“ Da Queda da Monarquia àImplantação
da República “
História
D. Carlos I
O rei Carlos I de Portugal, foi o penúltimo rei de Portugal. Filho do rei Luís I e da princesa Maria Pia de Sabóia, nasceu no Palácio da Ajuda (em Lisboa) a 28 de Setembro de 1863. Casou-se a 22 de Maio de 1886 com a princesa francesa Amélia de Orleães.
D. Carlos subiu ao trono em 1889, após a morte do seu pai. Era caracterizado como uma pessoa muito extravagante, apesar de ser inteligente, o que muitas vezes levou a insatisfação popular.
Queda da Monarquia No final do século XIX sucedia uma crise política e económica muito grave.
Em toda a nação notava-se a insatisfação pois os operários, os agricultores e outros trabalhadores ficavam cada vez mais pobres enquanto que a alta burguesia enriquecia cada vez mais com os lucros ganhos com a indústria, a agricultura e comércio.
•A indústria estava localizada no Porto e Lisboa; •Bancos e empresas portuguesas iam à falência ;•Para pagar os juros aumentavam-se os impostos; •Os operários estavam permanentemente ameaçados de desemprego;•Apesar destes problemas o Rei D. Carlos não mostrava preocupação em resolver os problemas do país.
Esta situação agravou-se tornando o povo disposto para a Revolução.
Ultimato Inglês Portugal ambicionava unir Angola a Moçambique, através do que é actualmente a Zâmbia, o Zimbabué e o Malavi.
Havia todavia uma dificuldade: os ingleses tinham a pretensão de unir o Cairo ao Cabo, além de que estavam interessados naquela zona como complemento da sua Colónia do Cabo. O ministro dos Negócios Estrangeiros, Barros Gomes, apresentou publicamente o Mapa Cor de Rosa em 1886.
Depois de várias trocas de correspondência a Inglaterra apresentou em 11-01-1890 um ultimato exigindo que Portugal desistisse das suas pretensões. O governo português, reunido de emergência resolveu aceitar o ultimato inglês. D. Carlos era rei havia 3 meses. O ultimato inglês e a sua aceitação provocaram uma autêntica histeria nacional indignando a população.
Revolta de 31 de Janeiro A Revolta de 31 de Janeiro de 1891 foi o primeiro movimento revolucionário que teve por objectivo a implantação do regime republicano em Portugal. A revolta teve lugar na cidade do Porto.
Como aconteceu? Os revoltosos desceram a Rua do Almada, até à Praça de D. Pedro onde,
em frente ao edifício da Câmara Municipal do Porto, ouviram Alves da Veiga proclamar o governo provisório da República. No entanto, o cortejo foi interrompido por uma carga de artilharia e fuzilaria da Guarda Municipal, vitimando militares e civis. Terão sido mortos 12 revoltosos e 40 feridos.
Primeira Guerra Mundial Política de Alianças As rivalidades entre os estados Europeus levaram à formação de alianças políticas e militares
como: -Alemanha+Império Austro Húngaro+Itália = Tríplice Aliança -França+Rússia+Inglaterra = Tríplice Entente Estas constituições provocaram a corrida aos armamentos. A guerra parecia inevitável. E a paz
que se vivia era já uma paz armada, ou seja, qualquer incidente poderia desencadear um conflito de dimensões incalculáveis.
O Primeiro Conflito Mundial A Primeira Guerra Mundial foi um conflito mundial ocorrido entre 28 de Julho de 1914 e 11 de Novembro de 1918. Passaram-se a utilizar-se canhões poderosos, grandes metralhadoras ligeiras, granadas de mão, gases tóxicos e surgiram pela primeira vez os submarinos, os carros de assaltos (tanques e aviões) e muita artilharia.
Vitória da Tríplice Entente Os EUA transportaram para a Europa um milhão de soldados bem
equipados e bem armados. Em Julho de 1918 os Aliados lançaram a sua ofensiva decisiva. A Alemanha, progressivamente abandonada por todos os seus parceiros, que foram pedindo a paz, solicitou o fim das hostilidades e em Novembro foi assinado o Armistício que pôs fim à Guerra.
