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LOCALIZAÇÃO

70% brasileiro e 30% paraguaio e boliviano.

Localizado na região Centro-Oeste do Brasil, abrange 12 municípios, com destaque para Corumbá, Coxim, Aquidauana, Miranda, Porto Murtinho e Rio Verde.

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CLIMAO clima é quente e úmido no verão, com temperatura média de 32º C, e frio e seco no inverno, com média em torno de 21º C, considerada baixa para a região, eventualmente, podem ocorrer geadas. Já foram registradas temperaturas de 1º C. De junho a outubro é época de seca e o período das cheias vai de novembro a maio. As chuvas se concentram nos meses de dezembro e janeiro. A média de chuva anual no pantanal é de 1.000 a 14.000 milímetros.

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CICLO DAS ÁGUASENCHENTES – de novembro a março no norte.

de maio a agosto no sul.

Grande reservatório de água com defasagem de até cinco meses.

A cada ano 70/80% da região é inundada com água das cheias, podendo atingir a altura de 5 metros acima do nível da estação seca.

As inundações são provocadas pela combinação das enchentes do Paraguai, dos afluentes do planalto circundante, das chuvas concentradas sazonalmente, dos pequenos declives, dos solos hidromórficos, e da única saída de drenagem que constitui o rio Paraguai.

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VÁRIOS PANTANAIS

Micro-Regiões

Pantanal de Cáceres (MT)Pantanal de Poconé (MT)Pantanal de Barão de Melgaço (MT)Pantanal de Paiaguás (MT/MS)Pantanal de Porto Murtinho (APA)

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VÁRIOS PANTANAIS Micro-Regiões

O Pantanal, dada a sua vasta área e, em razão disto a ocorrência de características muito peculiares em seu território, relacionadas a vegetação, solo, período de inundação e ouros aspectos, levaram pesquisadores e a própria população a classificá-lo em micro-regiões.

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VÁRIOS PANTANAIS

Micro-Regiões

Pantanal da Nhecolândia: é um dos maiores da área considerada. A imensa maioria de seu território está situada dentro do município de Corumbá, ficando apenas uma pequena parcela a leste sob a jurisdição de Rio Verde de Mato Grosso.A vista aérea deste pantanal mostra uma fisionomia bastante típica, caracterizada por apresentar baías, salinas, campos limpos, bosques e savanas.

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Pantanal do Abrobral : é um dos pantanais mais baixos dentre os conhecidos, sendo dos primeiros a encher, junto com o Nabileque, quando da chegada das chuvas em outubro.Encontram-se no Abobral extensões consideráveis de campos limpos, intercalados com pequenos capões de mata (bosques) esparsos.Também encontram-se campos levemente sujos, intercalados com bosques esparsos.

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VÁRIOS PANTANAIS Micro-Regiões

Pantanal de Aquidauana: O Pantanal de Aquidauana, assim como o de Miranda, é definido mais como pantanal alto, sendo menos afetado pelas enchentes do que outros pantanais.Traduzindo, pode-se afirmar que as perdas e malefícios causados aos rebanhos pela ocorrência de enchentes, nestes dois pantanais, apresentam menor incidência.

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Pantanal de Miranda: A vegetação é do tipo savana, mata e campo. Aqui, surgem em forte concentração o carandá e, especialmente, o paratudo (Tabebuia caraiba), este formando os famosos paratudais.

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VÁRIOS PANTANAIS Micro-Regiões

Pantanal de Nabileque : Está sob a jurisdição de Corumbá, sendo um distrito do município. A área de Jacadigo é também incluída neste pantanal.

A vegetação do Nabileque é do tipo savana, porém nela não ocorrem algumas espécies lenhosas observadas em Nhecolândia e Paiaguás, que são substituídas por uma palmeira que aparece em formações densas. Esta palmeira é o carandá (Copernicia alba), espécie dominante no conhecido carandazal.

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VÁRIOS PANTANAIS

Micro-Regiões

Pantanal do Paraguai : Essa região corresponde, em sua maior parte, à extensa planície de inundação do Rio Paraguai, desde a ilha do Caracará, nos limites do Pantanal de Cáceres, até as bordas do Maciço do Urucum, ao Sul de Corumbá.

Caracterizada pela grande incidência de baías e longo período de inundação que se estende por mais de 06 (seis) meses, sendo que grandes áreas ficam permanentemente inundadas.

