PROJETO POLÍTICO PEDÁGOGICO
SÃO JOAQUIM/SC, 2013
Sumário
INTRODUÇÃO ............................................................................................................................................................. 8
1. APRESENTAÇÃO................................................................................................................................................10
1.1. Descrição e Características da Instituição ................................................................................................. 10 1.1.1. Histórico .................................................................................................................................................................11
1.2. Origem e Valores da Clientela Atendida ................................................................................................... 13 1.3. Objetivo Geral ........................................................................................................................................... 13 1.4. Expectativas Educacionais para o período dos anos letivos 2009 – 2010 METAS .................................... 13 1.5. Expectativas Educacionais para o período dos anos letivos 2011 - METAS .............................................. 14 1.6. Expectativas Educacionais para o ano letivo de 2012- METAS ................................................................. 15 1.7. Expectativas Educacionais para o ano letivo de 2013- METAS ................................................................. 15 1.8. Resultados obtidos em 2009 no Ensino Fundamental e Médio (dados de repetência, evasão e relação idade /série). ........................................................................................................................................................... 16 1.9. Estratégias para recuperação para os alunos de baixo rendimento. ........................................................ 16
2. PAPEL DA ESCOLA .............................................................................................................................................18
2.1. Da concepção filosófica / pedagógica ...................................................................................................... 18
3. PROPOSTA CURRICULAR ...................................................................................................................................21
3.1. No Cotidiano da Escola ............................................................................................................................. 21 3.2. Currículo .................................................................................................................................................... 21 3.3. Matriz Curricular – 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013 Lei nº074 .................................................................. 22 3.4. Matriz curricular 2010 Ensino Fundamental/Ensino por Oficinas ............................................................. 26 3.5. Matriz curricular 2010 Ensino Médio/Ensino por Oficinas ........................................................................ 27 3.6. Terminalidade Ensino por Oficinas............................................................................................................ 29 3.7. Matriz curricular ensino médio presencial – 2011/4 fases ....................................................................... 30 3.8. Matriz Curricular- Ensino Fundamental Presencial - 2012 ........................................................................ 32 3.9. Matriz Curricular Ensino Médio Presencial ............................................................................................... 32 3.10. Conceitos essenciais das disciplinas curriculares – Ensino fundamental .................................................. 33
3.10.1. Matemática ......................................................................................................................................................34 3.10.2. Língua Portuguesa ............................................................................................................................................36 3.10.3. Língua Estrangeira - Inglês ................................................................................................................................37 3.10.4. Ciências .............................................................................................................................................................38 3.10.5. História .............................................................................................................................................................40 3.10.6. Geografia ..........................................................................................................................................................43 3.10.7. Artes .................................................................................................................................................................46
3.11. Conceitos essenciais por disciplina - 2º segmento .................................................................................... 48 3.12. Ensino Médio ............................................................................................................................................. 51
3.12.1. Matemática ......................................................................................................................................................51 3.12.2. Língua Portuguesa e Literatura .........................................................................................................................54 3.12.3. Língua Estrangeira – Inglês ...............................................................................................................................55 3.12.4. Física .................................................................................................................................................................57 3.12.5. Biologia .............................................................................................................................................................57 3.12.6. Química .............................................................................................................................................................59 3.12.7. História .............................................................................................................................................................59 3.12.8. Geografia ..........................................................................................................................................................60 3.12.9. Artes .................................................................................................................................................................62 3.12.10. Filosofia.............................................................................................................................................................63 3.12.11. Sociologia ..........................................................................................................................................................64
3.13. Educação Especial – Sala de recursos (Para Deficientes Visuais) .............................................................. 65 3.13.1. Matemática ......................................................................................................................................................67 3.13.2. Inclusão Social ..................................................................................................................................................67
3.14. Metodologia de ensino e sistema de avaliação ensino – aprendizagem .................................................. 69 3.15. Conceitos essenciais por disciplina- 2º segmento e ensino médio – diretrizes/2010 ................................ 71 3.16. Currículo do Ensino Médio ........................................................................................................................ 74
3.16.1. Conceitos essenciais por disciplina área de linguagens, códigos e suas tecnologias. .......................................74
3.16.2. Língua Portuguesa e Literatura .........................................................................................................................76 3.16.3. Língua Estrangeira Moderna .............................................................................................................................77 3.16.4. Artes .................................................................................................................................................................78 3.16.5. Ciências humanas e suas tecnologias ...............................................................................................................79 3.16.6. História .............................................................................................................................................................80 3.16.7. Geografia ..........................................................................................................................................................81 3.16.8. Sociologia ..........................................................................................................................................................83 3.16.9. Filosofia.............................................................................................................................................................83 3.16.10. Ciências da natureza e suas tecnologias ...........................................................................................................84 3.16.11. Biologia .............................................................................................................................................................86 3.16.12. Física .................................................................................................................................................................88 3.16.13. Química .............................................................................................................................................................89 3.16.14. Educação Física .................................................................................................................................................90 3.18.14. Matemática e suas tecnologias ........................................................................................................................91
3.17. Relação professor/aluno ........................................................................................................................... 93 3.18. Pressupostos de Aprendizagem ................................................................................................................ 93 3.19. Prática Escolar .......................................................................................................................................... 93
4. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA ..........................................................................................................................94
4.1. Aspectos Gerais da Organização Escolar .................................................................................................. 94 4.2. Regime de Funcionamento- 2009 - 2010 .................................................................................................. 94 4.3. Regime de Funcionamento - 2011 ............................................................................................................ 95 4.4. Regime de Funcionamento - 2012 ............................................................................................................ 95 4.5. Da Matrícula ............................................................................................................................................. 96
4.5.1. Legislação 2011/2012 ............................................................................................................................................96 4.6. Frequência................................................................................................................................................. 97 4.7. Expedição de Documentos Escolares ........................................................................................................ 97 4.8. O número de alunos por série e, ou turmas, em cada nível e sua justificativa dentro da filosofia proposta 100 4.9. As normas de Organização e Convivência da Comunidade Escolar ........................................................ 100 4.10. A função Social e Pública de cada integrante da Comunidade Escolar ................................................... 100
4.10.1. Direção............................................................................................................................................................100 4.10.2. Da assistente de educação .............................................................................................................................101 4.10.3. Do cargo de Analista Técnico em Gestão Educacional ...................................................................................102 4.10.4. Do cargo de assistente técnico pedagógico ....................................................................................................103 4.10.5. Dos serviços gerais:.........................................................................................................................................104 4.10.6. São atribuições dos serventes: .......................................................................................................................105
5. O CORPO DOCENTE ........................................................................................................................................ 106
5.1. Compete ao corpo docente: .................................................................................................................... 106
6. CORPO DISCENTE ............................................................................................................................................ 108
6.1. Direitos dos alunos .................................................................................................................................. 108 6.2. Deveres dos alunos ................................................................................................................................. 108 6.3. Da indisciplina dos alunos ....................................................................................................................... 108 6.4. Da AFPAC ................................................................................................................................................ 109
7. DO CONSELHO DELIBERATIVO ........................................................................................................................ 110
7.1. Atribuições do Conselho Deliberativo Escolar ......................................................................................... 110 7.2. Do conselho de classe ............................................................................................................................. 111 7.3. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços gerais - 2009 .................... 112 7.4. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços gerais - 2010 .................... 113 7.5. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços gerais - 2011. ................... 115 7.6. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços gerais - 2012. ................... 116 7.7. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços gerais - 2013. ................... 118 7.8. Orientações sobre o diário de classe ....................................................................................................... 119 7.9. Planejamento Geral e Avaliação Institucional ........................................................................................ 120 7.10. Propostas de Articulação com as Organizações da Sociedade Civil ........................................................ 120
8. DIMENSÃO FINANCEIRA ................................................................................................................................. 121
9. DIMENSÃO FÍSICA - 2009 ................................................................................................................................ 122
9.1. Espaço Físico Secretaria .......................................................................................................................... 122 9.2. Espaço Físico Pedagógico ........................................................................................................................ 122 9.3. Banheiros ................................................................................................................................................ 122 9.4. Instalações .............................................................................................................................................. 122
10. DIMENSÃO FÍSICA – 2010 E 2011 .................................................................................................................... 123
10.1. Espaço Físico Secretaria .......................................................................................................................... 123 10.2. Banheiros ................................................................................................................................................ 123 10.3. Cozinha e Refeitório ................................................................................................................................ 123 10.4. Salas de Aula ........................................................................................................................................... 123
11. DIMENSÃO FÍSICA – 2012 ............................................................................................................................... 124
12. METAS AÇÕES E RESPONSÁVEIS ..................................................................................................................... 125
12.1. Projetos ................................................................................................................................................... 125
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................................................................................................ 127
ANEXOS ................................................................................................................................................................... 128
LISTA DE TABELAS
Tabela 1. Quadro de direção. ............................................................................................ 12 Tabela 2. Dados Estatísticos – Ensino Fundamental e Médio – 2011. ............................. 16
Tabela 3. Organização curricular por oficinas. .................................................................. 22 Tabela 4. Organização curricular modularizado EF 1. ...................................................... 23 Tabela 5. Organização curricular modularizado EF 2. ...................................................... 23 Tabela 6. Organização curricular modularizado EM 1. ...................................................... 24 Tabela 7. Organização curricular modularizado EM 2. ...................................................... 25
Tabela 8. Organização curricular modularizado EM 3. ...................................................... 25 Tabela 9. Quadro matriz/duração aula/hora e horas semanais disciplina/oficina. ............. 26 Tabela 10. Matriz curricular 2010 ensino fundamental por Oficinas. ................................. 26
Tabela 11. Quadro matriz/duração aula/hora e horas semanais disciplina/oficina. ........... 28 Tabela 12. Matriz Ensino Médio/Ensino por Oficinas. ....................................................... 28 Tabela 13. Matriz curricular ensino médio presencial 1ª fase. .......................................... 30 Tabela 14. Matriz curricular ensino médio presencial 2ª fase. .......................................... 30 Tabela 15. Matriz curricular ensino médio presencial 3ª fase. .......................................... 30
Tabela 16. Matriz curricular ensino médio presencial 4ª fase. .......................................... 31
Tabela 17. Grade curricular ensino fundamental 2012. ..................................................... 32 Tabela 18. Matriz curricular ensino médio presencial. ...................................................... 33 Tabela 19. Quadro de Recursos Humanos - 2009. ......................................................... 112
Tabela 20. Formação acadêmica corpo docente - 2010. ................................................ 114 Tabela 21. Formação acadêmica corpo docente – 2011. ................................................ 115
Tabela 22. Formação acadêmica corpo docente – 2012. ................................................ 117
Tabela 23. Formação acadêmica corpo docente – 2013. ................................................ 118
LISTA DE IMAGENS
Imagem 1. Digitalização da Resolução nº42. .................................................................... 99
LISTA DE ABREVIATURAS
CEJA: Centro de Educação de Jovens e Adultos
GERED: Gerência Regional de Educação
GEREI: Gerência Regional de Educação e Inovação
EJA: Ensino de Jovens e Adultos
NAES: Núcleo Avançado de Educação Supletiva
NTE: Núcleo de Tecnologia Educacional
PO: Professor Orientador de Tecnologia
PPP: Projeto Político Pedagógico
STE: Sala de tecnologia Educacional
UE: Unidade escolar
8
INTRODUÇÃO
Somos seres humanos e desde que nascemos precisamos conviver com outros
seres humanos. Ao nascermos ganhamos a vida; e a convivência que ela nos dá tem
finalidade grandiosa, já que, cada um de nós e todos juntos, trabalhamos para o
aperfeiçoamento da vida.
É possível perceber que nossas vidas estão sendo modificadas de forma cada
vez mais rápida e intensa. Embora estejamos afetados por fatos novos, novas
informações, novas condições, novas ameaças e novas oportunidades, parecendo que
não temos conseguido fazer parte destas transformações. Por isso o homem precisa estar
atento as grandes e imediatas transformações.
Partindo do princípio de que toda ação pedagógica que norteia esta escola é força
política de toda a comunidade.
O homem é sujeito da construção do seu conhecimento. É através da interação,
que o homem constrói seu conhecimento de mundo e o representa.
Este Projeto Político Pedagógico pretende articular a comunidade escolar do
CEJA, em torno de sua função social educacional e transformadora. Para tanto, se faz
necessário um roteiro que facilite o desenvolvimento do trabalho coletivo na escola,
partindo do princípio de que toda ação pedagógica que norteia esta escola é força política
de toda a comunidade.
No que tange o objetivo principal, o esforço concentra-se em apontar soluções,
buscar realizações e subsídios que sirvam como tópicos que podem ser trabalhados no
processo de elaboração, desenvolvimento e inovação do novo ato de planejar, tendo
sempre a visão de homem e jovem se quer formar.
O trabalho está centrado nos seguintes pressupostos:
A condição de não crianças;
A condição de excluídos de escolas regulares;
A condição de membros de determinados grupos culturais.
Assim sendo, o objetivo principal será trabalhar de forma coletiva em um contexto
histórico-cultural e social do aluno, de modo a prepará-lo para participar de todas as
mudanças, como sujeito de sua história. Busca-se assim a visão de uma expansão dos
9
horizontes pessoais e do desenvolvimento biopsicossocial do indivíduo, além da
observação das dimensões econômicas, fortalecendo uma visão mais participativa, crítica
e reflexiva.
10
1. APRESENTAÇÃO
1.1. Descrição e Características da Instituição
O CEJA (Centro de Educação de Jovens e Adultos de São Joaquim/SC) é uma
instituição voltada para a educação de jovens e adultos, que visa atender pessoas que
não tiveram a oportunidade para concluir seus estudos na idade prevista. Tendo em vista
que toda a escola tem o seu perfil de educando, traçamos o perfil dos alunos com base
em um questionário onde os alunos expuseram seus valores.
Por que tiveram que interromper seus estudos?
R. Nesta questão a maioria respondeu que não tiveram oportunidade
devido a inúmeras causas: falta de interesse, falta de transporte escolar,
por causa do trabalho, para ajuda familiar, casamento muito precoce
também a chegada dos filhos.
Qual o motivo levou a retomar os estudos?
R. Com essa questão obtivemos os seguintes resultados: necessidade
devido ao mercado de trabalho, elevar autoestima, para aprender uns com
os outros e para obter mais conhecimento.
Dentre estes valores abaixo relacionados quais são os fundamentais para
sua vida?
R. Os mais citados foram:
1. Religião - Todos responderam que é fundamental na vida ter uma
religião e na sua maioria se declararam católicos.
2. Família - Os alunos tiveram respostas semelhantes, fundamental para
suas vidas, força de apoio, princípio da vida, base de tudo,
imprescindível para ter equilíbrio na vida.
3. Trabalho - Sinônimo de sobrevivência, essencial, dignidade, ajuda
financeira.
4. Educação - Muito importante para vida, direito de todos e dever do
estado promovida e incentivada como colaboração da sociedade,
11
importante, sem educação não se chega a lugar algum, é fundamental
através da educação podemos mudar o mundo, dela depende o futuro
do Brasil, importante para resolver os problemas do dia a dia.
Nossa clientela é composta por trabalhadores que lutam por melhores condições
de vida; filhos de trabalhadores com baixa escolaridade; desempregados que buscam
uma colocação no mercado de trabalho; mulheres que desejam auxiliar seus filhos nas
tarefas escolares e realizar-se pessoal e profissionalmente; pessoas idosas que procuram
alfabetizar-se para melhorar sua vida no dia-a-dia; empregadas domésticas e outros,
onde mais ou menos 40% localizam-se na zona rural e outros 60% na zona urbana,
fazendo – se necessário oferecer uma educação que possa atender expectativas da
demanda de quem a procura.
Segundo Cury “os trabalhadores conscientes do valor da educação para a
construção de uma cidadania ativa e para uma formação contemporânea, tomam a EJA
como um espaço de direito e como lugar de desenvolvimento humano e profissional.” (IN,
EJA Orientações 2005, p.7). Dessa forma a escola deve oferecer uma educação de
qualidade a todos os que a frequentam, para que possam usufruir com dignidade o
exercício de sua cidadania.
Este projeto pretende articular a comunidade escolar em torno de sua função
sócio - educacional e transformadora, onde possa ser um instrumento de inserção com
qualidade para que o indivíduo possa utilizar em sua prática cotidiana.
O CEJA (Centro de Educação de Jovens e Adultos de São Joaquim/SC) é uma
instituição voltada para a educação de jovens e adultos, que visa atender pessoas que
não tiveram a oportunidade para concluir seus estudos na idade prevista.
1.1.1. Histórico
Na Constituição Federal de 1988 fica garantida a obrigatoriedade da educação
básica para jovens e adultos, comprometimento que “visa o pleno desenvolvimento da
pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.”
(CF, Art.205).
12
No Art.208 define-se que o ensino fundamental é “obrigatório e gratuito,
assegurada, inclusive sua oferta gratuita para todos os que a ele não tiveram acesso na
idade própria”.
Na Lei nº9394/1996, a noção de ensino supletivo desaparece e a Educação de
Jovens e Adultos (EJA) fica caracterizada como uma modalidade da Educação Básica, de
caráter permanente e a serviço do pleno desenvolvimento do educando. Em seu art.37 é
dito que a EJA “será destinada àqueles que não tiveram acesso à continuidade de
estudos no ensino fundamental e médio na idade própria”.
Assim, a modalidade é incluída no ensino regular, ficando diferenciada do ensino
“livre”, como os cursos de idiomas, por exemplo.
A Secretaria do Estado da Educação e inovação, pelo órgão competente
encaminha para apreciação deste Colegiado processo em que solicita a autorização para
funcionamento da Educação de Jovens e Adultos em níveis Fundamental e Médio, no
Centro de Educação- CEJA, a ser oferecido no Município de São Joaquim/SC.
A GEREI - Gerência Regional de Educação e Inovação, de São Joaquim, após
análise, encaminha o processo à Secretaria de Estado de Educação e Inovação, para as
“devidas providências”.
E nesse contexto de mudança e valorização da EJA que o Centro de Educação
de Jovens e adultos foi criado pelo decreto nº 2426 de 08/09/2004, por uma ação da
Secretaria de Desenvolvimento Regional de São Joaquim – SDR 28, desvinculando-se o
NAES-SJ, do CEJA da cidade de Lages. Através do processo de descentralização a ser a
sede polo da região que compõe os municípios da 28ª Regional do Estado.
A Partir do ano de 2004, o CEJA-São Joaquim foi instituído com a seguinte
gestão:
Tabela 1. Quadro de direção.
2004 2009 2010 - 2013
Gestora: Marilu de Fátima Oliveira Pereira
Período: 10/08/2004 a 30/01/2009
Empossada pela portaria nº. 10161
Gestora: Angelita Goulart Camargo Góss.
Período: 07/07/2009 a 31/12/2009
Empossada pela portaria nº. 1826 de 07/07/2009.
Gestora: Valdete de Figueiredo
Período: 01/2010 até os dias atuais
Empossada pela portaria nº. 982 15/04/2010
13
Assessora de Direção: Ana Rita Coral Rodrigues.
Período: 07/03/2007
Empossada pela portaria nº. 749 17/04/2007
1.2. Origem e Valores da Clientela Atendida
Nossa clientela é composta por trabalhadores que lutam por melhores condições
de vida; filhos de trabalhadores com baixa escolaridade; desempregados que buscam
uma colocação no mercado de trabalho; mulheres que desejam auxiliar seus filhos nas
tarefas escolares e realizar-se pessoal e profissionalmente; pessoas idosas que procuram
alfabetizar-se para melhorar sua vida no dia-a-dia; empregadas domésticas e outros,
onde mais ou menos 40% localizam-se na zona rural e outros 60% na zona urbana,
fazendo – se, necessário oferecer uma educação que possa atender expectativas da
demanda de quem a procura.
Segundo Cury “os trabalhadores conscientes do valor da educação para a
construção de uma cidadania ativa e para uma formação contemporânea, tomam a EJA
como um espaço de direito e como lugar de desenvolvimento humano e profissional.” (IN,
EJA Orientações 2005, p.7). Dessa forma a escola deve oferecer uma educação de
qualidade a todos os que a frequentam, para que possam usufruir com dignidade o
exercício de sua cidadania.
1.3. Objetivo Geral
Oferecer uma educação com função reparadora, equalizadora e qualificadora,
proporcionando instrumentos que permitam a inserção no mundo do trabalho e na vida
social.
1.4. Expectativas Educacionais para o período dos anos letivos 2009 – 2010
METAS
14
Mudar de prédio;
Construir uma sede própria;
Cedência de um carro próprio;
Ter um laboratório de informática;
Ampliação da biblioteca;
A EJA profissionalizante;
Palestras – saúde x mulher;
Sustentabilidade - queimadas, turismo, água;
Condições para que as expectativas sejam atendidas;
Cursos de capacitação para professores de EJA;
Planejamento com os professores;
Organização de currículo temático regional;
Calendário de visita;
Calendário de oficinas;
Palestra civismo e cidadania;
Criação de hábitos e atitudes;
Festa Junina.
1.5. Expectativas Educacionais para o período dos anos letivos 2011 - METAS
Mudar de prédio;
Construir uma sede própria;
Cedência de um carro próprio;
Ter um laboratório de informática;
Socialização e recreação (professores e alunos);
Educação voltada para a qualidade;
Condições para que as expectativas sejam atendidas;
Cursos de capacitação para professores de EJA;
Palestra civismo e cidadania;
Criação de hábitos e atitudes;
Festa Junina.
15
1.6. Expectativas Educacionais para o ano letivo de 2012- METAS
Planejamento com os professores;
Instalação de laboratório de informática;
Palestras;
Instalar torneiras em locais adequados com a finalidade de facilitar a
limpeza da unidade escolar;
Socialização e recreação (professores e alunos);
Educação voltada para a qualidade;
Contratação de uma cozinheira;
Conscientizar os alunos sobre a importância do ato de estudar valorizando
desde a refeição que é servida ao ambiente escolar;
Diminuir o número de desistências;
Melhorar a rede elétrica;
Curso de Formação Continuada.
1.7. Expectativas Educacionais para o ano letivo de 2013- METAS
Planejamento com os professores;
Instalação de laboratório de informática;
Palestras;
Motivação – dia internacional da mulher;
Saúde Preventiva;
Socialização e recreação (professores e alunos);
Educação voltada para a qualidade;
Contratação de uma cozinheira;
Conscientizar os alunos sobre a importância do ato de estudar, valorizando
desde a refeição que é servida ao ambiente escolar;
Diminuir o número de evasão escolar e aumentar o número de alunos;
Melhorar a rede elétrica.
16
1.8. Resultados obtidos em 2009 no Ensino Fundamental e Médio (dados de
repetência, evasão e relação idade /série).
2009 - Ensino Médio:
Número alunos cursando: 920
Número de repetências: 30
Número de Evasões: 276
2009 - Ensino Fundamental:
Número de alunos cursando incluindo os NAES: 489
Número de Repetências: 16
Número de Evasões: 182
Tabela 2. Dados Estatísticos – Ensino Fundamental e Médio – 2011.
Turma Turno Matric. Inicial
Aprov Reprov Evasão Transf. Matric. Final
1º ano
2 º ano
3 º ano
4 º ano Not. 14 04 02 08 06
5 º ano Not.
6 º ano Not.
7 º ano Not.
8 º ano Not. 1407 894 11 493 14 905
1º EM Not.
2º EM Not.
3º EM Not. 1.198 874 16 307 01 890
Total 2.619 1772 29 808 15 1801
1.9. Estratégias para recuperação para os alunos de baixo rendimento.
Conforme resolução nº. 158, § 1º os estabelecimentos de ensino deverão
oferecer, a título de recuperação paralela de estudos, novas oportunidades de
aprendizagem, sucedidas de avaliação, sempre que verificado o rendimento insuficiente
(inferior a 70%) durante os bimestres ou trimestres, antes do registro das notas bimestrais
ou trimestrais.
17
O processo avaliativo dos CEJA(s) leva em consideração a educação na sua
totalidade, concebida coletivamente, onde o professor e o aluno são sujeitos dos
processos de ensino e aprendizagem, com o objetivo comum de apropriação do
conhecimento científico, que capacite o indivíduo a encontrar alternativas para dar melhor
encaminhamento às propostas de soluções dos problemas do dia a dia.
Partindo deste princípio, a avaliação escolar é feita no decorrer do processo,
sendo, sempre que necessário à retomada de estudos e a possibilidade de recuperação
paralela. Na Educação de Jovens e Adultos são consideradas as peculiaridades inerentes
aos alunos, como: idade, condições socioeconômicas e culturais, expectativas,
características individuais, ritmos de aprendizagem no decorrer do processo,
conhecimento de jovens e adultos já possuem internalizados, enfim, considerados todos
os aspectos relevantes para atingir um grau satisfatório de interação motivacional e de
propostos.
A auto avaliação também é adotada frequentemente como prática em todas as
disciplinas, pois a mesma possibilita ao aluno a reflexão crítica permanentemente
descobrindo como está a sua aprendizagem e se esta se encontra dentro das
expectativas das atividades escolares e consequentemente, o seu crescimento pessoal.
A avaliação tem também a função de orientar os procedimentos de ensino. Serve
para oportunizar ao professor a tomada de decisões no, planejamento do seu fazer
pedagógico, para que ele possa ir além do nível de desenvolvimento real dos alunos,
comprometendo – se com o processo de aprendizagem dos mesmos, superando, assim,
o senso comum.
Na avaliação, os CEJA segue na integra o disposto na resolução nº.
158/2008/CEE. Os estabelecimentos de ensino deverão oferecer, a título de recuperação
paralela de estudos, novas oportunidades de aprendizagem, sucedidas de avaliação,
sempre que verificado o rendimento insuficiente (inferior a 70%) durante os bimestres ou
trimestres, antes do registro das notas bimestrais ou trimestrais.
