Versão On-line ISBN 978-85-8015-075-9Cadernos PDE
OS DESAFIOS DA ESCOLA PÚBLICA PARANAENSENA PERSPECTIVA DO PROFESSOR PDE
Produções Didático-Pedagógicas
GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO
SUPERINTENDÊNCIA DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE POLÍTICAS E PROGRAMAS EDUCACIONAIS
PROGRAMA DE DESENVOLVIMENTO EDUCACIONAL
CADERNO PEDAGÓGICO
Fonte: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES
Fonte: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES
3
ORIEL DA COSTA SCHNEIDER
COTIDIANO ESCOLAR: PULANDO CORDA NA ESCOLA
Projeto apresentado ao Programa de Desenvolvimento Educacional (PDE) da Secretaria de Estado da Educação (SEED) e Superintendência da Educação (SUED) sob a orientação do Professor MS Carlos Eduardo da Costa Schneider como requisito parcial para a obtenção de titulação. :
Fonte: Apostila confeccionada por Marta Glomb e Viviane Lopes
PARANAGUÁ
2013
4
PRODUÇÃO DIDÁTICA PEDAGÓGICA CADERNO PEDAGÓGICO
1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 Área PDE : Educação Física.
1.2 Professor PDE : Oriel da Costa Schneider. 1.3 Professor Orientador IES : MS Carlos Eduardo da Costa Schneider 1.4 IES Vinculada: UTFPR 1.5 Escola de Implementação : Colégio Estadual Professora Zilah dos Santos Batista. 1.6 Município: Paranaguá. 1.7 NRE: Paranaguá.
1.8 Público objeto da intervenção : Alunos Ensino Fundamental – Séries Finais
. 2 TEMA DE ESTUDO DA INTERVENÇÃO: Convergências: Os conteúdos da
educação física e o cotidiano escolar.
3 TÍTULO: Cotidiano Escolar: Pulando Corda na Escola.
Palavra Chave- Corda; Educação Física; Conteúdo.
5
SUMÁRIO
Proposta Pedagógica 06
Pensando a corda e o direito de brincar 07
A corda como cultura popular 08
Atividade lúdica como conteúdo 09
A corda no contexto escolar 11
A Prática pedagógica na Educação Física 14
A diversidade na forma de pular a corda. 16
Plano de Atividades Pedagógicas 22
Referências 31
Fonte: Apostila confeccionada por Marta Glomb e Viviane Lopes
6
A PROPOSTA PEDAGÓGICA Oriel da Costa Schneider
O caderno pedagógico parte da necessidade de elaborar um trabalho
para ser utilizado na escola como um novo desafio de motivar os alunos a uma
prática prazerosa na disciplina de educação física através de atividades com a
corda. A questão central é motivar o aluno e o professor em sua prática
docente por meio de uma variedade de atividades direcionadas
especificamente para a prática com este material didático-pedagógico.
A intenção do caderno pedagógico é mostrar um desenvolvimento
didático-pedagógico para a realização das atividades na escola que não estará
centrada sobre um desempenho, mais sim na articulação de um formato de
trabalho para entender como a corda afeta o aluno nas mais diversas etapas do
processo desde a questão de qualidade de vida até a sua socialização. No
caderno pedagógico o foco das etapas estará centrado em atividades que o
educador poderá utilizar como auxilio para o seu trabalho com o aluno em sala
de aula na execução de suas atividades que foram cuidadosamente
planejadas.
A proposta é mostrar a diversidade de trabalho deste material e explorar
por meio de desafios, o vasto conhecimento da cultura infantil do aluno,
superando barreiras, preconceitos e paradigmas, vivenciando relações
motoras, favorecendo o autoconhecimento do prazer em fazer. A vivência
na prática das aulas tem como objetivo perceber e analisar as implicações
desta proposta na escola. O procedimento metodológico utilizado será a
observação do cotidiano escolar, verificaremos os resultados através da
participação dos alunos nas atividades, bem como suas dificuldades.
A ideia é uma oferta maior de oportunidades complementares e
enriquecimento curricular e de aprendizagens com a intenção de inserir novas
situações na realidade da escola e no processo de ensino e aprendizagem no
seu cotidiano escolar. Buscamos aqui no caderno pedagógico uma prática
possível para a visualização de uma futura proposta de um material didático-
pedagógico no conteúdo de Educação Física que seja viável em sua aplicação
e que possa corresponder às novas expectativas de aprendizagem nas escolas
públicas, ainda oferecer mais um caminho para reflexões sobre a criança
através das atividades propostas com este material.
7
PENSANDO A CORDA E O DIREITO DE BRINCAR
A brincadeira é uma forma privilegiada de aprendizagem. Na medida em que
vão crescendo, as crianças trazem para suas brincadeiras o que veem, escutam,
observam e experimentam. Nessas brincadeiras, muitas vezes inusitadas aos olhos
dos adultos, as crianças revelam suas visões de mundo e suas descobertas.
Ao longo da história e para diferentes classes sociais foram sendo
construídas diferentes concepções do brincar. Porém, hoje, ao se entender a criança
como sujeito imerso na cultura e com sua forma singular de agir e pensar, não se
pode deixar de pensar na brincadeira como a própria forma de a criança conhecer e
transformar o mundo em que vive, não há dúvida de que o direito
de brincar é o elo que liga todos os outros direitos.
O brincar deve ser visualizado como uma construção
cultural, todas as suas possibilidades rítmicas expressivas e
contribuições educacionais, por entendermos que se trata de uma
manifestação da cultura de movimento humano que traduz
sutilezas e peculiaridades.
