PARÓQUIA E INICIAÇÃO À CRISTÃ DE INSPIRAÇÃO CATECUMENAL
A interdependência entre renovação paroquial e consolidação
catecumenal
A renovação das estruturas eclesiais para a iniciação à vida cristã
Por que metodologia catecumenal?
• Mudança de época
• O que mudou nos últimos anos?
Inversão (não anulação) das escalas de valores:
Razão x Emoção autoridade x testemunhOntem x hojeTradição x escolhaColetivo x indivíduoUniformidade x pluralidadeInstituição x indivíduo.Estático x movimento/novidadeHierarquia x autonomiaÉtica e estética
‘Cristãos não nascem’
Os alicerces não iniciam mais
Fé não é mais um pré-suposto
Crise de fé
A função da catequese quando a fé era um pré-suposto
Pastoral (catequese) de manutenção
O que é o catecumenato?
• Curso x per-curso
• Progressividade (tempos e etapas);
• Catequese-liturgia (ritualidade)
• Centralidade do ano litúrgico)
• Adultos
• Participação da comunidade
• Não desconsidera o primeiro anúncio
• Aula x encontro
• Curso x per-curso, caminhada
• Do catecismo ao Evangelho/
• Livro x Bíblia
• Do decorar ao experimentar/
• Do saber ao conhecer
• Professor x mistagogo/
• preparar para a vida cristã x preparar para os sacramentos
Pressupostos da catequese tradicional e do catecumenato
Massa
Sacramento
Conteúdo
Doutrina
Doutrinador
Individualidade
Evangelização
experiência
Kerigma
Mistagogo
Dois dos maiores desafios pastorais
• Iniciação à fé (Cristo)
• Metodologia catecumenal
• Ser comunidade (Igreja)
Renovação paroquial
• não podem ser esforços paralelos, mas tarefas complementares
Dilema
• Pertinência do catecumenato
Dificuldade de implantação/conso-lidação
Interdepêndencia
• Adultos na fé
estrutura eclesial adulta
Futuro do catecumenato requer renovado rosto de comunidade eclesial
Onde estão tais comunidades renovadas?
Porque não há comunidades
não há catecumenato
e
porque não há catecumenato, não chegamos a comunidades adultas.
Solução?
Procurar comunidades paroquiais ideais para a implantação catecumenal
Ou
implantar a iniciação catecumenal para daí esperar a conversão pastoral-estrutural da paróquia
Primeira etapaPré-catecumenato
• Período que provoca a fé em Jesus Cristo.
• (Re) despertar a fé
• Primeiro anúncio.
• Introdutor: ministério novo:
• Acolhida em qualquer época do ano – anuncio do querigma, mistério pascal.
• Evangelhos – o encontro de Jesus com a samaritana / Jesus com Nicodemos; Jesus com Zaqueu.
• Tempo para primeira adesão ( que será) aprofundada no período posterior
• Suscitar o desejo de conversão
Clareza do Queriga
Qual a centralidade da fé cristã?
O que é o kerigma
Confusão em relação a kerigma/normas, preceitos etc
Pré-catecumenato e a missionariedade
Como seria uma paróquia no espírito pré-catecumenal?
Paróquia e missão
• Espírito pré-catecumenal em todas as atividades da paróquia (costumeiras)
• otimização do primeiro anúncio na paróquia
• A (re)descoberta de novos espaços de anúncio
• Presença pública nas artérias da sociedade.
O acompanhamento pessoal do pré-catecumenato e a acolhida paroquial
• Acolhida catecumenal x tendência à burocracia paroquial
• Investimento no ministério do introdutor - pensá-lo para além do catecumenato
• Secretaria paroquial
Catecumenato
• Aprofundamento da tempo anterior
• Sólida formação
• Maior vivência litúrgica (integração catequese liturgia)
O segundo momento do processo catecumenal e o “catecumenato
permanente”
• Formação permanente como fator de renovação paroquial
• Formação inicial e formação permanente = momentos distintos de um único processo na construção de comunidades eclesiais adultas
Relação entre catecumenato e catecumenato permanente
• O não investimento na formação continuadacompromete a missão da paróquia a iniciaçãocristã.