Com respaldo na resolução esta UE, oferecerá aos alunos que não conseguiram
alcançar a média o direito a recuperação paralela sendo esta oferecida através de:
Trabalhos de pesquisa, elaboração e reelaboração de textos, exercícios, atividades
diversificadas, etc.
18
2. PAPEL DA ESCOLA
2.1. Da concepção filosófica / pedagógica
Os seres humanos desde seu nascimento precisam aprender a conviver com o
outro e com o contexto social no qual está inserido, ampliando e entendendo sua
capacidade social.
A sociedade sofre modificações cada vez mais rápidas e intensas, e embora o
planeta Terra seja afetado por inúmeros fatos, informações, condições climáticas,
ambientais, fatores econômicos, ameaças nos mais variados setores, e oportunidades
diversas, o homem precisa estar atento as grandes e imediatas transformações do século
XXI. Segundo FREIRE, “a educação deve estimular a colaboração, a tomada de
consciência social e a política para uma participação crítica do sujeito em sua realidade”.
De acordo com a Proposta Curricular do Estado de Santa Catarina (1997), no
Brasil há mais de 35 milhões de pessoas maiores de quatorze anos que não completaram
os quatro anos de escolaridade mínima. Apesar da existência de muitos programas
criados pelo governo federal visando diminuir esse índice, ainda é muito alto o número de
pessoas analfabetas ou que ainda não completaram a escolaridade prevista por fatores já
citados anteriormente.
O CEJA - Centro de Educação de Jovens e Adultos, visando atender essa
clientela, propõe uma educação voltada para a compreensão, contra a exclusão, quer de
raça, sexo, cultura, ou outras formas discriminatórias. A questão educativa deve ser
colocada como norteadora no processo de desenvolvimento e formação de cidadãos que
se mostrem conscientes, ativos e dotados de opiniões próprias.
Sendo assim, as suas funções devem ser:
REPARADORA: que se refere à restauração do direito à escolaridade,
com qualidade, “um imperativo e um dos fins da EJA,” para todos os
cidadãos, independente de idade ou sexo.
EQUALIZADORA: a qual diz respeito à adequação da correlação
idade/ano escolar, possibilitando a reentrada nas atividades escolares, a
quem teve seus estudos interrompidos, restabelecendo sua trajetória
19
escolar, trabalhando a autoestima, desmistificando valores e evitando a
exclusão social.
QUALIFICADORA: que se refere á tarefa de propiciar a todos a
atualização continuada de conhecimentos, o que é função permanente e
última da EJA, ou seja, propiciar a atualização de conhecimentos para toda
a vida e o resgate da cidadania significa: preparação e atualização.
Profissional.
O trabalho do CEJA de São Joaquim é desenvolvido pela convivência de pessoas
comprometidas com a educação como um todo, que se dedicam ao trabalho coletivo,
almejando o progresso do aluno em seu contexto, seja ele, particular, social e profissional,
através de uma educação de qualidade.
Para desempenhar sua função, esta escola tem como proposta inserir-se no
contexto social, proporcionando a construção de uma sociedade solidária, onde todos
tenham direito a cidadania plena.
O educador deve tornar-se ser ativo, não se submetendo ao condicionamento da
sociedade, mas sim com o compromisso de colaborar com o crescimento intelectual,
moral, profissional e pessoal dos alunos e resgatando a cidadania sociocultural.
A escola de Educação de Jovens e Adultos tem como compromisso sair da
pedagogia tradicional e dar um enfoque andragógico, onde a apropriação do
conhecimento acontece de maneira diferente da criança, e o ponto de partida é uma rica e
variada experiência de vida, para elaboração de diversas situações de aprendizagem. A
aquisição de saberes da prática como saúde, nutrição, desempenho pessoal e outros que
assegurem o prosseguimento no processo de formação continuada.
Adultos são aprendizes ativos que aprendem através da motivação, ou seja,
caráter andragógico (andros= homem, agem= conduzir, logos= tratado, ciência,) é orientar
o adulto a aprender (andragogia), sendo esta aprendizagem que tem como objetivo a
formação continuada ao longo da vida. Nesta linha de pensamento, a escola visa um
processo de aprendizagem centrado nas experiências de vida e o interesse pelo
conhecimento direcionado para o que poderá aplicar em sua vida e profissão de maneira
imediata.
Sendo assim o CEJA propõe-se a:
Oferecer aos educadores que trabalham nesta escola, um roteiro que
facilite o desenvolvimento do trabalho coletivo na escola;
20
Repensar a prática escolar e um “querer mudar”, caracterizado pela
articulação da equipe escolar em torno da função social da escola,
democratizar os conhecimentos acumulados historicamente pela
humanidade e construir o novo conhecimento;
Construir um trabalho coletivo, coerente, articulado e libertador;
Envolver vários segmentos da escola, sendo a comunidade escolar
indispensável;
Deverá haver cooperação, competência, comprometimento e pacto naquilo
que se quer;
Trabalhar dentro de uma prática contextualizada com a realidade concreta;
Será exigido mais: querer crescer, mudar, libertar e transformar; querer
participar do processo de recriação da escola e da sociedade (tendo como
suporte o trabalho de base que é a consciência para mudar).
O planejamento desta unidade deverá ser feito anualmente com Professores,
Direção e Assistentes Técnicos Pedagógicos, sujeito a sofrer alterações no decorrer do
processo, por entender que planejar faz parte do cotidiano de cada ser humano. É um
processo dinâmico que visa uma melhor organização tanto no cotidiano do indivíduo
quanto na sociedade a que está inserida.
Sendo a escola parte integrante da sociedade, não fica isenta da
responsabilidade de planejar e sistematizar o seu trabalho, fazendo deste um instrumento
que vise melhorias no processo ensino aprendizagem; trabalho este que deverá ser
desenvolvido por todos os envolvidos na U.E. (CEJA), onde será priorizada a
contextualização para uma melhor compreensão e apropriação dos conteúdos
repassados.
A elaboração conceituará e se constituirá em categorias de compreensão da
realidade que, quando elaboradas a partir de fundamentos científicos, tornando-o sujeito
de sua própria história, isto é, tornando-o emancipado, capaz de pensar, agir e mudar.
21
3. PROPOSTA CURRICULAR
3.1. No Cotidiano da Escola
O processo pedagógico que se estabelecerá no interior desta Escola será
pautado em um trabalho coletivo, priorizando a democratização efetiva do ensino, onde o
objetivo maior será reincluir e ampliar o conhecimento, dando cobertura a trabalhadores e
outros seguimentos sociais, como: donas de casa, migrantes, aposentados, portadores de
deficiências, etc., que procuram nossa Escola em busca de instrumentos para o acesso a
habilidades e competências, que permitam sua inserção com qualidade de vida no mundo
de trabalho.
O objetivo central do CEJA será em planejar, mediar, executar e avaliar atividades
e serviços diretamente relacionados com o fortalecimento dos veículos, necessários a
uma melhor qualidade das relações pessoais, tendo como fim uma educação
andragógica.
O planejamento antecede todas as atividades do CEJA e consiste na definição do
objetivo de cada atividade, assim como a sistematização das estratégias de ação.
3.2. Currículo
O currículo escolar é um processo dinâmico que deve ser construído
coletivamente a partir das diretrizes curriculares nacionais e a Legislação vigente.
A área de Ciências Humanas e suas tecnologias, que compreende:
Conhecimento em História;
Conhecimento em Geografia;
Conhecimento Filosofia;
Conhecimento em Sociologia, Antropologia e Política.
A área da Matemática e Ciências da Natureza e suas Tecnologias, que
compreende:
22
Conhecimento em Biologia;
Conhecimento em Física;
Conhecimento em Química;
Conhecimento em Matemática.
A parte diversificada compreende as demais incorporações do sistema de Ensino,
as prioridades estabelecidas no projeto da Escola, e a inserção do aluno na construção do
seu currículo.
O trabalho que será desenvolvido no EJA, em relação ao currículo, contará com a
colaboração dos envolvidos em educação desta unidade, e se constitui em categorias de
compreensão e elaboração do conhecimento, possibilitando ao aluno uma compreensão
da totalidade do sujeito, das relações estabelecidas social e historicamente, das
diferentes formas de produção e da relação estabelecida com a natureza.
3.3. Matriz Curricular – 2009, 2010, 2011, 2012 e 2013 Lei nº074
As orientações da matriz de 2013 estão descritas na comunicação
circular 012/2013 neste documento na seção Anexo.
Curso de Ensino Fundamental por Oficinas - Educação de Jovens e Adultos
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Turno: Diurno - Duração da hora/aula: 48 min. - Duração da Oficina: 2,5
horas/aula
Carga horária total: Presencial: 284 horas/aula
Tabela 3. Organização curricular por oficinas.
Organização
Curricular
Disciplinas Carga Horária
Presc. 30%
Base comum
Língua Portuguesa
Matemática
Ciências
Geografia
História
62
62
40
38
42
23
Arte 16
Parte
diversificada
Língua Estrangeira
Moderna
24
Total Geral 284
Curso de Ensino Fundamental Modularizado - Educação de Jovens e Adultos
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Turno: Noturno - Duração da hora/aula: 40 min. - Duração da Oficina: 2,5
horas/aula
Carga horária total: Presencial: 284 horas/aula
Tabela 4. Organização curricular modularizado EF 1.
Organização
Curricular
Disciplinas Nº de
Módulos
Carga Horária
Pres. 30%
Base comum
Língua Portuguesa
Matemática
Ciências
Geografia
História
Arte
16
13
11
12
10
05
62
62
40
38
42
16
Parte
diversificada
Língua Estrangeira
Moderna
08 24
Total Geral 75 284
Curso de Ensino Fundamental Modularizado - Educação de Jovens e Adultos
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Turno: Noturno - Duração da hora/aula: 40 min. - Duração da Oficina: 2,5
horas/aula
Carga horária total: Presencial: 284 horas/aula
Tabela 5. Organização curricular modularizado EF 2.
Organização
Curricular
Disciplinas Nº de
Módulos
Carga Horária
Pres. 30%
24
Base comum
Língua Portuguesa
Matemática
Ciências
Geografia
História
Arte
Educação Física
16
13
11
12
10
05
62
62
40
38
42
16
Parte
diversificada
Língua
Estrangeira Moderna
08 24
Total Geral 75 284
Curso de Ensino Médio Modularizado - Educação de Jovens e Adultos
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Turno: Diurno - Duração da hora/aula: 48 min. - Duração da Oficina: 2,5
horas/aula
Carga horária total: Presencial: 310 horas/aula
Tabela 6. Organização curricular modularizado EM 1.
Organização
Curricular
Disciplinas Nº de
Módulos
Carga Horária
Pres. 30%
Linguagens,
códigos e suas
tecnologias
Língua Portuguesa e
Literatura
Língua Estrangeira Moderna
Arte
13
09
03
50
24
14
Ciências da
natureza,
matemática e
suas tecnologias
Matemática
Química
Física
Biologia
13
14
11
10
50
36
36
36
Ciências
humanas e suas
tecnologias
História
Geografia
12
13
32
32
Total Geral 98 310
25
Curso de Ensino Médio Modularizado - Educação de Jovens e Adultos
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Turno: Noturno - Duração da hora/aula: 40 min. - Duração da Oficina: 2,5
horas/aula
Carga horária total: Presencial: 310 horas/aula
Tabela 7. Organização curricular modularizado EM 2.
Curso de Ensino Médio Modularizado - Educação de Jovens e Adultos
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Turno: Noturno - Duração da hora/aula: 40 min. - Duração da Oficina: 2,5
horas/aula
Carga horária total: Presencial: 310 horas/aula
Tabela 8. Organização curricular modularizado EM 3.
Organização
Curricular
Disciplinas Carga Horária
Pres. 30%
Organização
Curricular
Disciplinas Nº de
Módulos
Carga Horária
Pres. 30%
Linguagens,
códigos e suas
tecnologias
Língua Portuguesa e
Literatura
Língua Estrangeira Moderna
Arte
13
09
03
50
24
14
Ciências da
natureza,
matemática e
suas tecnologias
Matemática
Química
Física
Biologia
13
14
11
10
50
36
36
36
Ciências
humanas e suas
tecnologias
História
Geografia
12
13
32
32
Total Geral 98 310
26
Linguagens,
códigos e suas
tecnologias
Língua Portuguesa e
Literatura
Língua Estrangeira Moderna
Arte
50
24
14
Ciências da
Natureza,
matemática e
suas tecnologias
Matemática
Química
Física
Biologia
50
36
36
36
Ciências
humanas e suas
tecnologias
História
Geografia
32
32
Total Geral 310
3.4. Matriz curricular 2010 Ensino Fundamental/Ensino por Oficinas
Matriz curricular 2010 Ensino Fundamental/Ensino por Oficinas implantadas no
SERIE, conforme diretrizes do parecer nº 422/07/CEE.
Tabela 9. Quadro matriz/duração aula/hora e horas semanais disciplina/oficina.
Matriz Descrição Duração
Hora/aula
Horas semanais
Disciplinas/oficina
6210 EJA - Ensino
Fund.(5º/8º) Diurno
48 minutos 04 horas-aula
6211 EJA – Ensino Fund.
(5º/8º) Noturno
40 minutos 04 horas-aula
Total Carga Horária do Curso 2.200 horas
Tabela 10. Matriz curricular 2010 ensino fundamental por Oficinas.
Disciplina Total de
horas –
aula
Total de
horas –
aula à
Total de
oficinas
27
presencial distância
Língua Portuguesa 128 300 32
Matemática 128 300 32
Ciências 64 258 16
Geografia 64 258 16
História 64 258 16
Artes 64 68 16
Língua Estrangeira (Inglês, Espanhol,
Alemão, Italiano, Francês).
64 68 16
Educação Física 64 50 16
Total Geral 640h/a 1.560h/a 160
O aluno poderá matricular-se em 01ou em 02 disciplinas, no máximo;
Optando por 02 disciplinas, irá cursá-las no mesmo turno (diurno ou
noturno);
Cursando 01 disciplina, o aluno poderá concluir em 04 anos;
Cursando 02 disciplinas, o aluno poderá concluir em 02 anos;
A disciplina de Educação Física: o Parecer CEE nº422/2007 traz a
obrigatoriedade de oferta de Educação Física, para a Educação de Jovens
e Adultos.
O professor deve adequar às atividades conforme as especificidades desta
faixa etária de estudantes e ao espaço disponível. A prática da disciplina
de Educação Física é facultativa para o aluno, nos casos previstos em lei;
A unidade escolar deverá optar pela oferta de uma disciplina de Língua
Estrangeira;
Educação Especial: quando houver aluno(s) com deficiência e conduta
típica, contratar professor das áreas afins.
3.5. Matriz curricular 2010 Ensino Médio/Ensino por Oficinas
Matriz Ensino Médio/Ensino por Oficinas. Implantadas no SERIE, conforme
parecer nº 422/07/CEE.
28
Tabela 11. Quadro matriz/duração aula/hora e horas semanais disciplina/oficina.
Matriz Descrição Duração
Hora/aula
Horas semanais
Disciplina/oficina
6215 EJA-Ensino Médio –
Diurno
48 minutos 04 horas
6216 EJA-Ensino Médio -
noturno
40 minutos 04 horas
Tabela 12. Matriz Ensino Médio/Ensino por Oficinas.
Disciplina
Total de horas –
aula presencial
Total de horas –
aula à distância
Total de
oficinas
Língua Portuguesa
e Literatura
60 160 15
Língua Estrangeira
(Inglês, Espanhol,
Alemão, Italiano,
Francês).
36 70 09
Artes 36 65 09
Matemática 36 150 15
Química 60 100 09
Física 36 100 09
Biologia 36 100 09
História 36 100 09
Geografia 36 100 09
Filosofia 36 60 09
Sociologia 36 60 09
Educação Física 36 55 09
Total Geral 480h/a 1.120h/a 120
O aluno poderá matricular-se em 01ou em 02 disciplinas, no máximo;
Cursando uma disciplina, o aluno poderá concluir em 03 anos;
Cursando 02 disciplinas, o aluno poderá concluir em um ano e meio;
A disciplina de Educação Física: o Parecer CEE nº422/2007 traz a
obrigatoriedade de oferta de Educação Física para a Educação de Jovens
29
e Adultos. O professor deve adequar às atividades conforme as
especificidades desta faixa etária de estudantes e ao espaço disponível. A
prática da disciplina de Educação Física é facultativa para o aluno, nos
casos previstos em lei;
A unidade escolar deverá optar pela oferta de uma disciplina de Língua
Estrangeira;
Educação Especial: quando houver aluno(s) com deficiência e conduta
típica, contratar professor das áreas afins.
3.6. Terminalidade Ensino por Oficinas
Não será ofertada matrícula para novas turmas. Para as turmas em andamento,
garantir continuidade/terminalidade para alunos matriculados e com frequência suficiente,
seguindo as orientações abaixo:
a. O aluno do Ensino Fundamental poderá matricular-se em 01 uma, 02 duas
ou 03 três disciplinas, desde que em períodos diferentes. No Ensino Médio,
os alunos deverão cursar, no máximo, 02 (duas) disciplinas.
b. As matrizes do Ensino Fundamental permanecem com 02 (dois) blocos,
sendo: Bloco/etapa 01 (um) (A/B) e Bloco/etapa 02 (dois) (C/D), para
Língua Portuguesa e Matemática, tendo duração de um semestre para
cada bloco. As demais disciplinas terão 01 (um) Bloco/etapa (A/B/C/D),
com duração de 01 (um) semestre.
c. O Ensino Médio continuará funcionando em 01 (um) Bloco/etapa (A/B/C)
para todas as disciplinas. Língua Portuguesa e Matemática terão duração
de 02 (dois) bimestres. As demais disciplinas, duração de 01 (um)
bimestre.
O CEJA “segue como diretrizes as resoluções nacionais: Resolução nº
03/2010/CNE/CEB, para a Educação de Jovens e Adultos, Resolução nº
04/2010/CNE/CEB, do Parecer nº06/2010/CNE/CEB, das Resoluções Estaduais
nº93/2007/CEE/SC, nº 74/2010/CEE/SC e Parecer nº405/2004/CEE.”.
30
3.7. Matriz curricular ensino médio presencial – 2011/4 fases
Tabela 13. Matriz curricular ensino médio presencial 1ª fase.
1ª Fase
Disciplina
Ensino Médio
H/A
4 dias /5 aulas diárias
Total H/A
Língua Portuguesa 12 192
Língua Estrangeira 04 64
Artes 04 64
Atividade Complementar 05 80
Total 25 400
A disciplina de Atividade Complementar é obrigatória aos alunos e deve ser
orientada na primeira fase pelo professor de Língua Portuguesa, dentro de sua carga
horária de 12 horas semanais. As atividades desenvolvidas precisam estar voltadas para
os conteúdos de Língua Portuguesa, devendo gerar registro de notas para a disciplina de
atividade complementar, sendo esta cursada pelo aluno na modalidade à distância.
Tabela 14. Matriz curricular ensino médio presencial 2ª fase.
2ª Fase
Disciplina
Ensino Médio
H/A
4 dias /5 aulas diárias
Total H/A
Matemática 12 192
Biologia 08 128
Atividade Complementar 05 80
Total 25 400
A disciplina de Atividade Complementar é obrigatória aos alunos e deve ser
orientada na segunda fase pelo professor de Matemática, dentro de sua carga horária de
12 horas semanais. As atividades desenvolvidas precisam estar voltadas para os
conteúdos de Matemática, devendo gerar registro de notas para a disciplina de atividade
complementar, sendo esta cursada pelo aluno na modalidade à distância.
Tabela 15. Matriz curricular ensino médio presencial 3ª fase.
3ª Fase
Disciplina
Ensino Médio
H/A
4 dias /5 aulas diárias
Total H/A
31
História 06 96
Geografia 06 96
Química 08 128
Atividade Complementar 05 80
Total 25 400
A disciplina de Atividade Complementar é obrigatória aos alunos e deve ser
orientada na terceira fase pelo professor de Química, dentro de sua carga horária de 8
horas semanais. As atividades desenvolvidas precisam estar voltadas para os conteúdos
de Química, devendo gerar registro de notas para a disciplina de atividade complementar,
sendo esta cursada pelo aluno na modalidade à distância.
Tabela 16. Matriz curricular ensino médio presencial 4ª fase.
4ª Fase
Disciplina
Ensino Médio
H/A
4 dias /5 aulas diárias
Total H/A
Física 08 128
Filosofia 04 64
Educação Física 04 64
Sociologia 04 64
Atividade Complementar 05 80
Total 25 400
A disciplina de Atividade Complementar é obrigatória aos alunos e deve ser
orientada na quarta fase pelo professor de Física, dentro de sua carga horária de 8 horas
semanais. As atividades desenvolvidas precisam estar voltadas para os conteúdos de
Física, devendo gerar registro de notas para a disciplina de atividade complementar,
sendo esta cursada pelo aluno na modalidade à distância.
Cada fase da grade curricular do Ensino Médio corresponde a um semestre.
Em 2012 de acordo com os Pareceres CEE/SC nº337/04, de 09 de novembro de
2004 foi acrescentada na Matriz Curricular a disciplina de Educação Física que até então
não era obrigatória, o aluno com mais de 30 anos que comprove que trabalha fica
desobrigado de fazer as aulas práticas, mas deverá assistir às aulas teóricas.
32
3.8. Matriz Curricular- Ensino Fundamental Presencial - 2012
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número Mínimo de Semanas Letivas: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula: 40 minutos
Carga horária total: 1.600 horas
Duração do curso: 02 anos
Tabela 17. Grade curricular ensino fundamental 2012.
Áreas Disciplina 6º ano 7º ano 8º ano 9º ano Carga horária
Área I
Língua
Portuguesa
Língua Portuguesa
Língua Estrangeira
Moderna Inglês
Artes
Educação Física
06
02
02
02
06
02
02
02
06
02
02
02
06
02
02
02
480
160
160
160
Área II
Ciências da
natureza,
matemática.
Matemática
Ciências
07
02
06
02
06
02
06
03
500
180
Área III
Ciências
Humanas
História
Geografia
02
02
02
03
03
02
02
02
180
180
Total geral semanal 25 25 25 25 1.600 h.
3.9. Matriz Curricular Ensino Médio Presencial
Educação de Jovens e Adultos com 05 dias Noturnos
33
Unidade Escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número de dias de efetivo trabalho escolar: 100 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número Mínimo de Semanas Letivas: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula: 40 minutos
Carga horária total: 1.200 horas
Duração do curso: 01 ano e meio
Tabela 18. Matriz curricular ensino médio presencial.
Áreas Disciplina 1º ano 2º ano 3º ano Carga
horária
Área I Linguagens,
Códigos e suas
Tecnologias
Língua Portuguesa e
Literatura
Língua Estrangeira
Moderna – Inglês
Educação Física
Artes
03
02
02
01
03
02
02
01
03
02
02
01
180
120
120
40
Área II Matemática Matemática 03 03 03 180
Área III Ciências
Humanas e suas
Tecnologias
História
Geografia
Filosofia
Sociologia
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
02
120
120
120
120
Área IV Ciências da
Natureza e suas
Tecnologias
Química
Física
Biologia
02
02
02
02
02
02
02
02
02
120
120
120
Total Geral Semanal 25 25 25 1.200h
Língua Estrangeira.
Moderna Espanhola
02 02 02 96
Total Geral Com Espanhol 1.296h
3.10. Conceitos essenciais das disciplinas curriculares – Ensino fundamental
34
3.10.1. Matemática
Objetivo Geral: Fornecer ao indivíduo condições de análise crítica e uma
participação consciente na sociedade em que vive de forma a modificar, se necessária, o
meio social em que está inserido.
Objetivos Específicos:
Mediar o conhecimento para que este venha de encontro com as
necessidades da realidade do aluno;
Oportunizar meios ao aluno para que este possa produzir refletir e interagir
no meio social, ou seja, exercer sua cidadania;
Desenvolver o raciocínio lógico para resolver as operações matemáticas.
Ementa:
A história dos números e a criação dos sistemas de numeração.
Os primeiros registros numéricos
Os sistemas de numeração
Os sistemas de numeração decimal
O surgimento da geometria e o estudo das formas geométricas
Das formas da natureza às construções geométricas
As formas espaciais ou tridimensionais
As formas planas e bidimensionais
Os números naturais
A sequência dos números naturais
Operações com números naturais
Múltiplos e divisores de um número natural
Números primos
Os números inteiros
Os números negativos: usos e significados
O conjunto dos números inteiros
35
Operações com números inteiros
Os números fracionários
As frações e suas representações
Frações equivalentes
Operações com frações
Os números decimais
Os números decimais: usos e significados
Fracionamento de unidades
Operações com números decimais
Porcentagem
Geometria e medidas
Os entes geométricos primitivos e suas representações
Das medidas arbitrárias as medidas padrões
Contando o dinheiro e o tempo
A linguagem algébrica
A álgebra: uma forma de comunicação entre os povos
Equações de primeiro grau
Equações de segundo grau
Proporcionalidade
Razão e proporção
Grandezas diretamente e inversamente proporcionais
Porcentagem e regra de três simples
A estatística do mundo da informação
A linguagem das tabelas e dos gráficos como forma de comunicação
Noções de estatística
A matemática empregada no comércio
Noções de matemática financeira
36
3.10.2. Língua Portuguesa
Objetivo Geral: Utilizar a linguagem na escuta e produção de textos orais e na
leitura e produção de textos escritos, de modo a atender as múltiplas demandas sociais,
responder a diferentes propósitos comunicativos e expressivos e considerar as diversas
condições de produção do discurso.
Objetivos Específicos:
Oportunizar o aluno através de textos para usar sua capacidade de
observar, descobrir, de questionar e se comunicar;
Desenvolver a capacidade de argumentar criticamente;
Focalizar alguns pontos que levem o aluno a entender e usar as classes
gramaticais.
