Programa Jovens BaianosPROJETO DE FORMAÇÃO DE
AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
Manual de Orientação Metodológica para a Formação deAgentes de Desenvolvimento Comunitário
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S A L V A D O R - 2 0 0 7
Programa Jovens BaianosPROJETO DE FORMAÇÃO DE
AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
Manual de Orientação Metodológica para a Formação deAgentes de Desenvolvimento Comunitário
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ELABORAÇÃO DO MANUAL
FUNDAÇÃO LUÍS EDUARDO MAGALHÃESAilton Anunciação Teixeira
Alexsandro Andrade dos SantosDaniel Miranda
Daniel Santos NetoDeise Silva Nery
Denívia dos Santos GonçalvesDoranei Alves de Jesus
Eliana NascimentoJackson CaetanoJandaíra Bonfim
Jucarlos Alves SantosLarissa Lima
Liane MonteiroMarco Antônio Martins
Mariana Marília SilvaPaloma Ferreira Teles
Patrícia ArmedePedro Junqueira
Priscila de Jesus SilvaRosana Uildes de Santana Ferreira
Rosilene dos Santos SouzaViviane Quênia Brito de Jesus
Wilton Santos Silva
PROGRAMA JOVENS BAIANOS
NA TEIA - MANUAL PARA FACILITADORES DE GRUPOS NA FORMAÇÃO DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
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2007 BY FUNDAÇÃO LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
ISBN 978-85-88322-28-8
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CONSULTORIAORIN - Educação e Desenvolvimento Integral
Edição de Texto, Estrutura e Alinhamento Conceitual: Graça PaixãoRevisão Conceitual: Francione Pires
Revisão Ortográfica e de Redação: Cristina CardosoRevisão Bibliográfica: Isabela Britto
COLABORAÇÃO NA REVISÃO FINALAna Tedesco, Cristina Campello, Jací Maria Santos Moncorvo,
Luiz Marques, Marusia Rebouças de Brito e Sander Scofield
DIAGRAMAÇÃO E PROJETO GRÁFICOGuto Chaves
ILUSTRAÇÃOBruno Aziz
VALIDAÇÃOSecretaria de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
Comitê Gestor do Programa Jovens Baianos
IMPRESSÃOGráfica Falcão
FICHA CATALOGRÁFICAJosenice Bispo de Castro
CRBS/581
É permitida a reprodução parcial ou total, desde que citada a fonte.
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GOVERNO DO ESTADO DA BAHIAJAQUES WAGNER
Governador do Estado da Bahia
SECRETARIA DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À POBREZA
VALMIR CARLOS DA ASSUNÇÃOSecretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
AROLDO ANDRADEChefe de Gabinete
ANA LÚCIA TORQUATO DE LIMASuperintendente de Inclusão e Assistência Alimentar
MARIA ELIZABETH SANTANA BORGESSuperintendente de Assistência Social
ALMIRO SACRAMENTO DA CUNHADiretor Geral
ROBERTA FONSECA SAMPAIOUBIRATAN FÉLIX
Assessores Especiais
ERNESTO DANTAS ARAÚJO MARQUESAssessor de Comunicação
CÉSAR MARQUES BORGES QUERINOCoordenador de Programas Especiais
EQUIPE TÉCNICA DO PROGRAMA JOVENS BAIANOS
ANDERSON DA SILVA DOS SANTOSCoordenador do Programa
CÉSAR AUGUSTO SOUZACOLOMBA TEREZA SOUZA GIALLORENZO MEIRELES
ZENILDA GONÇALVES PINTO DA FONSECAANTONIO MARCOS DO NASCIMENTO PEREIRA
Assessores Técnicos
MARIA EDEVIRGENS SILVA SOARESApoio Administrativo
FRANCIS ANDERSON MONCORVO SANTOSEstagiário
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SECRETARIA DA EDUCAÇÃO
ADEUM HILÁRIO SAUERSecretário da Educação
ANA MARIA SILVA TEIXEIRASuperintendente de Educação Básica
CRISTIANA FERREIRA DOS SANTOSDiretora de Currículos Especiais
ROSA GASPARTécnica em Educação
ESCOLAS PARTICIPANTESCentro Educacional Carneiro Ribeiro
Colégio Edvaldo Brandão Correia
Colégio Estadual Almirante Barroso
Colégio Estadual Antonio Sérgio Carneiro
Colégio Estadual Carlos Santana II
Colégio Estadual Cidade de Curitiba
Colégio Estadual Dr. Eduardo Bahiana
Colégio Estadual Georgina Ramos da Silva
Colégio Estadual José Augusto Tourinho Dantas
Colégio Estadual Ruben Dário
Colégio Kleber Pacheco
Colégio Modelo Luís Eduardo Magalhães
Colégio Monsenhor Manuel Barbosa
Colégio Polivalente do Cabula
Escola Alfredo Magalhães
Escola Estadual Ana Bernardes
Escola Estadual Luiz Pinto de Carvalho
Escola Estadual Luiz Tarquínio
Escola Marechal Mascarenhas de Moraes
Escola Polivalente de Amaralina
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COMITÊ GESTOR DO PROGRAMA JOVENS BAIANOS
VALMIR CARLOS DA ASSUNÇÃOSecretário de Desenvolvimento Social e Combate à Pobreza
ADEUM HILÁRIO SAUERSecretário da Educação
CARLOS MARTINS MARQUES DE SANTANASecretário da Fazenda
GERALDO SIMÕES DE OLIVEIRASecretário da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária
JORGE JOSÉ SANTOS PEREIRA SOLLASecretário da Saúde
NILTON VASCONCELOS JÚNIORSecretário do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte
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FUNDAÇÃO LUÍS EDUARDO MAGALHÃES
VERA LÚCIA OLIVEIRA DE QUEIROZSuperintendente Geral Interina
ANTONIO CARLOS PEREIRA VILAS-BOASSuperintendente Administrativo-Financeiro
SUSANE SOUSA FONTESSuperintendente de Desenvolvimento Institucional Interina
MARIO JORGE GORDILHOSuperintendente de Inovações em Gestão e Desenvolvimento Sustentável
MARIA ROSA ABREU HASHIMOTOSuperintendente de Inovações em Desenvolvimento de Pessoas
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EQUIPE DE GESTÃO DO PROJETO DE FORMAÇÃO
DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
MARIO JORGE GORDILHOSuperintendente de Inovações em Gestão e Desenvolvimento Sustentável
LUIZ MARQUES DE ANDRADE FILHOCoordenador do Núcleo de Soluções em Gestão Pública
CRISTINA CAMPELLOEspecialista Técnico
VIVIANE QUÊNIA BRITO DE JESUSCoordenadora Geral
LIANE MONTEIROCoordenadora Executiva
LYCIA TRAMUJAS VASCONCELLOS NEUMANNCoordenadora de Avaliação e Monitoramento
JANDAÍRA BONFIMLARISSA BOULLOSA
MARCO ANTÔNIO MARTINSPATRÍCIA ARMEDE
Coordenadores de Desenvolvimento Comunitário
DANIEL MIRANDAELDER COSTA SANTOS
Assistentes de Coordenação
SANDER SCOFIELDCoordenador Administrativo-Financeiro
CIBELE MOURASupervisora Financeira
SANDRA MACIELSecretária Executiva
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FACILITADORES JOVENSAdriana Santos Silva
Ailton da Anunciação TeixeiraAlessandro Santos Barreto
Alexsandro Andrade dos SantosAline das Mercez Gomes
Ana Cláudia Santos BorbaAnis dos Santos Santiago
Antônio Fagner Santos SilvaCarla Cristiane Gonçalves da Silva
Carlos Alberto LisboaClaudenilson da Silva Dias
Daniel Santos NetoDaniela Miranda Teodoro
Deise Silva NeryDenívia dos Santos Gonçalves
Doranei Alves de JesusElton Freitas MoraisEverton Terra Nova
Fábio Roberto Antônio Alves de LiraFrank da Silva Ribeiro