Assim, torna-se necessário entender a criança como
produtora de cultura, oportunizando a ela tempo e espaço necessários para essa
produção, assegurando-lhe o direito de brincar, possibilitando diversificadas
vivências e contribuindo para sua formação como ser humano da sociedade em que
vive. Muitas brincadeiras são caracterizadas como formas de expressão corporal,
especialmente no meio infantil, sendo representadas pela associação de
movimentos. Pular corda, sete pedrinhas, amarelinha, malha e bete ombro são
algumas que, associadas a formas diferenciadas do "movimentar-se", caracterizam-
se como brincadeiras de importante contribuição educacional. É geralmente por
meio de brincadeiras que as crianças compartilham suas memórias, constituindo
uma educação informal de produção cultural comum, construindo o seu mundo
social e o ambiente que as rodeia.
É possível acreditar que uma mudança na forma de compreender a criança
impulsiona mudanças educacionais no trato pedagógico através dos conteúdos. O
desafio é como tratar metodologicamente dessa manifestação, considerando suas
possibilidades e suas contradições, e ainda valorizar as afeições pelas brincadeiras
na transmissão de saberes da cultura corporal no trabalho da escola.
8
A CORDA COMO CULTURA POPULAR
Entre os diversos temas que a discussão da educação básica nos fala, esta a
formulação de concepções de uma escola que aponta para a complementação das
oportunidades de aprendizagem, por meio da oferta de atividades educativas
diversas, articuladas no espaço escolar. A utilização da corda é muito importante na
educação corporal, sendo ela um dos mais antigos materiais pedagógicos utilizados,
como produção cultural é dotada de um significado inconteste, em particular, as
brincadeiras permitem a associação (tanto espontânea quanto organizada) de gesto
e sonoridade. Esta possibilidade, reconhecidamente prazerosa no contexto infantil,
permite que saberes culturais tradicionais seja transmitido a cada geração.
A grande maioria dos jogos e brincadeiras tradicionais já era muito antiga no
século XVI. Alguns deles, como a amarelinha, pular corda, por exemplo, continuam
sendo capazes de despertar a curiosidade e o prazer das crianças nos dias de hoje,
se as brincadeiras e jogos tradicionais têm força para atravessar o tempo e o
espaço, por que tão poucos conseguem atravessar os muros das escolas?
O papel do professor é fundamental nesse processo, pois o ambiente que o
cerca influencia suas experiências lúdicas. Como planejar ações que respeitem a
criança e suas formas de expressão?
As crianças, quando brincam, se defrontam o tempo todo com os vestígios
que as gerações mais velhas deixaram. A cultura na qual a criança está inserida e a
cultura que ela possui provocam uma variedade enorme de combinações possíveis,
ao qual se produz e se propaga de várias maneiras. Quando brinca, vai acumulando
experiências que vão constituindo essa cultura e vai se enriquecendo na medida em
que ela participa de brincadeiras com outros pela observação de outras crianças e
pela manipulação cada vez maior de objetos de jogo.
A criança se apropria dos conteúdos disponíveis culturalmente, tornando-os
seus através de uma construção específica. As atividades coletivas vivenciadas
expressam apropriações de conteúdos diferentes dos que estão presentes numa
situação individual. A criança entra num mundo de comunicações que devem ser
utilizadas no contexto escolar, nas simulações educativas as quais podem e devem
ter seu lugar garantido no cotidiano escolar.
9
ATIVIDADE LÚDICA COMO CONTEÚDO
O que é o lúdico? O que está em jogo quando o aluno brinca? É um processo
de relações entre a criança e a atividade, e das crianças entre si e o professor. As
crianças se relacionam de várias formas, existindo várias possibilidades de participar
das atividades seja ela individualmente ou em grupo; entre crianças de idades
diferentes; existem também diferenças entre: brincadeiras organizadas pelas
próprias crianças; brincadeiras tradicionais; jogos; atividades lúdicas propostas pelo
aluno, com conteúdos específicos a serem atingidos. Como garantir o espaço e o
tempo para que as diversas modalidades do conteúdo e do lúdico na corda? A
escola tem garantido o direito da criança no conteúdo vivenciar o lúdico? Quais são
os desafios e as possibilidades?
Em que medida a importância do lúdico é levado em conta no processo de
ensino aprendizagem? Deve-se favorecer uma ampla formação cultural sobre o
tema proposto, para que todos possam redimensionar o seu olhar sobre os alunos e
suas práticas. O espaço da escola deve possibilitar experiências e práticas
socioculturais para todos os sujeitos envolvidos, assim devemos permitir aos adultos
experimentar, descobrir e conhecer as possibilidades da aprendizagem que os
jogos, brinquedos e brincadeiras possuem? Existe uma perspectiva de proporcionar
uma experiência transformadora, que contribua para a construção de outra
concepção do lúdico e para uma intervenção de melhor qualidade junto aos alunos,
independentemente da idade que tenham.
Uma proposta lúdica dentro do contexto escolar deve considerar os
significados inscritos das crianças, de modo a proporcionar as mais diversas
experiências, recheada de conteúdos de relações com o seu cotidiano, permitindo
decidir, pensar, sentir, competir, cooperar, construir, experimentar, descobrir e
aceitar limites.
Através do lúdico inserido no conteúdo o aluno sempre aprende algo, sejam
habilidades, valores ou atitudes, portanto, pode-se dizer que todo jogo ensina e
sempre vai gerar uma aprendizagem que se prolonga fora da sala de aula e fora da
escola de forma interessante e prazerosa. O uso desta ferramenta propiciará
flexibilidade e criatividade fazendo o aluno explorar, pesquisar, encorajando o seu
pensamento criativo, e tudo isso contribuirá para o aprendizado.
