PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010
O Centro de Estatística e Informações da Fundação João Pinheiro apresenta os resultados do PIB, PIB
per capita e valores adicionados da agropecuária, indústria, serviços e da administração pública para os
municípios mineiros em 2010 e os valores revisados de 2009.
O Produto Interno Bruto dos Municípios é um trabalho realizado pelos órgãos estaduais de estatística
sob a coordenação do IBGE; em Minas Gerais, pelo Centro de Estatística e Informações da Fundação
João Pinheiro. A metodologia é padronizada para todos os municípios brasileiros e está integrada aos
conceitos utilizados para o cálculo do PIB das 27 unidades da federação e também do PIB nacional.
Este informativo contém o resumo dos resultados de 2010. As tabelas completas para a série 1999-2010
estão disponíveis no site da Fundação João Pinheiro1 e a metodologia, no site do IBGE
2.
1 Anexo estatístico em www.fjp.mg.gov.br 2 http://www.ibge.gov.br/home/estatistica/economia/pibmunicipios/2005/srmpibmunicipios.pdf
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 2
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RESULTADOS DE 2010
Os resultados do PIB municipal de 2010 estão sendo divulgados em caráter preliminar, procedimento
utilizado a cada divulgação que possibilita a revisão de estimativas publicadas previamente. Além de
preliminares, as contas municipais, assim como as contas nacionais e regionais terão toda a série revisada
e divulgada em 2014 na nova base, com ano de referência 2010. A escolha do ano de 2010 deve-se à
alteração da Classificação Nacional de Atividades Econômicas (CNAE) 1.0 para 2.0, visto que os trabalhos
vinham sendo ainda realizados na classificação 1.0.
Nesse processo, haverá aperfeiçoamento na metodologia de estimação dos agregados macroeconômicos
com a introdução de novos conceitos dos organismos internacionais que padronizam o mecanismo de
cálculo. As alterações serão baseadas nas novas recomendações do manual padrão de compilação das
contas nacionais das Nações Unidas, o System of National Accounts (SNA) de 20083.
Uma das implicações do novo processo de “mudança de base” foi a suspensão da divulgação dos
resultados das Contas Nacionais Anuais para o ano de 2010 – o mesmo ocorrerá para os resultados de
2011. Neste ínterim – 2012 e 2013 - de revisão da base do Sistema de Contas Nacionais, tanto o Sistema
de Contas Nacionais Trimestrais quanto o Sistema de Contas Regionais e Municipais não interromperão a
produção de suas estimativas. A justificativa para a não interrupção dessas séries, com a divulgação de
resultados preliminares para 2010 e 2011, está sobretudo, na vinculação dos valores do PIB per capita
por Unidade da Federação e por municípios para repartição das quotas do Fundo de Participação dos
Municípios (FPM) pelo Tribunal de Contas da União (TCU). É importante ressaltar, entretanto, que
qualquer comparação dos resultados anuais preliminares de 2010 e de 2011 com os anos anteriores da
base vigente deve ser realizada com cautela e as devidas considerações.
3 A última “mudança de base” teve 2000 como ano de referência das Contas Nacionais definitivas e no ano de 2002 como ano base para as Contas
Regionais e Municipais.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 3
SUMÁRIO
CONSIDERAÇÕES SOBRE OS RESULTADOS DE 2010 ---------------------------------------------------------------------------------------- 2
ECONOMIA MINEIRA EM 2010------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 5
DISTRIBUIÇÃO DO PIB DE MINAS GERAIS POR MUNICÍPIOS ----------------------------------------------------------------------------- 7
PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA ----------------------------------------------------------------------------------------------------- 12
VALOR ADICIONADO SETORIAL ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18
Agropecuária --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18
Indústria --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23
Serviços ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28
ANÁLISE AGREGADA, SEGUNDO REGIÕES DE PLANEJAMENTO ------------------------------------------------------------------------ 31
LISTA DE GRÁFICOS
GRÁFICO 1A: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS EM ORDEM DESCRESCENTE DE PARTICIPAÇÃO NO PIB DE MINAS GERAIS – 1999-2010 ---------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 7
GRÁFICO 1B: PARTICIPAÇÃO NA POPULAÇÃO ESTADUAL CORRESPONDENTE ÀS FAIXAS DECRESCENTES DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO PIB DE MINAS GERAIS – 1999-2010 ------------------------------------------------------------ 7
GRÁFICO 2: PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO PIB E NA POPULAÇÃO, SEGUNDA FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO PIB DE MINAS GERAIS (%) –2010 (1) ------------------------------------------------------------------------------------ 9
GRÁFICO 3: MAIORES MUNICÍPIOS E FAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO AO PIB PER CAPITA (R$) - MINAS GERAIS – 2010 (1) ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 12
GRÁFICO 4: NÚMERO DE MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 18
GRÁFICO 5: NÚMERO DE MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010 (1) --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 23
GRÁFICO 6: NÚMERO DE MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DOS SERVIÇOS (%) - MINAS GERAIS – 2010 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 28
GRÁFICO 7 – PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO NO PIB E NOS VALORES ADICIONADOS SETORIAIS DE MINAS GERAIS – 2010 (1) -------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 31
GRÁFICO 2 – COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO POR ATIVIDADE ECONÔMICA - MINAS GERAIS E REGIÕES DE PLANEJAMENTO – 2010 (1) ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 32
GRÁFICO 3 – PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA CORRENTE (R$) – MINAS GERAIS E REGIÕES DE PLANEJAMENTO – 2010 --------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 35
GRÁFICO 4 – PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) CORRENTE (R$ MILHÕES) SEGUNDO REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS – 2009-2010 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 36
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 4
LISTA DE TABELAS
TABELA 1: MAIORES MUNICÍPIOS SEGUNDO PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E POSIÇÃO NO PIB DE MINAS GERAIS - 2010------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 11
TABELA 2: MENORES MUNICÍPIOS EM RELAÇÃO PIB DE MINAS GERAIS PIB (EM R$MIL), PARTICIPAÇÃO DO VA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (APU) NO PIB E REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS – 2010 (1) -------------------- 11
TABELA 3: MAIORES MUNICÍPIOS EM RELAÇÃO AO PIB PER CAPITA (R$), POPULAÇÃO E REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS –2010 (1) ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 13
TABELA 4: MENORES MUNICÍPIOS EM RELAÇÃO AO PIB PER CAPITA - MINAS GERAIS –-2010 (1) --------------------------- 17
TABELA 5: 10 MAIORES MUNICÍPIOS SEGUNDO POSIÇÃO E PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL NO VA DA AGROPECUÁRIA EM 2010, PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E POSIÇÃO EM 2009 E REGIÇÕES DE PLANEJAMENTO ------------------------------- 20
TABELA 6 : MAIORES MUNICÍPIOS, SEGUNDO A PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E POSIÇÃO NO VA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS EM 2010, PARTICIPAÇÕES PERCENTUAIS E POSIÇÕES EM 2008 E 2009 E REGIÕES DE PLANEJAMENTO 25
TABELA 7: MAIORES MUNICÍPIOS, SEGUNDO O VA DOS SERVIÇOS (%) - MINAS GERAIS –2008-2010 ---------------------- 30
LISTA DE MAPAS
MAPA 1: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO INTERVALOS DE PARTICIPAÇÃO NO PIB (%) - MINAS GERAIS – 2010 ------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------ 10
MAPA 2: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE VALORES DO PIB PER CAPITA (média R$)- MINAS GERAIS – 2010 ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 16
MAPA 3: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO NO VALOR ADICIONADO DA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010----------------------------------------------------------------------------------------------- 19
MAPA 4: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010 (1) ----------------------------------------------------------------------------------------------------------------- 24
MAPA 5: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO NO VALOR ADICIONADO (VA) DOS SERVIÇOS DE MINAS GERAIS (%) – 2010 ------------------------------------------------------------------------------------------------------ 29
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 5
ECONOMIA MINEIRA EM 2010
Ao longo de 2010, a economia de Minas Gerais gerou R$ 351,4 bilhões de PIB a preços de mercado correntes, valor
22,4% superior ao do ano anterior (R$ 287,1 bilhões). O crescimento nominal do PIB resultou tanto da elevação de
12,4% do nível geral de preços dos bens e serviços finais produzidos no estado (deflator implícito), quanto do
incremento real de 8,9% do volume produzido em relação a 2009.
O bom desempenho econômico registrado em 2010 foi beneficiado pela baixa base de comparação do ano anterior. O
nível de atividade econômica em 2009 havia sido bastante afetado pela restrição mundial de crédito e pela diminuição
da demanda internacional dos produtos nacionais direcionados para o mercado externo.4 Além disso, contribuiu a
expansão dos investimentos pela ótica da demanda5. Dessa forma, o PIB de Minas Gerais voltou a aumentar a sua
participação no PIB nacional em 2010 para 9,3%, mesmo valor observado em 2008 e superior aos 8,9% registrado em
2009.
A elevação do índice de volume do PIB, assim como a do deflator implícito, estão fortemente associadas ao peso e
desempenho da indústria extrativa de minerais metálicos, especialmente do minério de ferro, na estrutura produtiva
estadual: em 2010, o índice de volume do valor adicionado da indústria de extração mineral aumentou 29,0% e o
deflator implícito da atividade apresentou excepcional elevação de 129,2%. As oscilações abruptas desta atividade
entre 2008 e 2010 podem ser observadas na movimentação econômica dos municípios com atividade
predominantemente focada nesse segmento.
