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  • INSTITUIES ESCOLARES DAS

    IRMS DE SANTA CATARINA

  • Apresentao

    As Instituies Escolares da Congregao das Irms de

    Santa Catarina, diante da complexidade das mudanas da

    sociedade contempornea, dos desaos e tendncias da Educao

    no sculo XXI, perceberam a necessidade e, depois de longas horas

    de planejamento, estudo, aprofundamento, reexo, pesquisas e

    elaboraes, reformularam e atualizaram o seu Projeto Poltico

    Pedaggico, orientadas por uma assessoria externa.

    Constituiu-se um grupo de estudos e trabalho formado por

    lideranas pedaggicas, administrativas e de pastoral das cinco

    Instituies que dinamizaram o processo de formao dos

    colaboradores, o estudo, a avaliao e a reformulao do PPP.

    Durante o desenvolvimento do processo, deniu-se a

    incluso da dimenso Pastoral no PPP, passando a denominar-se

    Projeto Poltico Pedaggico Pastoral PPPP.

    O Projeto Poltico Pedaggico Pastoral traz fortemente o

    tema de Educao e Pastoral, pois so temas que se concretizam

    por e entre seres humanos. Educao, espiritualidade e pastoral

    coexistem na essncia humana. Por isso, o PPPP, juntamente com o

    regimento escolar, torna-se lei, norma e fora para uma educao

    de qualidade.

    Essa ao intencional dene identidade, misso,

    prioridades, princpios, valores, metas, perspectivas e prospeces

    que so referncias para o trabalho educativo. um documento

    poltico e legal que considera a Instituio Escolar um espao de

    formao de cidados conscientes, criativos e crticos, atuantes de

    modo individual e coletivo na sociedade. Alm disso, por ser um

    acordo coletivo, articula-se ao compromisso sociopoltico e aos

    interesses reais da populao.

    Constitui-se em forma de documento que organiza a

    dimenso pedaggica e efetiva a intencionalidade da Instituio.

    tambm um instrumento de planejamento, acompanhamento e

    avaliao. Indica a direo, o norte e os rumos da Instituio. um

    processo inclusivo, em direo a uma nalidade que permanece

    como horizonte.

  • Alm de ser um recurso terico metodolgico, ajuda a

    enfrentar os desaos cotidianos, reexiva, consciente,

    sistematizada, orgnica, cientca e, essencialmente, de maneira

    participativa.

    O Projeto Poltico, Pedaggico Pastoral torna-se um

    documento vivo e eciente quando serve de parmetro para

    discutir referncias, experincias e aes de curto, mdio e longo

    prazo, (Paulo Roberto PADILHA, 2002). Armar isso signica que

    preciso criar o exerccio de tomar decises coletivas, com

    autonomia, com participao de todos os segmentos da Instituio.

    Acrescido a isso, a constante reexo sobre a prtica pedaggica e

    a garantia da avaliao peridica da ao sistematizada e

    socializada no Projeto.

    O trabalho de dois anos de estudo, elaborao e avaliao

    concretizou-se neste documento, fruto de uma tarefa conjunta. Nas

    mos de todos que fazem parte das Instituies Escolares das Irms

    de Santa Catarina, ele a luz e a ao corresponsvel para uma

    Educao de qualidade. Que nossa Bem-Aventurada Regina

    Protmann caminhe conosco com seu exemplo, fora, coragem e

    ousadia.

  • SUMRIO

    MISSO, VISO E VALORES......................................................7

    PRINCPIOS EDUCACIONAIS...................................................9

    FINALIDADE DA EDUCAO.................................................13

    FUNDAMENTOS DA PROPOSTA PEDAGGICA

    Concepo de sociedade.......................................................17

    Concepo de ser humano.....................................................21

    Concepo de educao........................................................27

    Concepo de escola.............................................................31

    ESCOLA EM PASTORAL..........................................................35

    OBJETIVOS DOS NVEIS DE ENSINO E DOS

    CURSOS OFERECIDOS..........................................................39

    METODOLOGIA...................................................................43

    AVALIAO..........................................................................47

    PLANO DE AO..................................................................50

    REFERNCIAS........................................................................52

  • Bem-Aventurada ReginaProtmann, Mulher Forte

    Sei em quem acreditei. 2Tm. 1,12

  • MISSO, VISO E VALORES

    MISSO

    VISO

    VALORES

    Promover e consolidar Educao como processo de

    crescimento humano-cristo e prossional, tendo como base os

    Valores Evanglicos, a Cincia e a Tecnologia para interagir com

    competncia, sustentabilidade e responsabilidade social.

    Conhecimento cientco e tecnolgico

    Dilogo educativo

    Escola em Pastoral

    tica

    Excelncia do e no saber

    F e espiritualidade: crer e agir

    Respeito diversidade

    Solidariedade e responsabilidade

    Sustentabilidade

    Ser referncia em Educao, com princpios e valores cristos.

    7

  • Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher Prudente!

    Sede prudentes como as serpentes

    e simples como as pombas. Mt. 10,16

  • 9PRINCPIOS EDUCACIONAIS

    As Instituies Escolares, mantidas pela Associao

    Congregao de Santa Catarina, so comprometidas com a

    proposta iniciada em 1571, pela Bem-Aventurada Regina

    Protmann: educar crianas e jovens, ensinando-os a ler, escrever e

    calcular, conforme biograa traduzida em 1960, tornando Jesus

    Cristo conhecido e amado, formando cristos para interagirem na

    comunidade eclesial e social.

    O fundamento das Instituies Escolares Jesus Cristo,

    imagem e semelhana de Deus em sua expresso humana. Ele, na

    sua misso evangelizadora, aponta para os valores e

    ensinamentos do Caminho, da Verdade e da Vida (Joo 14:6).

    De acordo com a f crist e os valores a serem promovidos na

    compreenso da Instituio Escolar catlica e na prtica da

    pastoral, incluem-se: amor, respeito, compaixo, cooperao,

    ternura, amizade, tolerncia, alteridade, fraternidade,

    reconciliao e justia.

    O cuidado pastoral dos educandos, no mbito dessa

    poltica, refere-se aos diversos aspectos da vida escolar,

    especialmente viso da Instituio Escolar, sua misso, polticas,

    procedimentos, programas de ensino, currculo de aprendizagem,

    atividades estudantis, apoio ao educando, processos de gesto do

    conhecimento e do comportamento, envolvimento da famlia,

    parcerias com a comunidade e ambiente escolar.

    As aes desenvolvidas na Instituio, por seus lderes e

    membros, promovem e melhoram o bem-estar do educando nos

    aspectos pessoal, social, fsico, emocional, espiritual e intelectual.

    Os elementos-chave so: positiva autoestima, respeito pelos

    ou t ros , re lac ionamento cons t ru t i vo , conhec imen to ,

    comportamento responsvel e resilincia pessoal. Nesse sentido, o

    processo educacional das Instituies Escolares caracteriza-se por

    meio da:

  • 10

    Espiritualidade: constri o modo como compreendemos

    o mundo, a natureza, as pessoas e Deus; a espiritualidade a fora

    propulsora de nossa vida, especialmente por estar fundamentada

    no Evangelho e ser inspirada em Santa Catarina e na Bem-

    Aventurada Regina Protmann.