Ementa:
Interpretação de texto;
Verso, estrofe e rima;
Substantivo coletivo;
Numeral: cardinal, ordinal, fracionário e multiplicativo;
Pronome pessoal e oblíquo;
Atividades relacionadas ao texto;
Gênero do substantivo (masculino e feminino);
Uso do mais e mas;
Adjetivos;
Locução adjetiva;
O verbo haver e existir na terceira pessoa;
Produção de texto;
Emprego da vírgula;
Aposto e vocativo;
O poema;
Carta / bilhete;
Biografia;
Descrição/ narração;
Interjeição;
37
Crônica;
Pronome de tratamento;
Verbo;
Figuras de linguagem;
Concordância nominal;
O emprego de onde/aonde;
Conjunção;
Monossílabos;
Ditongos;
Formação de palavras;
Dissertação: introdução, desenvolvimento e conclusão.
3.10.3. Língua Estrangeira - Inglês
Objetivo Geral: Ensinar a Língua Estrangeira na Educação de Jovens e Adultos
é construir um caminho comunicativo que leve o educando o ser capaz de transmitir e
assimilar o conhecimento da sociedade e do mundo em que vive.
Objetivos Específicos:
Compreender o uso da língua;
Estabelecer novas relações com o mundo;
Conhecer novas culturas;
Interagir com o mundo globalizado.
Ementa:
Números;
Saudações;
Dias da semana;
Estações do ano;
Meses do ano;
Traduções de textos;
Conversação;
Verbo;
38
Vocabulário;
Uso do dicionário;
Escrita de textos;
Gramática geral.
3.10.4. Ciências
Objetivo Geral: Promover os caminhos para apropriação futura do conhecimento
científico como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em que vive com os seres
que nele habitam as condições econômicas e sociais, enfim, a relação todas em sua
realidade material, preparando jovens e adultos para à vida com seus desafios e
transformações.
Objetivos Específicos:
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformações do mundo em que vive;
Identificar relações entre conhecimento científico, produção de tecnologia e
condições de vida no mundo de hoje e com sua evolução histórica;
Formular questões, diagnosticar e propor soluções para problemas reais a
partir de elementos das Ciências da natureza, colocando em prática,
conceitos, procedimentos e atitudes desenvolvidos na aprendizagem
escolar.
Ementa:
Natureza: um sistema dinâmico
Nossa morada no Universo: a Terra
Onde a vida é possível
Natureza em equilíbrio
Ambiente e biodiversidade
Conhecendo os vertebrados
Reconhecendo os invertebrados
39
Recursos verdes
Os seres vivos em interação
O homem no ecossistema
Vida e ambiente em interação
A transformação de substâncias
Energia e respiração
O transporte de substâncias
A excreção: eliminando substâncias
Em sintonia com o ambiente
Os cinco sentidos vitais
Locomoção: percorrendo caminhos
Os comandos do organismo
A perpetuação da espécie
O ser humano e a genética
A química do cotidiano
Matéria e energia: noções gerais
A terra e seus materiais
Misturas de substâncias
Os átomos
Os elementos químicos
Funções químicas
A reciclagem dos materiais
Vivenciando a física
O estudo da física no dia a dia
Trabalho e potência
Tipos de energia e sua conservação
O Sol: fonte primária de energia
Transformações da natureza
40
O homem alterando o ambiente
Água: um recurso inesgotável?
O solo: nossa morada
3.10.5. História
Objetivo Geral:
Fazer com que o aluno construa seu conhecimento, se sinta estimulado em
aplicar e aprofundar o interesse na dinâmica da História de várias épocas e lugares, de
modo a compreender o mundo contemporâneo e a importância de seu papel como agente
transformador.
Objetivos específicos:
Compreender a história, procurando situar os acontecimentos nas
temporalidades em que ocorreram avaliando as descobertas, tanto no que
se refere aos fatos ocorridos como na maneira que foram interpretados e
transmitidos;
Promover um aprendizado de forma que trate a História como
representação que questiona a ideia de verdade e investiga diferentes
pontos sobre o tema em análise:
Contribuir no estudo e no entendimento das mudanças ocorridas ao longo
da história:
Proporcionar momentos de descobertas e reflexões que contribuam na
formação humana dos alunos e de sua participação ativa na vida social e
escolar:
Você e a história
A História no espaço e no tempo
Fato histórico
Alinha do tempo
A pré-história
41
Período Paleolítico ou Idade da Pedra Lascada
Período Neolítico ou Idade da Pedra Polida
A Idade dos Metais
Antiguidade oriental
Egito Antigo
Os povos da Mesopotâmia
Os hebreus e os fenícios
Antiguidade clássica
Grécia antiga
Roma antiga
O declínio do Império Romano
A idade média
Idade Média no Ocidente
O sistema feudal e a igreja Católica
Império romano do Oriente – Império Bizantino
Império Muçulmano
Idade moderna
Transição do mundo feudal para o Mercantilismo
A expansão europeia e as navegações marítimas
O pensamento moderno – Renascimento e Reforma
A colonização europeia na América
O encontro entre portugueses e índios
Administração colonial portuguesa
A escravidão africana no Brasil
Expansão territorial e a sociedade mineradora
As revoluções do século XVIII
Uma nova visão do mundo iluminismo e Revolução Francesa
A Revolução Americana
42
A Revolução Industrial
O primeiro reinado, as regências e o segundo reinado no Brasil.
A família real portuguesa no Brasil e o primeiro reinado (1822-1831)
A Constituição de 1824 e a abdicação de D. Pedro I
O período regencial
O Segundo Reinado no Brasil (1840-1889)
O Brasil republicano
O início da República no Brasil
Os movimentos sociais do inicio da Republica
O Brasil na década de 1920
O mundo no início do século XX
O imperialismo europeu
Primeira Guerra Mundial (1914-1918)
A revolução que contestou o capitalismo – Revolução Russa
Transformações no quadro mundial
A crise capitalista de 1929
Os regimes totalitários
Movimentos sociais urbanos no Brasil
Era getulista no Brasil e a segunda guerra mundial
Revolução de 1930 e o período getulista no Brasil
O Estado Novo (1937-1945)
Segunda guerra mundial (1937-1945)
Período democrático no Brasil (1939-1945)
O mundo dividido
A Guerra fria
A Crise de populismo e a ditadura militar no Brasil
A nova ordem mundial
43
A globalização
Brasil – o difícil caminho da transição democrática
3.10.6. Geografia
Objetivo Geral: Mediar para que os alunos sejam capazes de fazer coisas novas
e não simplesmente repetir o que outras gerações fizeram. Tornando-os críticos,
interessados, ativos, descobridores e capazes de compreender Geografia como
realmente ela é.
Objetivos Específicos:
Compreender a geografia como ciência que estuda as formas, os
processos e as dinâmicas dos fenômenos naturais e sociais:
Aprofundar os conhecimentos sobre a ocupação territorial do Brasil, bem
como a construção da sociedade política, econômica e ambiental do país e
as transformações ocorridas ao longo do tempo:
Garantir a aprendizagem significativa, considerando o conhecimento prévio
dos alunos e o meio geográfico em que ele está inserido:
Estimular os alunos a sentirem- se integrantes, responsáveis e
construtores do espaço que ocupa.
Ementa:
Conceitos e ferramentas da geografia
O espaço geográfico é uma produção social
Orientação no espaço geográfico
A localização no espaço geográfico
A representação do espaço geográfico
A geografia e o ensino da dinâmica da natureza
Terra que planeta é esse?
A origem da Terra e sua estrutura
A dinâmica do revelo
44
A dinâmica do ar e das águas
A geografia e as dinâmicas da população
A população e os números
O crescimento da população
Um lugar chamado Brasil
Características gerais
Regionalização do território brasileiro
Região Centro-Oeste
Aspectos gerais
Mato Grosso
Mato Grosso do Sul
Goiás
Construção de Brasília o centro do poder vai para o interior
Região Nordeste
Características gerais
Polígono das Secas
Por que a população nordestina migra?
Subdivisão regional nordestina
Transposição das águas do Rio São Francisco
Região Norte
Aspectos gerais
Povoamento regional
Amazônia e seus desafios
Região Sudeste
Aspectos gerais
Onde é produzida a riqueza no Sudeste
A expansão e a industrialização
Região sul
Aspectos gerais
Aspectos econômicos
45
Critérios de divisão regional do planeta
Divisão continental: critério geológico
Divisão de “mundos”: critérios sociais, políticos e econômicos.
O continente Americano
O que é América?
América Latina
América Anglo-Saxônica
Questões americanas
O continente Africano e Asiático
O que é a África?
Questões africanas
O que é a Ásia?
Problemas que ainda persistem na Ásia
O continente europeu e da Oceania
O que é a Europa?
A União Europeia
Questões europeias
O que é a Oceania?
Organização do espaço e da produção
O trabalho e a produção da existência humana
Tipos de agricultura
Especialização e integração das atividades
Urbanização, modernização agrícola e êxodo rural no Brasil.
Compreendendo a organização do espaço mundial
Os mundos capitalista e socialista
O clima da guerra fria
A nova divisão do mundo: países desenvolvidos e subdesenvolvidos
Norte e Sul: um abismo cada vez maior os separa
46
Vivemos num mundo globalizado
O que é a globalização?
Uma globalização perversa
Blocos econômicos
Estudos de demografia
Demografia
Aspectos da população brasileira
População e meio ambiente
3.10.7. Artes
Objetivo Geral: Promover atividades que envolvam o aluno no mundo das
linguagens artísticas ampliando seus saberes sobre produção, apreciação e história
expressas nas artes visuais, na música e no teatro, com o intuito de contextualizar o
desenvolvimento das práticas artísticas em sua diversidade histórico-cultural.
Objetivos Específicos:
Identificar as artes visuais, nas mais diferentes formas de expressão
artística, reconhecendo-as como expressão e comunicação do pensamento
e sentimento humano;
Compor com pontos gráficos e geométricos empregando-os como
elementos plásticos na composição visual;
Reconhecer o volume como elemento básico na composição
tridimensional;
Observar, conhecer, nomear e aplicar a linha e a forma na prática diária e
na obra artística;
Conceituar, identificar, reconhecer e empregar as cores no cotidiano, nas
livres composições artísticas e nas obras de arte;
Observar e criar texturas táteis e visuais na pratica artística e no mundo ao
eu redor;
47
Construir e interpretar conceitos e aplicações, inter-relacionando a
perspectiva, os planos e a profundidade nas mais variadas produções
artísticas;
Interpretar uma obra de arte e nela observar a técnica e a aplicação nas
diferentes formas: o abstrato, o figurativo, a natureza morta e a luz e
sombra;
Distinguir e representar caricatura, cartum, charge e ilustração;
Diferenciar a pintura e a escultura, reconhecendo as suas mais diversas
modalidades e aplicações;
Conhecer obras e artistas de alguns Movimentos Modernistas e do
Renascimento, considerando sua importância na história da arte.
Ementa:
Artes Visuais:
1. Arte é comunicação
2. Composição visual
3. O ponto
4. Volume
5. A linha
6. A forma
7. A cor
8. Textura
9. Perspectivas, planos e profundidade.
10. Luz e sombra
11. O desenho
12. Pintura e escultura
Música:
1. Conceito básico de música
2. Os elementos da música
3. O Folclore Popular:
4. O Som
5. Os Elementos do Som
6. A Voz
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7. Como se dá a Emissão da Voz
8. Classificação das Vozes
9. Iniciação à Teoria Básica da Música
Teatro:
1. Teatro?
2. Ator, uma Voz e um Corpo sob os Refletores.
3. Em cena Ele, o Ator.
4. O Mundo todo é um Palco.
3.11. Conceitos essenciais por disciplina - 2º segmento
A) Matemática: Reconhecimento, análise, interpretação, formulação e
resolução de situações- problema, compreendendo os diferentes significados das
operações, envolvendo os campos numéricos, algébricos, geométricos e a
estatística. Conceitos essenciais – números e álgebra; medidas e estatística;
geometria.
B) Ciências: O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o
conhecimento científico como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em
que vive com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais em
sua realidade material, preparando o indivíduo para vida com seus desafios.
Tema problematizado: elaboração de hipóteses, coleta de dados,
experimentação, interpretação, conclusão. Dessa forma, permite ao educando
estabelecer conexões com os fenômenos naturais, socioculturais e, assim,
realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada do contexto onde vive.
Para atingir esses objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao serem
trabalhados no processo de ensino e a aprendizagem, possibilitam ao educando a
reelaboração de sua base conceitual: Big Bang, meio biótico e abiótico, água,
solo, ar, seres vivos, desenvolvimento sustentável, ciclo da matéria e energia,
fenômenos físicos e químicos.
49
C) Educação Física: Por ser parte do conhecimento historicamente produzido,
deve reunir o que for de mais significativo, ligado aos conceitos de movimento/
corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.
D) Artes: Como disciplina na escola, gera conhecimento, valorizam os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos, possibilitando o
acesso às linguagens: visual (pinturas, escultura, cerâmica, entre outras), cênica,
musical e à dança, aos conceitos fundamentais da arte, às experiências:
estéticas; artísticas; culturais. Para a compreensão destes conceitos, considerar:
produção artística; contextualização; leitura da obra de arte.
Estudo da história e da cultura afro- brasileira e indígena. Este conteúdo
programático deve incluir diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o
índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes á história do Brasil.
E) Geografia: Espaço; espaço/tempo; espaço produzido; espaço representado;
localização; orientação; paisagem; região; meio ambiente; população; relação
local/global; relações socioculturais.
F) História: Tempo; temporalidades; tempo/espaço; cultura; memória;
identidade; ideologia; imaginário; relações sociais; relações sociais de produção.
G) Língua Portuguesa: Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da
disciplina de Língua Portuguesa, destacamos, em primeiro lugar, o de que toda
língua é produção humana, construída historicamente nas e pelas relações
sociais (historicamente) e, como tal, é uma forma de ação sobre o outro e o
mundo, marcada por um jogo de intenções e representações. Entender a língua a
partir dessa perspectiva pressupõe, também, a apropriação dos conceitos de:
dialogia; polifonia; polissemia; interdiscursividade; intertextualidade; discurso;
textualidade; texto; coerência; coesão.
50
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala
aula, com as práticas reais de uso da língua (fala/escuta- leitura- escrita) e o
trabalho com a reflexão sobre essas práticas (análise linguística).Esses eixos de
trabalho de indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta
ou aquela dimensão. Devem, porém ser trabalhados de maneira simultânea ou
alternados, tal como ocorre na prática da língua.
H) Língua Estrangeira: Consideramos importante ressaltar algumas das razões
que justificam o aprendizado dessa disciplina: possibilidade de ampliação do
universo cultural; desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a
interação entre a língua materna e a língua estrangeira; possibilidade de
questionar a própria identidade, ressignificando-a; necessidade de acesso à
tecnologia.
Da mesma forma que em Língua Portuguesa, em Língua Estrangeira os alunos
precisam compreender que toda língua é produção humana, constituída
historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma
forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e
representações. Entender a língua estrangeira a partir dessa perspectiva
pressupõe, também, a apropriação dos conceitos de: dialogia; polifonia;
polissemia; interdiscursividade; intertextualidade; discurso; textualidade; texto;
coerência; coesão.
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala
de aula, com as práticas reais de uso da língua estrangeira (fala/escuta- leitura-
escritura) e o trabalho com reflexão sobre elas (análise linguística). Esses eixos
de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta
ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou
alternados, tal como ocorre na prática da língua.
No caso de Língua Estrangeira, deve-se priorizar o trabalho com as práticas de
leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de aprendizagem,
mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas habilidades. Essa
opção leva em consideração a função social – ler textos em outra língua – da
aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.
51
H) Cultura e Trabalho: Cultura geral, cultura regional e popular, festas
folclóricas e populares, turismo e lazer como fonte de renda, mundo do trabalho,
trabalho formal e informal, segurança do trabalho, emprego e trabalho, tecnologia
e trabalho, diversidade e trabalho, meio ambiente e trabalho. Estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena: este conteúdo programático deve incluir
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no
Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes a história do Brasil.
3.12. Ensino Médio
3.12.1. Matemática
Objetivo: Conhecer, interpretar e transformar a realidade, propondo subsídios
para enfrentar os desafios que se apresentam na formação do cidadão no contexto social.
Objetivos específicos:
Utilizar a matemática como uma forma de expressão, como uma linguagem
que é produzida e utilizada socialmente como representação do real e da
multiplicidade de fenômenos propostos pela realidade.
Possibilitar ao aluno a apropriação da forma sistematizada de pensamento
e de linguagem que é a matemática, partindo das experiências vividas pelo
aluno para atingir níveis mais complexos.
Possibilitar ao educando a apropriação destes conhecimentos como um
dos instrumentos necessários ao exercício da cidadania.
Ementa:
Conjuntos numéricos
52
O aparecimento dos números
Os campos numéricos
Os números naturais
Os números inteiros
Os números racionais
Os números irracionais
Os números reais
A importância dos números na nossa sociedade
Funções
O estudo das funções
Relação entre grandezas
Gráficos de funções
Função de 1º grau ou função afim
O referencial cartesiano
O estudo da função afim
Representação gráfica da função afim
Função do 2º grau ou função quadrática
O estudo da função quadrática
Representação gráfica da função quadrática
Outras funções
Função exponencial
Conceito e representação gráfica
Equação exponencial
Função Logarítmica
Logaritmo de um número real
Igualdade de logaritmos
Propriedades operatórias de logaritmos
Função logarítmica
Sequências
Lei de uma formação de uma sequência
Progressão aritmética
53
Progressão geométrica
Trigonometria
Semelhança
Teorema de Tales
Triângulos semelhantes
Relações métricas no triângulo retângulo
Trigonometria no triangulo
A trigonometria no triangulo retângulo
A trigonometria no triangulo qualquer
O estudo da reta
Distancia entre dois pontos
Ponto médio de um segmento
A equação da reta
Geometria
Geometria plana
Polígonos
Área de figuras planas
Geometria espacial
As formas geométricas tridimensionais
Poliedros
As pirâmides
Os sólidos não poliedros
Os sólidos de revolução
Geometria espacial métrica
Área de superfície de sólidos geométricos
Volume dos sólidos geométricos
Geometria analítica
Contagem
Principio fundamental da contagem
Arranjos, permutações e combinações
54
Fatorial
Arranjos simples
Permutação
Combinação
Probabilidade
Probabilidade de ocorrência de um evento
Propriedades da probabilidade
Probabilidade da união de dois eventos
3.12.2. Língua Portuguesa e Literatura
Objetivo Geral: A Língua Portuguesa tem por objetivo apresentar aos alunos os
conteúdos de Gramática, Literatura e Produção de Textos, seguida de uma série de
atividades. A Língua Portuguesa requer uma metodologia questionadora, tendo como
base a análise, a reflexão e a interpretação.
Objetivos Específicos:
O aluno deverá se apropriar de conhecimentos e recursos linguísticos
sendo capaz de tornar-se um usuário competente da língua.
Através da literatura e dos movimentos literários, das obras e da vida dos
autores os alunos devem ser capazes de. Contextualizar as ideias da
atualidade com as do passado.
Ementa:
Comunicação;
Produção de texto;
Origem da Língua Portuguesa;
Formação do vocabulário português;
Arte e Literatura;
Quinhentismo;
Gêneros Literários;
Fonética;
Seiscentismo ou Barroco;
55
Linguagem Literária;
Acentuação Gráfica;
Setentismo ou Arcadismo;
Poesia, poemas e prosa;
Classes de palavras;
Concordância nominal;
Dissertação;
Prosa romântica;
Concordância verbal;
Realismo;
Naturalismo;
Parnasianismo;
Verbos;
O Simbolismo;
O Pré-Modernismo;
Revisão de pronomes pessoais;
Modernismo;
Estrutura de frases.
3.12.3. Língua Estrangeira – Inglês
Objetivo: Despertar o interesse do aluno pelo idioma.
Objetivos específicos:
Desenvolver no aluno as principais habilidades que levam a aprendizagem
da Língua Inglesa.
Ter o interesse pela aprendizagem e a alfabetização na Língua Inglesa que
são: VER, OUVIR, FALAR e LER.
Ementa:
Saudações;
Pronomes pessoais;
Artigos definidos e indefinidos;
56
Pronomes demonstrativos;
Verbo ser ou estar;
Verbo haver;
Presente contínuo ou progressivo;
Forma interrogativa ou negativa;
Adjetivos possessivos;
Plural dos substantivos;
Verbo haver – passado;
Verbo “To Be”;
Passado contínuo;
O caso possessivo;
Pronomes possessivos;
Pronomes objetivos ou oblíquos;
Pronomes interrogativos;
Pronomes relativos;
Pronomes indefinidos;
Substantivos contáveis e incontáveis;
Adjetivos de quantidade;
Graus de comparação;
Preposições;
Futuro com “Will”;
Futuro com “Going To”;
Condicional simples;
Verbos modais auxiliares;
Tempo passado simples;
Verbos irregulares;
Advérbios de tempo;
Verbo fazer;
Falsos cognatos;
Leitura e tradução de textos.
57
3.12.4. Física
Objetivo: Proporcionar os alunos a entender que o mundo em que vivemos foi
construído em grande parte graças ao conhecimento da física.
Objetivos Específicos:
Definir os conhecimentos e conceitos de matéria, energia, movimento e
força, que estão presentes concretamente em nosso dia-a-dia, nas grandes
cidades ou no campo, no trabalho ou no laser.
Levar o aluno a refletir sobre os acontecimentos científicos e tecnológicos
que surgem constantemente de maneira crítica e avaliativa.
Transpor os conhecimentos científicos e tecnológicos, já socialmente
dominados como bens culturais acessíveis ao cidadão e, também, os
recentemente elaborados pelos cientistas.
Ementa:
A Física é uma atividade humana
Conhecimentos básicos e fundamentais
O Movimento e a descoberta das leis físicas
Recursos da natureza
Energia, trabalho e potência
Conceitos de física térmica em sua vida
Calor e suas manifestações
Oscilações, ondas e radiação.
Luz e espelhos
Fenômenos elétricos
Fenômenos magnéticos
3.12.5. Biologia
Objetivo: Viabilizar o conhecimento das áreas biológicas que deve subsidiar
análises de questões polêmicas referentes ao desenvolvimento e funcionamento dos
58
seres vivos, preservação e aproveitamento de recursos naturais, utilização de tecnologias
aplicadas à biologia e as dinâmicas dos ecossistemas.
Objetivos Específicos:
Entender que a Biologia é a ciência que estuda a vida.
Ressaltar a diversidade dos seres vivos.
Conceituar a genética, sua origem e história.
Ementa:
Introdução a Biologia
Citologia
Organização geral das células
Citoplasmas
Energia para célula
Núcleo celular
Divisão celular
Reprodução Humana
Embriologia
Histologia
Diversidade dos seres vivos
Diversidade de animais invertebrados
Diversidade de animais vertebrados
Fisiologia humana
As plantas
Genética
Evolução
Ecossistema, habitat e nicho ecológico.
Ciclos biogeoquímicos
Relações ecológicas
Biomas Alterações no ambiente
59
3.12.6. Química
Objetivo: Viabilizar o conhecimento químico demonstrando que poderá trazer
benefícios ou malefícios aos seres vivos e ao meio ambiente, dependendo de como o
homem utilizar desta ciência, demonstrando através de assuntos atuais e de conteúdos
selecionados que permitam uma visão ampla da química e suas aplicações tecnológicas e
cientificas.
Ementa:
Matéria e sua estrutura
Funções inorgânicas;
Ligações químicas;
Soluções, coloides e concentrações;
Eletroquímica;
Termoquímica;
Cinética e química;
Equilíbrio químico;
Radioatividade;
Química orgânica;
Funções químicas orgânicas;
Biomoléculas;
Isomeria.
3.12.7. História
Objetivo Geral: Estabelecer relações entre a vida individual e social, identificando
relações sociais em seu próprio grupo de convívio, na localidade, na região, país e no
mundo, relacionando-as com outras manifestações, em outros tempos e espaços.
Objetivos Específicos:
Desenvolver a capacidade de reconhecer diferentes formas de relações;
Repensar a identidade e seu significado na sociedade;
Situar acontecimentos e localizá-los em uma multiplicidade de tempos.
60
Ementa:
A longa viagem pelo tempo
A Civilização do Extremo Oriente: China e Japão
O Egito Antigo
Na Mesopotâmia: nossas raízes
As Civilizações da Palestina: fenícios e hebreus
O mundo grego: de Creta a Grécia heroica
O mundo grego: Grécia Antiga, Clássica e Helenística.
O mundo romano: da monarquia a república
Da crise da República ao fim do Império Romano
O Império Carolíngio e a Idade Média
A Civilização Mulçumana
O Sacro Império Romano-Germânico e o Cristianismo Feudal
Rumo à modernidade: das Cruzadas ao início dos Estados Nacionais
Os tempos modernos e o Renascimento
A Revolução Religiosa
O Absolutismo na França e o século XVII
O Século das Luzes
O Século das Revoluções
A Revolução Industrial e as revoluções europeias
Napoleão e a expansão da Revolução
As Revoluções Americanas
A Europa burguesa e a unificação da Itália e Alemanha
A 1ª Guerra Mundial
A Revolução Russa
O Novo Capitalismo
A 2ª Guerra Mundial
O mundo do Pós-Guerra
O mundo atual: a história não acabou
3.12.8. Geografia
61
Objetivo Geral: Estabelecer o saber geográfico elaborado em diferentes épocas
e em diferentes contextos sociais, culturais, ideológicos, políticos e religiosos marcados
pelas representações de mundo e ideias predominantes em cada momento.
Objetivos Específicos:
Desvendar os pressupostos teóricos que cada autor dos textos, imagens e
materiais utilizados tem sobre o espaço;
Estimular as diferentes ações sociais e culturais, sociais e espaciais, os
impactos naturais que transformam o mundo;
Identificar as marcas que identificam os diferentes espaços.
Ementa:
O que conhecer a Geografia?
