PASCOALINO DE STEFANO
REESTRUTURACAO DA ESCOLA DE MUSICA
DO SESC AGUA VERDE
(TERCEIRA IDADE)
Monografia apresentada ao Curso deMBA Executivo em Marketing eNegociQs Empresariais, UniversidadeTuiuti do Parana I UTP - SupervisoraProf' Me. Calorinda M. C. Mikosz.
J
CURITIBA
2004
SUMARIO
1. INTRODU(:Ao 1
2. ORGANIZA(:Ao DE UMA ESCOLA DE MUSICA ..........•..........•22.1 - MClodologia ... ................... 2
2.1. [ - Objetivo da Escola de Musica 3
2.1.1.1 -Indiretos :
2.1.1.2 - Diretos:.
........3
. 3
...................... 52.2 - EstIategias Empresariais ..
2.2.1 - Conceito de eslrategia ..
2.2.2 - Tipos de estralegias Emprcsarias ..
2.2.3 - Gestao Estratcgica ..
. 5
. 7
. 9
2.3 - Cria~ao de Sub-Unidades da Escola de Musica 10
3. RECURSOS NECESsARIOS PARA UMA ESCOLA DE
MUS]CA .......•.•.•.•........•.•.....••.•.......•..•.....•.•.......•.•............................113.1 - Recursos Humanos .. .......... 11
. 11
. 11
................................... 12
3.2 - Recursos Materiais ..
3.3 - Recursos Legais o.
3.3.1 - Constituir;.ao ...3.3.2 - L.D.B. ..
3.3.3 - E.C.A. ..
3.3.4 - Regimento lntemo do Sese de 1994 ..
. 12
........... 12
. 12
4. PAPEL DE COLABORADORES - PARCERlAS .•.......•.•..........•.144.1 - Plano de Neg6cios .....
4.1.1 - Sumario Executivo ....
. 14
. 14
4.1.1.1 - Enunciado do Prajeto: 14
4.1.1.2 - Servi<;os e tecnologia.. . 15
4.1.1.3 - Elementos de Diferencia930 :.. . 15
4.1.1.4 - Planejamento e Contrale da Produ930. . . 16
4.1.1.5 - Melhoria do Desempenho da Produ930 16
4.1.1.6 - Projeto de Produ<;8o ...
4.2 - Projelo de Servil;-os: ...
4.3 - Que e Projeto '! ..
4.4 - Infonnaltoes: ....
4.5 - Objetivos de desempenho na atividadc de projcto ...
4.6 - Diferem;a entre Planejamcnto e Controle ..
. 16
........... 17
.. 18
.. 19
.. 19
. 21
5. MARKETING DE SERYIc;:OS•...................................................... 235.1- Ocfinic;ao de Marketing ..
5.1.1 - Nova visao de Marketing ..
5.1.2 - Orienta~ao para 0 Marketing ...
......... 23
. 23
. 23
5.1.3 - Ambiente de Marketing 24
5.2 - Um Panorama do Servi.;o ... .. 24
5.3 - CaracteriSlicas e implica~oes do servi\:o para a prfnica da administrac;iio de
marketing ..
5.3.1 - Inseparabilidadc:.
..................................................... 25
. 26
5.3.2 - Variabilidade:. . . 26
6. PIWSPECC;:AO DE RECURSOS 27
7. PRODUc;:AO 29
8. CONCLUSAO 31
REFERENCIAS 818LIOGRAFICAS 32
1. INTRODUC;AO
a presente trabalho nasceu do interesse de aprimorar 0 metoda de
ensino musical que e utilizado no SESe Agua Verde. Esse metoda jil vern
evoluindo e se atualizando, conforme a necessidade dos alunos, possibilitando a
assimila(:ijo do conteudo proposlo, nUn! tempo menor que 0 oferecido em outras
escolas.
o metoda que vem sendo utilizado no Sese agua Verde h8 17 anos,
come\Xlu com um curso de violao, ftauta e coral para a terceira idade, chegando
aos curses de violao popular e classico, harmonia funcional, teona musical,
tecnica de improvisa~o, guitarra, contrabaixo e teclado para todas as faixas
etarias. 0 coral da terceira idade e visto como destaque na cidade.
Nas aulas de vocal e canto, associam-se tecnicas de fonoaudiologia e
canto, cnde fai criado urn sistema de condicionamento vocal; 0 curso eacessivel as pessoas que tenham uma saude vocal perfeita e procura carrigir
pequenas patologias vacais e outras difieuldades do canto e da fala. Existem
relatos dos alunos que comprovam os resultados.
Alguns afirmam que as aulas melhoram sua capaeidade respirat6ria, 0
volume vocai e 0 brilho da voz; alguns canseguiram atraves de exercicios
desenvo\ver a memoria auditiva e a afina~o. Heft casas em que reduziram au
eliminaram sensa¢es de pigarros e algumas alergias respiratonas.
No trabalho consta estudo sabre planejamento estrategico, analise de
ambiente de marketing, praSpeC9aOde reeursos, produ(:ijo, alem de aspectos
legais que dao suporte a proposta de reestrutura(:ijo.
2. ORGANIZA~AO DE UMA ESCOLA DE MUSICA
2.1 "MetodologiaOs professores e 0 coordenador do curso se reunirao quinzenalmente
para discutir a desenvolvimento do metoda aplicado, agendar apresentac;.5esdos melhores alunos no Happy Hour; trocar experiencias e treinamento dos
professores ; sempre buscando a satisfayao do aluno e do professor que juntos
caminharao visando a melhor metoda e qualidade de ensina.
A didatica adotada nos curses do Sese depende da forma de ensino de
cada professor.
Todos estao voltados a auxiliar as alunos a atingirem seus objetivos de
forma eficaz e prazeirosa, no menor espalXl de tempo possivel e com qualidade.
As aulas sao precedidas de uma serie de exercicios de alongamento
desenvolvido por "Kimura" (fisioterapeuta), direcionado para os musicos.
o programa de ensino envolve
1 - Planejamento
2 - Reuni6es quinzenais para discutir a aplicayao dos metodos, quanto
a motivayao, abso,,;ilo, adequayao e fiexibilidade.
