No Antigo Testamento o povo de Israel sofreu a dura escravidão no Egito. Então, suplicaram ao Senhor pela libertação e Deus se compa-deceu e ordenou a Moisés que os libertasse.
Foi instituída a Pás-coa, cujo nome significa saída, passagem. Eles saíram do Egito para a terra de Canaã. Passa-ram da escravidão para a liberdade. Como era costume, sacrificaram um cordeiro sem man-cha. Para nós também, em nossos dias, Páscoa quer dizer passagem. O cordeiro sem man-cha, perfeito, represen-ta Jesus - o Cordeiro de Deus, que doou sua vida em sacrifício der-ramando seu sangue. Ao celebrarmos a Páscoa nos inserimos no mistério da morte e paixão de Jesus Cristo. Seu sangue lava e purifica o nosso coração de toda a maldade e de todo o pecado.
o seu corpo espalhou-se no mundo pela fé e esperança que toma conta de todos os cristãos que acreditam N’Ele. É passagem da morte para a vida, do pecado para a graça.
A páscoa é momento favorável para experimentarmos a verdadeira libertação que Jesus realiza em nossas vidas. Deixemos que o homem velho dê lugar ao homem novo. Deixemo--nos transformar inte-riormente: no coração e no espírito. Caminhemos neste ano jubilar da mi-sericórdia buscando uma reconciliação com Deus e os irmãos, esta é a verda-deira páscoa do Senhor.
O mundo necessita do pão da pureza e da verdade, ou seja, a eu-caristia. Alimentados e transformados por este
sacramento assumimos o compro-misso de levar às comunidades o sentido verdadeiro da páscoa.
Dinair Augusta
palavra fraterna
Caros irmãos (ãs), estamos celebrando o tempo pascal na expectativa de novos horizon-
tes para todos nós e para o nosso país.A ressurreição de Jesus ilumina o nosso olhar e dissipa a cerração do desânimo e do pessimismo que muitas vezes tenta envolver-nos, levando-nos a não acreditar na possibilidade de construir uma sociedade justa e sem corrupção.
Cristo morreu por causa dos nossos pecados e ressuscitou para a nossa justificação. É Ele quem nos salva e redime plenamente. Jesus Cristo, crucificado-ressuscitado é o nosso ho-rizonte de Esperança. A nossa salvação, pois, não se fundamenta nas estruturas sociais e políticas instauradas e atuan-tes na história dos homens e mulheres deste mundo. Mas alto lá! Isto não quer dizer que nós, cristãos batizados, devamos viver a fé de modo alheio aos problemas sociais e políticos que tocam diretamente a nossa vida.
Neste caso é preciso levar a sé-rio a palavra de Jesus: “Dai, pois, o que é de César a César, e o que é de Deus, a Deus” (Mt 22, 21). Nossa esperança e salvação estão em Cristo Jesus, o rosto da misericórdia do Pai. Nenhum partido político será capaz de instaurar a paz e garantir vida plena para ninguém. Por outro lado, somos convidados a construir uma sociedade justa e solidária, atuando na vida social e política de nossa “Casa Comum” ou “Nação”.
No contexto atual de nossa cami-nhada a primeira atitude que podemos assumir é esta: não permitir que o vírus da corrupção atue em nós! Todos nós corremos o risco de sermos con-taminados por ele. Como nos ensina o Papa Francisco: “A corrupção não é um ato, mas uma condição, um estado pessoal e social, no qual a pessoa se habitua a viver. Ela faz perder o pudor que protege a verdade, a bondade, a beleza... O corrupto muitas vezes não se dá conta do seu estado, do mesmo modo que quem tem mau hálito e não se dá conta. Temos que repetir: Cor-ruptos, não! Pecadores, sim. Temos que rezar de forma especial durante este Jubileu, para que Deus abra uma fresta também nos corações corruptos, dando-lhes a graça da vergonha, a graça de se reconhecerem pecadores necessitados do Seu perdão”.
