Ano 10 | no 34
A Socicam amplia o seu leque de atuação
ao administrar um novo modal
pág. 5
TendênciasOs conceitos que estão revolucionando a arquitetura dos terminais
pág. 10
Porto de Manaus
Desenvolvimento e boa infraestrutura são
conceitos indissociáveis. Nenhuma empresa
cresce se não dispuser de uma estrutura sólida
e competente. Repassada para um contexto macro — a
economia brasileira —, essa afirmação ganha contornos
mais evidentes, principalmente numa época cujos mer-
cados estão muito competitivos e exigentes.
O Brasil precisa intensificar os investimentos em infra-
estrutura. Criar bases concretas e seguras nas quais a
economia possa se ancorar é fundamental para um País
em fase de prosperidade e consolidação de seu espaço
no mercado internacional.
Essa mentalidade de que uma estrutura forte agrega
credibilidade e fomenta o crescimento já acompanha
a Socicam há anos. E é por conta dela que a nossa parti-
cipação no setor de terminais de passageiros amplia-se
significativamente a cada ano.
Depois de internacionalizarmos a nossa atuação, com
a obtenção da concessão para administrar o Terminal
Rodoviário de Puerto Montt, no Chile, o novo desafio
da empresa consiste em colocar toda a sua experiência
e know how à prova na operacionalização de um modal
inédito que, até então, não constava no currículo da
Socicam — o aquaviário.
Desde fevereiro último, a Socicam é contratada da
Estação Hidroviária do Amazonas (EHA) para cuidar da
operacionalização do Porto Organizado de Manaus.
Trata-se de uma atividade relativamente diferenciada
em alguns quesitos, mas na qual temos plena convicção
de que seremos bem-sucedidos. Os 37 anos de experi-
ência no gerenciamento de transporte de passageiros
e d i t o r i a l
O desafio em um novo modal
Informe Socicam é uma publicação da Socicam Terminais de Passageiros. PABX: (11) 3087-7166 – Fax: (11) 3086-2266. E-mail: [email protected] – www.socicam.com.br – Conselho Editorial: Altair Moreira de Souza Filho, Eduardo Cardoso dos Santos, Eurípedes F. Brasil Jr., João Gustavo Haenel Filho, José Roberto Meirelles Filho, Noemir Zanatta e Roberto Faria – Produção Editorial: ADS Assessoria de Comunicações. Tel: (11) 5090-3000 Fax: (11) 5090-3010. E-mail: [email protected] – www.adsbrasil.com.br – Coordenação Editorial: Rosana De Salvo – Jornalista Responsável: Cátia Franco MTb: 41330 – Redação: Bianca Sturlini, Cátia Franco e Rosana De Salvo – Fotos: Adenir Brito/PMSJC, Alberto César A./Folha Imagem, Arquivo Socicam, Cris Gerez, Edi Pereira, Iracema Salgado, Moura Lab – Estúdio de Fotografias, Empresa Pluma, Rodrigo Baleia/Folha Imagem – Diagramação: Dina Alves.
que possuímos nos deram preparo e conhecimento
suficientes para tanto.
A ampliação de nossa atuação no segmento de trans-
portes de passageiros é um processo de longa data e
irreversível. Hoje, estamos presentes na administração
de diversos tipos de modais - rodoviário, aéreo e,
agora, aquaviário. Outras possibilidades de inserção
em novos modais – o ferroviário, por exemplo - estão
sendo estudadas.
Além do pioneirismo, a atuação da Socicam tem se
centrado na construção de novos terminais e em me-
lhorias da infraestrutura dos já existentes. Entendemos
isso como algo imprescindível para uma boa prestação
de serviços aos usuários. E é justamente essa preo-
cupação com a qualidade que nos tornou referência
num setor em que as relações (poder concedente e
concessionária) são pautadas pela confiança. Quem
contrata ou concede à Socicam a administração de
um empreendimento sabe que está lidando com
uma empresa competente, responsável socialmente e
com grande credibilidade no mercado. A Socicam tem
muito orgulho de ter participado e contribuído com
o sucesso e desenvolvimento do setor de transporte
de passageiros no Brasil.
Nesse aspecto, é preciso reconhecer a exímia atuação
das empresas de ônibus, notadamente empenhadas
em oferecer um atendimento de primeira qualidade
aos passageiros dos terminais rodoviários, com pon-
tualidade, segurança e conforto.
altair MoreiraDiretor-geral
2
ErrataNa capa da edição anterior (nº 33), a localização de Campo Grande e a sigla do Estado ao qual a cidade pertence estão incorretas. No mapa do Brasil, o município foi assinalado onde se situa a cidade de Cuiabá, no Estado do Mato Grosso. A sigla correta do Estado do Mato Grosso do Sul é MS, e não MT como foi publicado. Essa mesma falha foi reproduzida nas páginas 03 (Up Date) e 06 (matéria de capa).
3
Realização de pesquisa de satisfação junto aos
usuários, investimento em treinamentos para 195
funcionários e mais uma série de outras medidas
e adequações adotadas. Tudo para elevar ainda
mais o patamar de excelência dos serviços pres-
tados no Terminal Rodoviário Ramos de Azevedo,
em Campinas (SP). O esforço valeu a pena: no final
de julho, o empreendimento teve seu Sistema de
Gestão de Qualidade (SGQ) certificado pela norma
ISO 9001:2008.
