Governo dos Açores Escola Básica e Secundária de Velas
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ÍNDICE
ÍNDICE 2
CAPÍTULO I 3
(Introdução) 3
CAPÍTULO II 4
(Objetivos) 4
CAPÍTULO III 6
(Âmbito) 6
CAPÍTULO IV 8
(Necessidades de formação prioritárias da escola) 8
CAPÍTULO V 12
(Articulação com o Projeto Educativo) 12
CAPÍTULO VI 13
(Regras de Acesso à Formação) 13
CAPÍTULO VII 14
(Recursos Financeiros) 14
CAPÍTULO VIII 15
(Entidades Formadoras) 15
CAPÍTULO IX 16
(Secção de Formação do Conselho Pedagógico) 16
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Capítulo I
(Introdução)
1. A formação contínua é uma necessidade básica em qualquer área de atuação profissional e
humana. O desenvolvimento e aperfeiçoamento pessoal são uma condição indispensável ao sucesso em
qualquer desempenho.
2. O exercício de funções do pessoal docente e não docente exige uma permanente atualização
de conhecimentos e de metodologias. Tal implica que o pessoal docente e não docente devam participar
regularmente em ações de formação contínua que permitam dar resposta às suas necessidades específicas
de formação, tendo em conta, para além do seu perfil pessoal e profissional, o projeto educativo de escola,
as necessidades dos alunos e as tarefas que executam. Reconhecendo essa necessidade de formação, fica o
pessoal docente e não docente obrigado à mesma para valorização profissional. Para tal a administração
regional e o órgão executivo terão de criar condições para dar cumprimento ao que está regulamentado no
atual Estatuto da Carreira Docente na Região Autónoma dos Açores e Decreto Legislativo Regional n.º
11/2006/A de 21 de março, para o pessoal não docente, mas considerando sempre a Orientação n.º
10/2010, de 21 de junho, do Governo dos Açores, a qual só permite a frequência de uma ação de formação
por funcionário de dois em dois anos, com exceção do pessoal docente e que inviabiliza a participação de
ações de formação fora da Região ou que impliquem o pagamento de inscrição.
3. Simultaneamente e no âmbito do ProSucesso desta unidade orgânica e para concretização
do eixo 2, promoção do desenvolvimento profissional dos docentes, continuar-se-á a implementar a
formação interpares, de caráter formal e informal, o programa de formação e acompanhamento pedagógico
de docentes da Educação Básica (EPE, Prof DA, abordagem de conteúdos matemáticos no 2º CEB), acrescido
da formação dirigida para os docentes da educação especial, no âmbito das dificuldades da aprendizagem
inicial da Matemática: avaliação e intervenção preventiva, a implementação dos novos programas de
Matemática e Português do ensino secundário e a formação contínua, com destaque para a oficina “
Matemática Passo a Passo: (re) definir estratégias de promoção do sucesso escolar”
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Capítulo II
(Objetivos)
1. A Escola Básica e Secundária de Velas, enquanto entidade formadora pretende em particular
atingir os seguintes objetivos:
a) Dinamizar boas práticas e experiências inovadoras para o pessoal docente e não docente, de
modo a permitir a partilha e a disseminação de novas e diferentes abordagens, com especial destaque no
contexto de sala de aula (trabalho colaborativo formal e informal).
b) Permitir um acesso mais facilitado aos mecanismos de formação contínua por parte dos
trabalhadores da unidade orgânica, de modo a melhorar o seu desempenho e motivação;
c) Desenvolver competências no domínio socioprofissional e científico para fazer face às
inúmeras solicitações que as atividades escolares exigem;
d) Desenvolver uma cultura de trabalho conjunta que permita a melhoria da qualidade do
serviço prestado e uma maior eficiência;
e) Melhorar as relações interpessoais, através da utilização e estratégias mais eficazes para o
fazer;
f) Incentivar a autoformação, a prática de investigação e a inovação educacional;
g) Desenvolver competências na utilização de ferramentas que permitam criar materiais e
instrumentos conducentes a uma melhor prática pedagógica;
h) Permitir uma atualização permanente de conhecimentos em diferentes áreas para que se
verifiquem respostas mais adequadas às contínuas solicitações;
i) Dinamizar o trabalho cooperativo entre os pares;
j) Refletir sobre práticas de modo a melhorar o desempenho esperado e desejado;
k) Permitir a valorização dos recursos e o desenvolvimento da sua identidade profissional.