Deus nos livre de uma vida cor-rupta!
Abraço fraterno,
Pe. Geovane Luís da SilvaPároco
Paróquia Nossa seNhora
da Piedade
Ano 11 - nº 132 Abril de 2016
barbacena - mg
Jor
nal
alegrai-vos, jesus ressuscitou
O evangelho é a boa notícia de que Deus ama seu povo, sobretudo os pecadores, e enviou seu filho Jesus Cristo, para resgatar os que estavam mortos em seus delitos e pecados.
A evangelização é a comunicação dessa boa notícia no poder do Espirito Santo, ao povo de Deus, sobretudo aos peca-dores, com senso de urgência, de forma a levar a pessoa a co-nhecer Jesus Cristo, a sua Palavra e o seu projeto de salvação. Ela é o anúncio da Boa Nova do Reino de Deus e conduz a pessoa a buscar a sua conversão real e progressiva, crendo no evangelho e seguindo a Cristo na sua prática e na sua palavra.
A Igreja é a comunidade, a reu-
evangelização e a igrejanião, a comunhão do povo de Deus que comunga do mesmo ideal. Ela é o Corpo Místico de Cristo e rece-beu de seu Senhor uma herança: a evangelização e a missão. A Igreja é
essencialmente missionária e Cristo a instituiu para evangelizar. Se a Igreja deixar de evangelizar ela deixa de ser a Igreja, como Cristo a dese-jou. Explica bem isto o Decreto do
Concílio Vaticano Ad Gentes sobre a atividade missionária da Igreja. A missão de anunciar o Reino de Deus constitui o eixo em torno do qual gi-ram todas as suas forças, seus proje-
tos e suas esperanças. Evangelizar deve ser a sua característica principal, a sua iden-tidade mais profunda. A Igreja existe para evangelizar. É neces-sário que todos nós, membros do corpo de Cristo, - a Igreja -, abracemos esse ide-al que é apresentar a salvação a todos. A Evangelização é uma tarefa intransferível. Somente a Igreja é
portadora dessa Boa Nova. Precisa-mos compreender que a Evangeliza-ção é tanto um privilégio como uma responsabilidade.
José Roberto de Almeida
Dissipadas as trevas, o sol volta a brilhar, a vida vence a morte, o amor vence o ódio. Da doação na cruz, surge a libertação e a salvação. Da tristeza vivenciada na cruz surge o perdão, a entrega. Chegou o mo-
mento da alegria, da transformação.O túmulo de Jesus Cristo, que foi
crucificado por se dizer Deus, está vazio, mas o perfume que envolveu
JORNAL VOz dA PAdROeiRA • ABRiL / 20162
A mobilização social é muitas vezes confundida com manifestações públicas, com a presença das pessoas em uma pra-ça, passeata, concentração. Mas isso não caracteriza uma mobilização. Esta ocorre quando um grupo de pessoas - comunidade ou sociedade - decide e age com objetivo comum, buscando resultados decididos e desejados por todos. Mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum, sob uma interpretação e sentido também compartilhados.
Participar ou não de um processo de mobilização social é um ato de escolha. Por isso se diz convocar, porque a participação é um ato livre. As pessoas são chamadas, mas participar ou não é uma decisão pessoal e depende essencialmente das pessoas se verem ou não como responsáveis, capazes de provocar e construir mudanças.
Toda mobilização é mobilização para alguma coisa, para alcançar um objetivo pré-definido, um propósito comum, por isso é um ato de razão. Pressupõe convicção coletiva da relevância, um sentido de públi-co, daquilo que convém a todos. Para que seja útil a uma sociedade ela tem que estar orientada para a construção de um projeto de futuro. Se o seu propósito é passageiro, converte-se em um evento, uma campanha e não um processo de mobilização. A mobiliza-ção requer uma dedicação contínua e produz resultados quotidianamente.