3 - Adequayao do metodo de acordo com a cogniyao de cada aluno.
4 - Questionarios mensais para feedback do metodo aplicado e
verificar:
Pontualidade do professor,
Clareza ao passar 0 contelldo,
Opiniao sobre 0 metodo, gosto musical de cada aluno e ritmo das
aulas.
S - Repertorio de acordo com 0 gosto de cada aluno.
2.1.1 - Objetivo da Escola de Musica2.1.1.1-Indiretos :
).. Promover a socializayao dos usuarios,
;,. Desenvolver perceP9ao auditiva;
>- Desenvolver ouvido seletivo;
>- Desenvolver raciodnio 16gico;
~ Melhorar a concentrayao;
>- Melhorar coordena9Bo motora.
2.1.1.2-Diretos:
). Desenvolvimento Cultural. lazer;
}.- Capacita980 como instrumentista;
>- Combate ao stress;
De accrdo com 0 interesse de eada aluno. deve-se dosar 0 ccnteudo
te6rico e pratico que sera ensinado pois nossa objetivo e satisfazer e encantar
as alunos com boa qualidade de ensina, sem impor nada ah~m da sua vontade
e disponibilidade de tempo.
A aprendizagem varia com a matura980
Ha fatores que contribuem na aprendizagem e devem ser observados:
1 - Repeti<;iio dos exercicios
2 - Motival'ao para 0 estudo
3 - Conscientiza<;iio da propria execul'ao (feed-back).
• As aulas teraD durac;:ao de 60 minutos
• A eapacidade de cada turrna e de 8 alunos.
• Cada alune e atendido individualmente, ande sera observada a sua
capacidade cognitiva e 0 interesse musical.
• A aula em grupo faverece 0 desenvolvimento do ouvido seletivo,
pois eada aluno toeara uma li<;iio diferente e tera que direcionar
sua aten<;iio total mente para a sua lil'ao.
• Oiante de dificuldades para aprendizagem, serao utilizadas
tecnicas de alongamento e relaxamento para melhorar acoordena930 motora, a memoria auditiva e lateralidade.
4 - Crian(:8s menores de 7 anos tem uma capacidade de concentra<;:ijo
mais curta, por isso suas aulas devem durar em torno de 20 minutos.5 - Alunos que aprendem teoria musical, possuem maior facilidade para
ler e interpretar partituras.6 - Conhecimento previo de harmonia funcional;7 - a interrup<;:ijo do estudo por algum tempo, nao ocasionaril perda de
rendimento, pelo contrario, ira favorecer a reorganizat;ao do conteudoaprendido aumentando a perfonmance do aluno.
8 - Aulas coletivas, favorecem 0 desenvolvimento do ouvido seletivo e
aumenta a concentrayao do aluno.
o trabalho com ritmo amplia a capacidade logica e a concentra<;:ijo de
cada aluno, melhorando substancialmente a sua memoria.
Quanto iI motiva<;:ijo
Para a obten<;:ijo de rendimento e importante
1 - Ambiente musical;
2 - Apresenta¢es em grupo, individual e de ex-alunos;
3 - Repertorio elaborado de acordo com 0 goslo musical de cada aluno;
4 - Apresenta¢es dos alunos mais desenvolvidos no happy hour,
5 - Orienta<;:ijo para fonma<;:ijo de bandas;
6 - Work Shop Musical;
7 - Improvisa90es;
8 - Indica90es e orienta96es de sites, softwares, livros e revistas musicais.
9 - Utiliza<;:ijo de fitas e CDs com bases e solos de estudo para
improvisa~o;
10- Orientar 0 aluno de forma adequada e redirecionar os que jil
encerraram 0 programa de ensino, para Qutros professores, escolas,
conservatorio, au faculdades de acordo com a desenvolvimento e estilo
escolhido.
11 - Ensino gradual, visando 0 desenvolvimento individual do aluno.
Dependendo da situa9ao e grau de dificuldade de cada aluno, sao
inseridos outros metodos e exercicios auxillares para atingir a objetivo de
ensina proposto.
12 - A avalia9ao dos alunos, e feita por meio de bate-papo informal
sobre teoria, e exercicios, de observa9ao do desempenho individual e
em grupo, na sala de aula e nas apresenta¢es.
13 - A dura9iio do curso e proporcional ao tempo de dedica9ao e
abson;:ao do conteudo, para cada aluno. Quem se dedica mais fara 0
curso em menor tempo.
2.2 - Estrategias Empresariais
2.2.1 - Conceito de estrategia2.2.1.1 - A origem militar da estrategia surgiu ha 2.500 anos na
China quando Sun Tzu escreveu um livro, chamado"A Arte da Guerra",
que consistia no merito supremo, a quebra da resistencia do inimigo
sem lutar.
Mostrava como tamar a iniciativa e combater ° inimigo: qualquer
inimigo.
"Se voce conhece 0 inimigo e conhece a si mesmo, naoprecisa temer 0 resu/tado de cern bata/has. Se voce se conhece,
mas nao conhece 0 inimigo, para cada vil6ria ganha, sofreratambem uma derrota. Se voce nao conhece nem 0 inimigo nem a
si mesmo, perdera todas as bata/has" (Sun Tzu)
E impossivel conceber atividades empresariais sem criar algum valor
que venha beneficiar a sociedade ou despertar 0 desejo nas pessoas de
nela se eng ajar produtivamente. 0 mundo dos negocios se transformou
no palco priontario da criatividade de cidadaos que buscam a
independencia econ6mica e a vibrayao do mercado. Nada disso se
encontra na guerra.
2.2.1.2 - A estrategia nos negocios
A ideia teve inicio com 0 livro sobre estrategia de Igor Ansoll (1965) e foi
intensificada a partir dos anos de 1970. Seguiu-se a demanda por livros
e servi<;os que passou a denominar-se planejamento estrategico.
Recentemente utiliza-se s6 a palavra estrategia.
