HISTÓRIA DA ENFERMAGEM
• A enfermagem é uma profissão que foi desenvolvida através
dos séculos, com estreita relação com a história da civilização,
entretanto, o ritmo do progresso na medicina nem sempre
correspondeu ao progresso da enfermagem.
• Nos tempos antigos A.C., não há grande documentação
referente diretamente à enfermagem, mas podemos imaginar a
mãe como primeira enfermeira da família.
• A decadência da moral e do espírito de solidariedade influenciou a
Medicina e a Enfermagem, além das outras ciências, tornando a
tarefa de cuidar de doentes como algo inferiorizante e que, portanto
deveria ser exercida por pessoas de baixo nível moral e social.
Nessa época os enfermeiros eram os sentenciados e prostitutas que
cumpriam sua pena judicial prestando serviço nos hospitais. Estes
gozavam de péssima reputação. A clientela era na maioria
mendigos que não tinham para onde ir. Havia, porém, hospitais
para atender a clientela burguesa e estes eram considerados
melhores, um pouco!
• O avanço da Medicina vem favorecer a reorganização dos
hospitais. É na reorganização da Instituição Hospitalar e no
posicionamento do médico como principal responsável por esta
reordenação, que vamos encontrar as raízes do processo de
disciplinarização e seus reflexos na Enfermagem, ao ressurgir da
fase sombria em que esteve submersa até então.
• A evolução crescente dos hospitais não melhorou, entretanto, suas
condições de salubridade. Diz-se mesmo que foi a época em que
estiveram sob piores condições, devido principalmente à
predominância de doenças infectocontagiosas e à falta de pessoas
preparadas para cuidar dos doentes
• Os ricos continuavam a ser tratados em suas próprias casas,
enquanto os pobres, além de não terem esta alternativa,
tornavam-se objeto de instrução e experiências que resultariam
num maior conhecimento sobre as doenças em benefício da
classe abastada.
• É neste cenário que a Enfermagem passa a atuar, quando
Florence Nightingale é convidada pelo Ministro da Guerra da
Inglaterra para trabalhar junto aos soldados feridos em combate
na Guerra da Criméia.
O Período Florence Nightingale
• Nascida a 12 de maio de 1820, em Florença, Itália, era filha de ingleses de família rica e tradicional que, opondo-se aos costumes de sua época lutou para dignificar e tornar a enfermagem mais que um simples ato caritativo. Possuía inteligência incomum, determinação e perseverança, isto lhe permitia dialogar com políticos e oficiais do Exército expondo com determinação suas ideias. Dominava o inglês, o francês, o alemão, o italiano além do grego e do latim. Conhecia história, geografia e política. Iniciou sua preparação como enfermeira numa Instituição na Alemanha, chamada Kaiserwerth.
• Aos poucos vai se preparando para a sua grande missão. Em 1854, a
Inglaterra, a França e a Turquia declaram guerra a Rússia - é a
Guerra da Criméia. Os soldados ingleses acham-se no maior
abandono. A mortalidade entre os hospitalizados é de 40%.Florence
partiu para Scutari com 38 voluntárias entre religiosas e leigas
vindas de diferentes hospitais.
• Aos poucos, os soldados e oficiais um a um começam a curvar-se e a
enaltecer esta incomum Miss Nightingale. A mortalidade decresce de
40% para 2%. Os soldados fazem dela o seu anjo da guarda e ela
será imortalizada como a "Dama da Lâmpada" porque, de lanterna
na mão, percorre as enfermarias, atendendo os doentes. Durante a
guerra contrai tifo e ao retornar da Criméia, em 1856, leva uma vida
de inválida.
• Dedica-se, porém, com ardor, a trabalhos intelectuais. Pelos
trabalhos na Criméia, recebe um prêmio do Governo Inglês e,
graças a este prêmio, consegue iniciar o que para ela é a única
maneira de mudar os destinos da Enfermagem - uma Escola de
Enfermagem em 1959. Após a guerra, Florence fundou uma
escola de Enfermagem no Hospital Saint Thomas, que passou a
servir de modelo para as demais escolas que foram fundadas
posteriormente. A disciplina rigorosa, do tipo militar, era uma
das características da escola nightingaleana, bem como a
exigência de qualidades morais das candidatas.