Emitido por uma auditoria externa, o certificado
atesta a qualidade dos serviços prestados em di-
versos quesitos do Terminal, tais como: a operação
de plataformas, limpeza do local e estrutura de
estacionamento.
“Com a certificação, o usuário sente-se totalmente
seguro para utilizar os nossos serviços porque sabe
que é algo com qualidade aferida e aprovada”,
u p d a t e
Além disso, uma pesquisa de satisfação realizada
pelo Ibope em novembro último com os usuários
do Poupatempo de Osasco revelou que 100%
deles estão satisfeitos com o atendimento, sendo
que 80% classificam como “ótimo” os serviços
prestados na unidade.
O balanço de um ano de funcionamento do
Poupatempo Osasco, completado em 15 de
julho, é motivo de comemoração para a Soci-
cam, integrante do consórcio administrador
da unidade. Nesse período, foram efetuados
mais de 745 mil atendimentos à população de
Osasco e região (Barueri, Carapicuíba, Cotia,
Itapevi, Jandira, Santana de Parnaíba e Pirapora
do Bom Jesus). Apenas o Instituto de identifica-
ção (IIRGD) realizou, nesse período, mais de 153
mil atendimentos, dentre os quais, a emissão
de carteiras de identidade (RG) e de Atestados
de Antecedentes Criminais Automatizado — a
unidade fixa de Osasco foi a primeira do Estado
de São Paulo a emitir esse atestado.
Poupatempo Osasco: 745 mil atendimentos em um ano
Eurípedes Brasil (à esq.) em evento
comemorativo à certificação do
Terminal de Campinas
Socicam tem dois terminais com sistema de qualidade certificado
explica a supervisora de qualidade da Socicam,
Danielle Magno.
Considerada um marco na história do Consórcio do
Terminal Rodoviário de Campinas (CTRC), a certifi-
cação foi comemorada com brunch, oferecido na
manhã de 05 de agosto, no próprio terminal.
Além da diretoria e gerência da Socicam,
prestigiaram o evento autoridades como o
secretário municipal de Transportes, Gerson
Luis Bittencourt.
O Terminal Rodoviário de Campinas é o
segundo empreendimento administrado
pela Socicam a ter o SGQ certificado. O
primeiro foi o Terminal Rodoviário Frede-
rico Ozanan, na cidade de São José dos
Campos (SP), em 2001. Em abril deste ano,
esse terminal obteve a recertificação do
seu sistema.
Funcionários do Poupatempo Osasco:
bom atendimento e satisfação plena dos
usuários
4
e m p a u t a
O Terminal Rodoviário Tietê, na capital paulista, forneceu a
matéria-prima para a realização de uma pesquisa sobre o
perfil do turista rodoviário na cidade de São Paulo.
De março a abril deste ano, um grupo de estudantes do Curso
Superior de Tecnologia em Gestão de Turismo do Instituto
Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo (IFSP)
entrevistou 984 turistas que circularam pelo terminal a fim de
obter informações necessárias para o levantamento.
Ao retratar as características socioeconômicas dos turistas,
as motivações da viagem e principalmente o interesse dos
turistas em alguns serviços específicos, a pesquisa visava
à identificação preliminar de oportunidades de mercado
ainda dormentes. Os dados obtidos revelaram-se bastante
interessantes. Confira ao lado.
do turista rodoviário
Motivo da viagem Motivo da Viagem
Negócios ou trabalho 39,2%Visita a amigos e parentes 33,4%Lazer 9,5%
Por que preferiu viajar de ônibus? or que preferiu viajar de ônibusPreço 43%Não tenho outra alternativa 17%Conforto 11,3%
Teria interesse em um programa de fidelidade rodoviária?Sim 71,3%Não 28,7%
O curta-metragem Teresa, que tem
entre seus apoiadores a Socicam, foi
o mais premiado em sua categoria
no badalado Festival de Cinema de
Gramado 2009. Levou três estatue-
tas: melhor filme, melhor diretor
(para Paula Szutan e Renata Terra) e
melhor montagem (Gustavo Ribei-
ro). Antes disso, o curta recebeu o
Prêmio Estímulo de Curta Metragem, da Secre-
taria de Cultura do Estado de São Paulo.
O filme conta a história de Teresa, que vem
à capital paulista para realizar o sonho do
casamento, mas precisa rever seus planos
quando se depara com uma realidade bem
menos romântica do que havia idealizado.
O Terminal Rodoviário Tietê foi a principal
locação usada para rodar o curta.
Curta apoiado pela Socicam vence Festival de Gramado 2009 Desde 07 de agosto, os termi-
nais rodoviários administrados
pela Socicam no Estado de
São Paulo cumprem a lei nº
13.541, que proíbe o fumo em locais fechados de
uso coletivo.
Para conscientizar os usuários e funcionários quanto
à nova norma, a Socicam iniciou já em julho, antes
da vigência da regulamentação, uma campanha.
