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EM

SERRALVESFESTAUM ENTRE MUITOS

PROGRAMA

29 MAIBAIXA DO PORTO

30-31 MAI

ENTRADA GRATUITA

NONSTOP40HDas 8h00 sáb às 24h00 dom

Mecenas do Serralves em FestaPatrocinador do Serralves em Festa

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2SerralveS em feSta

SER AMIGO FAZ A DIFERENÇA!

FIchA TécNIcA

Diretora Geral Odete PatríciO Diretora Do Museu Suzanne cOtter Diretor Do Parque JOãO almeida Diretora De recursos e Projetos esPeciais criStina PaSSOS Diretor coMercial De DesenvolviMento

e coMunicação miguel rangel Diretora aDMinistrativo-Financeira SOfia caStrO Música, Dança, PerForMance, teatro e circo conteMPorâneo – ProGraMação ServiçO de arteS PerfOrmativaS (criStina grande

e PedrO rOcha) / ProDução executiva ana cOnde visitas, oFicinas e teatro Para a inFância e juventuDe – ProGraMação ServiçO educativO (eliSabete alveS e liliana cOutinhO) / ProDução executiva

diana cruz circo conteMPorâneo, teatro De rua e teatro Para a inFância e juventuDe – consultor giacOmO ScaliSi ProDução executiva lOverS & lOllyPOPS

SERRAlvES EM FESTA40 horas non-stop!Das 8 da manhã de sábado à meia-noite de domingoENTRADA GRATuITA

Porque os Amigos de Serralves são especiais, preparámos

um kit exclusivo de boas vindas, desta vez com algumas

novidades, para que festeje connosco as 40 horas de

Festa! Na Entrada B1, dirija-se ao ponto exclusivo dos

Amigos de Serralves (em funcionamento no sábado e

domingo, das 9h às 20h) e peça o seu kit.

Nestes dias há descontos especiais:

15% nas adesões e renovações a um

ano e 25% nas adesões e renovações

a três anos. Estes descontos não são

acumuláveis com outros em vigor e

são válidos para todas as categorias.

cOMO uSAR ESTE pROGRAMA?

Este é o seu programa do Serralves em Festa 2015. Está organizado pelas seguintes secções: atividades na Baixa do porto, atividades contínuas e programação no sábado e domingo, em cada hora. Nesta página encontra uma série de informações úteis que não deve deixar de consultar. Na última página, o mapa da Festa ajuda a identificar todos os espaços do Parque de Serralves.

Estão distribuídos por todos os espaços assistentes devidamente identificados com t-shirts Serralves em Festa e com um crachá com a indicação “INFO”. Eles estão preparados para responder às suas questões! Este evento também conta com o apoio de voluntários devidamente identificados, que podem ajudá-lo a usufruir das várias atividades e serviços que propomos para a Festa.

A SuA OpINIãO é IMpORTANTE!

A Fundação de Serralves, em cooperação com o ISAG – Instituto Superior de Administração e Gestão, vai realizar durante o Serralves em Festa um estudo de satisfação junto dos visitantes. Contamos com a sua participação!

BRIGADA DO AMBIENTE

A Brigada do Ambiente vai surpreender o público do Serralves em Festa! Um conjunto de voluntários devidamente identificados sensibiliza o público para a importância das árvores e plantas do Parque de Serralves, informando e aler-tando. Se for surpreendido, sorria!

INFORMAÇõES úTEIS

A entrada para o Serralves em Festa faz-se este ano por dois portões: pelo portão da Avenida Marechal Gomes da costa e pelo portão da Rua Bartolomeu velho, junto à Quinta.Os dois portões abrem às 8h00 de sábado, 30 de maio, e encerram à meia- -noite de domingo, 31 de Maio.Para obter informações pode dirigir-se às Tendas de Acolhimento, que se encontram nas duas Entradas (B1) e (D10).

Para qualquer esclarecimento, pode ligar para o número 808 200 543, todos os dias da semana entre as 10h00 e as 19h00. Durante as 40 horas do Serralves em Festa o atendimento é contínuo. Aconselhamos também que consulte o nosso site em www.serralves.pt ou o site da Festa em www.serralvesemfesta.com.

Os espaços onde se realizam as ativi-dades e os caminhos de acesso estão identificados com placas colocadas em todo o Parque de Serralves.

Nas atividades com lotação limitada o acesso faz-se por ordem de chegada, até ao limite de lotação do espaço. As lotações das atividades estão

devidamente assinaladas ao longo do programa.

As Visitas Orientadas estão sujeitas a lotação e é necessário levantar uma senha no próprio dia das visitas, a partir das 08h, na tenda de Acolhi-mento na Entrada da Avenida Marechal Gomes da Costa (B1).

As atividades para a infância e juven-tude estão assinaladas ao longo do programa com X.

Por razões de segurança é proibida a entrada com garrafas de vidro.

Não é permitida a entrada de animais, à exceção de cães-guia.

Para contribuir para uma maior segu-rança, serão disponibilizadas pulseiras identificativas para as crianças. São distribuídas nas Tendas de Acolhi-mento nas Entradas (B1) e (D10) e devem ser preenchidas com o nome da criança, do responsável e o respetivo contacto telefónico.

Durante o Serralves em Festa, em qual-quer situação de emergência, acidente, desaparecimento ou outros, por favor dirija-se:

— Aos elementos de segurança Prosegur ou PSP presentes no recinto;

— Aos assistentes devidamente identifi-cados com t-shirts Serralves em Festa e com um crachá com a indicação “INFO”;

— À equipa médica móvel de socorro da Saúde CUF. Contacto de emergência disponível 40 horas non-stop: 918 443 444;

— Aos postos de socorro fixos da Saúde CUF, localizados junto à Entrada da Avenida Marechal Gomes da Costa (B1), em funcionamento sábado e do-mingo das 8h às 24h, e no Prado (E7), em funcionamento durante as 40 horas do Serralves em Festa;

— Poderá também contactar os nossos serviços através do telefone 808 200 543.

RESTAuRAÇãO

Na 12 edição do Serralves em Festa há uma oferta variada de restauração. Todos os pontos de venda estão assinalados no mapa da última página. Os horários de funcionamento são os seguintes:

B2 BAR DO AuDITóRIO

Aberto durante as 40 horas, das 8h de sábado à meia-noite de domingo

B3 RESTAuRANTE DO MuSEu

Sábado:8h–11h – pequeno-almoço12h–16 – almoço Buffet16h–19h – lanche20h–24h – jantar BuffetDomingo:8h–11h – pequeno-almoço12h–16 – almoço Buffet16h–19h – lanche20h–22h – jantar Buffet

D3 cASA DE chá

Sábado e domingo, 10h–24h A Casa de Chá não disponibiliza serviço de mesa nestes dias

D3 cAMpO DE TéNIS

NOvO: Bar de Gin10h de sábado–2h de domingoDomingo, 10h–24h

B1 clAREIRA DAS BéTulAS

9h de sábado–2h de domingoDomingo, 9h–24h

E2 AlAMEDA

DOS cASTANhEIROS

10h de sábado–2h de domingoDomingo, 10h–24h

B4 páTIO DO ulMEIRO

Espaço de restauração com esplanada10h de sábado–6h de domingoDomingo, 10h–24h

E6 OcTóGONO

10h de sábado–6h de domingoDomingo, 10h–22h

E7 pRADO

10h de sábado–6h de domingoDomingo, 12h–22h

E10 MARIA NORDMAN

Espaço de restauração com esplanada9h de sábado–1h de domingoDomingo, 9h–22h

F10 páTIO DA NOGuEIRA

Espaço de restauração com esplanada.

NOvO: Francesinhas e refeições ligeiras com sopa e salada, Menu Adulto e Menu criança12h de sábado–1h de domingoDomingo, 12h–22h

vENDAS

FEIRA DA FESTAB1 ENTRADA

E9 MARIA NORDMAN

9h àS 20h

Na Feira da Festa poderá encontrar uma vasta seleção de produtos e merchandising para adultos e crianças, relacionados com Arte Contemporânea, Arquitetura e Paisagem.

FEIRA DO lIvROB2 páTIO DA ADElINA

10h àS 20h

Na Feira do Livro poderá encontrar uma seleção alargada de publicações de Serralves e de outras editoras nacionais e estrangeiras, sobre arte, arquitetura, fotografia, design e outras temáticas com descontos iguais e superiores a 50%.

FEIRA DE ARTESANATO uRBANOE3 AlAMEDA

DOS cASTANhEIROS

10h àS 22h

A Feira de Artesanato Urbano reúne mais de três dezenas de autores nacionais com projetos nas áreas de acessórios pessoais, decoração, joalharia, entre outras. Venha conhecer esta feira de produtos portugueses.

lOjA DE SERRAlvESB2 clAREIRA DAS BéTulAS

10h àS 24h

A Loja de Serralves é um espaço de referência na área do design e criação contemporâneos, onde se oferece o que de mais recente está a ser produzido no mercado nacional, apostando na criatividade e inovação, com especial destaque para as peças de autor das mais variadas tipologias desde acessórios de moda, joalharia, design de moda, decoração e casa, entre outros.

lIvRARIA DE SERRAlvESB3 MuSEu DE SERRAlvES

10h àS 24h

A Livraria é um espaço de referência em edições nacionais e internacionais sobre Arte Contemporânea, Arquitetura, Ambiente e temas correlacionados, nomeadamente História da Arte, Artes Performativas, Fotografia, Cinema, Design, Paisagem e Turismo Cultural.

SupER BOcK cREATIvE EXpERIENcEF9 QuINTA

30 maiO, 10h àS 22h

31 maiO, 10h àS 20h

Partindo do tema amizade, a Super Bock Creative Experience vai desafiar as pessoas a escreverem mensagens em garrafas e enviarem uma coorde-nada aos destinatários, para que estes as venham descobrir, numa instalação feita com milhares de garrafas. Os amigos, ao encontrarem a garrafa, são convidados a fotografar e partilhar a mensagem através das redes sociais com uma hashtag que será divulgada durante o Serralves em Festa. Podem depois acrescentar a sua garrafa à escultura, com uma nova mensagem escrita. À noite, as garrafas serão iluminadas com LED's.

com a presença de centenas de artistas nacionais e internacionais vindos de todo o mundo, o Serralves em Festa é um dos maiores eventos da cultura contemporânea em portugal e na Europa. Todos os anos recebe dezenas de milhares de visitantes, de todas as idades, ao longo de 40 horas consecutivas.

A programação integra propostas que ilustram a interação das artes visuais com as artes performativas, nas áreas disciplinares da performance, Música, Dança contemporânea, Teatro e cinema, Arquitetura e Ecologia, apresentadas em estreita relação com as atividades desenvolvidas durante todo o ano no Museu e no parque de Serralves.

um Entre Muitos, o tema que marca esta 12 edição, reforça aquela que é uma das principais singularidades do evento, que propõe uma verdadeira existência coletiva, na qual públicos e artistas partilham lugares e experiências marcantes, como visitar o Museu às duas da manhã, ou dançar no prado de Serralves madrugada fora!

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3SERRAlvES EM FESTA

SEXTA29 MAIATIvIDADES NA BAIXA DO pORTO

DANÇA cONTEMpORâNEA

A cATAlOGuE OF STEpS – cOlEÇãO cASA DE SERRAlvES 2015DD DORVILLIERa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO POrtO

e em SerralveS tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

aPOiOS: fundaçãO gda, direitOS dOS artiStaS e

univerSidade dO POrtO.

edifíciO da reitOria da univerSidade dO POrtO

29 de maiO, 15h30

rePete em SerralveS nO dia 30 de maiO àS 11h

e àS 19h30 e nO dia 31 de maiO àS 11h

duraçãO: 4 hOraS

PerfOrmance em cOntínuO (aSSiStência SuJeita

à lOtaçãO dO eSPaçO: 50 PeSSOaS em SimultâneO)

A catalogue of steps Casa de Serralves Collection 2015, projeto performativo da coreógrafa DD Dorvillier, foi desenvolvido durante uma residência na Fundação de Serralves de 19 a 24 de maio. Esta coleção prossegue a sua pesquisa ainda em curso, A catalogue of steps, uma reformulação conceptual dos seus trabalhos criados entre 1990 e 2004, agora transmitidos a um grupo de performers nacionais e estrangeiros. Os bailarinos Katerina Andreou, Jorge Gonçalves, Rémy Héritier, Dinis Machado e Vera Santos aprenderam a coreografia dos fragmentos selecionados o mais fielmente possível, embora abandonando elementos originais como música, iluminação, figurinos e adereços.

Este ato de despir não pretende reduzir a dança à sua essência. O que a coreógrafa reclama descobrir e apresentar é o que a dança emite ou ativa, em termos de imagem, de identidade ou de representação, para ver “o que dela subsiste, sem o apoio do contexto original das obras”.

A apresentação na Reitoria da Universidade do Porto transpõe estes fragmentos coreográficos para espaços desse edifício venerável, como a Biblioteca do Fundo Antigo e o Salão Nobre. A visita do público é concebida como uma espécie de percurso ao qual se pode aderir livremente.

A coreógrafa DD Dorvillier nasceu em Porto Rico em 1967 e desenvolveu a sua obra e a sua prática na cidade de Nova Iorque a partir de 1989.

Em 2010 mudou-se para França e continuou a expandir internacionalmente o seu trabalho. Nas suas obras, Dorvillier sempre desafiou as definições pré-estabelecidas de dança. Através de abordagens físicas, filosóficas e conceptuais, as suas coreografias analisam questões de perceção, tradução e significado.

pERFORMANcE

BlIND pORTRAITSSTEFFI WEISMANNa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO POrtO

e em SerralveS tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

aPOiOS: univerSidade dO POrtO

e gOethe inStitut

exteriOr dO edifíciO da reitOria

da univerSidade dO POrtO

29 de maiO, 16h00

duraçãO: 3 hOraS

Steffi Weismann é uma artista de performance e intermedia suíça a residir em Berlim. O seu trabalho foca-se na exploração das interacções entre linguagem e som e em novos media de comunicação.

A performance “Blind Portraits” obedece a uma partitura criada por Steffi Weismann:1 – Olhar intensamente cara-a-cara para ele/ela (cerca de um minuto).2 – Fechar os olhos e concentrar-se na imagem interior da pessoa.3 – Desenhar o retrato cego da pessoa com um lápis e pedaço de papel.4 – Abrir os olhos e olhar para o resultado juntos.5 – Assinar o desenho e oferecê-lo a ele/ela.

MúSIcA EXpERIMENTAl

phIl MINTON’S FERAl chOIRa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO POrtO

e em SerralveS tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

largO da eStaçãO de S. bentO / eSPaçO lOcOmOtiva

29 de maiO, 21h00

rePete em SerralveS nO dia 30 de maiO àS 19h

duraçãO: 1 hOra

A Phil Minton está garantido o estatuto de lenda viva no que se refere ao trabalho artístico com a voz humana. Aos 75 anos, tem uma longa carreira que passou por big bands de jazz, art rock, teatro e ópera experimentais e, principalmente, improvisação livre. É a liberdade o fundamento do seu projeto Feral Choir que iniciou nos anos 1980, quando lhe pediram para realizar workshops para não-cantores no Musik Centrum Stockholm.

O projeto Feral Choir implica a participação de não-profissionais numa série de workshops vocais que culminam em performances ao vivo. No Porto, os workshops têm lugar no Edifício Axa e as performances no Largo da Estação de S. Bento e no Serralves em Festa. Os participantes não são cantores, mas qualquer pessoa que aprecie a liberdade de experimentar e o prazer da descoberta conjunta das possibilidades da voz humana. O Feral Choir – Porto tem a sua génese e primeiras apresentações públicas no contexto do Serralves em Festa, mas nele se encerra um potencial de continuidade em aventuras para além desta esfera.

pERFORMANcE

lAp STRApSTEFFI WEISMANNa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO POrtO

e em SerralveS tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

aPOiO: gOethe inStitut

PróximO da eStaçãO de S. bentO

29 de maiO, 22h00

duraçãO: 20 minutOS

Na peça “Lap Strap”, conjuntos de sons e vozes, escuta e pensamento, são apresentados em loops mantendo a ideia das formações de identidades enquanto enxames. “Lap” vem do verbo em inglês “to lap” que significa enrolar e este solo cria uma experiência específica de tempo-espaço. O título brinca ainda com a imagem do próprio instrumento – um verdadeiro cinto de carpinteiro com equipamento áudio (microfones, processadores de sinal, amplificadores, colunas) que se pode usar e controlar diretamente no próprio corpo. As performances de “Lap Strap” são sempre ligadas ao lugar de apresentação, à audiência e ao contexto.

pERFORMANcE

A STRING SEcTIONCOMPANHIA RECKLESS SLEEPERSa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO POrtO

e em SerralveS tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

av. dOm afOnSO henriqueS, frente à inStalaçãO

“metamOrfOSe”

29 de maiO, 22h30

rePete em SerralveS nOS diaS

30 e 31 de maiO àS 19h

duraçãO: 1 hOra e 30 minutOS

Alinhado frontalmente, um quinteto de mulheres vestido de negro empunha serrotes que serão usados para destruir gradualmente cinco cadeiras de madeira. O som é mecânico e incerto dependendo da qualidade do movimento de cada intérprete e da sua inscrição física na competição.