Leitura e interpretação de mapas;
As projeções cartográficas;
Orientação espacial;
Os Paralelos e os Meridianos;
Latitude e Longitude;
Coordenadas geográficas;
A estrutura da Terra;
Fusos horários;
Linha Internacional da Data – LID;
A hora brasileira;
A formação da Terra;
A formação dos Continentes;
As águas de nossa terra;
Solstícios e Equinócios;
Zonas climáticas e zonas térmicas da Terra;
Os sistemas socioeconômicos;
Países desenvolvidos e desenvolvidos;
Globalização;
Estágios da Indústria;
As civilizações no espaço mundial;
A demografia nos dias atuais;
62
Migrações;
Pirâmides etárias;
População ativa e inativa;
Cidadania;
Recursos energéticos;
Petróleo;
Energia elétrica;
Fontes alternativas de energia;
Proteção ao meio ambiente;
A água;
Posição geográfica do Brasil;
Relevo;
Dinâmica climática;
Paisagens vegetais;
Hidrografia;
População brasileira;
Espaço socioeconômico;
Agropecuária;
Extrativismo vegetal;
Fontes de energia;
Indústria no Brasil;
Recursos minerais;
Comercio exterior, transporte e comunicações.
Sociedade e natureza
A sociedade, a natureza e os conceitos geográficos.
A natureza, a paisagem.
3.12.9. Artes
Objetivo: Numa visão histórica, onde a mediação será um instrumento, propiciar
ao aluno condições que contribuirá para que o mesmo possa entender e goste da Arte
como uma das mais ricas linguagens da comunicação humana.
63
Objetivos Específicos:
Conhecer a história da Arte e sua contribuição para a sociedade.
Conhecer a História da Arte Brasileira.
Ementa:
Conhecendo a História da Arte Brasileira
Arte na Pré-História
Arte Indígena
Arte Colonial
Arte Holandesa
Arte Barroca
Arte Clássica
Arte Acadêmica
Arte Moderna
Expressionismo Brasileiro
Arte Primitiva
Arte Contemporânea no Brasil
3.12.10. Filosofia
Objetivo Geral: Compreender que a ação da humanidade é resultado dos
saberes e conhecimentos que o homem desenvolveu por meio de experiências e
questionamentos que são cumulativos e dinâmicos.
Objetivos Específicos:
Elencar os filósofos da natureza com suas ideias;
Distinguir a linha do pensamento de Sócrates, Platão e Aristóteles;
Analisar o sistema de pensamentos de cada um dos filósofos do idealismo;
Elaborar interpretações próprias sobre os assuntos estudados;
Listar as principais características do pensamento materialista;
Identificar a linha de pensamento dos principais materialistas;
Expressar opinião sobre aspectos positivos da técnica no desenvolvimento
social humano;
64
Diagnosticar sobre a forma de organização humana no futuro;
Conquista do conhecimento científico;
Características da ciência e de seus objetivos;
Ética na utilização dos conhecimentos advindos das conquistas científicas;
Capacidade de analisar os limites impostos ao conhecimento científico.
Ementa:
Quem sou Eu?
Os Filósofos da Natureza, ou Pré-Socráticos.
Idealismo: Concepções Filosóficas
Materialismo
O Método da Ciência
A Tecnologia
O Homem e sua Dimensão Político-Moral
Os Juízos de Valores
O Homem como ser Político
O Mundo Político de Roma
O Estado Moderno
As Origens do Pensamento Político do Século XX
3.12.11. Sociologia
Objetivo: Por meio da transmissão dos fatos básicos do desenvolvimento da
sociedade humana, levar o aluno a analisar e fazer juízo próprio dos acontecimentos
sociais dos tempos presentes.
Ementa:
O ser humano
O grupo social
Classificação dos grupos sociais
A família
A escola
A religião
65
O trabalho
A cultura humana
O Feudalismo
O Mercantilismo
O Colonialismo
A Revolução Industrial
Os tempos modernos
O Socialismo
O Socialismo Utópico
O Socialismo Cristão
O Marxismo
O Comunismo Soviético
3.13. Educação Especial – Sala de recursos (Para Deficientes Visuais)
Objetivo Geral: Mediar o processo de apropriação e produção de conhecimento
dos educandos com deficiência sensorial através da utilização de recursos específicos e
signos, a fim de propiciar sua inclusão na sociedade.
Objetivos Específicos:
Trabalhar as necessidades específicas do deficiente visual;
Orientar as Escolas (regular) e demais profissionais envolvidos na
educação dos alunos com DV, quanto à apropriação de conhecimentos,
adaptações físicas e materiais;
Fornecer materiais didáticos especializados ou adaptados, necessários
para o desenvolvimento do educando;
Promover, através de ensinamentos básicos, a pessoa com DV a conquista
de seus direitos como cidadãos.
Caracterização dos Educandos: Pessoas cegas são indivíduos que apresentam
perda total ou residual da visão necessitando do sistema Braille para o acesso à leitura e
escrita, bem como o uso dos sentidos táteis, auditivo, olfativo, gustativo e sinestésico no
seu processo de desenvolvimento e aprendizagem.
66
Portadores de visão subnormal (baixa visão) pessoas que possuam resíduos
visuais em grau que lhes permita ler textos impressos em tinta, desde que empregue
recursos didáticos e equipamentos especiais (ópticos e não ópticos) para sua educação.
Material Didático Adaptado: Considerando a educação como um processo que
visa inclusão social de qualquer indivíduo na sociedade, faz-se necessário que os
materiais utilizados para estimulação sensório-motora sejam apresentados ao educando
tantas vezes forem necessárias para seu entendimento e conhecimento. O conhecimento
através da percepção tátil se dará por partes.
Ementa:
Comunicação e Expressão
Matemática
Inclusão Social
Psicomotricidade
APVD (atividades da vida diária)
Educação Sensorial
Orientação e Mobilidade
Sistema Braille
Estimulação Visual
Lúdico, literatura infantil.
Comunicação e Expressão: Através de técnicas de desenho, pintura, recorte,
desenvolverem o senso crítico, imaginação, coordenação motora, canalizar excessos de
energia e favorecer a descarga emocional, respeitando a capacidade individual de cada
criança.
Atividades:
Estudo das cores (oralidade e estimulação)
Desenho
Pintura
Recorte e colagem
Dobraduras
Trançados
67
Atividades em teares
3.13.1. Matemática
Atividades:
Jogos
Bingo
Sorobã1
Escrita de números
Encaixes
Recorte e colagem
3.13.2. Inclusão Social
A educação inclusiva reforça a prática e o princípio de que as diferenças são
aceitas e respeitadas. BURIGO, 2001, p.8.
Atividades:
Família
Comunidade
Escola
Mercado de trabalho
Psicomotricidade: Conhecimento das qualidades físicas dos alunos,
identificação das partes do corpo e espaço.
Atividades
Passeios
Danças
1 Sorobã: Instrumento de cálculo em que se torna possível realizar as operações matemáticas com rapidez
e eficácia além de outras aplicações.
68
Frente, atrás, descer, subir, pular.
Exercícios de relax e de equilíbrio corporal
Atividades da vida diária (AVD): Propõe desenvolver no educando itens básicos
para o convívio em comunidade quanto à higiene básica em relação ao corpo, ao se
alimentar, cuidados com a saúde e segurança. Adquirindo hábitos relativos à alimentação,
higiene pessoal, autoestima e independência.
Educação sensorial: Identificar objetos, alimentos, materiais consistentes,
odores, sabores, distinguir as formas, tempo espacial e temporal, salgados, azedo e
amargo, texturas através de recursos variados.
Orientação e Mobilidade: O treinamento em orientação e mobilidade favorece os
deficientes visuais em relação a sua independência, tornando-os mais seguros, livres,
confiantes para realizar todo e qualquer percurso que necessite, estabelecendo sua
posição em relação a todos os objetos significativos do ambiente, para deslocar-se de um
local para outro com independência. Para se atingir os objetivos desse treinamento há
necessidade do desenvolvimento de algumas habilidades, tais como: lateralidade, força
de vontade, atenção, ritmo, coordenação, noção espacial, postura.
Atividades
Passeios
Pontos de referências (escola, bairro, comunidade, cidade)
Bengala e apoio da professora.
Sistema Braille: Reconhecido universalmente como uma das formas de
comunicação escrita das pessoas com deficiência visual, permite que esta possa
satisfazer o seu desejo de comunicação, abrindo-lhe os caminhos do conhecimento
literário, científico e ampliar suas atividades profissionais, sendo este aprendizado de
maior interesse dos educandos cegos.
Desenvolvimento de habilidades manuais – se faz necessário trabalhar o tato e as
habilidades manuais (coordenação motora fina), para que a pessoa possa aprender o
Braille e desempenhar com mais facilidade e eficiência as atividades da vida diária, bem
como, poderá vir a ser devido seu baixo custo, uma fonte de renda para os educandos.
69
Estimulação Visual: As diferentes atividades devem ensinar o educando a
fixação visual, á investigação a diferentes distâncias e como julgar estas distâncias
quanto á direção, velocidade. Discriminar formas e combinar informações visuais com as
obtidas através dos sentidos táteis e auditivos. Ensino este que não deve ser vivenciado
pelo educando de forma rigorosa ou treinamento formal, mas tendo como objetivo o de
permitir a cada educando o desenvolvimento da sua capacidade visual até atingir o
máximo de sua eficiência visual, a fim de somar aos os sentidos do tato e da audição,
mesmo que não venha a tornar-se o seu meio principal de aprendizagem acadêmica.
Atividades
Trabalhar cores
Formas
Perto – Longe
Alto – Baixo
Grande – Pequeno
Estímulo residual.
Lúdico e Literatura Infantil:
Através da emoção e da criatividade possibilitar ao educando um mergulho
no mundo da fantasia através das histórias.
3.14. Metodologia de ensino e sistema de avaliação ensino – aprendizagem
Da avaliação da Educação de Jovens e Adultos e registros de avaliação.
A resolução na 17/99/CEE determina em seu artigo 6º III que o Plano Político
Pedagógico defina o processo de Avaliação na Unidade Escolar.
Articulando este dispositivo com as diretrizes estabelecidas na resolução nº
23/2000/CEE e tendo como base as orientações da SED, o Centro de Educação de
Jovens e Adultos adota o regime para efeitos de registro, que são organizados em
bloco/etapa por disciplina. Para efeitos de registros de avaliação do aluno no processo de
ensino/aprendizagem, considerando os valores numéricos, inteiros de um a dez.
ressaltamos que não adotamos o regime de 2ª época, sendo que se o aluno não alcançar
a média 7,0 ele fará recuperação paralela e ou repetirá o bloco/etapa.
70
Para obter aprovação nos estudos, o aluno deverá até o último bloco/etapa, ter
nota igual ou superior a sete, ou seja, dominar 70% dos conceitos propostos para a série
que está cursando. Como o registro da nota é a síntese do processo de
ensino/aprendizagem, entendemos que o aluno e o professor precisam estar envolvidos
neste processo.
No entanto, a aprovação está condicionada ao alcance de pelo menos 70% dos
conhecimentos registrados.
Deve-se observar a lei nº 9394/96 em seu artigo 24, VI e a lei complementar nº
170/98 em seu artigo 26, VIII, SEE exigem frequência mínima de 75% do total de horas
letivos para aprovação.
Em decorrência do exposto vimos à necessidade e a importância da avaliação,
não somente do aluno e do professor, mas também da instituição escolar no seu conjunto,
pois o processo de avaliação e a reavaliação desenvolvida pela escola, bem como o seu
resultado, são reflexos da elaboração e da implantação de um projeto político pedagógico,
concebido de maneira coletiva.
Na Educação de Jovens e Adultos, são levadas em conta as peculiaridades
inerentes aos alunos, como: idade, condições socioeconômicas e culturais, expectativas,
características individuais, ritmo, conhecimentos que cada jovem e adulto já possui, enfim,
considerados todos os aspectos relevantes para atingir um grau satisfatório de interação
motivacional e de propósitos.
A avaliação não será apenas uma quantificação apresentada em notas, precisa
ser a expressão do movimento de quem ensina de quem aprende e como aprende,
constituindo o processo de ensino/aprendizagem.
Avaliar faz parte do projeto de construção da sociedade que desejamos, da
formação de um cidadão capaz de refletir resolver problemas, decidir a atuar na sua
comunidade.
Obs. Segundo as orientações da EJA 2010, é permitida nota quebrada tipo: 5,5;
7,5; 8,5.
São períodos em que acontece a mediação direta entre aluno, professor e o
saber, sistematizado pela Escola:
Tirar dúvidas é apenas um dos aspectos que devem compor o processo;
Aulas dialogadas, não muito além de quinze minutos por etapa, para evitar
a desconcentração do aluno;
Exercícios de oralidade;
71
Fixação de conteúdos;
Soluções de exercícios;
Dramatizações;
Apresentação de textos complementares;
Elaboração e reelaboração de textos;
Correções de exercícios;
Palestras;
Debates;
Avaliações;
Aulas audiovisuais relacionadas aos conteúdos desenvolvidos;
Apresentação de pesquisas e relatórios;
Visitas de estudos e outros são momentos que podem compor uma oficina.
Compete ao professor estruturar seu trabalho, programando as atividades
mais significantes para cada tema.
3.15. Conceitos essenciais por disciplina- 2º segmento e ensino médio –
diretrizes/2010
A) Matemática: Reconhecimento, análise, interpretação, formulação e
resolução de situações- problema, compreendendo os diferentes significados das
operações, envolvendo os campos numéricos, algébricos, geométricos e a
estatística. Conceitos essenciais – números e álgebra; medidas e estatística;
geometria.
B) Ciências: O ensino de ciências deverá promover os caminhos para o
conhecimento científico como forma de interpretar o próprio homem, o mundo em
que vive com os seres que nele habitam as condições econômicas e sociais em
sua realidade material, preparando o indivíduo para vida com seus desafios.
Tema problematizado: elaboração de hipóteses, coleta de dados,
experimentação, interpretação, conclusão. Dessa forma, permite ao educando
estabelecer conexões com os fenômenos naturais, socioculturais e, assim,
realizar uma leitura e uma interpretação mais elaborada do contexto onde vive.
72
Para atingir esses objetivos sugerem-se os seguintes conteúdos que, ao serem
trabalhados no processo de ensino e a aprendizagem, possibilitam ao educando a
reelaboração de sua base conceitual: Big Bang, meio biótico e abiótico, água,
solo, ar, seres vivos, desenvolvimento sustentável, ciclo da matéria e energia,
fenômenos físicos e químicos.
C) Educação física: Por ser parte do conhecimento historicamente produzido,
deve reunir o que for de mais significativo, ligado aos conceitos de movimento/
corporeidade, ginástica, jogo, dança e esporte.
D) Artes: Como disciplina na escola, gera conhecimento, valorizam os
aspectos psicológicos, sociais, culturais, políticos e históricos, possibilitando o
acesso às linguagens: visual (pinturas, escultura, cerâmica, entre outras), cênica,
musical e à dança, aos conceitos fundamentais da arte, às experiências:
estéticas; artísticas; culturais. Para a compreensão destes conceitos, considerar:
produção artística; contextualização; leitura da obra de arte.
Estudo da história e da cultura afro- brasileira e indígena. Este conteúdo
programático deve incluir diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois grupos
étnicos, tais como estudo da história da África e dos africanos, a luta dos negros e
dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o
índio na formação da sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas
áreas social, econômica e política, pertinentes á história do Brasil.
E) Geografia: Espaço; espaço/tempo; espaço produzido; espaço representado;
localização; orientação; paisagem; região; meio ambiente; população; relação
local/global; relações socioculturais.
F) História: Tempo; temporalidades; tempo/ espaço; cultura; memória;
identidade; ideologia; imaginário; relações sociais; relações sociais de produção.
G) Língua Portuguesa: Dos conceitos a serem apropriados no âmbito da
disciplina de Língua Portuguesa, destacamos, em primeiro lugar, o de que toda
língua é produção humana, construída historicamente nas e pelas relações
73
sociais (historicamente) e, como tal, é uma forma de ação sobre o outro e o
mundo, marcada por um jogo de intenções e representações. Entender a língua a
partir dessa perspectiva pressupõe, também, a apropriação dos conceitos de:
dialogia; polifonia; polissemia; interdiscursividade; intertextualidade; discurso;
textualidade; texto; coerência; coesão.
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala
aula, com as práticas reais de uso da língua (fala/escuta- leitura- escrita) e o
trabalho com a reflexão sobre essas práticas (análise linguística).Esses eixos de
trabalho de indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta
ou aquela dimensão. Devem, porém ser trabalhados de maneira simultânea ou
alternados, tal como ocorre na prática da língua.
H) Língua Estrangeira: Consideramos importante ressaltar algumas das razões
que justificam o aprendizado dessa disciplina: possibilidade de ampliação do
universo cultural; desenvolvimento de muitas funções intelectuais, possibilitando a
interação entre a língua materna e a língua estrangeira; possibilidade de
questionar a própria identidade, ressignificando-a; necessidade de acesso à
tecnologia.
Da mesma forma que em Língua Portuguesa, em Língua Estrangeira os alunos
precisam compreender que toda língua é produção humana, constituída
historicamente nas e pelas relações sociais (historicidade) e, como tal, é uma
forma de ação sobre o outro e o mundo, marcada por um jogo de intenções e
representações. Entender a língua estrangeira a partir dessa perspectiva
pressupõe, também, a apropriação dos conceitos de: dialogia; polifonia;
polissemia; interdiscursividade; intertextualidade; discurso; textualidade; texto;
coerência; coesão.
A condição para que o aluno se aproprie desses conceitos é o trabalho, em sala
de aula, com as práticas reais de uso da língua estrangeira (fala/escuta- leitura-
escritura) e o trabalho com reflexão sobre elas (análise linguística). Esses eixos
de trabalho indicam, apenas, que podemos focalizar este ou aquele aspecto, esta
ou aquela dimensão. Devem, porém, ser trabalhados de maneira simultânea ou
alternados, tal como ocorre na prática da língua.
No caso de Língua Estrangeira, deve-se priorizar o trabalho com as práticas de
leitura e escritura, não no sentido de restringir as possibilidades de aprendizagem,
74
mas para viabilizar o aprendizado efetivo de, pelo menos, estas habilidades. Essa
opção leva em consideração a função social – ler textos em outra língua – da
aprendizagem de uma língua estrangeira para alunos brasileiros.
I) Cultura e Trabalho: Cultura geral, cultura regional e popular, festas folclóricas
e populares, turismo e lazer como fonte de renda, mundo do trabalho, trabalho
formal e informal, segurança do trabalho, emprego e trabalho, tecnologia e
trabalho, diversidade e trabalho, meio ambiente e trabalho. Estudo da história e
cultura afro-brasileira e indígena: este conteúdo programático deve incluir
diversos aspectos da história e da cultura que caracterizam a formação da
população brasileira, a partir desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da
história da África e dos africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no
Brasil, a cultura negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da
sociedade nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social,
econômica e política, pertinentes a história do Brasil.
3.16. Currículo do Ensino Médio
O currículo do Ensino Médio, agora organizado em três ares de conhecimento
escolar, fundamenta-se nos eixos de representação e comunicação, investigação e
compreensão e na contextualização sociocultural. As disciplinas integrantes de cada área
de conhecimento, levando em consideração os eixos apontados, têm a finalidade de
desenvolver as competências e habilidades específicas.
Assim, para cada área, teremos as disciplinas pertinentes, bem como a indicação
dos conhecimentos e habilidades a serem desenvolvidos.
3.16.1. Conceitos essenciais por disciplina área de linguagens, códigos e suas
tecnologias.
Representação e Comunicação
1. Utilizar-se das linguagens como meio de expressão, informação e
comunicação, em situações intersubjetivas, que exijam graus de
distanciamento e reflexão sobre os contextos e estatutos dos
75
interlocutores; e colocar-se como protagonista no processo de produção/
recepção.
2. Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora
de significação e integradora da organização de mundo e da própria
identidade.
3. Aplicar as tecnologias da comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes á vida.
Investigação e compreensão
1. Analisar, interpretar e aplicar os recursos expressivos das linguagens,
relacionando textos com seus contextos, mediante a natureza, função,
organização, estrutura das manifestações, de acordo com as condições de
produção/recepção (intenção, época, local, interlocutores participantes da
criação e propagação de ideias e escolhas, tecnologias disponíveis, entre
outras).
2. Recuperar, pelo estudo, as formas instituídas de construção do imaginário
coletivo, o patrimônio representativo da cultura e as classificações
preservadas e divulgadas, no eixo temporal e espacial.
3. Articular redes de diferenças e semelhanças entre as linguagens e seus
códigos.
4. Conhecer e usar línguas estrangeiras modernas como instrumento de
acesso a informações, a outras culturas e grupos sociais.
5. Entender os princípios das tecnologias da comunicação e da informação
associá-las aos conhecimentos científicos, ás linguagens que lhes dão
suporte e aos problemas que se propõem a solucionar.
6. Entender a natureza das tecnologias da informação como integração de
diferentes meios de comunicação, linguagens e códigos, bem como a
função integradora que elas exercem na sua relação com as demais
tecnologias.
Contextualização sociocultural
1. Considerar a linguagem e suas manifestações como fontes de legitimação
de acordos e condutas sociais, e sua representação simbólica como forma
76
de expressão de sentidos, emoções e experiências do ser humano na vida
social.
2. Compreender e usar os sistemas simbólicos das diferentes linguagens
como meios de: organização cognitiva da realidade pela constituição de
significados, expressão, comunicação e informação.
3. Respeitar e preservar as manifestações da linguagem, utilizadas por
diferentes grupos sociais, em suas esferas de socialização e de convívio
familiar; usufruir do patrimônio nacional e internacional, com as suas
diferentes visões de mundo; e construir categorias de diferenciação,
apreciação e criação destas manifestações.
4. Entender o impacto das tecnologias da comunicação na vida em
sociedade, nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social.
3.16.2. Língua Portuguesa e Literatura
Representação e comunicação
1. Confrontar opiniões e pontos de vista sobre as diferentes manifestações da
linguagem verbal.
2. Compreender e usar a Língua Portuguesa como língua materna, geradora
de significação e integradora da organização do mundo e da própria
identidade.
3. Aplicar as tecnologias de comunicação e da informação na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes á vida.
4. Formar leitores, trabalhando a partir de obra literária emancipadora,
visualizando cenários geográficos e temporais, modos de pensar, sentir,
agir e ver o mundo além da compreensão do próprio indivíduo na busca do
prazer e do lazer.
Investigação e compreensão
1. Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal, relacionando textos
com seus contextos, mediante a natureza, função, organização, estrutura,
de acordo com as condições de produção e recepção (intenção, época,
77
local, interlocutores participantes da criação e propagação das ideias e
escolhas, tecnologias disponíveis).
2. Recuperar, pelo estudo do texto literário, as formas instituídas de
construção do imaginário coletivo, o patrimônio representativo da cultura e
as classificações preservadas e divulgadas no eixo temporal e espacial.
3. Articular as redes de diferenças e semelhanças entre a língua oral e escrita
e seus códigos sociais, contextuais e linguísticos.
Contextualização sociocultural
1. Considerar a Língua Portuguesa como fonte de legitimação de acordos e
condutas sociais e como representação simbólica de experiências
humanas manifestas nas formas de sentir, pensar e agir na vida social,
manifestadas através dos diversos signos.
2. Entender os impactos das tecnologias da comunicação, em especial da
língua escrita, nos processos de produção, no desenvolvimento do
conhecimento e na vida social de todos os falantes, respeitando-se as
variações existentes na língua.
3. Estudo da história e cultura afro- brasileira e indígena: este conteúdo
programático deve incluir diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população da população brasileira, a partir
desses dois grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos
africanos, a luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura
negra e indígena brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade
nacional, resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e
política, pertinentes á história do Brasil.
3.16.3. Língua Estrangeira Moderna
Representação e comunicação
1. Escolher o registro adequado á situação na qual se processa a
comunicação e o vocábulo que melhor reflita a ideia que pretende
comunicar.
78
2. Utilizar os mecanismos de coerência e coesão na produção oral e escrita.
3. Utilizar as estratégias verbais e não verbais para compensar as falhas,
favorecer a efetiva comunicação e alcançar o efeito pretendido em
situações de produção e leitura.
4. Conhecer e usar as línguas estrangeiras modernas como instrumento de
acesso a informações, a outras culturas e a grupos sociais.
Investigação e compreensão
1. Compreender de que forma determinada expressão pode ser interpretada
em razão de aspectos sociais e/ou culturais.
2. Analisar os recursos expressivos da linguagem verbal , relacionando textos
com seus contextos mediante a natureza, função, organização, estrutura,
de acordo com as condições de produção/recepção (intenção, época, local,
interlocutores participantes da criação e propagação de ideias e escolhas,
tecnologias disponíveis).
Contextualização sociocultural
1. Saber distinguir as variantes linguísticas.
2. Compreender em que medida os enunciados refletem a forma de ser,
pensar, agir e sentir de quem os produz.
3.16.4. Artes
Representação e comunicação
1. Realizar produções artísticas, individuais ou coletivas, nas linguagens da
arte (música, artes visuais, dança, teatro, artes audiovisuais).
2. Apreciar produtos de artes, em suas várias linguagens, desenvolvendo
tanto a fruição quanto análise estética.
Investigação e compreensão
1. Analisar, refletir e compreender os diferentes processos da Arte, com seus
diferentes instrumentos de ordem material e ideal, como manifestações
socioculturais e históricas.
79
2. Conhecer, analisar, refletir e compreender critérios cultural e socialmente
construídos e embasados em conhecimentos afins, de caráter filosófico,
histórico, sociológico, antropológico, semiótico, científico e tecnológico,
entre outros.
3. Estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena: este conteúdo
programático deve incluir diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois
grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira e o negro e o índio na formação da sociedade na formação da
sociedade nacional e internacional, que se deve conhecer e compreender
em sua dimensão sócia histórica.