Faixas informando a proibição foram instaladas em
locais visíveis; os cinzeiros, retirados das áreas de
circulação comum; e avisos sonoros com informa-
ções sobre a lei, veiculados pelo sistema de som dos
terminais. Folhetos com informações sobre a norma
antifumo também foram disponibilizados nos bal-
cões de informações e bilheterias dos terminais da
capital paulista. Nos terminais Ramos de Azevedo,
em Campinas, e Tietê, em São Paulo, as iniciativas
promovidas pela empresa foram parabenizadas
por fiscais do Procon e Vigilância Sanitária durante
uma vistoria.
Terminais de São Paulo cumprem a lei antifumo
Raio X
5
c a p a
Porto de Manausum novo modal à vista
6
Socicam é uma empresa com perfil van-
guardista. Começou a administrar seu pri-
meiro terminal de passageiros – o Terminal
Rodoviário de Campinas – numa época em
que eram poucos os que apostavam no êxito da ini-
ciativa privada na execução de uma tarefa até então
delegada somente ao poder público. A empresa não
só mostrou competência para o exercício de tal ativi-
dade, como conquistou confiança e know how para
ampliar sua atuação. Hoje, estão sob seu gerencia-
mento terminais rodoviários, urbanos, aéreos, além
de empreendimentos como estacionamentos, cen-
trais de atendimento e centros comerciais.
A Socicam também é uma empresa movida por desa-
fios. Depois de obter, em 2008, a concessão para operar
um Terminal no exterior, em Puerto Montt, no Chile,
colocou à prova toda a sua experiência e credibilidade
ao assumir, em fevereiro deste ano, a administração de
um novo modal no setor de transportes de passagei-
ros. Trata-se do Porto de Manaus, um empreendimento
centenário e grandioso, para o qual, mesmo numa bre-
ve descrição, tornar-se difícil dispensar superlativos.
Inaugurado em 1907, o Porto Organizado de Ma-
naus está construído sob um cais flutuante, que
acompanha o nível das águas do Rio Negro em épo-
cas de grande cheias. Abrange uma área de mais de
4 mil metros quadrados (somados terminais regional
e internacional) e recebe cerca de 76 embarcações
diferentes, que atendem a 47 cidades. Pelo local, cir-
culam mensalmente 40 mil passageiros.
Além de servir para embarque e desembarque de
passageiros e de mercadorias que vão e vem dos
municípios do interior do Estado do Amazonas,
recepciona grandes transatlânticos de turistas de
várias partes do mundo. Também responde pelo es-
coamento de produtos destinados ao Polo Industrial
de Manaus, assim como serve de embarque para
produtos manufaturados na capital, que abastecem
diversas regiões do País ou são exportados para vá-
rias partes do mundo.
Contratada pela Estação Hidroviária do Amazonas
(EHA), atual detentora da concessão do Porto Or-
ganizado do Amazonas, a Socicam tem entre suas
O Porto de
Manaus
abrange uma
área de mais
de 4 mil metros
quadrados
e recebe,
mensalmente,
40 mil
passageiros.
Preparo e competência são os elementos essenciais para a operacionalização de um empreendimento do porte do Porto de Manaus
c a p a
A
7
c a p a
incumbências a operação dos serviços de atracação
das embarcações regionais, de travessia e de turis-
mo. A empresa é ainda responsável pela venda de
passagens para travessia e viagens regionais, e pela
locação da área comercial, de alimentação, do setor
de despacho de encomendas e do Posto de Atendi-
mento ao Cidadão (PAC).
“Cuidar da operacionalização do Porto é um trabalho
complexo e que exige a adoção de procedimentos
diferenciados”, pontua Antonino Alibrando, gestor
de contratos da Divisão Empreendimentos Especiais
da Socicam.
A principal e mais visível diferença está justamente
no tipo de transporte usado nesse terminal: os na-
vios. As normas adotadas na operacionalização das
embarcações são bem distintas das usadas, por
exemplo, nos terminais de ônibus. “Uma embarca-
ção não pode ser impedida de atracar no Porto, pois
talvez seja uma emergência”, explica Antonino. “En-
tretanto, ela só poderá executar uma operação no
local – desembarque, embarque etc. — mediante a
assinatura de um termo de responsabilidade e con-
cordância de atracação”, contrapõe.
Outra conduta peculiar ao gerenciamento do Porto
de Manaus é a forma como são identificados os que
transitam pelo local: usuários e funcionários. “Por ser
uma área aduaneira, controlada pela Receita Federal,
todos os passageiros são reconhecidos pela sua pas-
sagem, e os funcionários, por um crachá diferencia-
do, cuja cor dá acesso a diferentes locais, com maior
ou menor restrição de entrada”, esclarece o gestor de
contratos.
Assim como os demais terminais, que requerem
toda uma organização e planejamento em situações
específicas – vésperas de feriados, por exemplo —, o
Porto também apresenta determinados eventos que
exigem um controle maior por parte da operação,
como no caso da alta temporada de turismo, que vai
de outubro a maio. “Acostumados com outros portos,
os comandantes de navios turísticos tendem a testar
a nossa eficiência”, diz Antonino. “Contudo, o resulta-
do é sempre positivo. Nos relatórios, é destacada a
nossa excelência no atendimento e operação.”