Hoje existe farta bibliografia disponivel. 0 crescente nivel de exigencias
das empresas foi 0 grande motor dessa evoluc;ao, que para orientar
suas a<;oes, crescer e proteger sua posi<;ao no mercado buscando cada
vez mais embasamento.
Uma estrategia de negocio tem diversas caracteristicas especificas. 0
processo de formulac;ao da estrategia na~ resulta em qualquer ac;ao
imediata; em vez disso, estabelece as dire<;oes gerais nas quais a
posi<;ao da empresa crescera e se desenvolvera.
A estrategia deve ser utilizada, para gerar projetos atraves de um
processo de busca. 0 papel da estrategia nessa busca devera ser
primeiro, focalizar a atent;ao em areas definidas pela estrategia; e
segundo , excluir as possibilidades na~ identificadas que sejam
incompativeis com a estrategia.
2.2.1.3 - 0 conceito moderno de estrategia
A formulat;ao de estrategias deve basear-se em informac;aes agregadas,
incompletas e incertas a respeito de classes de alternativas.
Quando a busca identifica alternativas especificas, a informa<;ao mais
precisa e menos agregada que se tornar disponivel . podera lanc;ar
duvidas sobre a prudencia da escolha original da estrategia. Portanto, 0
usa apropriado da estrategia exige feedback estrategico.
A estrategia e os objetivos, parecem ser semelhantes, mas sao
distintos.
Os objetivos representam os fins que a empresa esta tentando alcanr;ar;
A estrategia e a meio para alcan~aresses fins.
Os objetivos sao regras de decisao de nivel mais alto. Uma estrategia evalida sob urn conjunto de objetivos e pode perder sua validade quando
as objetivos da organiza~o sao alterados.A estrategia e as objetivos sao intercambiaveis, tanto em momentos
diferentes quanto em niveis diversos de uma organiza~o. Assim,alguns atributos de desempenho ( ex.: participa,ao no mercado) podem
ser urn objetivo da empresa num momenta e tambem podem ser suaestrategia em outro momenta.Em resumo, estrategia e urn conceito fugaz e urn tanto abstrato. Sua
formula,ao tipicamente nao produz qualquer a,ao produtiva concreta
imediata na empresa.
2.2.2 - Tipos de estrategias Empresarias
2.2.2.1 - Estrategias Competitivas Genericas
2.2.2.1.1 - estrategia competitiva de custo;
A empresa esta totalmente centrada na busca de eficiEmciaprodutiva,
na amplia,ao do volume de produ,ao e na minimiza,ao de gastos com
propaganda, assistencia tecnica, distribui,ao, pesquisa e
desenvolvimento.
o pre~ sera urndos atrativos principaispara a consumidor.
2.2.2.1.2 - estrategia competitiva de diferencia~o
A empresa investe rnais em imagem, tecnologia, assistemcia tecnica,distribuiyao, pesquisa e desenvolvimento, recursos humanos, pesquisade mercado e qualidade.
o objetivo da ernpresa e criar diferenciais para a consumidor.
2.2.2.1.3 - estrategia competitiva de foco
A empresa escolhe um alvo restrito, no qual ela se especializara
atendendo a segmentos ou nichos especificos, por meio do custo ou da
diferencia\'ilo do produto.
Qualquer estrategia competitive lera suas armadilhas e seus riscos.Na eslrategia de custos, as principais sao a excessiva importancia que
se da a fabrica\'ilo, a possibilidade de acabar com qualquer chance de
diferencia\'ilo, a dificuldade de se estabelecer urn criterio ABC de
controle de custos; e 0 mais importante e que apareca urn novo
processo e abocanhe parcela significativa de mercado ou 0 mercado
passe a valorar 0 produto por criterios diferentes."Nao h{) nenhum mistario em formular (lma estrategia, 0
problema a faze-Ia funcionar" (H. Igor Ansaff).
Na estrategia de diferencia~iia, as anmadilhas principais sao
representadas pela dilerencia\'ilo excessiva, pelo prec;:omuito elevado,
par um enfoque exagerado no produto e pela possibilidade de ignorar os
criterios de sjnaliza~o.
Na estrategia de foco 0 risco e de 0 segmento escolhido nao propiciar
"massa criticaft que permita a empresa operar.
2.2.2.2 - Estrategia de Crescimento
A estralegia de crescimenlo selecionada pela empresa deve resultar em
aumento de vendas ou da participa\'ilo de mercado, se espera que 0
cfescimenio possibilite um 8umento do valor da empress. 0 crescimentopode ser atingido de varias maneiras.
a crescimento intemo se conseglle com 0 aumento das vendas, da
capacidade de produ\'ilo e da lor"" de trabalho.
o crescimento interno nao inclui apenas a cresctmento do mesmo
negocio, mas tambem a cria~o de novas negocios, seja em dire~a
horizontal ou vertical.
Na integrayao vertical, 0 crescimento se da atraves de outras
organiza90es num canal de distribui<;2o.A integra<;2overtical e usada
para obter maior contrale sabre uma linha de negocios e aumentar as
lucros atraves de maior eficiencia, au melhor esfor9Qde vendas.
Na integracyao horizontal, 0 crescimento se da com a aquisiyao de
empresas concorrentes, numa mesma linha de negocios. E adotada
num esforyo para aumentar seu porte, vendas, lucros e participayao
potencial no mercado de uma organiza<;2o.
Na diversifica98a, envolve 0 cresci menta atraves da aquisiyao de
empresas em outras industrias au linhas de neg6cios.
2.2.3 - Gestao Estrategica
Refere-se aos planas da alta administra<;2o para alcan98r resultados
consistentes com a missao e as objetivos gerais da organiza9ao. Pode-se
partir de tres pontos de vantagem:
1) formula9ao da estrategia (desenvolvimento da estrategia);
2) implementa<;2oda estrategia (colocar a estrategia em a<;2o);
3) controle estrategico (modificar a estrategia au sua implementa<;2o);
"Gestao estrategica e tentar compreender onde voce
estara amanha, e nao onde voce espera estar; avaliar onde voce
sera capaz de estar e decidir onde voce deseja estaT" (John F.