2. Áreas e Modalidades de formação a ministrar:
2.1. De acordo com o plasmado na legislação em vigor e atendendo ao diagnóstico de
necessidades de formação realizado, a EBSV pretende ministrar formação nas seguintes áreas:
a) Ciências de especialidade que constituam matéria curricular nos vários níveis de educação e
ensino a que se reporta o ECD na RAA;
b) Ciências da educação;
c) Prática e investigação pedagógica e didática nos diferentes domínios da docência;
d) Formação pessoal, deontológica e sociocultural.
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2.2. De acordo com o plasmado na legislação em vigor propõem-se as seguintes modalidades de
formação:
a) Cursos de formação;
b) Seminários;
c) Oficinas de formação;
d) Módulos de formação.
3. Destinatários da formação:
Dada a natureza e os diferentes níveis de ensino lecionados na unidade orgânica, propõe-se a
formação direcionada para os seguintes público-alvo:
a) Docentes da Educação Pré-Escolar;
b) Docentes do 1º Ciclo do Ensino Básico;
c) Docentes do 2º Ciclo do Ensino Básico;
d) Docentes do 3º Ciclo do Ensino Básico;
e) Docentes do Ensino Secundário;
f) Docentes da educação especial;
g) Pessoal não docente.
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Capítulo III
(Âmbito)
1. O projeto de formação da EBSV tem um horizonte de três anos, mas com os necessários
reajustamentos anuais.
2. Ao longo do período de formação propõe-se um projeto que permita atingir os objetivos
indicados, operacionalizado a partir do desenvolvimento de percursos formativos nas diferentes
modalidades sugeridas. Neste sentido o projeto de formação deverá incidir em particular nas áreas da
didática específica, para criação de instrumentos e materiais inovadores e para desenvolvimento de
estratégias conjuntas de atuação; das tecnologias de informação e comunicação, como suporte a todo o
trabalho desenvolvido e para a aplicação de novas ferramentas informáticas; da educação especial, numa
ótica de escola inclusiva permitindo aferir respostas para a multiplicidade de problemas e situações
diagnosticadas. Deverá também ser dada primazia às oficinas de formação permitindo não apenas a partilha
de experiências, mas também a disseminação de trabalhos e ferramentas elaboradas em diferentes áreas e a
exploração das suas potencialidades, a par de desenvolvimento de projetos de interesse local, regional,
nacional e internacional, particularmente direcionados para a comunidade e em parceria com os diferentes
parceiros institucionais públicos e privados com os quais existem já protocolos de colaboração.
3. Em termos de formação destinada a pessoal não docente deverá ser dada primordial
importância às áreas das relações humanas e gestão de conflitos, bem como ao desenvolvimento de
competências pessoais, sociais e profissionais, assim como na melhoria da apetência face ao trabalho com
sistemas informáticos e a uma maior proximidade com as ferramentas mais utilizadas, de modo a permitir
uma melhor adequação entre função e tarefa.
4. No presente Projeto Educativo de Escola (PEE) é consignado no mesmo a importância
estratégica da formação destinada ao pessoal docente e não docente, a qual se reveste como uma mais-valia
na prossecução das grandes linhas orientadoras deste documento.
5. Neste sentido e atentos às dificuldades manifestadas pelos diferentes agentes educativos
em matéria de necessidades de formação e de desenvolvimento do seu conhecimento e melhoria de
competências em diferentes áreas, a unidade orgânica considera de suma importância para o seu
desenvolvimento e para a afirmação da própria cultura institucional, a possibilidade de oferecer formação
em diferentes modalidades e áreas prioritárias ao seu pessoal docente e não docente. Assim, as
necessidades de formação da escola vão de encontro aos objetivos do PEE:
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a) A promoção do aprofundamento do papel e das funções educativas dos encarregados de
educação em articulação com a escola;
b) O estímulo de atitudes de confiança mútua e cooperação entre os profissionais da escola e
as famílias;
c) O incentivo do estreitamento de relações entre a Associação de Pais e Encarregados de
Educação e a escola;
d) O desenvolvimento nos alunos do sentido de responsabilidade pelo seu quotidiano escolar;
e) A valorização da liberdade individual no respeito pela liberdade coletiva;
f) A criação de um clima adequado de forma a maximizar o rendimento escolar, bem como a
promoção de uma sã convivência nas salas de aula e restantes espaços escolares;
g) A responsabilização dos agentes educativos para o sucesso dos alunos.
