FLORAÇÕES DE ALGAS E CIANOBACTÉRIAS NA ÁGUA DO RIO DOCE
A água de Minas
Pré Encontro de Educação Ambiental da Bacia do Rio Doce
Dr. Fernando Antônio Jardim – Companhia de Saneamento de Minas Gerais – DVQA
[email protected] http://lattes.cnpq.br/8027777710701314
CONCLUSÕES PARCIAIS
* Existência de fontes difusas de nutrientes
* Carência de estudos relativos às florações
* Carência de organização entre os envolvidos
* Carência de estudos relativos às caracteriza- ções das fontes de contribuição ao longo do rio
Rio Doce: extensão: 853 KmBacia: 83.400 Km2 (86% MG)Nascente: Serra da Mantiqueira - Ressaquinha - Rio Piranga e Alto Rio Doce - Rio do CarmoPopulação: 3,2 milhões de habitantes228 municípios - 202 MG
Concessões da COPASA
Pedra Corrida
Alpercata
Tumiritinga
Resplendor
Itueta
FLORAÇÕES DE CIANOBACTÉRIAS NA ÁGUA DO RIO DOCE
Outubro de 2005: Cylindrospermopsis raciborskii saxitoxinas
Julho de 2007: Aphanocapsa sp. não tóxica
Setembro de 2009: C. raciborskii saxitoxinas
Novembro de 2011: Anabaena planctonica = Dolichospermum planctonicum Não tóxica Produtora de outros metabólitos secundários – 2 metil isoborneol
ÁGUA BRUTA OU CRUASEM O TRATAMENTO
Outubro de 2012: Anabaena solitaria = Dolichospermum solitarium Não tóxica Produtora de outros metabólitos secundários – 2 metil isoborneol
Sistemas/data 15/2/12 15/3/12 15/4/12 15/5/12 2/6/12 18/6/12 15/7/12 15/8/12 15/9/12 2/10/12 11/10/12 15/10/12
Pedra Corrida 0 0 0 132 33 205 53 10098 369 48 67320 351
Alpercata 0 0 0 46 29 0 60 11053 96 30 69421 505
Tumiritinga 0 278 210 247 42 0 20,5 21797 182 123 93434 763
Resplendor 146 445 102 61 102 0 66 19696 424 126 63705 1000
Itueta 193 476 3 12,4 79 67 6508 277 758 190427 579
Fitoplâncton na água do Rio DoceLo
g ce
ls/m
L
Componentes principais nas florações
planktonnet.awi.de
westerndiatoms.colorado.edu
Agosto/2012
Sistemas/data 15/2/12 15/3/12 15/4/12 15/5/12 2/6/12 18/6/12 15/7/12 15/8/12 15/9/12 2/10/12 11/10/12 15/10/12
Pedra Corrida 0 0 0 31 21 0 0 0 0 0 60606 212
Alpercata 0 0 0 31 0 0 0 0 41 0 67080 315
Tumiritinga 0 81 77 136 0 0 3 0 105 39 92472 587
Resplendor 0 129 0 35 0 0 53 0 147 119 59745 750
Itueta 0 42 0 0 0 10 0 0 0 581 187672 340
Portaria 2914 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000 20000
Log
cels
/mL
Cianobactérias na água do Rio Doce
Componentes principais nas florações
Fotos Fernando Jardim - Acervo COPASA
Outubro2012
Componentes principais nas florações
Foto: Fernando Jardim - Acervo COPASA
Pedra Corrida Alpercata Tumiritinga Resplendor Itueta
Microcistinas
Saxitoxinas
ToxicidadeEm testes
< 0,13 µg/L
0,10 µg/L 0,10 µg/L
0,20 µg/L
0,11 µg/L
0,23 µg/L
0,13 µg/L
0,28 µg/L
0,12 µg/L
0,27 µg/L
Negativa Negativa Negativa Negativa Negativa
Concessões da COPASAResultados das análises de cianotoxinas na água bruta
Ref.: outubro/2012 – método: imunoensaio ELISA
Limites da portaria 2914 MS: microcistinas: 1,0 µg/L e Saxitoxinas: 3,0 µg/L
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim
westerndiatoms.colorado.edustarcentral.mbl.edu
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim
Algas e cianobactérias predominantes
RIO DOCE - 09/09/2007 A JUSANTE DE PEDRA CORRIDA
Autor: Ney Murtha - ANA - G. Valadares
RIO DOCE - 09/09/2007
Autor: Ney Murtha - ANA - G. Valadares
RIO DOCE - contribuições
Ponte Nova: 57.361 habCaratinga: 85.322 hab
Ipatinga: 239.177 hab
G. Valadares: 263.594 hab
C. Fabriciano: 104.173 hab
Timóteo: 81.119 hab
853.325 hab:Per capita: 180 l/d esgoto - 50 mg/l NT + 14 mg/l PT (dia)153.598.500 litros / dia de esgoto
7,7 Toneladas de NT/dia2,15 Toneladas de PT/dia.
C. Pena: 22.579 hab
Presença de heterocito
Fixação de nitrogênio atmosférico
Assimilam mais facilmente o nitrogênio amoniacal
Presença de aerótopose bainhas de mucilagem
Favorecem à flutuação
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim: Anabaena planctonica ou Dolichospermum planctonicum
catalogada na água do Rio Doce - GV em 11/2011.
