PACOTE TEORIA E EXERCÍCIOS
PARA ANALISTA-TRIBUTÁRIO DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL ADMINISTRAÇÃO GERAL
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Aula Demonstrativa
Professor: Abelardo Neves
Índice
1. Apresentação........................................................................................................................................... 2
2. Processo decisório ................................................................................................................................. 5
2.1. Tipos de decisões ........................................................................... 6
2.2 Técnicas de análise e solução de problemas ....................................... 8
2.3. A organização e o processo decisório ............................................... 21
2.4. Fatores que afetam a decisão ......................................................... 23
3. Lista de Questões ................................................................................................................................. 56
4. Gabarito .................................................................................................................................................. 65
5. Bibliografia .............................................................................................................................................. 65
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1. Apresentação
Olá pessoal,
Bem-vindos à aula demonstrativa do curso de Administração Geral para
Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil!
Meu nome é Abelardo Neves.
Sou formado em Administração pela Faculdade de Ciências da Administração
de Pernambuco, da Universidade de Pernambuco (FCAP-UPE).
Posso falar com naturalidade sobre concursos, pois construí uma trajetória
vitoriosa nesta área, tendo atingido todas as minhas metas planejadas.
Além de ter sido aprovado no concurso que sempre sonhei, o de Administrador
do BNDES, também fui aprovado nos concursos da Controladoria Geral do
Estado de Pernambuco, Secretaria de Administração do Estado de
Pernambuco, HEMOBRÁS, Tribunal Regional Federal da 5ª Região e Petrobrás
Distribuidora.
Eu quero muito que vocês sintam o que senti quando vi meu nome nas listas
de aprovados de todos os concursos nos quais fui aprovado!
E vocês estão no caminho certo!
Assim como eu, vocês escolheram o Ponto dos Concursos e terão a
oportunidade de estudar por um material diferenciado, de alta qualidade,
preparado cuidadosamente para lhes proporcionar ganho em tempo e
qualidade.
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Em relação à razão da cobrança da disciplina Administração no concurso da
Receita Federal e em diversos outros concursos, é preciso inicialmente dizer
que, da mesma forma que as organizações privadas, os órgãos e entidades da
administração direta e indireta das três esferas de Governo têm uma série de
desafios a enfrentar, trabalham com recursos limitados e por isso precisam
geri-los da forma mais eficiente e eficaz possível, de forma a satisfazer todas
as partes interessadas nos seus resultados, principalmente os cidadãos,
destinatários principais de toda a ação estatal.
É por este motivo que a cobrança da disciplina Administração é mais do que
uma tendência. As organizações públicas necessitam das várias ferramentas,
técnicas e princípios elaborados pela Ciência da Administração, e de fato os
estão utilizando.
Constatei a afirmação acima na prática, pois, apesar de já ter trabalhado na
área privada, praticamente toda minha carreira foi na área pública.
A Administração chegou para ficar nos concursos fiscais! Desde o concurso de
2009 a Administração Geral tornou-se matéria permanente nos concursos da
Receita Federal, tendo sido cobrada no concurso de 2012 para os dois cargos:
Analista-Tributário da Receita Federal do Brasil e Auditor-Fiscal da Receita
Federal do Brasil.
Cobriremos todos os pontos do último edital para Analista da Receita, que saiu
no ano de 2012, através de teoria e exercícios comentados, de forma
completa, numa série de 06 aulas, incluindo esta aula demonstrativa, que se
dividem do seguinte modo:
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Aula Tópicos
0 2. Processo decisório: técnicas de análise e solução de problemas; fatores que afetam a decisão; tipos de decisões.
1 4.Gestão da Mudança; Gestão da informação e do conhecimento
2 3. Gestão de pessoas: estilos de liderança; gestão por competências; trabalho em equipe; motivação; empoderamento
3 4. Gestão: Gerenciamento de projetos; Gerenciamento de processos
4 5. Controle administrativo: indicadores de desempenho; conceitos de eficiência, eficácia e efetividade 6. Comunicação organizacional: habilidades e elementos da comunicação.
5 1. Planejamento: planejamento estratégico; planejamento baseado em cenários.
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Na aula de hoje, vamos tratar do item 2 do último edital, um assunto muito
importante para a prática da Administração e que vem sendo cobrado com
bastante frequência em provas de concursos: o processo decisório.
2. Processo decisório
Administrar é, em última análise, tomar decisões.
Para atingir os resultados organizacionais de forma eficiente e eficaz, é preciso
fazer escolhas.
Qual o negócio da organização? Qual estratégia vai ser utilizada? Qual
tecnologia vai ser empregada? Que fonte de recursos financeiros vai ser
utilizada? A máquina será comprada ou alugada?
Estas e inúmeras outras perguntas precisam ser respondidas durante a gestão
de uma organização.
Para respondê-las é preciso fazer escolhas, é preciso decidir!
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2.1. Tipos de decisões
Maximiano (2010) ensina que uma decisão é uma escolha entre alternativas ou
possibilidades.
As decisões são escolhas necessárias para a resolução de problemas ou
aproveitamento de oportunidades, sejam elas relativas a aspectos
operacionais, como comprar ou alugar uma máquina, ou estratégicos, como
entrar ou não no mercado internacional.
O processo de tomar decisões, ou processo decisório, se compõe de uma
sequência de etapas, que vão da identificação da questão a ser resolvida até a
ação, quando uma alternativa de solução é colocada em prática.
As decisões nas organizações se dividem em duas categorias principais: as
programadas e as não programadas.
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As decisões programadas ou estruturadas compõem o acervo, o estoque de
soluções armazenadas pela organização, com base nas experiências anteriores
por que passou.
São utilizadas, portanto, para resolver problemas que já foram enfrentados
antes e que possuem um comportamento semelhante.
Para estes tipos de problemas, não há necessidade de criação de alternativas
de solução e escolha da mais adequada. Basta seguir as ações que já foram
exercidas com sucesso nas ocasiões anteriores. Por este motivo, são mais
comuns no nível operacional, na base da pirâmide hierárquica.
As decisões programadas são utilizadas, por exemplo, nas situações em que se
torna necessário por em prática planos de escape de prédios em organizações.
Na hora do incêndio, já há um roteiro de etapas a serem seguidas, já se sabe
qual caminho os ocupantes de cada andar do prédio devem seguir, pois todo o
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estudo da melhor rota de fuga já foi feito com antecedência. Não é na hora do
fogo que as pessoas vão parar para estudar a melhor coisa a se fazer, correto?
As decisões não programadas ou não estruturadas são necessárias em
situações em que as decisões programadas não conseguem resolver.
São situações inesperadas, que a organização está enfrentando pela primeira
vez e que admitem diferentes formas de resolução, cada uma com suas
vantagens e desvantagens.
Estas situações exigem uma análise mais profunda, um diagnóstico para o
perfeito entendimento do problema até a tomada de decisão que vai levar à
ação. Por este motivo são mais comuns no nível institucional ou estratégico da
organização, no topo da pirâmide hierárquica.
