Para uma mente completa
Estude a arte da ciência;
Estude a ciência da arte;
Aprenda a enxergar;
Perceba que tudo se conecta a tudo.
Leonardo da Vinci (1452-1519)Do ensaio sobre a Metodologia das descobertas
Aristóteles, 384-332 A.C.
Fundou o Liceu em um terreno dedicado a Apolo Liceu, deus dos pastores
Ambroise Paré
França 1510 a 1590
Roger Bacon, 1214-1294
Universidade de Oxford
"Não é possível aceitar os argumentos destes eruditos que fundamentamsuas opiniões simplesmente na sua autoridade administrativa, que sebaseiam nos costumes estabelecidos há muitos anos atrás. O que estessenhores fazem na realidade é esconder sua ignorância em discursospomposos "
Pierre de MaricourtFrança, século XIII
" O estudioso do magnetismo deve ser habilidoso em seutrabalho manual para corrigir os erros de raciocínio".
De Magnete, 1269
"Ao estudar fenômenos da Natureza..... Precisamosexperimentar em diversas condições e circunstânciasaté que possamos alcançar uma regra geral que seaplique a todas as experiências. E para que propósitoservem estas regras? Elas evitam que enganemos anós mesmos ou enganemos a outros, com promessasde resultados que não serão alcançados"
Leonardo da Vinci (1452-1519)Ensaio sobre a Metodologia das Descobertas
Nenhum achado feito pelo homem pode serdefinido como verdadeiro se não for antesdemonstrado matematicamente
Galileo Galilei, 1564-1642
Francos BaconInglaterra, 1561-1626
René DescartesFrança, 1596-1650Discurso do método
(1637)
OS DESAFIOS
1- Países que produzem conhecimentos e países que consomem conhecimentos
2- A assimetria da ciência e da população jovem no planeta.
Referencias
The training ob Brazilian biochemists in Brazil and in developed countries: Costs and benefits. (1990) L.de Meis and P. Longo. Biochemical Education, 18, 182-188
O perfil da ciência brasileira, L. de Meis e J.Leta (1996) Editora UFRJ, 1996. 103 páginas
Modern Science and explosion of new knowledge, L. de Meis e J.Leta (1997) Biophysical Chemistry, 68, 243-253
% TRABALHOS PUBLICADOS
PAÍSES 1989 2000
EUA 35,1 32,2Reino Unido 7,7 7,8Japão 7,5 6,8França 6,9 4,9Alemanha 5,6 7,0Rússia 4,2 2,6Canadá 4,0 3,8Itália 2,2 3,2
Resto do mundo 26,8 31,6
Brasil 0,4 1,1
NÚMERO TOTAL DE
TRABALHOS
859.946 1.164.595
Fonte: Institute for Scientific Information (ISI)
http://webofscience.fapesp.br/CIW.cgi – consultado em novembro de 2001.
1970 1980 1990 2000 20100
1
2
3
Bilh
ões
de h
abita
ntes
Países desenvolvidos
Países emdesenvolvimento
ANO
OS DESAFIOS
3- A explosão do saber, a super-especialização e o conflito humano-tecnológico.
Referencias1- Ciência, educação e o conflito humano-tecnológico (1998) L. de Meis, Graftex, 200 páginas2- Ciência, educação e o conflito humano-tecnológico – 2a edição ampliada (2000) L. de Meis, Editora SENAC São Paulo, 145 páginas.