10
LUDICIDADE - (teoria do Lúdico Lino de Macedo) AÇÕES INDICADORAS - Prazer funcional – alguns movimentos são mais prazerosos e mais gostosos de fazer. Ex: pular corda. As crianças pulam corda pelo simples prazer do movimento. PELO SIMPLES PRAZER DE SALTAR, DE PULAR A CORDA. PELO SIMPLES PRAZER DO FUNCIONAMENTO NÃO SE GANHA PONTOS NÃO SE PERDE PONTOS - Desafios – As tarefas são mais lúdicas quando elas contemplam algo que a criança não controla o resultado final. Tarefas são mais lúdicas se elas consideram os desafios. Tarefas desafiadoras são aquelas que o resultado não é previsível e, portanto, são mais lúdicas e mais interessantes. - Mobilização de Possibilidades – as atividades devem permitir diferentes possibilidades de movimentos e diferentes variações motoras, portanto, mais interessante. As atividades devem permitir diferentes habilidades, diferentes respostas e diferentes soluções.
Os alunos conhecem diferentes atividades e se aprop riam do conhecimento. O educador tem em suas mãos uma ferramenta lúdica e instigante. Utilize com diversi dade em sua aula.
FONTE: LIVRO MANUAL DE EDUCAÇÃO FÍSICA ESPORTE E RECREAÇÃO POR IDADES O Lúdico tem o seu espaço na rua e precisa do incen tivo dos educadores na escola.
11
A CORDA NO CONTEXTO ESCOLAR
Tem como finalidade o resgate de valores, o enriquecimento da
aprendizagem, a formação de cidadãos críticos e participativos, visando à
diminuição do número da evasão escolar, onde a realidade da comunidade local
requer maior atenção devido ao tempo ocioso das crianças, ocasionado pelas
mudanças econômicas, sociais e políticas. Acredita-se que essa ação despertará no
educando o interesse pela busca do saber, desenvolvendo as múltiplas inteligências
nas diversas modalidades de ensino, sem dissociar a teoria da prática, interligando-
as ao processo ensino – aprendizagem.
O que pretendemos é que o currículo escolar amplie sua demanda de
proposta com as experiências vividas pelo aluno, servindo como ponto de partida
para a aquisição de novos conhecimentos mais elaborados. Desejamos através da
proposta “A corda na escola” garantir que o aluno possa, por meio do movimento, se
relacionar com o seu próprio corpo, com o outro e com o meio social.
A corda no contexto escolar vai enfatizar as situações-problemas, os desafios
e conflitos nas aulas, pois, por meio da atividade a criança sente uma razão
intrínseca para exercitar sua inteligência de uma maneira atraente e gratificante. Na
perspectiva construtivista constitui-se em um recurso pedagógico de inestimável
valor na construção da escrita e da leitura, além de propiciar o desenvolvimento
cognitivo. Assim, esta ação em sala de aula promoverá à diversidade, tornando mais
prazerosa a atividade e ampliando seu alcance na escola para com o aluno na sua
prática escolar.
A atividade motora proporciona o desenvolvimento da linguagem, do
pensamento e da concentração. O lúdico influencia no desenvolvimento do aluno,
ensinando-o a agir corretamente em uma determinada situação e estimulando sua
capacidade de discernimento, logo possuem um papel relevante no processo de
aprendizagem do aluno, no qual a criança aprende a agir em uma esfera
cognitivista, sendo livre para determinar suas próprias ações, estimulando a
curiosidade, a iniciativa e a autoconfiança, a linguagem, do pensamento, da
concentração e da atenção.
12
CORDA: UM DESAFIO À MUDANÇA
As múltiplas possibilidades de conhecimento pela brincadeira contribuem para
tornar a criança mais segura, autoconfiante e consciente de seu potencial. As
experiências lúdicas da meninice são lembradas por toda a vida, pelo prazer e pela
alegria que proporcionam ao corpo e ao espírito, e realmente contribuem para a
construção da inteligência, desde que sejam usados em atividade lúdica prazerosa e
com questionamentos do professor, respeitando as etapas de desenvolvimento
intelectual da criança.
Esta atividade é importante tanto para o professor quanto para o aluno, não
somente pela satisfação da aprendizagem, mas especialmente pelo significado do
conhecimento de suas capacidades para futuras aprendizagens.
COMPETITIVO E O COOPERATIVO NA CORDA
COOPERATIVO COMPETITIVO
13
CORDA “UMA VIVÊNCIA CENTRADA NO ALUNO”
A intervenção com a corda é um espaço pluridimensional onde será possível,
intervir em toda a complexidade educacional e sempre ao alcance do professor,
mediante processos comunicacionais facilitadores, para criar um ambiente interativo.
Todavia, para que se desenvolva uma relação pedagógica equilibrada é necessário
que, para além da presença física dos alunos, ocorra não só processos de
informação como também processos de comunicação na relação pedagógica
enquanto mecanismo de aplicação de conteúdos. Pensando nesta proposta
devemos reconhecer que a relação pedagógica tem nesta perspectiva alguns
contextos abertos a considerar:
Para isso, sugiro ser necessário ter em consideraçã o o seguinte:
- Fundamentar a relação pedagógica em processos de comunicação para
transmitir os conteúdos programáticos;
- Ter a relação pedagógica como um sistema global, que abrange o sistema
relacional professor-aluno;
- Ter a perspectiva da relação pedagógica como um espaço privilegiado de
desenvolvimento humano integral.
Na intervenção deste projeto como o que
aqui proponho, destaco um desejo como
educador: Uma atividade pedagógica
com o objetivo de permitir aos alunos o
autoconhecimento, visando simplesmente
que se tornem pessoas no inteiro sentido
do conceito de pessoa humana.