Genilson dos Santos CostaGilmara de Lima Souza
Geovan Adorno BrazHaroldo Silva Barbosa
Inéria Florinda dos SantosÍtalo Rosário de Freitas
Jackson Rodrigues CaetanoJairo Nascimento Santos
Jamerson Ramos SilvaJamília Tavares SantosJanaína Gomes Lopes
João Paulo C. JunqueiraJocelino de Oliveira Evangelista
Jorge Luiz dos Reis SantosJosé Roque Guimarães Peixoto
Josival Andrade Filho
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Jucarlos Alves de JesusLázaro de Oliveira Evangelista
Liliane Sales Oliveira BottasLucas de Carvalho Soares
Lucas Santos CidreiraLuzinete de Carvalho Capinam
Marcelo Rocha dos SantosMárcio Neri dos Santos
Maria das Candeias Faleiro dos Reis FonsecaMariana Marília Silva
Michele do Nascimento VieiraNeci Neves da Silva
Paloma Ferreira TelesPatrícia Santos Silva
Patrícia Sena dos SantosPaulo da Conceição Almeida
Paulo de Almeida da Silva FilhoPriscila de Jesus Silva
Remídio Costa SoaresRosana Uildes de Santana Ferreira
Rosilene dos Santos SouzaSimone dos Santos Sales
Tércio Conceição da SilvaVinícius Drumond Silveira Rosa
Wilton Santos Silva
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Minha CirandaLia de Itamaracá
Cirandeira de Pernambuco Essa ciranda não é minha só
Ela é de todos nós,ela é de todos nós.A melodia principal
quem guia é a primeira voz,é a primeira voz.
Pra se dançar ciranda,juntamos mão com mão,
fazendo uma roda, cantando uma canção,cantando uma canção, cantando uma canção.
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SaudaçãoOlá, Facilitador do Projeto de Formação de Agentes de DesenvolvimentoComunitário!
O Manual de Orientações Metodológicas NA TEIA foi elaborado paravocê, para auxiliar a sua prática diária com os jovens das escolas ondevocê irá atuar. Será um instrumento para nortear seu trabalho, parafacilitar a sua contribuição na formação de jovens mais competentes,solidários, proativos e mais preparados para a vida.
A Fundação Luís Eduardo Magalhães e a equipe do Projeto de Formaçãode Agentes de Desenvolvimento Comunitário saúdam os facilitadoresjovens e desejam uma trajetória profissional de sucesso na busca porum mundo mais igualitário e feliz para todos.
Vamos, então, começar a tecer esta teia! Imprima a sua personalidade,suas experiências, o seu jeito de fazer e inicie a aventura coletiva detecer esta teia da cidadania!
BOA SORTE!
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SUMÁRIOSOBRE O PROGRAMA JOVENS BAIANOS E O PROJETO
DE FORMAÇÃO DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO.............. 21
O MANUAL ....................................................................................................... 29
AS BASES TEÓRICO-SOCIOEDUCATIVAS ........................................................... 33
A AÇÃO SOCIOEDUCATIVA DO FACILITADOR................................................... 39
O PLANEJAMENTO, MONITORAMENTO E AVALIAÇÃO ...................................... 45
A GRADE CURRICULAR ...................................................................................... 49
A METODOLOGIA ............................................................................................. 57
ETAPA I ........................................................................................ 63Mobilização ............................................................................................................................ 67
ETAPA II ..................................................................................... 109Integração ............................................................................................................................ 113
Desenvolvimento Pessoal e Social (DPS) .................................................................................. 199
Plano de Vida e Carreira ........................................................................................................ 349
Desenvolvimento Comunitário ................................................................................................ 397
Plano de Ação Piloto .............................................................................................................. 481
ETAPA III .................................................................................... 511Execução do Plano de Ação ................................................................................................... 515
Avaliação Final ...................................................................................................................... 525
Culminância do Projeto .......................................................................................................... 537
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ................................................. 540
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Sobre o Programa Jovens Baianose o Projeto de Formação de Agentesde Desenvolvimento Comunitário
O Governo do Estado da Bahia, através da Secretaria de Planejamento do Estado (SEPLAN),juntamente com a Fundação Luís Eduardo Magalhães (FLEM) e a Organização das Nações Unidaspara a Educação, a Ciência e a Cultura (UNESCO), começou, cinco anos atrás, o processo deconstrução de uma política social para jovens baianos, no sentido de prevenir a violência ecombater a pobreza e a exclusão social.
Neste sentido, a SEPLAN, a FLEM e a UNESCO, em parceria com algumas organizações nãogovernamentais e alguns jovens, realizaram um diagnóstico das iniciativas governamentais queestavam sendo realizadas naquele momento pelas diversas Secretarias Estaduais. Surgiu daí anecessidade de se elaborar uma Agenda Social para Jovens de Salvador, sendo este documentoconsiderado o primeiro passo para a construção de um conjunto de propostas sobre políticaspúblicas voltadas para a juventude baiana.
No segundo momento, a FLEM, agora em parceria com a Secretaria de Combate à Pobreza e àsDesigualdades Sociais (SECOMP), UNESCO, a Rede de Protagonismo Juvenil e cerca de cento esessenta organizações privadas, governamentais e não governamentais, elaboraram uma série depropostas como subsídios à formulação de políticas públicas específicas para a juventude,resultando na Agenda Social para Jovens do Estado da Bahia. A Agenda foi entregue a váriasinstituições de governo, das esferas municipal, estadual e federal. No âmbito estadual, foi assumido,em ato público, o compromisso de colocar em prática as ações programadas na Agenda.