0
10
20
30
40
50
60
70
Vida
Ref. O perfil da Ciência Brasileira, de Meis & Leta,(1996) Editora UFRJ, 103 pg
Publicações mundiais no período de 1981 a 1993 ( 100% = 7.756.888 publicações)
TerraMeio ambiente
Humanas Artes
ExatasEngenharias
% p
ub
licaç
ões
Áreas do saber
__________________________________________________________________
Ano Número de cientistas Trabalhos publicados_________________________________________________________________
_1600 a 1700 < 100 - 1900 ~1.500 ~2.000 1994 5.224.000 ~20.000.000 (ISI 1.000.000) _________________________________________________________________
_
Referencias:Gascoigne, R. in The historical demography of the scientific community. 1450-1900Social Studies of Science (1992) 22, 545-573UNESCO: Science and technology, statistical yearbook, 1994De Meis, L. Ciência e Educação: o conflito humano-tecnológico, 2ª edição ampliada, Editora SENAC, São Paulo 2002
O registro da InformaçãoA Evolução da imagem e da escrita
Bíblia Gutemberg 1.445 com iluminura. Bíblia impressa
com tipo móvel
Impacto do tipo móvelEntre 1445 e 1448 estima-se que havia em toda a Europa 30.000 livros.1455 – Inaugura-se uma tipografia em Estrasburgo1480 – Havia 12 tipografias em Roma.1500 – Estima-se que havia cerca de 100 tipografias em Roma e 1.000 tipografias
na Europa que imprimiram aproximadamente 40.000 títulosDe 1445 a 15000 o número de livros na Europa salta de 30.000 para 8 milhões.
Gregory Bateson e Margaret Mead – Fotos de 1938
Gregory Bateson. Mulher Iatmul com bebe.Foto de 1938.
Crianças Nova Guinea, 1938
.
Fig. 11, 12, 13 - Páginas dos livros de bioquímica “Textbook of Biophysical Chemistry” de E.S. West (1956), e “Dynamic Aspects of Biochemistry” de E. Baldwing (1967)
•
• Fig. 14, 15, 16 - Páginas dos livros ”Biochemistry” de Lubert Stryer(1995), e “Lehninger, Principles of Biochemistry” de David L. Nelson e Michael M. Cox (2000)
Livros Texto de Bioquímica
E.S.West
1956 E.Baldwin 1967
L.Stryer 1995
Nelson & Cox 2000
Área impressa 7.581 cm2 9.861 cm2 26.068 cm2 28.800 cm2 Apresentação Texto Desenhos Fotos
94,7% 5,3 % 0 %
99,4% 0,5% 0,1%
40,2 % 47,9% 11,9%
40.7 % 48,7 % 10,6 %
Cor das ilustrações Preto e branco Colorido
100%
0%
100%
0%
26,5 % 73,5%
20,6 % 79,4 %
4. A hierarquia entre os cientistas e a forma como os cientistas vêem a ciência.
Referencias
The learning process in science: A study among brazilian biochemists. L. de Meis, Longo, P.H. & Falcão, E.B. (1989)
Biochemical Education, 17: 127-132.
Cienciometria y evaluacion por los proprios investigadores. L.de Meis, R.C. Machado, L. Fonseca & M.T.Caldeira (1992)
Interciencia, 17, 40-43.
OS DESAFIOS
O QUE É PENSAR CIENTÍFICAMENTE ?BIOQUÍMICO NÍVEL 1,0 A 3,0
Bioquímico Brasileiro
1- Pensar cientificamente é seguir o método científico. A partir de uma idéia inicial baseada em conhecimento prévio formula-se uma hipótese que será testada exaustivamente a da forma mais critica possível. Pensar cientificamente é pensar criticamente.
2- É pensar em de acordo com o método científico. Conclusões baseadas em experimentos.
3- Ser capaz de detectar um problema, elaborar uma hipótese que pode ser testada. Analisar os resultados e reformular a hipótese se necessário.
Bioquímico Americano
1- Todas as suas idéias tem que ser testadas experimentalmente. Baseado nos dados disponíveis, desenvolver uma teoria. Você descarta a teoria se ela não for substanciada pelo método científico.