3.16.5. Ciências humanas e suas tecnologias
Representação e comunicação
1. Entender a importância das tecnologias contemporâneas de comunicação
e informação para planejamento, gestão, organização e fortalecimento do
trabalho de equipe.
Investigação e compreensão
1. Compreender os elementos cognitivos, afetivos, sociais e culturais que
constituem os diversos grupos sociais, e que interferem nas relações
sociais e interpessoais.
2. Compreender a sociedade, sua gênese e transformação, e os múltiplos
fatores que nela intervêm, como produtos da ação humana; a si mesmo
como agente social; e os processos sociais como orientadores da dinâmica
dos diferentes grupos e indivíduos.
3. Entender os princípios das tecnologias associadas ao conhecimento do
indivíduo, da sociedade e da cultura, entre as quais as de planejamento,
organização, gestão, trabalho de equipe, e associá-las aos problemas que
80
propõem resolver, se encaminhado às respostas para as ações em grupo,
através das diversas situações de interação.
Contextualização sociocultural
1. Compreender o desenvolvimento da sociedade como processo de
ocupação de espaços físicos e as relações da vida humana coma
paisagem, em seus desdobramentos políticos, culturais econômicos e
humanos.
2. Compreender a produção e o papel histórico das instituições sociais,
políticas e econômicas, associando-as às práticas dos diferentes grupos e
atores sociais, aos princípios que regulam a convivência em sociedade,
aos direitos e deveres da cidadania, à justiça à distribuição dos benefícios
econômicos.
3. Traduzir os conhecimentos sobre a pessoa, a sociedade, a economia, as
práticas sociais e culturais em condutas de indagação, análise,
problematização e protagonismo diante de situações novas, problemas ou
questões da vida pessoal, social, política, econômica e cultural.
4. Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Humanas
sobre sua vida pessoal, os processos de produção, o desenvolvimento do
conhecimento e a vida social.
5. Aplicar as tecnologias das Ciências Humanas e Sociais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
3.16.6. História
Representação e comunicação
1. Criticar, analisar e interpretar fontes documentais de natureza diversa,
reconhecendo o papel das diferentes linguagens, dos diferentes agentes
sociais e dos diferentes contextos envolvidos em sua produção.
2. Produzir textos analíticos e interpretativos sobre os processos históricos, a
partir das categorias e procedimentos próprios do discurso historiográfico.
Investigação e compreensão
81
1. Relativizar as diversas concepções de tempo e as diversas concepções de
tempo cronológico, reconhecendo-as como construções culturais e
históricas.
2. Estabelecer relações entre continuidade e permanência, ruptura e
transformação nos processos históricos.
3. Construir a identidade pessoal e social na dimensão histórica, a partir do
reconhecimento do papel do indivíduo nos processos históricos
simultaneamente como sujeito e como produto dos mesmos.
4. Atuar sobre os processos de construção da memória social, partindo da
crítica dos diversos lugares de memória socialmente instituídos,
possibilitando o desvelamento destas relações.
5. Estudo da história e cultura afro-brasileira e indígena: conteúdo
programático deve incluir diversos aspectos da história e da cultura que
caracterizam a formação da população brasileira, a partir desses dois
grupos étnicos, tais como o estudo da história da África e dos africanos, a
luta dos negros e dos povos indígenas no Brasil, a cultura negra e indígena
brasileira (o negro e o índio na formação da sociedade nacional),
resgatando as suas contribuições nas áreas social, econômica e política,
pertinentes á história do Brasil.
Contextualização sociocultural
1. Situar as diversas produções da cultura – as linguagens, as artes, a
filosofia, a religião, as ciências, as tecnologias e outras manifestações
sociais- nos contextos históricos de sua constituição e significação.
2. Situar os momentos históricos nos diversos ritmos da duração e nas
relações de sucessão ou simultaneidade.
3. Comparar problemáticas atuais e de outros momentos históricos.
4. Posicionar-se diante de fatos presentes a partir da interpretação de suas
relações com o passado.
3.16.7. Geografia
Representação e comunicação
82
1. Ler, analisar e interpretar os códigos específicos da Geografia (mapas,
gráficos, tabelas etc.), considerando-os como elementos de representação
de fatos e fenômenos espaciais ou especializados, buscando inseri-los na
realidade social.
2. Reconhecer e aplicar o uso das escalas cartográficas e geográficas, como
formas de organizar e conhecer a localização, distribuição e frequência dos
fenômenos naturais e humanos, possibilitando a cada um sua colocação
no espaço, físico e social, em que se inserem.
Investigação e compreensão
1. Reconhecer os fenômenos espaciais a partir da seleção, comparação e
interpretação, identificando as singularidades ou generalidades de cada
lugar, paisagem ou território.
2. Selecionar e elaborar esquemas de investigação que desenvolvam a
observação dos processos de formação e transformação dos territórios,
tendo em vista as relações de trabalho, a incorporação de técnicas e
tecnologias e o estabelecimento de redes sociais.
3. Analisar e comparar, interdisciplinarmente, as relações entre preservação e
degradação da vida no planeta, tendo em vista o conhecimento da sua
dinâmica e a mundialização dos fenômenos culturais, econômicos,
tecnológicos e políticos que incidem sobre a natureza, nas diferentes
escalas- local, regional, nacional e global.
Contextualização Sociocultural
1. Reconhecer, na aparência das formas visíveis e concretas do espaço
geográfico atual, a sua essência, ou seja, os processos históricos,
construídos em diferentes tempos, e os processos contemporâneos,
conjunto de práticas dos diferentes agentes, que resultam em profundas
mudanças na organização e no conteúdo do espaço.
2. Compreender e aplicar no cotidiano os conceitos básicos da Geografia.
3. Identificar, analisar e avaliar o impacto das transformações naturais,
sociais, econômicas, culturais e políticas no seu lugar-mundo, comparando,
analisando e sintetizando a densidade das relações e transformações que
tornam concretas e vividas a realidade.
83
3.16.8. Sociologia
Representação e comunicação
1. Identificar, analisar e comparar os diferentes discursos sobre a realidade:
as explicações das Ciências Sociais, amparadas nos vários paradigmas
teóricos, e as do senso comum.
2. Produzir novos discursos sobre as diferentes realidades sociais, a partir
das observações e reflexões realizadas.
Investigação e compreensão
1. Construir instrumentos para uma melhor compreensão da vida cotidiana,
ampliando a visão de mundo e o horizonte de expectativas, nas relações
interpessoais com os vários grupos sociais.
2. Construir uma visão mais crítica da indústria cultural e dos meios de
comunicação de massa, avaliando o papel ideológico do marketing, como
estratégia de persuasão do consumidor e do próprio eleitor.
3. Compreender e valorizar as diferentes manifestações culturais de etnias e
segmentos sociais, agindo de modo a preservar o direito á diversidade,
como princípio estético, político e ético que supera conflitos e tensões do
mundo atual.
Contextualização sociocultural
1. Compreender as transformações no mundo do trabalho e o novo perfil de
qualificação exigida, gerados por mudanças na ordem econômica.
2. Construir a identidade social e política, de modo a viabilizar o exercício da
cidadania plena, no contexto do Estado de Direito, atuando para que haja,
efetivamente, uma reciprocidade de direitos e deveres entre o poder
público e o cidadão e também entre os diferentes grupos.
3.16.9. Filosofia
Representação e comunicação
84
1. Ler textos filosóficos de modo significativo.
2. Ler, de modo filosófico, textos de diferentes estruturas e registros.
3. Elaborar por escrito o que foi apropriado de modo reflexivo.
4. Debater, tomando uma posição, defendendo-a argumentativamente e
mudando de posição em face de argumentos mais consistentes.
Investigação e compreensão
1. Articular conhecimentos filosóficos e diferentes conteúdos e modos
discursivos nas Ciências Naturais e Humanas, nas Artes e em outras
produções culturais.
Contextualização sociocultural
1. Contextualizar conhecimentos filosóficos, tanto no plano de sua origem
específica, quanto em outros planos: o pessoal-biográfico; o entorno sócio-
político, histórico e cultural; o horizonte da sociedade científico-tecnológica.
3.16.10. Ciências da natureza e suas tecnologias
Representação e comunicação
1. Ler e interpretar textos de interesse científico e tecnológico.
2. Interpretar e utilizar diferentes formas de representação (tabelas, gráficos,
expressões, ícones, entre outros).
3. Exprimir-se oralmente com correção e clareza, usando a terminologia
correta.
4. Produzir textos adequados para relatar experiências, formular dúvidas ou
apresentar conclusões.
5. Utilizar as tecnologias básicas de redação e informação, como
computadores.
6. Identificar variáveis relevantes e selecionar os procedimentos necessários
para a produção, análise e interpretação de resultados de processos e
experimentos científicos e tecnológicos.
7. Identificar, representar e utilizar o conhecimento geométrico para
aperfeiçoamento da leitura, da compreensão e da ação sobre a realidade.
85
8. Identificar, analisar e aplicar conhecimentos sobre valores e variáveis,
representados em gráficos, diagramas ou expressões algébricas,
realizando previsão de tendências, extrapolações e interpretações.
9. Analisar qualitativamente dados quantitativos, gráfica ou algebricamente
relacionados a contextos socioeconômicos, científicos ou cotidianos.
Investigação e compreensão
1. Formular questões a partir de situações reais e compreender aquelas já
enunciadas.
2. Desenvolver a capacidade de questionar processos naturais e
tecnológicos, identificando regularidades, apresentando interpretações e
prevendo evoluções.
3. Desenvolver o raciocínio e a capacidade de aprender.
4. Desenvolver modelos explicativos para sistemas tecnológicos e naturais.
5. Utilizar instrumentos de mediação e de cálculo.
6. Procurar e sistematizar informações relevantes para a compreensão da
situação-problema.
7. Formular hipóteses e prever resultados.
8. Elaborar estratégias de enfrentamento das questões.
9. Interpretar e criticar resultados a partir de experimentos e demonstrações.
10. Articular o conhecimento científico e tecnológico em perspectiva
interdisciplinar.
11. Entender e aplicar métodos e procedimentos próprios das Ciências
Naturais.
12. Compreender o caráter aleatório e não determinístico dos fenômenos
naturais e sociais e utilizar instrumentos adequados para medidas,
determinação de amostras e cálculo de probabilidades.
13. Fazer uso dos conhecimentos da Física, da Química e da Biologia para
explicar o mundo natural e para planejar, executar e avaliar intervenções
práticas.
14. Aplicar as tecnologias associadas ás Ciências Naturais na escola, no
trabalho e em outros contextos relevantes para sua vida.
Contextualização sociocultural
86
1. Compreender e utilizar a ciência, como elemento de interpretação e
intervenção, e a tecnologia como conhecimento sistemático de sentido
prático.
2. Utilizar elementos e conhecimentos científicos e tecnológicos para
diagnosticar e equacionar questões sociais e ambientais.
3. Associar conhecimentos e métodos científicos com a tecnologia do sistema
produtivo e dos serviços.
4. Reconhecer o sentido histórico da ciência e da tecnologia, percebendo seu
papel na vida humana em diferentes épocas e na capacidade humana de
transformar o meio.
5. Compreender as ciências como construções humanas, entendendo como
elas se desenvolveram por acumulação, continuidade ou ruptura de
paradigmas, relacionando o desenvolvimento científico com transformação
da sociedade.
6. Entender a relação entre o desenvolvimento de Ciências Naturais e o
desenvolvimento tecnológico e associar as diferentes tecnologias aos
problemas que se propuser e se propõe solucionar.
7. Entender o impacto das tecnologias associadas às Ciências Naturais, na
sua vida pessoal, nos processos de produção, no desenvolvimento e na
vida social.
3.16.11. Biologia
Representação e comunicação
1. Descrever processos e características do ambiente ou de seres vivos,
observados em microscópio ou a olho nu.
2. Perceber e utilizar os códigos intrínsecos da Biologia.
3. Apresentar suposições e hipóteses acerca dos fenômenos biológicos em
estudo.
4. Apresentar, de forma organizada o conhecimento biológico apreendido nas
relações interescolares e extraescolares, através de textos, desenhos,
esquemas, gráficos, tabelas, maquetes, etc.
87
5. Conhecer diferentes formas de obter informações (observação,
experimento, leitura de texto e imagem, entrevista), selecionado aquelas
pertinentes ao tema biológico em estudo.
6. Expressar dúvidas, ideias e conclusões acerca dos fenômenos biológicos.
Investigação e compreensão
1. Relacionar fenômenos, fatos, processos e ideias em Biologia, elaborando
conceitos, identificando regularidades e diferenças, construindo
generalizações.
2. Utilizar critérios científicos para realizar classificações de animais, vegetais,
etc.
3. Relacionar os diversos conteúdos conceituais de Biologia (lógica interna)
na compreensão de fenômenos.
4. Estabelecer relações entre parte e todo de um fenômeno ou processo
biológico.
5. Selecionar e utilizar metodologias cientifica adequado para a resolução de
problemas, fazendo uso, quando for o caso, de tratamento estatístico na
analise de dados coletados.
6. Formular questões, diagnósticos e propor soluções para problemas
apresentados, utilizando elementos da Biologia.
7. Utilizar noções e conceitos da Biologia em novas situações de aprendizado
(existencial ou escolar)
8. Relacionar o conhecimento das diversas disciplinas para o entendimento
de fatos ou processos biológicos (lógica externa).
Contextualização sociocultural
1. Reconhecer a Biologia como um fazer humano e , portanto , histórico, fruto
da conjunção de fatores sociais, políticos, econômicos, culturais, religiosos
e tecnológicos.
2. Identificar a interferência de aspectos místicos e culturais nos
conhecimentos do senso comum relacionados a aspectos biológicos.
3. Reconhecer o ser humano como agente e paciente de transformações
intencionais por ele produzidas no seu ambiente.
88
4. Julgar ações de intervenção, identificando aquelas que visam á
preservação e à implementação da saúde individual, coletiva e do
ambiente.
5. Identificar as relações entre o conhecimento científico e o desenvolvimento
tecnológico, considerando a preservação da vida, as condições de vida e
as concepções de desenvolvimento sustentável.
3.16.12. Física
Representação e comunicação
1. Compreender enunciados que envolvem códigos e símbolos físicos.
2. Compreender manuais de instalação e utilização de aparelhos.
3. Utilizar e compreender tabelas, gráficos e relações matemáticas gráficas
para a expressão do saber físico. Se capaz de discriminar e traduzir as
linguagens matemática e discursiva entre si.
4. Expressar-se corretamente utilizando a linguagem física adequada e
elementos de sua representação simbólica. Apresentar de forma clara e
objetiva o conhecimento apreendido, através de tal linguagem.
5. Conhecer fontes de informações e formas de obter informações relevantes,
sabendo interpretar notícias cientifica.
6. Elaborar sínteses ou esquemas estruturados dos temas físicos
trabalhados.
Investigação e compreensão
1. Desenvolver a capacidade de investigação física. Classificar, organizar,
sistematizar. Identificar regularidades. Observar, estimar ordens de
grandeza, compreender o conceito de medir, fazer hipóteses, testar.
2. Conhecer e utilizar conceitos físicos. Relacionar grandezas, quantificar,
identificar parâmetros relevantes. Compreender e utilizar leis e teorias
físicas.
3. Compreender a Física presente no mundo vivencial e nos equipamentos e
procedimentos tecnológicos. Descobrir o “como funciona” de aparelhos.
89
4. Construir e investigar situações-problema, identificar a situação física,
utilizar modelos físicos, generalizar de uma a outra situação, prever,
avaliar, analisar previsões.
5. Articular o conhecimento físico com conhecimentos de outras áreas do
saber científico.
Contextualização sociocultural
1. Reconhecer a Física como construção humana, aspectos de sua história e
relações com o contexto cultural, social, político e econômico.
2. Reconhecer o papel da Física no sistema produtivo, compreendendo a
evolução dos meios tecnológicos e sua relação dinâmica com a evolução
do conhecimento cientifico.
3. Dimensionar a capacidade crescente do homem propiciada pela
tecnologia.
4. Estabelecer relações entre o conhecimento físico e outras formas de
expressão da cultura humana.
5. Ser capaz de emitir juízos de valor em relação a situações sociais que
envolvem aspectos físicos e/ou tecnológicos relevantes.
3.16.13. Química
Representação e comunicação
1. Descrever as transformações químicas em linguagens discursivas.
2. Compreender os códigos e símbolos próprios da Química atual.
3. Traduzir a linguagem discursiva em linguagem simbólica da Química e vice
versa.
4. Utilizar a representação simbólica das transformações químicas e
reconhecer suas modificações ao longo do tempo.
5. Traduzir a linguagem discursiva em outras linguagens usadas em química:
gráficos, tabelas e relações matemáticas.
6. Identificar fontes de informação e formas de obter informações relevantes
para o conhecimento da Química (livro, computador, jornais, manuais,
etc.).
90
Investigação e compreensão
1. Compreender e utilizar conceitos químicos dentro de uma visão
macroscópica (lógico-formal)
2. Compreender os fatos químicos dentro de uma visão macroscópica (lógico-
formal)
3. Compreender dados quantitativos, estimativa e medidas, compreender
relações proporcionais presentes na Química (raciocínio proporcional).
4. Reconhecer tendências e relações a partir de dados experimentais ou
outros (classificação, seriação e correspondência em Química).
5. Selecionar e utilizar ideias e procedimentos científicos (leis, teorias,
modelos) para a resolução de problemas qualitativos e quantitativos em
Química, identificando e acompanhando as variáveis relevantes.
6. Reconhecer ou propor a investigação de um problema relacionado á
química, selecionando procedimentos experimentais pertinentes.
7. Desenvolver conexões hipotético/lógicas que possibilitem previsões acerca
das transformações químicas.
Contextualização sociocultural
1. Reconhecer aspectos químicos relevantes na interação individual e coletiva
do ser humano com o ambiente.
2. Reconhecer o papel da Química no sistema produtivo, industrial e rural.
3. Reconhecer as relações entre o desenvolvimento científico e tecnológico
da Química e aspectos sociopolíticos e culturais.
4. Reconhecer os limites éticos e morais que podem estar envolvidos no
desenvolvimento da Química e da tecnologia.
3.16.14. Educação Física
Representação e comunicação
1. Demonstrar autonomia na elaboração de atividades corporais, assim como
capacidade para discutir e modificar regras, reunindo elementos de várias
91
manifestações de movimento e estabelecendo uma melhor utilização dos
conhecimentos adquiridos sobre a cultura corporal.
2. Assumir uma postura ativa na prática das atividades físicas e consciente da
importância delas na vida do cidadão.
3. Participar de atividades em grandes e pequenos grupos, compreendendo
as diferenças individuais e procurando colaborar para que o grupo possa
atingir os objetivos a que se propôs.
4. Reconhecer, na convivência e nas práticas pacíficas, maneiras eficazes de
crescimento coletivo, dialogando, refletindo e adotando uma postura
democrática sobre diferentes pontos de vista postos em debate.
5. Interessar-se pelo surgimento das múltiplas variações da atividade física,
como objeto de pesquisa e de interesse social e de mercado promissor.
Investigação e Compreensão
1. Compreender o funcionamento do organismo humano de forma a
reconhecer e modificar as atividades corporais, valorizando-as como
melhoria de suas potencialidades físicas.
2. Desenvolver as noções conceituadas de esforço, intensidade e frequência,
aplicando-as em suas práticas corporais.
3. Refletir sobre as informações específicas da cultura corporal, sendo capaz
de discerni-las e reinterpreta-las em bases científicas, adotando uma
postura autônoma, na seleção de atividades e procedimentos para
manutenção ou aquisição de saúde.
Contextualização sociocultural
1. Compreender as diferentes manifestações da cultura corporal,
reconhecendo e valorizando as diferenças de desempenho, linguagem e
expressão.
3.18.14. Matemática e suas tecnologias
Representação e comunicação
1. Ler e interpretar textos de matemática.
92
2. Ler, interpretar e utilizar representações matemáticas (tabelas, gráficos,
expressões etc.).
3. Transcrever mensagens matemáticas da linguagem corrente para
linguagem simbólica (equações, gráficos, diagramas, fórmulas, tabelas
etc.) e vice- versa.
4. Exprimir-se com correção e clareza, tanto na língua materna, como na
linguagem matemática, usando a terminologia correta.
5. Produzir textos matemáticos adequados.
6. Utilizar adequadamente os recursos tecnológicos como instrumentos de
produção e de comunicação.
7. Utilizar corretamente instrumentos de medição e de desenho.
Investigação e compreensão
1. Identificar o problema (compreender enunciados, formular questões etc.).
2. Procurar, selecionar e interpretar informações relativas ao problema.
3. Formular hipóteses e prever resultados.
4. Selecionar estratégias de resolução de problemas.
5. Interpretar e criticar resultados numa situação concreta
6. Distinguir e utilizar raciocínios dedutivos e indutivos
7. Fazer e validar conjecturas, experimentando, recorrendo a modelos,
esboços, fatos conhecidos, relações e propriedades.
8. Discutir ideias e produzir argumentos convincentes.
Contextualização sociocultural
1. Desenvolver a capacidade de utilizar a matemática na interpretação e
intervenção no real
2. Aplicar conhecimentos e métodos matemáticos em situações reais, em
especial em outras áreas do conhecimento.
3. Relacionar etapas da história da matemática com a evolução da
humanidade.
4. Utilizar adequadamente calculadoras e computador, reconhecendo suas
limitações e potencialidades.
93
3.17. Relação professor/aluno
Professor e aluno, elemento central no processo ensino-aprendizagem;
Professor como mediador na transmissão do conhecimento científico;
Tomada de decisões, em comum acordo, onde todos serão responsáveis;
Professor, orientador e mediador.
3.18. Pressupostos de Aprendizagem
Os conteúdos deverão ser repassados de forma a desenvolver a
autoaprendizagem;
Desenvolvimento do senso crítico diante do conhecimento;
Aprendizagem será pautada por um processo de inclusão através do
conhecimento científico e erudito;
O aluno deverá reconhecer-se nos conteúdos e modelos sociais discutidos
em grupos e em sala de aula, estimulando assim, relações democráticas e
contextualizadas com a sociedade.
3.19. Prática Escolar
Integração: Conteúdo/Realidade Social;
Democratização efetiva do ensino para reintegrar toda a população,
historicamente marginalizada, no processo escolar;
Ampliar a função equalizadora, que vise dar cobertura a trabalhadora e
outros segmentos sociais como donas de casa, migrantes, aposentados e
portadores de deficiências, etc.
94
4. DIMENSÃO ADMINISTRATIVA
4.1. Aspectos Gerais da Organização Escolar
A Escola de Jovens e Adultos para prestar atendimento a sua clientela funciona
em três turnos nos quais relataremos a seguir:
1. Ensino Fundamental e Médio por oficinas – Noturno: Número mínimo
13 e no máximo 20, com oficinas que devem ter no mínimo a duração de
duas aulas e meia de 48 minutos, totalizando 120 minutos, no período
diurno. No período noturno são duas aulas e meia de 40 minutos por
oficina, totalizando 100 minutos.
2. Educação Especial – Vespertino
3. Programa Santa Catarina Alfabetizada - Vespertino e Noturno: Com
funcionamento de 3 dias semanais, com 320 horas de aula curso,
distribuídos em 16 horas/aula semanais, sendo que o número mínimo de
alunos é de sete (7) no interior do município e de catorze (14) na zona
urbana.
4. Turmas Descentralizadas do Ensino Fundamental e Médio por
oficinas – Noturno. Por se tratar de cargas horárias diferenciadas para
cada metodologia oferecida, a Educação de Jovens e Adultos será
adaptada conforme a realidade da U.E.
4.2. Regime de Funcionamento- 2009 - 2010
A Secretaria e Departamento Pedagógico funcionam nos três turnos;
Uma turma de Educação Especial;
Noturno: Ensino Fundamental e Médio por oficinas;
O Programa Brasil Santa Catarina Alfabetizado funciona nos três turnos;
95
As turmas descentralizadas no interior deste município com o Ensino
Fundamental e Médio por oficinas funcionam no noturno;
Descentralizada de Rio Rufino e Urupema com o Ensino Fundamental e
Médio tem seu funcionamento no período noturno;
Esta Unidade Escolar, presta apoio e assessoramento, trocam de
parcerias, emissão e assinaturas de documentos aos NAES dos municípios
de: Urubici, Bom Retiro e Bom Jardim da Serra;
Os NAES têm autonomia para montar seu próprio PPP;
O número de turmas funciona conforme a procura dos alunos.
4.3. Regime de Funcionamento - 2011
A Secretaria e Departamento Pedagógico funcionam nos três turnos;
Noturno: Ensino Fundamental e Médio por oficinas;
As turmas descentralizadas no interior deste município com o Ensino
Fundamental e Médio por oficinas funcionam no noturno;
Descentralizada de Rio Rufino e Urupema com o Ensino Fundamental e
Médio tem seu funcionamento no período noturno;
Esta Unidade Escolar, presta apoio e assessoramento, trocam de
parcerias, emissão e assinaturas de documentos aos NAES dos municípios
de: Urubici, Bom Retiro e Bom Jardim da Serra;
Os NAES têm autonomia para montar seu próprio P.P.P;
O número de turmas funciona conforme a procura dos alunos.
4.4. Regime de Funcionamento - 2012
A Secretaria e Departamento Pedagógico funcionam nos três turnos;
Noturno: Ensino Fundamental e Médio por oficinas e Ens. Presencial
Fundamental e Médio;
01 turma descentralizada no interior deste município com o Ensino
Fundamental por oficinas funciona no noturno;
96
Descentralizada de Rio Rufino com o Ensino Fundamental e Médio tem
seu funcionamento no período noturno;
Esta Unidade Escolar, presta apoio e assessoramento, trocam de
parcerias, emissão e assinaturas de documentos aos NAES dos municípios
de: Urubici, Bom Retiro e Bom Jardim da Serra;
Os NAES têm autonomia para montar seu próprio PPP;
O número de turmas funciona conforme a procura dos alunos, e a abertura
das mesmas só acontecerão com o número mínimo de 20 alunos.
