Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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Equipe responsável pelo Projeto do Curso
Renato Soares de Aguilar
Coordenador do Curso de Graduação em Engenharia de Produção
Fernando Tavares Pires
Docente
Jonathan de Souza Matias
Docente
Eduardo Senra Coutinho
Docente
Márcio Antonio Salvato
Docente
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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APRESENTAÇÃO
Considerando o movimento dialético, um Projeto Pedagógico não está pronto ou acabado,
mas em constante verificação para que se alcancem os objetivos em nome de uma
qualidade de ensino comprometida com a inserção social e a cidadania plena.
Este projeto é fruto de um estudo que vem se desenvolvendo com a soma de experiências
acadêmicas, administrativa e pedagógica, e contou com a participação dos docentes que
atuam no Curso de Engenharia de Produção e que trouxeram contribuições, a partir da
reflexão crítica, sobre a formação do engenheiro de produção no contexto profissional da
Região Metropolitana de Belo Horizonte e da população de jovens e adultos que
representam a demanda pelo Ensino Superior na área.
Assim sendo, o presente projeto é resultado de reformulações que se mostraram
necessárias em relação ao Projeto Pedagógico, discutidas e aprovadas em reuniões com a
Direção da Faculdade IBMEC, Coordenação, Colegiado e Núcleo Docente Estruturante do
Curso de Engenharia de Produção.
Coordenação do Curso de Engenharia de Produção
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Sumário
1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO ............................................................................. 7
1.1 – IDENTIFICAÇÃO DA MANTENEDORA ..................................................................... 7
1.2 – DIRIGENTES PRINCIPAIS DA MANTENEDORA ...................................................... 7
1.3 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO .......................................................................... 7
1.4 – CORPO DE DIRIGENTE DA MANTIDA ..................................................................... 7
1.5 – MISSÃO DA INSTITUIÇÃO ........................................................................................ 7
1.6 – HISTÓRICO DO GRUPO IBMEC E DAS SUAS MANTIDAS ..................................... 8
1.7 – POLÍTICAS DE ENSINO - PPI ..................................................................................11
2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO .....................................................................................15
2.1 – CRONOLOGIA ..................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
2.2 – ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA .............................................................15
2.3 – COORDENAÇÃO DO CURSO ..................................................................................16
2.3.1 – ATUAÇÃO DO COORDENADOR ..........................................................................17
2.3.2 – FORMAÇÃO DO COORDENADOR .......................................................................19
2.3.3 – EXPERIÊNCIA DO COORDENADOR (ACADÊMICA E NÃO ACADÊMICA) .........19
2.3.4 – EFETIVA DEDICAÇÃO À ADMINISTRAÇÃO E À CONDUÇÃO DO CURSO ........20
2.3.5 – ARTICULAÇÃO DA GESTÃO DO CURSO COM A GESTÃO INSTITUCIONAL ....21
2.3.6 – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE (NDE)......................................................22
3 – CONCEPÇÃO DO CURSO ..........................................................................................23
3.1 – JUSTIFICATIVA DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO NA REGIÃO METROPOLITANA
DE BELO HORIZONTE .....................................................................................................23
3.2 – JUSTIFICATIVA DO CURSO ....................................................................................27
3.3 – OBJETIVOS DO CURSO ..........................................................................................34
3.3.1 – OBJETIVOS DOS CURSOS DE GRADUAÇÃO DA FACULDADE IBMEC-MG
...................................................................................ERRO! INDICADOR NÃO DEFINIDO.
3.3.2 – OBJETIVOS: GERAL E ESPECÍFICOS DO CURSO DE ENGENHARIA DE
PRODUÇÂO ......................................................................................................................35
3.4 – PERFIL DO EGRESSO .............................................................................................36
3.5 – COMPETÊNCIAS E HABILIDADES ..........................................................................37
3.6 – ATRIBUIÇÕES PROFISSIONAIS DO EGRESSO .....................................................40
4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO ..........................................................................41
4.1 – VAGAS ANUAIS E PERÍODO DE FUNCIONAMENTO .............................................42
4.2. – REQUISITOS DE ACESSO E PROCESSO SELETIVO ...........................................42
4.3. – REGIME ESCOLAR E DIAS LETIVOS .....................................................................43
4.4 – MODULAÇÃO NAS ATIVIDADES DE ENSINO ........................................................44
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4.5 – CARGA HORÁRIA DO CURSO E INTEGRALIZAÇÃO – DURAÇÃO MÍNIMA E
MÁXIMA .............................................................................................................................44
5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR ...........................................44
5.1 – PRINCÍPIOS DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR ....................................................44
5.1.1 – PRINCÍPIOS FUNDANTES ....................................................................................45
5.1.2 – PRINCÍPIOS EPISTEMOLÓGICOS .......................................................................49
5.1.3 – PRINCÍPIOS METODOLÓGICOS ..........................................................................50
5.2 – DINÂMICA DA ORGANIZAÇÃO CURRICULAR .......................................................51
5.3 – MATRIZ CURRICULAR ............................................................................................51
5.3.1 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO BÁSICA ................................................................52
5.3.2 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO PROFISSIONAL ...................................................53
5.3.3 – DISCIPLINAS DE FORMAÇÃO TEÓRICO-PRÁTICA ............................................53
5.3.4 – CONTEÚDOS TRANSVERSAIS ............................................................................54
5.3.5 – INTERDISCIPLINARIDADE ...................................................................................55
5.3.6 – DISCIPLINAS A DISTÂNCIA ..................................................................................56
5.4 – DETALHAMENTO DA MATRIZ CURRICULAR .........................................................57
6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA ....................................60
7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS ................................... 106
7.1 – PRÁTICAS PEDAGÓGICAS PREVISTAS NO CURSO .......................................... 106
7.2 – TECNOLOGIAS DE INFORMAÇÃO E COMUNICAÇÃO – TICS NO PROCESSO
ENSINO-APRENDIZAGEM .............................................................................................. 109
7.3 – ATIVIDADES COMPLEMENTARES ....................................................................... 110
7.4 – TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO (TCC) ................................................. 112
7.5 – ESTÁGIO E PRÁTICAS PROFISSIONAIS .............................................................. 113
8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO .................................................................................... 114
8.1 – NORMAS PARA A APROVAÇÃO EM DISCIPLINA ................................................ 116
8.2 – CÁLCULO DA MÉDIA FINAL .................................................................................. 117
9 – CORPO DOCENTE ................................................................................................... 119
9.1 – ESTRUTURAÇÃO DO CORPO DOCENTE DO CURSO ........................................ 119
9.2 – POLÍTICAS DE QUALIFICAÇÃO DOCENTE .......................................................... 120
9.3 – PLANO DE CARREIRA DOCENTE ........................................................................ 121
9.4 – REGIME DE TRABALHO ........................................................................................ 122
9.5 – ATIVIDADES ACADÊMICAS DOS DOCENTES ..................................................... 122
9.6 – PARTICIPAÇÃO DO CORPO DOCENTE NAS ATIVIDADES DE DIREÇÃO .......... 123
9.7 – CORPO TÉCNICO ADMINISTRATIVO ................................................................... 123
9.7.1 – ESTRUTURAÇÃO ................................................................................................ 123
9.7.2 – REGIME DE TRABALHO ..................................................................................... 124
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9.7.3 – ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA DO CURSO ................................................ 124
10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS .............................................. 124
10.1 – ATIVIDADES ACADÊMICAS ARTICULADAS AO ENSINO DE GRADUAÇÃO ..... 124
10.1.1 – ATIVIDADES DE EXTENSÃO ............................................................................ 124
10.1.2 –PROGRAMA BOLSA DE EXTENSÃO/MONITORIA ........................................... 125
10.1.3 – INTEGRAÇÃO COM A PÓS-GRADUAÇÃO ....................................................... 126
10.1.4 – ENADE ............................................................................................................... 126
10.1.5 – POLÍTICA DE EDUCAÇÃO INCLUSIVA ............................................................ 126
10.1.6 – APOIO EDUCACIONAL ..................................................................................... 127
10.1.7 – POLÍTICA DE MONITORIA ................................................................................ 129
10.1.8 – MECANISMO DE NIVELAMENTO ..................................................................... 129
10.1.9 – ORGANIZAÇÃO ESTUDANTIL ......................................................................... 129
10.1.10 – APOIO INSTITUCIONAL .................................................................................. 130
11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG APLICADOS
AO CURSO ...................................................................................................................... 132
11.1 – BIBLIOTECA ......................................................................................................... 132
11.2 – ESPAÇO FÍSICO GERAL ..................................................................................... 136
11.3 – LABORATÓRIOS DE INFORMÁTICA ................................................................... 138
12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À COMUNIDADE
......................................................................................................................................... 140
13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ................................................................................. 141
14 – ANEXOS .................................................................................................................. 143
I – PROGRAMAS INSTITUCIONAIS DE BOLSAS E FINANCIAMENTO ......................... 143
II – SISTEMA DE GESTÃO ACADÊMICA EDUCACIONAL ............................................. 145
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1 – IDENTIFICAÇÃO DA INSTITUIÇÃO
1.1 – Identificação da Mantenedora
O Grupo Ibmec Educacional S.A., está localizado à Alameda Santos 2326 – 4º Andar São
Paulo/SP, com registro no Cadastro no Nacional de Pessoa Jurídica – CNPJ nº.
04298309/0001-60, e tem como característica Sociedade Anônima com fins lucrativos.
1.2 – Dirigentes Principais da Mantenedora
Diretor Presidente: João Arinos Ribeiro dos Santos
Diretor Acadêmico Institucional: Antônio Carlos Kronemberger
1.3 – Identificação da Instituição
Faculdade Ibmec-MG, Instituição de Ensino Superior credenciada pelo MEC através da
Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.
1.4 – Corpo de Dirigente da Mantida
Diretora Executiva: Camila Ribeiro Romeiro
1.5 – Missão da Instituição
O Grupo Ibmec Educacional tem por missão desenvolver pessoas e organizações para
que sejam bem-sucedidas e façam a diferença no mundo. Sua visão é crescer de forma
sustentável, ampliando e inovando em seu portfólio de serviços, buscando ser a Empresa
de educação líder no Brasil, com os melhores índices reconhecidos de qualidade
acadêmica, competitividade profissional e geração de resultados para acionistas,
colaboradores, alunos, clientes e sociedade. Seus valores: Ética, foco em resultados,
meritocracia, obsessão por servir, gestão sustentável e transparência.
Entendemos assim, como missão a sua função social, qual seja: realizar ensino de
qualidade e inovador para a formação integral e continuada de profissionais competentes
desenvolvendo capacidade empreendedora mediante o oferecimento de ensino de
qualidade, para atuar como agentes transformadores da realidade empresarial e social
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brasileira. Tal responsabilidade nos imbui de um compromisso social muito grande, posto
que nossa sociedade ainda apresenta um quadro de desemprego e subemprego muito
acentuado.
A missão é baseada no tripé composto das dimensões ensino, pesquisa e extensão. Delas
dependem a qualidade dos serviços que prestamos, igualmente enfatizando-os numa
relação com a realidade socioeconômica em que a instituição é um participante ativo.
Estando no âmbito de faculdade, conforme prevê o Artigo 12 do Decreto 5773/06, o foco
está no ensino, que busca articular a qualificação profissional e a qualificação social e tem,
no âmbito de cada curso, o desdobramento em atividades de extensão e de pesquisa.
Pesquisa, entendida aqui, como ato investigativo apontando para a formação
contextualizada nas questões da sociedade contemporânea com vistas ao domínio dos
instrumentos nos quais cada profissão se expressa e em seu próprio processo evolutivo. A
postura investigativa implica uma atitude de constante busca de compreensão dos
processos de desenvolvimento profissional, assim como a autonomia para interpretar a
realidade e os conhecimentos significativos. Por isso, as atividades profissionais serão o
foco relevante ao trabalho de investigação. Os procedimentos básicos a serem utilizados
devem ser: o registro, a sistematização de informações, a análise e a comparação de
dados, o levantamento e a verificação de hipóteses e outros.
1.6 – Histórico do Grupo Ibmec e das suas mantidas
A) Da Mantenedora
O Grupo Ibmec Educacional S.A. é o atual mantenedor da Faculdade Ibmec-MG. A
companhia tem sua sede e foro na Alameda Santos 2326 – 4º Andar, em São Paulo - SP,
inscrita no CNPJ/MF sob o n° 04.298.309/0001-60, e filiais em Belo Horizonte - MG,
Brasília - DF, Campinas - SP, Rio de Janeiro – RJ.
Em abril de 2004, com a fusão da Faculdade Ibmec-MG e da Faculdade Ibmec-RJ com o
instituto Brasileiro de Tecnologia Avançada - IBTA surgiu uma nova instituição de
educação superior, denominada Veris Educacional S.A..
Na mesma data, foi aprovada a incorporação de Ibmec Educacional S.A. pela Companhia,
na época mantenedora da Faculdade de Economia e Finanças Ibmec, com sede no Rio de
Janeiro – RJ, e da Faculdade Ibmec, com sede em Belo Horizonte - MG.
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Em assembleia geral extraordinária realizada em 30/04/2009, arquivada na JUCESP sob o
n° 182.380/09-9 foi deliberada a alteração da denominação social para Grupo Ibmec
Educacional S.A., reunindo a Faculdade Ibmec e a Veris Faculdade, unificando as Marcas
IBTA, Uirapuru, Imapes e Metrocamp.
O Grupo Ibmec Educacional S.A. ("Grupo Ibmec" ou "Companhia") é uma pessoa jurídica
de Direito Privado com finalidade lucrativa, constituída sob a forma de sociedade por
ações, em 30/01/2001, denominada à época IBTA S.A. e registrada na Junta Comercial de
São Paulo – JUCESP sob o NIRE 35300184149. Sob mantença da Companhia foram
credenciadas a Faculdade IBTA de São Paulo, em 11/10/2001, Faculdade IBTA de São
José dos Campos, em 04/07/2002, e Faculdade IBTA de Campinas, em 08/10/2002.
Em 18/09/2007, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social do Centro Educacional Sorocabano Uirapuru Ltda. ("CESU"), à época mantenedor
da Faculdade Uirapuru, com sede em Sorocaba – SP. A incorporação do CESU pela
Companhia foi aprovada em assembleia geral realizada em 03/01/2008, cuja ata encontra-
se arquivada na JUCESP sob o nº 225.737/08-5, e a manutenção da Faculdade Uirapuru
foi transferida para o Grupo Ibmec em 19/11/2008.
Em 18/06/2008, a Companhia adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social da Sociedade Metropolitana de Educação, Cultura e Tecnologia Ltda. ("SMECT"), à
época mantenedora da Faculdade Integrada Metropolitana de Campinas, com sede em
Campinas - SP. A mantença dessa instituição de ensino foi transferida para a Companhia
em 19/11/2008 e a incorporação da SMECT pelo Grupo Ibmec foi aprovada em assembléia
geral realizada em 28/12/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n°
34.723/10-9.
Em 18/08/2008, o Grupo Ibmec adquiriu a totalidade das cotas representativas do capital
social da Organização Manchester Paulista Ltda. ("IMAPES"), à época mantenedora do
Instituto Manchester Paulista de Ensino Superior, com sede em Sorocaba - SP, cuja
mantença foi transferida para o Grupo Ibmec em 24/11/2009. A incorporação do IMAPES
pela Companhia foi deliberada em assembleia geral do Grupo Ibmec realizada em
02/01/2009, cuja ata encontra-se arquivada na JUCESP sob o n° 64.512/09-5.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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Visando à formação de profissionais qualificados e de futuros líderes empresariais, o
Ibmec é um dos mais modernos centros de excelência em Economia, Finanças, Negócios,
Administração do país, já tendo formado mais de 3 mil profissionais.
b) Das Mantidas
Fundado em 1970, o Ibmec iniciou as atividades educacionais do Instituto Brasileiro de
Mercado de Capitais, na cidade do Rio de Janeiro. Em 1985, em uma sala do Museu de
Arte Moderna (MAM), a Instituição lançou o primeiro curso lato sensu do país – MBA
Finanças. Em 1997, foi a vez do MBA Gestão de Negócios e, em 1998, o MBA em
Marketing.
A partir daí, o Ibmec cresceu e incorporou os cursos oferecidos pelo Instituto. Assim,
tornou-se referência na educação superior e, mais tarde, distinguiu-se como uma das
melhores escolas de negócios do país, com mais de cinco mil alunos nos cursos de
graduação e pós-graduação em suas três unidades localizadas no Rio de Janeiro, em
Minas Gerais e no Distrito Federal.
Em 2000, o Ibmec lançou os Cursos de Graduação em Economia e Administração em Belo
Horizonte. Como prova inequívoca de excelência, os dois cursos, sempre, obtiveram
conceito “A” na avaliação do MEC. Recentemente, os cursos de Administração e Economia
receberam nota máxima no Exame Nacional de Desempenho dos Estudantes (Enade), isto
é, conceito 5.
Em 2004, a Faculdade Ibmec aderiu ao PROUNI - Programa Nacional Universidade para
Todos, tão logo de seu lançamento pelo Ministério da Educação, objetivando a concessão
de bolsas de estudo integrais como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos
ingressarem no ensino superior.
Em 2005, o Ibmec lançou o Certificate in Business Administration – CBA – pertencente ao
programa Lato Sensu - curso estruturado para atender às necessidades dos jovens
profissionais, empreendedores e recém-formados. O programa, baseado nos tradicionais e
reconhecidos MBAs do Ibmec, prepara o jovem profissional para atuar em ambiente global
complexo e dinâmico, aplicando os mais modernos conceitos de gestão de negócios. Visa,
primordialmente, a formação de profissionais qualificados e futuros líderes empresariais.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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Em 2007, a Faculdade Ibmec-MG obteve autorização para o oferecimento do Curso de
Graduação em Relações Internacionais que iniciu suas atividades acadêmicas no primeiro
semestre de 2008, apresentando uma proposta inovadora de ensino. A IES pretende
formar um profissional com larga base cultural, visão das tendências sociais e do mercado,
facilidade de expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de liderança e ética
em todas as suas atividades profissionais.
Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças de mercado, e sempre receptivo às
inovações frequentemente propiciadas pela própria natureza da sociedade. Homem
público consciente dos seus deveres e direitos, capaz de ser solidário, de dialogar com
profissionais de outras áreas, e de participar com responsabilidade e competência do
processo de integração e desenvolvimento social, político e econômico do mundo, do
Brasil e, principalmente, de Minas Gerais. Ou seja, deve ser um profissional
completamente familiarizado com a nova realidade mundial, capaz de saber adaptar-se às
condições locais de uma nova ordem internacional.
Durante os anos de atuação, a escola sempre esteve alinhada com as tendências
internacionais em educação continuada, por integrar o aprendizado dos importantes temas
da gestão com as mais modernas práticas gerenciais.
O corpo docente é formado por profissionais que atuam no mercado, como executivos e
consultores de grandes empresas, que possuem formação acadêmica de primeira linha em
instituições nacionais e internacionais.
1.7 – Políticas de Ensino - PPI
O Projeto Pedagógico Institucional da Faculdade Ibmec-MG tem como política de ensino o
oferecimento de cursos concebidos com a finalidade de proporcionar aos egressos uma
sólida formação para o mercado de trabalho, amparada por embasamento teórico e
prático, que possibilite condições para adquiram uma visão abrangente da realidade em
que atuarão.
O Projeto Pedagógico Institucional foi estruturado e desenvolvido para atender à missão da
instituição e dos cursos, cujo desempenho e conhecimento atualizados permitem contribuir
de modo eficaz para o desenvolvimento sócio-econômico-cultural do Estado de Minas
Gerais.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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A Faculdade Ibmec-MG, ciente das suas responsabilidades sociais, tem por finalidade a
transformação da realidade onde está inserida, através da geração e difusão do
conhecimento, orientando suas ações de acordo com os paradigmas de excelência e
qualidade almejados pelas organizações e pela sociedade.
Antecipa-se quando oferece, com base na análise de cenários futuros, cursos regulares,
de extensão e programas diferenciados, essenciais para a formação de um novo
profissional.
Assim, estruturar a proposta pedagógica pressupõe traduzir princípios ideológicos,
filosóficos, políticos, econômicos e pedagógicos em normas de ação; isto é, prescrições
educativas na forma de um instrumento que guie e oriente a prática educativa cotidiana. E
é esta ação que cria a identidade da instituição.
As atividades educativas respondem a uma finalidade intencional e necessitam de um
plano de ação determinado. Entendemos que estas atividades são todas aquelas
promovidas pela instituição e relacionadas com atividades acadêmicas, que acontecem
dentro do espaço escolar ou fora dele. Os agentes educativos são, portanto, o corpo
docente das instituições educacionais, coordenadores, diretores, funcionários e alunos.
Dessa forma, essas atividades educativas estão a serviço do projeto político-pedagógico
institucional.
As políticas para o ensino encontram-se ratificadas nos projetos pedagógicos dos cursos,
fundamentadas em pesquisas e estudos realizados a partir de dados e informações
obtidos junto a órgãos e institutos de pesquisa públicos e privados, de artigos, teses e
livros sobre o perfil das regiões brasileiras, bem como nas experiências educacionais
consolidadas dentro da Faculdade Ibmec-MG. Essas pesquisas revelaram-se necessárias
à definição e a formatação dos pressupostos e preceitos a serem praticados pela
Instituição, ao mesmo tempo em que reforçaram a percepção do próprio perfil
profissiográfico e, consequentemente, da definição curricular de cada curso.
Neste sentido, cada projeto pedagógico busca destacar a preocupação com a qualidade de
ensino em todas as suas dimensões, associado à formação e desenvolvimento do aluno e
do profissional, enfatizando a competência teórica, suas aplicações práticas e suas
habilidades interpessoais e sociais, através do compromisso da Faculdade Ibmec-MG para
com a comunidade e, especialmente, para com a realidade que se desenha com as novas
dimensões e realidades dos mercados e das próprias organizações.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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A Faculdade Ibmec-MG se compromete, periodicamente, com a revisão dos projetos
pedagógicos dos cursos, sua discussão e análise, envolvendo o corpo docente, discente,
funcionários e dirigentes, na expectativa de melhor atender às características e demandas
regionais.
A instituição se propõe a realizar estruturação e orientação pedagógica, solicitando aos
seus agentes educativos que reflitam sobre suas práticas, que dialoguem e que construam
uma parceria inteligente. A partir do exercício de reflexão, mudanças serão introduzidas e
novas práticas serão incorporadas.
Ratifica-se no ato de aprender e ensinar o estabelecimento de interações entre instituição
de ensino e alunos, a troca de saberes e a construção de novos conhecimentos. Quem
aprende e ensina utiliza as experiências e os instrumentos cognitivos que possui para dar
interpretação subjetiva ao novo conhecimento que se apresenta. Ou seja, em cada pessoa
o resultado do processo do conhecimento será distinto, levando-a a interpretar a realidade
também de uma forma diferente, pois apesar de ter compartilhado com os outros os
mesmos elementos, há determinadas características que são únicas e pessoais.
No que diz respeito ao ensino, a instituição tem como preocupação principal acompanhar o
aluno, garantindo-lhe compreensão e entendimento das premissas da formação
polivalente, através da averiguação das potencialidades individuais e coletivas e da
orientação da aprendizagem, assegurando sua própria formação e desenvolvimento como
cidadão ativo e profissional, de construção e disseminação de conhecimento, favorecendo
sua iniciação científica, para imergir na realidade dos mercados.
Assim, a Faculdade Ibmec-MG procura focar suas políticas de ensino segundo perspectiva
que prioriza:
Desenvolvimento curricular contextualizado e circunstanciado;
Busca da unidade entre teoria e prática;
Integração entre ensino e extensão;
Promoção permanente da qualidade de ensino.
As políticas de ensino da Faculdade Ibmec-MG fundamentam-se em um processo
educativo que favorece o desenvolvimento de profissionais capacitados para atenderem as
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência
para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação. São
princípios básicos dessas políticas:
Formação de profissionais na área de Ciências Sociais Aplicadas e Engenharias;
Cuidado e atenção às necessidades da sociedade e região no que concerne à oferta
de cursos e programas para a formação e qualificação profissional;
Valorização e priorização de princípios éticos;
Flexibilização dos currículos de forma a proporcionar ao aluno a maior medida possível
de autonomia na sua formação acadêmica;
Atualização permanente dos projetos pedagógicos, levando-se em consideração as
Diretrizes Curriculares e as demandas da região onde a Instituição está inserida.
Esta forma de pensar exige a incorporação de uma nova pedagogia, fundamentada numa
concepção mais crítica das relações existentes entre educação, sociedade e trabalho.
Assim, compreender criticamente a educação implica em reconhecê-la como uma prática
inscrita na sociedade e determinada por ela; implica ainda, entender que, embora
condicionada, a educação pode contribuir para transformar as relações sociais,
econômicas e políticas, à medida que conseguir assegurar um ensino de qualidade,
comprometido com a formação de cidadãos conscientes de seu papel na sociedade.
A pedagogia que se inspira nessa concepção de educação, sem desconsiderar os
condicionantes de ordem política e econômica interessada em introduzir no trabalho
docente elementos de mudanças que garantam a qualidade pretendida para o ensino, é
coerente com esse pressuposto, e busca garantir ao aluno o acesso pleno ao
conhecimento.
A compreensão acerca do processo de elaboração do conhecimento implica a superação
da abordagem comportamentalista da aprendizagem. Consequentemente, os métodos de
ensino passam a fundamentar-se nos princípios da psicologia cognitiva, que privilegia a
atividade e iniciativa dos discentes. Os métodos utilizados, além de propiciar o diálogo,
respeitar os interesses e os diferentes estágios do desenvolvimento cognitivo dos alunos,
favorecem a autonomia e a transferência de aprendizagem, visando não apenas o
aprender a fazer, mas, sobretudo, o aprender a aprender.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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2 – IDENTIFICAÇÃO DO CURSO
Nome do Curso: Curso de Graduação em Engenharia de Produção
Endereço de Funcionamento do Curso: Rua Rio Grande do Norte, 300 – Bairro
Funcionários – Belo Horizonte/MG.
Atos Legais: Portaria n.º 374, de 22/03/2000, publicada no D. O. U. em 24/03/2000.
Autorização: Portaria nº 318, de 2 de agosto de 2011, publicada em 04 de agosto de 2011.
Número de Vagas: 200 (duzentas) vagas
Turno de Funcionamento do Curso: Integral
Prazo para integralização Curricular: O curso deverá ser integralizado em um mínimo de 5
(cinco) e um máximo de 7,5 (sete anos e meio). Mínimo de 10 e máximo de 15 semestres.
2.1 – Organização didático-pedagógica
A Faculdade IBMEC entende que uma organização curricular se produz a partir das ações
de todos nos processos educativos da instituição. Entende ainda que os critérios de
seleção e organização dos referenciais de conhecimentos, metodologias, atitudes e
valores devem estar fundamentados no Projeto Pedagógico Institucional - PPI e
consagrado como Meta no Plano de Desenvolvimento Institucional.
Desse modo, cada curso da Faculdade IBMEC tem clareza quanto às suas prioridades, e
estabelece com coerência suas estratégias de trabalho. Por meio da redação de um
Projeto Pedagógico, cada curso apresenta publicamente os seus princípios norteadores,
contribuindo para que suas atividades sejam organizadas dentro de orientações coerentes
e fundamentadas.
A matriz curricular de um curso é parte integrante de um Projeto Pedagógico. Sua
construção deve ser compreendida não como enumeração de disciplinas, mas como
estabelecimento de um campo de questionamento de temas relevantes, propício ao
amadurecimento intelectual e motivador para a prática profissional. Sua sustentação
depende não apenas de fidelidade à legislação em vigor, mas também de um plano de
desenvolvimento de habilidades intelectuais e práticas, esperadas no perfil do egresso.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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A racionalização da matriz curricular, no interior do Projeto Pedagógico de Curso, leva em
conta os modos como as disciplinas se relacionam entre si, e o papel dessas relações para
chegar ao perfil de egresso. São utilizados recursos como a atribuição de carga horária a
atividades de iniciativa dos alunos, ou elaboradas pelos respectivos colegiados, a serem
contabilizadas na parte flexível dos currículos e a elaboração de projetos de ensino,
destinados à articulação entre diferentes disciplinas, de acordo com as normas
institucionais vigentes.
As conexões entre ensino, extensão e pesquisa, capazes de tornar o processo de
formação mais produtivo, ocorrem por iniciativa tanto de professores como de alunos. No
processo de formação, alunos e professores são responsáveis pelos resultados. Ambos
devem estar atentos à realidade externa, sendo hábeis para observar as demandas por ela
colocadas. Cada vez mais, problemas sociais, econômicos e culturais que repercutem na
prática do cotidiano devem ser considerados na vivência acadêmica diária e nas relações
estabelecidas no processo de ensino e aprendizagem.
Tanto no sentido geral de um Projeto para a instituição, como no sentido específico de um
Projeto para cada curso, na Faculdade IBMEC o Projeto Pedagógico é proposto como
associação entre uma concepção de ensino, pautada em senso de responsabilidade
pública, uma concepção de sujeito humano, contextualizado no processo de
transformações histórico-sociais, e uma avaliação das condições necessárias para a
formação de egressos capazes de um desempenho satisfatório, aptos a contribuir para a
intervenção social, interessados na superação de problemas.
O Projeto Pedagógico do Curso é expressão mais clara da sua organização didático-
pedagógica e, tanto a administração acadêmica do Coordenador, quanto a ação do Núcleo
Docente Estruturante – NDE que são responsáveis pela execução, acompanhamento e
revisão do Projeto.
2.2 – Coordenação do Curso
A Coordenação do Curso de Engenharia de Produção é exercida pelo professor Renato
Soares de Aguilar, Mestre em Engenharia de Produção (UFMG) e Graduado em
Engenharia Mecânica (CEFET-MG), contratado em regime de tempo integral.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
17
O Colegiado de Curso é composto pelo coordenador, por todos os docentes do curso e um
discente. As ações e atribuições do Colegiado do curso seguem o Regimento da
Faculdade IBMEC, reuni-se duas vezes a cada semestre e extraordinariamente sempre
que necessário.
A coordenação de curso é apoiada:
Pela Comissão Própria de Avaliação Institucional (CPA), a qual compete gerenciar a
Avaliação Institucional baseada nas 10 dimensões definidas no SINAES e subsidiar a
coordenação de curso com dados e informações que propiciem a melhoria das
atividades do curso;
Pela Biblioteca, a quem compete atender aos alunos e docentes nas solicitações de
objetos de estudo e pesquisa, atualização de acervo, etc.;
Por um Núcleo Docente Estruturante (NDE), composto por 5 (cinco) professores
incluindo o coordenador, o qual compete a reavaliação, implementação e
desenvolvimento do projeto pedagógico do curso, entre outros, em consonância com
as diretrizes curriculares nacionais, identificação das necessidades profissionais e
sociais, ampliando a relação do curso com a comunidade;
Para suas atividades administrativas a coordenação de curso conta com um ambiente
próprio equipado com mesa, armários, computador com conexão à internet, impressora e
telefone.
A coordenação é atendida pela Secretaria Geral e por toda uma estrutura administrativa de
apoio acadêmico baseada nesta secretaria.
A natureza da gestão do colegiado é puramente acadêmica cabendo ao mesmo, conforme
definido no Regimento Geral, a supervisão das atividades didáticas do curso, o que
envolve o planejamento, acompanhamento da execução e a avaliação das atividades
previstas na organização curricular.
Todos os setores de apoio pautam suas atividades no cumprimento do PPC. Suas
atividades estão voltadas tanto para o apoio aos docentes quanto aos discentes.
2.3.1 – Atuação do Coordenador
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
18
O coordenador do curso tem consciência de que não deve atuar somente como gestor de
recursos e articulador, mas também como gestor de potencialidades e oportunidades
internas e externas. Portanto, ele é o primeiro a favorecer e implementar mudanças que
aumentem a qualidade do aprendizado contínuo, pelo fortalecimento da crítica e da
criatividade de todas as pessoas envolvidas no processo, isto é, alunos, docentes,
funcionários, corpo administrativo, corpo financeiro, entre outros.
Cabe a ele, também, incentivar a produção de conhecimentos neste cenário global de
intensas mudanças, por meio da pesquisa e animar a comunidade acadêmica, para
implementar ações solidárias que concretizem valores de responsabilidade social, justiça e
ética.
Do coordenador espera-se o desenvolvimento de várias atividades capazes de articular
todos os setores e fortalecer a coalizão do trabalho em conjunto, para incrementar a
qualidade, legitimidade e competitividade do curso, tornando-o um centro de eficiência,
eficácia e efetividade rumo à busca da excelência.
De acordo com o Regimento Geral da Faculdade IBMEC, cabe ao coordenador de curso:
Sugerir a contratação ou dispensa do pessoal docente;
Convocar e presidir as reuniões do NDE e do colegiado de curso; (Graduação);
Coordenar e supervisionar as atividades desenvolvidas no(s) curso(s) sob sua
responsabilidade;
Sugerir a realização de cursos de graduação, especialização e extensão;
Deliberar sobre pedidos de transferência e aproveitamento de estudos, ouvidos,
quando for o caso, o professor responsável pela disciplina e o Comitê Acadêmico;
Sugerir medidas que visem aperfeiçoamento e desenvolvimento das atividades da
FACULDADE IBMEC - MG, bem como opinar sobre assuntos pertinentes que lhe
sejam submetidos pela coordenação geral e pela diretoria executiva;
Representar o curso de graduação e o curso de pós-graduação junto às autoridades
externas e órgãos da FACULDADE IBMEC - MG;
Supervisionar e fiscalizar a execução das atividades programadas, bem como a
assiduidade dos professores;
Nomear o professor responsável pela disciplina;
Julgar em grau de recurso, os pedidos de revisão de provas dos alunos;
Exercer as demais atribuições que lhe sejam previstas em lei e/ou confiadas pela
coordenação geral e pela diretoria executiva;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
19
A função do coordenador é considerada estratégica, por isso é objeto de contínua atenção
na Faculdade IBMEC. Nesse sentido, a unidade possui o Comitê Acadêmico que congrega
os coordenadores dos cursos de graduação e o diretor para apoio à atuação dos
coordenadores e tomadas de decisão em conjunto.