A String Section é uma peça duracional onde a produção de serradura, a destruição gradual das cadeiras e os resíduos depositados são tão importantes como a própria ação performativa. Trata-se de uma farsa ou a apresentação de um processo de destruição implacável e metáfora do nosso tempo

A String Section, a peça mais recente da companhia inglesa Reckless Sleepers, é uma proposta performativa perturbadora e insólita, coreografada e interpretada por Leen Dewilde e as performers Caroline D’Haese, Lisa Kendall, Orla Shine, Rachel Rimmer.

a catalOgue Of StePS © filiPe braga

laP StraP © anna maria zinke

A apresentação destes projetos na Baixa do Porto e no Serralves em Festa tem o apoio de:

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4SerralveS em feSta

EXpOSIÇõES

MONIKA SOSNOWSKA: ARQuITE- TONIZAÇãO30 e 31 de maiO, 40 hOraS nOn StOP

muSeu b3

“Arquitetonização” é a primeira exposição em Portugal da esculto-ra polaca Monika Sosnowska (Ryki, Polónia, 1972). Comissariada por Suzanne Cotter, Diretora do Museu de Arte Contemporânea de Serralves, a exposição foi concebida em diálogo com a arquitetura do Museu de Serralves, desenhado por Álvaro Siza. Ocupando mais de sete das suas maiores galerias, o átrio do Museu e o exterior Pátio da Adelina, numa progressão de instala-ções e objetos criados entre 2003 e a atualidade, a exposição revela, de forma impressionante, o percurso de uma artista cujo pensamento está intrinseca-mente ligado à escultura. Entre as obras incluídas encontram-se antigas estrutu-ras de corredores e pavilhões que criam rotas espaciais alternativas dependen-tes dos movimentos do observador, intervenções autónomas que aludem ao colapso e ao fragmento e grandes peças em ferro forjado constituídas por ele-mentos estruturais usados na constru-ção de edifícios numa escala de um para um, fundidos em formas suspensas, pen-dentes e móveis no espaço, produzindo um efeito espetacular. Propostas espa-ciais em menor escala, tanto abstratas como funcionais, mostram a atenção de Sosnowska aos detalhes de materiais e formas, ao mesmo tempo investigativos e profundamente humanos. Nascida em 1972 na Polónia e a viver atualmente em

Varsóvia, Sosnowska tem olhado consis-tentemente para a linguagem da arqui-tetura enquanto forma expressiva e tem desafiado as possibilidades da escultura enquanto algo inerentemente feito e não apenas produzido. O facto de as suas esculturas recentes serem comparadas à obra de Richard Serra e Vladimir Tatlin atesta a ambição física de muitos traba-lhos. Espaços labirínticos que evocam a contenção institucional, estruturas em aço torcidas e comprimidas e móveis outrora funcionais dobrados numa tensão burlesca aludem a comunidades e histórias, bem como aos corpos e ideais que os sustentavam.

pODE O MuSEu SER uM jARDIM? OBRAS DA cOlEÇãO DE SERRAlvES30 e 31 de maiO, daS 8h à meia-nOite

muSeu b3

“Pode um museu ser um jardim?”, exposição comissariada por João Ribas, Curador Sénior e Diretor Adjunto do Museu de Serralves, aborda relações concetuais e históricas entre o jardim e o museu. Enquanto algumas obras provenientes da Coleção de Serralves versam diretamente ideias de paisagem e natureza — desde o uso de materiais naturais ao movimento das plantas —, outras tratam o jardim como uma metáfora expandida do modo como vemos o mundo. Para esta exposição, junto destas obras da Coleção, são “plantados” no Museu trabalhos de Hans Haacke e Louise Lawler, quais novas espécies que crescem ao lado do

jardim bem cuidado que a coleção de um museu representa. Tal como um jardim, a exposição “Pode um museu ser um jardim?” foi mudando com as estações do ano: de 6 fevereiro a 26 de abril a exposição apresentou um determinado conjunto de obras. A partir de 29 de abril outras obras tomaram o seu lugar no espaço do Museu. Relacionando o espaço exterior do jardim com o espaço interior do museu, a exposição reflete também o cenário único do Parque de Serralves, concebido por Jacques Gréber, e a arquitetura do Museu de Serralves, desenhado por Álvaro Siza. “Pode um museu ser um jardim?” encara o museu como um lugar de deambula-ção e devaneio, nele delineando novos caminhos e o ato de caminhar como uma prática estética e contemplativa.

uM REAlISMO cOSMOpOlITA: O GRupO KWY NA cOlEÇãO DE SERRAlvES 30 e 31 de maiO, daS 8h à meia-nOite

muSeu b3

A exposição “Um Realismo Cosmopolita: o Grupo KWY na Coleção de Serralves”, comissariada por Catarina Rosendo, apresenta uma seleção de obras e publicações de artista da Coleção de Serralves que integraram o grupo KWY, bem como de artistas portugueses e estrangeiros que colaboraram no projeto editorial KWY, como António Areal, François Dufrêne, Raymond Hains, Bernard Heidsieck, Yves Klein e Jorge Martins. A partir de finais dos anos 1950, o grupo KWY foi responsável pela

abertura da arte portuguesa ao contexto internacional e deu impulso a um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX. Constituído pelos artistas portugueses Lourdes Castro, René Bertholo, António Costa Pinheiro, João Vieira, José Escada e Gonçalo Duarte, pelo búlgaro Christo e pelo alemão Jan Voss, o grupo congregou- -se em Paris em torno da edição da revista KWY, publicada entre 1958 e 1964. Caracterizados pela ausência de manifesto artístico ou de um grande programa teorizador, os doze núme-ros da revista registam as mudanças artísticas e sociais ocorridas na época e atestam a força com que a realidade, os acontecimentos quotidianos e o imagi-nário visual das grandes cidades irrom-pem no espaço da arte. Extrapolando a atividade editorial do grupo para as colaborações com outras revistas do mesmo período (como a Daily-Bul e a Sens Plastique) e cruzando estas com as pinturas, desenhos, instalações e objetos produzidos pelos seus membros, a exposição adota uma cronologia mais ampla do que a da revista homónima e oferece a visão de um contexto internacional de circulação de ideias e dos vários cruzamentos verificados entre a Nova Figuração portuguesa e o Nouveau Réalisme, o es-pírito Fluxus, o grupo espanhol El Paso e as experiências letristas e da poesia sonora, entre outras manifestações que questionaram a tradição artística modernista e reivindicaram a presença da arte no centro dos acontecimentos socioculturais do seu tempo.

cASA DE SERRAlvES: O clIENTE cOMO ARQuITETO 30 e 31 de maiO, daS 8h à meia-nOite

bibliOteca b3

A Biblioteca de Serralves guarda uma parte substancial do arquivo de Carlos Alberto Cabral, Conde de Vizela e primeiro proprietário da Casa de Serralves, nomeadamente a sua correspondência com Jacques-Émile Ruhlmann, Charles Siclis e Jacques Grebèr, arquitetos de Paris que con-tribuíram para o desenho da Casa de Serralves, cujo projeto e obra foram conduzidos pelo arquiteto portuense José Marques da Silva. Num processo que corre aproximadamente de 1925 a 1942, é possível compreender que a forma da Casa de Serralves não nasce do gesto esclarecido de nenhum dos seus muitos arquitetos e que, pelo contrário, a ambição e as expectativas de Carlos Alberto Cabral contribuíram de forma decisiva para o que foi o resultado final, próximo do que hoje conhecemos. Na exposição “Casa de Serralves: o Cliente como Arquiteto”, comissariada por André Tavares, é pos-sível descortinar os passos sucessivos desse processo, compreendendo até que ponto o cliente terá conduzido a conceção da arquitetura da casa. Passo a passo, entre desenhos, correspon-dência, fotografias e maquetas que apresentam estados intercalares da obra, será possível dar a conhecer de uma forma explícita os sobressaltos da criação arquitetónica e a influência decisiva de Carlos Alberto Cabral.

INSTAlAÇãO / MúSIcA

ThE RElIGION OF TOXINSMARC BEHRENSParceirO: crónica

30 e 31 de maiO, daS 10h àS 24h

Janela da caPela F2

lOtaçãO: 15 PeSSOaS

O São João é a mais emblemática festa da cidade do Porto, baseada nos ritos pagãos dos tempos da ocupação romana e mais tarde engolida pela agenda

Católica. Thaipusam é uma festividade religiosa hindu celebrada pelos Tamil em doze países asiáticos e africanos, e um pouco por todo o mundo por comunida-des de expatriados.

Para além da parte ritualística (rela-cionada com o manjerico e com saltar fogueiras), o São João é caracterizado pela inebriação colectiva com bebidas espirituosas por entre bailes até ao sol nascer. No século XX, um empreendimen-to capitalista transformou as proprieda-des auditivas da festividade através da introdução dos martelos de plástico, que acrescentou mais uma forma de purgar negatividades ao evento.

O Thaipusam prende-se, em génese, com a celebração da derrota do de-mónio Soorapadam pela lança do deus Murugan, e decorre durante vários dias com danças, rituais de modificação corporal demonstrações de devoção arrebatadoras. Algumas semanas antes das festividades, os devotos praticam uma dieta específica e uma série de castigos autoinfligidos como meio para atingir o estado de transe, fumando, também, dezenas de cigarros durante a procissão de 15 quilómetros até aos templos de Batu.

A Música, assim como as substâncias químicas, determinam ambas as celebra-ções, através da alteração dos estados de espírito e físicos, e do próprio sistema cerebral. As toxinas contidas nas substâncias ingeridas alienam e libertam o corpo das suas rotinas. Em ambos os casos, trata-se de uma experi-ência colectiva. Ainda que o Thaipusam seja, em certa medida, uma experiência violenta, ambas as festividades geram paz e permitem o reposicionamento do indivíduo na sociedade e no seu percur-so de vida — alguns quase inconsciente e trivialmente, outros de forma puramente espiritual.

phONOpTIcONSONOSCOPIAParceirO: SOnOScOPia

30 de maiO, daS 10h àS 02h

31 de maiO, daS 10h àS 24h

caSa de SerralveS – Sala de mármOre F2

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

“Phonopticon” é um modelo de criação e representação sonora coletiva inspi-rado na arquitetura do Panopticon, um edifício projetado por Jeremy Bentham no século XVIII, onde uma torre central tem uma visão de 360 graus sobre celas de prisioneiros dispostas em círculo. Conceptualmente, porém, as ideias de controlo e poder contidas no Panopticon são substituídas nesta instalação na Casa de Serralves por representações sonoras, livres e abstratas na sua essência, que encontram diferentes significados nos processos de reflexão individual desencadeados em cada ouvinte. Durante o Serralves em Festa os artistas criadores da instalação irão ativá-la em momentos performativos, no dia 30 de maio às 18h30 e 23h e no dia 31 de maio às 15h30 e 22h.

O Phonopticon é um espectáculo onde são exploradas novas formas de expressão nas áreas da composição, interpretação e espacialização elec-troacústica, recorrendo à construção de novos instrumentos acústicos e electrónicos como elemento fulcral em todo o processo de criação. Em termos cénicos, o Phonopticon reúne no centro uma série de fontes sonoras (instrumen-tos acústicos, eléctricos e altifalantes) que podem ser visualizadas por toda a audiência, disposta concentricamente. A audiência é ainda envolvida por um conjunto de altifalantes dispostos nos limites do círculo envolvente.

A composição, interpretação e desen-volvimento dos novos instrumentos é da responsabilidade de Alberto Lopes, Alexandre Soares, Carlos Guedes, Filipe Lopes, Gustavo Costa, Henrique Fernandes, José Alberto Gomes, Ricardo Jacinto, Rui Dias e Rui Penha, numa produção da associação Sonoscopia.

mOnica SOSnOwSka – Stairway [eScada], 2010, açO PintadO, Pvc, cOl. gaby and wilhelm Schürmann, herzOgenrath © filiPe braga

ATIvIDADES cONTINuAS

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5ATIvIDADES cONTíNuAS

DIvISOR / 4PEDRO TUDELA & MI-GUEL CARVALHAISParceirO: crónica

30 de maiO, daS 10h àS 02h

31 de maiO, daS 10h àS 24h

caPela da caSa de SerralveS F2

lOtaçãO: 30 PeSSOaS

“Divisor / 4” é uma instalação sonora criada especificamente para o Serralves em Festa 2015 e para o espaço da Capela da Casa de Serralves. A instalação estará patente todo o fim de semana e, no local, serão apresentados três concertos que utilizam a sua infraestrutura.

INSTAlAÇãO / MúSIcA / cINEMA

cOlOuRSCOLLECTIF NOMINOE30 de maiO, daS 10h àS 02h

31 de maiO, daS 10h àS 24h

caSa de SerralveS – Sala de bilhar F2

lOtaçãO: 30 PeSSOaS

Os membros do coletivo Nominoë têm em comum o interesse pelo cinema experimental e em particular o cinema dito «expandido». Aliando a materialidade da película e o seu modo de difusão original (a projecão) as suas performances afastam-se das normas do desenrolar linear das sessões de cinema clássico, fazendo explodir a sua unidade temporal e espacial. Nominoë estende os seus meios de intervenção ao conjunto do dispositivo cinematográfico. Afasta-se igualmente dos modos de produção habituais dos filmes: as imagens são realizadas sem câmara, a rodagem desaparece em favor do próprio ato de projeção. O projecionista transforma-se em intérprete. A sua ação e dos restantes membros do coletivo orquestram os acontecimentos.

Na seu trabalho recente “Colours”, o coletivo utiliza meios simples de investigação artística dos processos aditivos das cores e da visão tricromática, inspirados pelas famosas experiências com cores de James Clerk Maxwell. Tal como a imagem, o sistema de som é constituído por três colunas de som distribuídas no espaço. Tal como em trabalhos anteriores, “Colours” propõe-nos uma abordagem direta à luz e ao som: o espectador é assim imerso numa intensa experiência de sensações.

FOTOGRAFIA

uMA pESSOA, TRÊS ROSTOS XParceirO: OlhareS

30 e 31 de maiO, daS 10h àS 13h

e daS 14h àS 18h

clareira dOS teixOS c4

Como seriamos se o nosso rosto fosse simétrico? Reconhecer-nos-íamos? O Olhares traz ao Serralves em Festa uma experiencia fotográfica que irá revelar os “três rostos” que cada pessoa tem: o rosto normal, o rosto resultante da simetria do seu lado direito e o resultante da simetria do seu lado esquerdo.

QuE GRANDE lATA! XParceirO: inStitutO POrtuguêS

de fOtOgrafia

30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

maria nOrdman e9

Que Grande Lata! é um projeto de dina-mização cultural do Instituto Português de Fotografia que procura levar até ao grande público um conjunto de experiên-cias fotográficas para todos os curiosos em matéria de fotografia! Numa carri-nha transformada em laboratório digital, câmara pinhole e espaço de criativida-de, os participantes são desafiados a experimentar diferentes abordagens ao mundo da fotografia.

RETRATOS cOM cAlEIDOScópIO XParceirO: fOtOadrenalina

30 de maiO, daS 10h30 àS 13h30

e daS 15h àS 18h30

31 de maiO, daS 10h30 àS 13h30

e daS 15h àS 18h

clareira dOS teixOS c4

Propõem-se às pessoas que façam o seu retrato com a sua câmara fotográfica ou o seu smartphone, com a utilização um caleidoscópio que divide a imagem em milhares de partes. A ideia é que as pessoas levarem um retrato seu, dos amigos ou da família com esta nova técnica de fotografar – em caleidoscópio. No facebook haverá a construção de um mural de cores e padrões com as fotos publicadas por todas as pessoas.