4.5. Da Matrícula
Plano de matrícula será feito pela secretaria do CEJA
Para matrícula inicial na U.E. o candidato deverá apresentar carteira de
identidade, CPF e Histórico Escolar da última série cursada.
O candidato que procurar a secretaria do CEJA para efetuar matrícula, terá
que ter 18 anos completos para cursar os Ensinos Fundamental e médio,
atendendo normatização do Conselho Nacional de Educação.
Excetuam-se deste requisito podendo-se matricular alunos a partir de 15
anos. Residentes em Zona Rural onde não há oferta de ensino regular e
acesso ao transporte escolar;
Alunos com elevada defasagem idade/série em locais onde não há
possibilidade de oferta de ensino noturno.
Alunos de Educação Especial com significativa defasagem idade/série,
após análise da equipe técnica da FCEE e da SED;
Alunos que comprovadamente trabalham em sistemas de turnos;
Alunos em situações de risco\indicados pelo Ministério Público;
Alunos egressos do Programa Santa Catarina Alfabetizada.
4.5.1. Legislação 2011/2012
Requisitos de acesso /idade mínima Para o aluno ingressar na Educação de
Jovens e Adultos, é necessário:
97
Ter 15 anos completos no ato da matrícula para o Ensino Fundamental e
18 anos para o Ensino Médio:
A prioridade de matrículas é para os jovens e adultos trabalhadores que
não tiveram direito ao acesso, permanência na idade escolar obrigatória ou
que apresenta defasagem idade/série;
Apresentar em tempo hábil a documentação solicitada para matrícula:
Entregar cópia do histórico escolar mediante a apresentação do original no
ato da matrícula, ou no prazo máximo de 30 dias:
Na falta de histórico escolar de 1ª a 5ª série, submeter-se ao teste de
sondagem realizado pelo CEJA, conforme normas estabelecidas e
nivelamento.
4.6. Frequência
De acordo com a Lei Nº9394/96, a aprovação do aluno está condicionada ao
mínimo de 75% (setenta e cinco por cento) de frequência às aulas, em relação ao
cômputo total da carga horária em vigor, ou seja, 100% (cem por cento) das aulas.
Para obter aprovação nos estudos, o aluno deverá em cada bloco/etapa, ter nota
igual ou superior a sete, ou seja, dominar 70% dos conceitos propostos para a série que
está cursando. Como o registro da nota é a síntese do processo de ensino/aprendizagem,
entendemos que o aluno e o professor precisam estar envolvidos neste processo.
O aluno deve obter a frequência mínima de 75% ao final de cada bloco etapa, ou
seja, um semestre que corresponde a um ano cursado do total de horas letivo para
aprovação.
4.7. Expedição de Documentos Escolares
O artigo 24 das VII da lei nº 9394/96 é uma concessão do princípio de
autonomia dada a Escola, em certificar os seus atos e expedir os
documentos escolares;
A validade dos documentos expedidos pela Escola ficará assegurada a
responsabilidade da Escola e expedição de históricos escolares,
98
declaração de conclusão de séries, certificados ou diplomas de conclusão
de cursos escolares, todos com as especificações próprias;
O histórico escolar de responsabilidade da U.E. compreende o registro de
identificação da Escola, do aluno e de sua vida escolar;
Constarão informações objetivas e sucintas do aluno, indicando o processo
de classificação ou reclassificação a que o aluno possa ter sido submetido
na Escola;
É responsabilidade de a Escola preservar os direitos adquiridos
relacionados à vida escolar do aluno;
A autonomia da Escola não a exime da responsabilidade de manter em
arquivos a escrituração escolar para que, a qualquer tempo, alunos ou ex-
alunos possam recorrer em uma busca de documentos com probatórios de
sua vida escolar.
99
Imagem 1. Digitalização da Resolução nº42.
100
4.8. O número de alunos por série e, ou turmas, em cada nível e sua
justificativa dentro da filosofia proposta
No centro de Educação de Jovens e Adultos, no qual o ensino é por oficinas, o
número de alunos por turma será de acordo com a lei vigente, visando um atendimento
mais direto, já que estes alunos precisam de uma educação de qualidade para poder
aplicar em sua vida e profissão de maneira imediata.
4.9. As normas de Organização e Convivência da Comunidade Escolar
O processo educacional desta unidade está tentando trabalhar de maneira
andragógica, isto é, objetivando uma formação continuada, onde os educadores buscam
sair da pedagogia tradicional e trabalham de uma forma de expressão que permite uma
troca de experiências através de um trabalho coletivo, almejando o progresso do aluno
em seu contexto, seja ele, particular social e profissional, através de uma educação de
qualidade.
4.10. A função Social e Pública de cada integrante da Comunidade Escolar
Com a gestão democrática, as relações profissionais tornam o trabalho mais
aberto e participativo e com mais comprometimento aos interesses e necessidade do
meio.
4.10.1. Direção
A direção é o órgão que gerencia o funcionamento dos serviços escolares
garantindo os objetivos educacionais da UE definidos de acordo com este
P.P.P.
A direção é indicada pelo Secretário de Desenvolvimento e pela Gerente
de Educação, e precisa ser efetiva no Ceja ou na rede estadual e ter curso
superior na área da educação.
101
Compete ao diretor:
Cumprir e fazer cumprir as Leis de Ensino e as determinações legais das
autoridades competentes na esfera de suas atribuições;
Representar oficialmente a U.E. Perante aos órgãos Federal, Estadual e
Municipal;
Dar posse exercício a todo corpo administrativo e docente na forma da lei;
Convocar reuniões do corpo docente, AFEPAC e Assembleias referentes;
Receber, informar e despachar todas as informações sobre a U.E. e os
órgãos da administração estadual de ensino;
Executar o plano de aplicação financeira e sua respectiva prestação de
contas;
Inspecionar o livro ponto dos professores e funcionários;
Presidir as atividades do corpo docente e discente da U.E., suas relações
com família e comunidade;
Orientar e coordenar todo o trabalho da AFEPAC.
4.10.2. Da assistente de educação
O serviço técnico-administrativo é composto pela secretária. A secretaria é o setor
que tem a seu encargo todo o serviço de escrituração escolar e correspondência da
Unidade Escolar.
Competente ao assistente de educação:
Coordenar e executar as tarefas da secretaria escolar;
Organizar e manter em dia o protocolo, o arquivo escolar e o registro de
assentamentos dos alunos, de forma a permitir, em qualquer época, a
verificação da identidade e regularidade da vida escolar do aluno e a
autenticidade dos documentos escolares;
Redigir e expedir toda a correspondência oficial da Unidade Escolar;
Organizar e manter em dia a coletânea de leis, regulamentos, diretrizes,
ordens de serviço, circulares, resoluções e demais documentos;
102
Auxiliar na elaboração de relatórios;
Rever todo o expediente a ser submetido a despacho do Diretor;
Apresentar ao Diretor, em tempo hábil, todos os documentos que devem
ser assinados;
Coordenar e supervisionar as atividades referentes à matrícula,
transferência, adaptação e conclusão de curso;
Assinar juntamente com o Diretor, os documentos escolares que forem
expedidos, inclusive os diplomas e certificados;
Preparar e secretariar reuniões, quando convocado pela direção;
Zelar pelo uso adequado e conservação dos bens materiais distribuídos à
secretaria;
Comunicar à direção toda irregularidade que venha a ocorrer na secretaria;
Organizar e preparar a documentação necessária para o encaminhamento
de processos diversos;
Conhecer a estrutura, compreender e viabilizar o funcionamento das
instâncias colegiadas na Unidade Escolar;
Registrar e manter atualizados os assentamentos funcionais dos
servidores; e executar outras atividades compatíveis com o cargo.
4.10.3. Do cargo de Analista Técnico em Gestão Educacional
Coordenar e executar trabalhos relacionados com a organização e atualização
de arquivos e fichários;
Redigir instruções, ordens de serviço, minutas de cartas, ofícios, memorandos e
atos administrativos sobre assuntos do órgão;
Auxiliar na aquisição e, suprimento de material permanente e de consumo
divulgação de editais e outras tarefas correlatas;
Coordenar, controlar e executar;
Auxiliar o pessoal técnico na definição de objetivos e no planejamento
administrativo do órgão;
Auxiliar e propor o aperfeiçoamento e adequação da legislação e normas
específicas, bem como, métodos e técnicas de trabalho;
103
Participar, mediante supervisão e orientação, de trabalhos relacionados à
concorrência ou tomada de preços para aquisição de material, redigindo atos,
termos de ajuste e contratos correspondentes;
Executar trabalhos referentes o registro, análise e controle de serviços
contábeis;
Executar trabalhos relativos a balancetes, análises e controles estatísticos;
Executar serviços de cadastro geral, manutenção e organização de arquivos
cadastrais, microfilmagem, e equipamento específico;
Executar serviços de análise e encaminhamento de processos, pesquisa
legislativa e jurisprudencial;
Executar serviços relativos à atualização de registros funcionais, elaboração de
folhas de pagamento, datilografia, cadastramento de servidores, operação de
máquinas diversas e compra e controle de material;
Acompanhar, em todas as fases, os processos referentes ao registro do
comércio;
Expedir registros, carteiras e outros documentos sob orientação superior;
Organizar e controlar os serviços de recepção, encaminhamento de
documentos e correspondência em geral;
Secretariar autoridades de hierarquia superior, taquigrafando e redigindo
expedientes relacionados às suas atividades;
Integrar-se em projetos de pesquisa, levantamento de dados e diagnósticos,
emprestando apoio administrativo necessário;
Fornecer dados estatísticos e apresentar relatórios de suas atividades; e
Executar outras atividades compatíveis com o cargo.
4.10.4. Do cargo de assistente técnico pedagógico
Participar de estudos e pesquisas de natureza técnica sobre administração
geral e específica, sob orientação;
Participar, estudar e propor aperfeiçoamento e adequação da legislação e
normas específicas, bem como métodos e técnicas específicas de trabalho;
Realizar programação de trabalho, tendo em vista alterações de normas
legais, regulamentares ou recursos;
104
Participar na elaboração de programas para o levantamento, implantação e
controle das práticas de pessoal;
Selecionar, classificar e arquivar documentação;
Participar na execução de programas e projetos educacionais;
Prestar auxílio no desenvolvimento de atividades relativas à assistência
técnica aos segmentos envolvidos diretamente com o processo ensino-
aprendizagem;
Desenvolver outras atividades afins ao órgão e sua área de atuação;
Participar com a comunidade escolar na construção do projeto político-
pedagógico;
Auxiliar na distribuição dos recursos humanos, físicos e materiais
disponíveis na escola;
Participar no planejamento curricular;
Auxiliar na coleta e organização de informações, dados estatísticos da
escola e documentação;
Contribuir para a criação, organização e funcionamento das diversas
associações escolares;
Comprometer-se com atendimento às reais necessidades escolares;
Participar dos conselhos de classe, reuniões pedagógicas e grupos de
estudos;
Contribuir para o cumprimento do calendário escolar;
Participar na elaboração, execução e desenvolvimento de projetos
especiais;
Administrar e organizar os laboratórios existentes na escola;
Auxiliar na administração e organização das bibliotecas escolares;
Executar outras atividades de acordo com as necessidades da escola;
4.10.5. Dos serviços gerais:
Os serviços gerais têm em seu encargo a manutenção, preservação, segurança,
sendo coordenados e supervisionados pela Direção e Assistentes Técnicos Pedagógicos
da UE.
105
4.10.6. São atribuições dos serventes:
Efetuar a limpeza e manter em ordem as instalações escolares;
Cumprir o horário de acordo com o estipulado pela legislação do trabalho;
Participar das funções da Unidade Escolar.
Executar os serviços de conservação, limpeza das dependências da
escola, zelando pela boa aparência da U.E;
Preparar e servir a merenda dos alunos;
Fazer reparos e equipamentos da escola, possíveis de conserto e informar
a Direção da escola quanto a reparos de despesa maior que devem ser
efetuados;
Executar serviços que a direção solicitar;
Elaborar o cardápio dentro das possibilidades e necessidades na
elaboração de merenda;
Atender a solicitação de professores;
Abrir e fechar a U.E no horário previsto pela Direção
Auxiliar as promoções da escola;
106
5. O CORPO DOCENTE
5.1. Compete ao corpo docente:
Ministrar aulas;
Elaborar o seu planejamento de acordo com o Projeto Político Pedagógico
da Unidade Escolar;
Fazer o controle de frequência;
Paralelamente deverá ter um plano de ação que assegure o
direcionamento de seu trabalho;
Trabalhar as oficinas, propiciando a mediação direta e troca de
experiências entre grupo de alunos e professor, e o saber sistematizado
pela escola;
Trabalhar projetos interdisciplinarizados com o ensino propiciando
aquisição do conhecimento científico, erudito e universal para que os
alunos reelaborem os conhecimentos adquiridos e elaborem novos
conhecimentos, respeitando os valores culturais, artísticos e históricos
próprios do contexto social do educando, garantindo-lhe a liberdade de
criação e o acesso às fontes de cultura;
Promover uma avaliação contínua acompanhando e enriquecendo o
desenvolvimento do trabalho do aluno, elevando-o a uma compreensão
cada vez maior sobre o mundo e sobre si mesmo;
Atribuir às avaliações de acordo com as normas fixadas;
Participar de processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da
unidade escolar com vistas ao melhor rendimento do processo ensino-
aprendizagem;
Participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários, atividades
cívicas, culturais, recreativas e outros eventos, tendo em vista o seu
constante aperfeiçoamento e melhoria da qualidade de ensino;
Cumprir os dias letivos, ministrar as aulas programadas e participar dos
períodos destinados ao planejamento, à avaliação, ao desenvolvimento
profissional e demais atividades escolares extras - classe;
107
Comparecer à unidade escolar nos horários previstos e às provas para as
quais for designado, comunicando com antecedência às faltas que por
ventura esteja sujeito;
Manter em dia a escrituração do diário de classe, a qual deverá ser feita
com a máxima clareza e sem rasura;
Promover as avaliações dos alunos e atribuir-lhes notas nos prazos fixados
pela secretaria da escola;
Zelar pelo bom nome da unidade escolar dentro e fora dela;
Zelar pela aprendizagem dos educandos.
108
6. CORPO DISCENTE
6.1. Direitos dos alunos
Igualdade de condições para acesso e permanência na escola;
Aquisição do conhecimento prático necessário;
Fazer uso dos serviços e dependências escolares de acordo com as
normas estabelecidas no P.P.P.
Requerer transferência ou cancelamento de matrícula por si mesmo;
Organizar e participar da AFPAC;
Requerer atestado de frequência quando solicitado pela empresa onde
trabalha;
Participar dos eventos promovidos pela UE;
Usufruir dos equipamentos de multimídia e biblioteca;
6.2. Deveres dos alunos
Cumprir as disposições deste Projeto Político Pedagógico no que lhe
couber;
Atender as determinações dos diversos setores da Unidade Escolar;
Comparecer pontualmente às aulas e demais atividades escolares;
Participar das atividades programadas e desenvolvidas pela Unidade
Escolar;
Cooperar na manutenção da higiene e na conservação das instalações
escolares;
Devolução dos livros ao término de cada disciplina;
Não riscar as carteiras e paredes da escola;
Tratar com cordialidade e respeito aos professores, funcionários e colegas.
6.3. Da indisciplina dos alunos
109
No caso de alunos indisciplinados serão tomadas as seguintes
providências:
Advertência verbal perante os colegas.
Advertência por escrito e convocação dos pais na escola.
Em caso grave como: ofender a honra do professor, lesão corporal de
colegas, danos ao patrimônio público, será lavrado um boletim de
ocorrência e encaminhado ao juiz da Infância e Juventude. Após serem
tomadas todas as medidas cabíveis a direção terá autonomia para solicitar
ao aluno que procure outra UE.
6.4. Da AFPAC
Constitui finalidade específica a AFPAC integrar os alunos e professores em
termos de conjugação de esforços, articulação de objetivos e harmonia de procedimento
que caracterizam por:
a) Promover a aproximação e cooperação entre alunos e professores de
modo a integrar os membros da AFPAC pelo desenvolvimento integral das
atividades pedagógicas e culturais, seguindo e respeitando a filosofia a que
o CEJA se propõe;
b) Assegurar a reimpressão de módulos de ensino, a fim de que o aluno seja
plenamente atendido em suas necessidades de estudo;
c) Gerenciar recursos que permitam:
1. Conservar o material didático e pedagógico, bem como máquinas e
equipamentos pertencentes ao CEJA;
2. Adquirir e conservar material de apoio, máquinas e equipamentos
necessários ao bom funcionamento do CEJA;
3. Enriquecer o acervo bibliográfico e audiovisual, sempre que necessário;
4. Conservar e manter o edifício sede do Centro de Educação de Jovens e
Adultos, interno e externamente.
5. Promover atividades sociais e culturais, tais como, palestras, reuniões,
formaturas, comemorações, etc.
6. Administrar, de acordo com o estatuto da AFPAC, os recursos os
recursos obtidos.
110
7. DO CONSELHO DELIBERATIVO
7.1. Atribuições do Conselho Deliberativo Escolar
Participar da avaliação e reelaboração do Projeto Político-Pedagógico da
escola visando sua aprovação;
Definir conjuntamente com as demais entidades e direção da escola,
critérios para o uso do prédio escolar para outras atividades que não as de
ensino, seguindo a Lei nº11156 de 16 de julho de 1999, publicado no Diário
Oficial 16.210 de 19 de Julho de 1999 e garantindo que a comunicação
sobre a cedência, ou não, seja divulgada a todos em tempo hábil.
Ressaltando se que os espaços públicos não poderão ser utilizados com
fins lucrativos como, por exemplo, qualquer forma de locação tanto das
áreas escolares como das salas de aula;
Analisar e emitir parecer, fundamentados na legislação e diretrizes da SED,
sobre projetos elaborados pelos diversos segmentos que compõem a
comunidade escolar;
Propor alternativas de solução dos problemas de natureza administrativa
e/ou/ pedagógica tantos daqueles detectados pela entidade, como dos que
forem a ela encaminhados por escrito pela comunidade escolar;
Articular ações em parcerias com as entidades da sociedade que possam
contribuir para melhoria da qualidade do processo ensino aprendizagem;
Elaborar e/ou/ reformular o Regimento do Conselho Deliberativo Escolar,
sempre que se fizer necessário em consonância com a legislação vigente;
Promover círculos de estudos envolvendo os conselheiros visando a um
melhor desempenho do trabalho;
Buscar mecanismos que garantam a capacitação continuada para todos os
segmentos da comunidade escolar;
Participar da discussão e definição de critérios para a distribuição de
material escolar ou de outros materiais destinados aos alunos;
Discutir e fiscalizar, juntamente com as demais entidades representativas
da comunidade escolar, sobre o destino de verbas da escola, considerando
os recursos descentralizados e/ou oriundos de parcerias com outras
111
instituições ou arrecadação de contribuições espontâneas, doações,
legados e outras promoções;
Divulgação através de relatórios ou boletins de todas as ações
desenvolvidas CDE, a todos os segmentos da comunidade escolar;
Assessorar e colaborar efetivamente com o Gestor Escolar em todas as
suas atribuições, com destaque especial para:
o O cumprimento das disposições legais;
o A preservação do prédio e dos equipamentos escolares;
o Comunicação ao órgão competente das situações de emergência em
casos de irregularidade na escola.
Como irregularidades serão consideradas, dentre outras:
o As que representam risco à integridade física, moral e profissional das
pessoas;
o As que caracterizem risco ao patrimônio escolar;
o Aquelas que, comprovadamente, se configurem como trabalho
inadequado, acarretando prejuízo pedagógico;
o O desvio de merenda escolar material de qualquer espécie e recursos
financeiros.
Nestes casos, há necessidade de que todas as situações e posicionamentos
sejam necessariamente discutidos inicialmente com a Direção da Escola, demais
entidades, e, sempre que possível, obedecendo à hierarquia de encaminhamentos:
Direção da Unidade Escolar, Gerência Regional de Educação e Secretaria de
Estado da Educação.
7.2. Do conselho de classe
Art.18 O Conselho de Classe é instância deliberativa integrante da estrutura das
unidades escolares e tem sob sua responsabilidade:
I. A avaliação do processo ensino-aprendizagem desenvolvido pela escola e
a proposição de ações para sua melhoria;
112
II. A avaliação da prática docente, no que se refere á metodologia, aos
conteúdos programáticos e a totalidade das atividades pedagógicas
realizadas.
III. A avaliação dos envolvidos no trabalho educativo e a proposição de ações
para a superação das dificuldades;
IV. A avaliação das condições físicas, materiais e de gestão dos
estabelecimentos de ensino que substanciam o processo ensino-
aprendizagem.
V. A definição de critérios para avaliação e sua revisão, quando necessária;
VI. Apreciar, em caráter deliberativo os resultados das avaliações dos alunos
apresentados individualmente pelos professores;
VII. Decidir pela aprovação ou não aprovação dos alunos.
Art. 19 O Conselho de Classe será composto:
I. Pelos professores da turma;
II. Pela direção do estabelecimento ou seu representante;
III. Pela equipe pedagógica da escola;
IV. Por alunos;
V. Por pais ou responsáveis, quando for o caso;
7.3. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços
gerais - 2009
O quadro de Recursos Humanos de 2009 está assim distribuído:
Tabela 19. Quadro de Recursos Humanos - 2009.
Nome Cargo Função Habilitação Nível de
Escolaridade
Aldaci Quirino da Silva Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico
Pedagogia Superior com Especialização
Ana Rita Coral Rodrigues Assessora de Direção
Assessora de Direção
História Superior com Especialização
Angelita Goulart Camargo Góss
Diretora Direção Artes Superior com Especialização
Claudio Marques da Analista Técnico Digitador Científico 2º Grau
113
Silva em Gestão Educacional
Denise Rodrigues do Amaral
Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior
Eloísa Janaina da Silva Rodrigues
Professora Professora Pedagogia Superior com Especialização
Josiane Souza Amaral Professora Professora Ciências Biológicas
Superior com Especialização
Mara Luzia Koerich Vieira
Professora Professora Pedagogia Superior com Especialização
Marcelo Zanella Professor Professor Educação Física
Superior
Márcia Godinho Vello Professora Professora Letras Superior
Márcio Eron de Souza Professor Professor Matemática Superior com Especialização
Maria Gorete Maciel de Oliveira
Servente Servente Ensino Fundamental
Marta Aparecida Pereira
Assistente Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior com Especialização
Moacir de Souza Vieira
Professor Professor Zootecnia Superior
Neide Padilha Thomaz Machado
Professora Professora Pedagogia e Artes
Superior com Especialização
Risolete de Fatima da Silva Oliveira
Professora Professora Pedagogia e Letras
Superior com Especialização
Rodrigo Oliveira Rocha Analista Técnico em Gestão Educacional
Digitador Turismo e Hotelaria
Superior
Rosa de Lima Bergamaschi Dutra
Assistente de Educação
Secretária Magistério 2º Grau
Shirley Apª Camargo de Souza
Assistente de Educação
Secretária Supervisão Escolar
Superior com Especialização
Wilson de Lira Servente Servente Ensino Médio
Zuleica Aparecida Lima Professora
Professora História Superior com Especialização
7.4. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços
gerais - 2010
O quadro de Recursos Humanos de 2010 está assim distribuído:
114
Tabela 20. Formação acadêmica corpo docente - 2010.
Nome Cargo Função Habilitação Nível de
Escolaridade
Aldaci Quirino da Silva Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico
Pedagogia Superior com Especialização
Ana Rita Coral Rodrigues Assessora de Direção
Assessora de Direção
História Superior com Especialização
Elizabeth Bathke Vieira Professora Professora
Letras Superior
Denise Rodrigues do Amaral Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior
Mirella Martorano Melo Professora Professora 2º grau Magistério
Janisse Cequinel Matos Professora Professora Letras Superior com Especialização
Sandra Padilha Alves Professor Professor Letras
Superior com Especialização
Celita Pereira Alves Nunes Professora Professora Ciências Biológicas
Superior
Márcio Eron de Souza Professor Professor Matemática Superior com Especialização
Maria Gorete Maciel de Oliveira
Servente Servente Ensino Fundamental
Marta Aparecida Pereira
Assistente Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior com Especialização
Luciana Souza Miguel Professor Professor Pedagogia
Superior com Especialização
Lucia de Fátima Furtado dos Santos Martins
Professora Professora Matemática Superior com Especialização
Rosangela Santos Loss Matos
Professora Professora Letras Superior com Especialização
Rodrigo Oliveira Rocha Analista Técnico em Gestão Educacional
Digitador Turismo e Hotelaria
Superior
Rosa de Lima Bergamaschi Dutra
Assistente de Educação
Secretária Magistério 2º Grau
Shirley Apª Camargo de Souza
Assistente de Educação
Secretária Supervisão Escolar
Superior com Especialização
Valdete de Figueiredo Diretora Direção Letras Superior com Especialização
115
Wilson de Lira Servente Servente Ensino Médio
Zuleica Aparecida Lima
Professora Professora História Superior com Especialização
Aparecida Denise Borges Waltrick
Assistente de Educação
Secretária Pedagogia Superior com Especialização
Roza Maria de Figueiredo Rosa
Servente Servente Ensino Médio Incompleto
Cristiane Aparecida Cordova Alexandre
Professora
Professora
Ensino Médio
Magistério
Maria Marlene Kalkmann de Souza
Professora
Professora
Letras Superior
Antonio Carlos Muniz Professor Professor Técnico Agrícola
7.5. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços
gerais - 2011.
O quadro de Recursos Humanos 2011 está assim distribuído:
Tabela 21. Formação acadêmica corpo docente – 2011.
