GOVERNADORA DO ESTADO DO RIO GRANDE DO NORTE
WILMAMARIADEFARIA
SUMÁRIOr-SECRETÁRIO DA AGRICULTURA, DA PECUÁRIA E DA PESCA
LAíRE ROSADO FILHO
DIRETORIA EXECUTIVA DA EMPARN
DIRETOR PRESIDENTE
ROBSON DE MACEDO VIEIRA
DIRETOR DE PESQUISA & DESENVOLVIMENTO
MARCONE CÉSAR MENDONÇA DAS CHAGAS
DIRETOR DE OPERAÇÕES ADM. E FINANCEIRAS
ROMILDO FREIREPESSOA JUNIOR
1. Introdução
2. Raças de Galinha
,
3. Manéjo - Sistema semi-intensivo
3.1. Manejo dos pintos
3.2. Manejo das aves poedeiras
3.3. Cuidados com os ninhosEQUIPE DE ELABORAÇÃO
JOSÉ FLAMARION DE OLIVEIRA
JOSÉ SIMPLÍClO DE HOLANDA
NEWTON AUTO DE SOUZA
FRANCISCO DAS CHAGAS ÁVILA PAZ
MARCONE CESAR MENDONÇA CHAGAS
3.4. Qualidade do ovo
4. Instalações
4.1. Aviário
4.2. Área de pastejo
5. Alimentação
6. Prevenção e controle das principais doenças
7. Anólise financeira de módulos de produção
7.1. Módulo para pOs1\J;a
7.1. Módulo para corte
8. Literaturaconsultada
REVISÃOMARIA DE FÁTIMA PINTO BARRETO
PROJETO GRÁFICO E EDITO RAÇÃO ELETRÔNICALUCIANARIUUBACH
Divisãode Serviços Técnicos
Catalogação da Publicação na Fonte. UFRN ; Biblioteca Central Zila Mamede
Orientações técnicos sobre criação de ave caipira / José Flamarion de
Oliveira ... [EtaL]. - Natal [RN): EMPARN,2005.15p.
1. Ave caipira. 2. Manejo. 3. Técnicos de criação. 4. Avicultura. I.Oliveira, José flamarion de . 11.Título.
Orientações técnicas sobre a
2005 FL-16038
\ \\\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\\\\\\ \\\\\ \\\\ \\\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\\ \\\\ \\\\36557 -1
RN/UF/BCZM CDU 636.52/.58
-2- ---
2
4
5
7
7
a
9
9
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10
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14
14
15
16
1. INTRODUÇÃONo fin!!1de 1996, a EMPARNinstituíLJ o Pró-AveCaipira, como um
instrumento para fazer renascer e incentíV~r a avicultura caipira com
tecnologia e rentabilidade, visando a d.",ersificação das qtividades
produtivas na pequena propriedade, gerar Llr1' suporte de renda e melhoraro nívelnutricional das famílias rurais.
A criaçõO de ove caipira é uma atividode simples. Com a introdlJção
de novas técnicas de manejo já disponíveis e viáveis ao pequeno produtor,
esta atividade garantirá, além da sua sobrevívência, alguma renda para a
sua família mediante a comercialização dos p(odutos:carne e ovos.No contexto atual em que se enfdtí~a a produção de alimentos
saudóveis e naturais, a criação de ave c;oipira desponta como uma
atividade rentável, devido ao valor dos alin1e(1tos produzidos sem agredir omeio ambiente, sem causar sofrimento às dVes, sem utilização de produtos
químicos na sua criação.Dentro deste enfoque, o criação de ove caipirçJ tem seu lugar de
destaque no cenário do semi-árido nordestí nO'
2. RAÇAS DE GALINHA .
Existen1 mais de 120 roças de galínha. Dentre essas, as mais
encontrodas iÓOas vermelhos, as carijós e o~spretas. A mais comum, no
entol'}to,é o gotlnlolo.caipira que, na verdade (100tem raça definida, sendo oresultado de' uma mi$furade vários raças, ocorri,da .ao acaso, sem nenhum
critériotécnicOou algum tipo de orientaçãO tOotecnlcaA EMPARN,contando com o apOiO .da Embrapa Suínos e Aves,
analisando aS linhagens de galinha diSPOJ"líVe's_nomercado e considerando
o rusticidade, resistência, amplo adapto(jao a diferentes condiçõesambientais e capacidade produtiva de cor(1ee ovos, escolheu a linhagemISAlabel S757N para o desenvolvimento do pró-AveCaipira.