Fonte: Livro Educação Física uma produção cultural.
Relação pedagógica Com o aluno
Relação Professor - Aluno
O professor Como
mediador
O aluno Como sujeito
Os aspectos Contextuais
Os aspectos Sociais
CORDA
14
A PRÁTICA PEDAGÓGICA NA EDUCAÇÃO FÍSICA.
As práticas deverão estar claras as atividades próprias desenvolvidas pela
corda que servirão de ponto de partida para a elaboração de um plano de trabalho
na escola. Atividades Próprias da Corda. Atividades Naturais; correr, saltar, saltitar e
combinações. Atividades Construídas; individuais, duplas, trios.
A prática pedagógica no processo ensino aprendizagem prioriza mostrar
como foco uma reformulação pedagógica com uma prática para a formação da
cidadania, onde nas práticas as crianças estão construindo o seu conhecimento à
medida que realiza.
Entendemos a prática pedagógica como uma metodologia de trabalho em
grupo caracterizada pela “construção coletiva de um saber, de análise da realidade,
de confrontação e intercâmbio de experiências” (CANDAU, 1999, p.23), em que o
saber não se constitui apenas no resultado final do processo de aprendizagem, mas
também no processo de construção do conhecimento.
Sugestão Pedagógica nas formas de trabalho:
Individual – É aquela em que o trabalho é executado por uma única pessoa,
individualmente. Serve para desenvolver o gosto pelo esforço pessoal.
Pequenos Grupos – Mobiliza dois ou três educandos para a realização das tarefas.
Essa forma implica obrigatoriamente a ideia de ajuda, cooperação, participação,
iniciativa, colaboração e solidariedade.
Coletiva – É aquela em que há certa interferência e intervenção do educador quanto
o número de participantes na atividade.
Recreativa – É aquela excitação gímnica em que o educador procura criar situações
que levam o educando a ter interesse e sentir satisfação pela prática da atividade.
15
PRINCÍPIOS E ORIENTAÇÕES PEDAGÓGICAS NA CORDA
TOTALIDADE Aluno de corpo inteiro
Participação de domínios do comportamento humano
Motor Cognitivo Afetivo Moral Social
APRENDIZAGEM SIGNIFICATIVA – Aplicação do conhecimento / conhecimento que faça sentido na vida do aluno.
É necessário a criança compreender o significado do conceito Brincar – Lúdico ------- substituir ----- por Atividade física – Qualidade de vida.
ENTÃO!
APRENDER É RESIGNIFICAR a partir de um conhecimento prévio APRENDIZAGEM TRANSFORMAR O QUE JÁ ESTAVA PRÉ ESTALECIDO PARA UM CONHECIMENTO NOVO. A POSSIBILIBDADE DE APLICAR ESSE CONHECIMENTO NO SE U COTIDIANO.
ZONA DE DESENVOLVIMENTO PROXIMAL - Lev Vygotsky (1896-1934) A possibilidade de aprender algo, mas esse algo que só pode ser aprendido com ajuda de um par (colega) ou com uma mediação de um professor.
DICAS DE INFORMAÇÕES VISUAIS – promove/ amplia. - Ambiente de aprendizagem de movimento - A criança aprender com o outro - A interação entre os colegas - A possibilidade de surgir movimentos novos
O EDUCADOR DEVE AMPLIAR O REPERTÓRIO CULTURAL
(LEV VYGOTSKI)
16
A corda pode explorar diversos aspectos, como a ludicidade, o simbolismo e o
construtivismo, o raciocínio prático, a discriminação e a associação de ideias
favorecem a aquisição de condutas cognitivas. Ainda, pode-se explorar a aplicação
de regras, a localização, a destreza, a rapidez, a força e a concentração que ajudam
no desenvolvimento de habilidades funcionais, e auxiliam na aquisição de condutas
afetivas.
Esta brincadeira simples e tradicional, entre tantas outras, ajuda as crianças a
desenvolverem sua coordenação. Podemos observá-las uma a uma, os alunos
passam por várias etapas, olhando-a subir e descer, até que toque o chão e se
possa pular sobre ela. Surge como primeiro recurso de coordenação de grandes
saltos consecutivos que exigem certo esforço, este modo de pular trás o sentimento
de êxito que se vê estampado no rosto das crianças.
Assim que as crianças passam a executar um pequeno salto intermediário
entre dois saltos grandes, elas conseguem pular corda durante mais tempo. É como
se fossem aos poucos depurando sua coordenação até chegarem ao ponto ideal.
Pronto! Atingiram o objetivo! Já sabem pular corda!
As crianças estruturam as “coordenações motoras no pular corda”, vemos a
satisfação em ter conseguido realizar o movimento, o que lhes permite pular durante
mais tempo, já que a coordenação atingida faz com que exerçam menor esforço,
permitindo-lhes maior tempo na atividade. Este movimento, o pular corda é
acompanhado de um entusiasmo contagiante e ao mesmo tempo uma sensação de
vitória pela constatação de uma conquista atingida e o prazer da alegria em
aprender um algo novo.
A satisfação em criar movimentos motores estrutura a cognição, a afetividade,
a solidariedade compondo o acervo de conhecimentos. “O pular corda” é o caminho
mais curto para recuperarmos em nossas crianças, seja em casa ou na escola, a
satisfação em aprender, o prazer em tornarem-se autônomas de aprendizagens
adquiridas e necessárias para que persistam naquilo que ninguém pode fazer por
elas: APRENDER!