Muitas empresas não estavam preparadas para a crise econômica que o
mundo enfrentou e tiveram que parar para pensar em possíveis soluções para
os diversos problemas que o evento causou. As decisões tomadas por estas
empresas foram do tipo não programadas.
2.2 Técnicas de análise e solução de problemas
Segundo Maximiano (2010), o processo de tomar decisões tem cinco fases
principais, cada um com técnicas específicas. As técnicas não oferecem
soluções prontas, mas ajudam a estruturar o processo de decisão, evitando o
improviso e ajudando a reduzir a incerteza, colaborando para uma decisão
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lógica, coerente com o problema ou oportunidade e diminuindo a probabilidade
de erros.
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Processo decisório
Fases do processo Técnicas
1. Identificação do
problema • Diagrama de Ishikawa
• Princípio de Pareto 2. Diagnóstico
3. Geração de alternativas
• Brainstorming
• Brainwriting
• MDPO ou Paradigma
de Rubinstein
4. Escolha de uma
alternativa
• Análise de vantagens e
desvantagens
• Árvore de decisões
• Análise do campo de
forças
• Ponderação de
critérios
• Análise do ponto de
equilíbrio
5. Avaliação da decisão
Agora que você já uma visão de todo sobre o processo decisório, é hora de
saber como funcionam estas técnicas.
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Vamos traçar um panorama geral do processo com o funcionamento das
técnicas de cada etapa.
1. Identificação do problema
Toda necessidade de decisão começa com um problema a ser resolvido, ou
uma questão a ser resolvida, ou uma oportunidade que deve ser aproveitada.
Nesta fase se percebe a existência do problema/questão e que é necessária
uma decisão.
2. Diagnóstico
Nesta etapa o problema será estudado. Suas causas fundamentais serão
levantadas e as consequências de sua não resolução no curto, médio e longo
prazo, também.
Algumas técnicas foram desenvolvidas para permitir uma análise sistemática
das causas, consequências e prioridades de problemas, dentre elas o Diagrama
de Ishikawa e o Princípio de Pareto.
O Diagrama de Ishikawa é um gráfico que ilustra as causas possíveis de um
problema.
Depois, então, da identificação do problema na primeira etapa, é preciso
entender que causas originaram o problema, para ser possível atacá-las. Para
identificar estas causas, o usuário do Diagrama de Ishikawa olha para o
problema e pergunta o porquê de sua ocorrência. A cada porquê uma nova
causa é identificada.
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Esta técnica normalmente é utilizada em grupo, porque aumenta o número de
pontos de vistas e a probabilidade de identificação de mais causas
fundamentais para o problema em questão.
O grupo deve levantar as ocorrências, fazer estudos, consultar pessoas
especializadas, tudo com o objetivo de identificar as causas raízes.
As causas podem ser agrupadas segundo sua natureza, de forma a permitir
uma visualização rápida e facilitar o debate pelo grupo.
Vejamos um exemplo de utilização do Diagrama de Ishikawa:
Não há estacionamento Falta de treinamento
Lugar perigoso Despreparo para lidar com os clientes
Divulgação por canais errados
Falta de capital para investir
Por que o número
de clientes do
restaurante
diminuiu?
Localização Garçons
Divulgação
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Já o Princípio de Pareto é uma técnica que permite selecionar prioridades
quando há grande número de problemas ou quando há grande número de
causas para um determinado problema.
Segundo o princípio, a maior quantidade de ocorrências ou efeitos depende de
uma quantidade pequena de causas.
Também chamado de princípio 80-20 (80% dos problemas são causados por
20% das causas), o Princípio de Pareto permite focalizar as poucas mas
significativas causas que, se atacadas, resolvem a maioria dos problemas ou
que dão ensejo para o aproveitamento da maioria das oportunidades.
O primeiro passo é levantar as causas possíveis, o que pode ser feito pelo
Diagrama de Ishikawa, e depois atacar as poucas causas que realmente
contribuem para o problema.
3. Geração de alternativas
Definidas as causas fundamentais que devem ser atacadas, é hora de propor
soluções para a resolução do problema.
Esta etapa consiste, portanto, em gerar alternativas para a solução e o
processo de resolver problemas torna-se um processo de gerar ideias.
Existem técnicas que ajudam a estimular a criatividade das pessoas,
contribuindo para que o número de propostas aumente consideravelmente,
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aumentando a visão de todo e possibilitando uma redução da incerteza. Vamos
ver algumas.
Segundo Maximiano (2010) o Brainstorming opera com base em dois
princípios: a suspensão do julgamento e a reação em cadeia.
A suspensão do julgamento serve para que as pessoas possam exprimir
livremente suas ideias, sem que haja preconceitos e pré-julgamentos que
inibam o processo de geração de alternativas.
À medida que as primeiras pessoas colocam suas ideias na mesa de debate, as
outras se encorajam e começam a propor ideias que possuem relação com as
anteriores, fazendo com que haja uma reação em cadeia muito produtiva,
subsidiando um banco de soluções muito enriquecido.
No Brainstorming as pessoas interagem verbalmente, respeitando o princípio
da suspensão de julgamento. Cada pessoa tem o direito de falar, sem que as
sugestões sejam criticadas pelos outros participantes.
Quando houver um número suficiente de ideias, ou quando as pessoas não
tiverem mais propostas a contribuir, as diversas sugestões são sintetizadas e
agrupadas em categorias. Só então cada solução proposta será avaliada e
criticada.
No Brainwriting as pessoas interagem por escrito, sem comunicação verbal. As
pessoas anotam, uma a uma, suas sugestões em folhas de papel que são,
depois, trocadas de forma aleatória entre os participantes, de modo que cada
pessoa pode ler as contribuições dos colegas e acrescentar outras.
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As trocas de papel continuam até que as ideias se esgotem, e a partir de então
o procedimento continua com a análise das soluções propostas.
Um outro método que ajuda na etapa de geração de alternativas é o MDPO, ou
Método de Delineamento de Problemas Organizacionais, também chamado de
paradigma de Rubinstein.
Nesta técnica, organizam-se num gráfico as relações de causa e efeito que
existem num problema. Aqui, a palavra-chave é “como”, ao contrário do
Diagrama de Ishikawa, que faz parte da etapa de identificação do problema e
diagnóstico, quando a expressão chave é “por que?”. Exemplo: Como melhorar
o serviço em um bar e restaurante?
A técnica envolve três aspectos. Inicialmente, listam-se os efeitos desejados,
os chamados indicadores da solução do problema. Em outras palavras, como
será a situação futura quando o problema estiver resolvido? Por exemplo,
haverá mais clientes satisfeitos, mais receita, maior capacidade de
investimento.
Em seguida, listam-se os fatores que podem ser manipulados, nos quais se
pode interferir para resolver o problema. Também são chamados variáveis. No
nosso exemplo, uma variável possível é a rapidez no atendimento, e outro é a
apresentação dos pratos. Se estas variáveis forem melhoradas, o problema
inicial poderá ser resolvido.
