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Ponto de Vista

Ponto de vista, também chamado por alguns da "visão de um ponto", é, antes de mais nada um problema de "COMUNICAÇÃO" entre o Líder e sua equipe. Podemos também entender que o Ponto de Vista de alguém sobre alguma coisa, reúne suas experiências, suas vivências, enfim, sua forma de ver o mundo que, em muitas vezes, pode ser restrita em relação as outras interpretações

Porque um Líder

• Um líder não é escolhido porque sabe tudo e pode tomar qualquer decisão.

• É escolhido para reunir o conhecimento disponível e então criar os pré-requisitos para a realização do trabalho. Elabora os sistemas que lhe permitem delegar responsabilidade para as operações do dia-a-dia."

• Com isso, os vários conceitos de liderança mostram que a figura do líder é imprescindível no ambiente de trabalho, pois é por meio de uma boa liderança que a empresa terá colaboradores motivados, um clima organizacional satisfatório com boas relações de trabalho, clientes satisfeitos, bons lucros, resultados positivos, entre outros.

Características do líder

• Sem entusiasmo um objetivo jamais será alcançado. O líder entusiasmado é otimista e consegue enxergar oportunidade onde os outros enxergam dificuldade.

• Alguns atributos que servem de alicerce para a liderança :

• "[...] os líderes devem cultivar as seguintes características e atributos: ouvir atentamente; despertar empatia; desenvolver atitudes positivas e otimistas; exceder promessas e compromissos; reconhecer dúvidas e vulnerabilidades pessoais; ser energético em alto nível; e ser sensível às necessidades, aos valores e ao potencial de outros."

A DIFERENÇA ENTRE LÍDER E CHEFE

• O líder não nasce pronto para liderar, pois a liderança pode ser aprendida e desenvolvida em qualquer pessoa.

• "Chefe é alguém que exerce o poder de mando em virtude de uma autoridade oficial ou oficiosa.

• Líder é uma pessoa que, graças à própria personalidade e não a qualquer injunção administrativa, dirige um grupo com a colaboração dos seus membros."

• Assim, infere-se que o líder é uma pessoa que dirige sua equipe com a ajuda dos seus liderados, sendo que todos estão voltados para um objetivo coletivo.

• A palavra liderança é usada não só para designar quem comanda (chefe) como para quem guia (líder). Na prática há enormes diferenças nos tipos de liderança.

• Às vezes o chefe não lidera e sim tem um poder autoritário sobre os liderados.

• Já o líder é a pessoa que tem maior domínio sobre os membros do grupo ou equipe.“

• Refletindo sobre liderança e autoridade, observa-se que o líder tem seguidores que compartilham as mesmas ideias, encontrando os melhores resultados de forma autônoma. Aquele que exerce

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poder, no caso do chefe, para conseguir a adesão do grupo corre o risco de ser sabotado sem saber o que está se passando, pois um funcionário insatisfeito pode influenciar toda a equipe contra uma ideia mais do que o próprio chefe a favor dessa mesma ideia.

• Nesse sentido, pode-se afirmar que nenhuma liderança pode ser imposta.

• Ninguém ensina uma pessoa a ser líder, pois esta habilidade é adquirida com as experiências vividas, com os problemas enfrentados e com as oportunidades que vão surgindo com o passar do tempo.

• Quanto mais o líder se comprometer , maior será sua responsabilidade. Assim, entende-se que os líderes são responsáveis pelo sucesso ou fracasso da organização, já que liderar não é tarefa fácil e exige paciência, disciplina, respeito, humildade e compromisso.

Tipos de Liderança

• liderança autocrática "Supervisão cerrada com a chefia determinando o que deve fazer, escolhendo os membros, elogiando ou criticando, não se envolvendo pessoalmente com os indivíduos. Os indivíduos mostram-se frustrados, tensos e consequentemente agressivos.“

• O líder autocrático é centralizador, define os objetivos de seus subordinados, além de escolher o método de trabalho, não deixando que os liderados participem das decisões tomadas.

Liderança democrática

• "O líder porta-se de modo impessoal – orientação e decisão em grupo tarefas previamente decididas e bem comunicadas em que o grupo escolhe e divide o trabalho por si mesmo.

• O líder elogia o grupo e não o indivíduo. Facilidade de comunicação, franqueza, amizade e responsabilidade predominam.“

• líder democrático toma suas decisões com o consenso do grupo incentivando a participação de todos na tomada de decisões. Delega autoridade para que seus liderados sugiram e executem os objetivos traçados, aceitando as decisões do grupo e não esquecendo de usar o feedback.

