SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL GABINETE TÉCNICO FLORESTAL
PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2006
Praça do Munícipio 3750-111 ÁGUEDA Tel.: 234 610 085 | Fax: 234 610 078 Correio-e: [email protected] Sítio: http://www.cm-agueda.pt
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Índice SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL
GABINETE TÉCNICO FLORESTAL
2006
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1. Caracterização Geral do concelho ____________________________ 4
1.1. Localização Geográfica ......................................................................................... 5 1.2. Risco de Incêndio no Concelho ............................................................................. 6 1.3. Incêndios no Concelho........................................................................................... 8
1.3.1. Perigo de propagação.................................................................................... 17 1.4. Áreas Protegidas .................................................................................................. 19
2. Prevenção ________________________________________________ 19
2.1. Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais .......................................................... 19 2.2. AGRIS 3.4. “Prevenção de Riscos Provocados por Agentes Abióticos” ............ 20 2.3. Programas ocupacionais (POC) ........................................................................... 20 2.4. Outros Agentes .................................................................................................... 21
3. Vigilância: Informação, Educação, Patrulhamento e Fiscalização __ 21
3.1. Vigilância Móvel ................................................................................................. 21 3.1.1. Corporação de Bombeiros ............................................................................ 21 3.1.2. Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais.................................................... 22 3.1.3. Brigadas Autárquicas de Voluntários ........................................................... 22 3.1.3. Guarda Nacional Republicana (GNR) .......................................................... 23 3.1.5. Forças Armadas ............................................................................................ 25 3.1.6. Outros Agentes ............................................................................................. 25
3.2. Vigilância Fixa..................................................................................................... 26 3.2.1. Rede Nacional de Postos de Vigia ................................................................ 26 3.2.2. Rede Secundária de Vigilância Fixa............................................................. 35
4. Primeira Intervenção _______________________________________ 37
4.1. Corporação de Bombeiros.................................................................................... 37 4.2. Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais .......................................................... 37 4.3. AFOCELCA ........................................................................................................ 37 4.4. Outras Equipas/Brigadas de 1ª Intervenção......................................................... 37
5. Combate _________________________________________________ 42
5.1. Combate ............................................................................................................... 42 5.2. Rescaldo............................................................................................................... 48 5.3. Vigilância Pós Rescaldo ...................................................................................... 48
6. Despistagem das Causas de Incêndios ________________________ 49
6.1. Guarda Nacional Republicana ............................................................................. 49 6.2. Policia Judiciária.................................................................................................. 49
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7. Coordenação de Meios _____________________________________ 49
7.1. Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS) ............................................. 50 7.2. Núcleo Florestal ................................................................................................... 50 7.3. Protecção Civil..................................................................................................... 51
8. Alerta ____________________________________________________ 51
8.1. Alerta Azul........................................................................................................... 51 8.2. Alerta Amarelo .................................................................................................... 51 8.3. Alerta Laranja ...................................................................................................... 51 8.4. Alerta Vermelho .................................................................................................. 52
9. Contactos úteis____________________________________________ 54
9.1. Elementos da CMDFCI ....................................................................................... 54 9.2. Juntas de Freguesia do Concelho......................................................................... 55
10. Bibliografia ______________________________________________ 56
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Prefácio
Tal como descrito na Resolução do Conselho de Ministros N.º 65/2006 (de 26 de Maio),
o nível de coordenação Municipal é o patamar de excelência para um melhor
diagnóstico do risco de incêndio e das zonas que potenciam exponencialmente o perigo
de incêndio, uma vez que é aqui que se podem avaliar as conjunturas q eu, por vezes,
são determinantes se não devidamente controladas, e que a existência de um dispositivo
de prevenção e protecção integrado e articulado terá maior eficácia.
A mesma RCM refere também que a CMDFCI é o elo de ligação das várias entidades e
que o SMPC deve assentar a sua actividade de vigilância, detecção, fiscalização, 1.ª
intervenção e combate, em planos expeditos de carácter operacional municipal (POM)
mobilizando e tirando o partido de todos os agentes na área de influência municipal.
É neste sentido que o Gabinete Técnico Florestal de Águeda apresenta o Plano
Operacional Municipal, o qual, foi desenvolvido em sede de POM e garante uma
melhor coordenação das entidades envolvidas na defesa da floresta contra incêndios.
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1. Caracterização Geral do Concelho
1.1. Localização Geográfica
O concelho de Águeda localiza-se no distrito de Aveiro fazendo fronteira a
Norte com os concelhos de Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga e Oliveira de Frades, a
Este com os concelhos de Vouzela e Tondela, a Sul com Mortágua e Anadia, a Oeste
com Oliveira do Bairro e Aveiro (figura 1). Relativamente à Nomenclatura das
Unidades Territoriais para fins Estatísticos enquadra-se no Baixo Vouga (NUT III),
Centro (NUT II) da Região Agrária da Beira Litoral.
Figura 1 – Enquadramento geográfico
É o maior concelho do distrito de Aveiro com 335,29 Km2 o qual se encontra dividido
por vinte freguesias (Tabela 1). Está limitado a Norte e Poente pelo rio Vouga e a
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Nascente pela Serra do Caramulo, sendo o limite Sudoeste do concelho atravessado pelo
curso do rio Cértima.
Tabela 1 – Freguesias do concelho de Águeda Freguesias Área
(hectares)
Macinhata do Vouga 3195.67 Valongo do Vouga 4320.42
Lamas do Vouga 429.98
Préstimo 3403.61 Macieira de Alcôba 769.33
Trofa 620.83
Águeda 2733.32 Travassô 774.57
Castanheira do Vouga 2971.70
Espinhel 1238.92 Óis da Ribeira 337.69
Agadão 3940.12 Fermentelos 858.26
Recardães 753.95
Borranha 868.88 Belazaima do Chão 1897.79
Aguada de Cima 2839.49
Barro 651.72 Aguada de baixo 367.35
Segadães 556.11
Total 33,529.72
1.2. Risco de Incêndio no Concelho
Relativamente ao Risco de Incêndio do concelho de Águeda, predomina o risco
elevado (figura 2) (representando cerca de 33,78 % da área total). Com risco muito
elevado, temos cerca de 11,46 % do concelho, destacando-se neste contexto as
freguesias de Agadão, Castanheira do Vouga, Préstimo e Macieira de Âlcoba. Temos
aproximadamente 45,24 % do concelho com risco de elevado a muito elevado, devendo-
se isto essencialmente, à forte predominância dos povoamentos de eucalipto e aos
acentuados declives presentes na zona serrana (parte Este do Concelho).
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7
9,90
19,62
25,23
33,78
11,46
Baixo Baixo -
Moderado
Moderado Elevado Muito Elevado
Figura 2 – Percentagem atribuída em
função da área das diferentes classes de
risco de incêndio florestal
Tal como ilustrado na figura 3, o risco baixo a moderado coincide, de uma forma geral,
com a zona urbana e com as principais linhas de água, dado a fraca presença não só de
combustíveis como também de declives acentuados, embora a actividade humana seja
um factor de risco a ter em conta.
Figura 3 – Risco de Incêndio Florestal do Concelho de Águeda
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1.3. Incêndios no Concelho
As estatísticas apresentadas dizem respeito a dados registados entre 1980 a 2005 e
foram fornecidas pela D.G.R.F.