Após dois anos trabalhando com o ISolabel, o EMPARNintroduziuos raças ParoÍ50Pedrês e Embrapa 051, poro diversificara criação de aves
caipiras no estado (Quadro 1).
2
Quadro 1 - Principais características das aves.
Iso LabelCaracterísticas 5757 N
Aptidão
Peso (Kg)
Macho
Fêmea
Idade p/ corte a partir de (dias)
Produção de ovos:
Início da produção comercial (semanas)
Idade a 50% de postura (semanas)
Idade no pico da produção (semanas)
Produção média (21 a 80 semanas)
Cor dos ovos
corte/postura
~ 2,4 a 2,82,0 a 2,2
120
21
23
28
60 a 65%
Castanha Claro
21
23
28
67 071%
Castanhas
j
- Paraíso Pedrês
- -
3
Embrapa Paraiso
051 Ped rez
postu ra come
2,3 A 2,5 2,8 a 3,5
1,5 a 2,0 2,2 a 2,5
150 110
3. MANEJO- Sistema semi-intensivo livresem quantidades equivalentes a 20% do consumo de ração em matériaseca;
A EMPARNrecomenda para a agricultura familiaro sistema decriação semi-intensivo.
Éum sistema em que se tenta dar às aves um certo grau de liberdade
deixando-as passar parte do tempo no aviário, onde ficam os comedouros,bebedouros e ninhos, mas também Ihes dando a opção de caminhar e
ciscar em área livre, de pastejo. À noite, as aves são recolhidas ao aviário,
onde ficam protegidas das intempéries e da ação de predadoresAs aves são alimentadas com ração à base de milho
complementada com concentrados específicos, variando as quantidadesem função da finalidade da criação. Devem ser ofertados também
alimentos alternativos que podem ser encontrados com facilidade e a um
custo mínimo na propriedade. Essa alimentação pode ser composta de
capins, folhas verdes, feno de maniva de mandioca e leucena. Sementesem geral, insetos, minhocas, refugos de frutas, restos de culturas ecolheitas, etc. Asaves devem ser vacinadas regularmente contra as doençasmais comuns, como Bouba, New Casttle, Coriza e Marek. Sempre que
contraírem algum tipo de doença, devem ser imediatamente medicadas. É
muito importante preservar a saúde das aves para assegurar a boalucratividade da criação.
_Bebedouros e comédouros automáticos na razão de um para cada
50 aves.
À medida que as aves forem crescendo, esta relação deverá ser de
um para cada 40 aves. ~
3.1. Manejo dos pintos
Nos primeiros dias de vida, os pintinhos necessitam de aquecimento
para regular a temperatura corporal, principalmente durante o períodochuvoso, quando as temperaturas são mais baixas.
O comportamento das aves (Figuras 4, 5, 6 e 7) é que determina anecessidade de controlar a temperatura.
Figura 4 - Pintosamontoados debaixo da campânula (frio)
Características do sistema semi-intensivoFigura 5 - Pintos afastados da.campânula (calor)
- A população de pintos de um dia deve ser constituída de machos e
fêmeas em proporções adequadas. Os pintos permanecerão confinados
por três a quatro semanas;
- Manter separados lotes de idades diferentes;
- Usar como cama do aviário: Raspa de madeira, palha de milho,
capim elefante seco e triturado, casca de arroz, etc.;
- Reservar área livre para pastejo e recreação. Nessa área deve ser
ofertada forragem verde, preferencialmente, gramíneas. Pode ser capim ouforragem de milho produzida em canteiros isolados, arrancado-se as
plantas aos quinze dias da emergência, sugerindo-se iogá-Ias nas áreas
Figura 6 - Pintosagrupados num só lado do círculo (corrente de ar)
45
3.2.. Manejo das aves poedeiras
As aves destinadas à produção de ovos deverã9 passar por um
pracesso de seleção com o objetivo de eliminar as aves qUj3apresentam
desenvolvimento abaixo do normal, bem como as improdutivas, que
podem ser identificadas através de algumas características externas:~
A) Forma da cloaca: A cloaca será alargada, de forma oval, sem
pigmentação e úmida nas aves em postura e estreita, de forma
arredondada, amarela e seca naquelas fora de produ~ão.