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Finalmente, são identificados os parâmetros que, ao contrário das variáveis,
não poder ser manipulados nem alterados, sendo condições fixas, premissas
imutáveis que fazem parte do contexto do problema. No exemplo, um
parâmetro pode ser a localização do restaurante.
O MDPO ajuda na organização das informações em uma estrutura de causas (
as variáveis, que são os pontos a melhorar) e efeitos.
Identificadas as causas e os efeitos, é possível então o início das proposições
de possíveis soluções, ou seja, como atacar as variáveis para chegar aos
efeitos desejados.
4. Escolha de uma alternativa
Nesta etapa do processo decisório, as alternativas são avaliadas e comparadas,
para que a escolha possa ser feita.
A análise crítica é fundamental nesta etapa, e algumas técnicas ajudam.
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Pela Análise de Vantagens e Desvantagens, as alternativas podem ser
avaliadas por meio de informações que permitem uma análise das vantagens e
desvantagens de cada uma.
As vantagens e desvantagens de cada solução proposta nas etapas anteriores
podem ser relativas a vários aspectos, como custo-benefício, impactos sociais,
clima organizacional, entre outros. A Análise de Vantagens e Desvantagens é a
técnica mais simples de avaliação das possíveis soluções de um problema.
Outra técnica é a chamada Árvore de Decisões, que constitui uma
representação gráfica de alternativas. É útil por permitir uma visualização
rápida e facilitar o debate sobre a análise das soluções, assim como o
Diagrama de Ishikawa faz, nas etapas de identificação e diagnóstico. A Árvore
ajuda na organização do raciocínio.
Pela Análise do Campo de Forças, contrapõem-se forças restritivas e
propulsoras em relação a determinada solução.
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Outra técnica que contribui para a escolha da alternativa de solução é a
chamada Ponderação de Critérios.
A avaliação de alternativas sempre é feita se utilizando certos critérios, e esta
técnica ajuda a colocar as alternativas em ordem, considerada a importância
relativa de cada uma, baseada nos critérios pertinentes.
O processo de escolher torna-se mais racional quando as alternativas são
avaliadas objetivamente, e a técnica de Ponderação de Critérios contribui para
isso.
Um exemplo seria a análise sobre a análise de uma empresa sobre o melhor
fornecedor para os insumos que utilizará para fabricar seus produtos. Os
critérios escolhidos são localização, prazo, preço, tecnologia e segurança.
Investir na reforma do restaurante
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Localização Prazo Preço Tecnologia Segurança Pontos
Fornecedor
A 7 6 9 8 7 37
Fornecedor
B 8 7 6 9 10 40
Fornecedor
C 9 7 6 8 9 39
Neste primeiro quadro os critérios têm o mesmo peso. Mas sabemos na
realidade que alguns critérios têm importância maior do que outros, a
depender do ramo de negócio da organização.
Para um hospital, o prazo de entrega de materiais e equipamentos cirúrgicos
deve ter um peso maior.
Para um banco, a segurança no transporte de seus bens deve ter um peso
maior que a localização da sede do fornecedor.
Para a empresa do exemplo, se forem colocados pesos nos critérios, poderá
haver mudança na escolha do melhor fornecedor.
Localização
(peso 1)
Prazo
(Peso 2)
Preço
(Peso 3)
Tecnologia
(Peso 2)
Segurança
(Peso 1) Pontos
Fornecedor
A 7 6 9 8 7 69
Fornecedor 8 7 6 9 10 68
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B
Fornecedor
C 9 7 6 8 9 66
Percebam que, na análise sem pesos, a melhor escolha seria o fornecedor B.
Já com a atribuição de pesos maiores aos critérios mais relevantes para o
negócio da empresa, a melhor escolha seria o fornecedor A.
A análise baseada em critérios objetivos e ponderados contribui para um
processo decisório mais racional e que melhor atende às necessidades da
organização.
A Análise do Ponto de Equilíbrio baseia-se na análise do ponto de equilíbrio em
que a receita total se nivela com o custo total e a partir do qual a empresa
começa a ter lucro.
Permite ao tomador de decisão estudar o comportamento dos custos totais, em
função de mudanças nos custos fixos e variáveis.
5. Avaliação da decisão
O processo decisório completa-se quando a solução escolhida é implementada,
posta em prática, e tem seus efeitos devidamente avaliados.
A avaliação da decisão reinicia o ciclo do processo de resolver problemas ou
aproveitar oportunidades, pois, a partir de cada decisão tomada, pode haver
outras decisões decorrentes.
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É necessário também falar da questão da combinação entre racionalidade e
intuição no processo de tomar decisões.
Como ensina Maximiano (2010), a diferença entre racionalidade e intuição está
na proporção de informação, de um lado, e opinião e sentimentos, de outro.
Quanto maior for a base de informações, mais racional é o processo. Quanto
maior a proporção de opiniões e sentimento, mais intuitivo se torna. São
atributos complementares.
2.3. A organização e o processo decisório
Saímos do processo decisório em si para analisarmos agora o contexto em que
as decisões são tomadas.
A tomada de decisão nas organizações é realizada por pessoas. As técnicas
que estudamos até agora ajudam a organizar o raciocínio, diminuem a
incerteza e a probabilidade de erros mas não apontam a escolha correta. A
decisão em última instância é realizada por uma pessoa, e envolve certo grau
de subjetividade inerente.
Na prática, a responsabilidade primária por tomar decisões fica por conta das
pessoas que ocupam alguma função, como um gerente. Mas isto não significa
que o gerente deva tomar todas as decisões, pois existem formas de permitir a
participação da equipe liderada no processo decisório.
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É de extrema importância a informação e a clareza quanto aos limites de cada
decisão acima, de forma a evitar conflitos e falsas expectativas.
Na decisão compartilhada do tipo consultiva, por exemplo, o líder, ao fazer a
consulta ao grupo, não é forçado a concordar com as sugestões recebidas, pois
ao pedir a colaboração na abriu mão do direito de tomar a decisão final.
Como já estudamos, a Teoria das Decisões nasceu com Simon, que a utilizou
como base para explicar o comportamento humano nas organizações. A Teoria
Comportamental concebe a organização como um sistema de decisões.
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Neste sistema, cada pessoa participa racional e conscientemente, escolhendo e
tomando decisões individuais a respeito de alternativas racionais de
comportamento.
As teorias anteriores enfatizaram as ações, mas não as decisões que as
provocaram. Para a Teoria Comportamental, não só o administrador como
todas as pessoas da organização, em todas as áreas e em todos os níveis
hierárquicos estão continuamente tomando decisões. A organização, portanto,
é um complexo sistema de decisões.
2.4. Fatores que afetam a decisão Como vimos na Teoria das Relações Humanas, as pessoas recebem influência
dos grupos de que participam no ambiente de trabalho.