    Conhecimento: a excelncia do e no saber expressa-se

    nas boas prticas pedaggicas, na transdisciplinaridade, no

    currculo aberto, no aprender a conhecer-fazer-conviver-ser e na

    educao continuada, como formas concretas de aplicarmos e

    vivenciarmos o conhecimento.

    Solidariedade: uma condio primordial para a

    realizao do trabalho educativo que se desenvolve plenamente, se

    considerar e incluir o eu e o outro nas diversas relaes entre

    todos os atores envolvidos: comunidade educadora, docncia

    compartilhada e gesto. A Instituio Escolar, como um centro

    integrador e irradiador do saber e do esforo social, valoriza a

    aprendizagem e as boas prticas pedaggicas internas e externas.

    Integralidade: a educao contempla a humanidade dos

    educandos e dos educadores em sua totalidade, sendo coerente

    com a indivisibilidade das dimenses biopsicossocial e espiritual de

    cada pessoa. A educao processo intencional, contnuo e

    transformador, que leva integralidade e repercute durante toda a

    vida.

    Presena signicativa: promove a aproximao das

    pessoas pela inculturao das realidades, atravs do cultivo dos

    laos de cuidado e ternura, a m de construir uma slida relao

    de conana, marcada por uma presena atenta e acolhedora.

    Comunidade educadora (famlia e escola): permite

    valorizar e construir as aes coletivas, pela autonomia

    responsvel, exibilidade, ajuda mtua, acolhida e perdo.

  • 11

    Realidade: a educao oportuniza a melhoria objetiva da

    realidade na qual ela ocorre, contribuindo para o desenvolvimento

    local, concretizando a extenso comunitria. Ela contextualizada,

    integrada vida dos educandos e de suas comunidades, aberta

    reexo, troca de experincias e conhecimentos.

    Democracia: a educao democrtica d-se atravs de

    prticas que permitem a ampla participao dos educandos,

    educadores, famlias e comunidade. Alm disso, promove a

    liberdade, autonomia, respeito, responsabilidade, equidade e

    protagonismo juvenil.

    Sustentabilidade: princpio reorientador da educao no

    modelo de civilizao sustentvel, que implica nas mudanas das

    estruturas econmicas, sociais, culturais e cientcas. A conscincia

    ecolgica mobiliza a educao sustentvel e desenvolve a tica

    ambiental.

    Tecnologia: meio de avanar no conhecimento e nas

    relaes, atravs da utilizao do universo virtual e tecnolgico,

    conduzindo os educadores e educandos para uma prtica

    saudvel, consciente e tica, ultrapassando as fronteiras de tempo

    e de espao, acessando o micro e o macro mundo interativo.

    Partindo dos princpios educacionais acima descritos,

    desenvolvemos um processo pedaggico pastoral que visa

    educao integral, articulando os valores humanos, cientcos e

    tecnolgicos, o exerccio da cidadania e da f crist.

  • Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher de F

    mulher, grande a tua f! Mt. 15, 28

  • 13

    FINALIDADES DA EDUCAO

    De acordo com o manifesto dos Pioneiros da Educao

    Nova, em l932, a questo primordial da nalidade da educao

    gira em torno de uma concepo de vida, de um ideal...

    Ademais, a educao um direito pblico e subjetivo garantido

    pela Constituio Federal de 1988. O art. 205 diz que direito de

    todos e dever do Estado e da famlia, sendo promovida e

    incentivada com a colaborao da sociedade, visando ao pleno

    desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exerccio da

    cidadania e sua qualicao para o trabalho.

    Fundamentada na Constituio Federal, a Lei de Diretrizes e

    Bases da Educao Nacional n 9394/96 ratica que a educao,

    inspirada em seus princpios, tem por nalidade o pleno

    desenvolvimento do educando, seu preparo para o exerccio da

    cidadania e sua qualicao para o trabalho. A regulamentao

    da Lei de Diretrizes e Bases da Educao Nacional est expressa em

    atos normativos complementares, exarados pelo Conselho

    Nacional de Educao e homologados pelo Ministrio da

    Educao. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para

    a Educao Bsica reforam os princpios e nalidades da

    educao brasileira para assegurar a formao bsica comum

    nacional, tendo como foco os sujeitos que do vida ao currculo e a

    Instituio Escolar.

    Tendo como referncia os objetivos constitucionais e

    fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, as

    Diretrizes Curriculares Nacionais especcas para as etapas e

    modalidades da Educao Bsica devem evidenciar seu papel de

    indicador de opes polticas, sociais, culturais, educacionais e a

    funo da educao, na sua relao com o projeto de Nao.

  • 14

    A Associao Congregao de Santa Catarina, em seu

    estatuto social, tem por nalidade, no art. 2 alnea b, promover o

    ensino e a educao; e, na alnea e, promover a cultura e o

    esporte. Respeitando a legislao, a ACSC orienta suas mantidas

    e constri, com a comunidade escolar e local, o Projeto Poltico

    Pedaggico Pastoral, inspirado no Carisma de sua Fundadora, a

    Bem-Aventurada Regina Protmann, e fundamentado nos princpios

    do pluralismo de ideias e de concepes pedaggicas, exercendo

    sua autonomia na gesto democrtica.

    A incluso efetiva do ser humano no mundo social como

    sujeito do processo histrico da sociedade, e o harmonioso

    desenvolvimento de todas as dimenses:- espiritual, humana,

    intelectual, afetiva, social, moral, cvica, artstica, prossional,

    fsico-biolgica - meta a ser buscada no processo de

    humanizao. Para tanto, os diferentes nveis e modalidades de

    ensino trazem consigo nalidades especcas. A Educao Infantil,

    primeira etapa da Educao Bsica, tem por nalidade o

    desenvolvimento integral da criana at seis anos de idade, em

    seus aspectos fsico, psquico, cultural e social, complementando a

    ao da famlia e da comunidade.

    No Ensino Fundamental, a preparao do educando para

    as exigncias sociais e desenvolvimento pessoal pressupe o pleno

    domnio da leitura, da escrita e do clculo, a compreenso do

    ambiente natural e social, do sistema poltico, da tecnologia, das

    artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Alm disso,

    prima-se pela aquisio de conhecimentos, habilidades e

    formao de atitudes e valores. A garantia de um padro de

    qualidade confere ao Ensino Fundamental as bases necessrias

    para o educando prosseguir seus estudos.

  • 15

    No Ensino Mdio, etapa nal da Educao Bsica, busca-se

    a consolidao e o aprofundamento dos conhecimentos

    adquiridos no Ensino Fundamental com vistas ao prosseguimento

    de estudos. A preparao para o trabalho, a formao tica e o

    desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crtico,

    bem como a compreenso dos processos produtivos, relacionando

    a teoria com a prtica em uma viso interdisciplinar, consolidam a

    formao bsica.

    A Educao Prossional, desenvolvida em articulao com o

    ensino regular ou posterior a ele, conduz ao permanente

    desenvolvimento de aptides para a vida produtiva.