A Democracia é como o amor: não pode ser comprada, não pode ser decretada, não pode ser imposta. Ela só pode ser vivida e construída, por isso ninguém pode nos dar a democracia. Esta é uma decisão, tomada pela sociedade, de construir e viver uma ordem social onde os Direitos Humanos e a vida digna sejam possíveis para todos. No Brasil esta decisão foi assumida e explicitada nos primeiros artigos da Constituição Federal Brasileira.
A Democracia não é um partido político, não é uma ciência, nem uma religião, mas é uma forma de ver o mundo, que parte do suposto de que fazer possíveis e cotidianos os Direitos Humanos é o que justifica todas as atividades de uma sociedade.
Em outras palavras, a Democracia é uma Ética, se chamamos de Ética a capacidade de criar e escolher uma forma de viver, capaz de fazer possível a vida digna para todos. A Democracia é uma forma de construir a liberdade e a autonomia de uma sociedade, aceitando como seu fundamento a diversi-dade e as diferenças.
Construir a ética democrática significa fazê-la possível e cotidiana e para isso é preciso a participação e a vontade de todos os membros de uma sociedade. A criação de uma cultura e uma ética democrática requer a mobilização social, entendida como a convo-cação livre de vontades. A mobilização social é uma forma de construir na prática o pro-jeto ético proposto na Constituição Federal Brasileira: soberania, cidadania, dignidade da pessoa humana, valores do trabalho e da livre iniciativa e pluralismo político.
Todavia, o processo democrático é fun-damental para que as pessoas sejam inves-tidas de consciência e conhecimento de sua condição de sujeitos em processo de trans-formação, que têm nas mãos o seu destino e serão capazes de construir uma sociedade, mais humana e igualitária. Sabendo que a construção da sociedade depende de sua vontade e de suas escolhas, aí a democracia pode tornar-se uma realidade compartilhada por todos.
Lenici Florêncio da CostaAssistente Social
O coração é sensível, delicado, co-manda toda nossa engrenagem física, por isso muito cuidado. Então não estoque ou acumule nele nenhum lixo prejudicial como desamor, inveja, indiferença, preconceito. Ele pode pulsar forte, descompassado, a pressão se elevar e aí muitos transtornos à saúde não só física como espi-ritual. Bom ter atitudes nobres e dignificantes.
Importante preservar a na-tureza humana vulnerável e limitada. Deus nos constituiu na fortaleza do seu amor miseri-cordioso e nos resgatou inteiros. Assim sendo porque não beber em fontes puras, cristalinas de águas límpidas de orações e sacramentos. Não permita que as sujeiras venham poluir esses rios virtuosos que fertilizam nossa alma, dão total tranquilidade de viver.
No “Ano da Misericórdia”, pro-clamado pelo Papa Francisco, somos convidados a escutar, aprofundar e a viver a mensagem central presente nas parábolas da misericórdia divina.
Uma das mais belas e desafiadoras parábolas de Jesus é a do “O Bom Sa-maritano” descrita em Lc 10,25-37. “O que devo fazer para possuir a vida eterna?” É a pergunta que o doutor da lei faz a Jesus para pô-lo a prova. E Jesus com toda sua sabedoria divina lhe pergunta: “Como está escrito no Livro da lei?” Ele respon-deu: “Amarás o Senhor teu Deus de todo o teu coração, de toda a tua alma, de todas as tuas forças e pensamento e ao próximo como a ti mes-mo”. Dentro deste grande mandamento Jesus indica dois caminhos para possuir a vida eterna, que são: o amor a Deus e aos irmãos. E o homem con-tinua a testar Jesus perguntando: Quem é o meu próximo? Para responder a esta pergunta Ele conta a parábola do Samaritano, na qual aparecem quatro personagens: o homem assaltado por ladrões, ferido à beira do caminho, o sacerdote e o levita que estavam a serviço do culto no templo e o samari-
tano considerado impuro e pecador no tempo de Jesus.