A Agenda Social para Jovens do Estado da Bahia foi destacada pela Organização Internacional doTrabalho (OIT), no seu Relatório sobre Análises de Políticas e Programas Sociais do Brasil, publicadoem março de 2004, como uma prática inovadora de formulação de política pública, considerandoseu caráter participativo.
O Programa Jovens Baianos, criado em 3 de junho de 2005, através da Lei nº 9.511, enquadra-senas recomendações da Agenda Social, na medida em que suas ações abrangem a maioria dosobjetivos propostos neste documento:
OBJETIVO 1::::: Participar, junto com o setor privado e organizações não governamentais, de açõesvoltadas para a integração social e a formação da cidadania do jovem, capacitando-o para serprotagonista de sua própria história.
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OBJETIVO 2: Capacitar os profissionais envolvidos com a juventude.
OBJETIVO 3: Criar condições objetivas para que o sistema educacional responda às necessidadesde inserção social e econômica dos jovens, transformando a escola em espaço de convivênciasaudável dos jovens e da comunidade.
O referido Programa constitui-se na primeira experiência do Governo do Estado para a implantaçãode uma política social proposta na Agenda Social, contribuindo, desta forma, para a inclusão socialde jovens que vivem graus elevados de vulnerabilidade ao crime e ao tráfico de drogas,desemprego, falta de acesso a crédito, problemas esses causados por inúmeros fatoressocioeconômicos, políticos e culturais.
O público-alvo do Programa são jovens na faixa etária de 16 a 24 anos oriundos de famíliascarentes com renda per capita de até meio salário mínimo e que estejam freqüentando regularmenteo ensino público formal.
O Programa começou a ser implantado no ano de 2006, com a participação e coordenaçãoconjunta da SECOMP, da Secretaria da Educação (SEC) e da FLEM. Sua implantação foi resultadodo empenho do então Governador da Bahia Dr. Paulo Ganem Souto, do Secretário de Combate àPobreza e às Desigualdades Sociais Pe. Clodoveo Piazza S.J. e da Secretária da Educação Sra.Anaci Bispo Paim. Na SECOMP, gestora do Programa, o mesmo estava vinculado ao Gabinete doSecretário, sob a direção do Sr. José Carlos Alves Gallindo e a sua coordenação atribuída à Sra.Ana Maria Tedesco Vasconcelos.
Na FLEM, o Programa Jovens Baianos contou com o entusiasmo do então Superintendente Geral,Dr. Geraldo Machado, que criou a ambiência institucional necessária para a formulação do Projetode Formação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário. A gestão do Projeto ficou sob aresponsabilidade da Superintendência de Inovações em Gestão e Desenvolvimento Sustentável(SUDES), representada por Dr. Mário Jorge Gordilho, e obteve, desde o seu início, o apoio irrestritoe o engajamento das demais Superintendências e Assessorias da FLEM.
É importante ressaltar a participação, no processo de implementação do Programa, do ComitêGestor, inicialmente assim constituído:
• SECOMP - Pe. Clodoveo Piazza S. J. / José Carlos Alves Gallindo
• SEC - Anaci Bispo Paim / Valdirene Oliveira Souza C. da Silva
• Secretaria do Trabalho e Assistência Social (SETRAS) - Paulina Sacramento Martins
• Secretaria da Agricultura, Irrigação e Reforma Agrária (SEAGRI) - Abdon Jordão Filho
• Secretaria da Saúde (SESAB) - Hélio Freitas
• Secretaria da Fazenda (SEFAZ) - José Luiz Santos Souza
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No ano de 2007, logo no início do Governo Jaques Wagner, verificou-se o efetivocomprometimento da nova administração com a implementação de políticas públicas voltadas paraa juventude, integrando e expandindo os programas estaduais em andamento e promovendo novasiniciativas. O Secretário Valmir Carlos da Assunção, à frente da Secretaria de DesenvolvimentoSocial e Combate à Pobreza (SEDES), conjuntamente com o Secretário da Educação, Dr. AdeumHilário Sauer, asseguraram a continuidade do Programa Jovens Baianos, assumindo aresponsabilidade pelo seu aprimoramento, incorporando os aprendizados resultantes da suaexecução e outras inovações necessárias ao pleno alcance das metas estabelecidas.
O Programa ficou vinculado à Superintendência de Inclusão e Assistência Alimentar, representadapela Sra. Ana Lúcia Torquato de Lima, sob a Coordenação de Programas Especiais, liderada pelo Sr.César Marques Borges Querino, sendo a coordenação técnica atribuída ao Sr. Anderson da Silvados Santos. Por sua vez, o Comitê Gestor passou a ter a seguinte composição:
• SEDES - Valmir Carlos da Assunção
• SEC - Adeum Hilário Sauer
• Secretaria do Trabalho, Emprego, Renda e Esporte (SETRE) - Nilton Vasconcelos Júnior
• SEFAZ - Carlos Martins Marques de Santana
• SEAGRI - Geraldo Simões de Oliveira
• SESAB - Jorge José Santos Pereira Solla
Este documento focaliza uma das ações do Programa em execução na zona urbana, o Projeto deFormação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário, desenvolvido junto a jovens de vinteescolas públicas, localizadas na cidade de Salvador, coordenado e executado pela FLEM. Oobjetivo geral do Projeto é possibilitar aos jovens a oportunidade de desenvolver habilidades ecompetências capazes de modificar os ambientes familiar, escolar e comunitário.
Este Projeto define um processo de formação de jovens protagonistas, socialmente responsáveis eagentes do desenvolvimento da sua comunidade, potencializando nos jovens características gregárias,atitudes proativas, propositivas e afirmativas. Estimula a capacidade de inovação e intervenção dojovem, disseminando práticas de empreendedorismo e concebendo-o como agente potencial detransformação da sua realidade. A concepção do Projeto, também, possibilita e incentiva apermanência do jovem no sistema educacional, promovendo a construção de uma nova relação como espaço escolar, contribuindo para o seu desenvolvimento pessoal, social e profissional.
Esta iniciativa busca promover oportunidades que possibilitem exercitar e estimular acapacidade criativa, transformadora e protagonista do jovem através do conhecimento eaprendizado de conceitos e práticas fundamentais para o seu papel de Agente deDesenvolvimento Comunitário (ADC).
