SISTEMÁTICA:
FILO CHORDATA
SUBFILO VERTEBRATA
CLASSE ACTINOPTERYGII
(nadadeiras com raios)
CLASSE SARCOPTERYGII
(nadadeiras carnosas)
Celacanto e peixes pulmonados
(pirambóia)
■ CLASSE ACTINOPTERYGII
1. São tanto de águas doce quanto salgadas:
2. Boca terminal (com duas cavidades branquiais)
3. Linha lateral capta variações de pressão e pequenas vibrações
4. Possuem bexigas natatória.
5. Pele com muitas glândulas mucosas
6. Geralmente possuidores de escamas dérmicas
7. Nadadeiras medianas e pares sustentadas por raios cartilaginosos ou ósseos
8. Pecilotérmicos
9. Gônadas pares
10.Geralmente ovíparos
11.Maxila e mandíbula bem desenvolvidas (articuladas com o crânio)
12.Possuem10 pares de nervos cranianos
NADADEIRAS
Phractocephalus hemeliopterus
Arapaima gigas
Electrophorus electricus
Serrasalmus rhombeus Brycon microlepis
Gymnotus carapo
■ SISTEMA DIGESTIVO
1. Completo
2. Boca terminal
3. Diferentes tipos de dentição
4. Diferentes adaptações morfofisiológicas de acordo com o hábito
alimentar
■ TEMPERATURA E REVESTIMENTO DO CORPO
#São pecilotermos (temperatura do corpo varia conforme o ambiente)
Ctenóides – Típica dos peixes ósseos (finas e crescem por toda
vida). Possuem pequenas projeções formando uma coroa de
minúsculos espinhos (conferem aos peixes uma aparência
áspera).
Ciclóides – típica de peixes ósseos (crescem por
toda vida do peixe). São lisas, não possuindo
projeções.
Ganóides – Não ocorrem em peixes brasileiros. São rômbicas
(esmaltadas e brilhantes).
Placóides – Encontradas em tubarões e raias. Possuem pequenos
dentículos dérmicos voltados para trás, o que deixa sua pele
áspera (com aparência de uma lixa).
■ SISTEMA CIRCULATÓRIO
1. Coração possui duas cavidades (auricular e ventricular).
2. O sangue venoso (através de artérias) chega nas brânquias (tornando se arterial), indo para todo corpo (tornando se venoso por meio das veias do coração).
Coração Brânquias
Aorta dorsal
Tubo digestivo
Rins Posterior Cabeça
Veia cardinal anterior Veia cardinal posterior
Fígado
• Circulação em peixes sem pulmão
Brânquias
Aorta dorsal
Tubo digestivo
Rins Posterior Cabeça
Veia cardinal anterior Veia cardinal posterior
Fígado
Coração
Pulmão
Átrios divididos e ventrículo parcialmente dividido.
• Circulação em peixes pulmonados
■ EXCREÇÃO
• Feita pelos rins (retiram os excretas do sangue).
• Peixes cartilaginosos – excretada na forma de uréia.
• Peixes ósseos – excretada na forma de amônia.
1. Pronefros – segmentados (situados na região anterior do corpo).
# Retiram as excretas do celoma.
# Ocorrem em ciclóstomos e embriões de todos os vertebrados.
# Funcionais apenas em embriões de peixes e anfíbios.
2. Mesonefros – segmentados (situados na região mediana do animal)
# Retiram excretas do celoma e do sangue.
# Ocorrem em embriões de répteis, aves e mamíferos e em peixes e anfíbios adultos.
3. Metanefros – não são segmentados (situados na região posterior do corpo).
# Retiram excretas apenas do sangue.
# Ocorre em répteis, aves e mamíferos adultos.
■ REPRODUÇÃO
1. Fecundação interna e externa.
2. Desenvolvimento externo e interno.
3. Algumas spp. são nidificadoras
4. Proteção parental
5. Número muito alto de óvulos
6. -0,05% chegam a fase adulta
7. Ovos podem ser aderentes ou não
8. Dimorfismo sexual
■ S ELEÇÃO SEXUAL vs SELEÇÃO NATURAL
1. A seleção sexual pode favorecer características que reduzem a
sobrevivência – Guppies (Poecilia)
Seleção natural (predação)
favorece padrões de manchas que
se confundem com o substrato
Seleção sexual (atratividade de
parceiros) favorece padrões de machos
que constrata com o substrato
■ PREEXISTÊNCIA DE BASES SENSÓRIAS
# Fêmeas preferem machos coloridos.
1. Machos e fêmeas de guppies comem frutos de Clusia porque são laranjas devido a
caratenóides que (acumulados nos machos), posibilitam padrões de cor.