Welch Jr.).
A gestao estrategica pode ser vista como uma serie de passos em que a
alta administrayao deve realizar as seguintes tarefas:
1) analisar oportunidades e amea9as au limita¢es que existem no
ambiente externo;
2) analisar as pontos fortes e fracas de seu ambiente interno;
3) estabelecer a missao organizacional e as objetivos gerais;
4) formular estrategias ( no nivel empresarial, no nivel de unidades
2,3 - Cria(;ao de Sub-Unidades da Escola de Musica
o objetivo das sub-unidades e 0 de levar os servigos oferecidos pelo
Sesc, para a regiao metropolitana de Curitiba: Lapa , Contenda, Araucaria
Campo Largo e outras, se possivel com apoio da prefeitura e empresas do
comercio da regiao.
De inida esta prevista a instala~o da escola de musica e conforme a
demanda Qutros curses profissionalizantes.
Havera formagao de grupos da Terceira Idade e projeto Educagao do
Sesc.
As despesas para inicio desta sub-unidade cobrirao aluguel, agua, luz,
telefone, 1 funcionario para 0 SAC (servigo de atendimento ao cliente), 1
estagiario, 1 funcionario para limpeza, passagem e lanche dos funcionarios.
Existe a possibilidade em acordo feito pela empresa ou prefeitura de
conseguir 0 local da sub-unidade em instalas;oescedidas, que podem reduzir
as despesas com alugueres e Qutras.
A vantagem como de subsidiar uma sub-unidade e a ampliagao do
numero de clientes; do trabalho social e cultural, podendo ainda, esta sub-
unidade vir tornar-S8 urna nova unidade de acordo com 0 estudo das
viabilidades, e, em urn tempo curto podera naD necessitar mais de subsldios.
Sua manuten920 e investimento a medic prazo sera menor que as unidades
m6veis, mais confortaveis podendo representar 0 nome do Sese, com a
mesma qualidade as unidades.
Neste sistema de ampliagao de sub-unidades, com respeito e garantia de
qualidade das atividades desenvolvidas pelo Sesc, a adesao da populagao
sera quase imediata. Estando atuando, pode-se pesquisar os cursos mais
desejados da regiao tanto na area cultural, de lazer, como tambem na de
trabalho.
10
3. RECURSOS NECESsARIOS PARA UMA ESCOLA DEMUSICA
3.1 - Recursos HumanosPara uma escola de musica eficiente, e necessaria:
prolessores com bom conhecimento instrumental; didiltico,
criatividade, sensibilidade, envolvimento, responsabilidade, que possam
captar 0 interesse dos alunos.
atualmente a Sesc possui um quadro de professores que pode ser
ampliado com outros tipos de aulas de guitarra, baixo, harmonica e bateria, e
atender uma clientela ainda maior.Sao realizados workshops, lestivais e outros tipcs de espayo com
apresenta¢es de alunos e ex-alunos.
3.2 - Recursos MateriaisPretende-se montar laboratorio musical pais jil existem equipamentos
para sonoriza«5o, sera leito isolamento acustico da sala, que fica ao lado de
outra cnde existem ruldos.Falta ainda um computador para utilizar recursos MIDI e softwares
musicals.
No aeerva existem livros e revistas especializados. Que atende asnecessidades basicas da clientela, preve-se a ampliBt;;;aO para atender
futuras demandas.
3.3 - Recursos LegaisA reestrutura«5o da Escola de Musica do Sese, tern como pressupostos ,
aqueles definidos na Carta Magna de 1988, na LOB de 1996, no ECA e no
Regimento Interno do SESC.
II
3.3.1 - Constituic;aoA Constitui~o Federal do Brasil de 1988. especialmente a artigo 3' que
elenca as objetivos fundamentais da Republica Federativa do Brasil, onde a
inciso IV = promover 0 bern de todos, sem preconceitos de origem, raya,
sexo, cor, idade e quaisquer Qutras formas de discrimina~o.
3,3,2 - L.D,B,A Lei 9.394 de 20·12-1996, que estabelece as Diretrizes e Bases da
Educa~o Nacional, a capitulo da Educa~o que preconiza no artigo l' a
Educac;ao abrange as processos Formativos que S8 desenvolvem na vida
familiar, na convivencia humana, no trabalho, nas institui~6esde ensina e
pesquisa, no trabalho, nas instituic;6es de ensina e pesquisa. nos
movimentos sociais e organiza¢es da sociedade civil e nas manifestac;5esculturais.
3,3,3 - E,C.A.o Estatuto da Crian9a e do adolescente, Lei 8.069/90, que preve no
artigo 3' •A crian98 e a adolescente gozam de todos as direitos fundamentais
inerentes a pessoa humana, sem prejuizQ da proteyao integral de que trata
esta Lei, assegurando-se-Ihes, par lei ou par Qutros meios, todas as
oportunidades e facilidades, a fim de Ihes facultar a desenvolvimento fisico,
mental, moral, espiritual e social, em condi<;iiesde liberdade e dignidade".
3.3.4 - Regimento Interno do Sese de 1994A filosofia do Sesc - PR , quanta a presta9ao de servi90s esta
consolidada no seu regimento interno, que preve competelncias do grupo de
trabalho, Art.29 e seus principais itens:
b) que preve competencias do grupo de planejamento e divulga~o das
atividades, objetivando aumentar e consolidar a interesse do publico
pela utiliza~o dos servi90s prestados pelo Sese;
12
c) busca permanente de alternativas de trabalho, tornando-as efetivas e
capazes de expandir e aperfeic;oar as areas de ac;ao e abrangencia;
i) busca de estrategias e formas de aprimoramento do seu trabalho,
valendo-se de novas ideias, experiencias significativas transformadas
e/ou transformadoras do cotidiano onde a clientela e atendida;
j) relagao de trabalho com a clientela, mantendo padriio de qualidade
con stante de acordo com as concepc;6es eticas, tecnicas e humanas
presentes na 8980.