A indústria de transformação, com expansão real de 16,0% e deflator implícito do valor adicionado bruto a preços
básicos de 4,5%, também contribuiu para a variação positiva do PIB nominal do estado. Esse crescimento está atrelado
não apenas aos investimentos em capital fixo, mas também ao excelente desempenho da cadeia produtiva e de
transformação dos metais - metalurgia e siderurgia.6
Os demais segmentos da indústria, construção civil e os Serviços Industriais de Utilidade Pública – SIUP (produção e
distribuição de energia elétrica e saneamento básico) cresceram, respectivamente, 7,4% e 4,0%.
O desempenho positivo da agropecuária mineira (5,5% em 2010) também teve importante contribuição para o
resultado agregado do PIB de Minas Gerais. A produção vegetal foi a principal responsável, com destaque para o
aumento de 25,8% da produção de café em ano de alta no ciclo bianual da cultura. Também foi fundamental o
desempenho positivo de várias outras culturas como a soja (5,5%), cana-de-açúcar (3,8%), feijão (3,6%), laranja (8,9%),
4 Os efeitos do colapso do crédito no auge da crise financeira foram particularmente intensos no primeiro semestre de 2009 (ver Informativo CEI PIB
– Relatório Anual de 2009). 5 Impulsionada pela importação de bens de capital, pela produção de máquinas e equipamentos e pelo desempenho positivo da construção civil. De
acordo com as Contas Nacionais Trimestrais, a Formação Bruta de Capital Fixo (FBCF), por exemplo, apresentou expansão de 21,3% em 2010 comparativamente ao ano de 2009, maior taxa acumulada em quatro trimestres na série iniciada em 1996. 6 A Pesquisa Industrial Mensal – Produção Física (PIM-PF) indicou expansão anual em volume na produção industrial de 27,6% para o segmento de
metalurgia básica no estado e de 55,3% para o segmento de fabricação de máquinas e equipamentos em Minas no ano de 2010.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 6
banana (5,4%), tomate (3,0%), cebola (7,6%) e sorgo (12,3%), conforme a pesquisa de Produção Agrícola Municipal
(PAM/IBGE).
Finalmente, o valor adicionado dos serviços apresentou aumento nominal de 16,0%, passando de R$ 153,8 bilhões em
2009 para R$ 178,4 bilhões em 2010, e aumento real de 5,8%. O resultado real de 11,3% do VA dos serviços de
transportes, armazenagem e correio está particularmente associado ao desempenho do transporte de carga rodoviária
e ferroviária, proporcionado pela performance das indústrias extrativa e da transformação. Também contribuíram as
atividades de intermediação financeira, seguros e previdência complementar. No comércio, o aumento real de 11,4%
sustentou-se na ampliação da massa real de salários, crescimento do emprego, juntamente com a expansão do crédito
para o consumo. O subsetor Serviços de Informação e de Comunicação foi o único a apresentar retração (-3,8%).
A arrecadação de impostos sobre produtos líquidos de subsídios também contribuiu para o resultado da economia
mineira em 2010. Apesar de pouco representativa na composição do PIB a preços de mercado, sua expansão resultou
em incremento real do PIB acima do acréscimo real observado para o valor adicionado.
O crescimento nominal do PIB elevou o PIB per capita estadual a preços de mercado correntes para R$ 17.931,89 em
2010. Ainda que inferior ao resultado da economia brasileira (R$ 19.766,33), o PIB per capita mineiro teve nesse ano o
valor mais próximo do nacional desde 1995.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 7
DISTRIBUIÇÃO DO PIB DE MINAS GERAIS POR MUNICÍPIOS
A distribuição espacial da produção em Minas Gerais manteve-se bastante concentrada ao longo da série 1999-2010.
No gráfico 1A, estão apresentados os municípios por faixas de participação decrescente no PIB mineiro. Percebe-se que
a contribuição dos cinco maiores municípios variou de 35,1% (em 2004) a 37,8% (em 2009), distribuídos entre uma
população que oscilou entre 22,5% e 23,7% (gráfico 1B). Para os 653 menores, a participação no PIB esteve entre
12,0% (2007) e 13,6% (1999) e a população correspondente, entre 26,4% (em 2007) e 27,9% (em 1999) do total do
estado.
GRÁFICO 1A: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS EM ORDEM DESCRESCENTE DE PARTICIPAÇÃO NO PIB DE MINAS GERAIS – 1999-2010
36
,3
36,4
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17,1
17
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15,0
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25,0
30,0
35,0
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Cinco maiores 6º a 20º 21º a 50º 51 a 200º 201 a 853º
GRÁFICO 1B: PARTICIPAÇÃO NA POPULAÇÃO ESTADUAL CORRESPONDENTE ÀS FAIXAS DECRESCENTES DE PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO PIB DE MINAS GERAIS – 1999-2010
22
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22
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22
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1999 2000 2001 2002 2003 2004 2005 2006 2007 2008 2009 2010
% n
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ção
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Min
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Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 8
Nota: Os dados de 2010 são preliminares
Os cinco municípios do primeiro intervalo acumularam 35,6% do PIB estadual em 2010 e 22,8% da população. Belo
Horizonte (14,7%), Betim (8,1%), Contagem (5,3%) Uberlândia (5,2%), e Juiz de Fora (2,4%). A população desses
municípios representou, respectivamente, 12,1%, 1,9%, 3,1%, 3,1% e 2,6%.
Considerando-se todos os municípios brasileiros, as cinco maiores participações somaram 23,6% do PIB nacional em
que residiam 12,7% dos habitantes do país. O município São Paulo, com 5,9% da população, produziu 11,8% do PIB
brasileiro. Na sequência, o município Rio de Janeiro teve participação de 5,0% no PIB, Brasília (4,0%) e Curitiba (1,4%).
A participação correspondente na população do país foi de, respectivamente, 3,3%, 1,3% e 0,9%. Belo Horizonte
manteve-se na quinta posição com 1,4% e representação populacional de 1,2%.
Retomando o PIB municipal de Minas Gerais, observam-se distribuições um pouco mais equilibradas nas faixas
intermediárias de participações. A faixa que abrange da sexta à vigésima participação totalizou 19,0% do PIB em 2010
ante 16,4% em 2009; a população recuou de 13,5% para 12,8% no período. O aumento da produção nesse intervalo em
detrimento do primeiro é atribuído ao crescimento da indústria, especialmente da extrativa mineral, que elevou
consideravelmente a contribuição produtiva de alguns municípios em 2010, notadamente daqueles que haviam sido
mais intensamente afetados pela crise do ano anterior. Assim, embora os cinco maiores municípios também tenham
apresentado aumento nominal do PIB em 2010, alguns municípios do intervalo seguinte registraram aumentos
significativamente mais elevados. Agregando-se as duas faixas que compreendem as 20 maiores participações na
produção estadual em 2010, observa-se um total de 54,6% do PIB e 35,7% da população (gráfico 2).
A terceira faixa, que abrange os municípios entre a 21ª e a 50ª posições, apresentou a distribuição mais equilibrada
entre o PIB e a população residente; 13,6% e 12,8% (gráfico 1-A e 1B), respectivamente, com contribuição individual no
PIB entre 03% e 0,6%. A participação acumulada até este intervalo, que compreende 50 municípios, totalizou 67,9% do
PIB e 49,7% da população (gráfico 2).
Para os próximos 150 municípios, percebe-se um aumento da proporção dos habitantes em relação à participação no
PIB; as contribuições na produção oscilaram entre 0,062% e 0,3%, totalizando 19,5%; a população respectiva somou
23,6%. A participação acumulada no PIB para os 200 maiores municípios alcançou 87,3% da produção estadual e 73,3%
da população residente.
Os 653 municípios de menor participação no PIB alocados no último intervalo registraram participação de 12,2% no PIB
distribuídos entre 26,7% dos habitantes do estado em 2010. O percentual individual de contribuição para o PIB
estadual variou de 0,003% a 0,06%.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 9
GRÁFICO 2: PARTICIPAÇÃO DOS MUNICÍPIOS NO PIB E NA POPULAÇÃO, SEGUNDA FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO PIB DE MINAS GERAIS (%) –2010 (1)
14
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26
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Participação no PIB (%) Participação na população (%)
Participação acumulada na população (%) Participação acumulada no PIB (%)
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Os dados de 2010 são preliminares
As maiores concentrações do PIB mineiro em 2010 localizaram-se nos municípios Belo Horizonte, Betim e Contagem,
da região Central, em Uberlândia e Uberaba, no Triângulo, e em e Juiz de Fora, na Zona da Mata. Destacaram-se
também outros pólos na região Central (Itabira, Sete Lagoas, Ouro Preto, Nova Lima e Mariana), no Sul do estado
(Varginha, Poços de Caldas e Pouso Alegre), Rio Doce (Ipatinga e Governador Valadares e Timóteo), Norte (Montes
Claros), Triângulo (Araguari e Ituiutaba), Alto Paranaíba (Araxá e Patos de Minas) e Divinópolis, na região Centro-Oeste
(mapa 1).
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 10
MAPA 1: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO INTERVALOS DE PARTICIPAÇÃO NO PIB (%) - MINAS GERAIS – 2010
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Os dados de 2010 são preliminares
A tabela 1 apresenta os dez municípios de maior PIB em 2010. Houve mudanças significativas de posição relativamente
a 2008 e 2009, principalmente para os municípios mineradores, que experimentaram excepcional recuperação em
relação ao ano anterior. Belo Horizonte e Betim continuaram, respectivamente, na primeira e na segunda posições.
Contagem e Uberlândia inverteram suas posições da quarta para a terceira; Contagem manteve a mesma participação
de 2009 em 2010 (5,3%) enquanto Uberlândia apresentou decréscimo de 5,6% par 5,2%.7
No ranking nacional de 2010, Belo Horizonte, Betim, Uberlândia e Contagem ocuparam, respectivamente, a quinta, a
décima quinta, a vigésima quarta e a vigésima sexta posições.