2.3.2 – Formação do Coordenador
Mestre em Engenharia de Produção pela Universidade Federal de Minas Gerais
Graduação em Engenharia Mecânica – CEFET/MG
2.3.3 – Experiência do Coordenador
A) Experiência Acadêmica no Ensino Superior
Atua na docência no ensino superior desde 2004 continuadamente;
É Coordenador dos cursos de Engenharia da Faculdade IBMEC desde fevereiro de
2015;
Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção e Engenharia Mecânica –
Centro Universitário Una no período de 2008 a 2010;
Foi Coordenador do curso de Engenharia de Produção – Universidade Salgado de
Oliveira no período de 2006 a 2007;
Foi Professor nas seguintes instituições: Faculdade Famig (2004 – 2006), Faculdade
Pitágoras (2005 – 2006), Universidade Salgado de Oliveira (2006 – 2007), Centro
Universitário UNA (2008 – 2014);
Atualmente leciona disciplinas de Administração de Materiais e Logística na Faculdade
IBMEC.
B) Experiência Não Acadêmica
Empresas:
05/06 – 04/08 Fiat Automóveis S/A – Betim / MG
Analista de Produto Sênior
Engenheiro responsável pelo acompanhamento do desenvolvimento e implantação de
novos produtos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
20
08/05 – 04/06 Jabil Circuit – Contagem / MG
Engenheiro de Produção Sênior
Engenheiro responsável pela linha de produção (programação de produção, monitorar a
corrida de produção, monitorar padrões de produto, previsão de pessoal, equipamentos,
controle de qualidade e o controle de inventário da linha).
Desenvolvimento e implantação de novos produtos.
Implementar programas de treinamento e reorganizar o processo industrial.
05/00 – 07/05 General Electric do Brasil – Contagem / MG
Engenheiro de Produção Pleno
Desenvolvimento de projetos na área industrial.
Desenvolvimento e coordenação do Scorecard dos fornecedores.
Auditor Líder da ISO.
Dar suporte nas ferramentas Six Sigma nos processos de produção.
Dar treinamento e coordenar atividades Lean Manufacturing na empresa.
2.3.4 – Efetiva dedicação à administração e à condução do curso
A dedicação em Tempo integral ao Curso é suficiente para um amplo envolvimento
junto aos professores e alunos, estando sempre em contato direto com os agentes
diretos e indiretos responsáveis pela condução do curso no plano acadêmico e
administrativo. O tempo efetivamente dedicado à Coordenação do Curso dedicado
para que o mesmo exerça as atribuições inerentes à sua função. Esta dedicação tem
sido fundamental para que o Curso alcance os objetivos traçados, através do
acompanhamento das principais atividades acadêmicas relacionadas ao projeto
pedagógico. Com isso, o Coordenador propõe a participação e integração de todos no
envolvimento em torno das metas e ações e na articulação com demais instituições e
empresas relacionadas ao âmbito do curso. A interação do Curso com a Coordenação
e Direção Geral, com o Comitê Acadêmico e com os setores de apoio logístico e
administrativo se dá através do Coordenador do Curso.
O Coordenador de Curso atua na gestão de todas as iniciativas e atividades do
Curso. Supervisiona o desenvolvimento e a avaliação permanente do Projeto
Pedagógico do Curso, a organização e a integração entre as ações, o cumprimento
dos objetivos gerais e específicos.
Trata-se de docente que possui grande experiência acadêmica e profissional, através
de atividades em Ensino Superior, sempre relacionada à área de Engenharia de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
21
Produção e Administração. Apresenta boa integração com os docentes e os alunos,
estimulando o diálogo dentro do projeto de formação do profissional de Engenharia de
Produção.
O atendimento ao discente é realizado através de agendamento em horários que o
aluno tiver disponibilidade, normalmente antes do horário de aula. O contato com os
alunos é facilitado pelas ferramentas de comunicação (e-mail, mensagens
instantâneas, redes de negócios e sociais) e também pelo fato que o Coordenador
realiza atividades didáticas no curso.
2.3.5 – Articulação da gestão do curso com a gestão institucional
O Coordenador do Curso realiza a integração do curso com o Comitê Acadêmico e a
Direção Geral. Essa articulação passa pelo processo de comunicação via órgãos
colegiados, possibilitado por mecanismos de gestão e controle acadêmico e pela
disposição em promover mudanças dinâmicas e sistemáticas, sempre que fatores
externos (legislação, novas tecnologias, oportunidades de convênios, avaliações
externas) ou internos (avaliações internas, demandas de alunos e docentes, eventos,
convênios, execução dos projetos e outros) demandem providências. Em conjunto com
o Colegiado do Curso, atua para a definição das diretrizes gerais e específicas, bem
como para o desenvolvimento e avaliação das atividades acadêmicas, em consonância
com o Projeto Pedagógico de Curso e o Plano de Desenvolvimento Institucional da
Faculdade IBMEC MG.
A coordenação acadêmica propõe atividades aos docentes para a supervisão das
práticas didáticas, os Estágios Supervisionados, as Atividades Complementares, os
Trabalhos de Conclusão de Curso, a avaliação do processo ensino-aprendizagem e os
eventos acadêmicos. O Coordenador do Curso embasa seu processo de gestão em
duas reuniões semestrais com os órgãos de colegiado docente e discente e uma
reunião semestral com os membros do Núcleo Docente Estruturante - NDE.
O Coordenador, desde o início do Curso, contribui substancialmente, em conjunto
com o Núcleo Docente Estruturante - NDE, para a elaboração e atualização do Projeto
Pedagógico, das matrizes curriculares, ementas e conteúdos programáticos das
disciplinas, analisando o processo ensino-aprendizagem e sua avaliação. Por esse
motivo, se dedica ao cumprimento dos objetivos e da missão do curso, que é de
“contribuir para a formação e habilitação continuada de profissionais participantes do
mercado de trabalho da área Contábil, desenvolvendo sua competência técnica com
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
22
criatividade e inovação, com senso crítico, ético e empreendedor, para que possam
atuar de forma socialmente responsável e contribuindo para sua realização pessoal,
para o desenvolvimento das organizações, utilizando suas potencialidades como
atividade-fim para o desenvolvimento científico, tecnológico, social e econômico”. Esta
missão se efetiva em consonância com a filosofia educacional da Faculdade IBMEC,
apontadas através de seu Plano de Desenvolvimento Institucional.
2.3.6 – Núcleo Docente Estruturante (NDE)
O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC possui um Núcleo Docente
Estruturante – NDE, implantado e em pleno funcionamento. Desde a sua implantação, a
composição do NDE do Curso atende à Resolução No. 01, de 17 de junho de 2010, sendo
composto atualmente por 5 docentes, todos com titulação acadêmica obtida em programas
de pós-graduação stricto sensu e contratados em regime de trabalho de tempo parcial ou
integral, sendo três deles em tempo integral, atendendo ao mínimo de 20%, exigido na
referida resolução.
O NDE de curso tem a seguinte constituição:
Mínimo de 5 (cinco) professores pertencentes ao corpo docente do curso;
60% (sessenta por cento) de seus membros com titulação acadêmica obtida em
programas de pós-graduação stricto sensu;
Todos os membros em regime de trabalho de tempo parcial ou integral, sendo pelo
menos 20% (vinte por cento) em tempo integral.
A composição atual do NDE é de membros criteriosamente escolhidos entre os docentes
do Curso, de forma a constituir uma comissão de especialistas nas diversas áreas de
conhecimento do Curso.
O quadro a seguir informa os integrantes, titulação e regime de trabalho dos membros
atuais do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Produção.
Composição
Nome Titulação Regime de Trabalho
Renato Soares de Aguilar Mestre Integral
Fernando Tavares Pires Mestre Integral
Jonathan de Souza Matias Mestre Parcial
Eduardo Senra Coutinho Doutor Integral
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
23
Márcio Antônio Salvato Doutor Integral
São atribuições do Núcleo Docente Estruturante do Curso de Engenharia de Produção da
Faculdade IBMEC:
a) Elaborar o Projeto Pedagógico do Curso definindo sua concepção e fundamentos;
b) Estabelecer o perfil profissional do egresso do Curso;
c) Atualizar periodicamente o Projeto Pedagógico do Curso;
d) Conduzir os trabalhos de reestruturação curricular, para aprovação no Núcleo Docente
Estruturante da Faculdade IBMEC, sempre que necessário;
e) Supervisionar as formas de avaliação e acompanhamento do Curso;
f) Analisar e avaliar os Planos de Ensino dos componentes curriculares;
g) Promover a integração horizontal e vertical do curso, respeitando os eixos
estabelecidos pelo projeto pedagógico;
h) Acompanhar as atividades do corpo docente, recomendando a indicação ou
substituição de docentes, quando necessário.
3 – CONCEPÇÃO DO CURSO
3.1 – Justificativa dos Cursos de Graduação na Região Metropolitana de Belo
Horizonte
A Faculdade Ibmec-MG está situada em Belo Horizonte à Avenida Rio Grande do Norte
300, local onde são oferecidos os cursos de graduação em Administração, Economia,
Relações Internacionais, Direito, Engenharia de Produção, Engenharia Mecânica e
Engenharia Civil.
A cidade de Belo Horizonte possui uma população municipal residente que, de acordo com
o IBGE (2010), conta com uma população de 2.375.000 habitantes, distribuídos por uma
área territorial de 374,040 km². Com uma Renda Per Capita de R$ 1.049,00 (IBGE 2010), a
cidade tem como principais atividades econômicas processamento de minérios, indústria,
agricultura, serviços, informática e biotecnologia, além de medicina. É neste cenário que se
insere a Faculdade Ibmec-MG, procurando contribuir para o desenvolvimento do município
e do estado, já que, o foco de seus cursos é na qualificação da mão-de-obra, resultando na
excelência do desempenho empresarial. Sua sede conta com instalações mudanças e
amplas, e está situado em local privilegiado, estrategicamente posicionada no Centro Sul
da cidade.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
24
Além de alunos residentes na Capital Mineira, o Ibmec atrai alunos de várias cidades do
interior de Minas Gerais (conforme apresentado na tabela abaixo, 28% dos alunos do
Ibmec são oriundos dessas cidades), tornando ainda mais importante uma análise de todo
o estado.
Nas Regiões Alunos Ibmec
Metropolitana de BH 779
Triângulo Mineiro/Alto Paranaíba 15
Sul/Sudoeste de Minas 20
Zona da Mata 8
Vale do Rio Doce 26
Oeste de Minas 43
Norte de Minas 5
Campo das Vertentes 7
Central Mineira 12
Jequitinhonha 2
Vale do Mucuri 5
Outros Estados 28
Total 950
O mercado de trabalho formal mineiro, com 4,18 milhões de trabalhadores corresponde a
10,61% do total brasileiro. Desta forma, Minas Gerais se posiciona em 2º lugar no Brasil
em quantidade de empregos formais com mais de 417 mil empresas. Entre 2003 e 2008
foram criados mais de um milhão de novos postos de trabalho, reforçando o aquecimento
do mercado, o que ratifica a importância de uma instituição séria e posicionada
qualitativamente, uma vez que, desenvolvimento e crescimento populacional apresentar
um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a formação de
profissionais qualificados para atender às demandas das organizações empresariais da
região e do País.
Numa análise macro para o estado de Minas Gerais, também se pode afirmar que no
período de 2003 a 2008, o número de trabalhadores formais aumentou em escolaridade, já
que o total de trabalhadores entre 17 e 39 anos com Ensino Médio aumentou 4,05%,
enquanto o superior (completo ou incompleto) aumentou 8,56%.
Diante do aumento no número de trabalhadores formais no país, o resultado de Minas
Gerais supera a média brasileira. O crescimento do número de trabalhadores com ensino
superior (completo ou não) é de 19,75% no estado e 15,35% no Brasil.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
25
A importância dada pelos trabalhadores mineiros à educação superior é crescente, visto
que a Região Sudeste, com 15,45% do total de trabalhadores com ensino superior,
também é inferior a Minas Gerais nesta análise, conforme tabela abaixo. Todavia, ainda
percebe-se uma grande quantidade de trabalhadores entre 17 e 39 anos apenas com
Ensino Médio completo. Desta forma, torna-se essencial a atenção a este público,
ratificando um cenário favorável a uma Instituição de Ensino Superior preocupada com a
formação de profissionais qualificados para atender às demandas das organizações
empresariais da região.
CAGR 2003/2008 - Formação Educacional Trabalhadores Formais
Regiões do Brasil Médio Completo Superior Completo ou Incompleto
Região Norte 12,30% 23,12%
Região Sudeste 11,74% 15,45%
Região Centro-Oeste 12,33% 15,25%
Região Nordeste 10,59% 14,65%
Região Sul 11,27% 14,24%
Total 11,81% 15,35%
Minas Gerais 11,52% 19,75%
Houve um aumento 3,27% no número de empresas nos principais setores econômicos de
Minas Gerais, ratificando o crescimento do mercado mineiro e a importância de promover
qualificação profissional para os futuros trabalhadores. A tabela a seguir mostra o número
de empresas no setor econômico e o crescimento de 2003 a 2008.
Quantidade de empresas por setor da economia em 2008 e
CAGR 2003-2008
Setor Empresas
Extração Mineral 1.887
Indústria Transformação 40.123
Serviços Industriais Utilidade Pública 391
Construção Civil 22.535
Comércio 150.336
Serviços 124.822
Administração Pública 2.082
Agropecuária 75.180
Total 417.356
CAGR 3,27%
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
26
Minas Gerais apresenta o segundo melhor indicador de taxa de alfabetização e
escolaridade, Na tabela a seguir observa-se a composição do nível de escolaridade no
estado.
Escolaridade em Minas Gerais (2010)
Escolaridade Número de Alunos
Ensino Fundamental 3.120.335
Ensino Médio 1.036.886
Ensino Superior – Graduação 624.707
Mestrado ou Doutorado 25.610
Fonte: INEP - Dados de Graduação e MEC/CAPES - Dados de Pós-Graduação
No gráfico a seguir está representada a evolução dos alunos de Ensino Médio de 2005 a
2009. Na população estudada houve um crescimento de 12% no número de egressos,
apesar da redução de 14% no número de ingressantes. Este cenário mostra a diminuição
das taxas de evasão, o que é positivo para o mercado mineiro.
No que diz respeito ao Ensino Superior, ocorreu nos últimos anos grande crescimento no
número de matrículas, o que pode ser potencializado, como apresentado anteriormente,
considerando o número de trabalhadores apenas com Ensino Médio completo.
Observa-se que o setor de educação superior mineiro é predominantemente privado. Em
2002, a educação superior pública era contava com 27.865 vagas, respondendo por 19%
das vagas totais, já em 2008 este número caiu para 25.526. Sendo assim, das 268.447
vagas oferecidas, apenas 9,5% eram oferecidas pelo setor público.
Somando as vagas do Ensino Superior público e privado, há crescimento no número de
vagas oferecidas. Mas o número de cursos merece destaque. Enquanto as vagas em
Minas Gerais, no ensino superior privado, tiveram um CAGR de 29% entre 2003 e 2008, o
número de cursos oferecidos, cresceu 147% entre 2002 e 2008 no Ensino Superior
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
27
Privado. Em 2008 eram oferecidos 2.954 cursos, dos quais, 84% disponibilizados pela
educação superior privada. Estes números ratificam a demanda de mercado existente e a
necessidade de haver cursos que se destacam pela qualidade acadêmica, atendendo uma
fatia de mercado específica, em que a Faculdade Ibmec-MG atua; procurando contribuir
para o crescimento do município e do estado.
Se excluirmos os cursos da área de saúde, e os cursos superiores de tecnologia,
percebemos que o curso de Administração e o de Direito são os mais procurados em
Minas Gerais, seguidos dos curso de Engenharia de Produção, Comunicação Social,
Engenharia de Produção e Sistemas de Informação, respectivamente em terceiro, quarto,
quinto e sexto lugar, conforme discriminado no gráfico a seguir. Engenharia Civil e
Engenharia Mecânica completam o sétimo e nono lugar. O que é corroborado pela
crescente demanda de empresas por funcionários qualificados, especialmente nos setores
com em que há maior procura por cursos, conforme demonstrado anteriormente, neste
documento.
Diante do apresentado, a Faculdade Ibmec-MG investe na abertura de cursos que estão
alinhados com a perspectiva de crescimento do país, necessidades do mercado regional e
interesse dos ingressantes em Minas Gerais.
3.2 – Justificativa do Curso
A criação do curso de Engenharia de Produção da Faculdade Ibmec, partiu do pressuposto
que um pais cresce de forma consistente quando são feitos investimentos em
infraestrutura e tecnologias, o que aumenta consideravelmente a demanda por
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
28
engenheiros de produção e também em um momento de mercado globalizado, que exige
alto grau de competitividade e inovação baseadas na responsabilidade social e na
sustentabilidade. Admite também que as atividades desenvolvidas por esses profissionais
referem-se a melhorias de produtos e processos nos mais diversos ramos da economia.
Além disso, a Engenharia de Produção dedica-se a concepção e implementação de
sistemas, integrando os recursos necessários a transformação de bens. Nessa integração,
o profissional busca a harmonia entre as pessoas, materiais, informações, equipamentos e
o meio ambiente.
O projeto considera que o engenheiro de produção atua na interface entre a administração,
que possui o negócio como unidade de analise, e as outras engenharias que são, por
natureza, mais técnicas. Sua formação acadêmico-profissional se fundamenta em
matemática, física e química – disciplinas que dão suporte teórico aos conhecimentos e
procedimentos tecnológicos – na abordagem de conhecimentos gerenciais (gestão da
produção, gestão do produto, gestão da qualidade e gestão do meio ambiente). Essa
ampla formação permite que este profissional trabalhe de forma cooperada em diversas
áreas da empresa, na medida em que projeta produtos, viabiliza sistemas produtivos,
assim como planeja, viabiliza e controla a produção e a logística dos produtos.
Com esse perfil, o engenheiro de produção atende uma demanda crescente de mercado,
uma vez que possui visão gerencial e técnica do processo, sendo capaz de atuar em
indústrias de naturezas diversas, nelas incluídas as indústrias de transformação de forma,
de propriedade e de serviços. Assim, esse profissional pode atuar em indústrias de
construção, automóveis, alimentos, equipamentos, empresas de transporte, consultoria,
bancos, governo, entre outros, abrangendo empresas públicas e privadas. Este amplo
leque de possibilidades favorece a inserção e a permanência do engenheiro de produção
no mercado de trabalho.
Salienta-se, em função do atual estágio da economia brasileira, que o mercado para esses
engenheiros está bastante aquecido, principalmente para os profissionais com formação
diferenciada.
Com a globalização, formou-se um novo cenário econômico e produtivo, baseado no
desenvolvimento acelerado e na necessidade de novas competências, habilidades e
tecnologias que, agregados à produção e à prestação de serviços, mantêm as
organizações competitivas. A abertura do mercado brasileiro, há bem pouco tempo, e a
possibilidade de maior participação no mercado mundial aumentaram a concorrência entre
as empresas brasileiras e as internacionais. Para se manterem competitivas, as empresas
dependerão, fundamentalmente, da capacitação tecnológica para criar e produzir bens,
racionalizar a utilização de recursos e atender às necessidades do mercado. Por estas
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
29
razões, nas empresas brasileiras, o impacto dessa reestruturação materializa-se na
necessidade de processos mais eficazes, racionalização organizacional e operacional, que
exigem a incorporação de novas tecnologias, competências e modelos de gestão e
engenharia e, principalmente, profissionais que se enquadrem nestas exigências.
De acordo com a FIEMG (Relatório da Pesquisa Indicadores industriais de Fevereiro de
2010), o faturamento real das indústrias de Minas Gerais, no intervalo de fevereiro de 2009
a fevereiro de 2010, aumentou 8,94%. No primeiro bimestre de 2010, a variável cresceu
14,39%, comparativamente ao mesmo período do ano anterior. As maiores elevações
foram nos setores de Máquinas e Equipamentos (66,91%), Artigos do Vestuário e
Acessórios (33,15%) e Celulose, Papel e Produtos de Papel (32,85%). Os setores de
Metalurgia Básica (28,75%) e Veículos Automotores, Reboques e Carrocerias (13,97%)
foram os que mais influenciaram o resultado, com contribuição de 5,33 e 3,02 p.p.,
respectivamente.
A economia mineira é bastante desenvolvida, com agropecuária moderna e parque
industrial muito diversificado. Os investimentos industriais em 2007, mostrados abaixo,
apresentam um panorama favorável ao desenvolvimento econômico.
Setores
Investimentos (R$
mil)
Participação (em
%)
Extrativa Mineral R$ 4.967.515,00 35,80
Metalúrgico R$ 4.329.595,00 31,20
Material de Transporte R$ 1.224.510,00 8,80
Papel e Papelão R$ 1.020.800,00 7,40
Químico R$ 837.651,00 6,00
Produtos Alimentares R$ 574.994,00 4,10
Mecânico R$ 347.750,00 2,50
Minerais Não-Metálicos R$ 229.740,00 1,70
Produtos Farmacêuticos e Veterinários R$ 192.500,00 1,40
Madeira R$ 93.500,00 0,70
Material Elétrico, Eletrônico e de Comunicações R$ 38.000,00 0,30
Têxtil R$ 18.793,00 0,10
Outros R$ 3.500,00 0,00
Total R$ 13.878.848,00 100,00
Fonte: Federação das indústrias de Minas Gerais – FIEMG
Balanço Econômico – 2007
Ainda sobre a indústria em Minas Gerais, algumas informações ilustram a sua importância
no cenário econômico brasileiro (FIEMG/2009):
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
30
Total de estabelecimentos industriais no Estado (12/2008): 63.813;
Estoque de trabalhadores nas indústrias (08/2008): 1.175.294;
PIB industrial – (2007): R$ 64.983 bilhões;
Participação no Valor Adicionado industrial brasileiro (2006): 9,72%;
Setores Industriais em Destaque em MG:
Metalurgia: 37% da produção brasileira de aço;
Ferro Gusa: maior produtor e exportador brasileiro do setor;
Fundição: 25% da produção brasileira (40% desta é exportada);
Produtos alimentares: 14,7 mil empresas e 151,5 mil empregados;
Química: terceiro maior setor da indústria mineira;
Agro-Indústria: 1º produtor de café no Brasil, 2º de feijão e 3º sucroalcooleiro;
Extrativa mineral: 44% da produção brasileira do setor;
Material de transporte: 2º pólo automotivo do Brasil (20,2% da produção);
Têxtil: segundo pólo têxtil do Brasil;
Minerais não-metálicos: 14% da produção brasileira do setor. MG é o maior
produtor de cimento do Brasil, sendo responsável por 23,54% de toda a
produção nacional no período de janeiro a julho de 2008.
Informações da FIEMG (2009), apresentam o número de empresas e empregados por sub-
setores do IBGE em MG – Dezembro/2008:
Sub-Setor IBGE Número de Empresas Número de Empregados
Extrativa Mineral 1.887 45.613
Indústria de Produtos Minerais não Metálicos
3.361 44.192
Indústria Metalúrgica 4.877 126.035
Indústria Mecânica 1.477 37.019
Indústria do Material Elétrico e de Comunicações
679 28.188
Indústria do Material de Transporte
575 52.941
Indústria da Madeira e do Mobiliário
3.607 42.011
Indústria do Papel, Papelão, Editorial e Gráfica
2.486 27.450
Ind. da Borracha, Fumo, Couros, Peles, Similares, Ind. Diversas
1.754 24.414
Ind. Química de Produtos Farmacêuticos, Veterinários, Perfumaria
2.239 53.683
Indústria Têxtil do Vestuário e Artefatos de Tecidos
8.225 112.268
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
31
Indústria de Calçados 1.689 26.325
Indústria de Produtos Alimentícios, Bebidas e álcool Etílico
9.154 171.541
Serviços Industriais de Utilidade Pública
391 37.220
Construção Civil 22.535 259.470
Total 64.936 1.088.370
Fonte: RAIS (Relação Anual Informações Sociais – MTE (2008))
Neste movimento, em Belo Horizonte, capital do Estado de Minas Gerais e uma das
maiores cidades brasileiras, além da extensa organização industrial e de serviços, abriga a
sede do Governo Estadual e do Municipal da Capital, apresenta forte infraestrutura
econômica ligada a empresas chave para a economia Brasileira como FIAT Automóveis
S/A, USIMINAS, ARCELOR, Belgo Bekaert, entre outras. A participação de Belo Horizonte
na economia mineira se apresenta pelos seguintes números:
Descrição Valor (R$ mil)
Valor adicionado na agropecuária R$ 148,00
Valor adicionado na Indústria R$ 3.801.665,00
Valor adicionado no Serviço R$ 19.363.306,00
Impostos R$ 5.221.574,00
PIB a Preço de mercado corrente R$ 28.386.694,00
Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Contas Nacionais
Setores de atividade econômica
Setor público federal
Setor público estadual
Setor público
municipal
Setor público- outros
Entidades empresariais
Entidades sem fins
lucrativos Ignorado Total
Extrativa mineral 0 0 0 65 0 0 0 65
Indústria de transformação
7 0 0 4.769 7 47 0 4.830
Serviços industriais de utilidade pública
0 1 1 30 0 0 0 32
Construção civil 3 2 0 3.900 101 531 0 4.537
Comércio 10 0 1 21.056 9 78 0 21.154
Serviços 35 33 4 19.079 6.757 3.354 1 29.263
Administração pública 31 27 4 5 14 1 0 82
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
7 2 0 526 17 317 0 869
Total 93 65 10 49.430 6.905 4.328 1 60.832
Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e natureza jurídica do estabelecimento - Belo Horizonte – 2002 - Fonte:
RAIS/RAISESTAB - 2002
Setores de atividade Número de funcionários
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
32
econômica 0 Até 4 5 a 9
10 a 19
20 a 49
50 a 99
100 a
249
250 a
499
500 a
999
1000 ou
mais Total
Extrativa mineral 5 35 11 6 4 4 0 0 0 0 65
Indústria de transformação 435 2.049 1.035 718 426 105 45 12 3 2 4.830
Serviços industriais de utilidade pública
4 13 7 0 1 1 1 2 0 3 32
Construção civil 1.310 1.501 675 479 332 127 85 18 7 3 4.537
Comércio 2.473 11.614 3.961 2.082 785 170 59 10 0 0 21.154
Serviços 2.976 16.933 4.641 2.395 1.381 461 258 124 57 37 29.263
Administração pública 2 7 2 8 14 10 7 7 10 15 82
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
96 601 100 39 23 4 6 0 0 0 869
Total 7.301 32.753 10.432 5.727 2.966 882 461 173 77 60 60.832
Número de estabelecimentos por setores de atividade econômica e tamanho do estabelecimento
Belo Horizonte – 2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB - 2002
Destacam-se os números da Indústria de Transformação, Construção Civil, Comércio e
Serviços nas tabelas anteriores. Nesse sentido, os engenheiros de produção formados
pela Faculdade Ibmec-MG, com forte base financeira e quantitativa, além de sólidos
conhecimentos específicos no campo da Contabilidade e de áreas afins, estarão aptos
para ingressar no mercado de trabalho com as habilidades e competências necessárias
para atender as demandas requeridas pelas empresas sediadas em Belo Horizonte.
O potencial aproveitamento do curso também pode ser indicado através de números
recentes. Sabe-se que há a exigência de qualificação para ocupação dos postos do
mercado de trabalho hoje e, assim, entende-se que, além dos candidatos provenientes da
conclusão do ensino médio, há também uma potencial parcela de candidatos que já estão
em atividade econômica.
Setores de atividade econômica
Analfabeto 4ª série incomp.
4ª série completa
8ª série incomp.
8ª série completa
2º grau incomp.
2º grau completo
Superior incomp.
Superior completo
Total
Extrativa mineral
1 43 76 36 65 35 114 29 188 587
Ind.de transformação
499 1.394 4.715 11.395 14.602 6.785 14.724 1.457 3.692 59.263
Serviços industriais de utilidade pública
368 1.047 1.022 643 1.541 1.286 7.168 758 3.764 17.597
Construção civil
1.204 10.210 18.819 12.716 9.212 2.543 7.914 792 2.835 66.245
Comércio 861 1.887 6.354 16.534 30.657 17.263 44.290 2.442 2.971 123.29
Serviços 3.424 12.234 38.547 56.541 62.097 30.479 108.842 14.427 46.712 373.303
Adm. Pública 523 10.565 26.324 10.963 14.090 5.684 92.667 12.138 109.921 282.875
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
33
Agropecuária, extração vegetal, caça e pesca
138 603 1.083 419 572 237 611 64 265 3.992
Total 7.018 37.983 96.940 109.247 132.836 64.312 276.330 32.107 170.348 927.121
Número de trabalhadores no mercado de trabalho formal por setores de atividade econômica e nível de escolaridade- Belo Horizonte –
2002 - Fonte: RAIS/RAISESTAB/2002.
Sobre a situação educacional de Minas Gerais, a tabela a seguir mostra, de forma
comparativa, as taxas líquidas de escolarização no Brasil, Região Sudeste e Minas Gerais.
Com o crescimento da taxa líquida de escolarização do ensino médio (de 104%), aumenta,
também, a necessidade de cursos de graduação.
Em porcentagem
Regiões
Educação Pré-
Escolar
Ensino Fundamental Ensino Médio
1991 1998 1991 1998 1991 1998
Brasil 34,7 ... 86,1 95,3 17,7 30,8
Região Sudeste 38,0 ... 94,9 97,4 24,3 42,5
Minas Gerais 34,3 ... 92,5 97,4 16,3 29,2
Fonte: Ministério da Educação – MEC/Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais – Inep; Fundação Seade. Nota: As faixas etárias utilizadas para o cálculo da taxa líquida de escolarização do ensino médio foram 15 a 19 anos, em
1991, e 15 a 17 anos, em 1998. (...) Dado não disponível.
A estrutura curricular foi elaborada levando-se em conta as competências e habilidades
requeridas pelo mercado, dentro das tendências econômicas atuais e futuras, com
profissionais que saibam liderar e ter conhecimentos transversais que possibilitam um
formação multidisciplinar.
O Curso de Engenharia de Produção da Faculdade Ibmec/MG empenhou-se em construir
o um perfil com base na oferta de disciplinas que buscam articular os seguintes
conhecimentos:
Produção, Logística e Operações: estratégia da produção, relacionamento com
clientes e fornecedores, tipos de processos e arranjos físicos dos sistemas produtivos,
planejamento e controle de processos, suprimentos, armazenagem e distribuição de
produtos;
Automação e Controle: automatismo de processos e sistemas de controles e,
também, desenvolvimento de ambientes virtuais para análises;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
34
Mecânica e Energia: desenvolvimento, avaliação e aplicação de substâncias sólidas
e/ou fluidas na engenharia;
Economia, Finanças e Controladoria: controle de custos, análise de investimentos
e negócios;
Análise Quantitativa: raciocínio lógico na solução de problemas;
Gestão e Estratégia: teorias da administração, marketing e pessoas;
Tecnologia e Inovação: recursos utilizados nos sistemas produtivos;
Ambiental e Responsabilidade Social: descartes de resíduos e apoio às
necessidades da sociedade;
Qualidade e Processos de Medição: gestão da qualidade e suas metodologias e
ferramentas e metrologia e avaliação de sistemas de medição.
Efetivamente, vivemos uma fase em que o mundo do trabalho apresenta mudanças
vertiginosas, provocadas pelas inovações tecnológicas, cujos resultados são
permanentemente especulados, dada à dose de imprevisão, implicando diretamente na
educação e formação profissional. Os atributos mais valorizados: raciocínio, capacidade de
abstração, discernimento e comunicação, capacidade de resolução de problemas,
liderança, capacidade de trabalho em equipe e capacidade de decisão precisam ser
garantidos através dos conteúdos da educação. Assim, pensar na formação do profissional
de Engenharia de Produção que corresponda às demandas sociais e empresariais é
pensar um profissional para atuar em um mercado de trabalho amplo, não apenas como
agente das relações de produção, mas também como ser social, ético, cidadão crítico e
criativo, eficiente e atualizado coordenador de informações.
3.3 – Objetivos do Curso
São objetivos gerais dos Cursos de Graduação da Faculdade IBMEC:
a) Contribuir para a formação de profissionais que possam atuar de forma articulada e
interdisciplinar, buscando sempre a criação, o desenvolvimento e a utilização de
transformações e de novos conhecimentos que favoreçam a produtividade e a
qualidade de vida da população;
b) Incentivar a produção, desenvolvimento e a inovação científico-tecnológica e suas
respectivas aplicações no mundo do trabalho;
c) Oportunizar a compreensão da gestão de processos de produção, de bens e serviços
em suas causas e efeitos;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
35
d) Incentivar o desenvolvimento da capacidade empreendedora pessoal e profissional;
e) Oportunizar aos alunos condições teórico-reflexivas para a compreensão e a avaliação
dos impactos sociais, econômicos e ambientais resultantes da produção, gestão e
incorporação de novas tecnologias;
f) Estimular a capacidade de continuar aprendendo e de acompanhar as mudanças nas
condições de trabalho, bem como propiciar o prosseguimento de estudos em Cursos
de Pós-graduação;
g) Oportunizar espaço para a produção e difusão do conhecimento científico e
tecnológico.
3.3.1 – Objetivo Geral
O curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC MG, tem como objetivo
preparar o aluno para ter a compreensão, de forma clara, das múltiplas alterações
que se processarão no campo profissional, assim como das relações
empregatícias, de modo a não temer todo esse processo. Este egresso apresenta
uma sólida formação conceitual, prática e transdisciplinar que o capacita a
identificar, formular e solucionar problemas ligados às atividades de operação,
tanto em empresas de manufatura quanto de serviços, desenvolvimento de
produto, projetos em sistemas de produção e gestão do trabalho, considerando
seus aspectos de recursos humanos, financeiros, econômicos, sociais e
ambientais, com visão ética, humanística e sistêmica, em atendimento às
demandas da sociedade.
3.3.2 - Objetivos Específicos
No decorrer do curso, o discente terá formação que o habilite, de forma geral, a:
a) Gerenciar sistemas de produção de manufatura e serviços, integrando
aspectos humanos, econômicos, financeiros, sociais e ambientais;
b) Gerenciar projetos de Engenharia de Produção;
c) Levantar, avaliar e analisar questões pertinentes à área de
engenharia;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
36
d) Utilizar o instrumental científico de análises específicas da área de
engenharia;
e) Argumentar com lógica e consistência;
f) Exercer liderança com ética.