OFIcINAS

plANTARIuM X30 e 31 de maiO, daS 9h àS 19h

bOSque daS faiaS D1

OrientaçãO: mundO científicO – edu-

caçãO e divulgaçãO científica, lda

Com lupas e pinças vamos viajar pelo mundo fascinante das plantas: picos, cores, sabores e aromas, tantas curiosidades se desvendam quando tudo é ampliado! Musgos, fetos ou plantas tintureiras, nada faltará neste mostruário vegetal.

DESENhARIuM X30 e 31 de maiO, daS 9h àS 19h

bOSque daS faiaS D1

OrientaçãO: andreia cOutinhO, dina

marqueS, magda Silva, rita fauStinO

Hoje vamos fazer um desenhárium! O museu coleciona obras de arte. O parque coleciona plantas. E se o museu pode ser um jardim, que novas espécies poderemos encontrar? Depois de uma linha vem uma forma e ups… o que é? Como se chama? Como se fez? Os desenhos inventados saltam para um desenhárium. E então, é preciso que as suas histórias sejam bem contadas e devidamente catalogadas!!!

Eu NO MuNDO / O MuNDO EM MIM X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

clareira daS azinheiraS a3

OrientaçãO: andré rOdrigueS, marcO

ramOS, meliSSa rOdrigueS, PaulO

JeSuS, Sónia bOrgeS, raquel cOrreia,

raquel Sambade, rita rOque

Ideias, sonhos, memórias, histórias, segredos… Um mundo inteiro que cabe dentro da nossa cabeça. O que está dentro da tua cabeça?

E à nossa volta o que há, do que gostamos? Convidamos-te a desenhar o mundo dentro da tua cabeça e o mundo à sua volta. Vamos construir uma instalação onde todos os mundos têm lugar! Traz o teu!

ESculTuRAS EMARANhADAS X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

clareira daS azinheiraS a3

OrientaçãO: ana martinS,

carlOS carvalhO, inêS caetanO,

JOana mendOnça

Linhas que se dobram e voltam a dobrar, triângulos e quadrados que se torcem iremos entrelaçar. Inspirados na obra da artista Monika Sosnowska vamos construir estruturas cheias de movimento e torções, esculturas emaranhadas com múltiplas utilizações.

Na cabeça, na mão, no teto ou no chão, não há limites na dimensão nem na utilização.

AvENTuRAS pElO MuNDO MIcROScópIcO X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

clareira daS azinheiraS a3

OrientaçãO: mundO científicO –

educaçãO e divulgaçãO científica, lda

Nesta oficina os participantes são convidados a ver o invisível! Escamas de borboletas, olhos de insetos, células vegetais e animais são algumas das observações que poderás fazer.

MINIZINES X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

Sala dO ServiçO educativO dO muSeu b3

OrientaçãO: criStina camargO,

ivOne aneS, JOana naScimentO,

SOfia SantOS

Serralves reúne muitos lugares, muitos artistas, muitas ideias, muitas pessoas, cada um com as suas histórias. Todos descobrimos e imprimimos, aqui, um bocadinho de nós. O espaço desta oficina reúne folhas para minizines de que nos podemos apropriar para contar a nossa história, com desenhos, carimbos e cola-gem. No final, podemos levar esta história para que conheça outros lugares. Um entre muitos será o minizine de cada um.

uM pEDAÇO ENTRE MuITOS! X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

maria nOrdman e9

OrientaçãO: cataventO, PrOJetOS

educativOS

De pedaço em pedaço vem criar uma manta gigante para cobrir e colorir o jardim de Serralves. Com a tua criati-vidade personaliza o teu pedaço e vem juntá-lo a muitos outros para se criar uma peça única montada por todos.

NO pARQuE DAS BRINcADEIRAS X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

maria nOrdman e9

OrientaçãO: mundO científicO – edu-

caçãO e divulgaçãO científica, lda

Construir e inventar faz parte das brincadeiras de um dia em festa. Com materiais simples e improváveis, vamos manipular, experimentar e construir objetos curiosos que escondem um verdadeiro mundo cheio de ciência.

ANIMAlARIuM X30 e 31 de maiO, daS 10h àS 19h

celeirO F10

OrientaçãO: mundO científicO – edu-

caçãO e divulgaçãO científica, lda

Aranhas, pombos, sapos e escarave-lhos, todos serão protagonistas de uma grande aventura animalesca: debaixo de um banco de jardim, no canteiro da va-randa, tantos pequenos refúgios vitais à Biodiversidade urbana! Observar, focar, pipetar, testar, não existirão mãos para tantas tarefas naturalistas!

cANTA-ESpíRITOS X30 e 31 de maiO, daS 11h àS 13h e daS

15h àS 18h

clareira da PreSa D5

OrientaçãO: Oficina arara

A Oficina Arara vem, uma vez mais, apresentar uma instalação inspirada nos objetos e rituais de cariz popular, os tradicionais cata-ventos e espanta--espíritos, que será montada com a participação de todos os que desejem, através de uma oficina paralela. Nela serão construídos artefactos ao longo dos dois dias da Festa e deles nascerão os frutos de uma árvore que o vento animará e orientará na sua imprevisibi-lidade motora. O som, o movimento e a forma de toda esta estrutura cumula-tiva, será por fim um céu a contemplar, um espanta-bichos-de-encantar.

RáDIO já! X30 de maiO, daS 15h àS 20h

31 de maiO, daS 11h àS 13h

e daS 17h àS 20h

JuntO à Janela da bibliOteca c3

OrientaçãO: rádiO manObraS

Numa banca monta-se um posto de rádio. Tudo pronto! “Faça aqui e agora um programa de rádio”. À mesa do mi-crofone ou com um gravador em punho, apontamos os ouvidos às coisas e aos acontecimentos: ao som do palheiro; à música das árvores; às palavras teatrais e passantes. Fazemos edições, compo-sições, comentários, sondagens. O que surtir será editado e publicado na hora. Em suma, usufruímos do que acontece, descobrimos filões vibrantes no turbi-lhão da festa, e damos-lhe expressão com o que temos à mão.

FIMpAlITOS XParceirO: fimP

30 de maiO, daS 10h30 àS 13h30

e daS 15h àS 18h

Janela da bibliOteca b3

Nesta brincadeira levada muito a sério caberá a cada construtor/autor, a partir de materiais provenientes de antigas cenografias de várias estruturas de teatro da cidade do Porto como Assédio, As Boas Raparigas..., Teatro de Marionetas do Porto, Ensemble, Teatro de Ferro, FITEI, etc., desenvolver e personalizar o seu Fimpalito. Com o apoio da equipa de construtores do festival, todos os participantes podem construir e manipular uma marioneta.

No final de cada turno de construção os Fimpalitos acabados de nascer apren-dem a caminhar e partem juntos em parada pelas alamedas do parque.

vISITAS ORIENTADAS

AOS ESpAÇOS ARQuITETóNIcOS30 e 31 de maiO, àS 11h, 16h30 e 18h30

POntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: bernardO amaral

e JOãO almeida e Silva

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

A Casa de Serralves e o Museu de Arte Contemporânea de Serralves, desenhada pelo Arquiteto Álvaro Siza Vieira, assim como o seu entorno paisagístico, foram classificados como Monumento Nacional no ano de 2012. As visitas aos espaços arquitetónicos dão a conhecer este património comum e chamam a atenção para os diálogos harmoniosos criados entre a arquitetura da Casa, a arquitetura do Museu e o desenho dos Jardins envolventes.

AO pARQuE30 e 31 de maiO, àS 10h30, 17h30 e 19h

POntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: anabela Pereira

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

O percurso no Parque de Serralves possibi-lita o reconhecimento do valor paisagístico, ecológico e estético de um lugar com ca-racterísticas singulares, vocacionado para experiências e aprendizagens múltiplas.

ÀS EXpOSIÇõES30 e 31 de maiO, àS 12h30,

15h30 e 18h30

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

OrientaçãO: criStina alveS,

rita martinS e Samuel Silva

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Uma visita que pretende introduzir o visi-tante ao Museu de Arte Contemporânea de Serralves, à história da sua coleção e às exposições temporárias patentes no Museu. Construída de forma dialogante,

esta visita destinada a todos os públicos constitui uma excelente oportunidade tanto para quem visita o museu pela primeira vez como para quem já nos conhece e pretenda uma apresentação e visita geral de todas as exposições que se encontram nas galerias do Museu.

ÀS ESculTuRAS DO pARQuE30 e 31 de maiO, àS 10h30

POntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: criStina alveS

e rita martinS

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

A coleção do Museu de Arte Contemporânea não está só guardada nos seus acervos ou exposta nas galerias de exposição. Nos 15 anos de existência deste museu, foi também construída uma coleção de esculturas concebidas para o Parque de Serralves, com as quais os visitantes se podem cruzar cada vez que passeiam pelos seus jardins. Umas mais escondidas do que outras, expostas em campo aberto, envoltas nas árvores ou rodeadas pela vegetação dos jardins, esta visita levar-nos-á por um percurso no Parque em busca das suas esculturas.

À DEScOBERTA DAS plANTAS EXóTIcAS ORNAMENTAIS DO pARQuE30 e 31 de maiO, àS 10h30

POntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: cibiO / inbiO

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Com grande presença no Parque, estas plantas oriundas de todos os cantos do planeta encontram em Serralves as con-dições ideais para sobreviver e prospe-rar fora do seu meio natural. O Arboreto acolhe um conjunto significativo destas plantas, de grande beleza cénica.

À DEScOBERTA DAS plANTAS NATIvAS DO pARQuE30 e 31 de maiO, àS 16h30

POntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: cibiO / inbiO

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Estão espalhadas um pouco por todo o Parque, mas é na Mata, um dos seus espaços mais rústicos, que as plantas nativas de Portugal têm maior presença. É o ponto de partida ideal para descobrir estas plantas tão especiais para a preservação da nossa biodiversidade e para aprender mais sobre as suas características e curiosidades.

A FAuNA SIlvESTRE30 e 31 de maiO, àS 9h e 19h

POntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: cibiO / inbiO

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada

No Parque de Serralves residem mais de 60 espécies de mamíferos, aves, répteis e anfíbios, para além de um vastíssimo número de espécies de invertebrados. Propõe-se uma visita guiada pelo Parque à procura destes animais.

As exposições Pode um Museu ser um Jardim? Obras da Coleção de Serralves e Um realismo Cosmopolita: o Grupo KWY na Coleção de Serralves integram o projeto “Serralves - Património Classificado” cofinanciado por:

Page 6: Programa completo em PDF

6SerralveS em feSta

SáBADO30 MAI

08h00vISITA ORIENTADA

vISITA FORA DE hORASOrientaçãO: JOãO almeida

e ana luíSa Oliveira

POntO de Partida: entrada b1

duraçãO: 2 hOraS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

A marcar o início do Serralves em Festa esta visita parte à descoberta do Parque de Serralves que, pelas primeiras horas da manhã, se revela aos visitantes ainda iluminado pela suave e doce luz do amanhecer. Uma experiencia inesquecível a não perder.

10h30pERFORMANcE

BREvE RElATO DE uM DESApAREcIMENTOBEN EVANSParceirO: nec

arbOretO F3

rePete àS 15h30

duraçãO: 3 hOraS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

Como visitante do Serralves em Festa, estás convidado a serpentear pelos jar-dins, a ouvir a descrição de uma figura – talvez emergindo da paisagem, cami-nhando ao teu lado, tornando-se visível e desaparecendo novamente. Alguém, em seguida, começa a descrever-te a ti – mas ele está enganado. Ele confundiu--te com outra pessoa. Ou não? Este trabalho do artista Ben Evans joga com presenças que são reais mas apenas imaginadas, comportamentos previstos e nunca realizados, concretizados e depois esquecidos. A fragilidade desta obra aponta para o poder dessas forças impercetíveis que guiam os nossos movimentos. Ben Evans (1982) é originá-rio dos EUA mas a maior parte de seu trabalho atual é criado e apresentado na Europa. Evans trabalha os meios da performance, da instalação e da escrita. Os seus solos e projetos colaborativos tiveram lugar no palco, dentro de foto-grafias e vídeos, através da internet, em museus, ao longo de cidades e espaços públicos exteriores.

pERFORMANcE

AÇãOFILIPA MOUTINHOParceirO: eScOla SuPeriOr

artíStica dO POrtO

PaSSeiO da levada F6

rePete àS 14h30 e nO dia 31 de maiO

àS 10h30 e 14h30

duraçãO: 2 hOraS e meia

lOtaçãO: 10 PeSSOaS

Esta performance propõe uma reflexão sobre a atual qualidade da comunicação entre indivíduos. Apesar das infinitas possibilidades tecnológicas que temos à nossa disposição para nos fazermos

ler e ouvir, estaremos de facto a relacionarmo-nos mais e melhor? Ação propõe que esqueçamos, por momentos, computadores, telemóveis e redes sociais, para regressarmos a uma forma simultaneamente lúdica e arcaica de comunicação: o “telefone” composto por dois copos e um fio. As conversas entre estranhos, curtas e interrompidas, podem desafiar qualquer ordem lógica, mas devem aproximar quem se dispuser a regressar à infância. A desordem torna-se aqui o fio condutor.

pERFORMANcE

O hOMEM DOS BAlõES XJOãO LIzARDOPercurSO cOm Partida

nO PátiO dO ulmeirO b3

rePete àS 19h e nO dia 31 de maiO

àS 10h30 e 19h

duraçãO: 1 hOra e meia

Por vezes, uma profissão consome ou destrói progressivamente o corpo do indivíduo. Incontáveis repetições de movimentos provocam artroses nos trabalhadores fabris. Músicos de orquestra vão ensurdecendo devido à proximidade dos trompetistas. A ausência de gravidade e de exercício diminui a massa óssea dos astronautas. Paradoxalmente, o desgaste sofrido em consequência do desempenho da profissão acaba por deixar o corpo incapacitado de exercer essa mesma atividade. Outras vezes, porém, só um corpo assim transformado pela atividade é capaz de a desempenhar com excelência. É esta a base a partir da qual se concebeu um conjunto de performances para o Serralves em Festa. Em 2010 O Jardineiro era a figura ilustrativa de uma fusão genética completa. A Senhora das Limpezas, apresentada em 2013, representava uma metamorfose pela qual se fundem o indivíduo/trabalhador e o seu material/ferramenta. O Homem dos Balões, a terceira e última figura deste conjunto, reflete a tragédia do indivíduo/trabalhador que se vê impedido de exercer a sua atividade pelo próprio objeto da sua profissão. João Lizardo desenvolve projetos artísticos que combinam artes visuais e artes performativas, envolvendo muitas vezes a participação do público (especialmente do público mais jovem). Tem apresentado o seu trabalho em Museus, Teatros, Galerias e Serviços Educativos de várias instituições por todo o país.

SOlO pARA clOWN

chEIO XFILIPA FRANCISCO E THORSTEN GRüETJENclareira daS bétulaS b2

rePete àS 17h30 e nO dia 31 de maiO

àS 11h30 e 18h

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

Um carrinho parceiro e cúmplice que guarda alguns objetos que se trans-mutam e ganham identidade própria. Um intérprete que se transforma em clown. Objetos que são manipulados e utilizados de forma absolutamente inesperada: podem tubos transformar-se em parceiro de um pas de deux? Pode um saco de papel ter peso suficiente para ser o fio condutor de um espetácu-lo? “Cheio” é uma criação artística de Filipa Francisco e Thorsten Gruetjen que cruza as linguagens do teatro-circo e da dança contemporânea. É um espetáculo que parte da improvisação das técnicas utlizadas nas performances do teatro--circo (o malabarismo, a manipulação de objetos ou a interação com o público), de-senhando novos movimentos coreográ-ficos. Em “Cheio” tudo pode acontecer! Filipa Francisco, coreógrafa e performer, e Thorsten Grüetjen, artista circense (também conhecido por Tosta Mista o Malabarista) apresentam um espetáculo sem palavras, para todas as idades!

11h00TEATRO DE RuA

O vENDEDOR DE páSSAROS ERVA DANINHAarbOretO F3

rePete àS 16h e nO dia 31 de maiO

àS 11h e àS 16h

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

Um vendedor ambulante anuncia a sua chegada, instala-se e está pronto a atuar. Passeia-se, prendendo a atenção na beleza das suas raridades. Equilibra as suas gaiolas alimentando o sonho de ter asas. Manipula os seus objetos, que voam de mão em mão, contemplando a liberdade. Uma reflexão sobre a liberda-de. O aprisionamento das coisas belas. Guardamos o que amamos. Prender ou proteger? “O vendedor de pássaros” surge de uma vontade de dar continui-dade à exploração de projetos de circo contemporâneo no espaço público. Encontra a sua inspiração nos ofícios ambulantes, quer na forma quer no conceito. Nesta peça são exploradas as temáticas do nomadismo, da incerteza, do risco, da dureza da rua, da liberdade que em grande parte se cruzam com a própria natureza da criação artística circense.