    Desde a sua fundao, a Associao Congregao de

    Santa Catarina empenha-se na construo de um projeto

    educacional de qualidade para todos. Tem-se a nalidade de

    promover educao para a mudana e transformao social,

    respeitando o aspecto socioambiental e a dignidade do ser

    humano. Nessa perspectiva, a interveno pedaggica

    fundamentada na proposta educacional da Associao,

    ressignica a vida do sujeito e a inspirao tico-crist, atentando

    para as razes do fazer pedaggico em todas as instituies.

  • Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher Justa!

    Se a vossa justia no for maior

    do que a dos escribas e fariseus,

    no entrareis no Reino dos Cus. Mt. 5, 20

  • 17

    CONCEPO DE SOCIEDADE

    O sculo XX marcou-nos por diversas transformaes

    sociais, culturais, tecnolgicas, cientcas, polticas, religiosas,

    econmicas, tais como o automvel, o cinema, o poder do Estado,

    as lutas feministas, a internet, o telefone celular, as novas geraes.

    O sculo XXI, no entanto, vive uma globalizao que afeta

    diretamente toda a sociedade. De um lado, um paradigma que

    propaga a uidez consumista de tudo: nada feito para durar,

    para ser slido. Disso resultou, entre outras questes, a obsesso

    pelo corpo ideal, o culto s celebridades, o endividamento geral, a

    paranoia com a segurana e at a instabilidade dos

    relacionamentos amorosos. um mundo de dvidas onde cada um

    vive por si. De outro lado, h o paradigma que prope uma era de

    solidariedade e justia. Um outro mundo possvel, onde impera a

    fraternidade e a paz entre os povos, os direitos humanos, a vida

    digna, o bem-estar.

    Em um mundo onde a aparncia valorizada,

    caractersticas de individualismo e independncia so

    desenvolvidas, esto imbricadas nas pessoas, principalmente nos

    jovens. A sociedade contempornea, tambm denominada

    sociedade das Informticas, cibercultura ou ps-modernidade

    desloca o saber para o saber/fazer. Independente do rtulo,

    incontestavelmente os tempos so outros e demandam por uma

    escola diferente, assim como exigem posturas tambm diferentes

    dos prossionais da educao. Uma proposta alternativa aquela

    que valoriza a autonomia e independncia responsveis em que o

    saber est destinado a melhorar a vida dos seres humanos e a

    garantir uma paz planetria.

  • O sculo atual veio demolindo certezas, especialistas e

    autoridades no assunto. Hoje, as grandes verdades no mais do

    conta de explicar a realidade. A sociedade contempornea perdeu

    a dimenso teleolgica, ou seja, a capacidade de estudar os ns

    ltimos da sociedade. Cai por terra a crena de que o mundo

    regido pela linearidade. De acordo com Baumann, os tempos so

    lquidos por que tudo muda rapidamente. Em relao

    sustentabilidade, preserva-se os valores fundamentais, mas

    avana-se para a conuncia de consensos.

    A economia de mercado manipula a vida das pessoas,

    gerando novos parmetros existenciais. Para alguns sujeitos,

    produtos que at poucos anos eram considerados no necessrios,

    tornam-se hoje instrumentos indispensveis. Individualismo e

    relativismo tomam posse da realidade, aniquilando doutrinas e

    ideologias.

    Na sociedade de consumidores, assiste-se negao

    enftica da virtude da procrastinao e da possvel vantagem de se

    retardar a satisfao, (2008, p. 111). Um desejo nunca ca

    satisfeito, pois um anseio gera outro sonho a satisfazer. H um

    consumo exagerado e procura-se produtos volteis e descartveis.

    Da sociedade que buscava fazer economia, passa-se para a

    sociedade que se endivida com parcelas do carto de crdito.

    Todavia, a economia uma cincia e uma arte que nos auxilia,

    tambm na organizao da vida em sociedade. Pode ela, portanto,

    ser fundamentada no valor da partilha e da equidade, na

    distribuio dos bens da vida.

    18

  • Entre os elementos mais signicativos da ps-modernidade,

    citamos o fenmeno do grande desenvolvimento tecnolgico que

    atinge a sociedade e coloca a coletividade em um vrtice irrefrevel

    de mudanas e possibilidades, criando exigncias e desejos

    sempre mais diversicados. Esse fenmeno determina modelos de

    comportamento e massica critrios de pensamento e de opinio.

    Isso tem relevantes implicaes educao escolar, pois, com o

    advento da sociedade ps-moderna, a acessibilidade

    informao disseminou-se. A informao est na internet, na

    televiso, nas revistas, no celular, de forma dinmica e rpida. No

    entanto, a gura do professor, que era o nico detentor do

    conhecimento e que marcou o incio da Instituio Escolar,

    distanciou-se cada vez mais dessa sociedade. Uma reinveno da

    prosso docente fez-se necessria. Professor no poderia mais ser

    aquele que guardava o conhecimento, mas sim que construsse em

    comunho com alunos e com uma comunidade real ou virtual e

    que compartilhasse saberes.

    A educao, tal como a sociedade, vive em constante

    transformao. As escolas, assim como o ser humano, buscam

    maximizar o seu potencial, desenvolver habilidades, competncias,

    valores, capacidades e atitudes, bem como fortalecer o

    entendimento de que somos diferentes e merecemos respeito. No

    entanto, essas aspiraes no esto sendo concretizadas. A

    sociedade hoje, muitas vezes, exige da escola papeis que cabem

    famlia, Estado ou Igreja, depositando seus desejos e angstias na

    prpria Instituio. necessrio, portanto, que a escola resgate

    parceria com a famlia para que juntas retomem valores

    importantes na sociedade.

    A maneira com que compreendemos a sociedade

    inuencia sobre o nosso trabalho docente. Isso signica que a

    sociedade atual exige uma prtica pedaggica que assegure a

    construo da cidadania, promovendo a resilincia, baseada na

    criatividade e nas responsabilidades que surgem das relaes

    sociais, polticas, culturais, ecolgicas, tecnolgicas, cientcas,

    religiosas e econmicas. preciso, portanto, que ns educadores,

    estejamos preparados para agir dentro de uma poca que

    apresenta possibilidades: uma sociedade de consumo e da cultura

    do imediato e uma sociedade solidria.

    19

  • Bem-Aventuda Regina Protmann, mulher penitente!

    Meu sacrifcio, Deus,

    um esprito contrito. Sl. 51,19

  • 21

    CONCEPO DE SER HUMANO

    Toda a concepo pedaggica tem em sua base uma viso

    acerca da condio humana. A educao acontece entre seres

    humanos que educam e so educados.

    O criacionismo prope o ser humano feito imagem e

    semelhana de Deus. Concebe o ser humano como co-criador, ou

    seja, foi criado por Deus, mas participa efetivamente da criao,

    por sua liberdade, responsabilidade e poder de transformar

    intencionalmente.

    Com Charles Darwin, temos a concepo biolgica da vida

    e, como consequncia, do prprio ser humano. Segundo ela,

    evolumos e somos provenientes de um ancestral primata primitivo,

    o que tem suas provas nos registros fsseis. Conforme Darwin, h

    duas questes fundamentais na vida humana: a sobrevivncia e a

    convivncia; considera o ser humano como um ser bio-moral.