Presença de acinetos
Células de resistência
gazetaonline.globo.com
UHE Aimorés - 2006
UHE Baguari 2009
UHE Aimorés - 2006
Período RD019 RD023 RD033 RD035 RD044 RD045 RD053 RD058 RD059 RD067
jan-08 0,00 0,00 3,08 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 77,00
abr-08 15,40 7,70 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00 0,00jul-08 15,40 69,30 15,40 61,60 0,00 77,00 54,67 16,94 15,40 92,40
out-08 138,60 100,10 169,40 246,40 138,60 369,60 254,10 662,20 1416,80 3388,00
jan-09 0,00 15,40 46,20 0,00 53,90 15,40 184,80 46,20 154,00 46,20abr-09 13,20 44,80 11,20 44,80 22,40 56,00 22,40 0,00 33,60 0,00
jul-09 0,00 0,00 26,40 0,00 13,20 0,00 44,00 128,00 224,00 13,20set-09 1120,00 1612,80 1859,20 862,40 158,40 105,60 184,80 325,60 797,44 444,40
jan-10 0,00 44,80 44,80 67,20 25,08 48,40 47,52 432,00 557,44 7,04abr-10 37,00 33,60 7,04 14,80 15,40 31,68 12,10 15,84 21,56 6,60
jul-10 2564,80 2956,80 1500,80 1388,80 4032,00 5084,80 4251,52 11899,20 7589,76 3028,48
out-10 1814,40 940,80 1299,20 1612,80 187,00 217,36 308,00 448,80 443,52 6405,40jan-11 22,40 22,40 168,00 44,80 44,80 56,00 13,20 115,28 945,28 20,68
abr-11 179,20 44,80 100,80 89,60 22,40 11,20 33,60 22,40 0,00 0,00jul-11 145,60 22,40 22,40 100,80 56,00 112,00 0,00 22,40 235,20 11,20
out-11 1680,00 1366,40 1904,00 1680,00 235,20 268,80 100,80 0,00 145,60 0,00jan-12 8,88 37,00 44,80 0,00 14,80 22,20 14,80 11,10 334,88 19,24
abr-12 76,58 102,10 76,58 25,53 0,00 0,00 0,00 204,20 127,63 51,05
Densidade de cianobactérias (cels/mL) na água do rio Doce 2008 a 2012
Out. 2008 - Aumento da densidade em Resplendor e Aimorés
Set. 2009 - Aumento da densidade em Rio Casca – S. D. Prata, Marliéria - Pingo d´água e Belo oriente.
Julho 2010 – Aumento da densidade nos acima mencionados e S. do Paraíso, Gov. Valadares, Galiléia e Cons. Pena.
Out. 2011 - Aumento da densidade Rio Casca, S. D. Prata, Marliéria – Pingo d´água, Belo oriente e Sant. do Paraíso
Concentrações de Fósforo total e nitrogênio total (mg/L) na água do rio Doce 1998 a 2012
RD 19 - Rio Casca – S. Domingos do PrataRD 26 - R. Piracicaba – J. MonlevadeRD 29 - R. Piracicaba – Nova EraRD 33 - R. Doce – Belo OrienteRD 34 - Rio Piracicaba – Cel. Fabriciano
RD 39 - Rio Sto. Anto. - NaqueRD 44/45 – Rio Doce – Gov. ValadaresRD 53 – R. Doce – Galiléia – TumiritingaRD 58 – Conc. PenaRD 67 - Aimorés
Concentrações de Fósforo total e nitrogênio total (mg/L) na água do rio Doce 1998 a 2012
RD 19 - Rio Casca – S. Domingos do Prata / RD 26 - R. Piracicaba – J. Monlevade / RD 29 - R. Piracicaba – Nova Era / RD 33 - R. Doce – Belo Oriente / RD 34 - Rio Piracicaba – Cel. Fabriciano / RD 39 - Rio Sto. Anto. – Naque / RD 44/45 – Rio Doce – Gov. ValadaresRD 53 – R. Doce – Galiléia – Tumiritinga / RD 58 – Conc. Pena / RD 67 - Aimorés
Relação estequiométrica das concentrações de nitrogênio total e fósforo total na água do rio Doce 1998 a 2012
RD 19 - Rio Casca – S. Domingos do PrataRD 26 - R. Piracicaba – J. MonlevadeRD 33 - R. Doce – Belo Oriente
RD 39 - Rio Sto. Anto. - NaqueRD 44/45 – Rio Doce – Gov. ValadaresRD 58 – Conc. PenaRD 29 – Rio Doce - Resplendor
Relação estequiométrica das concentrações de nitrogênio total e fósforo total na água do rio Doce 1998 a 2012
Pontos a serem mais investigados: RD 26 - R. Piracicaba – J. Monlevade RD 33 - R. Doce – Belo Oriente – Bugre RD 39 - Rio Sto. Anto. - Naque
CONCLUSÕES PARCIAIS
* Existência de fontes difusas de nutrientes
* Existência de estudos relativos às florações
* Organização parcial entre os envolvidos
* Carência de estudos relativos às caracteriza- ções das fontes de contribuição ao longo do rio
...Tantas coisas nos foram entregues, mas se elas não vêm à
tona, e nem as investigarmos, tudo o que temos
dentro de nós fica sem uso.www.alashary.org/autor/pe._fabio_de_melo/
Obrigado
Fonte: acervo COPASA - Fernando Jardim: Anabaena planctonica ou Dolichospermum planctonicum
catalogada na água do Rio Doce - GV em 11/2011.
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