O sacerdote e o levita considerados homens de Deus, compreendiam bem as escrituras, viram o homem ferido e passaram adiante ignorando tudo. O samaritano que viajava passou e viu o homem ferido e encheu-se de com-
paixão por ele. Ele parou, interrompeu sua viagem, mudou seus planos para cuidar do irmão que foi vítima da maldade humana. O samaritano não olhou a condição social do ferido, sua religião e cor, simplesmente ajudou-o e se doou a ele, pois sabia quem era o seu próximo.
coração Da naturezaSenhor, querem sobreviver na liber-dade do existir e exercer o benefício
a que foram destinados: vida feliz, sem fatores de impacto ou sobres-saltos e vícios e sim oxigenadas no amor infinito de Jesus. Nunca jogar pelas calçadas e locais os papéis da ofensa, ou o papelão do imponderável, ou a ficha de regis-trar ódio, mágoas, rancores e falta de perdão. Eles caem no bueiro do espirito impedindo a alma de sua grandeza própria e degradando a personalidade, deprimindo o ser.
O oceano da humanidade reflete as más tendências, todos elementos ficam abalados, por intromissões desfavoráveis se a lama invadir as águas. Por que não contribuir para um mundo melhor e purificado pela graça de Deus.
Heloísa Márcia Horta Barbosa
E SPECIAL
B Em VIVEr
O ar irrespirável, com o CO2 tóxico infiltrado de trânsito tumultuado, po-
lui o espírito e desorganiza a vida. As matas, florestas e animais, criaturas do
F OrmAÇÃOsamaritanos De hojemobilização social e
a qualiDaDe De viDa Hoje para nós em tempo de pós--modernidade as coisas não são dife-rentes. Quantas vezes em nossas vidas somos e agimos como os sacerdotes e levitas no tempo de Jesus? Pregamos coisas bonitas, mas somos incapazes de estender nossa mão? Passamos diante dos irmãos que necessitam de algum
tipo de ajuda e simplesmente ignoramos?
Podemos nos pergun-tar como o doutor da lei: “Quem é o meu próximo?” É aquele que ninguém quer ajudar, estender a mão, é o excluído, o marginalizado, o doente, o pobre, o faminto, o encarcerado e outros. Hoje, nós somos chamados a ser samaritanos indo ao encon-tro dos irmãos sofredores, feridos pela sociedade, aban-donados e excluídos.
Que possamos vivenciar o nosso amor ao próximo,
pois falar de misericórdia é fácil, difícil é vivenciá-la e praticá-la com autenticidade, pois isto exige a saída de nós mesmos para irmos ao encontro do outro. O Senhor nos conceda um coração misericordioso semelhante ao D’Ele, capaz de amar a todos e a tudo.
Irª. Lucenir Fernandes - CDP
JORNAL VOz dA PAdROeiRA • ABRiL / 2016 3
Buscar pelos ensinamentos de Cristo, querer entender a sua mensagem, é o desejo de cada um de nós. Explorar todos os cami-nhos que a Ele nos conduzem, é querer afastar as trevas para se colocar diante da Luz.
A mídia muito tem contribuí-do para o estabelecimento dessa ponte entre Criador e criatura. Através dos inúmeros meios de comunicação, a Palavra chega dentro dos nossos lares possibili-tando esse encontro tão esperado.
Nem todos podem ir às igrejas e participar das celebrações, po-rém, a mídia é a ferramenta capaz de nos colocar na Presença.
Infelizmente, muitos usam dos instrumentos de comunica-ção de uma forma indesejada. Usam o nome de Deus visando interesses próprios. É lamentável essa disputa entre alguns líderes religiosos que insistem em afir-mar ser a religião que professam a única capaz de conter a verda-de. Como se a religião fosse um
recipiente e Deus um objeto nela contido, esquecem que não se pode aprisionar o que transcende.
Isso é ruído ou mensagem, barulho ou informação?! Levar a mensagem do Pai aos irmãos é um ato de humildade! O Papa Francisco é um exemplo no qual todos devem se espelhar! Assim como Cristo, ele acolhe, agrega, faz a ponte do Amor!