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HOMEM PANTANEIRO

A identidade pantaneira contemporânea, tem suas raízes a partir de fins do século XIX, quando a pecuária extensiva concretiza-se como a principal atividade econômica da planície, com a formação das grandes fazendas e no andar dos rebanhos na busca de pastagens de melhor qualidade provocou o "amansamento" da região

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A cultura pantaneira está intimamente ligada à pecuária de corte extensiva. A aspiração desse homem é pequena e simples, um bom cavalo domado por ele, uma traia completa (pelego vermelho, argolas, reiador), tudo fabricado artesanalmente, com couro de reses abatidas para consumo na fazenda, um revolver "Shimith" bom e uma companheira bela e formosa nas práticas do lar, é o que o faz homem feliz e com prazer no trabalho de campo

A Cultura Pantaneira

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A vegetação aquática é fundamental para a vida pantaneira. As plantas flutuantes são os principais produtores primários nas águas do Pantanal. Imensas áreas são cobertas por "batume", que são plantas flutuantes, tais como o aguapé (Eichhornia) e a Salvinia, entre outras. Levadas pelos rios, estas plantas constituem verdadeiras ilhas flutuantes, os camalotes.

BIODIVERSIDADE - VEGETAL

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Após as inundações, a camada de lodo nutritivo permite o desenvolvimento de uma rica vegetação de ervas. A palmeira carandá (Copernicia australis) ocorre em extensas formações nas áreas em que as inundações dominam mas que ficam secas durante o inverno, permeando com os cupinzeiros, onde se inicia o paratudal. Os paratudais, formados pelos ipês roxos (Tabebuia, localmente chamado piúva),são típicos.

BIODIVERSIDADE - VEGETAL

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O Pantanal oferece ao visitante uma variedade de paisagens abertas povoadas por grandes populações de animais, cuja alimentação depende da fase aquática. Assim, nas lagoas, a microflora e a microfauna permitem o desenvolvimento de ricas populações de caramujos aruas (Pomacea, Marisa e outros) e de moluscos (Anodontides, Castalia e outras), que sustentam uma variedade de predadores como aves e répteis.

BIODIVERSIDADE - ANIMAL

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Os jacarés têm papel importante nas águas pantaneiras, onde funcionam como predadores "reguladores" da fauna piscícola e, às vezes, como agentes relevantes da ciclagem de nutrientes. Onde há muitos jacarés são encontradas poucas piranhas. Quando os jacarés são dizimados pela caça indiscriminada dos "coureiros", a população de piranhas agressivas aumenta em detrimento de outras espécies de peixes, podendo chegar a ser perigosa até para os seres humanos.

BIODIVERSIDADE - ANIMAL

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Aves típicas do Pantanal são também o aracuã-do-pantanal (Ortalis canicollis), a arara-azul (Anodorhyncus hyacinthinus), que corre o risco de extinção, o periquito de cabeça preta (Nandayus nenday). O pequeno cardeal (Paroaria capitata) é ave característica deste ecossistema. A enorme abundância de aves de rapina, especialmente o caracará (Polyborus), refletem a riqueza da presa animal. O gavião caramujeiro (Rosthramus sociabilis) alimenta-se de moluscos. A fauna das aves aquáticas e paludículas (que vivem em lagoas) do Pantanal está entre as mais ricas do mundo, com muitas espécies de patos e marrecos filtradores de pequenos animais e de algas, entre os quais o irerê é o mais comum e abundante na região.

BIODIVERSIDADE - ANIMAL

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Animais típicos do cerrado também se concentram em grande número no Pantanal, atraídos pela fartura de alimentos das áreas alagadas. São estas espécies que aparecem esparsas em outras áreas do continente. O cervo-do-pantanal (Blastocerus dichotomus), comum nas ricas pastagens úmidas, pode ser visto acompanhado por mais duas espécies de cervos do cerrado e por outros mamíferos, como o cachorro-vinagre (Speothus vinaticus), a anta (Tapirus terrestris), o catetu (Tayassu tajacu) e a paca (Agouti paca). Encontram-se lá, ainda, o lobo-guará (Chrysocyon brachyurus) e o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla), caçados intensamente.

BIODIVERSIDADE - ANIMAL

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A modernização da pecuária trouxe a divisão de terras, variedades exóticas de capim e a necessidade de interferir no fluxo das águas com pequenas represas, estradas, dragagens e drenagens, além de difundir o uso de pesticidas.

AMEAÇAS A REGIÃO

Criação de gado é a principal atividade econômica da região.

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A PESCA

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Falta de controle sobre as atividades desenvolvidas na região e seu entorno motivaram o Banco Mundial a considerar o Pantanal como área vulnerável e prioridade máxima para conservação.

Somam-se, ainda, problemas com a mineração, o aumento do lixo urbano e projetos de navegação.

Algumas atividades, como a caça ilegal e o crescimento desordenado do turismo, representam ameaça direta à vida selvagem, além da pesca predatória.

AMEAÇAS A REGIÃO

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Marisete Ferreira Dias

Vilma Correia de Oliveira