2- Eu penso em coisas pequenas. Penso em experimentos específicos. Eu não me preocupo muito com o quadro geral. Penso somente no trabalho experimental especifico. . O que foi descoberto antes (semanas, meses) e aí tentar planejar experimentos para resolver questões que não tinham sido resolvidas .
cCientistas classificados entre 2,0 e 3,0
1. “É pensar de acordo com o método científico. “ É construir com base nos experimentos.” 2. “É seguir o método cientifico: de uma idéia inicial baseada em um conhecimento prévio, a hipótese é construída, e exaustivamente testada de forma muito crítica. Pensar cientificamente é pensar criticamente.”
cCientistas classificados entre 3, 5 e 4,0
1. “A idéia da descoberta científica é excitante: ver alguma coisa pela primeira vez no Universo. O cientista necessita de metodologia, de aprender como superar barreiras. Isto envolve não apenas conceitos, mas também método. Mas acredito que existam momentos onde não se pode ser unicamente mecanicista.EExiste o instinto, alguma coisa que surge do nada, o pensamento intuitivo. Isso não pode ser aprendido ou ensinado, uns possuem outros não”. 2. ” Primeiro o método, que deve estar em equilíbrio com alguma coisa a mais que eu não entendo, mas que se percebe: isso é uma contradição que me inquieta. O perceber não tem método, é irracional. O método usado para testar algo, este é que é racional... . A descoberta é muito intuitiva. Isso não é genético, é condicionado pelo treinamento, começa na infância”.
O QUE É PENSAR CIENTÍFICAMENTE ? BIOQUIMICO NÍVEL 3,5 A 4,0
BIOQUIMICO BRASILEIRO"A idéia da descoberta científica é excitante. Notar algo pela primeira vez no Universo. O cientista precisa de metodologia, mas eu acredito que existem momentos em que não se pode ser simplesmente mecanicista. Há um instinto, algo que vem não vem sem nenhum suporte aparente, o pensamento intuitivo, mas isto não se aprende ou se ensina, se tem ou não se tem.
BIOQUIMICO ALEMÃO"Pensar cientificamente...é uma das experiências mais recompensantes se os resultados confirmam a hipótese de trabalho. Se tem a sensação de que você consegue seguir um pouco a Natureza ( Natureza = Deus). Os cientistas não devem formular perguntas voltadas para coisas úteis à coletividade (tecnologia) Se ele se concentrar no que é necessário, então ele não se torna mais criativo, ele dá as costas à Natureza"
BIOQUIMICO AMERICANOHá coisas que tem que ser, e você deve ir em frente e fazer os experimentos que é verdade. O pensamento inicial não é o produto de um processo ativo e organizado, mas simplesmente aparece na sua mente e eu não sei de onde vem.
Cósmico Método Lógica
Subjetivo0
10
20
30
40
50
60
70
80P
erce
ntua
l (%
)
Cientistas Brasileiros e Internacionais (n= 22)
OS DESAFIOS
5 - Os estereótipos - Ciência e arte: Conceitos e preconceitos
Referencias
1- Science and arts: Concepts and misconceptions L. (1993) de Meis, A.Braga, V.M.Rumjanek e F.Barral. Biochemical Education, 21: 4.2-Scientific methodology and artistic creativity. Are they antagonists? (1995) de Meis, A.Braga, V.M.Rumjanek e F.Barral. Ciência e Cultura 47, 173-176.
O QUE É PENSAR CIENTÍFICAMENTE ?
ESTUDANTE BRASILEIRO ESCOLA DE ARTES "Pensar cientificamente é pensar de uma formametódica e racional, sem permitir a interferência deemoções."
ESTUDANTE AMERICANO ESCOLA DE ARTES"Significa pensar de uma forma analítica, pensar deuma forma racional, um processo que vai do principioao fim tendo em mente um resultado final especifico."
ESTUDANTE BRASILEIRO DE MEDICINA"Assumir uma atitude critica e racional, para acharuma explicação lógica e achar uma solução corretapara erros conceituais."
ESTUDANTE AMERICANO DE CIÊNCIAS"Pensar cientificamente requer um entendimento dométodo científico. Este método segue normasestritas em que cada parte segue, de forma lógica, aparte anterior."