6. A EBSV ao incluir no seu plano anual de atividades, o desenvolvimento de ações de formação
e seminários em diferentes áreas funcionais terá certamente uma maior flexibilidade e eficácia nos
procedimentos inerentes à mesma como entidade formadora creditada.
7. O projeto formativo da EBSV para além das grandes linhas orientadoras conducentes ao
desenvolvimento socioprofissional do pessoal docente e não docente, à melhoria da qualidade do processo
de ensino aprendizagem, à implicação de toda a comunidade educativa na construção de projetos comuns e
na divulgação de boas-prática, visa em concreto e para além das metas definidas, a possibilidade de oferecer
formação certificada e creditada, proposta e elaborada pelos diferentes agentes educativos, assim como
pelos próprios órgãos de gestão, em diferentes domínios e níveis de ensino. Deste modo muitas das
iniciativas que têm vindo a ser desenvolvidas podem ter a garantia de uma certificação como uma mais-valia
para todos atendendo à importância crucial e à replicação que podem permitir.
8. O projeto de formação visa minimizar o desfasamento que se verifica muitas vezes entre o
desempenho real e o desempenho desejado numa lógica de uma formação realizada por vontade e
necessidade expressa, seja em relação ao pessoal docente, seja ao pessoal não docente.
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Capítulo IV
(Necessidades de formação prioritárias da escola)
1. As necessidades de formação do pessoal docente e não docente advêm da articulação entre
o projeto educativo e as necessidades perspetivadas pelos departamentos curriculares e pelo pessoal não
docente, emanando destes as áreas prioritárias de formação contínua.
2. Assim, foi feito um levantamento das necessidades de formação do pessoal docente e não
docente da escola para o ano letivo 2016/2017, a remeter às unidades orgânicas acreditadas como
entidades formadoras, aquelas que se consideraram prioritárias (quadro 1). Atendendo a que esta unidade
orgânica se encontra certificada como entidade formadora tentar-se-á face aos recursos humanos e
financeiros disponíveis que a EBS da Velas, dê resposta às necessidades específicas do seu corpo docente e
não docente e das características da sua comunidade educativa.
Quadro 1 - Levantamento da Necessidade de Formação do Pessoal Docente e Não Docente
Pessoal Docente
Departamento de Ciências Físicas e Naturais
Grupo de docência 520
Prioridade Conteúdos a abordar
1ª Suporte Básico de Vida Aplicação no contexto de sala de aula das principais técnicas
2ª Atividade Experimental no Ensino das Ciências Material de laboratório como recurso didático-pedagógico em sala de aula
3ª Os Açores como recurso de aprendizagem Caracterização geológica global dos Açores e sua exploração em contexto de sala de aula
Grupo de docência 510
1ª A utilização de sensores em medições experimentais Mecânica, Eletricidade, Ótica e Som
2ª Física e Química em contexto CTSA nos Açores
3ª Física e Química Experimental Mecânica, Eletricidade, Ótica e Som Reações Químicas
Grupo de docência 230
1ª Prioridade Biodiversidade nas Plantas Adaptação das plantas às alterações do meio Plantas Endémicas e sua identificação
2ª Rochas e Solos Formação do Solo Alterações das rochas Erosão dos Solos (aplicação na ilha)
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Departamento de Educação Física, Artística e Tecnológica
1ª Primeiros socorros
2ª Atividades de expressões para alunos com NEE (musical, artística e físico-motora)
3ª Jogos recreativos
Departamento de Ciências Sociais e Humanas
1ª As novas tecnologias no Ensino da História e da Geografia
As novas tecnologias: quadros interativos.
2ª Operacionalizar as metas curriculares no 2º e 3º ciclo HGP / Geografia / História
3ª Proteção Civil: a Segurança na Escola Segurança na escola.
Departamento de Português
1ª Formação Interpares Novos programas do ES
2ª Leitura recreativa/narração oral Práticas pedagógicas
3ª A utilização das TIC no ensino da língua materna Construção Materiais didáticos
4ª Didática da literatura portuguesa (obras de leitura obrigatória)
Práticas pedagógicas
5ª Oficina de escrita criativa Desenvolvimento de técnicas
Departamento da Educação Pré-escolar
1ª Projeto “ Era uma vez… eu” Promoção da literacia, competências sociais e matemáticas.
2ª Do grafismo à Pré escrita Conhecimento do impresso; Consciência fonológica; Escrita inventada.
3º Matemática no Jardim de Infância Sentido do número; Descodificação da informação; Resolução de situações problemáticas.
