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INSTITUIÇÕES ESCOLARES DAS IRMÃS DE SANTA CATARINA

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Apresentação

As Instituições Escolares da Congregação das Irmãs de Santa Catarina, diante da complexidade das mudanças da sociedade contemporânea, dos desafios e tendências da Educação no século XXI, perceberam a necessidade e, depois de longas horas de planejamento, estudo, aprofundamento, reexão, pesquisas e elaborações, reformularam e atualizaram o seu Projeto Político Pedagógico, orientadas por uma assessoria externa. Constituiu-se um grupo de estudos e trabalho formado por lideranças pedagógicas, administrativas e de pastoral das cinco Instituições que dinamizaram o processo de formação dos colaboradores, o estudo, a avaliação e a reformulação do PPP. Durante o desenvolvimento do processo, definiu-se a inclusão da dimensão Pastoral no PPP, passando a denominar-se Projeto Político Pedagógico Pastoral – PPPP. O Projeto Político Pedagógico Pastoral traz fortemente o tema de Educação e Pastoral, pois são temas que se concretizam por e entre seres humanos. Educação, espiritualidade e pastoral coexistem na essência humana. Por isso, o PPPP, juntamente com o regimento escolar, torna-se lei, norma e força para uma educação de qualidade. Essa ação intencional define identidade, missão, prioridades, princípios, valores, metas, perspectivas e prospecções que são referências para o trabalho educativo. É um documento político e legal que considera a Instituição Escolar um espaço de formação de cidadãos conscientes, criativos e críticos, atuantes de modo individual e coletivo na sociedade. Além disso, por ser um acordo coletivo, articula-se ao compromisso sociopolítico e aos interesses reais da população. Constitui-se em forma de documento que organiza a dimensão pedagógica e efetiva a intencionalidade da Instituição. É também um instrumento de planejamento, acompanhamento e avaliação. Indica a direção, o norte e os rumos da Instituição. É um processo inclusivo, em direção a uma finalidade que permanece como horizonte.

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Além de ser um recurso teórico metodológico, ajuda a enfrentar os desafios cotidianos, reexiva, consciente, sistematizada, orgânica, científica e, essencialmente, de maneira participativa. “O Projeto Político, Pedagógico Pastoral torna-se um documento vivo e eficiente quando serve de parâmetro para discutir referências, experiências e ações de curto, médio e longo prazo”, (Paulo Roberto PADILHA, 2002). Afirmar isso significa que é preciso criar o exercício de tomar decisões coletivas, com autonomia, com participação de todos os segmentos da Instituição. Acrescido a isso, a constante reexão sobre a prática pedagógica e a garantia da avaliação periódica da ação sistematizada e socializada no Projeto. O trabalho de dois anos de estudo, elaboração e avaliação concretizou-se neste documento, fruto de uma tarefa conjunta. Nas mãos de todos que fazem parte das Instituições Escolares das Irmãs de Santa Catarina, ele é a luz e a ação corresponsável para uma Educação de qualidade. Que nossa Bem-Aventurada Regina Protmann caminhe conosco com seu exemplo, força, coragem e ousadia.

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SUMÁRIO

MISSÃO, VISÃO E VALORES......................................................7

PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS...................................................9

FINALIDADE DA EDUCAÇÃO.................................................13

FUNDAMENTOS DA PROPOSTA PEDAGÓGICA

Concepção de sociedade.......................................................17

Concepção de ser humano.....................................................21

Concepção de educação........................................................27

Concepção de escola.............................................................31

ESCOLA EM PASTORAL..........................................................35

OBJETIVOS DOS NÍVEIS DE ENSINO E DOS

CURSOS OFERECIDOS..........................................................39

METODOLOGIA...................................................................43

AVALIAÇÃO..........................................................................47

PLANO DE AÇÃO..................................................................50

REFERÊNCIAS........................................................................52

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Bem-Aventurada ReginaProtmann, Mulher Forte “Sei em quem acreditei.” 2Tm. 1,12

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MISSÃO, VISÃO E VALORES

MISSÃO

VISÃO

VALORES

Promover e consolidar Educação como processo de crescimento humano-cristão e profissional, tendo como base os Valores Evangélicos, a Ciência e a Tecnologia para interagir com competência, sustentabilidade e responsabilidade social.

Conhecimento científico e tecnológico

Diálogo educativo

Escola em Pastoral

Ética

Excelência do e no saber

Fé e espiritualidade: crer e agir

Respeito à diversidade

Solidariedade e responsabilidade

Sustentabilidade

Ser referência em Educação, com princípios e valores cristãos.

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Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher Prudente! “Sede prudentes como as serpentes

e simples como as pombas.” Mt. 10,16

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PRINCÍPIOS EDUCACIONAIS

As Instituições Escolares, mantidas pela Associação Congregação de Santa Catarina, são comprometidas com a proposta iniciada em 1571, pela Bem-Aventurada Regina Protmann: educar crianças e jovens, ensinando-os a “ler, escrever e calcular”, conforme biografia traduzida em 1960, tornando Jesus Cristo conhecido e amado, formando cristãos para interagirem na comunidade eclesial e social. O fundamento das Instituições Escolares é Jesus Cristo, imagem e semelhança de Deus em sua expressão humana. Ele, na sua missão evangelizadora, aponta para os valores e ensinamentos “do Caminho, da Verdade e da Vida” (João 14:6). De acordo com a fé cristã e os valores a serem promovidos na compreensão da Instituição Escolar católica e na prática da pastoral, incluem-se: amor, respeito, compaixão, cooperação, ternura, amizade, tolerância, alteridade, fraternidade, reconciliação e justiça. O cuidado pastoral dos educandos, no âmbito dessa política, refere-se aos diversos aspectos da vida escolar, especialmente à visão da Instituição Escolar, sua missão, políticas, procedimentos, programas de ensino, currículo de aprendizagem, atividades estudantis, apoio ao educando, processos de gestão do conhecimento e do comportamento, envolvimento da família, parcerias com a comunidade e ambiente escolar. As ações desenvolvidas na Instituição, por seus líderes e membros, promovem e melhoram o bem-estar do educando nos aspectos pessoal, social, físico, emocional, espiritual e intelectual. Os elementos-chave são: positiva autoestima, respeito pelos ou t ros , re lac ionamento cons t ru t i vo , conhec imen to , comportamento responsável e resiliência pessoal. Nesse sentido, o processo educacional das Instituições Escolares caracteriza-se por meio da:

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Espiritualidade: constrói o modo como compreendemos o mundo, a natureza, as pessoas e Deus; a espiritualidade é a força propulsora de nossa vida, especialmente por estar fundamentada no Evangelho e ser inspirada em Santa Catarina e na Bem-Aventurada Regina Protmann. Conhecimento: a excelência do e no saber expressa-se nas boas práticas pedagógicas, na transdisciplinaridade, no currículo aberto, no aprender a conhecer-fazer-conviver-ser e na educação continuada, como formas concretas de aplicarmos e vivenciarmos o conhecimento. Solidariedade: é uma condição primordial para a realização do trabalho educativo que se desenvolve plenamente, se considerar e incluir “o eu e o outro” nas diversas relações entre todos os atores envolvidos: comunidade educadora, docência compartilhada e gestão. A Instituição Escolar, como um centro integrador e irradiador do saber e do esforço social, valoriza a aprendizagem e as boas práticas pedagógicas internas e externas. Integralidade: a educação contempla a humanidade dos educandos e dos educadores em sua totalidade, sendo coerente com a indivisibilidade das dimensões biopsicossocial e espiritual de cada pessoa. A educação é processo intencional, contínuo e transformador, que leva à integralidade e repercute durante toda a vida. Presença significativa: promove a aproximação das pessoas pela inculturação das realidades, através do cultivo dos laços de cuidado e ternura, a fim de construir uma sólida relação de confiança, marcada por uma presença atenta e acolhedora. Comunidade educadora (família e escola): permite valorizar e construir as ações coletivas, pela autonomia responsável, exibilidade, ajuda mútua, acolhida e perdão.

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Realidade: a educação oportuniza a melhoria objetiva da realidade na qual ela ocorre, contribuindo para o desenvolvimento local, concretizando a extensão comunitária. Ela é contextualizada, integrada à vida dos educandos e de suas comunidades, aberta à reexão, troca de experiências e conhecimentos. Democracia: a educação democrática dá-se através de práticas que permitem a ampla participação dos educandos, educadores, famílias e comunidade. Além disso, promove a liberdade, autonomia, respeito, responsabilidade, equidade e protagonismo juvenil. Sustentabilidade: princípio reorientador da educação no modelo de civilização sustentável, que implica nas mudanças das estruturas econômicas, sociais, culturais e científicas. A consciência ecológica mobiliza a educação sustentável e desenvolve a ética ambiental. Tecnologia: meio de avançar no conhecimento e nas relações, através da utilização do universo virtual e tecnológico, conduzindo os educadores e educandos para uma prática saudável, consciente e ética, ultrapassando as fronteiras de tempo e de espaço, acessando o micro e o macro mundo interativo. Partindo dos princípios educacionais acima descritos, desenvolvemos um processo pedagógico pastoral que visa à educação integral, articulando os valores humanos, científicos e tecnológicos, o exercício da cidadania e da fé cristã.

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Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher de Fé“Ó mulher, grande é a tua fé!” Mt. 15, 28

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FINALIDADES DA EDUCAÇÃO

De acordo com o manifesto dos Pioneiros da Educação Nova, em l932, a questão primordial da finalidade da educação gira em torno de “uma concepção de vida, de um ideal...” Ademais, a educação é um direito público e subjetivo garantido pela Constituição Federal de 1988. O art. 205 diz que é “direito de todos e dever do Estado e da família, sendo promovida e incentivada com a colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho”. Fundamentada na Constituição Federal, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96 ratifica que a educação, inspirada em seus princípios, tem por finalidade o pleno desenvolvimento do educando, seu preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho. A regulamentação da Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional está expressa em atos normativos complementares, exarados pelo Conselho Nacional de Educação e homologados pelo Ministério da Educação. Assim, as Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais para a Educação Básica reforçam os princípios e finalidades da educação brasileira para assegurar a formação básica comum nacional, tendo como foco os sujeitos que dão vida ao currículo e a Instituição Escolar. Tendo como referência os objetivos constitucionais e fundamentando-se na cidadania e na dignidade da pessoa, as Diretrizes Curriculares Nacionais específicas para as etapas e modalidades da Educação Básica “devem evidenciar seu papel de indicador de opções políticas, sociais, culturais, educacionais e a função da educação, na sua relação com o projeto de Nação”.

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A Associação Congregação de Santa Catarina, em seu estatuto social, tem por finalidade, no art. 2º alínea b, “promover o ensino e a educação”; e, na alínea e, “promover a cultura e o esporte”. Respeitando a legislação, a ACSC orienta suas mantidas e constrói, com a comunidade escolar e local, o Projeto Político Pedagógico Pastoral, inspirado no Carisma de sua Fundadora, a Bem-Aventurada Regina Protmann, e fundamentado nos princípios do pluralismo de ideias e de concepções pedagógicas, exercendo sua autonomia na gestão democrática. A inclusão efetiva do ser humano no mundo social como “sujeito do processo histórico da sociedade”, e o harmonioso desenvolvimento de todas as dimensões:- espiritual, humana, intelectual, afetiva, social, moral, cívica, artística, profissional, físico-biológica - é meta a ser buscada no processo de humanização. Para tanto, os diferentes níveis e modalidades de ensino trazem consigo finalidades específicas. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, tem por finalidade o desenvolvimento integral da criança até seis anos de idade, em seus aspectos físico, psíquico, cultural e social, complementando a ação da família e da comunidade. No Ensino Fundamental, a preparação do educando para as exigências sociais e desenvolvimento pessoal pressupõe o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo, a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade. Além disso, prima-se pela aquisição de conhecimentos, habilidades e formação de atitudes e valores. A garantia de um padrão de qualidade confere ao Ensino Fundamental as bases necessárias para o educando prosseguir seus estudos.

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No Ensino Médio, etapa final da Educação Básica, busca-se a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental com vistas ao prosseguimento de estudos. A preparação para o trabalho, a formação ética e o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento crítico, bem como a compreensão dos processos produtivos, relacionando a teoria com a prática em uma visão interdisciplinar, consolidam a formação básica. A Educação Profissional, desenvolvida em articulação com o ensino regular ou posterior a ele, conduz ao permanente desenvolvimento de aptidões para a vida produtiva. Desde a sua fundação, a Associação Congregação de Santa Catarina empenha-se na construção de um projeto educacional de qualidade para todos. Tem-se a finalidade de promover educação para a mudança e transformação social, respeitando o aspecto socioambiental e a dignidade do ser humano. Nessa perspectiva, a intervenção pedagógica fundamentada na proposta educacional da Associação, ressignifica a vida do sujeito e a inspiração ético-cristã, atentando para as razões do fazer pedagógico em todas as instituições.