Além dos turistas que vêm ao Amazonas para conhe-
cer as belezas naturais da região, o Porto de Manaus
recebe um outro tipo de usuário, que procura o ter-
minal para realização de viagens regionais. A grande
raio X
Localização: está situado entre a praia de São Vicente e a rampa do Mercado Municipal Adolpho Lisboa, na cidade de Manaus (AM)
Área total: cerca de 4.300 m2
Circulação de passageiros: 40 mil (média mensal)
Quantidade de embarcações: 76número de cidades atendidas: 47Composição: possui um Terminal Regional, que atende ao usuário do interior do Estado em viagens, despacho de bagagens e encomendas; e um Terminal Internacional, que serve aos turistas dos grandes cruzeiros.
estrutura de serviços: praça de alimentação, casa lotérica, banco 24 horas e Posto de Atendimento ao Cidadão (Terminal Regional); mix de lojas com grifes internacionais, joalherias de renomes, cyber café, lojas de artesanato e quiosque de passeios turísticos pela região dos rios.
maioria desse público
– mais de 95% — dirige-
se a Cacau Pirera. É uma
travessia para a margem
oposta do Rio Negro,
onde há conexão para
outros municípios e é
possível circular por ôni-
bus urbano.
Uma equipe de 116
funcionários, coman-
dada pelo gerente de
unidade da empresa,
Jerfeson Hoyos, reve-
za-se 24 horas por dia
para garantir o pleno
funcionamento do ter-
minal aquaviário ma-
nauense e oferecer aos usuários o atendimento
que tornou a Socicam uma referência no setor.
“Nos períodos em que aumenta a demanda de
turistas, contratamos funcionários bilíngues para
assegurar a comunicação com turistas e tripula-
ção”, informa Antonino.
Assim como nos outros terminais administrados pela
Socicam, também houve por parte da empresa a pre-
ocupação em oferecer todo o conforto e praticidade
aos passageiros do Porto. Os Terminais Regional e In-
ternacional do local contam com uma ampla estrutu-
ra de serviços que abarca desde praça de alimentação,
perfumaria, banco 24 horas a cyber café e quiosques
de atendimentos aos turistas (veja quadro na pág. 7).
Para elevar ainda mais a qualidade dos serviços ofe-
recidos aos usuários do terminal aquaviário, a Soci-
cam vem investindo em melhorias. “Estamos provi-
denciando a reforma dos sanitários, criando áreas de
espera, de acessibilidade e, sobretudo, construindo
uma área comercial adequada às expectativas dos
turistas que circulam pelo local”, relata Roberto Faria,
diretor de operações da Socicam.
O contrato da EHA com a Socicam é importante para
a empresa testar todo o seu conhecimento e experi-
c a p a
O cuidado em manter o ambiente
sempre limpo e higienizado
Uma equipe de 116 funcionários garante o funcionamento pleno do terminal aquaviário
Excelência no atendimento
ao usuário
9
ência, adequando-os a esse novo tipo de modal. Se
der certo, a Socicam deve intensificar sua atuação
nesse âmbito, como antecipa diretor administrativo
e financeiro da empresa Eurípedes Brasil Jr. “O Brasil
é um país com uma imensa costa marítima e diver-
sos rios navegáveis. Por conta disso, tem um grande
mercado de operação de portos, que muito nos in-
teressa”, afirma.
Pautando-se pela a trajetória da empresa no que
se refere à administração de terminais, não é mui-
to difícil antecipar qual será o desfecho dessa nova
empreitada. Assim como ocorreu com o Terminal
Rodoviário de Campinas, o Porto de Manaus deve
ser o primogênito de uma extensa família de termi-
nais no segmento aquaviário. Potencial para isso a
Socicam tem.
A origem A capital do Amazonas carecia de um porto amplo e moderno para escoar grande parte da produção destinada à
exportação, pois a estrutura portuária existente era muito precária e não atendia às necessidades para comercialização. Por conta
disso, frequentemente recorria-se ao Porto de Belém (PA).
A primeira tentativa nesse sentido ocorreu no primeiro ano da República, durante o governo de Gregório Thaumaturgo
de Azevedo, com o estabelecimento de um contrato para a execução de melhorias no Porto de Manaus. Planos e orçamentos
foram apresentados e legislações aprovadas até efetivamente se iniciar a construção do Porto, somente no século XX, em julho
de 1902.
Em maio de 1903, estava pronto um cais com quatro trapiches e concluída a colocação de um grande flutuante com
três torres movidas por eletricidade. Inaugurado em 1907, o Porto de Manaus foi denominado, à época, pelos ingleses, como
“Roadway”.
A estrutura portuária possuía uma ponte flutuante, em forma de T, sendo grande parte dela produzida em ferro, assim
como os armazéns, guindastes e outros elementos. Durante a década de 70, a ponte sofreu um grande dano causado por uma
embarcação. Ao ser recuperada, perdeu sua característica original, tornando-se fixa sobre pilares de concreto. O conjunto flutuante,
assim como os prédios onde funcionava a administração do Porto, foi tombado como patrimônio histórico nacional.
Fonte: Portal da amazônia (http://portalamazonia.globo.com)
10
t e n d ê n c i a s
Não precisa ser especialista para perceber que
os terminais rodoviários de antigamente dife-
rem muito dos atuais em termos de planeja-
mento e constituição arquitetônica. Basta comparar,
por exemplo, a antiga rodoviária de Campinas com
o novo Terminal Multimodal Ramos de Azevedo.
