P R I M E I RA G E RAÇ ÃO
MODERNISMOBRASIL
• Rompimento com todas as estruturas do passado.• Caráter anárquico.• Sentido destruidor.• Nacionalismo: volta às origens, pesquisa de fontes
quinhentistas, procura de uma língua brasileira.• “O que caracteriza esta realidade que o movimento
modernista impôs é, a meu ver, a fusão de três princípios fundamentais: o direito permanente à pesquisa estética; a atualização da inteligência artística brasileira e a estabilização de uma consciência criadora nacional.” Mário de Andrade.
MANIFESTO DA POESIA PAU-BRASIL• 1924: Oswald de Andrade propõe uma literatura extremamente
vinculada à realidade brasileira, a partir de uma redescoberta do Brasil.
“A poesia existe nos fatos. Os casebres de açafrão e de ocre nos verdes da Favela, sob o azul cabralino, são fatos estéticos.[...]A língua sem arcaísmos, sem erudição. Natural e neológica. A contribuição milionária de todos os erros. Como falamos. Como somos.[...]Só não se inventou uma máquina de fazer versos – já havia o poeta parnasiano.[...]A Poesia Pau-Brasil é uma sala de jantar domingueira, com passarinhos cantando na mata resumida das gaiolas, um sujeito magro compondo uma valsa para flauta e Maricota lendo o jornal. No jornal anda todo o presente.Nenhuma fórmula para a contemporênea expressão do mundo. Ver com olhos livres.”
O vendedor de frutas (Tarsila do Amaral)
MANIFESTO ANTROPOFÁGICO• Repensa a questão da dependência cultural no Brasil.• O primitivismo aparece como signo de deglutição crítica
do outro, o moderno e civilizado.• Afirma que somente o pensamento antropofágico é capaz
de distinguir os elementos positivos da civilização moderna industrial.
“Só a antropofagia nos une. Socialmente. Economicamente. Filosoficamente.[...]Tupy or not tupy, that is the question.[...]Antes dos portugueses descobrirem o Brasil, o Brasil tinha descoberto a felicidade.[...]”
Abaporu - Tarsila do Amaral, 1928
Antropofagia -Tarsila do Amaral, 1929
OSWALD DE ANDRADE
Retrato de Oswald de Andrade – Tarsila do Amaral, 1922
MÁRIO DE ANDRADE
Retrato de Mário de Andrade – Lasar Segall, 1927
MANUEL BANDEIRA
Poema tirado de uma notícia de jornal João Gostoso era carregador de feira livre e morava no morro da Babilônia num barracão sem númeroUma noite ele chegou no bar Vinte de NovembroBebeuCantouDançouDepois se atirou na lagoa Rodrigo de Freitas e morreu afogado.
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