Estando o concelho de Águeda enquadrado numa vasta mancha florestal, não seria, no
panorama da prevenção e combate ao incêndios, correcto, estudar os dados estatísticos
unicamente para este limite administrativo. Nos incêndios florestais não existem as tais
fronteiras verificadas no próprio combate, sendo obviamente necessário elaborar uma
análise dos dados incluindo os concelhos limítrofes, apresentando-se estes na tabela
seguinte:
Tabela 2 – Número de ocorrências e área ardida para o concelho de Águeda e limítrofes, no período
relativo a 1980 - 2005
Área Ardida (hectares) Concelho
Nº Ocorrências Povoamentos Matos Total
Águeda 1989 19709.5 649,9 20359,5
Albergaria-a-Velha 1600 4436,1 836,0 5272.0
Aveiro 1423 1761,9 279,0 2040,9
Sever do Vouga 965 9089,2 1110,5 10.199,7
Oliveira de Frades 1459 4908,3 2241,0 7149,3
Vouzela 1300 5631,6 10007,9 15639,5
Tondela 2759 7078,5 5381,7 12460,2
Mortágua 361 4956,9 670,9 5627,8
Anadia 972 2978,4 200,5 3178,8
Oliveira do Bairro 499 95,1 55,9 151,0
Total 13327 60645,5 21433,3 82078,8
Em análise à tabela 2 - figura 4, o concelho de Águeda apresenta para o período de 1980
– 2005, 1989 incêndios estando logo atrás de Tondela, com 2759. Quanto à área ardida
é o que apresenta os piores resultados com 20359,5 hectares a maior parte em
povoamentos florestais, facto a ter em conta na defesa contra incêndios mais
concretamente no planeamento das faixas de descontinuidade.
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010002000300040005000600070008000900010000110001200013000140001500016000170001800019000200002100022000
Águeda Albergaria-a-Velha
Aveiro Sever doVouga
Oliveira deFrades
Vouzela Tondela Mortágua Anadia Oliveira doBairro
Áre
a ar
did
a(19
93-2
004)
0
500
1000
1500
2000
2500
3000
Oco
rrên
cias
Povoamentos Matos Nº Ocorrências
Figura 4 – Distribuição das ocorrência e área ardida para Águeda e limítrofes no período de 1980 a 2005.
Tal como expresso na cartografia de risco de incêndio, temos como zona mais propicia
a ocorrências a parte serrana, a mesma que faz fronteira com os concelhos de Sever do
Vouga, Oliveira de Frades, Vouzela, Oliveira de Frades, Tondela e Mortágua. Existem
assim a necessidade e entrar em alerta máximo quando um incêndio se propaga nesses
concelhos, nas freguesias próximas de Águeda.
Distribuição anual
Entre 1980 e 2005 registaram-se 1989 incêndios, consumindo estes 20359 hectares, o
equivalente a aproximadamente 61 % da região de Águeda e 90% da área florestal do
concelho.
Analisando o gráfico das variações anuais, temos, 25 anos em que os grandes incêndios
ocorrem aleatoriamente, ao contrário do número de ocorrência que têm vindo a
aumentar. Em média de 3 em 3 anos ocorre uma grande incêndio, onde se chegaram a
registar áreas ardidas superiores a 5000 hectares, a exemplo do ano de 1986, causando
mesmo a morte a 14 pessoas. Dos restantes grandes incêndios quase todos
ultrapassaram os 1000 hectares.
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0250500750
1.0001.2501.5001.7502.0002.2502.5002.7503.0003.2503.5003.7504.0004.2504.5004.7505.0005.2505.500
Áre
a ar
did
a (h
a)
0
50
100
150
200
250
Núm
ero d
e oco
rrên
cias
Área Ardida Total Nº de Ocorrências Polinómio (Nº de Ocorrências) Polinómio ( Área Ardida Total)
Área Ardida Total 10,6 229,71.436216,1 68,4 2.3035.212 17,5 29,6 91,8 9,6 1.7772.052 29,8 14,2 740,0 14,3 24,9 33,4 14,1 1.461 10,1 57,7 11,8 1.0933.398
Nº de Ocorrências 7 66 14 9 54 154 94 46 45 64 22 85 167 73 62 119 57 38 44 69 129 84 123 95 62 207
1980 1981 1982 1983 1984 1985 1986 1987 1988 1989 1990 1991 1992 1993 1994 1995 1996 1997 1998 1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005
Figura 5 - Número de ocorrências e área ardida para o concelho de Águeda, no período relativo a 1980 –
2005
Distribuição mensal
-100
200
500
800
1100
1400
1700
2000
2300
2600
2900
3200
3500Ha
0
25
50
75
100
125
150
175
200
225 N.º
Área Ardida (há) Povoamentos Matos Nº Ocorrências
Área Ardida (há ) 1,165 18,6151 2519,7063 33,569 11,4211 58,6582 23,7217 359,2298 3229,4021 15,222 0,4351 0,04
P o vo amento s 0,94 15,9851 2517,9252 25,757 5,9391 50,1022 20,4014 312,4523 3226,346 8,922 0,3901 0,03
Mato s 0,225 2,63 1,7811 7,812 5,482 8,556 3,3203 46,7775 3,0561 6,3 0,045 0,01
Nº Oco rrências 6 24 60 49 47 123 159 210 169 45 12 4
J AN FEV MAR ABR MAI J UN J UL AGO SET OUT NOV DEZ
Figura 6 – Distribuição mensal dos incêndios para o período de 1996 a 2005
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Analisando a distribuição mensal dos incêndios (figura 6), entre 1996 e 2005,
facilmente se identificam os meses mais propícios à ocorrência de incêndios florestais.
São eles Março com 40,18% da área total ardida, Agosto com 5,73% e Setembro com
51,50%. Relativamente a Março, o valor elevado justifica-se pelas condições
meteorológicas, nas quais estão presentes os ventos fortes (>20 Km/h), especialmente
de leste que se fazem sentir nesse mês (na figura 7 seguem os registos dos últimos anos
de estações meteorológicas próximas das áreas de maior risco que registam os ventos
mais forte e de leste nos meses de Março e Setembro), os quais aquando de uma 1ª
intervenção tardia se transformam em incêndios com grandes frentes e vários focos
secundários. Essas situações acontecem acompanhadas de vários dias sem precipitação,
proporcionando também baixos teores de humidade relativa, provocando rapidamente a
dissecação dos combustíveis florestais.
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Quanto aos meses de Agosto e Setembro, a área ardida é facilmente justificável já que
são meses que se enquadram na denominada época estival, com um longo período
quente e seco, atingindo os combustíveis florestais os mais baixos índices de humidade.
Setembro apresenta-se como o mês com o maior valor de área ardida, devido ao ventos
serem semelhantes ao mês de Março, agravando-se aqui com as condições climatéricas
estivais.
Distribuição semanal Em termos de distribuição semanal (figura 8), para o período de 1996 a 2005, temos a
quinta e o fim-de-semana identificados como os dias mais problemáticos, concluindo-se
ainda que:
- os fins de semana representam cerca de 31% do numero de ocorrência e 56% da
superfície ardida (2372,27 hectares);
- segundas, terças, quartas e sextas são os dias que paresentam os valores mais baixos
de área ardida, inferior mesmo a 1%, embora nas ocorrências não apresentem grandes
discrepâncias;
- a quinta feira é o dia que apresenta mais área ardida (cerca de 41% do total).