7 Contagem e Uberlândia vêm se alternando entre a 3a e a 4a posições ao longo da série 1999-2009.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 11
TABELA 1: MAIORES MUNICÍPIOS SEGUNDO PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E POSIÇÃO NO PIB DE MINAS GERAIS - 2010
Municípios Participação (%) Posição
2008 2009 2010 2008 2009 2010
Belo Horizonte 15,0 15,6 14,7 1 1 1
Betim 8,9 8,7 8,1 2 2 2
Contagem 5,3 5,3 5,3 3 4 3
Uberlândia 5,0 5,6 5,2 4 3 4
Juiz de Fora 2,5 2,6 2,4 5 5 5
Ipatinga 2,2 2,0 2,1 7 7 6
Uberaba 2,2 2,3 2,0 6 6 7
Itabira 1,2 0,9 2,0 10 15 8
Sete Lagoas 1,7 1,4 1,6 8 8 9
Ouro Preto 1,1 0,7 1,6 11 19 10
Montes Claros 1,2 1,3 1,3 9 9 11
Nova Lima 0,9 0,9 1,2 17 16 12
Varginha 1,0 1,1 1,1 14 10 13 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
Nota: Os dados de 2010 são preliminares
Na tabela 2 estão listados os dez municípios de menor PIB em 2010 – os mesmos municípios relacionados em 2009,
com algumas alterações de posição. Na região central, localizaram-se os municípios de maiores valores do PIB estadual
e também cinco entre os dez municípios de menor participação na produção: Cedro do Abaeté, São Sebastião do Rio
Preto, Passabém, Itambé do Mato Dentro e Santo Antônio do Rio Abaixo. Dois municípios pertenciam à Zona da Mata
(Paiva e Pedro Teixeira), dois situavam-se no Sul do estado (Consolação e Passa-Vinte) e um município, na região
Centro-Oeste (Serra da Saudade).
A atividade econômica desses municípios caracterizou-se pela grande participação dos serviços, com predominância da
administração pública. Em 2010, a relação administração pública/PIB para essas localidades variou de 38,4% a 50,4%.
TABELA 2: MENORES MUNICÍPIOS EM RELAÇÃO PIB DE MINAS GERAIS PIB (EM R$MIL), PARTICIPAÇÃO DO VA DA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA (APU) NO PIB E REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS – 2010 (1)
Municípios PIB (R$mil)
Participação do VA da administração pública no PIB
(%) Região de Planejamento
Serra da Saudade 11.222 40,8 Centro-Oeste de Minas Cedro do Abaeté 11.361 41,0 Central São Sebastião do Rio Preto 11.415 50,4 Central Passabém 11.555 48,1 Central Itambé do Mato Dentro 11.857 38,4 Central Consolação 11.870 41,8 Sul de Minas Santo Antônio do Rio Abaixo 12.677 45,4 Central Paiva 12.789 43,1 Mata Pedro Teixeira 13.100 44,1 Mata Passa-Vinte 14.362 43,8 Sul de Minas Minas Gerais 351.380.905 11,8 Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 12
PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA
O PIB per capita de Minas Gerais foi de R$17.932 em 2010. Entre os 853 municípios mineiros, apenas 107 superaram
esse valor. O valor per capita Belo Horizonte (R$21.748) ficou acima da média estadual. Considerando-se os municípios
de maior PIB per capita, a média para o intervalo que vai do sexto até o vigésimo maiores foi de R$59.014. Na faixa
entre o 21º e 50º, a média correspondeu a R$33.922 e, na faixa seguinte, que abrange até o 200º, correspondeu a
R$17.884. O último intervalo (do 201º ao 853º) registrou média de R$7.870.
GRÁFICO 3: MAIORES MUNICÍPIOS E FAIXAS DE DISTRIBUIÇÃO EM RELAÇÃO AO PIB PER CAPITA (R$) - MINAS GERAIS – 2010 (1)
21.748
17.932
239.774
147.965
144.753
82.791
78.307
59.014
33.922
17.884
7.870
BELO HORIZONTE
MINAS GERAIS
Confins
Araporã
São Gonçalo do Rio Abaixo
Tapira
Fortaleza de Minas
6º a 20º
21º a 50º
51º a 200º
201 a 853º
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Os dados de 2010 são preliminares
A seguir, estão brevemente caracterizados os municípios de maior PIB per capita de Minas Gerais em 2010, listados na
tabela 3.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 13
TABELA 3: MAIORES MUNICÍPIOS EM RELAÇÃO AO PIB PER CAPITA (R$), POPULAÇÃO E REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS –2010 (1)
Municípios PIB per capita (R$) População (habitantes) Região de Planejamento
Confins 239.774 5.943 Central
Araporã 147.965 6.233 Triângulo
São Gonçalo do Rio Abaixo 144.753 9.782 Central
Tapira 82.791 4.102 Alto Paranaíba
Fortaleza de Minas 78.307 4.098 Sul de Minas
Ouro Preto 78.013 70.227 Central
Betim 74.951 377.547 Central
Extrema 68.952 28.564 Sul de Minas
Itabira 64.259 109.551 Central
Catas Altas 64.028 4.839 Central
Minas Gerais 17.932 19.595.309
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
1. Confins, da região Central, registrou população de 5.943 habitantes em 2010. Apresentou o maior PIB per capita
do estado em 2010 e o quarto maior do país. Está entre os maiores de Minas desde a transferência dos principais
voos do Aeroporto da Pampulha, em Belo Horizonte, para o Aeroporto Internacional desse município em 2005. O
PIB de Confins é predominantemente originado dos impostos (mais de 70%). O VA (26% do PIB) é distribuído em
agropecuária (0,04%), indústria (0,9%) e serviços (25,5%).
2. Araporã manteve a segunda posição relativamente ao PIB per capita dos municípios mineiros em 2010; no
ranking nacional ficou na décima posição.
O município está localizado na Região do Triângulo e possuía população de 6.233 habitantes. Sua atividade
econômica predominante foi a geração de energia elétrica pela Usina Itumbiara, a maior do sistema Furnas. Os
serviços compuseram 12,3% do PIB local, com participações preponderantes do comércio e da administração
pública.
3. São Gonçalo do Rio Abaixo localiza-se na Região Central e possuía 9.782 habitantes em 2010. A principal
atividade do município é a extração de minério de ferro.
Devido ao impacto da crise internacional na indústria extrativa em 2009, havia caído da terceira para a sétima
posição entre os municípios de maior PIB per capita em Minas. Em 2010, com a recuperação da atividade
(aumento da participação relativa do município no PIB estadual de 0,17% para 0,40%), São Gonçalo do Rio Abaixo
voltou a ocupar a terceira posição em relação ao PIB per capita de Minas; décimo primeiro entre os municípios
brasileiros.
4. Tapira pertence à região Alto Paranaíba e possuía 4.102 habitantes em 2010. Apesar do crescimento significativo
do PIB local associado à expansão da indústria, perdeu uma posição no ranking dos municípios de maior PIB per
capita do estado (da terceira para a quarta posição).
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 14
A indústria é a principal atividade econômica do município (58,1% do PIB), com preponderância da extração de
fertilizantes fosfatados.
A atividade serviços, que constituiu 16,6% do PIB local, teve como segmentos mais representativos a
administração pública, serviços às empresas e os transportes.
A agropecuária também foi relevante para a economia do município (18,3% do PIB), representada pelas culturas
de batata-inglesa, milho, café, feijão, soja e mandioca. Na pecuária, apresentou efetivos de bovinos e de aves e
produção de ovos e de leite.
5. Fortaleza de Minas possuía 4.098 habitantes em 2010. Pertence à região Sul do estado e teve como atividade
principal a indústria (72,5%), com predominância da indústria extrativa de minério de níquel.
Apesar do crescimento significativo do PIB local associado à expansão da indústria, perdeu uma posição no
ranking dos municípios de maior PIB per capita do estado (da quarta para a quinta posição).
Os serviços geraram 18,4% do PIB. Os subsetores administração pública, transportes e serviços às empresas
tiveram a maior representação na atividade.
A agropecuária, que representou 4,2% do PIB local, contou com os cultivos de café, milho, figo, feijão e laranja.
6. Ouro Preto está situado na região Central e tinha 70.227 habitantes em 2010. Com o crescimento excepcional do
PIB local, passou da décima nona para a décima posição. Em relação ao PIB per capita, era o 32º em 2009 e
passou a sexto maior em 2010.
A atividade econômica do município concentra-se na indústria (76,3% do PIB do município), essencialmente
originada da indústria extrativa (extração e beneficiamento de minério de ferro).
7. Betim, da região Central, apresentou a quinta maior população do estado em 2010 (377.547 habitantes). Caiu da
quinta para a sétima posição entre os municípios de maior PIB per capita de Minas. Sua participação relativa no
PIB declinou 0.65 p.p, apesar do crescimento nominal de 13,3%. A perda de participação relativa está associada à
forte recuperação dos municípios mineradores, que haviam sido mais intensamente afetados pela crise
internacional de 2009.
Betim é o principal representante da produção industrial mineira e também um dos maiores do Brasil. A principal
subatividade é a transformação, em especial, a fabricação de veículos e de autopeças e a produção de derivados
de petróleo.
Os subsetores comércio, transporte e administração pública evidenciaram-se nos serviços.
8. Extrema está localizado no Sul de Minas e tinha 28.564 habitantes em 2010. Os serviços e a indústria
compuseram, respectivamente, 47,5% e 34,3% do PIB do município.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 15
O município passou de sexto maior PIB per capita estadual em 2009 para oitavo em 2010, mesmo diante do
aumento da participação relativa, tanto na indústria, quanto nos serviços. Esse movimento foi observado devido
ao excepcional desempenho dos municípios mineradores.