No processo de tomada de decisão em grupo isto se torna ainda mais
verdadeiro.
Maximiano (2010) explica que uma das principais características do processo
de decisão é a influência que cada pessoa recebe das demais.
Outra característica citada pelo autor é o aumento da propensão ao risco. Em
grupo, as pessoas se sentem mais protegidas e tendem a tomar decisões que,
individualmente, evitariam.
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Numa decisão autocrática, em que apenas um indivíduo assume a
responsabilidade de tomar a decisão, há mais liberdade e a pessoa pode tomar
a decisão que achar mais conveniente, desde que assuma os riscos.
Numa decisão em grupo não há tanta liberdade, pois a decisão deixa de
depender apenas do conhecimento e da intuição de um indivíduo, passando a
ser construída pela colaboração de várias pessoas, que podem ter opiniões
diferentes.
Maximiano (2010) lista os fatores que afetam uma decisão em grupo
• Habilidade de liderança de alguns integrantes: A presença de pessoas
com habilidades de liderança no grupo pode influenciar o desempenho.
• Persuasão: Habilidades de comunicação e persuasão de integrantes do
grupo podem provocar mudança de ideias nos integrantes do grupo.
• Formação de subgrupos: Quando há subgrupos no processo de decisão
coletivo, os integrantes destes subgrupos tendem a apoiar a decisão dos
colegas.
• Temperamento dos integrantes do grupo: A composição dos traços de
personalidade dos integrantes do grupo afeta o modo como o processo é
conduzido.
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O autor também lista dificuldades que interferem no processo decisório,
produzindo erros e criando problemas maiores, que podem causar resultados
insatisfatórios ao final da tomada de decisão. Vamos esquematizar estes
fatores no gráfico abaixo:
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Foi a Teoria Comportamental, com Simon, que deu início à Teoria das
Decisões, tendo visualizado a organização como um sistema de decisões.
Na sua análise do processo decisorial, Simon fez algumas considerações, entre
elas a racionalidade limitada das decisões, em virtude da incapacidade humana
de analisar todas as informações necessárias; a imperfeição das decisões,
sendo que apenas umas são melhores que outras quanto aos resultados reais
que produzem; a relatividade das decisões e também a influência
organizacional no processo decisório.
Como explica Chiavenato (2000), sobre a influência organizacional no processo
decisório é preciso dizer que para Simon a organização retira de seus
participantes a faculdade de decidir sobre certos assuntos e a substitui por um
processo decisório próprio, previamente estabelecido e rotinizado. As decisões
que a organização toma pelo indivíduo consistem em:
Divisão de tarefas: Na medida em que a organização limita o trabalho de cada
pessoa através de cargos, limita o acesso a informações.
Padrões de desempenho: A organização define padrões que influenciam no
comportamento das pessoas e nos seus processos de decisão.
Sistema de autoridade: O comportamento das pessoas e sua autonomia no
processo decisório são influenciados pela hierarquia formal a que estão
submetidos.
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Canais de comunicação: É a organização que proporciona todas as informações
de que as pessoas precisam para tomar suas decisões. Se as informações
ficam retidas, portanto, o processo decisório pode ficar prejudicado.
Treinamento e doutrinação: A organização treina e condiciona nas pessoas os
critérios de decisão que ela pretende manter
Pessoal, é hora das questões!
Vamos ver como os conceitos teóricos que estudamos são aplicados na prática,
bem ao estilo MMA!
E aí, ta pronta? Ta pronto?
Vamos pra luta
1. (ESAF/2012/RFB) Na questão, selecione a opção que melhor representa o
conjunto das afirmações, considerando C para afirmativa correta e E para
afirmativa errada
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I. As decisões programadas são tomadas em condições em que os dados são
repetitivos, o ambiente é estático e existe um alto grau de certeza, logo,
baseadas em julgamentos pessoais.
II. As decisões não programadas constituem novidades e tendem a ser
tomadas dentro de regras altamente testadas e rígidas.
III. À medida que alguém ascende na hierarquia organizacional, a sua
capacidade de tomar decisões não programadas se torna mais necessária.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
Comentários:
Ótima questão para consolidarmos a lição sobre os tipos de decisão.
Vimos na aula de hoje que as decisões podem ser de dois tipos: as
programadas e as não programadas.
As decisões programadas ou estruturadas compõem o acervo, o estoque de
soluções armazenadas pela organização, com base nas experiências anteriores
por que passou.
São utilizadas, portanto, para resolver problemas que já foram enfrentados
antes e que possuem um comportamento semelhante.
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situações em que as decisões programadas não conseguem resolver.
São situações inesperadas, que a organização está enfrentando pela primeira
vez e que admitem diferentes formas de resolução, cada uma com suas
vantagens e desvantagens.
Feita esta pequena revisão, analisemos os itens:
I. As decisões programadas são tomadas em condições em que os dados são
repetitivos, o ambiente é estático e existe um alto grau de certeza, logo,
baseadas em julgamentos pessoais.
Item incorreto. O item ia bem até pecar no final. Realmente, as decisões
programadas são tomadas em condições de estabilidade, em situações
semelhantes a outras já ocorridas no passado mas, justamente por estes
motivos o julgamento não é pessoal, mas baseado nas rotinas que foram
registradas baseadas na experiências anteriores.
Como no exemplo do incêndio que utilizamos na aula, não há espaço para
intuição e improviso na hora de uma situação padrão como o escape de um
prédio em chamas. A rota de fuga mais rápida e segura já foi estudada. Basta
às pessoas seguir as regras, e não reinventar a roda!
II. As decisões não programadas constituem novidades e tendem a ser
tomadas dentro de regras altamente testadas e rígidas.
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Item incorreto. Mais uma vez, o item começa correto e se perde no final. Como
estudamos hoje, realmente as decisões não programadas são necessárias em
situações de inovação, de novidade, do inesperado, situações pelas quais a
organização não passou anteriormente.
O erro do item, no entanto, é dizer que são tomadas dentro de regras testadas
e rígidas.
Pessoal, regras testadas e rígidas devem ser utilizadas em situações-padrão,
em eventos que já aconteceram outras vezes e para os quais já há um plano,
ou seja, em decisões programadas!
Vamos ao próximo item!
III. À medida que alguém ascende na hierarquia organizacional, a sua
capacidade de tomar decisões não programadas se torna mais necessária.
Finalmente um item correto!
É verdade. As pessoas que ocupam os cargos mais altos no organograma de
uma organização precisam lidar diretamente com problemas provenientes do
ambiente externo à organização, que atualmente se caracteriza pela
instabilidade, pela turbulência e pela inovação, características que fazem com
que o tipo de decisão a ser tomada na maior parte das situações seja do tipo
não programada.
Por outro lado, quanto mais operacional o cargo, ou seja, mais baixo o nível
hierárquico, mais situações rotineiras estarão presentes, e as decisões
utilizadas serão as do tipo programadas.