    O ser humano tem constituio biolgica, assim como os

    outros seres. um ser cultural e histrico, que se adapta, constri,

    muda e reconstri os seus processos vivenciais. Somos seres

    altamente complexos, capazes de sonhar, imaginar e projetar o

    mundo, realidades, utopias e tudo que a capacidade humana

    permitir. Nossa evoluo cultural e cientca decorre de nossa

    curiosidade e da elaborao de pensamentos complexos e

    cognitivos.

    O jesuta Teilhard de Chardin, telogo e paleontlogo, em

    sua teoria da complexidade e da interioridade, evidenciou que a

    criao e a evoluo so processos convergentes. O ser humano,

    dessa forma, visto como um ser ligado a Deus e ao ecossistema.

    O modelo ecolgico vai alm quando lana um novo

    paradigma para a compreenso da vida e coloca nossa espcie

    como parte de um sistema ramicado e interdependente que

    mantm a vida no planeta. (CAPRA, 1996). O ser humano

    sistmico parte integrante desse planeta e est, a todo o

    momento, sendo inuenciado por tudo sua volta. (CAPRA, 2006;

    CORDULA, 2010). Nessa viso, temos tanta importncia vital

    quanto toda e qualquer forma de vida, para podermos conseguir

    entender o passado, o presente e determinar o nosso futuro.

    (CORDULA, 2011).

  • 22

    O ser humano o prprio produtor das condies de

    reproduo de sua vida e das formas sociais de sua organizao

    que devem ser orientadas pelos princpios da solidariedade,

    reconhecimento do valor das individualidades, respeito s

    diferenas e pela disciplina das vontades. O ser humano pode

    construir o seu modo de vida tendo por base a liberdade, a

    autonomia para organizar os modos de existncia e a

    responsabilidade pela direo de suas aes, constituindo essa

    caracterstica, um dos fundamentos do ser humano tico.

    Conforme Kant, o homem a nica criatura que precisa ser

    educada, isto , a Educao necessria para que o ser humano

    seja constitudo. O Homem no se dene como tal no prprio ato

    de seu nascimento, pois nasce apenas como criatura biolgica que

    precisa transformar-se, recriar-se, fazer-se como ser humano. Esse

    ser dever incorporar uma natureza distinta das outras criaturas.

    Ao nascer, no se encontra equipado nem preparado para se

    orientar no processo de sua prpria existncia. O ato de formar o

    ser humano d-se em dois planos distintos e complementares:

    primeiro, ele precisa ser educado por uma ao que lhe externa,

    no se deve esperar que o ser humano seja fruto de um processo de

    auto-criao. Segundo Kant, o homem no pode se tornar

    homem seno pela educao. No h dvidas de que, desde a

    poca em que Kant elaborou essa armao, novas demandas

    sociais e novos desaos polticos emergiram. No entanto, constata-

    se que h um aspecto permanente e fundante: tudo que ocorre na

    vida social decorre da interveno dos seres humanos. O ser

    nascente necessita, pois, receber uma formao completa para

    poder existir junto aos outros como um ser igual e completo. Esse

    ser humano no herda as competncias necessrias para vivenciar

    a diversidade das experincias nas quais est inserido ao longo de

    sua vida. A vida no est delimitada pelo mundo natural, mas pela

    variedade do mundo cultural, admirvel e complexo.

  • 23

    Por outro lado, o mais original dos meios de produo do

    mundo humano a linguagem. Gadamer arma que a

    linguagem no somente um dos dotes, de que se encontra

    apetrechado o homem, tal como est no mundo, mas que ela

    representa o fato de que o homem simplesmente tem mundo.

    O ser humano, produto e produtor da racionalidade,

    entendida aqui em seu sentido amplo, englobando moralidade e

    espiritualidade, desenvolve as diversas formas de linguagens com

    as quais incorpora e produz o mundo natural e cultural, bem como

    cria meios e ns para disciplinar e organizar seu modo de existir.

    Esses meios e ns so identicados nas regras da vida social, nas

    formas institucionais criadas para agregar e promover a vida social

    nos projetos de futuro que desenha para si e para a humanidade. A

    formao humana s estar completa se acompanhada do

    desenvolvimento de princpios de conduta que possam ser

    reconhecidos como de validade universal.

    Podemos analisar a concepo do ser humano nos

    momentos mais importantes da histria: na Era Medieval, Grcia

    Clssica, Modernidade, Ps-Modernidade. No entanto, ainda que

    discorramos sobre os aspectos intrnsecos a cada poca, o

    importante tentarmos entender no as divergncias de

    pensamento pelas quais o ser humano foi concebido, mas sim, no

    ponto crucial que interliga cada fase: sua inclinao ao transcender

    e transcendncia.

    Como um ser de busca, o ser humano est inclinado a

    transcender-se. Alguns autores chegam mesmo a armar que o ser

    humano projeto, pois ir alm do que j , compe a sua condio

    ontolgica. Nunca bastou ao ser humano permanecer na situao

    atual, visto que sempre procura por mais explicaes que deem um

    sentido maior aos percalos da sua existncia.

  • 24

    Na sua nsia de busca, o ser humano volta-se tambm

    transcendncia, que est alm daquilo que pode compreender e

    dominar. Para alguns autores, dentre os quais Marcelo Gleiser e

    Luc Ferry, essa transcendncia est no mistrio da natureza e da

    vida humana. Para outros, como Paulo Freire e Lima Vaz, o mistrio

    o prprio sagrado. De acordo com o lsofo Voltaire, o desejo do

    ser humano pela existncia de Deus, reete-se em seu anseio por

    justia, sem a qual a sociedade no se sustentaria. Seja como for,

    h no ser humano um desejo de superao e encontro com o

    mistrio.

    Nessa perspectiva, a losoa crist catlica das Irms de

    Santa Catarina concebe o ser humano como merecedor de todo

    cuidado, dotado de potencialidades innitas. Nessa losoa crist,

    catlica, nascida dos valores do Evangelho, d-se prioridade ao

    ser humano, em sua totalidade. Nele, Regina fundamenta sua obra

    e a essncia de sua ao, acolhendo a todos, mas privilegiando os

    menos favorecidos da sociedade.

    O Carisma de Regina, desde o sculo XVI, expressa essa

    verdade, na abrangncia de sua contemplao/ao, quando se

    ps a servio dos irmos, transpondo as portas da clausura.

    Suas mos no se cansaram em servir, seus ps galgaram

    'montanhas' e seu corao amou apaixonadamente a todos. Foi,

    ento, que as portas abriram-se largamente para receber meninas

    dar-lhes instruo religiosa, ensin-las a ler, a escrever, a calcular e

    outros princpios bsicos. Suas companheiras saram de seus

    conventos para se tornarem presena de amor junto aos excludos.

    Nossa Constituio, em seu artigo 57, reza: Nossa misso

    apostlica concretiza-se em todo e qualquer trabalho: no servir aos

    irmos nas reas da sade, da educao crist e de outras formas

    de servio social e de ao pastoral, atendendo s necessidades do

    tempo, do pas, da Igreja e da regio onde estamos inseridas.

  • 25

    Nessa assertiva, o ser humano, assim concebido, constitui o

    alicerce do nosso Projeto Poltico Pedaggico Pastoral. As

    Instituies Escolares das Irms rmam seu processo educativo em

    um ser humano:

    livre, criativo, transformador e responsvel;

    em busca da maturidade afetiva, relacional, prossional,

    espiritual e social;

    capaz de dar valor integridade, solidariedade,

    honestidade e tica;

    consciente de sua responsabilidade humana e planetria;

    capaz de pesquisar, inovar, empreender e atuar em equipes,

    vivendo com autonomia solidria;

    em busca de um sentido profundo para a vida, que o realize e

    que faa a humanidade viver melhor.

