“É sempre uma questão de achar o
ponto de equilíbriocapaz de fazer com que os moradores possam refugiar-se na privacidade quando o quiserem, mas que possam
também procurar contato com os outros”Herman Hertzberger
CONVÍVIOPROPOSTA ARQUITETÔNICA PARA HABITAÇÃO SOCIALUNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINADISCIPLINA DE PROJETO ARQUITETÔNICO IVELIZABETH CIDADE • LAÍS PIAZZA • LUÃ OLSEN2010/2
CONVÍVIO ENTRE PESSOAS
CONVÍVIO ENTRE PESSOAS E NATUREZA
CONVÍVIO ENTRE AS PESSOAS E O ESPAÇO CONSTRUÍDO
CONVÍVIO ENTRE PESSOAS E CARROS
CONVÍVIO ENTRE O INDIVÍDUO E SI MESMO
CONVÍVIO
“O sentimento de comunidade está presente em qualquer
interação social do cotidiano, tal como nas
brincadeiras das crianças, no hábito de revezar-se
para tomar conta delas, na preocupação em manter-se preocupação em manter-se
informado sobre a saúde do outro, em suma, em
todos esses cuidados e alegrias que talvez pareçam tão
evidentes que tendemos a subestimar sua
importância”Herman Hertzberger
As propostas oferecidas pelo Programa de Arrendamento Residencial (PAR), que propõe a Residencial (PAR), que propõe a construção de 350 unidades em
Canavieiras, no Norte da Ilha, são, no entendimento deste grupo,
equívocas, e que podemos avaliar como uma
negação do estudo espacial, arquitetônico
e social.
Assim, as aglomerações habitacionais em três conjuntos cercados por muros (foto acima) e que
não se relacionam entre si foram logonegadas em nossa proposta.
Atentos para o conceito escolhido, e
tendo em mente que as demarcações
rígidas acabam por inibir o sentimento de uso sentimento de uso comunitário de
determinado espaço,os conceitos de
rua e de intervalo,formulados pelo arquiteto
Herman Hertzberger, foram bastante
explorados em nosso desenvolvimento.
No decorrer do exercício,
percebemos que a partir de uma
colagem realizada a partir de nosso tema, a
reunião das figuras utilizadas para
demonstrar o convívio tinham a forma de
uma gota.
A partir da representação
conceitual da gota em diversos círculos
concêntricos, chegou-se a forma um edifício
em formato de L e com um pátio central, que em seguida foi
modificado.
Um L que formava o pátio central foi rebatido, e assim
obtivemos a espacialização de dois pátios de convivência.
O conceito de intervalo defende criar espaços O conceito de intervalo defende criar espaços intermediários que, embora do ponto de vista administrativo possam pertencer
quer ao domínio público quer ao privado, sejam
igualmente acessíveis para ambos os lados, isto é,
quando é inteiramente aceitável, para ambos os lados, que o “outro” também possa usá-lo.
ESQUEMATIZAÇÃO DOS ESPAÇOS NA IMPLANTAÇÃO
A criação de pátios centrais,ora mais públicos, ora mais privados
aos moradores do bloco residencial, cria áreas de estar em diferentes níveis de
convivência. convivência.
Entre os blocos foram criados espaços verdes com uma direta inclinação ao uso
compartilhado com a vizinhança do compartilhado com a vizinhança do Conjunto Residencial.
Assim, tem-se um parque a cada dois blocos de apartamentos, com áreas de
lazer e vegetação arbórea.
IMPLANTAÇÃO E DETALHAMENTO DOS ESPAÇOS
Interligando os blocos, um calçadão cruza os parque intermediários citados
e conecta diversos pontos do complexo construído. Comércio próximo das vias principais surgem nos
andares térreos.
O espaço criado com o calçadão leva ao conceito
de rua de convivência, que está baseado na idéiade que os moradores têm
algo em comum, que têm expectativasmútuas, mesmo que seja apenas porque
estão conscientes de que necessitam um do outro.
Corredores interligando os apartamentos possuem largura suficiente
para acomodar bancos e floreiras que possam servir como descanso e ponto de encontro entre vizinhos.
VOLUMETRIA
Por encontrar-se em terreno alagadiço, o bloco foi
elevado 1 metro do nível do chão, e escadas de acesso aos corredores tem formato contínuo e foram aproveitadas como áreas
de estar (arquibancadas).
VOLUMETRIA
VOLUMETRIA
As passarelas metálicas são dotadas de cores únicas em cada bloco, criando uma identidade visual dentro do conjunto.
TIPOLOGIAS DOS TÉRREOS
O pavimento térreo possui quatro tipologias distintas, de
acordo com sua localização no acordo com sua localização no terreno, podendo contar com
comércio próximo às vias.Especificações nas plantas seguintes.
PLANTA BAIXA TÉRREO - TIPOLOGIA A
PLANTA BAIXA TÉRREO - TIPOLOGIA B
PLANTA BAIXA TÉRREO - TIPOLOGIA C
PLANTA BAIXA TÉRREO - TIPOLOGIA D
PLANTA BAIXA 2° PVTO
PLANTA BAIXA 3° PVTO
PLANTA BAIXA 4° PVTO
PLANTA BAIXA 5° PVTO
Horta comunitária
PLANTA BAIXA CAIXA D’ÁGUA
PLANTA BAIXA COBERTURA
CORTE AA
CORTE BB
CORTE CC
Os apartamentos possuem dois tipos de tamanhos.tipos de tamanhos.
Seu interior é livre para ser formulado de acordo com a preferência do proprietário,
através de painéis modulados de 60cmx60cm.
MODULAÇÃO APARTAMENTOS MAIORES
LAYOUT APARTAMENTOS MAIORES
MODULAÇÃO APARTAMENTOS MENORES
LAYOUT APARTAMENTOS MENORES
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