0
20
40
60
80
100
120
140
160
Segunda Terça Quarta Quinta Sexta Sabado Domingo
0
200
400
600
800
1000
1200
1400
1600
1800
2000
Área ardida Nº Ocorrências
Figura 8 – Distribuição de incêndios por dia da semana para o período de 1996 a 2005
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Distribuição Diária
0
10
20
30
40
50
60
70
80
90
100
00:00 - 00:59
1:00 - 1:59
2:00 - 2:59
3:00 - 3:59
4:00 - 4:59
5:00 - 5:59
6:00 - 6:59
7:00 - 7:59
8:00 - 8:59
9:00 - 9:59
10:00 - 10:59
11:00 - 11:59
12:00 - 12:59
13:00 - 13:59
14:00 - 14:59
15:00 - 15:59
16:00 - 16:59
17:00 - 17:59
18:00 - 18:59
19:00 - 19:59
20:00 - 20:59
21:00 - 21:59
22:00 - 22:59
23:00 - 23:59
Figura 9 – Distribuição horária dos incêndios
No que respeita à distribuição diária dos incêndios entre 1996 e 2005, em análise ao
gráfico (figura 9), verificam-se as seguintes tendências:
- é a partir das 10:00 que se regista uma significativa subida do número de
incêndios;
- o período mais crítico, em termos de número de incêndios, encontra-se
compreendido entre as 13:00 e as 18:59 horas com 51,2% do total registado;
- só entre as 02:00 e as 9:59 horas é que se regista uma significativa descida no
número de incêndios;
- o período nocturno compreendido entre as 22:00 e as 5:59 horas representa
24,2% do total de incêndios registados:
- o período entre a 00:00 e as 00:59 apresenta um elevado número de incêndios.
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0100200300400500600700800900
100011001200130014001500
00:00 - 00:59
1:00 - 1:59
2:00 - 2:59
3:00 - 3:59
4:00 - 4:59
5:00 - 5:59
6:00 - 6:59
7:00 - 7:59
8:00 - 8:59
9:00 - 9:59
10:00 - 10:59
11:00 - 11:59
12:00 - 12:59
13:00 - 13:59
14:00 - 14:59
15:00 - 15:59
16:00 - 16:59
17:00 - 17:59
18:00 - 18:59
19:00 - 19:59
20:00 - 20:59
21:00 - 21:59
22:00 - 22:59
23:00 - 23:59
Figura 10 – Distribuição da área ardida por classe horária para o período de 1996 a 2005
De acordo com o gráfico da figura 10, as tendências registadas na distribuição diária da
área ardida entre 1996 e 2005 indica que:
- os grandes incêndios registados ocorreram entre as 00:00 e as 00:59 horas, entre as
8:00 e as 8:59 horas, entre as 11:00 e as 11:59 horas e as 14:00 e 14:59 contabilizando
aproximadamente 95 % da área ardida total;
Comparando o gráfico da distribuição dos incêndios com o da área ardida por período
horário, é difícil planear a organização das entidades envolvidas na defesa da floresta
contra incêndios para um período específico. É necessária uma vigilância apertada, visto
uma primeira intervenção tardia originar quase sempre um incêndio de elevadas
dimensões dadas as características locais existentes.
Cruzando as áreas ardidas com a localização geográfica das mesmas e relacionando-as
com o mapa de risco de incêndio para o concelho, salienta-se o facto dos grandes
incêndios decorrerem em área de risco elevado a mais elevado, localizadas
maioritariamente nas freguesias serranas (Macinhata do Vouga, Valongo do Vouga,
Préstimo, Macieira de Alcôba, Castanheira do Vouga, Agadão e Belazaima do Chão).
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No ano de 2005, tivemos uma excepção à regra com o incêndio em Travassô, no entanto
também coincidindo a área ardida deste com uma mancha florestal de risco elevado.
Figura 11 – Cartografia das áreas ardidas para o período de 1991 a 2005
Das freguesias mencionadas anteriormente as mais afectadas são o Préstimo e Agadão
(figura 12), porém as freguesias que apresentam mais ocorrências são as de Aguada de
Cima, Águeda e Macinhata do Vouga, localizando-se os pontos de ignição próximos
das habitações, induzindo-se assim que a origem das mesmas terá algum relacionamento
com a actividade humana, ora por descuido ora intencionalmente.
Outro dos factos que se têm verificado é que os grandes incêndios têm maioritariamente
inicio nos concelhos vizinhos, tais como Albergaria-a-Velha, Sever do Vouga, Oliveira
de Frades, Vouzela, Tondela e Mortágua.
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0
250
500
750
1.000
1.250
1.500
1.750
2.000
2.250
2.500
2.750
Aguada de Baixo
Aguada de Cima
Agadão
Águeda
Barrô
Belazaima do Chão
Borralha
Castanheira do Vouga
Espinhel
Fermentelos
Lamas do Vouga
Macieira de Alcoba
Macinhata do Vouga
Óis da Ribeira
Préstimo
Recardães
Segadães
Travassô
Trofa
Valongo do Vouga
Áre
a ar
did
a (h
a)
0
50
100
150
200
250
Núm
ero d
e oco
rrên
cias
Figura 12 – Distribuição do número de ocorrências e de área ardida por freguesia
1.3.1. Perigo de propagação
Relativamente ao perigo de propagação, dado as causas dos incêndios serem
maioritariamente de origem intencional, qualquer área florestal, aquando de condições
meteorológicas favoráveis, torna-se susceptível de arder . Portanto é necessário um
estado de alerta dinâmico que varie em função dos factores ambientais que podem ser
associados ao histórico das ocorrências dos últimos anos.
Porém e por método meramente expedito, podem-se identificar as áreas mais
susceptíveis de arder, utilizando para isso a cartografia do risco de incêndio florestal do
concelho e as áreas ardidas nos últimos 4 anos. Relativamente às áreas já ardidas, têm
um risco diminuto, visto neste concelho, serem áreas maioritariamente de eucalipto, o
qual quando arde, ou é cortado e deixa-se rebentar novamente por toiça, ou, é
replantado se tiver ultrapassado a terceira rotação. Estando essas áreas nos primeiros 4
anos com baixa carga combustível, representam um baixo perigo de incêndio.
Como resultado temos a seguinte hierarquia de perigo de propagação:
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Figura 13 – Perigo de Propagação
Os perímetros florestais são as áreas de perigo máximo conjuntamente com o risco de
incêndio florestal muito elevado. Sem perigo de incêndio temos as áreas ardidas de
2005.
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1.4. Áreas Protegidas
Relativamente às áreas protegidas no concelho de Águeda temos as seguintes:
Figura 14 – Áreas Protegidas
2. Prevenção
2.1. Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais
Apesar de estarmos perante um concelho com uma grande mancha florestal, a qual se
caracteriza maioritariamente por um índice de risco de incêndio de elevado a muito
elevado, não existe nenhuma Equipa de Sapadores Florestais. Este facto está a ser
ponderado na realização do Plano Municipal de Defesa da Floresta Contra Incêndios, o
qual preconiza candidatura a pelo menos três equipas. Infelizmente este ano não será
possível.
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2.2. AGRIS 3.4. “Prevenção de Riscos Provocados por Agentes Abióticos”
A Câmara Municipal de Águeda tem uma candidatura AGRIS 3.4. aprovada, na qual
constam algumas acções no âmbito da prevenção para o ano de 2006, abrangendo dois
aglomerados populacionais, respectivamente nos lugares da Boa Aldeia, Freguesia de
Agadão e Vale do Lobo, Freguesia do Préstimo; uma faixa de descontinuidade de
aproximadamente 24 Km, dos quais serão intervencionados 4 Km entre Partidouros e
Freimoinho. Para possibilitar uma supressão mais eficaz serão este ano também abertos
5,88 Km de caminhos florestais com 8 m de largura e beneficiados 7 Km.
Figura 15 – Intervenções AGRIS 3.4 para 2006
2.3. Programas ocupacionais (POC)
Não existem Programas ocupacionais enquadrados na Defesa da Floresta Contra
Incêndios para 2006.
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2.4. Outros Agentes
Não existem outros Agentes envolvidos na prevenção.
3. Vigilância: Informação, Educação, Patrulhamento e Fiscalização
3.1. Vigilância Móvel
Para uma melhor coordenação e posterior eficácia e eficiência das entidades envolvidas
nesta vertente será necessário a organização de acções móveis de dissuasão, vigilância e
fiscalização face ao risco de incêndio, para isso contribuindo as seguintes acções:
• Definir áreas críticas e prioritárias de dissuasão e fiscalização;
• Definir percursos de dissuasão e fiscalização;
• Definir metodologia e procedimentos de actuação.
