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Os benefícios do laser de baixa potência após abdominoplastia clássica
Silvia Neide Salazar dos Santos1
Dayana Priscila Maia Mejia2
Pós-graduação em Fisioterapia Dermato-funcional – Faculdade Cambury
Resumo
A abdominoplastia é uma técnica cirúrgica utilizada na correção do excesso do tecido
cutâneo e adiposo através da ressecção. Esta técnica de perda tecidual depende de vários
fatores para obtenção de um bom resultado na cicatrização como: a técnica cirúrgica, a
localização anatômica e o tipo de pele. A fisioterapia dermato-funcional junto com a área
Dermatológica, vem proporcionando a obtenção do melhor resultado no tratamento das
disfunções estéticas. São diversos os recursos existentes e entre eles encontra-se a
Laserterapia. Este método terapêutico tornou-se popular entre os fisioterapeutas no
tratamento da dor e da bioestimulação, através do qual aceleram diversos processos de
cicatrização. O objetivo deste trabalho consistiu na análise sobre o procedimento da
abdominoplastia e o processo de cicatrização influenciado pela irradiação do laser de baixa
potência no procedimento pós-operatório. A metodologia abordada tem como base a
pesquisa bibliográfica. Conclui-se que a aplicação de laserterapia no processo cicatricial em
pacientes no pós-operatório de abdominoplastia interfere diretamente na regeneração da
pele por resultar em uma melhor circulação sanguínea local acelerando o processo de
cicatrização. Como proposta final sugere-se o acompanhamento da laserterapia nos
tratamentos de bioestimulação por acelerarem seletivamente diversos processos de
cicatrização, reparo de feridas e funções celulares.
Palavras-chave: Abdominoplastia; Laser; Cicatrização.
1. Introdução
As cirurgias plásticas vêm proporcionando uma transformação e uma melhora na autoestima
das pessoas que procuram constantemente um corpo perfeito e, uma das intervenções
cirúrgicas mais realizadas é a abdominoplastia que atua na correção do excesso do tecido
cutâneo e adiposo através da ressecção.
É cediço que a Abdominoplastia traz uma sequela cicatricial agressiva, sendo um processo
complicado que envolve atividade celular e quimiotáxica, com liberação de mediadores
químicos associados a respostas vasculares, composta por uma sequência de eventos que
culmina no total fechamento da derme lesionada, e o reparo constituído por fases de
inflamação, proliferação e remodelação da matriz, o que resulta em uma cirurgia antiestética
que exige cuidados no pós-operatório do paciente.
Diante do exposto, a Fisioterapia dermato-funcional junto com a dermatologia buscam
métodos terapêuticos para solucionar e ou minimizar as falhas na reparação tecidual, e assim
proporcionar um melhor pós-operatório ao paciente e minimizar os efeitos na estética
causados, e dentre os recursos disponíveis encontra-se a laserterapia.
A terapia com laser consiste na aceleração da divisão celular o que culmina numa maior
síntese de colágeno por parte dos fibroblastos. Desse modo, o laser de baixa potência possui
eficácia no processo de regeneração celular, buscando uma cicatrização mais rápida e
1Pós-graduanda em Fisioterapia Dermato-Funcional. 2Fisioterapeuta Especialista em Metodologia do Ensino Superior; Mestre em Bioética e Direito e Saúde.
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proporcionando, de acordo com as particulares respostas que induzem nos tecidos, diminuição
do edema, do processo inflamatório, aumento da fagocitose, das sínteses de colágeno e da
epitelização.
Logo, o tratamento fisioterapêutico pós-cirúrgico de abdominoplastia, com o laser de baixa
potência possibilita uma melhora significativa por possuir efeito analgésico, anti-inflamatório
e estimulante da cicatrização.
O objetivo geral desse artigo foi discorrer sobre o procedimento da abdominoplastia e o
processo de cicatrização influenciado pela irradiação do laser de baixa potência no
procedimento pós-operatório, seus benefícios e sua colaboração para a fisioterapia dermato-
funcional.
Quanto à metodologia, trata-se de uma pesquisa bibliográfica, pois se recorreu à consulta e
leitura de obras sobre a laserterapia de baixa potência referentes ao processo de cicatrização
da ferida com o intuito de ampliar os conhecimentos e colaborar com a Fisioterapia Dermato-
Funcional.