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Estão incorretos os itens I e II e a resposta é a letra “a”.
Resposta: letra a
2. (ESAF/2012/RFB) Entre as afirmativas sobre o processo decisório,
assinale a opção correta.
a) Em um sistema autoritário benevolente, o processo de decisão é altamente
descentralizado, com delegação ampla de autoridade.
b) Em qualquer sistema de gestão, o processo decisório é controlado por
políticas e diretrizes e pela delegação de autoridade.
c) Em um sistema participativo, o processo de decisão envolve decisões
tomadas sempre no nível operacional.
d) Em um sistema consultivo, o processo de decisão é participativo-consultivo
e a decisão final acontece em qualquer nível hierárquico.
e) Em um sistema autoritário coercitivo, o processo de decisão é altamente
centralizado, sobrecarregando o nível institucional.
Comentários:
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A questão utilizou os conceitos dos sistemas administrativos, de Likert, que
estudamos hoje na Teoria Comportamental.
Como vimos, Likert propõe quatro sistemas administrativos, de acordo com a
configuração de quatro variáveis relativas ao modo como o gestor de uma
equipe se relaciona com seus membros. Revisemos as características dos
quatro sistemas:
Analisemos agora os itens da questão:
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a) Em um sistema autoritário benevolente, o processo de decisão é altamente
descentralizado, com delegação ampla de autoridade.
Item incorreto. Como vimos acima, no sistema autoritário benevolente o
processo de decisão é centralizado, com raros casos de delegação, e não
descentralizado, como fala o item.
b) Em qualquer sistema de gestão, o processo decisório é controlado por
políticas e diretrizes e pela delegação de autoridade.
Item incorreto. Vimos que nos quatro sistemas o processo decisório tem
configurações bastante distintas, sendo que nos sistemas consultivo e
participativo as decisões são controladas e orientadas pelas políticas e
diretrizes tendo em vista a relativa delegação no sistema consultivo e a total
delegação decisorial do sistema participativo.
c) Em um sistema participativo, o processo de decisão envolve decisões
tomadas sempre no nível operacional.
Item incorreto. As decisões no sistema participativo são tomadas em todos os
níveis. A diferença em relação aos outros sistemas é que os ocupantes de
cargos de níveis superiores delegam a maior parte das decisões para os níveis
inferiores e somente em casos de maior complexidade a decisão volta para a
cúpula administrativa.
d) Em um sistema consultivo, o processo de decisão é participativo-consultivo
e a decisão final acontece em qualquer nível hierárquico.
Item incorreto. No sistema consultivo o processo de decisão realmente é
participativo-consultivo, mas as decisões são tomadas nos níveis superiores
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com delegação em casos específicos.
e) Em um sistema autoritário coercitivo, o processo de decisão é altamente
centralizado, sobrecarregando o nível institucional.
Este é o item correto. No sistema autoritário coercitivo há extrema
centralização do processo decisório, o que causa o entrave dos processos de
resolução de problemas, tendo em vista a enorme quantidade de informação
para processar e o baixo número de pessoas que compõem o nível estratégico
ou institucional.
Resposta: letra e
3. (ESAF/2009/RFB) Uma adequada compreensão do tema 'processo
decisório' implica ter como corretas as seguintes afirmações, exceto:
a) um problema cuja solução não dispõe de alternativas já está, por si só,
resolvido.
b) um único problema pode ser percebido de formas diferentes por diferentes
indivíduos.
c) o processo racional de tomada de decisão não exclui o uso dasubjetividade.
d) mesmo a melhor decisão pode acarretar um resultado desastroso.
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e) a tomada de decisão em equipe é preferível à tomada de decisão individual.
Comentários:
Analisemos os itens:
a) um problema cuja solução não dispõe de alternativas já está, por si só,
resolvido.
Item correto. Normalmente é o caso das decisões programadas, em que
experiências anteriores permitiram o registro de lições aprendidas e planos
para a resolução de problemas-padrão. Normalmente não há mais alternativas,
pois as existentes já foram analisadas e as melhores selecionadas. Como
falamos na aula, não há porque reinventar a roda.
b) um único problema pode ser percebido de formas diferentes por diferentes
indivíduos.
Item correto. Na aula vimos os fatores que impactam as decisões tomadas em
grupo, e um deles foi a necessidade de administrar opiniões diferentes, tendo
em vista a possibilidade de visualização da mesma situação de maneiras
diferentes pelas pessoas.
c) o processo racional de tomada de decisão não exclui o uso da subjetividade.
Item correto. Vimos na aula de hoje que o processo decisório possui as
características complementares da racionalidade e da intuição, considerado o
fato de que são pessoas as responsáveis pelas decisões nas organizações.
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d) mesmo a melhor decisão pode acarretar um resultado desastroso.
Correto. O resultado das decisões pode trazer impactos sobre decisões não
previsíveis que ainda serão tomadas no futuro e que com elas mantém ligação.
e) a tomada de decisão em equipe é preferível à tomada de decisão individual.
Este é o item incorreto. Como vimos, há situações em que o melhor tipo de
decisão é a individual, tendo em vista a necessidade de celeridade na
resolução. Na aula demos o exemplo das decisões estratégicas ou
extremamente técnicas, em que a decisão em grupo não é a melhor solução.
Resposta: letra e
4. (ESAF/2009/MPOG) No contexto organizacional, ao participarmos de um
processo decisório, é incorreto afirmar que:
a) a racionalidade, por si só, insinua ser possível o domínio de fatores não
controláveis e a eliminação de riscos e incertezas.
b) em nossos dias, ao lado da racionalidade gerencial, também se aplicam
elementos como os aspectos comportamentais, o senso comum, o juízo das
pessoas e a negociação política.
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c) a estrutura dos canais de informação e de disseminação do conhecimento
exerce grande influência sobre o processo decisório.
d) o brainstorming é a técnica adequada para identificar problemas.
e) no nível superior, há o predomínio das decisões estratégicas, que tratam
das ligações entre a organização e o ambiente externo.
Comentários:
Analisemos os itens:
a) a racionalidade, por si só, insinua ser possível o domínio de fatores não
controláveis e a eliminação de riscos e incertezas.
Item correto. Analisada isoladamente, a racionalidade deixa escapar fatores
subjetivos que também influenciam o processo decisório. Como vimos na aula,
ao lado da racionalidade, a intuição também está presente na tomada de
decisão pelas pessoas, compondo o seu arsenal de conhecimentos práticos que
são fundamentais em situações nas quais faltam critérios objetivos.
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b) em nossos dias, ao lado da racionalidade gerencial, também se aplicam
elementos como os aspectos comportamentais, o senso comum, o juízo das
pessoas e a negociação política.
Item correto. Como comentamos no item anterior, ao lado da racionalidade há
outros fatores que também colaboram para o processo decisório, quando há
falta de critérios objetivos.
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c) a estrutura dos canais de informação e de disseminação do conhecimento
exerce grande influência sobre o processo decisório.
