SETE LAGOASPLANO DIRETOR PARTICIPATIVO
RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINARGRUPO MEIO AMBIENTE
UFMG
O MUNICÍPIO
• Área total do município: 539,55 km²• Coordenadas geográficas:
– 17º 13’ 01” de latitude sul – 46º 52’ 17" de longitude oeste
• Cotas altimétricas entre 700 e 1.000 ms• População: 210.468 hab.• 70 km de Belo Horizonte
LONTRA
RIACHO DO CAMPO
ESTIVA
4º GAAAe
EMBRAPA
MATOS DE BAIXO
PEDRAS
FAZENDA VELHA
DNERPOSTO FISCAL
LOTEAMENTO QUINTAS DO LAGO
Gruta Rei do Mato
PRUDENTE DE
MORAIS
MORRO REDONDO
MG-238
LONTRINHA SERRA
TOMBADOR
PAIOL
Gruta do Campo Alegre
Gruta do Chumbo
MG 238
MG 424
BR 040
Corrégo
Barreiro
do
Corrégo
Cascudo
do
Ribeirão do Paiol
Ribeirão do Paiol
Ribeirão do Paiol
Rib
eirã
o do
Pai
ol
Ribe
irão
do P
aiol
Corrego dos Pintos
Ribeirão do Paiol
Tropeiro
Vargem do
Córrego
Primeiro
Córre
go
Pindaib
a
Córrego
Barre
irinh
o
Córrego
Canão da Esmera
Córrego
Córrego
Vargem dos
Trop
eiro
s
Cór
rego
do
Cerc
adin
ho
Cór
rego
Tam
andu
á
Ribeirã
o do
MatadouroRibeirão do
Matadouro
Córreg
o Pare
dão
Cór
rego
Mar
inhe
iro
Córreg
o
Papudo
Rib
eirã
o
Jequitibá
Córrego Pinhões
Córrego do Machado
Cór
rego
do
Mac
uco
Cór
rego
da
Mat
a
Cór
rego
do
Mac
uco
Córrego do M
achado
Córrego do Machado
Córrego Zagalinha
Córre
go d
as P
edra
sCórrego Varginha
Ribeirão dos Macacos
Cór
rego
das Pedras
das Pedras
Córre
go
Cór rego d o P
ião
Córre
goP
eixo
to
do
Córrego
do Pião
Córrego da Estiva
Ribeirão
São
João
Córrego
Mata Grande
Córrego
da Taboa
Ribeirão do Matadouro
Córrego
Boqueirão
Córrego
do Barreiro
Córreg
o Gine
ta
Córrego
Riachinho
Córrego
do G
uarib
a
Córrego
Lapa
Corrégo
da
Mata
BR 040
REPRESA OLHOS D´ÁGUA
PARQUE DA CASCATA
Gruta da Cascata
LAGOA DAS PIRANHAS
LAGOA SANGUESSUGA
LAGOA COMPRIDA
LAGOA DOS PATOS
LAGOA DO REMÉDIO
LAGOA CAPÃO DO POÇO
CAETANÓPOLIS
PARA
OPE
BA
PARAOPEBA
INHAÚMA
INHAÚMA
ESMERALDAS
CAPIM B
RANCO
PRUDENTE
DE
MORAIS
FUNILÂNDIA
JEQUITIBÁARAÇAÍ
ESMERALDAS
SETE LAGOAS/MGHIDROLÓGICO
ESCALA NUMÉRICA: 1:70.000
1 Km 0 1 2 3 Km
Córreg
o Olho
d'Água
19º 35'
05714307845770
PARA A
RAÇAÍ
FE RROVIA
po nto t ir ad o com GPS ste
Con ver são d e da do s pe la pla nilha05713637845980
Gruta Bocaina
GRUTA LAPA DO BOI
05755297845195
Gruta Jean Louis
Gruta Mil Pedras
Lapa da Grutinha
Gruta do Arco - linda
Gruta Mil Pérolas
Lapa do Ninho
Gruta da PassagemGruta Cascata I
Gruta Rei do Mato
Gruta do T revo III
Gruta do Trevo IGruta do T revo II
05754977844580Gruta do Trevo V
Gruta do Espelho
Gruta da Taboa
Gruta Cap ão d o Inferno InferiorGruta Capão do Inferno Superior
Caverna do Palmital
Gruta Bacupari
Gruta Lapa do Boi
Gruta da Pontinha
LAGOA GRANDE
LAGOA DO CABELUDO
Córrego Saquinho
Córrego
Riachinho
05744227849505
05744157849376
05744407849427
APA SERRA SANTA HELENA
W
S
N
E
57558537858456
57944987855580
57409767846307
57467937846044
57428377849257
57492917849760
57378687850624
57389187851844
57253807854129
57306387857139
LAGOA DO PAULINO
LAGOA DO JOSÉ FÉLIX
LAGOA DA BOA VISTA
LAGOA DA CHÁCARA
BR 040
Córre
go d
o Sa
pé
Ribeirã
o Jeq
uitibá
Ribeirão
São
João
Ribeirão São João
SETE LAGOAS
LEGENDA
MANCHA URBANA
CÓRREGOS PRINCIPAISRODOVIAS/BR
ÓRGÃOS DE DESTAQUE LOCALIDADES
CÓRREGOSLAGOAS
DECLIVIDADE E RELEVO• O relevo varia de plano a ondulado constituído por 70%
de áreas planas e 20% de terrenos ondulados
• Somente 10% das áreas tem declividade no intervalo de 30 a 100% presentes à noroeste do município.
• Observa-se a ocorrência de altitudes entre 600 e 780 m em manchas esparsas em várias áreas limítrofes do município, tanto a noroeste quanto ao sul.
• A altitude média do município situa-se nas faixas que avariam de 240 a 300 metros e estas se estendem em toda a área central e sul.
DECLIVIDADES
RELEVO
HIDROLOGIA• A rede hidrográfica do município é secionada pela a
serra do Onça que divide as águas em duas bacias hidrográficas: a bacia do rio Paraopeba e a do rio das Velhas.
• Destaca-se neste município sua intensa rede hidrográfica presente na forma de inúmeros outros pequenos córregos e inúmeras lagoas, destacando: Paulino, Boa Vista, José Félix, Grande, Cercadinho, Catarina, Vapabucu e a lagoa das Piranhas.