A atividade industrial em Extrema tem produção gerada principalmente selo segmento transformação, bastante
diversificado no município; fabricação de autopeças, embalagens, alimentos, periféricos para equipamentos de
informática, artefatos de borracha, componentes eletrônicos, siderurgia, produtos de papel e diversos outros
segmentos. Nos serviços, o comércio teve a maior representação.
9. Itabira pertence à região Central e possuía 109.551 habitantes em 2010. Ocupava a 43º posição relativamente ao
PIB per capita estadual em 2009 e passou à nona posição em 2010.
A extração de minério de ferro é a principal atividade econômica do município. A participação de Itabira no PIB
mineiro aumentou de 0,89% para 2,00% em 2010. No ano anterior, havia perdido 26%, passando de 1,20% para
0,89%. Essas oscilações refletiram a crise internacional de 2009, que impactou negativamente a indústria,
especialmente a extrativa, e a recuperação vigorosa do setor em 2010.
10. Catas Altas, localizado na região Central, possuía 4.839 habitantes em 2010. No ranking do PIB per capita, Catas
Altas subiu da 101ª para a décima posição; em 2008 ocupava a décima sétima colocação. Sua participação no PIB
era de 0,07% em 2008, caiu para 0,03% em 2009 e aumentou para 0,09% em 2010. Tais variações deveram-se ao
impacto da crise internacional de 2009 na extrativa mineral, atividade mais representativa da economia local, e à
recuperação subsequente em 2010.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 16
MAPA 2: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE VALORES DO PIB PER CAPITA (média R$)- MINAS GERAIS – 2010
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
No mapa 2, observa-se que os municípios de maiores valores para o PIB per capita estavam predominantemente
localizados à esquerda do mapa, nas regiões Central, Sul, Centro-Oeste, Triângulo, Alto Paranaíba e Noroeste. A região
Central mostra o maior desequilíbrio espacial entre os valores. Na região Jequitinhonha/Mucuri, com média do PIB per
capita de R$6.547,04, todos os municípios situaram-se na faixa inferior de distribuição correspondente a R$7.870.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 17
Os dez municípios mineiros com menor PIB per capita em 2009 caracterizaram-se pela pequena participação na
população total do estado e atividade econômica centrada em serviços, com predominância da administração pública.
A participação do valor adicionado da administração pública no PIB desses municípios variou entre 40,4% e 53,6%.
Quatro pertenciam à região Norte e seis à Jequitinhonha/Mucuri.
TABELA 4: MENORES MUNICÍPIOS EM RELAÇÃO AO PIB PER CAPITA - MINAS GERAIS –-2010 (1)
Municípios PIB per capita (R$) População
(habitantes)
Participação do VA da administração pública
no PIB (%) Região de Planejamento
São João das Missões 3.593 11.715 53,6 Norte de Minas
Chapada do Norte 3.807 15.165 50,8 Jequitinhonha/Mucuri
Francisco Badaró 3.810 10.244 47,9 Jequitinhonha/Mucuri
Setubinha 3.853 10.885 46,2 Jequitinhonha/Mucuri
Ladainha 3.923 16.999 48,7 Jequitinhonha/Mucuri
Bonito de Minas 3.932 9.671 48,1 Norte de Minas
Monte Formoso 3.963 4.664 49,2 Jequitinhonha/Mucuri
Lontra 4.058 8.401 46,7 Norte de Minas
Santo Antônio do Retiro 4.083 6.938 52,0 Norte de Minas
Novo Cruzeiro 4.126 30.726 40,4 Jequitinhonha/Mucuri
Minas Gerais 17.932 19.595.309 11,8
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 18
VALOR ADICIONADO SETORIAL
Agropecuária
A agropecuária apresentou a melhor distribuição da produção entre os municípios comparativamente às demais
atividades. Em 2010, cinco municípios com participações entre 1,2% e 2,1% contribuíram para a geração de 7,9% do
valor adicionado da atividade. As quinze participações seguintes (entre 0,6% e 1,1%) somaram 12,6%. O acumulado das
20 e das 50 maiores participações correspondeu a, respectivamente, 20,5% e 35,5%. Nessa ordem, a representação dos
duzentos municípios de maior representação totalizou 69,1%. No último intervalo, 653 municípios produziram 30,9%
do VA agropecuário, com contribuições inferiores a 0,1%.
GRÁFICO 4: NÚMERO DE MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010
1,6 1,5 1,4 1,212,6
15,0 33,630,92,1 3,7 5,2 6,7 7,9
20,5
35,5
69,1
100,0
0
20
40
60
80
100
120
0
5
10
15
20
25
30
35
40
% a
cum
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VA
agr
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Participação no VA agropecuário (%) Participação acumulada no VA agropecuário (%)
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
O mapa 4 ilustra a distribuição do VA da agropecuária estadual entre os municípios em 2009. As maiores participações
podem ser predominantemente observadas na diagonal esquerda do mapa. A grande extensão territorial de alguns
municípios pode, entretanto, provocar uma visão distorcida da representação espacial, principalmente na região
Noroeste e Triângulo.
Na região Sul, principal representante da atividade agropecuária (21,7% do total estadual em 2010), a produção está
distribuída entre um grande número de municípios de área proporcionalmente muito menor. As cinco maiores
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 19
contribuições variaram entre 0,50% e 0,64%; Alfenas (0,50%), Boa Esperança (0,51%), Três Pontas (0,56%), São
Sebastião do Paraíso (0,58%) e Passos (0,64%).
MAPA 3: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO NO VALOR ADICIONADO DA AGROPECUÁRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
Na região Noroeste, destacaram-se Unaí (1,51%), Paracatu (1,24%), João Pinheiro (1,0%) e Guarda-Mor (0,60%). A
região Alto Paranaíba teve como destaques os municípios Patrocínio (1,45%), Perdizes (1,10%), Coromandel (0,96%),
Rio Paranaíba (0,93%), Sacramento (0,92%) e Patos de Minas (0,91%).
Na tabela 5, estão representados os maiores VA's municipais da agropecuária em 2010. O detalhamento das principais
subatividades e produtos da agricultura, da pecuária e da silvicultura foram obtidos das Pesquisas Produção Agrícola
Municipal (PAM), Pesquisa Pecuária Municipal (PPM) e Produção da Extração Vegetal e da Silvicultura (PEVS), todas do
IBGE.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 20
TABELA 5: 10 MAIORES MUNICÍPIOS SEGUNDO POSIÇÃO E PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL NO VA DA AGROPECUÁRIA EM 2010, PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E POSIÇÃO EM 2009 E REGIÇÕES DE PLANEJAMENTO
Municípios Participação (%) Posição
Região de Planejamento 2009 2010 2009 2010
Uberaba 2,12 2,11 2 1 Triângulo
Uberlândia 1,56 1,59 3 2 Triângulo
Unaí 2,22 1,52 1 3 Noroeste de Minas
Patrocínio 1,27 1,45 5 4 Alto Paranaíba
Paracatu 1,42 1,24 4 5 Noroeste de Minas
Perdizes 1,24 1,10 6 6 Alto Paranaíba
Araguari 0,97 1,04 12 7 Triângulo
João Pinheiro 0,81 1,00 16 8 Noroeste de Minas
Frutal 1,06 0,97 7 9 Triângulo
Coromandel 1,06 0,96 8 10 Alto Paranaíba
Minas Gerais 100,0 100,0
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
Nota: Os dados de 2010 são preliminares.
1. Uberaba, localizado no Triângulo, apresentou o maior VA agropecuário em 2010 depois de ocupar a segunda
posição por dois anos consecutivos. Sua participação relativa na atividade manteve-se praticamente inalterada
(2,1%). Unaí, que havia sido o primeiro colocado nos dois últimos anos, passou a terceiro em 2010, ao reduzir sua
participação de 2,2% para 1,5%.
Uberaba tem a maior parte da sua produção vegetal concentrada na lavoura temporária. Apresentou as maiores
produções estaduais de milho e de cana-de-açúcar, a segunda maior produção estadual de soja e a terceira de
batata-inglesa e de tomate. A produção de laranja foi a sexta maior do estado e o principal cultivo da lavoura
permanente do município.
A produção de cana-de-açúcar aumentou 3,4% e o VP, 44,7%, segundo dados da PAM. A produção de milho caiu
5,3%, desestimulada pelos estoques elevados e os preços desfavoráveis insatisfatórios na época de plantio.
A produção de soja teve redução de produção (-10,1%) e também do VP (-25,9%).
A produção de batata-inglesa foi estimulada pelas boas condições do mercado no início do ano. Em Uberaba, a
produção aumentou 27% e o VP, 95,8%.
Na pecuária, evidenciaram-se os efetivos de aves (quarto maior rebanho estadual), bovinos (décimo segundo),
suínos (vigésimo segundo) e as produções de ovos (nona) e de leite (décima segunda).
2. Uberlândia, situado do Triângulo, passou de terceiro a segundo maior produtor agropecuário do estado em 2010,
com aumento de apenas 0.03 pp. na participação relativa. Manteve a maior produção de suínos do estado com
excepcional aumento de 52%, motivado pela substituição do consumo da carne bovina, então com preços bem
menos atrativos que os da carne suína.
Sua produção vegetal em 2010 foi originada principalmente da lavoura temporária pelos cultivos de soja (quinta
maior produção), milho (quinta) e grande produção de tomate (dados da PAM).
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 21
Na lavoura permanente, tem cultivos de frutas como limão (nono maior produtor) e coco-da-baía (quinta maior
produção). (PAM)
A produção animal tem peso preponderante na agropecuária do município. . De acordo com dados da PPM 2010,
manteve o maior rebanho estadual de efetivos de suínos, que foi também o maior do país. Apresentou o segundo
maior efetivo estadual de aves, o quinto de bovinos, a quarta maior produção de ovos e a sexta maior de leite.