Nome Cargo Função Habilitação Nível de
Escolaridade
Aldaci Quirino da Silva Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico
Pedagogia Superior com Especialização
Rodrigo Nunes Ribeiro
Professor Professor Ciências Biológicas
Superior com Especialização
Claudia da Silva Flores Professora Professora
Geografia Superior com Especialização
Denise Rodrigues do Amaral
Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior
Lidiane Proença Almeida
Professora Professora Letras Superior
Janisse Cequinel Matos Professora Professora Letras Superior com Especialização
116
Sandra Padilha Alves Professor Professor Letras
Superior com Especialização
Gilson Santos Ramos Professor Professor Pedagogia
Superior
Márcio Eron de Souza Professor Professor Matemática Superior com Especialização
Maria Gorete Maciel de Oliveira
Servente Servente Ensino Fundamental
Marta Aparecida Pereira
Assistente Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior com Especialização
Lucia de Fátima Furtado dos Santos Martins
Professora Professora Matemática Superior com Especialização
Adriana Farias de Almeida
Professora Professora Magistério Ensino Médio
Rodrigo Oliveira Rocha Analista Técnico em Gestão
Educacional
Digitador Turismo e Hotelaria
Superior
Sabrina Arcaro Matos Professora Professora Magistério Ensino Médio
Shirley Apª Camargo de Souza
Assistente de Educação
Secretária Supervisão Escolar
Superior com Especialização
Valdete de Figueiredo Diretora Direção Letras Superior com Especialização
Zuleica Aparecida Lima Professora Professora História Superior com Especialização
Aparecida Denise Borges Waltrick
Assistente de Educação
Secretária Pedagogia Superior com Especialização
Roza Maria de Figueiredo Rosa
Servente Servente Ensino Médio Incompleto
Cristiane Aparecida Cordova Alexandre
Professora
Professora
Ensino Médio
Magistério
Cristiane Cabral Guimaraes
Professora Professora Matemática Superior com Especialização
7.6. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços
gerais - 2012.
O quadro de Recursos Humanos 2012 está assim distribuído:
117
Tabela 22. Formação acadêmica corpo docente – 2012.
Nome Cargo Função Habilitação Nível de
Escolaridade
Aldaci Quirino da Silva Assistente Técnico
Pedagógico
Pedagógico
Pedagogia Superior com Especialização
Rodrigo Nunes Ribeiro
Professor Professor Ciências Biológicas
Superior com Especialização
Claudia da Silva Flores Professora Professora
Geografia Superior com Especialização
Denise Rodrigues do Amaral Assistente Técnico
Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior
Lidiane Proença Almeida Professora Professora Letras Superior
Gilson Santos Ramos Professor Professor Pedagogia
Superior
Márcio Eron de Souza Professor Professor Matemática Superior com Especialização
Maria Gorete Maciel de Oliveira
Servente Servente Ensino Fundamental
Marta Aparecida Pereira
Assistente Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior com Especialização
Marcia Luiza Velho Godinho Professora Professora Letras Superior com Especialização
Luciana Zandonadi Professora Professora Bacharel Ed. Física
Superior
Rodrigo Oliveira Rocha Analista Técnico em Gestão
Educacional
Digitador Turismo e Hotelaria
Superior
Roberto Pereira Nunes Professor Professor Pedagogia Superior com Especialização
Shirley Apª Camargo de Souza
Assistente de Educação
Secretária Supervisão Escolar
Superior com Especialização
Valdete de Figueiredo Diretora Direção Letras Superior com Especialização
Zuleica Aparecida Lima
Professora Professora História Superior com Especialização
Aparecida Denise Borges Waltrick
Assistente de Educação
Secretária Pedagogia Superior com Especialização
118
Roza Maria de Figueiredo Rosa
Servente Servente Ensino Médio Incompleto
Herminio Costa Dutra Professor
Professor
Pedagogia Superior
Vanderlei Copetti Professor Professor Filosofia Superior com Especialização
Rosimeri Machado Cardoso Professora Professora Pedagogia Superior com Especialização
Luciane Matias de Oliveira Professora Professora Magistério Ensino Médio
7.7. Formação acadêmica do corpo docente, diretivo administrativo e serviços
gerais - 2013.
O quadro de Recursos Humanos 2012 está assim distribuído:
Tabela 23. Formação acadêmica corpo docente – 2013.
Nome
Cargo Função Habilitação Nível de
Escolaridade
Aldaci Quirino da Silva Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico
Pedagogia Superior com Especialização
Claudio Marques da Silva Analista Técnico em Gestão Educacional
Digitador Científico 2º Grau
Denise Rodrigues do Amaral Assistente Técnico Pedagógico
Pedagógico Pedagogia Superior
Edison Luiz de Souza Hugen Professor Professor Ensino Médio
Fabiano Padilha Professor Professor Pedagogia e Letras
Superior com Especialização
Francisco Carlos Mondadori Junior
Professor Professor Informática Superior com Especialização
Lucia Serafim de Souza Silva Professora Professora Pedagogia e Letras
Superior com Especialização
Luciana Zandonadi Professora Professora Educação Física
Superior
Márcio Eron de Souza Professor Professor Matemática Superior com
119
Especialização
Maria Gorete Maciel de Oliveira Servente Servente Ensino Fundamental
Nadja Naira Vieira Grillo Professora Professora Letras Superior
Rodrigo Oliveira Rocha Analista Técnico em Gestão Educacional
Digitador Turismo e Hotelaria
Superior
Thayani Borges de Haro Professora Professora Biologia Superior
7.8. Orientações sobre o diário de classe
O Diário de classe é um instrumento utilizado para o registro do processo ensino-
aprendizagem ocorrido em cada componente curricular para o registro de frequência dos
alunos. Serve também, para registrar a trajetória do trabalho cotidiano do professor e é
fundamental para que tal trabalho tenha legalidade e, portanto, gere direito.
É um documento próprio para o professor registrar por turma, disciplina e curso os
dias letivos, a matéria lecionada em cada aula, bem como o aproveitamento escolar
expresso pelas notas de provas, seminários, recuperações paralelas e atividades
diversas.
É de responsabilidade do professor (a) o registro diário, correto e completo do
Diário de classe, tendo em vista este ser importante documento da vida acadêmica sujeito
á consulta verificação e guarda. Por esse motivo não é permitido que fosse retirado do
recinto da Escola sob nenhuma circunstancia.
O Diário é o documento escolar de controle e confirmação do trabalho do
professor e dos alunos nas disciplinas do curso. Devido a sua importância, o Diário de
classe deve ser preenchido somente pelo professor de forma cuidadosa e sem rasuras.
Ao final de cada bimestre letivo, o diário devera estar totalmente encerrado com a
matéria lecionado e ainda datado e assinado pelo professor sem rasuras não deixando
espaços em branco.
Após o termino do ano letivo em curso, os Diários de classe deverão ser
arquivados na Unidade Escolar para salva guardar a trajetória escolar.
120
7.9. Planejamento Geral e Avaliação Institucional
Nosso Projeto Político Pedagógico, ao ser traçado em pontos firmes, mas
flexíveis busca evitar uma diretividade exagerada, pois não pretende ser um projeto
acabado e formalizado; mas estar aberto para a criatividade de cada um, planejar a
dinâmica do ensinar e do aprender de acordo com as licitações de cada momento.
Por considerar que as ações escolares têm sempre um objetivo a alcançar estas
devem ser planejadas, evitando-se a improvisação e tornando o trabalho da Escola,
responsável e competente. O planejamento deve orientar-se pelo princípio de
democratização das relações no interior da escola priorizando a participação de todos os
que integram a comunidade escolar. Objetivamos planejar, mediar, executar e avaliar as
atividades e serviços diretamente relacionados com o fortalecimento dos vínculos
necessários a uma melhor qualidade das relações interpessoais, tendo como fim o
processo ensino aprendizagem.
7.10. Propostas de Articulação com as Organizações da Sociedade Civil
Para um melhor andamento com a UE a direção deverá estar articulada em
parceria com:
Corpo Docente
Corpo Discente
A.F.P.A.C.
Serventes
Organizações: organizações empresariais e bancárias através de doações
e contas correntes.
Associações profissionais e comunitárias.
Parcerias com os municípios da 28º SDR
121
8. DIMENSÃO FINANCEIRA
PDDE-Programa Dinheiro Direto na Escola.
PRODENE – Programa de Descentralização e Enriquecimento da Nutrição
Escolar
O PRODENE tem como finalidade o atendimento aos alunos do Ensino
Fundamental e Ensino Médio, cadastrados no Censo Escolar do ano
anterior, situados nos municípios onde a alimentação escolar não foi
municipalizada.
SESI
2012 foram acrescentados no recurso do PRODENE verba para ser
aplicada na Agricultura Familiar.
122
9. DIMENSÃO FÍSICA - 2009
O Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) está situado em São Joaquim
no Largo Aristorides Stadler, nº 19, centro, no prédio que compartilha com a escola de
Educação Básica Rocha Pombo, das quais são usadas oito salas de aula no período
noturno. As demais dependências, tais como, banheiros masculino e feminino, pátio
interno, são de uso comum das duas escolas. De uso exclusivo, somente do CEJA, a
cozinha, a secretaria e o departamento pedagógico, estas sendo equipadas com bens
permanentes do CEJA.
9.1. Espaço Físico Secretaria
1 sala (parte de cima)
1 sala (parte de baixo)
9.2. Espaço Físico Pedagógico
Sala para a coordenação pedagógica e também sala dos professores
9.3. Banheiros
1 Banheiro feminino
1 Banheiro masculino
1 Banheiro masculino/feminino conjugado.
9.4. Instalações
A sede do CEJA-SDR 28 encontra-se instalado nas dependências da EEB Rocha
Pombo, no Largo Aristorides Stadler,19 Centro –São Joaquim-SC.
123
10. DIMENSÃO FÍSICA – 2010 e 2011
10.1. Espaço Físico Secretaria
1 Sala Secretaria
1Sala para uso do Pedagógico, Direção, Sala de professores
10.2. Banheiros
1 Banheiro Masculino
1 Banheiro Feminino
1 Banheiro Professores
10.3. Cozinha e Refeitório
1 Cozinha
1 Refeitório
10.4. Salas de Aula
4 Salas de Aula
124
11. DIMENSÃO FÍSICA – 2012
O Centro de Educação de Jovens e Adultos (CEJA) está situado em São Joaquim
no Largo Aristorides Stadler, nº 19, centro, no prédio que compartilha com a escola de
Educação Básica Martinho de Haro, das quais são usadas seis salas de aula no período
noturno. As demais dependências, tais como, banheiros masculino e feminino e de
professores, refeitório, auditório, ginásio e pátio interno, são de uso comum das duas
escolas. De uso exclusivo, somente do CEJA, uma cozinha, uma secretaria, um
departamento pedagógico uma sala de direção, uma biblioteca, uma sala de multimídia na
qual não está totalmente equipadas sendo estes equipadas com bens permanentes do
CEJA.
Instalações: A sede do CEJA – SDR 28 encontra-se instalada na Rua Juvenal
Mattos, nº 91 Centro – São Joaquim – SC. Obs.: No mês de setembro, o CEJA mudou-se
para as antigas instalações do DER, permanecendo neste local até inicio do mês de
janeiro do ano de 2010.
2011: A sede do CEJA – SDR 28 encontra-se instalada na Rua Juvenal Mattos, nº
91 Centro – São Joaquim – SC.
2012: A sede do CEJA – SDR 28 encontra-se instalada no Largo Aristorides
Stadler, 19 Centro – São Joaquim – SC.
125
12. METAS AÇÕES E RESPONSÁVEIS
Nosso Projeto Político Pedagógico, ao ser traçado em pontos firmes, mas
flexíveis busca evitar uma diretividade exagerada, pois não pretende ser um projeto
acabado e formalizado; mas estar aberto para que a criatividade de cada um para
planejar a dinâmica do ensinar e do aprender de acordo com as licitações de cada
momento.
Por considerar que as ações escolares têm sempre um objetivo a alcançar estas
devem ser planejadas, evitando-se a improvisação e tornando o trabalho da Escola,
responsável e competente. O planejamento deve orientar-se pelo princípio de
democratização das relações no interior da escola priorizando a participação de todos os
que integram a comunidade escolar. Objetivamos planejar, mediar, executar e avaliar as
atividades e serviços diretamente relacionados com o fortalecimento dos vínculos
necessários a uma melhor qualidade das relações interpessoais, tendo como fim o
processo ensino aprendizagem.
12.1. Projetos
Projeto 01: Turismo como Tema Interdisciplinar.
Objetivo Geral: Respeitar o meio ambiente, conservar a memória histórica –
cultural e gerar oportunidades de trabalho e renda.
Objetivos Específicos:
Melhorar qualidade dos serviços ofertados.
Valorizar o potencial turístico como gerador de renda.
Incentivar e resgatar a cultura da nossa região.
Trabalhar o turismo como tema gerador em todas as disciplinas do
currículo.
Conceituar turismo e sua importância para a comunidade.
126
Projeto 02: Educação Ambiental (Heranças das Águas)
Objetivo Geral: Por meio das informações recebidas, reelaborar e ampliar os
conhecimentos prévios sobre a água e sua importância, articulando os conceitos
adquiridos para construção de sua autonomia de pensamento e ação, podendo assim,
intervir em seu meio social.
Objetivos Específicos:
Reconhecer a água como substância existente em toda a Terra e essencial
para a vida do homem;
Compreender a natureza como um todo dinâmico, sendo o ser humano
parte integrante e agente de transformação do mundo em que vive;
Valorizar a água, principalmente a água potável como bem valioso,
imprescindível e escasso;
Preservar as nascentes.
Conhecer os rios da região que compreendem os municípios da 2º SDR
(São Joaquim, Bom Jardim, Bom Retiro, Rio Rufino, Urubici, Urupema).
2011:
Projeto Semana do Município
2012:
Curso de Formação Continuada em: Planejamento, Metodologia e
Avaliação no Processo de Ensino Aprendizagem dos Alunos e Professores
de EJA - alguns apontamentos.
Projeto para a construção e instalação do Aquecedor Solar composto de
embalagens descartáveis.
127
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ANTUNES, Orceni, CHIODI, Célia Regina Benecci. (apostila) Um Curso de Reeducação Visual, Curitiba, 1989. Proposta Curricular de Santa Catarina: Educação Infantil, ensino fundamental e médio: Temas. Legislação Básica de ensino para Educação de Jovens e Adultos. POLIDORO, Pedro, Andrade, Beatriz Clair, Franke, Carmem Mosele, et. al. Eja Orientações (apostila), Florianópolis, 2005. Proposta Curricular de Santa Catarina: Estudos Temáticos, Secretaria de Estado da Educação, Ciência e Tecnologia, Florianópolis, 2005. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 1996. Orientações de Educação de Jovens e Adultos: Secretaria de Estado da Educação e Inovação, Gerência de Educação de Jovens e Adultos – GEREJ, 2006. Educação de Jovens e Adultos, Proposta Curricular, 1º e 2º Segmento, 2002. Orientações para a Educação Básica e Profissional da Rede Pública Estadual: Secretaria de Estado da Educação e Inovação, Florianópolis, 2005.
128
ANEXOS ESTADO DE SANTA CATARINA
SECRETARIA DE ESTADO DE DESENVOLVIMENTO REGIONAL – SÃO JOAQUIM
GERÊNCIA DA EDUCAÇÃO
SUPERVISÃO DE EDUCAÇÃO BÁSICA E PROFISSIONAL
REGULAMENTO DE UTILIZAÇÃO DA SALA DE TECNOLOGIA
EDUCACIONAL - STE
SÃO JOAQUIM/SC, 2013.
129
CAPÍTULO I
Das disposições preliminares
Art.1. O presente documento regulamenta a utilização, a organização, fornecendo
diretrizes para o funcionamento das Salas de Tecnologias Educacionais das Unidades
Escolares e dispõe sobre as atribuições dos responsáveis por este ambiente de
aprendizagem, denominado Professor Orientador (PO) da Sala de Tecnologias
Educacionais (STE).
Art.2. O NTE – Núcleo de Tecnologia Educacional, em parceria com a SED, MEC e
ProInfo tem como principal função propiciar a formação continuada aos profissionais das
Unidades Escolares quanto a utilização pedagógica da STE, bem como prestar
atendimento de suporte e consultoria técnico-pedagógica às escolas que possuem STE,
além de monitorar, acompanhar e avaliar as atividades nas STE(s).
Parágrafo único. Oferecer curso de formação continuada: Introdução à Educação Digital
(40 horas); Tecnologias na Educação: ensinando e aprendendo com as Tecnologias de
Informação e Comunicação (100 horas) e Elaboração de Projetos (40 horas), entre outros.
Art.3. As STE estão equipadas de microcomputadores (monitores, mouses, CPUs, mouse
pad (pé de mouses), microfones, mesas) ou Carteiras Informatizadas (cada uma possui
dois terminais e o conjunto possui um servidor), impressora, cadeiras giratórias, quadro
branco e climatizador.
Art.4. É expressamente proibida a alteração, exclusão e instalação de qualquer espécie
de software sem o prévio consentimento da equipe do NTE, uma vez que o Sistema
Operacional a ser utilizado na Sala de Tecnologia Educacional é o Linux Educacional,
conforme orientação do MEC/Proinfo.
Parágrafo único. A manutenção e conservação de todos os equipamentos da STE são
de responsabilidade de seus usuários.
Art.5. Os Professores Orientadores da Sala de Tecnologias Educacionais na condição de
servidores públicos estaduais ficam subordinados às determinações previstas pelo órgão
empregador, em consonância com GERED/NTE e Gestores escolares.
Art.6. A STE funcionará de segunda a sexta-feira, nos períodos matutino, vespertino e
noturno, quando houver a presença do Professor Orientador da STE. No caso de falta
desse profissional o diretor irá designar um profissional que tenha condições de atuar na
130
STE e responsabilizar-se por equipamentos utilizados ou não. O diretor da escola será
responsável pelo uso indevido da STE, na ausência do professor orientador.
Art.7. Os Professores Orientadores da Sala de Tecnologias Educacionais são os
responsáveis por esse ambiente, no seu horário de trabalho, e tem como atribuição
manter, preservar e conservar em bom estado de funcionamento, bem como orientar os
usuários para o cumprimento deste regulamento.
131
CAPÍTULO II
Das Finalidades da STE
Art.8. Os Professores Orientadores devem, frequentemente, alertar oralmente e/ou
através de cartazes os usuários da STE que a conservação dos microcomputadores,
equipamentos e mobiliários, seu perfeito estado e funcionamento dependem dos cuidados
de higiene e manuseio de cada um e de todos.
Art.9. O NTE é responsável por acompanhar o responsável técnico pela manutenção,
controle e diretrizes das Salas de Tecnologias Educacionais.
Art.10. A Sala de Tecnologias Educacionais da Unidade Escolar tem por objetivo
primordial assegurar a toda comunidade escolar a utilização dos recursos computacionais
para atividades pedagógicas (ensino/aprendizagem) e para o desenvolvimento de aulas
práticas nas disciplinas curriculares, mediante prévio agendamento.
§1.º A utilização dos recursos computacionais é permitida apenas para atividades de
aprendizagem;
§2.º A utilização das STE é para toda escola, conforme o funcionamento sala e
disponibilidade de um responsável;
§3.º A responsabilidade dos conteúdos trabalhados na STE é do professor da disciplina
que está na orientação das atividades de aprendizagem.
Art.11. A utilização da internet destina-se exclusivamente as atividades de natureza
pedagógica orientadas pelos professores ou para a realização de trabalhos extraclasse,
sob a supervisão do responsável pela STE, sendo vetado o conteúdo ofensivo ou
pornográfico (sujeitos a punição prevista no PPP).
132
CAPÍTULO III
Do ambiente da STE
Art.12. Os usuários da Sala de Tecnologias Educacionais devem preservar a harmonia na
sala como ambiente de estudos.
Art.13. Não é permitido o consumo de qualquer tipo de alimento ou bebida nas
dependências da Sala de Tecnologias Educacionais, inclusive balas, chicletes, salgados e
refrigerantes.
Art.14. Objetos como bolsas, pastas, livros devem ser colocados em móvel reservado a
este fim.
Art.15. Todos os usuários são responsáveis pelo uso correto dos equipamentos na STE,
em caso de dúvida chamar o professor orientador de tecnologia.
Art.16. Poderá ser liberado ou não a utilização nos microcomputadores dos programas
(MSN, MESSENGER) ou sites (You Tube, Twitter, Facebook, Orkut, Skype e outros)
especificamente em casos em que os professores, juntamente com a direção,
entenderem necessário o uso dos mesmos em atividades expressamente pedagógicas.
133
CAPÍTULO IV
Do funcionamento da STE
Art.17. O Sistema Operacional a ser usado na STE é o Linux Educacional, não sendo
permitido a instalação de outro Sistema Operacional sem o consentimento da equipe do
NTE São Joaquim/SC.
Art.18. Os usuários devem respeitar/cuidar das instalações físicas das Salas de
Tecnologias Educacionais, bem como a disposição das mesas, cadeiras e
microcomputadores.
Parágrafo único: O usuário que perceber qualquer problema deve reportar-se ao
professor responsável.
Art.19. A Sala de Tecnologias Educacionais da Unidade Escolar funcionará nos mesmos
períodos de funcionamentos da Escola e na presença do Professor Orientador.
Art.20. Quando não houver aula na STE ou em período pré-determinado pela Unidade
Escolar, os alunos de outros turnos poderão utilizá-la, com assistência do Professor
Orientador, desde que agendado o horário e o trabalho a ser realizado na STE.
Art.21. Os usuários deverão respeitar os horários das aulas desenvolvidas no laboratório
e desocupá-lo quando solicitado. Quando a STE estiver sendo utilizada para aulas, é
vedado o seu uso para qualquer outro usuário que não seja aluno da turma em referência,
mesmo que haja computadores disponíveis.
Art.22. Os usuários poderão fazer reservas de horários preferencialmente até 2 (dois)
dias antes da utilização da STE, individual, em grupo ou a turma, podendo esse horário
ser prorrogado, caso haja disponibilidade de equipamentos e de horário. Salvo em casos
que haja disponibilidade da sala.
Art.23. O agendamento poderá ser feito mediante a apresentação do tema e objetivos a
serem trabalhados, para que o professor orientador da Sala de Tecnologia Educacional
(STE) possa deixar os equipamentos e o ambiente preparado para o seu devido uso e
anexar às atividades nos relatórios diários.
134
CAPÍTULO V
Das atribuições do professor orientador da Sala de tecnologia educacional
Art.24. Cumprir rigorosamente sua carga horária conforme hora-relógio. O professor
contratado com 40h terá que cumprir 8h diárias. Compreendendo 10 períodos, e o
professor contratado com 20h terá que cumprir 4h diárias, compreendendo 5 períodos,
em conformidade com o item 14.25 Instrução Normativa SED.
Art.25. Zelar pela utilização adequada dos equipamentos da Sala de Tecnologia
Educacional. Os Professores Orientadores da STE deverão alertar frequentemente os
usuários que a conservação dos equipamentos, bem como o seu perfeito estado de
funcionamento, depende de cuidados de higiene e da restrição ao acesso a arquivos e
programas indevidos sem orientação do responsável pela Sala de Tecnologia
Educacional.
Art.26. Agendar horário, estabelecendo cronograma único para utilização adequada da
Sala de Tecnologia Educacional.
Art.27. Acompanhar o trabalho desenvolvido pelo professor, auxiliando-o quanto ao uso
das tecnologias, sendo impossibilitado ministrar aula no lugar do professor titular, pois
este deverá permanecer presente durante o tempo da aula na Sala de Tecnologia
Educacional.
Art.28. Desempenhar funções de apoio e atendimento aos usuários da Sala de
Tecnologia Educacional.
Art.29. A assistência técnica da STE é de competência do Professor Orientador de
Tecnologias, as necessidades técnicas que não forem sanadas, deverão ser comunicadas
a equipe do NTE, através do Blog http://ntesaojoaquimsc.blogspot.com. Ressalta-se que
os equipamentos não podem ser abertos antes do término da garantia e sem autorização
do NTE.
Art.30. Participar com assiduidade e aproveitamento dos cursos de formação continuada
oferecidos pelo NTE.
Art.31. Sempre que possível, participar de eventos relacionados à área de educação e
tecnologia educacional.
Art.32. Auxiliar, sempre que possível e se solicitado, desde que não interfira no seu
trabalho na STE, na organização de eventos promovidos pela SED, GERED, NTE e
unidade escolar.
135
Art.33. Divulgar os cursos oferecidos pelo NTE aos professores e funcionários da unidade
escolar, disponibilizando sempre o convite e a Comunicação Interna (CI) enviada à
escola.
Art.34. Enviar relatório Bimestral de atividades desenvolvidas na Sala de Tecnologia
Educacional, conforme modelo elaborado pela equipe do NTE, sempre até o 5º (quinto)
dia útil do mês, lembrando que este documento deverá ser assinado e carimbado pelo
gestor da unidade escolar.
Art.35. Manter atualizado o item Acompanhamento de Tecnologias no Cadastro
Equipamentos no SAGETEC.
Art.36. O não cumprimento do item acima pode interferir no recebimento de novos
equipamentos para a Sala de Tecnologia Educacional.
Art.37. Quando houver mais de um Professor Orientador na mesma unidade escolar,
manter diálogo recíproco quanto às informações recebidas e ou alterações realizadas nos
equipamentos (software, hardware e configurações).
Art.38. As regras quanto ao uso das salas de Tecnologias, bem como as competências
do Professor Orientador devem ser respeitadas e cumpridas, conforme determinações
dos órgãos empregatícios competentes. O não cumprimento acarretará em punições e ou
medidas mais severas que os órgãos competentes entenderem e julgarem oportunas para
cada caso.