3.4 – Perfil do Egresso
De acordo com a proposta apresentada, em consonância com as diretrizes
curriculares do curso, a instituição pretende um profissional com larga base cultural,
conceitual e prática, visão de tendências sociais, tecnológicas e do mercado, facilidade de
expressão, espírito empreendedor, exercendo um papel de liderança e ética em todas as
suas atividades profissionais. Deverá ser um profissional ágil diante das mudanças
tecnológicas e de mercado, e sempre receptivo às inovações frequentemente propiciadas
pela própria natureza da sociedade. Homem consciente dos seus deveres e direitos, capaz
de ser solidário, de dialogar com profissionais de outras áreas, e de participar com
responsabilidade e competência do processo de integração e desenvolvimento social,
político e econômico do Brasil, do mundo e, principalmente, do mercado local. Ou seja, um
profissional completamente familiarizado com a realidade mundial, capaz de saber
adaptar-se às condições locais de uma nova ordem internacional.
Em consonância do que prevê o Art. 3º da Resolução CNE/CSE nº 11, de 11 de março de
2002, o curso de graduação em Engenharia tem como perfil de egresso o engenheiro com
formação generalista, humanista, crítica e reflexiva, capacitado a absorver e desenvolver
novas tecnologias, estimulando a sua atuação crítica e criativa na identificação e resolução
de problemas, considerando seus aspectos políticos, econômicos, sociais, ambientais e
culturais, com visão ética e humanística, em atendimento às demandas da sociedade.
Em conformidade com o Art. 4º da Resolução CNE/CSE nº11, de 11 de março de 2002 –
Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia e com a matriz
Curricular que prevê as atividades interdisciplinares, pretende-se que o futuro profissional
seja capaz de desenvolver as seguintes habilidades e competências:
Aplicar conhecimentos matemáticos, científicos, tecnológicos e instrumentais à
engenharia;
Projetar e conduzir experimentos e interpretar resultados;
Conceber, projetar e analisar sistemas, produtos e processos;
Planejar, supervisionar, elaborar e coordenar projetos e serviços de engenharia;
Identificar, formular e resolver problemas de engenharia;
Desenvolver e/ou utilizar novas ferramentas e técnicas;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
37
Supervisionar a operação e a manutenção de sistemas;
Avaliar criticamente a operação e a manutenção de sistemas;
Comunicar-se eficientemente nas formas escrita, oral e gráfica;
Atuar em equipes multidisciplinares;
Compreender e aplicar a ética e responsabilidade profissionais;
Avaliar o impacto das atividades da engenharia no contexto social e ambiental;
Avaliar a viabilidade econômica de projetos de engenharia;
Assumir a postura de permanente busca de atualização profissional.
3.5 – Competências e Habilidades
As competências relacionam-se a capacidade do sujeito mobilizar-se na ordem dos
recursos cognitivos/intelectuais e emocionais. Baseados nesta perspectiva, a Faculdade
Ibmec-MG faz alusão explicita à diversidade cultural, às identidades dos discentes,
entendendo-os e utilizando seus referenciais plurais e multiculturais, sem qualquer tipo de
discriminação, visando às peculiaridades do desenvolvimento de futuros profissionais que
se demonstrem completos, pois ao ingressar no mercado de trabalho estarão munido do
instrumental prático necessário à sua vivência e sucesso profissional, o que gerará sua
maior empregabilidade e evidenciará o papel determinante da instituição em sua formação
integrados com os padrões exigidos pelo mercado. Isso, pois os futuros profissionais
devem estar preparados para as permanentes mudanças que caracterizam o mundo
moderno; tendo aptidão para utilizar seus conhecimentos teóricos nas diversas aplicações
práticas reais e suas relevâncias a realidade brasileira dentre outros.
Entendemos ainda que um sujeito competente precisa dominar as linguagens específicas,
pois sabemos que para cada campo do saber existe uma linguagem específica. Por isso, a
familiarização do educando com a linguagem específica em sua área de atuação
profissional é de extrema relevância, contribuindo assim para a formação de sua
competência.
A Faculdade Ibmec-MG considera que a instituição deve se ocupar das demais
capacidades, de forma a promover a formação integral do profissional. Educar, aqui, se
traduz em formar profissionais que não estão parcelados em compartimentos estanques,
em capacidades isoladas. Quando se tenta potencializar certo tipo de capacidade
cognitiva, ao mesmo tempo se está influindo nas demais capacidades. É preciso
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
38
compreender que tudo quanto o professor ou agente educativo promove, por menor que
seja, incide em maior ou menor grau na formação dos alunos. A maneira de conduzir a
aula, o tipo de incentivos, as expectativas depositadas, os materiais utilizados, cada uma
dessas decisões veicula determinadas experiências educativas.
Neste processo, o professor é um elemento fundamental na organização das situações de
aprendizagem, pois lhe compete dar condições para que o aluno "aprenda a aprender",
desenvolvendo situações de aprendizagens diferenciadas, estimulando a articulação entre
saberes e competências. Reafirma-se, assim, a aprendizagem como uma construção, cujo
epicentro é o próprio aprendiz.
Deparamo-nos com o processo de desenvolver habilidades através dos conteúdos. Em
lugar de continuar a decorar conteúdos, o aluno passa a exercitar suas habilidades, e
através delas, adquirir grandes competências.
Cabe, então, aos professores mediar a construção deste processo a ser apropriado pelos
alunos, buscando a promoção da aprendizagem e auxiliando no desenvolvimento das
habilidades, as quais são importantes para que eles participem da sociedade, que se
configura atualmente como "sociedade do conhecimento".
As competências/habilidades são inseparáveis da ação, mas exigem domínio de
conhecimentos. Constituem-se então num conjunto de conhecimentos, atitudes,
capacidades e aptidões que habilitam alguém para várias exigências do mundo do
trabalho.
Habilidades se ligam a atributos relacionados não apenas ao saber-conhecer, mas ao
saber-fazer, saber-conviver e ao saber-ser.
As competências pressupõem operações mentais, capacidades para usar as habilidades,
emprego de atitudes, adequadas à realização de tarefas e conhecimentos. Poderíamos
dizer que uma competência permite a mobilização de conhecimentos para que se possa
enfrentar uma determinada situação, uma capacidade de encontrar vários recursos, no
momento e na forma adequada. A competência implica uma mobilização dos
conhecimentos e esquemas que se possui para desenvolver respostas inéditas, criativas,
eficazes para problemas novos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
39
O conceito de habilidade também varia de autor para autor. Em geral, as habilidades são
consideradas como algo menos amplo do que as competências. Assim, a competência
estaria constituída por várias habilidades. Entretanto, uma habilidade não "pertence" a
determinada competência, uma vez que uma mesma habilidade pode contribuir para
competências diferentes.
Entendemos, então, que o papel do professor tem que estar centrado em um foco diferente
do tradicional transmissor de informações. Torna-se necessária a contextualização daquilo
que é desenvolvido em sala de aula. Urge-se educar para as competências, mediante a
contextualização e interdisciplinaridade.
Mais do que nunca se faz necessária uma ruptura com as práticas tradicionais e o avançar
em direção a uma ação pedagógica interdisciplinar voltada para a aprendizagem do aluno
– sujeito envolvido no processo não somente com o seu potencial cognitivo, mas com
todos os fatores que fazem parte do ser unitário, ou seja, fatores afetivos, sociais e
cognitivos.
Suas características fundamentais envolvem:
a. Identificar, formular e resolver problemas de engenharia.
b. Atuar em equipes multidisciplinares.
c. Conduzir experimentos e interpretar resultados.
d. Assumir postura de permanente busca de atualização profissional
e educação continuada.
e. Comunicar-se eficientemente nas formas oral, escrita e gráfica.
f. Utilizar técnicas computacionais.
g. Aplicar, no que for pertinente, a legislação atual.
h. "Pensar globalmente, agir localmente".
A Faculdade Ibmec-MG se propõe a formar profissionais capazes de atender às demandas
do mercado e às necessidades da sociedade, e com capacidade para diagnosticar,
desenvolver e implantar mudanças que contribuam para o desenvolvimento regional e do
País. Essencialmente, o perfil é expresso em cada projeto pedagógico, privilegiando-se a
formação de um egresso apto a desenvolver suas atividades em grandes organizações,
sendo um profissional qualificado a enfrentar os novos desafios demandados às
organizações, como um efetivo agente de mudanças.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
40
3.6 – Atribuições Profissionais do Egresso
A Faculdade Ibmec-MG almeja preparar profissional capacitado para atenderem às
necessidades e expectativas do mercado de trabalho e da sociedade, com competência
para formular, sistematizar e socializar conhecimentos em suas áreas de atuação.
Baseado em sua política educacional e na prática pedagógica, o egresso da Faculdade
Ibmec-MG também estará sendo preparado e poderá ser apresentado como um
profissional capaz de atuar em tempos de mudanças, e responder às novas e constantes
demandas do mercado de trabalho e da sociedade.
O perfil do profissional egresso da Faculdade Ibmec-MG pode, portanto, ser resumido em
um profissional diferenciado, com formação quantitativa e qualitativa, dotada de raciocínio
crítico, lógico e matemático, ético, qualificado para promover mudanças, comprometido
com o desenvolvimento nacional, preparado para trabalhar em organizações públicas ou
privadas.
Finalmente, o egresso do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade
Ibmec/MG deverá estar preparado para a compreensão, de forma clara, das múltiplas
alterações que se processarão no campo profissional, assim como das relações
empregatícias, de modo a não temer todo esse processo. Este egresso apresenta uma
sólida formação conceitual, prática e transdisciplinar que o capacita a identificar, formular e
solucionar problemas ligados às atividades de operação, tanto em empresas de
manufatura quanto de serviços, desenvolvimento de produto, projetos em sistemas de
produção e gestão do trabalho, considerando seus aspectos de recursos humanos,
financeiros, econômicos, sociais e ambientais, com visão ética, humanística e sistêmica,
em atendimento às demandas da sociedade.
O aluno deverá evidenciar, ao final do curso, competências para:
a. Aplicar conhecimentos matemáticos, estatísticos, físicos, tecnológicos e
instrumentais à engenharia e auxiliar na tomada de decisão.
b. Dimensionar e integrar recursos físicos, humanos e financeiros a fim de
produzir, com eficiência e ao menor custo, melhorias contínuas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
41
c. Conceber, projetar, implementar e aperfeiçoar sistemas, produtos e
processos, sua manutenção, levando em consideração os limites e as
características da sociedade.
d. Prever e analisar demandas, selecionar tecnologias e know-how,
projetando, supervisionando e coordenando projetos e produtos,
melhorando suas características e funcionalidade.
e. Incorporar conceitos e técnicas da qualidade em todo o sistema
produtivo, tanto nos seus aspectos tecnológicos quanto organizacionais,
aprimorando produtos e processos, e produzindo normas e
procedimentos de controle e auditoria.
f. Aplicar técnicas de medição e ensaio visando a melhoria da qualidade
de produtos e serviços da planta industrial.
g. Acompanhar os avanços tecnológicos, organizando-os e colocando-os a
serviço da demanda das empresas e da sociedade.
h. Compreender a interrelação dos sistemas de produção com o meio
ambiente e o social no que se refere à utilização de recursos escassos,
à disposição final de resíduos e rejeitos, atentando para a exigência de
sustentabilidade, e às políticas de responsabilidade social.
i. Gerenciar e otimizar o fluxo de informação nas empresas utilizando
tecnologias adequadas.
j. Compreender e utilizar indicadores de desempenho, sistemas de
custeio, bem como avaliar a viabilidade econômica e financeira de
projetos.
k. Identificar, compreender e intervir na logística dos sistemas de
produção, seus custos do ponto de vista do nível de serviço e agregação
de valor ao produto, bem como a relevância dos mesmos com o negócio
da empresa.
l. Conhecer as técnicas de trabalho em equipe e gestão participativa,
gerenciando a aplicação destes conceitos na coordenação das
atividades das operações.
O PPC é a base para assegurar que o perfil desejado do egresso seja plenamente
alcançado, devendo ser constantemente aprimorado.
4 – ORGANIZAÇÃO GERAL DO CURSO
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
42
4.1 – Vagas Anuais e Período de Funcionamento
VAGAS OFERECIDAS
INTEGRAL 200
O Curso de Engenharia de Produção possui 200 vagas anuais aprovadas, no período
integral.
4.2. – Requisitos de Acesso e Processo Seletivo
Os cursos de graduação estão abertos aos portadores de certificados de conclusão do
Ensino Médio, ou equivalente. As vagas de cada curso serão destinadas aos alunos
classificados a partir do processo seletivo. Portadores de diploma de graduação terão
acesso ao curso, mediante obtenção de novo título. Alunos de outras instituições
certificadas pelo MEC e que possuem vinculo comprovado com as mesmas poderá ter
acesso através de transferência externa, respeitando-se, contudo a existência de vagas.
O processo seletivo, aberto a candidatos que tenham concluído o ensino médio, destina-se
a avaliar formação recebida pelos mesmos e classificá-los dentro do estrito limite das
vagas oferecidas.
As inscrições para o processo seletivo são abertas em edital, do qual constarão os cursos
oferecidos com as respectivas vagas, prazos de inscrição, documentação exigida para a
inscrição, critérios de avaliação e de classificação e demais informações úteis na forma da
legislação vigente.
Compreendendo a importância de efetivamente contribuir para o desenvolvimento regional,
inserindo-se no processo como agente de mudanças, e imbuída de seu compromisso
social para com o crescimento intelectual e formação profissional do indivíduo e da
população na qual se insere, a Faculdade Ibmec aderiu ao Programa Universidade para
Todos – PROUNI tão logo este foi divulgado pelo Ministério da Educação. Vale mencionar
também que muitos alunos são beneficiários do Fundo de Financiamento Estudantil (FIES)
o que acarreta um maior acesso ao ensino e estrutura da Faculdade IBMEC.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
43
Sendo assim, o IBMEC está constantemente preocupado e tentando expandir suas
políticas de acesso ao ensino superior para que tenha um maior impacto no
desenvolvimento social e regional.
Na hipótese de restarem vagas não preenchidas, realizaremos novos processos seletivos,
respeitando o Calendário Acadêmico.
A Instituição ao deliberar sobre critérios e normas de seleção e admissão de estudantes,
leva em conta os efeitos desses sobre a orientação do Ensino Médio, articulando-se com
os órgãos normativos do sistema de ensino.
4.3. – Regime Escolar e Dias Letivos
Os cursos estão estruturados em disciplinas com duração semestral, organizados em
regime também semestral. Denomina-se disciplina, o componente curricular que
corresponde a determinado conjunto de conhecimentos, práticas ou competências
adquiridas a partir da execução de atividades no trabalho acadêmico.
O tempo de integralização do curso será definido na Matriz Curricular e respeitará sempre
os limites fixados nas diretrizes curriculares nacionais.
Os cursos de graduação funcionam em regime semestral, compreendendo 20 semanas
letivas em cada semestre. O semestre letivo, independente do ano civil, abrange no
mínimo 100 (cem) dias de efetivo trabalho acadêmico.
O período letivo prolongar-se-á sempre que necessário para que se completem os dias
letivos, bem como para o integral cumprimento dos planos de ensino e carga horária
estabelecidos nos projetos de cada curso.
As atividades são escalonadas semestralmente em calendário escolar, do qual constarão,
pelo menos o início e encerramento dos períodos de matrícula, dos períodos letivos.
Durante os períodos letivos há o efetivo trabalho acadêmico, que compreende:
I – horas de aulas;
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44
II – acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e a instituição para
desenvolvimento de competências e objetivos pré-definidos de formação.
III – atividades em laboratório, biblioteca, espaços culturais e acadêmicos e outras
atividades cujas características especialmente ensejam tratamento próprio.
É obrigatória a frequência de alunos e professores.
4.4 – Modulação nas Atividades de Ensino
Tanto nas atividades teóricas quanto práticas há apenas um docente utilizando tecnologias
educacionais de suporte às atividades. A modulação para as aulas teóricas/práticas
permite uma capacidade de 60 alunos em sala de aula e nos laboratórios de informática.
4.5 – Carga Horária do Curso e Integralização
Atendendo ao disposto na Resolução CNE/CES N° 02/2007, a carga horária total do Curso
de Engenharia de Produção é de 4120 horas, integralizadas, preferencialmente, em 10
semestres, sendo o seu prazo máximo de 15 semestres.
5 – ORGANIZAÇÃO E DESENVOLVIMENTO CURRICULAR
O currículo proposto constitui um conjunto de ações sistematizadas e hierarquizadas,
integradas em seus conteúdos, nas metodologias de ensino e nos processos de avaliação
da aprendizagem, de modo a atingir os objetivos do Curso e o perfil profissiográfico do
egresso. Essas ações são articuladas entre si nos diversos módulos, atividades teóricas,
teórico-práticas e práticas, estudos de casos, elaboração do e monografias e de projetos,
nas atividades de pesquisa e extensão, estágios, participação em eventos e outras
atividades complementares, culminando com a elaboração de um Trabalho de Conclusão
de Curso (TCC) que sintetiza as experiências acadêmicas do graduando.
5.1 – Princípios da Organização Curricular
Os fundamentos sobre a missão da Faculdade IBMEC também presentes no Plano de
Desenvolvimento Institucional, no Projeto Pedagógico Institucional e neste Projeto
Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção, estão sedimentados em princípios que
norteiam toda a organização curricular de seus cursos, uma vez que o currículo é visto
como o modo pelo qual a cultura é representada e reproduzida no cotidiano das
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
45
instituições educacionais e representa uma maneira de organização das práticas
educativas desenvolvidas.
A organização curricular dos cursos da Faculdade IBMEC se assenta em princípios que,
no desenvolvimento dos Cursos, deverão articuladamente possibilitar a dinâmica das
disciplinas em sua concepção e desenvolvimento: Princípios Fundantes, Princípios
Epistemológicos e Princípios Metodológicos. Conforme especificado no PPI da Faculdade
IBMEC, os Princípios Fundantes são os principais orientadores e definem as finalidades de
formação de seus alunos; os Princípios Epistemológicos são relativos ao desenvolvimento
científico do profissional que será formado, buscado pela via de disciplinas fundamentadas
em diferentes ciências e os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica a
ser assumida no processo de ensino-aprendizagem.
Estes princípios, em seu conjunto, criam condições para se construir um eixo norteador no
processo de formação do aluno.
5.1.1 – Princípios Fundantes
Constituem um marco orientador para todos os Cursos da Faculdade IBMEC e definem os
principais objetivos na formação de seus egressos. Em todas as disciplinas e atividades
são desenvolvidas, articuladamente, três dimensões, a saber: dimensão do conhecimento,
dimensão profissionalizante e dimensão ético-política.
a) Dimensão do Conhecimento
A Faculdade IBMEC assume o papel de locus de produção e difusão de conhecimento.
Como se sabe, a sociedade contemporânea é marcada por rápidas transformações, pelo
fluxo ininterrupto de informações e pelo acesso de um maior número de pessoas a elas.
Nesse cenário, o conhecimento ocupa um papel central, revestindo-se de um caráter
provisório e até contestável, uma vez que mesmo a ciência, que sempre trabalhou com
certezas, assume hoje a sua relatividade. Nessa nova era a universidade como simples
local de transmissão de informações perde a importância, o que significa dizer que se
precisa encontrar outro sentido para seu papel na sociedade contemporânea. Esse papel é
o de preparar seus alunos para a construção do próprio saber, de forma significativa para
si mesmo e para a sociedade, levando-os a selecionar as informações necessárias com as
quais terão que construir e reconstruir seu conhecimento, compartilhando-o com a
sociedade, para que encontrem soluções para problemas desafiadores.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
46
As mudanças demandam, assim, uma nova forma de pensar a educação e, por extensão,
todos os Cursos de Graduação e Pós-Graduação. Nessa abordagem há de se preparar o
aluno para buscar as informações, selecioná-las, saber o que fazer com elas, produzir
conhecimentos novos que atendam às necessidades da coletividade. O processo de
construção de conhecimento pressupõe entender alunos e professores como sujeitos
ativos, embora com papéis distintos: os últimos devem conhecer os significados que
desejam chegar a compartilhar com seus alunos, obter o conhecimento que lhes possibilita
planejar o ensino; os primeiros vão organizando progressivamente os significados que
constroem no decorrer das práticas pedagógicas, construindo e reconstruindo saberes e
competências que farão parte de seu mundo profissional.
Nessa perspectiva, o ensino é indissociável da pesquisa visto que essa última é necessária
para a produção de conhecimentos. Da mesma forma, os sujeitos envolvidos no processo
(professores e alunos) encontram-se sempre em construção, comprometidos com sua
educação permanente, com a constante avaliação de sua atuação e com o benefício social
de seu trabalho.
Assim sendo, a constante busca do saber demanda que os profissionais estejam abertos a
mudanças permanentes de sua postura em relação à aceitação e ao uso de novas práticas
profissionais, novas tecnologias e processos e o compartilhamento desses saberes. Isso
só se torna possível se os profissionais estiverem em permanente processo de educação
continuada, dotados do desafio do “saber pensar” e da mentalidade de “aprender a
aprender sempre”. Na Faculdade IBMEC MG, essa visão é construída desde o início da
graduação, tendo em vista as práticas pedagógicas adotadas que estimulam a autonomia
intelectual, o gosto pelas práticas investigativas e a compreensão da problemática social
regional, nacional e mundial. A oferta de cursos de pós-graduação também abre horizontes
para a capacitação continuada, constituindo-se em política institucional.
b) Dimensão Profissionalizante
Ligada à dimensão anterior, esta aponta para uma preocupação central da Faculdade
IBMEC MG, qual seja, a de investir em uma formação atualizada, capaz de gerar a
percepção dos movimentos e tendências do mercado profissional, capaz de levar seus
egressos a propiciar soluções inovadoras para as situações-problema com as quais vão se
deparar.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
47
A sociedade contemporânea, devido às características apontadas, exige uma nova forma
de preparação, que supõe o desenvolvimento e potencialização das estruturas cognitivas e
sócio afetivas dos alunos, grande flexibilidade intelectual, capacidade de enfrentar o
desconhecido, de inovar e de autodesenvolver-se. Em suma, exige a formação de quem
sabe utilizar seu conhecimento para usos produtivos, para apontar soluções criativas e
eficazes, que se ajustem às necessidades de uma sociedade em constante transformação.
Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG acredita em uma aprendizagem que não se
restringe ao cognitivo, mas que vai além, uma vez que objetiva que os alunos possam
tornar o conhecimento produtivo, transformando-o em ações. Essa aprendizagem propicia
o desenvolvimento de capacidades de adaptação às condições complexas do mundo do
trabalho, levando os alunos a nele se inserir de forma digna e autônoma.
A realidade competitiva do mercado de trabalho, as inovações tecnológicas, a necessidade
de criar novas oportunidades de trabalho, exigem a busca de modelos de formação
profissional que acompanhem as mais modernas tendências de organização de cursos no
País e no mundo. Concebe-se, para os egressos dos cursos, um perfil que não dissocie o
homem do profissional, equilibrando o emocional e o técnico-racional, sensibilizado para
uma apropriada avaliação crítica e de transformação da sociedade. Nesta projeção, o
profissional formado sintetizará atributos de postura pessoal e de habilidades que lhe
emprestarão a capacidade de atuar com desenvoltura nos diversos desafios da carreira
profissional, atendendo não somente à demandas temporais do mercado de trabalho, uma
vez que elas se transformam permanentemente.
Ainda mais, a formação do profissional transcende o caráter eminentemente técnico,
estendendo-se para os domínios da ética, do respeito à cidadania, buscando a
contribuição para a desejável melhoria da qualidade de vida da população. A solidez na
formação teórica permite que o egresso acompanhe a evolução dos conhecimentos e a
compreensão do seu papel como cidadão, permite que o egresso faça de sua profissão um
espaço de contribuição para o desenvolvimento pessoal e coletivo.
Quando as competências e habilidades são fundadas em conceitos sólidos, de caráter
técnico e humanístico, une-se a visão generalista a conhecimentos específicos de cada
carreira. É fundamental a atitude de compreensão dos fatos sociais, dos contextos e das
conjunturas e atualização de informações, que lhe possibilitem aos alunos perceber as
novas realidades, inovar em suas profissões, interpretar e aplicar de forma compatível
esses conhecimentos ao exercício profissional competente, dedicado à construção de uma
vida melhor para a coletividade.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
48
Outro enfoque desejável é a compreensão do caráter interdisciplinar e multiprofissional,
cada vez mais presente no mundo do trabalho. O encaminhamento de soluções complexas
de problemas que envolvam profissionais de outras especialidades, com capacidade de
atuar de forma individual, em parceria ou em equipe, de modo a aplicar novos
conhecimentos técnico-científicos em toda a carreira profissional é também uma
competência a ser desenvolvida nos cursos da Faculdade IBMEC MG.
O desenvolvimento do espírito empreendedor, qualidade exigida dos profissionais do
século XXI, decorre do fato de que o tradicional emprego já não está disponível como em
décadas atrás. Assim, cabe ao profissional, conjuntamente com parceiros, criar alternativas
de trabalho, abrindo novos horizontes para atuar, inclusive gerando empregos para outros.
No caso de trabalho em empresas públicas ou privadas, o espírito empreendedor estimula
a criatividade, a busca por novos processos tecnológicos, novas formas de relacionamento
com pessoas, a criação de uma cultura de conhecimento e interação. Este perfil irrequieto,
criador, faz parte das atribuições que se espera do profissional moderno, aberto a novas
vivências e experiências.
Esta dimensão, a inserção no mercado de trabalho, além de estar presente em todas as
atividades dos cursos, é especialmente tratada em disciplinas alocadas no currículo dos
cursos da Faculdade IBMEC MG.
c) Dimensão Ético-Política
A formação de um profissional se situa em um mundo sujeito a iniquidades, injustiças,
desrespeito ao meio ambiente, competitividade extremada, eventos que revelam frouxidão
ética, no Brasil e no exterior. Muitas vezes o que prevalece é o interesse meramente
comercial, o excesso de individualismo e isolamento. Além disso, a heterogeneidade social
demonstra que a democracia não deve ser referenciada apenas a eleições ou liberdades
individuais ou coletivas, mas também no que se refere ao cuidado com o desenvolvimento
econômico, com a distribuição de renda, com a oferta de trabalho e de oportunidades de
mobilidade social.
Uma Instituição Universitária, inserida nesse contexto, deve preparar os profissionais de
diversas áreas para atuar de forma competente no mercado de trabalho, mas também
deve abrir os horizontes para uma atuação voltada ao bem comum, ao respeito às leis e
aos princípios éticos. Assim sendo, a Faculdade IBMEC MG entende como seu papel o de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
49
gerar conhecimentos social e economicamente relevantes de forma a produzir os impactos
positivos de que a sociedade necessita. Nesse sentido, a formação que propicia a seus
alunos é fundamentada pela ideia de que não é possível separar o ensino de sua função
social, isto é, a Faculdade IBMEC MG concebe o ensino como meio de desenvolver
cidadãos éticos comprometidos com a melhoria da comunidade.
Como apontam inúmeros estudiosos, a capacidade de perceber-se como parte de um todo
é fundamental para o exercício da cidadania, uma vez que é necessária para superar o
individualismo e atuar no cotidiano ou na vida política, considerando a dimensão coletiva.
Essa capacidade é desenvolvida quando se abrem diferentes caminhos de participação
social, o que faz a Faculdade IBMEC MG por meio de parcerias, convênios e projetos de
extensão.
Em todos os cursos da Faculdade IBMEC MG há uma preocupação com a ética
profissional e a questão social, com as atribuições profissionais voltadas ao sucesso do
egresso em seu trabalho, mas também à sua contribuição ao desenvolvimento da
sociedade como um todo, na sua esfera de influência. A presença de disciplinas que
abordam os conceitos éticos e as atribuições profissionais se acresce ao testemunho e
exemplos explorados pelos docentes. Estudos de casos colaboraram para o estudo de
situações-problema, ajudam a detectar problemas e a solucioná-los, após
aprofundamentos que também envolvem a análise ética e os benefícios sociais.
Enfim, a Faculdade IBMEC MG estimula o aprendizado do diálogo, incentiva o respeito e a
convivência com as diferenças, quaisquer que sejam. Para isso, todos os que participam
do processo educativo, professores, coordenadores e funcionários, devem refletir em suas
ações cotidianas os princípios éticos e democráticos, com foco no bem comum, com o qual
estão comprometidos: o acolhimento e respeito ao outro, respeito às diferenças, o trabalho
em equipe, a construção de relações dialógicas. Ressalte-se que a própria Direção da
Faculdade IBMEC exercita um modelo de gestão democrático, transparente e participativo.
5.1.2 – Princípios Epistemológicos
Os Princípios Epistemológicos abrem a perspectiva de compreensão da natureza do objeto
e do processo do conhecimento de cada uma das ciências que integram o currículo dos
cursos. São três os conceitos que encaminham a compreensão das ciências: a
historicidade, a construção e a diversidade.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
50
a) A historicidade é vista como uma das características das ciências. O aluno deve
compreender que o conhecimento se desenvolve em um determinado contexto histórico e
por isso, está sujeito às suas determinações. Isto é, os avanços e retrocessos se
determinam e são determinados pelas condições históricas em que as ciências são
construídas.
b) A construção é outro conceito que leva o aluno a perceber que as ciências não estão
prontas e acabadas, mas resultam de um processo de construção contínua que se
estabelece por meio de um conjunto de relações entre homem/homem e homem/natureza.
c) A diversidade é o terceiro conceito norteador e expressa a relatividade na compreensão
dos fenômenos humanos, sociais e naturais, por parte dos grupos humanos e povos,
mostrando ao aluno a necessidade de dialogicidade, como característica humana na busca
da compreensão do mundo e de si mesmo.
5.1.3 – Princípios Metodológicos
Os Princípios Metodológicos expressam a decisão metodológica de desenvolver o
processo de formação do acadêmico e são decorrentes dos princípios anteriormente
assumidos. Estes princípios se fundamentam em cinco eixos:
a) Dialeticidade entre a teoria e a prática, ou seja, a reflexão teórica e as práticas devem
estar presentes concomitantemente, nos trabalhos desenvolvidos pelos docentes e alunos.
b) Construção trans e interdisciplinar do conhecimento deverá balizar a ação coletiva para
a consecução dos objetivos de formação profissional, em que se reconhece a autonomia
relativa de cada disciplina e a necessária inter-relação e diálogo entre elas na construção
do conhecimento.
c) Integração horizontal e vertical das disciplinas nos diversos eixos de formação reforça o
sentido de organização transversal do currículo. As disciplinas de um mesmo semestre se
interligam em seus conteúdos, complementam-se, justificam-se e se exemplificam, em
termos de sua importância singular, mas com seu sentido sistêmico. A integração também
se dá no sentido vertical, entre disciplinas de semestres sequenciais. O objetivo é associar
os conteúdos entre si, evitar superposições, dar ao estudante uma visão abrangente do
curso de modo a integrar o trabalho docente.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
51
d) Construção da polivalência do conhecimento na busca de compreensão da totalidade da
realidade social. O aluno deve ter base científica, suficientemente aprofundada, para
fundamentar o trato profissional de forma globalizada.
e) Pesquisa vista como a capacidade de questionar e (re)construir conhecimentos.
Docentes e discentes devem perceber que o espírito investigativo e a busca do
conhecimento crítico e inovador são a alavanca para o processo de ensino-aprendizagem.
O docente deve ter a pesquisa como atitude cotidiana, não se tornando apenas recitador
das ideias dos outros, mas deve construir novos saberes a respeito do que ensina. O
aluno, por sua vez, com a pesquisa própria, deixa de ser objeto de ensino e torna-se
sujeito participativo do processo. Portanto, o questionamento reconstrutivo deve ser
tomado como um desafio comum na prática pedagógica.
f) Flexibilização Curricular, isto é, o currículo proposto deve ser flexível de tal forma que
esta permanentemente aberto à atualização, à incorporação de inovações, correção de
rumos, em sintonia com as transformações regionais e nacionais, derivadas da
investigação de novos conhecimentos, da presença na vida comunitária e da oitiva da
sociedade.
Estes princípios são viabilizados em duas etapas. A primeira quando se organiza o Projeto
Pedagógico do Curso, definindo seus objetivos, o perfil do egresso e a organização
curricular. A segunda etapa caberá ao professor articular tais princípios no
desenvolvimento e avaliação das disciplinas ou atividades que coordena, conforme
planejamento estabelecido nas reuniões de Colegiado do Curso.
5.2 – Dinâmica da Organização Curricular
A organização curricular do Curso de Engenharia de Produção está distribuída em 10
semestres, tendo em vista as competências e habilidades a serem desenvolvidas,
utilizando-se bases teóricas e atividades práticas que se articulam entre si e se
interpenetram ao longo do curso, proporcionando ao acadêmico, concomitantemente,
experiências cada vez mais complexas e abrangente. O currículo está estruturado em
regime semestral seriado, com matrícula por disciplina.
5.3 – Matriz Curricular
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52
Os conteúdos curriculares do Curso de Engenharia de Produção estão distribuídos ao
longo do curso e são organizados em disciplinas que permitem desenvolver todas as
habilidades e competências propostas para o egresso do curso.
As Diretrizes Curriculares Nacionais do Curso de Graduação em Engenharia de Produção
(RESOLUÇÃO CNE/CES 11, DE 11 DE MARÇO DE 2002) estabelecem que todo o curso
de Engenharia de Produção deve possuir em seu currículo:
Disciplinas de formação básica (cerca de 30%) – estudos relacionados com
outras áreas do conhecimento, a saber: Metodologia Científica e Tecnológica,
Comunicação e Expressão, Informática, Expressão Gráfica, Matemática, Física,
Fenômenos de Transporte, Mecânica dos Sólidos, Eletricidade Aplicada,
Química, Ciência e Tecnologia dos Materiais, Administração, Economia,
Ciências do Ambiente, Humanidades, Ciências Sociais e Cidadania.
Disciplinas de formação profissional (cerca de 15%) – estudos específicos
atinentes às teorias da Ciência dos Materiais, Engenharia do Produto,
Ergonomia e Segurança do Trabalho, Estratégia e Organização, Gerência de
Produção, Gestão Ambiental, Gestão Econômica, Métodos Numéricos,
Modelagem, Análise e Simulação de Sistemas, Pesquisa Operacional,
Processos de Fabricação, Qualidade, Sistemas de Informação, Transporte e
Logística.