REcITAl DE pOESIA

pOEMAS pARA BOcAS pEQuENAS XMARGARIDA MESTRESala de PrOJetO dO muSeu b3

rePete nO dia 31 de maiO àS 11h

PúblicO-alvO: dOS 3 aOS 5 anOS

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 75 PeSSOaS

Um recital para público infantil onde através de simples formas sonoras, espaciais e visuais que, ora enquadram, ora escondem, ora revelam palavras faladas ou cantadas, se propõe o ato de

OS emigranteS

O vendedOr de PáSSarOS© Julieta guimarãeS

cheiO

une aventure

Page 7: Programa completo em PDF

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pensar e de sentir poesia. Construída a partir de poemas de autores portugueses e de visitas ao cancioneiro popular, faremos uma viagem plena de experiências musicais e sensoriais, centrada em temáticas que fazem parte do nosso mundo e de questões como a vivência em família, a casa, o corpo, os ciclos da natureza, o espaço, o desconhecido; e as coisas que não gostamos de fazer ou aquelas que nos dão que pensar...

cINEMA

cINEMA DE ANIMAÇãOParceirO: caSa da animaçãO

auditóriO b2

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 250 PeSSOaS

Este ano a Casa da Animação propõe uma seleção de filmes maioritariamente feitos com recurso ao desenho animado, demonstrando a diversidade de formas que esta técnica possibilita. Esta seleção põe em jogo a capacidade que o cinema de animação tem de assumir histórias e personagens que só a sua liberdade de expressão visual permite. Elefantes, zebras, pássaros, girinos, a chuva, ventos fortes, o ar são alguns dos muitos e surpreendentes ingredientes desta sessão, que apresenta os filmes seguintes: “Anatole e a sua Pequena Caçarola”, de Eric Montchaud; “zebra”, de Julia Ocker; “A Bicicleta do Elefante”, de Olesya Schukina; "Cantos dos Quatro Caminhos”, de Nuno Amorim; “Viagem na Chuva”, de Wesley Rodrigues; “Johnny Express”, de Kyungmin Woo; “Dois Amigos”, de Natalia Chernysheva; “Sair de Casa”, de Joost Lieuwma; “Vento”, de Robert Lobel e “A Minha Mãe é um Avião”, e Yulya Aronova.

DANÇA cONTEMpORâNEA

A cATAlOGuE OF STEpS – cOlEÇãO cASA DE SERRAlvES 2015DD DORVILLIERa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO

POrtO e nO SerralveS em feSta tem O

aPOiO da câmara municiPal dO POrtO,

atravéS da POrtOlazer

aPOiOS: fundaçãO gda, direitOS

dOS artiStaS e univerSidade dO POrtO

caSa de SerralveS – 1º andar F2

rePete àS 19h30 e nO dia 31 de maiO

àS 11h

duraçãO: 2 hOraS e meia

PerfOrmance em cOntínuO

(aSSiStência SuJeita à lOtaçãO dO

eSPaçO: 30 PeSSOaS em SimultâneO)

Estreia nacional de A Catalogue of Steps – Coleção Casa de Serralves 2015, peça da coreógrafa norte-americana DD Dorvillier desenvolvida durante uma residência artística na Fundação de Serralves. A Coleção Casa Serralves 2015 inspira-se na espantosa arquitetura da própria Casa e em especial no modo como os espaços interiores e exteriores interagem, estimulando a imaginação e o espírito.

MúSIcA ElETRóNIcA

ENSEMBlE DE MúSIcA ElEcTROAcúSTIcA DA ESARTParceirO: eSart (eScOla SuPeriOr

de arteS aPlicadaS dO inStitutO

POlitécnicO de caStelO brancO)

bibliOteca b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

O Ensemble de Música Eletroacústica é uma formação constituída por alunos do curso de Música Eletrónica e Produção Musical da Escola Superior de Artes Aplicadas do Instituto Politécnico de Castelo Branco. Criado em 2007, tem como objetivo a exploração de novas linguagens de criação musical coletiva com meios eletrónicos e eletroacústicos, recorrendo a vários tipos de recursos técnicos como sintetizadores, controladores, computação física, instrumentos e processadores virtuais, comunicação por rede, etc. Grande parte destes recursos são construídos ou programados pelos próprios alunos. A direção artística está a cargo de Rui Dias.

11h30EXpOSIÇãO

vISITA ORIENTADA pARA FAMílIAS À EXpOSIÇãO ‘ARQuITETONIZA-ÇãO: MONIKA SOSNOWSKA’ XPOntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: Sónia bOrgeS

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Um museu é um espaço aberto a todas as pessoas, de todas as idades. Formam-se belas memórias de visitas a museus quando, de forma simultaneamente lúdica, curiosa e atenta, os visitamos em família (seja esta como for, tenha ela a forma que tiver). Propomos por isso uma visita destinada tanto aos mais pequenos como aos mais graúdos, à exposição da artista polaca Monika Sosnowska, tendo por base as folhas de atividades para famílias que o Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves produz para explorar, em família e ao longo de todo o ano, cada exposição patente no museu.

12h00TEATRO DE RuA

váRIOS pAlMOS DE ESTupIDEZPROJECTO EzParceirO: feStival imaginariuS,

câmara municiPal de Santa maria da feira

PercurSO cOm Partida nO celeirO F10

rePete nO dia 31 de maiO àS 12h

duraçãO: 45 minutOS

Um Palmo é a medida que equivale a 8 polegadas ou 22 centímetros. A Estupidez saudável que todos temos dentro de nós equivale a muito mais palmos do que pensamos. Vários Palmos de Estupidez acompanham-nos nesta aventura, onde o lixo e as limpezas são a chave deste conflito. Um tema de e para todos... O Projeto Ez reúne um grupo de profissionais que trabalha projetos de animação itinerantes e que se distingue pela criação de veículos “teatrais” onde a audácia, a crítica e o humor se fundem na cenografia e no teatro de rua.

TEATRO DE RuA

uNE AvENTuRECOMPANHIA LA BOCA ABIERTAclareira daS bétulaS b2

rePete nO dia 31 de maiO àS 16h30

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

A companhia La Boca Abierta é o espaço de encontro das artistas Anne Kaempf e Lior Shoov, duas mulheres inseparáveis e profundamente diferentes. Duas artistas que se

encontraram uma com a outra: Anne, uma artista de Paris e Lior, uma jovem artista viajante israelita. Duas irmãs ou duas amigas? É o confronto das diferenças que alimenta este duo. O palco está vazio. A única força é o seu trabalho artístico. O essencial é a sua presença e a improvisação que geram surpresas e novos movimentos. Anne e Lior são graciosas, intensas e divertidas. La Boca Abierta deixa o ar, a música e as suas palavras saírem livremente.

12h30MúSIcA jAZZ

WhAM, SlAM, SplASh & BAM!ORQUESTRA DE JAzz DA EPMEParceirO: ePme (eScOla PrOfiSSiOnal

de múSica de eSPinhO)

téniS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

Em toda a história do Jazz ninguém tocou tão alto e tão vigorosamente como Buddy Rich. O “melhor baterista do mundo” liderou a sua Bigband e foi um dos responsáveis pelo ressurgimento deste tipo de ensemble. Numa época em que o Jazz começava a ser destronado em favor de formas e conteúdos mais simplistas, Buddy associou o seu groove indomável a melodias um pouco mais atrativas e, sem comprometer a qualidade dos arranjos ou da performance, ajudou a tornar o Jazz menos oblívio junto de uma geração mais jovem. A Orquestra de Jazz da EPME vai associar-se ao baterista Michael Lauren, nova-Iorquino de nascença e pedagogo no departamento de Jazz da ESMAE, num tributo a Buddy Rich e interpretar alguns dos sucessos que marcaram a sua carreira.

13h30DANÇA cONTEMpORâNEA

WE ARE All STORIES IN ThE ENDRICARDO AMBRÓzIOParceirO: balleteatrO eScOla

PrOfiSSiOnal

clareira daS bétulaS b2

rePete a 31 de maiO àS 15h00

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

Intrigado pelo “acaso” e as diferentes possibilidades de encontros efémeros, Ricardo Ambrózio vai tecer uma colcha de retalhos entre diferentes histórias, jogando com o poder exercido pelos performers e a sua batalha pelo foco do público. Desenvolvido a partir de uma pesquisa com os alunos do 2 ano do curso de Dança do Balleteatro Escola Profissional, em 2015, “We are all stories in the end” nasce de histórias trazidas pelos alunos, dissecadas à sua essência e transformadas em movimento.

14h00MúSIcA EXpERIMENTAl

SIMãO cOSTAParceirO: ShhPuma

auditóriO b2

duraçãO: 15 minutOS

lOtaçãO: 250 PeSSOaS

O trabalho a solo de Simão Costa constitui-se, acima de tudo, como uma investigação dos limites sónicos do instrumento clássico por excelência, o piano. Através da sua manipulação extensiva e exaustiva, complementada pelo recurso a altifalantes transdutores, a um laptop e à mais diversa parafernália, o músico lisboeta opera uma completa transfiguração das

suas propriedades – sejam timbrais ou dinâmicas – e das suas potencialidades. Com uma sólida formação clássica, Simão Costa desenvolve um trabalho que se estende a projetos de cariz transdisciplinar e interdisciplinar envolvendo música, vídeo, fotografia, dança, cinema, teatro e novo circo. Privilegiando o interface e cruzamento entre ciência, arte e tecnologia, o seu espetáculo no Serralves em festa, será, assim, mais do que um concerto, uma pequena totalidade performativa na qual conceitos como o de instalação, soundart, performance e arte visual se confundem e interpenetram, engendrando um novo quadro de referências e classificações.

14h30pERFORMANcE

AÇãOFILIPA MOUTINHOParceirO: eScOla SuPeriOr artíStica

dO POrtO

PaSSeiO da levada F6

rePete nO dia 31 de maiO

àS 10h30 e 14h30

duraçãO: 4 hOraS e meia

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

(10 em SimultâneO)

vISITA ORIENTADA

pERcuRSO pElA EXpOSIÇãO “pODE O MuSEu SER uM jARDIM? – OBRAS DA cOlEÇãO DE SERRAlvES”OrientaçãO de Samuel Silva

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

As grandes janelas do Museu de Arte Contemporânea de Serralves permitem que, durante todo o ano, a nossa imaginação se passeie entre as galerias do Museu e os jardins de Serralves. Esta exposição de obras da Coleção de Serralves explora esta ligação, propondo que experimentemos o espaço do museu como se fosse o espaço de um jardim, um lugar onde a natureza e a cultura se encontram e se cruzam com o prazer, a atenção e a descontração, os afetos e a imaginação. É a caminhar por estas veredas que este percurso nos convida.

15h00cONvERSA pARTIcIpATIvA

cONvERSA cOM A cOREóGRAFA EMMANuEllE huYNhSala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 70 PeSSOaS

Emmanuelle Huynh (1963) é uma coreógrafa franco-vietnamita que tem desenvolvido um extenso trabalho como bailarina, coreógrafa e pedagoga. Refundou o projeto pedagógico da Escola Superior do CNDC de Angers e esteve na origem do mestrado em Dança, Criação e Performance da Universidade Paris 8 Saint-Denis e da Escola Superior das Belas Artes em Angers. O seu trabalho em dança cruza áreas tão diversas como a astrofísica, as artes plásticas, a música, a literatura – Herberto Hélder, por exemplo – e a arte floral japonesa do Ikebana. Nesta conversa Huynh vai falar sobre as repercussões sociais da sua prática, revelando as relações que tece entre a experiência artística e o campo das relações sociais.

MúSIcA pOp ROcK

pZParceirO: meifumadO

téniS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

Depois de “Anticorpos” (2005) e “Rude Sofisticado” (2012), e após o lançamento dos singles “Cara de Chewbacca” e “Tu És a Minha Gaja” num vinil de 7 polegadas em colaboração com dB no início deste ano, aterrou recentemente o terceiro álbum de originais deste artista “pz-generis” que tem vindo a conquistar um espaço muito próprio na música nacional com as suas letras descomplexadas, provocantes e desconcertantes, onde a ironia e o non-sense são armas que desarmam. Em contraste com a sua voz surge uma base eletrónica, tocada e programada pelo próprio, ritmos que vão do hip-hop ao techno/house entre outros géneros musicais. As “Mensagens da Nave-Mãe” são 12 temas que, entre solos de sintetizadores traumáticos, beats saltitantes, nos transportam para um mundo “100% Natural” repleto de “Bestas”, comandado pelo “Dinheiro”, que nos deixa com a “Neura” enquanto damos uma “Trinca na Chamuça”.

TEATRO DE RuA

cARNAvAl SIlENcIOSOCOMPANHIA ANDAIME ParceirO: fitei

PercurSO cOm Partida nO OctógOnO e6

rePete a 31 de maiO àS 16h30

duraçãO: 1 hOra

Não é carnaval, mas um bloco tradicio-nal, com pessoas fantasiadas, confetes e serpentinas que caminha pelo parque em silêncio. Todos dançam a mesma música.

A Companhia Andaime foca o trabalho na autonomia do intérprete dentro do jogo cénico e na sua relação com os espectadores. Das preocupações da Companhia destacam-se a construção de uma dramaturgia assente na pesquisa sobre performance e o espaço urbano.

pERFORMANcE

SINTOMAParceirO: faculdade de belaS arteS

da univerSidade dO POrtO

bibliOteca b3

duraçãO: 2 hOraS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Sintoma é um grupo de investigação, prática artística e experimentação em Performance ou Live Art, constituído por estudantes de vários graus de ensino – da licenciatura ao doutoramento, com coordenação de Rita Castro Neves, que integra a Faculdade de Belas Artes da Universidade do Porto (FBAUP). Nascido do desejo de ver esta área aprofundada nesta instituição artística, o grupo abre-se à experimentação pela prática, aprofundando temas e processos da Performance Art em projetos individuais e em colaboração. No Serralves em Festa, o Sintoma propõe um programa de várias apresentações públicas dos artistas Angelina Nogueira, Carolina Grilo Santos, Helena Ferreira, Mayara Dorada, Rebecca Moradalizadeh, Regina Costa, Dori Nigro e Paulo Emílio / Coletivo Tuia de Artifícios.

A documentação-fotografia e vídeo são da autoria de Alexandra Ramos e Filipa Seixas.

SáBADO 30 MAI

Page 8: Programa completo em PDF

8

DANÇA cONTEMpORâNEA

OS EMIGRANTESJOANA PROVIDêNCIAParceirO: academia cOntemPOrânea

dO eSPetáculO

clareira daS bétulaS b2

rePete nO dia 31 de maiO àS 13h

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

Este projeto desenvolve-se em torno do universo do pintor Magritte, cujas obras contaminam e moldam o seu horizonte plástico. A emigração é aqui o tema fulcral, que leva milhares de pessoas em todo o mundo a deixar o seu país, por razões tão diversas como a guerra, a procura de trabalho, a perseguição política ou simplesmente a procura de uma vida melhor. O trabalho de interpretação deste projeto assentou sobretudo num corpo físico, na construção de partituras de movimento e no desenvolvimento de ideias de composição coreográfica que dão corpo a uma série de palavras-chave da emigração, fortemente articuladas com o espaço, som e luz.

MúSIcA ElETRóNIcA

DIvISOR / 4PEDRO TUDELA & MIGUEL CARVALHAIS ParceirO: crónica

caPela da caSa de SerralveS F2

rePete nO dia 30 de maiO àS 22h

e nO dia 31 de maiO àS 15h

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 30 PeSSOaS

15h30pERFORMANcE

BREvE RElATO DE uM DESApAREcIMENTOBEN EVANSParceirO: nec

arbOretO F3

duraçãO: 3 hOraS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

16h00vISITA ORIENTADA

pERcuRSO pElA EXpOSIÇãO “uM REAlISMO cOSMOpOlITA: O GRupO KWY NA cOlEÇãO DE SERRAlvES”OrientaçãO de Samuel Silva

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

rePete nO dia 31 de maiO àS 16h

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Esta visita leva-nos a conhecer uma exposição que apresenta obras pertencentes à Coleção de Serralves dos artistas portugueses e estrangeiros que gravitavam em torno do projeto editorial KWY (nome formado pelas três letras que não fazem parte do alfabeto português), uma revista publicada em Paris, entre 1958 e 1964. Em finais dos anos 1950 e princípios dos anos 1960, o Grupo KWY foi responsável pela abertura da arte portuguesa ao contexto internacional. O aspeto que melhor o caracterizava era a franca adesão às novas linguagens figurativas que, sob a égide da reconstrução económica do pós-guerra, impulsionou um dos períodos mais estimulantes da cultura europeia do século XX.

