IBSN: 0000.0000.000 Página 1
O TURISMO E A PAISAGEM DA SERRA DE BODOQUENA NO
MATO GROSSO DO SUL: OLHARES EXTERNOS
Diego Ribeiro Oquendo Cabreiro(a), Paola Vicentini Boni (b), Regiane
Silvestrini (c), Mauro Henrique Soares da Silva (d)
(a) Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
[email protected] (b) Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
[email protected] (c) Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
[email protected] (d) Programa de Pós-graduação em Geografia, Universidade Federal de Mato Grosso do Sul,
Eixo: Territorialidades, conflitos e planejamento ambiental
Resumo
A paisagem é considerada uma categoria de análise da Geografia, polissêmica, e passou por diversas escolas
geográficas. No caso do Turismo a paisagem é considerada uma mercadoria. Entre as diversas formas de turismo,
um destaque é o ecoturismo, ou seja, o turismo voltado para a natureza. Nesse sentido, o presente trabalho tem
como objetivo analisar a apropriação dos elementos da paisagem pelo turismo na região da Serra da Bodoquena,
com enfoque no município de Bonito, e as relações construídas entre os turistas e a paisagem local. Para obtenção
de resultados, foram realizados levantamentos bibliográficos, trabalho de campo com aplicação de questionários,
e por fim, tabulação e descrição dos dados obtidos. Com os resultados, foi percebida uma preocupação do turista,
principalmente com as atividades econômicas presente na região, tais como a agricultura e extração de calcário.
Palavras chave: Dinâmica Ambiental, Paisagem, Percepção, Municipio de Bonito
1. INTRODUÇÃO
A Paisagem pode ser vista pela Geografia como uma categoria de análise, sendo
explicada pela sua capacidade de agregar, combinar e realizar a síntese dos elementos da
IBSN: 0000.0000.000 Página 2
natureza (SILVA, 2012). Em vista disso, a Geografia se apropriou desta multiplicidade da
paisagem.
Com a evolução epstemológica da Ciência Geográfica e dos estudos científicos
voltados para a paisagem, que anteriormente era vista somente de forma naturalista, ocorre uma
mudança na percepção da paisagem, cedendo lugar para uma visão mais holística e científica,
tornando-se integradora e abrangente dos mecanismos físicos e sociais (MACIEL e LIMA,
2011).
Deste modo, Bertrand (2004) define a paisagem como:
A paisagem não é a simples adição de elementos geográficos disparatados. É, em uma
determinada porção do espaço, o resultado da combinação dinâmica, portanto
instável, de elementos físicos, biológicos e antrópicos que, reagindo dialeticamente
uns sobre os outros, fazem da paisagem um conjunto único e indissociável, em
perpétua evolução. A dialética tipo-indivíduo é próprio fundamento do método de
pesquisa (BERTRAND, 2004, p. 141).
A paisagem, como já observado, é considerada polissêmica. Além disso, em estudos
mais antigos Sauer (1925) discutia sobre a existência de dois tipos de paisagem, a saber,
paisagens naturais e paisagens artificiais. No qual a paisagem natural era tida como ainda não
alterada pelo empenho do homem e paisagem artificial, como a transformada pelo homem.
Sob o mesmo ponto de vista, Rodríguez et al. (2010) supõe que a paisagem pode ser
dividida em natural e cultural, no qual concorda com a definição de paisagem natural de Sauer
(1925), e acrescenta que paisagem cultural seria como um sistema ambiental que representa a
dimensão socioeconômico da paisagem e onde a sociedade transforma para produzir, habitar e
sonhar. Deste modo, o estudo da paisagem pode também ser relacionado ao turismo.
É importante perceber que as classificações de paisagem, com base nos aspectos
turísticos, exigem outra concepção, na qual a “paisagem natural” completamente ligada a
paisagem artificial, é baseada em julgamento de valor empreendido pelo olhar e pelos interesses
do turismo. Pressupõe-se, assim, a interpretação de uma prática social e de uma atividade
econômica que organiza, normatiza, seleciona e fragmenta dando uma nova dinâmica ao uso
do território. (LUCHIARI et al., 2007).