• O curso, de um ano de duração, consistia em aulas diárias
ministradas por médicos. Determinou três normas essenciais:
• 1. Direção de escolas para enfermeiras dirigidas por uma
enfermeira.
• 2. Ensino metódico.
• 3. Seleção rigorosa das candidatas sob o ponto de vista
intelectual, moral, físico e de aptidão profissional.
• Florence morre em 13 de agosto de 1910, deixando florescente o
ensino de Enfermagem. Assim a Enfermagem surge não mais
como uma atividade empírica, desvinculada do saber
especializado, mas como uma ocupação assalariada que vem
atender a necessidade de mão-de-obra nos hospitais, constituindo-
se como uma prática social institucionalizada e específica.
• Apesar das dificuldades que as pioneiras da Enfermagem tiveram
que enfrentar, devido à incompreensão dos valores necessários ao
desempenho da profissão, as escolas se espalharam pelo mundo, a
partir da Inglaterra. Nos Estados Unidos a primeira Escola foi
criada em 1873.
• Em 1877 as primeiras enfermeiras diplomadas começam a prestar
serviços a domicílio em New York. As escolas deveriam
funcionar de acordo com a filosofia da Escola de Florence
Nightingale, baseada em quatro ideias chave:
• 1. O treinamento de enfermeiras deveria ser considerado tão
importante quanto qualquer outra forma de ensino e ser mantido
pelo dinheiro público.
• 2. As escolas de treinamento deveriam uma estreita associação
com os hospitais, mas manter sua independência financeira e
administrativa.
• 3. Enfermeiras profissionais deveriam ser responsáveis pelo
ensino no lugar de pessoas não envolvidas em Enfermagem.
• 4. As estudantes deveriam, durante o período de treinamento,
ter residência à disposição, que lhes oferecesse ambiente
confortável e agradável, próximo ao hospital.
Período colonial
• A organização da Enfermagem desde o princípio da colonização
foi incluída a abertura das Casas de Misericórdia, que tiveram
origem em Portugal.
• A primeira Casa de Misericórdia foi fundada na Vila de Santos,
em 1543. Em seguida, ainda no século XVI, surgiram as do Rio
de Janeiro, Vitória, Olinda e Ilhéus. Mais tarde Porto Alegre e
Curitiba, esta inaugurada em 1880, com a presença de D. Pedro
II e Dona Tereza Cristina.
• No que diz respeito à saúde do nosso povo merece destaque o
Padre José de Anchieta. Ele não se limitou ao ensino de ciências e
catequeses; foi além: atendia aos necessitados do povo, exercendo
atividades de médico e enfermeiro. Em seus escritos encontramos
estudos de valor sobre o Brasil, seus primitivos habitantes, clima e
as doenças mais comuns.
• A terapêutica empregada era à base de ervas medicinais
minuciosamente descritas. Supõe-se que os Jesuítas faziam a
supervisão do serviço que era prestado por pessoas treinadas por
eles. Não há registro a respeito.
• Somente em 1822, o Brasil tomou as primeiras medidas de
proteção à maternidade que se conhecem na legislação mundial,
graças a atuação de José Bonifácio Andrada e Silva.
• A primeira sala de partos funcionava na Casa dos Expostos em
1822. Em 1832 organizou-se o ensino médico e foi criada a
Faculdade de Medicina do Rio de Janeiro.
• A escola de parteiras da Faculdade de Medicina diplomou no ano
seguinte a célebre Madame Durocher, a primeira parteira
formada no Brasil.
• No começo do século XX, grandes números de teses médicos
foram apresentados sobre Higiene Infantil e Escolar,
demonstrando os resultados obtidos e abrindo horizontes a
novas realizações. Esse progresso da medicina, entretanto, não
teve influência imediata sobre a Enfermagem.
• Assim sendo, na enfermagem brasileira do tempo do Império,
raros nomes de destacaram e, entre eles, merece especial
menção o de Ana Neri.
Biografia de Ana Néri
• Ana Néri (1814-1880) foi a pioneira da enfermagem no Brasil.
Prestou serviços voluntários, nos hospitais militares de
Assunção, Corriente e Humaitá, durante a Guerra do Paraguai.
• Ana Néri (1814-1880) nasceu em Vila da Cachoeira do
Paraguaçu, Bahia, no dia 13 de dezembro de 1814. Casou-se
aos 23 anos com Isidoro Antônio Néri, capitão-de-fragata da
Marinha, que estava sempre no mar.