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Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher Justa!“Se a vossa justiça não for maior do que a dos escribas e fariseus,

não entrareis no Reino dos Céus.” Mt. 5, 20

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CONCEPÇÃO DE SOCIEDADE

O século XX marcou-nos por diversas transformações sociais, culturais, tecnológicas, científicas, políticas, religiosas, econômicas, tais como o automóvel, o cinema, o poder do Estado, as lutas feministas, a internet, o telefone celular, as novas gerações. O século XXI, no entanto, vive uma globalização que afeta diretamente toda a sociedade. De um lado, um paradigma que propaga a uidez consumista de tudo: nada é feito para durar, para ser sólido. Disso resultou, entre outras questões, a obsessão pelo corpo ideal, o culto às celebridades, o endividamento geral, a paranoia com a segurança e até a instabilidade dos relacionamentos amorosos. É um mundo de dúvidas onde cada um vive por si. De outro lado, há o paradigma que propõe uma era de solidariedade e justiça. Um outro mundo é possível, onde impera a fraternidade e a paz entre os povos, os direitos humanos, a vida digna, o bem-estar. Em um mundo onde a aparência é valorizada, características de individualismo e independência são desenvolvidas, estão imbricadas nas pessoas, principalmente nos jovens. A sociedade contemporânea, também denominada sociedade das Informáticas, cibercultura ou pós-modernidade desloca o saber para o saber/fazer. Independente do rótulo, incontestavelmente os tempos são outros e demandam por uma escola diferente, assim como exigem posturas também diferentes dos profissionais da educação. Uma proposta alternativa é aquela que valoriza a autonomia e independência responsáveis em que o saber está destinado a melhorar a vida dos seres humanos e a garantir uma paz planetária.

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O século atual veio demolindo certezas, especialistas e autoridades no assunto. Hoje, as grandes verdades não mais dão conta de explicar a realidade. A sociedade contemporânea perdeu a dimensão teleológica, ou seja, a capacidade de estudar os fins últimos da sociedade. Cai por terra a crença de que o mundo é regido pela linearidade. De acordo com Baumann, os tempos são “líquidos” por que tudo muda rapidamente. Em relação à sustentabilidade, preserva-se os valores fundamentais, mas avança-se para a conuência de consensos. A economia de mercado manipula a vida das pessoas, gerando novos parâmetros existenciais. Para alguns sujeitos, produtos que até poucos anos eram considerados não necessários, tornam-se hoje instrumentos indispensáveis. Individualismo e relativismo tomam posse da realidade, aniquilando doutrinas e ideologias. Na sociedade de consumidores, assiste-se à “negação enfática da virtude da procrastinação e da possível vantagem de se retardar a satisfação”, (2008, p. 111). Um desejo nunca fica satisfeito, pois um anseio gera outro sonho a satisfazer. Há um consumo exagerado e procura-se produtos voláteis e descartáveis. Da sociedade que buscava fazer economia, passa-se para a sociedade que se endivida com parcelas do cartão de crédito. Todavia, a economia é uma ciência e uma arte que nos auxilia, também na organização da vida em sociedade. Pode ela, portanto, ser fundamentada no valor da partilha e da equidade, na distribuição dos bens da vida.

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Entre os elementos mais significativos da pós-modernidade, citamos o fenômeno do grande desenvolvimento tecnológico que atinge a sociedade e coloca a coletividade em um vórtice irrefreável de mudanças e possibilidades, criando exigências e desejos sempre mais diversificados. Esse fenômeno determina modelos de comportamento e massifica critérios de pensamento e de opinião. Isso tem relevantes implicações à educação escolar, pois, com o advento da sociedade pós-moderna, a acessibilidade à informação disseminou-se. A informação está na internet, na televisão, nas revistas, no celular, de forma dinâmica e rápida. No entanto, a figura do professor, que era o único detentor do conhecimento e que marcou o início da Instituição Escolar, distanciou-se cada vez mais dessa sociedade. Uma reinvenção da profissão docente fez-se necessária. Professor não poderia mais ser aquele que guardava o conhecimento, mas sim que construísse em comunhão com alunos e com uma comunidade real ou virtual e que compartilhasse saberes. A educação, tal como a sociedade, vive em constante transformação. As escolas, assim como o ser humano, buscam maximizar o seu potencial, desenvolver habilidades, competências, valores, capacidades e atitudes, bem como fortalecer o entendimento de que somos diferentes e merecemos respeito. No entanto, essas aspirações não estão sendo concretizadas. A sociedade hoje, muitas vezes, exige da escola papeis que cabem à família, Estado ou Igreja, depositando seus desejos e angústias na própria Instituição. É necessário, portanto, que a escola resgate parceria com a família para que juntas retomem valores importantes na sociedade. A maneira com que compreendemos a sociedade inuencia sobre o nosso trabalho docente. Isso significa que a sociedade atual exige uma prática pedagógica que assegure a construção da cidadania, promovendo a resiliência, baseada na criatividade e nas responsabilidades que surgem das relações sociais, políticas, culturais, ecológicas, tecnológicas, científicas, religiosas e econômicas. É preciso, portanto, que nós educadores, estejamos preparados para agir dentro de uma época que apresenta possibilidades: uma sociedade de consumo e da cultura do imediato e uma sociedade solidária.

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Bem-Aventuda Regina Protmann, mulher penitente!“Meu sacrifício, ´Deus,

é um espírito contrito.” Sl. 51,19

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CONCEPÇÃO DE SER HUMANO

Toda a concepção pedagógica tem em sua base uma visão acerca da condição humana. A educação acontece entre seres humanos que educam e são educados. O criacionismo propõe o ser humano feito à imagem e semelhança de Deus. Concebe o ser humano como co-criador, ou seja, foi criado por Deus, mas participa efetivamente da criação, por sua liberdade, responsabilidade e poder de transformar intencionalmente. Com Charles Darwin, temos a concepção biológica da vida e, como consequência, do próprio ser humano. Segundo ela, evoluímos e somos provenientes de um ancestral primata primitivo, o que tem suas provas nos registros fósseis. Conforme Darwin, há duas questões fundamentais na vida humana: a sobrevivência e a convivência; considera o ser humano como um ser bio-moral. O ser humano tem constituição biológica, assim como os outros seres. É um ser cultural e histórico, que se adapta, constrói, muda e reconstrói os seus processos vivenciais. Somos seres altamente complexos, capazes de sonhar, imaginar e projetar o mundo, realidades, utopias e tudo que a capacidade humana permitir. Nossa evolução cultural e científica decorre de nossa curiosidade e da elaboração de pensamentos complexos e cognitivos. O jesuíta Teilhard de Chardin, teólogo e paleontólogo, em sua teoria da complexidade e da interioridade, evidenciou que a criação e a evolução são processos convergentes. O ser humano, dessa forma, é visto como um ser ligado a Deus e ao ecossistema. O modelo ecológico vai além quando lança um novo paradigma para a compreensão da vida e coloca nossa espécie como parte de um sistema ramificado e interdependente que mantém a vida no planeta. (CAPRA, 1996). O ser humano sistêmico é parte integrante desse planeta e está, a todo o momento, sendo inuenciado por tudo à sua volta. (CAPRA, 2006; CORDULA, 2010). Nessa visão, temos tanta importância vital quanto toda e qualquer forma de vida, para podermos conseguir entender o passado, o presente e determinar o nosso futuro. (CORDULA, 2011).