Liderança liberal

• O grupo permanece à vontade no trabalho. O líder da completa liberdade, nada faz para interferir no trabalho do grupo. Não há crítica, elogio ou orientação ao grupo. Os indivíduos mostram-se confusos, porém com muita atividade. Embora não haja interferência do líder, o respeito dá lugar a atitudes agressivas.“

• No comportamento liberal "o líder transfere sua autoridade para os liderados, conferindo-lhes o poder de tomar decisões“. “Quanto mais o líder delegar decisões para os liderados, mais liberal é seu comportamento".

• Assim, percebe-se que esse tipo de líder toma poucas decisões, pois a maior parte delas é tomada pelos seus subordinados que tem ampla liberdade, em virtude da ausência de avaliação de desempenho

Feedback

• Traduzido como retroalimentação, Feedback é uma contribuição, um presente. O Emissor está dando parte do seu tempo ao Receptor por acreditar que, o que ele emissor tem a dizer, ajudará

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o receptor a ser uma pessoa melhor. Só se investe tempo, o recurso mais escasso do mundo, em quem se acredita ter potencial para evoluir.

• Feedback é uma palavra inglesa que significa realimentar ou dar resposta a uma determinado pedido ou acontecimento.

• O significado de feedback é utilizado em teorias da Administração de Empresas, quando é dado um parecer sobre uma pessoa ou grupo de pessoas na realização de um trabalho com o intuito de avaliar o seu desempenho.

• É uma ação que revela os pontos positivos e negativos do trabalho executado tendo em vista a melhoria do mesmo.

• No âmbito da Psicologia, o feedback é também descrito como retroação ou devolutiva, uma vertente da comunicação interpessoal que pode servir para minimizar conflitos entre indivíduos.

• PARA QUEM REALIZA O FEEDBACK

• – Incentive: é importante que o gestor esteja disposto a ajudar;– Trate as pessoas com carinho e respeito;– Seja objetivo ou dê exemplos de casos, pois essa é uma maneira fácil para que a pessoa enxergue o que precisa ser corrigido.

PARA QUEM RECEBE O FEEDBACK

Mesmo que não seja fácil, ouça sobre você com respeito.

– Faça anotações enquanto ouvir os comentários de outras pessoas. O que antes era cruel pode ser criterioso e útil.

– Agradeça pela preocupação que a empresa teve sobre você;

– Não retruque mesmo que você não concorde com os comentários, deixe para refletir depois.

• Feedback é um processo de ajuda para mudanças de comportamento, através dele informamos ao grupo a sua atuação, no sentido de lhes informar o seu desenvolvimento perante os outros.

• Como aplicar

• Feedback significa comunicar-se com alguém, fornecer um retorno sobre seu desempenho, e é aí que temos o primeiro problema.

• O exemplo das Avaliações de Desempenho, a Comunicação é um processo importante que pode ser a diferença entre o sucesso e o fracasso.

• Ao fornecer feedback temos que estar atentos aos sinais que o avaliado dá durante o processo. É muito importante que esteja atento às práticas de comunicação (comunicar e ouvir).

Para ser útil o feedback precisa de alguns elementos fundamentais:

• Descritivo ao invés avaliativo: há o relato de um acontecimento e não há necessidade de agir defensivamente;

• Específico ao invés de geral: quando se dá uma certa característica a alguém, e não a daquele instante;

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• Compatível com as necessidades de ambos, comunicador e receptor: deve ser levada em conta a necessidade de cada qual;

• Dirigido: para comportamento abertos a mudanças;

• Solicitado e não imposto: perguntas compatíveis a respostas;

• Oportuno: deve haver um clima certo, oportuno para abordar o assunto;

• Esclarecido para assegurar comunicação precisa: deve haver uma boa comunicação entre as partes.