Art.39. O Professor Orientador deve:
a)Comparecer ao local de trabalho com assiduidade e pontualidade;
b)Trajar-se adequadamente;
c)Guardar sigilo profissional;
d)Respeitar e executar as orientações da GERED/NTE São Joaquim.
Art.40. Os usuários têm direitos e obrigações previstas no PPP e neste Regulamento.
Art.41. Todas as informações referentes à STE são de domínio da escola, tais como,
senhas de modens, nº dos circuitos da secretaria e da banda larga, conta de e-mail,
blogs, tutoriais, usuários, entre outros. Deverá ser disponibilizado um arquivo físico para o
gestor, sempre atualizado.
Papel do professor regente na sala de tecnologia educacional
Art.42. Planejar e apresentar para o Professor Orientador da Sala de Tecnologia
Educacional, o planejamento da (s) aula (s) na STE, conforme conteúdo da série.
136
Art.43. Manter a ordem e a disciplina dos alunos enquanto estiver ministrando aulas na
Sala de Tecnologia Educacional.
Art.44. Ministrar a aula na Sala de Tecnologia Educacional, acompanhando o
desempenho e aprendizagem dos alunos, contribuindo também com a orientação quanto
ao uso dos computadores/tecnologias.
Art.45. O professor da disciplina deve permanecer na sala de tecnologia educacional no
momento da aplicação das aulas.
Art.46. Acompanhar, verificar e corrigir o trabalho realizado no computador no decorrer da
aula (e posteriormente quando necessário).
Art.47. Antes de ir para a Sala de Tecnologia Educacional, organizar o assunto, a
atividade e os grupos de trabalho, orientando e acompanhando os alunos quanto ao
material.
Art.48. Conhecer a Sala de Tecnologia Educacional e os recursos disponíveis, bem como
planejar as atividades de acordo com as condições oferecidas. (nº de alunos por
computador, programa a ser utilizado).
Papel da equipe gestora, administrativa e pedagógica da unidade escolar na sala de
tecnologia educacional
Art.49. Conhecer a Sala de Tecnologia Educacional e os recursos nela disponíveis, bem
como acompanhar sua adequada utilização, responsabilizando-se quando o professor
orientador não estiver presente.
Art.50. Garantir que todos os alunos tenham acesso ao uso da Sala de Tecnologia
Educacional.
Art.51. Zelar pelo patrimônio da Sala de Tecnologia Educacional, mantendo o registro, a
segurança e manutenção dos equipamentos, bem como do espaço físico.
Art.52. Manter toda a documentação referente às tecnologias em ordem e com fácil
acesso.
Art.53. Manter espaço físico protegido contra furto, vandalismo, pó, sujeira e umidade.
Art.54. Em hipótese alguma remanejar equipamentos da sala de Tecnologia para outras
salas ou fora do espaço físico da escola sem consultar o NTE para tramites legais de
documentação.
Art.55. Acompanhar e avaliar o uso adequado das tecnologias, enviando Bimestralmente,
o relatório de atividades desenvolvidas na Sala de Tecnologia Educacional, elaborado
137
pela equipe do NTE, preenchido pelo Professor Orientador e assinado e carimbado pela
equipe gestora da unidade escolar, sempre até o quinto dia útil do mês.
Art.56. Organizar e motivar os professores e demais funcionários da unidade escolar a
participação em cursos promovidos pela GERED/NTE.
Art.57. Promover eventos de socialização e divulgação dos trabalhos produzidos com a
utilização das tecnologias educacionais em sua unidade escolar.
Art.58. Solicitar, recolher e arquivar termo de concessão de uso de voz e imagem dos
professores, funcionários e alunos matriculados na unidade escolar.
Art.59. Acompanhar e estimular a comunicação e a interação entre os profissionais que
atuam na Sala de Tecnologia Educacional, nos casos onde mais de um Professor
Orientador atue na escola.
Papel do aluno e comunidade escolar na sala de tecnologia educacional
Art.60. Manter a ordem e a disciplina durante a utilização da Sala de Tecnologia
Educacional.
Art.61. Não consumir nenhum tipo de alimento ou bebida na Sala de Tecnologia
Educacional.
Art.62. Zelar pelo patrimônio da Sala de Tecnologia Educacional.
Art.63. É expressamente proibida a alteração, exclusão ou instalação de qualquer
espécie de software sem o consentimento do Professor Orientador da Sala de Tecnologia
Educacional.
Art.64. Atender às orientações do Professor Regente e do Professor Orientador da Sala
de Tecnologia Educacional.
Art.65. Aproveitar o tempo disponível na Sala de Tecnologia Educacional para o
desenvolvimento das atividades propostas.
Art.66. Atitudes agressivas, ofensivas, grosseiras ou de desrespeito ocorridas no
ambiente da Sala de Tecnologias Educacionais serão encaminhadas pelo responsável à
Direção da Unidade Escolar.
138
CAPÍTULO VII
Das considerações finais
Art.67. A utilização da Sala de Tecnologias Educacionais fora dos horários estabelecidos
neste regulamento dependerá da expressa autorização da Direção da Unidade Escolar.
Art.68. Os casos omissos no presente Regulamento serão objetos de análise e
deliberação dos Gestores Escolares e GERED/Núcleo de Tecnologias Educacionais -
NTE, conforme o caso.
Art.69. Este Regulamento deverá ser revisto e atualizado, sempre que necessário, de
forma a ajustar-se às condições contextuais internas e externas, mediante avaliação dos
Gestores da Escola e, se necessário, solicitar a participação do NTE.
Art.70. Este Regulamento será impresso em duas (2) vias (uma para a Unidade Escolar e
outra para o NTE) de igual teor, assinado pelo Diretor, Assessor de Direção, Assistente
Técnico Pedagógico e Professor Orientador da Sala de Tecnologia e entra em vigor na
data de sua divulgação.
Art.71. O Núcleo de Tecnologias Educacionais - NTE fica reservado ao direito de realizar
fiscalização, em tempo real ou não, da utilização dos equipamentos.
139
O “NÃO” cumprimento destas normas pode levar à proibição da utilização da STE e
resultar em processo administrativo.
São Joaquim/SC, 20 de março de 2013.
____________________________
Assinatura Diretor
_____________________________
Assinatura Assessor de Direção
_____________________________
Assinatura Assistente Técnico Pedagógico
_____________________________
Assinatura Professor Orientador de Tecnologias
140
ESTADO DE S ANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Básica e Profissional
COMUNICAÇÃO INTERNA CIRCULAR
Nº: 012/2013
DATA: 20/02/13
DE: Diretoria de Educação Básica e Profissional - DIEB
PARA: GEREDs e CEJAs
ASSUNTO: Orientações Gerais para os CEJAs
Senhor (a) Gerente de Educação,
Senhor (a) Diretor (a),
Orientações gerais para o funcionamento das novas Turmas nos CEJAs
1. Do funcionamento das aulas:
Disponibilização da nova matriz no SISGESC: 19 de fevereiro de 2013;
Início das aulas para turmas novas: 25 de fevereiro de 2013;
Escolha de vagas para turmas novas: de 20 a 22 de fevereiro de 2013;
Número mínimo de alunos para abertura de turmas novas: 20 alunos;
Todos os alunos novos deverão ser incluídos na nova matriz de Ensino
Presencial por disciplina, inclusive aqueles não concluíram seus
estudos na EJA, ensino regular, ENEM, ENCCEJA e outros.
Os OEJAs poderão ofertar, no semestre, quantas disciplinas forem
necessárias para atender aos alunos;
Os alunos poderão optar por quantas disciplinas pretendem cursar no
semestre;
Não será permitida aos professores que atuarem nos CEJAs a
complementação de carga horária, com aulas excedentes;
Não deverá ser aberta matrícula para a 1a etapa nas matrizes
presenciais de 3, 4 ou 5 dias (matrizes que eram utilizadas até o 2'
semestre de 2012)
A nova matriz de Ensino Presencial por disciplina obedece às
141
resoluções CEB/CNE n° 03/2010 e CEE/SC n° 074/2010, que preveem
o tempo mínimo, a carga horária mínima e a metodologia integralmente
presencial.
Para a liberação de matrizes de turmas novas nos NAES e UDs, deverá
ser enviada solicitação, via e-mail da Gerência: ([email protected]), com
as seguintes informações:
Código lotacional da UD ou NAES, número da matriz, turno, cidade, nome da
pessoa e GERED/CEJA solicitante;
2. Das matrizes:
2.1. Matrizes Curriculares do Ensino Fundamental - Ensino Presencial por
Disciplina:
1° Segmento do Ensino Fundamental (1° ao 50 ano): permanece matriz
vigente.
2° Segmento do Ensino Fundamental: EJA diurno/noturno
Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número mínimo de semanas letivas diurno: 20 semanas
Número mínimo de semanas letivas noturno: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula diurno: 48 minutos
Duração da aula noturno: 40 minutos
Carga horária total: 1.600 horas
Duração do curso: 02 anos
142
1ª ETAPA - Disposição das disciplinas na matriz no SISGESC
(cada etapa corresponde a 1 (um) semestre)
Disciplinas h/a semanais CH 202 - Língua Portuguesa
8 128
301 - Matemática 8 128
302 - Geografia 4 64
304 - História 4 64
307 - Educação Física 4 64
319 - Língua Estrangeira Inglês 4 64
612 - Ciências 4 64
628 - Artes 4 64
3521 - Ciência, Cultura, Tecnologia - LP 2 32
3522 - Ciência, Cultura, Tecnologia - MAT 2 32
3523 - Ciência, Cultura, Tecnologia - GEO 1 16
3524 - Ciência, Cultura, Tecnoloiia - HIS 1 16
3525 - Ciência, Cultura, Tecnologia - EF 1 16
3526 - Ciência, Cultura, Tecnologia - LEI 1 16
3527 - Ciência Cultura, Tecnologia - CIE 1 16
3528 - Ciência, Cultura, Tecnologia - ART 1 16
155 - Intérprete das Libras
20 0
1344 -Inclusão social
20 0
2ª ETAPA - Disposição das disciplinas na matriz no SISGESC
(cada etapa corresponde a 1 (um) semestre)
Disciplinas hla semanais CH
202- Língua Portuguesa 8 128
301- Matemática 8 128
302- Geografia 4 64
304- História 4 64
307- Educação Física 4 64
319- Língua Estrangeira Inglês 4 64
143
612- Ciências 4 64
628- Artes 4 64
3529- Ciência, Cultura, Tecnologia - LP 2 32
3522- Ciência, Cultura, Tecnologia - MAT 2 32
3523- Ciência, Cultura, Tecnologia - GEO 1 1 1 1
16 16 16 16
3524- Ciência, Cultura, Tecnologia- HIS
3525- Ciência, Cultura, Tecnologia - EF
3526- Ciência, Cultura, Tecnologia - LEI
3527- Ciência, Cultura, Tecnologia - CIE 1 16
3528- Ciência, Cultura, Tecnologia - ART 1 16
155- Intérprete das Libras 20 0
1344-Inclusão social 20 0
O aluno do Ensino Fundamental terá que cursar as 2 (duas)
etapas em cada disciplina, para a conclusão do curso. Cada etapa
corresponde a 1 (um) semestre, observando que as disciplinas de
Língua Portuguesa e Matemática deverão ser cursadas duas vezes por
semana;
No Ensino fundamental, o aluno que frequentar os 5 (cinco) dias na
semana concluirá o curso em 2 (dois) anos.
Matrizes Curriculares do Ensino Médio: EJA diurno/noturno
Unidade escolar: Centro de Educação de Jovens e Adultos
Número mínimo de dias de efetivo trabalho escolar: 200 dias letivos
Número de dias letivos semanais: 05 dias
Número mínimo de semanas letivas diurno: 20 semanas
Número mínimo de semanas letivas noturno: 24 semanas
Número de aulas diárias: 05 aulas
Duração da aula Diurno: 48 minutos
Duração da aula Noturno: 40 minutos
Carga horária total: 1.200 horas
Duração do curso: 1 ano e meio
144
1 ETAPA - Disposição das disciplinas na matriz no SISGESC
(cada etapa corresponde a 1 (um) semestre)
Disciplinas h/a semanais CH
255 - Biologia 8 128
301- Matemática 8 128
302- Geografia 4 64
304- História 4 64
307- Educação Física 4 64
319- Língua Estrangeira Inglês 4 64
320- Língua Estrangeira Espanhol 4 64
401- Língua Portuguesa e Literatura 8 128
437- Sociologia 4 64
475- Física 4 64
513- Química 4 64
536- Filosofia 4 64
628- Artes 4 64
3529- Ciência, Cultura, Tecnologia - LPL 2 32
3522- Ciência, Cultura, Tecnologia - MAT 2 32
3530- Ciência, Cultura, Tecnologia - BIO 2 32
3523- Ciência, Cultura, Tecnologia - GEO 1 16
3524- Ciência, Cultura, Tecnologia - HIS 1 16
3525- Ciência, Cultura, Tecnologia - EF 1 16
3526- Ciência, Cultura, Tecnologia - LEI 1 16
3531- Ciência, Cultura, Tecnologia - LEE 1 16
3528- Ciência, Cultura, Tecnologia - ART 1 16
3532- Ciência, Cultura, Tecnologia - FIS 1 16
3533- Ciência, Cultura, Tecnologia - QUI 1 16
3534- Ciência, Cultura, Tecnologia - SOC 1 16
3535- Ciência, Cultura, Tecnologia - FIL 1 16
1155- Intérprete das Libras - 20 20 0
1344-Inclusão Social - 20 20 0
O aluno do Ensino Médio terá que cursar as 1 (uma) etapa em cada disciplina,
145
para a conclusão do curso. Cada etapa corresponde a 1 (um) semestre,
observando que as disciplinas de Língua Portuguesa e Matemática e Biologia
deverão ser cursadas duas vezes por semana;
No Ensino Médio, o aluno que frequentar os 5 (cinco) dias na semana concluirá o
curso em 1 ano e meio.
3. Das Disciplinas:
A disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho é parte do
currículo escolar, portanto obrigatória, presencial e avaliativa;
Os alunos devem cursar a disciplina concomitantemente à(s)
disciplina(s) cursada(s) na semana, devendo ser assim distribuídas:
quatro aulas diárias da disciplina cursada mais uma aula da
disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e trabalho, totalizando 5h/a
dia.
O aluno deverá cursar a disciplina de Ciência, Cultura, Tecnologia e
Trabalho (CCTT) no(s) dia(s) da(s) disciplina(s) escolhida(s), e estar
vinculado ás mesmas;
Exemplo;
Língua Portuguesa - 2 vezes por semana (8 aulas) + CCTT — LP 2 aulas
na semana;
História - 1 vez por semana (4 aulas) + CCTT HIS 1 aula por semana.
A disciplina de CCTT deverá ser ministrada por professor habilitado nas
disciplinas oferecidas na matriz curricular, podendo ser professor efetivo do CEJA ou
contratado, observando que a carga horária não poderá recorrer em aula excedente.
IMPORTANTE: a disciplina de CCTT não precisa ser ministrada,
necessariamente, por professor com habilitação na disciplina escolhida pelo
aluno. EX:
Disciplina escolhida pelo aluno: Geografia (professor com habilitação
em Geografia);
146
Disciplina de CCTT — GEO: esta aula pode ser ministrada por
professor com qualquer outra habitação das disciplinas da matriz
curricular,
O número diário de aulas deverá ser de 5 horas/aulas por turno;
4. TABELA DE CORRELAÇÃO DO ENSINO PRESENCIAL POR DISCIPLINAS
COM ENSINO REGULAR
Ensino Fundamental
2ª Segmento do Ensino Fundamental
1a ETAPA 2ª ETAPA
Corresponde a 1 (um) semestre Corresponde a 1 (um) semestre
1º semestre/etapa: 6° e 7° ano 2º semestre/etapa: 8° e 9° ano
Ensino Médio
1ª ETAPA
Corresponde a 1 (um) semestre
Semestre/etapa: 1°, 2° e 3' ano
5. Ementa e metodologias da disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e
trabalho:
Na Educação de Jovens e Adultos a disciplina de Ciência, cultura, tecnologia e
trabalho deverá ocorrer em todos os espaços que o estudante estiver inserido: escola,
família, comunidade, local de trabalho, e, em tempos organizados pelo próprio educando,
com orientação e acompanhamento dos professores e parcerias com órgãos ou
entidades locais.
Para que a disciplina se torne parte do currículo é fundamental que a
147
comunidade, alunos, professores, equipe pedagógica, funcionários, famílias,
representantes de órgãos e entidades locais se reúnam com a finalidade de discutir e
analisar o contexto no qual a escola está inserida, as diferentes histórias de vida, os
diferentes pertencimentos dos sujeitos: étnico-raciais, de gênero, geracional e
religioso e as necessidades socioeducacionais desta comunidade, apresentando
as proposições de atividades a serem definidas pela escola.
As vivências socializadoras (CCIT) buscam suprir as demandas pedagógicas
da escola e responder aos anseios da comunidade, visando obter resultados para o
aluno, para a escola e para a comunidade. A disciplina deverá ser ofertada em todas as
fases do Ensino Fundamental e Médio integradas ao currículo.
Sugestões de temas e metodologias:
1- Mostras de materiais produzidos pelos alunos como: trabalho de conclusão de
atividades de complementação, painéis, cartazes, pinturas, palestras e apresentações.
2- Projetos de Arte e Cultura: música, artes visuais, esculturas, desenho, fotografia,
história em quadrinhos, propaganda visual, arte digital e acesso às produções artísticas
da humanidade.
3- Literatura: ênfase à leitura e à produção de textos de variados gêneros literários,
como: romance, novela, conto, crónica, drama, poema, cordel, fábula, entre outros, por
meio de metodologia diversificada: leituras e produções individuais e coletivas, contação
de histórias, divulgação das obras da biblioteca ao coletivo escolar. O aluno leitor deve
ser visto como um sujeito ativo, porque cabe a ele não só a tarefa de descobrir o
significado do texto, mas inferir sentidos a partir de interação com o mesmo.
4- Leitura: permite a formação de conceitos, explicações e entendimentos sobre
realidades, elementos eiou fenômenos com os quais os sujeitos leitores se defrontam no
dia a dia. Utilizar não apenas o livro didático, mas, sobretudo, diferentes textos, que
circulam socialmente: anúncios, convites, avisos, bulas, cartas, entrevistas, contratos,
atlas, comédias, contos de fadas, decretos, letras de música, histórias, discursos
políticos, mensagens entre outros.
5- Esporte e lazer: poderão ser desenvolvidas atividades complementares como
148
brinquedos e brincadeiras, contribuindo para a aptidão física, bem estar mental,
interação, lazer, inclusão social, exercício da cidadania, melhoria do rendimento escolar
dos alunos envolvidos e a redução da evasão escolar, além de atender as demandas da
população por esporte recreativo e lazer. Também, sugere-se a prática de atividades
variadas de esportes.
6- Tecnologias da Informação, da Comunicação e uso de Mídias: poderão ser
desenvolvidas atividades complementares como informática e tecnologia da informação,
contribuindo para alfabetização tecnológica e formação cidadã dos alunos. Utilização de
software educacional, recursos de informática e conhecimentos básicos da tecnologia da
informação no desenvolvimento de projetos educativos e culturais, em comunicação com
a rede mundial de computadores. Promover o uso educativo das diferentes tecnologias
da informação e da comunicação, TV, rádio e impressos, de forma articulada à proposta
pedagógica da escola.
7- Educação Ambiental: a implementação da Educação Ambiental na escola deve
se dar por intermédio de um processo de envolvimento coletivo. Suas ações podem ser
problematizadas a partir de diagnósticos que levem em consideração o cotidiano escolar
e seu entorno. Seu principal objetivo é sensibilizar, incentivar e acompanhar projetos e
ações, que visem a transformar o espaço escolar e seu entorno em ambientes
sustentáveis, refletindo na qualidade de vida de todos os envolvidos.
8- Direitos Humanos: nessa atividade pretende-se provocar a participação individual
e coletiva dos estudantes, no sentido de que as discussões realizadas se relacionem com
a prática de pesquisa. Ainda, nesse campo, abordar a construção social e histórica sobre
as relações entre os gêneros e a diversidade sexual. Ao se propor intervenções
pedagógicas relacionadas a estes temas é, imprescindível, problematizar as construções
dos "padrões" hegemônicos de relações entre os gêneros e, também, das sexualidades.
Utilizar vídeos, artigos acadêmicos, notícias de jornais, no intuito de provocar discussões
pedagógicas e esclarecer aos alunos a importância do respeito às diversidades. Pode-se
abordar a questão étnico-racial, propondo a leitura crítica das diferentes representações e
estereótipos das/os negras/os, indígenas, ciganos e ciganas e outras etnias
historicamente invisibilizadas ou excluídas nos mais diversos espaços (política, cinema,
TV, música, literatura, dança, esportes).
149
9- Promoção da Saúde: poderão ser desenvolvidas atividades de prevenção de
doenças e as principais informações sobre a prevenção às DSTs e AIDS, ações e os
efeitos das drogas no organismo, a legislação, a vulnerabilidade, os preconceitos e as
discriminações aos usuários, a violência e as influências da mídia.
10- Mundo do Trabalho e Geração de Renda: uma atividade a ser desenvolvida é o
empreendedorismo, por intermédio de programas voltados ao desenvolvimento do perfil
empreendedor e participativo dos estudantes e da implementação de novos projetos e
negócios corporativos. É importante abordar perspectivas de economia solidária e de
projetos comunitários.
5.1. Avaliação da disciplina:
A avaliação é compreendida como uma prática que alimenta e orienta a
intervenção pedagógica. É um dos principais componentes do ensino, pelo qual se estuda
e interpreta os dados da aprendizagem. Tem a finalidade de acompanhar e aperfeiçoar o
processo de aprendizagem dos educandos, diagnosticar os resultados, propondo ações
para melhoria do processo.
Na avaliação da aprendizagem é fundamental a análise da capacidade de
reflexão dos educandos frente às suas próprias experiências. E, portanto, deve ser
entendida como processo contínuo, descritivo, compreensivo que oportuniza uma atitude
crítico-reflexiva ante a realidade concreta.
A avaliação educacional seguirá orientações contidas no artigo 24, da LDBEN
9394/96, Resolução n° 158/08/CEE/SC e compreende os seguintes princípios:
Investigativa ou diagnóstica: possibilita ao professor obter
informações necessárias para propor atividades e gerar novos
conhecimentos;
Contínua: permite a observação permanente do processo ensino-
aprendizagem e possibilita ao educador repensar sua prática
pedagógica;
Sistemática: acompanha o processo de aprendizagem do educando,
utilizando instrumentos diversos para o registro do processo;
150
Abrangente: contempla a amplitude das ações pedagógicas no tempo-
escola do educando;
Permanente: permite um avaliar constante na aquisição dos
conteúdos pelo educando no decorrer do seu tempo-escola, bem
como do trabalho pedagógico da escola.
A disciplina, conforme a matriz curricular, tem oferta semanal e avaliação ao
longo do semestre e do processo ensino-aprendizagem.
Considerando que os saberes e a cultura do educando devem ser respeitados
como ponto de partida real do processo pedagógico, a avaliação contemplará,
necessariamente, as experiências acumuladas e as transformações que marcaram o
seu trajeto educativo, tanto anterior ao reingresso na educação formal, como
durante o atual processo de escolarização.
A avaliação processual utilizará técnicas e instrumentos diversificados, tais como:
trabalhos práticos, debates, seminários, experiências e pesquisas, participação em
trabalhos coletivos e/ou individuais, atividades complementares propostas pelo professor,
que possam elevar nível de aprendizado dos educandos.
Atenciosamente,
151
METAS PARA 2014
Aumentar a qualidade de ensino aprendizagem em no mínimo 80%.
Diminuir a evasão escolar em 70%.
AÇÕES PARA ATINGIR AS METAS
Monitorar mensalmente a frequência dos alunos do Ensino Fundamental e médio
Noturno para diminuir a evasão escolar;
Elaborar e realizar, em parceria com os alunos, projetos didáticos que promovam
encontros prazerosos com comunidade escolar do CEJA; Tais como:
Projeto de Aprendizagem Jogral Corais Visitas Pedagógicas Utilização de Novas Tecnologias Palestras Feiras Gincanas Pedagógicas Seminários
Conscientizar os alunos que a perda da escolaridade acarreta prejuízos no
desenvolvimento pessoal, acerca da não continuidade dos estudos;
Trabalhar com as todas as turmas o Filme “Nenhum a Menos”, onde o mesmo
relata.... Posteriormente sendo trabalhado dramatização, mesa redonda, debate
aberto: discussão na sala de aula dos aspectos observados no filme.
Aulas prazerosas, diversificadas e dinâmicas voltadas a realidade do aluno, cada
professor na sua disciplina.
Aumentar a autoestima, fazendo com que o aluno tenha gosto em frequentar o
ambiente escolar.
Ajustar o horário a necessidade do aluno, ou seja, mudar o horário de início
18h30min para às 19h.
152
Incorporar atividades relacionadas á arte e a cultura.
Associar temas do cotidiano às disciplinas fazendo com que os alunos entendam o
assunto com mais facilidade.
Desenvolver um trabalho em equipe, transformador, visando a melhoria na
aprendizagem.
RESPONSÁVEIS PELAS AÇÕES
Todo o Corpo Docente e Discente.
PERÍODO DE DESENVOLVIMENTO
Todo o ano letivo
RESULTADO ESPERADO
Evidenciada a dimensão dos aspectos internos que envolvem a problemática da
Evasão Escolar, esperamos com esse trabalho consequentemente, que as possibilidades
de intervenções pedagógicas, sejam capazes de minimizar e/ou superar as causas da
evasão no CEJA São Joaquim.
AVALIAÇÃO FINAL
Ao término do ano letivo o Corpo Docente se reunirá para uma avaliação
observando se o objetivo foi alçando, relatar pontos positivos e negativos e se há ou não
necessidade de proceder com o trabalho no ano seguinte.
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