UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
BIBLIOTECA CENTRAL
GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO
PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO ASSUNTO
Terceira edição
Porto Alegre
2018
UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL
BIBLIOTECA CENTRAL
GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO
PADRÃO PARA ENTRADAS DE NOMES GEOGRÁFICOS COMO ASSUNTO
Terceira edição
Ana Paula Araújo Cabral da Silva Andréia Postal
Édina Maria Gomes da Cunha Pureza Elisa Alves de Oliveira
Inês Maria de Gasperin
Magda Helena Behrmann Renata Cristina Grun
Vanessa Inácio de Souza
Porto Alegre
2018
REITOR
Rui Vicente Oppermann
VICE-REITORA
Jane Fraga Tutikian
DIRETORA DA BIBLIOTECA CENTRAL
Leticia Strehl GRUPO DE ESTUDOS EM INDEXAÇÃO (GEI)
Ana Paula Araújo Cabral da Silva
Andréia Postal Édina Maria Gomes da Cunha Pureza Elisa Alves de Oliveira
Inês Maria de Gasperin Magda Helena Behrmann
Renata Cristina Grun Vanessa Inácio de Souza
Catalogação na Publicação Grupo de Estudos em Indexação (GEI)
P124 Padrão para entradas de nomes geográficos como assunto. / Ana Paula Araújo Cabral da Silva ... [et al.]. – 3. ed. – Porto Alegre : UFRGS, 2018.
50 f. Título anterior: Entradas de nomes geográficos como
assunto: padrão para o Sistema de Automação de Bibliotecas da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (SABi/UFRGS)
1.Indexação (Biblioteconomia). 2. Nomes geográficos I. Silva,
Ana Paula Araújo Cabral da. II. Postal, Andréia. III. Pureza, Édina Maria Gomes da Cunha. IV. Oliveira, Elisa Alves de. V. Gasperin, Inês Maria de. VI. Behrmann, Magda Helena. VII. Grun, Renata Cristina. VIII. Souza, Vanessa Inácio de. IX. Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
CDU: 025.4
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DA TERCEIRA EDIÇÃO.......................................................... 6
APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO .......................................................... 7
APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO........................................................... 8
1 INTRODUÇÃO ........................................................................................................... 9
1.1 Terminologia.........................................................................................................10
1.2 Estrutura ................................................................................................................11
1.3 Critérios iniciais para identificação de entradas de nomes geográficos
como assunto ......................................................................................................12
1.4 Uso de notas ........................................................................................................12
2 OBJETIVO .................................................................................................................13
3 REGRAS GERAIS ...................................................................................................13
3.1 Entrada básica .....................................................................................................13
3.2 Entrada para nomes variantes.........................................................................14
3.3 Categoria administrativa como parte integrante do nome geográfico.14
3.4 Termo genérico (ilha, monte, rio, etc.) como parte integrante do nome
geográfico .............................................................................................................14
3.5 Nomes geográficos com indicação de direções ou partes .....................16
4 NOMES GEOGRÁFICOS COM CATEGORIA ADMINISTRATIVA ................16
4.1 Nomes geográficos brasileiros .......................................................................17
4.1.1 Grafia ...................................................................................................................17
4.1.2 Unidades da Federação .................................................................................17
4.1.3 Municípios (cidades) do Brasil ....................................................................17
4.1.4 Lugares em cidades do Brasil .....................................................................18
4.1.5 Comarcas, arraiais, paróquias do Brasil ..................................................19
4.2 Nomes geográficos estrangeiros ...................................................................19
4.2.1 Língua e grafia..................................................................................................19
4.2.2 Continentes, subcontinentes, países, possessões territoriais,
dependências, territórios ultramarinos, etc.......................................................19
4.2.3 Reino Unido .......................................................................................................20
4.2.4 Comunidades autônomas, estados, províncias, departamentos,
municípios, cidades, etc. ...............................................................................21
4.2.5 Homônimos de cidades estrangeiras.........................................................21
4.2.6 Homônimos de lugares estrangeiros com categorias diferentes ......22
4.2.7 Lugares em cidades estrangeiras ..............................................................22
4.3 Regiões ..................................................................................................................22
4.3.1 Regiões localizadas em mais de dois países...........................................23
4.3.2 Regiões localizadas em um ou em dois países, exceto no Brasil .....24
4.3.3 Regiões geográficas do Brasil segundo o IBGE ....................................24
4.3.4 Meso e microrregiões brasileiras segundo o IBGE................................25
4.3.5 Regiões metropolitanas ................................................................................25
4.3.6 Regiões de cidades.........................................................................................26
4.3.7 Regiões localizadas em um ou dois Estados no Brasil ........................26
5 NOMES GEOGRÁFICOS SEM CATEGORIA ADMINISTRATIVA .................27
5.1 Regras gerais .......................................................................................................27
5.1.1 Língua e grafia..................................................................................................28
5.1.2 Acidente geográfico em um local ...............................................................28
5.1.3 Acidente geográfico em dois locais...........................................................29
5.1.4 Acidente geográfico em mais de dois locais ..........................................30
5.1.5 Acidente geográfico fora do continente ....................................................30
5.1.6 Homônimos em acidentes geográficos ....................................................30
5.2 Regras específicas .............................................................................................31
5.2.1 Áreas associadas a rios ................................................................................31
5.2.2 Regiões de acidentes geográficos..............................................................31
5.2.3 Bacias sedimentares ......................................................................................31
5.2.4 Cidades, províncias, estados, etc. extintos..............................................32
5.2.5 Roma ...................................................................................................................32
5.2.6 Sítios arqueológicos.......................................................................................32
6 ACIDENTES TOPOGRÁFICOS ARTIFICIAIS ....................................................33
6.1 Parques, praças, reservas, etc. ......................................................................33
6.1.1 Língua e grafia para nomes estrangeiros .................................................33
6.1.2 Parques nacionais e unidades de conservação .....................................33
6.1.3 Parques e praças em cidades......................................................................34
6.2 Assentamentos, reservas e terras indígenas, comunidades
quilombolas ..........................................................................................................34
6.3 Complexos arquitetônicos (aeroportos, portos, cemitérios, ginásios
de esportes, palácios, conjuntos residenciais, condomínios, usinas,
etc.) ................................................................................................................................35
6.3.1 Complexos arquitetônicos brasileiros .......................................................35
6.3.2 Complexos arquitetônicos estrangeiros ...................................................35
6.3.3 Complexos arquitetônicos localizados em dois países........................36
6.4 Construções unitárias (pontes, viadutos, barragens, represas, edifícios,
monumentos, túneis, canais, museus, bibliotecas, etc.).........................36
6.4.1 Construções unitárias brasileiras ...............................................................36
6.4.2 Construções unitárias estrangeiras ...........................................................37
6.4.3 Construções unitárias localizados em dois países................................37
6.5 Ruas, avenidas, travessas, becos, etc. .........................................................37
6.5.1 Logradouros brasileiros ................................................................................38
6.5.2 Logradouros estrangeiros.............................................................................38
6.6 Rodovias................................................................................................................38
6.6.1 Rodovias brasileiras .......................................................................................38
6.6.2 Rodovias estrangeiras ...................................................................................39
6.7 Estradas de ferro e ferrovias ...........................................................................40
REFERÊNCIAS............................................................................................................41
GLOSSÁRIO ................................................................................................................43
APRESENTAÇÃO DA TERCEIRA EDIÇÃO
O Grupo de Estudos em Indexação (GEI) apresenta a terceira edição do
Padrão para Entradas de Nomes Geográficos como Assunto.
Desde a implantação do Padrão no Sistema de Bibliotecas da Universidade
Federal do Rio Grande do Sul (SBUFRGS), o GEI realiza análises periódicas das
entradas de nomes geográficos no catálogo. A partir dessas verificações, foi
possível observar uma expressiva diminuição nas inconsistências dos descritores
geográficos. Assim, ficou comprovada a importância do Padrão como instrumento
auxiliar no processo de indexação. Essas análises também indicaram a necessidade
de revisar e atualizar o Padrão.
Com isso, foram feitas modificações no texto, além de inclusões e exclusões
de regras e exemplos. Para essa terceira edição, o título do documento também foi
alterado, tornando-se mais objetivo.
O trabalho de consistência das entradas de nomes geográficos é um
processo contínuo e o Padrão será atualizado sempre que houver necessidade.
APRESENTAÇÃO DA SEGUNDA EDIÇÃO
O Grupo de Estudos em Indexação (GEI) apresenta, com satisfação, a
segunda edição revista e ampliada do Padrão para Entradas de Nomes Geográficos
como Assunto.
Ao longo de dois anos de trabalho após a publicação da primeira edição, o
grupo percebeu a necessidade de revisar as regras, buscando adequá-las às
necessidades surgidas principalmente durante o processo de consistência das
entradas de nomes geográficos como assunto incluídas no SABi/UFRGS a partir de
2005.
A estrutura básica foi mantida. Ao longo do Padrão foram feitas modificações
na redação do texto e acrescentados novos exemplos. Porém na regra 6, referente
aos acidentes topográficos artificiais, houve uma reestruturação geral. Essa
reestruturação buscou contemplar os questionamentos surgidos desde a
apresentação do módulo 7, em novembro de 2007, até as dúvidas ocorridas durante
o processo de correção das entradas.
Esse documento não é definitivo. O trabalho de consistência das entradas de
nomes geográficos é um processo contínuo e o Padrão será atualizado sempre que
houver necessidade.