LONTRA
RIACHO DO CAMPO
ESTIVA
4º GAAAe
EMBRAPA
MATOS DE BAIXO
PEDRAS
FAZENDA VELHA
DNERPOSTO FISCAL
LOTEAMENTO QUINTAS DO LAGO
Gruta Rei do Mato
PRUDENTE DE
MORAIS
MORRO REDONDO
MG-238
LONTRINHA SERRA
TOMBADORDO
PAIOL
MG 238
MG 424
BR 040
Corrégo
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do
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Cascudo
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Ribeirão do Paiol
Ribeirão do Paiol
Ribeirão do Paiol
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Córrego do Machado
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Córrego do M
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Córrego do Machado
Córrego Zagalinha
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Ribeirão dos Macacos
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Ribeirão
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Córrego
Mata Grande
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Ribeirão do Matadouro
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Córrego
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Córrego
Lapa
Corrégo
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Mata
BR 040
REPRESA OLHOS D´ÁGUA
PARQUE DA CASCATA
Gruta da Cascata
LAGOA DAS PIRANHAS
LAGOA SANGUESSUGA
LAGOA COMPRIDA
LAGOA DOS PATOS
LAGOA DO REMÉDIO
LAGOA CAPÃO DO POÇO
CAETANÓPOLIS
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INHAÚMA
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CAPIM B
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FUNILÂNDIA
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SETE LAGOAS/MGHIDROLÓGICO
ESCALA NUMÉRICA: 1:70.000
19º 20'
19º 25'
19º 30'
19º 35'
Córrego O
lho d'Água
19º 35'
PA
RA
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AÇ
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FERROVIA
Lapa da Grutinha
LAGOA GRANDE
LAGOA DO CABELUDO
Córrego Saquinho
Córrego
Riachinho
722 metros e a máxima de 1040 metros.percebe-se que a cota a altitude mínima encontrada
topográfico realizado pela IGA - Instituto de Geociências aplicadasfoi realizada de acordo com levantamentoA análise da micro bacia do Ribeirão do Paiol,
ANÁLISE:
W
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LAGOA DO PAULINO
LAGOA DO JOSÉ FÉLIX
LAGOA DA BOA VISTA
LAGOA DA CHÁCARA
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Córre
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João
Ribeirão São João
SETE LAGOASBACIA DO RIO SÃO
FRANCISCOBACIA DO RIO SÃO
FRANCISCO
SUB BACIA DO RIO PARAOPEBASUB BACIA DO
RIO PARAOPEBASUB BACIA DO
RIO DAS VELHASSUB BACIA DO
RIO DAS VELHAS
SUB BACIA DO RIBEIRÃO JEQUITIBÁ
SUB BACIA DO RIBEIRÃO JEQUITIBÁ
MICRO BACIA DO RIBEIRÃO DO PAIOLMICRO BACIA DO
RIBEIRÃO DO PAIOL
MICRO BACIA DO RIBEIRÃO VARGEM DO
TROPEIRO
MICRO BACIA DO RIBEIRÃO VARGEM DO
TROPEIRO
SUB BACIA DO RIBEIRÃODOS MACACOS
SUB BACIA DO RIBEIRÃODOS MACACOS
SUB BACIA DO RIBEIRÃO SÃO JOÃO
SUB BACIA DO RIBEIRÃO SÃO JOÃO
COBERTURA VEGETAL
• Domínio da Mata Atlântica e do Cerrado– As áreas de floresta remanescentes - floresta
estacional semidecidual, relacionada a 2 estações: chuvosa e seca.
• Presença de formações de espécies típicas das veredas
• Reflorestamento: segmentos homogêneos de mata - espécie predominante: EUCALYPTUS SP
UNIDADES DE CONSERVAÇÃO
PRESERVAÇÃO INTEGRAL• APE GRUTA REI DO MATO – Área de
Proteção Especial
MANEJO SUSTENTÁVEL• APA Serra de Santa Helena• APA do Ribeirão do Paiol(não regularizadas frente ao IEF)
MINERAÇÃO• concessões de lavras para o calcário, na área central do
município que formam um semicírculo ao redor da sede a oeste.
• concessão de lavra para a areia nos afluentes do rio Jequitibá, na parte leste do município entre a localidade de Venceslau Brás e o município de Funilândia.
• autorizações de pesquisa para o calcário, manganês, mármore, argila, ardósia e calcário industrial, próximos àsede nos quadrantes oeste e noroeste e sul.
PERCEPÇÃO DA MACRO PAISAGEM
• Forma irregular, de maior comprimento que largura que avança na direção noroeste limitada pelos ribeirão são João e córrego da Lontra a oeste.
• Divisão estrutural estabelecida por serras na direção predominante sul – noroeste.
• Porção sul ocupada por campos de cultivo.
• Grandes áreas desmatadas tanto na área central e na área oeste e sudoeste, como também ao longo dos corpos d’água.
• Br 040 indutora de desenvolvimento econômico e ocupação (principalmente indústria de grande porte)
ESTRUTURAÇÃO MORFOLÓGICA
• Três matrizes distribuídas no sentido sul, centro / sudoeste e leste / sul.
• A primeira matriz se caracteriza pela grande área de superfície aplainada - sentido nordeste. Áreas agrícolas, várias das quais desmatadas e alguns remanescentes de mata ciliar.
• A segunda matriz, porção central e sudoeste do município, caracteriza-se por áreas urbanas ou antropizadas.
• A terceira matriz formada por extensa área vegetada ocorre nas porções norte e sul do município localizada sobre as unidades geomorfológicas residuais do rio São Francisco.
IMAGEM DESATÉLITE
•A primeira matriz se caracteriza pela grande área de superfície aplainada - sentido nordeste. Áreas agrícolas, várias das quais desmatadas e alguns remanescentes de mata ciliar.
•A segunda matriz, porção central e sudoeste do município, caracteriza-se por áreas urbanas ou antropizadas. .
•A terceira matriz formada por extensa área vegetadaocorre nas porções norte e sul do município localizada sobre as unidades geomorfológicas residuais do rio São Francisco.
RISCOS E FRAGILIDADES• constante desmatamento das manchas vegetadas
para a implantação de áreas agrícolas mecanizadas sustentadas pela hidrografia local.
