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  • AUT 190 AR CONDICIONADO PARA ARQUITETURA

    Eder Ricardo Voltani edervoltani@

    usp.br

    Eder Ricardo Voltani edervoltani@

    usp.br

  • 1.IN

    TRODU

    O

    2.CARG

    A TRMICA

    3.CICLO

    DE REFRIGERAO

    4.EFICIN

    CIA ENERG

    TICA 5.

    TIPOS DE SISTEM

    AS 6.

    EQU

    IPAMEN

    TOS

    7.DISTRIBU

    IO DE AR

    8.REFERN

    CIAS BIBLIOGRFICAS

    Sumrio

  • Princpios bsicos de refrigerao foram

    desenvolvidos por Carnot, em 1824.

    Em 1897, Joseph M

    cCreaty criou e patenteou o primeiro equipam

    ento que pode ser considerado com

    o sendo de ar condicionado e consistia em um

    sistem

    a de resfriamento baseado no borrifam

    ento de gua.

    Em

    1902,

    Willys

    Carrier inventou

    e fez

    o prim

    eiro exem

    plo de

    condicionamento de ar por um

    processo mecnico para controlar a um

    idade de sala de im

    presso. Primeiro grande m

    ercado foi industria txtil, que logo passou a ser usado em

    diversos prdios e instalaes de industrias de papel, produtos farm

    acuticos, tabaco e estabelecimentos com

    erciais.

    1 Introduo

  • 2 Carga Trmica

    A carga trm

    ica o primeiro e m

    ais importante passo no processo de projeto de

    uma instalao de ar condicionado.

    O

    s demais elem

    entos devero ser desenvolvidos visando o suprimento da carga

    trmica.

    O

    condicionamento de ar efetua o controle da tem

    peratura e umidade para

    satisfazer as necessidades do espao, devendo ainda controlar o fluxo e a qualidade do ar.

    Condies de Projeto: (internas e externas)

    Internas:

    Temperatura e um

    idade (condies de conforto); 9

    ISO

    7730:2005 -

    Ergonomics

    of the

    thermal

    environment

    Analytical determination and interpretation of therm

    al comfort

    using calculation of the PMV and PPD indices and local therm

    al com

    fort criteria. 9

    ASHRAE 55:2004 Thermal environm

    ental conditions for human

    occupancy. 9

    NBR 16401:2008 - Instalaes centrais de ar condicionado

    Sistemas centrais e unitrios: Parte 1- Projeto das instalaes; 2-

    Parmetros de conforto trm

    ico e 3 - Qualidade do ar interior.

  • 2 Carga Trmica

    Condies de conforto trm

    ico (NBR 16401, 2008);

    Vero (CLO

    = 0,5)

    Inverno (CLO

    = 0,9)

  • 2 Carga Trmica

    Condies Internas:

    Renovao de ar (salubridade); 9

    ASHRAE 62.1:2010 Ventilation

    for Acceptable

    Indoor Air

    Quality prev valores de renovao do ar em funo do tipo de

    ambiente, ocupao e volum

    e do ambiente.

    9A Portaria 3.523 do M

    inistrio da Sade, 1998, prev valores de

    ar

    de

    renovao

    para

    diferentes

    ambientes

    (27

    m3/h/pessoa para escritrios), enquanto a ASHRAE 62.1:2004

    prev valores de renovao do ar em funo do tipo de am

    biente, ocupao e volum

    e do ambiente.

    9N

    BR 16401:2008 Parte 3 prev valores de renovao do ar em

    funo do tipo de ambiente, ocupao e volum

    e do ambiente.

  • 2 Carga Trmica

    Condies Externas:

    So fixadas em funo do dia tpico, que corresponde s condies em

    que 10%

    dos dias de vero podem ter tem

    peratura do ar superior (para resfriam

    ento) aquela adotada no projeto (temperatura de bulbo seco,

    temperatura de bulbo m

    ido ou umidade relativa, nebulosidade ou

    radiao solar, direo e velocidade do vento). 9

    NBR 16401:2008 Prev 32 C para frequncia de 0,4%

    , 31 C para frequncia de 1%

    e 30 C para frequncia de 2%.

  • 2 Carga Trmica

    Cargas trm

    icas: (taxa de calor que deve ser removida, em

    W)

    As cargas trmicas do am

    biente e no equipamento so divididas em

    sensvel e latente.

  • Carga trm

    ica do ambiente:

    M

    todos de clculos: 9

    Simplificado;

    9Detalhado;

    9Interm

    edirio.