Pode-se ver a necessidade do cliente e da empresa, focar as cursos
ccnforme0 desejoda clientela
4. PAPEL DE COLABORADORES - PARCERIAS
Com a reestruturao;:ao da Escola de Musica do SESe Agua Verde, e
prevista a colabora9iio de Qutras escolas que poderao contribuir com seusprolessores nos "work shop", para intercambio cultural.
Igrejas e I"bricas de acessorios e instrumentos musicais, juntamente com
lojas especializadas serao parceiros de festivais e eventos musicais. Essaparceria al!3m de doa¢es ou emprestimosde instrumentos, acess6rios eequipamentos, poderao patrocinar as musicos que S8 apresentarao nos ~work
shop' e poderiio ainda auxiliar na divulgao;:ao dos cursos do SESe.
4.1 - Plano de Neg6cios
4.1.1 - Sumario Executivo
Empresa: SESe Agua Verde (Terceira Idade)
4.1.1.1· Enunciado do Projeto:
A Escola de Musica na empresa SESe atua no ramo de servi90s. Seu
metodo e proprio e vem sendo utilizado com sucesso ha 17 anos no SESe Agua
Verde.
o metodo consta do nivel basico de violiio popular e classico ate 0 nivel
avanc;.ado, teclado, tecnica vocal e canto.Professores novos de violao, teclado, guitarra, contrabaixo e saxofone
estao preenchendo novos horarios, atendendo a procura dos clientes.
Ha 0 curso de harmonia funcional e pretende-se criar urn laborat6rio paradesenvolvimento musical tecnico, individual e coletivo.
A experiencia envolve a terceira idade e pessoas com alguma deficiencialeve.
14
A musica ajuda no desenvolvimento logico e psicomotor, aumentando a
concentrac;ao, alem de aliviar as tens5es do dia-dia de forma agradavel e
prazenteira.
4.1.1.2 - Servi~os e tecnologia
o metodo utilizado e adaptavel ao estilo e velocidade cognitiva de cada
aluno, acreditando que qualquer pessoa que desejar aprender urn instrumento
musical ou utilizar sua voz adequadamente, podera consegui-Io se liver uma
orientac;aoadequada.
Alem da dedicacao do professor, devidamente preparado, sente-se a
necessidade de material de apoio: audio-visual, computador, com softwares e
equipamentos MIDI.
4.1.1.3 - Elementos de Diferencia~ao :
o metodo utilizado e proprio e atende a exigencia de prepar~ tecnico e
te6rico das conceituadas escolas do paIS, incluindo
Divulgac;ao;
Tesouraria ,
Manutenc;aoI Limpeza I Seguran~ ;
Lanchonete.
A Escola de Musica do SESe Agua Verde oferece alem de professores
capacitados, salas estruturadas, ventiladas e confortaveis em estado de
conservac;::ao e higiene e com amplo material didatico, instrumentos e
equipamentos, aula experimental (mediante agendamento), pre90 acessivel e
consultoria para formac;aode banda, dupla ou solo (para os alunos e ex-alunos).
Os gerentes de produc;ao sao os proprios protessores, que tem a
responsabilidade pelas atividades da organizac;ao das aulas que contribuem
para a producao dos servicos prestados.
15
4.1.1.4- Planejamento e Controle da Produ~ao.
As atividades de produ~o planejadassao colocadas em a~o, e para
que S8 possa constatar sua efetividade, necessitam de controle e avaliac;ao.
Planejamentoe controle Ii a atividade de se decidir sobre 0 melhor
emprego dos recursos de prodU/;ao, assegurando a execuyao do que fai
previsto. Em nivel mais abrangente, 0 planejamento e 0 controle envolvem a
administra~o da capacidadede produ~o, de modoa atenderas flutua<;6esda
demanda.
4.1.1.5 - Melhoria do Desempenho da Produ~ao:
A estratligia de produ9iio Ii estabelecida,no caso, pela presta9iio de
servic;ose as processos sao planejados e controlados de forma continua. A
responsabilidadepermanente de todo gerente de produ~o Ii melhorar 0
desempenho de suas operac;6es. Oeixar de adotar melhorias, ou deixar de
seguir urn ritmo consoante as necessidades dos consumidores e condenar a
fun~o de produ~o a manter-sedistantedasexpectativasda organiza~o.
Outra forma de melhorar a produc;aoe evitar erros, e manter-S8 atento as
mudanc;:as,as novas metodologias e as novas tecnicas.Atravlis de constante pesquisa, desenvolvimento e treinamento,
poderemosnosmanteratualizados.
Qualidade , eficacia, rapidez, adequac;ao, sao principios norteadores da
produ~o.
4.1.1.6- Projeto de Produ~ao
A aquisi~o e utiliza~o de equipamentoscomo:
Amplificadores, pedaleira, microfones, instrumentos musicais e outrosequipamentos,dependemde uma decisiio que pode afetar os resultados da
produ9iio.
16
4.2 - Projeto de Servi(;os:
A sequencia da produyao pode ser observada no diagrama :
Gerayao do conceito
Triagem
Projeto Preliminar
Avaliayao e Melhoramento
Prototipagem e Projeto Final
17
4.3 - Que e Projeto ?
UEro minha definir;ao, projeto e 0 processo canceitual
atraves do qual algumas exig{mcias funcionais de pessoas,
individualmente au em massa, sao satisfeitas atraves do usa de
um produto ou de um sistema que derive da traduqilo fisica do
conceito. Como exemplos de produtos individuais que satisfazem
uma necessidade publica ou de mercado temos 0 automovel, a
televisiJo e 0 radio, a geladeira e a lavadora de pratos, sapatos e
meias , e fraldas para bebes, mas tamMm a pintura, a escultura,
a musica e as muitas autras manifesta~oes de expressao do
artista etc; e como sistemas htJ 0 telefone e a ferrovia, a rodovia e
o supermercado, a orquestra, 0 fomecimento de utifidades (gas,
agua e eletricidade) e assim por diante."