3. Unaí, pertencente à região Noroeste do estado. Recuou duas posições (da primeira para a terceira) no ranking da
produção agropecuária estadual em 2010. Sua participação declinou de 2,2% para 1,5% principalmente em
virtude da queda da produção de soja e de milho, provocada pelo mercado desfavorável e altos estoques que
desestimularam os produtores os produtores na época do plantio. Na pecuária, apesar do aumento da produção
de leite (passou de quinto a segundo maior produtor estadual), houve queda nos efetivos dos rebanhos de
bovinos, suínos e aves.
O município destaca-se na lavoura temporária com a produção de grãos. Em 2010, foi o maior produtor estadual
de soja, de feijão e sorgo, segundo na produção de milho e terceiro na de trigo. Na lavoura permanente, os
principais cultivos foram os de café, banana e laranja, pouco representativos no total do estado. Unaí apresentou
o terceiro maior VA da pecuária estadual, sendo o segundo maior produtor de efetivo de bovinos e o terceiro
maior de leite.
4. Patrocínio, do Alto Paranaíba, reassumiu a quarta maior participação na agropecuária estadual em 2010; em 2009
havia caído para a quinta colocação. Apresentou a maior produção estadual de café em 2010. Os cultivos de milho
e de soja, ambos da lavoura temporária foram representativos no município. Sua pecuária também foi expressiva
(quinta maior do estado). Apresentou produção representativa de bovinos e a quarta maior produção de leite.
.
5. Paracatu, localizado na região Noroeste, foi o quarto colocado agropecuária estadual pelo segundo ano
consecutivo. Aumentou sua participação relativa de 1,4% para 1,6%. O maior destaque veio da lavoura
temporária, com a terceira maior produção de milho e aumento de 20% na produção de soja, em que passou da
sétima para a sexta colocação.
O município vem aumentando sua participação na agropecuária estadual desde 2008 devido à expansão dos
cultivos de milho (terceira maior produção estadual) e soja (sexta colocação). Apresentou também produções
representativas de cana-de-açúcar e de feijão.
Apresentou o quarto maior rebanho de bovinos e a décima maior produção de leite.
6. Perdizes está localizado na região Alto Paranaíba. Apesar do declínio na participação no total estadual da
agropecuária (0.14 p.p), manteve a sexta posição no ranking da atividade.
Sua produção vegetal foi fortemente evidenciada pelos cultivos de batata-inglesa, cana-de-açúcar, soja e milho.
Em menor grau, tiveram representação as produções de feijão e trigo. O município também produziu cebola e
mandioca.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 22
Na pecuária, registrou produção destacada de bovinos e a nona maior produção estadual de leite.
7. Araguari, localizado na região do Triângulo, teve como produto de maior relevância o café, em que passou de
oitavo a quarto maior produtor estadual em 2010. Outros cultivos da lavoura permanente foram relevantes como
o maracujá e a banana. A lavoura temporária teve produtos representativos: tomate, soja, cana-de-açúcar e
milho.
Na pecuária, apresentou o décimo maior efetivo de suínos, o décimo quarto de aves e o décimo sexto de bovinos.
Entre os produtos de origem animal, tem produção de leite, ovos de galinha e também produção de mel.
8. João Pinheiro, situado no Noroeste do estado, subiu da décima sexta para a oitava posição no ranking estadual da
agropecuária estadual em 2010. Dois segmentos impulsionaram o aumento da participação relativa do município
na atividade: silvicultura e lavoura temporária. Os principais avanços na lavoura temporária foram originados das
culturas de cana-de-açúcar (aumento de 12,5% na quantidade produzida e de 40,6% no valor de produção) e
feijão (34,8% de aumento na produção e 105% no VP).
A produção animal teve, principalmente, efetivos de bovinos e de aves. O principal produto de origem animal foi
o leite, mas o município também apresentou produção de ovos de galinha e de mel. Na silvicultura,
predominaram o carvão vegetal e a lenha.
9. Frutal, do Triângulo, caiu da sétima para a nona posição entre os maiores da agropecuária de Minas em 2010. Sua
produção foi principalmente proveniente da lavoura temporária, seguida da lavoura permanente e de pecuária. O
produto destacado na lavoura temporária foi a cana-de-açúcar e, na lavoura permanente, a laranja. A produção
animal foi evidenciada pelo efetivo de bovinos e pela produção de leite. O município não registrou bom
desempenho na lavoura permanente, tampouco na pecuária.
10. Coromandel, município localizado no Alto Paranaíba, foi o oitavo maior produtor agropecuário do estado em
2009 e, em 2010, passou a décimo maior. Sua participação relativa na atividade teve de redução de 1,0 p.p. (de
1,06% para 0,96%), mesmo ante um crescimento nominal de 4%. O município possuía representativa em todos os
subsetores: lavoura temporária, lavoura permanente e pecuária.
Entre as principais culturas da lavoura temporária, registrou aumento valor de produção (VP) da soja, milho,
feijão, algodão e tomate. Por outro lado, apresentou redução em valor e quantidade da produção de batata-
inglesa.
Na lavoura permanente, evidenciou-se o café, em que obteve aumento na quantidade e no VP.
A pecuária do município é representada principalmente pelo efetivo de bovinos e pela produção de leite (quinta
maior do estado).
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 23
Indústria
A indústria apresentou a maior concentração espacial na geração do valor adicionado. Em 2010, cinco municípios
acumularam 34,0% da atividade, com participações individuais entre 4,2% e 12,4%. No intervalo que abrange o sexto
até o vigésimo maior VA industrial, as representações variaram entre 0,9% e 4,1%, totalizando 27,7%. Os 20 municípios
mais representativos da indústria mineira atingiram 61,7% da produção e os 50 maiores, 78,20%. Tomando-se as 200
maiores participações, foram obtidos 94,9% da produção industrial do estado. No último intervalo, a participação dos
653 menores municípios industriais somou 5,1%, com contribuições inferiores a 0,03%.
GRÁFICO 5: NÚMERO DE MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010 (1)
12,4 7,2 5,1 5,0 4,2
27,7
16,5 16,7
5,1
19,624,7
29,834,0
61,7
78,2
94,9100,0
0
20
40
60
80
100
120
0
5
10
15
20
25
30
% a
cum
ula
do
no
Va
ind
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rial
de
Min
as
Ger
ais
% n
o V
A in
du
stri
al d
e M
inas
Ge
rais
Participação no VA industrial (%) Participação acumulada no VA industrial (%)
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
No mapa 3 podem ser visualizados os municípios de destaque na indústria mineira. Na região Central, localizam-se
Betim (12,4%), Belo Horizonte (7,2%), Itabira (5,1%), Contagem (5,0%), Ouro Preto (4,0%), Sete Lagoas (2,6%), Nova
Lima (2,5%) e Mariana (2,0%). Também destacaram-se, no Triângulo, as participações de Uberlândia e Uberaba (4,2% e
2,1%); na região Rio Doce, Ipatinga e Timóteo (3,5% e 1,0%); Juiz de Fora, na Zona da Mata, com 1,9%; Montes Claros
(1,1%), no Norte; Araxá (1,4%), no Alto Paranaíba, Divinópolis (0,8%), na região Centro-Oeste; e, no Sul do estado,
Poços de Caldas (1,2%), Pouso Alegre (0,8%), Varginha e Extrema, ambos com 0,7%.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 24
MAPA 4: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS (%) – 2010 (1)
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
Os dez municípios de maior valor adicionado industrial em 2010 somaram 48,7% da produção estadual, praticamente o
mesmo cômputo do ano anterior (48,9%).
Relativamente ao ano anterior, houve diversas alterações entre as posições. As mais destacadas observaram-se nos
municípios mineradores, severamente afetados pela crise internacional em 2009 e beneficiados pelo ímpeto da
recuperação da atividade extrativa em 2010, com crescimento real de 29,0% do volume e de 129,2% do deflator
implícito. Mesmo diante de aumentos nominais do valor adicionado, essas oscilações refletiram-se em redistribuições
que modificaram substancialmente o posicionamento de municípios que tradicionalmente figuravam entre as
primeiras colocações da produção industrial mineira. Outros municípios, por outro lado, conquistaram participações e
posições atípicas.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 25
.
TABELA 6 : MAIORES MUNICÍPIOS, SEGUNDO A PARTICIPAÇÃO PERCENTUAL E POSIÇÃO NO VA DA INDÚSTRIA DE MINAS GERAIS EM 2010, PARTICIPAÇÕES PERCENTUAIS E POSIÇÕES EM 2008 E 2009 E REGIÕES DE PLANEJAMENTO
Municípios Participação (%) Posição
Região de Planejamento 2008 2009 2010 2008 2009 2010
Betim 14,08 15,77 12,38 1 1 1 Central
Belo Horizonte 7,56 8,61 7,21 2 2 2 Central
Itabira 2,88 1,94 5,14 7 9 3 Central
Contagem 5,37 5,46 5,03 3 3 4 Central
Uberlândia 4,26 4,79 4,25 4 4 5 Triângulo
Ouro Preto 2,95 1,56 4,04 6 11 6 Central
Ipatinga 3,80 3,45 3,54 5 5 7 Rio Doce
Sete Lagoas 2,77 2,33 2,56 8 7 8 Central
Nova Lima 1,62 1,73 2,50 12 10 9 Central
Uberaba 2,37 2,61 2,07 9 6 10 Triângulo
Minas Gerais 100,00 100,00 100,00
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
Nota: Os dados de 2010 são preliminares
A movimentação mais destacada ocorreu em Itabira, que aumentou sua participação de 1,9% para 5,1%, subindo da
nona para a terceira colocação em 2010. Deve-se ressaltar que o município havia perdido 1 ponto percentual de
participação relativa (de 2,9% para 1,9%) e caído da sétima para a nona posição no ano anterior.