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São objetivos específicos do Projeto de Formação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário:
• garantir estrutura física adequada e equipe técnica instrumentalizada para execução do Projeto;
• implementar metodologia inovadora de formação de ADCs, com a participação de jovens naconcepção, elaboração, gestão e avaliação do Projeto;
• estimular o empoderamento dos jovens, fortalecendo sua identidade individual e coletiva edesenvolvendo competências fundamentais para sua efetiva atuação na comunidade;
• fortalecer a rede de apoio ao desenvolvimento dos jovens, formada por escola, família ecomunidade;
• monitorar e avaliar, continuamente, o Projeto, facilitando a consolidação e divulgação deinformações.
São impactos esperados pelo Projeto de Formação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário:
• mudança de atitude dos jovens em relação a si mesmos e às suas relações sociais;
• atuação empreendedora dos jovens na sua vida e na sua comunidade;
• contribução para a melhoria da condição de vida da comunidade;
• inclusão social dos jovens;
• fortalecimento de parcerias locais para transformação da comunidade;
• maior integração das escolas com as comunidades do seu entorno;
• desenvolvimento das comunidades envolvidas no Projeto;
• políticas públicas para a juventude, desenvolvidas e implementadas de forma participativa.
A equipe executora do Projeto de Formação de ADCs é composta por uma Coordenação Geral,uma Coordenação Executiva, quatro Coordenadores de Desenvolvimento Comunitário, doisAssistentes de Coordenação e por cinqüenta e quatro Facilitadores jovens, capacitados quanto aosdiversos temas que envolvem a formação de jovens na perspectiva de desenvolvimento pessoal,social e profissional. Esses facilitadores jovens atuam como multiplicadores de conhecimentos juntoaos dois mil alunos selecionados, das vinte escolas públicas integrantes do Projeto.
O potencial para futura expansão do Projeto se alicerça no seu caráter inovador e na criação demecanismos avançados de gestão, que permitem o acompanhamento contínuo das suas etapas:
ETAPA I – MOBILIZAÇÃO;
ETAPA II – TEÓRICO-VIVENCIAL;
ETAPA III – INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA.
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São também destaques do caráter inovador e pioneiro do Projeto de Formação de ADCs:
• a participação de facilitadores jovens conduzindo a formação dos ADCs – servindo de referênciapara os ADCs e de exemplo de sucesso para a escola pública, por serem egressos desta;
• a atuação no espaço físico da escola – promovendo a ressignificação da percepção do ADCsobre a sua escola;
• a concepção da avaliação como instrumento de gestão – o que implica no monitoramentoconstante das ações do Projeto e na análise do alcance dos resultados previstos;
• a concepção de um sistema gerencial de informações – permitindo que, em tempo real, asinformações sobre o Projeto sejam atualizadas, registradas em um único banco de dados edisponibilizadas para todos os participantes diretos, reduzindo a margem de erro naconsolidação das informações (confiabilidade);
• a integração da escola com o seu entorno comunitário, ressignificando a sua função social noambiente no qual está inserida;
• a atuação do jovem como protagonista de iniciativas socioculturais na sua escola e entornocomunitário, percebendo-se como agente histórico de transformação.
O Projeto de Formação de ADCs nasce com a perspectiva de concretizar ações de políticaspúblicas para a juventude do Estado da Bahia, sendo ele um projeto piloto realizado na RegiãoMetropolitana de Salvador. Pretende-se que esse Projeto seja uma estratégia a ser adotada nasações governamentais para jovens no Estado da Bahia e, quiçá, impactar na criação do cargopúblico de Agente de Desenvolvimento Comunitário, contribuindo de forma efetiva para geraçãode trabalho e renda.
FIQUE POR DENTRO!
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Sobre o ManualNA TEIA - Manual de Orientações Metodológicas é um instrumento pedagógico elaborado pelaFundação Luís Eduardo Magalhães, que tem como objetivo auxiliar a prática socioeducativa dosfacilitadores do Projeto de Formação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário junto aosjovens ADCs.
A elaboração deste Manual é resultado de uma construção coletiva, contando com a participaçãode diversos atores – coordenadores de desenvolvimento comunitário e facilitadores do Projeto, bemcomo profissionais que compõem o grupo gestor do Programa. Contamos ainda com acolaboração de diversos profissionais que atuam na Bahia, na área da juventude, para a revisãoconceitual do trabalho. Temos clareza, entretanto, de que os maiores responsáveis pelascontribuições para a elaboração deste Manual foram os inúmeros jovens que passaram pelas vidasde todos nós em diversos projetos sociais realizados ao longo de anos.
O título NA TEIA partiu da concepção da equipe sobre este trabalho na perspectiva da construçãocoletiva, do ato de tecer em conjunto, de reconstrução contínua, da idéia de rede, de estar dentro, depertencer, de estar integrado, de partes que se unem formando um todo, fazendo uma alusão aosdiversos parceiros presentes nesta caminhada e aos seus respectivos saberes. No que tange à formaçãopessoal e social do jovem, o "trabalho da tecelagem" também sugere a analogia com a prática de tecera sua própria história, fio por fio, linha por linha, refletir e desatar nós, reconhecer-se na "dinâmica dotecido produzido", analisar os caminhos que os seres humanos percorrem na construção de seucotidiano, da sua comunidade, da sociedade e de seu país, buscando apresentar as ferramentas para oprocesso de tecer novas formas de relações para a construção de um mundo novo.
NA TEIA oferece diversos instrumentos para facilitar "o processo de tecelagem". O conteúdo destetrabalho contempla a relação dos temas transversais importantes para a formação de jovens, com umabreve introdução teórica, sugestões de atividades para desenvolvimento de tais temas – historicamentetestadas e aprovadas pelo público jovem de Salvador, de outros municípios e estados – e metodologia detrabalho com grupos. É o resultado de pesquisas em outros trabalhos escritos para a formação dejovens, do acervo pessoal e profissional e da criatividade da equipe e dos colaboradores nessaconstrução para tornar prazerosa e eficaz a prática dos facilitadores junto aos jovens.
Embora, para efeito didático, consideremos as diferenças e a dinâmica de cada grupo, os temas e,conseqüentemente, as atividades sugeridas estão dispostos de acordo com uma seqüênciaprogressiva que nos parece lógica na condução de trabalhos com grupos. Não se trata de um guiaa ser reproduzido, mas de um instrumento norteador, um material didático para orientar oplanejamento e a execução da prática socioeducativa, a qual, como uma teia, precisa sergradativamente construída.
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O Manual também não tem a pretensão de ser, por si só, um instrumento de capacitação dosfacilitadores. Estes tiveram a oportunidade de se preparar previamente através de diversas oficinasembasadas nos temas aqui sugeridos. Desse modo, a breve descrição teórica de cada tema tem oobjetivo apenas de aquecer o facilitador para o desenvolvimento do trabalho, inspirá-lo para adiscussão junto aos jovens e instigá-lo para o aprofundamento teórico através das referênciasbibliográficas indicadas.