    Simplificado:

    9Clculos em

    regime perm

    anente; 9

    Determinao apenas do valor m

    ximo dirio da carga trm

    ica. CT

    conduo devido a transferncia de calor por elementos opacos ser:

    2 Carga Trmica

    U: coeficiente global de troca de calor entre o am

    biente interno e o meio

    externo, funo dos coeficientes de pelcula que englobam tanto os

    efeitos de conveco como de radiao

    A: rea do elemento de vedao

    Tint: tem

    peratura de bulbo seco de projeto do ar interior T

    Ar-Sol: temperatura Ar-Sol. Tem

    peratura fictcia determinada por:

  • 2 Carga Trmica

    Text: tem

    peratura de bulbo de projeto do ar exterior : absortncia radiao solar da face externa do elem

    ento de vedao I: radiao solar incidente no elem

    ento h

    e: coeficiente de troca de calor combinado conveco+radiao, na face

    externa do elemento de vedao.

    CTsolar Carga trm

    ica devido a radiao solar direta:

    ID = radiao direta incidente sobre o vidro:

    D = transmissividade do vidro incidncia solar direta:

    AV = rea do vidro sujeito radiao solar direta.

  • 2 Carga Trmica

    CTinterna Carga trm

    ica gerada internamente:

    ASHRAE (2009)) CTpessoas = taxa de calor dissipado * nm

    ero de pessoas

  • 2 Carga Trmica

    CTequipam

    entos + CTilum

    inao

    ASHRAE (2009)

    CTequipam

    entos = taxa de calor dissipado * nmero

    de equipamentos

    CTilum

    inao = taxa de calor dissipado * nmero

    de lmpadas

  • 2 Carga Trmica

    CTREN

    OVAO

    mren = vazo de ar de renovao (kg/s)

    cp = calor especifico do ar (kJ/kg C)

    Texterna = tem

    peratura externa do ar externo de renovao ( C) T

    interna = temperatura interna de conforto trm

    ico ( C) h

    lv = entalpia lquido-vapor (kJ/kg) w

    externa = umidade absoluta do ar externo de renovao(kg/kg ar seco)

    winterna = um

    idade absoluta do ar interno de conforto trmico (kg/kg ar seco)

  • 2 Carga Trmica

  • 2 Carga Trmica

    Q = vazo volum

    trica de ar insuflado p= diferena de presso @

    = rendimento do ventilar

    Q = vazo volum

    trica de ar insuflado (m3/s)

    J= massa especfica do ar (kg/m

    3) c

    p = calor especfico do ar (kj/kg( C)

    Para determinar a vazo:

    CTEQ

    UIPAM

    ENTO som

    a algbrica da carga do ambiente, renovao e ventilador:

  • 2 Carga Trmica

    Divide o valor total da carga trmica por 3520 W

    para obter o valor da carga em

    TR = tonelada de refrigerao (energia necessria para que 1000 kg (1tonelada) de gua a 0 C passa de gua para gelo em

    24 horas. 1TR = 12.000 Btu/h (British Therm

    al Unit).

    Detalhado: 9

    Necessrio program

    as de simulao do com

    portamento trm

    ico da edificao, tais com

    o: NBSLD (Kusuda, 1976), BLAST (Pedersen et al.,

    1993), ESP-r (Clarke, 1993), DOE (birdsall, et al., (1994).

    9EnergyPlus o m

    ais utilizado.

    Interm

    edirio: 9

    Utilizam

    fatores que tentam reproduzir o efeito do arm

    azenamento

    trmico dos com

    ponentes radiante dos ganhos de calor e da natureza transitria da conduo de calor nos elem

    entos de vedao. 9

    Mtodo das CLTD/CLF:

  • 2 Carga Trmica

    CLTD = diferena de temperatura equivalente entre o am

    biente interno e externo, na qual est em

    butido o efeito de conduo de calor e sua converso em

    carga trmica.

    CLF = fator de ponderao para converso da componente radiante dos ganho

    de calor em carga trm

    ica, especifico para cada fonte de energia radiante.

    (Hernandez Neto et al. 1999)

    Com

    parao dos mtodos:

  • 3 Ciclo de Refrigerao

    Com

    ponentes do ciclo de refrigerao:

  • 3 Ciclo de Refrigerao

    Processos do ciclo de refrigerao

    Evaporao: Etapa onde o fluido refrigerante entra na serpentina como

    uma

    mistura

    predominantem

    ente lquida,

    com

    baixa presso

    e tem

    peratura, e absorver calor (carga trmica) do ar forado pelo

    ventilador que passa entre os tubos. Ao receber calor, o fluido vaporiza-se.

    Com

    presso: O fluido refrigerante em

    forma de vapor com

    primido por

    meio de um

    compressor elevando a presso e a tem

    peratura (calor de com

    presso).

    Condensao: Etapa onde ocorre a rejeio de calor do ciclo. No

    condensador o vapor perde calor para o meio condensante (ar ou gua)

    e sai do condensador na forma lquida.

    Expanso: Etapa onde ocorre um

    a perda de presso brusca, porm

    controlada, que vai reduzir a presso do fluido

  • 4 Eficincia Energtica

    Dada pelo coeficiente de desem

    penho (COP) que a relao entre o calor

    trocado no evaporador , QL, (carga trm

    ica do equipamento) e a energia gasta

    no compressor, W

    , isto :

    CO

    P de chiller a gua da ordem de 4,5 a 5 (sem

    bomba e torre),

    3 a 3,5 com bom

    ba e torre de resfriamento.