4º Técnicas/Estratégias para o desenvolvimento da linguagem.
Linguagem expressiva; Linguagem compreensiva.
Departamento de Matemática e Novas Tecnologias
Grupo de docência 230
1ª A aprendizagem da Matemática: mudança de práticas na sala de aula
Novo programa de Matemática e metas curriculares
2ª Software Matemático Geometer’s sketchpad, cabri-geometer, geogebra.
3ª StarBoard: inovar com o quadro interativo StarBoard.
4ª O desenvolvimento de competências através do jogo Como dinamizar jogos no ensino da Matemática
Grupo de docência 500
1ª Software Matemático Geometer’s sketchpad, cabri-geometer, geogebra
2ª StarBoard: inovar com o quadro interativo StarBoard.
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Departamento de Matemática e Novas Tecnologias
Grupo de docência 550
1ª Produção de projetos multimédia Ferramentas multimédia
2ª Criação e manutenção de redes Ferramentas multimédia
Departamento do 1º ciclo
De acordo com os projetos em que a escola está envolvida no âmbito do ProSucesso, os docentes do grupo de recrutamento 110 encontrar-se-ão envolvidos no programa de formação e acompanhamento pedagógico e no projeto Prof DA.
Núcleo de Educação Especial
1ª Dificuldades na aprendizagem inicial da Matemática
2ª Adaptações curriculares no âmbito das NEE. Construção de currículos numa perspetiva funcional
3ª Movimento, Música e Drama no âmbito das NEE
4ª Necessidades de formação ao nível de software de imagens e práticas pedagógicas com alunos com NEE.
Departamento de Línguas Estrangeiras
1ª Exploração de filmes nas aulas de LE Atividades pré, durante e pós visionamento do filme.
2ª Avaliação da oralidade Técnicas e instrumentos para avaliar a receção e produção oral.
3ª Dificuldades de aprendizagem nas línguas estrangeiras Técnicas/métodos para alunos com dificuldades de aprendizagem inseridos no REE.
Pessoal Não Docente
Assistentes técnicos
Prioridades Conteúdos a abordar
Código de Procedimento Administrativo Novos procedimentos a adotar
Lei Geral do trabalho na função Pública Novos procedimentos a adotar
Regime jurídico dos contratos públicos na RAA Como proceder
Técnicos
Avaliação, diagnóstico e intervenção na linguagem Utilização dos instrumentos, nomeadamente a PALPA-P; Metodologias de intervenção
Gestão de redes Otimização deste recurso
SRIR Procedimentos a adotar
Inventário Operacionalização e otimização dos recursos
SIGE Otimização deste recurso
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Assistentes operacionais
Direitos e deveres dos trabalhadores da função pública Lidar com a Lei Geral do Trabalho
Inteligência emocional e gestão das emoções Gerir conflitos
Informática na ótica do utilizador Desenvolver competências digitais no word e excel
Atendimento ao público Gerir as competências emocionais
Necessidades educativas especiais Trabalhar com crianças e jovens com NEE
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Capítulo V
(Articulação com o Projeto Educativo)
1. As necessidades da formação da Escola vão de encontro aos objetivos do projeto educativo
de escola, a saber:
a) Promover a igualdade de oportunidades de sucesso escolar, através de diversas medidas,
incluindo o recurso às medidas do apoio educativo e do regime educativo especial;
b) Resolver dificuldades específicas de aprendizagem;
c) Desenvolver, nos alunos, atitudes de autoestima, respeito mútuo e regras de convivência
que contribuam para a sua educação como cidadãos;
d) Promover atividades de informação e orientação escolares, preparando os alunos para a vida
ativa.
e) Promover o envolvimento das famílias na escola;
f) Proporcionar a formação de cidadãos autónomos e responsáveis;
g) Fomentar o gosto pela atualização dos conhecimentos;
h) Melhorar os resultados dos instrumentos de avaliação externa.