• não se observa a manutenção de áreas de reserva natural ao longo dos rios e das unidades de conservação,
• uso de defensivos agrícolas em áreas de relevo kárstico, o que pode levar a contaminação de lençóis freáticos
• emissão de pó em suspensão sobre habitações e núcleos urbanos, pela indústria siderúrgica, e outras localizadas na áreas urbana. Caso de reversão dos fluxos dos ventos vir a contaminar os habitantes e todo o ecossistema.
PAISAGEM URBANA
PAISAGEM URBANA
• a estruturação representada pelos corposd’água, principalmente pelas lagoas, que estruturam a ocupação ao seu redor, contribuindo para a formação de uma malha radial, que se desenvolve a partir destes elementos da paisagem.
• Grande parte também da população do município está concentrada na sede.
EVOLUÇÃO URBANA• A ocupação inicial ao redor da lagoa Paulino.
• Os anos de 1950 - marco desenvolvimentista para a cidade -construção da Br-040 A implantação deste vetor condiciona o aparecimento de comércio e serviços de apoio e de expansão urbana ao seu redor.
• Nos anos de 1960 a 1980 - implantação de indústrias de transformação de ferro –gusa.
• Meados anos 1970 – início de verticalização ao redor da lagoa Paulino
• A partir dos anos de 1990 - expansão da classe alta na base do morro Santa Helena, ocupação multifamiliar vertical em áreas próximas a lagoa do Cercadinho, novas periferias e conjunto habitacional destinado a população de baixa renda de grandes proporções.
Gruta Rei do Mato
Serra de Santa Helena
Parque da Cascata
BAIRROVISTA DOS LAGOS
BAIRRODA GLÓRIA
BAIRROSTA MARCELINA
BAIRROSÃO PEDRO
BAIRRO UNIVERSITÁRIO
BAIRRO JARDIMUNIVERSITÁRIO
CONJ. HAB. HONORINA PONTES
BAIRRO ELDORADO
BAIRRO ELDORADO II
BAIRRO VALE DAS
PALMEIRAS II
BAIRRO MARIA AMÉLIA
BAIRROPADRE TEODORO II
BAIRRO PADRE TEODORO
BAIRRO IPORANGA
BAIRRO FLÓRIDA
BAIRRO CANAAN
BAIRRO CATARINA
BAIRROSANTA CRUZ
BAIRROSTA LUZIA
BAIRRO SINDICATO RURAL
BAIRROVILA STA HELENA
BAIRRO HENRIQUE NERY
BAIRRO STA ROSA
BAIRRO OURO BRANCO
BAIRRO SÃO CRISTOVÃO II
BAIRRO SÃO JORGE
BAIRRO STO ANTÔNIO
BAIRRO SÃO CRISTOVÃO
BAIRROJARDIM ARIZONA
BAIRRO CANAANBAIRRO CANAAN
BAIRRORECANTO DA SERRA
BAIRRORETIRO DA SERRA
BAIRROCAMPO DE AVIAÇÃO
BAIRROMANGABEIRAS
BAIRROVILA IPÊ
BAIRROCEDRO CACHOEIRA
BAIRROPANORAMA
BAIRROJARDIM ANGÉLICA
BAIRROSTA RITA DE CÁSSIA
BAIRRO DA VÁRZEA
BAIRRO DA VÁRZEA
BAIRRO RECANTO DO CEDRO
CENTRO
BAIRRO SANTA ELIZA
BAIRRO FAZENDA MATA
GRANDE
VALE DAS PALMEIRAS
BAIRRO
VILASÃO DIMAS
BAIRRO SÃO JOSÉ
CENTRO
BAIRRO NOVO HORIZONTE
BAIRRO SÃO GERALDO
BAIRROCHÁCARA DO
PAIVA
BAIRRO DONA DORA
BAIRROVILA BRASIL
BAIRROMANOA
BAIRROJARDIM CAMBUI
BAIRROMUCURY
BAIRROPAPAVENTO
BAIRROSANTA HELENA
BAIRRON SRA DO CARMO I
BAIRRON SRA DO CARMO II
BAIRRON SRA DAS GRAÇAS
BAIRROCHÁCARA DO LAGO
BAIRROBOA VISTA BAIRRO
BOA VISTA
BAIRRONEW YORK
BAIRRONEW YORK
RECANTO DO YASSÚ
BAIRROSANTA TEREZINHA
BAIRROESPERANÇA
BAIRROBOM JARDIM
BAIRROALVORADA
BAIRROSÃO FRANCISCO
DE ASSIS
BAIRROJ.K
BAIRROPLANALTO
BAIRROJARDIM EUROPA
CHÁCARASTITAMAR
BAIRRO NOVA SERRANA
BAIRRON. SRA. SENHORA DE
LOURDES
BAIRROCENTENÁRIO
BAIRROPROGRESSO
BAIRRODANTE LANZA
BAIRRODANTE LANZA
BAIRROJ. AMÉLIA
BAIRROVAPABUÇÚ
BAIRROVAPABUÇÚ
BAIRROMORRO DO
CLARO
RESIDENCIAL ERMITAGE
BAIRROSTA RITA
PAREDÃOPAREDÃOPAREDÃOPAREDÃO
BAIRROINDUSTRIAL
BAIRROSÃO SEBASTIÃO
BAIRROOLINTO ALVIM
BAIRROSÃO VICENTE
BAIRROSÃO JOÃO II
BAIRROSÃO JOÃO
BAIRRODE FATIMA
BAIRROBRAZ FILIZOLA
BAIRROALEX PAIVA
BAIRROAEROPORTOINDUSTRIAL
BAIRROBREJINHO
BAIRROINTERLAGOS II
BAIRROMONTREAL
BAIRROEMILIA
BAIRROINTERLAGOS I
DISTRITO INDUSTRIAL
BAIRROCIDADE DEL REY
BAIRROBRASILIA
BAIRROANCHIETA
BAIRROESMERALDAS II
BAIRROESMERALDAS I
BAIRRODAS INDÚSTRIAS I
BAIRROSTA MARIA
BAIRRODAS INDÚSTRIAS II
BAIRROVALE DOARITANA
BREJÃO
BAIRROITAPOÃ
BAIRROITAPOÃ II
CDI II
BAIRROMONTE CARLO
BAIRROMONTE CARLO
BAIRROBELA VISTA II
BAIRROCANADA II
BAIRROCANADA
BAIRROBELA VISTA
BAIRROJARDIM PRIMAVERA
BAIRROVERDE VALE
BAIRRONOVA CIDADE
BAIRROFUNCIONÁRIOS
BAIRROOROZIMBO MACEDO
BAIRROCIDADE NOVA
CONJ. HABIT.BERNARDO V.