Visando facilitar a leitura, ao elaborar o texto utilizamos os termos "o jovem", "o facilitador" para nosreferirmos a jovens e facilitadores tanto do sexo feminino quanto do sexo masculino. Entretanto,comungamos da importância, na contemporaneidade, de suscitar o debate sobre as questões degênero como o fazemos no decorrer deste Manual.
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Sobre as BasesTeórico-socioeducativas
A prática pedagógica proposta aqui se baseia no homem e em suas relações. A forma como o serhumano vê o mundo e se relaciona com ele interfere diretamente na construção e reconstrução darealidade em que vive. "Através de sua permanente ação transformadora da realidade objetiva, oshomens, simultaneamente, criam a história e se fazem seres histórico-sociais" (FREIRE, 1987).Os homens, em suas relações consigo e com o meio ambiente, são os produtores da grande teia.
A formação e a transformação da sociedade são resultantes de um processo dinâmico e dialético;do mesmo modo, a prática pedagógica fundamentada no princípio libertador para a vida devefazer emergir as diferenças e os conflitos, identificando-os e criando espaços para que estes possamser reconhecidos e trabalhados.
O homem se constitui através de suas relações sociais, e é a partir daí que estabelece seus códigos,teorias e conceitos. As relações sociais, por sua vez, são resultantes da cultura na qual ele cresce,ora reproduz, ora se volta contra ela; porém, todas as nuanças se dão em torno desse contextosociocultural. É através dessa interação dialética que se define a constituição humana. Trata-se deuma abordagem sociointeracionista, na qual o homem "é visto como alguém que transforma e étransformado nas relações produzidas em uma determinada cultura" (REGO, 1995, p. 93).
A conduta do ser humano em cada momento é multideterminada por suas experiências e pelosmodelos de aprendizagem com que ele vai organizando e dando sentido a essas experiências. Essesmodelos são determinantes na sua forma de se relacionar com os outros, com o mundo, com seumodo de produzir. "É, portanto na relação dialética com o mundo que o sujeito se constitui e seliberta (REGO, 1995, p. 94).
Entendendo o ser humano como uma totalidade - cognição e afeto estão intrinsecamenteassociados -, devem-se considerar seus desejos, necessidades, emoções, motivações, interesses,impulsos e inclinações.
O indivíduo traz consigo conhecimentos já construídos a partir das suas experiências pessoais ecotidianas, ao que Vygotsky chama de conceitos cotidianos ou espontâneos (REGO, 1995, p. 77).Esse conhecimento construído pelo indivíduo – e que faz parte do seu mundo impregnado devalores, medos, conceitos, comportamentos etc. – é o ponto de partida para a elaboração de novossaberes, para a reconstrução constante do mundo de cada indivíduo; ou seja, a construção doconhecimento depende da mundivivência e da mundividência. Portanto, há de se considerar, no
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processo de aprendizagem e construção dos "conceitos científicos" (VYGOTSKY apud REGO, 1995,p. 77), o conceito de ser humano social, histórico, inacabado e em constante transformação, o quetorna ainda mais complexa a compreensão sobre o processo de aprendizagem a partir das relaçõesse considerarmos que cada indivíduo tem o seu sistema de representação próprio que lhe permitefazer associações e definições absolutamente individuais, ainda que construídas a partir dereferenciais externos e possivelmente coletivos. É esta noção que possibilita o respeito às diferençase o aprendizado em grupo.
Propor a aprendizagem a partir do sistema de representação de cada indivíduo requer lançar-se aodesafio de identificar e acolher as diferenças e os conhecimentos diversos do grupo. Desse modo, oconteúdo e os procedimentos didáticos precisam ser construídos com base na realidade dosparticipantes do grupo para que estes possam identificar-se e ser estimulados a produzir.Os intercâmbios, questionamentos, conflitos, dúvidas e a comunicação são imprescindíveis para aconstrução do conhecimento, e este, para cada um, será diferente em intensidade, abrangência,conteúdo e significado. Todos participam do processo de "tecer a teia", mas o aprendizado nodecorrer do processo é singular para cada indivíduo.
A heterogeneidade do grupo favorece a construção do saber pela riqueza de experiências,diferenças, ritmos, valores, o que estende as possibilidades de intercâmbio e de estímulo àampliação das visões de mundo.
A educação deve ter a tarefa de impulsionar a construção de novos conhecimentos, "incidir na zonade desenvolvimento potencial dos educandos" (VYGOTSKY apud REGO, 1995, p. 108). Não setrata apenas de transmitir conteúdos, mas de favorecer a associação entre os saberes trazidos peloseducandos, os quais fazem parte do seu mundo, e aqueles que estimulam processos internos detransformação, constituindo-se em novos conhecimentos.
A humanidade caminha gradativamente para uma revisão conceitual da realidade. A educação temum papel fundamental nesta etapa de renovação da compreensão da natureza humana, do mundoe das ciências exatas, não apenas intelectualmente, mas pela transformação interior. Nestaperspectiva é preciso desconstruir e desatar os nós individuais, fio por fio, e, concomitantemente,tecer a nova teia social através dos novos paradigmas construídos e em constante mutação.
A educação na contemporaneidade é o ponto de partida para a construção de um mundo pautadonos princípios de igualdade e democracia – precisa dar respostas à diversidade da realidade em quevivemos, precisa estar apta a preparar o sujeito para o reconhecimento e o exercício da cidadania.
A educação deve estar a serviço do bem-estar do planeta e de todos os seus habitantes. Deve terfoco na harmonia das relações no mundo, partindo do microcosmo às dimensões do macrocosmo.
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Educar é dar sentido às práticas e atos do cotidiano. É mais que desenvolver a inteligência ehabilidades. É fazer do indivíduo um ser útil à sociedade e ao mundo. É através dessa missão que aeducação irá ganhar importância e credibilidade no seio da sociedade (SAMPAIO, 2004, p. 71).
Com base nessas crenças, iniciaremos o processo de tecer esta teia, para o qual esperamosconquistar muitos outros parceiros ⎯ uma rede de "reeditores sociais" (TORO, 1996, p. 41) que atransforme e a supere, multiplicando-se por todo o mundo.
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Sobre a AçãoSocioeducativa do Facilitador
A educação é o caminho para o exercício pleno da cidadania. Um país que não valoriza aeducação não poderá conhecer a igualdade, a democracia e o respeito de seu povo e deoutras nações.