B) Distância entre os ossos pélvicos: Os ossos pélvicos são dois
ossinhos em forma de gancho, que podem sersentidos quando se
toca a parte traseira de uma ave. Quando a distância entre eles é
igual a dois ou mais dedos juntos, a ave está em postura. Quando
entre eles, cabe apenas um, a ave está fora de produção.
C) Crista abdominal: As avesem postura apresentam pouca gordura
abdominal, sendo a pele do abdômen elástica e maleável. As
aves fora de produção, têm muita gordura abdominal e a pele
endurecida e rígida.
Figura 7 - Pintos distribuídos em todos os espaços do círculo (temperatura
ideal)
O círculo de proteção tem a finalidade de proteger os pintinhos
contra correntes de ar, ajudando na manutenção da temperatura ideal para
as aves no início do desenvolvimento, além de evita; que fiquem dispersos e
não encontrem o alimento e a água. O seu diâmetro depende do número
de aves a serem alojadas. Recomenda-se uma população de 70 pintos
para cada m2 do círculo, com uma altura de 40 a 60 cm, não devendo
ultrapassar 500 aves por círculo.. Na sua confecção, podem ser usadas
chapas de eucatex, duratex, compensado, ou mesmo papelão, zinco, etc.A altura da campânula em relação aos pintinhos é de
aproximadamente 60cm.
Os equipamentos no interior do círculo de proteção devem ficar
dispostos de maneira alternada (Figura 8).
Figura 8 - Círculo de proteção para 500 pintos (3,Om de diâmetro)
D)Pigmentação do bica e das pernas: As aves em postura
apresentam bico e pernas sem pigmentação. Já aquelas fora de
produção, terão es1tJspartes do corpo amareladas.
Eliminando-se as aves improdutivas, diminui-se os gastos com ração
e aumenta-se os lucros da atividade.
Logo após a chegada dos pintinhos ao aviário, é importante oferecer
água contendo 5% de açúcar. Deve-se molhar o bico de alguns deles para
que sirva de orientação da fonte de água para os demais. A ração deverá
ser oferecida uma hora após a bebida.
3.3. Cuidados com os ninhos
Os ninhos podem ser confeccionados de diferentes materiais.
Porém, os mais comuns são os de madeira, que devem ter 35 cm de altura e
35 cm de profundidade e 35 cm de largura para oferecer maior conforto à
galinha no momento da postura.
Geralmente usa-se o sistema convencional de dois andares (Figuras
9 e. 1O) para diminuir a ocupação de espaço nos galpões. A altura do
67
primeiro andar não deve ultrapassar 30 cm, para facilitar o acesso dasaves, evitando assim o aparecimento de ovos de cama. Deve-se guardar a
proporção de um ninho paro cada 4-5 aves.
WIfJI!II.
,
:J __Figuras 9 e 10madeira.
Ninho rústico de dois andares, confeccionado em
Os ninhos devem ser forrados com material seco, absorvente e
macio para evitar a quebra dos ovos no momento da postura. A cama deve
ser reposta semanalmente para evitar o aparecimento de ovos sujos. Deve
ser tratada, periodicamente, com algum produto que combata o piolho dasaves (cafife).
Devem ser colocados no lugar menos iluminado dos galpões, pois
os ninhos escuros criam um clima mais agradável para as poedeiras.
Colocá-Ios entre o 15° e a 18° semana para que as frangas se acostumem
com os mesmos, evitando a postura de ovos na cama. É importante que
sejam fechados durante a noite, para que as aves não durmam neles,
sujando a cama e aumentando o índice de galinhas chocas.