VASCONCELOS
BAIRROBELO VALE
BAIRROBELO VALE II
BAIRROLUXEMBURGO I
BAIRROLUXEMBURGO II
LOTEAMENTOJARDIM PRIMAVERA-II
LOTEAMENTO STA. FELICIDADE
RESIDENCIAL BOUGANVILHE II
CONDOMINIOLAGO AZUL
ONDINA VALADARESDE OLIVEIRA
RESIDENCIAL BOUGANVILHE
BAIRROALTO COQUEIRAL
BAIRROPROGRESSO II
BAIRROPORTAL DA SERRA
IRAQUE
BAIRRORECANTO DA SERRA
KWAIT
CHACREAMENTO LUZIA BARBOSA
BAIRRO ESPLANADA DO MOINHO
LOTEAMENTO BAIRRO MONTREAL II
BAIRROBELA VISTA III
BAIRROBELA VISTA III
CENTRO
125
69
ÁREA URBANA DE SETE LAGOASMapa de Evolução Urbana
HABITAÇÃO
• PROBLEMAS:– ocupação de fundos de vale: inundações em
períodos de intensas chuvas,
– déficit habitacional,
– reduzida regularização fundiária, • invasões e loteamentos clandestinos não
aprovados pela prefeitura
HABITAÇÃO• PROBLEMAS:
- ocupação de fundos de vale
Ocupação em fundos de vale - Bairro Alvorada
HABITAÇÃO• PROBLEMAS:
– áreas sujeitas a inundações – Sem condições mínimas de saneamento,
conforto e higiene.
Habitação irregular às margens do córrego - Bairro Kwait
HABITAÇÃO• PROBLEMAS:
– Habitação irregular em encosta
Habitação irregular em encosta – Bairro Progresso
HABITAÇÃO• A Cidade de Deus
Ainda é um setor da cidade isolado do contexto urbano, com ameaça às áreas de preservação próximas, cuja infra-estrutura ainda não atende satisfatoriamente a maioria dos habitantes locais.
Bairro Cidade de Deus
HABITAÇÃO• Vazios Urbanos
É numeroso os terrenos livres em Sete Lagoas (estima-se que para cada lote construído, há dois livres na cidade).
O grande potencial desses terrenos é que estão inseridos na malha urbana, providos de infra-estrutura e saneamento básico, além de se localizarem próximos ao comércio, aos serviços e a equipamentos urbanos, tais como escolas e hospitais.
CLIMA
• Clima temperado de inverno suave • Temperatura média anual: 20,9º C, com
extremos de 38,6ºC e 2,4ºC. • Ventos fracos, da ordem de 1,1 a 1,9 m/s.• Direção predominante leste.
0.0
5.0
10.0
15.0
20.0
25.0
30.0
35.0
40.0
JAN
FEVMARABR
MAIJU
NJU
LAGOSETOUTNOVDEZ
Tem
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tura
do
Ar S
eco
(o C)
T média máxima (Tx) T média (T) T média mínima (Tn)
T máx absoluta (Txa) T mín absoluta (Tna)
50.0
55.0
60.0
65.0
70.0
75.0
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85.0
90.0
95.0
100.0
JAN
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Um
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(%)
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120.0
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280.0
300.0
JAN
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Chu
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(mm
)
Pontos de medição
0
5
10
15
20
25
30
0 5 10 15 20 25 30 35 40 45 50
Temperatura do Ar Seco (oC)
Um
idad
e A
bsol
uta
(g/k
g ar
sec
o)
JANEIRO FEVEREIRO MARÇO ABRILMAIO JUNHO JULHO AGOSTOSETEMBRO OUTUBRO NOVEMBRO DEZEMBROMÉDIA MENSAL
C - Zona de Conforto V - Zona de Influência da Ventilação I - Zona de Influência da Inércia I+VN - Zona de Influência da Inérciae Ventilação Noturna RE - Zona de Influência da Refrigeração por Evaporação AP - Zona de Influência do Aquecimento Passivo
Umidade Relativa (%) 100 80 60 40
05
10
15
20
25
AP C V I I+VN RE
Diagrama Bioclimático de Givoni sobre Carta Psicrométrica para Sete Lagoas, MG.
CLIMA
• preservar as principais entradas de vento na cidadee as fontes poluidoras, sempre que possível, épreferível que esteja na zona de saída da circulação de ar, na saída da cidade, onde se tem áreas desocupadas. Para que se preserve a qualidade do ar à população.
• observa-se que o Distrito Industrial está localizado a leste e nordeste da área urbana, o que pode ser considerado uma provável fonte poluidora do ar, caso não exista adequado controle de seus resíduos.
CLIMA
• Clima é quente - usufruir da umidade dos espelhos d’água para melhora do clima urbano.
• evitar o adensamento e verticalização das regiões às margens das Lagoas, como já se tem observado na Lagoa Paulino.
CLIMA
• RECOMENDAÇÕES:– as construções devem ser protegidas da incidência
excessiva do sol, sendo a melhor orientação em geral no eixo longitudinal leste-oeste (maiores fachadas a norte e sul),
– Aproveitar ventos dominantes e garantir ventilação higiênica,
– Verão – ventilação cruzada e de conforto,
– Inverno – controle,
CLIMA• RECOMENDAÇÕES:
– o uso de materiais nas fachadas com inércia térmica,
– o uso de coberturas leves e isoladas termicamente, em função da grande insolação,
– adequada drenagem para as chuvas, pois os índices pluviométricos são muito elevados durante o verão.
ACÚSTICA
Quadro 1 - Limites para níveis acústicos globais em [dB(A)] pela NBR – 10.151 / ABNT Ambientes Externos
Ambientes Internos
Diurno Noturno
Tipos de Áreas
Diurno (7h-22h)
Noturno (22h -7h)
Janela Aberta
Janela Fechada
Janela Aberta
Janela Fechada
Áreas de sítios e Fazendas 40 35 30 25 25 20 Área estritamente residencial urbana ou hospitalar ou escolar
50 45 40 35 35 30
Área mista predominantemente residencial
55 50 45 40 40 35
Área mista, com vocação comercial e administrativa
60 55 50 45 45 40
Área mista, com vocação recreacional 65 55 55 50 45 40 Área predominantemente residencial 70 60 60 55 50 45 Obs.: Se o valor de ruído ambiente, Lra, for superior aos valores aqui especificados, ele passa a ser o limite. De outra forma, prevalecem os valores desta tabela.