Com a apresentação desse novo documento, o grupo avançou mais um
degrau na implantação da política de indexação para o SBU.
APRESENTAÇÃO DA PRIMEIRA EDIÇÃO
O presente trabalho é um Padrão concebido pelas bibliotecárias do Grupo de
Estudos em Indexação (GEI), da Biblioteca Central da Universidade Federal do Rio
Grande do Sul (UFRGS) tendo como texto-base a publicação do Instituto Brasileiro
de Geografia e Estatística (IBGE) Nomes geográficos: normas para indexação
(1996).
Em estudos desenvolvidos durante dois anos, o GEI verificou a necessidade
de atualizar e adaptar a Norma do IBGE aos objetivos da indexação e recuperação
da informação do Sistema de Automação de Bibliotecas da Universidade Federal do
Rio Grande do Sul (SABi/UFRGS) dando, assim, origem ao presente documento,
que se destina ao uso dos bibliotecários do Sistema de Bibliotecas da UFRGS
(SBU).
A publicação do IBGE foi revisada, complementada e adaptada para atender
aos objetivos propostos. De maneira geral, as regras elaboradas originalmente pelo
IBGE não foram modificadas, mas desdobradas e acrescidas das especificidades
peculiares ao SBU. A estrutura básica da obra original sofreu uma reordenação para
que novos conceitos pudessem ser incluídos e facilmente identificados. Dessa
forma, as regras que no documento do IBGE foram distribuídas em três grandes
grupos, aqui são reordenadas em quatro grandes grupos. O texto foi enriquecido
com exemplos retirados do Catálogo de Assuntos Geográficos do SABi/UFRGS com
o objetivo específico de enfocar a realidade do atual sistema. Ao final do trabalho
foram acrescentados ainda:
a) glossário com as definições dos principais termos citados ou de interesse
para o presente Padrão;
b) anexo com nomes de regiões geográficas específicas do Rio Grande do Sul;
c) índice remissivo de assuntos.
Finalizando, o presente Padrão baseou-se não apenas na consulta à
bibliografia e a sítios disponíveis, mas também em pareceres emitidos por
professores especialistas e profissionais consultados pelo GEI.
1 INTRODUÇÃO
A quantidade de informações que é constantemente colocada à disposição do
homem tem exigido o desenvolvimento de técnicas de armazenamento para que a
informação possa ser recuperada com maior precisão, rapidez e eficiência.
Os sistemas informatizados têm sido poderosos aliados do bibliotecário, que
busca no aprimoramento das técnicas de indexação, a otimização dos métodos de
recuperação da informação que, por sua vez, se não estiverem sustentados em
bases solidamente planejadas serão morosos e ineficazes.
No final da década de 1980 o SBUFRGS deu início ao processo de
automação de suas bibliotecas. Inicialmente estas bibliotecas trabalhavam de forma
isolada e, regularmente, reuniam seus registros em uma única base de dados, o
Sistema de Automação de Bibliotecas (SABi). O Sistema evoluiu, e os registros
passaram a ser cooperativados. Com o crescimento e visibilidade dessa base, ficou
clara a necessidade do estabelecimento de políticas de indexação que
consolidassem a inclusão de assuntos na mesma.
O SBUFRGS, desde sua estruturação, na busca de uma unidade entre suas
bibliotecas, criou Grupos de Trabalho, hoje Grupos de Estudo, os quais atuam como
apoio no desenvolvimento de ações que garantam, assim, a excelência de seus
serviços. Neste contexto está inserido o GEI, criado em 2005.
Como primeira etapa do processo de estabelecimento de políticas de
indexação para o SBUFRGS, foi iniciado o estudo sobre a padronização das
entradas de nomes geográficos como assunto.
Segundo Maroun e Neves (1996, p. 7)
Os nomes geográficos são uma expressão viva da interação entre o homem
e o meio ambiente. Desta forma quando um lugar ou um elemento geográfico
adquire uma significação determinada para o homem, surge a necessidade de identificá-los. Esta identificação só gera uma informação precisa quando
seguida de uma padronização.
Nomes geográficos são os nomes próprios de lugares. No SABi os nomes
geográficos são representados e autorizados no Campo 151 do Catálogo de
Autoridades.
10
1.1 Terminologia
Para melhor compreensão deste Padrão alguns termos uti lizados são
definidos a seguir:
Nome próprio: palavra que se aplica a uma pessoa ou coisa para diferenciá-la de
outra de sua mesma classe. Ex. Maria, Alberto, Budapeste.
Acidente geográfico: é uma entidade diferenciada no relevo da terra. Ex.:
montanha, rio, ilha.
Acidente topográfico: objeto concreto, fixo e permanente da superfície terrestre.
Os acidentes topográficos podem ter origem natural, como os relativos ao relevo e à
hidrografia, ou artificial, como as estradas e outras construções. Ex.: Rio Amazonas,
Edifício Vera Cruz.
Nome geográfico: nome próprio dado a um acidente geográfico sobre a superfície
da terra. Ex.: Brasil
Qualificador geográfico: é um nome geográfico e/ou um termo explicativo
acrescentado entre parênteses que determina o lugar maior onde se localiza o nome
indicado ou o distingue de outro de igual designação. Ex.: Porto Alegre (RS)
Termo genérico: nome comum que descreve um acidente topográfico em função
de suas características e não por seu nome. Ex.: montanha, rio, edifício etc. Pode
formar parte de um nome geográfico.
Elemento específico: parte de um nome geográfico que não constitui um termo
genérico e que o distingue de outros da mesma classe de acidentes. Ex.: Rio Negro,
Port Elizabeth.
Designação genérica: parte de um nome geográfico formado por um termo
genérico. Ex.: Sierra Nevada, New Port.
11
Entrada básica: entrada padronizada de um nome geográfico, que não pode ser
alterada. Ex.:
Nome próprio Entrada básica Área associada
Bacia do Rio Amazonas Amazonas, Rio Amazonas, Rio, Bacia
Região Metropolitana Curitiba (PR) Curitiba, Região Metropolitana de (PR)
Elemento genérico falso: Elemento genérico que não indica a classe de acidente
do nome geográfico. Ex.: Mount Isa; Redhill, Rio de Janeiro e Porto Alegre são todos
lugares povoados e não uma montanha, uma colina, um rio ou um porto,
respectivamente.
1.2 Estrutura
Este Padrão está dividido em quatro capítulos:
Regras gerais: que se aplicam a todo Padrão;
Nomes geográficos com categoria administrativa: representam unidades
administrativas como países, estados, províncias, condados, distritos, municípios,
vilas, bairros, etc.;
Nomes geográficos sem categoria administrativa: representam as entidades
fisiográficas naturais como grutas, ilhas, montanhas, lagos, planícies, oceanos, rios,
etc., bem como os nomes de regiões baseadas nestas entidades;
Acidentes topográficos artificiais: representam as construções e os lugares
criados pelo homem como rodovias, túneis, pontes, edifícios, parques, praças,
reservas, etc.
Em todas as regras manteve-se um nível de especificidade maior para os
nomes geográficos brasileiros e um nível mais genérico para os nomes estrangeiros.
Ao final do documento, encontram-se as referências bibliográficas e um
glossário.
12
1.3 Critérios iniciais para identificação de entradas de nomes geográficos
como assunto
Para que o processo de padronização de entradas de nomes geográficos
como assunto seja feito de maneira eficaz e consistente é necessário,
primeiramente, identificar a categoria do nome geográfico: com categoria
administrativa ou sem categoria administrativa ou acidente topográfico artificial.
Dicas:
a) para identificar nomes brasileiros com categoria administrativa, consultar o
Sistema IBGE de Recuperação Automática1 (Sidra) que contempla todos os
níveis territoriais do país;
b) para nome de países, consultar o site IBGE - Países@2;
c) para nomes estrangeiros, consultar as fontes de referência da área (atlas,
dicionários, enciclopédias, site GeoNames3, etc.);
d) para unidades de conservação no Brasil, consultar o Ministério do Meio
Ambiente4.
Após a identificação, consultar no Padrão as regras adequadas a cada caso.
1.4 Uso de notas
Quando um nome geográfico gerar dúvidas quanto ao seu conceito,
categoria, grafia ou qualquer outro motivo, é necessário incluir notas explicativas
e/ou notas de fonte consultada.
Assim, se houver necessidade de uma nota explicativa, deve-se preencher o
campo 667 da planilha de autoridades 151; para notas de fonte consultada deve-se
preencher o campo 670 da mesma planilha.
1 IBGE SIDRA: http://www.sidra.ibge.gov.br/bda/territorio
2 IBGE PAÍSES: http://www.ibge.com.br/paisesat
3 Geonames: http://www.geonames.org/
4 Brasil. Ministério do Meio Ambiente. Unidades de conservação:
http://www.mma.gov.br/areas-protegidas/cadastro-nacional-de-ucs/consulta-por-uc
13
Ex.:
Rio Paraguai
151 |a Paraguai, Rio
667 |a Rio em mais de dois locais |2 AGR
Ex.:
Ilhas Salomão
151 |a Ilhas Salomão
670 |a Disponível em: <http://paises.ibge.gov.br/#/pt/pais/ilhas-salomao>. Acesso
em: 04 ago. 2017
|b País do Oceano Pacífico, na Melanésia, que corresponde ao arquipélago das
Ilhas Salomão com exceção das ilhas Bougainville, Buka e outras ilhas menores
que constituem a extremidade noroeste do arquipélago. O país inclui também as
Ilhas de Santa Cruz e outras ilhas e atóis isolados.