• Ana acostumou-se a ter a casa sob sua responsabilidade. Ficou
viúva com 29 anos. Em 1843, seu marido morre a bordo do
veleiro Três de Maio, no Maranhão. Criou sozinha os três filhos,
Justiniano, Isidoro e Pedro Antônio. Os dois primeiros tornaram-
se médicos e o Pedro Antônio, militar.
• Em 1865, o Brasil integrou a Tríplice Aliança, que lutou na
Guerra do Paraguai. Os filhos de Ana Néri foram convocados para
lutar no campo de batalha. Sensibilizada com a dor da separação,
no dia 8 de agosto, escreveu ao presidente da província
oferecendo-se para cuidar dos feridos de guerra, enquanto o
conflito durasse. Seu pedido foi aceito.
• Partiu de Salvador, em direção ao Rio Grande do Sul, onde
aprendeu noções de enfermagem com as irmãs de caridade de São
Vicente de Paulo. Com 51 anos, foi incorporada ao Décimo
Batalhão de Voluntários e durante toda a guerra prestou serviços
nos hospitais militares de Assunção, Corrientes e Humaitá.
Tornou-se a primeira mulher enfermeira do país.
• Apesar da falta de condições, pouca higiene, falta de materiais e
excesso de doentes, Ana Néri chamou a atenção, por sua
dedicação ao trabalho como enfermeira, por todos os hospitais
onde passou.
• Ana montou uma enfermaria-modelo em Assunção, capital
paraguaia, sitiada pelo exército brasileiro. No final da guerra, em
1870, Ana voltou ao Brasil com três órfãos de guerra. Foi
homenageada com a Medalha Geral de Campanha e a Medalha
Humanitária de Primeira Classe. D. Pedro II, por decreto, lhe
concedeu uma pensão vitalícia.
• Ana Justina Ferreira Neri, faleceu no Rio de Janeiro em 20 de
maio de 1880.
• Carlos Chagas batizou com o nome de Ana Néri a primeira
escola oficial brasileira de enfermagem, em 1926. O dia do
enfermeiro é comemorado no dia 20 de maio.
Cruz Vermelha Brasileira
• A Cruz Vermelha Brasileira foi organizada e instalada no Brasil em fins de
1908, tendo como primeiro presidente Oswaldo Cruz. Destacou-se a Cruz
Vermelha Brasileira por sua atuação durante a I Guerra Mundial (1914-1918).
Fundaram-se filiais nos Estados. Durante a epidemia de gripe espanhola
(1918), colaborou na organização de postos de socorro, hospitalizando
doentes e enviando socorristas a diversas instituições hospitalares e a
domicílio. Atuou também socorrendo vítimas das inundações, nos estados de
Sergipe e Bahia, e as das secas do nordeste. Muitas das socorristas dedicaram-
se ativamente à formação de voluntárias, continuando suas atividades após o
término do conflito.
Saúde Pública
• No desenvolvimento das organizações sanitárias no Brasil,
aparecem dois grandes médicos: Oswaldo Cruz, responsável pela
criação da medicina preventiva entre nós e Carlos Chagas, pela
sua contribuição à enfermagem em Saúde Pública. Em 2 de janeiro
de 1920, pelo Decreto 3.987, foi criado o Departamento Nacional
de Saúde Pública. No setor de Profilaxia da Tuberculose, iniciou-
se o serviço de visitadores.
• No ano seguinte, pensou-se em estender essa assistência ao setor
de doenças venéreas e outras doenças transmissíveis. Por iniciativa
de Carlos Chagas, então diretor do Departamento, e com a
cooperação da Fundação Rockfeller, chegou ao Rio, em 1921, um
grupo de enfermeiras visitadoras que iniciou um curso intensivo.
Fundada a Escola Ana Néri, as primeiras alunas foram logo
contratadas pelo Departamento Nacional de Saúde Pública. Teve
início então um trabalho de educação sanitária nos setores de
profilaxia da tuberculose e higiene infantil, estendendo-se depois, à
higiene pré-natal e visitação aos portadores de doenças
transmissíveis.