Item correto. Vimos hoje que a organização influencia no processo decisório
das pessoas, retirando dos participantes a faculdade de decidir sobre certos
assuntos ou limitando o acesso a informações que são de utilidade para a
tomada de decisão.
Um desses fatores são os canais de comunicação, pois é a organização que
proporciona todas as informações vitais para o processo decisório. Na medida
em que estas informações ficam retidas em outras áreas da empresa, as
decisões realizadas podem ser prejudicadas.
d) o brainstorming é a técnica adequada para identificar problemas.
Este é o item incorreto. Estudamos hoje as etapas do processo decisório, bem
como as técnicas normalmente utilizadas em cada uma destas etapas. Vamos
olhar novamente o quadro em que os esquematizamos:
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Processo decisório
Fases do processo Técnicas
1. Identificação do
problema • Diagrama de Ishikawa
• Princípio de Pareto 2. Diagnóstico
3. Geração de alternativas
• Brainstorming
• Brainwriting
• MDPO ou Paradigma
de Rubinstein
4. Escolha de uma
alternativa
• Análise de vantagens e
desvantagens
• Árvore de decisões
• Análise do campo de
forças
• Ponderação de
critérios
• Análise do ponto de
equilíbrio
5. Avaliação da decisão
Vemos claramente que o Brainstorming é uma técnica utilizada na etapa de
geração de alternativas, e não na de identificação de problemas, como diz o
item.
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e) no nível superior, há o predomínio das decisões estratégicas, que tratam
das ligações entre a organização e o ambiente externo.
Item correto. Estudamos hoje que no nível estratégico ou institucional são
tomadas decisões relacionadas ao ambiente externo, caracterizado atualmente
por turbulência, instabilidade e dinâmica, enquanto no nível operacional a
maior parte das decisões são relacionadas a situações rotineiras.
Resposta: letra d
5. (ESAF/2009/ANA) Considerando o contexto de tomada de decisão e
solução de problemas, analise as afirmações que se seguem e selecione a
opção que representa as conclusões de sua análise:
( ) A tomada de decisão é diferente da solução de problemas porque, às vezes,
para solucionar um problema, é preciso tomar mais de uma decisão;
( ) O processo de tomada de decisão é o processo de selecionar um curso de
ação entre várias alternativas;
( ) Um problema é algo que acontece fora do que é esperado ou estabelecido.
É um termo técnico usado especificamente para situações que envolvem
perdas, diferentemente das situações de ganho, cujo termo é oportunidade.
a) C, C, C
b) C, C, E
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c) C, E, E
d) E, E, E
e) E, C, C
Comentários:
( ) A tomada de decisão é diferente da solução de problemas porque, às vezes,
para solucionar um problema, é preciso tomar mais de uma decisão;
Item correto. Para resolver um problema é necessária a análise de suas
causas. Para cada causa podem ser necessárias ações corretivas, e decisões
são tomadas sempre que ações são executadas, pois para realizar qualquer
ação é necessário fazer escolhas (de recursos, sobre as pessoas, sobre o
tempo, etc.) e decidir, em última análise, é escolher entre alternativas.
( ) O processo de tomada de decisão é o processo de selecionar um curso de
ação entre várias alternativas;
Item correto. Como vimos acima, decidir é, em última análise, escolher entre
alternativas.
( ) Um problema é algo que acontece fora do que é esperado ou estabelecido.
É um termo técnico usado especificamente para situações que envolvem
perdas, diferentemente das situações de ganho, cujo termo é oportunidade.
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Item incorreto. Os problemas serem resolvidos pelas organizações não
necessariamente envolvem perdas. Há situações que precisam ser resolvidas
no presente para evitar perdas futuras, ou para melhor aproveitar
oportunidades.
Estão corretos os itens I e II e a resposta, portanto, é a letra “b”.
Resposta: letra b
6. (ESAF/2008/STN) O brainstorming, também conhecido como tempestade
cerebral ou tempestade de idéias, é um método que proporciona um grande
número de idéias, alternativas e soluções rápidas. Sendo um excelente
exercício de debate criativo e inovador, possibilita um grande uso da
criatividade, constituindo-se em técnica bastante aplicável à seguinte fase do
processo decisório:
a) identificação do problema ou oportunidade.
b) diagnóstico.
c) geração de alternativas.
d) escolha de uma alternativa.
e) avaliação da decisão.
Comentários:
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Pessoal, esta questão presenteia o concurseiro profissional. É uma boa questão
porque, apesar de simples, só a resolve quem conhece as etapas do processo
decisório e as técnicas pertinentes a cada etapa.
De nada adianta o candidato saber o conceito de Brainstorming se ele não
conhece o processo decisório e não sabe em qual etapa ele é necessário, o que
não é o nosso caso. Nós sabemos quais são as etapas e quais são as técnicas:
Processo decisório
Fases do processo Técnicas
1. Identificação do
problema • Diagrama de Ishikawa
• Princípio de Pareto 2. Diagnóstico
3. Geração de alternativas
• Brainstorming
• Brainwriting
• MDPO ou Paradigma
de Rubinstein
4. Escolha de uma
alternativa
• Análise de vantagens e
desvantagens
• Árvore de decisões
• Análise do campo de
forças
• Ponderação de
5. Avaliação da decisão
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critérios
• Análise do ponto de
equilíbrio
Fazem parte da etapa de geração de alternativas não só o Brainstorming, mas
o Brainwriting e o MDPO.
Resposta: letra c
7. (ESAF/2008/STN) Mera representação gráfica de uma tabela de decisões,
consistindo de uma hierarquia de nós internos e externos conectados por
ramos, a seguinte técnica permite visualizar todos os resultados das decisões
que podem ser tomadas para lidar com situações incertas. Em face do exposto,
indique a opção correspondente.
a) Análise do campo de forças.
b) Árvore de decisões.
c) Brainwriting.
d) Princípio de Pareto.
e) Diagrama de Ishikawa.
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Comentários:
Mais uma questão da ESAF que aparenta ser simples, mas só resolve quem
conhece as técnicas do processo decisório.
Isso porque entre as alternativas há dois gráficos que possuem “nós” e que
ajudam na organização do raciocínio e na resolução de problemas, o que pode
confundir o candidato.
A grande questão é que eles servem para objetivos diferentes e são utilizados
em etapas diferentes do processo decisório.
A questão pede a técnica que auxilia na organização e na visualização de
“...todos os resultados das decisões que podem ser tomadas para lidar com
situações incertas”.
Ora, se a referida técnica é utilizada para visualização de todos os resultados
das decisões que podem ser tomadas, é porque as alternativas já foram
levantadas e, portanto, ela pertence à etapa de escolha da alternativa.
Como estudamos hoje, esta técnica é a Árvore de Decisões.
A outra técnica que é representada graficamente por “nós”, mas que é
pertinente à etapa de identificação do problema é o Gráfico de Ishikawa, que
auxilia o tomador de decisão na análise das causas fundamentais de um
problema.