    CO

    P de chillera ar 2,5 a 3,5

  • 5 Tipos de Sistemas

    9Expanso direta;

    9Ar condicionado de janela (ACJ)

    90,6 a 3 TR

    9Vantagens: custo baixo, controle individual,no necessita de rea de piso.

    9Desvantagens: elevado consum

    o de energia, vida til reduzida, elevado nvel de rudo, im

    pacto na fachada, distribuio de ar ineficiente, baixa qualidade de filtragem

    , no perm

    ite a renovao de ar com controle.

    9Aplicaes: residncias, salas com

    erciais , etc.

  • 9Expanso direta;

    9Split system

    9

    0,6 a 5 TR 9

    Vantagens:funcionamento e controle individualizado,

    no necessita de rea de piso, baixo nvel de rudo. 9

    Desvantagens: idem o aparelho de janela.

    9Aplicaes:residncias, hotis, pequenos prdios com

    ercias, escolas, lojas e restaurantes.

    5 Tipos de Sistemas

  • 5 Tipos de Sistemas

    9Expanso direta;

    9Self containeds com

    condensador remoto (5 a 40 TR)

    9Vantagens: independncia de operao, tecnologia sim

    ples. 9

    Desvantagens: consumo de energia, nvel de rudo, controle

    de temperatura on-off por zona, condies psicrom

    tricas pr-definidas.

    9Aplicaes: agncias bancrias, pequenos escritrios, lojas, restaurantes.

  • 5 Tipos de Sistemas

    9Fluxo de refrigerante varivel (VRV ou VRF);

    9Vantagens; controle de tem

    peratura e funcionamento individualizado, diversos

    modelos de evaporadoras

    9Desvantagens: custo elevado, condies psicrom

    trica pr-definidas, tecnologia importada.

    9Aplicaes: residncias de alto padro, hotis.

  • CH

    ILLER

    FAN

    CO

    IL

    5 Tipos de Sistemas

    9Expanso indireta (gua gelada)

    9Principais caractersticas ;

    9CAG;

    9Casa de m

    quina; 9

    Fancoil; 9

    Rede de dutos; 9

    Vantagens: 9

    Alta eficincia energtica, manuteno centralizada,

    longa vida til, menor nvel de rudo interno, perm

    ite o dim

    ensionamento

    em

    funo das

    caractersticas psicrom

    tricas do local. 9

    Desvantagens: 9

    Custo inicial elevado, rea de piso. 9

    Principais aplicaes; 9

    Edifcios com

    erciais de

    grande porte,

    shopping, hospitais, indstrias, etc.

  • 6 Equipamentos

  • 6 Equipamentos

  • 6 Equipamentos

  • 6 Equipamentos

    (Fonte: G.E.O., 2011, adaptado).

    Geoterm

    ia:

  • 6 Equipamentos

  • 7 Distribuio de ar

    Pelo teto:

    -Volum

    e de ar constante (VAC) -

    Volume de ar varivel (VAV)

  • 7 Distribuio de ar

    Pelo piso:

  • 7 Distribuio de ar

  • 8 Referncias bibliogrficas

    ASHRAE. Handbook of Fundamentals, Am

    erican Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers, Inc., Atlanta, 2009. ASHRAE 55. Therm

    al environmental conditions for hum

    an occupancy, American

    Society of Heating, Refrigerating and Air Conditioning Engineers, Inc., Atlanta, 2004. Hernandez N

    eto, A.; Tribess, A.; Vittorino, F. Anlise comparativa de clculos de

    carga trmica, XV Congresso Brasileiro de Engenharia M

    ecnica, guas de Lindia, SP. 1999. GEOTHERM

    AL EXCHANGE O

    RGANIZATIO

    N. (2011). Apresentao: Geotherm

    al Heat Pum

    ps: Harnessing On-Site Renew

    able Energy to Meet Energy-Efficiency

    and Clim

    ate Change

    Goals. Recuperado

    em

    8 de

    julho, 2011,

    de http://w

    ww

    .geoexchange.org/index.php?option=com_phocadow

    nload&view

    =category&

    id=15:igshpa-conference-presentations&Item

    id=182.

  • ISO 7730. Ergonom

    ics of the thermal environm

    ent Analytical determination

    and interpretation of thermal com

    fort using calculation of the PMV and PPD

    indices na local thermal criteria. International O

    rganization for Standardization, Geneva, 2005. N

    BR 16401 (2008) Instalaes centrais de ar condicionado Sistemas centrais e

    unitrios: Parte 1 Projeto das instalaes, Parte 2 Parmetros de conforto

    trmico, Parte 3 Q

    ualidade do ar interior. NBR 16401: 2008. Associao

    Brasileira de Norm

    as tcnicas, Rio de Janeiro.

    8 Referncias bibliogrficas

  • Muito Obrigado!