17
EM BUSCA DE MAIS UM CAMINHO Desenvolver as relações sociais pode ser um dos cam inhos
“Envolve a satisfação e a concretização dos objetivos nas relações pessoais da criança”,
Valores que podem ajudar a atravessar momentos difíceis e contribuir para o próprio relacionamento do aluno da família, o que é, também, um caminho para a cidadania do aluno.
A intenção é ampliar o repertório de movimentos dos alunos, a prioridade não é a performance, mas a experimentação e o desenvolvimento da consciência corporal.
OS MELHORES CAMINHOS PARA CHEGAR LÁ A ideia central para este diálogo é a de que a escola, como instituição deve produzir uma cultura escolar e que, ao invés de apenas reproduzir as práticas de esporte , como escreveu Bracht (1992), estabeleça uma relação de movimento propositivo de intervenção na história cultural do aluno através de atividades com a corda.
É essencial que novos desafios sejam apresentados, então realizar intervenções é ampliar o repertório das crianças.
Sugerir o vídeo Jump in! É uma aula recomendável para os anos finais do ensino fundamental. pois além de ter como tema o Pular corda, fala do Bullyng e de preconceito. Proporcione a oportunidade para que os alunos assistam e expressem sua opinião sobre o filme.
18
VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA VALORIZAÇÃO DA CRIATIVIDADE ATRAVÉS DA ATIVIDADE COM CORDA
PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.PODE SER SINTETIZADA NOS SEGUINTES OBJETIVOS.
A atividade com a corda vai oportunizar
o aluno a interagir sempre com o outro.
10 DICAS PARA A INTERVENÇÃO SER UM SUCESSO
1. Prepare-se. Esteja seguro do seu objetivo na aul a.
2. Focalize-se no diagnóstico das causas do problem a.
Estimule o aluno a dialogar, falar sobre as diferentes perspectivas do assunto que está vivenciando, desta forma, ajuda a identificar a origem da cultura corporal dos alunos.
3. Promova a discussão das diversas visões/ alterna tivas .
Motive a análise das vantagens/desvantagens de cada proposta. Encoraje e facilite a participação.
4. Fomente a crítica construtiva. Como poderia ser diferente?
5. Desencoraje a polarização.
6. Equalize a participação das partes envolvidas.
7. Encerre a aula apropriadamente .
Clarifique os conhecimentos significativos da atividade executada na aula.
8. Assegure-se que os alunos compreenderam as taref as/responsabilidades de que foram incumbidas de realizar na aula.
9. Valorize as participações, independentemente de concordar ou não com as situações apresentadas pelos alunos.
10. Agradeça aos alunos participantes.
19
APLICAÇÃO PRÁTICA DA INTERVENÇÃO 2014
1 – Discussão e pesquisa – Faremos um levantamento das atividades cotidianas da criança que são parte da realidade local; dialogar com os alunos pedindo que relatem que tipo de brincadeira fazem com a corda. (elaborar um roteiro de pesquisa com a turma).
Após troca de ideias no início da intervenção, propor que cada aluno investigue, em casa, brincadeiras com corda.
Mesclaremos atividades teóricas (vídeos), com práticas.
2 – Apropriação e ampliação – Levar para a prática a atividade do dialogo. Propor que os alunos usem as pesquisas que realizaram e o que aprenderam de novo para estabelecer vivências diferentes formas de pular no coletivo.
Socializar saberes e ressignificar a atividade. Na prática solicitar aos alunos que mostrem com base no que pesquisaram as
brincadeiras encontradas.
3 – Atividade proposta – Após os relatos o professor sugere uma forma de realizar a atividade de forma diferenciada e coletiva.
4 – Sistematização e conclusão – Ao longo do trabalho iremos pedir que os alunos registrem o que aprenderam no dia e anotar. (portfólio)
20
EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA EDUCAÇÃO FÍSICA X ATIVIDADE FÍSICA NA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDENA ESCOLA COMO PROMOÇÃO DA SAÚDE
A OMS (Organização Mundial da Saúde) reconhece a escola como sendo um
espaço privilegiado para a promoção da saúde, por possibilitar programas de
grandes abrangências e alcance, baixo custo, e por se mostrarem efetivos e
eficazes. A Educação Física é a disciplina que tem a maior responsabilidade
relacionada com o desenvolvimento humano e a saúde, por meio da prática de
atividades físicas, relacionada ao desenvolvimento motor e a promoção de um estilo
de vida ativo, visando o bem estar e a saúde. (NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G; DE
BEM, M. F. L. FCDEF up, p. 113-132, 2004).
A disciplina é parte do programa escolar cujo foco central está no
desenvolvimento humano através do conhecimento sobre a prática de atividades
físicas. Neste contexto, envolve ação da musculatura esquelética (movimento com
um propósito) e implica em gasto de energia. Nas escolas, tem uma contribuição
educacional relevante para todos (e que lhe é exclusiva) relacionada com o
desenvolvimento motor e a promoção de estilos de vida ativos. BARBANTI, 2003.
Para se aumentar às possibilidades de influenciar o comportamento dos alunos, que incluam atividades físicas regulares, a Educação Física deveria:
(a) Propiciar a aquisição de conhecimentos e a saúde em todas as idades;
(b) Estimular atitudes positivas em relação aos exercícios físicos e a prática esportiva;
(c) Proporcionar oportunidades para a escolha de atividades que possam ser continuadas após os anos escolares;
(d) Promover independência e autonomia nas práticas de atividades físicas.
Como em qualquer nível escolar, o objetivo no planejamento devesse ser: fazer com que o aluno queira voltar na próxima aula.
É na escola que se deve focar a promoção da saúde na adolescência. Mais do que em qualquer outra fase da vida, na adolescência a saúde é uma questão pedagógica.