• Escola de Enfermagem "Alfredo Pinto"
• Escola da Cruz Vermelha do Rio de Janeiro
• Escola Ana Néri
• Escola de Enfermagem Carlos Chagas
• Escola de Enfermagem "Luísa de Marillac“
• Escola Paulista de Enfermagem
• Escola de Enfermagem da USP
O Nascimento da Enfermagem Científica
• Em 1848, em Sêneca Falls, Nova Iorque, realizou-se a Convenção para os Direitos das Mulheres, que obteria grandes repercussões históricas. Susan B. Anthony e muitas outras companheiras exigiam direito ao voto, a oportunidade para cursar níveis superiores e exercer profissões destes níveis, inclusive, Direito e Medicina.
• Elisabeth Ackel (1821-1910) após muita luta, conseguiu ingressar em 1847 no “Genova Medical College” em Nova Iorque, tornando-se militante pela causa da saúde.
• Em 1850, inaugurou o “The Woman’s Medical College of Pensilvânia”, com oito candidatas ao curso médico
• Neste cenário, Florence Nigthtingale (1820-1910) nascida em Florença –
Itália, filha de família abastada, dedica-se à Enfermagem, tornando-se uma
das maiores expressões mundiais.
• Ela conheceu hospitais da França, Alemanha, Itália, Bélgica e Inglaterra e,
rapidamente, tornou-se Supervisora de Enfermagem no “Kings Colige
Hospital.
• Nesse local, funcionava o grande “Barack Hospital”, que durante o conflito
entre a Rússia, as forças aliadas da Inglaterra, a França e a Turquia, com
capacidade para apenas 1700 pacientes, atendia de 3.000 a 4.000 doentes e
feridos de guerra.
• As condições sanitárias do hospital eram deploráveis e a taxa de mortalidade,
nestas condições, era de 42%.
• Florence Nigthtingale revolucionou o Barack Hospital. Com sua atuação, a
taxa de mortalidade de fevereiro de 1855, de 427 por 1000 pacientes, foram
reduzidas para 22 por 1000 em junho de 1855. Ela fazia suas rondas durante
as noites com um lampião, levando assistência, afeto e conforto aos doentes,
tendo sido imortalizada como a “Dama da Lâmpada”. Demonstrando
conhecimento em estatística, fez uso de método científicos, apresentando
estes dados em gráficos.
• No Brasil, quando sequer havia escola de Enfermagem, surgiu Ana Néri (1815-
1880), que com a ida de seus três filhos à Guerra do Paraguai (1864-1870),
resolveu torna-se voluntária e cuidar dos feridos da guerra. Cuidava de todos
indistintamente, inimigos e aliados, preocupada em salvar vidas e preservar a
essência humana.
• Foi reconhecida como heroína no Brasil e no Paraguai. Em 1870, quando
retornou ao país, ganhou as medalhas “Humanitária” e “Campanha” e a
primeira Escola de Enfermagem da Universidade Federal do Rio de Janeiro
recebeu seu nome.
• Atualmente, os hospitais são organizados e administrados como grandes
empresas e a área de Enfermagem estão cada dia mais avançado. Entretanto,
com esse histórico como pano de fundo, gostaríamos de alertar aos
Administradores de Enfermagem, a importância fundamental de trabalhar de
forma sistematizada os Serviços de Enfermagem embasada em conhecimentos
científicos.
• O Enfermeiro deve ser valorizado na sua essência e como um profissional, que
alia conhecimento e fundamentos para operacionalizar a totalidade da Gerência
de Enfermagem, quer seja funcional, quer seja produtiva.
• Deve ser uma tônica do trabalho do Administrador de Enfermagem e do
Administrador Hospitalar, valorizar esses profissionais, uma vez que o
talento dos Enfermeiros desempenha um papel imediato na criação de valor
para o cliente, tornando irrefutável que depende cada vez mais lealdade de
seus colaboradores.
• Busca-se nos líderes não apenas credibilidade, mas sensibilidade para
enxergar à frente, com senso de direção e visão do futuro. O que diferencia
de outros profissionais é que suas funções transcendem aos cargos. Pois,
como bem disse Sir William Bridges: “O cargo é uma forma grosseira de
medir o poder...”
O Nascimento do Hospital
• Segunda Foucault, antes do século XVIII, o hospital era essencialmente uma
instituição de assistência aos doentes pobres, portadores de doenças contagiosas,
que representavam perigo à sociedade. Mais que isso, o hospital era o claustro da
comunidade religiosa, a personificação da separação e da exclusão, já que deveria
estar presente para recolher os doentes e proteger a sociedade dos perigos que
eles encarnavam.