2. O procedimento da Abdominoplastia
Abdominoplastia é um procedimento cirúrgico utilizado para retirar determinada quantidade
de pele e gordura do abdômen. O objetivo principal é eliminar a flacidez
musculoaponeurótica e a gordura localizada, visando um resultado satisfatório no tratamento
das disfunções estéticas. As contraindicações estão restritas aos obesos, mulheres que desejam
ter filhos ou algum empecilho por problemas de saúde.
A duração da cirurgia de abdominoplastia é em torno de 3 a 5 horas sucedendo-se sob
anestesia peridural, podendo a critério da equipe cirúrgico-anestésica ser geral e o período de
internação oscila entre 12 a 48 horas.
São numerosas as técnicas de cirurgia plástica que envolve a abdominoplastia, sendo a mais
comum a incisão infra-umbilical baixa ou supra-púbica com transposição do umbigo. O
abdômen representa ainda uma importante área doadora de tecido para as mais variadas
reconstruções (BORGES, 2010, p. 458).
A abdominoplastia, descrita em 1980 por Demars e Marx como lipectomia abdominal, se
refere às cirurgias onde ocorre a resseção de pele e tecido subcutâneo existente em excesso
(PORCHAT et al, 2004).
A cirurgia plástica no abdômen se diferencia de outras cirurgias, visto que o paciente a faz por
estética e não por necessidade.
2.1 Técnica Cirúrgica
Esteticamente, o abdomên tem sua função de contorno corporal, e suas alterações causam
desconforto e implicações sociopsicologicas importantes. Uma das intervenções cirúrgicas
comumente realizadas é a abdominoplastia, que consiste na retirada de tecido subcutâneo
excedente na região do abdomên, por meio de uma incisão suprapública com transposição do
umbigo e com plicatura dos musculos retoabdominais. Esta, por sua vez, vem sendo associada
a uma lipoaspiração, com a intenção de proporcionar a retirada de excesso de gordura por
meio de finas cânulas, possibilitando uma redifinição global do tronco, desenvolvendo um
contorno corporal satisfatório ao paciente (BORGES, 2010, p. 458).
Segundo Horibe (2000), a técnica cirúrgica utilizada na abdominoplastia por Pitanguy é feita
da seguinte maneira: demarca-se uma linha média vertical do abdome, as cristas ilíacas
ântero-superiores são palpadas e marcadas, e desenha-se um traçado contornando a cicatriz
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umbilical em círculo ou em losango, determinando o tamanho final da cicatriz umbilical. Uma
linha horizontal é traçada imediatamente acima dos pêlos pubianos seguindo uma prega
abdominal, curvando-se paralelamente às pregas inguinais até um ponto pouco abaixo das
cristas ilíacas ântero-superiores, de modo que a cicatriz acompanhe os limites de trajes de
banho atualmente utilizados. Neste momento, e quando indicada, procede-se com a
lipoaspiração das áreas previamente marcadas, fora da área a ser descolada.
As figuras 1 e 2 expõem as etapas e o procedimento completo da cirurgia de abdominoplastia.
Fonte: Horibe, 2000.
Figura 1 – Demarcação dos musculos abdominais; acomodação do retalho bipartido; nova posição do umbigo.
Fonte: Chaves, 2014.
Figura 2 - Etapas dos procedimentos da cirurgia de abdominoplastia.
Apesar do avanço técnico em relação ao tratamento da região abdominal, a abdominoplastia
clássica é ainda um procedimento cirúrgico que apresenta estatísticamente, um grande número
de complicações, tais como hematoma, seroma, epiteliose e necrose de pele, além de
reintervenções para correção de cicatrizes e “orelhas” no pós operatório tardio. O amplo
descolamento do retalho abdominal é, sem dúvida, o grande responsável pela alta incidência
de seroma, epiteliose, alterações de sensibilidade e necrose de pele, principalmente nos
pacientes fumantes (BORGES, 2010, p. 459).