Portugal entrou na Primeira Guerra Mundial a 1916 na Tríplice Entente para: - obter prestígio e reconhecimento para o nosso recente governo;
- dar apoio à nossa velha aliada Inglaterra;
- defender as nossas colónias.
Após a participação na Primeira Guerra Mundial o descontentamento social e a crise económica e financeira que Portugal enfrentava agravou-se ainda mais tornando a situação do país tenebrosa contribuindo para a queda da monarquia e para a difusão das ideias socialistas e republicanas.
Queda da Monarquia
Ultimato Inglês
Revolta de 31
de Janeiro
Primeira
Guerra
Mundial
Portugal, em 1906, é um país profundamente dividido. As posições mais extremadas são entre os monárquicos unidos na defesa do rei D. Carlos e os republicanos que o pretendem derrubar para proclamar a república.
Regicídio A 1 de Fevereiro de 1908, no regresso de mais uma prolongada estadia em Vila Viçosa, o Rei D. Carlos e o príncipe herdeiro D. Luís Filipe, são assassinados em pleno Terreiro do Paço extinguindo praticamente a monarquia portuguesa de um só golpe. A extrema violência culmina a clivagem entre os Monárquicos e os Republicanos e provoca uma grave crise política.
D. Manuel II D. Manuel II de Portugal nasceu a 15 de Novembro de 1889 e morreu a 2 de Julho de 1932. Foi o trigésimo -sexto e último Rei de Portugal. D. Manuel II sucedeu ao seu pai, o rei D. Carlos I, depois do assassinato brutal deste e do seu irmão mais velho, o Príncipe Real D. Luís Filipe, a 1 de Fevereiro de 1908.
Aos seis anos já falava e escrevia em francês. Estudou línguas, história e música e desde cedo se mostrou a sua inclinação pelos livros e pelo estudo, Após a Implantação da República D. Manuel II e D. Amélia de Orleães foram exilados para Londres, Inglaterra .
Como podem ver nos slides anteriores a Monarquia não estava a governar como devido por muitíssimas causas e o povo estava cada vez mais frustrado e deprimido. Caminhávamos a passos largos para o fim da Monarquia…
Proclamação da República Na madrugada de 4 de Outubro de 1910, iniciou-se em Lisboa a Revolução Republicana. A marinha de guerra bombardeou o Palácio das Necessidades, onde se encontrava a família real, que se pôs em fuga. Embora as tropas fiéis à Monarquia fossem em número superior, não conseguiram organizar-se para acabar com a revolta.
Assim, a Revolução Republicana saiu vitoriosa. Na manhã do dia 5 de Outubro de 1910 foi proclamada a República na varanda da Câmara Municipal de Lisboa por José Relvas, pondo fim à Monarquia que durou quase oito séculos em Portugal.
Após a Implantação da República a 5 de Outubro de 1910 em Lisboa Teófilo Braga passou presidir o país num governo provisório.
Medidas da 1ª República
Medidas da 1ª República
Constituição de 1911
Políticas educativas Medidas sociais Politicas
Anticlericais
Novos símbolos da República Na Bandeira Nacional: O verde-escuro, cor da Natureza, representa a
Esperança em melhores dias, os campos verdejantes do país, e a Liberdade. O vermelho - escarlate simboliza o valor e o sangue derramado ao longo da história, e a Vida. A Esfera Armilar, amarela, e no centro, representa os Descobrimentos Portugueses. A Esfera Armilar, de ouro em fundo azul simboliza o reino do Brasil.
Em Portugal, a reacção popular contra os ingleses e contra o governo português, que permitiu esse género de humilhação, manifestou-se de várias formas. "A Portuguesa" foi composta em 1890, com letra de e música de Alfredo Keil e Henrique de Mendonça, e foi utilizada desde cedo como símbolo patriótico mas também republicano.
TRABALHO REALIZADO POR: GABRIELA SÁ