TEATRO DE RuA

O vENDEDOR DE páSSAROS ERVA DANINHAarbOretO F3

rePete nO dia 31 de maiO àS 11h e àS 16h

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

MúSIcA EXpERIMENTAl

OZOParceirO: ShhPuma

auditóriO b2

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 250 PeSSOaS

O que acontece quando um pianista clássico, que gosta de jazz e de música improvisada (Paulo Mesquita) se junta a um baterista proveniente da pop, mas com um especial interesse pelo experimentalismo eletroacústico (Pedro Oliveira)? Acontece o que ouvimos neste tão surpreendente quanto cativante disco de estreia do duo OzO. Não se pense, porém, que o que apresentam é o simples cruzamento do que já antes faziam: a música resultante demarca-se da especialização de Mesquita na linguagem e nos processos de certa música erudita americana ou do que ouvimos de Oliveira com o já bem conhecido grupo Peixe:Avião e na sua colaboração com Old Jerusalem. É outra coisa, tão outra que desafia quaisquer catalogações. O foco está no ritmo mas se, por vezes, parece que estamos a ouvir The Bad Plus, não se trata propriamente de jazz. Os temas seguem o formato da canção, mas se tal significa que há afirmativas abordagens melódicas, o destaque vai para o trabalho harmónico. Por sua vez, os desenvolvimentos narrativos e a permanente dramatização sonora remetem-nos para Erik Satie e para os impressionistas e, no entanto, trata-se de algo que só poderia existir nos dias de hoje. O que é então? É OzO e basta dizer isso…

16h30cINEMA

ARTMOvIEPEDRO PORTUGAL E ADRIANA ALCÂNTARASala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 48 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

“Artmovie” é um filme sobre a ocorrência da representação da arte no cinema. Desde que no princípio do século XX o cinema destronou a pintura como a forma mais aperfeiçoada de representar o mundo, esta não teve até hoje a oportunidade de resgatar o que o cinema lhe subtraiu: a imagem-movimento. ARTMOVIE é um “mash-up” sobre como o cinema estabeleceu, ao longo da sua própria história, uma imagem do que é a arte e os artistas. Uma complexa montagem condensa cenas de mais de 300 filmes onde a arte é roubada, falsificada, destruída, execrada, admirada, vendida, comprada, humilhada, ridicularizada, apresentada como heroica, sinónimo de liberdade ou símbolo de poder.

MúSIcA EXpERIMENTAl

TElEFONSTEFFI WEISMANN & ANNETTE KREBSaPOiO: gOethe inStitut

caSa de SerralveS – Sala hexagOnal F2

duraçãO: 25 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

Desde 2005, Weismann e Krebs têm criado conjuntamente performances audiovisuais neodadaístas enquanto duo Telefon. Usam objetos sonoros, altifalantes, vídeo e textos combinando

fontes analógicas e digitais. O projeto tem conhecido novo ímpeto pela reunião das duas artistas para a criação de novas performances que têm vindo a reativar Telefon.

DANÇA cONTEMpORâNEA

MEMóRIA SIAMESA E OpERATION lADYBuGGINASIANOclareira daS bétulaS b2

rePete nO dia 31 de maiO àS 10h30

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

O Ginasiano apresenta este ano duas peças no Serralves em Festa. ”Memória Siamesa” é da autoria de Isabel Ariel e teve como ponto de partida o imaginário do duplo, do gémeo, e reflete sobre a memória como reconhecimento, sobre a identificação com o irmão, um “eu” que não se conhece sem o “nós”. Memória Siamesa é sobre a irmandade do corpo. A outra peça, Operation Ladybug, coreografada por Elisabeth Lambeck, partiu de uma reflexão com as alunas do Ginasiano em torno da ideia de como lidamos com o excesso de informações sobre a violência nos meios de divulgação. A sensação de um perigo que se vai aproximando e que a qualquer momento poderá bater à nossa porta. Como é que o nosso cérebro, coração e corpo processa e filtra esta onda de realidade violenta que observamos diariamente nos noticiários?

17h00MúSIcA pOp ROcK

OS pRíNcIpESParceirO: bOOm chicka bOOm

téniS D3

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

Os Príncipes são Maria Mónica e Jorge Queijo. “Reinaldo” é o disco de estreia, um registo íntimo e sincero, feito da cumplicidade que une este casal de músicos sediados no Porto e que decidiu registar os sons e a música que fazem parte do seu quotidiano em comum. O resultado é uma mistura eclética de indie rock e pop sónico. Maria Mónica é ilustradora e colabora com diversos coletivos musicais, onde se destacam os trabalhos realizados para a Porta-Jazz. Jorge Queijo é um músico do Porto, percussionista de diferentes espectros, como os Torto, os Tubab com Sérgio Carolino ou o duo SSS-Q com a trompetista Susana Santos Silva. São ainda responsáveis pela direção musical do Ensemble de Gamelão, da Casa da Música.

17h30EXpOSIÇãO

vISITA GuIADA EM líNGuA GESTuAl pORTuGuESA À EXpOSIÇãO “MONIKA SOSNOWSKA: ARQuITE- TONIZAÇãO”OrientaçãO: SuSana tavareS, laredO,

aSSOciaçãO cultural

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Numa parceria com a Laredo, Associação Cultutal, o Museu de Serralves passou a disponibilizar, a partir de Maio, uma visita guiada por mês, orientada em Língua Gestual Portuguesa e destinada à comunidade surda, com o objetivo de

tornar as exposições e os espaços da Fundação de Serralves mais acessíveis a este público. Sendo o Serralves em Festa um evento manifestamente inclusivo, esta visita realiza-se também durante a Festa, tendo como objeto a exposição “Monika Sosnowska: Arquitetonização”.

SOlO pARA clOWN

chEIO XFILIPA FRANCISCO E THORSTEN GRüETJENclareira daS bétulaS b2

rePete nO dia 31 de maiO àS 11h30 e 18h

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

18h00víDEO

jEMIMA STEhlISala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 6 hOraS e 53 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Jemima Stehli, uma artista que trabalha entre Londres e Lisboa desde 2008, apresenta no Serralves em Festa dois trabalhos em vídeo. O primeiro, com 1 hora e 33 minutos, é “Set-up, sound check, end PAUS: Leiria 2/10/2010”. Composto por três sequências contínuas, este vídeo capta todos os momentos, à exceção do próprio concerto, duma apresentação ao vivo da banda PAUS. É possível ver a banda a montar os seus instrumentos, fazendo a ponte com o sound check, no qual se ouvem as canções e, por fim, o ruído das arrumações, das brincadeiras intimistas e dos entoares ébrios. Toda a peça foi filmada à mão, de forma a proporcionar-nos um ponto de vista único, à medida que a câmara se move para enquadrar a imagem e, concomitantemente, o som. O segundo vídeo, «Deixe me Ser, 5 hours 20 mins PAUS 15th January 2011”, tem 5 horas e 20 minutos, que resumem um dia de trabalho em estúdio com os PAUS. Foi aqui que o tema ‘Deixa-me Ser’ foi gravado e, posteriormente, editado como single. Stehli clarifica que este vídeo faz parte de um projeto maior, um trabalho em que filmou todo o processo de composição da banda e a gravação do seu primeiro longa-duração. «Ao todo, falamos de cerca de 50 horas de filmagens em tempo real.» Para conseguir elaborar este trabalho, Stehli teve de se tornar invisível; a banda não a poderia ver ou sentir enquanto trabalhava. Isto tornou-se num ato de resistência física e artística, uma vez que manteve uma posição de observador mudo nesta descoberta e repetição do trabalho dos PAUS.

MúSIcA jAZZ

ThE pYRAMIDS & GuESTSPradO e7

duraçãO: 1 hOra

The Pyramids é um coletivo de jazz fundado nos Estados Unidos em 1972. Os membros fundadores conheceram-se enquanto estudantes no mítico Antioch College, onde Cecil Tylor lecionava, e conhecido pelo espírito liberal e linhas de pensamento político progressistas e ativistas. Ainda estudantes, os membros originais da banda embarcaram numa odisseia cultural, primeiro pela Europa e depois em África, onde estudaram cultura africana, ouviram e tocaram com mestres musicais na Etiópia, Quénia e Gana. Os The Pyramids tornaram-se um dos primeiros ensembles afro-americanos a explorar a música dos seus antepassados em África, isto muito antes da “world music” se tornar uma moda no ocidente. O grupo separou-se em 1977, mas reuniu-se de novo em 2007 e acaba de lançar um novo álbum, “Otherworldy” (em português, “de outro mundo”). É o carácter extraordinário

dos The Pyramids que inspira o desafio que Serralves lança para a colaboração da banda com cinco jovens músicos portugueses que, com percursos diferentes, têm granjeado contributos fundamentais para a vitalidade do jazz e da música experimental em território nacional: Angélica Salvi, Gabriel Ferrandini, Gil Dionísio, João Guimarães e Pedro Sousa juntaram-se aos The Pyramids para sessões de trabalho e ensaios que agora culminam num concerto inédito no prado de Serralves.

18h30MúSIcA EXpERIMENTAl

phONOpTIcONSONOSCOPIAcaSa de SerralveS – Sala de mármOre F2

rePete àS 23h e nO dia 31 de maiO

àS 15h30 e àS 22h

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

19h00pERFORMANcE

O hOMEM DOS BAlõES XJOãO LIzARDOPercurSO cOm POntO de Partida

nO PátiO ulmeirO b3

rePete nO dia 31 de maiO àS 10h30 e 19h

duraçãO: 1 hOra e meia

DANÇA / pERFORMANcE

A STRING SEcTIONCOMPANHIA RECKLESS SLEEPERSa aPreSentaçãO deSte PrOJetO na

baixa dO POrtO e nO SerralveS em

feSta tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

bibliOteca b3

rePete nO dia 31 àS 19h na caSa

de SerralveS

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

MúSIcA EXpERIMENTAl

phIl MINTON’S FERAl chOIRa aPreSentaçãO deSte PrOJetO na

baixa dO POrtO e nO SerralveS em

feSta tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

clareira daS bétulaS b2

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

19h30DANÇA cONTEMpORâNEA

A cATAlOGuE OF STEpS – cOlEÇãO cASA DE SERRAlvES 2015DD DORVILLIERa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa

dO POrtO e nO SerralveS em feSta tem

O aPOiO da câmara municiPal dO POrtO,

atravéS da POrtOlazer

ParceirO: fundaçãO gda, direitOS

dOS artiStaS e univerSidade dO POrtO

caSa de SerralveS – 1º andar F2

rePete nO dia 31 de maiO àS 11h

duraçãO: 2 hOraS

PerfOrmance em cOntínuO

(aSSiStência SuJeita à lOtaçãO dO

eSPaçO: 30 PeSSOaS em SimultâneO)

SáBADO 30 MAI

Page 9: Programa completo em PDF

9

20h00MúSIcA pOp ROcK

pEGA MONSTROParceirO: filhO únicO

téniS D3

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

Pega Monstro é o duo de rock lisboeta das irmãs Maria (voz e guitarra) e Júlia Reis (bateria), afiliado à Cafetra Records. O aguardado segundo álbum da banda já está gravado e já tem nome, “Alfarroba”, e sairá em Julho próximo na editora londrina Upset The Rhythm (John Maus, Future Islands, Deerhoof, No Age). O novo disco sucederá ao igualmente celebrado e vilipendiado homónimo longa-duração de estreia de 2012; magnífica coleção de canções onde as melodias seduziam, as líricas fascinavam e a atitude que as entregava no limão fazia acreditar que “estávamos num lugar que desde o começo fora criado para um puro acontecer”, como dizia o poeta.

21h00MúSIcA pOp EXpERIMENTAl

BRANchES PEDRO RIOSParceirO: waSSer baSSin

clareira daS bétulaS b2

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

Branches é o projeto a solo de Pedro Rios. Desde 2006 tem lançado inúmeros discos nos formatos menos usuais (K7s, CD-Rs e mp3) em gravações caseiras, nas quais explora as possibilidades de sintetizadores baratos, guitarras solarengas e o ocasional sentimento mais pop.

MúSIcA

ENSEMBlE GAMElãOParceirO: caSa da múSica

frente à caSa de SerralveS F2

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

É possível dar mundo novo a um instrumento milenar, quase sacralizado na cultura indonésia. Não há aqui blasfémia, mas antes sensibilidade para reinterpretar um corpo vivo, recetivo à criação, feito de módulos de percussões. Sem repudiar a ascendência javanesa do gamelão da Casa da Música, este ensemble apresenta um repertório inédito, igualmente possante e envolvente. A sonoridade é geneticamente distintiva, acusa as origens, mas o que se propõe surge da fusão de estilos musicais contemporâneos, designadamente rock, jazz e música improvisada. Esta é, afinal, a morfologia de um grupo constituído por músicos com registos artísticos diversos.

22h00cIRcO cONTEMpORâNEO

hAllAlI Ou lA 5E DE BEEThOv’COMPANHIA LES PHILÉBULISTESclareira daS azinheiraS a3

rePete nO dia 31 de maiO àS 22h

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 1000 PeSSOaS

Hallali ou la 5e de Beethov’, o segun-do espetáculo da companhia “Les Philébulistes”, é uma experiência vertiginosa e surreal onde o tempo está constantemente em aceleração. Incluindo uma gigantesca estrutura espacial com seis trapezistas, Hallali ou la 5e de Beethov’ baseia-se numa

pesquisa sobre o movimento acrobático. Um espetáculo que evoca os fundamen-tos do circo (a ficção do voo, a fuga, a suspensão do tempo), conservando um conteúdo poético e estético e que inaugura uma nova técnica acrobática baseada na invenção de uma estrutura coreana de trapézio com 18m de altura e que gira sobre si própria.

Uma criação de Maxime Bourdon encenada por Jérôme Thomas.

MúSIcA ElETRóNIcA /

IMpROvISADA

BOB OSTERTAGbibliOteca b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

É difícil sumarizar a obra de Bob Ostertag. Compositor, performer, historiador, sociólogo, construtor de instrumentos, jornalista, teórico, ati-vista, instrutor de kayak, é atualmente professor de Estudos Tecnoculturais e Música na Universidade da Califórnia. Publicou mais de duas dezenas de CDs, dois filmes e DVDs e três livros. Os seus textos sobre política atual têm sido publicados nos vários continentes. As primeiras gravações de Ostertag no final da década de 1970, registam o trabalho com sintetizadores. Recentemente, Ostertag tem regressado a estes instru-mentos, nomeadamente aos sinteti-zadores modulares analógicos como o Buchla ou o Serge, mas também usando sintetizadores digitais como o Aalto, com o qual gravou o seu mais recente trabalho «Open Up and Say Aahh”.

vISITA ORIENTADA

vISITA NOTuRNA ÀS EXpOSIÇõESOrientaçãO de PedrO cachaPuz

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

rePete nO dia 31 de maiO àS 22h

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

À noite, quando o Museu já parece querer sossegar e os concertos se intensificam no Parque de Serralves, abrem-se as portas a uma caminhada pelas galerias do Museu e a olhar, com outra luz, talvez mais intimista, as obras aí expostas.

MúSIcA ElETRóNIcA

DIvISOR / 4PEDRO TUDELA & MIGUEL CARVALHAIS ParceirO: crónica

caPela da caSa de SerralveS F2

rePete nO dia 31 de maiO àS 15h

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 30 PeSSOaS

MúSIcA ElETRóNIcA

TAM – lIvE AcTParceirO: waSSer baSSin

téniS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

A produzir música desde o início do século XXI, o Sr. Tam decidiu começar a sua própria editora em 2010 o que presentemente faz dele um fundador, editor e músico da Wasser Bassin. Musicalmente falando, Tam gosta de tudo um pouco e não se prende com nada: chuva fria, dias solarengos, alegria e melancolia são todas elas fontes inspiradoras. Oops, isto não é sobre música! Mas também, para que servem as descrições, quando, em breve, poderemos escutar com os nossos próprios ouvidos?