ACÚSTICA
5854
70
58
70 6760 60
50
706263
65 73
56 64
5255 59
6973 70
6063
5550 50
55 5560
50 50
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 11 12 13 14 15 MédiaPonto Medição
dB(A
)
Nível Acústico MedidoNível Acústico Admissível
ACÚSTICA
• fontes fixas mais ruidosas - indústrias / siderúrgicas– Distanciar estes estabelecimentos de áreas
sensíveis à exposição acústica, tais como áreas residenciais, estabelecimentos de saúde, educação e ensino
– A localização do Distrito Industrial em relação àdireção predominante dos ventos e à malha urbana, facilita a dispersão de ruídos industriais na vizinhança.
ACÚSTICA
• tráfego veicular – principais problemas – o tráfego mais intenso seciona a malha urbana e
suas áreas acusticamente sensíveis; – as formas da ocupação do solo dificultam a
dispersão da energia acústica na atmosfera – o tipo de pavimentação da via causa ruído– composição do tráfego é marcada
predominantemente por veículos pesados – o ritmo de fluxo do tráfego e as velocidades não
são planejados – ausência de semaforização e controle das velocidades dos veículos.
DEFICIÊNCIAS• O sistema de saneamento
precário;
• O lançamento de resíduos sólidos e águas servidas nos córregos a céu aberto;
• O sítio natural da cidade entrecortado por córregos e veios de água que foram canalizados e ou drenados;
DEFICIÊNCIAS
DEFICIÊNCIAS• As características
geomorfológicas e litológicas dos elementos da paisagem que podem ser impactados por atividades antrópicas;
• Pouca permeabilidade do solo, poucos recuos e alta concentração de taxa de ocupação em certas áreas da cidade –assoreamento das lagoas, rebaixamento do lençol freático. (Lagoa das Piranhas e da Chácara)
DEFICIÊNCIAS
• Irregularidade na ocupação das áreas de preservação ambiental. –ocupação de APPs –Lagoa Grande.
• Os vazios urbanos constituídos de áreas alagadiças que tornam-se depósitos de esgotos e rejeitos urbanos;
DEFICIÊNCIAS• Implantação de áreas habitacionais em perímetros de
proteção ambiental;• Pequena proporção de áreas livres para recreação
pública;• Vazio urbano decorrente da retirada dos trilhos da ferrovia
sem destinação específica;• Ocupação clandestina das margens dos córregos e áreas
de alta declividade;• Indústrias poluentes implantadas ao longo de rodovias e
inseridas na malha urbana;• Gestão administrativa descontinuada e caracterizada por
conflitos políticos.• Verticalização ao longo da Lagoa Paulino.
DEFICIÊNCIAS
POTENCIALIDADES• As qualidade geográfica do
município consolidado com pólo regional;
• Os elementos geomorfológicas, hidrólogicos e tipos de solos com alta qualidade ambiental;
• O sítio natural e paisagem em geral;
POTENCIALIDADES• Economia diversificada
e atuante;
• Grupos empresariais atuantes com grande capacidade empreendorísta e flexível: responsáveis pelos avanços desenvolvimentistas do município ao longo do tempo;
• As lagoas;
POTENCIALIDADES• Patrimônio histórico cultural e
potencialidade turística;
• A vitalidade urbana, ambientes muito utilizados pela população, como por exemplo as hortas comunitárias.
• Área central com concentração de serviços variados e de qualidade;
POTENCIALIDADES
• Grupos sociais e ONGS atuantes, interessadas no desenvolvimento local;
• Os pontos de visada, os mirantes e a beleza cênica;
• As edificações e antigas fábricas que podem ser apropriados para outras atividades;
• Políticas de proteção pela criação de APAS em momentos apropriados que garantiram a preservação ambiental de importantes áreas patrimoniais.
EQUIPE MEIO AMBIENTE• Profa. Dra. Arq. Marieta Cardoso Maciel• Profa. Dra. Arq. Stael Alvarenga Pereira Costa• Profa. Dra. Arq. Cristina Villerfort Teixeira• Profa. Dra. Arq. Roberta Vieira de Souza• Profa. Dra. Arq. Eleonora Sad de Assis• Prof. Msc. Victor Mourthé Valadares• Arq. Valesca Brandão Cerqueira Coimbra• Arq. Jussara Grosch Ludgero Ramos• Arq. Gianni Maria Machado Cornacchia• Arq. Stefania Araújo Perna• Arq. Carina Simão Machado• Arq. Rafaele B. Correa• Disc. José Luiz de Abreu Júnior• Disc. Luanna Godinho• Disc. Suéllen Marquez• Disc. Manoela Lara Campolina• Disc. Camila Rodrigues Costa• Disc. Luciana Nunes dos Santos Teixeira
SETE LAGOASPLANO DIRETOR PARTICIPATIVO
RELATÓRIO TÉCNICO PRELIMINAR
GRUPO SÓCIO ECONÔMICO
Arrecadação Municipal (Reais Correntes)
2000-2003 ANOS ICMS OUTRO TOTAL 2000 49.571.035 15.112.805 64.683.840 2001 73.849.040 17.993.485 91.842.525 2002 76.461.882 17.773.503 94.235.385 2003 67.822.576 19.756.785 87.579.361
Fonte: Secretaria de Estado da Fazenda
ARRECADAÇÃO MUNICIPAL
POPULAÇÃO RESIDENTE
1970,1980,1991,2000,2004 ANOS URBANA RURAL TOTAL 1970 61.142 5.443 66.585 1980 96.604 6.024 102.628 1991 140.125 3.889 144.014 2000 180.211 4.075 184.286
2004(1) 205.833 Fonte: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) (1) Dados preliminares
POPULAÇÃO OCUPADA POR SETORES ECONÔMICOS
2000 SETORES No. DE PESSOAS Agropecuário, extração vegetal e pesca 2.350 Industrial 22.955 Comércio de Mercadorias 14.003 Serviços 36.170 TOTAL 75.478 Fonte: Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE)
CONSUMOCONSUMO 1999-2003
CLASSE 1999 2000 2001 2002 2003 Industrial consumo (KWh) no. consumidores
243.361.603 605
292.374.643 617
270.782.037 666
267.972.857 681
310.519.112
689
Comercial consumo (KWh) no. consumidores
37.285.238 5.166
40.674.766 5.396
37.120.152 5.905
35.929.069 5.895
37.555.900
6.006
Residencial consumo (KWh) no. consumidores
89.821.275 45.593
92.156.941 47.826
78.868.522 50.031
75.498.365 51.978
78.893.343
53.663
Rural consumo (KWh) no. consumidores
8.814.663 822
8.532.625 870
7.546.183 927
7.671.210 962
8.764.166
994
Outros consumo (KWh) no. consumidores
34.496.786 330
36.590.928 344
35.573.485 336
34.488.346 353
36.217.315
373
Total consumo (KWh) no. consumidores
413.779.565 52.516
470.329.903 55.053
429.890.379 57.865
421.559.847 59.869
471.949.836
61.725 Fonte: Companhia Energética de Minas Gerais - CEMIG
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL DE SETE LAGOAS
IDH-M – Sete Lagoas 1991 2000 0,739 0,791
Cresceu 7,04% Atlas do Desenv. Humano no Brasil (Fundação João Pinheiro)
IDH é resultado da combinação de três dimensões:•Longevidade, medida pela esperança de vida ao nascer;•Educação, medida pela combinação da taxa de alfabetização de adultos, com peso 2/3, e da taxa combinada de matrícula nos três níveis de ensino, com peso 1/3; e•Renda, medida pelo PIB per capita, expresso em dólares PPC, ou paridade do poder de compra.