Apesar de estar bem próximo ao antigo — três
quarteirões separam os dois empreendimentos
—, o Ramos de Azevedo foi totalmente planejado
e preparado para receber o fluxo de ônibus, carros e
passageiros que um terminal rodoviário atrai.
Mas para entender como esse
e outros aspectos ajudaram a
revolucionar a engenharia e a
arquitetura dos terminais rodo-
viários é preciso, primeiramente,
fazer um breve retrospecto do
histórico dessas construções.
Os terminais rodoviários bra-
sileiros, em sua grande maio-
ria, foram construídos na dé-
cada de 70, quando a Socicam
iniciou sua atuação. Por conta
disso, não se previa no perfil
das concorrências dos editais para administração
de terminais a construção de novos prédios.
“Quando muito, exigia-se alguma adequação”,
recorda-se Silvana Carneiro, gerente corporativo
do Departamento de Projetos da Socicam, há 11
anos na empresa. Esse modelo de edital perdurou
até cerca de cinco anos atrás. “Foi aí que o poder
concedente percebeu que reformar edificações
com trinta, quarenta anos tinha pouco resultado
prático, pois o desgaste da instalação já era gran-
de”, expõe a arquiteta.
A nova arquitetura dos Terminais
Em função disso, as concorrências para geren-
ciamento de terminais começaram a prever a
construção de uma nova acomodação predial,
mais adequada às necessidades e exigências dos
passageiros do século XXI. “A partir desse momento,
nós encontramos prefeituras dispostas a começar
do zero”, conta Silvana.
A elaboração do projeto arquitetônico de um
terminal rodoviário leva em conta vários fatores,
tais como a necessidade de transporte da cidade,
o perfil do usuário e do próprio município onde
o empreendimento será instalado etc. “É preciso
fazer uma leitura detalhada da cidade”, diz Silva-
na. A arquiteta cita como exemplo o Terminal de
Campinas, que atende não apenas à população da
cidade onde está sediado, mas de toda a região.
“Habitantes de municípios próximos como Sumaré
vêm a Campinas para ir a um médico, trabalhar.
Então, é o tipo de terminal que concentra muitas
viagens de curta distância, de maneira que não
posso construí-lo afastado do centro urbano, na
O antigo Terminal Rodoviário de Campinas e o atual (acima, à dir.): o foco agora é o usuário
Diferente do
que era feito
na década
de 70, os
terminais
rodoviários
erigidos hoje
caracterizam-
se por serem
construções
simples,
funcionais e
modulares.
11
zona periférica. Se fizer isso, não consigo atender o
público”, expõe. “Em compensação, há cidades cujos
terminais têm como característica a predominância
de viagens a longa distância. Neste caso, pode-se
aventar a possibilidade de erigi-los em locais mais
afastados.”
A organização do espaço, cerne de um projeto
arquitetônico, pauta-se muito no usuário. “Tudo é
pensado em torno dele, buscando o conforto e a
segurança do passageiro”, afirma Silvana. “E ele está
cada vez mais exigente”, observa.
Embora a princípio possam parecer questões dis-
sociadas, as necessidades e exigências do usuário
estão intimamente ligadas à ordenação espacial
de um terminal rodoviário. Foi essa percepção, por
exemplo, que fez com que a Socicam apostasse na
criação de novas áreas comerciais, com um mix de
lojas de marcas conceituadas no mercado, como
a que existe no Terminal Tietê, na capital paulista.
“Embora não possam ser classificados como ne-
cessidades prementes, serviços como uma livraria
ou uma loja de presentes agregam qualidade ao
terminal, algo bastante procurado pelos passagei-
ros hoje em dia.”
A acessibilidade é outro quesito crucial nos projetos
de reformulação ou construção de terminais rodovi-
ários, estando também associado a uma necessida-
de do usuário. “Defendo que a acessibilidade não é
somente para as pessoas com deficiência, mas para
a maioria dos usuários dos terminais. Se pensarmos
que um passageiro carregando uma mala tem sua
locomoção mais limitada, a maioria dos usuários
dos terminais possui mobilidade reduzida e, por-
tanto, não pode ficar se deparando com escadarias
e outros obstáculos”, esclarece Silvana.
Diferente do que era feito na década de 70, os ter-
minais rodoviários erigidos hoje caracterizam-se
por serem construções simples, funcionais e modu-
lares. “Optamos por construções simples porque o
terminal é um local onde as pessoas permanecem
por pouco tempo, então, não há necessidade de
se fazer algo muito rebuscado; funcionais, porque
precisamos dimensionar o espaço de maneira a
viabilizar tanto o fluxo interno como externo; e
As necessidades
e exigências do
usuário estão
intimamente
ligadas à
ordenação
espacial de
um terminal
rodoviário.
11
12
t e n d ê n c i a s
“A acessibilidade
não é somente
para as pessoas
com deficiência,
mas para a
maioria dos
usuários dos
terminais.”Silvana diz que ainda não foi construído no Brasil
um terminal rodoviário que agregue todas essas
inovações arquitetônicas — aproveitamento de es-
paço, soluções equilibradas para o fluxo, operação
e uso de tecnologias, entre outras. “Os terminais de
Brasília (em construção) e Campo Grande (prestes
a ser entregue) absorveram muito dessas noções e
serão os mais modernos”, considera.