Disciplinas de formação teórico-prática (restante da carga horária, cerca de
55%) – extensões e aprofundamentos dos conteúdos do núcleo de conteúdos
profissionalizantes, bem como de outros conteúdos destinados a caracterizar
modalidades, estágio curricular supervisionado, atividades complementares,
estudos independentes, conteúdos optativos, prática em laboratório de
informática utilizando softwares atualizados para engenharia de produção.
5.3.1 – Disciplinas de Formação Básica
Na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, o Núcleo
de Formação Básica é constituído por 16 disciplinas, com um total de 1.240 horas-aula,
correspondentes a 31% da carga horária de disciplinas do Curso. Na definição da matriz
curricular, procurou-se distribuir, na sua maior parte, as disciplinas do Núcleo Básico nos
04 semestres iniciais do Curso, como está exemplificado a seguir:
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53
Disciplina Período
Analise Estatística I 1
Cálculo I 1
Desenho Técnico I 1
Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 1
Química Tecnológica 1
Análise Estatística II 2
Cálculo II 2
Desenho Técnico II 2
Física I 2
Geometria Analítica e Álgebra 2
Cálculo III 3
Física II 3
Mecânica Geral 3
Cálculo Numérico 4
Eletroeletrônica 4
Equações Diferenciais 4
5.3.2 – Disciplinas de Formação Profissional
Na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, o Núcleo
de Formação Profissional é constituído por 10 disciplinas, com um total de 720 horas-aula,
correspondentes a 18% da carga horária de disciplinas do Curso. Na definição da matriz
curricular as disciplinas de formação profissional estão inseridas ao longo do curso, como
está exemplificado a seguir:
Disciplinas do Núcleo de Formação Profissional:
Disciplina Período
Fundamentos de Engenharia 1
Programação de Computadores 1
Termodinâmica 4
Fenômenos de Transporte 5
Fundamentos de Administração 5
Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 5
Economia 6
Pesquisa Operacional I 6
Projeto do Produto 6
Pesquisa Operacional II 7
5.3.3 – Disciplinas de Formação Teórico-Prática
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
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Na Matriz Curricular do Curso de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, o Núcleo
de Formação Teórico-Prática é constituído por 26 disciplinas, com um total de 2040 horas-
aula, correspondentes a 51% da carga horária de disciplinas do Curso. Na definição da
matriz curricular as disciplinas do Núcleo de Formação Teórico-Prática estão concentradas
nos dois últimos períodos do Curso, como está exemplificado a seguir:
Disciplina Período
Operações, Localização e Arranjo Físico 2
Logística e Gestão de Materiais 3
Métodos de Previsão 3
Programação e Controle de Operações 4
Ciência e Engenharia de Materiais 5
Processos Industriais 5
Tecnologia e Redes 5
Gestão e Controle da Qualidade 6
Liderança e Equipes 6
Teoria de Controle 6
Automação de Processos 7
Confiabilidade e Manutenção de Sistemas 7
Contabilidade e Finanças 7
Metrologia e Instrumentação 7
Administração de Projetos 8
Contabilidade de Custos 8
Governança e Sustentabilidade Corporativa 8
Simulação de Processos 8
Eletiva I 9
Eletiva II 9
Inteligência de Negócios para Engenharia 9
Estagio Supervisionado 9
Eletiva III 10
Eletiva IV 10
Projeto de Conclusão de Curso 10
Estagio Supervisionado 10
5.3.4 – Conteúdos Transversais
Também são considerados de forma transversal os conteúdos de sustentabilidade e meio
ambiente, bem como os conceitos relacionados às etnias e aspectos culturais em
consonância com Diretrizes Curriculares Nacionais para Educação das Relações Étnico-
raciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Indígena (Lei n° 11.645 de
10/03/2008; Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho de 2004) e Políticas de educação
ambiental (Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de
2002).
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
55
Estes temas são tratados no Curso de Engenharia de Produção nas disciplinas: Segurança
do Trabalho, Legislação e Ética Profissional (obrigatória) e Gestão Ambiental e
Responsabilidade Social (obrigatória).
A disciplina Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional dão ênfase ao
profissional de Engenharia de Produção, ressaltando a importância na compreensão dos
aspectos éticos, legais e profissionais do engenheiro de produção no âmbito empresarial,
desenvolvendo a conscientização da ética mediante apresentação dos direitos, deveres e
proibições estabelecidas no Código de Ética da profissão. A disciplina de Gestão
Ambiental e Responsabilidade Social dão ênfase aos temas da cultura afro-brasileira,
responsabilidade social e questões ambientais.
5.3.5 – Interdisciplinaridade
Pensar em um currículo interdisciplinar nos faz rever tudo que aprendemos e alocar de
maneira que, tornem viáveis as interconexões e inter-relações entre as diversas disciplinas
existentes, permitindo que cada aluno apreenda o conhecimento coletivo e construa o seu
individualmente. Buscamos um currículo que integre a teoria à prática com subsídios para
transpor as dificuldades que possam ocorrer ao longo da transição para uma nova
pedagogia com um novo currículo. Que partamos da interdisciplinaridade e cheguemos a
transdisciplinaridade que visa o que vai além das disciplinas, dando uma nova trajetória e
promovendo a educação universal.
Podemos dizer que a interdisciplinaridade está diretamente ligada às novas metas e
trajetória do novo currículo:
1º Aprender a conhecer. Conhecer é “não tanto a aquisição de um repertório de saberes
codificados, mas antes o domínio dos próprios instrumentos do conhecimento”, “como o
conhecimento é múltiplo e evolui infinitamente, torna-se cada vez mais inútil tentar
conhecer tudo... a omnidisciplinaridade é um logro”, “A especialização, mesmo para os
investigadores, não deve excluir a cultura geral”, “Aprender para conhecer supõe, antes de
mais, aprender a aprender, exercitando a atenção, a memória e o pensamento”;
2º Aprender a fazer. De certa forma indissociado do aprender a conhecer, constitui-se na
questão de como fazer o aluno levar à prática os seus conhecimentos, tendo em vista o
aumento de exigência dos empregadores “que substituem, cada vez mais, a exigência de
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
56
uma qualificação, ainda muito ligada, a seu ver, à ideia de competência material, pela
exigência de uma competência que se apresenta como uma espécie de coquetel
individual, em que se juntam a qualificação em sentido estrito, adquirida pela formação
técnica e profissional, o comportamento social, a aptidão para o trabalho em equipe, a
capacidade de iniciativa, o gosto pelo risco”;
3º Aprender a viver juntos, aprender a viver com os outros. A educação tem por
missão “transmitir conhecimentos sobre a diversidade da espécie humana e, por outro,
levar as pessoas a tomar consciência das semelhanças e da interdependência entre todos
os seres humanos do planeta”, “Passando a descoberta do outro, necessariamente pela
descoberta de si mesmo...”, “...os métodos de ensino não devem ir contra este
reconhecimento do outro. Os professores que, por dogmatismo, matam a curiosidade ou o
espírito crítico de seus alunos, em vez de os desenvolver, estão a ser mais prejudiciais do
que úteis”.
4º Aprender a ser. A educação “deve contribuir para o desenvolvimento total da pessoa -
espírito e corpo, inteligência, sensibilidade, sentido estético, responsabilidade pessoal,
espiritualidade.”, “Todo o ser humano deve ser preparado... para elaborar pensamentos
autônomos e críticos e para formular os seus próprios juízos de valor, de modo a poder
decidir por si mesmo, como agir nas diferentes circunstâncias da vida”.
A interdisciplinaridade, em cada semestre do curso, se expressa pela articulação entre os
componentes curriculares na medida em que juntos podem contribuir na análise de
estudos de caso.
5.3.6 – Disciplinas a Distância
As disciplinas eletivas na Faculdade Ibmec MG são ofertadas na modalidade EAD e
presencial, ficando a critério do aluno em qual modalidade irá fazer as disciplinas.
O conteúdo das disciplinas oferecidas em EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que
é um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de
um conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios
de feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para
cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o
conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases
relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.
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5.4 – Detalhamento da Matriz Curricular
As disciplinas constantes da Matriz Curricular de Engenharia de Produção da Faculdade
IBMEC são apresentadas a seguir, na ordem do semestre em que são ministradas, a
identificação do núcleo de formação ao qual pertencem e acompanhadas da carga horária
total.
MATRIZ CURRICULAR - ENGENHARIA DE PRODUÇÃO
Disciplinas CH
1º PERÍODO
1 Analise Estatística I 80
2 Cálculo I 80
3 Desenho Técnico I 80
4 Fundamentos de Engenharia 40
5 Gestão Ambiental e Responsabilidade Social 40
6 Programação de Computadores 80
7 Química Tecnológica 80
Total 480
2º PERÍODO
1 Análise Estatística II 80
2 Cálculo II 80
3 Desenho Técnico II 80
4 Física I 80
5 Geometria Analítica e Álgebra 80
6 Operações, Localização e Arranjo Físico 80
Total 480
3º PERÍODO
1 Cálculo III 80
2 Física II 80
3 Logística e Gestão de Materiais 80
4 Mecânica Geral 80
5 Métodos de Previsão 80
Total 400
4º PERÍODO
1 Cálculo Numérico 80
2 Eletroeletrônica 80
3 Equações Diferenciais 80
4 Programação e Controle de Operações 80
5 Termodinâmica 80
Total 400
5º PERÍODO
1 Ciência e Engenharia de Materiais 80
2 Fenômenos de Transporte 80
3 Fundamentos de Administração 80
4 Processos Industriais 80
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5 Segurança do Trabalho, Legislação e Ética Profissional 40
6 Tecnologia e Redes 40
Total 400
6º PERÍODO
1 Economia 80
2 Gestão e Controle da Qualidade 40
3 Liderança e Equipes 40
4 Pesquisa Operacional I 80
5 Projeto do Produto 80
6 Teoria de Controle 80
Total 400
7º PERÍODO
1 Automação de Processos 80
2 Confiabilidade e Manutenção de Sistemas 80
3 Contabilidade e Finanças 80
4 Metrologia e Instrumentação 80
5 Pesquisa Operacional II 80
Total 400
8º PERÍODO
1 Administração de Projetos 80
2 Contabilidade de Custos 80
3 Governança e Sustentabilidade Corporativa 80
4 Simulação de Processos 80
Total 320
9º PERÍODO
1 Eletiva I 80
2 Eletiva II 80
3 Inteligência de Negócios para Engenharia 80
4 Estagio Supervisionado 120
Total 360
10º PERÍODO
1 Eletiva III 80
2 Eletiva IV 80
3 Projeto de Conclusão de Curso 80
4 Estagio Supervisionado 120
Total 360
CARGA HORÁRIA TOTAL H
Total de Aulas - Carga Horária 3.680
Prática Real (Estágio Supervisionado) 240
Atividades Complementares 120
Trabalho de Conclusão de Curso 80
Carga Horária Total 4.120
Disciplina Optativa – Libras 40
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
59
A seguir apresenta um resumo da carga horária das disciplinas constantes da Matriz
Curricular de Engenharia de Produção da Faculdade IBMEC, destacando sua distribuição
nos núcleos de conhecimento e uma representação gráfica.
DISCIPLINA FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA
LIBRAS - Língua Brasileira de Sinais Básica 40
40
DISCIPLINA OPTATIVA
TOTAL GERAL
DECRETO Nº 5.626, DE 22 DE DEZEMBRO DE 2005. Regulamenta a Lei no 10.436, de 24 de abril de 2002, que dispõe sobre a Língua Brasileira
de Sinais - Libras, e o art. 18 da Lei no 10.098, de 19 de dezembro de 2000.
CAPÍTULO II DA INCLUSÃO DA LIBRAS COMO DISCIPLINA CURRICULAR Art. 3o A Libras deve ser inserida como disciplina curricular obrigatória nos cursos de formação de professores para o exercício do magistério, em nível médio e superior, e nos cursos de Fonoaudiologia, de instituições de ensino, públicas e privadas, do sistema federal de ensino e dos sistemas de ensino dos Estados, do Distrito Federal e dos Municípios. § 1o Todos os cursos de licenciatura, nas diferentes áreas do conhecimento, o curso normal de nível médio, o curso normal superior, o curso de Pedagogia e o curso de Educação Especial são considerados cursos de formação de professores e profissionais da educação para o exercício do magistério. § 2o A Libras constituir-se-á em disciplina curricular optativa nos demais cursos de educação superior e na educação profissional, a partir de um ano da publicação deste Decreto.
ITENS CARGA HORÁRIA
DISCIPLINAS 2640
ATIVIDADES COMPLEMENTARES 40
TRABALHO DE CONCLUSÃO DE CURSO 160
ESTÁGIO SUPERVISIONADO 300
TOTAL GERAL 3140
NÚCLEO DE FORMAÇÃO CARGA HORÁRIA
Básica 1120
Profissional 1200
Teórico-Prática 820
Total Geral 3140
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
60
6 – UNIDADES CURRICULARES – EMENTAS E BIBLIOGRAFIA
1º PERÍODO
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DA ENGENHARIA
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Histórico e conceituação da Engenharia. A Engenharia e suas principais áreas.
As funções do engenheiro e seu papel social. Panorama da Engenharia no Brasil, no
mundo e perspectivas futuras. Áreas de aplicação da Engenharia de Produção.
Objetivos: Permitir a compreensão da história da engenharia, das competências,
habilidades e funções do engenheiro. Dotar o aluno dos conhecimentos básicos de registro
de patentes. Relacionar a engenharia e sua função social à perspectiva mundial hoje e no
futuro.
Bibliografia Básica:
BAZZO, Walter Antonio; PEREIRA, Luiz Teixeira do Vale. Introdução à engenharia.
Florianópolis: UFSC, 1998.
BATALHA, Mário Otávio. Introdução à engenharia de produção. Rio de Janeiro: Elsevier,
2008.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart; JOHNSTON, Robert. Administração da produção.
2.ed. São Paulo, Atlas, 2008.
Bibliografia Complementar:
36%
38%
26%
CARGA HORÁRIA
Básica Profissional Teórico-Prática
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
61
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.
GOLDRATT, Eliyahu M.; COX, Jeff. A meta: um processo de melhoria contínua. 2. ed. São
Paulo: Nobel, 2002
CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no
Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010
PORTER, Michael E. Vantagem competitiva: criando e sustentando um desempenho
superior. Rio de Janeiro: Campus, 1990.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
DISCIPLINA: CÁLCULO I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Funções e gráficos (primeiro grau, segundo grau, inequações, potenciação,
radiciação, exponenciais, logaritmos e aplicações). Limites (conceito, propriedades,
continuidade e aplicações). Derivação (conceito, derivada primeira, derivada segunda,
derivada implícita, taxas, regras do produto, quociente e da cadeia, funções inversas,
logarítmicas, exponenciais e trigonométricas, e aplicações). Integração (conceito, integral
indefinida, integral definida, integrais Impróprias e suas aplicações). Técnicas de
Integração.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos do Cálculo: limites, derivadas, integrais e
equações diferenciais. Desenvolver a habilidade de calcular limites, derivadas e integrais
com desenvoltura, bem como de resolver equações diferenciais separáveis. Consolidar a
competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente da
Administração e da Economia) através de funções. Aplicar o Cálculo na análise e solução
desses problemas.
Bibliografia Básica:
Chiang, A.C. & Wainwright, K. Matemática para Economistas. 4ª. Edição. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2006.
Simon, C.P.; Blume, L. Matemática para Economistas. Ed. Bookman, 2004.
Stewart, J. Cálculo. Vol. I. 5ª. Edição. Editora Thompson Pioneira, 2005.
Bibliografia Complementar:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
62
Braga, M.B.; Kannebley-Júnior, S.; Orellano, V.I.F. Matemática para Economistas. Editora
Atlas, 2003.
Leithold, L. O Cálculo com Geometria Analítica (Vol. I) – Ed. Harper & Row do Brasil Ltda.
Morettin, P.A.; Hazzan, S.; Bussab, W.O. Cálculo: funções de uma e várias variáveis. Ed.
Saraiva, 2003.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,
1986
DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Variáveis aleatórias unidimensionais contínuas. Variáveis aleatórias
unidimensionais discretas. Análise exploratória de dados (Tabelas de frequências, gráficos,
medidas de tendência central e medidas de dispersão). Conceitos básicos e propriedades
algébricas: Média e Variância (Propriedades básicas de Esperança e Variância). Principais
técnicas de amostragem (aleatória simples, estratificada, por conglomerados). Teoria das
probabilidades. Distribuições de probabilidade discretas e contínuas: binomial, poisson,
hipergeométrica, normal e normal padronizada, “t”, exponencial, qui-quadrado e “F”.
Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada em Análise de
Dados, Estatística Descritiva, Probabilidades e Distribuições de Probabilidade Discretas e
Contínuas, como ferramentas de análise e tomada de decisão.
Bibliografia Básica:
ROCHA, SÉRGIO, Estatística Geral e Aplicada - Para Cursos de Engenharia, Editora Atlas, 2014.
BORNIA, A. C, REIS, Marcelo M. e BARBETTA, Pedro A. Estatística para cursos de
Engenharia e Informática. 3ª edição. Editora Atlas, 2010.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo: Saraiva, 2003
Bibliografia Complementar:
Montgomery, Douglas C. Estatística Aplicada e Probabilidade Para Engenheiros, 5ª edição,
LTC, 2012
Devore, Jay L. Probabilidade e Estatística Para Engenharia e Ciências, Tradução da 8ª
edição norte-americana, Cengage Learning, 2015.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
63
HINES, William H. et al. Probabilidade e estatística na engenharia. 4. ed. São Paulo: LTC Ed., 2012.
Montgomery, Douglas C., Estatística Aplicada À Engenharia , 2ª edição, LTC, 2011
LARSON, R., FARBER, B, Estatística Aplicada. São Paulo: Prentice-Hall, 4ª edição.
DISCIPLINA: QUÍMICA TECNOLÓGICA
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Estrutura da matéria. Termoquímica. Sólidos, líquidos e gases. Soluções e
reações. Cinética química. Equilíbrio químico. Termodinâmica química. Eletroquímica.
Corrosão química. Ponto de Fulgot e medida de pH. Metais monofásicos e polifásicos.
Propriedades mecânicas dos materiais de aplicação industrial. Diagrama de Equilíbrio.
Cinética da transformação de Fase (nucleação e crescimento, precipitação). Tratamentos
térmicos e termoquímicos dos metais. Tratamentos isotérmicos e termomecânicos.
Seleção e especificação dos materiais ferrosos, não ferrosos e não metálicos. Estrutura
atômica e molecular. Elementos químicos e as propriedades periódicas. Cálculos
estequiométricos. Química nuclear.
Objetivos: Fornecer o embasamento teórico de química para que os alunos sejam
capazes de lidar com a resolução de problemas práticos da Engenharia. Contribuir para a
formação básica do estudante de engenharia.
Bibliografia Básica:
BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; OLIVEIRA, Maria Lúcia Godinho de.
Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Bibliografia Complementar:
MAIA, Daltamir Justino; BIANCHI, J. C. de A. Química geral: fundamentos. São Paulo:
Pearson, 2007.
HILSDORF, J. W. et. al. Química Tecnológica. São Paulo. Pioneira thomsom, 2004.
RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 1. São Paulo: Pearson, 1994.
RUSSELL, John Blair. Química geral : volume 2. São Paulo: Pearson, 1994.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
64
LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2012
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO I
Créditos Período Carga Horária
5 1º 80 horas
Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos
específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação
de formas e funções através de linguagens sistematizadas.
Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como
instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,
geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de
representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando
formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no
desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,
utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras
áreas afins.
Bibliografia Básica:
MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
Bibliografia Complementar:
LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para
engenharia: desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milenio.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher.
PROVENZA, F. Desenhista de máquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.
PROVENZA, F. Projetista de maquinas - Pro-Tec. São Paulo: PROVENZA.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
65
SILVA, Eurico de Oliveira e; ALBIERO, Evando. Desenho técnico fundamental. São Paulo:
E.P.U., c1977.
SILVA, Júlio César da. Desenho técnico mecânico. 2. ed. rev. e ampl. -. Florianópolis:
UFSC, 2009.
DISCIPLINA: GESTÃO AMBIENTAL E RESPONSABILIDADE SOCIAL
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Crescimento econômico e Natureza e Meio Ambiente. Políticas Públicas
Ambientais no Brasil. Recursos naturais renováveis e não renováveis. Análise de
Ambientes- RIMA. Direito Ecológico e política ambiental. Produção mais limpa (P+L) e
processos de fabricação. Norma ISO 14000 e outras normas internacionais relativas ao
meio ambiente. Planejamento e implantação de sistemas de gestão ambiental. Logística
reversa. Desempenho ambiental das indústrias automobilísticas e construção civil. Eco-
eficiência.
Objetivos: Capacitar o profissional para a atuação em programas de gerenciamento
ambiental, com uma formação integrada em diferentes áreas do conhecimento, inseridas
nesta disciplina. Além disso, promover a participação na execução e implementação de
projetos operacionais de setores de interesse ambiental nas empresas ligadas a indústria
de produção de bens e de serviços.
Bibliografia Básica:
JABBOUR, S. B. ANA & JABBOUR J. C. CHARBEL. Gestão ambiental nas
organizações.Editora Atlas. 2013.
JR. MILLER G. Ciência Ambiental. Tradução 11ª edição norte-americana. 2207.
SHIGUNOV NETO, Alexandre; CAMPOS, Lucila Maria de Souza; SHIGUNOV, Tatiana. Fundamentos
da gestão ambiental. Rio de Janeiro: Ciência Moderna, 2009.
Bibliografia Complementar:
ALBUQUERQUE, LIMA JOSÉ. Gestão Ambiental e Responsabilidade – Conceitos,
ferramentas e aplicações. Editora Atlas. São Paulo. 2009.
DONAIRE, DENIS. Gestão Ambiental na empresa. Editôra Manole. São Paulo. 2008
DIAS, REINALDO. Gestão ambiental – Responsabilidade Social e Sustentabilidade. 2ª
edição .2011.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
66
SEIFFERT, BERNARDINI MARIA ELIZABETE. ISO 14001: Sistemas de Gestão Ambiental.
Editora Atlas. São Paulo. 2009.
CAMPOS, SOUZA LUCILA MARIA & LERÍPIO, ÁVILA ALEXANDRE. Auditoria Ambiental:
uma ferramenta de gestão. Editora Atlas. São Paulo. 2009.
DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO DE COMPUTADORES
Créditos Período Carga Horária
2,5 1º 40 horas
Ementa: Construção de algoritmos (português estruturado, tipos de dados, operadores,
variáveis, comandos básicos, seletivos, interativos, arranjos, procedimentos, comandos de
entrada e saída). Algoritmos em fluxograma. Linguagem c/c++.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos da programação de computadores:
algoritmos, fluxograma, linguagens de programação. Desenvolver a habilidade de
solucionar problemas, especialmente da área de Engenharia de Produção, através da
construção de algoritmos. Consolidar a competência de implementar as soluções na
linguagem C/C++.
Bibliografia Básica:
ASCENCIO, Ana Fernanda Gomes, CAMPOS, Edilene Aparecida Veneruchi de,
Fundamentos da Programação de Computadores. 2 Ed. São Paulo: Prentice Hall, 2007
FORBELLONE, André L. V; EBERSPACHER, Henri. Lógica de Programação: a
Construção de Algoritmos e Estruturas de Dados. 3 Ed. São Paulo: Makron Books, 2005.
TENENBAUM, A. M. et al. Estruturas de Dados Usando C. Makron Books, 1995.
Bibliografia Complementar:
SALIBA, Walter Luiz Caram. Técnicas de programação: uma abordagem estruturada. São
Paulo: Pearson, 1992.
GUIMARÃES, Ângelo de Moura. Algorítmos e estruturas de dados. 35. tiragem. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
MEDINA, Marco; FERTIG, Cristina. Algoritmos e programação: teoria e prática. 2. ed. São
Paulo: Novatec Editora, 2006.
AGUILAR, Luis Joyanes.Programação em C++ . São Paulo: Saraiva.
LOPES, Anita; GARCIA, Guto. Introdução à programação: 500 algoritmos resolvidos. 2002.
Rio de Janeiro: Elsevier, 2002
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
67
2º PERÍODO
DISCIPLINA: FÍSICA I
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Conceitos Básicos. Vetores. Movimento em uma e duas dimensões. Sólidos e
fluidos (pressão e densidade, princípios de Pascal e Arquimedes). Física ondulatória
(oscilações mecânicas, ondas em meio elástico e ondas sonoras). Eletricidade (lei de
Coulomb e campo elétrico, lei de Gauss, potencial elétrico, capacitância, energia elétrica e
propriedades dos isolantes, corrente e resistência).
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução de
problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física I. São Paulo: Addison Wesley, 2008.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física: 1
mecânica. 8.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
Bibliografia Complementar:
KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove ;
tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
68
DISCIPLINA: DESENHO TÉCNICO II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Compreensão das linguagens técnicas, dos sistemas de representação e códigos
específicos na configuração do projeto. Desenvolvimento da capacidade de representação
de formas e funções através de linguagens sistematizadas.
Objetivos: Utilizar corretamente o desenho projetivo e as normas técnicas como
instrumento útil ao processo criativo, buscando desenvolver o raciocínio espacial,
geométrico e técnico através dos principais sistemas e métodos de projeção e de
representação de projeto. Representar de modo correto, peças e objetos, evidenciando
formas, dimensões, posições relativas, bem como o aspecto e o material a ser usado no
desenvolvimento de projetos, com aplicação de normas técnicas, posturas e convenções,
utilizando instrumentos próprios possibilitando a interação de conhecimento com outras
áreas afins.
Bibliografia Básica:
MANFÉ, Giovanni; SCHMIDT, Paulo; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 1]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.L.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 2]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
MANFÉ, Giovanni; POZZA, Rino; SCARATO, Giovanni. Desenho técnico mecânico
[volume 3]: curso completo para as escolas técnicas e ciclo básico das faculdades de
engenharia. [S.l.]: HEMUS, c2004.
Bibliografia Complementar:
LEAKE, James M.; BORGERSON, Jacob L. Manual de desenho técnico para engenharia:
desenho, modelagem e visualização. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
MICELI, Maria Teresa. Desenho técnico básico. 4.ed. Rio de Janeiro: Imperial Novo
Milenio, 2010.
MONTENEGRO, Gildo A. Desenho arquitetônico. São Paulo: Edgard Blücher, 2001.
PROVENZA, F. Desenhista de máquinas.
PROVENZA, F. Projetista de maquinas.
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69
DISCIPLINA: OPERAÇÕES, LOCALIZAÇÃO E ARRANJO FÍSICO
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Estratégia de operações. Análise de atividade, tarefas e processos. Projeto e
medida do trabalho. Teoria das Restrições. Projeto do produto e do processo. Curvas de
aprendizado. Arranjo Físico e Fluxo. Lay-out das instalações. Gestão da qualidade.
Estratégia da cadeia de suprimentos. Localização de instalações. Gestão estratégica da
capacidade. Gestão de filas. Conceitos gerais de Just in Time. Manufatura e serviços
enxutos. Reengenharia de processos.
Objetivos: Apresentar uma abordagem conceitual, prática e aplicada de produção e
operações (manufatura e serviços) como ferramentas de gestão e análise para tomada de
decisão.
Bibliografia Básica:
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo: Atlas,
2009.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. São Paulo: Atlas, 2012.
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR:
CORRÊA, H. l. Gestão de Redes de Suprimento: Integrando Cadeias de Suprimento no
Mundo Globalizado. São Paulo: Atlas, 2010.
FERNANDES, F.C.F.; GODINHO FILHO, M. Planejamento e Controle da Produção: dos
Fundamentos ao Essencial. São Paulo: Atlas, 2010.
PIRES, S.R.I.; VILVALDINI, M. Operadores Logísticos: Integrando Operações em Cadeias
de Suprimento. São Paulo: Atlas, 2010.
JOHNSTON, Robert; CLARK, Graham; BRANDÃO, Ailton Bomfim. Administração de
operações de serviço. São Paulo: Atlas, 2002.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão. São
Paulo: Atlas, 2011.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
70
DISCIPLINA: CÁLCULO II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Cálculo de várias variáveis (funções de várias variáveis, derivadas parciais, vetor
gradiente, multiplicadores de Lagrange, integração dupla). Séries (conceituação, seqüência
e série infinita, convergência e divergência, séries geométricas, séries de potência, teste
da razão e da raiz, série de Taylor, série binomial, derivação e integração de séries e
aplicações). Seções cônicas (circunferência, parábola, elipse, hipérbole, translação e
rotação de eixos).
Objetivos: Estudar a convergência de sequências e séries, bem como aplicar esses
conceitos aos cálculos envolvendo funções elementares. Ampliar os principais conceitos
do Cálculo (limites, derivadas e integrais) para funções de várias variáveis. Desenvolver a
habilidade de calcular limites, derivadas e integrais em várias variáveis com desenvoltura.
Consolidar a competência de modelar situações-problema do mundo real (especialmente
da Administração e da Economia) através de funções de várias variáveis. Aplicar o Cálculo
na análise e solução desses problemas.
Bibliografia Básica:
CHIANG, Alpha C.; WAINWRIGHT, Kevin. Matemática para economistas. 4. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2006
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
Bibliografia Complementar:
BRAGA, Márcio Bobik; KANNEBLEY JUNIOR, Sérgio; ORELLANO, Veronica Ines
Fernandez. Matemática para economistas. São Paulo: Atlas, 2003.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra, 1994
MORETTIN, Pedro A.; HAZZAN, Samuel; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Cálculo: funções de
uma e várias variáveis. São Paulo: Saraiva, 2003.
HOFFMANN, Laurence D.; BRADLEY, Gerald L. Cálculo: um curso moderno e suas
aplicações. 10.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2013.
WEBER, Jean E. Matemática para economia e administração. 2. ed. São Paulo: Harbra,
1986
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
71
DISCIPLINA: GEOMETRIA ANALÍTICA E ÁLGEBRA LINEAR
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Plano Coordenado e Estudo da Reta. Cônicas. Álgebra Vetorial. Vetores no plano
e equações paramétricas. Vetores no espaço. Plano e Retas no Espaço. Matriz,
Determinante e Sistema Linear. Espaços Vetoriais. Transformação Linear. Auto-valores e
Auto-vetores. Diagonalização.
Objetivos: Propiciar uma visão geométrica de alguns conceitos matemáticos. Conhecer
técnicas e métodos empregados em Geometria Analítica e Álgebra Linear. Correlacionar
geometria x álgebra. Desenvolver uma visão espacial que o capacite para leitura,
interpretação e representação gráfica dos entes geométricos. Criar relações da disciplina
com assuntos importantes da Engenharia.
Bibliografia Básica:
STEINBRUCH, Alfredo; WINTERLE, Paulo. Geometria analítica. São Paulo: Pearson,
1987.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica - volume 2. 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
CAMARGO, Ivan de; BOULOS, Paulo. Geometria analítica: um tratamento vetorial. 3.ed.
São Paulo, SP: Prentice Hall, 2005.
Bibliografia Complementar:
CORRÊA, Paulo Sérgio Quilelli. Álgebra linear e geometria analítica. Rio de Janeiro:
Interciência, 2006.
WINTERLE, Paulo. Vetores e geometria analítica. São Paulo: Pearson Makron Books,
2000.
LIMA, Elon Lages. Geometria analítica e álgebra linear. 2. ed. Rio de Janeiro: IMPA, 2012.
LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.
SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.
DISCIPLINA: ANÁLISE ESTATÍSTICA II
Créditos Período Carga Horária
5 2º 80 horas
Ementa: Variáveis aleatórias multidimensionais. Propriedades de esperança matemática,
variância e covariância. Distribuição conjunta de probabilidade (Caso discreto e contínuo).
Propriedades dos estimadores: Viés, Eficiência e Consistência. Distribuições amostrais:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
72
média e proporção (Teorema Central do Limite). Estimação de parâmetros: média e
proporção. Teste de hipóteses: média (para uma e duas amostras), proporção (para uma e
duas amostras), independência de duas variáveis, duas variâncias, análise de variância de
1 fator. Números índices: simples e composto (índice de Bradstreet, índice de Sauerbeck,
índice de Laspeyres, índice de Paasche e índice de Fisher), mudança de base e deflação.
Correlação e regressão linear simples.
Objetivos: Apresentação conceitual, prática e aplicada das funções de variáveis aleatórias
contínuas: t-Student e F. Determinar do tamanho da amostra e as aplicações da inferência
estatística para uma e para duas populações. Utilizar os testes de hipóteses para verificar
se os resultados provenientes de uma amostra contrariam uma afirmativa sobre a
população. Apresentar testes de aderência, homogeneidade, de independência e para o
coeficiente de correlação.
Bibliografia Básica:
MAGALHÃES, Marcos Nascimento; LIMA, Antonio Carlos Pedroso de. Noções de
probabilidade e estatística. 7. ed. Belo Horizonte: Editora da Universidade de São Paulo,
2010.
MORETTIN, Pedro A.; BUSSAB, Wilton de Oliveira. Estatística básica. 5. ed. São Paulo:
Saraiva, 2003.
MEYER, Paul L. Probabilidade: aplicações à estatística. Rio de Janeiro: LTC, 2009.
Bibliografia Complementar:
TOLEDO, Geraldo Luciano; OVALLE, Ivo Izidoro. Estatística básica. 2. ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
ANÁLISE multivariada de dados. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2009.
DOANE, David P.; SEWARD, Lori E. Estatística aplicada à Administração e à Economia.
São Paulo: McGraw-Hill, 2008.
ANDERSON, David R.; SWEENEY, Dennis J.; WILLIAMS, Thomas A. Estatística aplicada
à administração e economia. 2. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2007.
MOORE, David S. MCCABE, George P. Introdução à Prática da Estatística. Rio de Janeiro:
Editora LTC, 2002.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
73
3º PERÍODO
DISCIPLINA: FÍSICA II
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Magnetismo (campo magnético, lei de Ampère, lei de Faraday, indutância, campo
magnético e oscilações eletromagnéticas). Gravitação. Ótica. Física quântica. Teoria da
Relatividade.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
eletricidade e eletromagnetismo às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-
los na resolução de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física III: eletromagnetismo. 12. ed. São Paulo:
Pearson, 2012.
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos da
física: eletromagnetismo. Rio de Janeiro, RJ: LTC Ed., 2012.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Fisica para cientistas e engenheiros: volume 2 :
eletricidade, magnetismo e optica. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
Bibliografia Complementar:
KELLER, Frederick J.; GETTYS, W. Edward.; SKOVE, Malcolm J. Física : volume 2. São
Paulo: Pearson Education, 1999.