A escola, espaço instituído como do saber, de troca de conhecimentos, é o lugar privilegiado nopropiciar condições para a construção da cidadania. Não se trata apenas de acessar oconhecimento, mas de possibilitar a transformação pessoal e social, a igualdade de oportunidades,o desenvolvimento da capacidade de conviver com as diferenças e com situações de conflito, de seresponsabilizar pelo bem-estar individual e de sua comunidade, da sociedade, de seu país e domundo. Essa é a escola que queremos. A que disponibiliza as "ferramentas e a tecnologia datecelagem" e apresenta a esperança de construção de outras formas de relação.
A educação é um processo mútuo e contínuo de formação e libertação do ser humano, e oprocesso de aprendizagem, uma ação partilhada, resultante do esforço individual, bem como dascondições ambientais e das relações que se estabelecem. São muitos os instrumentos, ferramentas,materiais e atores na tarefa de tecer novos aprendizados. As relações jovem-facilitador, jovem-jovem, jovem-ambiente físico são de suma importância no processo de construção doconhecimento. O facilitador é um mediador e, sobretudo, um instigador do processo de descoberta,de associações, estimulando o pensar, de modo que o jovem compreenda o processo de construçãodo conhecimento e o utilize de forma autônoma ao longo de sua vida.
Diante da perspectiva da educação para a cidadania, o ofício de ensinar exige cada vez mais queos facilitadores estejam atualizados com as transformações políticas, econômicas, sociais, culturais etecnológicas.
Diversificar a gama de conhecimentos e aprender a cultura local, a origem de hábitos ⎯ desdeaspectos ligados à arte aos ligados a comportamentos, alimentação, entre outros ⎯ proporcionamaos jovens a oportunidade de resgatar a sua história, favorecendo a construção de sua identidade ea elevação da auto-estima, de ampliar sua visão de mundo, de reconhecer a importância dosacontecimentos históricos e fazer associações dos fatos atuais com os do passado.
Para dar conta das novas demandas apresentadas pela sociedade precisamos investir na construçãode um novo modelo de educação. Com base nos nossos erros e acertos do passado, temos que tero olhar no presente e no futuro, compreendendo para que e para quem ensinamos e como se dá o
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processo de ensino-aprendizagem que liberta e favorece a formação do ser integral, entendido porAntônio Carlos Gomes da Costa como um "ser autônomo, solidário e competente" (COSTA, 1998).
Do facilitador esperamos a capacidade de humildade, compreendendo e respeitando os diversossaberes, a compreensão do seu papel social, a habilidade para mobilizar os envolvidos no processode ensino-aprendizagem e exercitar a participação, a abertura para a construção de vínculosafetivos que possibilitem o aprendizado e a boa convivência. Esperamos também do facilitador que,na consciência de sua função, estabeleça limites ao grupo e cuide de seu desenvolvimento eintegração, que disponibilize o saber para que tantos outros possam reeditá-lo e possam formarnovas e diferenciadas "teias". Enfim, que seja um "facilitador" no processo de desenvolvimentopessoal e social dos jovens.
A equipe executora do Projeto tem um papel fundamental na construção de um ambiente favorávelpara a formação integral dos jovens, buscando diariamente oferecer o suporte necessário para oseu desenvolvimento e a execução do plano de ação, tendo a disponibilidade de ouvi-los e ajudá-los a enfrentar as dificuldades que surgirem no caminho. A escuta sensível é uma habilidadeimportantíssima e vale lembrar que o próprio facilitador e toda a equipe de coordenação tambémestarão vivenciando um processo de capacitação em serviço.
Para promover um ambiente acolhedor, o facilitador pode atentar para alguns cuidados na relaçãodiária com o grupo, incentivando a participação, o debate de idéias e o respeito à diversidade.É importante também que o êxito e os resultados alcançados sejam celebrados e que as açõessejam divulgadas, visando motivar os participantes.
Para o desenvolvimento do trabalho em grupo, os jovens precisarão construir uma relação deconfiança e de equipe que lhes permita interagir e realizar tarefas de interesse comum e debenefício à sociedade, exercitando um processo de construção conjunta de idéias para o alcance deuma visão e objetivos coletivos.
Caberá à equipe executora coordenar o trabalho do grupo nesse processo de autodescoberta e deformação de laços afetivos e efetivos de ação.
O facilitador é um mediador do processo de ensino-aprendizagem. Nesta relação, muitas são astrocas, as fases e as demandas apresentadas no decorrer das ações socioeducativas. Muitas vezes,ele precisa ser firme, pois o jovem sinaliza a necessidade de obter limites, porém não expressa issoverbalmente, claramente. É importante que o facilitador fique atento e tenha sensibilidade paraperceber a atitude mais educativa a tomar diante das inúmeras situações que possam ocorrer.
A afetividade também tem um lugar especial no processo de ensino-aprendizagem. É fundamentalque o facilitador tenha desenvolvido sua capacidade de dar e receber afeto, facilitando, na vidadiária, com comportamentos e atitudes, a percepção dos adolescentes sobre a relação afetiva, derespeito às diferenças e aos estágios de maturidade de cada indivíduo e promovendo a construção
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da relação de confiança. Conhecer a história de vida de cada um dos adolescentes do grupo ajudano entendimento de suas limitações, pois favorece que o facilitador compreenda o sentido e osignificado das ações do indivíduo e suas potencialidades, bem como a elaboração de alternativasde solução para superar dificuldades apresentadas.
Quando o facilitador constrói junto ao jovem uma relação afetiva, apresentando os limitesnecessários, a probabilidade de aprendizado aumenta consideravelmente, o ambiente fica favorávelpara o desenvolvimento das habilidades e a reconstrução de comportamentos e a mudança dehábitos ficam facilitadas. Ouvimos e entendemos também com o coração.
Pela sua história similar e de sucesso e resiliência, através da coerência entre seu discurso e suaprática, o facilitador passa a ser uma referência para os jovens, um exemplo de agente detransformação, contribuindo para a construção daauto-imagem e da identidade desse jovem.
A tarefa de educar deve ser encarada como uminusitado desafio a ser traduzido e conquistadoa cada dia, um processo de construção cujaspossibilidades são infinitas e imprescindíveispara o processo de transformação de umasociedade excludente para uma sociedadejusta, em que a cidadania seja resultante dahistória de distintos povos, estando aoalcance de todo cidadão universal.Enquanto ainda existir no mundo um serhumano excluído dos direitoshumanos, os demais só se justificampela luta pacífica, rumo a umacultura de paz e àtransformação planetária.Sejamos então atores e"reeditores" na produçãodeste tecido de novasrelações.
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Sobre o Planejamento,Monitoramento e Avaliação
Para que as atividades tenham o sucesso esperado é importante pensar sobre o objetivo que sedeseja alcançar, as estratégias mais eficazes e divertidas, se haverá tempo suficiente para realizarcada atividade escolhida.