3. Pós-cirúrgico da abdominoplastia
O tratamento fisioterapêutico no pós-cirúrgico possibilita uma melhora significativa na
textura da pele, ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema,
minimização de possíveis aderências teciduais, bem como maior rapidez na recuperação das
áreas com hipoestesias, ou seja, não só possibilita uma redução das prováveis complicações,
como também o retorno do paciente mais rapidamente ao exercício de suas atividades de vida
diária (BORGES, 2010, p. 450).
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A conduta fisioterapêutica no período pós-operatório da cirurgia de abdominoplastia interfere
de maneira direta na recuperação de pacientes. Isto porque, os pacientes estão suscetíveis a
desenvolver hematomas e seromas, complicações mais frequentes que comprometem o
resultado final da cirurgia. A irradiação do laser vem contribuir no processo de regeneração
cicatricial da pele resultando em uma melhor circulação sanguínea local e acelerando o
processo cicatricial, como mostra a figura 3 abaixo.
Fonte: Pieri, 2009.
Figura 3 – Aplicação do Laser na cicatriz
A fisiopatologia da cicatrização em qualquer tipo de trauma é descrita em três fases, e seu
entendimento é necessário a fim de que se possa intervir de forma mais efetiva no pós-
operatório. São elas: fase inflamatória, fase proliferativa e fase da remodelagem. Trata-se de
uma divisão didática, já que, em alguns momentos, elas se sobrepõem e cada organismo
apresenta um tempo de resposta a cada um desses processos de reparo, o que dificulta a
quantificação dos dias exatos de cada fase (BORGES, 2010, p. 450).
A fase inflamatória é uma reação defensiva à área que sofreu lesão, reorganizando o tecido.
A fase proliferativa remove os restos celulares e repara temporariamente o tecido formado
durante o estágio anterior a inflamação, desenvolvendo tecidos substitutivos novos e
permanentes.
A fase da remodelação é uma resposta a longo prazo ao ferimento e implica no equilíbrio
entre a síntese e a degradação de colágeno reduzindo a vascularização e infiltração de células
inflamadas atingindo assim a maturação.
Logo, o pós-operatório com o laser de baixa potencia induz a atividade mitótica das células
epiteliais e dos fibroblastos incentivando à produção de colágeno, inibindo a secreção de
alguns mediadores químicos, modificando a densidade capilar e estimulando à
microcirculação local, promovendo a cicatrização por bioestimulação fototônica de tecidos,
que tem ação anti-inflamatória, analgésica e estimulante do processo cicatricial.
4. Laser terapêutico
Laser é a abreviação da expressão inglesa Light Amplification by Stimulated Emission of
Radiation, que significa amplificação de luz por emissão estimulada de radiação. A geração
da onda eletromagnética depende da excitação dos elementos constituintes do material
(sólido, líquido ou gasoso) por uma corrente elétrica, proporcionando a emissão dos fótons
idênticos, os quais amplificam a emissão da radiação (GUIRRO E GUIRRO, 2004, p. 209).
Confere-se a Einstein (1917) a possibilidade de se obter a emissão de radiação através de
estímulos apropriados, entretanto os equipamentos denominados Laser remontam a 1960,
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quando Maiman construiu o primeiro deles (Laser de rubi) que emite um pulso de luz
vermelha profunda e sendo por muito tempo o único a ser utilizado na prática dermatológica
(AGNES, 2009, p. 333).
Desde sua concepção, os lasers encontraram uma aplicação imediata na medicina, e
particularmente na cirurgia; a cirurgia oftálmica foi a primeira especialidade a lançar mão,
com êxito, do laser pulsado de rubi para o deslocamento da retina dos seres humanos. Em
geral, até o momento quase todas as aplicações médicas tomam por base as fototérmicas e
fotoablativas do laser com o tecido; assim, os lasers são rotineiramente utilizados para cortar,
soldar, e mesmo destruir tecidos. Em contraste, mais recentemente, os pesquisadores
voltaram-se para as possíveis aplicações clinicas das interações atérmicas da luz do laser com
os tecidos; os estudos baseiam-se principalmente na pesquisa do grupo do Professor Endre
Mester em Budapest, realizada no final da década de 60 e início dos anos 70. Os resultados
deste trabalho indicaram o potencial da irradiação por lasers de intensidade relativamente
baixa aplicada diretamente aos tecidos, para a modulação de alguns processos biológicos - em
particular a fotobioestimulação do processo de cicatrização/reparo dos tecidos (Mester et al.,
1985) (KITCHEN E BAZIN, 1998, p. l91).