A participação relativa de 4,4% de Ouro Preto também representou um aumento expressivo, tanto em relação a 2008,
quando em relação a 2009, quando havia registrado 2,9% e 1,6%, respectivamente. Subiu cinco posições em 2010
relativamente a 2009 (de décimo primeiro para sexto colocado). Em relação a 2008, porém, apenas retomou o sexto
posicionamento no ranking industrial.
Nova Lima, também município minerador, aumentou sua participação no VA industrial de 1,7% para 2,5%, passando de
décimo a nono colocado.
A seguir, estão relacionadas as principais atividades dos dez maiores municípios industriais de Minas Gerais em 2010
listados na tabela 6.
1. Betim, localizado na região Central é o maior pólo industrial mineiro e um dos maiores do país. Atua principalmente
da indústria de transformação, com a produção de automóveis e de autopeças e no refino de derivados do
petróleo. Além de diversos outros segmentos, possui siderúrgicas que produzem ferro, aço e ferrogusa.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 26
Betim manteve a primeira posição isolada na produção industrial do estado. Sua participação, entretanto, caiu de
15,8% para 12,4%, o que pode ser atribuído à forte recuperação de diversos municípios mineradores em 2010, após
terem sido fortemente afetados pela crise do ano anterior.
2. Belo Horizonte manteve a segunda maior representação na indústria mineira em 2010, com participação de 7,2%;
8,6 em 2009. Na capital, a construção civil é o subsetor mais representativo na atividade industrial, seguido da
transformação. Entre os gêneros da transformação, a metalurgia tem maior participação, com a produção de tubos
de aço sem costura. Também tem grande representatividade a fabricação de bebidas. Outros segmentos de peso na
atividade foram a fabricação de equipamentos de informática, a produção de máquinas e equipamentos e a
fabricação de autopeças. No gênero alimentício, destacaram-se a fabricação de laticínios e o abate de bovinos.
Podem ser ainda ser mencionadas a fabricação de eletrodomésticos, a fabricação de gases industriais, a indústria de
cosméticos e de perfumaria e diversas indústrias de vestuário.
3. Itabira teve sua economia predominantemente focada da indústria extrativa de minério de ferro. Devido à
retomada vigorosa da extração de minério de ferro depois da excepcional retração ocasionada pela crise
internacional em 2009, Itabira, principal produtor de minério do estado, passou de nono a terceiro maior na
atividade industrial do estado.
4. A produção industrial de Contagem teve contribuição significativa dos segmentos de metalurgia (produção de
arames de aço), química, refratários para fins industriais, máquinas e equipamentos, montagem de equipamentos
de terraplanagem e pavimentação, elétrico, eletrônico e comunicações.
5. A indústria do município Uberlândia é bastante diversificada. O maior peso foi proveniente da fabricação de
cigarros, seguida da indústria alimentar, distribuída em vários segmentos: abate (suínos, aves e bovinos), fabricação
de óleos vegetais, margarinas, laticínios, massas, chocolates, moagem e beneficiamento de grãos, produtos de
carne, bebidas (refrigerantes e vinhos). Outros gêneros também representativos são a produção têxtil, química
(adubos e fertilizantes e produtos de limpeza).
Uberlândia caiu da quarta para a quinta colocação no ranking estadual da indústria em 2010. A participação do
município na atividade variou de 4,8% para 4,2%).
6. Ouro Preto tem sua economia predominantemente focada da indústria de extração e beneficiamento de minério
de ferro. Devido à retomada vigorosa da extração de minério de ferro depois da excepcional retração ocasionada
pela crise internacional em 2009, Ouro Preto passou de décimo primeiro a sexto maior na atividade industrial do
estado.
7. A indústria é a atividade principal do município Ipatinga, com predominância da transformação, gênero metalurgia,
produção de aços planos.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 27
Apesar do aumento nominal da indústria, Ipatinga desceu da quinta para a sétima posição do ranking estadual da
indústria em 2010. A mudança de posições no VA total da indústria deveu-se à recuperação de municípios focados
na extração mineral.
8. Em Sete Lagoas, a principal atividade industrial é a transformação. No município, são produzidos automóveis,
camionetas e utilitários. É o maior pólo estadual de produção de ferro-gusa. A produção de laticínios foi também
relevante, além da produção de bebidas, esponjas de aço, têxteis, insumos siderúrgicos, etc.
Apesar do aumento nominal da sua participação na atividade industrial (de 2,3% para 2,6%), Sete Lagoas caiu da
sétima para a oitava posição em virtude do crescimento excepcional de outros municípios, especialmente os
dedicados à atividade extrativa mineral.
9. A atividade econômica predominante no município de Nova Lima é a indústria extrativa (extração e beneficiamento
de minerais), especialmente do minério de ferro. A transformação tem pequena participação no total da indústria.
Os principais representantes da atividade são a fabricação de aparelhos ortopédicos e a indústria química
(cosméticos e outros produtos químicos).
Nova Lima subiu da décima sexta para a décima segunda posição em 2010 devido à recuperação da indústria
extrativa mineral depois da crise internacional do ano anterior.
10. A atividade industrial de Uberaba é principalmente representada pela fabricação de adubos e fertilizantes e
defensivos agrícolas. As fabricações de eletrodomésticos, madeira e de álcool são também significativas na indústria
local. Também poder ser mencionadas a indústria têxtil, mecânica, fábrica de rações e outras atividades da
agroindústria.
Uberaba caiu da sexta para a décima colocação no VA industrial mineiro devido à retração do seu principal
subsetor, a transformação. Os aumentos nominas no valor adicionado total da indústria foram insuficientes para
sustentar a posição de Uberaba no ranking da atividade em Minas, dado o nível de crescimento de outros
municípios, especialmente os dedicados à produção extrativa, que apresentaram excepcionais aumentos de
participação relativa em 2010.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 28
Serviços
A atividade serviços está diretamente integrada ao desempenho das demais atividades, especialmente da indústria.
Sua estrutura de distribuição para o valor adicionado entre os municípios mostrou-se, portanto, bastante próxima à
apresentada para o PIB. A participação dos serviços no VA total de Minas em 2010 foi de 57,9% e de 50,9% no PIB. Para
a grande maioria dos municípios (820) a participação dos serviços no total do VA foi superior a 30%.
GRÁFICO 6: NÚMERO DE MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO DECRESCENTE NO VA DOS SERVIÇOS (%) - MINAS GERAIS – 2010
20,1
5,7 5,4 5,22,9
16,613,2
18,2
12,625,8
31,336,5 39,4
56,0
69,2
87,4
100,0
0
20
40
60
80
100
120
0
5
10
15
20
25
% a
cum
ula
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VA
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Min
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% n
o V
A d
os
serv
iço
s d
e M
inas
Ger
ais
Participação no VA dos serviços (%) Participação acumulada no VA dos serviços (%)
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
Belo Horizonte, capital do estado, concentrou 20,1% do VA estadual dos serviços em 2010, seguido de Contagem
(5,7%), Betim (5,4%), Uberlândia (5,2%), e Juiz de Fora (2,9%), totalizando 39,4%. Somando-se a da sexta à vigésima
participação (total de 20 municípios) foram obtidos 56,0% da produção dos serviços. O total dos cinquenta e dos
duzentos maiores municípios correspondeu a 69,2% e a 87,4%. Apenas 12,6% foram produzidos pelos 653 municípios
posicionados no último intervalo.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 29
MAPA 5: DISTRIBUIÇÃO DOS MUNICÍPIOS, SEGUNDO FAIXAS DE PARTICIPAÇÃO NO VALOR ADICIONADO (VA) DOS SERVIÇOS DE MINAS GERAIS (%) – 2010
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
No mapa 4, observa-se a elevada concentração dos serviços em pólos espacialmente dispersos. A região Central deteve
as maiores participações na atividade; Belo Horizonte, Contagem, Betim, Sete Lagoas, Itabira, Ribeirão das Neves e
Nova Lima. No Triângulo Uberlândia, Uberaba e Ituiutaba foram as maiores, Juiz de Fora, na Zona da Mata, Montes
Claros, no Norte, Ipatinga e Governador Valadares, na região Rio Doce, Varginha, Poços de Caldas e Pouso Alegre, no
Sul, Divinópolis, no Centro-Oeste e Patos de Minas e Araxá, no Alto Paranaíba.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 30
TABELA 7: MAIORES MUNICÍPIOS, SEGUNDO O VA DOS SERVIÇOS (%) - MINAS GERAIS –2008-2010
Municípios Participação (%) Posição
Região de Planejamento 2008 2009 2010 2008 2009 2010
Belo Horizonte 19,94 20,24 20,09 1 1 1 Central
Contagem 5,69 5,59 5,74 4 4 2 Central
Betim 5,85 5,62 5,43 2 3 3 Central
Uberlândia 5,70 5,76 5,19 3 2 4 Triângulo
Juiz de Fora 3,05 3,02 2,91 5 5 5 Mata
Uberaba 2,08 2,06 1,96 6 6 6 Triângulo
Montes Claros 1,55 1,59 1,56 7 7 7 Norte de Minas
Ipatinga 1,54 1,47 1,50 8 8 8 Rio Doce
Varginha 1,09 1,14 1,33 12 11 9 Sul de Minas
Governador Valadares 1,33 1,35 1,32 9 9 10 Rio Doce
Minas Gerais 100,00 100,00 100,00
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
Nota: Os dados de 2010 são preliminares.
Belo Horizonte obteve participação de 20,1% no VA estadual dos serviços. A atividade representou 82,8% do VA total
da capital, com destaque para o comércio, intermediação financeira e administração pública. Esta última teve
participação de 15,0% no VA dos serviços. Belo Horizonte manteve a quarta posição no ranking nacional em 2010.