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O ser humano é o próprio produtor das condições de reprodução de sua vida e das formas sociais de sua organização que devem ser orientadas pelos princípios da solidariedade, reconhecimento do valor das individualidades, respeito às diferenças e pela disciplina das vontades. O ser humano pode construir o seu modo de vida tendo por base a liberdade, a autonomia para organizar os modos de existência e a responsabilidade pela direção de suas ações, constituindo essa característica, um dos fundamentos do ser humano ético. Conforme Kant, “o homem é a única criatura que precisa ser educada”, isto é, a Educação é necessária para que o ser humano seja constituído. O Homem não se define como tal no próprio ato de seu nascimento, pois nasce apenas como criatura biológica que precisa transformar-se, recriar-se, fazer-se como ser humano. Esse ser deverá incorporar uma natureza distinta das outras criaturas. Ao nascer, não se encontra equipado nem preparado para se orientar no processo de sua própria existência. O ato de formar o ser humano dá-se em dois planos distintos e complementares: primeiro, ele precisa ser educado por uma ação que lhe é externa, não se deve esperar que o ser humano seja fruto de um processo de auto-criação. Segundo Kant, “o homem não pode se tornar homem senão pela educação”. Não há dúvidas de que, desde a época em que Kant elaborou essa afirmação, novas demandas sociais e novos desafios políticos emergiram. No entanto, constata-se que há um aspecto permanente e fundante: tudo que ocorre na vida social decorre da intervenção dos seres humanos. O ser nascente necessita, pois, receber uma formação completa para poder existir junto aos outros como um ser igual e completo. Esse ser humano não herda as competências necessárias para vivenciar a diversidade das experiências nas quais está inserido ao longo de sua vida. A vida não está delimitada pelo mundo natural, mas pela variedade do mundo cultural, admirável e complexo.

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Por outro lado, o mais original dos meios de produção do mundo humano é a linguagem. Gadamer afirma que “a linguagem não é somente um dos dotes, de que se encontra apetrechado o homem, tal como está no mundo”, mas que ela representa o fato de que o homem “simplesmente tem mundo”. O ser humano, produto e produtor da racionalidade, entendida aqui em seu sentido amplo, englobando moralidade e espiritualidade, desenvolve as diversas formas de linguagens com as quais incorpora e produz o mundo natural e cultural, bem como cria meios e fins para disciplinar e organizar seu modo de existir. Esses meios e fins são identificados nas regras da vida social, nas formas institucionais criadas para agregar e promover a vida social nos projetos de futuro que desenha para si e para a humanidade. A formação humana só estará completa se acompanhada do desenvolvimento de princípios de conduta que possam ser reconhecidos como de validade universal. Podemos analisar a concepção do ser humano nos momentos mais importantes da história: na Era Medieval, Grécia Clássica, Modernidade, Pós-Modernidade. No entanto, ainda que discorramos sobre os aspectos intrínsecos a cada época, o importante é tentarmos entender não as divergências de pensamento pelas quais o ser humano foi concebido, mas sim, no ponto crucial que interliga cada fase: sua inclinação ao transcender e à transcendência. Como um ser de busca, o ser humano está inclinado a transcender-se. Alguns autores chegam mesmo a afirmar que o ser humano é projeto, pois ir além do que já é, compõe a sua condição ontológica. Nunca bastou ao ser humano permanecer na situação atual, visto que sempre procura por mais explicações que deem um sentido maior aos percalços da sua existência.

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Na sua ânsia de busca, o ser humano volta-se também à transcendência, que está além daquilo que pode compreender e dominar. Para alguns autores, dentre os quais Marcelo Gleiser e Luc Ferry, essa transcendência está no mistério da natureza e da vida humana. Para outros, como Paulo Freire e Lima Vaz, o mistério é o próprio sagrado. De acordo com o filósofo Voltaire, o desejo do ser humano pela existência de Deus, reete-se em seu anseio por justiça, sem a qual a sociedade não se sustentaria. Seja como for, há no ser humano um desejo de superação e encontro com o mistério. Nessa perspectiva, a filosofia cristã católica das Irmãs de Santa Catarina concebe o ser humano como merecedor de todo cuidado, dotado de potencialidades infinitas. Nessa filosofia cristã, católica, nascida dos valores do Evangelho, dá-se prioridade ao ser humano, em sua totalidade. Nele, Regina fundamenta sua obra e a essência de sua ação, acolhendo a todos, mas privilegiando os menos favorecidos da sociedade. O Carisma de Regina, desde o século XVI, expressa essa verdade, na abrangência de sua contemplação/ação, quando se pôs a serviço dos irmãos, transpondo “as portas da clausura”. “Suas mãos não se cansaram em servir, seus pés galgaram 'montanhas' e seu coração amou apaixonadamente a todos”. Foi, então, que as portas abriram-se largamente para receber meninas dar-lhes instrução religiosa, ensiná-las a ler, a escrever, a calcular e outros princípios básicos. Suas companheiras saíram de seus conventos para se tornarem presença de amor junto aos excluídos. Nossa Constituição, em seu artigo 57, reza: “Nossa missão apostólica concretiza-se em todo e qualquer trabalho: no servir aos irmãos nas áreas da saúde, da educação cristã e de outras formas de serviço social e de ação pastoral, atendendo às necessidades do tempo, do país, da Igreja e da região onde estamos inseridas”.

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Nessa assertiva, o ser humano, assim concebido, constitui o alicerce do nosso Projeto Político Pedagógico Pastoral. As Instituições Escolares das Irmãs firmam seu processo educativo em um ser humano: livre, criativo, transformador e responsável; em busca da maturidade afetiva, relacional, profissional,

espiritual e social; capaz de dar valor à integridade, à solidariedade, à

honestidade e à ética; consciente de sua responsabilidade humana e planetária; capaz de pesquisar, inovar, empreender e atuar em equipes,

vivendo com autonomia solidária; em busca de um sentido profundo para a vida, que o realize e

que faça a humanidade viver melhor.

