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Traços pré-psicóticos

Identificação  – Dificuldade significativa de separação da figura materna, isto é, há uma

resistência activa que provoca extremo sofrimento aquando da separação da criança da

sua figura materna ou substituto, acompanhado de comportamento de rejeição dos

outros sejam eles outros humanos ou objectos a criança na se quer dar com outras

pessoas recusa-se a estar com outras pessoas como também não quer ir a escola, não

quer estar com (professores, colegas, etc.) havendo uma vontade bastante clara de estar

sempre e só com a figura materna ou a sua substituta, acompanhado em sua vez de uma

recusa em aprender, há capacidade de aprender mas não há vontade de aprender, ou a

criança vai a escola obrigada e recusa-se a aprender o que lhe é ensinado, a relação é

exclusiva com a figura materna não há não há desenvolvimento de relações ou

interacções com a figura paterna, (logo não há (triangulação Freud) não há a concepção

do Eu, do outro e se não com a minha mãe.

Compreensão

Aqui a uma simbiose com a figura materna ou substituta, onde há uma partilha de

conteúdo e trocam esses conteúdos um com o outro, há de facto uma relação íntima

exclusiva com a figura materna ou substituta onde vão ser trocados os comportamentos

que são precisos para fundamentar a vinculação e por sua vez há efectivamente essa

relação exclusiva a que se pode chamar de vinculação então esses conteúdos e essas

vivencias que são trocadas com a figura de apego, são conteúdos patogénicos enquanto

nos traços psicóticos temos uma mãe esméctica ( être de retour ) não deixava o bébé ter

existência própria aqui temos uma mãe que troca coisas com o seu filho, troca conteúdoscontaminados , conteúdos que não são saudáveis , que o bébé não se recusa a trocar derivado

a simbiose mas que se habitua a viver com eles numa relação contaminada (vinculação

contaminada por isto esta mãe transmite com o seu bébé uma quantidade de agentes

patogénicos que vão fazer com que esta relação fique determinada por estes agentes

patogénicos que acima de tudo que a mãe precisa deste bébé para sobreviver ( como se a mãe

estivesse doente e o bébé fosse a sua cura) por isso aquilo que ela transmite a este bébé esta

simbiose cheia de elementos patogénicos cheios de fragilidade de depressão de desalento, eu

preciso de ti para me fazeres ficar alegre para ficar contente, feliz no fundo este bébé começa

a ser o animador cultural da mãe isto é cada vez que a mãe esta triste apela ao bébé e aos

comportamentos do bébé para a alegrar portanto a mãe não tem razão da existência de si

para alem de estar com este bébé, para a mãe e por causa do bébé, onde o bébé esta

sufocado nesta simbiose patogénica o que esta mãe faz é, “ tu és meu, só meu, vais ficar

comigo para o resto da minha vida” acima de tudo isto resulta de mães deprimidas, que tem

falta de afecto, narcisismo seu onde encontram no bébé uma razão para se sentirem bem com

alguma coisa, são mães com uma deficiência orgânica são mães debilitadas fisicamente mães

que de alguma forma são débeis, com anemias etc… ou que tem dificuldades de mobilidade,

mães que vão buscar neste bébé uma muleta, que vai ser o amparo para a sua existência há

aqui uma missão impregnada de uma missão que este bébé não pode fugir onde á trocas que

são efectuadas nesta simbiose entre o bébé e mãe (tu das bébé para eu receber), o que a mãe

dá são coisas muito confusas, que é para o bébé reciclar e devolver, aqui a mãe dá os

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conteúdos ao bébé para ele os significar, o papel aqui esta invertido é o bébé que passa a

cuidar da mãe, aqui é o bébé que recebe o conteúdo contaminado da mãe

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