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Capítulo VI
(Regras de Acesso à Formação)
1. Para que se verifique o cumprimento no que está legalmente estabelecido, o pessoal
docente e não docente acederá da seguinte forma às ações de formação:
a) Pessoal Docente:
1. Estar inserido na carreira com contrato a tempo indeterminado e exercer funções
neste estabelecimento de ensino;
2. Manifestar preferência pela ação como 1ª prioridade;
3. Data de entrada da inscrição;
4. Estar a lecionar na unidade orgânica com contrato a termo resolutivo.
b) Pessoal não Docente:
1. Ser trabalhador com contrato a tempo indeterminado em exercício neste
estabelecimento de ensino;
2. Trabalhadores cujas funções estejam incluídas nos destinatários de cada curso;
3. No caso de haver um número excessivo de candidatos será selecionado um
candidato por estabelecimento de ensino;
4. Trabalhadores que tenham frequentado ações há mais tempo.
No caso do pessoal não docente e considerando o teor da orientação N.º 10/2010, de 21
de junho, do Governo Regional dos Açores, apenas será permitido no máximo de dois em dois
anos, a frequência de uma ação de formação por funcionário e dirigente. Não serão autorizadas a
participação em ações de formação que se realizem fora da RAA ou que impliquem o pagamento
de inscrição.
NOTA: Todos os docentes que não frequentarem formação específica fora da ilha de São
Jorge (dada a indisponibilidade financeira desta Unidade Orgânica em suportar as deslocações),
ficam obrigados a frequentar formação centrada na escola e nos contextos profissionais nos
termos do ECD, não passando os Serviços de Administração Escolar declarações justificativas
dessa situação.
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Capítulo VII
(Recursos Financeiros)
1. A escola utilizará como recursos financeiros, as transferências do orçamento da Região
Autónoma dos Açores para o fundo escolar, as quais deverão assegurar todas as despesas inerentes à
participação do pessoal docente e não docente neste plano. Considerando que no ano económico de 2016
apenas foram transferidos a quantia de €2.000 para o plano de formação, as verbas só podem ser utilizadas
em ações que tenham sido alvo de candidaturas do fundo social europeu, contudo a tutela autorizou a
descativação de 1.848,00€, para a unidade orgânica fazer face às inúmeras convocatórias para a frequência
de ações de formação do pessoal docente. Atendendo às orientações da Direção Regional da Educação
(D.R.E) serão consideradas áreas prioritárias de formação contínua as seguintes:
a) Pessoal Docente: promoção do desenvolvimento profissional dos docentes, com especial
destaque para as áreas de Português, Matemática, diferenciação pedagógica em contexto de sala de aula e
outras no âmbito do ProSucesso.
b) Pessoal não docente: novas aplicações informáticas na área administrativa e atualização de
processos administrativos legislativos.
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Capítulo VIII
(Entidades Formadoras)
1. Serão entidades formadoras as unidades orgânicas acreditadas pela DRE, bem como a EBS
das Velas;
2. A presente comissão fez um levantamento dos formadores existentes na ilha de S. Jorge e
respetivas áreas de formação (quadro 3), por forma a integrar uma bolsa de formadores locais, visando a
realização de ações que vão de encontro às necessidades de formação sentidas.
Quadro 2 - Levantamento de formadores existentes na Ilha de S. Jorge
Entidade Área de formação N.º. de formadores
EBS da Calheta Docentes de todas as disciplinas lecionadas Todos os docentes
EBS de Velas Docentes de todas as disciplinas lecionadas Todos os docentes
EBS do Topo Docentes de todas as disciplinas lecionadas Todos os docentes
Parque Natural da Ilha de S. Jorge Ambiente 2
EPISJ Todos os formadores/docentes internos Todos os formadores/docentes
Quadro 3 - Levantamento de formadores certificados existentes na EBS de Velas
Docente Área
Ana Paula Bettencourt Didáticas específicas (Inglês)
Luísa Matos Didáticas específicas (Matemática)
Lurdes Bettencourt Ensino Básico – 1º CEB
Paulo Ribeiro Didáticas específicas (Português)
Rui Costa Didáticas específicas (Francês)
Vítor Bernardes A definir
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Capítulo IX
(Secção de Formação do Conselho Pedagógico)
O Conselho Pedagógico deverá nomear e manter uma seção do plano de formação. Cabe a esta
secção, que reunirá sempre que necessário, realizar o acompanhamento, avaliação e respetivos ajustes
deste plano de formação.
Projeto elaborado pelo Conselho Executivo em 13-07-2016
Pelo Conselho Executivo,
(O Presidente)
(Rui Jorge Teixeira Moreira)
Apreciado favoravelmente em reunião do Conselho Pedagógico no dia 22 de julho 2016
Pelo Conselho Pedagógico,
(O Presidente)
(João Manuel Amaral da Silva)
Aprovado em reunião do Conselho Executivo no dia 22 de julho 2016
Pelo Conselho Executivo,
(O Presidente)
(Rui Jorge Teixeira Moreira)
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