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“Agora sei que Deus me ama.” Bem-Aventurada Regina Protmann

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CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO

As exigências impostas ao ser humano e à sociedade pelo processo econômico e pelo decorrente apelo de desenvolvimento tecnológico determinam a necessidade de estender a ação educativa por todo o curso da vida, tornando a educação um processo permanente e continuado. A conjuntura social, na qual todos estão imersos (envolvidos), amplia o papel e o significado da educação escolar, exigindo que a mesma opere em aberta e constante interação com a dinamicidade da vida. Nesse sentido, a escola promove a educação como processo contínuo de transmissão, construção e desenvolvimento de conhecimentos, culturas e valores, ao considerar que, apesar de todo o aparato que envolve a ação educativa, é nas relações humanas que reside a essência da formação das pessoas. Nessa assert iva, educar é mais que reproduzir conhecimento; é, sobretudo, responder aos desafios da sociedade na busca da transformação. “Os sujeitos que hoje vão à escola constituem uma população altamente diversificada, o que gera a necessidade de prestar atenção às diferentes maneiras de interpretar o mundo, o conhecimento e as relações sociais” (MENEZES, 2006). Portanto, é preciso garantir um ensino e aprendizagem de qualidade com conteúdos significativos, relacionados às reais necessidades da sociedade e, ao mesmo tempo, críticos, ou seja, que atinjam a raiz dos problemas, superem as aparências e, principalmente, abordem intencionalmente valores humanos fundamentais. Na concepção de educação das Instituições Escolares da ACSC, a educação é vista como uma ação intencional, como intervenção pedagógica, sempre precedida por uma teoria, por uma construção conceitual, que serve como guia nos processos pessoais e interpessoais dos educadores e educandos.

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A dinâmica curricular, centrada nas pessoas, tem sua eficácia garantida pela participação ativa e direta do educando, sujeito do seu próprio desenvolvimento. Educando e educador, juntos, procuram por meio do diálogo a verdade que constrói a comunhão e a participação. Nessa perspectiva, o saber se constrói a partir do desafio, da problematização. A ação do próprio educando em cooperar com os demais é motivadora para o estudo, para a ação geradora de novas ações. Incentiva-se o desenvolvimento da consciência crítica, a mentalidade que questiona as ideias recebidas, o espírito de busca, de curiosidade, o dese jo de compreender e o hábi to de t rabalhar cooperativamente. Em nossas Instituições Escolares, cumprem-se os preceitos institucionais e legais, com respaldo na proposta que objetiva a formação integral, na cidadania, na fraternidade e na justiça social. Na ação educativa, pretendemos que o educando possa preparar-se para a vida profissional e formar-se no sentido ético e social, mobilizando todas as suas energias pessoais e recursos em favor do desenvolvimento global de sua personalidade. Nesse sentido, as Instituições Escolares da ACSC embasam sua ação pedagógica em uma educação que: seja entendida como processo dinâmico, continuado e

entrelaçado com a vida; promova a construção de conhecimentos, desenvolvimento de

competências, habilidades e valores; responda aos desafios da sociedade, promovendo a

transformação e construção de uma sociedade sustentável, fundamentada na solidariedade e na justiça;

seja baseada na participação e no diálogo entre educandos e educadores;

prepare para a vida e desenvolva pessoas éticas, livres e responsáveis.

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PERFIL DO EDUCADOR

Conhecedor e atuante, capaz de trabalhar em equipe. Qualificado e comprometido com a sua atuação profissional. Capacitado para um efetivo trabalho de qualidade, valorizando

a pessoa do educando e a sua realidade. Estudioso, crítico, proativo, pesquisador, reexivo e em

constante atualização. Profissional que fundamenta sua prática nos princípios e valores

cristãos, através da pedagogia da presença, da simplicidade, do espírito de família, do amor ao trabalho.

Que promova a educação integral sendo um formador autêntico de novas gerações.

Profissional a serviço da vida, com autoridade, confiança e postura dialógica.

PERFIL DO EDUCANDO

Agente de sua aprendizagem, pesquisador. Criativo, crítico, autônomo, solidário, ético. Capaz de identificar e solucionar problemas e de trabalhar em

equipe. Apto a conviver com as mudanças, vendo nelas oportunidades

de crescimento e de novas aprendizagens, utilizando eticamente competências, habilidades e valores.

Guiado pelos valores, sem preconceitos e discriminações.

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Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher profética“O presente e o futuro, tu os concebeste;

e o que concebeste, aconteceu.” Jd 9,5

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CONCEPÇÃO DE ESCOLA

“A palavra escola vem do termo grego skhole, que significa ócio. Indica, portanto, aquele momento da vida dedicado à aprendizagem, não à produção.”(BALBINOT, 2010, p. 47). Na Idade Média, na Grécia Antiga, a escola era um lugar onde as pessoas se dedicavam ao desenvolvimento das suas aptidões intelectuais. Na pré-modernidade, a escola definiu suas funções em torno da igreja, da família e da sociedade civil. Na modernidade, a escola assumiu uma função eminentemente produtiva, acontecendo uma espécie de inversão. Se antes a escola era para poucos que se dedicavam à vida intelectual, agora deve ser para todos que se dedicam à produção de bens materiais, pois as indústrias precisam de pessoas com habilidades produtivas. O novo mundo transformou também o fenômeno da educação. A escola recebe também grande inuência da mídia que consome a maior parte do tempo das pessoas e continua sustentando o antigo acordo, cujo procedimento segue a linearidade de disciplina/ professor/ conteúdo/ aula/ prova. Esse olhar histórico faz surgir a pergunta: que escola queremos? Uma nova concepção de escola precisa ser construída com base na aprendizagem significativa e nos princípios das Instituições Escolares da ACSC. De acordo com Demerval Saviani, a escola é um local que serve aos interesses das pessoas, garantindo a todos um bom ensino e saberes básicos que se reitam na vida dos educandos, preparando-os para a vida adulta. A interação professor-aluno e a construção ativa do conhecimento por meio do desenvolvimento de competências, habilidades e valores fazem com que se perceba que a escola é também um espaço privilegiado para o desenvolvimento das relações interpessoais. Une-se, portanto, no processo de ensino e aprendizagem, a construção do conhecimento e o desenvolvimento das habilidades relacionais humanas.