O fato de encontrar planejadas determinadas atividades não significa que o facilitador terá querealizá-las a qualquer custo. Ele pode e deve refletir e trabalhar para alcançar determinado objetivocom o grupo, porém, este pode tomar rumos diferentes no decorrer do trabalho, de acordo comsuas especificidades, seus interesses, suas vivências e inquietações. Cada grupo tem seu ritmo e seutempo. O facilitador precisa respeitar essas particularidades. Assim, dizemos que planejamento eflexibilidade se somarão na capacidade de o facilitador adaptar-se a possíveis mudanças, sem,contudo, perder o foco nos resultados esperados. Acreditamos no seu bom senso e criatividade.
É interessante elaborar instrumentos para planejar, executar e avaliar o processo de ensino-aprendizagem. Alguns desses instrumentos podem ser construídos na fase de planejamento, eoutros, no decorrer da prática, à medida que reformulamos o plano de ação.
Os programas e projetos sociais estão cada vez mais se aperfeiçoando na prática de avaliar seusresultados. Para garantir uma maior eficácia do projeto é muito importante monitorar o processo,avaliando diariamente e periodicamente as ações realizadas, possibilitando rever a programação eas estratégias escolhidas para obter melhores resultados.
A avaliação é um termômetro que irá identificar até que ponto suas ações contribuíram para oalcance dos objetivos esperados. Para avaliar, é necessário traçar minuciosamente os indicadores deresultados de acordo com os objetivos e metas do seu projeto.
A avaliação permite que o facilitador perceba os erros e acertos de sua prática e possa reformularseu planejamento com vistas a atingir melhores resultados. Lembre-se, o "tecido" produzido pode serreconstruído a cada dia.
Conforme a metodologia adotada, a avaliação deve se dar de forma processual, acontecendodiariamente e periodicamente durante todo o desenvolvimento do trabalho com o grupo. Sugerimosque a avaliação seja realizada: sempre, logo após a culminância da atividade do dia;trimestralmente, para avaliar o processo de um período; e ao final de todo o trabalho com o grupo.
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O facilitador poderá avaliar se o grupo assimilou e construiu conhecimentos; se estes estão sendoutilizados na vida cotidiana dos participantes e se as estratégias de ação planejadas estão sendo asmais eficazes para alcançar os objetivos propostos.
Para avaliar o trabalho realizado, o facilitador poderá utilizar os instrumentos de observação,expressão oral dos participantes, técnicas de grupo e questionários de avaliação da atividade do diae de avaliação de períodos.
Seguindo a mesma linha participativa utilizada no momento da execução das atividades, a práticapedagógica deve ser avaliada a partir da percepção dos diversos atores envolvidos: jovem,facilitador, coordenador, familiares, direção da escola, professores etc. Cada um terá seu olhardiferenciado sobre o trabalho desenvolvido e os resultados alcançados.
Em um processo de ação-aprendizagem, é fundamental a reflexão e a tomada de consciência sobreaquilo que foi interiorizado e os pontos a serem desenvolvidos. É o monitoramento e a avaliaçãoconstante que permitirão ao projeto o seu aprimoramento e a consecução dos seus objetivos. Astarefas de planejar, agir, aprender e refletir sobre a prática são simultâneas e convergentes,ocorrendo em todo o processo.
Neste Manual, o facilitador irá encontrar impressos modelos de alguns instrumentos: formulário deplano de atividades, modelos de questionários de avaliação, formulários de sondagem de entrada ede saída dos jovens, entre outros.
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ETAPA
Etapa I - Mobilização
Etapa II - Teórico-Vivencial
Etapa III - Intervenção
Comunitária
TOTAL DE HORAS
MÓDULO
Mobilização
Integração (68h)
DPS - Desenvolvimento Pessoal e Social
(148h)
Plano de Vida e Carreira (36h)
Desenvolvimento Comunitário (52h)
Plano de Ação Piloto (24h)
Execução do Plano de Ação (110h)
Avaliação Final (42h)
Culminância do Projeto (28h)
CARGA HORÁRIA
68h
328h
180h
576h
Sobre a grade curricular
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ETAPA I - MOBILIZAÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Instalar o Projeto de Formação Socioeducativa
nas Unidades Escolares (UEs).
• Alinhar os conceitos fundamentais ao
desenvolvimento do Programa Jovens Baianos e
do Projeto de Formação Socioeducativa do ADC.
• Facilitar a integração e a comunicação entre os
parceiros da rede de apoio do jovem beneficiário
do Projeto.
Iniciar o jovem no processo de conhecimento,
reconhecimento e aproximação do contexto social
das UEs e dos seus entornos comunitários.
CONTEÚDOS
• Alinhamento conceitual e interinstitucional.
• Propostas gerais do Programa e do Projeto e
suas contribuições para a construção de políticas
públicas para a juventude.
• Contextualização institucional da Fundação Luís
Eduardo Magalhães.
• Eixos teórico-metodológicos do Projeto de
Formação.
• O projeto social como mediador da relação
Escola-Comunidade.
• A consolidação de equipe como ferramenta de
sucesso do Projeto.
• Iniciação do jovem na prática do Projeto de
Formação Socioeducativa.
• Sondagem de experiências prévias e
conhecimentos do grupo. Lançamento oficial do
Projeto na escola. Apresentação. Constelação de
histórias. O Novo / Levantamento de expectativas.
Canteiro de sonhos.
• A ação do ser humano no espaço social e
ambiental. Mapa gráfico da escola. Esculturas
humanas, museu vivo. Culminância.
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ETAPA II - TEÓRICO-VIVENCIAL
INTEGRAÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Criar um ambiente favorável para o
relacionamento entre os participantes do grupo.
• Identificar e fortalecer a identidade dos jovens
participantes, influenciando positivamente na
elevação de sua auto-estima.
• Desenvolver a comunicação entre os participantes
do grupo.
CONTEÚDOS
• Ambientação.
• O Programa.
• Expectativas após a apresentação do Programa.
• Pacto de convivência interpessoal e intrapessoal.
• Identidade.
• O Grupo.
• Comunicação.
• Liderança.
• Papéis.
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ETAPA II - TEÓRICO-VIVENCIAL
DESENVOLVIMENTO PESSOAL E SOCIAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Estimular o desenvolvimento e cultivo de atitudes
positivas em relação a si mesmo.• Compreender a escola como espaço coletivo, deprazer e de troca e construção de conhecimentos.
• Mobilizar os integrantes do Projeto, ampliando oseu nível de informação e consciência crítica naárea dos direitos e deveres e estimulando-os paraque assumam uma atitude mais tolerante,solidária e responsável diante do seu próximo e dacoletividade.• Compreender e valorizar a preservação do meioambiente para a continuidade da vida no planeta.