As entidades envolvidas na vigilância dissuasora terão ainda que interagir com as
comunidades locais, reforçando a capacidade de vigilância, sendo necessário:
• Identificar indivíduos de perfil desviante e desenquadrados da sociedade;
• Definir mecanismos de intervenção das comunidades.
3.1.1. Corporação de Bombeiros
A Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda (AHBVA) tem ao
seu dispor quatro grupos de 1.ª intervenção com 17 elementos que saem ao minuto:
- 3 Grupos de 5 elementos (ECIN), os quais dispõe de uma VFCI cada:
- 1 Grupo de 2 elementos (ELAC), os quais dispões de uma VTTU cada.
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Em condições normais a sua área de actuação abrange a totalidade do concelho.
Sempre que se justifique e aquando de condições meteorológicas severas e propícias à
propagação de incêndios podem ser mobilizadas para locais a designar. Mais
concretamente nos alertas laranja e vermelho dados pelo CDOS de Aveiro. Os meios e
recursos utilizados estão descritos na alínea combate.
3.1.2. Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais
Não existem equipas de Sapadores Florestais no Concelho.
3.1.3. Brigadas Autárquicas de Voluntários
A constituição de brigadas autárquicas em municípios com grande expressão florestal (a
exemplo de Águeda) e em que a ocorrência de incêndios tenha estaticamente um grande
peso, poderá configurar-se como importante estrutura auxiliar quer dos corpos de
bombeiros, quer dos serviços técnicos com tutela na área florestal.
As acções de vigilância realizadas pela equipa da Câmara, são desenvolvidas
fundamentalmente na área do concelho considerado como zona de montanha,
abrangendo as freguesias de Agadão, Belazaima do Chão, Castanheira do Vouga,
Macieira de Alcôba, Macinhata do Vouga, Préstimo e Valongo do Vouga, num total de
20,498.64 hectares.
Por forma a se rentabilizar os meios humanos e o equipamento, toda a área de
intervenção será sectorizada com percursos diversos de patrulhamento (figura 16), de
modo a que exista uma circulação permanente de veículos, equipados com meio de
comunicação e reserva de água que, e perante qualquer alerta possam de imediato, e em
virtude de estarem integrados no sector “atingido”, proceda não só à avaliação do foco
de incêndio, como efectuar a primeira intervenção.
Por outro lado esta acções de vigilância móvel permanente constituem um factor de
segurança para a floresta, na medida em que o patrulhamento torna inseguro o eventual
pirómano.
As acções de vigilância móvel efectuam-se com duas viaturas todo o terreno equipadas
com um tanque de água com capacidade de 650 litros, carretel de mangueira flexível
com 120 metros, e grupo motobomba com bomba centrífuga de 50 mm, com 7,2 HP,
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que permite uma pressão média de trabalho de 7 a 8 Kg, com um débito de 90 a 100
litros por minuto.
As viaturas em causa estão ainda equipadas com rádio canal de fogos cedido pela
DGRF e telefone móvel da Câmara Municipal.
Figura 16 – Percursos de vigilância das equipas de guardas campestres para 2006
3.1.3. Guarda Nacional Republicana (GNR)
Relativamente à vigilância móvel efectuada pela GNR, salienta-se no posto de Águeda a
existência de um serviço especializado na área da Protecção da Natureza e do Ambiente,
designado por SEPNA, tendo este um papel bastante activo na defesa da floresta contra
incêndios, nomeadamente na vigilância. Este serviço é constituído por 4 elementos os
quais dispõe de duas viaturas todo o terreno e duas motos.
No que respeita aos patrulhamentos o concelho de Águeda encontra-se subdividido por
cinco áreas de actuação:
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Patrulha A – Zona Florestal da Freguesia de Agadão;
Zona Florestal da Freguesia de Belazaima do Chão.
Patrulha B – Castanheira do Vouga, Préstimo, Macieira de Âlcoba.
Patrulha C – Segadães, Trofa do Vouga, Lamas do Vouga, Travassô, Espinhel.
Patrulha D – Valongo do Vouga, Macinhata do Vouga.
Patrulha E – Aguada de Cima, Aguada de Baixo, Borralha e Barro.
Os restantes elementos que enquadram o posto de Águeda e o Posto de Arrancada do
Vouga, têm definidos seis percursos de vigilância nas áreas florestais mais críticas.
Apesar dos trajectos serem aleatórios, os agentes têm pontos de passagem obrigatórios
definidos em cada percurso:
Posto Territorial de Águeda
Percurso 1 – Agadão (Caselho, Povinha, Lomba, Guistola, Sobreiro e Lousa).
Percurso 2 – Belazaima do Chão (Belazaima do Chão, Feridouro, Belazaima-a-Velha,
Cepos, Póvoa, S. Domingos, Póvoa de Vale do Trigo, Póvoa de Baixo).
Percurso 3 – Castanheira do Vouga (Massadas, Vale Galega, Avelal de Baixo, Avelal de
Cima, Talhada, Redonda, Falgarosa).
Posto Territorial de Arrancada do Vouga
Percurso 4 – Zona Florestal de Valongo do Vouga ( Redonda, Salgueiro, Moutedo e
Cadaveira).
Percurso 5 – Zona Florestal do Préstimo e Macieira de Âlcoba (Cabeço de Cão,
Salgueiro, Vale da Égua, Lourizela, Chouzinha, Á-dos-Ferreiros, Carvalho, Urgueira.
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Percurso 6 – Zona Florestal de Macinhata do Vouga (Chãs, Alombada e Moita).
O Decreto de Lei 22/2006 de 2 de Fevereiro relativo ao Sistema Nacional de Defesa da
Floresta Contra Incêndios enquadrou a Policia Florestal da DGRF na GNR, assumindo
esta a coordenação das acções de vigilância, detecção e fiscalização. A GNR de Águeda
recebeu dois polícias florestais dispondo estes de uma viatura todo o terreno e fazendo
parte agora da Equipa de Protecção Florestal da mesma.
Figura 17 – Percursos de vigilância das equipas da Guarda Nacional Republicana para 2006
3.1.5. Forças Armadas
Até à data de elaboração do POM, não existem quaisquer meios e recursos das forças
armadas. Caso hajam alterações enviaremos de imediato as devidas actualizações.
3.1.6. Outros Agentes
Programa Voluntariado Jovem Para as Florestas A Câmara Municipal de Águeda aderiu ao voluntariado jovem para as florestas, a qual
irá ter por dia dois turnos com oito jovens cada. Foi definido um período das 9.00 h às
15.30 e das 15.30 às 20.00, nos quais serão desenvolvidas as seguintes actividades:
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• a sensibilização das populações para o risco de incêndio; • a vigilância; • a limpeza do lixo das áreas florestais e dos perímetros urbanos, garantindo
assim uma menor probabilidade de ocorrência de incêndios florestais.
3.2. Vigilância Fixa
Relativamente à vigilância fixa interessa identificar os dispositivos utilizados para esse
efeito, nomeadamente os postos de vigia, nos quais serão necessárias as seguintes
acções:
• Determinar o grau de cobertura e identificar os espaços sombra;
• Identificar e eliminar arvoredo envolvente aos postos de vigilância que interfira
com o raio de visão;
3.2.1. Rede Nacional de Postos de Vigia
Localização dos Postos de Vigia com influência no concelho de Águeda:
Figura 18 – Postos de vigia.