A mídia é poderosa e é inegá-vel a falta de conteúdo dos meios de comunicação. É preciso lançar a rede em águas mais profundas. O pescador e o sábio carecem do mesmo anúncio: o anúncio do Reino!
Comunicar o Evangelho é uma experiência única, brotada do coração! Que seja a nossa consciência capaz de filtrar a mensagem que nos chega e que a mídia possa se comprometer em levar a todas as criaturas, a feliz boa nova!
Áurea Flisch
C OmunIdAdE VIVA A ÇÃO EVAnGELIZAdOrA
Pastoral FamiliarNo dia 06, após a missa das 19h, os agentes da pastoral familiar
e um grupo de vinte casais em estado de segunda união se reuniram para refletir a Bula do Papa Francisco sobre o Ano da Misericórdia. A reflexão contou também com a presença do pároco.
Confissão à noiteIniciou-se no dia 08 de abril o atendimento das confissões à noite.
Os fiéis que quiserem receber o perdão de Deus poderão fazer esta ex-periência toda segunda sexta feira do mês, das 19h às 20:30 na Capela da Misericórdia (Educandário).
Projeto Arquidiocesano de Evangelização - PAE
Os agentes de pastoral das Comunidades São Jorge, São Cristóvão, Santa Cecília, Santa Ifigênia, Nossa Senhora das Graças e Aparecida se reuniram para estudar e conhecer o texto do PAE 2016-2020. A reflexão foi orientada pela equipe de formação paroquial. No dia 28 será a vez das comunidades do Setor I: Piedade, Rosário e São Geraldo.
Assembleia AdministrativaConforme prevê o estatuto da paróquia, realizar-se-á no dia 29, às
19h, no Salão Dom Luciano, a Assembleia Administrativa para presta-ção de contas referentes ao ano 2015. Todos os membros do Conselho Paroquial de Pastoral e Conselho para Assuntos Econômicos estão convocados.
a mÍDia e a evangelização
Fundador: Pe. José Alvim BarrosoResponsável: Pe. Geovane Luís da SilvaRedação: Pe. Isauro Biazutti, Rosa Cimino, Irmã Lucenir Fernandes, Kleber Camargo, Heloisa Barbosa, Fátima Tostes, Dinair Augusta, Áurea Flisch, Elimar Johann.
R. Vigário Brito, 26 - Centro - 36200-004 (32) 3331-6530 ou 0270 [email protected] | www.piedadebarbacena.com.br
Diagramação e impressãoGráfica e Editora Dom Viçoso 31 3557-1233
Tiragem: 1.600 exemplares
Pastoral do Dízimo
Jorn
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MineiraCantina
JORNAL VOZ DA PADROEIRA • ABRIL / 20164
viver e celebrar a quaresma“Eu não estou longe, apenas
estou do outro lado da caminhada... Você que aí fi cou, siga em frente, a vida continua, linda e bela como sempre foi” (Agostinho).
O Ano Litúrgico vive ainda sob o impacto da Morte e Ressurreição de Jesus, celebradas na Semana Santa e Páscoa. Achamos o inter-valo entre a Páscoa e Pentecostes propício à refl exão sobre um acon-tecimento central da vida humana: a morte.
Para São Francisco de Assis, a morte é uma irmã, aquela que nos toma pela mão e nos conduz: “Lou-vado sejas, meu Senhor, pela irmã nossa morte corporal...!” Se a morte
é uma irmã, isto signifi ca que entre ela e o homem existe uma íntima cumplicidade.
A Igreja cerca o acontecimento da morte de diversas formas de atenção: celebração das exéquias, rito de sepultamento, apresentação de intenções nas missas, sobretudo no momento da oração eucarística, comemoração do Dia de Finados e missa de 7º Dia, entre outras refe-rências.