2 OBJETIVO
Este documento visa padronizar as entradas de nomes geográficos como
assunto no catálogo SABi, contribuindo para o aperfeiçoamento do processo de
indexação e da recuperação da informação.
3 REGRAS GERAIS
As Regras Gerais incluem orientações que são comuns às demais categorias
do Padrão: nomes geográficos com categoria administrativa, nomes geográficos
sem categoria administrativa e acidentes topográficos artificiais.
3.1 Entrada básica
Entre o nome geográfico pelo seu componente mais específico, seguido da
designação genérica, quando for o caso, exceto quando uma regra específica
determinar outra entrada.
14
Ex.:
Nome geográfico Nome específico Designação genérica Entrada básica
França França França
Rio Paraíba do Sul Paraíba do Sul Rio Paraíba do Sul, Rio
Serra do Mar Mar Serra do Mar, Serra do
3.2 Entrada para nomes variantes
Quando o documento mencionar os nomes variantes, entre pelo nome
geográfico atual. Sempre que um nome variante for identificado, solicite inclusão de
remissivas via RT.
Ex.:
Nome anterior (Remissiva) Nome atual (Entrada autorizada)
Alfredo Chaves (RS) ver Veranópolis (RS)
Bajé (RS) ver Bagé (RS)
Ceilão ver Sri Lanka
Erexim (RS) ver Erechim (RS)
3.3 Categoria administrativa como parte integrante do nome geográfico
Entre pelo termo designativo da categoria, se este faz parte do nome
geográfico ou se for esta a forma conhecida.
Ex.:
Cidade do Cabo (África do Sul)
Cidade Gaúcha (PR)
Cidade Real (Espanha)
República Dominicana
3.4 Termo genérico (ilha, monte, rio, etc.) como parte integrante do nome
geográfico
Quando o termo genérico faz parte do nome geográfico, entre diretamente
pelo nome, seguido do tipo de acidente quando for o caso.
15
Ex.:
Ilha Comprida - Município do Estado de São Paulo
Nome próprio: Ilha Comprida
Entrada: Ilha Comprida (SP)
Ex.:
Ilha Solteira - Município do Estado de São Paulo
Nome próprio: Ilha Solteira
Entrada: Ilha Solteira (SP)
Ex.:
Rio Doce - Município do Estado de Minas Gerais
Nome próprio: Rio Doce
Entrada: Rio Doce (MG)
Ex.:
Bacia da Lagoa Santa - Bacia sedimentar da Lagoa Santa
Nome próprio: Lagoa Santa
Termo genérico: Bacia sedimentar
Entrada: Lagoa Santa, Bacia sedimentar da (MG)
Ex.:
Microrregião Serra do Teixeira - Microrregião do Estado da Paraíba
Nome próprio: Serra do Teixeira
Entrada: Serra do Teixeira (PB: Microrregião)
Ex.:
Baía da Ilha Grande - Baía do Estado do Rio de Janeiro
Nome próprio: Ilha Grande
Termo genérico: Baía
Entrada: Ilha Grande, Baía (RJ)
16
3.5 Nomes geográficos com indicação de direções ou partes
Acrescente a indicação de direção ou parte aos nomes de continentes,
países, estados, etc., quando necessário.
Ex.:
Ásia, Sudeste
Brasil, Costa norte
Brasil, Norte
Brasil, Sudeste
Califórnia (Estados Unidos), Sul
Minas Gerais, Nordeste
Pernambuco, Noroeste
Rio Grande do Sul, Interior
Rio Grande do Sul, Litoral
Rio Grande do Sul, Litoral norte
Rio Grande do Sul, Norte
Rio Grande do Sul, Sul
Obs.: Quando a palavra Litoral for parte integrante do nome de uma região
com categoria administrativa, use a Regra 4.3.
Ex.:
Litoral Norte, Região (RS)
4 NOMES GEOGRÁFICOS COM CATEGORIA ADMINISTRATIVA
Para os efeitos deste Padrão nomes geográficos com categoria
administrativa são considerados aqueles que representam unidades administrativas,
tais como países, estados, províncias, condados, distritos, municípios, vilas, bairros,
etc. Essas unidades devem estar obrigatoriamente listadas em fontes oficiais.
17
4.1 Nomes geográficos brasileiros
Para nomes geográficos brasileiros consulte o site Sidra do IBGE.
4.1.1 Grafia
Use a grafia empregada pelo IBGE.
4.1.2 Unidades da Federação
Indique as Unidades da Federação sem qualquer acréscimo.
Ex.:
Amapá
Minas Gerais
Santa Catarina
Exceções:
a) acrescente a palavra Estado às Unidades da Federação que tenham nomes
homônimos ou ambíguos:
Ex.:
Espírito Santo (Estado)
Goiás (Estado)
Rio de Janeiro (Estado)
São Paulo (Estado)
b) acrescente (Brasil) como qualificador geográfico ao nome Distrito Federal.
Ex.:
Distrito Federal (Brasil)
4.1.3 Municípios (cidades) do Brasil
Entre pela denominação específica e use a sigla do Estado como qualificador
geográfico
18
Ex.:
Belo Horizonte (MG)
Brasília (DF)
Buenos Aires (PE)
Cidade Gaúcha (PR)
Goiás (GO)
Ilha de Itamaracá (PE)
Ilha Grande (PI)
Miracema (RJ)
Piracicaba (SP)
Porto Alegre (RS)
Rio de Janeiro (RJ)
Rio Doce (MG)
4.1.4 Lugares em cidades do Brasil
São incluídos neste item distritos, povoados, vilas, favelas, bairros e outras
partes de cidades.
Use a denominação específica e, como qualificador geográfico, o nome da
cidade seguido da sigla do Estado.
Ex.:
Arquipélago (Porto Alegre, RS)
Boca do Lixo (São Paulo, SP)
Ilha do Frade (Vitória, ES)
Ipanema (Porto Alegre, RS)
Ipanema (Rio de Janeiro, RJ)
Quatipuru (Primavera, PA)
Rincão (Porto Alegre, RS)
Vila Planetário (Porto Alegre, RS)
Zona Sul (Porto Alegre, RS)
19
4.1.5 Comarcas, arraiais, paróquias do Brasil
As divisões administrativas, eclesiásticas e judiciárias antigas que não
tenham correspondentes na atualidade devem ter suas qualificações descritas, entre
parênteses, precedidas da sigla da unidade maior a que pertencem atualmente e de
dois pontos.
Ex.:
Alto Amazonas (AM : Comarca)
Venda Grande (SP : Arraial)
4.2 Nomes geográficos estrangeiros
Para nomes estrangeiros consulte os órgãos oficiais correspondentes ou as
fontes de referência da área. Para os nomes de países consulte o IBGE – Países@.
4.2.1 Língua e grafia
Use o nome geográfico em língua portuguesa. Em caso de dúvida, use a
forma vernacular.
Ex.:
Buenos Aires (Argentina)
Nova Iorque (Estados Unidos)
Suécia
Veneza (Itália)
4.2.2 Continentes, subcontinentes, países, possessões territoriais,
dependências, territórios ultramarinos, etc.
Entre diretamente pelos seus nomes. Não use qualificadores.
Para nomes de países consulte o IBGE – Países@.
20
Ex.:
África
América
América Central
América do Norte
América do Sul
Antártica
Aruba
Ásia
Europa
França
Groenlândia
Malvinas
Oceania
Santa Helena
4.2.3 Reino Unido
Faça a entrada das unidades administrativas que compõem o Reino Unido
diretamente pelos seus nomes: Escócia, Inglaterra, Irlanda do Norte e País de
Gales. Proceda da mesma forma para a qualificação geográfica de suas entidades.
Ex.:
Belfast (Irlanda do Norte)
Escócia
Inglaterra
Irlanda do Norte
Londres (Inglaterra)
País de Gales
Obs.: para representar o conjunto das unidades administrativas que compõe o
Reino Unido da Grã-Bretanha e Irlanda do Norte entre por Reino Unido.
21
4.2.4 Comunidades autônomas, estados, províncias, departamentos,
municípios, cidades, etc.
Acrescente como qualificador geográfico o nome do país ao nome geográfico
usado como entrada.
Ex.:
Andaluzia (Espanha)
Harare (Zimbábue)
Londres (Inglaterra)
Luanda (Angola)
Paris (França)
Roma (Itália)
Última Esperanza (Chile)
Vancouver (Canadá)
Zagreb (Croácia)
4.2.5 Homônimos de cidades estrangeiras
Acrescente, como qualificador, o nome geográfico da categoria administrativa
menor antecedendo a indicação do país.
Ex.:
Belgrano (San Luis, Argentina)
Belgrano (Santa Fé, Argentina)
Berkeley (Califórnia, Estados Unidos)
Berkeley (Illinois, Estados Unidos)
Berkeley (Missouri, Estados Unidos)
Friedberg (Bavária, Alemanha)
Friedberg (Hesse, Alemanha)
Washington (Arizona, Estados Unidos)
Washington (Distrito de Columbia, Estados Unidos)
Weimar (Hesse, Alemanha)
Weimar (Turíngia, Alemanha)
22
4.2.6 Homônimos de lugares estrangeiros com categorias diferentes
Acrescente, como qualificador, a designação do tipo de categoria
administrativa maior após o qualificador geográfico.
