"PRÉ-HISTÓRIA" NO BRASIL (sociedades indígenas e sua diversidade) Livro 1 / módulo 2 (Extensivo Mega/Matutino) Livro 1 / módulo 2 (Extensivo/Noturno)
3º ANO/PRÉVEST Ano 2018 Profº. Abdulah
O BRASIL FOI “DESCOBERTO”? Problemas conceituais: crítica ao conceito de “descobrimento” crítica à classificação dos povos pré-cabralinos como “pré-históricos”
A polêmica expedição de Cabral: teoria da casualidade teoria da viagem proposital
Obs.: a teoria da intencionalidade é defendida com base no documento Esmeraldo de Situ Orbis, escrito pelo navegador Duarte Pacheco.
HÁ QUANTO TEMPO O BRASIL É HABITADO? Teoria de Walter Neves (USP) 1) Leva migratória chegada há aprox. 10mil anos (mongóis) 2) Leva migratória chegada há aprox. 15mil anos (malaio-polinésios)
Teoria de Niède Guidon (Piauí) Levas migratórias teriam chegado há 45mil anos
Luzia (11.500 anos): a mulher mais antiga das Américas
“Índios”: termo generalizante e etnocêntrico
Principais grupos
indígenas: Tupis Jês Nuaruaques Caraíbas
HETEROGENEIDADE DOS GRUPOS INDÍGENAS
Outras nomenclaturas: Nativo Negro da terra Autoctone Silvícola Ameríndio
HETEROGENEIDADE DOS GRUPOS INDÍGENAS
TUPIS
JÊS
NUARUAQUE
CARAÍBAS
Produtores (cultivo de mandioca, feijão e milho)
Seminômades ou sedentários,
Tecnologias mais sofisticadas (cerâmica/cestaria)
Consumidores / coletores (caça, pesca e coleta)
Nômades Tecnologias
rústicas (lascas de pedras, ossos e madeiras)
Produtores (semelhantes aos tupis)
Produtores (semelhantes aos tupis)
DIFERENÇAS FUNDAMENTAIS
Organização sócio-econômica: comunismo primitivo (coletivismo) Religiosidade: politeísta,
animista, fetichista, antropofágica Divisão do trabalho: sexo
e idade Economia de
subsistência Sociedades ágrafas Prática do cunhadismo
CARACTERÍSTICAS GERAIS
Características
Viviam da pesca e da coleta (frutos do mar)
Formavam montanhas de conchas (sambaquis)
Sambaquis: usados como moradia, estalagem e cemitérios
Desaparecimento misterioso há 1000 anos
POVOS DOS SAMBAQUIS (5,5mil – 1mil anos atrás)
Sambaqui Figueirinha I, Laguna (Santa Catarina)
CONTATO: ÍNDIOS x LUSITANOS
Primeiros contatos (Port./Tupis): amistosos
Trabalho: escambo Escravização do índio (proibida
em 1570, mas camuflada com a guerra justa)
O Mito do Eldorado Ausência de memória
imunológica Os conflitos militares (até hoje) Conceitos Antropológicos: Aculturação Inculturação Enculturação Transculturação
Alimentação
Coivara
Cerâmica
Vocabulário
HERANÇAS INDÍGENAS
Hábitos cotidianos
Enem_2016 Texto I Documentos do século XVI algumas vezes se referem aos habitantes indígenas como “os brasis”, ou “gente brasília” e, ocasionalmente no século XVII, o termo “brasileiro” era a eles aplicado, mas as referências ao status econômico e jurídico desses eram muito mais populares. Assim, os termos “negro da terra” e “índios” eram utilizados com mais frequência do que qualquer outro. SCHWARTZ, S. B. Gente da terra braziliense da nação. Pensando o Brasil: a construção de um povo. In: MOTA, C. G. (Org.). Viagem Incompleta: a experiência brasileira (1500-2000). São Paulo: Senac, 2000 (adaptado).
Texto II Índio é um conceito construído no processo de conquista da América pelos europeus. Desinteressados pela diversidade cultural, imbuídos de forte preconceito para com o outro, o indivíduo de outras culturas, espanhóis, portugueses, franceses e anglo-saxões terminaram por denominar da mesma forma povos tão díspares quanto os tupinambás e os astecas. SILVA, K. V.; SILVA, M. H. Dicionário de conceitos históricos. São Paulo: Contexto, 2005.
Ao comparar os textos, as formas de designação dos grupos nativos pelos europeus, durante o período analisado, são reveladoras da a) concepção idealizada do território, entendido como geograficamente indiferenciado. b) percepção corrente de uma ancestralidade comum às populações ameríndias. c) compreensão etnocêntrica acerca das populações dos territórios conquistados. d) transposição direta das categorias originadas no imaginário medieval. e) visão utópica configurada a partir de fantasias de riqueza.
X
Enem_2014 O índio era o único elemento então disponível para ajudar o colonizador como agricultor, pescador, guia, conhecedor da natureza tropical e, para tudo isso, deveria ser tratado como gente, ter reconhecidas sua inocência e alma na medida do possível. A discussão religiosa e jurídica em torno dos limites da liberdade dos índios se confundiu com uma disputa entre jesuítas e colonos. Os padres se apresentavam como defensores da liberdade, enfrentando a cobiça desenfreada dos colonos.
CALDEIRA, J. A nação mercantilista. São Paulo: Editora 34, 1999 (adaptado).
Entre os séculos XVI e XVIII, os jesuítas buscaram a conversão dos indígenas ao catolicismo. Essa aproximação dos jesuítas em relação ao mundo indígena foi mediada pela a) demarcação do território indígena. b) manutenção da organização familiar. c) valorização dos líderes religiosos indígenas. d) preservação do costume das moradias coletivas. e) comunicação pela língua geral baseada no tupi. X
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