Temos sete postos de vigia, localizam-se dois no concelho de Águeda, os quais se
descrevem a seguir:
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Identificação DESIGNAÇÃO TAREJA INDICATIVO 47-04 CONCELHO ÁGUEDA
FREGUESIA CASTANHEIRA DO
VOUGA TOPONIMIA TAREJA CODIGO INE 10114
DATA ACTUALIZAÇÃO 02-10-2000
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 182900 CARTA MILITAR (nº) 187
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 404100 LEVANTAMENTO GPS Sim LATITUDE (WGS 84) 40º36'14''
LONGITUDE (WGS 84) 8º20´2´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL Não
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Painel Solar
REGIÃO PROF Baixo Vouga CPD 03 - Viseu
NUT III 1201 - Baixo Vouga CCO Aveiro - Velhos
ALTITUDE 494 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1988 CONSERVAÇÃO BOM
ESTRUTURA Metálica ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 12 ALTURA PLAT. 10
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Identificação DESIGNAÇÃO S. Lourenço INDICATIVO 47-05 CONCELHO Águeda
FREGUESIA Castanheira do
Vouga TOPONIMIA Falgoselhe CODIGO INE 10107
DATA ACTUALIZAÇÃO
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 182799 CARTA MILITAR (nº) 197
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 399639 LEVANTAMENTO GPS LATITUDE (WGS 84) 40º33´49´´
LONGITUDE (WGS 84) 8º20´6´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Painel Solar
REGIÃO PROF Baixo Vouga CPD 03 - Viseu
NUT III 1201 - Baixo Vouga CCO Aveiro - Velhos
ALTITUDE 362 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1988 CONSERVAÇÃO Bom
ESTRUTURA Metálica ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 8 (m) ALTURA PLAT. 6 (m)
FOTO
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Identificação DESIGNAÇÃO Moinho do Pisco INDICATIVO 47-06 CONCELHO Anadia
FREGUESIA Boialvo
TOPONIMIA Moinho do Pisco CODIGO INE 10305
DATA ACTUALIZAÇÃO
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 183546 CARTA MILITAR (nº) 197
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 391343 LEVANTAMENTO GPS LATITUDE (WGS 84) 40º29´20´´
LONGITUDE (WGS 84) 8º19´33´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Painel Solar
REGIÃO PROF Baixo Vouga CPD 03 - Viseu
NUT III 1205 - Dão-Lafões CCO Aveiro - Velhos
ALTITUDE 475 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1988 CONSERVAÇÃO Bom
ESTRUTURA Metálica ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 10 (m) ALTURA PLAT. 8 (m)
FOTO
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Identificação DESIGNAÇÃO Cabeço do Boi INDICATIVO 46-09 CONCELHO Mortágua
FREGUESIA Sobral
TOPONIMIA Serra do Boi CODIGO INE 180807
DATA ACTUALIZAÇÃO
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 190760 CARTA MILITAR (nº) 198
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 393380 LEVANTAMENTO GPS LATITUDE (WGS 84) 40º30´27´´
LONGITUDE (WGS 84) 8º14´27´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Painel Solar
REGIÃO PROF Baixo Dão e Lafões CPD 03 - Viseu
NUT III 1205 - Dão-Lafões CCO Viseu
ALTITUDE 768 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1998 CONSERVAÇÃO Bom
ESTRUTURA Metálica ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 15 (m) ALTURA PLAT. 12 (m)
FOTO
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Identificação DESIGNAÇÃO SRA. Socorro INDICATIVO 47-03 CONCELHO Albergaria-A-Velha
FREGUESIA Albergaria-A-Velha
TOPONIMIA Senhora do Socorro CODIGO INE 10204
DATA ACTUALIZAÇÃO
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 171360 CARTA MILITAR (nº) 175
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 416462 LEVANTAMENTO GPS LATITUDE (WGS 84) 40º42´53´´
LONGITUDE (WGS 84) 8º28´15´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Electricidade
REGIÃO PROF Baixo Vouga CPD 03 - Viseu
NUT III 1201 - Baixo Vouga CCO Aveiro - Velhos
ALTITUDE 212 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1987 CONSERVAÇÃO Razoável
ESTRUTURA Metálica ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 8 (m) ALTURA PLAT. 6 (m)
FOTO
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Identificação DESIGNAÇÃO Arca INDICATIVO 46-01 CONCELHO Oliveira de Frades
FREGUESIA Arca
TOPONIMIA Arca CODIGO INE 181001
DATA ACTUALIZAÇÃO
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 190667 CARTA MILITAR (nº) 187
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 405381 LEVANTAMENTO GPS LATITUDE (WGS 84) 40º36´56´´
LONGITUDE (WGS 84) 8º14´31´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Electricidade
REGIÃO PROF Baixo Dão e Lafões CPD 03 - Viseu
NUT III 1205 - Dão-Lafões CCO Viseu
ALTITUDE 729 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1970 CONSERVAÇÃO Bom
ESTRUTURA Alvenaria ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 10 (m) ALTURA PLAT. 6,4 (m)
FOTO
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Identificação DESIGNAÇÃO Doninhas INDICATIVO 47-02 CONCELHO Sever do Vouga
FREGUESIA Talhadas
TOPONIMIA Doninhas CODIGO INE 11708
DATA ACTUALIZAÇÃO
Data da foto: 1999
Localização
COORD_X (GAUSS MILITAR) 181438 CARTA MILITAR (nº) 175
COORD_Y (GAUSS MILITAR) 410985 LEVANTAMENTO GPS LATITUDE (WGS 84) 40º39´57´´
LONGITUDE (WGS 84) 8º21´5´´ CORRECÇÃO DIFERENCIAL
Descrição
REGIÃO AGRÁRIA Beira Litoral ENERGIA Painel Solar
REGIÃO PROF Baixo Vouga CPD 03 - Viseu
NUT III 1201 - Baixo Vouga CCO Aveiro - Velhos
ALTITUDE 492 (m) PROPRIETÁRIO DRABL
Posto de Vigia
ANO INST. 1958 CONSERVAÇÃO Bom
ESTRUTURA Alvenaria ESTADO Operacional
ALTURA TOTAL 10 (m) ALTURA PLAT. 8 (m)
Deste é importante identificar a área de visibilidade e os pontos cegos no concelho:
FOTO
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Apesar da boa cobertura existente, importa destacar as seguintes áreas não cobertas pelos mesmos: Lourizela, Freguesia do Préstimo
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Chão da Abelheira, Freguesia de Agadão
3.2.2. Rede Secundária de Vigilância Fixa
Na rede secundária de vigilância fixa importa identificar os locais estratégicos de
estacionamento (LEE), os quais constituem pontos do território onde se considera
óptimo o posicionamento de unidades de primeira intervenção, garantindo o objectivo
de máxima rapidez nessa intervenção e, secundariamente, os objectivos de vigilância e
dissuação eficazes.
Estes locais foram definidos para as equipas da Câmara Municipal e para as viaturas
existentes nas associações locais de protecção civil, as quais se encontram
caracterizadas mais à frente. O seu posicionamento teve em conta os seguintes critérios:
- O perigo de propagação sobreposto à carta de risco de incêndio florestal;
- A carta de bacias de visibilidade dos sistemas de vigilância fixa;
- Carta dos equipamentos de apoio ao combate (quartéis de bombeiros, sede das
associações de protecção civil, pontos de água);
- Os tempos de intervenção a partir dos locais onde estão estacionadas as equipas de
primeira intervenção já existentes.
Como resultado da análise dos critérios descritos temos identificados os seguintes
LEEs:
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Figura 19 – Locais estratégicos de estacionamento (LEE´s)
Estão assim definidos oito locais de estacionamento estratégicos:
1 e 2 – Chão e Salgueiro na freguesia de Macinhata do Vouga para as duas equipas de
guardas campestres enquadradas no programa AGRIS 3.4.