Segundo a arquiteta, o Terminal Rodoviário João
Thomé, em Fortaleza (CE), é talvez o empreendi-
mento que melhor traduz as novas tendências em
termos de engenharia de terminais rodoviários. “É
um edifício antigo, com mais de 30 anos, que está
sendo reformado pela Socicam. Toda a concepção
de fluxo e organização partiu daqui”, informa.
Mesmo não sendo um padrão nos terminais
rodoviários, os novos conceitos de engenharia
e arquitetura voltados a esses empreendimentos
já apresentam resultados bastante interessan-
tes nas edificações onde estão presentes. Nos
terminais administrados pela Socicam, por
exemplo, ajudaram a imprimir mais eficiência
na operacionalização. Mas quem mais ganhou
com isso foi o usuário, que hoje desfruta de
mais conforto, segurança, facilidades como lo-
jas, restaurantes, além de um ambiente muito
mais agradável e interessante para aproveitar o
seu tempo enquanto prepara-se para viajar ou
espera alguém chegar.
modulares porque possibilita futuras ampliações
de plataformas, bilheterias, área de espera etc. para
atender demandas maiores”, explica a arquiteta.
Para definir a nova arquitetura dos terminais, Silva-
na gosta de utilizar a seguinte frase: “Não preciso de
luxo, mas também não preciso de lixo.” Segundo a
gerente corporativo do Departamento de Projetos
da Socicam, o público dos terminais rodoviários é
bastante variado. Por esses locais, passam tanto
pessoas de pequeno poder aquisitivo, cujo trans-
porte rodoviário é o meio mais barato de realizarem
uma viagem, como também há os empresários que
optam por deixar seus carros nos estacionamentos
dos terminais para viajar de ônibus, por ser mais
cômodo. “Então, não podemos fazer algo que
afugente esse empresário, como também não po-
demos construir uma edificação que se paute pela
ostentação para não intimidar o usuário com condi-
ções financeiras mais restritas. Temos que buscar o
meio termo, levando em conta as diferentes classes
que compõem o nosso público”, enfatiza.
Essa lógica influencia a escolha de materiais usa-
dos nas instalações dos terminais reformados ou
construídos. “Não precisamos colocar um piso de
mármore carrara, que é caro, contudo necessitamos
de um bom material, de alta resistência e durabi-
lidade, que segure o impacto do grande fluxo de
passageiros”, exemplifica a arquiteta.
Para Silvana, o grande avanço na nova arquitetura
e engenharia de terminais foi a decisão de qua-
lificar espaços. Isso significa extrair o melhor de
cada área do terminal, fazendo escolhas sempre
pautadas no bom senso. “Todos os terminais tem
uma área nobre, que é o saguão. É neste local,
onde os passageiros são recepcionados quando
chegam, que tem que estar bonito, com piso de
granito de primeira qualidade, um paisagismo
bacana”, diz a arquiteta.
Silvana Carneiro, gerente corporativo do Departamento de Projetos da Socicam
13
e n t r e v i s t a
Sensibilizada com a situação de milhares de famílias desabrigadas em
diversas cidades das regiões Norte e Nordeste por conta das fortes chu-
vas, a Socicam promoveu, de 21 de maio a 31 de julho, a Campanha de
Solidariedade Nordeste. Os Terminais Rodoviários de Aracaju, Caruaru,
Fortaleza, Garanhuns, Natal, Recife e Petrolina e o Porto de Manaus, to-
dos administrados pela concessionária, engajaram-se na campanha, que
visava a arrecadar donativos para serem distribuídos à população vítima
das enchentes. No total, foram obtidos mais de 24 mil itens, entre roupas,
alimentos não perecíveis, água potável e produtos de higiene pessoal.
Paralelamente à Campanha de Solidariedade Nordeste, a Socicam iniciou
em maio a tradicional Campanha do Agasalho. Realizada há 11 anos conse-
cutivos nos terminais administrados pela concessionária, a ação recolheu,
até o fechamento desta edição, mais de 60 mil peças, que serão entregues
a instituições beneficentes. O prazo para contribuições encerrou-se em
30 de agosto.
Campanha de Solidariedade: mais de 24 mil itens arrecadados
Campanha de combate ao fumo
e v e n t o s
Socicam estimula consciência ambiental em usuários
Novo Rio ajuda INCA a obter doadoresEm julho, o Terminal Novo Rio (RJ) engajou-se na Campanha “Arraial da Solidariedade”, realizada pelo Instituto Nacional do Câncer (INCA). A Socicam, empresa que administra o terminal rodoviário da cidade fluminense, disponibilizou o espaço para distribuição folhetos explicativos entre os usuários, na tentativa de mobilizá-los a aderirem à ação. Mais de cem pessoas compa-receram ao Hospital do Câncer II para doar sangue, sendo que 93 tiveram, efetivamente, a possibilidade de fazê-lo.
Há tempos, a Socicam investe em responsabilidade ambiental,
principalmente em ações de incentivo para que seus usuários
tenham uma maior consciência em relação à importância de se
preservar o planeta.
A nova empreitada da empresa nesse sentido é o projeto Ecoarte
Socicam, instalado primeiramente no Terminal Rodoviário Tietê,
em julho. A iniciativa consiste na exposição de imagens com
a temática ambiental (animais em extinção, áreas de intensa
devastação) e de objetos confeccionados a partir de material
reciclado. Os usuários podem trilhar dois “percursos” criados
pelo projeto, que preveem cenários distintos para a Terra no
futuro: um mostra o planeta devastado, fruto da falta de cons-
ciência da população; o outro, um ambiente bem cuidado por
seus habitantes.