3.4. Qualidade do ovo
Eis algumas recomendações para que a qualidade dos ovos seja
mantida por mais tempo:- Fazer várias coletas durante o dia, não deixando juntar ovos nos
ninhos. Assimse diminuia quantidade de ovos sujos e/ou quebrados;
- Não deix.ar que as galinhas fiquem deitadas no ninho após apostura;
8
-Colocar os ovos nas bandejas com o parte fina voltada para baixo;
- Se possível,vender os ovos duas ou mais vezes por semana;- Não guardar os ovos junto com produtos que soltam cheiro como
querosene, tintas, solventes, cebola e frutas, pois o ovo absorve cheiro;- Não lavar os ovos sujos, pois a água penetra através da casca,
estragando-os. Limpe-oscom uma ESponjaseca;
4. INSTALAÇÕES4.1 - Aviário
O aviário é a peça fundamental de todo o sistema de criação,
podendo ser construído em alvenaria ou com materiais rústicos (Figuras 11e 12). Seu tamanho dependerá da quantidade de aves que o produtor
pretende criar. Para aves poedeiras, a lotação sugerida é de 4 a 6 aves/m2;no caso de aves de corte, esta relação pode ser aumentada para 6 a 8
aves/m2.Deve ser construído com o telhado em duas águas e nunca com uma
largura superior a 10 metros. A declividade do teto precisa ser de nomínimo 25%. Énecessário que o teto seja bem feito, para evitar que a chuvacaia dentro do aviário, molhando a cama e a ração das aves, ou que o sol
esquente a água nos bebedouros.As insta1ações também podem ser rústicas, utilizando-se materiais
que podem ser obtidos no próprio sitio do produtor, como varas, varões,
forquilhas etc. O piso deve ser cimentado para permitira lavagem edesinfecção do galpão após a retirada dos lotes.
Figura 11 - Aviário em alvenaria Figura 12 -Aviário em alvenariacom divisória
9
4.2 Área de pastejo
Cada aviário é conjugado com uma área livre para pastejo (Rgura13) e caminhamento, que precisa ter dimensões suficientes para oferecer de2 a 4m2para cada ave. A construção fica a critério do produtor. Pode ser de
tela, de cerca de varas trançadas em pé ou com arame trançado. É
importante que haja sombreamento para as aves ficarem ao abrigo do sol epara se colocar as rações alternativas. Esse sombreamento pode ser comárvores frutíferasou mesmo com pequenas latadas.
--.......--
minerais em quantidades equilibradas. À medida que aumenta a idade, as
aves destinadas ao abate aumentam suas necessidades energéticas e
diminuem o seu requerimento protéico, de modo que a ração deve ter de
2.900 a 3.1 OOKcal/kgde energia metabolizável e 16 a 22% de proteínabruta. Já as rações destinadas às aves produtoras de ovos devem conter
iguais níveis de proteína bruta e~ 2750 a 2900kcal/kg de energiametabolizável, a depender da idade e da linhagem (leveou pesada).
Os principais ingredientes usados na formulação das rações são: o
milho moído, o sorgo, o farejo de soja e o farelo de trigo. Vários produtos
alternativos, no entanto, poderão substituir parcialmente os ingredientestradicionais das rações balanceadas com vantagens econômicas. Éo caso
do milheto, da batata doce, da farinha de mandioca, da farinha de leucena,
do feno da parte aérea da mandioca, etc. O importante é que os níveisenergéticos e protéicos mínimos recomendados sejam mantidos para quenão haja diminuição significativada produção.
A alimentação das aves deve ser complementada com pastagemnatural ou artificial, ou ração ~erde moída, fornecida nas primeiras horas
do dia e ao entardecer, em quantidades suficientes para ~e alimentarem àvontade, mas sem que haja sobras significativas. O alimento verde é o
responsável pela cor e o sabor característico dos produtos tipo caipira.Quad02 - Quantidade de ração consumida (g/ave/dia)
, . I ~ (
..- ~Â" '
5. ALIMENTAÇÃO
As raças de galinha caipira melhoradas possuem alta capacidade deprodução de carne e ovos. Mas para que este potencial seja externado énecessário oferecer uma alimentação compatível com as suasnecessidades.