Leigo - atuar na realidade secular
Qualificação
• Novo paradigma formativo à luz do catecumenato: repasse de conteúdos ou assimilação intelectual e celebrativa dos elementos da fé?
Formar-se para formar: o desafio da formação inicial e permanente dos
catequistas
• Experimentar o processo catecumenal,percorrendo ele mesmo, na condição de jáiniciados na fé, a experiência catecumenal,saboreando os ritos e símbolos, interaçãoconteúdo-liturgia, fé-vida, ...
Formação inicial dos seminaristas e a formação permanente dos sacerdotes
e bispos
• Preparação para dialogar com os desafios atuais enovos interlocutores. Sociedade plural.
• Mudança de época atinge também o clero – crisede identidade sacerdotal - que conduz aosquadros de carreirismo institucional etc.
• O tornar-se adulto na fé ↔ tornar-se adulto noministério
• Formação teológica - eclesiologia de comunhão
• O modelo eclesiológico nos seminários
• Relação entre sacerdócio comum de todos osfiéis e sacerdócio ministerial?
Da ministerialidade do catecumenato a uma paróquia toda ministerial
Ministérios no catecumenato
Real situação ministerial paroquial em que o catecumenato é realizado.
• Riqueza ministerial – não ponto de partida mas realidade a ser conquistada
à medida que a comunidadeparticipar da vida e doacompanhamento doscatecúmenos,.
ela mesma desperta para aconsciência missionária eministerial
Ao perceber que a paróquiaé ou está se tornandouma rede de ministérios-serviços
o catecúmeno estará mais disposto a assumir um serviço eclesial.
O modelo de Igreja que ele encontrar é o que ele vai assimilar em sua vivência cristã
Binômio “clero-leigo” ou “comunidade-carismas e ministérios”?
• Relação clero-leigo é uma relação de adultos?
• Relação ministério ordenado e o conjunto da comunidade.
• No paradigma comunidade-ministério -acento está na comunidade e na rede deministérios, carismas e serviços
• Laicato: “ajuda” ou corresponsabilidade?
• Ajuda permissão, autorização.
• Corresponsabilidade compromisso, identidade da comunidade.
• Antes de novos ministérios, um ministério novo:
• repensando o modelo sacerdotal cultual em prol da figura ministerial do presbítero
• Modelo cultual – ministrador dossacramentos, poder, alter Christi
• Modelo ministerial – líder-companheiro
• A natureza “cultual-sacrifical” do sacerdócioprevalece sobre a natureza “diaconal” doministério cristão.
Iluminação/purificação
• Iluminação/purificação
dimensão mais orante e experiencial da fé; interiorização
Grande retiro/ aprofundamento da conversão; maior vivência de oração; exame de consciência
Tempo da quaresma
No diálogo com a paróquia = conversão pastoral e estrutural.
• Conversão pastoral Quais as necessárias conversões pastorais e estruturais?
Mistagogia
• Aprofundar a graça celebrada
• Degustar a caminhada percorrida
• Maior engajamento na comunidade/ nova relação com a comunidade
• RICA 237 “Para encerrar o tempo damistagogia, realiza-se uma celebração aoterminar o tempo pascal, nas proximidades dodomingo de Pentecostes, até mesmo comfestividades externas”.
Mistagogia
Experiência de Deus
• Grande parte dos já batizados não é iniciadana fé
• em perspectiva mistagógica = considerávelnúmero de batizados carece de experiência deDeus, de uma fé mais vivencial. Consequência:ou se cumpre preceito, ou se afasta daparóquia.
• Mistagogia no catecumenato = experiência deDeus na paróquia
• Pastorais mistagógicas; centralidade daPalavra como potencial mistagógico; liturgiasmistagógicas ...
• Grande parte dos já batizados não é iniciada na fé
considerável número de batizados carece de experiência de Deus, de uma fé mais vivencia
Consequência: ou se cumpre preceito, ou se afasta da paróquia. l
Top Related