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Resposta: letra b
8. (CESPE/2012/ANAC) Disponibilidade de informações, conhecimento do
assunto, tempo existente e conflito de interesses são fatores que afetam a
decisão.
Comentários:
Este item recente do CESPE é uma ótima oportunidade para revisarmos os
fatores que afetam a decisão. Hoje apresentamos alguns, através da seguinte
figura:
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E também estudamos como as organizações influenciam a tomada de decisão
pelo indivíduo, nos seguintes pontos:
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Divisão de tarefas: Na medida em que a organização limita o trabalho de cada
pessoa através de cargos, limita o acesso a informações.
Padrões de desempenho: A organização define padrões que influenciam no
comportamento das pessoas e nos seus processos de decisão.
Sistema de autoridade: O comportamento das pessoas e sua autonomia no
processo decisório são influenciados pela hierarquia formal a que estão
submetidos.
Canais de comunicação: É a organização que proporciona todas as informações
de que as pessoas precisam para tomar suas decisões. Se as informações
ficam retidas, portanto, o processo decisório pode ficar prejudicado.
Treinamento e doutrinação: A organização treina e condiciona nas pessoas os
critérios de decisão que ela pretende manter
O item do CESPE está, portanto, correto, ao apresentar a disponibilidade de
informações, conhecimento do assunto, tempo existente e conflito de
interesses são fatores que afetam a decisão.
Resposta: CERTO
9. (CESPE/2012/ANAC) Uma decisão autocrática poderá ser utilizada com
vistas à aceleração do processo decisório.
Comentários:
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Mais um item correto do CESPE, e uma ótima oportunidade para revisão.
Vejamos novamente um quadro que utilizamos na aula de hoje:
Podemos, portanto, responder com segurança que é verdade que as decisões
autocráticas são tomadas em situações nas quais é necessário acelerar o
processo.
Resposta: CERTO
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10. (CESPE/2011/EBC) O processo decisório é composto por etapas que se
iniciam com a identificação do problema ou oportunidade, o diagnóstico, a
geração de alternativas, a escolha de uma alternativa e a avaliação da decisão.
Ao deparar-se com um ambiente instável, imprevisível e sujeito a influências
de diversos elementos, o administrador deve lançar mão de decisões
programadas, preestabelecidas e já utilizadas anteriormente.
Comentários:
Esta questão do CESPE começa bem, mas no final há um erro que a
compromete e a torna errada.
O item descreve perfeitamente as etapas do processo decisório, assim como
estudamos na aula de hoje.
O erro é atribuir às decisões programadas situações de aplicação relativas às
decisões não programadas.
Ambiente instável e imprevisível é adequado para a utilização de decisões não
programadas, justamente por não haver situações semelhantes anteriores.
Resposta: ERRADO
11. (CESPE/2011/TJ-ES) Ao considerar o processo decisório, Herbert Simon
propõe que se deve buscar decisões perfeitas, pois, para cada objetivo, há
uma decisão que é apropriada para o seu alcance
Comentários:
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Vimos na aula de hoje que, na sua análise do processo decisorial, Simon
apresentou algumas considerações sobre o processo decisorial, entre elas a
imperfeição das decisões, sendo que apenas umas são melhores que outras
quanto aos resultados reais que produzem;
Resposta: ERRADO
12. (CESPE/2011/TRE-ES) Em processos decisórios envolvendo atividades
empresariais, científicas, governamentais ou culturais, a fase de formulação e
estruturação do problema é posterior à de avaliação dos riscos das alternativas
de solução propostas.
Comentários:
Item incorreto do CESPE. Houve uma inversão das etapas do processo
decisório, pois o item colocou a primeira etapa do processo como posterior à
etapa de avaliação.
Resposta: ERRADO
13. (FCC/2010/BAHIAGÁS) Nas organizações, as decisões rotineiras e as
decisões causadas por variáveis diversas são denominadas, respectivamente,
a) contínuas e de informações gerenciais.
b) de apoio a decisões e não-estruturadas.
c) estruturadas e de apoio a decisões.
d) recorrentes e de informações gerenciais.
e) estruturadas e não-estruturadas.
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Comentários:
Ótima questão da FCC para revisarmos os conceitos dos tipos de decisão.
Estudamos hoje que as decisões programadas, também chamadas
estruturadas, são relativas a situações-padrão pelas quais a organização já
passou e sobre as quais possui registros de lições aprendidas.
Estudamos também que as decisões não programadas, também chamadas não
estruturadas, são relativas a situações novas, pelas quais a organização nunca
passou e para as quais não há roteiro definido para a ação.
A resposta correta, portanto, é a letra “e”.
Resposta: letra e
14. (FCC/2010/AL-SP) Na gestão contemporânea, o processo de tomada de
decisão deve ter como objetivo
a) apontar, dentre as alternativas satisfatórias, aquela que pode levar ao
resultado desejado.
b) indicar a alternativa realmente ótima para levar ao resultado projetado.
c) elaborar cenários estratégicos que permitam calcular as opções com maior
probabilidade de sucesso.
d) definir as oportunidades e as ameaças existentes no ambiente de negócios.
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e) encontrar as alternativas que satisfaçam os interesses dos setores mais
importantes da direção.
Comentários: Mais uma questão que nos traz oportunidade de trazer um conceito de decisão
coerente com o que trabalhamos em aula.
Falamos hoje que decidir é, em última análise, realizar escolhas sobre
alternativas.
Resposta: letra a
15. (FGV/2009/SEFAZ-RJ) Em um processo decisório, uma oportunidade
diz respeito à(s) seguinte(s) fase(s):
a) identificação da situação.
b) diagnóstico da situação.
c) desenvolvimento de oportunidades.
d) avaliação de alternativas.
e) seleção e implementação.
Comentários:
Na aula de hoje vimos as etapas e técnicas com possibilidade de aplicação
tanto à resolução de problemas quanto ao aproveitamento de oportunidades.
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A identificação é a primeira etapa do processo, seja em relação a um problema
seja em relação a uma oportunidade e a resposta, portanto, é a letra “a”.
Resposta: letra a
É isso, meus amigos!
Vamos trabalhar no nosso curso com a mesma qualidade com que trabalhamos
nesta aula demonstrativa!
Segue abaixo a lista das questões trabalhadas hoje.
Aguardo vocês na aula 01!
Bons estudos! Grande abraço!
Abelardo
3. Lista de Questões
1. (ESAF/2012/RFB) Na questão, selecione a opção que melhor representa o
conjunto das afirmações, considerando C para afirmativa correta e E para
afirmativa errada
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I. As decisões programadas são tomadas em condições em que os dados são
repetitivos, o ambiente é estático e existe um alto grau de certeza, logo,
baseadas em julgamentos pessoais.
II. As decisões não programadas constituem novidades e tendem a ser
tomadas dentro de regras altamente testadas e rígidas.
