Fotografia e Memória 01 (Memória Construída)
“Não acontece apenas que certas pessoas têm memória e outras não (...). Mas, mesmo com memórias iguais, duas pessoas não se lembram das mesmas coisas. Umas terá prestado pouca atenção a um fato do qual a outra guardará grande remorso,e em contrapartida terá apanhado no ar como sinal simpático e característicouma palavra que a outra terá deixado escapar quase sem pensar.”Marcel Proust.
Impressão vinílica aplicada em objeto plástico. 6x6x6 cm
Em exposições:
. “Peças Portáteis”, Projeto Fordlândia, 2010;. “Memória Construída”,
SESC-PR. Curitiba, 2010;. “Fotogramam Livre,
FESTFOTOPOA, 2009; . ”Mostra Caixola”, FNAC,
Cinemateca. Curitiba, 2009;. “Fissuras e Hibridações”,
Deartes UFPR, 2008;. “Presente, o pretérito do
futuro”. Hacienda Café, Curitiba 2008.
Papel fotográfico e laminação fosca em mdf. 110x154x5 cm
09 imagens. Tamanhos variados.
O registro autoral externo deixa-nos não mais
protagonistas de nossas vidas, o sujeito relevante de todo o processo de pós-experiencia é, na
verdade, quem constroi a narrativa documental
de nossa biografia.
17 imagens. Tamanho aproximado 15x21cm
A fotografia e a memória relacionam-se pelas semelhanças
em seu aspecto estrutural. A duplicidade gerada por
seus mecanismos, reafirma o sistema fantasioso em que
estão envolvidas.
A representação transforma a subjetividade
da experiência em matéria cartesiana.Organizada, tal materialização libera a gênese
para o esquecimento e torna-se onovo referente, no qual depositamos
toda a carga de vivência, acreditandoque dará conta de representá-lo.
“01”. Papel fotográfico e laminação fosca em mdf. 15x21x2,5 cm
Imagem e Memória 01 (Meu Álbum)
(Arquivo/Operação. Impermanência)
Participações confirmadas:
. Museu da Gravura de Curitiba, Dezembro de 2011;. Museu de Arte Contemporãnea do Paraná, 2012/2013.
Trabalho parte da montagem:Com Arhtur do Carmo e Luana Navarro
“02”. Tinta acrílica. 100x150 cm
“03”. Impressão em peça acrílica leitosa. 15x21x0,3 cm
“00”. Video (negro) com audio (apresentado em televisor) de 3 minutos/looping
3’
Dimensão variada
Experiência (-01)
A estrutura mecânica da fotografia desloca a experiência para experienciaria,
no pretérito do futuro do teria experienciado. A ação demandada pela representação,
fraciona a integridade da prática, o sujeito sacrifica o real pelo apreender.
Arquiteta de formação (PUC-PR, 2006) e atualmente no curso de especialização em História da Arte Moderna e Contemporânea
(EMBAP, 2011). Aprofundou seus estudos em artes visuais no Núcleo de Estudos da Fotografia em Curitiba (2007-2010).
Seus trabalhos voltam-se para as relações da imagem no cotidiano, a problemática da fotografia como unidade de medida da memória
e os processos da pós-experiência. Atualmente, sua linha de pesquisadireciona-se para as semalhanças estruturais entre o processo
fotográfico e as redes de relacionamento social.
Patricia Lion
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