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
CUTNELL, John D. Física. 6.ed/V.1. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
SERWAY, Raymond A., Jewett, Jr., John, W., Princípios de Física, 1 ed., São Paulo:
Thomson, 2004 Volume 3.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
74
DISCIPLINA: LOGÍSTICA E GESTÃO DE MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: A Administração de Materiais no conceito empresarial. Administração de
Estoques. Fundamentos do Gerenciamento de estoques. Previsão da demanda. Controle
de estoque. Lote econômico de compras e de produção.
Operações de sistemas de controle de Estoques. Origem, definição e evolução da
logística. Canais de distribuição. Nível de serviço. Conceitos de custos Logísticos. Sistema
logístico. Logística Integrada. Supply Chain Management. A importância da logística nas
empresas e organizações atuais. Tendências da logística.
Objetivos: Apresentar os fundamentos da Administração de Materiais enfatizando a sua
importância como elemento essencial para a redução de custos, otimização de estoques e
processos e, também, ganhos em produtividade. Desenvolver os conceitos e as
ferramentas mediante a solução de problemas, estudo de casos e debates.
Bibliografia Básica:
BALLOU, Ronald H.. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: planejamento,
organização e logística empresarial. 4. ed. Porto Alegre: Bookman, 2001.
VIANA, João José. Administração de materiais: um enfoque prático. São Paulo:
Atlas, 2002.
DIAS, Marco Aurélio P. Administração de materiais: princípios, conceitos e gestão.
São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais
e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
FRANCISCHINI, Paulino G.; GURGEL, Floriano do Amaral. Administração de
Materiais e do Patrimônio. 2°ed. São Paulo: Cengage, 2014.
GONÇALVES, Paulo Sérgio. Administração de materiais. 4. ed. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2013.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
75
NOVAES, Antônio G. N. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição:
estratégia, operação e avaliação. 3. ed., rev., atual. e ampl. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2007.
DISCIPLINA: CÁLCULO III
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Integral tripla, integral de linha, Teorema de Green, integral de superfície,
Teorema de Gauss, Teorema de Stokes e aplicações. Coordenadas polares. Funções
vetoriais.
Objetivos: Estudar as integrais triplas e apresentar suas aplicações. Compreender e
aplicar os conceitos de integrais de linha de campos escalares e vetoriais, bem como das
integrais de superfície.
Bibliografia Básica:
ANTON, Howard. Cálculo. V. 2. 6. ed. Porto Alegre: Bookman, 2000.
SIMON, Carl P.; BLUME, Lawrence. Matemática para economistas. Porto Alegre:
Bookman, 2004.
STEWART, James. Cálculo: volume I. 7 ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013
Bibliografia Complementar:
THOMAS, George B.; WEIR, Maurice D.; GIORDANO, Frank R. Cálculo: volume 1. São
Paulo: Pearson Education do Brasil, 2012.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
GONÇALVES, Mirian B. Calculo B: Funções de várias variáveis, integrais múltiplas,
integrais curvilíneas e de superfície. Pearson – 2007.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC Ed., 2006.
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.
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76
DISCIPLINA: MÉTODOS DE PREVISÃO
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Métodos de Estimação (Momentos, Mínimos Quadrados e Máxima
Verossimilhança). Regressão Linear simples e múltipla e Regressão não-linear. Análise de
séries temporais (componentes, modelos aditivos e multiplicativos, decomposição e
previsão de valores). Previsão de vendas utilizando regressão múltipla, previsão de vendas
utilizando a decomposição de séries e previsão de vendas com Modelos ARIMA. Análise
multivariada: Análise de Componentes Principais, Análise de Conglomerados ou “Clusters”,
Análise Discriminante e Fatorial discriminante e fatorial. Regressão Logística.
Objetivos:
Apresentar a metodologias de análise de regressão linear (simples e múltipla), a
metodologia de séries temporais e planejamento de experimentos.
Bibliografia Básica:
CHARMET, R. et al.. Análise de Modelos de Regressao Linear - Com Aplicações.
Editora Unicamp.
WALPOLE, M. Probablilidade & Estatística. Editora Pearson.
MAGALHÃES, M. N. & LIMA, A. C. P. Noções de Probabilidade e Estatística, 6ª ed.,
EdUSP, 2006.
Bibliografia Complementar:
MORETTIN, Pedro A. Análise de séries temporais. 2. ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2006.
MONTGOMERY, D.C.. Introduction to Linear Regression Analysis. Wiley Series in
Probability and Statistics.
MONTGOMERY, Douglas C.; RUNGER, George C. Estatística aplicada e probabilidade
para engenheiros. 5.ed. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2012.
GRIFFITHS, W.; Hill, C.; Judge, G.G. Econometria. Ed Saraiva.
GUJARATI, Damodar N. Econometria básica. 5. ed. São Paulo: Makron Books do Brasil,
2011.
WOOLDRIDGE, Jeffrey M. Introdução à econometria: uma abordagem moderna. São
Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
77
DISCIPLINA: MECÂNICA GERAL
Créditos Período Carga Horária
5 3º 80 horas
Ementa: Estática (fundamentos da mecânica, elementos de álgebra vetorial, grandezas
vetoriais, sistemas de forças equivalentes, equilíbrio, forças de atrito, propriedades de
superfícies planas, momento, inércia, trabalho e energia). Dinâmica (cinemática de uma
partícula, dinâmica de uma partícula, cinemática de corpos rígidos, dinâmica de corpos
rígidos e vibrações).
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica geral às situações práticas, de forma que o aluno possa aplicá-los na resolução
de problemas, inerentes ao curso de Engenharia.
Bibliografia Básica:
HIBBELER, R. C. Estática: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo: Pearson
Education, c2011.
HIBBELER, R. C. Dinâmica: mecânica para engenharia. 12. ed. São Paulo:
Pearson Prentice Hall, 2011.
FRANÇA, Luis Novaes Ferreira; MATSUMURA, Amadeu Zenjiro. Mecânica geral.
3.ed. São Paulo: Blücher, 2011.
Bibliografia Complementar:
SHAMES, Irving Herman. Estática: mecânica para engenharia. São Paulo: Prentice Hall,
2002.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
NELSON, E.W. Engenharia Mecânica Estática. Porto Alegre: Bookman.
BEER, Ferdinand Pierre. Mecânica vetorial para engenheiros. 9. ed. Porto Alegre: McGraw
Hill Book Co., 2012.
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78
4º PERÍODO
DISCIPLINA: EQUAÇÕES DIFERENCIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Equações Diferenciais Ordinárias de 1a ordem. Equações Diferenciais Ordinárias
de Ordem Superior. Sistemas de Equações Diferenciais. Transformadas de Laplace.
Objetivos: Apresentar as principais técnicas de solução de equações diferenciais
ordinárias. Mostrar a importância das equações diferenciais na modelagem matemática
através de exemplos em várias áreas da ciência e da tecnologia.
Bibliografia Básica:
STEWART, James. Cálculo: volume II. 7. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
BOYCE, William E.; DIPRIMA, Richard E. Equações diferenciais elementares e problemas
de valores de contorno. 9.ed. [Reimpr.]. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
CENGEL, Yunus A. Equações Diferenciais. Porto Alegre: Bookman.
Bibliografia Complementar:
GUIDORIZZI, Hamilton Luiz. Um curso de cálculo. volume 3. LTC.
ZILL, Dennis. Equações Diferenciais com aplicações em Modelagem. Cengange Learning.
LEITHOLD, Louis. O cálculo com geometria analítica Vol I . 3. ed. São Paulo: Harbra,
1994.
ÁVILA, Geraldo. Cálculo das funções de múltiplas variáveis: volume 3. 7. ed. Rio de
Janeiro: LTC Ed., 2006.
BRANNAN, James R. Equações Diferenciais Uma Introdução a Métodos Modernos e suas
Aplicações. São Paulo: LTC.
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79
DISCIPLINA: TERMODINÂMICA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Propriedades termodinâmicas. Calor e trabalho. Primeira Lei da Termodinâmica.
Segunda Lei da Termodinâmica. Entropia. Ciclo de Rankine. Gás perfeito. Equações das
taxas de transferência de calor. Transferência de calor por condução. Princípios da
convecção. Convecção forçada. Convecção natural. Radiação térmica. Condutividade
térmica. Isolantes térmicos. Aletas. Condução transiente. Trocadores de calor. Radiação
térmica. Reservatório térmico. Sistemas de refrigeração e bomba de calor.
Objetivos: Trabalhar conceitos físicos proporcionando ao aluno condições de elaborar e
desenvolver suas habilidades com a disciplina. Relacionar os conceitos e fenômenos da
mecânica dos fluidos, oscilações, acústica e calorimetria às situações práticas, de forma
que o aluno possa aplicá-los na resolução de problemas, inerentes ao curso de
Engenharia.
Bibliografia Básica:
HALLIDAY, David; RESNICK, Robert; WALKER, Jearl. Fundamentos de física, volume 2:
Gravitação,Ondas e termodinâmicas. 9.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1:
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012
KELLER, Frederick J.; FREDERICK J. KELLER, W. Edward Gettys, Malcolm J. Skove;
tradução, Alfredo Alves de Farias. Física (v.1). São Paulo: Makron Books, 1997.
Bibliografia Complementar:
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT JR, Jhon W. Princípios de Física v.2: Oscilações, ondas
e termodinâmica. 1°ed. São Paulo: Cengage, 2014.
YOUNG,Hugh D.; FREEDMAN,Roger A. Física II : Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São
Paulo: Pearson, 2008.
NUSSENZVEIG, Herch Moysés. Curso de física básica. São Paulo: Edgard Blücher, 2002.
Volume 2.
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012. Volume 2
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
80
DISCIPLINA: ELETROELETRÔNICA
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Semicondutores. Diodos. Transistores bipolares. Circuitos com diodos e
transistores. Modelos CA. Amplificadores de potência. Tristores. Circuito integrado.
Circuitos lineares e não-lineares. Osciladores. Fontes de alimentação regulada. Circuitos
de comunicação.
Objetivos: Compreender o funcionamento de circuitos elétricos e dos seus componentes.
Equacionar e resolver circuitos em regime permanente e transitório. Simular por meio de
aplicativos o comportamento de circuitos elétricos. Implementar e analisar circuitos
elétricos em laboratório.
Bibliografia Básica:
BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
BOYLESTAD, Robert L. Introdução à análise de circuitos. 12. ed. São Paulo: Pearson
Education do Brasil, 2012.
IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2000.
Bibliografia Complementar:
SEDRA, Adel S.; SMITH, Kenneth Carless. Microeletrônica. 5. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2007.
FLARYS, Francisco. Eletrotécnica geral: teoria e exercícios resolvidos. 2. ed. Barueri:
Manole, 2013.
MALVINO, Albert. Eletrônica.Volume 1. Mac Graw Hill.
CAPUANO, Francisco Gabriel; IDOETA, Ivan Valeije. Elementos de Eletrônica Digital. São
Paulo: Saraiva.
ALEXANDER, Charles K; SADIKU, Mathew N.O. Fundamentos de Circuitos Elétricos. Mac
Graw Hill.
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81
DISCIPLINA: PROGRAMAÇÃO E CONTROLE DE OPERAÇÕES
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Técnicas de gestão da produção aplicadas ao controle da operação do sistema.
Programação, Planejamento e Controle da Produção (PPCP). Planejamento dos Recursos
de Manufatura (MRP I e MRP II). Sistemas de informação para o Planejamento da
Produção, Roteiro de Produção e Plano Agregado de Produção. Técnicas e ferramentas
para Previsão de Demanda (forecasting) e Materials Requirement Planning (MRP).
Objetivos: Apresentar, Planejar e Controlar processos produtivos através de métodos
qualitativos e quantitativos. Capacitar o aluno nos conceitos relacionados as atividades de
planejamento e controle da produção.
Bibliografia Básica:
MOREIRA, Daniel Augusto. Administração da produção e operações. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2008.
LUSTOSA, Leonardo, et al. Planejamento e Controle da Produção. Rio de Janeiro. :
Elsevier, 2008.
TUBINO, Dalvio Ferrari. Planejamento e Controle da Produção : teórica e prática. 2 ed.,
São Paulo: Atlas, 2007.
Bibliografia Complementar:
SLACK, Nigel; CHAMBERS, Stuart. Administração da Produção. 3ed. São Paulo:
Atlas, 2009.
RITZMAN, Larry P.; KRAJEWSKI, Lee J.; MALHOTRA, Manoj. Administração de
produção e operações. 8ª Ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e
operações: manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2012.
BALLOU, Ronald H.. Logística empresarial: transportes, administração de materiais
e distribuição física. São Paulo: Atlas, 1993.
LUSTOSA, Leonardo Pacheco; MESQUITA Marco A. Planejamento e Controle da
Produção. Rio de Janeiro: Campus.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
82
DISCIPLINA: CÁLCULO NUMÉRICO
Créditos Período Carga Horária
5 4º 80 horas
Ementa: Sistemas numéricos. Problemas numéricos com estudo de erros. Raízes de
funções e de polinômios. Zero de funções, interpolação,
integração numérica, sistemas de equações lineares, ajustes de curvas, tratamento
numérico de equações diferenciais. Aplicações em
problemas de engenharia.
Objetivos: Fornecer ao aluno visão sobre fontes de erro, possibilitando-o ao conhecimento
da fonte do erro e forma de evita-lo. Mostrar as várias aplicações em engenharia de
interpolação, derivadas, integrais, sistemas lineares e equações algébricas e
transcendentes. Apresentar técnicas de derivação numérica para o cálculo de variações
em domínios em que pode haver ou não expressão analítica. Apresentar técnicas de
integração numérica para determinação de uma integral definida, para o cálculo quando a
função ou não é disponível. Capacitar o estudante de Engenharia para a solução de
problemas matemáticos via métodos numéricos, fornecendo o necessário embasamento
teórico e prático.
Bibliografia Básica:
BURIAN, Reinaldo; LIMA, Carlos de. Cálculo numérico. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BARROSO, Leonidas Conceição. Cálculo numérico: (com aplicações). 2. ed. São Paulo:
Harbra, 1987.
FRANCO, Neide Bertoldi. Cálculo numérico. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2006.
Bibliografia Complementar:
ARENALES, Selma; DAREZZO, Artur. Cálculo numérico: aprendizagem com apoio de
software. São Paulo: Cengage Learning, 2013.
LORETO JUNIOR; COSTA, Ana Celia da. Vetores e Geometria Analítica. LTC.
BOLDRINI, José Luiz. Álgebra linear. 3.ed. São Paulo: Harbra, c1986.
SANTOS, Fabiano José dos. Geometria Analítica. Porto Alegre: Bookman.
YOUNG, Hugh D.; FREEDMAN, Roger A. Física II: Termodinâmica e Ondas. 12ºed. São
Paulo: Pearson, 2008.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
83
5º PERÍODO
DISCIPLINA: PROCESSOS INDUSTRIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Operações de manufatura e processos unitários. Identificação de entradas,
saídas e do processo de transformação. Descrição dos processos industriais dos setores
de mineração, da indústria automotiva, da metalurgia e de manufaturas em geral.
Integração de processos industriais e sistemas utilizados. Equipamentos de transformação
e movimentação e suas especificações.
Objetivos: Permitir que os alunos se familiarizem com os processos industriais de
diferentes áreas e entendam os impactos ambientais por eles gerados.
Bibliografia Básica:
SHREVE, Randolph Norris; BRINK, Joseph A. Indústrias de processos químicos. 4. ed. Rio
de Janeiro: Guanabara Koogan, 2012.
FELDER, Richard M., ROUSSEAU, Ronald W., Princípios Elementares de Processos
Químicos, Editora: LTC, 3ª. Ed; 2005.
FOUST, A.S. et al. Princípios das Operações Unitárias. 3ed. Rio de Janeiro: LTC, 2000.
Bibliografia Complementar:
MACINTYRE, A.J. Equipamentos industriais e de processo. Rio de Janeiro: LTC, 1997.
CORRÊA, Henrique L.; CORRÊA, Carlos A. Administração de produção e operações:
manufatura e serviços: uma abordagem estratégica. 3ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
EPPEN, G. D. (Gary D.); GOULD, F. J. (Floyd Jerome); MOORE, Jeffrey H. (Jeffrey
Hillsman); SCHMIDT, C. P. (Charles P.); WEATHERFORD, Larry R. Introductory
management science: decision modeling with spreadsheets. 5. ed. Upper Saddle River:
Prentice-Hall, 1.
ATKINS, P. W; JONES, Loretta. Princípios de química: questionando a vida moderna e o
meio ambiente. 5.ed. Porto Alegre: Bookman, 2012.
CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
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84
DISCIPLINA: FENÔMENOS DE TRANSPORTE
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Definição e propriedades dos fluidos. Estática e cinemática dos fluidos. Equação
da energia e quantidade de movimento para regime permanente. Análise dimensional:
semelhança. Escoamento incompreensível de fluidos não-viscosos. Análise dimensional e
semelhança. Escoamento viscoso, incompreensível, interno e externo. Introdução ao
escoamento em canais abertos. Elementos de escoamento compreensível. Tensão.
Deformação. Propriedades mecânicas dos materiais. Carga axial. Torção. Flexão.
Cisalhamento. Deflexão e flambagem. Análise de peça sujeita a esforço simples e
combinado. Energia de deformação.
Objetivos: Introduzir os principais conceitos das transferências de energia, quantidade de
movimento e massa. Desenvolver a habilidade de solucionar problemas relacionados à
disciplina e contextualizados, na medida do possível, para a área de Engenharia de
Produção. Desenvolver uma compreensão intuitiva das transferências enfatizando a Física
e os argumentos físicos, numa abordagem prática.
Bibliografia Básica:
"ÇENGEL, Y.A.; CIMBALA, J.M. “Mecânica dos fluidos, fundamentos e
aplicações”. São Paulo: McGraw Hill."
TIPLER, Paul Allen; MOSCA, Gene. Física para cientistas e engenheiros: Volume 1 :
mecânica, oscilações e ondas termodinâmicas. 6.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2012.
"FOX, R.W.; McDONALD, A.T. “Introdução à Mecânica dos Fluidos”. Rio deJaneiro: LTC.
Bibliografia Complementar:
SERWAY, Raymond A.; JEWETT, John W. Princípios de física. São Paulo: Cengage
Learning, 2012.
"POTTER, M.C.; WIGGERT, D.C. “Mecânica dos Fluidos”. São Paulo: CengageLearning."
"MUNSON, B.R.; YOUNG, D.F.; OKIISHI, T.H. “Fundamentos da Mecânica dos Fluidos”.
São Paulo: Edgard Blücher."
CANEDO, E.L. “Fenômenos de Transporte”. Rio de Janeiro: LTC.
HEWITT, PAUL, Física Conceitual. Porto Alegre: Bookman: 2002.
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85
DISCIPLINA: FUNDAMENTOS DE ADMINISTRAÇÃO
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Apresentar a história do pensamento administrativo: fatores sociológicos,
políticos e econômicos. As funções organizacionais, as funções do administrador:
habilidades técnicas e gerenciais. O processo administrativo: planejamento, organização,
direção e controle. Administração no Brasil: situação atual, perspectivas. Ambiente
empresarial: micro, média e grandes empresas. Análise organizacional com ênfase em
tarefas, processos, pessoas, comportamentos, poder e estrutura.
Objetivos: O curso visa, em um primeiro momento, desenvolver com os alunos o conceito
mais atual do significado de administração: visa também delinear algumas perspectivas
quanto às empresas e sua administração, no presente e no futuro, dentro de todo ou
qualquer mapeamento ambiental. Serão apresentados casos concretos para os alunos
interpretarem os objetivos propostos pela empresa e transformarem-nos em ação
empresarial por meio de planejamento, organização, direção e controle de todos os
esforços realizados em todas as áreas (Finanças, Marketing, Produção, recursos
Humanos, etc.) e em todos os níveis da empresa (institucional, intermediário e operacional)
a fim de se atingir tais objetivos. Já em uma segunda etapa, pretende-se apresentar ao
alunado as primeiras vertentes teóricas da administração, propondo uma discussão menos
pragmática e mais realista dos acontecimentos mais importantes da administração,
delineando os modelos teóricos pretéritos, desde a Administração Científica até a
Abordagem Comportamental da Administração.
Bibliografia Básica:
DAFT, Richard L. Administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Cengage Learning, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Administração nos novos tempos. 2.ed. totalmente rev. e
atual. Rio de Janeiro: Campus, 2010.
CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Princípios da administração: o essencial em teoria geral
da administração. 2. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2012.
Bibliografia Complementar:
CHIAVENATO, Idalberto, 1936-. Administração: teoria, processo e prática. 3. ed. São
Paulo: Makron Books, 2000.
DAFT, Richard L. Teoria e projeto das organizações. 6. ed. Rio de Janeiro: LTC, 1999.
LACOMBE, Francisco José Masset; HEILBORN, Gilberto Luiz José. Administração:
princípios e tendências. São Paulo: Saraiva, 2003.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
86
SCHERMERHORN, John R. Administração: em módulos interativos. Rio de Janeiro: LTC,
2008.
SOBRAL,Filipe; PECI, Alketa. Administração: teoria e Prática no Contexto Brasileiro. São
Paulo: Pearson Pretice Hall, 2013.
DISCIPLINA: SEGURANÇA DO TRABALHO, LEGISLAÇÃO E ÉTICA PROFISSIONAL
Créditos Período Carga Horária
2,5 5º 40 horas
Ementa: Introdução e conceituação básica da Ergonomia. Fundamentação para o estudo:
bases sociais, econômicas e biomecânicas da ergonomia. Antropometria. Fatores internos
e externos. Ambiente de trabalho. Ergonomia para arranjos físicos e equipamentos
industriais. Carga de trabalho físico. Fontes de risco. Introdução e conceituação básica da
Segurança do Trabalho. A evolução da Segurança do Trabalho. Acidentes: causas e
consequências. Normas de Segurança do Trabalho.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre segurança do trabalho, legislação, ética profissional e cultura.
Bibliografia Básica:
DUL, Jan; WEERDMEESTER, B. A. Ergonomia prática. 3.ed. São Paulo: Edgard Blücher,
2012.
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed ver. e ampl. São Paulo: Blücher, 2005.
KROEMER, K. H. E.,; GRANDJEAN, E. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao
homem. 5. ed. Porto Alegre: Bookman, 2005.
Bibliografia Complementar:
MONTMOLLIN, Maurice de; DARSES, Françoise. A ergonomia. 2. ed. rev. a aum. Lisboa:
Instituto Piaget, 2011.
MORAES, Giovanni. Legislação de segurança e saúde no trabalho: Normas
Regulamentadoras do Ministério do Trabalho e Emprego. 10. ed. Rio de Janeiro:
Gerenciamento Verde, 2013.
MANUAIS DE LEGISLAÇÃO ATLAS. Manual de legislação, segurança e medicina do
trabalho. São Paulo: Ed. Atlas, 27a edição, 1994.
GRANDJEAN, Etienne. Manual de ergonomia: adaptando o trabalho ao homem. 4. ed.
Porto Alegre: Bookman, 1998.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
87
GUÉRIN, F.; LAVILLE, A.; DANIELLOU, F.; DURAFFOURG, J. E KERGUELEN,
Compreender o trabalho para transformá-lo. São Paulo: Edgard Blucher, 2001.
DISCIPLINA: TECNOLOGIA E REDES
Créditos Período Carga Horária
2,5 5º 40 horas
Ementa: Conceitos, tipos de SI aplicados organizacionalmente, administração de recursos
de Tecnologia da Informação (hardware, software, telecomunicações e gestão de
informações). Metodologias de planejamento de SI e de TI. Ferramentas ERP e seus
subsistemas. Fundamentos de Teleprocessamento e Redes de Computadores: conceitos
de comunicação digital, equipamentos de rede e de conectividade, conceitos de
cabeamento estruturado. Topologias de redes. Protocolos modelos: OSI, TCP/IP, Wireless
e Voip. Padrões de rede e taxas de transmissão. Softwares e tecnologias de redes.
Internet e Intranet Corporativa.
Objetivos: Fornecer conhecimentos fundamentais para que o aluno possa compreender o
funcionamento das diversas tecnologias de redes de computadores existentes. Dar uma
visão geral das tecnologias de redes existentes. Analisar o papel dos diversos protocolos
de rede no contexto de uma arquitetura de rede. Proporcionar uma compreensão ampla a
respeito das limitações físicas impostas pela geografia e pelos meios de transmissão no
desempenho das redes de computadores. Alertar para a necessidade de se ter uma
política de segurança no uso de redes de computadores.
Bibliografia Básica:
IRWIN, J. David. Análise de circuitos em engenharia. 4.ed. São Paulo: Pearson Makron
Books, 2000.
STAIR, Ralph M; REYNOLDS, George Walter; SILVA, Flávio Soares Corrêa da (Rev).
Princípios de sistemas de informação. 9. ed. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
ELMASRI, R.E.; NAVATHE, S.B. “Sistemas de Banco de Dados”. São Paulo: Addison
Wesley.
Bibliografia Complementar:
ROSS, K.; KUROSE, J.F. Redes de Computadores e a Internet: Uma Nova Abordagem.
São Paulo: Addison Wesley, 2003.
MORIMOTO, C.E. “Redes – Guia Prático”. São Paulo: GDH Press e Sul Editores.
BOYLESTAD, Robert L.; NASHELSKY, Louis. Dispositivos eletrônicos e teoria de circuitos.
11.ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
88
KUROSE, James F.; ROSS, Keith W. Redes de Computadores e a Internet: Uma Nova
Abordagem. 1°ed. São Paulo: Pearson, 2003.
SCHÖNBERGER, V.M.; CUKIER, K. “Big Data – Como Extrair Volume, Variedade,
Velocidade e Valor da Avalanche de Informação Cotidiana”. Rio de Janeiro: Elsevier
Campus.
DISCIPLINA: CIÊNCIA E ENGENHARIA DOS MATERIAIS
Créditos Período Carga Horária
5 5º 80 horas
Ementa: Conceito de ciência e engenharia dos materiais, classificação dos materiais,
características dos principais materiais usados em engenharia. Estrutura dos sólidos
cristalinos: célula unitária, número de coordenação, fator de empacotamento. Estruturas
cristalinas de metais: cúbica de face centrada, cúbica de corpo centrado e hexagonal
compacta. Sistemas cristalinos, direções e planos cristalográficos, notação cristalográfica
de direções e planos, índices de Miller, alotropia. Densidade atômica linear e planar.
Materiais mono e policristalinos. Materiais não cristalinos. Imperfeições em sólidos.
Defeitos pontuais: lacunas e auto-intersticiais, defeitos lineares e interfaciais, defeitos
volumétricos. Difusão atômica: mecanismos da difusão por lacuna e intersticial, difusão em
estado estacionário: 1ª lei de Fick, difusão em estado não estacionário: 2ª lei de Fick.
Propriedades mecânicas dos metais: conceitos de tensão/deformação, deformação
elástica e anelasticidade, deformação plástica em monocristais e policristais. Ensaios de
dureza, tração, compressão e torção. Mecanismos de aumento na resistência de metais,
encruamento, recuperação, recristalização e crescimento de grão. Fraturas: fadiga,
iniciação e propagação de trincas, curvas da/dN versus delta(k). Fluência: comportamento
geral da fluência, efeitos da tensão e da temperatura. Diagramas de Fases: conceitos
fundamentais, equilíbrio de fases. Sistema unário. Sistemas isomorfos: resfriamento em
condições de equilíbrio, lei das fases de Gibbs e regra da alavanca. Sistema eutético:
microestrutura das ligas eutéticas, fases intermediárias. Diagrama de Fases Fe-C: ligas
hipo, hiper e eutetóide, elementos de liga e classificação dos aços.
Objetivos: Apresentar as propriedades dos principais materiais metálicos e não metálicos
usados na engenharia. Fornecer uma ampla visão da estrutura interna dos materiais.
Relacionar a estrutura dos materiais com suas propriedades através de leis físicas e
matemáticas.
Bibliografia Básica:
CALLISTER, William D.; RETHWISCH, David G. Ciência e engenharia de materiais: uma
introdução. 8. ed. -. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
BROWN, Lawrence Stephen; HOLME, Thomas A.; OLIVEIRA, Maria Lúcia Godinho de.
Química geral aplicada à engenharia. São Paulo: Cengage Learning, 2012.
SMITH, W. F.; HASHEMI, J. Fundamentos de Engenharia e Ciência dos Materiais. 5 Ed.
Porto Alegre: Bookman Mcgraw-Hill, 2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
89
Bibliografia Complementar:
HILSDORF, J. W. et. al. Química Tecnológica. São Paulo. Pioneira thomsom, 2004.
NEWELL, J. Fundamentos da Moderna Engenharia e Ciência dos Materiais. 1 Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2010.
VAN VLACK, L. H. Princípios de Ciência e Tecnologia dos Materiais.
LENZI, E; FAVERO, L.O. Química Geral Experimental. 2 ed. Rio de Janeiro: Freitas
Bastos, 2012
6º período
DISCIPLINA: TEORIA DE CONTROLE
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Fundamentos de sistemas de controle. Transformadas de Laplace. Controle
realimentado. Modelagem matemática de sistemas dinâmicos. Modelagem matemática de
sistemas térmicos e fluidos mecânicos. Resposta transitória e estacionária. Método do
lugar das raízes. Sistemas de controle pelo método do lugar das raízes. Resposta em
frequência. Sistemas de controle pela respostas em frequência. Controles. Teoria de
otimização.
Objetivos: Prover as habilidades e competências inerentes ao engenheiro para: Identificar
e participar do projeto dos sistemas de controle com foco na eficiência operacional,
sustentabilidade financeira e qualidade do produto ou serviço. Identificar os requisitos
típicos de um sistema de controle. Aplicar a transformada de Laplace e as equações
diferenciais para obter funções de transferência. Modelar sistemas dinâmicos. Analisar
sistemas nos regimes transitório e permanente. Aplicar algumas técnicas de sintonia de
controladores.
Bibliografia Básica:
OGATA, Katsuhiko. Engenharia de controle moderno. 5ª ed. São Paulo: Prentice-Hall,
2010.
DORF, Richard C. Sistemas de controle modernos. 12.ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
NISE, Norman S. Engenharia de sistemas de controle. 6ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2013.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
90
Bibliografia Complementar:
LEONARDI, Fabrizio; MAYA, Paulo Álvaro. Controle essencial. 1ª ed. São Paulo: Prentice-
Hall, 2011.
GOLNARAGHI, M.F.; KUO, Benjamin C. Sistemas de controle automático. 9ª Ed. Rio de
Janeiro: LTC, 2012.
CASTRUCCI, Plínio de Lauro; BITTAR, Anselmo; SALES, Roberto Moura. Controle
automático. Rio de Janeiro: LTC, 2011.
ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2° ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2013.
PENEDO, Sergio Ricardo Master. Sistemas de controle: matemática aplicada à projetos. 1ª
Ed. São Paulo: Érica, 2014.
DISCIPLINA: PROJETO DO PRODUTO
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Conceitos de desenvolvimento de produtos. Projeto de produto. Protótipos.
Ferramentas de auxílio ao desenvolvimento do produto. Análise do ciclo de vida do
produto. Inovação tecnológica e seu processo. Estratégias de desenvolvimento. Pesquisa
e desenvolvimento de novas tecnologias. Avaliação de projetos de inovação tecnológica.
Estudo de mercado. Aspectos técnicos. Aspectos econômicos e financeiros. Elaboração e
análise de projeto industrial. Conceituação do Ecodesign. O design como ferramenta em
arranjos produtivos locais. Redução, reutilização, remanufatura, reciclagem e
reaproveitamento de resíduos e energia. Identidade regional, comunidades sustentáveis e
o design.
Objetivos: A disciplina tem como objetivos a introdução da teoria e prática de projetos de
produtos, a partir da compreensão, aplicação e manejo de métodos e técnicas clássicos.
Promover a compreensão dos elementos necessários ao desenvolvimento de um produto,
a partir da abordagem sistêmica, buscando soluções diferenciadas e inovadoras. Promover
a iniciação de projetos de design, através de diferentes ensaios, incorporando as
características, atributos e fatores determinantes de um produto e seus diferentes aspectos
e requisitos, dentre eles: estéticos, funcionais, simbólicos, ergonômicos, culturais, formas
de utilização, elementos estruturais, procedimentos fabris, dentre outros.
Bibliografia Básica:
GURGEL, Floriano do Amaral. Administração dos fluxos de materiais e de produtos. São
Paulo: Atlas, 1996
BAXTER, M. Projeto de Produto, 2011. São Paulo, Editora Blucher, 3ª Edição.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
91
IIDA, Itiro. Ergonomia: projeto e produção. 2.ed ver. e ampl. São Paulo: Blücher, 2005.
Bibliografia Complementar:
BACK, N. Et. al. Projeto Integrado de Produtos, 2008. São Paulo, MANOLE.
BROWN, T. Design Thinking: Uma metodologia para decretar o fim das velhas idéias. São
Paulo, CAMPUS Elsevier. 2a. Edição.
CHENG, L. C. & MELO FILHO, L. D. R, QFD - Desdobramento da função qualidade, 2010,
São Paulo, Editora Blucher.
PAHL, G. Et Al. Projeto na Engenharia, 2005 - Tradução da 6ª Edição Alemã, São Paulo,
Editora Blucher.
ROMEIRO FILHO, E. Et. Al. Projeto do Produto, 2013. São Paulo, CAMPUS Elsevier. 2a.
edição.
DISCIPLINA: LIDERANÇA E EQUIPES
Créditos Período Carga Horária
2,5 6º 40 horas
Ementa: Abordagens básicas sobre Liderança: as contribuições da ciência política versus
as contribuições da psicologia social; liderança x gerência; teorias de liderança; liderança,
poder e política nas organizações. Novas abordagens sobre liderança: liderança
carismática, transformacional, transacional e ética; auto-liderança. Liderança de equipes -
compreender as equipes e como administrá-las. Tomada de decisão no âmbito das
relações organizacionais.
Objetivos: Desenvolver a habilidade de reconhecer e analisar as variáveis
comportamentais na dinâmica organizacional investindo, desta forma, na capacitação para
o exercício de função gerencial. Reconhecer os modelos gerenciais, seus impactos e
relevância nos ambientes organizacionais. Desenvolver no aluno a compreensão do
processo de liderança e suas relações com as variáveis comportamentais e de equipes,
oferecendo alternativas administrativas para uma atuação eficaz.