Do ponto de vista econômico, a alimentação é um fator de grande
importância, não somente porque dela depende um bom desempenho
produtivo das aves, mas sobretudo, porque representa boa parte dos custos
da atividade. Aspectos importantes como a quantidade dos ingredientes e o
balanço nutricional correto, devem ser observados na composição dasrações, uma vezque deles depende a eficiência da alimentação.
Uma ração balanceada deve conter proteínas, energia, vitaminas e
Composição: 1 - 28 dias (20% de concentrado inicial + 80% de milho)29 a 140 dias (20% de concentrado de crescimento + 80% de milho) + verde> 140 dias (30% de concentradode postura + 70% de milho) + verde
L,
1011
""
IDADE (dias) PARAíso ISA LABEL EMBRAPA
0- 28 30,5 25,5 20,529 - 42 62,5 37,5 37,543 - 56 87,5 47,5 47,557 - 70 95,0 57,5 55,071 - 84 95,0 77,5 59,085 - 98 97,5 92,5 63,0
99- 112 100,0 97,5 69,0113- 126 100,0 100,0 80,0127 - 140 100,0 90,0
> 140 100,0 90,0
6. PREVENÇÃO E CONTROLE DAS PRINCIPAIS DOENÇAS Quadro 3 - Principais doenças: Sinais clínicos, prevenção e tratamento,~ . . -
TRATAMENTODOENÇAS SINAIS CLlNICOS
As doenças podem causar problemas graves numa criação e até
torná-Ia inviávelsob os pontos de vista econômico e de saúde pública.
Apesar do clima saudável do semi-árido, é importante que o
avicultor procure sempre evitar qualquer possibilidade de doença no seu
planteI. Para tanto, alguns cuidados devem ser tomados:
Doença deMarek
Doença deNew CasUe
- O aviário deve estar situado em local isolado, distante de outras
criações, e rodeado de árvores que proporcionem sombreamento o ano
inteiro. A vegetação serve de filtro,diminuindo os riscos de contaminação eestresse calórico;
-Adquirirpintos de incubatórios idôneos, onde as matrizes possuam
altos níveis de anticorpos contra as principais doenças para que possamtransmitir resistência aos pintinhos;
- Evitaro trânsito de pessoas, animais ou veículos nas proximidades
do galpão;
- Alojar, num mesmo galpão, somente aves da mesma idàde paraevitar a transmissão de doenças das aves mais velhas para as mais novas;
- Fazer o vazio sanitário, isto é, deixar o galpão desocupado, pelomenos dez dias entre um lote e outro;
- Fazer a desinfecção do galpão e dos equipamentos sempre que forinstalar um novo lote;
Doença deGumboro
Bro nqulteInfecciosa
BoubaAvlática
-- - - -Asas caídas, torcicolo,diarréia,dificuldade de
locomoção.
Tosse, espirros,
respiração com o bicoaberto, torcicolo,
cambalhotas para trás,caminhamento em círculo,diarréia de co r esverdeada.
Diarréia branca.
Tosse, roncado,
corrimento nasal, cara
inchada, olhos
lagrimejando, respiraçãodiffcil.
Nódulos na crista, cabeça,barbeia, pernas e pés elo ulesões de cor amarelada
na boca, exudado nasal eocular.
PREVENÇÃO
Vacinação logo após onascimento Não existe.
~
Higiene e vacinação
Não existe. Pode-se
fo rnecer vitamina A para
ajudar na recuperação.
Vacinação Não existe.
Higiene e vacinação
.Fornecer antibiótico e
vitamina A paraajudar narespiração.
VacinaçãoNão existe. Pode-se
fo rnecer vitam ina A paraajudar na recuperação.
Quadro 4 - Calendário de Vacinação:
~ I~~~~ VACI~A . ,,__ . ~?RMA DE ~P~'_C~5~O ~
Se, apesar de todos os cuidados preventivos adotados, apareceremaves doentes, o avicultor deverá tomar de imediato, as seguintes
providências:
- Isolar a uma distância (>500m) e numa posição contrária aos
ventos dominantes todas as aves que apresentem sintomas de doenças;
- Procurar a orientação de um veterinário.É igualmente importante que se verifique as aves aos 60 dias e se repita aoperação a cada 60 dias, se necessário. O vermífugo deve ser diluído naágua de beber, na dosagem recomendada pelo fabricante.