A direcionalidade dos fótons em um só sentido e a coerência de emissão é o que possibilita a
elevada concentração de energia, base para a utilização da radiação laser como instrumento
terapêutico ou cirúrgico (GUIRRO E GUIRRO, 2004, p. 221).
Radiações eletromagnéticas têm íntima referência ao transporte de energia em forma de
partículas através do espaço que se deslocam mediante ondas sinusoidais que geram uma
onda com um componente elétrico e outro magnético. As partículas variam segundo a carga
energética o que afetará o seu comprimento de onda e frequência. Dessa forma teremos
diferentes tipos de radiação dependendo da carga dessas partículas. A luz é uma radiação
eletromagnética cuja energia se transmite através de partículas chamadas fótons, ocupando o
espectro de emissão desde ultravioleta, luz visível e infravermelha. Newton e outros físicos
foram os primeiros a demonstrar a natureza ondulante da luz, posteriormente foi demonstrado
que diferentes cores correspondiam a diferentes comprimentos de ondas (AGNE, 2009, p.
334).
A radiação Laser apresenta coerência espacial e temporal onde as ondas propagam-se com a
mesma fase no espaço e no tempo e sua direcionalidade favorece a obtenção de alta densidade
de energia concentrada em pequenos pontos. Com o auxílio de dispositivos ópticos, sua
radiação pode ainda ser polarizada. Trata-se então de um complexo de ondas eletromagnéticas
que apresentam características ou pelo menos três propriedades exclusivas responsáveis pela
diferenciação de outros tipos de luzes (AGNE, 2009, p. 336).
A monocromoticidade se dá porque a luz emitida possui um único comprimento de onda que
oscila na mesma frequência e consequentemente apresenta uma única cor diferentemente da
luz branca que é formada pela composição de várias cores, onde cada cor corresponde a uma
frequência determinada. A coerência da emissão se dá devido ao alinhamento das ondas
eletromagnéticas no tempo e no espaço (GUIRRO E GUIRRO, 2004, p. 209-210).
Neste sentido a figura 4 diferencia a luz branca da luz do laser que é monocromático.
Fonte: Villas Boas, 2012.
Figura 4 – Característica da luz laser na monocromoticidade.
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Prontamente a polarização direciona o feixe de luz para um ponto, inexistindo praticamente
qualquer divergência da radiação emitida, pois são paralelos, sem divergência e com elevada
colimação, fazendo com que uma grande quantidade de energia seja transmitida a um alvo
preciso.
Isto permite seu direcionamento para um ponto determinado com mínima dispersão,
possibilitando o foco em diâmetros muito pequenos não havendo perda da intensidade
conforme sua distância percorrida (AGNE, 2009, p. 337).
Nesse sentido, a emissão do feixe de luz do laser não diverge em várias direções, constituindo
feixes paralelos sem divergências, conforme figura 5 abaixo.
Fonte: Villas Boas, 2012.
Figura 5 – Emissão de feixes de luz
4.1 Classificação do Laser de baixa potência
Segundo Agne (2009 – pág. 341), os lasers são classificados, de acordo com sua potência e
perigo. A categoria IIIA e IIIB possui potência média, geralmente inferior a 50 mW, com luz
no espectro vermelho visível ou no espaço infravermelho (não visível) e são empregados
como recursos terapêuticos na área da fisioterapia, conhecidos como laserterapia de baixa
intensidade. Na literatura especifica poderão ser referidos de diferentes maneiras como LLLT
(low-level laser therapy), laser frio (cold laser) ou ainda Laser suave (soft laser). Nesta
classificação o feixe não tem efeito térmico apreciável sendo incapazes de produzir lesões
cutâneas numa aplicação normal. O maior perigo ocorre quando atingem os olhos diretamente
ou por reflexão. Neste aspecto, poderemos considerar como de maior risco aos olhos, o Laser
com irradiação no espectro infravermelho, que incide sem haver contração das pupilas como
forma de proteção. Quando o laser incide no olho, atravessa o cristalino, que se comporta
como uma lente convergente e todos os feixes serão dirigidos num ponto da retina com
grande concentração de energia. Esta focalização do feixe de laser pode produzir desde a
formação de um ponto cego na retina até a destruição por queimadura de uma zona maior,
levando à cegueira.