2. Por que? (pré-existência de base sensória para detectar frutos laranjas)
■ MORFOLOGIA EXTERNA
1. Corpo fusiforme, cabeça, tronco e cauda
2. Boca – terminal com mandíbulas (dentes finos e cônicos)
3. Língua – movimentos respiratórios
4. Narinas – bolsas olfativas (capazes de detectar presas a mais de1Km)
5. Olhos laterais – sem pálpebras
6. Opérculo – brânquias (forma de pente)
7. Ânus e abertura urogenital precedem nadadeira anal
■ NADADEIRAS
• Auxiliam a manter equilíbrio e direção
• Expansões membranosas do tegumento sustentadas por raios
• Espinhos rígidos e não articulados
• Raios moles, flexíveis, articulados e ramificados
• Nadadeiras medianas – dorsais, caudal e anal
• Nadadeiras laterais – peitorais, pélvicas ou ventrais
■ TEGUMENTO
1. Coberto por epiderme lisa
2. Produz muco (facilita a movimentação)
3. Proteção parasitária
4. Escamas finas e arredondadas (dispõem-se em fileiras longitudinais e
diagonais, imbricadas como telhas – não substituídas quando
perdidas).
# Cada escama situa-se numa bolsa dérmica (Porção livre da escama
coberta por camada fina de pele).
• Escama ctenóide – parte posterior exposta de cada escama apresenta
espinho
• Escama ciclóide – escamas sem espinhos
• Escama ganóide – são ósseas (cobertas por ganoína – substância
dura,vítrea semelhante a esmalte)
■ SISTEMA DIGESTIVO
• Peixes com nadadeiras raiadas possuem dentes bem desenvolvidos
(cônicos, com forma e função variada)
• Intestino sem válvula espiral
1. Peixes carnívoros (predação)
2. Peixes herbívoros (cadeia alimentar)
3. Peixes filtradores (plâncton, microorganismos)
4. Peixes onívoros (animal e vegetal)
5. Peixes saprófagos (detritos)
6. Peixes parasitas (fluídos corpóreos)
■ SISTEMA RESPIRATÓRIO
• Brânquias compostas por filamentos delgados cobertos por fina membrana
epidérmica dobrada em lamelas vascularizadas
• Encerradas numa única câmara e coberta externamente por um opérculo
ósseo – abre e fecha para passagem de água
• 4 pares funcionais (número variável de 2 a 6 pares)
• Peixes Dipnóicos (Sarcopterygii) – brânquias externas durante fase larval
(desaparecendo nos adultos).
• Lepidosiren paradoxa (pirambóia) – pulmões ventrais pares possibilitam
sobrevivência durante períodos de seca.
• Peixes dipnóicos (pirambóia e celacanto – Classe Sarcopterygii)
– Câmaras internas aumentam a superfície respiratória (bastante
vascularizado).
■ BEXIGA NATATÓRIA
• Peixes ósseos primitivos – pulmão transformou-se numa bexiga
natatória (órgão hidrostático) que pode ou não estar ligada ao esôfago.
• Ao ajustar o volume de gás na bexiga natatória o peixe pode obter uma
flutuação sem esforço muscular
■ REPRODUÇÃO
• Maioria diócos – gônodas pares
• Fecundação externa (fecundação interna rara)
• Ovíparos – desenvolvimento externo dos ovos
• Ovovivíparos – ovos dentro do corpo da mãe
• Vivíparos – cavidade ovariana geram filhotes
• Desenvolvimento direto
• Teleósteos – retêm ovos durante desenvolvimento (ou carregam
embriões vivos – necessitam de fecundação interna)
• Machos – a maioria tem margem da nadadeira anal modificada em
órgão copulador (gonopódio)
• Gonopódio – rígido, aumentado e móvel
• Peixes ósseos hermafroditas são marinhos.
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■ Classe Sarcopterygii – sarcos (carnosa); pterygium (nadadeiras)
■ Classe Actinopterygii – actinos (espinhos); pterygium (nadadeiras)
# Alguns peixes utilizavam seus sacos pulmonados para complementar o trabalho
das brânquias em épocas de seca ou em águas pobres em oxigênio.
# Conseguiram, então, invadir a terra. Contudo, o fato de suas barbatanas serem
não-articuladas fez com que não conseguissem se locomover em terra firme.