3 – Sede da Freguesia de Macieira de Alcôba para a Associação de Protecção Civil de
Macieira;
4- Sede da Freguesia de Castanheira do Vouga para a Associação de Protecção Civil da
Castanheira;
5 - Sede da Freguesia de Agadão para a Associação de Protecção Civil de Agadão;
6- Sede da Freguesia de Belazaima do Chão para a Associação de Protecção Civil de
Belazaima;
7 – Quartel dos Bombeiros de Águeda;
8 – Bombeiros de Águeda, Secção de Agadão.
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4. Primeira Intervenção A primeira intervenção tem uma importância fundamental, na medida em que pode
evitar que um pequeno incêndio assuma dimensões catastróficas. Esta pode fazer-se
quer por meios improvisados, quer por meios apropriados, nomeadamente as viaturas de
primeira intervenção. A primeira intervenção devidamente planeada poderá ser a chave
do sucesso dada a eficácia que pode alcançar.
4.1. Corporação de Bombeiros
A primeira intervenção efectuada pelos Bombeiros Voluntários de Águeda funciona nos
mesmos moldes que forem referidos na vigilância e com a utilização dos mesmos meios
e recursos.
4.2. Equipas/Brigadas de Sapadores Florestais
Inexistência de Brigadas de Sapadores Florestais.
4.3. AFOCELCA
Inexistência de equipas da AFOCELCA a actuar no concelho de Águeda.
4.4. Outras Equipas/Brigadas de 1ª Intervenção
No concelho de Águeda existem quatro associações de protecção civil que dão apoio,
tanto às populações locais como aos bombeiros, as quais importar caracterizar:
ASSOCIAÇÃO HUMANITARIA CASTANHEIRENSE
MATERIAL E MEIOS RENAULT CAMIVA VFCI
Capacidade 2.000l
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Mangueiras: 60m de 45 e 200m de 25
Bomba capacidade até 16Kl
VOLVO Autotanque
Capacidade 12000 a 15000l
Fornecimento de Agua e abastecimento em postos de agua
3 GRUPOS AUTOBOMBA
Apoio ás viaturas
Combate em qualquer ponto de agua
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3 TANQUES FIXOS
1- FALGOSELHE Capacidade 10.000l
2- IGREIJA da Castanheira Capacidade 15.000l
Apoio quando necessário MEIOS HUMANOS 15 ELEMENTOS COM FARDAMENTO IDENTIFICATIVO
9 COM CARTA DE PESADOS
SEDE PROVISÓRIA FACULTADA PELA JUNTA DE FREGUESIA, COM BOAS
CONDIÇÕES PARA FORMAÇÃO TEÓRICA, AGUA, LUZ E PRÉ INSTALAÇÃO
DE TELEFONE.
JF Macieira de Âlcoba
Marca: Renault Modelo: 95 130 (4x4) Capacidade do Tanque(l): 4000 Bomba Marca: Camiva Modelo: CHX 90-3 N:292 Ligação Mangueira: Storz mangueira 25 e 75 Bomba de enchimento Marca: Robin Capacidade (l/h): 65 000 Ligação 3’’
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Junta de Freguesia de Agadão
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A.P.C. Associação de Protecção Civil
da Freguesia de Belazaima do Chão
Viatura existente: Tipo: VFCI Capacidade 3650 L Tracção 4x4 Cilindrada: 10 108 c.c. Potência: 210 cv Tipo: Motobomba Cilindrada: 2200 c.c. Potência: 65 cv Pressão Max: 20 bars Caudal até 450 l/minuto
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Acessórios: Manga de 25/250 m Manga de 45/50 m Motobomba Portátil Motossera Rádio Portátil BA Tripulação: até 6 pessoas Equipamento de Protecção Individual 5 Capacetes p/ fogo florestal “PACIFIC” 5 Cógulas em NOMEX 5 Luvas forro NOMEX
5. Combate
5.1. Combate
O combate aos incêndios florestais é da responsabilidade exclusiva da Associação Humanitária dos Bombeiros Voluntários de Águeda (AHVBA).
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Quadro Resumo do Pessoal N.º Bombeiros
Comando 4
Activo – Chefes/ Subchefes 7
Activo – Bombeiros de 1ª Classe 1
Activo – Bombeiros de 2ª Classe 34 Activo – Bombeiros de 3ª Classe 42
Especialistas e Auxiliares 51
Reserva 5
Honra 21
Inactividade Quadro 6
Totais 171
VIATURAS
MATRICULA SIGLA MARCA MODELO ANO
35-10-IO VCOT 01 LAND ROVER 90 1997
QP-11-14 VCOT 02 TOYOTA HILUX 1988
ZE-73-81 VUCI 01 MERCEDES 1113 1967
74-33-NQ VUCI 02 SCANIA 260 1999
JV-48-01 VFCI 03 RENAULT 110-150 1986
48-84-DP VFCI 05 MERCEDES UNIMOG
2150L 1994
37-27-DZ VFCI 06 IVECO 80.17W 1994
OT-26-09 VLCI 08 TOYOTA LAND
CRUISER 1982
77-23-OV VLCI 09 LAND ROVER 130 2000
MP-32-06 VTTU 01 RENAULT JP13 1984
31-32-FL VTTU 02 MERCEDES 1622 1990
99-40-JQ VTGC 03 DAF DAF95 1992
55-03-JC VSAT 01 MERCEDES 312 D 1997
82-52-UJ ABTD 01 MERCEDES VITO 2002
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82-43-UJ ABTD 02 MERCEDES VITO 2002
12-54-CA ABTD 04 FORD TRANSIT 1993
UI-34-25 ABSC 01 RENAULT TRAFIC TBX405
1990
45-22-LR ABSC 02 FORD TRANSIT190L
VAN 1998
88-30-AH ABSC 02 FORD TRANSIT190L
VAN 1992
87-06-QN ABCI 01 MERCEDES 313CDI 2000
27-97-QU ABSC 07 FIAT DUCATO 14
2.8 2000
35-10-XO INEM VOLKSWAGEN LT 35 FGTA
2.5 TD 2004
JQ-97-41 VTGC-04 IVECO 175.24 SLT 1987
66-78-VX VE 32 02 DAIMLER
BENZ 1985
12-57-LS ABSC 08 RENAULT MASTER 1998
22-40-VZ ABTM 03 VOLKSWAGEN LT35 2.5 TDI 2003
73-82-HH VFCI 04 TOYOTA DYNA 2002
96-40-FL VLCI 10 LAND ROVER DEFENDER 2002
17-15-EO ABSC 02 FORD TRANSIT190L
VAN 1994
ZE-59-09 VFCI 07 MAGIRUZ F MERCURY
125A 1965
25-72-RG VETA 01 MITSUBISHI L200 4X4
STRAKAR 2001
Caso se justifique e com o apoio do Serviço Municipal de Protecção Civil, o
coordenador do teatro de operações pode ainda requisitar a seguinte maquinaria pesada,
na qual se enquadram as máquinas de rasto, um recurso muito valioso e imprescindível
no controle de grandes incêndios:
Tipo de máquina Veículo todo o terreno equipado com Kit de 1.ª Intervenção Proprietário: Alcides Localização: Avelal, Castanheira do Vouga Tlm: 937649907 Veículos Autobomba e mangueiras
Rosas Construtores, L.da Pr. Dr. António Breda, 25/31 (234601723) Águeda
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Camião cisterna 8.000 L. .................................................................... 1 Atrelados cisterna 6.000 L./cada....................................................... 3 Freguesia: Macinhata do Vouga
Lugar: Alombada
Equipamento: Tractor equipado com cisterna, motobomba e carretel
Propietário: Natálio Augusto Dias
Contacto: 916396634
Bombeiros Voluntários de Águeda Av. 25 de Abril (234622591)
Águeda
Auto-tanques 12.000 L............................................. 1 Auto-tanques 5.200 L............................................. 1 Auto-tanques 3.300 L............................................. 2 Viatura PS 2.400 L. .............................................................................. 1 “ “ 1.000 L. .............................................................................. 2 “ “ 600 L. .............................................................................. 3 Retroescavadoras
Águeda.......................................................................................................... 22
Câmara Municipal de Águeda Praça do Município (234610070)
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Águeda 3 retroescavadoras c/pá
Construções Josinor, L.da Z.I. Raso de Paredes (234646716) Águeda 1 retroescavadora c/pá Ferreira & Monteiro, L.da Urb. Alagoa, Lt. 41 (234644063) Águeda 1 retroescavadora c/pá 1 retroescavadora 580 CV José Maria Oliveira & F.os, L.da Pr. do Município, 34- 1.º (234623282) Águeda 1 retroescavadora c/pá Rio Águeda - Emp. Imobiliários, L.da Bicha Moura (234625555) Águeda 1 retroescavadora c/pá 1 retroescavadora 580 CV Rosas Construtores, L.da Pr. Dr. António Breda, 25/31 (234601723) Águeda 3 retroescavadoras/rastos 10 retroescavadoras/pneus