III. À medida que alguém ascende na hierarquia organizacional, a sua
capacidade de tomar decisões não programadas se torna mais necessária.
a) E - E - C
b) C - E - E
c) C - C - E
d) C - E - C
e) E - C - E
2. (ESAF/2012/RFB) Entre as afirmativas sobre o processo decisório,
assinale a opção correta.
a) Em um sistema autoritário benevolente, o processo de decisão é altamente
descentralizado, com delegação ampla de autoridade.
b) Em qualquer sistema de gestão, o processo decisório é controlado por
políticas e diretrizes e pela delegação de autoridade.
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c) Em um sistema participativo, o processo de decisão envolve decisões
tomadas sempre no nível operacional.
d) Em um sistema consultivo, o processo de decisão é participativo-consultivo
e a decisão final acontece em qualquer nível hierárquico.
e) Em um sistema autoritário coercitivo, o processo de decisão é altamente
centralizado, sobrecarregando o nível institucional.
3. (ESAF/2009/RFB) Uma adequada compreensão do tema 'processo
decisório' implica ter como corretas as seguintes afirmações, exceto:
a) um problema cuja solução não dispõe de alternativas já está, por si só,
resolvido.
b) um único problema pode ser percebido de formas diferentes por diferentes
indivíduos.
c) o processo racional de tomada de decisão não exclui o uso dasubjetividade.
d) mesmo a melhor decisão pode acarretar um resultado desastroso.
e) a tomada de decisão em equipe é preferível à tomada de decisão individual.
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4. (ESAF/2009/MPOG) No contexto organizacional, ao participarmos de um
processo decisório, é incorreto afirmar que:
a) a racionalidade, por si só, insinua ser possível o domínio de fatores não
controláveis e a eliminação de riscos e incertezas.
b) em nossos dias, ao lado da racionalidade gerencial, também se aplicam
elementos como os aspectos comportamentais, o senso comum, o juízo das
pessoas e a negociação política.
c) a estrutura dos canais de informação e de disseminação do conhecimento
exerce grande influência sobre o processo decisório.
d) o brainstorming é a técnica adequada para identificar problemas.
e) no nível superior, há o predomínio das decisões estratégicas, que tratam
das ligações entre a organização e o ambiente externo.
5. (ESAF/2009/ANA) Considerando o contexto de tomada de decisão e
solução de problemas, analise as afirmações que se seguem e selecione a
opção que representa as conclusões de sua análise:
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( ) A tomada de decisão é diferente da solução de problemas porque, às vezes,
para solucionar um problema, é preciso tomar mais de uma decisão;
( ) O processo de tomada de decisão é o processo de selecionar um curso de
ação entre várias alternativas;
( ) Um problema é algo que acontece fora do que é esperado ou estabelecido.
É um termo técnico usado especificamente para situações que envolvem
perdas, diferentemente das situações de ganho, cujo termo é oportunidade.
a) C, C, C
b) C, C, E
c) C, E, E
d) E, E, E
e) E, C, C
6. (ESAF/2008/STN) O brainstorming, também conhecido como tempestade
cerebral ou tempestade de idéias, é um método que proporciona um grande
número de idéias, alternativas e soluções rápidas. Sendo um excelente
exercício de debate criativo e inovador, possibilita um grande uso da
criatividade, constituindo-se em técnica bastante aplicável à seguinte fase do
processo decisório:
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a) identificação do problema ou oportunidade.
b) diagnóstico.
c) geração de alternativas.
d) escolha de uma alternativa.
e) avaliação da decisão.
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7. (ESAF/2008/STN) Mera representação gráfica de uma tabela de decisões,
consistindo de uma hierarquia de nós internos e externos conectados por
ramos, a seguinte técnica permite visualizar todos os resultados das decisões
que podem ser tomadas para lidar com situações incertas. Em face do exposto,
indique a opção correspondente.
a) Análise do campo de forças.
b) Árvore de decisões.
c) Brainwriting.
d) Princípio de Pareto.
e) Diagrama de Ishikawa.
8. (CESPE/2012/ANAC) Disponibilidade de informações, conhecimento do
assunto, tempo existente e conflito de interesses são fatores que afetam a
decisão.
9. (CESPE/2012/ANAC) Uma decisão autocrática poderá ser utilizada com
vistas à aceleração do processo decisório.
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10. (CESPE/2011/EBC) O processo decisório é composto por etapas que se
iniciam com a identificação do problema ou oportunidade, o diagnóstico, a
geração de alternativas, a escolha de uma alternativa e a avaliação da decisão.
Ao deparar-se com um ambiente instável, imprevisível e sujeito a influências
de diversos elementos, o administrador deve lançar mão de decisões
programadas, preestabelecidas e já utilizadas anteriormente.
11. (CESPE/2011/TJ-ES) Ao considerar o processo decisório, Herbert Simon
propõe que se deve buscar decisões perfeitas, pois, para cada objetivo, há
uma decisão que é apropriada para o seu alcance
12. (CESPE/2011/TRE-ES) Em processos decisórios envolvendo atividades
empresariais, científicas, governamentais ou culturais, a fase de formulação e
estruturação do problema é posterior à de avaliação dos riscos das alternativas
de solução propostas.
13. (FCC/2010/BAHIAGÁS) Nas organizações, as decisões rotineiras e as
decisões causadas por variáveis diversas são denominadas, respectivamente,
a) contínuas e de informações gerenciais.
b) de apoio a decisões e não-estruturadas.
c) estruturadas e de apoio a decisões.
d) recorrentes e de informações gerenciais.
e) estruturadas e não-estruturadas.
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14. (FCC/2010/AL-SP) Na gestão contemporânea, o processo de tomada de
decisão deve ter como objetivo
a) apontar, dentre as alternativas satisfatórias, aquela que pode levar ao
resultado desejado.
b) indicar a alternativa realmente ótima para levar ao resultado projetado.
c) elaborar cenários estratégicos que permitam calcular as opções com maior
probabilidade de sucesso.
d) definir as oportunidades e as ameaças existentes no ambiente de negócios.
e) encontrar as alternativas que satisfaçam os interesses dos setores mais
importantes da direção.
15. (FGV/2009/SEFAZ-RJ) Em um processo decisório, uma oportunidade
diz respeito à(s) seguinte(s) fase(s):
a) identificação da situação.
b) diagnóstico da situação.
c) desenvolvimento de oportunidades.
d) avaliação de alternativas.
e) seleção e implementação.
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4. Gabarito
1 2 3 4 5 6 7 8 9 10
A E E D B C B CERTO CERTO ERRADO
11 12 13 14 15
ERRADO ERRADO E A A
5. Bibliografia
CHIAVENATO, Idalberto. Introdução à teoria geral da administração. 6. ed. Rio
de Janeiro: Elsevier, 2000.
MAXIMIANO, Antonio Cesar Amaru. Introdução à Administração. 7. ed. rev. e
ampl – 4. reimpr. - São Paulo: Atlas, 2010.
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