  • Agora sei que Deus me ama.

    Bem-Aventurada Regina Protmann

  • 27

    CONCEPO DE EDUCAO

    As exigncias impostas ao ser humano e sociedade pelo

    processo econmico e pelo decorrente apelo de desenvolvimento

    tecnolgico determinam a necessidade de estender a ao

    educativa por todo o curso da vida, tornando a educao um

    processo permanente e continuado.

    A conjuntura social, na qual todos esto imersos

    (envolvidos), amplia o papel e o signicado da educao escolar,

    exigindo que a mesma opere em aberta e constante interao com

    a dinamicidade da vida. Nesse sentido, a escola promove a

    educao como processo contnuo de transmisso, construo e

    desenvolvimento de conhecimentos, culturas e valores, ao

    considerar que, apesar de todo o aparato que envolve a ao

    educativa, nas relaes humanas que reside a essncia da

    formao das pessoas.

    Nessa assert iva, educar mais que reproduzir

    conhecimento; , sobretudo, responder aos desaos da sociedade

    na busca da transformao. Os sujeitos que hoje vo escola

    constituem uma populao altamente diversicada, o que gera a

    necessidade de prestar ateno s diferentes maneiras de

    interpretar o mundo, o conhecimento e as relaes sociais

    (MENEZES, 2006). Portanto, preciso garantir um ensino e

    aprendizagem de qualidade com contedos signicativos,

    relacionados s reais necessidades da sociedade e, ao mesmo

    tempo, crticos, ou seja, que atinjam a raiz dos problemas, superem

    as aparncias e, principalmente, abordem intencionalmente

    valores humanos fundamentais.

    Na concepo de educao das Instituies Escolares da

    ACSC, a educao vista como uma ao intencional, como

    interveno pedaggica, sempre precedida por uma teoria, por

    uma construo conceitual, que serve como guia nos processos

    pessoais e interpessoais dos educadores e educandos.

  • 28

    A dinmica curricular, centrada nas pessoas, tem sua

    eccia garantida pela participao ativa e direta do educando,

    sujeito do seu prprio desenvolvimento. Educando e educador,

    juntos, procuram por meio do dilogo a verdade que constri a

    comunho e a participao. Nessa perspectiva, o saber se constri

    a partir do desao, da problematizao. A ao do prprio

    educando em cooperar com os demais motivadora para o

    estudo, para a ao geradora de novas aes. Incentiva-se o

    desenvolvimento da conscincia crtica, a mentalidade que

    questiona as ideias recebidas, o esprito de busca, de curiosidade,

    o dese jo de compreender e o hbi to de t rabalhar

    cooperativamente.

    Em nossas Instituies Escolares, cumprem-se os preceitos

    institucionais e legais, com respaldo na proposta que objetiva a

    formao integral, na cidadania, na fraternidade e na justia

    social.

    Na ao educativa, pretendemos que o educando possa

    preparar-se para a vida prossional e formar-se no sentido tico e

    social, mobilizando todas as suas energias pessoais e recursos em

    favor do desenvolvimento global de sua personalidade. Nesse

    sentido, as Instituies Escolares da ACSC embasam sua ao

    pedaggica em uma educao que:

    seja entendida como processo dinmico, continuado e

    entrelaado com a vida;

    promova a construo de conhecimentos, desenvolvimento de

    competncias, habilidades e valores;

    responda aos desaos da sociedade, promovendo a

    transformao e construo de uma sociedade sustentvel,

    fundamentada na solidariedade e na justia;

    seja baseada na participao e no dilogo entre educandos e

    educadores;

    prepare para a vida e desenvolva pessoas ticas, livres e

    responsveis.

  • 29

    PERFIL DO EDUCADOR

    Conhecedor e atuante, capaz de trabalhar em equipe.

    Qualicado e comprometido com a sua atuao prossional.

    Capacitado para um efetivo trabalho de qualidade, valorizando

    a pessoa do educando e a sua realidade.

    Estudioso, crtico, proativo, pesquisador, reexivo e em

    constante atualizao.

    Prossional que fundamenta sua prtica nos princpios e valores

    cristos, atravs da pedagogia da presena, da simplicidade, do

    esprito de famlia, do amor ao trabalho.

    Que promova a educao integral sendo um formador

    autntico de novas geraes.

    Prossional a servio da vida, com autoridade, conana e

    postura dialgica.

    PERFIL DO EDUCANDO

    Agente de sua aprendizagem, pesquisador.

    Criativo, crtico, autnomo, solidrio, tico.

    Capaz de identicar e solucionar problemas e de trabalhar em

    equipe.

    Apto a conviver com as mudanas, vendo nelas oportunidades

    de crescimento e de novas aprendizagens, utilizando eticamente

    competncias, habilidades e valores.

    Guiado pelos valores, sem preconceitos e discriminaes.

  • Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher proftica

    O presente e o futuro, tu os concebeste;

    e o que concebeste, aconteceu. Jd 9,5

  • 31

    CONCEPO DE ESCOLA

    A palavra escola vem do termo grego skhole, que signica

    cio. Indica, portanto, aquele momento da vida dedicado

    aprendizagem, no produo.(BALBINOT, 2010, p. 47).

    Na Idade Mdia, na Grcia Antiga, a escola era um lugar

    onde as pessoas se dedicavam ao desenvolvimento das suas

    aptides intelectuais. Na pr-modernidade, a escola deniu suas

    funes em torno da igreja, da famlia e da sociedade civil. Na

    modernidade, a escola assumiu uma funo eminentemente

    produtiva, acontecendo uma espcie de inverso. Se antes a escola

    era para poucos que se dedicavam vida intelectual, agora deve

    ser para todos que se dedicam produo de bens materiais, pois

    as indstrias precisam de pessoas com habilidades produtivas.

    O novo mundo transformou tambm o fenmeno da

    educao. A escola recebe tambm grande inuncia da mdia que

    consome a maior parte do tempo das pessoas e continua

    sustentando o antigo acordo, cujo procedimento segue a

    linearidade de disciplina/ professor/ contedo/ aula/ prova. Esse

    olhar histrico faz surgir a pergunta: que escola queremos? Uma

    nova concepo de escola precisa ser construda com base na

    aprendizagem signicativa e nos princpios das Instituies

    Escolares da ACSC.

    De acordo com Demerval Saviani, a escola um local que

    serve aos interesses das pessoas, garantindo a todos um bom

    ensino e saberes bsicos que se reitam na vida dos educandos,

    preparando-os para a vida adulta. A interao professor-aluno e a

    construo ativa do conhecimento por meio do desenvolvimento de

    competncias, habilidades e valores fazem com que se perceba

    que a escola tambm um espao privilegiado para o

    desenvolvimento das relaes interpessoais. Une-se, portanto, no

    processo de ensino e aprendizagem, a construo do

    conhecimento e o desenvolvimento das habilidades relacionais

    humanas.