QUAL A DIFERENÇA ENTRE UM CIENTISTA E UMARTISTA ?
ESTUDANTE BRASILEIRO ESCOLA DE ARTES "O artista é alguém cuja ação é baseada na emoção,e o cientista age baseado na razão."
ESTUDANTE AMERICANO ESCOLA DE ARTES"O artista cria o que não existe. O cientista e explicao que já existe." Ambos são experimentalistas, mas ocientista pensa de uma forma lógica. O artista é livrepara expressar suas idéias e criar"
ESTUDANTE BRASILEIRO DE MEDICINA"O que separa os dois é o sentimento que prevalece -Artista = emoção e Cientista = razão."
ESTUDANTE AMERICANO DE CIÊNCIAS" O cientista sabe matemática, química, física e temque combinar o seu conhecimento para resolverproblemas. O artista pode se divertir e criar e podefazer coisas artísticas como pintura, escultura, músicaetc.."
CIÊNCIA LIMITAÇÕES ARTE LIBERDADE
ESTUDANTE BRASILEIRO ESCOLA DE ARTES "O artista pode criar leis, mudar mundos segundosua vontade. O cientista é muito mais limitado porquesegue linhas rígidas de pensamento, amarrado abases sólidas que são imutáveis."
ESTUDANTE AMERICANO ESCOLA DE ARTES"O cientista tem limites, ele tem que ser preciso. Oartistas pode sair dos limites e criar algo mais abstratoe fora do comum"
ESTUDANTE BRASILEIRO DE MEDICINA"O cientista tem que se submeter ao métodocientífico. O artista é livre e não tem limitações."
ESTUDANTE AMERICANO DE CIÊNCIAS" Um tem que se adaptar a um conjunto de resultados(cientista), e o outro segue seu próprio modo depensar e de sentir.Os artistas podem seguir livremente seu talentoenquanto que o cientista tem que usar o métodocientífico e tem que se acomodar a regraspreestabelecidas"
OS DESAFIOS
6- Os estereótipos: A visão da ciência por crianças de diferentes países
ReferenciasThe stereotyped image of the scientist among students of different countries:
Evoking the alchemist? (1993) L. de Meis, R.C. Machado, P. Lustosa, M.T. Caldeira, V. Soares, & L. Fonseca. Biochemical Education, 21: 75-81.
The concept of science among children of different ages and cultures.(1998) D.Lannes, L.Flavoni and L. de Meis Biochemical Education, 26: 199-204.
Ciência e Educação. O conflito humono-tecnológico. (1998) Leopoldo de Meis. Grafitex, 200 páginas.
1970 1980 1990 20000
2
4
6
8
10
12
YEARS
A
YEARS
Num
ber o
f bra
zilia
n pu
blic
atio
ns
x
103
( )
0.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
Increment
Wor
ld p
ublic
atio
ns,
x 1
0 5
% B
razil contribution to w
orld publication ( )
1970 1980 1990 20000
2
4
6
8
10
12
0.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
3.0
3.5B
1984 1992 20000
50
100
150
200
250
publicações (x100)
a
uto
res (x
100)
Ano
0 50 1001502002500
20
40
60
80
100
120
Autores (x100)
Publicações (x100)
1984 1992 20000.0
0.5
1.0
1.5
2.0
2.5
Todas as publicações(inclue colaborações estrangeiras)
Auto
res / tra
balh
o
Ano
1968 1984 20000
2
4
6
8
10
12
A
rtigo
s in
dexa
dos
ISI
(x
1.00
0)
Ano
1968 1984 20000.0
0.2
0.4
0.6
0.8
1.0
Fraç
ão d
o to
tal p
ublic
açõe
s
n
o m
und
o1968 1984 2000
0
200
400
600
800
1000
1200
Divi
sas
rece
bid
as C
&T( m
ilhõe
s de
US
dola
res)
Milhões de dólares americanos
ANO Assistência Técnica
Tecnologias Total Saldo Exportação-Importação
1980 89,7 10,3 100,0 -221,3 1990 127,3 4,9 132,2 -76,6 2000 1.459,7 18,3 1.478,0 -324,2 2.002 1.906,3 25,4 1.931,7 +349,8