Ex.:
Buenos Aires (Argentina)
Buenos Aires (Argentina : Província)
Formosa (Argentina)
Formosa (Argentina : Província)
Guadalajara (Espanha)
Guadalajara (Espanha : Província)
Nova Iorque (Estados Unidos)
Nova Iorque (Estados Unidos : Estado)
Toledo (Espanha)
Toledo (Espanha : Província)
4.2.7 Lugares em cidades estrangeiras
São incluídos neste item bairros, povoados, vilas, etc.
Acrescente como qualificador geográfico o nome da cidade e o nome do país.
Ex.:
Chelsea (Londres, Inglaterra)
Chinatown (Nova Iorque, Estados Unidos)
Docklands (Londres, Inglaterra)
Izmailovo (Moscou, Rússia)
La Boca (Buenos Aires, Argentina)
Midan Ataba (Cairo, Egito)
Montmartre (Paris, França)
4.3 Regiões
São incluídas neste item as regiões ou áreas associadas. Por áreas
23
associadas entende-se o entorno de cidades ou de regiões geográficas.
4.3.1 Regiões localizadas em mais de dois países
Para regiões localizadas em mais de dois países, entre diretamente pelo
nome da região. Não use qualificador geográfico. É obrigatório o uso do campo 667
com a nota: Região em mais de dois países.
Ex.:
Amazônia
América Latina
Ártico
Caribe
Melanésia
Micronésia
Palestina
Pantanal
Península Arábica
Península Ibérica
Polinésia
Não faça acréscimos ou outras mudanças na entrada básica adotada, mesmo
que os estudos tratem de parte de uma Região. Quando houver necessidade de
identificar a parte de uma Região, seja estado ou país, faça uma entrada para a
região e acrescente no subcampo z a parte da região que está sendo enfocada.
Ex.: Para um documento sobre a Amazônia que trate da sua área na Bolívia use:
151|a Amazônia |z Bolívia
Ex.: Para um documento sobre a Amazônia que trate da sua área no Estado do Pará
use:
151|a Amazônia |z Pará
24
4.3.2 Regiões localizadas em um ou em dois países, exceto no Brasil
Para regiões localizadas em um ou em dois países, entre diretamente pelo
nome específico, acrescido da palavra Região. Acrescente o nome do(s) país(es)
como qualificador geográfico.
Ex.:
Algarve, Região (Portugal)
Apúlia, Região (Itália)
Huasteca, Região (México)
Patagônia, Região (Argentina e Chile)
Sibéria, Região (Rússia)
Não faça acréscimos ou outras mudanças na entrada básica adotada, mesmo
que os estudos tratem de parte de uma Região. Quando houver necessidade de
identificar a parte de uma Região, faça uma entrada para a região e acrescente no
subcampo z a parte da região que está sendo enfocada.
Ex.: Para um documento sobre a Patagônia que trate da sua área no Chile use:
151|a Patagônia, Região (Argentina e Chile) |z Chile
4.3.3 Regiões geográficas do Brasil segundo o IBGE
De acordo com o IBGE, as cinco regiões geográficas do Brasil são: Centro-
Oeste, Nordeste, Norte, Sudeste e Sul. No SBUFRGS essas regiões são assim
padronizadas:
Brasil, Região Centro-Oeste
Brasil, Região Nordeste
Brasil, Região Norte
Brasil, Região Sudeste
Brasil, Região Sul
25
4.3.4 Meso e microrregiões brasileiras segundo o IBGE
Para efeitos deste Padrão, considere como meso e microrregiões as assim
oficialmente designadas pelo IBGE.
Aos nomes das meso e microrregiões acrescente como qualificador
geográfico a sigla do Estado e os termos Mesorregião ou Microrregião antecedidas
de dois pontos.
Ex.:
Centro Ocidental Rio-grandense (RS : Mesorregião)
Centro Oriental Rio-grandense (RS : Mesorregião)
Jequitinhonha (MG : Mesorregião)
Nordeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)
Noroeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)
Serra do Teixeira (PB : Microrregião)
Sertão do Moxotó (PE : Microrregião)
Sudeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)
Sudoeste Rio-grandense (RS : Mesorregião)
Para as meso e microrregiões é obrigatório o uso do campo 670, conforme
exemplo:
151|a Cariri Ocidental (PB : Microrregião)
670|a IBGE. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio>. Acesso em:
28 jul. 2017
4.3.5 Regiões metropolitanas
Para as regiões metropolitanas acrescente a expressão Região Metropolitana
de (do ou da) entre o seu nome e o qualificador geográfico.
Ex.:
Nova Iorque, Região Metropolitana de (Estados Unidos)
Porto Alegre, Região Metropolitana de (RS)
Rio de Janeiro, Região Metropolitana do (RJ)
26
Serra Gaúcha, Região Metropolitana da (RS)
Zona da Mata, Região Metropolitana da (AL)
Para regiões metropolitanas brasileiras, só use a expressão Região
Metropolitana de (do ou da) quando estiverem oficialmente designadas pelo site
Sidra do IBGE. É obrigatório o uso do campo 670, conforme exemplo:
151|a Porto Alegre, Região Metropolitana de (RS)
670|a IBGE. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio>. Acesso em: 28 jul.
2017
4.3.6 Regiões de cidades
Aos nomes de regiões de cidades acrescente a expressão Região de (do ou
da) entre o nome da cidade e o qualificador geográfico.
Ex.:
Caxias do Sul, Região de (RS)
Teresina, Região de (PI)
Ushuaia, Região de (Argentina)
4.3.7 Regiões localizadas em um ou dois Estados no Brasil
Para as regiões localizadas em um ou dois Estados no Brasil, entre
diretamente pelo nome específico, acrescido da palavra Região. Acrescente a sigla
do(s) Estado(s) como qualificador geográfico.
Ex.:
Campos de Cima da Serra, Região (RS)
Depressão Central, Região (RS)
Hortênsias, Região (RS)
Litoral Norte, Região (RS)
Metade Sul, Região (RS)
Rota Romântica, Região (RS)
Serra Gaúcha, Região (RS)
27
Uva e Vinho, Região (RS)
Vale do Jacuí, Região (RS)
Vale do Ribeira, Região (PR e SP)
Vale do Rio das Antas, Região (RS)
Vale do Rio dos Sinos, Região (RS)
Vale do Rio Pardo, Região (RS)
Vale do Taquari, Região (RS)
Vale dos Vinhedos, Região (RS)
Essas regiões são definidas por entidades oficiais, como IBGE, ministérios,
secretarias, conselhos regionais etc. Para essas regiões é recomendado o uso do
campo 670, conforme exemplos:
151|a Litoral Norte, Região (RS)
670|a IBGE. Disponível em: <https://sidra.ibge.gov.br/territorio#/N15/4301>. Acesso
em: 23 jun. 2017
151 |a Vale dos Vinhedos, Região (RS)
670 |a Rio Grande do Sul. Secretaria da Cultura, Turismo, Esporte e Lazer.
Disponível em: <http://www.turismo.rs.gov.br/roteiro/36/rota-vale-dos-vinhedos>.
Acesso em: 17 mar. 2017
|b Localizado na Serra Gaúcha e inserido no encontro dos municípios de Bento
Gonçalves, Garibaldi e Monte Belo do Sul.
5 NOMES GEOGRÁFICOS SEM CATEGORIA ADMINISTRATIVA
São os nomes próprios de acidentes geográficos, que incluem grutas, ilhas,
montanhas, lagos, planícies, oceanos, rios, etc., e os nomes de regiões baseadas
nestas entidades, bem como cidades extintas, cidades da antiguidade, sítios
arqueológicos.
5.1 Regras gerais
Entre pelo nome geográfico seguido da denominação do tipo de acidente.
28
Ex.:
Contas, Rio de (BA)
Jaguanum, Ilha (RJ)
Rochosas, Montanhas (Estados Unidos e Canadá)
5.1.1 Língua e grafia
Para os acidentes geográficos use a forma adotada pelas fontes de referência
(dicionários, enciclopédias, atlas, cartas, site GeoNames, índice de nomes
geográficos do IBGE, etc.).
Ex.: Nome específico Designação Genérica Forma de entrada
Amazonas Rio Amazonas, Rio
Doce Rio Doce, Rio (MG e ES)
Jaguanum Ilha Jaguanum, Ilha (RJ)
Para os acidentes estrangeiros use o nome geográfico em língua portuguesa.
Em caso de dúvida, use a forma vernacular. Sempre traduza para a língua
portuguesa a palavra que indica o tipo de acidente.
Ex.: Vernacular Língua portuguesa Forma de Entrada
Niagara Falls Cataratas do Niágara Niágara, Cataratas (Estados Unidos e
Canadá)
Rocky Mountains Montanhas Rochosas Rochosas, Montanhas (Estados Unidos e Canadá)
5.1.2 Acidente geográfico em um local
Para acidentes geográficos localizados no Brasil, acrescente a sigla do
Estado como qualificador. Para acidentes geográficos estrangeiros, acrescente o
nome do país por extenso como qualificador.