(Sir Monty Finneston: palestra proferida durante 0
congresso do Departamento de Educaqao e Ciencia do Reino
Unido, Loughborough Univerty, 1987)
Os pontos importantes que podem ser extraidos desta descri"ao de
projeto sao:
o objetivo da atividade de projeto e satisfazer as necessidades dos
consumidores.A atividade de projeto aplica-se tanto a produtos ( au serviqas) como a
sistemas ( que chamamos processos ).
A atividade de projeto e em si mesma um processo de transforma"ao.
o projeto comeqa com um conceito e termina na tradu"ao desse conceito em
uma especifica"ao de alga que pode ser produzido.
Projeto de serviqas e projeto de processos estao inter-relacionados .
18
A realizayao de projetos de servi.yosou de processes e em si mesma umprocesso de transfonnac;iio que se ajusta ao modelo : entrada-transfonnac;iio-
saida.
4.4 - Informar;6es:
Recursos a
trans~~:~;dese r------ Input ---.transformadores
Output
ProjetosConcluidos
4.5 - Objetivos de desempenho na atividade de projeto.Podemos descrever 0 projeto como qualquer processo de transformac;ao.Tedas as opera90es satisfazem os clientes produzindo seus servi<;ose
bens de acordo com seus desejos quanto a qualidade, rapidez, conflabilidade,
ftexibilidade e custo. Da mesma forma a atividade de
projeto tenta produzir projetos com os mesmos objetivos.
Para tanto, os projetistas devem tentar elaborar projetos:
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De alta qualidade - 0 que significa produzir projetos de selVi~os ou
processos isentos de erros, que atingem seu prop6sito de maneira efetiva
e criativa.Produzidos de maneira veloz - 0 que significa produzir selVi~s ou
processos que vao da concep~o a especifica~o detalhada no tempo
mats curto passivel.Produzidos com confiabilidade - significa realizar projetos que atendem ao
prazo de conclusao combinado e planejado.
Produzidos ftexivelmente - significa realizar projetos que mudam para
incorporar ide;as au exigencias novas e emergentes.Produzidos com baixo custo - significa realizar projetos de forma que a
atividade de projeto naD tenha consumido recursos excessivos durante a
processo de produ~o (elabora~o do projeto).
Na realidade em selVi~ose impossivel separar 0 selVi~ do processo que
o produz.
A atividade de projeto e em si mesma um processo de transforma~o que
precisa ser administrado para atingir seus proprios objetivos de desempenho.
Como um processo de transforma~o, ele transforma informa~6es em projetos
acabados com niveis de qualidade, rapidez, confiabilidade, ftexibilidade e custo
adequados.
o projeto e um processo de multiplas etapas, que evolui do conceito ate a
especifica~o detalhada. Faz assim atraves da avalia~ao e escolha entre
OP90es em cada etapa do processo. Isto reduz progressivamente a incerteza
relativa aD projeto, mas tambem torna dificil mudar decisaes previas.
o projeto e um processo que e caracterizado por
criatividade, complexidade, compromisso e escolha (Choice).
A posi~o da produ~o no continuum de volume-variedade determinara a
forma como seus objetivos de desempenho sao definidos.
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No Sese, os serviyos sao produzidos no momento em que sao
consumidos (Just in time - JIT). 0 JIT visa atender a demanda
instantaneamente, com qualidade e sem desperdicios.
o JIT visa:
A qualidade ;
A velocidade ;
A ccnfiabilidade ;
A flexibilidade.
Esse e 0 proposito do planejamento e 0 controle - na quantidade adequada,
no momento adequado, e no nivel de qualidade adequado, garantir que a
produyao oearra eficazmente e produza serviyos como deve. Isto requer
que os reeursos produtivos estejam disponiveis.
o projeto estabelece 0 potencial de desempenho da Opera9aOe os limites
dentro dos quais a opera9i\o pode trabalhar. Os consumidores, quando
considerados , sao tratados em massa, como um grupo criando demanda, que
deve ser atendida em termos gerais.
Assim tem-se duas entidades, por um lado, os recursos da Opera9aOque
sao fornecidos ao consumidor, e par outro lado, tem-se um conjunto de
demandas.
Apesar de planejamento e controle serem teoricamente separaveis, eles
sao usual mente tratados juntos.
Planejamento e 0 ate de estabelecer as expectativas do que deveria
acontecer. Controle e 0 processo de lidar com mudanyas quando elas ocorrem.
4.6 - Diferem;a entre Planejamento e Controle.Urn plano e a formaliza9i\o do que se pretende que aconte98 em
determinado momenta no futuro.
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··,.l.' l"
Sao baseados em expectativas, pais as consumidores rnudarn de ideia de
quanto ao que eles querem e quando querem.
Ha rnuitas variaveis, qualquer urna das delas pode contribulr para que urnplano torne-se nao executavel, como faltas de funcionarias par doenya.
Controle e 0 processa de lidar com essas variaveis.o controle faz as ajustes que permitem que a opera9iflo atinja as objetivos
que 0 plano estabeleceu, mesmo que as suposi¢es leitas pelo plano nao se
confirmem. 0 controle pretende reduzir 0 potencial de insatisla9iio do
consumidor.
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5. MARKETING DE SERVIC;OS
5.1- Defini~iiode Marketing"F. 0 processo de plane jar e executar a concep,ao,
defini,ao do pre,o, promo,ao e distribuir;ao de ideias, bells eseIVir;os, para criar trocas que satisfa~am as abjetivos individuaise organizacionais."
(AMA,1985)
"E urn processo social por meio do qual pessoas obtem
aquilo que necessitam e desejam por meio da cria,ao, oferta e
troca de produtos e selVi,os. "
(Kotler, 2000)
5.1.1 - Nova visao de Marketing"Marketing e 0 processo de estabelecer e manter rela,Des
de troca mutuamente beneficas com clientes e outros grupos de
interesse. "
(NICKELS; WOOD,1999)
5.1.2 - Orienta«ao para 0 Marketing"As empresas orientadas para 0 marketing devem ter urna
preocupa,ao constante. Sempre estar atentas aos desejos dos
clientes. Caso os desejos mudem, a empresa devera evoluir,
orientando-se pelo que os clientes querem, buscando formas que
possam atende-Ios."