O Ecoarte esteve no Tietê até início de setembro, quando come-
çou a percorrer um circuito pelos terminais rodoviários e urbanos
administrados pela Socicam.
Em agosto, o Terminal Rodoviário Novo Rio (RJ) serviu de palco para mais uma importante iniciativa de conscientização. Em fun-ção do Dia Nacional de Combate ao Fumo, fixado no calendário em 29 do mesmo mês, agentes da Coordenadoria Especial de Prevenção à Dependência Química da Prefeitura do Rio de Janeiro (CEPDQ) estiveram no local para distribuir folhetos explicativos sobre os males causados à saúde pelo cigarro e também prestar esclareci-mentos à população.
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e n t r e v i s t a
a Pluma pode ser intitulada como a desbravadora do
setor. Com apenas seis anos de funcionamento – foi
fundada em 1965 —, a empresa criou sua primeira
linha internacional: de Porto Alegre a Buenos Aires. “Per-
cebemos um mercado promissor e decidimos explorá-lo”,
conta Roger Mansur Teixeira, diretor presidente da Pluma.
De 1971 para cá, a empresa abriu muitos outros percursos,
incluindo, a maior linha rodoviária da América do Sul, que
vai do Rio de Janeiro (RJ) a Santiago do Chile (CH) e totaliza
mais de 4 mil quilômetros de extensão.
Para levar além das fronteiras verde-amarelas os passageiros,
com todo conforto e segurança, a Pluma investe na moder-
nização de sua frota, em treinamentos para seus funcioná-
rios, em especial, os motoristas, e na aquisição de tecnologia
de primeira linha, o que ajuda a empresa de ônibus a realizar,
por exemplo, um controle de manutenção mais eficiente
de seus veículos. E o melhor: consegue fazer tudo isso sem
elevar o custo das passagens, nem sacrificar a qualidade do
serviço prestado.
Entretanto, a Pluma teme
que essa excelência de aten-
dimento e de estrutura
oferecida aos passageiros
possa estar em risco, caso
as novas regras de licitação
para linhas rodoviárias não
sejam mudadas. Segundo
Mansur, alguns dos critérios
usados na elaboração do
projeto de licitação base-
aram-se em informações
errôneas. “É preciso fazer
novos estudos, que sejam
fomentados por dados pre-
cisos sobre a demanda de
passageiros e a quantidade
da frota, e, em cima disso, promover mudanças nas regras”, afirma.
Confira, a seguir, os princi-pais trechos da entrevista:
Informe socicam – Um dado peculiar à trajetória da Pluma
é a internacionalização de suas linhas, realizada quando a
empresa começava a se desenvolver. O que motivou a decisão
da empresa a explorar esse nicho?
roger Mansur - Abrimos a nossa primeira linha in-
ternacional, de Porto Alegre a Buenos Aires, em 1971,
ou seja, cerca de seis anos após a Pluma ser fundada.
Tínhamos percebido que existia um mercado promis-
sor, de viagens internacionais via terrestre, e decidimos
explorá-lo. Em 1974, lançamos nossa segunda linha
internacional, de São Paulo a Assunção, no Paraguai, e,
três anos depois, conectamos o Brasil e ao Chile, com
a linha Rio de Janeiro – Santiago, considerada a maior
linha rodoviária da América do Sul.
Informe socicam - Que investimentos têm sido feitos
para atrair mais clientes e, ao mesmo tempo, garantir uma
clientela fiel?
Mansur – Trabalhamos em diversas frentes para alcançar esses objetivos: renovamos a frota, colocamos à dispo-sição dos nossos clientes serviços como vendas pela internet, abrimos novos pontos de venda, instalamos salas Vip nos terminais. Também criamos o Serviço de Atendimento ao Cliente (SAC), um canal direto que ele tem conosco para esclarecer dúvidas e fazer críticas ou elogios. Esses são alguns investimentos que fizemos para nos aproximar mais de nossos passageiros e ampliar o
contato.
Informe socicam - Quais são os pilares que sustentam o
atendimento ao cliente?
Mansur – Em primeiro lugar, estão sempre a segurança e o
conforto, mas também valorizamos aspectos como a pontu-
alidade e tentamos oferecer preços competitivos.
Informe socicam - A empresa realiza pesquisas de satisfação
junto aos clientes?
Mansur – Sim, no ato da venda da passagem e no desembar-
que. Elas são essenciais porque nos ajudam a descobrir e aten-
der as necessidades de nossos passageiros, principalmente
em relação ao horário de partida, pontos de parada etc.
Atuação além do Brasil
Roger Mansur Teixeira e Roger Duarte Teixeira,
diretores da Pluma
“Em primeiro
lugar, estão
sempre a
segurança e o
conforto.”
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Informe socicam - Qual é o segredo para manter a com-
petitividade num mercado cuja concorrência aumentou
consideravelmente, em especial, após a oferta de passagens
aéreas a baixo custo?