# Mais tarde, nadadeiras articuladas permitiram a locomoção em terra.
# Alguns descendentes de peixes primitivos com nadadeiras articuladas começaram a
utilizar alimento de fora d’água (adaptando-se à vida na terra).
# Essa linhagem deu origem aos tetrápodes (animais com quatro membros) –
anfíbios, répteis, aves e mamíferos.
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CLASSE SARCOPTERYGII (7sp)
1. Nadadeiras pares com esqueleto interno e musculatura dentro das
nadadeiras
2. Cauda dificerca
3. Intestino com válvula espiral
4. Bexiga natatória semelhante a pulmão
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• Atualmente representados por 7 espécies
– Seis de peixes pulmonados
– Celacanto
• Todos os antigos sarcopterígeos apresentavam pulmões e cauda
heterocerca
• Durante a Era Paleozóica, a coluna modificou-se (todos
representantes, a partir dali, passaram a apresentar cauda
simétrica
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1. Esqueleto ósseo de origem endodérmica.
2. Nadadeiras dificerca.
3. Pele coberta de escamas pesadas embutidas formadas por cosmina
(dentina) e recobertas por esmalte.
4. Apresentam nadadeiras lobadas pares (peitorais e pélvicas) fortes e
carnosas (Patas)
5. Maxilas poderosas com dentes (placas trituradoras restritas ao palato)
6. Bolsas olfatórias (podem abrir-se ou não no interior da boca)
7. Brânquias cobertas por um opérculo
8. bexiga natatória vascularizada - respiração e flutuação (preenchida
com gordura nos celacantos)
■ CARACTERÍSTICAS
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• Coração apresentando um seio venoso, dois átrios e um ventrículo
parcialmente dividido
• Circulação dupla
1. Circuito pulmonar
2. Circuito sistêmico
■ SISTEMA CIRCULATÓRIO
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• Lobos olfatórios
• Cérebro
• Cerebelo
• Lobos ópticos
• 10 pares de nervos cranianos
• 3 pares de canais semicirculares
■ SISTEMA NERVOSO
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• Pode medir até 1,5m
• Respira por brânquias e não fica muito tempo fora d´água
■ Peixe pulmonado australiano
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■ Peixe pulmonado africano
• Podem permanecer fora da água por longos períodos
# Protopterus
1. Habitam lagos e rios africanos sujeitos a seca
2. Cava o fundo e se enterra (secreta muco que, misturado ao lodo,
endurece)
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1. Surgiram no Devoniano
2. Pico evolutivo na Era Mesozóica (350 milhões de anos)
3. Uma espécie sobrevivente
4. Latimeria chalumnae
■ CELACANTO
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■ CELACANTO
• Acreditava-se que esta espécie estivesse extinta há 70 milhões de anos
até que em 1938 um exemplar foi encontrado na costa da África do Sul
# CARACTERÍSTICAS
• 1998 – exemplar capturado na Indonésia (10.000 Km das Ilhas
Comoro)
• Cauda dificerca com pequeno lobo entre os lobos superior e inferior
• Coloração azul metálico profundo (camuflagem contra recifes escuros
de lava)
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• As nadadeiras medianas, dorsal e ventral deslocaram-se para a região
posterior formando uma nadadeira contínua (flexível em torno da
nadadeira caudal – nadadeira dificerca)
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■ HABITAT E HÁBITOS
• Distribuição – Lagos a 40ºC e 0ºC no ártico
• Diversidade – (41% água doce, 1% migram, 58% marinhos (45%
costeiras)
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■ MIGRAÇÃO
1. Diádromos – peixes que migram entre os rios e o mar:
Anádromos – vivem no mar, mas se reproduzem em água doce
(Salmão)
Catádromos – vivem em água doce, mas se reproduzem no mar
(Enguia)
2. Potamódromos – peixes que realizam as suas migrações em água doce
3. Oceanódromos – peixes que realizam as suas migrações em águas
marinhas.
■ IMPORTÂNCIA
• Alimentação
• Pesca – comercial e esportiva / caça submarina
• Ornamentais
• Couro
• Controle biológico
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Agulhão-vela – 115km/h.
Marlim azul – 4,5m
Pirarucu - maior peixe de água doce do mundo (3 m e 200 Kg )
Peixe lua – 3m e 2.300Kg
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# CARACTERÍSTICAS
1. Olhos grandes sem pálpebras
2. Nadadeiras
3. Esqueleto ósseo
4. Presença de escamas
5. Presença de cromatóforos e fotóforos
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