4.2 O Laser de baixa potência e sua aplicação
O laser de baixa potência tem sido usado desde o final da década de 1960, sendo a sua
potência de radiação tão baixa (de 2 a 30 mW) que os efeitos biológicos ocorrem devido aos
efeitos direto da irradiação e não como resultado do aquecimento. O seu poder de penetração
não vai além de poucos milímetros, sendo que a sua energia é absorvida nos diferentes
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estratos da pele. As diferenças entre os equipamentos de laser terapêutico e cirúrgico são
várias. Além dos diferentes comprimentos de onda, os quais determinam a sua profundidade
de penetração, a potência é um dos fatores que caracterizam a sua indicação, sendo necessária
potência de 1 a 5W para a vaporização dos tecidos superficiais, de 5 a 20W para incisões
superficiais e de 20 a 100W para incisões profundas (GUIRRO E GUIRRO, 2004, p. 210).
A laserterapia de baixa intensidade (consulte Baxter, 1994) ou laserterapia de baixo nível
(reatividade) (Ohshiro e Calderhead, 1988) é uma denominação genérica que define a
aplicação terapêutica de lasers e diodos superluminosos monocromáticos de intensidade
relativamente baixa (<500 mW), para o tratamento de afecções e lesões (comumente <35
j/cm²), geralmente consideradas demasiadamente baixas para que efetue qualquer
aquecimento detectável dos tecidos irradiados. Assim, a laserterapia de baixa intensidade é
uma modalidade terapêutica atérmica. Esta modalidade é também frequentemente
denominada de (foto) bioestimulação por laser, particularmente nos Estados Unidos, onde,
com frequência esta denominação é abreviada para “biostim”. Essencialmente, o uso desta
terminologia baseia-se nas primeiras observações do grupo de Mester e de outros autores, que
sugeriram a possibilidade destes dispositivos acelerarem seletivamente diversos processos de
cicatrização/reparo de feridas e das funções celulares (KITCHEN E BAZIN, 1998, p. l92).
A aplicação do laser de baixa potência ocorre de duas maneiras, pontual ou por varredura. A
aplicação pontual é aquela que recebe o feixe de laser emitido por uma caneta na posição
vertical com uma distância de 1 a 2 cm da área, de acordo com a figura 6 abaixo.
Fonte: Villas Boas, 2012.
Figura 6 – Aplicação do laser
O método por varredura é substituído pelo pontual, no entanto, é um processo inconveniente
ao profissional pelo tempo excessivo de cada sessão, pois se recobre toda a área ferida,
inclusive as suas bordas com papel filme previamente demarcados com quadrados de 1 cm²,
mantendo-se a caneta perpendicular encostada ao papel filme sobre o centro de cada quadrado
desenhado.
O método de varredura deve ser empregado nas alterações que se busca acelerar o processo
cicatricial nas lesões dermatológicas, especialmente cicatriz cirúrgica. Em função das suas
indicações, ela requer muita atenção do fisioterapeuta, principalmente quanto o
estabelecimento da determinação da dose a ser empregada. O tamanho e a profundidade da
área, a velocidade da mão para movimentar a caneta aplicadora, o tempo total da aplicação, a
manutenção da distância e da posição perpendicular da caneta em relação à área são fatores
que determinam a eficácia do tratamento nesta situação (AGNE, 2009, p. 363).
A dose de laserterapia recomendada é entre 1 e 5 J/cm² para promoção do aumento no
número de fibroblastos e de fibras colágenas, incremento vascular e reepitelização. As sessões
devem durar, em média, 40 a 45 minutos, pois fora dessa média há um provável decréscimo
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da efetividade da radiação por diminuição do contraste luminoso, o intervalo deve ser de pelo
menos, 24 horas evitando-se a soma de estímulos e a redução da efetividade. Não esquecendo
que é importante uma intermitência mínima de 10 dias a cada 10 sessões antes do retorno de
outras aplicações. E a dose é estabelecida de acordo com a necessidade da lesão.