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As ações educativas vinculadas às práticas sociais compõem o rol de compromissos da educação formal. Por isso, o cotidiano escolar exerce um papel expressivo na formação cognitiva, afetiva, social, política, cultural, ecológica e espiritual dos educandos que passam parte de sua vida nesse ambiente pedagógico e educativo, capaz de torná-los protagonistas de sua história. Para Morin (2002), a escola tem como objetivo promover e incentivar a i n t e r a ç ã o e n t r e a s d i v e r s a s c i ê n c i a s , a t r a v é s d a transdisciplinaridade, impulsionando de forma global a construção do conhecimento. A escola que desejamos amplia a compreensão que temos de nós mesmos e do mundo; proporciona situações para formação de todos e produz um estado de reexão constante para construir o saber; reformula e aperfeiçoa constantemente seus métodos e processos em um trabalho contínuo de redefinição dos conceitos, atualizando projetos reais e consistentes que possibilitem experiências significativas de aprendizagem, de argumentações, de autoconhecimento e ação na sociedade; desenvolve a consciência crítica, conduzindo-a à transformação do mundo, à integração dos chamados excluídos; possibilita, enfim, o exercício da cidadania, garantindo ao educando contato com a realidade, habilitando-o a ser protagonista de sua história. Dessa forma, nossa concepção de escola das Instituições Escolares da ACSC, está respaldada no educando. Por isso, está focada no aprender, no ser, no fazer e no conviver na sociedade; uma escola que estimule a busca do belo, do bom, do necessário e do sustentável.

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As Instituições Escolares da ACSC fundamentam-se em uma concepção de escola que: promova a interação professor-aluno na construção ativa do

conhecimento por meio do desenvolvimento de competências, habilidades e valores;

una, no processo de ensino e aprendizagem, a construção do conhecimento com o desenvolvimento das habilidades relacionais humanas;

proporcione situações para formação de todos, provocando reexão constante para construir o saber;

incentive a interação entre as diversas ciências, através da transdisciplinaridade, impulsionando, de forma global, a construção do conhecimento;

possibilite o exercício da cidadania, garantindo ao educando contato com a realidade, habilitando-o a ser protagonista de sua história.

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“Boa paz com cada pessoa.”

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O termo Escola em Pastoral quer traduzir um novo paradigma para as nossas Instituições Escolares. Refere-se à perspectiva de uma escola, pensada e operacionalizada, integrando a dimensão pedagógica, administrativa, financeira, educacional e pastoral. A dimensão pastoral, aqui, está relacionada a uma perspectiva de gestão cristã que combina as exigências de qualidade na entrega do serviço com as exigências de qualidade nas relações, embasadas na pedagogia do amor. Uma Escola em Pastoral é uma instituição comprometida com o processo de humanização e de plenificação do ser humano, como protagonista da sua história e da história do mundo onde vive. Ela visa à promoção do exercício da cidadania, com base em valores de respeito, espiritualidade, honestidade, solidariedade, justiça, sensibilidade, fraternidade, amor, esperança e conhecimento. Também, pressupõe uma ação pedagógico-evangelizadora que contemple a ação pastoral com educadores, educandos e com todos que integram a rede das Instituições Escolares. Assim, busca-se uma ação embasada na pedagogia da presença e do cuidado, criando um espaço humano, onde todos se sintam responsáveis pela criação de um mundo mais justo, solidário e sustentável. Para a concretização da Escola em Pastoral, faz-se necessário articular fé, cultura e vida, através de projetos, metodologias e ações que perpassem todos os setores da comunidade educativa, despertando o sentimento de parceria e de corresponsabilidade. “Pastoral” advém de pastor: aquele que chama, reúne, aponta o caminho de novas possibilidades, cuida , anima, conduz, zela e guarda a vida dos seus. Assim, a Pastoral Escolar é o empenho e a presença da Igreja em permear a Instituição Escolar com o espírito do Evangelho. Pretende dinamizar a evangelização, no sentido amplo e extensivo da Instituição Escolar, enquanto centro de educação cidadã e como instrumento de formação humana. É um modo de evangelização assumido por toda comunidade educativa, com valores humanos e cristãos.

ESCOLA EM PASTORAL

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A ação pastoral contém a intenção explícita da visão, da missão e dos valores, estando entre as prioridades de quem atua na direção, na administração e finanças, na coordenação pedagógica, na orientação educacional, na pastoral escolar, na secretaria, na sala de aula, nos serviços de suporte e gerais. É significativo entender que pastoral é prática, tendo uma iluminação teórica (Bíblia Sagrada, Documento de Aparecida, Educação, Igreja e Sociedade – Doc. 47 da CNBB) que fundamenta a identidade católica, de forma clara e de fácil acesso. Para isso, é necessário planejamento a fim de colocar em prática a essência de uma Escola em Pastoral confessional católica, acolhendo, também, as demais denominações religiosas. Todos que integram as nossas Instituições Escolares recebem uma capacitação para que o envolvimento seja eficiente. A Pastoral Escolar não reduz à organização de eventos pontuais, às vezes desarticulados entre si. Por outro lado, promove um conjunto de ações que reita um jeito de ser igreja nas Instituições Escolares, bem como cria condições e estratégias para contagiar cada membro de cada setor da Instituição, para que os princípios cristãos e o Carisma sejam assumidos e testemunhados, desde a cordialidade até o clima de respeito às diferenças. Tudo está permeado pelo espírito que a pastoral delineou no seu projeto. Além disso, a Pastoral Escolar considera a dimensão transcendente, de modo equilibrado e ético, em tudo o que é realizado. O ideal é que os educadores testemunhem a fé cristã de forma atual e unida à ciência. É preciso buscar novos caminhos que apontem para a educação transformadora, formação da consciência crítica e relacionamento humanizador, através da Pastoral Escolar. Nesse sentido, a Pastoral ajuda na construção de uma educação de comunhão e participação em todos os níveis da Instituição Escolar; colabora para que os educandos sejam iniciados na arte de pensar, criticar, questionar, criar, propor, escolher e viver.

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O futuro da Educação parece indicar para uma conuência da t radição, valores/at i tudes e espir i tual idade com profissionalismo e excelência no ensino. Nesse sentido, quando se fala em espiritualidade, ponto de gravidade da Escola em Pastoral, ela é compreendida como a tradução da Pedagogia do Amor em um modo de ser da Instituição Escolar. Para a rede ACSC, a Pedagogia do Amor tem suas raízes na tradição cristã e no Carisma da Bem-Aventurada Regina Protmann e atualiza-se no dinamismo do mundo. Desse modo, é preciso potencializar as forças que foram conquistadas ao longo da história e avançar, ainda mais, no profissionalismo e na espiritualidade com foco na excelência. Portanto, a espiritualidade, como eixo do processo de ensino e aprendizagem, compõe cada uma das ações, planos e projetos da Instituição Escolar.

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Bem-Aventurada Regina Protmann, Mulher da escuta e da partilha!