Bibliografia básica:
BERGAMINI, Cecilia Whitaker. Liderança: administração do sentido. São Paulo: Atlas,
1994.
ROBBINS, Stephen P. Comportamento organizacional. 11. ed. São Paulo: Pearson
Prentice Hall, 2006.
MOSCOVICI, Fela. Equipes dão certo: a multiplicação do talento humano. 11. ed. Rio de
Janeiro: José Olympio, 2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
92
Bibliografia Complementar:
BOWDITCH, James L.; BUONO, Anthony F. Elementos de comportamento organizacional.
São Paulo: Pioneira, 1999.
CHOWDHURY, Subir; CHOWDHURY, Subir. Administração do século XXI: o estilo de
gerenciar hoje e no futuro. São Paulo: Pearson Makron Books, 2003.
HITT, Michael A.; MILLER, C. Chet; COLELLA, Adrienne. Comportamento organizacional:
uma abordagem estratégica. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2007.
VARGAS, Ricardo. A arte de tornar-se inútil: desenvolvendo líderes para vencer desafios.
São Paulo: Pearson Education do Brasil, Prentice Hall, 2004.
MOTTA, Fernando C. Prestes; Vasconcelos, Isabella Freitas Gouveia. Teoria geral da
administração. 3ª ed. São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2006.
DISCIPLINA: GESTÃO E CONTROLE DA QUALIDADE
Créditos Período Carga Horária
2,5 6º 40 horas
Ementa: Controle da qualidade. Custos da qualidade. Administração do controle da
qualidade. Controle da qualidade de fabricação. Inspeção da qualidade. Ferramentas
para análise de problemas. Conceitos do controle estatístico de processo. Análise aplicada
de variância (1 e 2 fatores). Dados (Tipos, coleta, estratificação e folha de verificação).
Gráficos (histograma, dispersão, pareto, box plot e cartas de controle). Índices de
capacidade de processo (Cp e Cpk). Avaliação da qualidade de medida (sistema de
medição, avaliação de frequência de erros, reprodutibilidade e vício) aplicada à Qualidade.
Gráficos de controle (por variáveis, processos autorelacionados, casum e EWMA, por
atributos). Inspeção de qualidade no controle de processo.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre controle da qualidade.
Bibliografia Básica:
CAMPOS, Vicente Falconi. TQC controle da qualidade total (no estilo japonês). 7. ed. Belo
Horizonte: Fundação Christiano Ottoni, 1992.
OAKLAND, John S. Gerenciamento da qualidade total TQM: o caminho para aperfeiçoar o
desempenho. São Paulo: Nobel, 1994.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 2ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2004.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
93
Bibliografia Complementar
CAMPOS, Vicente Falconi. Gerenciamento da rotina do trabalho do dia-a-dia. 7. ed. Belo
Horizonte: Editora de Desenvolvimento Gerencial, 2001.
GIL, Antonio de Loureiro. Auditoria de qualidade. 3. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
Mello, Carlos Henrique Pereira. Gestão da Qualidade – Pearson.
Gestão da Qualidade – Luiz Cesar Ribeiro – Atlas
ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. 6. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1993
DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL I
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Introdução à Pesquisa Operacional e ao processo de tomada de decisão.
Programação Linear (método gráfico, método analítico e método simplex). O Problema
Dual. Problemas de Transporte e Alocação. Aplicações da Programação Linear. Solução
de problemas utilizando o Solver do Excel. Programação Inteira. PERT-CPM. Solução de
Problemas Utilizando Solver do Excel). Teoria das Filas.
Objetivos: Fornecer ao aluno uma visão dos conceitos e aplicações da Pesquisa
Operacional, principalmente seus modelos de Programação Linear, problemas de alocação
de recursos, investimentos, transportes e teoria das filas.
Bibliografia Básica:
ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e
modelos para análise de decisões. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introdução á Pesquisa Operacional. 9°ed.
Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional: na tomada de decisões. 4. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
Bibliografia Complementar:
PESQUISA operacional para decisão em contabilidade e administração: contabilometria.
São Paulo: Atlas, 2004.
EPPEN, G. D. (Gary D.); GOULD, F. J. (Floyd Jerome); MOORE, Jeffrey H. (Jeffrey
Hillsman); SCHMIDT, C. P. (Charles P.); WEATHERFORD, Larry R. Introductory
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
94
management science: decision modeling with spreadsheets. 5. ed. Upper Saddle River:
Prentice-Hall, 1.
COLIN, Emerson C. Pesquisa operacional: 170 aplicações em estratégia, finanças,
logística, produção, marketing e vendas. Rio de Janeiro: LTC Ed., 2007.
RARDIN, Ronald L. Optimization in operations research. New Jersey: Prentice-Hall, 1998.
GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca L. Otimização combinatória e
programação linear: modelos e algoritmos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
DISCIPLINA: ECONOMIA
Créditos Período Carga Horária
5 6º 80 horas
Ementa: Princípios fundamentais de economia. Interdependência e ganhos a partir do
comércio. Teoria da oferta e da demanda. Elasticidade. Eficiência econômica e políticas
governamentais. Custos. Concorrência Perfeita e Monopólio. Variáveis Macroeconômicas.
Determinação da renda e política fiscal. Determinação da taxa de juros e política
monetária.
Objetivos: Apresentar em linhas gerais os propósitos e métodos da Ciência Econômica e
introduzir os princípios básicos de Microeconomia e Macroeconomia.
Bibliografia básica:
HUBBARD, R. Glenn; O'BRIEN, Anthony Patrick. Introdução à Economia. 2. ed. atual.
Porto Alegre: Bookman, 2010
BLANCHARD, Olivier. Macroeconomia. 4. ed. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2007
VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de. Economia: Micro e Macro.. São Paulo:
Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
MANKIW, N. Gregory. Princípios de microeconomia. São Paulo: Thomson, 2010.
STIGLITZ, Joseph E.; WALSH, Carl E. Introdução à microeconomia. Rio de Janeiro:
Campus, c2003.
"LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antonio Sandoval de (Org.) EQUIPE DE
PROFESSORES DA FEA/USP. Manual de macroeconomia: nível básico e nível
intermediário. 3. ed. São Paulo: Atlas, 2011. "
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
95
SIMONSEN, Mario Henrique; CYSNE, Rubens Penha. Macroeconomia. 3. ed. São Paulo:
Atlas, 2007
7º PERÍODO
DISCIPLINA: AUTOMAÇÃO DE PROCESSOS
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Elementos de Inteligência Artificial. Representação, aquisição e estrutura do
conhecimento. Aprendizado de Regras. Máquinas de Inferência. Conjunto e lógica Fuzzy.
Redes Neurais Artificiais. Sistemas Especialistas. Sistemas de Medição. Transdutores.
Sensores. Condicionadores de Sinais e Interfaces. Transmissores e Distribuidores de
Sinais. Controladores Programáveis. Atuadores. Elementos Finais de Controle Elétricos,
Hidráulicos e Pneumáticos. Equipamentos de Monitoração e Controle. Tipos de Sinais e
Conversões. Transmissão de Sinais. Telemedição. Dispositivos de Aquisição de Dados.
Instrumentação Inteligente. Dispositivos de Segurança. Métodos e Técnicas de Projeto.
Planejamento de Processo e Fabricação Industrial. Técnicas e Ferramentas de Auxílio por
Computador (CAD/CAE, CAPP, CAM, etc.). Sistemas Industriais Automatizados: sistemas
de transporte, sistemas de manipulação, robôs, comando numérico, sistemas flexíveis de
manufatura, Elementos geradores de energia fluida. Acumuladores e intensificadores de
pressão. Válvulas. Circuitos eletro-hidráulicos e eletro-pneumáticos. Sistemas
automatizados com PLCs.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre automação de processos.
Bibliografia Básica:
CAPELLI, Alexandre. Automação industrial: controle do movimento e processos contínuos.
3. ed. São Paulo: Érica, 2013.
ROQUE, L.A.O.L. Automação de Processos com Linguagem Ladder e Sistemas
Supervisórios. 1.ed. São Paulo: LTC, 2014.
GROOVER, Mikell P. Automação industrial e sistemas de manufatura. 3.ed. São Paulo:
Pearson, 2011.
Bibliografia Complementar:
ALVES, José Luiz Loureiro. Instrumentação, Controle e Automação de Processos. 2° ed.
Rio de Janeiro: LTC, 2013.
NATALE, Ferdinando. Automação industrial. 10.ed., rev. São Paulo: Érica, 2008.
MORAES, Cícero Couto de. Engenharia de automação industrial. 2.ed. Rio de Janeiro:
LTC, 2007.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
96
FILHO, Guilherme Filippo. Automação de Processos e de Sistemas. 1.ed. São Paulo:
Érica, 2014.
THOMAZINI, Daniel e ALBUQUERQUE, Pedro Urbano Braga de. Sensores Industriais -
Fundamentos e Aplicações. 8.ed. São Paulo: Érica, 2011.
DISCIPLINA: PESQUISA OPERACIONAL II
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Análise de decisão. Programação Não-Linear (modelagem, métodos de solução,
interpretação, análise e aplicação). Programação Quadrática. Programação Convexa.
Programação Côncava. Aplicações da Programação Não-Linear. Programação
Multiobjetiva. Simulação.
Objetivos: Compreender o processo de tomada de decisão associado a sistemas de
produção de acordo com a perspectiva da Pesquisa Operacional. Desenvolver
conhecimento específico sobre modelagem e técnicas de solução de problemas de
otimização de redes e de otimização não linear, e desenvolver capacidade de interpretação
dos resultados obtidos por meio destas técnicas.
Bibliografia Básica:
HILLIER, Frederick S.; LIEBERMAN, Gerald J. Introdução à pesquisa operacional. 9.ed.
Porto Alegre: McGraw-Hill, 2013.
TAHA, Hamdy A. Pesquisa operacional. 8. ed. São Paulo: Pearson, 2008.
LOESCH, Claudio; HEIN, Nelson. Pesquisa operacional: fundamentos e modelos. São
Paulo: Saraiva, 2009.
Bibliografia Complementar
RAGSDALE, Cliff T. Modelagem de planilha e Análise de Decisão. São Paulo: Cengage
Learning, 2014.
LACHTERMACHER, Gerson. Pesquisa operacional: na tomada de decisões. 4. ed. São
Paulo: Pearson Prentice Hall, 2009.
GOLDBARG, Marco Cesar; LUNA, Henrique Pacca L. Otimização combinatória e
programação linear: modelos e algoritmos. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2005.
MOREIRA, Daniel Augusto. Pesquisa operacional: curso introdutório. 2ª Ed. São Paulo:
Cengage Learning, 2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
97
ANDRADE, Eduardo Leopoldino de. Introdução à pesquisa operacional: métodos e
modelos para análise de decisões. 4ª Ed. Rio de Janeiro: LTC, 2014.
DISCIPLINA: CONTABILIDADE E FINANÇAS
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: A contabilidade e seus usuários. Estrutura patrimonial e de resultados. Sistema
contábil. Demonstrações contábeis. Fatos econômicos e financeiros. Análise através de
índices. Investimentos. Consolidação das demonstrações contábeis.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre contabilidade e finanças.
Bibliografia Básica:
ASSAF NETO, Alexandre. Finanças corporativas e valor. 5 ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SAMANEZ, Carlos Patrício. Matemática financeira: aplicações à análise de investimentos.
3. ed. São Paulo: Prentice-Hall do Brasil, 2002.
SILVA, José Pereira da Análise financeira das empresas. 10. ed. São Paulo: Atlas, 2010.
Bibliografia Complementar:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012.
DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos: ferramentas e técnicas para a
determinação do valor de qualquer ativo . Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração
financeira: corporate finance. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene F.. Fundamentos da administração financeira. 10.
ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2010.
DISCIPLINA: CONFIABILIDADE E MANUTENÇÃO DE SISTEMAS
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Qualidade e Confiabilidade: conceitos, histórico. Ferramentas para a
confiabilidade. Confiabilidade de sistemas. Desenvolvimento de um sistema de
confiabilidade. Possibilidades futuras. Informática aplicada. Taxonomia. Erro. Falha.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
98
Defeito. Tolerância a falhas. Mecanismos para tolerância a falhas. Acordo em sistemas
distribuídos. Redundância.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre confiabilidade de sistemas.
Bibliografia Básica:
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 2. ed. rev. e ampl. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2006.
PALADINI, Edson Pacheco. Gestão da Qualidade: Teoria e Prática. 2ª Ed. São Paulo:
Atlas, 2004.
FOGLIATTO, F. E DUARTE, J. Confiabilidade e manutenção industrial. Rio de Janeiro:
Elsevier, 2009.
Bibliografia Complementar:
Mello, Carlos Henrique Pereira. Gestão da Qualidade – Pearson
Gestão da Qualidade – Luiz Cesar Ribeiro – Atlas.
ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. 6. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1993.
Affonso, L. O. A., Equipamentos mecânicos: análise de falhas e solução de problemas/Luiz
Otávio Amaral Affonso, 2 ed. – Rio de Janeiro: Qualitymark, 2006.
L.X. Nepomuceno, Técnicas de Manutenção Preditiva, volume 1, Editora Edgard Blu?cher,
1a Edição, 3a Reimpressão – São Paulo – 2006.
DISCIPLINA: METROLOGIA E INSTRUMENTAÇÃO
Créditos Período Carga Horária
5 7º 80 horas
Ementa: Padrões primitivos, Metrologia como ciência, Cadeia metrológica (padrões,
hierarquia, rastreabilidade), Grandezas físicas e unidades de base, unidades derivadas,
Regras de arredondamento, Erros de medição, curva de erros, confiabilidade metrológica e
incertezas de medição, Calibração de Instrumentos e Sistemas de Medição. Metrologia
dimensional: sistemas de tolerâncias e ajustes (ISO-ABNT), calibradores, desvios e
tolerâncias geométricas, Rugosidade superficial.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre metrologia e instrumentação.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
99
Bibliografia Básica:
KARDEC, Alan; NASCIF, Júlio. Manutenção: função estratégica. 2. ed. rev. e ampl. Rio de
Janeiro: Qualitymark, 2006.
LIRA, Francisco Adval de. Metrologia na indústria. 9. ed. rev e atual. São Paulo: Érica,
2013.
Metrologia e Controle Dimensional – João Cirilo da Silva Neto – Campus.
Bibliografia Complementar:
ASSAF NETO, Alexandre. Estrutura e análise de balanços: um enfoque econômico-
financeiro. 10ª Ed. São Paulo: Atlas, 2012
DAMODARAN, Aswath. Avaliação de investimentos: ferramentas e técnicas para a
determinação do valor de qualquer ativo . Rio de Janeiro: Qualitymark, 1999.
ROSS, Stephen A.; WESTERFIELD, Randolph W.; JAFFE, Jeffrey F. Administração
financeira: corporate finance. 2.ed. São Paulo: Atlas, 2002.
WESTON, J. Fred; BRIGHAM, Eugene F.. Fundamentos da administração financeira. 10.
ed. São Paulo: Makron Books do Brasil, 2000.
GITMAN, Lawrence J. Princípios de administração financeira. 12. ed. São Paulo: Pearson
Addison Wesley, 2010.
8º PERÍODO
DISCIPLINA: SIMULAÇÃO DE PROCESSOS
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Visão integrada da automação de sistemas produtivos. Métodos e técnicas de
integração e avaliação de desempenho de sistemas. Instalações automatizadas. Técnicas
e ferramentas de auxílio por computador. Simulação de sistemas industriais.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre simulação de processos.
Bibliografia Básica:
NASCIMENTO, Júnior. Inteligência Artificial em Controle e Automação. São Paulo: Edgard
Blucher, 2004.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
100
GARCIA, Cláudio. Modelagem e Simulação de Processos Industriais e de Sistemas
Eletromecânicos. São Paulo: EDUSP, 1997.
ARAÚJO, Luis César G. de; GARCIA, Adriana Amadeu; MARTINES, Simone. Gestão de
processos: melhores resultados e excelência organizacional. São Paulo: Atlas, 2011.
Bibliografia Complementar:
SIGHIERI, Luciano. Controle Automático de Processos Industriais: Instrumentação. 2 Ed.
São Paulo: Edgard Blucher, 2003.
GEORGINI, Marcelo. Automação Aplicada: Descrição e Implementação de Sistemas
Sequenciais com PLC’s. 6 ed. São Paulo: Érica, 2000.
Engenharia de Processos – Perlingeiro, Carlos.
Simulação de Sistemas: Aprimorando processos de logística, serviços e manufatura –
Royce O. Bowden – Campus.
ARAÚJO, Luis César G. de; GARCIA, Adriana Amadeu; MARTINES, Simone. Gestão de
processos: melhores resultados e excelência organizacional. São Paulo: Atlas, 2011
DISCIPLINA: ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Introdução ao projeto (definição, ciclo de vida e ferramentas de controle). Índices
de desempenho. Gerenciamento (áreas, custos, recursos e comunicação). Análise de
riscos. Preparando a organização para o projeto. O gerente de projetos. Modelos de
gerenciamento.
Objetivos: A disciplina visa apresentar as melhores práticas para o desenvolvimento e
gerenciamento de projetos, tendo como metodologia a utilização de best pratics
preconizadas pelo PMI (Project Management Institute consolidada no PMBoK - Project
Management Body of Knowledge). Metodologia esta conhecida, difundida e aplicada em
grandes corporações no mundo inteiro.que visa, de maneira pragmática, os principais
aspectos e variáveis para a realização com sucesso de projetos diversos
(multidisciplinares).
Bibliografia Básica:
PROJECT MANAGEMENT INSTITUTE. Um guia do conhecimento em gerenciamento de
projetos: (guia PMBOK®). São Paulo: Saraiva, 2013.
HELDMAN, Kim. Gerência de projetos: guia para o exame oficial do PMI. 5. ed. Rio de
Janeiro: Elsevier, 2009.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
101
VARGAS, Ricardo Viana. Gerenciamento de projetos: estabelecendo diferenciais
competitivos. 5. ed. Rio de Janeiro: Brasport, 2003.
Bibliografia Complementar:
GRAY, Clifford F.; LARSON, Erik W. Gerenciamento de projetos: o processo gerencial. 4.
ed. São Paulo: McGraw-Hill, 2009.
GIDO, Jack; CLEMENTS, James P.; TRANSLATE, Vertice (trad.). Gestão de projetos. São
Paulo: Thomson Learning, 2007.
KEELLING, Ralph. Gestão de projetos: uma abordagem global. São Paulo: Saraiva, 2002.
KERZNER, Harold. Gestão de projetos: as melhores práticas. 2. ed. Porto Alegre:
Bookman, 2006.
VERZUH, Eric. MBA compacto: gestão de projetos. 12. ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2000.
DISCIPLINA: CONTABILIDADE DE CUSTOS
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: Classificação e nomenclatura dos custos. Custeio direto e integral. Margem de
contribuição e relação custo-volume-lucro. Custos na produção contínua. Custos na
produção por encomenda. Bases de rateio dos CIF. Custos ABC. Projeto do sistema
custos. Kaizer Cost e Target Cost. Análise econômica de projetos industriais.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre contabilidade de custos.
Bibliografia Básica:
GARRISON, R. H.; NOREEN, E. W. Contabilidade Gerencial. 11ª ed. Rio de Janeiro: LTC,
2011.
MARTINS, E. Contabilidade de Custos. 10ª ed. São Paulo: Atlas, 2010.
SILVA, Raimundo Nonato Sousa; LINS, Luiz S. Gestão Empresarial com ênfase em
Custos: uma abordagem prática. Thomson: São Paulo, 2005.
Bibliografia Complementar:
BRUNI, Adriano Leal; FAMÁ, Rubens. Gestão de custos e formação de preços: com
aplicações na calculadora HP 12C e Excel. 5. ed. São Paulo: Atlas, 2011.
HANSEN, Don R; MOWEN, Maryanne M. Gestão de custos: contabilidade e controle. São
Paulo: Pioneira, 2001.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
102
KAPLAN, Robert S.; COOPER, Robin. Custo e desempenho: administre seus custos para
ser mais competitivo. 2. ed. São Paulo: Futura, 2000.
HORNGREN, Charles T., FOSTER, George, DATAR, Srikant M. Contabilidade de Custos.
São Paulo: LTC, 2007. v.1.
PADOVEZE. Clovis, L. Curso Básico Gerencial de Custos. 2ª. Edição. Thomson, São
Paulo, 2006
DISCIPLINA: GOVERNANÇA E SUSTENTABILIDADE CORPORATIVA
Créditos Período Carga Horária
5 8º 80 horas
Ementa: O que é gestão ambiental. Aspectos econômicos da gestão ambiental. A gestão
ambiental, a Produção e a Logística. O que é responsabilidade social. Sustentabilidade.
Tecnologias de gestão ambiental. Responsabilidade ambiental e social nas organizações.
Negócios verdes. Programas de gestão ambiental e responsabilidade social. Noções de
auditoria. Normas ambientais. Indicadores de gestão ambiental e de responsabilidade
social.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre governança e sustentabilidade corporativa.
Bibliografia Básica:
DIAS, Reinaldo. Gestão ambiental: responsabilidade social e sustentabilidade. São Paulo:
Atlas, 2011.
MANZINI. E., VEZOLLI, C. O Desenvolvimento de Produtos Sustentáveis: os Requisitos
Ambientais dos Produtos Industriais. São Paulo: Edusp, 2002.
SACHS, Ignacy; STROH, Paula Yone. Caminhos para o desenvolvimento sustentável. Rio
de Janeiro: Garamond, 2009.
Bibliografia Complementar:
TACHIZAWA, Takeshy. Gestão ambiental e responsabilidade social corporativa:
estratégias de negócios focadas na realidade brasileira. São Paulo: Atlas, 2004.
REIS, Jair Teixeira. Resumo de Direito Ambiental. 2 ed. São Paulo: Impetus, 2007.
AMARAL, Daniel Capaldo. et al. Gestão do Desenvolvimento de Produtos: uma Referência
para a Melhoria do Processo. São Paulo: Saraiva, 2005.
Gestão da Qualidade – Luiz Cesar Ribeiro – Atlas.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
103
ISHIKAWA, Kaoru. Controle de qualidade total: à maneira japonesa. 6. ed. Rio de Janeiro:
Campus, 1993
9º PERÍODO
DISCIPLINA: INTELIGÊNCIA DE NEGÓCIOS PARA ENGENHARIA
Créditos Período Carga Horária
5 9º 80 horas
Ementa: Conceitos econômicos para estratégia. A evolução da empresa moderna. As
fronteiras horizontais e verticais da empresa. Custos de transação. Integração vertical.
Diversificação. Teoria dos jogos. Competidores e competição. Compromisso estratégico.
Dinâmica de competição de preços. Análise da indústria. Posicionamento Estratégico.
Origens e sustentação da vantagem competitiva.
Objetivos: A disciplina tem por objetivo fornecer ao aluno conhecimentos fundamentais
sobre inteligência de negócios e estratégia para a engenharia.
Bibliografia Básica:
HITT, Michael A.; IRELAND, Duane R.; HOSKISSON, Robert E. Administração estratégica.
São Paulo: Pioneira Thomson Learning, 2002.
KAPLAN, Robert S.; NORTON, David P. Organização orientada para a estratégia: como as
empresas que adotam o balanced scorecard prosperam no novo ambiente de negócios. 8.
ed. Rio de Janeiro: Elsevier, 2001.
TARAPANOFF, Kira. Inteligência organizacional e competitiva. Brasília: UNB, 2001.
Bibliografia Complementar:
REZENDE, Denis Alcides; ABREU (Professora). Tecnologia da informação aplicada a
sistemas de informação empresariais: o papel estratégico da informação e dos sistemas de
informação nas empresas. 9. ed. São Paulo: Atlas, 2013.
COUGO, P. Modelagem Conceitual e Projeto de Bancos de Dados. São Paulo: Campus,
1997.
MILLER, Jerry P.; BUSINESS INTELLIGENCE BRAINTRUST. O milênio da inteligência
competitiva. Porto Alegre: Bookman, 2002.
PRESCOTT, John E.; MILLER, Stephen H.; ROSAS, Alexandre Feitosa. Inteligência
competitiva na prática: estudos de casos diretamente do campo de batalha. Rio de Janeiro:
Campus, 2002.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
104
FULD, Leonard M. Inteligência competitiva: como se manter à frente dos movimentos da
concorrência e do mercado. Rio de Janeiro: Elsevier, 2007.
DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO I
Período Carga Horária
9º 120 horas
Ementa: O Estágio Supervisionado I é a disciplina de integração e conhecimento do aluno
com a sua realidade profissional e sócio-econômica de sua região. Trabalha as
competências e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de trabalho.
10º período
DISCIPLINA: PROJETO DE CONCLUSÃO DE CURSO
Créditos Período Carga Horária
5 10º 80 horas
Ementa: Desenvolvimento e conclusão do trabalho de fim de curso. Observações gerais
sobre ciência, trabalho científico, tipos de trabalho científico. Normas éticas do trabalho
acadêmico. Trabalho científico na engenharia. Normas da redação científica.
Objetivos: Permitir ao aluno que elabore um projeto final e que esteja relacionado aos
objetivos, competências e habilidades construídos ao longo do curso.
Bibliografia Básica:
BOAVENTURA, Edivaldo M. Metodologia da pesquisa: monografia, dissertação, tese. 1 ed.
6ª reimpr. São Paulo: Atlas, 2012.
SEVERINO, Antonio Joaquim. Metodologia do trabalho científico: Antonio Joaquim
Severino. 23. ed. São Paulo: Cortez, 2007.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.
7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Bibliografia Complementar:
ECO, Umberto. Como se faz uma tese. 17. ed. São Paulo: Perspectiva, 2002.
KOCHE, J. C. Fundamentos de Metodologia Científica: Teoria da Ciência e Prática da
Pesquisa. 15 ed. Petrópolis: Vozes, 1997.
CASTRO, Cláudio de Moura. A prática da pesquisa. 2. ed. São Paulo: Pearson, 2006.
LAKATOS, Eva Maria; MARCONI, Marina de Andrade. Metodologia do trabalho científico.
7.ed. São Paulo: Atlas, 2012.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
105
ANDRADE, Maria Margarida de. Introdução à metodologia do trabalho científico:
elaboração de trabalhos na graduação. 4. ed. São Paulo: Atlas, 1999.
DISCIPLINA: LÍNGUA BRASILEIRA DE SINAIS – LIBRAS
Período Carga Horária
Pré-requisito: Nenhum OPTATIVA 40 horas
Ementa: Aspectos clínicos, educacionais e sócio-antropológicos da surdez. A língua de
sinais e sua importância: cultura e história. A Língua de Sinais Brasileira – Libras: noções
básicas de fonologia, de morfologia e de sintaxe. Estudos do léxico da Libras. Processo de
aquisição da língua de sinais observando diferenças e similaridades existentes entre esta e
a língua portuguesa. Prática.
Objetivos: A disciplina tem como objetivo desenvolver habilidades da linguagem dos
sinais, possibilitando ao discente os conhecimentos necessários para comunicarem-se
com os surdos.
Bibliografia Básica:
GESSER, Audrei. Libras? que língua é essa?: crenças e preconceitos em torno da língua
de sinais e da realidade surda. 1. ed. São Paulo: Parábola, 2009. (Série estratégias de
ensino; 14).
SKLIAR, Carlos. A surdez: um olhar sobre as diferenças. Porto Alegre: Mediação, 2010.
QUADROS, Ronice Muller, CRUZ, Carina Rabello. Lingua de sinais: instrumentos de
avaliação. Porto alegre: Artmed, 2011.
Bibliografia Complementar:
CAPOVILLA, F.C.; RAPHAEL, W.D. Sinais da LIBRAS e o Universo da Educação”. In: F.C.
Capovilla (Org.). Enciclopédia da Língua de Sinais Brasileira: O Mundo do Surdo em
LIBRAS. v.1. São Paulo: Edusp, Vitae, Brasil Telecom, Feneis.
CAPOVILLA, Fernando César; RAPHAEL, Walkiria Duarte. Enciclopédia da língua de
sinais brasileira: o mundo do surdo em libras. v.2. São Paulo: Ed. da Universidade de São
Paulo, 2009.
ALMEIDA, Elizabeth Crepaldi de.; DUARTE, Patrícia Moreira. Atividades Ilustradas em
Sinais de Libras. 2ª Ed. Rio de Janeiro: Revinter, 2013.
LODI, Ana Cláudia B.; HARRISON, Kathryn Marie P.; CAMPOS, Sandra Regina L. de;
TESKE, Ottmar (Org.). Letramento e minorias. 4ª Ed. Porto Alegre: Editora Mediação,
2010.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
106
BRANDÃO, Flávia. Dicionário Ilustrado de Libras: Língua Brasileira de Sinais. São Paulo:
Global, 2011.
7 – METODOLOGIA DE ENSINO E PRÁTICAS PEDAGÓGICAS
A adequação didático-pedagógica que orienta a prática pedagógica desenvolvida está
comprometida com o egresso que se pretende formar. Nessa perspectiva, o Curso de
Engenharia de Produção tem o propósito de formar um profissional reflexivo que, por atuar
refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando, corrigindo e inventando por
meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa que permite impregnar a
prática e assim sendo, a articulação entre teoria e prática constitui-se no propósito maior
na formação do profissional.
O conteúdo das disciplinas oferecidas EAD é trabalhado na plataforma Blackboard, que é
um ambiente de ensino-aprendizagem, onde o tutor interage com os alunos através de um
conteúdo previamente preparado. Por meio de vídeo aulas, atividades com exercícios de
feedback ao final de cada módulo e debates realizados nos fóruns (pelo menos um para
cada disciplina), o professor tutor interage com os alunos, esclarecendo dúvidas sobre o
conteúdo da disciplina, promovendo discussões em volta de conceitos e cases
relacionados aos assuntos do conteúdo programático da disciplina.
7.1 – Práticas Pedagógicas Previstas no Curso
Uma instituição comprometida com o aprendizado do aluno exige uma formação
profissional de alto nível, para isto, propõem-se alguns princípios que devem nortear esta
formação:
1. Competência: um conceito fundamental na formação do profissional
Conhecimentos teóricos ou experiências isoladas não são suficientes para um novo perfil
do profissional. Faz-se necessária a mobilização de todos seus conhecimentos na
implementação de uma ação. Esta mobilização de conhecimentos voltada para a ação
chamamos de competência. Estas competências serão construídas à medida que
estiverem articulados os conhecimentos, a reflexão e o fazer.
2. Coerência entre a formação e a prática do futuro profissional
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
107
a) Aprendizagem:
É importante que o futuro profissional reconheça o conhecimento como algo que está
sendo construído a partir do uso de suas capacidades pessoais, de sua interação com o
meio, com os demais indivíduos e com a realidade. Esta aprendizagem depende das
formas de habilidades e competências de cada etapa de desenvolvimento, dos
conhecimentos já construídos anteriormente e das situações de aprendizagem
vivenciadas.
Desenvolvendo-se no convívio humano, na interação entre o indivíduo e a cultura, o
processo de construção de conhecimento se dá a partir da apropriação de elementos com
significação cultural. Nesta perspectiva, a construção do conhecimento levará à construção
de competências. Sendo assim, é o próprio aluno quem vai atribuir significados aos
conteúdos de aprendizagem, modificando, enriquecendo e construindo novos e eficientes
instrumentos de ação e interpretação.
Metodologicamente, a aprendizagem deve acontecer via situações-problema ou
desenvolvimento de projetos, acarretando um trabalho integrado entre professores das
diferentes áreas.
b) Conteúdos:
Os conteúdos na formação dos profissionais são fundamentais uma vez que é via
aprendizagem dos mesmos que se dá a construção e o desenvolvimento de competências.
Por isto, os conteúdos precisam ser tratados nas diferentes dimensões: conceitual (teorias,
informações e conceitos), procedimental (saber fazer) e atitudinal (valores e atitudes) de
modo a formarem uma rede de significados. Isto só ocorrerá, de fato, mediante a
articulação entre conteúdo e metodologia.
c) Avaliação:
Entendemos a avaliação como componente importante do processo de formação, à
medida que faz diagnóstico de deficiências a serem superadas, mede resultados
alcançados e identifica possíveis mudanças de percurso necessárias.
A avaliação como diagnóstico ajuda o aluno a reconhecer suas necessidades de formação
para que possa investir adequadamente no seu desenvolvimento profissional. Assim, o
profissional em formação precisa conhecer os critérios usados, a análise dos resultados e
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
108
os instrumentos de avaliação e auto-avaliação, pois isto favorece a consciência sobre seu
processo de aprendizagem. Com isso irá conhecer e reconhecer seus métodos de pensar
que desenvolvem sua capacidade de regular sua própria aprendizagem.
O que se pretende na avaliação das competências, quer para o trabalho individual, quer
para o trabalho coletivo, é avaliar a capacidade de acionar o conhecimento adquirido e de
buscar outros para efetivar uma ação. Sendo assim, os instrumentos de avaliação serão
eficazes à medida que derem conta de diagnosticar o uso funcional e contextualizado dos
conhecimentos.
3. A investigação: elemento essencial na formação do profissional
A postura investigativa do profissional implica uma atitude de constante busca de
compreensão dos processos de aprendizagem e desenvolvimento, assim como a
autonomia para interpretar a realidade e os conhecimentos que se propõe a ensinar. Por
isso, o ensino e a aprendizagem dos conteúdos referentes a formação de profissionais de
Logística serão o foco relevante ao ensino da investigação.
Os procedimentos básicos a serem utilizados devem ser: o registro, a sistematização de
informações, a análise e a comparação de dados, o levantamento e a verificação de
hipóteses e outros. Contemplando esta ideia, a adequação didático-pedagógica, que
orienta a prática pedagógica desenvolvida está comprometida com o egresso que pretende
formar.
Nessa perspectiva, é importante termos como meta o propósito de formar um profissional
reflexivo que, por atuar refletindo na ação, cria uma nova realidade, experimentando,
corrigindo e inventando por meio do diálogo com essa realidade. É a utilização da pesquisa
que permite impregnar a prática. Conclui-se daí que a articulação entre teoria e prática
constitui-se no propósito maior na formação do profissional.