22h30DANÇA cONTEMpORâNEA

cRIBlES/lIvE pORTOEMMANUELLE HUYHNmúSica de ianniS xenakiS,

“PerSePhaSSa”, interPretada PelO

enSemble de PercuSSãO drumming,

dirigidO POr miguel bernat

uma cO-PrOduçãO da fundaçãO de

SerralveS e da cOmPanhia inStável

cOm O aPOiO transarte

auditóriO b2

rePete nO dia 31 de maiO àS 17h

e àS 22h30

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO 250 PeSSOaS

Centrada no significado atual assumido pela memória, transmissão e incorporação da partitura coreográfica do ponto de vista discursivo e prático, a peça Cribles/Live Porto, coreografada por Emmanuelle Huynh, assume-se como um exercício singular de recriação pelo envolvimento de um novo coletivo de bailarinos portugueses, constituído exclusivamente para este contexto, a que se junta o Ensemble Drumming, dirigido por Miguel Bernat. Cribles/Live Porto une nove intérpretes e seis músicos em palco, apoiados sobre uma sólida composição coreográfica que tem como protagonista a obra Persephassa de Iannis Xenakis. Os bailarinos serão Ana Jezabel, Catarina Feijão, Cristiana Rocha, Dinis Santos, Duarte Valadares, José Meireles, Oirana Moraes, Renato Vieira e Sara Bernardo. A direção da peça está a cargo de Ayse Orhon.

Este projeto tem o apoio do programa TransARTE. Fundado pelo Institut Français, este programa promove a circulação e a promoção de formas criativas nascidas da hibridação de processos e de disciplinas artísticas, que expandem os limites atuais da arte contemporânea. Concebido como um label, este programa inovador foi lançado em 2012 na Europa e na América Latina e está a atravessar uma fase de grande desenvolvimento com muitos parceiros a nível mundial.

23h00MúSIcA EXpERIMENTAl

phONOpTIcONSONOSCOPIAcaSa de SerralveS – Sala de mármOre F2

rePete nO dia 31 de maiO àS 15h30

e àS 22h

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

23h30MúSIcA ElETRóNIcA

ATIlllAParceirO: amPlificaSOm

clareira daS bétulaS b2

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

Atillla é o alter ego de Miguel Béco de Almeida que surgiu em 2012 e tem vindo progressivamente a afirmar-se como uma das forças na eletrónica portuense, com um arsenal sonoro que vagueia entre o drone, o industrial e o techno, munido sempre da mordacidade do Black Metal. Após quatro EP’s lançados online, lançou recentemente o seu primeiro longa-duração, “V”, muito bem recebido pela crítica e com o qual se afirmou como uma forte promessa na música eletrónica nacional. Apresenta-se ao vivo desde 2014 com o apoio visual de Guida Ribeiro e ocasionalmente Paulo Catumba na bateria. Já fez as honras de abrir para nomes como Vessel (UK) e Tim Hecker (Can) e em breve para Gazelle Twin (UK).

SáBADO 30 MAI

a String SectiOn

hallali Ou la 5e de beeethOv'© ian grandJean

the PyramidS

PhOnOPticOn

Page 10: Programa completo em PDF

10SerralveS em feSta

00h00MúSIcA pOp ROcK

ThE pOp GROupPradO e7

duraçãO: 1 hOra

The Pop Group são reconhecidos internacionalmente como uma das bandas pioneiras da cena post-punk. Formados em 1977, fizeram furor com as suas performances ao vivo verdadeiramente incendiárias. A sua estética foi descrita como uma “fusão agressiva de funk, noise, dub, free jazz, proto-punk e de poesia pós-beat generation”. Mark Stewart, o proemi-nente vocalista, era conhecido pelas letras fervorosas, influenciadas pela vanguarda de esquerda, filosofia exis-tencialista e propaganda agit-prop. As ondas de influência e inspiração que partiram deste grupo britânico, cuja primeira encarnação não durou mais do que quatro anos e três álbuns, fizeram-se sentir nos desenvolvimen-tos das vanguardas musicais dos anos 1980, e foram citadas por Nick Cave, Thurston Moore dos Sonic Youth ou Mike Watt dos Minutemen. Após desentendimentos internos e disputas legais, os The Pop Group separaram--se em 1981, deixando como lastro temas como "She Is Beyond Good and Evil" ou “We Are All Prostitutes”. Os membros da banda espalharam-se por diversos projetos como Pigbag, Maximum Joy, The Slits ou Rip Rig + Panic. Mark Stewart encetou várias parcerias com o pelotão de dub da On-U Sound, nomeadamente no proje-to Mark Stewart & The Maffia (que os portuenses tiveram a oportuni-dade de ver em 2007 no Auditório de Serralves). Em 2010, os The Pop Group reuniram-se para concertos ao vivo e marcaram presença em alguns dos mais importantes festivais europeus como o All Tomorrows Parties (ATP) ou o Primavera Sound em Barcelona. Já em 2015, no passado mês de Fevereiro, lançaram um novo álbum, Citizen zombie, 35 anos depois do último trabalho de originais, de 1980. O disco, produzido pelo reconhecido Paul Epworth, um fã de longa data da banda, conta com os membros originais Mark Stewart (letras / voz), Dan Catsis (baixo), Gareth Sager (guitar) e Bruce Smith (bateria). O concerto em Serralves acontece depois de uma série de con-certos no Japão, na Nova zelândia, na América do Norte e no Reino Unido.

01h30MúSIcA pOp ROcK

pAuS & jEMIMA STEhlIPradO e7

duraçãO: 1 hOra

PAUS nasce duma ideia de Hélio Morais (dos If Lucy Fell e Linda Martini) e Joaquim Albergaria (ex--Vicious 5). A ideia pode resumir-se simplesmente à vontade deste dois bateristas tocarem juntos, de forma instintiva e sem olhar a regras. Unidos pelo mesmo bombo numa “bateria siamesa”, recrutam Makoto Yagyu e João Pereira (companheiros nos If Lucy Fell) para se juntarem na aventura com um baixo corpulento e múltiplos sintetizadores. Mais recen-temente, Pereira cederia o seu lugar a Fábio Jevelim (companheiro de Yagyu nos Riding Pânico). Abdicando de, ou mesmo evitando, protocolos criativos de projetos anteriores ou paralelos, os quatro membros da banda deixam--se intoxicar pelas empatias espon-

tâneas, pelo “turbilhão de emoções”, encontrando um espaço que lhes é muito particular. É esta intensidade que vemos evocada em letras onde “ser”, “sentir” ou “querer” surgem em destaque; uma energia que se vive também nos concertos, transportada do palco para o público. As experiên-cias ao vivo são sempre poderosas e, juntamente com a originalidade das sonoridades exploradas, contribuíram de forma substancial para a ascensão meteórica da banda desde que surgiu em 2010, com o lançamento do pri-meiro álbum, “PAUS”, em 2011.

A colaboração com a artista bri-tânica Jemima Stehli surge como herança de projetos de Stehli com os If Lucy Fell, trabalhos que proble-matizavam relações entre sujeito e objeto, entre a imediatez da ação e a sua mediação quer na fotografia quer em filme. Esta colaboração com PAUS para o Serralves em Festa segue esta mesma linha operativa: a filmagem de Stehli, ou seja o seu olhar, é colocada em palco simultane-amente com a atuação da banda (através duma projeção vídeo) e simultaneamente com a própria ação de filmar.

03h00MúSIcA ElETRóNIcA

NINOS Du BRASIlPradO e7

duraçãO: 50 minutOS

Os Ninos du Brasil são, na verdade, italianos. Mas só recentemente foi revelada a identidade do duo por trás do projeto: Nicolò Fortuni e Nico Vascellari, artistas e músicos com backgrounds nas artes visuais, per-formance e no punk hardcore, dei-xam-se inspirar pela humidade febril e sobrecarga sensorial da música do carnaval brasileiro. Vão temperan-do camadas densas de percussão propulsiva com drones eletrónicos, efeitos e vozes tribalistas com resul-tados marciais e hipnóticos, numa mistura inusitada de noise, batucada, samba e eletrónica. A homenagem do duo ao universo da música de percussão brasileira é especialmente sentida na intensidade física das apresentações ao vivo (seja num squat na Bélgica ou na Bienal de Arquitetura de Veneza) com as quais, invariavelmente, alimentam um rasto de festas míticas.

04h00Dj SET

DON’T Dj vS. MR. MuEcK(SalOn deS amateurS / diSkant)

aPOiO: gOethe inStitut

PradO e7

duraçãO: 2 hOraS

Encontro de dois músicos e DJs companheiros de várias aventuras, como sejam a residência de DJs “Salon des Amateurs” em Düsseldorf, a editora Diskant ou a participação no trio The Durian Brothers. O resultado: uma unidade de controlo ‘kraut’ que mistura o sintético com a madeira, aliada a um imperialismo utópico da cultura experimental que nos conduzem por padrões repetitivos complexos e formas abertas; uma explosão de ritmos frenéticos que confundem o ancestral e o futurista, desencadeando a dança compulsiva numa fusão excêntrica do ritualístico e físico com o cerebral.

the POP grOuP© chiara meattelli & dOminic lee

PauS & Jemima Stehli

ninOS du braSil

FESTA NO pRADO10h00

TEATRO

uM MANTO AZul pROTEGENDO A TERRAzEFERINO MOTAParceirO: univerSidae dO

autOdidacta e da terceira idade

dO POrtO

bibliOteca b3

rePete àS 11h e 12h

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 50 PeSSOaS

Um grupo de anciãos celebra uma velha utopia, aquela que recusa o poder, o dinheiro e a violência, e, por sua vez, celebra o respeito pelo outro, o amor à natureza e à vida simples. Envolvidos por desenhos que reproduzem as obras de antigos naturalistas, através de palavras, de músicas, de gestos, recriando pequenas parábolas habitados por lobos, cotovias, lebres e estrelas, louvam a força que é capaz de dizer ao pior opressor: podes matar-me mas não conseguirás destruir o meu ideal que guardo no mais fundo do ser. “Um manto azul protegendo a terra” é uma forma de manifestarmos a nossa ternura pela ternura de Francisco de Assis.

10h30pERFORMANcE

AÇãOFILIPA MOUTINHOParceirO: eScOla SuPeriOr

artíStica dO POrtO

PaSSeiO da levada F6

rePete àS 14h30

duraçãO: 2 hOraS e meia

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

pERFORMANcE

O hOMEM DOS BAlõES XJOãO LIzARDOPercurSO cOm POntO de Partida

nO PátiO ulmeirO b3

rePete àS 19h

duraçãO: 1 hOra e meia

DANÇA cONTEMpORâNEA

MEMóRIA SIAMESA E OpERATION lADYBuGGINASIANOclareira daS bétulaS b2

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

11h00TEATRO DE RuA

O vENDEDOR DE páSSAROS ERVA DANINHAarbOretO F3

rePete àS 16h

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

REcITAl DE pOESIA

pOEMAS pARA BOcAS pEQuENAS XMARGARIDA MESTRESala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 75 PeSSOaS

DOMINGO31 MAI

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11DOMINGO 31 MAI

DANÇA cONTEMpORâNEA

A cATAlOGuE OF STEpS – cOlEÇãO cASA DE SERRAlvES 2015DD DORVILLIERa aPreSentaçãO dO PrOJetO na baixa dO

POrtO e nO SerralveS em feSta tem O

aPOiO da câmara municiPal dO POrtO,

atravéS da POrtOlazer

aPOiOS: fundaçãO gda, direitOS

dOS artiStaS e univerSidade dO POrtO

caSa de SerralveS – 1º andar F2

duraçãO: 2 hOraS e meia

PerfOrmance em cOntínuO

(aSSiStência SuJeita à lOtaçãO dO

eSPaçO: 30 PeSSOaS em SimultâneO)

MúSIcA ERuDITA

ApRENDIZES DE FAZEDORES DE MúSIcAACADEMIA DE MúSICA DE COSTA CABRALténiS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

À semelhança de edições anteriores do Serralves em Festa, a Academia de Música de Costa Cabral apresenta alguns dos seus diversos grupos de câmara (quintetos de metais, quarteto de saxofones, quarteto de clarinetes, quarteto de trombones) e trabalhos de composição elaborados pelos seus alunos no âmbito das disciplinas de Análise e Técnicas de Composição e de Teoria e Análise Musical. O repertório a apresentar abrange géneros e épocas musicais muito diferentes, assim como linguagens mais contemporâneas com fortes influências do tango, do jazz e da música pop.

cINEMA

ADEuS, pAILUíS FILIPE ROCHAParceirO: cinemateca POrtugueSa,

muSeu dO cinema

auditóriO b2

duraçãO: 1 hOra e 25 minutOS

lOtaçãO: 250 PeSSOaS

Realizado nos Açores, a partir de um argumento original de Luís Filipe Rocha, Adeus, Pai conta a relação de um rapaz de treze anos com o seu pai. Uma relação relativamente distante, porque o pai se dedica sobretudo à carreira. Mas um dia, os dois partem juntos de férias para os Açores, onde finalmente se aproximam. É então que o pai revela ao filho que tem uma doença mortal. Com João Lagarto, José Afonso Pimentel e Adriana Aboim.

TEATRO

uM MANTO AZul pROTEGENDO A TERRAzEFERINO MOTAParceirO: univerSidae dO

autOdidacta e da terceira idade

dO POrtO

bibliOteca b3

rePete àS 12h

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 50 PeSSOaS

11h30SOlO pARA clOWN

chEIO XFILIPA FRANCISCO E THORSTEN GRüETJENclareira daS bétulaS b2

rePete àS 18h

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

EXpOSIÇãO

vISITA ORIENTADA pARA FAMílIAS À EXpOSIÇãO ‘pODE O MuSEu SER uM jARDIM? – OBRAS DA cOlEÇãO DE SERRAlvES’ XPOntO de encOntrO: entrada b1

OrientaçãO: Sónia bOrgeS

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Um museu é um espaço aberto a todas as pessoas, de todas as idades. Formam-se belas memórias de visitas a museus quando, de forma simultaneamente lúdica, curiosa e atenta, os visitamos em família (seja esta como for, tenha ela a forma que tiver). Propomos por isso uma visita destinada tanto aos mais peque-nos como aos mais graúdos, à exposição “Pode o Museu ser um Jardim?”, tendo por base as folhas de atividades para fa-mílias que o Serviço Educativo do Museu de Arte Contemporânea de Serralves produz para explorar, em família e ao longo de todo o ano, cada exposição patente no museu.

12h00TEATRO DE RuA

váRIOS pAlMOS DE ESTupIDEZPROJECTO EzParceirO: feStival imaginariuS,

câmara municiPal de Santa maria

da feira

PercurSO cOm POntO de Partida

nO celeirO F10

duraçãO: 45 minutOS

TEATRO

uM MANTO AZul pROTEGENDO A TERRAzEFERINO MOTAParceirO: univerSidae dO

autOdidacta e da terceira idade

dO POrtO

bibliOteca b3

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 50 PeSSOaS

13h00DANÇA cONTEMpORâNEA

OS EMIGRANTESJOANA PROVIDêNCIAParceirO: academia cOntemPOrânea

dO eSPetáculO

clareira daS bétulaS b2

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

14h00MúSIcA ERuDITA

QuARTETO DE cORDAS DE MATOSINhOSParceirO: câmara municiPal

de matOSinhOS

Sala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 33 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

O Quarteto de Cordas de Matosinhos (QCM) é agora um dos ECHO Rising Stars, e como tal realiza em 2014-2015 uma tournée em algumas das mais importantes salas de concerto euro-peias, como o Barbican em Londres, o Concertgebouw em Amesterdão e o Muzikverein em Viena. Criado através de uma iniciativa da Câmara Municipal de Matosinhos e aclamado como um “caso singular de excelência no panorama mu-sical português” (Diana Ferreira, Público, 2010), o QCM estabeleceu-se como um conjunto de referência em Portugal, apresentando-se na maioria dos fes-tivais e salas de concerto nacionais, e colaborando também com alguns dos mais destacados músicos portugueses, como Pedro Burmester, António Rosado, Miguel Borges Coelho, António Saiote, Paulo Gaio Lima e Pedro Carneiro. No Serralves em Festa apresenta o seguinte programa: Caged Symphonies (2007), de Vasco Mendonça; Rondo for string quar-tet (1906), de Anton Webern; L’Homme Desarmé (2013), de Eurico Carrapatoso.

MúSIcA pOp ROcK

GhETThOvENParceirO: biruta

téniS D3

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

My Sadistic World é uma ode ao real afundado na faceta completa e individu-al de Igor Ribeiro. É real pelas emoções que só pertencem ao artista, mas ao mesmo tempo, conectado com tudo o que o rodeia e que o faz contestar, sentir e indagar o seu próprio meio. My Sadistic World é o primeiro grupo de canções em formato EP de Ghetthoven e representa um marco do Neo-R’n’B e do Neo-Soul em Portugal. Amor e ódio, sa-dismo, passos curtos e longos, altruísmo e aprendizagem são alguns dos vértices que se podem encontrar neste primeiro EP de Ghetthoven, preenchido pelas suas constantes experiências pessoais. É fácil estranhar e tentar rejeitar aquilo que é novo e diferente, mas tal como tantas outras realidades, é normal que fiquemos absortos dentro de algo tão fascinante como são estas músicas. Isto é apenas um início...