IBSN: 0000.0000.000 Página 3
Corroborando, Cruz (2002) explica que as paisagens artificiais criadas pelo turismo
são resultados de projetos, planos planejados sobre o espaço, buscando criar formas ou
conjuntos de formas que atraiam turistas. Porém, o autor acredita que essa prática do turismo,
faz com que os aspectos socioculturais locais se percam, levando em consideração sobre a
geração de capital através da atividade econômica, que propicia o aumento do turismo.
Por consequência, o turismo é considerado um articulador da transformação do espaço
em mercadoria, causando alterações repentinas na paisagem utilizada em benefício de ideais
voltados para atratividade do local, bem como da população local (CARVALHO e GARCIA,
2009).
A atividade turística enquanto produto da sociedade de consumo e o modo como o
homem a vivencia em determinado espaço geográfico, considera que a vivência do lugar
constitui um dos elementos importantes para entender o afluxo de turistas para Bonito
(MARIANI, 2002). De acordo com o geógrafo Tuan (1983 apud Mariani 2002) os lugares são
os centros aos quais atribuímos valor.
A relação do turista com a paisagem é de colecionador, Meneses (2002) aborda que a
paisagem pode ser encarada como um produto de apropriação estética e sensorial. É importante
pensar que a paisagem no turismo não envolve somente a “natureza”, bem como na Geografia,
mas também a cultura (BOLSON, 2004).
Em torno dessa perspectiva voltada para o turismo, a cidade de Bonito (Figura 1),
localizada no estado de Mato Grosso do Sul, na região Centro-Oeste do território brasileiro,
propricia o turismo ecológico que segundo Camargo et al. (2011) implica na conservação e
preservação do meio, justificado pela compreensão de que o sustento é proveniente do ambiente
natural equilibrado, fazendo com que a própria população passe a proteger o patrimônio.
IBSN: 0000.0000.000 Página 4
Figura 1 – Localização do município de Bonito (MS). (Fonte: Autores, 2019.)
O município de Bonito possui abundantes atividades turísticas, atraindo assim um
grande número de visitantes. As principais atividades oferecidas na região são os banhos de
cachoeira, observação de aves (birdwatching), contemplação da paisagem, flutuações em rios
e lagos, visitas a grutas naturais encravadas nas rochas (CAMARGO e ASHTON, 2016).
Em relação ao exposto, este artigo tem como objetivo analisar a apropriação dos
elementos da paisagem pelo turismo na região da Serra da Bodoquena, com enfoque no
município de Bonito, buscando compreender as relações construídas entre os turistas e a
paisagem local.
IBSN: 0000.0000.000 Página 5
2. METODOLOGIA
Para o alcance do objetivo central desta pesquisa, o desenvolvimento deste
trabalho necessitou de aplicação de questionário específico aos turistas presentes na
região (Quadro 1), , durante as atividades de campo realizadas nas cidades de Bonito e
Jardim, no Mato Grosso do Sul, no período de 20 a 24 de outubro de 2018. O objetivo
dessa etapa foi a coleta de informações sobre a percepção e os anseios dos turistas em
relação a paisagem.
Quadro 1 - Questões aplicadas aos Turistas 1 - Idade, estado civil, onde mora. Conhecer o perfil do entrevistado;
2 – Quanto tempo está ou permanecerá em na região? (Já
veio anteriormente?)
Identificar o tempo de relação do entrevistado
com o lugar;
3 – Gosta de Bonito? Por quê? Analisar a avaliação do local por parte do
entrevistado;
4 – Quais os pontos positivos e negativos que percebeu em
Bonito?
Apreender as dificuldades e benefícios
cotidianos da permanência no lugar, de acordo
com a percepção do entrevistado;
5 - Quais pontos turísticos já visitou? Qual gostou mais e
qual não gostou? Por que?
Compreender as frustações do turista em
relação anseios e perspectivas.
6 – Existem diferenças entre o que você conheceu pelas
mídias sobre bonito e a realidade do local
Identificar a percepção do entrevistado quando
a propaganda sobre a região.
7 – Quando o Sr./Sra. pensa em Bonito, qual a principal
característica que acha que o diferencia das outras cidades
turísticas?
Entender quais elementos da paisagem o
entrevistado considera identitário para a região;
8 – Qual paisagem ou elementos da paisagem o Sr./Sra.
enviaria em forma de fotografia para que um parente
distante ou um amigo conhecesse essa região? Por quê?
9 – Qual imagem o Sr,/Sra. levaria deste lugar no caso de
uma possível catástrofe amanhã? Por quê?