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL DE SETE LAGOASPorcentagem por dimensões da contribuição para este crescimentoEducação 54,8%Renda 38,7%Longevidade 6,5%.
O IDH-M de Sete Lagoas em 2000 (0,791) é classificado pelo PNUD como médio desenvolvimento humano (IDH entre 0,5 e 0,8).
Sete Lagoas em relação aos outros municípios do Brasil771ª posição14,0% em situação melhor, e86,0% em situação pior ou igual
Sete Lagoas em relação aos outros municípios do Estado de Minas Gerais69ª posição8,0% em situação melhor, e
92,0% em situação pior ou igual
ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO HUMANO MUNICIPAL DE SETE LAGOASNeste período, o hiato de desenvolvimento humano (a distância
entre o IDH do município e o limite máximo do IDH, ou seja, 1 -
IDH) foi reduzido em 19,9%. Se mantivesse esta taxa de
crescimento do IDH-M, o município levaria 19,1 anos para
alcançar São Caetano do Sul (SP), o município com o melhor
IDH-M do Brasil (0,919), e 7,8 anos para alcançar Poços de
Caldas (MG), o município com o melhor IDH-M do Estado
(0,841).
Leitura Técnica Preliminar
Patrimônio Cultural e Turismo
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Bolsistas: Cléo Alves Pinto de Oliveira e Nívia Raquel Souza e SilvaCoordenadora de Turismo: Lucia Capanema
ANÁLISE DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO DE SETE LAGOAS
Atuação institucional
O município de Sete Lagoas apresenta um importante patrimônio
natural e cultural, que vêm recebendo diferentes tipos de proteção
dos órgãos federal, estadual e municipal de patrimônio
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ANÁLISE DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO DE SETE LAGOAS
Atuação institucional
As ações de preservação vão começar no município ainda nos anos
1960, com o tombamento federal pelo IPHAN da Casa da Fazenda
Sete Lagoas, atual Museu Municipal, em 1968
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ANÁLISE DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO DE SETE LAGOAS
Atuação institucional
Em 2000 o IEPHA promove o tombamento do conjunto paisagístico
das lagoas da cidade e do Teatro Redenção
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ANÁLISE DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO DE SETE LAGOAS
Atuação institucional
Em 1988 vai ser formado o Conselho Consultivo Municipal do
Patrimônio Histórico e Artístico de Sete Lagoas, que dá seqüência à
Lei Nº 3854, de 21/12/87, que estabelecera a proteção do
patrimônio histórico e artístico da cidade. A atuação do Conselho,
no entanto, parece ser praticamente nula naquele período, não se
registrando nenhum tombamento municipal até o ano de 1991,
quando se tomba o Teatro Redenção.
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Atuação institucional
Em 1986-87 aconteceu o movimento “Casarão Te Quero”, quando
a própria prefeitura teria mobilizado a comunidade a favor da
preservação de um casarão que estava em ruínas. Naquele
momento houve também um movimento para preservação dos
galpões da RFSSA, que colheu 12.000 assinaturas, mas que não
surtiu efeito junto àquele órgão, que demoliu os galpões.
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Atuação institucional
A partir daí, o Conselho de Patrimônio vai ter uma trajetória complexa e
descontínua no município.
Em 1993, é criado o Conselho Municipal de Cultura, que parece absorver a
competência do Conselho Consultivo Municipal do Patrimônio Histórico e
Artístico de Sete Lagoas.
Por fim, em 2006 o Conselho foi extinto, estando em processo de
reativação
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ANÁLISE DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO DE SETE LAGOAS
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Pontuação no ICMS Cultural
2
7
5
8
5 5
3,153,75
2,7
4,854,2
0
1
2
3
4
5
6
7
8
9
1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006
ANÁLISE DA POLÍTICA DE PATRIMÔNIO DE SETE LAGOAS
Quadro institucional
Não existe Departamento de Patrimônio na
Prefeitura Municipal de Sete Lagoas
Conselho do Patrimônio desativado.
Conselho de Cultura atuante.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Início da povoação no século XVIII com a prática da agricultura e
da pecuária. Acervo composto basicamente por sedes de fazenda e
arquitetura religiosa.
Posteriormente, com a formação do arraial, torna-se ponto de
comércio e área abastecedora das cidades vizinhas.
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Estruturas Arquitetônicas e Urbanísticas
Em torno da Igreja Matriz de Santo Antônio ainda há acervo
colonial (Museu Municipal e casarão Nhô-Quim Drummond).
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas
A partir da inauguração da estação ferroviária, em 1896, e do
Depósito de Máquinas e Carros em 1906, a cidade começou a
sofrer sua primeira expansão urbana.