Contagem teve 66,3% do seu VA gerados pelos serviços, em que o comércio foi a atividade predominante. A
participação da administração pública foi de 12,0%.
A atividade serviços gerou 43,1% do VA total de Betim. O comércio e os transportes foram os subsetores mais
representativos da atividade no município. A participação da administração pública correspondeu a 11,0%.
Os serviços constituíram 65,8% do VA de Uberlândia. O comércio, especialmente o segmento atacadista , teve grande
participação na atividade local. A administração pública foi responsável por 13,8%.
Juiz de Fora: A atividade representou 72,2% do VA do município. As maiores contribuições foram provenientes da
administração pública (21,6%) e do comércio.
Uberaba: Os serviços constituíram 56,6% no VA local e tiveram participação preponderante do comércio. A
administração pública contribuiu com 16,6%.
Montes Claros teve 69,1% do VA provenientes dos serviços, com destaque para o comércio e para a administração
pública (24,2%).
O VA total de Ipatinga obteve participação de 42,1% dos serviços. A administração foi o subsetor mais destacado com
contribuição de 22,2%.
Em Varginha, 75,4% do PIB foram gerados pelos serviços, com participações predominantes da administração pública
(11,4%) e do comércio.
Governador Valadares teve 78,3% do VA provenientes do VA dos serviços. Destacaram-se, na atividade, o comércio e a
administração pública, que gerou 24,2% do total.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 31
ANÁLISE AGREGADA, SEGUNDO REGIÕES DE PLANEJAMENTO
A região Central apresentou a maior participação no PIB (47,5%), no valor adicionado da indústria (56,6%) e no VA dos
serviços (46,0%) de Minas Gerais (gráfico 1). No VA industrial sua participação aumentou de 52,7% para 56,6%,
destacando-se os segmentos de fabricação de automóveis, caminhonetas e utilitários bem como metalurgia. No VA dos
serviços a participação da região aumentou 0.7 pontos percentuais em relação a 2009. Na agropecuária o aumento foi
de 0.3 pontos percentuais.
No valor adicionado regional a maior participação foi do setor serviços 57,3%, incluindo a participação de 10,7% da
administração pública. (gráfico 2).
GRÁFICO 7 – PARTICIPAÇÃO DAS REGIÕES DE PLANEJAMENTO NO PIB E NOS VALORES ADICIONADOS SETORIAIS DE MINAS GERAIS – 2010 (1)
3,9%
47,5%
4,4%1,9%7,3%
1,7%3,9%
6,0%
12,4%
11,1%
Participação do PIB da região no PIB MG
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste de Minas
Jequitinhonha/Mucuri
Mata
Noroeste de Minas
Norte de Minas
Rio Doce
Sul de Minas
Triângulo
3,3%
46,0%
4,7%2,4%8,7%
1,4%4,4%
6,0%
13,0%
10,2%
Participação VA Serviços da região no VA Serviços MG
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste de Minas
Jequitinhonha/Mucuri
Mata
Noroeste de Minas
Norte de Minas
Rio Doce
Sul de Minas
Triângulo
3,0%
56,6%
3,6%1,0%
5,1%1,2%2,7%
6,6%
9,9%
10,5%
Participação do VA Industrial da região no VA
industrial MGAlto Paranaíba
Central
Centro-Oeste de Minas
Jequitinhonha/Mucuri
Mata
Noroeste de Minas
Norte de Minas
Rio Doce
Sul de Minas
Triângulo
13,3%
10,0%
7,5%
4,0%
8,2%7,3%7,3%
4,8%
21,7%
15,8%
Participação do VA Agropecuário da Região no
VA Agropecuário MG
Alto Paranaíba
Central
Centro-Oeste de Minas
Jequitinhonha/Mucuri
Mata
Noroeste de Minas
Norte de Minas
Rio Doce
Sul de Minas
Triângulo
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 32
GRÁFICO 2 – COMPOSIÇÃO DO VALOR ADICIONADO POR ATIVIDADE ECONÔMICA - MINAS GERAIS E REGIÕES DE PLANEJAMENTO – 2010 (1)
57,9%47,5%
57,3% 59,6%67,7% 67,5%
45,0%
62,5% 57,2% 59,3% 54,8%
33,6%
24,8%
40,9%26,5% 15,8%
23,1%
21,2%
22,2% 36,1% 26,1% 32,7%
8,5%
27,8%
1,8%13,9% 16,5%
9,4%
33,8%
15,3%6,7%
14,5% 12,5%
13,4% 11,0% 10,7%16,4%
31,0%
19,5%13,9%
24,9%18,4%
13,8%9,7%
0%
10%
20%
30%
40%
50%
60%
70%
80%
90%
100%
VA serviços/ VA Total (%) VA industrial/ VA Total (%)
VA agropecuário/ VA Total (%) VA administração/ VA Total (%)
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
A região Sul registrou novamente a segunda maior contribuição para o PIB estadual; 12,4%. Manteve-se como a maior
produtora agropecuária do estado (21,7%), com aumento de participação no VA estadual da atividade de 20,0% em
2009, para 21,7% em 2010.
O Sul de Minas tradicionalmente se destaca na produção de café com crescimento significativo devido ao ano de alta
no ciclo bianual da cultura. Além disso, possui participação expressiva na pecuária mineira, com preponderância do
efetivo de bovinos e aves. Também se destaca na produção leite e de ovos.
No VA dos serviços, a contribuição de 13,0% representou a segunda maior do estado. Em relação a 2009, teve um
crescimento de 0.5 pontos percentuais na participação. O VA industrial da região registrou participação de 9,9% na
totalidade do setor no estado (o terceiro entre as regiões).
Seu principal subsetor é o da transformação Ressalta-se na indústria, o subsetor da transformação com destaque para
fabricação de produtos alimentícios, fabricação de peças e acessórios para veículos automotores e fabricação de
máquinas, aparelhos e materiais elétricos. Na composição do Valor Adicionado regional, serviços (incluindo a
administração pública com participação de 13,8% no VA regional), indústria e agropecuário representaram,
respectivamente, 59,3%, 26,1% e 14,5%.
O Triângulo é a terceira maior participação regional no PIB estadual 11,1%. Tradicionalmente se mantêm com a
segunda maior participação na agropecuária 15,8%. Neste setor, a região destacou-se na pecuária, com a produção de
aves, bovinos e suínos; na agricultura, a produção de sementes e mudas, seguida pela lavoura temporária com as
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 33
culturas de cana-de-açúcar, soja e milho. Em termos de economia regional, o setor industrial também é amplamente
correlacionado com a agropecuária. Por esse motivo, a agroindústria prepondera com segmentos significativos na
produção alimentar, fumo, adubos, fertilizantes e defensivos agrícolas. A participação no setor industrial foi de 10,5%,
segundo lugar entre as regiões desde 2002, mas com uma redução na participação em relação a 2009 de 1.9 pontos
percentuais. Na decomposição do Valor Adicionado regional, a indústria representou 32,7%, com ênfase na indústria
de transformação, principalmente os serviços; contribuíram de 54,8%, e agropecuária, de 12,5%.
A participação da Zona da Mata no PIB mineiro foi de 7,3% em 2010. Por atividades, serviços, indústria e agropecuária
geraram, respectivamente, 8,7%, 5,1% e 8,2%. Os serviços representaram 67,5% do VA local, maior participação do
setor na composição regional entre as regiões juntamente com a região do Jequitinhonha-Mucuri e Norte de Minas. A
administração pública contribuiu com 19,5 %. No comércio, destacou-se o varejo de produtos alimentícios para
supermercados, café, produtos de perfumaria e cosméticos. A indústria, que contribuiu com 23,1% do VA local, teve
maior peso a indústria de transformação dos gêneros metalúrgico, automobilístico e moveleiro. A agropecuária
representou 9,4% do Valor Adicionado da região e obteve contribuição expressiva da pecuária com a produção de
bovinos e aves; e da agricultura com a produção de carvão vegetal, cultivo do eucalipto e de café.
A região do Rio Doce produziu 6,0% do PIB mineiro; participação inalterada em relação a 2009. O setor serviços da
região participou com 6,0% no total do valor adicionado de serviços em Minas Gerais. O Valor Adicionado da indústria
da região representou 6,6% da totalidade do VA industrial do estado ao passo que o setor de agropecuário contribuiu
com 4,8% no total do VA agropecuário estadual. Na decomposição do Valor Adicionado local, a participação do setor
de serviços no Valor Adicionado local foi de 57,2%, com contribuição significativa do comércio varejista de automóveis
e combustíveis e do comércio atacadista de alimentos e bebidas. A atividade industrial representou 36,1%, a segunda
maior participação no VA industrial local entre as regiões de planejamento, concentrada particularmente na produção
siderúrgica: laminados planos de aço especiais, ao carbono, revestimento e estruturas metálicas. A fabricação de
celulose e produtos de papel foram segmentos da indústria de transformação que se destacaram. Em 2010, a indústria
de transformação retomou o nível de VA de antes da queda verificada em 2009. A agropecuária contribuiu 6,7%, para o
VA regional. Evidenciaram-se na agricultura, a produção de carvão vegetal, café, eucalipto; e na pecuária, o efetivo de
bovinos.
As regiões Centro-Oeste, Alto Paranaíba, Norte, Jequitinhonha-Mucuri e Noroeste de Minas geraram 15,7% do PIB
estadual. A maior contribuição dessas regiões foi da agropecuária, que representou 39,4% do VA estadual da atividade,
sendo 13,3% provenientes da região do Alto Paranaíba.