29
Ex.:
Aconcágua, Monte (Argentina)
Atacama, Deserto (Chile)
Carajás, Serra dos (PA)
Costeira, Planície (RS)
Grande, Ilha (RJ)
Gravataí, Rio (RS)
Krakatoa, Ilha (Indonésia)
Lange, Geleira (Antártica)
Missouri, Rio (Estados Unidos)
Pardo, Rio (RS)
Tâmisa, Rio (Inglaterra)
Taquarembó, Platô de (RS)
Tietê, Rio (SP)
5.1.3 Acidente geográfico em dois locais
Se o acidente geográfico abrange dois locais, indique os qualificadores
geográficos, em ordem alfabética, ligados pela conjunção "e". Porém, se o acidente
for localizado predominantemente em uma das localidades, acrescente em primeiro
lugar esta localidade.
Para rios em dois locais, indique os qualificadores geográficos, na seguinte
ordem: lugar onde o rio nasce e onde deságua, ligados pela conjunção "e".
Ex.:
Aimorés, Serra dos (ES e MG)
Biscaia, Baía de (Espanha e França)
Doce, Rio (MG e ES)
Eire, Lago (Canadá e Estados Unidos)
Gobi, Deserto (China e Mongólia)
Guaporé, Rio (Brasil e Bolívia)
30
5.1.4 Acidente geográfico em mais de dois locais
Se o acidente geográfico abrange mais de dois locais, não use o qualificador
geográfico. É obrigatório o uso do campo 667 com a nota: Acidente em mais de dois
locais.
Ex.:
Andes, Cordilheira dos
Mar, Serra do
Mediterrâneo, Mar
Paraíba do Sul, Rio
Saara, Deserto
5.1.5 Acidente geográfico fora do continente
Não qualifique acidentes geográficos que se localizam fora do continente a
que pertecem. Nesses casos é recomendado o uso do campo 670, conforme
exemplos:
Ex.:
151 |a Bouvet, Ilha
670 |a Disponível em: <https://pt.wikipedia.org/wiki/Ilha_Bouvet>. Acesso em: 23 jun.
2017
|b A iIlha Bouvet é uma possessão norueguesa na extremidade sul do oceano
Atlântico.
5.1.6 Homônimos em acidentes geográficos
No caso de homônimos em acidentes geográficos brasileiros, acrescente a
cidade antecedendo a indicação da sigla do Estado. Para nomes estrangeiros,
acrescente a categoria administrativa menor, antecedendo o nome do país.
Ex.:
Blackwater, Rio (Essex, Inglaterra)
Blackwater, Rio (Hampshire e Berkshire, Inglaterra)
31
Laje, Serra (Cajuru, SP)
Laje, Serra (Nazaré Paulista, SP)
5.2 Regras específicas
São incluídas aqui áreas associadas a rios, bacias sedimentares, cidades
extintas, cidades da antiguidade, sítios arqueológicos.
5.2.1 Áreas associadas a rios
Acrescente à entrada básica do rio as palavras bacia ou microbacia (bacias
hidrográficas), delta ou estuário antecedendo o qualificador geográfico, quando
houver. Qualifique estuários e deltas localizando-os geograficamente.
Ex.: Entrada básica Área associada
Araguaia, Rio Araguaia, Rio, Bacia
Itapuã, Arroio (RS) Itapuã, Arroio, Microbacia (RS)
Nilo, Rio (Sudão e Egito) Nilo, Rio, Delta (Egito)
Sinos, Rio dos (RS) Sinos, Rio dos, Bacia (RS)
5.2.2 Regiões de acidentes geográficos
Indique as regiões dos acidentes geográficos acrescentando a expressão
Região da(s) ou do(s), após a designação genérica.
Ex.: Entrada básica Área Associada
Aimorés, Serra dos (ES e MS) Aimorés, Serra dos, Região da (ES e MG)
Cáspio, Mar Cáspio, Mar, Região do
Rochosas, Montanhas (Estados Unidos
e Canadá)
Rochosas, Montanhas, Região das
(Estados Unidos e Canadá)
5.2.3 Bacias sedimentares
Para as bacias sedimentares use o termo Bacia sedimentar de (do ou da),
32
após o nome próprio, seguido do seu qualificador.
Ex.:
Campo Alegre, Bacia sedimentar de (SC)
Campos, Bacia sedimentar de (RJ)
Foz do Amazonas, Bacia sedimentar da (AP e PA)
Recôncavo, Bacia sedimentar do (BA)
5.2.4 Cidades, províncias, estados, etc. extintos
Acrescente aos nomes geográficos o qualificador Cidade extinta, Província
extinta, etc., conforme o caso.
Ex.:
Quilombo dos Palmares (Quilombo extinto)
Tróia (Cidade extinta)
5.2.5 Roma
Acrescente ao nome geográfico Roma o qualificador Cidade antiga quando o
documento tratar da época antiga. Quando o documento tratar da época atual, use o
qualificador Itália.
Ex.:
Roma (Cidade antiga)
Roma (Itália)
5.2.6 Sítios arqueológicos
Acrescente ao nome do sítio a expressão Sítio arqueológico, antecedendo o
qualificador geográfico. Use a forma do nome mais encontrada nas fontes de
referência.
Para sítios arqueológicos estrangeiros use o nome do país como qualificador.
Para os nacionais use o nome da cidade e a sigla do Estado.
33
Ex.:
Corondó, Sítio arqueológico (São Pedro da Aldeia, RJ)
Palenque, Sítio arqueológico (México)
Qumrãn, Sítio arqueológico (Israel)
6 ACIDENTES TOPOGRÁFICOS ARTIFICIAIS
São denominados acidentes topográficos artificiais as construções e os
lugares criados pelo homem, tais como rodovias, túneis, pontes, parques, praças,
reservas, cemitérios, portos, aeroportos, etc.
6.1 Parques, praças, reservas, etc.
São tratados aqui parques públicos e privados de qualquer tipo, praças,
unidades de conservação da natureza, áreas naturais, reservas naturais, florestas e
reservas florestais.
6.1.1 Língua e grafia para nomes estrangeiros
Use a forma vernacular, a menos que o nome em língua portuguesa seja
mais conhecido e assim apareça em fontes de referência.
Ex.:
Parco Nacional del Criceo (Itália)
Parque Nacional de Yellowstone (Estados Unidos)
Parque Nacional Torres del Paine (Chile)
6.1.2 Parques nacionais e unidades de conservação
Entre diretamente pelos seus nomes próprios, qualificando-os com a sigla
do(s) Estado(s), ou com o nome do país, no caso de nomes estrangeiros. Para
identificar o nome de parques e unidades de conservação do Brasil, consulte o
Cadastro Nacional de Unidades de Conservação do Ministério do Meio Ambiente.
34
Ex.:
Estação Ecológica do Taim (RS)
Parque Nacional da Serra dos Órgãos (RJ)
Parque Nacional da Tijuca (RJ)
Parque Nacional de Itatiaia (RJ e MG)
Parque Nacional los Glaciares (Argentina)
6.1.3 Parques e praças em cidades
Entre diretamente pelos seus nomes próprios. Para nomes brasileiros use
como qualificador o nome da cidade e a sigla do Estado. Para nomes estrangeiros
use como qualificador o nome da cidade e o nome do país.
Ex.:
Central Park (Nova lorque, Estados Unidos)
Parque André Citroën (Paris, França)
Parque Marinha do Brasil (Porto Alegre, RS)
Praça da Bandeira (Rio de Janeiro, RJ)
6.2 Assentamentos, reservas e terras indígenas, comunidades quilombolas
Entre diretamente pelos seus nomes próprios. Acrescente, ao nome do
acidente, a(s) cidade(s) e a(s) sigla(s) do(s) Estado(s) como qualificador. Para
acidentes situados em mais de dois locais acrescente a sigla do Estado como
qualificador.
Ex.:
Assentamento Nova Esperança (Canguçu, RS)
Assentamento Nova Palmares (Conceição do Coité, BA)
Comunidade Quilombola do Limoeiro (Palmares, RS)
Comunidade Quilombola Morro Alto (Osório e Maquiné, RS)
Reserva Indígena do Ligeiro (Charrua, RS)
Terra Indígena de Serrinha (RS)
Terra Indígena Raposa Serra do Sol (RR)
35
6.3 Complexos arquitetônicos (aeroportos, portos, cemitérios, ginásios de
esportes, palácios, conjuntos residenciais, condomínios, usinas, etc.)
São incluídos aqui os conjuntos de edifícios e/ou ambientes construídos,
reunidos em um único local, com denominação própria5 e que formam um complexo
arquitetônico.
Entre diretamente pelos seus nomes próprios.
6.3.1 Complexos arquitetônicos brasileiros
Para os complexos arquitetônicos brasileiros, acrescente como qualificador
geográfico o nome da cidade seguido da sigla do Estado.
Ex.:
Aeroporto Internacional Salgado Filho (Porto Alegre, RS)
Barra Shopping Sul (Porto Alegre, RS)
Cemitério Parque Jardim da Paz (Porto Alegre, RS)
Centro Internacional SARAH de Neurorreabilitação e Neurociências (Rio de Janeiro, RJ)
Condomínio Saquarema (Porto Alegre, RS)
Conjunto Residencial Alphaville (Porto Alegre, RS)
Ginásio de Esportes Tesourinha (Porto Alegre, RS)
Palácio das Laranjeiras (Rio de Janeiro, RJ)
Santa Casa de Misericórdia de Porto Alegre (Porto Alegre, RS)
Usina Hidrelétrica de Sobradinho (Sobradinho e Casa Nova, BA)
6.3.2 Complexos arquitetônicos estrangeiros
Para os complexos arquitetônicos estrangeiros, além do nome da cidade,
acrescente o nome do país.