O traçado de algumas ruas foi modificado.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas
Com a ferrovia foi construído o conjunto arquitetônico do Bairro
Boa Vista.
Atualmente o bairro Boa Vista, apesar de possuir edificações
descaracterizadas, é o que mais guarda preservada a ambiência da
época.
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Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas
Edificações ecléticas: Teatro Redenção, Colégio Diocesano Dom
Silvério, Escola Estadual Artur Bernardes e a Escola Estadual
Ulisses Vasconcelos.
Há também imóveis nos estilos eclético, art dèco, neocolonial,
missões, entre outros, com características híbridas ou transitórias.
Os imóveis possuem graus diferentes de descaracterização e
estado de conservação.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas
Uma terceira fase de povoamento pode ser identificada após da
segunda metade do XX, com a chegada das indústrias.
Grande adensamento e renovação urbana com a perda de vários
imóveis de valor histórico.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas
O acervo dos povoados está diretamente ligado às sedes de
fazenda, uma vez que surgiram em função dessas propriedades.
Há poucos exemplares de igrejas e pequenos conjuntos
residenciais.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Os principais bens caracterizadores da cidade são as lagoas, que
deram nome e identidade ao município, e cada uma possui
especificidades de ocupação e conservação.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa Paulino
Mais tradicional. Possui acervo heterogêneo: edifícios ecléticos, prédios da
década de 1950, carcaça de um shopping, hotéis, clubes, edifício da
Câmara Municipal, Parque Municipal.
O cais da lagoa, do fim do século XIX, era forte elemento da identidade
local e foi retirado em 1988.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa Paulino
Possui paisagismo formado por palmeiras imperiais, sibipurunas, plantas
ornamentais e gramado.
Há exemplares de buritis, únicos grandes espécimes vegetais da Lagoa até
os anos 40.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas
Lagoa da Catarina
Fica em área muito simples, que perdeu o prestígio ao longo do
tempo e assim foi pouco modificada. Não há acervo arquitetônico
significativo.
É pouco poluída e sofre pouco com a pressão urbana, o que ajuda
em sua preservação.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa José Felix
Possui ocupação privada, com residências elitizadas, a maioria construída
na década de 1980, porém, as construções dão fundos para a Lagoa não
havendo incorporação arquitetônica à orla. Possui três clubes campestres.
Um dos problemas observados é a invasão de sua cota de cheia, que
mudou seu contorno, evidenciando a falta de fiscalização por parte dos
órgãos públicos.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa José Felix
O desconhecimento da população sobre o tombamento contribui para a
alienação da lagoa, assim, seria necessário que o local tivesse acesso
público e pontos de visitação.
Há projetos de criar uma avenida em seu entorno, o que organizaria a
vazão, mas que seria um risco para a preservação do ecossistema.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa do Matadouro
Tem aspecto rural, é cercada por chácaras e o acesso às suas
margens não é explícito.
Há cinco anos a lagoa secou, e na época de chuvas ainda não
enche completamente.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa do Cercadinho
Ocupada por residências de classe média de bom padrão, recentes e
modernas.
Foi revitalizada e passou a ser a área de lazer mais importante da região
onde está inserida, que é recente, e de grande valorização imobiliária. A
obra não foi totalmente concluída, faltando redes de drenagem,
desassoreamento, compactação, e impermeabilização da lagoa.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa da Chácara
Fica dentro da Fazenda Arizona, não havendo ocupação próxima.
Está assoreada e necessita de um grande esforço de ambientação e
revitalização.
A região gera polêmica, entre o desejo de preservação, através da criação
de um grande parque ecológico e da necessidade do crescimento urbano.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Estruturas Arquitetônicas E Urbanísticas e Sítios Naturais
Lagoa Boa Vista (ou Parque Náutico Boa Vista)
Supre a carência de área de lazer dos bairros periféricos. No
entorno há pista de cooper, trailers de sanduíche que atraem
pessoas nos fins de semana (à noite não há segurança), palco e
área para público – mal-feitos e pouco utilizados – e restaurante
sobre aterro.
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Sítios Naturais
Outro símbolo da cidade é a Serra de Santa Helena (APA), a partir
da qual avista-se todo o espaço urbano.
Porém, a Serra sempre foi tida pela população como um espaço
distante e perigoso, o que faz com que seu potencial não tenha
sido devidamente aproveitado.
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Sítios Naturais
Parque da Cascata - Está localizado na Serra de Santa Helena, a
quatro quilômetros do centro, numa área de 295 hectares de mata
nativa, com reserva de fauna e flora. Ali foi desenvolvido um amplo
projeto turístico do qual constou a implantação de um lago com
450 metros de diâmetro cercado por uma praia artificial e por mata
nativa. No interior da mata há uma cascata com mirante. Este local
está sendo preservado como um “santuário ecológico”.
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Sítios Naturais
O município inventariou várias árvores de espécies diversas –
sapucaia, pau-brasil, oiti, conjuntos de palmeiras imperiais, entre
outras – que estão espalhadas pelo espaço urbano e constituem
referências para a população.
Na área rural há cachoeiras no Córrego do Paiol, Ribeirão São
João, Córrego e Parque da Cascata. Há também as matas da
Cascata. EMBRAPA e EPAMIG.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Patrimônio Arqueológico
O principal bem arqueológico do município é a Gruta Rei do Mato
(antes chamada Gruta das Velas), que possui quatro salões com
pinturas rupestres datadas de 6 mil anos.
Existem também outras grutas, como a gruta da Pontinha
(Embrapa/SL), gruta do Chumbo, gruta da Taboa, grutinha, gruta
Buraco do Medo, Lapa da Bocaina, Lapa do Boi (Fazenda da Lapa).
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Manifestações Culturais
Festas ligadas à religiosidade: Festa de Santo Antônio e Festa de
Santa Helena e Santa Cruz, com apresentação de grupos
folclóricos, comidas típicas e queima de fogos.
Desde 1989 acontece a Festa do Folclore, na Casa Nhô-Quim
Drumonnd, com apresentação de diversas manifestações culturais
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Manifestações Culturais
Outro evento importante é a Quinta na Praça, no qual há
apresentação de grupos de Seresta no coreto da Praça Tiradentes.
Nos povoados acontecem festas como a das pastorinhas, folia-de-
reis, congado e violeiros.