Feedback não é agressão (o popular “fodeback”) e nem elogios para constar (o “floresback”). O emissor deve se preocupar mais com o receptor do que consigo próprio, preservando e elevando a autoestima do outro. Ao passar por um momento de Feedback a sensação do receptor deve ser de que valeu a pena, de estar saindo com elementos relevantes para refletir e que isso o ajudará a ser melhor. É fundamental também que o receptor tenha a certeza de poder confiar no emissor, que o mesmo irá tratar tudo o que for dito com respeito e confidencialidade

Ao receber um Feedback

• Seja qual for a maturidade, nível de equilíbrio e autoconfiança do receptor, receber um Feedback de melhoria é sempre indigesto. A primeira sensação é idêntica a de se ter um ovo cozido entalado na garganta. Não vai pra frente nem pra trás… e doe. Mesmo sentindo “o incomodo do ovo”, é preciso agradecer. Afinal o receptor ganhou o tempo da outra pessoa. Mesmo que o conteúdo pareça não fazer sentido, que se tenha vontade de negar, dizer que não é assim, que o emissor não o conhece, a única coisa que o receptor pode fazer – se achar necessário, são perguntas de clarificação para entender melhor o Feedback recebido. Fora isso, agradecer é a regra.

• Não existe nada como uma ou duas boas noites de sono. Passada a primeira “indigestão”, reflete-se sobre o Feedback e então o “obrigado” apenas dito antes passa a ser sentido de verdade. É depois da reflexão que se entende e reconhece de fato o que o emissor disse e se faz uso do conteúdo a ponto de se tornar um indivíduo melhor.

• Se ao receber um Feedback a reação for de recusa, descontrole, explicação, contestação, explosão ou não aceitação, dificilmente o emissor investirá seu tempo novamente na evolução do receptor. Por isso, controlar-se é muito importante.

Qualidade e Comprometimento

• Comprometimento de uma pessoa ou de um colaborador é um conjunto de comportamentos observáveis. Partindo dessa premissa, comportamento não é aquilo que a gente faz e sim o que as pessoas observam daquilo que a gente faz. Deve ser lembrado, contudo, que o profissional envolvido possui, acima de tudo, uma preocupação com o seu nome e com sua reputação, dando assim, uma atenção toda especial no que tange à sua carreira profissional; por conseguinte, realiza suas atribuições com muita responsabilidade e participa de modo ativo no que se propõe a fazer, uma vez que tem um nome a zelar.

Profissional Comprometido

• O profissional comprometido, além de se preocupar e de se comprometer com o seu nome, zelando pelo mesmo, também se preocupa e zela da mesma maneira pelo nome e reputação da empresa, preocupando-se de maneira constante com a missão, visão e cultura organizacional,

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bem como com os valores e princípios norteadores da empresa no qual exerce suas funções, preocupando-se de forma constante com o desempenho desta empresa frente ao mercado, atuando assim, com muita responsabilidade, muito afinco, muita paixão pelo exercício da função, muita admiração pela empresa em que atua, muito respeito e com muita vontade de fazer acontecer, trabalhando com muito envolvimento e prazer.

Relacionamento com o trabalho num cenário de mudanças

• O profissional de sucesso precisa saber lidar com pessoas, deve agir com naturalidade às pressões do dia a dia, tem que ser flexível e precisa saber reagir rapidamente a mudanças, no entanto as cobranças dependerão de cada empresa e podem ser diferentes dependendo da área de atuação. Por exemplo, uma área técnica exige ações mais precisas e pontuais, enquanto uma área comercial exige uma maior humanização nas ações, como questões de negociação e retenção de clientes. “Administrar a parte técnica não é algo crítico para as organizações, pois quando há a contratação de um profissional, entende-se que ele domina determinadas atividades que competem a sua demanda.

• O mais desafiador é despertar na pessoa uma visão mais consciente da empresa em que atua e seu papel como parte estratégica da corporação”,

Competências técnicas e Comportamentais

• As competências podem ser divididas em dois grandes grupos: as técnicas e as comportamentais.

Na parte técnica, espera-se do profissional que seja suficientemente habilidoso, para realizar de forma correta suas atividades. “Um erro comum é que, muitas vezes, as pessoas se prendem às ações do momento e não pensem que na evolução da carreira podem passar a desempenhar funções diferentes”,. Já a competência comportamental é a capacidade de integrar e identificar as próprias emoções, motivações e pensamentos, colocando-os de forma prática frente às situações do dia a dia.

• Gestores centralizadores não dão espaço para novas ideias e prendem seus subordinados em suas ações e decisões.

• Então, no papel de líder, é importante saber criar um ambiente na equipe que facilite a solução de problemas, estimule a inovação e dê autonomia aos liderados.

• “A alta direção da empresa precisa ter um discurso que estimule a prática de um bom ambiente de trabalho e com boas condições para os profissionais. Essa filosofia deve ser passada para a média gerência e para o primeiro nível de chefia, como supervisores”,