  • 32

    As aes educativas vinculadas s prticas sociais compem

    o rol de compromissos da educao formal. Por isso, o cotidiano

    escolar exerce um papel expressivo na formao cognitiva, afetiva,

    social, poltica, cultural, ecolgica e espiritual dos educandos que

    passam parte de sua vida nesse ambiente pedaggico e educativo,

    capaz de torn-los protagonistas de sua histria. Para Morin

    (2002), a escola tem como objetivo promover e incentivar a

    i n t e r a o e n t r e a s d i v e r s a s c i n c i a s , a t r a v s d a

    transdisciplinaridade, impulsionando de forma global a

    construo do conhecimento.

    A escola que desejamos amplia a compreenso que temos

    de ns mesmos e do mundo; proporciona situaes para formao

    de todos e produz um estado de reexo constante para construir o

    saber; reformula e aperfeioa constantemente seus mtodos e

    processos em um trabalho contnuo de redenio dos conceitos,

    atualizando projetos reais e consistentes que possibilitem

    experincias signicativas de aprendizagem, de argumentaes,

    de autoconhecimento e ao na sociedade; desenvolve a

    conscincia crtica, conduzindo-a transformao do mundo,

    integrao dos chamados excludos; possibilita, enm, o exerccio

    da cidadania, garantindo ao educando contato com a realidade,

    habilitando-o a ser protagonista de sua histria.

    Dessa forma, nossa concepo de escola das Instituies

    Escolares da ACSC, est respaldada no educando. Por isso, est

    focada no aprender, no ser, no fazer e no conviver na sociedade;

    uma escola que estimule a busca do belo, do bom, do necessrio e

    do sustentvel.

  • 33

    As Instituies Escolares da ACSC fundamentam-se em uma

    concepo de escola que:

    promova a interao professor-aluno na construo ativa do

    conhecimento por meio do desenvolvimento de competncias,

    habilidades e valores;

    una, no processo de ensino e aprendizagem, a construo do

    conhecimento com o desenvolvimento das habilidades

    relacionais humanas;

    proporcione situaes para formao de todos, provocando

    reexo constante para construir o saber;

    incentive a interao entre as diversas cincias, atravs da

    transdisciplinaridade, impulsionando, de forma global, a

    construo do conhecimento;

    possibilite o exerccio da cidadania, garantindo ao educando

    contato com a realidade, habilitando-o a ser protagonista de

    sua histria.

  • Boa paz com cada pessoa.

  • 35

    O termo Escola em Pastoral quer traduzir um novo

    paradigma para as nossas Instituies Escolares. Refere-se

    perspectiva de uma escola, pensada e operacionalizada,

    integrando a dimenso pedaggica, administrativa, nanceira,

    educacional e pastoral. A dimenso pastoral, aqui, est

    relacionada a uma perspectiva de gesto crist que combina as

    exigncias de qualidade na entrega do servio com as exigncias

    de qualidade nas relaes, embasadas na pedagogia do amor.

    Uma Escola em Pastoral uma instituio comprometida

    com o processo de humanizao e de plenicao do ser humano,

    como protagonista da sua histria e da histria do mundo onde

    vive. Ela visa promoo do exerccio da cidadania, com base em

    valores de respeito, espiritualidade, honestidade, solidariedade,

    justia, sensibilidade, fraternidade, amor, esperana e

    conhecimento.

    Tambm, pressupe uma ao pedaggico-evangelizadora

    que contemple a ao pastoral com educadores, educandos e com

    todos que integram a rede das Instituies Escolares. Assim, busca-

    se uma ao embasada na pedagogia da presena e do cuidado,

    criando um espao humano, onde todos se sintam responsveis

    pela criao de um mundo mais justo, solidrio e sustentvel.

    Para a concretizao da Escola em Pastoral, faz-se

    necessrio articular f, cultura e vida, atravs de projetos,

    metodologias e aes que perpassem todos os setores da

    comunidade educativa, despertando o sentimento de parceria e de

    corresponsabilidade. Pastoral advm de pastor: aquele que

    chama, rene, aponta o caminho de novas possibilidades, cuida ,

    anima, conduz, zela e guarda a vida dos seus.

    Assim, a Pastoral Escolar o empenho e a presena da

    Igreja em permear a Instituio Escolar com o esprito do

    Evangelho. Pretende dinamizar a evangelizao, no sentido

    amplo e extensivo da Instituio Escolar, enquanto centro de

    educao cidad e como instrumento de formao humana. um

    modo de evangelizao assumido por toda comunidade

    educativa, com valores humanos e cristos.

    ESCOLA EM PASTORAL

  • 36

    A ao pastoral contm a inteno explcita da viso, da

    misso e dos valores, estando entre as prioridades de quem atua

    na direo, na administrao e nanas, na coordenao

    pedaggica, na orientao educacional, na pastoral escolar, na

    secretaria, na sala de aula, nos servios de suporte e gerais.

    signicativo entender que pastoral prtica, tendo uma

    iluminao terica (Bblia Sagrada, Documento de Aparecida,

    Educao, Igreja e Sociedade Doc. 47 da CNBB) que fundamenta

    a identidade catlica, de forma clara e de fcil acesso. Para isso,

    necessrio planejamento a m de colocar em prtica a essncia de

    uma Escola em Pastoral confessional catlica, acolhendo, tambm,

    as demais denominaes religiosas. Todos que integram as nossas

    Instituies Escolares recebem uma capacitao para que o

    envolvimento seja eciente.

    A Pastoral Escolar no reduz organizao de eventos

    pontuais, s vezes desarticulados entre si. Por outro lado, promove

    um conjunto de aes que reita um jeito de ser igreja nas

    Instituies Escolares, bem como cria condies e estratgias para

    contagiar cada membro de cada setor da Instituio, para que os

    princpios cristos e o Carisma sejam assumidos e testemunhados,

    desde a cordialidade at o clima de respeito s diferenas. Tudo

    est permeado pelo esprito que a pastoral delineou no seu projeto.

    Alm disso, a Pastoral Escolar considera a dimenso

    transcendente, de modo equilibrado e tico, em tudo o que

    realizado.

    O ideal que os educadores testemunhem a f crist de

    forma atual e unida cincia. preciso buscar novos caminhos que

    apontem para a educao transformadora, formao da

    conscincia crtica e relacionamento humanizador, atravs da

    Pastoral Escolar. Nesse sentido, a Pastoral ajuda na construo de

    uma educao de comunho e participao em todos os nveis da

    Instituio Escolar; colabora para que os educandos sejam

    iniciados na arte de pensar, criticar, questionar, criar, propor,

    escolher e viver.

  • 37

    O futuro da Educao parece indicar para uma conuncia

    da t radio, valores/at i tudes e espir i tual idade com

    prossionalismo e excelncia no ensino. Nesse sentido, quando se

    fala em espiritualidade, ponto de gravidade da Escola em Pastoral,

    ela compreendida como a traduo da Pedagogia do Amor em

    um modo de ser da Instituio Escolar. Para a rede ACSC, a

    Pedagogia do Amor tem suas razes na tradio crist e no Carisma

    da Bem-Aventurada Regina Protmann e atualiza-se no dinamismo

    do mundo. Desse modo, preciso potencializar as foras que

    foram conquistadas ao longo da histria e avanar, ainda mais, no

    prossionalismo e na espiritualidade com foco na excelncia.