A região Centro-Oeste gerou 4,4% do PIB de Minas Gerais. A agropecuária, indústria e serviços tiveram participações
respectivas de 7,5%, 3,6% e 4,7% nos VA´s setoriais do estado. Na composição do Valor Adicionado local, 13,9% foram
gerados pela agropecuária, 26,5% pela indústria e 59,6% pela atividade de serviços. A atividade comercial destacou-se
na atividade serviços com preponderância do comércio atacadista de bebidas e de produtos alimentícios. A indústria da
região teve unidades representativas na fabricação de produtos metalúrgicos (laminados longos de aço ao carbono e
produção de ferro-gusa); na fabricação de produtos alimentícios (laticínios e açúcar) e na fabricação de minerais não
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 34
metálicos (cimento, cal e gesso) e de calçados. Destacaram-se a produção pecuária de aves, bovinos e suínos; e na
agricultura, os cultivos de café, cana-de-açúcar e eucalipto.
A participação da região Norte no PIB mineiro foi de 3,9%. No VA da agropecuária estadual, participou com 7,3%; no da
indústria, com 2,7%; e no dos serviços, com 4,4%. O comércio e a administração pública (com participação de 24,9% no
VA da região) predominaram no que se refere ao setor de serviços, cuja contribuição para o Valor Adicionado local foi
de 62,5%. A agropecuária representou 15,3% do VA local, evidenciando-se a produção de eucalipto e na lavoura
temporária as culturas de soja e feijão, e na pecuária bovinos. A indústria, com participação de 22,2% no VA local, teve
destaques nos segmento de fabricação de alimentos.
A região do Alto Paranaíba contribuiu com 3,9% do PIB total do estado. Em termos setoriais, produziu 13,3% do VA
agropecuário do estado (terceira maior participação entre as regiões), 3,0% do VA industrial e 3,3% do VA de serviços.
No setor agropecuário, olhando para a produção da lavoura temporária, destacaram-se a produção de soja, milho e
alho. No caso das lavouras permanentes a produção de café em grão foi o destaque. Na atividade industrial, os gêneros
metalúrgicos (produção de ferroligas) e alimentícios (preparação do leite e laticínios) foram os mais representativos.
Nos serviços, o comércio atacadista do café e de defensivos agrícolas. Na composição regional do Valor Adicionado
local, os serviços tiveram um peso de 47,5%, seguidos pela agropecuária (27,8%) e pela indústria (24,8%).
A região do Jequitinhonha-Mucuri gerou apenas 1,9% do PIB mineiro. Na região, foram produzidos 4,0% do VA da
agropecuária estadual, 2,4% do VA dos serviços e, aproximadamente, 1,0% do VA industrial. Na agropecuária local se
destacou a cultura de café. Na indústria de transformação, a produção de produtos alimentícios ligados ao abate de
bovinos e a preparação da carne bem como fabricação de laticínios foram os setores preponderantes. Em termos de
composição do Valor Adicionado local, a região do Jequitinhonha-Mucuri é aquela que apresentou a menor
participação da indústria no ano de 2010 (15,8%) e a maior participação dos serviços (67,7%). Além disso, o
Jequitinhonha-Mucuri foi à região que apresentou a maior participação da administração pública (31,0%) na totalidade
do seu VA.
A participação da região Noroeste no PIB do estado (1,7%) foi a menor entre todas as regiões de planejamento. Na
agropecuária, entretanto, apresentou contribuição de 7,3% no VA total da atividade do estado, com preponderância do
cultivo de milho, algodão herbáceo e soja. Na pecuária ressalta-se o efetivo de bovinos. Entre as regiões de
planejamento, a Noroeste é aquela que possui a maior participação da agropecuária (33,8%), a menor participação dos
serviços (45,0%) e a segunda menor participação da indústria (21,2%) na composição do Valor Adicionado local. Por
isso, no VA estadual da indústria, sua contribuição limitou-se a 1,2% e no VA dos serviços a sua participação foi de
apenas 1,4%. Mesmo assim, alguns segmentos industriais foram mais relevantes que outros, como a extração mineral e
a indústria de transformação vinculada à fabricação de produtos de origem vegetal; de condimentos e especiarias; e de
laticínios e preparação do leite. Nos serviços, se destacou o comércio atacadista de soja.
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 35
GRÁFICO 3 – PRODUTO INTERNO BRUTO PER CAPITA CORRENTE (R$) – MINAS GERAIS E REGIÕES DE PLANEJAMENTO – 2010
6.547,04
8.430,72
11.782,16
12.945,06
13.845,86
16.861,68
16.378,63
17.931,89
20.681,83
23.927,99
26.342,91
0 5.000 10.000 15.000 20.000 25.000 30.000
Jequitinhonha/Mucuri
Norte de Minas
Mata
Rio Doce
Centro-Oeste de Minas
Sul de Minas
Noroeste de Minas
Minas Gerais
Alto Paranaíba
Central
Triângulo
PIB per capita (R$) 2010
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
Em Minas Gerais, é possível observar a presença de desigualdades e discrepâncias regionais, não somente no PIB per
capita, mas no próprio valor nominal do PIB. Enquanto as regiões Central, Triângulo o Sul de Minas destacam-se na
geração do produto do estado; as regiões Noroeste e Jequitinhonha-Mucuri, encontram-se em situação oposta, com
valores do PIB nominal bem aos das demais regiões (gráfico 4).
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 36
GRÁFICO 4 – PRODUTO INTERNO BRUTO (PIB) CORRENTE (R$ MILHÕES) SEGUNDO REGIÕES DE PLANEJAMENTO DE MINAS GERAIS – 2009-2010
5.284
5.716
11.699
11.263
12.814
17.281
22.278
34.439
35.484
130.797
6.001
6.562
13.578
13.560
15.511
20.981
25.629
39.132
43.652
166.775
- 50.000 100.000 150.000 200.000
Noroeste de Minas
Jequitinhonha/Mucuri
Norte de Minas
Alto Paranaíba
Centro-Oeste de Minas
Rio Doce
Mata
Triângulo
Sul de Minas
Central
2010 2009
Fonte: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI) – Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), Coordenação de Contas Nacionais (CONAC). Elaboração: Fundação João Pinheiro (FJP), Centro de Estatística e Informações (CEI).
(1) Dados preliminares
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 37
GOVERNO DO ESTADO DE MINAS GERAIS
GOVERNADOR Antônio Augusto Junho Anastasia
SECRETARIA DE ESTADO DE PLANEJAMENTO E GESTÃO SECRETÁRIA
Renata Maria Paes de Vilhena
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO PRESIDENTE
Marilena Chaves
CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES DIRETOR
Frederico Poley Martins Ferreira
F I C H A T É C N I C A
EQUIPE DE CONTAS REGIONAIS
Carla Cristina Aguilar de Souza Leonardo Gabriel Sales da Costa (estagiário) Maria Aparecida Sales Souza Santos Marilene Cardoso Gontijo Raimundo de Sousa Leal Filho Reinaldo Carvalho de Morais Thiago Rafael Corrêa de Almeida
APOIO ADMINISTRATIVO
Claudinéia Cruz Mauro de Oliveira Pessoa Olzenir Marriel
ASSESSORA-CHEFE DE COMUNICAÇÃO SOCIAL
Olívia Bittencourt (assessora-chefe)
JORNALISTA RESPONSÁVEL
Daniela de Oliveira Santos
PROJETO GRÁFICO E EDITORAÇÃO
João Bosco Assunção Kelly dos Santos Gusmão
COLABORAÇÃO
Isabella Virgínia Freire (CEPP/FJP)
C O L A B O R A D O R E S E X T E R N O S
COMPANHIA ENERGÉTICA DE MINAS GERAIS – CEMIG
Regina Fátima Jorge Daguer Ravinet
PRODUTO INTERNO BRUTO DOS MUNICÍPIOS DE MINAS GERAIS | 2010 38
Teresa Cristina Fusaro
COMPANHIA LUZ E FORÇA DE MOCOCA
Fabiana Carvalho Lopes Avellar Natália Monique de Freitas Batista
COMPANHIA DE SANEAMENTO DE MINAS GERAIS – COPASA
Lídia Cerqueira Moura
DEPARTAMENTO MUNICIPAL DE ELETRICIDADE DE POÇOS DE CALDAS –DME-PC
Maria Isabel Oliveira Ferreira
EMPRESA ELÉTRICA BRAGANTINA
Evanize Patriota
Edisandro Peixoto Azevedo
ENERGISA MINAS GERAIS – DISTRIBUIDORA DE ENERGIA S/A
Leonardo de Castro Beto
FURNAS CENTRAIS ELÉTRICAS
Pedro Toledo
INSTITUTO BRASILEIRO DE GEOGRAFIA E ESTATÍSTICA
Roberto Luís Olinto Ramos (coordenador – CONAC) Sheila Cristina Zani (Coordenadora – PIB dos Municípios) Raquel Callegario Gomes Carlos Alberto Mendonça dos Santos
SECRETARIA DE ESTADO DA FAZENDA DE MINAS GERAIS –SEF/MG
Luiz Antônio Soares Geraldo Assunção
É permitida a reprodução dos dados publicados, desde que citada a fonte.
SINAIS CONVENCIONAIS ... Dado numérico não-disponível.
.. Não se aplica dado numérico.
- Dado numérico igual a zero não resultante de arredondamento.
CONTATOS E INFORMAÇÕES
FUNDAÇÃO JOÃO PINHEIRO
CENTRO DE ESTATÍSTICA E INFORMAÇÕES (CEI) Alameda das Acácias, 70 – Bairro São Luís / Pampulha
CEP: 31275-150 - Belo Horizonte - Minas Gerais Telefones: (31) 3448-9719/ 3448-9726
Fax: (31) 3448-9477 www.fjp.mg.gov.br
e-mail: [email protected]
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