- Aguada de Cima........................................................................................ 1
Construções Mardin, L.da Vale do Grou (234667176) Aguada de Cima 1 retroescavadora c/pá
- Barrô 1
Pedro Cruz - Empreiteiros, L.da Z.I. de Barrô (234621359) Barrô 1 retroescavadora c/pá
- Recardães.................................................................................................... 6
AREIATRATA Tratamento e Comércio de Areia, L.da
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Ferreiros (234624137) Recardães 4 retroescavadoras giratórias c/pá 2 retroescavadoras c/pá
- Trofa ............................................................................................................ 1
Construções Pires & Saraiva, L.da Mourisca do Vouga (234646754) Trofa 1 retroescavadora c/pá
- Valongo do Vouga..................................................................................... 1
Pavivouga - Soc. Construções, L.da Aguieira (234644495) Valongo do Vouga 1 retroescavadora c/pá 580 CV Geradores eléctricos
Águeda.......................................................................................................... 3
Bombeiros Voluntários de Águeda Av. 25 de Abril (234622591)
Águeda
2 geradores 6 KVA Rosas Construtores, L.da Pr. Dr. António Breda, 25/31 (234601723) Águeda 1 gerador 30 J Bulldozers
Águeda.......................................................................................................... 22
Rosas Construtores, L.da Pr. Dr. António Breda, 25/31 (234601723) Águeda 12 Tractores de rastos 10 Escavadoras de rastos
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- Recardães.................................................................................................... 2
AREIATRATA Tratamento e comércio de Areia, L.da Ferreiros (234624137) Recardães 2 Buldozers 16 D
5.2. Rescaldo O rescaldo é realizado sob orientação do comandante do corpo de bombeiros. Caso se
justifique o corpo de bombeiros terá o apoio das associações de protecção civil do
concelho, assim como das equipas de guardas campestres da Câmara Municipal.
Os meios e recursos a utilizar são os existentes nas diversas entidades já anteriormente
descritas.
O Comandante do Teatro das Operações tem sob sua responsabilidade: (a) Eliminar toda a combustão viva e isolar o material ainda em combustão lenta,
utilizando prioritariamente ferramentas manuais, tractores agrícolas e/ou máquinas de
rasto;
(b) Garantir, após a extinção das frentes de incêndio, a presença de pessoal para
consolidar o perímetro ardido;
(c) Providenciar a requisição imediata de meios da estrutura dos bombeiros, e se
necessário das Associações de Protecção Civil do Concelho, das equipas de guardas
campestres da câmara, meios das Forças Armadas (FA) e máquinas.
(d) Implementar medidas de coordenação de meios, nomeando elementos dos
bombeiros que conheçam o TO e funcionem como elementos de ligação e guias para
aquela actividade.
5.3. Vigilância Pós Rescaldo
Sob a responsabilidade do Comandante de Operações de Socorro (COS) e no que
respeita à vigilância pós rescaldo estão previstas as seguintes acções:
(a) Organizar equipas de vigilância no perímetro do incêndio, utilizando
prioritariamente os meios e recursos municipais disponíveis;
(b) Evitar reacendimentos violentos com a intervenção imediata das equipas e meios de
vigilância;
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(c) Implementar medidas de coordenação de meios, garantindo a ligação destas ao Posto
de Comando;
(d) Garantir informação permanente ao CDOS sobre o ponto de situação.
6. Despistagem das Causas de Incêndios A investigação dos incêndios florestais é da competência da Guarda Nacional
Republicana e da Policia Judiciária.
6.1. Guarda Nacional Republicana
A GNR assume particular importância na despistagem das causas dos incêndios. A
missão das patrulhas consiste em averiguar eventuais causas e identificação/detenção
dos eventuais autores e/ou preservação de vestígios.
Todo este procedimento é geralmente articulado com a colaboração dos Bombeiros,
Guarda da Natureza e Policia Judiciária, que termina com a elaboração do
correspondente auto de notícia para o Tribunal e Policia Judiciária.
6.2. Policia Judiciária
A Policia Judiciária é o meio final para a despitagem das causas de incêndios com forte
colaboração da GNR e demais entidades na defesa da floresta contra incêndios.
A Policia Judiciária, sempre que alertada por suspeita da situação cuja origem tenha
sido mão dolosa, activa os meios para o local 24 horas por dia, caso contrário encontra-
se disponível sempre que solicitada.
7. Coordenação de Meios Ao nível Municipal as acções de Prevenção e Defesa da Floresta Contra Incêndios são
asseguradas pelas Comissões Municipais de Defesa da Floresta Contra Incêndios
(CMDFCI) e os Gabinetes Técnico Florestais (GTF).
O nível de coordenação municipal é o patamar de excelência para um melhor
diagnóstico do risco de incêndio e das zonas que potenciam exponencialmente o perigo
de incêndio, uma vez que os órgãos municipais possuem um maior conhecimento do
terreno.
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7.1. Centro Distrital de Operações de Socorro (CDOS)
Na figura podemos ver como está articulado o sistema de vigilância e detecção do
CDOS adaptado ao concelho de Águeda.
Existem no concelho vários dispositivos de defesa da floresta contra incêndios. O alerta
posse ser dado por populares, pelos jovens do voluntariado jovem para as florestas,
pelos vigilantes da rede nacional de postos vigia, etc. O CDOS de Aveiro recebe o alerta
e a partir dai coordena os dispositivos que mais rapidamente cheguem ao local, podendo
não ser a corporação dos bombeiros locais. Além dos meios terrestres, coordena os
meios aéreos de combate. A coordenação é sempre apoiada pelos dispositivos locais,
nomeadamente o serviço municipal de protecção civil.
7.2. Núcleo Florestal
O Núcleo Florestal do Centro Litoral fará a ligação com as estruturas regionais e
nacionais, representando a Autoridade Florestal Nacional.
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Na campanha 2006 accionará os seus meios e recursos em permanência na área de
actuação.
7.3. Protecção Civil
Como já foi referido as acções de prevenção e vigilância da Floresta contra Incêndios
estão asseguradas pela CMDFCI apoiada pelo Gabinete Técnico Florestal que se
encontra enquadrado no Serviço Municipal de Protecção Civil. Assim sendo temos a
Protecção Civil completamente sincronizada com a CMDFCI, dando total apoio nestas
acções.
8. Alerta O alerta, como comunicação que indica que poderá vir a existir ou existe situação de
emergência, envolve o processo de acompanhamento da situação, que para o PMO é
graduado em 4 (quatro) estados de alerta (AZUL, AMARELO, LARANJA E
VERMELHO). Os níveis de alerta são enviados pelo CDOS de Aveiro
8.1. Alerta Azul
Corresponde a situação normal em que não se regista qualquer facto indiciador de risco
de incêndio florestal. O acompanhamento é de rotina.