4.3 Os efeitos da irradiação do laser de baixa potência na cicatrização
Na Laserterapia de baixa potência predominam importantes efeitos terapêuticos os quais
podem ser observados clinicamente, em especial a analgesia local, redução de edema, ação
anti-inflamatória e estimulação da cicatrização de feridas de difícil evolução. Os efeitos da
radiação Laser sobre os tecidos dependem da absorção de sua energia e da transformação
desta em determinados processos biológicos. Tanto o comprimento de ondas da radiação
como as características óticas do tecido, é parte dos fenômenos que regem a absorção, pois o
efeito sobre a estrutura viva depende principalmente da quantidade de energia depositada e do
tempo em que esta foi absorvida. Para descrever o efeito biológico da radiação Laser, é
habitual seguir um esquema segundo o qual a energia depositada nos tecidos produza uma
ação primária ou direta, com efeitos locais do tipo fototérmico, fotoquímico e fotoelétrico ou
bioelétrico. Estes efeitos locais provocam outros, os quais constituem a ação indireta
(estímulo a microcirculação e aumento do trofismo), que poderá repercutir numa ação
regional ou sistêmica (AGNE, 2009, p. 347).
A função microcirculatória desempenha importante papel no processo de reparação tecidual,
permitindo a chegada de células de defesa na área afetada. A modulação do fluxo sanguíneo
encontra-se como um dos feitos associados à terapia laser de baixa intensidade, sendo este
dado associado a resultados benéficos na reparação tecidual bem como na obtenção do efeito
analgésico. Segundo Danhof, os efeitos do laser na microcirculação sanguínea podem ser
gerados por uma ação indireta sobre os esfíncteres pré-capilares através da liberação de
substâncias químicas como a histamina e a serotonina, sob condições patológicas, o laser
pode atuar sobre a microcirculação sanguínea promovendo um aumento da atividade celular
gerando aumento da circulação, tendo como consequência a vasodilatação de arteríolas
(DANHOF, 2000, p. 127-52).
Assim, a cicatrização do tecido se restabelece de forma célere se não houver sinal de infecção
bacteriana, conforme a figura 7 abaixo.
Fonte: Lopes, 1999.
Figura 7: Cictrização de uma ferida cirúrgica incisional.
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Segundo Guirro e Guirro (2004), o laser de baixa potência não rompe ligações químicas,
ainda que não tenha a capacidade ionizante, possuem propriedade de indução fotobiológica
provocando alterações bioquímicas, bioelétricas e bioenergéticas nas células.
O efeito bioquímico estimula a produção de energia e causa a aceleração da mitose celular,
liberando substâncias pré-formadas como histamina, serotonina e bradicinina que modificam
as reações enzimáticas normais aumentando o número de leucócitos da atividade fagocitária,
o fluxo hemático, a ação fibrinolítica (aumento da lise da fibrina) e antibacteriana, estimulam
assim, a produção de ATP no interior das células.
O efeito bioelétrico age de forma direta na normalização do potencial da membrana celular e
de forma indireta no aumento da quantidade de ATP, a fim de assegurar o equilíbrio da
atividade funcional das células.
O efeito bioenergético fornece energia ao tecido estimulando o trofismo e a fisiologia por
meio da irradiação do laser, normalizando as deficiências e desigualdades.
Desse modo, a irradiação com o laser de baixa potência favorece e desempenha uma cascata
bioquímica de reações no metabolismo celular, ativando e estimulando a produção de ATP,
conforme o organograma da figura 8 abaixo.
Fonte: Lopes, 1999.
Figura 8: Ação foto-química do laser infravermelho na menbrana celular.
O Laser aumenta o processo de reparação a nível tissular e orgânico, isto porque o estímulo
exercido sobre a capacidade de cicatrização do tecido conjuntivo e a neoformação de vasos
sanguíneos, a partir dos já existentes, aumenta a velocidade de regeneração das fibras
nervosas lesionadas, acelerando o calo ósseo e aumentando o trofismo da pele sobre os
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fibroblastos responsáveis pela formação das fibras colágenas e elásticas, conforme a figura 9
abaixo que demonstra as etapas de cicatrização do tecido com a aplicação do laser.
Fonte: Moreira, 2013.