“Bem-aventurados os que ouvem a Palavra de Deus e a põem em prática.” Lc. 11, 28

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CRECHE/ BERÇÁRIO

Desenvolver uma proposta de cuidado pedagógica educativa, na primeira infância, visando o desenvolvimento da criança nos seus aspectos físico, psíquico, afetivo, intelectual e social, complementando a ação da família.

EDUCAÇÃO INFANTIL

Promover o desenvolvimento integral da criança, em seus aspectos biopsicossocial e espiritual, ético e moral, incentivando os valores cristãos, a criatividade, a autonomia, as relações de respeito e solidariedade, complementando a ação da família.

ENSINO FUNDAMENTAL

Desenvolver a capacidade de aprendizagem da leitura, escrita e cálculo, tendo em vista a construção de conhecimentos, a formação de habilidades e competências, de atitudes e valores humano-cristãos, da construção coletiva, intensificando a criatividade e a vivência das relações solidárias e fraternas.

Construir conhecimentos na compreensão crítica da realidade social, política, econômica e religiosa do mundo e do meio em que se vive.

Desenvolver habilidades que capacitem a interação com o mundo, com a tecnologia, a partir de atitudes e valores humano-cristãos.

Intensificar a autonomia e o compromisso com a cidadania. Fortalecer os vínculos de família, as redes de solidariedade e

tolerância recíproca, comprometendo-se como ser social que se empenha por uma sociedade mais justa, onde a vida seja cuidada.

OBJETIVOS DOS NÍVEIS DE ENSINO E DOS CURSOS OFERECIDOS

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ENSINO MÉDIO

Aprofundar e consolidar habilidades e conhecimentos adquiridos no Ensino Fundamental.

Oportunizar ao educando condições de construir sua história pessoal e social, fomentando a criatividade e o protagonismo.

Assumir e buscar aprimoramento científico, tecnológico, ético e cristão.

Fortalecer relações de corresponsabilidade, participação e solidariedade.

Possibilitar conhecimento necessário para a continuidade dos estudos, desenvolvendo habilidades e competências, de forma autônoma, crítica e ecologicamente corretas.

Aprimorar a convivência social, o conhecimento dos direitos e deveres dos cidadãos e o respeito ao bem comum.

CURSO NORMAL DE NÍVEL MÉDIO

Intensificar o desenvolvimento das competências e habilidades, garantindo formação integral, baseada nos princípios filosóficos da Mantenedora.

Desenvolver valores, conhecimentos, habil idades e competências necessários ao exercício da atividade docente, na Educação Infantil e Ensino Fundamental I.

Aplicar o princípio de contextualização do conhecimento teórico e prático da interdisciplinaridade como estratégias da aprendizagem.

Proporcionar um currículo com os elementos básicos definidores da identidade do aluno, da profissão e do curso.

Possibilitar conhecimento necessário para a continuidade dos estudos, desenvolvendo habilidades e competências, de forma autônoma, crítica e ecologicamente corretas.

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CURSO NORMAL- APROVEITAMENTO DE ESTUDOS

Proporcionar ao educando estudos teórico-práticos voltados à formação pessoal e profissional, desenvolvendo competências e habilidades que possibilitem a complementação dos estudos para a atuação na Educação Infantil e no Ensino Fundamental I.

EDUCAÇÃO PROFISSIONAL

Proporcionar conhecimentos teórico-práticos para o desenvolvimento de competências, habilidades e atitudes, formando profissional competente, ético e responsável, integrando-o ao mercado de trabalho.

Oferecer especialização e qualificação para atuar nos diferentes setores de prestação de serviços, atendendo às necessidades locais e regionais.

Firmar parcerias com instituições afins.

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“Mas é preciso que o fruto se parta e se reparta na mesa do amor.”

aVerso de uma canção religiosa brasileir

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A metodologia operacionaliza-se através de tempos e espaços pedagógicos – escola e comunidade – contemplando a participação efetiva, ativa e criativa de todos os segmentos da Instituição Escolar e comunidade, a partir de atividades de cunho educativo. A palavra vem da junção de três termos gregos: meta+odos+logos. “Meta” significa ir além. Diz respeito ao ponto de partida e às finalidades da educação; em outras palavras, à condição atual e aos resultados que se quer atingir no futuro. “Odos” quer dizer caminho e refere-se aos meios que utilizamos para avançar. “Logos” é espírito e relaciona-se à postura e às atitudes dos que estão envolvidos no processo educativo. Nessa perspectiva, o ponto de partida do processo ensino e aprendizagem, nas Instituições da ACSC, é a experiência e a vida dos educandos. Segundo Paulo Freire, “o ponto de partida é o que os alunos já sabem”. Quando perguntavam a ele por quê? Ele respondia: porque é o único lugar de que eles podem partir. Nesse aspecto, a proposta metodológica valoriza a construção e reconstrução do conhecimento de acordo com seus níveis e experiências, proporcionando atividades que levem à cooperação e solidariedade, exploração da criatividade e incentivo à expressão física, oral, artística, intelectual, sócioafetiva, ética e à religiosidade, contribuindo, dessa forma, para o desenvolvimento de sujeitos críticos e autônomos. O ponto de chegada do processo ensino e aprendizagem diz respeito às competências, habilidades e valores que educadores e educandos atingem a cada etapa do processo. Assim, a metodologia adotada estabelece um programa referencial de competências, habilidades e valores em cada ano/série, que constam nos Planos de Estudo das Instituições Escolares da ACSC.

METODOLOGIA

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O desenvolvimento de competências, habilidades e valores pretende, conforme o Art. 22 da LDB 9394/96 ao se referir às finalidades da educação básica, “desenvolver o educando, assegurar-lhe a formação comum indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para progredir no trabalho e em estudos posteriores”. Destaca-se, nesse sentido, a importância do processo de diálogo e participação na interação pedagógica entre professor-aluno, utilizando-se de instrumentos e recursos apropr iados. Aqui , a metodologia concre t iza- se no desenvolvimento de um currículo escolar por meio de projetos, pesquisas de campo, oficinas pedagógicas, trabalhos em grupo, debates, estudo dirigido, estudo de texto, experimentação em laboratórios, entrevistas, visitas, além de experiências, vivência pessoal e profissional, buscando a formação multidisciplinar. A interação entre educando e objeto do conhecimento é constituída a partir da dialogicidade na totalidade, promovendo a intervenção sócio-transformadora da realidade. A formação continuada dá-se através de estudos contínuos e constantes de teorias do conhecimento e saberes pedagógicos. Os encontros de estudo e reuniões periódicas permitem a retomada constante do Projeto Político Pedagógico Pastoral, e, por consequência, a construção e reconstrução de metodologias e práticas. A proposta metodológica proporciona trabalhos sistemáticos com os educandos, oportunizando a leitura e reexão do “seu mundo” e construção do projeto de vida, tornando-os protagonistas de sua história. Para tanto, há o compromisso com o conhecimento científico, filosófico, espiritual, social e ecológico em vivências enriquecedoras e dinâmicas integradoras.