Existem inúmeras estratégias em sala de aula que podem ser utilizadas como caminho
para o fim que se propõe. Dentre elas, destacamos:
a) Aulas expositivas, teóricas, teórico-práticas ou práticas, nas quais o docente deve
associar, em cada conteúdo, exemplos práticos e estudos de casos, de modo a motivar os
alunos e esclarecer os conceitos abordados, em salas de aula, em laboratórios de ensino,
escritório virtual, simulado, aulas em escolas, trabalhos de campo, visitas técnicas,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
109
bibliotecas, etc., para que o aluno vivencie a realidade da profissão e possa aperfeiçoar
sua compreensão dos fenômenos estudados e assimilar os conhecimentos;
b) Seminários ministrados por especialistas, pesquisadores, ou pelos próprios alunos, sob
orientação, de preferência com caráter multidisciplinar, envolvendo mais de uma disciplina
e/ou profissionais de outras áreas e atividades;
c) Oferta de atividades complementares, estágios, núcleos de pesquisa e extensão,
ênfase no papel da pesquisa no processo de ensino de cada disciplina;
d) Elaboração de projetos e trabalhos práticos, textos, elaboração de Monografias
semestrais, conforme orientação do Curso e escolha de temas em determinadas
disciplinas definidas pelo Colegiado de Curso, à luz das prioridades de formação definidas
para o Curso;
e) Articulação do processo de ensino à investigação e à extensão, aproveitando os meios
institucionais disponíveis (biblioteca, laboratórios de informática, convênios, espaços
físicos em geral, núcleo de pesquisa e extensão, etc.).
f) Estimula-se a participação em Congressos na área contábil e de finanças, como:
Congresso Brasileiro de Contabilidade, Congresso Brasileiro de Custos, Congresso USP,
ANPAD, ENANPAD, Cogresso Brasileiro de Finanças, dentre outros.
g) O importante é que se estimule a criatividade e a participação do aluno e não a
passividade. Os docentes têm a oportunidade de complementar os enfoques com o uso de
ferramentas tecnológicas de informação e comunicação (TIC), que enriquecem a interação.
Essa tendência tem ocorrido em função do uso de ferramentas da Informática e de
tecnologias educacionais que viabilizam mudanças significativas na metodologia de ensino
e na redução de tempo destinado à exposição dos conteúdos teóricos e práticos. Essas
mudanças permitem ampliar a qualidade do ensino e alargar os horizontes cognitivos do
aluno, hoje muito familiarizados com o uso de jogos, mídias convergentes, Internet, sites
de busca, comunicadores instantâneos a distância.
7.2 – Tecnologias de Informação e Comunicação – TICs no processo ensino-
aprendizagem
Para o desenvolvimento do processo ensino-aprendizagem o curso é atendido por
tecnologias de informação e comunicação recentes e pelos aspectos de quantidade de
equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade, velocidade de acesso à
internet, política de atualização de equipamentos e software.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
110
O curso dispõe de laboratórios disponibilizados pela Instituição e de outros meios de
acesso à informática. São disponibilizadas para os laboratórios de informática,
identificadas como Estações de Tecnologia, com computadores com acesso à Internet
banda larga (Wireless) e recursos multimídia idênticos aos disponíveis aos docentes nas
salas de aula.
A política de Implantação e ou aquisição de software é realizada através de estudos anuais
com base no planejamento dos cursos, visando atender às necessidades didático-
pedagógicas.
Os Sistemas operacionais são atualizados sempre através da ferramenta WSUS (Windows
Server Update Services), quando é realizada a distribuição das atualizações para os
computadores da rede.
O Software Antivírus sempre é atualizado, quando é realizada a distribuição das
atualizações para os computadores da rede.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição, porque é através da Internet,
com maior comodidade e praticidade é que o aluno tem acesso ao acervo completo e além
de fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o
aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de
empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca da Faculdade IBMEC-MG está
integrado ao acervo da biblioteca do Ibmec RJ (unidades Centro e Barra) e Ibmec DF,
além do intercâmbio com o acervo da biblioteca de Campinas - SP, aumentando ainda
mais a disponibilidade de materiais para consulta e empréstimos.
O acervo total é de 20.557 exemplares, de 8.722 títulos diversos e 27 assinaturas de
periódicos, sendo 24 revistas e 3 jornais. É formado por Livros, Dicionários, Dissertações,
Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso (TCC), Periódicos, Normas da ABNT e
Multimeios (CDs e DVDs), adequados à proposta do curso com o objetivo de atender
professores e alunos.
7.3 – Atividades Complementares
As atividades complementares previstas no curso estão implantadas, regulamentadas e
institucionalizadas, considerando os aspectos da carga horária, da diversidade de
atividades e das formas de aproveitamento.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
111
Além das disciplinas teóricas e práticas, está prevista e regulamentada a prática de
atividades complementares que são componentes curriculares enriquecedores do perfil do
formando. Sua inclusão na estrutura curricular do curso tem por objetivo a ampliação dos
horizontes dos alunos e o fortalecimento de competências necessárias a sua futura
atuação como gestores, visando uma maior autonomia e flexibilidade no desenvolvimento
do currículo. Possibilita aos alunos a oportunidade de realizar o curso com maior
autonomia a partir de conteúdos extracurriculares que lhe permitam enriquecer os
conhecimentos adquiridos ao longo de sua formação.
As atividades complementares como componente curricular é cumprido por meio da
participação em atividades desenvolvidas no ambiente institucional ou fora dele.
A Instituição oferece diversas alternativas para os alunos participarem das atividades
internamente.
Em relação às atividades externas, enumera-se a participação em
congressos/seminários/cursos/workshops de cunho acadêmico ou de formação
profissional; a participação em projetos sociais; a participação em entidades estudantis e a
publicação de trabalhos em anais, periódicos ou em livros.
As atividades complementares não estão vinculadas a nenhum período específico do
curso, elas poderão ser desenvolvidas de forma distribuída ao longo curso, desde o
primeiro período, sendo que apenas as atividades complementares realizadas nos
períodos em que o aluno estiver regularmente matriculado serão consideradas para fins de
cumprimento do requisito de Atividades Complementares.
São compreendidas como atividades complementares as seguintes modalidades, entre
outras, que vierem a ser aceitas pelo Colegiado de Curso:
a) a frequência e o aproveitamento em disciplinas ou cursos não incluídos no currículo
pleno do curso no qual estiver matriculado o aluno;
b) o exercício efetivo de monitoria;
c) a participação em atividades extraclasse;
d) a participação em projetos de iniciação científica;
e) o trabalho de pesquisa e de redação de artigo ou ensaio, publicado em jornal ou revista
acadêmica, impressa ou eletrônica;
f) a participação em grupos de estudo;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
112
g) a apresentação de trabalhos em eventos culturais ou científicos;
As Atividades Complementares integram o currículo pleno do curso com carga de 40
horas.
7.4 – Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) – prática investigativa
O Trabalho de Conclusão de Curso (TCC) é obrigatório e os alunos são estimulados a
produzir um trabalho acadêmico aplicado utilizando teorias e metodologias compreendidas
durante o curso. Orienta-se o aluno a buscar tema de sua preferência, ligado às
experiências de seu trabalho, estágio ou de sua empresa familiar.
O intuito é fornecer aos alunos, além de uma formação de excelência voltada para o
mercado de trabalho, os instrumentos necessários para a realização da pesquisa aplicada.
O trabalho deverá ser defendido perante banca formada por pelo menos três membros,
dentre os quais deverá ser incluído o professor orientador.
A elaboração do TCC se sustenta nos seguintes critérios:
a) estímulo à produção acadêmica do aluno;
b) acompanhamento, orientação e metodologia adequados; e,
c) estímulo à criatividade e à pesquisa ética, evitando o mau uso de fontes bibliográficas.
A Coordenação do TCC é realizada por um professor de tempo integral/parcial e envolve:
a) auxílio na escolha do tema e do professor orientador. Este processo se inicia no 7º
período, momento em que o aluno é estimulado a desenvolver um projeto e identificar um
orientador;
b) acompanhamento do aluno orientando-o quanto aos prazos, a metodologia e a edição
do trabalho final;
c) parcerias entre o professor orientador e a coordenação do TCC para que aluno possa
defender o trabalho com o aceite de ambos; e,
d) promoção da defesa pública do trabalho que é realizada diante de banca examinadora,
composta por dois professores e pelo professor orientador.
Para ser aprovado, o aluno deve obter média final (MF) igual ou superior a setenta
(setenta), ou seja, dentro dos critérios apresentados no sistema de avaliação.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
113
7.5 – Estágio e Práticas Profissionais
A Política de Estágio e da Prática Profissional é exercida pelo Setor de Carreiras que está
comprometido com a qualificação de seu corpo discente e conta com um setor de serviços
com profissionais especializados, que tem como objetivo orientar alunos e Alumni
(comunidade de ex-alunos) na orientação e planejamento de suas carreiras, contribuindo
desta forma para maximizar sua competitividade e oportunidade no mercado de trabalho.
A eficiência deste serviço se dá pela confiança estabelecida entre o Ibmec Carreiras, aluno
e o mercado de trabalho. Estes benefícios são evidenciados pela participação significativa
de profissionais formados pelo Ibmec em posições de destaque e liderança em suas
carreiras profissionais e em seus mercados de atuação. O Ibmec Carreiras orienta os
alunos de graduação na definição de seus objetivos profissionais e na melhor estratégia
para alcançá-los. O trabalho é realizado em conjunto com a coordenação acadêmica, e
para isso foi definido um plano necessário para os alunos de graduação que desejam atuar
no mundo corporativo, através de aconselhamento profissional personalizado e também
por meio de eventos, workshops e palestras:
O Ibmec Carreiras auxilia os alunos de graduação a:
a) definir o foco de atuação profissional, com base em suas expectativas;
b) conhecer melhor os mercados de atuação e as suas possibilidades;
c) ampliar o autoconhecimento;
d) desenvolver as competências e as habilidades para o exercício das atividades;
e) elaborar o currículo;
f) desenvolver a postura e atitude adequadas em processos seletivos.
O estágio curricular supervisionado tem caráter obrigatório e interdisciplinar por convergir
todas as competências e habilidades adquiridas no curso e sua aplicação no mercado de
trabalho.
Dessa forma, as atividades de estágio deverão trazer uma contribuição prática e efetiva:
Para a unidade concedente de estágio, pela contribuição do aluno com o
desenvolvimento da organização;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
114
Para a instituição de ensino, por colaborar com a efetividade da formação que ela
oferece;
Para o aluno, pela experiência adquirida, indispensável à consolidação dos
desempenhos profissionais, independente do curso.
Todo estágio deverá ser aprovado mediante o Plano de Atividades do Estágio que serão
desenvolvidas, acompanhado por um professor orientador, mediante relatório de estágio,
bem como supervisionado e avaliado por um profissional da empresa concedente.
O estágio curricular, realizado ao longo do curso, consolida, de modo geral, os seguintes
objetivos:
a) proporcionar ao estudante oportunidades de desenvolver suas habilidades e
competências técnicas e comportamentais, analisar situações e propor mudanças no
ambiente organizacional e societário;
b) complementar o processo ensino-aprendizagem, através da conscientização das
deficiências individuais e incentivar a busca do aprimoramento pessoal e profissional;
c) atenuar o impacto da passagem da vida de estudante para a vida profissional,
possibilitando ao estagiário as oportunidades de conhecimento da filosofia, diretrizes,
organização e funcionamento das organizações e da comunidade;
d) facilitar o processo de atualização de conteúdos disciplinares, permitindo adequar
aquelas de caráter profissionalizante às constantes inovações tecnológicas, políticas,
sociais e econômicas a que estão sujeitas; e,
e) incentivar o desenvolvimento das potencialidades individuais, propiciando o surgimento
de novas gerações de profissionais empreendedores internos e externos, capazes de
adotar modelos de gestão, métodos e processos inovadores, novas tecnologias e
metodologias alternativas.
Conforme o artigo 7º da Resolução nº11, de março de 2002, a realização de estágios é
fundamental para a integração teoria-prática no Curso, sendo desenvolvidos em tempo
parcial ou integral.
O estágio supervisionado é obrigatório e oferecido no nono (9º) e décimo (10º) períodos,
após o aluno ter cursado no mínimo 3280 horas aula do total geral do curso, são no total
240 horas de estágio. A orientação será feita por um professor através de relatórios
parciais mensais e pelo relatório final junto com o questionário preenchido pelo orientador
da empresa. Os procedimentos deverão seguir o Regulamento de Estágio.
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115
8 – PROCESSO DE AVALIAÇÃO
A avaliação, na Faculdade Ibmec-MG é entendida como um elemento fundamental do
processo de ensino-aprendizagem, não sendo confundida com prova ou teste. Provas e
testes não são entendidos como sinônimos de avaliação, mas como instrumentos que
contribuem para o processo avaliativo.
Os professores trabalham com a ideia de uma avaliação continuada e progressiva e
compreendem que, nessa concepção de avaliação, não devem se restringir somente aos
instrumentos de avaliação (como provas), mas fazerem uso de um conjunto de alternativas
que possibilitem a melhor identificação do desempenho discente. Assim, o aluno deve ser
continuamente avaliada sua capacidade de observar, refletir e intervir nas atividades
desenvolvidas em sala de aula, bem como nos seus processos de construção do
conhecimento.
A avaliação é discutida no âmbito do projeto pedagógico, buscando-se coerência entre
teoria e prática.
O processo de avaliação na Faculdade Ibmec-MG pode ser compreendido em três
dimensões, que ocorrem paralelamente ao longo de todo o ano letivo.
A avaliação centra-se no âmbito da sala de aula e podemos chamá-la de avaliação da
aprendizagem dos alunos. Esta dimensão deve estar prevista nos planejamentos das aulas
e tem por função avaliar o rendimento dos alunos em relação aos conteúdos trabalhados,
bem como sua participação em sala de aula e assiduidade com as tarefas. Sendo um
processo contínuo, a avaliação da aprendizagem auxilia o professor no planejamento e re-
planejamento de suas aulas e de suas intervenções em sala de aula em relação aos seus
alunos.
Pontos a serem considerados pelo professor quando realiza a avaliação, no sentido de
colaborar para o replanejamento de sua prática e para a formação de seus alunos: (a)
critérios de avaliação; (b) instrumentos que devem guiar a prática avaliativa; (c) correção
das tarefas; (d) definição de quantificação (provas, exercícios, casos, trabalhos de casa,
cumprimento das tarefas, assiduidade com as tarefas, participação em sala etc.); e (e)
discussão dos resultados da avaliação com os alunos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
116
A avaliação da aprendizagem dos alunos poderá ser realizada através de provas, testes,
exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,
trabalhos visando a interdisciplinaridade, relatórios de visitas extracurriculares, dentre
outras possibilidades de instrumentos. O importante é que exista uma variedade para que
a coerência com a proposta de avaliação expressa no projeto pedagógico seja mantida.
É recomendada e prevista a realização de, no mínimo, duas provas para que o aluno
possa ser avaliado em diferentes momentos e em diferentes situações. As provas deverão
sempre contemplar os conteúdos trabalhados até o momento de sua realização, sendo o
seu grau de dificuldade crescente, tanto em relação ao aprofundamento dos conteúdos,
quanto à quantidade.
A avaliação normativa refere-se à normatização do sistema de avaliação proposto e deve
estar de acordo com os princípios expressos nas orientações teórico-metodológicas.
Concretizam-se nos documentos da avaliação (históricos escolares ou qualquer outro
documento similar) e através da atribuição dos indicadores do processo (notas, frequência,
coeficiente de rendimento). Esta avaliação subsidia as decisões relacionadas à avaliação,
a saber, promoção, aprovação e certificação.
8.1 – Normas para a Aprovação em Disciplina
A avaliação contínua e cumulativa, de acordo com o que recomenda a Lei de Diretrizes e
Bases da Educação Nacional, prima pelos aspectos qualitativos. Da mesma forma, os
resultados obtidos pelos estudantes ao longo do ano escolar são mais valorizados que a
nota da avaliação final.
Assim, a Faculdade Ibmec-MG avalia a aprendizagem através de provas, testes,
exercícios, tarefas individuais e/ou em grupos, seminários, trabalhos de aplicação prática,
entre outros. Todas essas formas de avaliação permitem que o educando acompanhe o
seu próprio desenvolvimento, pois o discente sabe onde está e o que fazer para avançar,
ficando mais fácil seu desenvolvimento na aprendizagem.
São realizadas duas avaliações em cada disciplina e, normalmente, uma série de testes,
além de eventuais trabalhos. Vale destacar a importância dos testes. Normalmente, são
realizados cerca de cinco testes curtos em cada disciplina, com um peso total de cerca de
20% na nota final. Contando testes e provas, aproximadamente a cada duas semanas o
aluno é submetido a uma avaliação em cada disciplina. Considerando-se que a carga
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117
normal de até seis disciplinas por período, vê-se que o aluno é efetivamente submetido a
um processo de avaliação continuada de conhecimentos.
8.2 – Cálculo da Média Final
O discente, de acordo com o disposto no Regimento Interno da Faculdade Ibmec-MG, é
avaliado por diferentes instrumentos durante o período letivo, sendo utilizados, no mínimo,
dois destes instrumentos, os quais deverão ser obrigatoriamente provas presenciais
individuais (P1 e P2). São recomendadas outras formas de avaliação como, por exemplo,
trabalhos extracurriculares. Entende-se por trabalhos extracurriculares os realizados fora
do âmbito do espaço da faculdade, como por exemplo, passeios, visitas, etc, participação
em sala de aula e projetos (em grupo) finais interdisciplinares. Cada uma destas
avaliações tem uma ponderação na avaliação do aluno, podendo variar de disciplina para
disciplina, conforme a orientação da coordenação de curso e/ou do professor da disciplina.
O total de ponderação das duas avaliações não deve ser inferior a 70%.
Assim, de conformidade com o disposto em seu Regimento, o Sistema de Avaliação da
Aprendizagem da Faculdade funciona da seguinte forma:
- A avaliação do desempenho escolar é feita por disciplina, levando em consideração
a frequência e o aproveitamento.
- A frequência às aulas e demais atividades escolares, permitida apenas aos
matriculados, é obrigatória.
- Independente dos demais resultados obtidos, é considerado reprovado na disciplina
o aluno que não obtenha frequência mínima de 75% (setenta e cinco por cento) das
aulas e demais atividades programadas.
- A verificação e registro da frequência são de responsabilidade do Professor, e seu
controle, para o efeito do parágrafo anterior, da Secretaria.
- A Faculdade poderá admitir alunos “ouvintes” aos quais não lhes serão exigido
frequência nem aproveitamento.
- O aproveitamento escolar é avaliado através do acompanhamento contínuo do
aluno e dos resultados por ele obtidos nas provas, exercícios, projetos, relatórios e
demais atividades programadas em cada disciplina, em número mínimo de 02 (duas)
atividades por disciplina e por período letivo.
- O Professor da unidade curricular, de acordo com o estipulado no calendário,
deverá estabelecer no início da disciplina, os critérios de avaliação. A avaliação do
desempenho do aluno em cada uma destas atividades é feita atribuindo-se uma nota
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
118
expressa em grau numérico de 00 (zero) a 100 (cem). Entende-se por
aproveitamento a soma das notas obtidas no conjunto das avaliações assim
denominadas:
P1 – Prova parcial equivalente a 40 pontos
P2 – Prova final equivalente a 40 pontos
Trabalhos – Atividades avaliativas previstas no Plano de Ensino da
disciplina - equivalente a 20 pontos
PS – Prova substitutiva equivalente a 40 pontos.
- A média de aproveitamento em cada disciplina é obtida mediante média aritmética
simples entre as notas de trabalhos, exercícios, projetos, relatórios e demais
atividades programadas.
- Ao aluno que deixar de comparecer às verificações de aproveitamento, P1 ou P2,
na data fixada, pode ser concedida segunda oportunidade, desde que requerida no
prazo de 3 (três) dias úteis, se comprovado “motivo” previsto nas regulamentações
do Ministério da Educação do Brasil. A segunda oportunidade será realizada ao
longo do semestre vigente.
-Não se comprovando “o motivo” conforme previsto no parágrafo anterior, o aluno
terá direito a 1 (uma) prova substitutiva por disciplina, aqui denominada PS.
- A PS substituirá a menor nota do aluno nas provas P1 ou P2.
- O aluno terá direito a PS apenas se for reprovado no semestre letivo, com nota
maior ou igual à 30, ou por ausência em 1 (uma) das avaliações denominadas como:
P1 e P2.
- A revisão da nota atribuída aos exames segue o calendário escolar a onde 01 (um)
dia deve ser alocada para as revisões com a presença do professor.
Atendida em qualquer caso a frequência mínima de 75% às aulas e demais atividades, é
considerado aprovado na disciplina:
I- O aluno que obtiver média de aproveitamento não inferior a 70,0 (setenta)
II- Mediante prova substitutiva, o aluno que tendo obtido média de aproveitamento
inferior a 70,0 (setenta), porém não inferior a 30,0 (trinta), obtiver média final igual ou
superior a 70,0 (setenta).
É considerado reprovado na disciplina o aluno cuja:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
119
I- Média de aproveitamento dentro dos 100 pontos distribuídos no semestre for
inferior a 30,0 (trinta);
II- Média de aproveitamento após exame final (PS) for inferior a 70,0 (setenta);
III- A frequência for inferior a 75% (setenta e cinco por cento)
- O aluno que tiver mais de 04 (quatro) reprovações em uma mesma disciplina será
DESLIGADO do curso da Faculdade.
- Os alunos que tenham extraordinário aproveitamento nos estudos, demonstrado por meio
de provas e outros instrumentos de avaliação específicos, aplicados por banca
examinadora especial, poderão ter abreviada a duração dos cursos de graduação,
observadas as normas dos sistemas de ensino.
9 – CORPO DOCENTE
9.1 – Estruturação do Corpo Docente do Curso
Atualmente o corpo docente do Curso de Engenharia de Produção é constituído por
doutores, mestres e especialistas com larga experiência de mercado, o que garante o
ensino de qualidade, que alia teoria e prática, exigência para a formação dos futuros
Contadores. Os docentes do Curso são contratados pelo regime de tempo integral, regime
de tempo parcial ou pelo regime de trabalho horista.
O quadro a seguir apresenta a relação atual de docentes do Curso e suas respectivas
titulações.
NOME DO DOCENTE TITULAÇÃO MÁXIMA
BERNADETE DE SOUZA SANTOS MESTRE
CARLOS ALBERTO SILVA DE MIRANDA DOUTOR
CASSIO ALVES CARNEIRO MESTRE
CLAUDINEI JOSÉ DE OLIVEIRA DOUTOR
CLEBERSON LUIS SANTOS DE PAULA MESTRE
DENISE MACIEL DE ALMEIDA DINIZ MESTRE
DIOGO DUARTE DOS REIS MESTRE
EUSTÁQUIO RABELO DE SOUZA MESTRE
FERNANDA PALLADINO MESTRE
FRANK MAGALHÃES DE PINHO DOUTOR
GISELE TESSARI SANTOS DOUTOR
HELIO AUGUSTO DE AZEVEDO RABELO BERNI MESTRE
ILDEU ROLA FRANÇA MESTRE
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JONATHAN DE SOUZA MATIAS MESTRE
LAURO DE MIRANDA DURAES MESTRE
LUCAS RODRIGUES DUARTE MESTRE
LUCIANA GRANDI VON SPERLING MESTRE
LUCIANA TAVARES PIRES MESTRE
LUIZ MARCOS SILVA COSTA MESTRE
NÉLIO OLIVEIRA MESTRE
OSMAR VENTURA GOMES ESPECIALISTA
PABLO ROBERTO JULIÃO DA SILVA MOREIRA MESTRE
PAULO HENRIQUE CAMPOS PRADO TAVARES DOUTOR
RENATO SOARES DE AGUILAR MESTRE
ROBERTS VINICIUS DE MELO REIS DOUTOR
SABRINA MOREIRA DE OLIVEIRA MESTRE
SÉRGIO LUIZ ARAUJO VIEIRA DOUTOR
SIRLEY APARECIDA ARAÚJO DIAS MESTRE
O Corpo Docente de Engenharia de Produção atual é composto por 28 docentes, 7
Doutores e 18 Mestres e 01 Especialista. O percentual dos docentes do curso com
titulação obtida em programas de pós-graduação stricto sensu é 89,29%. Os 7 Doutores
perfazem 25% dos professores do curso. A Faculdade IBMEC valoriza e incentiva a
titulação do seu Corpo Docente.
O Plano de Carreira valoriza os docentes por sua experiência, formação acadêmica e
tempo de permanência na Instituição. Há uma progressão vertical automática, em função
da titulação docente, através dos níveis: Professor Auxiliar (especialista), Professor
Assistente (mestre) e Professor Titular (doutor).
Quanto ao regime de trabalho, o corpo docente do Curso no efetivo exercício de suas
funções, conta com um percentual significativo de seus membros contratado pelo regime
de tempo integral e/ou parcial. Dos 28 professores do Corpo Docente do Curso, 16,67%
são contratados em regime de tempo integral, 16,67% são contratados em regime de
tempo parcial, enquanto o restante, 66,66% são contratados como horistas. Portanto,
33,33% dos docentes do Curso são contratados em regime de tempo parcial ou integral.
9.2 – Políticas de Qualificação Docente
As ações de capacitação, aqui chamadas de formação continuada, sempre estiveram
presentes e valorizadas no cotidiano dos professores. Seja a formação continuada no
contexto institucional, seja fora dele.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
121
Um espaço para essa formação são as reuniões pedagógicas. Acredita-se que a formação
continuada vem em auxílio do professor em seu esforço permanente de reflexão diária e
da troca com os seus pares. Vem auxiliá-lo no sentido de construir os meios pedagógicos
indispensáveis para dar concretude à prática docente, afinal, os professores querem que
seus alunos se interessem pelas suas aulas, querem ter maior clareza sobre o que
ensinar, querem fundamentar-se teoricamente, querem ser melhores professores.
Acredita-se que é importante acompanhar os professores, dar-lhes apoio, fornecer-lhes um
espaço de debate e diálogo. Por isso, o contexto escolar é um espaço privilegiado de
formação continuada de professores, pois as ações são propostas e organizadas a partir
das necessidades e problemas vivenciados e das conversas coletivas sobre o que, como e
por que ensinam e como ensinam.
Também foi estruturado um Programa de Formação Docente, (com duração de 360 horas)
que é oferecido aos professores. Esse programa tem como objetivos:
Fortalecer as características acadêmicas e profissionais do corpo docente;
Estabelecer um sistema de desenvolvimento profissional contínuo para todos os
professores;
Fortalecer os vínculos entre os professores da unidade na qual tem suas aulas
atribuídas e os professores das outras unidades;
Melhorar a estrutura das aulas, especialmente, no que se refere aos recursos didáticos,
recursos bibliográficos e tecnológicos;
Formular, discutir e implementar um sistema de avaliação periódica e dos professores.
Incentivar a certificação após a participação dos programas de formação continuada.
9.3 – Plano de Carreira Docente
Os professores do Ibmec/MG são representantes importantes da instituição, tanto para o
público interno, quanto para o público externo. Como tal, espera-se que eles se
comprometam em aderir integralmente aos valores do Ibmec/MG, mantendo uma atitude
cooperativa, construtiva e positiva perante seus pares, demais colaboradores e alunos.
São contratados pela Mantenedora segundo o regime das leis trabalhistas, observados os
critérios e normas estabelecidas regimentalmente.
O Corpo Docente da Faculdade Ibmec-MG se distribui entre as seguintes classes e
níveis da carreira do magistério:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
122
Além dos cargos acima, poderão exercer atividades docentes, em caráter temporário,
Professores Visitantes e Professores Colaboradores.
9.4 – Regime de Trabalho
A Instituição contrata professores nos seguintes regimes:
Docente Horista
Docente Tempo Parcial
Docente Tempo Integral
Em consonância com a Portaria Normativa No. 40 do Ministério da Educação, de 12 de
dezembro de 2007, a Faculdade IBMEC considera os seguintes critérios para
enquadramento dos docentes, a fim de caracterização do regime de trabalho:
Tempo integral: docente contratado com 40 horas semanais de trabalho na mesma
instituição, reservado o tempo de pelo menos 20 horas semanais a estudos,
pesquisa, trabalhos de extensão, gestão, planejamento, avaliação e orientação de
estudantes.
Tempo parcial: docente contratado atuando com 12 ou mais horas semanais de
trabalho na mesma instituição, reservado pelo menos 25% do tempo para estudos,
planejamento, avaliação e orientação de estudantes.
Horista: docente contratado pela Instituição exclusivamente para ministrar aulas,
independentemente da carga horária contratada, ou que não se enquadrem nos
outros regimes de trabalho anteriormente definidos.
9.5 – Atividades Acadêmicas dos Docentes
O efetivo trabalho acadêmico compreende:
CLASSE NÍVEL
Professor Auxiliar I, II, III e IV
Professor Assistente I, II, III e IV
Professor Adjunto I, II, III e IV
Professor Titular Único
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123
Horas de aulas;
Acordo de trabalho estabelecido entre o aluno e os professores para o efetivo
desenvolvimento de competências e habilidades, definidas no projeto do curso;
Atividades em laboratório, clínicas, campos de estágios, biblioteca, espaços
culturais e acadêmicos e outras atividades cujas características ensejam tratamento
próprio.
9.6 – Participação do Corpo Docente nas Atividades de Direção
O Corpo Docente tem representação nos seguintes órgãos:
Comissão Própria de Avaliação;
Núcleo Docente Estruturante;
Colegiado de Curso.
9.7 – Corpo Técnico Administrativo
O corpo técnico-administrativo da Faculdade Ibmec-MG é formado por todos os
funcionários não docentes. As atividades do corpo técnico-administrativo da Instituição
estão relacionadas com a manutenção e adequação permanente do apoio técnico,
administrativo e operacional. As atividades relacionadas ao exercício de chefia,
assessoramento e assistência na própria Faculdade também são consideradas atividades
associadas ao corpo técnico-administrativo.
9.7.1 – Estruturação
O corpo técnico-administrativo da instituição está distribuído entre as seguintes classes e
níveis da carreira administrativa:
Classes Níveis
Diretoria Executiva Único
Coordenador de Programa Executivo I, II e III
Coordenador de Programas de
Formação
Junior; Pleno, Sênior
Coordenador de Operações Único
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124
Coordenador de Infraestrutura Único
Coordenador Acadêmico Junior; Pleno, Sênior
Secretario Junior; Pleno, Sênior
Bibliotecário Junior; Pleno, Sênior
Analista Junior; Pleno, Sênior
Assessor Junior; Pleno, Sênior
Assistente Junior; Pleno, Sênior
Auxiliar Único
9.7.2 – Regime de Trabalho
O Regime de Trabalho do Corpo Técnico-Administrativo é de 44 horas semanais.
9.7.3 – Organização Administrativa do Curso
O curso está sob administração direta do Coordenador de Curso, subordinado a Diretoria
Executiva. Conta ainda, com o Colegiado de Curso e com o Núcleo Docente Estruturante.
– iremos apresentar o organograma à parte
10 – ÓRGÃOS DE APOIO E ATIVIDADES ACADÊMICAS
10.1 – Atividades Acadêmicas Articuladas ao Ensino de Graduação
10.1.1 – Atividades de Extensão
Monitoria de componente curricular, aqui pretendemos possibilitar ao aluno que
demonstre facilidade e bom conhecimento em um assunto específico que ele possa
através de monitoria sistematizar estes conhecimentos ajudando outros alunos com maior
dificuldade. Qualquer aluno poderá desenvolver esta atividade desde que de acordo com o
professor da disciplina e a coordenação do curso.
Parcerias, visam viabilizar os locais/entidades onde possam desenvolver pequenas
ações práticas junto a estes locais e que possam trazer para dentro da instituição a
reflexão apoiada na teoria. Ainda neste caminho de aproximar teoria e prática, temos o
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
125
Ibmex, empresa júnior da Faculdade Ibmec MG, que proporciona aos alunos a
oportunidade de vivenciar o conteúdo aprendido em sala de aula, é uma das formas de
propor ações reais para empresas do mercado. Além disso, o Ibmec abriga o escritório da
Endeavor Brasil em Minas Gerais, que é a maior ONG de fomento ao empreendedorismo
no mundo, aproxima o aluno de todo um ecossistema empreendedor e apoia as ideias
inovadoras e promissoras dentro da Faculdade. Temos também o CILO (Centro de
Inteligência em Logística e Operações) que promove estudos e pesquisas em logística e
operações junto a uma empresa parceira (CEVA), formando um profissional diferenciado
na área.
Congresso Científico, aqui pretende desenvolver um local de disseminação do
conhecimento, através de palestras, mesas redondas, worshops, apresentação de
trabalhos produzidos pelos alunos.
Curso de Extensão, desenvolver constantemente curso que possibilite o aumento do
conhecimento dos alunos, aplicados através do mais variados temas relacionados a sua
área de formação.
Encontros, a intenção neste item é levar para a comunidade o conhecimento da
faculdade, através de palestras que poderão ser realizadas por professor, alunos e
convidados da própria comunidade e apresentem relevância para a aquisição do
conhecimento.
10.1.2 –Programa Bolsa de Extensão/Monitoria
Anualmente os alunos do curso poderão ser submetidos a processo de seleção para fins
de classificação em concurso de bolsas de monitoria e extensão. O processo de seleção
deverá acontecer nos meses de fevereiro e março de cada ano e atenderá aos seguintes
requisitos:
a) Desempenho acadêmico;
b) Carência financeira;
c) Disponibilidade de tempo.
O processo de seleção será disciplinado e gerenciado pelo Coordenador do Curso. Os
alunos que forem convocados para as funções de monitoria (na instituição) ou de extensão
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126
(em outros agentes) receberão bolsas de estudos parciais ou integrais, conforme for o
tempo dedicado às atividades.
10.1.3 – Integração com a Pós-Graduação
A integração com a pós-graduação se dá especificamente das seguintes formas:
Intercâmbio de trabalhos de investigação;
Participação conjunta em eventos acadêmicos.
10.1.4 – ENADE
A IES entende que o ENADE (Exame Nacional de Desempenho de Estudantes), que
integra o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES), tem o objetivo
de aferir o rendimento dos alunos dos cursos de graduação em relação aos conteúdos
programáticos, suas habilidades e competências.
A Faculdade IBMEC considera, portanto, o ENADE um elemento constitutivo da avaliação
institucional. A partir de seus resultados, articulados às informações geradas pelos
instrumentos de avaliação interna, fazemos análise do projeto de curso desenvolvido pela
instituição, com vistas à sua melhoria.