12 13
M arek e B o uba Suave Uma gota no olho
7 -10 NewCastle(B 1)Gumboro e BronquiteUma gota no olhoH 120
20 Bouba Forte Mergulhar o estilete na vacina e perfurara membrana da asa.
35 NewCastle (Lasota) Gumboro eUma gota no olho ou na água de beber.
B ro nquite H 120
45 - 60 Bouba Forte Mergulhar o estilete na vacina e perfurarmembranadaasa.
45 -60 Coriza Aplicar 0,5cc no músculo do peito
7. ANÁLISEFINANCEIRADEMÓDULOS DE PRODUÇÃO
7.1 MÓDULO PARAPOSTURA
Consiste na criação, no sistema semi-intensivo, de aves melhoradas
com características de rusticidade e de alta produtividade. Será composto
de 160 aves para postura (150 fêmeas e 10 machos) e por outro lote de
150 aves para corte (75 fêmeas e 75 machos), repovoado a cada quatro
meses. As instalações físicas serão compostas de um aviário com duas
divisões medindo 48m2 (12m x 4m) e de dois cercados para pastejo com
300m2 (15m x 20m) para cada lote de criação. A Tabela abaixo mostra
rentabilidade financeira anual, após a estabilização da criação queocorrerá a partir do 60 mêsdo início da atividade.
7.2 MÓDULO PARA CORTE
É adotado, também, o sistema semi-intensivo de criação, com o
povoamento mensal de 110 pintos de um dia (55 machos e 55 fêmeas),
totalizando 440 aves no quarto mês da atividade, quando será descartado
o 12lote e realizada a sua reposição ,om pintos de um dia. Necessita de um
aviário rústico com 48m2 (12m x 4m) com quatro divisões e de um cercado
com 800m2 para o pastejo e caminhamento das aves. A Tabela abaixo
mostra a rentabilidade financeira do módulo para um' abate de 100
aves/mês após a estabilização do sistema que ocorre a partir do 42mês doinício da criação.
RECEITAS (B)
DISCRIMINAÇÃO
CUSTEIO (MENSAL)
. 110 pintos de um dia
. 850 kg de ração p/ corte (milho e concentrado)
. Vacinas e medicamentos
. Forragem verde
. Energia
DISCRIMINAÇÃO
CUSTEIO (ANUAL)
. 660 pintos de um dia
. 3.600 kg de ração p/ corte (milho e concentrado)
. 5.400 kg ração p/ postura (milho e concentrado)
. Vacinas e medicamentos
. Forragem verde
. Energia
DESPESAS (A)
6.276,00726,00
2.160,002.970,00
100,00200,00120,00 VENDA DE PRODUTOS (MENSAL)
Aves (100 unidades)
VENDA DE PRODUTOS (ANUAlJ.. Ovos (1.095 bandejas de 30 ovos). Aves (450 unidades)
13.065.007.665,005.400,00
6.789,00565,75
RECEITALíQUIDA (B AI 529.00
RENDA LíQUIDA (B A) ANUALMENSAL
COEFICIENTES TÉCNICOS
Preço da ave viva p/ venda: R$ 12,00
Preço da ração p/ corte: R$ O,60/kg
Preço do pinto de um dia: R$ 1,1 O/Un
Mão-de-obra empregada: Familiar
Custo das instalações: R$ 2.900,00.
COEFICIENTESTÉCNICOS
Preçoda bandeja de ovos c/ 30 unidades: R$ 7,00
Preçoda ave viva p/ venda: R$ 12,00
Preçoda ração p/ corte: R$O,60/kg
Preçoda ração p/ postura: R$O,55/kg
Preçodo pinto de um dip: R$1,1O/Un
Mão-de-obra empregáda: Familiar
Custo das instalações: R$2.700,00
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DESPESAS(A) RECEITAS (B)
671.00121,00510,00
10,0020,0010,00
1.200.001.200,00
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