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Manifestações Culturais
O casarão Nhô-Quim Drummond e a Feira da Praça são espaços de
exposição de artesanato.
A Feira da Boa Vista é a mais tradicional, de hortifrutigranjeiros,
artesanato e comidas típicas, que acontece desde 1977 nas
manhãs de domingo.
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Manifestações Culturais
Quanto aos espaços culturais públicos, há o Museu Municipal que
funciona há 40 anos, e o Museu Ferroviário, inaugurado há poucos
anos.
Estes espaços são pouco visitados e ficam fechados nos fins-de-
semana.
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Bens móveis e integrados
Os principais bens fazem parte do acervo do
Museu Municipal e do Museu Ferroviário.
PLANO DIRETOR DE SETE LAGOASCoordenador de Patrimônio Cultural: Leonardo Barci Castriota
Bolsistas: Cléo Alves Pinto de Oliveira e Nívia Raquel Souza e SilvaCoordenadora de Turismo: Lucia Capanema
ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Conclusões e recomendações
1. Fortalecimento das ações de preservação do patrimônio local,
com a efetiva implantação do Conselho Municipal de Patrimônio Cultural e
sua articulação com os diversos órgãos da Prefeitura Municipal;
2. Fortalecimento institucional da área do patrimônio na
administração local, com a complementação da equipe técnica permanente
e sua localização em departamento específico;
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Bolsistas: Cléo Alves Pinto de Oliveira e Nívia Raquel Souza e SilvaCoordenadora de Turismo: Lucia Capanema
ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Conclusões e recomendações
3. Criação de um Núcleo Histórico Central (NHC) ao macro-
zoneamento a ser proposto pelo PDP-Sete Lagoas, com o estabelecimento
de parâmetros de proteção, com destaque também para o Bairro Boa
Vista;
4. Criação de zonas de proteção para as lagoas, com o
estabelecimento de diretrizes de uso, ocupação, altimetria, entre outros,
garantindo-se inclusive a acessibilidade a esse importante patrimônio do
município;
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Conclusões e recomendações
5. Incorporação pelo PDP-Sete Lagoas de mecanismos para
incentivos à preservação do patrimônio, tais como a isenção de IPTU,
fundo municipal de preservação dos bens culturais, e os mecanismos de
incentivo cultural já criados em 1996;
6. Proposta de ações de recuperação / tratamento dos espaços
públicos da cidade, especialmente aqueles localizados no Núcleo Histórico
Central (NHC), como parte da dimensão estratégico-operacional do PDP;
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Conclusões e recomendações
7. Proposta de ações de revitalização destinadas às zonas de
proteção para as lagoas, no sentido de melhorar o seu estado físico geral
e incrementar a sua acessibilidade e as atividades da área;
8. Ação de identificação e tratamento do patrimônio natural e
arqueológico-paleontológico do município como destinos turísticos, com
sinalização e divulgação adequados;
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ANÁLISE DO PATRIMÔNIO CULTURAL DE SETE LAGOAS
Conclusões e recomendações
9. Ação de identificação e divulgação do patrimônio imaterial do
município, com a organização de um calendário municipal de eventos;
10. Articulação da política de patrimônio com as diretrizes para o
turismo local, considerando-se a possibilidade da transformação da cidade
em destino turístico.
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TURISMO
Sete Lagoas é integrante do Circuito Turístico das Grutas desde 2006.
A contratação de um gestor pela Associação do Circuito Turístico das
Grutas (ACTG) está em fase de seleção.
O município dispõe de um Conselho Municipal de Turismo – COMTUR –
desde 1997, e está em processo de alteração.
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TURISMO
Vantagens: possui altos índices de segurança, diversificadas opções
culturais e de lazer e oferta de serviços.
Apresenta potencial para o turismo de negócios, já que é também um
importante centro industrial, destacando-se o setor siderúrgico, de
laticínios e têxtil.
Atrativos turísticos: Lagoas, Gruta do Rei do Mato, Serra de Santa Helena,
Lagoa Paulino, Parque da Cascata entre outros.
Conta ainda com o turismo de eventos, como festas e exposições.
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TURISMO
Capacitação Profissional para o Turismo
A iniciativa privada começa a valorizar em Sete Lagoas a mão de
obra capacitada (primeiras turmas egressas do curso superior de
turismo de julho de 2005). Há duas faculdades de turismo e o
SENAC também oferece cursos técnicos no segmento.
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TURISMO
Qualidade e oferta da infra-estrutura turística
Foi a primeira cidade de Minas a criar uma linha de ônibus exclusiva para
percorrer seus pontos turísticos. A linha foi batizada de Circuito Turístico e
seu roteiro passa pelo Parque Náutico da Boa Vista, Museu Ferroviário,
Lagoa Paulino, Praça Tiradentes, Serra Santa Helena, Parque da Cascata e
Gruta do Rei do Mato.
A cidade possui a infra-estrutura necessária para empreendimentos
(aeroporto regional privado, estrutura de saneamento básico organizada e
bem dotada de recursos, agências bancárias, restaurantes, hotéis, e uma
boa rede de saúde e educação, uma canal de tv próprio, diversas rádios,
correios, telégrafos, postos telefônicos).
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TURISMO
Qualidade e oferta da infra-estrutura turística
Há vários alojamentos hoteleiros e serviços de alimentação.
Quanto à demanda, o perfil sócio-econômico dos turistas em Sete Lagoas
indica que 25% das pessoas apresentam 2º grau completo, 11% com
ensino superior incompleto, 36% concluído e 15% pós-graduados
(especialização, mestrado e doutorado). Os principais centros emissores
são: Minas Gerais - 50%, São Paulo - 24%, Rio de Janeiro - 10%, Distrito
Federal - 3%, demais estados da federação - 8% e outros países - 5% .
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TURISMO
Potencialidades e ameaças
O município tem a preocupação de preservar a memória ferroviária, como
demonstra a criação do Museu do Ferroviário, bem como seus espaços
naturais, através da elaboração de projetos para beneficiar as áreas
verdes e valorizá-las. O turismo já é valorizado, como se vê na preparação
dos atrativos para se tornar locais de visitação turística, e no ônibus
exclusivamente dedicado à atividade. O folclore também é uma das
tradições locais bem preservadas através do Centro Cultural “Nhô Quim
Drumond”.
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