Mansur – É realmente difícil competir com os preços pro-
mocionais das companhias aéreas, fora a concorrência que
já existe dentro do nosso próprio setor. Não acreditamos
em alguma saída miraculosa, mas numa logística bem feita
aliada à habilidade operacional e administrativa. Medidas
como redução de custos, sem comprometer a qualidade
do serviço prestado, investimentos em carros modernos
e em mão-de-obra especializada podem fazer a diferença
nesse mercado.
Informe socicam - A empresa investe em treinamento para
seus funcionários?
Mansur - Sim, isso é parte da nossa política. Promovemos
cursos de qualificação, de relacionamento interpessoal,
atendimento ao cliente, curso operacional e de capa-
citação para motoristas, além do Curso Profissional de
Manutenção, realizado nas concessionárias.
Informe socicam - Muitas empresas do setor de transporte
fazem uso de tecnologias para melhorar a qualidade do ser-
viço prestado. Isso é uma realidade também na Pluma?
Mansur - O uso de novas tecnologias está presente em vários setores da empresa, principalmente no que se refere ao controle da manutenção, que é totalmente informatizado. Usamos um software que passa as in-
formações em tempo real, o que nos permite proceder
de maneira eficiente no que refere à manutenção da
frota, ou seja, elaborar um histórico geral da frota, fazer
o gerenciamento de consumo de combustível, pneus e
levantar outros custos em geral. Nesse âmbito, podemos
citar também o sistema de venda e reserva de passagens
on-line (SRPV), que fornece informações precisas em
tempo real aos usuários.
Informe socicam - Frequentemente surgem no mercado novas
alternativas para que as empresas realizem suas atividades,
porém com um menor impacto no meio ambiente. A Pluma
adota algum recurso voltado a esse intento?
Mansur - A empresa possuí um rigoroso controle da
emissão de poluentes. Com o auxílio de um aparelho, o
opacímetro, fazemos o controle do nível dos gases emi-
tidos pelos carros. Temos também temos como prática
rotineira a limpeza de filtros.
Informe socicam - As empresas de transporte rodoviário
estão pleiteando mudanças nas regras de licitação de linhas
rodoviárias para que os serviços prestados não sejam com-
prometidos. Qual é o posicionamento da Pluma em relação
ao assunto?
Mansur – Alguns dos critérios adotados na elaboração do projeto de licitação basearam-se em informações incorretas. Portanto, é preciso fazer novos estudos, que sejam fomentados por dados precisos sobre a demanda de passageiros e a quantidade da frota, e, em cima disso, promover mudanças nas regras. Somente assim con-seguiremos evitar a desorganização ou um colapso do
transporte rodoviário de passageiros.
43 anos tempo de atuação
240 carros Frota
600 mil número de passageiros
transportados (média em 2008)
60 Linhas
Pluma em
números ][
Porto Alegre (RS), Santa
Maria (RS), Uruguaiana
(RS), Florianópolis (SC),
Criciúma (SC), Camboriú
(SC), Joinville (SC),
Marechal C. Rondon
(PR), Londrina (PR),
Foz do Iguaçu (PR),
Curitiba (PR),
Ponta Grossa (PR),
São Paulo (SP),
Rio de Janeiro (RJ),
Niterói (RJ), Belo
Horizonte (MG),
Santiago do Chile (CH),
Buenos Aires (AR)
e Assunção (PY)
Principais cidades atendidas
Frota da Pluma: a renovação constante dos carros garante viagens tranquilas e seguras
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Petrolândia (PE) Julho
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c i d a d e s a n i v e r s a r i a n t e s
População: 600 mil habitantes
Localização: Vale do Paraíba
Principais atividades econômicas: o setor industrial movimenta a
economia da cidade, empregando aproximadamente 50 mil pessoas, em 720
indústrias.
Curiosidades: é polo de indústrias de telecomunicações e automotivas,
atraindo grande contingente de visitantes com interesse voltado para a
tecnologia de ponta. Destacam-se ainda institutos como o Instituto Nacional
de Pesquisas Espaciais (INPE) e o Centro Técnico Aeroespacial (CTA).
Campinas (SP)População: mais de 1 milhão de habitantes
Localização: região metropolitana paulista
Principais atividades econômicas: atualmente a ci-
dade concentra cerca de um terço da produção indus-
trial do Estado de São Paulo. Destacam-se o setor de
alta tecnologia e o parque metalúrgico.
Curiosidades: é conhecida nacionalmente como um
importante centro de produção e difusão de conheci-
mento tecnológico. Sua região metropolitana abran-
ge parte de uma área que é considerada o “Vale do
Silício” brasileiro.
Julho14
População: aproximadamente 32 mil habitantes
Localização: sertão, microrregião de Itaparica
Principais atividades econômicas: agricultura irrigada,
com produção de frutas (coco, banana, uva, goiaba etc.) e
hortaliças. A psicultura (criação de tilápia em tanques redes),
artesanato em palha, pintura, bordado e avicultura de corte
também movimentam a economia.
Curiosidades: a cidade, que completou seu centenário em
2009, foi inundada pelo Rio Francisco para dar lugar à barra-
gem de Luiz Gonzaga, há 21 anos. Por conta disso, construiu-se,
a oito quilômetros da antiga sede, uma nova cidade, com toda
infraestrutura, saneamento básico e ruas pavimentadas.
São José dos Campos (SP) Julho27
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