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%HermesFileInfo:C-1:20140324:C1 SEGUNDA-FEIRA, 24 DE MARÇO DE 2014 ANO XXVII – Nº 9410 O ESTADO DE S. PAULO

Caderno2FELIPE RAU/ESTADÃO

Estudoinédito doIbope desafiaTV a localizartelespectador

Cristina Padiglione

Cadê você, telespectador?Não, a audiência da TV não es-tá perdida. Ao contrário, estápor toda parte, dos aparelhosusados para o consumo de au-diovisual aos canais com con-teúdo de vídeo. O desafio é co-nhecer o comportamento e otamanho da plateia de cada se-tor, do televisor ao tablet, pas-sando por celular e notebook.Não importa que só 4% dosbrasileiros vejam TV sob de-manda e que 4% assistam aseus programas por DVR (gra-vação via operadoras de TV pa-ga), como aponta estudo inédi-to do Ibope Media, ao qual oEstado teve acesso.

A questão é que os dadossão potencialmente convergen-tes, e não excludentes. “Essa éa grande sacada!”, diz JulianaSawaia, gerente de Learning &Insights do Ibope Media. “Vo-cê pode estar nos dois grupos,ou em até mais. O sujeito quevê uma novela no horário emque ela vai ao ar pode tambémagendar a gravação de outroprograma e pode ver a série de-le pela internet”, justifica.

Daí por que o Ibope se apres-sa em apresentar ao mercadopublicitário um conceito de au-diência comportamental. Daítambém por que as redes so-ciais são usadas como indício,mas ainda não como regra fi-nal, na elaboração de estraté-gias para atrair o público.

Ainda assim, o estudo SocialTV, do Ibope, acusa que 54%do público, hoje, navega na in-ternet enquanto vê TV, e 46%dessa plateia admite que já tro-cou de canal ou ligou a TV in-fluenciado pelas redes sociais.

Juliana ressalta que o estu-do fala em “redes sociais”,não em “Twitter”, mas é narede de microblogs, onde TVé o assunto mais comentadoe a exposição de cada postacontece em tempo real, queprofissionais do ramo maistêm bebido para se pautar.

Entusiasta do Twitter, As-trid Fontenelle admite já ter li-gado a TV em função de algumcomentário na rede e temaquecido com êxito a audiên-cia do Saia Justa ao se corres-ponder com fãs do programado GNT na rede. “Sou cria dosprogramas ao vivo, desde o TVMix, na Gazeta. E o que eu fizfoi levar essa vontade do ao vi-vo para as redes sociais”, diz.Durante a gravação, Astrid vaipostando o que está em discus-são no estúdio, e encontra ecosurpreendente para uma cenaque ainda nem chegou à tela.

“Adoro ver televisão comen-tando e desde o início do Twit-ter achei que aquilo era sensa-cional para isso”, acrescenta.

}Mais informações sobre a TVfora da TV na pág. C3

Rede social. Astridmede temperatura

do ‘Saia Justa’pelo Twitter

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