Figura 9 – O processo de reparação tissular e orgânico com a aplicação do laser
De acordo com Agne (2009, p. 349), as células sob condições de trauma não conseguem
manter seu potencial de membrana, quer dizer, o gradiente iônico de ambos os lados da
membrana se transforma, podendo chegar a zero ou até inverter-se. A ação terapêutica de
baixa potência atua sobre a mobilidade iônica o que favorece o aumento da quantidade de
ATP produzida pela célula. Desta maneira, o efeito bioelétrico do Laser contribui para
normalizar a situação iônica de ambos os lados da membrana, restabelecendo o equilíbrio e
contribuindo com isto em recuperar a vitalidade celular e as funções normais.
Agne (2009, p. 349) também aduz que os efeitos não térmicos são consequência de
irradiações Laser de baixa densidade de potência, geralmente entre 0,01W/cm² e 1-2W/cm². A
energia absorvida não produz variações térmicas suficientes (geralmente são inferiores a 1ºC
em condições normais de irradiação) para desenvolver basicamente efeitos na estruturação
celular. Os efeitos denominados fotobioquímicos têm relação que este tipo de radiação produz
sobre diversos fotorreceptores exógenos ou endógenos os quais podem ser: efeito
fotocitotóxico e efeito biomodulador ou fotobioestimulativo.
O laser de baixa potência induz a célula ao processo de fotobiomodulação, ou seja, ela
trabalha buscando um estado de normalização da região afetada. Sua principal indicação são
todos os quadros patologicos onde se gostaria de lograr melhor qualidade e maior rapidez do
processo reparacional como nos quadros pós-operatórios, reparação de tecido mole, ósseo e
nervoso, quadros de edema instalado onde se busca uma mediação no processo inflamátorio,
ou nos quadros de dores (crônicas agudas) (AGNE, 2009, p. 338).
5. Metodologia
A metodologia abordada tem amparo nos trabalhos já publicados acerca do tema,
principalmente nos periódicos como LILACS, PUBMED e SCIELO, e também a utilização
de recursos que a internet propicia, a partir da consulta livre de trabalhos, noticia e
informações pertinentes ao tema proposto. Dessa forma, foi realizado um levantamento
bibliográfico, sendo feito também uma leitura e análise do material publicado, relacionado aos
benefícios do laser de baixa potência após abdominoplastia clássica, publicados no período de
1994 a 2015 e consultados desde setembro/2014 a abril/2015.
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6. Resultados e Discussão
No processo de cicatrização ocorre a substituição do tecido que foi destruído por um tecido
cicatricial e se dá em três fases, a inflamação, a proliferação e o remodelamento. Segundo
Nogueira et al. (2007) a cicatrização tecidual é um processo complexo que envolve atividade
local e sistêmica do organismo. A ação terapêutica do laser na cicatrização também é bastante
complexa, induzindo efeitos locais e sistêmicos; tróficos e regenerativos; antiinflamatórios e
antálgicos.
O laser de baixa potência induz a célula ao processo de fotobiomodulação, ou seja, ele
trabalhará buscando um estado de normalização da região afetada. Sua principal indicação são
todos os quadros patológicos onde se gostaria de lograr melhor qualidade e maior rapidez do
processo reparacional como nos quadros de pós-operatório, reparação de tecido mole, ósseo e
nervoso, quadros de edema instalado onde se busca uma medição do processo inflamatório,
ou nos quadros de dores (crônicas e agudas). (AGNE, 2009, p. 338)
Coutinho et al. (2006) afirmam que o período de pós-operatório pode interferir de maneira
direta na ação de condutas Fisioterapêuticas, na recuperação dos pacientes em pós-operatório
de cirurgia plástica. Estes pacientes estão suscetíveis a desenvolver complicações, sendo que
desta maneira o tratamento Fisioterapêutico tardio pode prejudicar fazendo com que a
recuperação do paciente seja menos saudável, de longa duração, com mais sofrimento e pode
ainda comprometer o resultado final da cirurgia realizada.