Extrair um sentimento do entrevistado em
relação à uma paisagem cotidiana, íntima;
10 – Qual paisagem o Sr./Sra. pensa que deveria ser
fotografada devido a possibilidade de não existência futura?
Porque essa imagem?
Analisar se o entrevistado possui alguma
percepção de mudanças ou transformações
drásticas nas paisagens;
11 – De que forma o Sr./Sra. pensa o futuro deste lugar? Verificar as perspectivas e anseios do
entrevistado em relação à região;
12 – E na cidade, qual é parte ou ponto mais bonito ou
importante? Porquê?
Identificar a relação do entrevistado com a
paisagem urbana.
13 – Qual foi sua relação com a população local? Apreender os tipos de contado com a população
local;
14 – O que você gostaria que desaparecesse ou aparecesse
na região para melhorar a qualidade de vida dos moradores
locais? Por quê?
Identificar quais aspectos podem ajudar ou
prejudicar na melhoria da qualidade de vida, de
acordo com a percepção do entrevistado.
Fonte: Elaborado pelos autores, 2018.
IBSN: 0000.0000.000 Página 6
O trabalho de campo contou ainda com a realização de registros fotográficos dos pontos
ou elementos da paisagem abordados pelos Turistas em suas respostas ao questionário, de modo
a ilustrar o uso da paisagem de acordo com olhar externo do público alvo.
Após a aplicação dos questionários as respostas foram organizadas no software Excel
para a geração de gráficos e tabelas como forma de auxiliar a discussão dos resultados obtidos
facilitando a compreensão da realidade.
Foi também utilizado como recurso de análise o método de “Núvem de Palavras”, este
foi elaborado dentro do software Word, com o uso do complemento Pro World Cloud, que gera
uma figura com as palavras contidas em determinado texto, onde são destacadas as palavras
que aparecem com mais frequência. Na presente pesquisa, o uso dessa ferramenta teve como
objetivo verificar nas respostas qualitativas dos entrevistados, quais foram os termos mais
utilizados como argumento no discurso destes.
Durante as análises dos resultados os autores dos discursos não foram identificados
sendo chamados apenas de “Entrevistado”.
3. RESULTADOS E DISCUSSÕES
A atividade de campo possibilitou a aplicação de um total de 16 questionários, sendo
esse o universo amostral de resultados da pesquisa. Foram entrevistados 9 homens e 7 mulheres,
cuja faixa etária foi de 19 a 65 anos de idade e destes 16 entrevistados, 4 visitavam a cidade de
Bonito pela primeira vez e 12 já haviam visitado anteriormente em outras ocasiões.
Conforme destaca Mariani (2002), o processo de globalização contribuiu para mudanças
no perfil da população mundial, marcada pelo casamento tardio e o número maior de idosos,
que dispõe de tempo e dinheiro para viajar. Constatou-se também que a busca por locais onde
se tem um contato íntimo com a natureza é o novo paradigma do turista brasileiro, consumida
principalmente por moradores de grandes metrópoles.
Sobre o motivos e pontos positivos citados pelos entrevistados para justificar a atração
pelo município de Bonito (Figura 2) demostram o entendimento destes sobre paisagem e seus
IBSN: 0000.0000.000 Página 7
elementos enquanto beleza cênica com destaque para o uso de palavras como natureza; natural
e belezas. Salientamos também o uso de palavras (local, lugar e cidade) no discurso para
reafirmar especificidade desses elementos naturais com tamanha beleza cênica, os quais podem
ser encontrados em poucos lugares, de acordo com a percepção dos entrevistados. Diante disso
podemos afirmar que as paisagens naturais são fator de atração que despertam o interesse de
pessoas dos mais diversos locais do Brasil.
Figura 2 – Nuvem de palavras: Respostas dos motivos para gostar de Bonito/MS (Fonte: arquivo de campo dos
autores – outubro/2018).
Conforme Luchiari (2007) os elementos da natureza que representam uma ruptura com
o ambiente vivido no cotidiano, são transformados em atrativo para o turista, uma vez que
permitem a vivência de experiencias sensoriais que não acontecem com frequência,
principalmente nos centros urbanos.