Ex.:
Palácio Versalhes (Versalhes, França)
5 Caso o nome próprio não defina o tipo de construção (cemitério, palácio, porto, ginásio, etc.), esta
informação pode ser incluída no campo 650.
36
Taj Mahal (Agra, Índia)
6.3.3 Complexos arquitetônicos localizados em dois países
Para complexos arquitetônicos localizados em dois países acrescente o nome
das cidades seguido do respectivo país.
Ex.:
Eurotúnel (Folkestone, Inglaterra e Coquelles, França)
Usina Hidrelétrica de Itaipu (Foz do Iguaçu, Brasil e Hernandarias, Paraguai)
6.4 Construções unitárias (pontes, viadutos, barragens, represas, edifícios,
monumentos, túneis, canais, museus, bibliotecas, etc.)
São incluídas aqui as construções unitárias e com denominação própria.
Entre pelo seu nome específico, seguido da denominação do tipo de construção, em
língua portuguesa.
6.4.1 Construções unitárias brasileiras
Para as construções brasileiras, acrescente como qualificador geográfico o
nome da cidade seguido da sigla do Estado.
Ex.:
Banco do Brasil, Edifício (Pelotas, RS)
Barra Bonita, Barragem (Barra Bonita, SP)
Biblioteca Nacional, Edifício (Rio de Janeiro, RJ)
Casa de Cultura Mário Quintana, Edifício (Porto Alegre, RS)
Chá, Viaduto do (São Paulo, SP)
Clube do Comércio, Edifício (Porto Alegre, RS)
Conceição, Túnel da (Porto Alegre, RS)
Fundação Iberê Camargo, Edifício (Porto Alegre, RS)
Glória, Largo da (Rio de Janeiro, RJ)
Igreja São Francisco, Edifício (Salvador, BA)
37
Laçador, Monumento (Porto Alegre, RS)
Lobo, Represa do (Brotas e Itirapina, SP)
Museu de Arte do Rio Grande do Sul, Edifício (Porto Alegre, RS)
Presidente Costa e Silva, Ponte (Niterói e Rio de Janeiro, RJ)
Rio Negro, Ponte (Manaus e Iranduba, AM)
6.4.2 Construções unitárias estrangeiras
Para as construções estrangeiras, acrescente como qualificador geográfico o
nome da cidade seguido do país. Quando a construção estiver localizada em mais
de duas cidades, use como qualificador o nome do país.
Ex.:
Eiffel, Torre (Paris, França)
Liberdade, Estátua (Nova Iorque, Estados Unidos)
Panamá, Canal do (Panamá)
Suez, Canal de (Egito)
6.4.3 Construções unitárias localizados em dois países
Para construções localizadas em dois países, acrescente como qualificador
geográfico o nome das cidades seguido do respectivo país.
Ex.:
Binacional Wilson Pinheiro, Ponte (Brasiléia, Brasil e Cobija, Bolívia)
Internacional da Amizade, Ponte (Foz do Iguaçu, Brasil e Ciudad del Leste, Paraguai)
Monte Branco, Túnel (Chamonix, França e Courmayer, Itália)
6.5 Ruas, avenidas, travessas, becos, etc.
Estão incluídos aqui os logradouros brasileiros e estrangeiros.
38
6.5.1 Logradouros brasileiros
Entre pelo nome próprio do logradouro, seguido da denominação do seu tipo.
Acrescente como qualificador geográfico o nome da cidade seguido da sigla do
Estado.
Para identificar os nomes de logradouros consulte o site dos Correios.
Ex.:
Atlântica, Avenida (Rio de Janeiro, RJ)
Bento Gonçalves, Avenida (Porto Alegre, RS)
Carazinho, Rua (Porto Alegre, RS)
Ouvidor, Rua do (Rio de Janeiro, RJ)
Ouvidor, Travessa do (Rio de Janeiro, RJ)
6.5.2 Logradouros estrangeiros
Entre diretamente pelos seus nomes próprios. Acrescente como qualificador
geográfico o nome da cidade seguido do nome do país.
Ex.:
Avenida La Paz (Madri, Espanha)
Calle Florida (Buenos Aires, Argentina)
Wall Street (Nova Iorque, Estados Unidos)
6.6 Rodovias
Estão incluídas aqui as rodovias brasileiras e estrangeiras.
6.6.1 Rodovias brasileiras
Entre pelo nome da rodovia, seguido da denominação do tipo de acidente e
do qualificador.
Para identificar o nome das rodovias federais brasileiras e os seus
respectivos trechos com denominação específica, consulte o Ministério dos
39
Transportes e/ou lista de rodovias do Brasil.
Ex.:
BR-116. Presidente Dutra, Rodovia (RJ e SP)
BR-116. Régis Bitencourt, Rodovia (PR e SP)
BR-230. Transamazônica, Rodovia
Os trechos específicos devem ser descritos no campo 667, na entrada
autorizada para o nome geográfico como assunto.
Ex: Documento que trata da rodovia Régis Bitencourt deve ser assim representado
no catálogo de autoridades para nomes geográficos como assunto:
151 |a BR-116. Régis Bitencourt, Rodovia (PR e SP)
BIB |a ENG
667 |a Trecho da BR-116 entre São Paulo e Curitiba.
Ex.: Documento que trata da rodovia Presidente Dutra deve ser assim representado
no catálogo de autoridades para nomes geográficos como assunto:
151 |a BR-116. Presidente Dutra, Rodovia (RJ e SP)
BIB |a ENG
667 |a Trecho da BR-116 que inicia no Trevo das Margaridas (RJ) e termina no
acesso à Marginal Tietê (SP).
6.6.2 Rodovias estrangeiras
Entre diretamente pelos seus nomes próprios, acrescentando como
qualificador geográfico o nome do(s) país(es).
Ex.:
Autostrada dei Brennero (Itália e Áustria)
Carretera Transpeninsular Benito Juarez (México)
Interstate 77 (Estados Unidos)
Via Salermo (Itália)
40
6.7 Estradas de ferro e ferrovias
Entre diretamente pelo seu nome, seguido da denominação, Estrada de ferro
ou Ferrovia, conforme o caso. Acrescente como qualificador geográfico a sigla do
Estado, exceto quando a ferrovia estiver localizada em mais de dois Estados.
Ex.:
Aço, Ferrovia do (MG e RJ)
Central do Brasil, Estrada de ferro
Madeira-Mamoré, Estrada de ferro (RO)
41
REFERÊNCIAS
BRASIL. Tesouro Nacional. Glossário do Tesouro Nacional (Brasil). Disponível
em: <http://www.tesouro.gov.br/pt/-/glossario>. Acesso em: 04 ago. 2017.
DICIONÁRIO da língua portuguesa on-line. Lisboa: Priberam Informática, 1998.
Disponível em: <http://www.priberam.pt/dlpo/dlpo.aspx>. Acesso em: 04 ago. 2017.
ENCICLOPÉDIA do mundo contemporânea. 3.ed. São Paulo : Publifolha : Rio de Janeiro: Terceiro Milênio, 2002. GASPAR, Joaquim Alves. Dicionário de ciências cartográficas. 2.ed.
Lisboa: Lidel, 2008.
GUERRA, Antônio Teixeira; GUERRA, Antonio José Teixeira. Novo dicionário
geológico-geomorfológico. 2.ed. Rio de Janeiro: Bertrand, 2001.
GUIDE d`indexation RAMEAU. 5. éd. Montpllier: Bibliothèque Nationale de France,
1999. 2 v. HOUAISS, Antônio. Dicionário da língua portuguesa. Rio de Janeiro: Objetiva,
2001.
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA. Sistema IBGE de recuperação automática - SIDRA. Rio de Janeiro: IBGE, [1996?]. Disponível em:
< https://sidra.ibge.gov.br/territorio />. Acesso em: 04 ago. 2017.
INSTITUTO DE CONSERVAÇÃO DA NATUREZA E DA BIODIVERSIDADE. Glossário de zonas húmidas. Lisboa: ICNB, 2007. Disponível em:
<http://www.icnf.pt/portal/agir/resource/doc/sab-ma/zh/gloss-ZH>. Acesso em 04 ago
2017.
RAJA GABAGLIA, Guilherme Pederneiras; FIGUEIREDO, Antônio Manuel Ferreira
de. Evolução dos conceitos acerca das classificações de bacias sedimentares. In:
RAJA GABAGLIA, Guilherme Pederneiras; MILANI, Edison José. (Coords.). Origem e evolução de bacias sedimentares. 2.ed. Rio de Janeiro, RJ. Petrobras,
1991. p. 42-43.
KRIEGER, Maria da Graça et al. (Org.) Dicionário de direito ambiental:
terminologia das leis do meio ambiente. Porto Alegre: Editora da
Universidade/UFRGS, 1998.
LIMA-E-SILVA, Pedro Paulo de. Dicionário brasileiro de ciências ambientais.
2.ed. Rio de Janeiro: Thex, 2002.
MAGLIOCCA, Argeu. Glossário de oceanografia. São Paulo: Nova Stella, 1987.
MAROUN, Maria Célia dos Santos; NEVES, Maria de Lourdes Therezinha Pacheco. Nomes geográficos: normas para indexação. Rio de Janeiro: IBGE, 1996.
42
(Documentos para disseminação. Fontes de documentação, 2).