Queremos neste artigo realçar a prática da missa de 7º Dia, tradição de forte raiz no Brasil. Na missa de 7º Dia, a família se reúne para uma despedida defi nitiva, de descanso eterno da pessoa falecida, lembran-
A expressão ecumenismo se refere à con-vivência e ao intercâmbio entre as diversas Igrejas Cristãs. Os cristãos são chamados ao aprendizado do diálogo doutrinal, à oração comum e à vivência do mandamento do amor, para que os ensinamentos evangélicos se realizem neste mundo muitas vezes tão distante de Deus.
Para isto é necessário o respeito e a aber-tura, além de um conhecimento profundo da crença ou da religião do outro. Por afi nidades algumas Igrejas podem se unir com mais facilidade como é caso da Igreja Católica Apostólica Romana e da Igreja Ortodoxa, que por mais de 1000 anos eram uma única Igreja e por meras questões políticas se separaram, causando o chamado “cisma”, que por muitos anos impediu que católicos e ortodoxos tives-sem uma convivência fraterna.
A Igreja ortodoxa, de tanta tradição apos-tólica quanto a Igreja católica, está presente na Grécia, Turquia, Rússia, Israel e outros países da Europa do leste e da Ásia. No Brasil, pela tradição católica portuguesa ela não é muito expressiva. Está organizada em Patriarcados, sendo que o principal é o patriarca de Istam-bul, antiga Constantinopla, sede da Igreja ortodoxa. Os demais patriarcados tem vida própria, não estão tão ligados entre si como os bispados da Igreja Católica com a Santa Sé. Nos demais fatores, a Igreja ortodoxa é extre-mamente parecida com a Igreja Católica. Os ortodoxos reconhecem 07 concílios ecumêni-cos, entre eles o Niceno-Constantinopolitano onde se estabeleceu o “Credo”.
A missa ortodoxa é tão válida e reconhe-cida como a missa no rito romano. Algumas pequenas diferenças de doutrina ou liturgia quase não são percebidas. Os ortodoxos veneram os santos e tem uma veneração especial pela “Theotokos”, a Mãe de Deus. Eles não usam imagens em suas Igrejas; usam outrossim os ícones, que são quadros de grande simbologia desde a confecção e que representam Jesus, a Virgem Maria e os san-tos. Alguns segmentos cristãos muito antigos como os Coptas do Egito e de outras partes do mundo estão divididos, pois uns estão sob a Jurisdição da Igreja Católica e outros sob a jurisdição da Igreja Ortodoxa. Na Armênia existe uma Igreja própria, que também tem origem apostólica e organização própria. Outros cristãos ortodoxos que se uniram à Igreja católica são chamados de católicos de rito Oriental.
O Papa Francisco tem feito grandes esforços para a união das duas Igrejas, de-monstrados em gestos como encontros com os líderes da Igreja Ortodoxa. Que o Espírito Santo possa cada vez mais iluminar os repre-sentantes das Igrejas para que todos um dia sejam, embora na diversidade, um único corpo místico de Cristo.
Kleber Camargo
do o descanso de Deus no último dia da Criação.
Recordamos aqui que em sua origem a missa é uma despedida, a despedida de Jesus de seus discí-pulos. Ao mesmo tempo em que é uma despedida, de entrega defi nitiva nas mãos de Deus, a missa de 7º dia expressa também a presença. A poetisa mineira Adélia Prado, em um de seus poemas, diz: “O que a memória amou fi ca eterno”. Só faze-mos memória daqueles que amamos e, amando, os eternizamos. Assim, nada mais nobre que fazer memória daqueles que amamos, através de uma celebração eucarística.
A missa de 7º dia é também um momento de solidariedade social e cristã, ocasião em que os parentes e amigos se reúnem para fazer a entrega defi nitiva nas mãos de Deus daquela pessoa que foi chamada para o abraço defi nitivo do Pai. Esse aspecto social ajuda a amenizar a dor e o luto, e é também manifes-tação de autêntica caridade cristã.
Elimar Johann
Gente Miúda
Gente
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Gente MiúdaGente
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ecumenismo:vÁrias maneiras
De crer em um Único jesus cristo
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