Educar significa propiciar situações, brincadeiras e aprendizagens significativas de forma integrada e que possam contribuir para o desenvolvimento das relações interpessoais dos alunos.
21
Se o ambiente permitir, pode-se aprender qualquer coisa, e, se o indivíduo permitir, o ambiente lhe ensinará tudo o que tem para lhe ensinar.
Viola Spolin
Coloque a turma para pular corda. Apresente a corda e suas variações aos alunos e converse sobre as questões de saúde.
Embora comum entre as crianças no bairro, pode ser abordado nas aulas de Educação Física no cotidiano escolar, desenvolvendo uma sequência didática para os alunos do 6º a 9º anos para uma prática do “gostar de fazer” aliado as questões de saúde.
Divisões didáticas vivenciadas.
Zerinho – O rientar a turma ficar de frente para a corda. O primeiro deveria correr até a corda e passar.
Pula 1,3, 5... - Correr e entrar na corda e pular.
Corda Inversa - subida e na descida
Duas Cordas de longa distância
Corda em X - Com a corda no chão desenhar um “X” .
Jumping – Rope Skipping
Lembretes importantes;
1 Aprender a pular Proponha alguns desafios, como correr, saltar e correr novamente, e observe como os alunos fazem. Analise os erros mais comuns para ser discutidos e trabalhados durante a sequência. 2 Praticar vários estilos Planeje aulas para vivências de saltos com diversidades, de obstáculos, motor, de cultura corporal, de agilidade e em circuito. Promova sessões de vídeo para os alunos refletirem que é possível fazer com prazer. 3 Observar o jeito de pular Durante a prática, oriente os alunos a observar o próprio movimento o dos colegas e chame atenção para aspectos de saúde, como o modo adequado de pular, pisar conforme a posição da corda. 4 Pensar sobre a Corda como esporte . Conversar assuntos que relacionem a corda a competição, a saúde e atividade física. Também questione os jovens sobre os motivos que levam as pessoas a investir na prática.
5 Atenção ao gênero - planejar para que meninos e meninas pratiquem juntos.
6 Atenção morfológica . Cuidar para que os limites de todos sejam respeitados, dessa forma, podem experimentar sem medos.
22
PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Primeira Etapa – 6 ho ras
Instruções gerais
Observar no aquecimento os alongamentos; a corda vai girar no sentido horário.
Comece com um mapeamento sobre o que as crianças conhecem de brincadeiras
com corda. Quantas sabem pular? Quais as modalidades favoritas? Registre as
sugestões em um painel ou cartaz, que será completado nas etapas posteriores. Em
seguida, proponha que a turma experimente-as na prática.
Material Uma corda de 10 m
Objetivos
- Participação de todos os domínios do corpo humano, motor, cognitivo, moral,
afetivo e social.
- Direcionar ações com regras próprias, sem a interferência de imposições externas,
com ênfase à socialização do conhecimento.
Avaliação:
- Uma dimensão formadora, permitir que haja uma reflexão sobre a ação da prática.
Todos os que realizaram tem como tarefa cumprida.
- identificação de avanços e dificuldades no processo de aprendizagem.
Proposta (1): Corda Coletiva- Zerinho
Prática
- Os alunos em coluna por um irão passar pela corda e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão passando pela corda
e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (2): Corda Coletiva – Pula 1
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda uma vez e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda uma vez
e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
23
Proposta (3): Corda Coletiva – Pula 3
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda três vezes e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda três
vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (4): Corda Coletiva – pula 5
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda cinco
vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (5): Corda Coletiva – Pula 10
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda dez vezes e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda dez
vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Segunda Etapa – 8 hor as
Instruções Gerais
Observar no aquecimento os alongamentos; a corda vai girar no sentido anti-horário
(Corda Inversa).
Material
Uma corda de 10 m
Objetivos
- Desempenhar a tarefa solicitada, compreender o que se pede;
- Vivenciar os aspectos lúdicos que emergem da atividade.
- Mostrar a importância do convívio social por meio da mudança de regras.
Avaliação
Observar os diversos processos cognitivos dos alunos, tais como: memorização,
observação, percepção, argumentação, interpretação, criatividade, formulação de
hipóteses entre outros.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
24
Proposta (1): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 1
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda uma vez e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda uma vez
e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (2): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 3
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda três vezes e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda três
vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (3): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 5
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda cinco vezes e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda cinco
vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (4): Corda Coletiva/ Inversa – Pula 10
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda dez vezes e sair do outro lado não
permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular a corda dez
vezes e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Terceira Etapa- 7 hor as
Instruções gerais
Observar no aquecimento os alongamentos; uma corda vai girar no sentido horário e
a outra no sentido anti-horário afastado uma da outra no mínimo de 5 metros.
Material
Duas Cordas de 10m
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
25
Objetivos
- Promover experiências significativas no tempo e no espaço, de modo que o fazer
se torne um dos elementos articuladores do trabalho pedagógico.
- Desenvolvimento de atividades corporais, oferecendo a experimentação de
atividades adaptadas na corda.
Avaliação
Por meio diagnóstico do processo ensino-aprendizagem como instrumento de
investigação da prática pedagógica; contínua, permanente e cumulativa.
Proposta (1): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 1
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular uma corda de cada vez e sair do outro lado
não permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de
cada vez e sair do outro lado sem deixar que a corda o toque.
Proposta (2): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 3
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez,
executando 3 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o
toque.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de
cada vez, executando 3 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a
corda o toque.
Proposta (3): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 5
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez,
executando 5 saltos em cada corda e sair do outro lado não sem deixar que a corda
o toque.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de
cada vez, executando 5 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a
corda o toque.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
26
Proposta (4): Corda Coletiva / Duas Cordas – Pula 1 0
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular na sequencia uma corda de cada vez,
executando 10 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o
toque.