    Portanto, a espiritualidade, como eixo do processo de

    ensino e aprendizagem, compe cada uma das aes, planos e

    projetos da Instituio Escolar.

  • Bem-Aventurada Regina Protmann,

    Mulher da escuta e da partilha!

    Bem-aventurados os que ouvem a

    Palavra de Deus e a pem em prtica. Lc. 11, 28

  • 39

    CRECHE/ BERRIO

    Desenvolver uma proposta de cuidado pedaggica

    educativa, na primeira infncia, visando o desenvolvimento da

    criana nos seus aspectos fsico, psquico, afetivo, intelectual e

    social, complementando a ao da famlia.

    EDUCAO INFANTIL

    Promover o desenvolvimento integral da criana, em seus

    aspectos biopsicossocial e espiritual, tico e moral, incentivando os

    valores cristos, a criatividade, a autonomia, as relaes de

    respeito e solidariedade, complementando a ao da famlia.

    ENSINO FUNDAMENTAL

    Desenvolver a capacidade de aprendizagem da leitura, escrita e

    clculo, tendo em vista a construo de conhecimentos, a

    formao de habilidades e competncias, de atitudes e valores

    humano-cristos, da construo coletiva, intensicando a

    criatividade e a vivncia das relaes solidrias e fraternas.

    Construir conhecimentos na compreenso crtica da realidade

    social, poltica, econmica e religiosa do mundo e do meio em

    que se vive.

    Desenvolver habilidades que capacitem a interao com o

    mundo, com a tecnologia, a partir de atitudes e valores

    humano-cristos.

    Intensicar a autonomia e o compromisso com a cidadania.

    Fortalecer os vnculos de famlia, as redes de solidariedade e

    tolerncia recproca, comprometendo-se como ser social que se

    empenha por uma sociedade mais justa, onde a vida seja

    cuidada.

    OBJETIVOS DOS NVEIS DE ENSINO E DOS

    CURSOS OFERECIDOS

  • 40

    ENSINO MDIO

    Aprofundar e consolidar habilidades e conhecimentos

    adquiridos no Ensino Fundamental.

    Oportunizar ao educando condies de construir sua histria

    pessoal e social, fomentando a criatividade e o protagonismo.

    Assumir e buscar aprimoramento cientco, tecnolgico, tico e

    cristo.

    Fortalecer relaes de corresponsabilidade, participao e

    solidariedade.

    Possibilitar conhecimento necessrio para a continuidade dos

    estudos, desenvolvendo habilidades e competncias, de forma

    autnoma, crtica e ecologicamente corretas.

    Aprimorar a convivncia social, o conhecimento dos direitos e

    deveres dos cidados e o respeito ao bem comum.

    CURSO NORMAL DE NVEL MDIO

    Intensicar o desenvolvimento das competncias e habilidades,

    garantindo formao integral, baseada nos princpios

    loscos da Mantenedora.

    Desenvolver valores, conhecimentos, habil idades e

    competncias necessrios ao exerccio da atividade docente, na

    Educao Infantil e Ensino Fundamental I.

    Aplicar o princpio de contextualizao do conhecimento terico

    e prtico da interdisciplinaridade como estratgias da

    aprendizagem.

    Proporcionar um currculo com os elementos bsicos denidores

    da identidade do aluno, da prosso e do curso.

    Possibilitar conhecimento necessrio para a continuidade dos

    estudos, desenvolvendo habilidades e competncias, de forma

    autnoma, crtica e ecologicamente corretas.

  • 41

    CURSO NORMAL- APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

    Proporcionar ao educando estudos terico-prticos

    voltados formao pessoal e prossional, desenvolvendo

    competncias e habilidades que possibilitem a complementao

    dos estudos para a atuao na Educao Infantil e no Ensino

    Fundamental I.

    EDUCAO PROFISSIONAL

    Proporcionar conhecimentos terico-prticos para o

    desenvolvimento de competncias, habilidades e atitudes,

    formando prossional competente, tico e responsvel,

    integrando-o ao mercado de trabalho.

    Oferecer especializao e qualicao para atuar nos diferentes

    setores de prestao de servios, atendendo s necessidades

    locais e regionais.

    Firmar parcerias com instituies ans.

  • Mas preciso que o fruto se parta

    e se reparta na mesa do amor.

    aVerso de uma cano religiosa brasileir

  • 43

    A metodologia operacionaliza-se atravs de tempos e

    espaos pedaggicos escola e comunidade contemplando a

    participao efetiva, ativa e criativa de todos os segmentos da

    Instituio Escolar e comunidade, a partir de atividades de cunho

    educativo.

    A palavra vem da juno de trs termos gregos:

    meta+odos+logos. Meta signica ir alm. Diz respeito ao ponto

    de partida e s nalidades da educao; em outras palavras,

    condio atual e aos resultados que se quer atingir no futuro.

    Odos quer dizer caminho e refere-se aos meios que utilizamos

    para avanar. Logos esprito e relaciona-se postura e s

    atitudes dos que esto envolvidos no processo educativo.

    Nessa perspectiva, o ponto de partida do processo ensino e

    aprendizagem, nas Instituies da ACSC, a experincia e a vida

    dos educandos. Segundo Paulo Freire, o ponto de partida o que

    os alunos j sabem. Quando perguntavam a ele por qu? Ele

    respondia: porque o nico lugar de que eles podem partir.

    Nesse aspecto, a proposta metodolgica valoriza a

    construo e reconstruo do conhecimento de acordo com seus

    nveis e experincias, proporcionando atividades que levem

    cooperao e solidariedade, explorao da criatividade e incentivo

    expresso fsica, oral, artstica, intelectual, scioafetiva, tica e

    religiosidade, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento

    de sujeitos crticos e autnomos.

    O ponto de chegada do processo ensino e aprendizagem

    diz respeito s competncias, habilidades e valores que

    educadores e educandos atingem a cada etapa do processo.

    Assim, a metodologia adotada estabelece um programa

    referencial de competncias, habilidades e valores em cada

    ano/srie, que constam nos Planos de Estudo das Instituies

    Escolares da ACSC.

    METODOLOGIA

  • 44

    O desenvolvimento de competncias, habilidades e valores

    pretende, conforme o Art. 22 da LDB 9394/96 ao se referir s

    nalidades da educao bsica, desenvolver o educando,

    assegurar-lhe a formao comum indispensvel para o exerccio

    da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em

    estudos posteriores. Destaca-se, nesse sentido, a importncia do

    processo de dilogo e participao na interao pedaggica entre

    professor-aluno, utilizando-se de instrumentos e recursos

    apropr iados. Aqui , a metodologia concre t iza- se no

    desenvolvimento de um currculo escolar por meio de projetos,

    pesquisas de campo, ocinas pedaggicas, trabalhos em grupo,

    debates, estudo dirigido, estudo de texto, experimentao em

    laboratrios, entrevistas, visitas, alm de experincias, vivncia

    pessoal e prossional, buscando a formao multidisciplinar.

    A interao entre educando e objeto do conhecimento

    constituda a partir da dialogicidade na totalidade, promovendo a

    interveno scio-transformadora da realidade.