PROGRAMA REVIZEE. Avaliação do potencial sustentável de recursos vivos na Zona Econômica Exclusiva do Brasil: relatório executivo. Brasília: Ministério do
Meio Ambiente, 2006.
SIMÕES, Jefferson Cárdia. Glossário da língua portuguesa da neve, do gelo e termos correlatos. Academia Brasileira de Ciências, Rio de Janeiro, v. 4, p. 119-
154, 2004.
SISTEMA DE METEOROLOGIA E RECURSOS HÍDRICOS DO ESTADO DE GOIÁS. Dicionário hídrico. Goiás. Disponível em:
<http://www.simehgo.sectec.go.gov.br/dicionario/index.html>. Acesso em: 04 ago.
2017. SUGUIO, Kenitiro. Dicionário de geologia sedimentar e áreas afins. Rio de
Janeiro: Bertrand Brasil, 1998.
UNITED NATIONS GROUP OF EXPERTS ON GEOGRAPHICAL NAMES. Glossary of terms for the standardization of geographical names. New York:
United Nations, 2002. Disponível em: <http://ksng.gugik.gov.pl/pliki/glossary_of_terms_PL.pdf>. Acesso em: 04 ago. 2017. UNIVERSIDADE FEDERAL DE BRASÍLIA. Instituto de Geociências. Glossário geológico ilustrado. Brasília. Disponível em<http://sigep.cprm.gov.br/glossario/>.
Acesso em: 04. ago. 2017.
43
GLOSSÁRIO
Acidente geográfico: É uma entidade diferenciada no relevo da Terra, ou seja, na
formação de solos continentais e costeiros. E cada uma destas diferenças recebe um nome distinto. (Ver também Acidente topográfico)
Acidente topográfico: Objeto concreto, fixo e permanente, da superfície terrestre.
Os acidentes topográficos podem ter origem natural, como os relativos ao relevo e à hidrografia, ou artificial, como as estradas e outras construções. O conjunto dos
acidentes topográficos de uma região terrestre designa-se por topografia dessa região. Não são acidentes topográficos as entidades de caráter abstrato, como os
limites administrativos e as fronteiras, bem como a informação específica de uma carta temática. (Ver também Acidente geográfico)
Antártida ver Antártica
Antártica: (anti + arctico). A Antártica, o continente gelado, é o mais meridional dos
continentes e um dos menores, com 14 milhões de km². Centrado no Pólo Sul, está
quase completamente coberto por um espesso manto de gelo, exceção feita a algumas zonas de elevado declive nas cadeias montanhosas e à extremidade norte
da Península Antártica.
Área (da carta)/(da folha): A parte da folha de uma carta que é delimitada pela
esquadria, e onde está impressa a informação cartográfica propriamente dita.
Arraial: Povoação de caráter temporário, geralmente formada em função de certas
atividades extrativas, como a lavra de minérios, ou de metais raros, etc.; pequena
aldeia, lugarejo. Arroio: Pequena corrente de água seja ou não permanente; regato.
Assentamento (jur): Especificação de terras devolutas ou desapropriadas com
finalidade de nela se fixarem camponeses sem terra; para o INCRA, é uma Unidade
de Reforma Agrária.
Atol: Recife de coral com forma circular que cresce sobre um alto-fundo submarino,
podendo dar origem a uma ilha com uma lagoa rasa no centro.
Bacia fluvial ver Bacia hidrográfica
Bacia hidrográfica: Conjunto de terras drenadas por um rio coletor principal e seus
tributários, inclusive suas nascentes; a noção de bacia hidrográfica obriga
naturalmente a existência de cabeceiras ou nascentes, divisores d’água, cursos d’água principais, afluentes, subafluentes etc.
Bacia sedimentar: Depressão onde se acumulam sedimentos ou depósitos das
águas circunjacentes; bacia de deposição. Baía: Reentrância fechada do mar na costa marinha com a forma de um golfo
44
fechado, geralmente de dimensões menores do que este, e alargando-se à medida
que adentra o continente; entrada do mar sobre a costa de um continente, com uma
abertura estreita.
Balneário: Referente a banho, local público destinado a banhos, aproveitado para
descanso e lazer. Não é acidente geográfico. Banhado: Pântano coberto de vegetação; brejo, charco.
Barra (geo): Acúmulo de material na desembocadura de cursos d'água no ponto de
equilíbrio das correntes hídricas.
Braço (geo): Porção de mar que penetra numa abertura funda e relativamente
estreita na costa; estreito.
Brejo: Terreno alagadiço, lodoso; pântano.
Cabo (geo): É um acidente geográfico formado por uma massa de terra que se
estende por um oceano ou mar que lhe está adjacente.
Canal (geo): Conduto aberto artificial; é uma passagem escavada na terra por onde
se conduz a água para conectar dois rios, lagos ou mares; também é um
estreitamento natural do mar; sulco ou vala corrida, natural ou artificial, por onde corre água; estreita extensão de mar que, penetrando na terra, liga dois mares ou
dois pontos do mesmo mar; estreito.
Cataratas: As cataratas são uma série de saltos d'água, ou cascatas, de altura
considerável.
Cerro: No sentido geográfico possui dois significados: O primeiro é sinônimo de
colina. O segundo uma colina pequena e penhascosa, geralmente de forma tabular. Chapada: Como que uma meseta, porém de maiores dimensões. Um exemplo é a
Chapada dos Guimarães, sobre a qual fica o município de Chapada dos Guimarães; um tipo de formação geológica com paredes quase a prumo e topo plano, tipo uma
mesa; formação rochosa elevada acima de 600 metros que possue uma porção bem
plana na parte superior. Comarca: No Brasil, é termo jurídico que designa uma divisão territorial específica,
que indica os limites territoriais da competência de um determinado juiz ou Juízo de primeira instância. Assim, pode haver comarcas que coincidam com os limites de um
município, ou que os ultrapasse, englobando vários pequenos municípios. Nesse
segundo caso, teremos um deles que será a sede da comarca, enquanto que os outros serão distritos deste, somente para fins de organização judiciária; o território
ou circunscrição territorial em que exerce sua jurisdição o juiz de direito.
Comunidade Quilombola: Reserva de comunidades remanescentes de quilombos,
reconhecida e legalizada juridicamente.
Cordilheira: É um grande sistema de montanhas resultando geralmente do encontro
45
de duas placas tectônicas que muitas vezes lançam ramos ou cadeias de
montanhas secundárias.
Córrego: Fenda ou sulco aberto na terra pelas águas correntes; pequeno rio com
fluxo de água bastante tênue; riacho.
Coxilha: É uma colina localizada em regiões de campos, podendo ter pequena ou
grande elevação, em geral coberta de pastagem.
Delta: Conjunto de ilhas, na desembocadura de um rio.
Dependência territorial: Território dependente, área dependente ou dependência é
um território que não goza de independência política ou soberania total como um
Estado soberano, mas, no entanto, permanece politicamente subordinado ao Estado de que detém o poder e autoridade máxima. Uma dependência distingue-se de
outras entidades subnacionais no sentido que não constitui parte integrante do território do Estado que a governa.
Depressão: Grandes extensões de terra situadas abaixo do nível do mar.
Desaguadouro: Lugar para onde e/ou por onde se escoam águas.
Desfiladeiro: Passagem apertada entre os contrafortes de uma serra ou cadeia de
montanhas; garganta, passo. Designação genérica: O mesmo que Elemento genérico.
Deserto: Deserto é uma região em que ocorre pouca quantidade de chuva, a
umidade é muito baixa e pouca vegetação se desenvolve. O solo do deserto é pouco fértil e formado, principalmente, por areia e rochas. A amplitude térmica nos desertos
é muito elevada.
Elemento específico: parte de um nome geográfico que não constitui um termo
genérico e que o distingue de outros da mesma classe de acidentes. Ex.: Rio Negro,
Port Elizabeth.
Elemento genérico: parte de um nome geográfico formado por um termo genérico.
Ex.: Sierra Nevada, New Port. O mesmo que Designação genérica.
Elemento genérico falso: Elemento genérico que não indica a classe de acidente
do nome geográfico. Ex.: Mount Isa; Redhill e Rio de Janeiro são todos lugares
povoados e não uma montanha, uma colina ou um rio, respectivamente.
Enseada: Reentrância aberta da costa em direção ao mar, geralmente limitada por
dois promontórios (porções mais elevadas).
Entrada básica: entrada padronizada de um nome geográfico.
Esplanada: O mesmo que Largo
46
Estreito (geo): Passagem estreita entre duas faixas de terra, pela qual se
comunicam dois mares; canal de água que une dois corpos aquosos e separa duas massas de terra.
Estuário: Um estuário é a parte de um rio que se encontra em contato com o mar.
Por esta razão, um estuário sofre a influência das marés e possui tipicamente água
salobra. ; É um corpo de água semifechado, com uma conexão livre com o oceano aberto no interior do qual a água do mar é diluída de uma forma mensurável, com a
água doce drenada da terra. Essa definição inclui baías, fiordes e lagoas.
Falha (geo): Ruptura ou cisão de um bloco de rochas ou faixas estreitas da
superfície que é responsável pelo deslocamento de suas partes. O acúmulo de
energia e a eventual liberação desta em zonas de falhas geológicas é um dos
fatores responsáveis pela ocorrência dos terremotos. Fiorde: É uma entrada estreita e profunda entre montanhas, como resultado da
penetração do mar onde antes havia uma geleira. Fisiografia: Estudo da origem e da evolução das formas do terreno. A palavra é
derivada do grego physis (natureza) e graphein (descrição).