Gozar da liberdade com os pés descalços sobre a terra, experienciar os sons, os
cheiros, a vida que surpreende em meio a uma floresta, vencer os obstáculos – com
risco calculado – que a natureza apresenta, saber sobre o tempo da natureza, seus
ciclos, seus processos, sua lógica. É essa experiência visual, olfativa, tátil, auditiva,
de relação, de ruptura, de superação que a imersão na paisagem natural proporciona e
atrai o olhar do turista. (LUCHIARI, 2007, p. 36)
IBSN: 0000.0000.000 Página 8
Em relação a imagem que os turistas tem da população bonitense, a partir das entrevistas
constatou-se que os moradores são vistos como interioranos, são considerados receptivos,
hospitaleiros, simpáticos e atenciosos. Como disse um dos entrevistados “O pessoal é bem
hospitaleiro, as pessoas são muito educadas, bem simpáticas”. (Entrevistado 1, 2018).
Traçando uma análise comparativa acerca do olhar do turista sobre a população local,
Mariani (2002) constatou em sua pesquisa que a percepção baseia-se nos estereótipos a respeito
do morador do interior do Brasil, ademais uma grande parte dos depoentes referiu-se aos
moradores como pessoas hospitaleiras, festeiras, receptivas, acolhedoras e prestativas.
Ao serem questionados sobre lugares que gostariam de preservar na memória ou
registrar imagens para os familiares mais importantes demonstraram preocupação sobre o
futuro com ênfase nos locais que são explorados pelo mercado turístico para atrair visitantes.
As paisagens que tiveram maior destaque foram Balneário Municipal de Bonito, a Gruta
do Lago Azul e os rios localizados no município (Figura 3). Esse anseio é justificado pelos
turistas que afirmam que esses ambientes são frágeis e as alterações antrópicas causadas pelo
aumento das atividades agrícolas e de extração mineral podem degradar elementos da paisagem.
Figura 3 – Anseios e perspectivas futuras do turista em relação a paisagem. (Fonte: arquivo de campo dos
autores – outubro/2018).
IBSN: 0000.0000.000 Página 9
Quando questionados sobre os locais mais bonitos ou importantes localizados na área
urbana do município, os entrevistados conforme ilustrado na Figura 4 mostraram admiração
pela praça central onde existe uma escultura em homenagem aos peixes encontrados nos rios
do município, e pela avenida central onde estão concentrados os pontos comerciais também
teviram muitas citações, em uma das respostas o turista destacou que:
“A cidade é bem morta de dia, e só a noite tem um movimento. A dinâmica dela é bem
diferente, com os estabelecimentos de comércios ficando abertos a noite, com o
pessoal indo durante o dia para as atividades turísticas e a noite comprando nas lojas.
O ponto mais bonito na cidade é a praça central”. (Entrevistado 2, 2018).
Figura 4 - Avenida Central e Praça dos Peixes de Bonito. Fonte: www.portalbonito.com.br.
Entretanto, podemos destacar as afirmações que relacionam a beleza destes locais
urbanos com o período noturno, isto é justificado pois os pontos turísticos possuem horários
para visitação durante o dia, e no período noturno a população busca no centro urbano locais
para alimentação e compras no comércio.
Os entrevistados relataram preocupação com a preservação das paisagens em que estão
localizados os pontos turísticos (Figura 5), e tem a percepção que o avanço da agricultura
extensiva, com o cultivo de commodities e a exploração mineral do calcário representam uma
ameaça. Em contrapartida, a maioria dos entrevistados não demonstrou preocupação com os
possíveis impactos causados pelo crescimento de turismo na região.
IBSN: 0000.0000.000 Página 10
Figura 5 - Gruta do Lago Azul e Balneário Municipal de Bonito. Fonte: Autores outubro/2018.
Contudo, observa-se, a partir do olhar do turista em Bonito, que a produção e
modificação do espaço ocorrem para atender às necessidades e desejos dos turistas, gerando
concomitantemente alguns impactos nas paisagens. Segundo Mariani (2002) a vida da
população de Bonito está sendo modificada pelo acelerado ritmo de transformações sócio-
culturais, imposto pelo turismo.
A partir deste contexto, Ruschmann (1997) salienta a questão dos impactos ambientais,
que são as alterações provocadas pelo homem no ambiente e para preservar sua integridade, é
preciso delimitar a capacidade de carga que este pode suportar. Portanto é fundamental
compreender a relação do turismo com o meio natural, pois a inter-relação entre o turismo e o
meio ambiente é incontestável, uma vez que este se constitui matéria-prima essencial para o
desenvolvimento do turismo de natureza.