    A formao continuada d-se atravs de estudos contnuos

    e constantes de teorias do conhecimento e saberes pedaggicos.

    Os encontros de estudo e reunies peridicas permitem a

    retomada constante do Projeto Poltico Pedaggico Pastoral, e, por

    consequncia, a construo e reconstruo de metodologias e

    prticas.

    A proposta metodolgica proporciona trabalhos

    sistemticos com os educandos, oportunizando a leitura e reexo

    do seu mundo e construo do projeto de vida, tornando-os

    protagonistas de sua histria. Para tanto, h o compromisso com o

    conhecimento cientco, losco, espiritual, social e ecolgico em

    vivncias enriquecedoras e dinmicas integradoras.

  • 45

    A metodologia das Instituies Escolares da ACSC tem a

    marca da participao de todos no processo de ensino e

    aprendizagem, do saber pensar, saber fazer, aprender a aprender,

    do ser e do conviver para a apropriao e socializao do

    conhecimento. Enm, o processo de ensino e aprendizagem est

    referendado em uma metodologia que:

    parte dos conhecimentos empricos e cientcos j adquiridos;

    desenvolve competncias, habilidades e valores gradativa e

    constantemente, em cada ano/srie;

    fundamenta no dilogo, na participao, na pesquisa e em

    processos prticos de construo de conhecimento.

  • Agora sei em quem acreditei.

    Biograa, p.22

  • 47

    De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educao

    Nacional n 9394/96, Art. 24, 5, letra a, a avaliao

    contnua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalncia

    dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos.

    Em consonncia com a LDB, nas Instituies Escolares das

    Irms de Santa Catarina, a avaliao um processo contnuo,

    sistemtico e cumulativo que identica, acompanha e analisa as

    aes educativas. D nfase aos aspectos qualitativos e

    quantitativos de aprendizagem e atividade crtica de sntese e

    elaborao pessoal, respeitando sempre a realidade individual de

    cada educando com base no crescimento para a autonomia.

    O processo avaliativo um ato acolhedor, interativo,

    inclusivo e de transformao pessoal e social. Nesse sentido, a

    concepo de avaliao que fundamenta a nossa misso tem sua

    base no ser humano como ser histrico, protagonista da sua

    existncia. Avaliar, portanto, uma ao intencional. trabalho

    que contribui para fundar a humanidade do ser humano junto

    com a postura tica que lhe d sustentao.

    Nessa perspectiva assumimos a avaliao como

    diagnstica e instrumento de compreenso do estgio de

    aprendizagem em que se encontra o educando, tendo em vista a

    tomada de decises para que haja avano no conhecimento.

    Dessa forma, prioriza-se o processo de compreenso e assimilao

    do saber pelo educando a m de planejar medidas de carter

    pedaggico, visando emancipao e autonomia, voltadas para a

    construo do saber e incluso como princpio e compromisso

    social.

    A ao avaliativa mediadora revela-se a partir de uma

    postura pedaggica que respeite o saber elaborado pelo aluno,

    partindo de aes desencadeadoras de reexo, desaando-o a

    evoluir, encontrar novas e diferentes solues s questes

    sucessivamente apresentadas pelo educador. A avaliao, nesse

    sentido, um processo de reexo sobre a prtica educativa,

    objetiva sua compreenso e melhoria e est implcita no processo

    de ensino.

    AVALIAO

  • 48

    A avaliao emancipatria implica em garantir o acesso ao

    conhecimento por parte do educando e avali-lo durante todo o

    processo de apropriao do saber.

    Os critrios e os resultados de avaliao revelam a relao

    coerente entre o PPPP, o Plano de Trabalho Docente, os Planos de

    Estudo e o Regimento Escolar.

    Nessa assertiva, a avaliao compreendida como

    conjunto de aes organizadas com a nalidade de obter

    informaes sobre o que o educando aprendeu, de que forma e em

    quais condies. Possibilita, assim, que professor analise

    criticamente sua prtica educativa e apresente ao educando seus

    avanos, diculdades e possibilidades. A avaliao das Instituies

    Escolares , portanto, um processo de reexo dialgica, no qual,

    todos avaliam e so avaliados, conforme as competncias,

    habilidades e valores estabelecidos no Projeto Poltico Pedaggico

    Pastoral.

  • Como Deus quer

  • 50

    PLANO DE AO

    RESULTADOS E METAS METAS

    1. 100% da estrutura

    fsica adequada e

    ocupada para

    finalidades

    educacionais.

    90% de ocupao dos espaos da estrutura fsica

    90% de conservao e adequao dos prdios.

    100% aprimoramento do sistema de segurana do

    Colgio.

    2. 100% das famlias

    comprometidas com a

    proposta da Instituio.

    70% das famlias comprometidas com a Instituio.

    3. Todos os

    colaboradores

    participando de

    formao da f crist

    catlica e do carisma

    congregacional.

    100% dos colaboradores cientes e comprometidos com

    o carisma e espiritualidade congregacional.

    4. Excelncia na

    educao, comprovada

    por resultados

    verificados interna e

    externamente.

    Melhoria em 100% nos resultados das avaliaes

    externas e internas.

    Todas as escolas com ambiente acolhedor; relaes

    interpessoais e profissionais eficazes.

    100% de uso das tecnologias na educao.

    90% das reas do conhecimento integradas e 80% de

    planejamento interdisciplinar.

    5. 100% dos profissionais

    capacitados,

    competentes,

    qualificados, ticos e

    comprometidos com o

    PPPP.

    Todos profissionais capacitados, competentes,

    qualificados, ticos e comprometidos com a elaborao

    e prtica do PPPP.

    100% dos colaboradores da ACSC realizando cursos e

    atualizaes sistemticos.

    100% da avaliao peridica dos professores e

    setores.

    90% de equilbrio de corpo e de mente do quadro

    docente.

    6. Estrutura

    organizacional em

    100% de estrutura organizacional em conformidade

    legal e tecnologicamente atualizada.

  • 7. 100% de integrao

    dos setores da rede

    ACSC.

    100% de integrao dos setores da rede ACSC.

    8. Todas as

    Instituies

    Escolares com

    infraestrutura fsica

    adequada para a

    incluso.

    Infraestrutura fsica adequada acessibilidade.

    Assessoria pedaggica para adequao dos Planos de

    Estudo aos educandos de incluso, de acordo com a

    realidade de cada Instituio Escolar.

    9. 100% da identidade

    consolidada da

    marca.

    100% da identidade consolidada da marca.

    Plano de comunicao e Mkt consolidado na rede de

    Instituies Escolares das Irms de Santa Catarina.

    10. 10% dos espaos

    ociosos ocupados

    para finalidades

    educacionais em

    todos os turnos.

    Programa do Turno Inverso consolidado quanto

    proposta pedaggica, estrutura e legislao.

    Excelncia nos cursos tcnicos e aumento de procura.

    11. Ter projetos

    educacionais anuais

    e parceiras em

    todas as Instituies

    Escolares, que

    discutam temas

    relevantes e

    contribuam na

    formao integral.

    Projeto de sistematizao de aes sobre temas

    transversais.

    100% das prticas sustentveis na comunidade

    escolar.

    Parcerias que qualifiquem os processos pedaggicos,

    pastorais, educacionais e administrativos.

    51

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