Foz: Local onde um rio deságua. Pode ser no mar, num lago ou num outro rio. A
forma da foz pode ser classificada em dois tipos: estuário e delta.
Geleira: Massa de neve e gelo que desce das montanhas. É formado nas grandes
alturas pela acumulação de neve que nunca chega a derreter. Depois, desloca-se,
muito lentamente, para baixo. O mesmo que Glaciar.
Geografia: Ciência que tem por objeto a descrição da terra e em particular o estudo
dos fenômenos físicos, biológicos e humanos que nela ocorrem.
Geologia: É a ciência que estuda a Terra, sua composição, estrutura, propriedades
físicas, história e os processos que lhe dão forma.
Glaciar ver Geleria Golfo: É uma porção muito ampla do mar que avança sobre a terra. A abertura é
mais ampla que a de uma baía.
Igarapé: Riacho que nasce na mata e deságua no rio; canal natural estreito e
navegável por pequenas embarcações, que se forma entre duas ilhas fluviais ou entre uma ilha fluvial e a terra.
Istmo: É uma faixa de terra que une dois continentes ou uma península com um
continente.
Lago: Massa continental de água superficial de extensão considerável; acumulação
permanente de águas em grande extensão numa depressão de terreno fechada.
47
Lagoa: Depressão de pequena profundidade contendo água doce ou salgada;
pequeno lago; charco.
Laguna: Braço de mar de pouca profundidade, que se situa entre bancos de areia
ou ilhas, na embocadura de certos rios; depressão formada por água salobra ou
salgada, localizada na borda litorânea comunicando-se com o mar através de canal.
Largo: Espaços que suportam intensa circulação de pedestres. No Brasil, estes
espaços conhecidos por largos correspondem à idéia que se tem de praça em
países como a Itália, a Espanha e Portugal. Neste sentido, um largo é considerado uma "praça seca".
Litoral: É um termo que designa a faixa de terra junto à costa marítima, junto ao
oceano que engloba cerca de 50 km para o interior.
Mangue: Terreno baixo junto à costa sujeito às inundações das marés.
Manguezal ver Mangue
Manto de Gelo: uma massa de neve e gelo com grande espessura e área maior do
que 50.000 Km². Atualmente só existem dois mantos de gelo na Terra: Antártico (13,9 milhões de Km²) e Groenlandês (1,7 milhões de Km²).
Microbacia: Pequena bacia hidrográfica que pode ter uma área que varia de 1 a 20 Km², sendo geralmente de 2° ou no máximo 3° ordem. Faz em parte necessariamente de outras bacias maiores.
Montanha: Elevação considerável do solo acima do nível das águas do mar; série
de montes.
Monte: Elevação considerável de terreno acima do solo circunjacente, menos
extensa e menos alta do que a montanha; morro.
Morro: Monte de pouca altura.
Nome geográfico: Nome geográfico próprio de região, cidade, rio etc. O mesmo
que Nome geográfico.
Nome próprio (Geo) ver Nome geográfico
Oriente: O lado do horizonte onde nasce o sol. Onde nasce o sol, este, leste,
nascente. O lado direito de um mapa ou uma carta.
Oriental ver Oriente
Ocidente: O lado do horizonte onde o sol parece esconder-se; oeste, poente, ocaso.
Lado esquerdo de um mapa ou de uma carta geográfica.
Ocidental ver Ocidente
48
Pampa: É um nome de origem quechua genericamente dado à região pastoril de
planícies entre o Estado brasileiro do Rio Grande do Sul, as províncias argentinas de
Buenos Aires, La Pampa, Santa Fé, Entre Ríos e Corrientes e a República Oriental
do Uruguai caracteriza por uma vegetação composta por gramíneas, como capins, jaraguá, mimoso. Sua fauna tem veados, pica-paus, caturritas, anus pretos.
Pântano: Terreno plano, constituindo baixadas inundadas junto aos rios.
Paróquia: Na Igreja Católica a definição de paróquia é dada pelo Código de Direito
Canônico que declara: « Paróquia é uma determinada comunidade de fiéis,
constituída estavelmente na Igreja particular, e seu cuidado pastoral é confiado ao pároco como a seu pastor próprio, sob a autoridade do Bispo diocesano. » (Cân. 515
§ 1º). Determina ainda o direito canônico que « toda diocese ou outra Igreja
particular seja dividida em partes distintas ou paróquias. » (Cân. 374 § 1º). Em geral as paróquias são circunscrições eclesiásticas territoriais que compreendem todos os
fiéis de um determinado território.
Passo: O mesmo que Desfiladeiro.
Península: Porção de terra que sobressai amplamente do continente. Está rodeada
em sua maior parte pelo mar.
Planalto: Extensão de terrenos mais ou menos planos, situados em altitudes
variáveis; superfície elevada e plana ou com poucas ondulações entalhada por vales encaixados, o que supõe uma certa altitude acima do nível do mar.
Platô: O mesmo que Planalto
Pontal: Ponta de terra que entra um pouco no mar, acima do nível da água.
Possessão territorial ver Dependência territorial
Praça: é qualquer espaço público urbano livre de edificações e que propicie
convivência e/ou recreação para seus usuários. No Brasil, a idéia de praça
normalmente está associada à presença de ajardinamento.
Praia: Faixa de terra em declive suave coberta de areia, terra ou cascalho que
confina com o mar, lagoa ou rio. Ex. Lami, Praia (RS)
Região: Uma região pode ser qualquer área geográfica que forme uma unidade
distinta em virtude de determinadas características. Em termos gerais, costumam,
mas não necessariamente, ser menores que um país; Território caracterizado por
uma certa identidade de aspectos comuns que englobam não apenas as condições gerais de clima e posição mas ainda as particularidades da natureza e do
relevo do solo, o manto vegetal e as marcas da presença humana que transmitem o
sentimento de não se sair da mesma terra; (Adm.): Para os efeitos administrativos, a União poderá articular sua ação em um mesmo complexo geoeconômico e social,
visando a seu desenvolvimento e à redução das desigualdades regionais.
Reserva Indígena: São terras doadas por terceiros, adquiridas ou desapropriadas
49
pela União, que se destinam à posse permanente dos povos indígenas. São terras
que também pertencem ao patrimônio da União, mas não se confundem com as terras de ocupação tradicional.
Restinga: Faixa de areia, geralmente estreita, que separa corpos d'água costeiros
do oceano. Uma das maiores e mais famosas no Brasil é a Restinga de Marambaia. Riacho: Pequeno rio; regato.
Ribeirão: Curso de água maior que um regato, mas menor que um rio.
Rio: Curso de água de grande dimensão que serve de canal natural para a
drenagem de uma bacia.
Saco (geo): Termo descritivo usado para designar certo tipo de reentrância do
litoral, caracterizado pela estreiteza da boca e largura da parte interior.
Sanga: Curso de água muito pequeno; córrego que seca facilmente; escavação
produzida na terra pela chuva ou por águas subterrâneas.
Sangradouro (geo): Canal, sulco pelo qual se desvia parte da água de um rio, de
uma fonte ou na barragem de um açude ou represa, pelo qual escoa a água
excessivamente acumulada. Serra (geo): Vocábulo usado de maneira ampla para terrenos acidentados com
fortes desníveis, freqüentemente aplicados a escarpas assimétricas, possuindo uma vertente abrupta e outra menos inclinada.
Sub-bacia ver Microbacia Termo genérico: nome comum que descreve um acidente topográfico em função de
suas características e não por seu nome. Ex.: montanha, rio, edifício etc. Pode
formar parte de um nome geográfico. Terra Indígena: São as terras indígenas de que trata o art. 231 da Constituição
Federal de 1988, direito originário dos povos indígenas, cujo processo de demarcação é disciplinado pelo Decreto n.º 1775/96.
Nome geográfico: Nome próprio de um lugar ou objeto representado numa carta,
incluindo os relativos ao relevo, hidrografia, centros populacionais e divisões políticas e administrativas. O mesmo que Nome geográfico.
Topografia: É a ciência que estuda todos os acidentes geográficos definindo a
situação e a localização de uma área em geral. Tem a importância de definir as
medidas de área, locação, loteamento, variações de nível e cubagem de terra. O
termo só se aplica a áreas relativamente pequenas, sendo utilizado o termo geodésia quando se fala de áreas maiores.
Unidade administrativa: Segmento da administração direta ao qual a lei
orçamentária anual não consigna recursos e que depende de destaques ou
50
provisões para executar seus programas de trabalho.
Vale (geo): É um acidente geográfico cujo tamanho pode variar de uns poucos
quilômetros quadrados a centenas ou mesmo milhares de quilômetros quadrados de
área. É tipicamente uma área de baixa altitude cercada por áreas mais altas, como
montanhas ou colinas. Várzea: Terreno baixo e mais ou menos plano, à margem de um rio ou ribeirão;
vale.
Vazante: Várzea temporariamente alagada pela enchente, ao longo de um rio à
beira de lagoas ou de outras aguadas.
Zona Econômica Exclusiva: Espaço marítimo compreendido entre 12 e 200 milhas
náuticas a partir da costa, conforme determinações da Convenção das Nações
Unidas sobre o Direito do Mar em vigor desde 1994.
Top Related