- Os alunos na sequência (2 a 2; 3 a 3; 4 a 4; 5 a 5; 6 a 6) vão pular uma corda de
cada vez, executando 10 saltos em cada corda e sair do outro lado sem deixar que a
corda o toque.
PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Quarta Etapa- 2 hora s
Instruções gerais
Observar no aquecimento os alongamentos; uma figura “X” é desenhada no pátio
com duas cordas. As cordas vão girar no sentido horário.
Material
Duas Cordas de 10m
Objetivo
- Possibilitar ampliação da percepção e a interpretação da realidade, além de
intensificarem a curiosidade nas diferentes atividades.
- Reconhecer as possibilidades de seu corpo
Avaliação
- a capacidade de resolução de situações problemas e a apreensão dos objetivos
inicialmente traçados.
Proposta (1): Corda Coletiva/ Corda em “X” – Indiv iduais / grupos
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular no meio da corda um de cada vez,
executando um salto no meio da corda e sair do outro lado não permitindo que as
cordas toquem o seu corpo.
- Os alunos na sequência (2 a 2;) vão pular no meio da corda um de cada vez,
executando um salto no meio da corda e sair do outro lado sem deixar que a corda o
toque.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
27
PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – Quinta Etapa. - 7 hor as
Instruções Gerais
Observar no aquecimento os alongamentos; uma corda vai girar no sentido
horário e a outra no sentido anti-horário ao mesmo tempo sem distância.
Material - Duas Cordas de 6m
Objetivo - propiciar a interação, a partilha de experiências e ampliar as possibilidades de
significação do movimento.
Avaliação - Comprometimento e envolvimento. Envolvimento nas atividades seja através de
participação nas atividades práticas ou realizando relatórios.
- Através de registros de atitudes e técnicas de observação, o que os alunos
expressam em relação a sua capacidade de criação e de socialização.
- utilizar instrumentos de auto avaliação, reconhecendo suas possibilidades, no
processo de aprendizagem.
Proposta (1): Corda Coletiva / Rope Skipping – Indi vidual/duplas
Prática
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda por 10 segundos e sair do outro
lado não permitindo que a corda toque o seu corpo.
- Os alunos em coluna por um irão pular a corda por 20 segundos e sair do outro
lado não permitindo que a corda toque o seu corpo.
PLANO DE ATIVIDADE DA CORDA – sexta Etapa – 2 horas
Variações
Existem várias músicas e técnicas para pular corda. Uma das canções bastantes
presentes no Brasil é "Um homem bateu em minha porta e eu abri / Senhoras e
senhores: ponham a mão no chão! / Senhoras e senhores: pulem em um pé só! /
Senhoras e senhores: deem uma rodadinha! / E vá pro olho da rua!" A cada frase,
quem está pulando tem de fazer o que a música propõe e, ao final, deve sair da
corda sem tropeçar.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
28
Variações
Altura - Duas crianças esticam a corda bem pertinho do chão. Enquanto as outras
saltam, vão subindo aos poucos a altura da corda. Vence quem conseguir pular mais
alto.
Variações
Chicotinho - Uma criança dobra a corda segurando as duas pontas e começa a
girá-la no chão. As outras ficam em fila para pular. Quem pisar na corda sai da
brincadeira.
Subi na Roseira - Enquanto duas crianças batem a corda, outras duas entram cada
uma vindo de um lado. Começam a saltar e, ao mesmo tempo, vão falando uma
para a outra: “Ai, ai.., O que você tem?, Saudades, De quem?, Do cravo, da rosa e
de mais ninguém, Subi na roseira, desci pelo galho, fulano (fala um nome) me
acuda, senão eu caio, O último que falou sai e entra quem foi chamado.
Variações
Cobrinha - Duas crianças sacodem a corda, bem perto do chão, fazendo
ondulações como se fosse uma cobra. Enquanto as outras pulam, começam a
sacudir bem rápido, criando ondulações mais altas. Quem esbarrar na corda cai
fora. Vence aquele que pular mais tempo.
Variações
Um homem bateu em minha porta: Um homem bateu em minha porta e eu abri.
Senhoras e senhores ponham a mão no chão (a criança que está pulando deve
tentar encostar a mão no chão enquanto pula). Senhoras e senhores pulem de um
pé só (a criança que estiver pulando deve tentar pular com apenas um pé).
Senhoras e senhores deem uma rodadinha (a criança roda, ficando do lado oposto).
E vão pro meio da rua. (a criança sai para outra entrar na brincadeira e começar
tudo de novo).
OBERVAÇÃO As avaliações das aulas não serão utilizadas para hierarquizar e classificar os
alunos em melhores ou piores; aprovados e reprovados; mas para que sirva, como
referência para redimensionar outra ação pedagógica.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
29
Avaliação
Avalie se todas as etapas foram cumpridas adequadamente: no mapeamento, a
participação dos alunos foi interessada e respeitosa? Nas vivências, as regras das
brincadeiras foram acatadas? Houve adaptações às condições do grupo e do
espaço? Sobre os desafios corporais, quantas crianças sabiam pular corda no início
e no fim? Elas foram capazes de aprender (e criar) novas modalidades? E quanto às
formas de registro, a turma conseguiu se expressar em relatos orais, por escrito e
com desenhos?
Dica esperta!
Sugerimos que todos passem pela função de
girar a corda, quando utilizada em atividades
em grupo, o que exige das crianças uma maior
concentração, coordenação e solicita mais
entrosamento e cooperação entre os colegas. Fonte: Livro Educação Física uma produção cultural
CONSIDERAÇÕES IMPORTANTES.