10.1.5 – Política de Educação Inclusiva
Faculdade Ibmec - MG, em conformidade com a Portaria 3.284 e o Decreto n. 5.296 de
02/12/2004, implementa políticas de educação inclusiva, caracterizadas em atividades e
ações com a perspectiva de proporcionar a igualdade de oportunidades e participação de
todos no processo de aprendizagem.
As políticas adotadas reconhecem as necessidades diversas dos alunos, acomodando os
estilos e ritmos de aprendizagem e assegurando uma educação de qualidade a todos, por
meio de metodologias de ensino apropriadas, arranjos organizacionais usam de recursos
diversificados e parceria com as organizações especializadas. Independentemente do
perfil do discente da Faculdade, as atividades e práticas correspondentes visam
efetivamente minimizar as dificuldades dos estudantes no processo de aprendizagem.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
127
Com foco na responsabilidade social, a Faculdade Ibmec-MG prioriza as políticas
classificadas de conformidade com o nível de atendimento necessário.
Aos Portadores de Necessidades Físicas:
livre circulação dos estudantes nos espaços de uso coletivo (eliminação de barreiras
arquitetônicas);
vagas reservadas no estacionamento;·
elevadores;
Rampas com corrimãos, facilitando a circulação de cadeira de rodas;
portas e banheiros adaptados com espaço suficiente para permitir o acesso de cadeira de
rodas;
barras de apoio nas paredes dos banheiros adaptados;
lavabos, bebedouros e telefones públicos em altura acessível aos usuários de cadeira de
rodas.
Para os professores, alunos, funcionários e empregados portadores de deficiência ou com
mobilidade reduzida, pode proporcionar, além de ajudas técnicas, programa de
capacitação para a educação inclusiva, considerando:
informações sobre as características essenciais necessárias ao aprendizado dos
portadores de necessidades especiais;
cursos, seminários ou eventos similares, ministrados por especialistas; e,
cursos para o entendimento da linguagem dos sinais.
Além disso, a Faculdade Ibmec-MG dispõe de um conjunto de orientações e
normatizações internas sobre o tratamento a ser dispensado a professores, alunos e
funcionários portadores de necessidades especiais, com o objetivo de coibir e reprimir
qualquer tipo de discriminação.
10.1.6 – Apoio Educacional
A área de Apoio Educacional trabalha principalmente com os alunos dos primeiros
períodos da graduação Ibmec MG. Promove o desenvolvimento do aluno, através do
acompanhamento individual ou em grupo, em caráter preventivo ou ainda reativo,
informativo e de orientação, com foco no desempenho acadêmico e crescimento pessoal,
para alcance das metas e objetivos, sempre com excelência, são objetivos da área.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
128
Com isso estimulamos a redescoberta de suas capacidades, a exteriorização de seu
potencial criativo de forma a se tornar um estudante e futuro profissional mais seguro,
expressivo, que consiga relacionar os conhecimentos acadêmicos com a realidade do
contexto social e profissional de forma crítica.
O Serviço de Apoio Educacional atua em três frentes, tendo as seguintes funções:
I. Com alunos:
a. Avaliar e acompanhar as situações dos estudantes com baixa performance acadêmica,
auxiliando-os por meio de orientações e instrumentos para que sejam capazes de
mudanças de postura quanto aos estudos;
b. Intervir específica e individualmente ou em grupo, quanto aos problemas com a
aprendizagem, oferecendo suporte necessário para um melhor aproveitamento no
processo de ensino – aprendizagem;
c. Mediar situações que envolvam o relacionamento do estudante com os demais
profissionais da Instituição;
d. Atender alunos com problemas de adaptação e/ou com dificuldades de relacionamento
interpessoal;
e. Atender alunos encaminhados pelo corpo docente por apresentarem alguma alteração
de comportamento ou algum outro ponto a ser trabalhado e desenvolvido;
f. Atender alunos com problemas psicoafetivos oferecendo suporte e/ou
encaminhamento adequado para outros profissionais quando for necessário.
g. Promover ações que incentivem o desenvolvimento em geral do estudante em relação
a faculdade.
II. Com docentes:
a. Reunir-se periodicamente com os Coordenadores de Cursos para avaliar situações
conflitivas relativas ao processo ensino-aprendizagem;
b. Ouvir as demandas espontâneas de professores com o intuito de promover melhorias
no relacionamento professor e aluno sempre que possível;
c. Atender solicitação de professores e coordenadores para atendimento de alunos
indicados pelos mesmos;
d. Orientar o corpo docente quanto a lidar com alunos problemas e/ou com dificuldades
emocionais ou outras questões manifestadas em sala de aula;
e. Dar suporte com artigos e/ou matérias que possam elucidar situações problemas com
alunos, sinalizadas pelos professores com o intuito de apontar possíveis saídas;
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
129
f. Trabalhar com as monitorias do 1º período com o intuito de encontrar meios para que o
aluno possa aproveitar melhor esse espaço de aprendizado;
g. Acolher as solicitações de atendimento ou intervenções necessárias quando
demandadas pela coordenação de curso e corpo docente;
h. Trabalhar buscando integrar todos os setores da faculdade para melhoria do processo
ensino-aprendizagem e o bem estar do estudante
III. Nos processos de Trancamento ou Cancelamentos de Matrícula
a. Levantar os motivos de cancelamentos ou trancamento;
b. Definir processo de atendimento de alunos em processo de trancamento de matrícula
em parceria com os coordenadores acadêmicos;
c. Criar cultura de envolvimento de professores e coordenadores dos cursos na busca de
estratégias de diminuição da evasão.
10.1.7 – Política de Monitoria
A instituição tem como política incentivadora, oferecer aos alunos com excelente
desempenho acadêmico a oportunidade de atuar em monitoria nos cursos de graduação. A
indicação ocorre, inicialmente, pelo(s) professor(s) e com a concordância do Coordenador
do Curso.
Esses alunos monitores recebem mensalmente uma bolsa como incentivo à atividade.
São orientados pelos professores responsáveis pela disciplina. Serve também como um
estímulo a seguirem a carreira acadêmica.
10.1.8 – Mecanismo de Nivelamento
A Faculdade Ibmec-MG, comprometida com a qualidade de ensino e com a construção do
saber, através da aquisição do conhecimento, oferece a cada início de semestre curso de
nivelamento aos ingressantes na disciplina de Cálculo.
10.1.9 – Organização Estudantil
O corpo discente tem como órgão de representação o DCE – Diretório Central Estudante,
regido por regulamentos próprios, elaborados e aprovados conforme a legislação vigente.
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130
Além do DCE, como representação estudantil, a Instituição ainda possibilita e estimula
outras representações e organismos internos com o objetivo de promover a cooperação da
comunidade acadêmica e a interface com a Faculdade Ibmec-MG. Uma delas é a
Associação Atlética Ibmec, que tem como objetivo promover atividades esportivas
integrativas entre os alunos de todos os cursos da Faculdade Ibmec-MG.
10.1.10 – Apoio Institucional
Acreditando que abrimos caminhos e criamos oportunidades para que as pessoas
conquistem seu espaço, entendemos que precisamos colaborar ativamente para o
ingresso no mercado de trabalho e à evolução profissional de nossos alunos. Esse
compromisso inclui oferecer formação de qualidade, conectada às demandas do mundo do
trabalho, possibilitando que nossos alunos tenham sucesso na carreira. Sob essa ideia, o
Carreiras inova ao oferecer um serviço que vai além da oferta de vagas, colocando à
disposição dos alunos equipe de profissionais altamente capacitados, que utiliza
metodologias e ferramentas atuais e acompanhamento individual/coletivo, com o objetivo
de prepará-los para serem mais competitivos no mundo do trabalho.
Apoio Profissional (Carreiras)
A Faculdade Ibmec-MG possui departamento de Carreiras que tem à disposição dos
alunos uma equipe de profissionais que utilizam metodologias e ferramentas atuais para
acompanhamento individual, com o objetivo de prepará-los para serem competitivos no
mercado de trabalho.
Para isso desenvolve um conjunto de atividades que promovem visão clara de mercado:
workshops gratuitos, plantões de dúvidas, atendimento personalizado, site exclusivo,
eventos de relacionamento com profissionais de RH.
Acompanhamento de Egresso
Com a evolução dos mercados, a exigência de profissionais inseridos no contexto atual
com o domínio das áreas humanísticas e de negócios é cada vez maior. A formação de um
profissional completo, munido do instrumental prático necessário a sua vivência e sucesso
profissional, passaram a evidenciar o papel determinante das instituições de ensino
superior na formação de seus discentes.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
131
Com o objetivo de auxiliar e coordenar as ações que conduzem à preparação profissional e
a inserção dos agentes potencializadores do meio acadêmico, o Departamento de
Carreiras define como objetivos:
a) Traduzir ao corpo docente e discente a visão das empresas em sua busca de
novos profissionais, objetivando melhor alinhamento com as expectativas do
mercado.
b) Ser efetivo canal de aproximação com as empresas, contribuindo para
agilidade em seus processos seletivos, tanto para posições de estágio como
efetivas.
Para o desenvolvimento deste trabalho, o Departamento de Carreiras da Faculdade
Ibmec-MG conta com a coordenação de um profissional formado em Psicologia com
vasta experiência em recursos humanos em empresas de grande porte, além de contar
com duas assistentes. Uma delas com anos de dedicação profissional em centros de
integração empresa e escola (colocação de estágio nas empresas), e, a outra com larga
experiência na colocação de profissionais no mercado de trabalho. Estes profissionais
desenvolvem um trabalho integrado na colocação de nossos alunos e ex-alunos,
buscando oportunidades de estágios e programas trainees, estando sempre alinhados
com as perspectivas do mercado de trabalho.
Atendimentos ao Alumni (comunidade de ex-alunos)
Através de aconselhamento profissional personalizado e também por meio de eventos,
workshops e palestras, a unidade auxilia a:
Atualizarem-se sobre as tendências do mercado.
Definirem um foco de atuação profissional, com base em suas trajetórias e
expectativas.
Ampliarem o autoconhecimento.
Aprimorarem suas competências.
Darem maior visibilidade a seus currículos.
Desenvolverem postura e atitudes adequadas em processos seletivos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
132
11 – INFRAESTRUTURA E EQUIPAMENTOS DA FACULDADE IBMEC MG
APLICADOS AO CURSO
11.1 – Biblioteca
A biblioteca da Faculdade Ibmec-MG é totalmente informatizada, objetivando maior
comodidade e praticidade aos discentes e docentes, que têm acesso ao acervo completo
da biblioteca “online”.
A Faculdade considera que o conhecimento científico poderá ter um impacto mais positivo
e importante no processo de transferência e inovação tecnológica se houver um serviço
especializado de informação, estruturado, desenvolvido e bem preparado para selecionar
informação técnica cultural e científica.
Dentro desse contexto, surge a biblioteca como parte essencial do projeto institucional,
com a finalidade de organizar e disseminar a informação, desenvolvendo atividades
inerentes ao processo de ensino-aprendizagem, bem como a dinâmica e atualização de
informações a serem observadas e geradas no desenvolvimento do ensino.
São funções da biblioteca, nesta perspectiva:
Satisfazer sua clientela com oferta de produtos e serviços de informação com qualidade;
Identificar e organizar fontes de informações potencialmente úteis à sua clientela;
Analisar e processar informações com qualidade e produtividade para a geração de
produtos e serviços de interesse do mercado;
Desenvolver ferramentas e métodos de trabalho eficazes.
A biblioteca informatizada é outro diferencial da instituição. Através da Internet, com maior
comodidade e praticidade, o aluno tem acesso ao acervo completo da biblioteca. Além de
fazer consultas sobre os materiais disponíveis para consulta local e para empréstimo, o
aluno pode solicitar reservas de publicações do acervo, e efetuar renovações de
empréstimos por ele realizados. O acervo da biblioteca do Ibmec-MG está integrado ao
acervo da biblioteca do Ibmec RJ, Ibmec DF e do Ibmec Barra/RJ, além do intercâmbio
com o acervo da biblioteca do Insper, aumentando ainda mais a disponibilidade de
materiais para consulta e empréstimos.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
133
A Faculdade Ibmec-MG também possui assinatura da bases de dados EBSCO para
consulta, a qual inclui o acesso aos artigos da Publishing Package Subscriptions, Business
Source Complete, Econlit; Newspaper Source, Human Resources Abstracts – EP.
Em relação aos totais apresentados no acervo bibliográfico da instituição, conforme tabela
abaixo, há 20.557 exemplares, de 8.722 títulos.
A Biblioteca da Faculdade Ibmec-MG, localizada no térreo, possui um rico acervo que
atende às áreas de seus cursos de graduação. O acervo geral é formado por Livros,
Dicionários, Dissertações, Teses, Trabalhos de Conclusão de Curso - TCC, Periódicos, e
Multimeios (Cd’s e Dvd’s) com o objetivo de atender professores e alunos. Todo o acervo
pode ser pesquisado através da Intranet ou pelo terminal de consulta localizado na própria
biblioteca, sendo preservada a compatibilidade entre o acervo bibliográfico e o programa
das disciplinas dos cursos. A biblioteca também oferece aos alunos uma ampla base de
dados com acesso ao conteúdo completo de artigos em diversas áreas de conhecimento
Encontram-se disponíveis no acervo da Biblioteca os livros citados na bibliografia básica
dos cursos de graduação e pós-graduação, além de grande acervo em língua inglesa,
normalmente utilizados em cursos oferecidos por instituições universitárias norte-
americanas de graduação e pós-graduação. O sistema de classificação adotado pela
Biblioteca é o CDU – Classificação Decimal Universal, administrado pelo sistema
Pergamum - Sistema Integrado de Bibliotecas, que integra o acervo das Bibliotecas de
Belo Horizonte, Rio de Janeiro e Brasília.
O acervo bibliográfico será atualizado constantemente por indicação de alunos,
professores e Coordenadores de Curso à equipe da biblioteca, em razão de novas edições
ou para atualização dos temas objeto de estudos.
Quadro Resumo do Acervo Ibmec-MG
ACERVO BIBLIOGRÁFICO ÁREA DE CONHECIMENTO
TÍTULOS EXEMPLARES
22 81 Filosofia
246 1432 Matemática
851 4057 Direito
1273 2059 Administração
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
134
47 139 Língua/ Linguística/Literatura
2194 4071 Economia
135 347 Sociologia
45 50 Ciências sociais
681 957 Política. Ciência política
74 72 Educação
27 273 Física
7 27 Antropologia
19 22 Ciências médicas
86 660 Engenharia
394 922 Contabilidade:
445 718 Marketing
26 78 História
94 270 Informática
30 119 Tecnologia da informação
31 56 Psicologia
7 13 Lógica
34 102 Ética
O planejamento econômico-financeiro reserva dotação orçamentária correspondente
específica para aquisição, expansão e atualização do acervo.
A expansão do acervo bibliográfico é feita através de sugestões do corpo docente, da
coordenação e técnicos pesquisadores, e está em constante atualização, de acordo com
as necessidades das disciplinas implantadas e demais atividades de ensino. A Biblioteca
oferece ainda serviços de consulta e localização de publicações, empréstimos entre
bibliotecas, serviço de cópias xerox de periódicos e consulta no CCN - Catálogo Coletivo
Nacional de Publicações Periódicas, através do COMUT - Programa de Comutação
Bibliográfica. A Instituição adota uma política de conscientização e estímulo a professores
e alunos, o que favorece a própria pesquisa.
Visando expandir o seu acervo e melhor atender às necessidades de professores e alunos,
a faculdade oferece um serviço de acesso eletrônico ao conteúdo (índices, resumos,
artigos completos e textos) de economia, administração e contabilidade dos principais
periódicos especializados de língua inglesa. As bases de dados estão divididas em quatro
fontes:
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
135
a) Business Source Complete: Esta base de dados de negócios fornece o texto
completo de mais de 1.125 revistas acadêmicas da área, incluindo o texto completo de
cerca de 500 publicações de negócios analisadas por especialistas. A variada coleção de
títulos no Business Source Elite fornece informações que remontam a 1985. Esta base de
dados é atualizada diariamente através do EBSCOhost.
b) Econlit: O EconLit, a base de dados eletrônica da American Economic
Association, é a principal fonte mundial de referência em economia. Esta base de dados
contém mais de 735.000 registros incluídos desde 1969 até os dias de hoje. O EconLit
abrange praticamente todas as áreas relacionadas à economia.
c) Newspaper Source: O Newspaper Source fornece textos completos selecionados
de 30 jornais dos Estados Unidos e de outros países. O banco de dados também contém o
texto completo de transcrições de notícias de televisão e rádio, e o texto completo
selecionado de mais de 200 jornais regionais (EUA). Esta base de dados é atualizada
diariamente através do EBSCOhost.
d) Regional Business News: Esta base de dados fornece cobertura abrangente de
texto completo de publicações regionais da área de negócios. O Regional Business News
incorpora 75 revistas especializadas, jornais e newswires relacionados a negócios de todas
as áreas urbanas e rurais nos EUA. Esta base de dados é atualizada diariamente.
Objetivando proporcionar suporte aos estudos da Faculdade Ibmec-MG, a biblioteca possui
espaço físico adequado, com 35 mesas de estudos com 81 assentos distribuídos em: 03
mesas para estudos individuais, 14 cabines de estudos individuais com computadores, 16
cabines de estudos em grupos com computadores e 2 terminais de consulta.
Dispõe de bibliotecária, com registro no CRB com dedicação exclusiva à Instituição, que
atende ao corpo docente e discente da Instituição, além de auxiliares de biblioteca e 1
estagiária de biblioteconomia, de modo a permitir o atendimento ao público acadêmico da
manhã à noite.
O horário de funcionamento é de 2ª a 6ª feiras, das 7h às 22h e aos sábados das 8h às
12h horas, ininterruptamente. As instalações físicas da Biblioteca contam com refrigeração
central.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
136
11.2 – Espaço Físico Geral
A Faculdade Ibmec-MG, situada à Rua Rio Grande do Norte, nº 300, Santa Efigênia, Belo
Horizonte - MG. É um prédio amplo e moderno, com 7.716m² de construção, todo
climatizado; possui 34 salas de aula, 1 auditório e 7 laboratórios, sendo que deste total de
laboratórios, 4 são de informática e 3 laboratórios especializados são utilizados no curso
de Engenharia da Produção. A IES também dispõe de espaços como: biblioteca, convívio
e alimentação, salas de estudo, auditório. Todos os ambientes possuem recursos
audiovisuais (projetor multimídia fixo e computador com acesso a internet), ramal
telefônico, climatizados e com controle individual de temperatura. Todas as salas estão
equipadas com quadros brancos, telas de projeção retráteis, cadeiras estofadas com
carteiras de 1,40 x 40, proporcionando o conforto e funcionalidades adequadas aos alunos
e docentes. Os ambientes são de fácil acesso aos cadeirantes, seja por meio de rampa ou
elevadores. Recursos de áudio estão disponíveis de forma permanente em salas de aula.
Através do ramal telefônico, o docente pode se comunicar com qualquer ramal interno da
IES, destacando-se a sua importância na comunicação com os setores de Help Desk, para
auxílio em eventuais dificuldades com recursos de informática e com o setor de Inspetoria,
relativo a dificuldades de infraestrutura e segurança.
Os serviços de limpeza e de manutenção são oferecidos no Campus diariamente, o que
proporciona limpeza e funcionamento adequados das instalações. Dessa forma, pode-se
afirmar que nas dimensões, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, conservação e
comodidade, a infraestrutura atende plenamente as normas de qualidade, proporcionando
conforto adequado ao aluno para um ótimo desenvolvimento das atividades acadêmicas.
A infraestrutura passa por aprimoramentos constantes, com renovação dos espaços, por
serviços de pintura e manutenção preventiva, visando oferecer o que há de mais moderno
e adequado às atividades acadêmicas e pedagógicas.
a) Espaço destinado aos professores
A sala de professores possui 38m², com 10 gabinetes equipados com computadores
conectados a internet e ligados a impressora, cadeiras almofadadas, um sofá com
capacidade para 04 pessoas, mesa de reunião com capacidade para 10 pessoas, 20
cadeiras almofadadas distribuídas para descanso, linha telefônica e escaninhos
individuais.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
137
As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da
ABNT e sistema de ar condicionado central devidamente dimensionamento para o espaço
e controlado individualmente por um sistema de gestão.
b) Acessibilidade dentro dos padrões exigidos pelas leis de acessibilidade.
A conservação e limpeza são realizadas durante todo o período de funcionamento da
Instituição, manhã, tarde e noite, proporcionando ao professor um espaço limpo,
confortável, organizado, agradável e com muita comodidade.
c) Gabinetes de trabalho para professores Tempo Integral – TI
Os professores em Regime Integral ocupam salas de aproximadamente 15m2, com mesas
individuais em L (tamanho de 1,40x1,20,) computadores conectados a internet e armários
dimensionados para as necessidade de cada professor.
As paredes drywall são revestidas de tratamento acústico, iluminação nos padrões da
ABNT e sistema de ar condicionado individual devidamente dimensionamento para o
espaço.
d) Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
A sala dos coordenadores possuem 45m², com mesas em L individuais, telefone,
computador e acesso a internet. Cada mesa conta com espaço e estrutura de atendimento
de até 2 pessoas/alunos. Cada coordenador possui um armário de uso exclusivo para
arquivo de documentação relacionada às atividades do curso, além de escaninho.
As instalações foram preparadas para o trabalho acadêmico dos docentes e
coordenadores. A manutenção, a conservação e a limpeza das instalações são realizadas
durante todo o período de funcionamento da Instituição (manhã, tarde e noite), pelos
funcionários da empresa terceirizada para os serviços de limpeza.
Há disponibilidade de equipamentos de informática, com boa qualidade iluminação,
acústica, ventilação e acessibilidade, conservação e comodidade. Esses ambientes
possuem iluminação e limpezas adequadas e são climatizados.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
138
O espaço destinado à Coordenação fica posicionado estrategicamente, próximo à Sala dos
Professores, facilitando o contato direto entre professores e coordenadores. Há também
uma conveniente proximidade física entre o espaço dos coordenadores e a direção
acadêmica do Ibmec, com acesso facilitado e permanente aos gestores acadêmicos e de
serviços da IES.
A IES conta ainda com uma equipe de duas pessoas para Assessoria Acadêmica, que
auxiliam os coordenadores em atividades como: retirada e envio de documentações e
processos acadêmicos, agendamento de atendimentos com docentes e alunos, etc.
Junto ao espaço da coordenação há ainda uma sala reservada, com mesa de reuniões
para atendimento individualizado de docentes e alunos ou mesmo para reunião com
pequenos grupos.
11.3 – Laboratórios de Informática
Os alunos têm acesso a 4 laboratórios de informática, cada um com 60 computadores.
Além disso, encontram-se à disposição dos alunos diversos computadores localizados nas
áreas de convivências, biblioteca e salas de estudo, todos conectados a internet.
Software
São atualizados automaticamente após a liberação das versões pelo fabricante.
Em alguns casos, este update é diário para aplicações que trabalham com bases de dados
de mercado/câmbio;
Softwares disponíveis.
Softwares Licença Quantidades
Eview 8 Anual 328
Stata 12 Perpétua 328
Graphing Calculator Perpétua 62
SAP Front End Semestral 61
AutoDesk 2013 Anual 50
Palisade Decision
Tools
Anual 58
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
139
Scientific World 5.5 Perpétua 6
Economática Mensal 328
Gretl Perpétua 328
Atlas IpeaGeo Perpétua 328
Jmulti Perpétua 328
R Perpétua 328
Nasajon Sistemas Semestral 328
Sped Fiscal Perpétua 328
PH Stat Perpétua 328
Dev C++ Perpétua 328
Emulador Calculadora
12C
Perpétua 328
Puma Perpétua 328
Lince Perpétua 328
A Faculdade Ibmec-MG, possui 427 equipamentos destinados a operação acadêmica
nestas configurações:
Fabricante Tipo Modelo Idade Processador HD Memória
Dell Desktop Optiplex 390 2 Anos Intel Core i5 2400 3.1GHz 500GB 4GB
Lenovo Laptop 3254H8P 1 Ano Intel Core i5 2.50 GHz 500GB 4GB
Dell Laptop Vostro 5470 1 Ano Intel Core i5 2.30 GHz 500GB 4GB
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
140
12 – PROGRAMAS DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA E DE ATENDIMENTO À
COMUNIDADE
A Faculdade incentiva a pesquisa através da concessão de auxílio para a execução de
projetos científicos, concessão de bolsas especiais, formação de pessoal pós-graduado,
promoção de eventos, intercâmbio com instituições congêneres, nacionais ou
internacionais e outros meios ao seu alcance. Iremos retirar?
A Faculdade Ibmec-MG incentiva a pesquisa e a extensão, principalmente através:
Do cultivo da atividade científica e do estímulo ao pensar crítico em qualquer
atividade didático-pedagógica;
Da manutenção de serviços de apoio indispensáveis, tais como, biblioteca,
documentação e divulgação científica;
Da formação de pessoal em cursos de pós-graduação;
Da concessão de bolsas de estudos por meritocracia ou de auxílios para a
execução de projetos específicos de interesse social e institucional;
Da realização de convênios com entidades patrocinadoras de pesquisa,
extensão e ação social;
Do intercâmbio com instituições científicas e sociais;
Da programação de eventos científicos e participação em congressos,
simpósios, seminários e encontros;
Da participação dos discentes nos projetos idealizados para o curso;
Da oferta de atividades de extensão de diferentes modalidades;
Do estabelecimento de diretrizes de valorização da participação do aluno em
atividades extensionistas.
A participação em projetos de iniciação científica e de extensão tem um importante papel
na formação do aluno, no despertar e aprimorar de qualidades que se refletem no preparo
de um profissional capacitado a enfrentar os problemas do dia-a-dia.
A política de pesquisa da Faculdade Ibmec-MG se assenta na percepção de que a
investigação científica e a pesquisa se caracterizam como instrumento de integração e
fortalecimento do ensino e, como modo de renovação do conhecimento. Dentro dessa
perspectiva, mesmo não sendo sua missão principal, a Faculdade Ibmec-MG incentiva a
investigação científica através de diversos mecanismos institucionais. Dentre esses
mecanismos, encontra-se a alocação de carga horária dos docentes para este fim. A
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
141
Instituição apoia a participação e apresentação da produção científica e seus resultados
por alunos e professores em eventos científicos.
13 – AVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
A Faculdade Ibmec-MG tem como premissa básica a cultura de autoavaliação utilizada nas
comunidades institucionais, a fim de agir sobre os resultados e promover melhorias na
educação.
O objetivo é proporcionar a visão sistêmica do processo de autoavaliação entre os setores,
promovendo uma interpretação amplamente institucional, através da sistematização das
informações, análise coletiva dos significados e suas realizações, identificação das
potencialidades, dos itens a serem reestruturados para definição de novas estratégias de
ação, visando à superação dos problemas detectados durante o processo.
Os segmentos da instituição de ensino envolvidos no processo de autoavaliação são:
A autoavaliação do IBMEC – MG é pautada nas seguintes vertentes:
1 - Avaliação dos docentes pelos discentes – Semestral: A Avalição é feita através de
formulários elaborados com itens que permitem avaliar a atuação do corpo docente.
Durante estas avaliações, são analisados os aspectos gerais das disciplinas e o
desempenho dos professores. Todos os alunos são previamente informados sobre os
critérios e itens a serem avaliados.
Os coordenadores de cada curso analisam cuidadosamente os resultados. Por fim, é
gerado um relatório com informações consolidadas organizadas por desempenho, por
docente e por turma. O corpo discente avalia sistematicamente cada disciplina inscrita uma
vez por semestre letivo, portanto ocorrendo, a cada ano, duas avaliações. As avaliações
do Corpo Docente ocorrem nos seguintes períodos: no primeiro semestre em meados de
Maio e no segundo semestre em meados de Novembro.
Os discentes, avaliam o corpo docente
Avaliação Institucional: Avaliação geral dos professores, Coordenação de Curso,
Secretaria Acadêmica, Intranet, Processo de Matrícula, Salas de Aula e Laboratórios,
Biblioteca e Infraestrutura do prédio.
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
142
Avaliação Coordenação: Avaliação da coordenação pelos docentes, com total liberdade
de expressão por parte dos docentes.
Após a aplicação dos questionários, os dados são computados, analisados
estatisticamente e há cruzamento das informações pela Coordenação de Avaliação. A
Coordenação de Avaliação programa também reuniões com os representantes dos
segmentos envolvidos e conjuntamente, discutem-se os resultados obtidos e as propostas
estratégicas de mudanças a serem tomadas para a solução dos problemas detectados.
Após, elaboram-se relatórios, que são apresentados e amplamente discutidos na
Comissão Própria de Avaliação, para lavratura dos relatórios finais, que são encaminhados
para todos os órgãos do IBMEC MG e para os gestores de cada setor avaliados, sendo
publicados para os professores, para os alunos, em cartazes fixados na unidade.
A ampla divulgação dos resultados da avaliação e das melhorias deles decorrentes
possibilita a continuidade do processo avaliativo e lhe dá credibilidade.
A CPA acompanha o aproveitamento discente. Os problemas detectados quanto aos
procedimentos metodológicos e didático-pedagógicos, bem como as alterações da matriz
curricular são discutidos amplamente nas reuniões de colegiados e nos encontros de
professores e coordenadores.
A autoavaliação visa à implantação de uma cultura de avaliação num processo reflexivo,
sistemático e contínuo sobre a realidade institucional. A análise contínua da ação
educativa, buscando vê-la com clareza e abrangência, torna possível a revisão e o
aperfeiçoamento das práticas educacionais, tendo como referências o PDI e o PPI. A
informação e divulgação, de forma ampla e segura, dos dados obtidos por meio dos
diferentes instrumentos, aos segmentos da Faculdade, garantem a democratização das
ações e uma gestão profissional e eficaz. As orientações e instrumentos propostos na
avaliação do IBMEC MG baseiam-se na Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional e
no Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior (SINAES). Os métodos adotados
partem do individual para o coletivo, favorecendo a convergência dos dados em torno de
objetivos comuns, bem como a busca compartilhada de soluções para os problemas
apresentados. Buscando construir um conhecimento amplo de sua atividade final o corpo
discente avalia os docentes no exercício das aulas e também a infraestrutura da IES; o
corpo docente avalia a coordenação.
Os resultados sistematizados são divulgados, através de cartazes, aos segmentos
internos, e amplamente discutidos, quando são indicadas formas de intervenção,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
143
objetivando mudanças e melhorias do Curso, da Instituição como um todo, e de cada uma
de suas partes.
Os problemas detectados quanto aos procedimentos metodológicos e didático-
pedagógicos, bem como as alterações da matriz curricular são discutidos amplamente nas
reuniões de colegiados e nos encontros de professores e coordenadores.
Assim, a avaliação é uma poderosa ferramenta de adequação entre o idealizado e o
concretizado, criando condições para reflexão coletiva sobre as ações institucionais e
promovendo a qualidade da oferta educacional em todos os sentidos.
A Comissão Permanente Avaliação, responsável pela autoavaliação e pela verificação da
implantação das políticas propostas no Plano de Desenvolvimento Institucional (prevista
tanto no PDI quanto no Projeto Pedagógico Institucional), é a comissão responsável pela
articulação entre a autoavaliação do curso e a autoavaliação institucional, quando da
elaboração dos critérios de avaliação e da discussão dos resultados obtidos em reuniões
de colegiado para deliberação entre seus pares.
14 – ANEXOS
I – Programas Institucionais de Bolsas e Financiamento
A Faculdade Ibmec-MG acredita que a concessão de bolsas de estudo possa sanar
resquícios de políticas restritivas de acesso ao ensino superior sofridos pelo jovem
trabalhador brasileiro. Através de uma prática de concessão de bolsas e financiamento, a
instituição procura viabilizar o ingresso desses alunos no ensino superior.
A Faculdade ciente das suas responsabilidades sociais e educacionais aderiu em 2004 ao
PROUNI - Programa Nacional Universidade para Todos, tão logo de seu lançamento pelo
Ministério da Educação, objetivando a concessão de bolsas de estudo integrais e parciais
como facilitador de acesso aos alunos menos favorecidos ingressarem no ensino superior.
Além disso, a instituição prima pelo atendimento de forma planejada e transparente os
alunos selecionados pelo Programa PROUNI (Programa Criado pelo Governo Federal em
2004 e institucionalizado pela Lei nº 11.096, em 13 de janeiro de 2005).
A Faculdade Ibmec-MG não exige que o candidato pré-selecionado participe do seu
Processo Seletivo e também não realiza outro vestibular para os aprovados pelo MEC,
Projeto Pedagógico do Curso de Engenharia de Produção – Faculdade Ibmec-MG
144
mas é responsável pela verificação de toda documentação declarada pelo candidato.
Podendo, no entanto, indeferir tal inscrição uma vez verificada a inobservância
determinada à obtenção da Bolsa ofertada pelo MEC.
Em março de 2009 a Faculdade Ibmec-MG aderiu também ao Programa de Financiamento
Estudantil - FIES – oportunizando aos alunos carentes mais uma opção para garantir seu
acesso na educação superior.
O FIES é uma iniciativa do Governo e mais um passo importante para a democratização
do acesso à educação de qualidade, a fim de propiciar ao maior número possível de
estudantes a permanência e a conclusão do ensino superior, contribuindo na formação dos
líderes que conduzirão o futuro deste país.
A Faculdade Ibmec-MG oferece bolsas de estudo parciais aos alunos com as melhores
colocações no vestibular.
Além disso, a instituição oferece bolsas parciais para o semestre seguinte aos alunos com
melhor desempenho acadêmico no curso, naquele período. A renovação da bolsa está
condicionada a esse mesmo critério.
A monitoria constitui-se em uma oportunidade para enriquecimento da formação do aluno,
e é implementada pela Instituição para atender necessidades específicas das disciplinas
regulares do Curso de Graduação, estando para tanto, prevista regimentalmente e
regulamentada internamente. Nestes casos, admite-se o aluno monitor através de
Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente
disponibilizado ao corpo discente.
De modo análogo, a iniciação científica se reflete numa oportunidade ao discente para
enriquecimento da sua formação, sendo implementada para possibilitar o primeiro contato
do estudante com a pesquisa. Os interessados nestas bolsas podem participar de
Processo Seletivo, conforme edital contendo as informações pertinentes, e periodicamente
disponibilizado ao corpo discente.
Alguns programas de Extensão também são contemplados com bolsas, cujos editais são
abertos para a seleção de estudantes que desejam participar de projetos de extensão e/ou
responsabilidade social do interesse da Instituição e, que possibilitem a integração desta
com a realidade social.
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