Universidades PUBLICAÇÕES(SEM REPETIÇÃO
DOMÉSTICA)
CursosCAPES 6 e 7
USP 7.999 36UFRJ 3.301 19
UNICAMP 3.413 14UFRGS 1.693 7UFMG 1.915 9UFPE 734 3UNB 723 6UFF 755 1
UFSC 901 4UFPR 784 1
UNIFESP 1.150 3UFSCAR 1.021 3
Subtotal 24.389 (71,2%) 106 (78,5%)
TOTAL 34.274 (100%) 135 (100%)
70 75 80 85 90 950
1000
2000
3000
4000
5000
6000Em 199564.8% americanos35.2% estrangeiros
FONTE: National Research Council, USA Garrisson, H.H.& Gerbi, S.A. FASEB J. (1998), 12, 139-148
Total (a+b)
(b) estrangeiros
(a) americanos
U.S.A. - PhD titulados - biomédicas To
tal d
e do
utor
es
Ano
1970 1975 1980 1985 1990 19950
10
20
30
40
50
60
70
% de PhD Biomédicas empregados
Em 1995:
53.2% Universidades
29.9% Industria
Outros
Governo
Industria
Universidades
% E
mpr
egad
os
ano
1970 1975 1980 1985 1990 19950
1
2
3
4
5
6
7
8
PhD em Biomédicas
Desemprego em todas as atividades
B C
% d
esem
preg
o
ano
• References
Science and Art
• The learning process in science: A study among Brazilian biochemists. L. de Meis, P.H. Longo, E.B.M.Falcão (1989) Biochemical Education 17, 127-132.
• Science and art: concepts and misconceptions. L. de Meis, A.Braga, V.M. Rumjanek & F. Barral (1993) Biochemical Education 21, 195-196.
• Scientific methodology and artistic creativity. Are they antagonists? L. de Meis, A.Braga, V.M. Rumjanek & F. Barral (1993) Ciência e Cultura 47: 173-176.
• Ciência e Educação. O conflito humono-tecnológico. (1998) L.de Meis. GRAFITEX, 200 pags.
________________________________________________________________ Year Number of Scientists Scientific Publications_________________________________________________________________
_1600 a 1700 < 100 - 1900 ~1,500 ~2,000 1994 5,224,000 ~20,000,000 (ISI 1,000,000) _________________________________________________________________
_
References:Gascoigne, R. in The historical demography of the scientific community. 1450-1900Social Studies of Science (1992) 22, 545-573UNESCO: Science and technology, statistical yearbook, 1994De Meis, L. Ciência e Educação: o conflito humano-tecnológico, 2ª edição ampliada, Editora SENAC, São Paulo 2002
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
100
AbstractSubjective
AbstractSubjective
Cosmic
AbstractSubjective
AbstractSubjective
ConcreteObjective
ConcreteObjective
ConcreteObjective
ConcreteObjective
CosmicCosmicCosmicCosmic
AbstractSubjective
AbstractSubjective
ConcreteObjective
ConcreteObjective
CosmicCosmicAbstractSubjective
AbstractSubjective
ConcreteObjective
CosmicConcreteObjective
The scientist is:
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
100
Brazilian Art. (n=68)
Brazilian Art. (n=68)
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
100
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
100
Per
cen
t (%
)P
er c
ent (
%)
American Science (n=39)
American Science (n=39)
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
American Art (n=31)
American Art (n=31)
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
The artist is
C . C . O . A . S .0
20
40
60
80
Brazilian Medic (n=110)
Brazilian Medic (n=110)
Cosmic Metod Logica
SubjectiveAbstract
0
10
20
30
40
50
60
70
80P
erce
nt (
%)
Brazilian and International Scientists (n= 22)
Top Related