• O personagem principal do hospital dessa época não era o doente que precisava
ser curado, mas o pobre que estava morrendo. Dizia-se que o hospital era um
“morredouro” e as pessoas que tratavam dos doentes não eram destinadas a
realizar a cura, mas a conseguir sua própria salvação.
• A partir do momento em que o hospital é concebido como um instrumento de
cura, o médico passa a ser o principal responsável pela organização hospitalar e
surge uma organização com vistas à cura, tornando o médico, responsável pelo
regime alimentar e pelos medicamentos, assumido, até certo ponto, o
funcionamento econômico do hospital, até então, privilegio das ordens religiosas.
• A partir daí, começa a existir a necessidade de organizar visitas e a enfermeira
torna-se responsável pela administração de um sistema de registros permanentes
das técnicas de identificação de um sistema de registros permanente das técnicas
de identificação dos pacientes, das doenças e dos diagnósticos, que permitem aos
médicos melhor êxito no tratamento, inclusive, das doenças epidêmicas.
• O hospital torna-se então, não somente um lugar de cura, mas o campo
documental de registros, acúmulos de informações e formação do saber técnico-
científico.
Definição
• O Ministério da Saúde define o hospital como sendo “parte integrante de
uma organização médica e social, cuja função básica consiste em
proporcionar à população assistência médica integral, curativa e preventiva,
sob quaisquer regimes de atendimento, inclusive o domiciliar, constituindo-se
também em centro de educação, capacitação de recursos humanos e de
pesquisas em saúde, bem como de encaminhamento de pacientes, cabendo-
lhe supervisionar e orientar os estabelecimentos de saúde a eles vinculados
tecnicamente”.
Funções do hospital
• • Prevenir a doença: esta função se caracteriza pelas ações relativas à assistência
pré-natal, à atenção à saúde da criança e do adolescente, ao controle de
moléstias transmissíveis, à prevenção da invalidez física e mental, à educação
sanitária, à higiene do trabalho e à prevenção de enfermidades crônicas.
• • Restaurar a saúde: é a função mais exercida pelo hospital, através de ações de
diagnóstico, tratamento de doenças ou agravos à saúde e readaptação física, mental e
social do indivíduo. O nível atual de desenvolvimento tecnológico, científico e
administrativo tem por resultado um caráter mais dinâmico dos serviços hospitalares
através de diagnóstico precoce das doenças e agilidade na aplicação de tratamento
clínico, cirúrgico e procedimentos especiais. Estes fatores contribuem para o melhor
desempenho dos pacientes na fase de recuperação e reabilitação. Como
consequência, verifica-se uma redução na média de permanência hospitalar e nos
gastos com a internação. Há racionalização de custos, considerável aumento da
capacidade de internação, com pacientes menos sujeitos à infecção hospitalar e
desgastes psicológicos.
• • Exercer funções educativas e de pesquisa: através de educação sanitária e
prática de saúde pública, visando o paciente, a família e a comunidade. Sob o
ponto de vista de formação de saúde, o hospital exerce papel fundamental,
pois é onde se colocam em prática os conhecimentos e inovações técnico-
científicas, nas diversas áreas de atividades no campo da saúde.
Localização
• O hospital deve estar instalado em local de fácil acesso, livre da agitação e do
barulho.
Organização • Em geral, o hospital é subdividido em departamentos, dispondo cada um de
recursos materiais, humanos e serviços auxiliares que garantem o seu
funcionamento. Um exemplo de departamentalização é o hospital constituído de:
• • Conselho diretivo;
• • Direção;
• • Corpo Clínico (Serviços Clínicos);
• • Serviços de apoio clínico: Serviços auxiliares de Diagnóstico e Tratamento
(SADT);
• • Serviços Técnicos: Enfermagem, Nutrição e Dietética, Serviço Social,
Farmácia, Odontologia, psicologia, Fisioterapia, Serviço de Arquivo Médico e
Estatística (SAME); Fisioterapia etc;
• • Serviços de Apoio administrativo: Finanças, Contabilidade, Engenharia e
Manutenção Hospitalar, Lavanderia, Zeladoria, Transporte etc.
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