14h30MúSIcA IMpROvISADA

GIl DIONíSIOcaSa de SerralveS F2

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

Violinista auto didata, Gil Dionísio é um músico da cena da música improvisada e experimental lisboeta. Apreciador da liberdade criativa e conceptual, oscila entre formações que vão do jazz (do “free” americanizado ao altamente livre e experimental ou ao um jazz-quase-étnico, como os In Loko de Carlos Barretto) a grupos de puro noise como os Aye-Aye. Faz igualmente parte da banda CRIATURA de Edgar Valente, do duo NEIGHBOURS com o António Duarte, do duo em nome próprio com Joana Guerra e dos Pás de Problème. É co-fundador do Coletivo Jaime Augusto, um coletivo curador e de intervenção artística, e programador de um festival de música improvisada, o ASDAFSKJ. Entre 2012/2013, aprofun-dou o trabalho na área da educação e na da criação artística para a infância, daí resultando uma pesquisa sobre sistemas

educativos e sobre o papel da arte e da filosofia para crianças com o consequente desenvolvimento de oficinas e trabalhos nesta vertente, nomeadamente com o Teatro do Silêncio, do qual faz parte.

pERFORMANcE

AÇãOFILIPA MOUTINHOParceirO: eScOla SuPeriOr artíStica

dO POrtO

PaSSeiO da levada F6

duraçãO: 2 hOraS e meia

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

vISITA ORIENTADA

pERcuRSO pElA EXpOSIÇãO “ARQuITETONIZA-ÇãO: MONIKA SOSNOWSKA”OrientaçãO de Samuel Silva

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

‘Monika Sosnowska: Arquitetonização’ é a primeira grande exposição da artista polaca Monika Sosnowska (1972), conce-bida de forma a criar um diálogo singular com os espaços das galerias do Museu e revelando a sua arquitetura de uma forma inusitada. Este percurso é também ocasião para, com as suas peças escultó-ricas, abordarmos a transformação das cidades e das sociedades, o modernismo europeu e soviético e o modo como a prática escultórica de Sosnowska, qual Alice no País das Maravilhas, desafia os nossos sentidos e a perceção do espaço onde nos encontramos.

15h00MúSIcA EXpERIMENTAl

OOBvIOENlOu-QuEcEJOãO GUIMARãESmuSeu – Sala 10 b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 300 PeSSOaS

João Guimarães é um músico do Porto, mais conhecido por tocar saxofone. Aqui, João trará consigo muitos mais instrumentos do seu trabalho e apresen-tará ideias que estão na sua oficina há já algum tempo mas que nunca saíram. Oobvioenlouquece é um projeto que nunca saiu do meio informático, tendo sido mantido até agora nessa plata-forma. No Serralves em Festa, João Guimarães, apresentar-se-á a solo, pela primeira vez, desafiando o desafio.

DANÇA cONTEMpORâNEA

WE ARE All STORIES IN ThE ENDRICARDO AMBRÓzIOParceirO: balleteatrO eScOla

PrOfiSSiOnal

clareira daS bétulaS b2

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

MúSIcA ElETRóNIcA

DIvISOR / 4PEDRO TUDELA & MIGUEL CARVALHAIS ParceirO: crónica

caPela da caSa de SerralveS F2

duraçãO: 30 minutOS

lOtaçãO: 30 PeSSOaS

lEITuRA pARTIcIpATIvA

lEITuRAS DE TEATRONUNO CARINHAS E NUNO M. CARDOSOParceirO: teatrO naciOnal S. JOãO

bibliOteca b3

duraçãO: 3 hOraS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Pequeno périplo pelo universo icono-gráfico e editorial do TNSJ através da ex-posição de cartazes de espetáculos e de leitura participativa de excertos de peças editadas como: Antígona de Sófocles, O Avarento e D. João ou o Banquete de Pedra de Molière, Emilia Galotti de Lessing, Woyzeck de Büchner, Os Europeus de Barker, O Concerto de Gigli de Murphy, O Café de Godoni, Platónov, O Tio Vânia e o Cerejal de Tchékhov, O Saque de Orton ou Ubu de Jarry.

MúSIcA jAZZ / IMpROvISADA

ORQuESTRA DE SOpROS DA ESMAEdirecçãO: antóniO SaiOte

ParceirO: eSmae (eScOla SuPeriOr

de múSica e arteS dO eSPetáculO)

PradO e7

duraçãO: 50 minutOS

Uma Orquestra de Sopros no Serralves em Festa? Como? A Orquestra de Sopros da ESMAE na Festa? Como assim? A que devemos essa ousadia? Qual o propósito? Com ela é como se, de repente, já não encontrássemos utilidade nenhuma em distinguir a música com termos como «popular» e «erudita». Exatamente isso! Chega de etiquetas! Esta Orquestra de Sopros, tal como os Venda africanos nos ensinaram, afirma-nos que toda a música é popular na medida em que, sem se as-sociar às pessoas, ela não pode passar o testemunho nem dotar de sentido aquilo que produz. Querem apostar como isto é verdade? Apareçam cedo, relaxem e deixem os ouvidos encantarem-se com a ementa sonora que agora vos propomos. Maestro!....

15h30MúSIcA EXpERIMENTAl

phONOpTIcONSONOSCOPIAcaSa de SerralveS – Sala de mármOre F2

rePete àS 22h

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

16h00MúSIcA jAZZ / IMpROvISADA

GABRIEl FERRANDINI E pEDRO SOuSAténiS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

Gabriel Ferrandini (bateria) e Pedro Sousa (saxofone) são dois dos mais altos expoentes de uma nova geração de mú-sicos portugueses em sintonia com uma abordagem verdadeiramente criativa e sem barreiras da música e de tudo o que esta pode ser e transmitir. Ao vivo, as prestações do duo têm deixado um rasto de admiração e rendição incondicionais: é todo um corpo de energia e som que é transmitido à audiência, um sopro vital que se sente e respira em cada movimento, em cada segundo de som produzido por esta prodigiosa dupla, numa rara demonstração da capacidade comunicativa das características mais primordiais da música enquanto força de comunhão de artistas e público durante um momento irrepetível. Recentemente, pudemos comprovar toda a genialidade eletrizante deste magnífico duo em

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12DOMINGO 31 MAI

concertos como os que deram com o contrabaixista sueco Johan Berthling ou o incontornável guitarrista bélico dos Sonic Youth, Thurston Moore.

vISITA ORIENTADA

pERcuRSO pElA EXpOSIÇãO “uM REAlISMO cOSMOpOlITA: O GRupO KWY NA cOlEÇãO DE SERRAlvES”OrientaçãO de Samuel Silva

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

TEATRO DE RuA

O vENDEDOR DE páSSAROS ERVA DANINHAarbOretO F3

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

MúSIcA EXpERIMENTAl

FIlIpE FElIZARDOParceirO: ShhPuma

Sala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Filipe Felizardo nasceu e vive em Lisboa. Trabalha em música e artes visuais. Dedica-se à guitarra elétrica, com prefe-rência para construções muito pessoais sobre o imaginário sonoro dos blues e do drone. Depois de “Guitar Soli for the Moa and the Frog”, na Shhpuma, e “Volume II - Sede e Morte”, na editora three:four, está de momento em misturas do seu quarto disco, o duplo LP “Volume IV - The Invading Past & Other Dissolutions”, para lançamento na editora Three:Four. Sobre a sua música, a revista The Wire disse: “A monstrous ghost of Takoma music”.

16h30TEATRO DE RuA

cARNAvAl SIlENcIOSOCOMPANHIA ANDAIME ParceirO: fitei

PercurSO cOm POntO de Partida

nO OctógOnO e6

duraçãO: 1 hOra

TEATRO DE RuA

uNE AvENTuRECOMPANHIA LA BOCA ABIERTAclareira daS bétulaS b2

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

17h00MúSIcA IMpROvISADA

phIl MINTON & BOB OSTERTAGcaSa de SerralveS – Sala hexagOnal F2

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

Phil Minton é um dos nomes maiores da improvisação vocal e da experimentação livre com a voz a nível mundial. Nos anos 1960 integrou vários projetos nas áreas do rock e do jazz, e iniciou a sua

longa colaboração com a orquestra de Mike Westbrook. Nos anos 1970 integrou vários projetos de teatro experimental e formou os primeiros grupos de improvi-sação vocal, nomeadamente com Maggie Nicols e Julie Tippets. Desde então, tem aparecido ao lado dos grandes nomes da improvisação mundial como Fred Frith, Derek Bailey, John Butcher, Roger Turner, Veryan Weton, Jon Rose ou Bob Ostertag. Minton e Ostertag têm colaborado de forma consistente durante décadas. Entre os projetos mais memoráveis encontramos o ensemble dos anos 1990, Say No More, e a sua série de iterações tendo como base as possibilidades das relações entre im-provisação, gravação, manipulação com samplers e a performance ao vivo. Para além de encontros em vários contextos de improvisação, Ostertag e Minton co-laboram num dos mais recentes projetos do primeiro, «A Book of Hours».

DANÇA cONTEMpORâNEA

cRIBlES/lIvE pORTOEMMANUELLE HUYHNmúSica de ianniS xenakiS,

“PerSePhaSSa”, interPretada PelO

enSemble de PercuSSãO drumming,

dirigidO POr miguel bernat

uma cO-PrOduçãO da fundaçãO de

SerralveS e da cOmPanhia inStável

cOm O aPOiO transarte

auditóriO b2

rePete àS 22h30

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO 250 PeSSOaS

18h00MúSIcA EXpERIMENTAl

KONSTRuKTION #1ANNETTE KREBSSala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Annette Krebs é conhecida como figura destacada da cena musical experimental em Berlim, nomeadamente na exploração da guitarra. Vemo-la frequentemente ao lado de músicos como Robin Hayward, Toshimaru Nakamura ou Rhodri Davis. O seu trabalho incide principalmente na área de contornos mais flexíveis entre a composição e improvisação. A investiga-ção sobre o som, estrutura, mistura de materiais e espaço conduziu-a às suas originais transformações da guitarra se-gundo diferentes métodos, por vezes am-pliados por níveis elevados de amplifica-ção.  Também usa frequentemente como material musical o som de mesas de mistura, fitas magnéticas, frequências de rádio e objetos vários. Trabalha igualmen-te na área da composição eletroacústica, usando fragmentos de ruídos, palavras e frases, desconstruindo-os, reconstruindo--os e fundindo-os em paisagens abstratas e surreais. Recentemente, Annette Krebs tem vindo a desenvolver a criação do seu próprio instrumento, uma “assemblage” modular de materiais, cordas, objetos, tecnologia e programação.

MúSIcA IMpROvISADA

SSS-QParceirO: waSSer baSSin

PaSSeiO da levada F6

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 100 PeSSOaS

É preciso não refletir, não organizar e não poluir sonicamente, a não ser que seja esse o desejo imediato. Sem um horizonte à vista e vagueando por caminhos extensos entre o free-jazz e o experimentalismo não conceptual, trompete e bateria relacionam-se numa intimidade musical orgânica. Os SSS-Q são dois músicos residentes no Porto (Susana Santos Silva e Jorge Queijo), com experiências musicais ecléticas e formas singulares de sentir o mundo.

MúSIcA pOp ROcK

MEDEIROS/lucASParceirO: lOverS and lOllyPOPS

téniS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

“Mar Aberto” é a crónica de viagem de dois Quixotes entre os mares do Atlântico e as costas do Mediterrâneo. Dois patéticos marinheiros que confundem o Ilhéu das Cabras com Lepanto. Confundem Galateia com Sereia. Buscam todas as Sereias do mundo antes de perceberem que

elas são naufrágio. Seguem oráculos de um Búzio que lhes valem chicotadas no convés e combatem batalhas sangrentas que só lhes aumentam febres e paixões, a uma senhora que é a da Boa Morte. O regresso é máculo e sem fortunas, nem as do corpo nem as do espírito.

Os dois marinheiros em «Mar Aberto» são Carlos Medeiros e Pedro Lucas, réus convictos de trocar as voltas às tradições atlânticas. Roubaram palavras a outros, que as usam melhor, e deram--lhes melodias da marinhagem que nunca fizeram. Mestiçaram-nas ainda com outras culturas: um Magrebe imaginado, uma Andalúzia siamesa de um Algarve e várias Áfricas que deixaram de ser colónia.

SOlO pARA clOWN

chEIO XFILIPA FRANCISCO E THORSTEN GRüETJENclareira daS bétulaS b2

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

19h00pERFORMANcE

O hOMEM DOS BAlõES XJOãO LIzARDOPercurSO cOm POntO de Partida

nO PátiO ulmeirO b3

duraçãO: 1 hOra e meia

pERFORMANcE

A STRING SEcTIONCOMPANHIA RECKLESS SLEEPERSa aPreSentaçãO deSte PrOJetO na

baixa dO POrtO e nO SerralveS em

feSta tem O aPOiO da câmara municiPal

dO POrtO atravéS da POrtOlazer

caSa de SerralveS – Sala hexagOnal F2

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

MúSIcA pOp / AFRIcANA

MARK ERNESTuS’ NDAGGA RhYThM FORcEPradO e7

duraçãO: 1 hOra e meia

Mark Ernestus é mundialmente conhe-cido como o fundador da mítica loja de discos Hard Wax, que em 1989 lançou as fundações da cena da música eletrónica de dança em Berlim. Enquanto criador, começou como metade do duo Basic Channel a trabalhar um som híbrido, entre o techno e o dub, continuando depois a expandir a vertente reggae do trabalho com o projeto Rhythm & Sound. O duo fundou também o influente estúdio de gravação de vinil Dubplates & Mastering. Já os ouvintes mais ligados ao espectro da World Music terão ouvido falar de Ernestus pelas suas remisturas de músicas do arquiteto do Afrobeat, Tony Allen, e dos rockers de Kinshasa, Konono No.1, ou pela compilação dedica-

da ao Shangaan Electro da África do Sul, que ajudou a produzir. Discretamente, Ernestus tem alimentado um interesse particular pelos Mbalax e Sabar, géneros de música de dança popular no Senegal e na Gâmbia, marcados pela percussão fulgurante no sabar, nos talking drums e pelos sintetizadores a imitar marimbas. Esta investigação conduziu-o a sessões de gravação com vários músicos daque-la região sendo a secção rítmica base realizada pelos percussionistas de sabar do clã Jeri-Jeri. Entretanto, o projeto evolui para se consolidar num grupo mais pequeno de músicos com quem Ernestus intensificou a colaboração, rea-lizando tournées pela Europa e gravando novos temas. Ultrapassando limitações e expectativas iniciais, o grupo tem re-velado a sua enorme força e energia ao vivo em festivais e clubes europeus. À incrível presença em palco do cantor/MC Mbene Diatta Seck, do mestre de talking drums Modou Mbaye e da bailarina Wore Mboup, juntam-se personagens vetera-nas como o tocador de sabar Bada Seck, o guitarrista Assna “Ndoye” Cisse –  que tocou ao lado de Baaba Maal durante 30 anos – e outras figuras emergentes da cena de Dakar.

19h30pERFORMANcE

FOuNTAINSTEFFI WEISMANNaPOiO: gOethe inStitut

bibliOteca b3

lOtaçãO: 10 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Fountain é uma performance para cinco performers, dez copos de plástico e uma garrafa de litro e meio de água. O número de pessoas e de copos pode aumentar na medida em que membros do público podem juntar-se a esta “escultura viva”. Fountain é uma performance sobre a escassez de recursos e os processos de circulação. É uma escultura sonora viva – um exemplo de musical de ready-made. Fountain é capaz de oferecer uma massagem sonora a uma audiência numerosa com meios económicos e pela experiência de partilha. Os performers convidados são Helena Ferreira, António Lago, Pedro Sousa Pereira, Inês Vicente, Fernando Sebastião e Hugo de Almeida Pinho.

20h00MúSIcA pOp ROcK

GINGER & ThE GhOSTParceirO: bOdySPace

clareira daS bétulaS b2

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 400 PeSSOaS

Missy e Daniel são australianos e encontraram nos Ginger & the Ghost o veículo perfeito para concretizarem todas as suas fantasias sonoras e visuais. A sua pop futurista e fantasista tem vindo a gerar um burburinho suficiente para acreditarmos que serão um nome mais do que celebrado nos próximos tempos. Até que o disco de estreia chegue finalmente até nós, urge celebrar a intensidade das suas atuações ao vivo.