Segundo Kitchen e Bazin, (1998, p. 199 apud Walsh, 1993; Basford et al., 1993; Baxter et al.,
1994; Lowe et al., 1994): “Os estudos nesta área têm-se centrado principalmente nos efeitos
fisiológicos e hipalgésicos da radiação do laser. Esta abordagem tem sido particularmente
proveitosa na investigação dos efeitos do laser nos nervos periféricos, enquanto os primeiros
estudos resultaram em achados contraditórios (p. ex., Walker e Akhanjee, 1995; Wu et al.,
1987; Greathouse et al. 1989; Synder-Mackler e Bork, 1989), estudos mais recentes
demonstram efeitos significativos sobre a condução nervosa periférica nos nervos mediano e
radial superficial. Estes efeitos parecem depender criticamente da dose de velocidade de
repetição do pulso da fonte do laser”.
De acordo com os estudos de Stewart et al. (2006) 278 pacientes submetidos a
abdominoplastia, durante 5 anos em uma instituição sob cuidados de quatro cirurgiões
apontaram 18% das pacientes sofreram complicações precoces, destes 3% apresentaram
hematoma. No mesmo estudo, 25% apresentaram complicações tardias, destes 8%
apresentaram cicatriz insatisfatória.
Já Nurkim et al. (2002) afirma em seu estudo que hematomas e seromas estão entre as
complicações mais frequentes após abdominoplastia.
Como já foi discutida na pesquisa, a fototerapia por luzes coerentes (lasers) é considerado um
bioestimulador para o reparo tecidual, aumentando a circulação local, a proliferação celular e
a síntese de colágeno. Em resumo os lasers de baixa potência demonstram: efeitos
antidematosos e analgésicos, estimulando a liberação de endorfinas, inibindo sinais
nociceptores e controlando os mediadores da dor, efeitos anti-inflamatórios, diminuindo o
edema tecidual e a hiperemia vascular, e efeitos cicatrizantes, acelerando a cicatrização dos
tecidos lesados, estimulando a remodelação e o reparo ósseo, reparando a função neural após
injurias e modulando as células do sistema imune para beneficiar o processo de reparo (LINS
et al., 2010).
Portanto, estudos apontam que o paciente submetido ao tratamento com o laser de baixa
potencia obtém resultados extraordinários com uma melhora significativa na textura da pele;
ausência de nodulações fibróticas no tecido subcutâneo, redução do edema, bem como maior
rapidez na recuperação das áreas com hipoestesias.
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7. Conclusão
A Fisioterapia dermato-funcional vem ganhando espaço nos últimos anos devido a grande
procura, por parte dos pacientes, da tão desejada estética. Baseada na prevenção, no
tratamento e na minimização das complicações pós-operatórias advindas de intervenções
cirúrgicas, inclusive da abdominoplastia, tende a diminuir o tempo após tratamentos
cirúrgicos, o que resulta na melhora da função e do resultado final do processo operatório.
Além disso, visa a correção de desarmonias estéticas, seja ela por deformidade congênita ou
adquirida, reintegrando o indivíduo na sociedade e em suas atividades.
A abdominoplastia consiste basicamente na remoção do excesso de pele e gordura do
abdômen com o reposicionamento dos músculos da parede abdominal, o que resulta em
edema, inchaço, hematomas, ou seja, no processo inflamatório propriamente dito. Diante
desses sinais clínicos pós-cirúrgicos e dentre os recursos existentes para correção da
cicatrização tecidual de modo qualificado e mais rápido, temos o laser terapêutico.
Consistindo a Laserterapia na reparação dos tecidos que sofreram lesão por traumas
patológicos ou traumas adquiridos por agentes externos, que acarretaram transtornos físicos
e/ou psicológicos ao paciente, os efeitos do laser terapêutico no pós-operatório de
abdominoplastia resultam na melhora da circulação sanguínea e da aceleração do processo
cicatricial, quando aplicados diretamente nos tecidos, modulando processos biológicos.
Logo, é importante e necessário intervir precocemente no processo cicatricial no pós-
operatório da cirurgia de abdominoplastia, visando um menor comprometimento estético e
funcional. Diante dessa necessidade, das vantagens atribuídas ao laser, sugerem-se mais
estudos sobre os efeitos do laser terapêutico nas lesões teciduais, por meio de protocolos mais
padronizados, com critérios de avaliação e inclusão rigorosos na utilização dessa modalidade
pós-cirurgica.
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