8.2. Alerta Amarelo
Quando a situação de risco apresenta probabilidades de ser afectada por factores de
origem natural (por ex.: temperatura, Humidade relativa e velocidade do vento) ou
antrópica (actividades que influenciem o risco de incêndio a exemplo das festas
populares), exigindo a adopção de um grau de acompanhamento mais apertado. É de
considerar a disponibilidades das entidades afectas à 1.ª intervenção, incluindo a
presença do pessoal afecto ao SMPC/Câmara Municipal. Acompanhamento da situação
meteorológica por parte do Serviço Municipal de Protecção Civil através da informação emitida
pelo CDOS de Aveiro.
8.3. Alerta Laranja
Quando a situação configura um índice de risco temporal de incêndio florestal
(expressão numérica que traduz o estado dos combustíveis florestais e da meteorologia,
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de modo a prever as condições de inicio e propagação de um incêndio) elevado,
tornando previsível a necessidade de afectação parcial ou geral dos meios municipais.
Procedimentos base:
– Considerar a presença do pessoal afecto ao SMPC/Câmara
Municipal.
– Reforço da prevenção e vigilância nas áreas consideradas de risco
elevado a muito elevado.
– Recolher a informação / estudar a situação.
– Alertar a população através dos media sensibilizando-a para
comportamentos mais atentos na realização de actividades que
envolvam qualquer tipo de risco de incêndio florestal.
– Estar atento a qualquer tipo de ignição e totalmente disponível para
uma eventual actuação.
8.4. Alerta Vermelho
Após divulgação de alerta vermelho por parte do CDOS, dado a situação meteorológica
de risco extremo, o serviço municipal de protecção civil promove uma série de
procedimentos base:
– Reforço do alerta à população.
– Analisa o histórico dos incêndios (horas do dia mais críticas).
– Mobilização de meios para zonas de risco de incêndio elevado, promovendo
assim uma rápida intervenção.
– Alerta todos os agentes envolvidos e identificados no POM na defesa da
floresta contra os incêndios.
– Difundir as instruções operacionais.
– Propor e difundir os comunicados oficiais.
– Manter-se regularmente ao corrente da evolução das condições
meteorológicas e seguir as orientações do SNBPC.
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A declaração dos ESTADOS de ALERTA (excepto AZUL e Amarelo) é competência
do SMPC e deverá cautelarmente ser informada a todos os agentes municipais
envolvidos na defesa da floresta contra incêndios.
Para uma melhor compreensão das comunicações do alerta laranja e vermelho
provindas do CDOS de Aveiro, apresenta-se a seguinte esquematização:
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9. Contactos úteis
9.1. Elementos da CMDFCI
Entidade Serviço Nome Cargo Telefone
Dr. Gil Nadais Presidente 962096989
Enf. Jorge Almeida Vice-Presidente (Vereador Protecção Civil)
962096988
Dr. António Pinho SMPC 962029850
Câmara Municipal de Águeda
CMDFCI
Engº Fernando Pimenta Gabinete Técnico Florestal 966811694
Cmd. Francisco Santos Comandante 934797179 / 234622591 Bombeiros Voluntários
de Águeda CMDFCI
2.º Comandante
CMDFCI Capitão Maximiano Alves Capitão
932866630 / 234622417
SEPNA
EPF
Guarda Nacional Republicana
GIPS
Nucleo Folrestal do Centro Engº Rui Rosmaninho Chefe de Núcleo
968333833 / 239822144 DGRF
CMDFCI Engª Teresa Serra Águeda 964334059 COFLORA CMDFCI Ricardo Dias Presidente 234666467
Cooperativa Agrícola dos Lavradores de
Águeda CMDFCI
Joaquim Junior 234622436/ 234655168
ICN CMDFCI Engº Gilberto Mendes da Silva
234331282 / 234831063
Juntas de Freguesia CMDFCI António Faria dos Santos Presidente
917732495 / 234655066
Cte. António Machado Coordenador 966049141 Aveiro
Engª Margarida 966049155 CDOS
Oficial GNR 961195261
Belazaima Manuel Almeida (Neca)
914045962/ 234655295
Castanheira Martins 914048987/ 936575160
Luís Fernandes 934546962 Macieira Âlcoba José Manuel Arede 919274589
Associações de Protecção Civil
Caselho Privado Produtor Florestal Sr. Alcides 937649907
SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL GABINETE TÉCNICO FLORESTAL
PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2006
Praça do Munícipio 3750-111 ÁGUEDA Tel.: 234 610 085 | Fax: 234 610 078 Correio-e: [email protected] Sítio: http://www.cm-agueda.pt
55
9.2. Juntas de Freguesia do Concelho
Freguesia Nome Cargo Telefone
Agadão António Faria dos Santos Presidente 917732495/234 655060/
234655490(JF)
Aguada de Baixo Paulo Nunes de Almeida Alves Presidente
967164851/ 234 667796 (JF)
Aguada de Cima José Maneul Gomes de Oliveira Presidente
917547457/ 916651425/ 234624508/ 234666316/
234667900
Águeda Francisco Rogério Martinho Estrela Presidente 965450092/ 234622361
Barrô Wilson José de Oliveira Gaio Presidente 914832830/ 234621140/
234691441 (JF)
Belazaima Vasco Miguel Rodrigues de Oliveira Presidente
919708261/ 234658223/ 234655374
Borralha Jorge da Silva Mendes Presidente 968489744/ 234625622(JF)/
234602194(Fax)
Castanheira Vitor Manuel Abrantes Silva Presidente 962029844/ 919898107/
234623721 (JF)
Espinhel Manuel de Almeida Campos Presidente 914508540/ 234621067/
234691311(JF)
Fermentelos Amílcar de Lemos Dias Presidente 967014505/ 234722402/ 234721165/ 234722389
Lamas do Vouga Alcides de Jesus Presidente 917336542/ 234644732/
234644737(JF)
Macieira de Alcôba Fernando Jorge Ferrão Presidente 934152980/ 234561957 (JF)
Macinhata do Vouga Dália Maria Silva Santos Costa Presidente 961328001/ 234571535 (JF)
Óis da Ribeira Fernando Tavares Pires Presidente
968078405/ 234629157
Préstimo Dárcio Simões Tavares Presidente 962470056/ 234561187 (JF)
Recardães Victor Rodrigues Tavares Presidente 912342802/ 234623697 (JF)/
234646774 (Fax)
Segadães Manuel de Oliveira Duarte Presidente 917625457/ 234644184/
234629755 (JF)/ 234602282 Travassô Mário Ramos Martins Presidente 914570670/ 234629182
Trofa Carlos Alberto Ferreira da Silva Presidente 914609104/ 234644866
Valongo do Vouga Carlos Alberto Carneiro Pereira Presidente 939331213/ 234644495/
234644573(JF)
SERVIÇO MUNICIPAL DE PROTECÇÃO CIVIL GABINETE TÉCNICO FLORESTAL
PLANO OPERACIONAL MUNICIPAL 2006
Praça do Munícipio 3750-111 ÁGUEDA Tel.: 234 610 085 | Fax: 234 610 078 Correio-e: [email protected] Sítio: http://www.cm-agueda.pt
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10. Bibliografia
Relatório Final (Volume 1). Autoridade Nacional para os incêndios florestais. Outubro
2005.
Plano Operacional Distrital. Defesa da Floresta contra Incêndios Comando Distrital
de Operações e Socorro de Aveiro. Serviço Nacional de Bombeiros e Protecção Civil.
Ministério da Administração Interna. Maio de 2006.
http://www.igeo.pt
http://scrif.igeo.pt
http://www.dgrf.min-agricultura.pt
http://www.icn.pt
http://www.ipj.pt