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A metodologia das Instituições Escolares da ACSC tem a marca da participação de todos no processo de ensino e aprendizagem, do saber pensar, saber fazer, aprender a aprender, do ser e do conviver para a apropriação e socialização do conhecimento. Enfim, o processo de ensino e aprendizagem está referendado em uma metodologia que: parte dos conhecimentos empíricos e científicos já adquiridos; desenvolve competências, habilidades e valores gradativa e

constantemente, em cada ano/série; fundamenta no diálogo, na participação, na pesquisa e em

processos práticos de construção de conhecimento.

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“Agora sei em quem acreditei.” Biografia, p.22

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De acordo com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96, Art. 24, § 5º, letra “a”, a avaliação é “contínua e cumulativa do desempenho do aluno, com prevalência dos aspectos qualitativos sobre os quantitativos”. Em consonância com a LDB, nas Instituições Escolares das Irmãs de Santa Catarina, a avaliação é um processo contínuo, sistemático e cumulativo que identifica, acompanha e analisa as ações educativas. Dá ênfase aos aspectos qualitativos e quantitativos de aprendizagem e à atividade crítica de síntese e elaboração pessoal, respeitando sempre a realidade individual de cada educando com base no crescimento para a autonomia. O processo avaliativo é um ato acolhedor, interativo, inclusivo e de transformação pessoal e social. Nesse sentido, a concepção de avaliação que fundamenta a nossa missão tem sua base no ser humano como ser histórico, protagonista da sua existência. Avaliar, portanto, é uma ação intencional. É trabalho que contribui para “fundar a humanidade do ser humano” junto com a postura ética que lhe dá sustentação. Nessa perspectiva assumimos a avaliação como diagnóstica e instrumento de compreensão do estágio de aprendizagem em que se encontra o educando, tendo em vista a tomada de decisões para que haja avanço no conhecimento. Dessa forma, prioriza-se o processo de compreensão e assimilação do saber pelo educando a fim de planejar medidas de caráter pedagógico, visando à emancipação e autonomia, voltadas para a construção do saber e inclusão como princípio e compromisso social. A ação avaliativa mediadora revela-se a partir de uma postura pedagógica que respeite o saber elaborado pelo aluno, partindo de ações desencadeadoras de reexão, desafiando-o a evoluir, encontrar novas e diferentes soluções às questões sucessivamente apresentadas pelo educador. A avaliação, nesse sentido, é um processo de reexão sobre a prática educativa, objetiva sua compreensão e melhoria e está implícita no processo de ensino.

AVALIAÇÃO

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A avaliação emancipatória implica em garantir o acesso ao conhecimento por parte do educando e avaliá-lo durante todo o processo de apropriação do saber. Os critérios e os resultados de avaliação revelam a relação coerente entre o PPPP, o Plano de Trabalho Docente, os Planos de Estudo e o Regimento Escolar. Nessa assertiva, a avaliação é compreendida como conjunto de ações organizadas com a finalidade de obter informações sobre o que o educando aprendeu, de que forma e em quais condições. Possibilita, assim, que professor analise criticamente sua prática educativa e apresente ao educando seus avanços, dificuldades e possibilidades. A avaliação das Instituições Escolares é, portanto, um processo de reexão dialógica, no qual, todos avaliam e são avaliados, conforme as competências, habilidades e valores estabelecidos no Projeto Político Pedagógico Pastoral.

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“Como Deus quer”

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PLANO DE AÇÃO

RESULTADOS E METAS METAS

1. 100% da estrutura

física adequada e

ocupada para

finalidades

educacionais.

90% de ocupação dos espaços da estrutura física

90% de conservação e adequação dos prédios.

100% aprimoramento do sistema de segurança do

Colégio.

2. 100% das famílias

comprometidas com a

proposta da Instituição.

70% das famílias comprometidas com a Instituição.

3. Todos os

colaboradores

participando de

formação da fé cristã

católica e do carisma

congregacional.

100% dos colaboradores cientes e comprometidos com

o carisma e espiritualidade congregacional.

4. Excelência na

educação, comprovada

por resultados

verificados interna e

externamente.

Melhoria em 100% nos resultados das avaliações

externas e internas.

Todas as escolas com ambiente acolhedor; relações

interpessoais e profissionais eficazes.

100% de uso das tecnologias na educação.

90% das áreas do conhecimento integradas e 80% de

planejamento interdisciplinar.

5. 100% dos profissionais

capacitados,

competentes,

qualificados, éticos e

comprometidos com o

PPPP.

Todos profissionais capacitados, competentes,

qualificados, éticos e comprometidos com a elaboração

e prática do PPPP.

100% dos colaboradores da ACSC realizando cursos e

atualizações sistemáticos.

100% da avaliação periódica dos professores e

setores.

90% de equilíbrio de corpo e de mente do quadro

docente.

6. Estrutura

organizacional em

100% de estrutura organizacional em conformidade

legal e tecnologicamente atualizada.

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7. 100% de integração

dos setores da rede

ACSC.

100% de integração dos setores da rede ACSC.

8. Todas as

Instituições

Escolares com

infraestrutura física

adequada para a

inclusão.

Infraestrutura física adequada à acessibilidade.

Assessoria pedagógica para adequação dos Planos de

Estudo aos educandos de inclusão, de acordo com a

realidade de cada Instituição Escolar.

9. 100% da identidade

consolidada da

marca.

100% da identidade consolidada da marca.

Plano de comunicação e Mkt consolidado na rede de

Instituições Escolares das Irmãs de Santa Catarina.

10. 10% dos espaços

ociosos ocupados

para finalidades

educacionais em

todos os turnos.

Programa do Turno Inverso consolidado quanto à

proposta pedagógica, estrutura e legislação.

Excelência nos cursos técnicos e aumento de procura.

11. Ter projetos

educacionais anuais

e parceiras em

todas as Instituições

Escolares, que

discutam temas

relevantes e

contribuam na

formação integral.

Projeto de sistematização de ações sobre temas

transversais.

100% das práticas sustentáveis na comunidade

escolar.

Parcerias que qualifiquem os processos pedagógicos,

pastorais, educacionais e administrativos.

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REFERÊNCIAS

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