21h00MúSIcA ROcK / jAZZ

pEIXEParceirO: turbina

bibliOteca b3

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Pedro Cardoso (Peixe) nasceu no Porto e estudou guitarra clássica no Conservatório de Música, guitarra Jazz na Escola Superior de Música e Artes do Espetáculo (ESMAE) e pintura na Faculdade de Belas Artes do Porto

(FBAUP). Foi guitarrista da banda Ornatos Violeta, hoje considerada uma das mais importantes bandas portuguesas de sempre e que marcou de forma incon-tornável, a chamada “música moderna portuguesa”. Em 2002, após a separação dos Ornatos, formou a banda de rock Pluto e a banda de jazz DEP. 2010 foi o ano da edição de “Joyce Alive” com o grupo zelig e mais tarde, em 2012, lança “Apneia”, o seu primeiro álbum a solo. Foi também o criador da OGBE (Orquestra de Guitarras e Baixos Elétricos), projeto que dirige e que conta com o apoio do serviço educativo da Casa da Música, com quem colabora regularmente quer como formador quer como músico. Durante o seu percurso musical, colaborou com vários músicos e agrupamentos, tais como Dead Combo, Drumming, Remix Ensemble, Carlos Bica, Maria João, Perico Sambeat e David Fonseca, bem como na criação de bandas sonoras para o Teatro Bruto. “Motor” é o seu segundo registo a solo, editado em Março de 2015.

pERFORMANcE

A MESAANA RENATA POLÓNIA E TERESA SANTOSParceirO: deSnOrte

Sala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 20 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

Esta performance nasce da reflexão sobre o momento da refeição, enquanto gerador emocional. Da herança familiar à solidão contemporânea, dos gestos mais primitivos aos rituais mais simbó-licos, passando pelos objetos que lhe fomos adicionando, a MESA surge como um espaço de complexa definição, onde todos somos atores constantes. A narra-tiva procura o espaço performativo para cada momento implícito nesta dinâmica, o que nos transporta para possíveis quadros imaginários que se traduzem em emoções reais. Elemento plano que sustenta na sua horizontalidade todos os objetos e ações que definem uma refeição, a MESA é omnipresente desde a sua confeção à sua partilha, tendo ritualizado progressivamente este ato animal num momento social. É por si um espaço que se transfigura ao sabor dos corpos que sobre ele atuam, permitindo o enfoque de diferentes perspetivas. O que o define? Que movimentos acolhe? Que interações nos suscita? Esta é uma análise subversiva sobre o espaço quotidiano que transporta sobre ele a evolução de uma sociedade.

MúSIcA pOp ROcK

ORA cOGANParceirO: bOdySPace

téniS D3

duraçãO: 50 minutOS

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

A canadiana Ora Cogan continua a ser um dos segredos mais bem guardados da música folk da atualidade. O seu novo disco, Crystallize, que deverá ser lançado ainda durante 2015, poderá muito bem acabar de vez com esse estatuto, para felicidade de quem a quiser descobrir. Neste concerto, Ora Cogan apresenta as canções do novo disco, assim como alguns temas de outros discos da sua já extensa discografia.

22h00vISITA ORIENTADA

vISITA NOTuRNA ÀS EXpOSIÇõESOrientaçãO de PedrO cachaPuz

POntO de encOntrO: hall dO muSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 25 PeSSOaS (inScriçõeS na

tenda de acOlhimentO, na entrada)

Page 13: Programa completo em PDF

13DOMINGO 31 MAI

INSTAlAÇãO / MúSIcA

phONOpTIcONSONOSCOPIAcaSa de SerralveS – Sala de mármOre F2

duraçãO: 40 minutOS

lOtaçãO: 60 PeSSOaS

cIRcO cONTEMpORâNEO

hAllAlI Ou lA 5E DE BEEThOv’COMPANHIA LES PHILÉBULISTESclareira daS azinheiraS

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

22h30DANÇA cONTEMpORâNEA

cRIBlES/lIvE pORTOEMMANUELLE HUYHNmúSica de ianniS xenakiS,

“PerSePhaSSa”, interPretada PelO

enSemble de PercuSSãO drumming,

dirigidO POr miguel bernat

uma cO-PrOduçãO da fundaçãO de

SerralveS e da cOmPanhia inStável

cOm O aPOiO transarte

auditóriO b2

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO 250 PeSSOaS

23h00cINEMA/MúSIcA

lIchENS & ROSE KAllAlmuSeu b3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 300 PeSSOaS

Natural do Canadá e a residir em Nova Iorque, a artista visual e sonora Rose Kallal desenvolve originais performances e instalações com projeções simultâneas de loops de 16mm e som realizado com sintetizadores modulares e elementos percussão. As projeções combinam padrões repetitivos, formas geométricas e animações com sonoridades que ecoam minimalismo, música ambiental e drones. Lichens é um artista e multi-instrumen-tista de Nova Iorque que conhecemos de trabalhos a solo e de várias colaborações (com Ben Russell, Tarek Atoui, Ben Vida, Alan Licht, Doug Aitken, Lee Ranaldo, Kevin Martin, Tyondai Braxton , Genesis P-Orridge, Patrick Smith, entre outros). O principal foco do seu trabalho tem sido a combinação da sensibilidade de sistemas analógicos modulares com a natureza orgânica da expressão vocal. Um dos principais encontros entre Kallal e Lichens aconteceu na Participant Inc. em Nova Iorque, numa performance ao vivo no con-texto da instalação de Kallal, Start Begin Feel Again, que partilha da mesma base operacional da performance apresentada em Serralves. Quatro loops de filmes pro-jetados em sobreposição e a velocidades diferentes criam um fluxo de padrões re-petidos e motivos em constante estado de reconfiguração, tanto visual como sonoro, abrindo assim espaço para o acaso e para relações alquímicas entre som e imagem: processos de transmutação entre a forma e o informe.

DANÇA cONTEMpORâNEA

NAMElESS NATuRESJOANA VON MAYER TRINDADEinterPretaçãO: lee meir e brunO Senune

ParceirO: teatrO municiPal dO POrtO

– rivOli

Sala de PrOJetO dO muSeu b3

duraçãO: 35 minutOS

lOtaçãO: 50 PeSSOaS

Nameless Natures centra-se na imagem e no seu enquadramento entre registo, documento e ação. Apela também a conceitos de provocação para uma com-posição performativa e paralelamente aos conceitos filosófico-existenciais de resistência, persistência, caos e excesso. O mover-se do corpo (performer) num campo de visão (espectador) gera uma sequência de fotogramas do visível pos-sível e de um vasto invisível transgressor e transcendente. Sem rosto. De costas para o olhar. Assim, como explodir uma composição a partir de premissas de enquadramento e desenquadramento, de pôr e dispor, de montagem, partindo de uma não visibilidade? Qual a natureza da imagem que mesmo assim persiste, porque e como é criada, e o que se con-segue reter?”

MúSIcA ElETRóNIcA

ThE DuRIAN BROThERSaPOiO: gOethe inStitut

téniS D3

duraçãO: 1 hOra

lOtaçãO: 700 PeSSOaS

The Durian Brothers é um trio de Düsseldorf que nasceu e cresceu no contexto do club Salon des Amateurs. Membros do coletivo são conhecidos do público de outros projetos que também exploram o território entre a música expe-rimental e a música de dança, aproxi-mando-se mais de um ou do outro polo: Institut Für Feinmotorik, Antonelli Electr., Repeat Orchestra, Don’t DJ. Os instru-mentos e recursos técnicos usados pelos The Durian Brothers para criar música de dança são muito pouco convencionais. Daí resulta que também os sons por eles criados pertençam a um mundo muito próprio mas nem por isso menos sedutor. As invulgares proezas deste trio fazem-se com gira-discos modificados, sequencia-dores e efeitos vários de onde nascem polirritmias luxuriantes e texturas evo-cativas de paisagens das latitudes mais quentes de África, Ásia ou Médio Oriente. Não será demais falar em magia quando se testemunha como os sons analógicos de máquinas alteradas são transformados em movimento orgânico e ritmos que, compulsivamente, apelam à dança.

23h15MúSIcA ROcK EXpERIMENTAl

cOclEAParceirO: ShhPuma

bibliOteca b3

duraçãO: 45 minutOS

lOtaçãO: 120 PeSSOaS

Ouvir a música de Coclea, o projeto a solo de Guilherme Gonçalves, leva-nos a compreender melhor o contributo que deu para os Gala Drop: a ele muito deve – ainda hoje, após a sua saída – o psicadelismo daquela banda de Lisboa que conta com a participação de Jerry the Cat (Jerrald James) e já colaborou com Ben Chasny, dos Six Organs of Admittance e dos Comets on Fire. Mais do que isso, permite-nos circunscrever o seu universo musical próprio, que não é propriamente o dos cruzamentos “galadropianos”, mais plausíveis de ouvir do que de enunciar, entre dub, techno de Detroit, disco, funk and jazz. Coclea traz as mundividências sonoras da kosmische musik de um Manuel Gottsching (Ash Ra Tempel, Ashra) e de um Edgar Froese (Tangerine Dream) para uma música guitarrística que tem as características malhas cerradas de Vini Reilly como referência mais remota e os blues distorcidos de Loren Connors como mediadores. O que ouvimos os sintetizadores fazer na fação intereste-lar do krautrock faz Gonçalves com uma imensa panóplia de pedais de efeitos e processadores eletrónicos, mas sempre tendo uma seis-cordas como utensílio principal. É como se a densidade gasosa da cauda de um cometa se dissipasse para deixar ver uma superfície limpa, brilhante e transparente de cristais.

cribleS/live POrtO© marc dOmage

mark erneStuS’ ndagga rhythm fOrce

lichenS & rOSe kallal

Page 14: Programa completo em PDF
Page 15: Programa completo em PDF

EM

SERRALVESFESTA

JUNTOS A CELEBRAR A ARTE CONTEMPORÂNEA

Page 16: Programa completo em PDF

Av. Marechal G

omes da Costa

Rua

D.J

oão

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Rua

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Eane

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Rua de Serralves

A B C D E F G

1

2

3

4

5

6

7

8

9

10

11

ROSEIRAL

QUINTA

BOSQUE DAS FAIAS

ARBORETO

PARTERRELATERAL

PÁTIO DANOGUEIRA

MARIANORDMAN

ENTRADA

ENTRADA

SAÍDA DEEMERGÊNCIA

CELEIRO

INFORMAÇÕESACOLHIMENTO

AMIGOS

PÁTIO DOULMEIRO

CLAREIRA DASAZINHEIRAS

CLAREIRA DOS TEIXOS

FEIRA DEARTESANATO URBANO

FEIRA DO LIVRO

ALAMEDA DOSCASTANHEIROS

ALAMEDA DOSLIQUIDÂMBARES

PARTERRECENTRAL

FRENTE DA CASA

CASA E CAPELA

OCTÓGONO

JARDIM DAS AROMÁTICAS

PRADO

SUPER BOCK

EXPERIENCE

INFORMAÇÕES

CLAREIRA DAS BÉTULAS

CAMINHO DA PRESA

PASSEIO DA LEVADA

JANELA DABIBLIOTECA

BIBLIOTECA

ENTRADA PARKING

SAÍDA DEEMERGÊNCIA

CREATIVE

FEIRA DA FESTA

FEIRA DA FESTA

AUDITÓRIO

PÁTIO DA ADELINA

TÉNIS

MUSEU

CLAREIRA DA PRESA

SAÍDA DEEMERGÊNCIA

Cobertura

em todo o Parque

Troço não aconselhado a cadeiras de rodas

Percurso aconselhado a pessoas com mobilidade reduzida

Sempre que se atinja o patamar de

10.000 visitantes, a Douro Azul oferece

ao respetivo visitante uma viagem

de 10 minutos no helicóptero

da DouroAzul/Helitours,

a realizar no fim de

semana da Festa.

VIAJE DE

HELICÓPTERO NO

SERRALVES EM FESTA

Neste serralves em Festa alimeNte os ecopoNtos: SEPARE OS RESíDuOS!Celebre o SerralveS em FeSta Com o ambiente, vENhA DE TRANSpORTES púBlIcOS!

AuTOcARRO

linha 201 Sá da Bandeira-Viso (Sábado e Domingo das 05h30 às 21h30)

linha 203 Marquês-Castelo do Queijo (Sábado e Domingo das 06h00 às 21h00)

linha 207 Campanhã-Foz (Sábado das 06h00 às 15h30)

linha 502 Bolhão-Matosinhos Mercado (Sábado e Domingo das 06h00 às 00h30)

linha 504 Boavista- -Norteshopping (Sábado e Domingo das 06h00 à 01h00)

Ao diurno frequências entre 15 e 45 minutos. Ao noturno frequências entre 30 e 40 minutos.

vaivém STcp: ligação casa da Música – Serralves – casa da Música (Sujeito a tarifário, com frequência de 30 minutos)

Das 13h30 de Sábado à 01h00 de Domingo;

Domingo das 13h30 às 24h00,

Complementa a linha 203 e garante uma frequência de 15 minutos entre a Boavista e Serralves, entre as 13h30 e as 21h. Sujeito a tarifário.

Outras linhas da Rotunda da Boavista para Serralves: 201, 203, 502 e 504.

consulte o tarifário em www.stcp.pt ou ligue 808 200 166 / 226 158 158

AuTOcARRO GRATuITO

DOuRO AZul

Sábado e Domingo das 9h às 19h, com frequência de 30 em 30 minutosOs autocarros da Douro Azul ao serviço do Serralves em Festa estão identificados.

3 locais de paragem:Aliados (em frente ao McDonalds)

Rotunda da Boavista (em frente à Casa da Música)

Serralves (em frente ao Portão da Marechal Gomes da Costa)

METRO

com destino à casa da Música utilize as linhas: (A) Azul; (B) vermelha; (c) verde; (D) Amarela (faça transbordo na Estação da Trindade); (F) laranja e (E) violeta.

Das 06h00 à 1h30, sábado e domingo.

Consulte acima as indicações da ligação direta da Casa da Música a Serralves nos vaivéns disponíveis e de outras linhas STCP da Rotunda da Boavista para Serralves.

consulte o tarifário em www.metrodoporto.pt

cARRO

Na Avenida da Boavista, seguindo no sentido este-oeste, virar à esquerda na Avenida

Marechal Gomes da Costa. De seguida virar à esquerda na Rua Afonso de Albuquerque e seguir pela 1ª à esquerda em direção ao Largo D. João III. Estacionar.

coordenadas GpSLatitude 41° 9’35.40”NLongitude 8°39’35.35”W

cOMBOIO

comboios urbanos do porto:Linhas de Braga, Guimarães, Aveiro e Caíde

Contacto para Informações e reservas: 221 052 482 ou [email protected]

comboios longo-curso e regional: Alfa Pendular e Intercidades (Linha do Norte), Inter- -Regionais e Regionais (Linhas do Minho e do Douro). Condições especiais para grupos.

Contacto para reservas: 221 052 503/511/524 ou por e-mail para [email protected]

Saia na estação de Campanhã e utilize as linhas de Metro (consulte acima as indicações).

compre o seu bilhete antecipadamente e usufrua de descontos nos serviços Alfa pendular e Intercidades, mediante a apresentação do comprovativo de Serralves:— 25% Desconto na Classe Conforto/ 1ª Classe

— 20% Desconto na Classe Turística/2ª Classe

Na aquisição de bilhetes de ida e volta com destino às estações de Porto Campanhã ou Vila Nova de Gaia.

condições para obter o desconto cp:— Válido para os comboios Alfa Pendular e Intercidades, mediante a apresentação do título CP em curso de validade. Desconto aplicável para o período compreendido entre os 5 dias anteriores e os 5 dias posteriores à data de validade do título de transporte.

— Caso não possua o seu bilhete de Serralves no ato de aquisição do título de transpor-te, poderá igualmente usufruir destas condições. Para o efeito deverá comunicar que pretende viajar ao abrigo de acordo de cooperação entre a Fundação de Serralves e a CP e apresen-tar o bilhete de Serralves na viagem de regresso. Se não o apresentar no seu regresso, será considerado cliente sem título de transporte válido.

— Deverá levantar o seu comprovativo na receção de Serralves para este efeito. Será necessário comprovar que viajou para Serralves em comboios Alfa Pendular e Intercidades, mediante a apresentação de um título de transporte válido.

Para mais informações consulte www.cp.pt ou 707 210 220

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