(Kotler, 2000)
5.1.3 - Ambiente de MarketingUtilizando os conceitos e ferramentas do planejamento estrategico. para
implantar urn plano de marketing, deve-s9 fazer inicialmente urna analise
ambiental. para prevenir ameal'8s e prever oportunidades de mercado.
Para fazer a analise do ambiente de marketing, segundo Kotier (2000), as
principals variaveis a serem consideradas sao:
Variaveis Economicas: faz-s9 a levantamento ate que ponto as varia9i>eseconomicas, poderao comprometer positiva au negativamente 0 mercado
em que a organiza9iio atua.
Variaveis Demograficas: monitorar a popula9iio segundo as segmenta,oes
demograficas: ;dade, sexo, estado civil, ocupac;ao religiao, nacionalidade,nivel educacional.
Variaveis Culturais: grau de comprometimento da cultura de um mercado,
influencia das religi6es, cren'YBs, etc.
Variaveis Tecnol6gicas: a tecnologia esta em constante evoluc;:2o, quase
diaria. Estas mudanl'8s e as facilidades de acesso a tecnologia fazem
com que um produto se tome obsoleto rapidamente.
Variaveis Politico-Iegais: mudanc;as do ambiente politico, e das leis, devem
ser vistas com grande aten9iio, pois elas podem inviabilizar um produto,
servi!yoou empreendimento.
"Marketing e simplesmente a inten980 de entender e
atender 0 mercado. "
(Claudio Shimoyama e Douglas Ricardo Zela)
5.2 - Urn Panorama do Servi(:oa setor de servi<;os e responsBvel por 70% da riqueza mundial e no
Brasil, segundo 0 IBGE, 58% do PIB nacional e servi9Q, nomero esse em
constante crescimento.
No setor de servi9Qs0 elemento humano e 0 mais importante, sendo para
muitas empresas de serviC;o,seu unico ativo disponivel.
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CHnicas, escolas, academias e as proprios cursos oferecidos pelo Sesc,
sao servi90s fortemente dependentes das pessoas que ali trabalham. Subitas
mudan<;asno quadro de pessoal podem afetar profundamente uma empresa de
servi90s. E comum, par exemplo, um gerente de banco "Ievar"clientes de um
banco para outro. 0 vinculo do cliente foi estabelecido com a pessoa, com 0
funcionario e nao com a empresa. Ou ainda, para a cliente, a prestador de
servic;o representa a empresa e e 0 depositario de sua confian~a.
Ja que muitas empresas oferecem cursos similares au identicos, como
poderemos nos diferenciar ?
Oferecendo:
sistema de ensino diferenciado, com planejamento;
exerclcios fisicos e alongamento, visando a saude e a melhora do
desempenho dos alunos;
consultoria permanente para alunos e ex-alunos;
material de informa,.ao atualizado;
orienta,.ao para forma,.ao de repertorio escolhido pelo aluno.
Nos servic;os estao as estrategias empresariais, mais lucrativas.
5.3 - Caracteristicas e imp/ical;oes do servil;o para a pratica daadministral;ao de marketing.
"a Servir;o e um desempenho transfonnador, intangfvef emessencia, mesmo quando figado a um produto fisico."
(Marcos Kahtafian)
Para a autor a Servi90 tem um momenta em que a produ,.ao e a consumo
ocorrem simultaneamente, como 0 aluno que se envolve numa aula, na~ se
torna dono da aula. Sofre apenas a translorma,.ao que loi gerada pela
experiencia da aula.
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Urn Servi<;oprecisa ser entendido par suas caracteristicas:inseparabilidade;
variabilidade;
intangibilidade;
perecibilidade.
5.3.1 - Inseparabilidade:Ao tempo em que a aula e produzida pelo professor. concomitantemente
ela e consurnida pelos alunos.o prestador de Servi",s e a produtor (fabrica) do Servi",.
o cliente podera interferir na sua produ9ilo:
5.3.2 - Variabilidade:Os Servi",s variam conforme a prestador de Servi",s e a cliente.
Estas caracteristicas podern ser vistas de urn ponto positiv~ ou negativo.Positivo:
permite a customiza9ilo;
atendimento diferenciado;
adapta9ilo do metoda.
Negativo:
a dificil estabelecimento de urn padrao de Servi",s, de uma performance
do prestador de Servi",s;
dificuldade de uniforrnizar os Servi<;os.
A qualidade depende de quem presta e de quem consome a Servi",.
E diffcil conservar a excelencia todos os dias.
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6. PROSPEC<:AODE RECURSOS
A busca de investimento em patrocinio para os eventos culturais, tem
como principal motivac;:ao os beneficios de comunicac;:aa e as criterias
mercadalogicos.
Para conquistar urn patrocinador e importante
verificar a sua SitU8980 no mercado e mostrar ao patrocinador quais
serao as resultados e compens8yoes do investimento.
A selec;:aade empresas deve iniciar pela eliminac;:aadas que tiverem um
perfil distinto do projeto a ser apresentado e focar as que estiverem mais
adequadas.
Ao fazer a triagem basear·se em tres pantas :
Publico alva verificar se as perfis demagrafico e pSicagrafico a serem
atingidas pela ac;:aacultural coincidem com 0 previsto pela empresa ou
marea.
Identidade : Os atributas simb6licos da ac;:aadevem coincidir com os valores
almejadas pela marca.
Recursos verificar se a empresa a ser contatada tem disponibilidade
financeira au patrimonial.
As a<;6es ja patrocinadas, revelam a tipo de projeto de interesse da
empresa, par isso importa conheciHas e observar as campanhas de
publicidade, promoc;:ao,marketing direta, assessoria de imprensa, publico·alvo e
o que a empresa quer transmitir.
Fazer cantatas pessoais com empresas promovendo encontros, e outras
atividades socia is, facilitam a procura de posslveis parceiros.