A criançada certamente sabe brincar de corda como se diz em várias regiões
do Brasil, essa atividade quase não é aproveitada na escola. Geralmente, é
subestimada e acaba sendo usada como uma atividade de aquecimento ou em
propostas livres, que se encerram na própria atividade. Que tal pensar em explorá-la
trabalhando a diversidade da prática em prol de objetivos significativos de
aprendizagem? Esta atividade envolvendo brincadeiras com movimentos diversos
pode contribuir na reflexão sobre cultura corporal e condutas motoras de base na
adolescência e ainda permitir ao aluno conhecer novas formas de pular corda.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
30
PESQUISANDO SOBRE ESTA PRODUÇÃO DIDÁTICA IDENTIFICO SEIS
REZÕES PARA INTERVENÇÃO NA ESCOLA:
1º A IMPORTÂNCIA DA EDUCAÇÃO FÍSICA
É por meio dessa disciplina e sob a orientação dos educadores, que as
crianças vão ser preparadas para desenvolver as habilidades de ser, conviver e
fazer.
2º CONTRIBUIÇÃO PARA O ALUNO SE DESENVOLVER
Melhorar os movimentos naturais do aluno ampliando as habilidades motoras.
Quanto mais experiência motora, mais preparado ele estará para corresponder aos
desafios da vida. Estimular as capacidades cognitivas, aprender a organizar o
pensamento, estimular a memória, a resolver problemas. Ao fazer as atividades vai
testar seus próprios limites, conquistar um controle até então inédito sobre o próprio
corpo. Ele irá conhecer diferentes formas de se relacionar com o outro e o ambiente.
A prática, devidamente orientada na escola, valorizará outras formas de
comunicação e expressão que não a verbal.
3º IDENTIFICAÇÃO DA LEITURA CORPORAL DO SEU ALUNO
As atividades devidamente orientadas pretendem formar alunos conscientes
de si mesmas e do próprio corpo, para conhecer seus limites e possibilidades.
4º PREPARAR PARA O SUCESSO
Nas práticas aprenderá que o grande desafio não é superar o colega, mas a
si mesmo. Ao exercitar diferentes formas de fazer uma atividade terá uma vivência
maior para enfrentar situações adversas no mundo.
5º ESTIMULAR A TRABALHAR EM EQUIPE
Para ter êxito na atividade é necessário compartilhar as dificuldades onde o
mais importante é a equipe, e não ele mesmo.
6º REFORÇAR O VALOR DA COOPERATIVIDADE
Um cidadão só vence se unir forças com os demais. O aluno é instigado a
cooperar com o grupo para resolver um problema, ganhando espaço para se
expressar. Exercitando atividades de cooperatividade o aluno aprende a aceitar o
outro independente das diferenças, fazendo com que todos se sintam incluídos e
respeitados.
P
L
A
N
O
D
E
A
T
I
V
I
D
A
D
E
S
31
REFERÊNCIAS
BRACHT, Valter. Aprendizagem social e Educação Física. Porto Alegre: Magister,
1992.
BRASIL. Lei nº 5.692, de 11 de agosto de 1971. Fixa as diretrizes e bases para o
ensino de primeiro e segundo graus, e dá outras providências. Diário Oficial [da]
República Federativa do Brasil, 12 ago. 1971. Disponível em: <http://www.
pedagogiaemfoco.pro.br/l5692_71.htm>. Acesso em: 10 jan. 2008.
CAPON, J, Planos de aula para atividades percetivo-motoras ní vel-1 , 1989.
CARRAHER, T.N. e Schliemann, A.D. Na vida dez, na escola zero: os contextos
culturais do fracasso escola - uma questão social. Cadernos de Pesquisa. 45,3-
19. (1982).
FERREIRA, Naura Syria Carapeto (org.) Gestão Democrática da educação: atuais
tendências, novos desafios. São Paulo: Cortez. (1998)
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à práti ca
educativa. São Paulo: Paz e Terra, 1996.
FREIRE, J. B. Educação de corpo inteiro – teoria e prática da Edu cação Física.
São Paulo: Editora Scipione, 2003.
GONÇALVES, Maria Cristina; PINTO, Roberto Costacurta Alves e TEUBER, Sílvia
Pessoa. Aprendendo a Educação Física : da pré-escola até a 8ª série do 1º grau.
Curitiba: PR, Bolsa Nacional do Livro, 2002.
LEI DE DIRETRIZES E BASES DA EDUCAÇÃO NACIONAL Nº 9394 de 20/12/96.
LIBÂNEO, José Carlos. Organização e Gestão da Escola. Teoria e Prática .
Goiânia: Alternativa, 2002.
32
Markus V. Nahas, Mauro V.G. de Barros, Elusa S. de Oliveira. Promoção da Saúde
na adolescência: O papel da Educação Física, 2009.
MELLO, Alexandre Moraes de FLOR, Ivan; GANDARA, Cristina & REVELO, Javier.
Manual de Educação Física: esportes e recreação por idades, Ed. Grupo Cultural,
2009.
NAHAS, M. V.; BARROS, M. V. G; DE BEM, M. F. L. Promoção da saúde nos Programas de Educação Física: Educação para um Estilo de Vida Ativo. In: LEBRE, E.; BENTO, J. Professor de Educação Física: Ofícios da Profissão . FCDEF up, p. 113-132, 2004.
PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para a Escola
Pública do Estado do Paraná. Curitiba: SEED, 1990.
PARO, Vitor Henrique. Gestão democrática da escola pública. São Paulo: Ática,
1997.
SAVIANI, Demerval. Política e educação no Brasil. São Paulo, Cortez Autores
Associados, 1998.
Top Related