4. CONSIDERAÇÕES FINAIS
Assim, podemos afirmar que na região a apropriação da paisagem como forma de
atrativo turístico contribui para a consolidação dessa atividade econômica.
Os turistas demonstram admiração pela beleza cênica existente, e este fato colabora para
a recorrência das viagens nessa região. Por outro lado, demonstraram preocupação com a
preservação e a manutenção dessas paisagens que são a principal fonte de experiências junto a
IBSN: 0000.0000.000 Página 11
natureza e funcionam como atrativo para aumentar o fluxo de turistas. Os turistas com visitas
frequentes têm a percepção de que o avanço da agricultura e da mineração são potencialmente
prejudicais para a manutenção desta paisagem.
Entretanto, o mercado do turismo muitas vezes não permite para aos visitantes conhecer
a realidade, cotidiano e os problemas enfrentados pela população local, pois estas questões não
agregam aos interesses econômicos, uma vez que, não são transformados em pontos turísticos.
Assim sendo, a dinâmica econômica dominante na região utiliza a paisagem
considerando apenas seus aspectos físicos e biológicos, desconsiderando as características
sociais existente neste espaço.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
BERTRAND, G. Paysage et géographie physique globale: esquisse méthodologique. Revue
géographique des Pyrénées et sud-ouest,v. 39, p. 249-272, 1968.
______. Paisagem e Geografia Física Global: Esboço Metodológico. Editora UFPR, 2004.
BOLSON, J. H. G. A Importância da Paisagem na Atividade Turística. Revista Turismo, 2004.
CAMARGO, C. M. J.; RONDON, E. V.; QUEIROZ, H. P. B.; SANTOS, S. R.; FAVERO, S.;
MERCANTE, M. A. Análise da Sustentabilidade do Turismo Ecológico no Município de
Bonito, Mato Grosso do Sul na Promoção do Desenvolvimento Regional. Revista Sociedade
& Natureza, Uberlândia, n. 23, p.65-75, 2011.
CARVALHO, D. B.; GARCIA, R. M. P. Paisagem e turismo: Diálogo emergente. 2009.
Disponível em: https://www.webartigos.com/artigos/paisagem-e-turismo-dialogo-
emergente/20544. Acesso em: 06 de Dez de 2018.
CRUZ, R. C. A. paisagens artificiais criadas pelo turismo. In: YÁZIGI, Eduardo (Org.).
Turismo e paisagem. São Paulo: Contexto, 2002.
LUCHIARI, Maria T. P. BRUHNS, Heloisa T. SERRANO. Célia. (orgs.). Patrimônio, natureza
e cultura. Campinas-SP. Papirus, 2007.
MACIEL, A. B. C.; LIMA, Z. M. C. O conceito de paisagem: diversidade de olhares. Revista
Sociedade e Território, Natal, v. 23, nº 2, p. 159 - 177, 2011.
IBSN: 0000.0000.000 Página 12
MARIANI, M. A. P. Percepção dos turistas e moradores do município de Bonito: o lugar,
os sujeitos e o turismo. Turismo - Visão e Ação - ano 5 - n.11 - p.27-40 abr/set -2002.
MENESES, U. T. B. A paisagem como fato cultural. In: Turismo e Paisagem – São Paulo:
Contexto, 2002.
RODRÍGUEZ, J. M. M.; SILVA, E. V.; CAVALCANTI, A. P. B. Geoecologia de paisagens:
uma visão geossistêmica da análise ambiental. 3 ed. Fortaleza: Edições UFC, 2010. 222 p.
RUSCHMANN, D. Turismo e Planejamento Sustentável: a proteção do meio ambiente.
Campinas: Papirus, 1997.
SAUER, C. O. The Morphology of Landscape. University of California Publications in
Geography 2. p.19-53, 1925.
SILVA, M. H. S. Análise da Paisagem do Pantanal da Nhecolândia: Estudo de Caso de Lagoas
Salitradas Sob a Perspectiva do Modelo GTP (Geossistema, Território e Paisagem). Tese de
doutoramento. Presidente Prudente, 2012.
YÁZIGI, E. Turismo – Espaço, paisagem e cultura. São Paulo, Editora Hucitec, 1998.
Top Related