Ha estrategias de prospec<;:iiona busca de parcerias, que devem seguir
um plano ordenada como:
Personalizar a proposta para a empresa;
Coletar infarma<;6escom a setor encarregado por patrocinias;
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Organizar uma lista de perguntas sabre perfil da marca e seus objetivos de
comunicayao;Contatar com a mais alta patente dos departamentos, au mesmo com urn
auxiliar bern informado;Esclarecer a proposta e como pretende adequa-Ia as necessidades da
empresa.Na sequencia da prospe~o pode-se restabelecer cotas de patrocinio,
que sao aquelas vendidas a dinheiro e as permutadas par materiais e servi90s.
Ap6s 0 fechamento dos acordos com as veiculos, e valida assegurar aosdemais cotistas urn plano de comunicayao para dar exposiyao publica as suas
marcas junto a ayao, priorizando a negociayao com as jornais, radios, revistas,televis6es ..
A qualquer tempo e possivel sondar potenciais patrocinadores antes de
definir urn plano de comunicagiio e demais detalhes como valor de cotas e
motivac;ao para as eventos.
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7. PRODUCAO
Produyao aplicada em presta9ao de servi90s:
Serao oferecidas: aulas de violao, teclado , canto e tecnica vocal,
guitarra, fiauta e contrabaixo, com durayao de 60 minutos; sera 1 aula semanal
em cada modalidade.
- Aulas de canto: com dura9ao de 60 minutos, onde sao trabalhadas:
tecnica vocal ( voz falada e cantada , exercicios de fonoaudiologia, vocalizes,
alongamento e relaxamento.
As aulas sao coletivas, mas respeitando a altura vocal e as dificuldades
de cada aluno, a orientayao sera individual.- Aulas de teclado: serao realizadas apresentay5es de instrumentos ,
reconhecimento das notas no teclado, exercicios de coordenayao motara e
memorizayao auditiva.- Cursos de guitarra e contrabaixo: tambem eon tam com aulas de
durayao de 60 minutos. Os professores utilizam tecnicas de harmonia e
improvisac;ao, acompanhando as tecnicas que sao aplicadas em Qutras escolas.
- Nos cursos de violao, guitarra, contrabaixo, teclado, fiauta ou canto, 0
sistema de ensino e 0 diferencial entre os metodos existentes no mercado.
o "know-how" adquirido em vinte anos de trabalho, permite a utilizayao
do metodo com bons resultados depurando-o quando necessario e adequando-
o as propostas atu8is de ensina.
Cada aluno e visto de forma particular, onde procura-se adaptar 0
sistema as suas necessidades e desejos. Com isso obtem-se resultado de
assimilayao e satisfayao da clientela.
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Mercado Geografico:
Fazem parte do mercado geografico os comerciarios e popula9iio em
geral de Curitiba e regiao metropolitana.
Local de ensino:
Sese Agua Verde e sub-unidades na regiao metropolitana
Missao do Sese:
~Promover 0 bern estar social e a melhoria do padrao de vida dos
comerciarios e suas familias, bern como 0 aperfei90amento moral e cfvico da
coletividade".
As atividades do Sese incluem opera9iio de alto contato com 0
consumidor.
As implica¢es sao:
- Alta repetibilidade;
- Especializa9iio;
- Sistematiza9iio;
- Custo unitario baixo;
- Flexivel;
- Atender as necessidades dos consumidores;
- Resposta a demanda;
- Satisfa9iio definida pela percep9iio do consumidor,
-Necessidade de habilidade de contato com 0 consumidor.
Embora seja uma opera9iio de alto contato com 0 consumidor, conta
tambem com: linha de frente e retaguarda.
No ambiente de linha de frente estao:
- Os professores e servi90 de atendimento ao consumidor - SAC
Na opera9iio de retaguarda atuam a dire9iio/coordena9iio
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8. CONCLUsAo
A proposta de reestruturac;iio da Escola de Musica do Sesc - Parana,
constituiu numa experiencia de utilizar ferramentas do planejamento estrategico
e adotar um plano de marketing.
o estudo incluiu analise do ambiente de marketing visando prevenir
ameayas e preyer oportunidades de mercado, tendo em vista as variaveis:
economicas, demograficas, culturais, tecnologicas e politico·legais.
Fez-se urn levantamento de recursos ja existentes e necessarios para
atualizacao, diversificacao das atividades previstas conforme interesse da
clientela em expansao
Tecnicas de verificac;iio e controle do trabalho e da aprendizagem dos
alunos constam do plano inicial.
. Conclui·se que e viavel a criac;iio de sub·unidades para ampliac;iio de
op9i)es sociais e culturais e assim divulgar a nome do Sese.Nao he pretensao de esgotar 0 assunto, mas contribuir.
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REFERENCIAS BIBLIOGRAFICAS
BRASIL, Constituiyiio Federal de 05 de outubro de 1988. PrincipiosFundamentais - Editora dos tribunais - SP - 1997
Estatuto da crian", e do adolescente. Lei 8.069 de 13 de julho de 1990 -icone Editora Itda. Fed. Sao Paulo
FAE I BUSINESS SCHOOL I GAZETA DO POVO, Colecao GestaoEmpresarial, Volume 2 - Gestao Empresarial -2003.
FAE I BUSINESS SCHOOL I GAZETA DO POVO, Colecao GestaoEmpresarial, Volume 3 - Marketing - 2003.
KOTLER, Philip, Administracao de Marketing: Analise,Planejamento eControle, Volume 3, -Atlas, Sao Paulo, 1979.
Lei 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Estabelece as diretrizes e bases daeducayiio nacional, Titulo I da educacao (art. 1') in Nelson FilettiEstrutura e Funcionamento do Ensino Fundamental - Ed. Atica I SP -1998.
PARANA - Serviyo Social do Comercio - SESC, Conselho Regional-Resolucao 3672 de 10 de abril de 1991. Aprova 0 novo regimentointerne da administrayiio regional. Cuntiba-1994
SLACK, Nigel ..Jet al.l, Administracao da Produyao, Sao Paulo: Atlas,
1996.
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