• Desenvolver a consciência crítica sobre suasexualidade, respeitando suas escolhas e as dosoutros e adotando práticas seguras à sua saúde.
CONTEÚDOS
• Auto-estima.
• A escola.
• Cidadania.• Cultura da Paz.• Ética.• Educação Fiscal.• Relação Estado e Sociedade.• Tributos. Gestão dos Recursos.• Meio Ambiente.• Preservação Patrimonial.
• Saúde e sexualidade.• Mitos e tabus da sexualidade.• Questão de gênero.• Gravidez na adolescência.• Métodos anticonceptivos.• DSTs.• Uso de drogas.
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ETAPA II - TEÓRICO-VIVENCIAL
PLANO DE VIDA E CARREIRA
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Planejar a vida profissional a partir da
identificação de oportunidades, conhecimento depotencialidades e limites e definição de metas eestratégias para alcançá-las.• Compreender o conceito e construir uma relaçãopositiva, produtiva e prazerosa com o trabalho eidentificar as habilidades necessárias para ainserção no mercado de trabalho nacontemporaneidade.
CONTEÚDOS
• Desenvolvimento de carreira.
• Trabalho.• Currículo.• Entrevista.• Projeto de vida.
ETAPA II - TEÓRICO-VIVENCIAL
DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Compreender os fatores fundamentais para o
fomento do desenvolvimento comunitário.• Identificar e desenvolver as características do serempreendedor, assumindo uma atitude diferenciadacom o ambiente social.
CONTEÚDOS
• Desenvolvimento comunitário.
• Desenvolvimento entre comunidade e ativoscomunitários.• Empreendedorismo social.• Responsabilidade social.• Economia popular solidária.• Políticas públicas.
ETAPA II - TEÓRICO-VIVENCIAL
PLANO DE AÇÃO PILOTO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Elaborar plano de ação piloto com vistas ao
desenvolvimento comunitário.
CONTEÚDOS
• Elaboração de projetos.
• Definição do objeto.• Mapeamento dos recursos locais.• Elaboração do plano de ação.
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ETAPA III - INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
EXECUÇÃO DO PLANO DE AÇÃO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Executar o plano de ação piloto com vistas ao
desenvolvimento comunitário.
CONTEÚDOS
• Execução do plano de ação.
C. H.
110h
ETAPA III - INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
AVALIAÇÃO FINAL
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Avaliar os aprendizados e os resultados do
Programa.
CONTEÚDOS
• Levantamento de perfil de saída.
• Avaliação individual e grupal.
C. H.
42h
ETAPA III - INTERVENÇÃO COMUNITÁRIA
CULMINÂNCIA DO PROJETO
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
• Apresentar os dados alcançados pelos atores
envolvidos no Projeto.
CONTEÚDOS
• Apresentação da prática para osdiversos atores envolvidos.• Culminância do Projeto.
C. H.
28h
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Sobre a metodologiaA metodologia adotada para o desenvolvimento deste Manual baseia-se na participação de todosos envolvidos no processo, na construção coletiva, nas experiências de vida, na realidade cotidianados indivíduos, respeitando ritmos, valores e culturas.
A proposta de trabalho convoca os participantes a refletirem, teorizarem e exercitarem novaspráticas de comportamento através de atividades que, centradas no fazer, favoreçam a descoberta,a associação entre teoria e realidade, entre as partes e o todo, entre o individual e o social, e areconhecerem-se como co-autores do processo da "tecelagem das relações e dos produtoselaborados".
A metodologia participativa lúdica favorece o comprometimento das pessoas envolvidas, torna asações do projeto mais interessantes para todos, potencializa o aprendizado, na medida em quepossibilita a troca de experiências, e interfere diretamente na auto-estima de todo o grupo.
O desenvolvimento de práticas educativas por meio da participação permite maior envolvimento dosjovens e resultados mais eficazes quanto a mudanças de atitudes, através da percepção eexperimentação de cada participante.
A prática de ensino-aprendizagem deve ser o mais prazerosa e dinâmica possível, respeitando ascrenças e valores de cada participante do grupo. O processo de vivenciar as experiências leva-nosao aprendizado de forma mais rápida e satisfatória. E esta experiência permanece para sempre,pois a sentimos, a nossa essência aprendeu porque "vivenciou". As oficinas educativas trazemresultados concretos, pois levam os participantes à reflexão, à vivência e à mudança decomportamento. São constituídas por atividades divertidas, diversificadas e enriquecidas pelasexperiências e conhecimentos trazidos pelos jovens e por outras fontes de aprendizado. Oconhecimento do jovem será sempre ponto de partida para o conhecimento trazido e sistematizadopelo facilitador.
A escolha das estratégias para o desenvolvimento do grupo deve estar vinculada diretamente aotema a ser trabalhado, ao público beneficiário, aos objetivos que se deseja alcançar, ao número departicipantes e ao tempo disponível. As técnicas de grupo, a arte, os debates, as atividades emespaços diversificados, a construção participativa são estratégias que favorecem o desenvolvimentodo trabalho em equipe.
É importantíssimo estudar o plano de atividade antes de começar a aplicá-lo. Cada grupo édiferente, único. O plano de atividade deve respeitar as diferenças de cada grupo.
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O modelo de plano de atividade que sugerimos neste Manual contempla alguns momentospensados em uma seqüência gradativa que possibilitará maior aproveitamento e aprendizado dasações realizadas com o grupo:
1º MOMENTO ALINHAMENTO. Logo no início do encontro deve-se dizer o que será realizado equais os objetivos do trabalho.
2º MOMENTO AQUECIMENTO. Como o próprio nome sugere, este é o momento dapreparação, de entrar no clima, de introduzir-se no tema que será trabalhado.
3º MOMENTO APROFUNDAMENTO DO TEMA. Geralmente, aqui se utiliza uma técnica degrupo e, em seguida, se desenvolve teoricamente o tema. Este momento pode ser composto pordiversas atividades.
4º MOMENTO FECHAMENTO. Aqui se conclui a atividade do dia. Imprime a idéia de términodos trabalhos daquele encontro.
5º MOMENTO AVALIAÇÃO. É o momento de o grupo avaliar a atividade do dia. O facilitadorpode escolher uma, entre diversas técnicas, para promover a avaliação.
A duração do encontro deve levar em conta o perfil do grupo. No caso dos participantes do Projetode Formação de Agentes de Desenvolvimento Comunitário, que são alunos de escolas públicas epassam o dia no espaço escolar, as atividades poderão ter duração de três a quatro horas, nomáximo. É importante que o facilitador respeite a carga horária diária acordada com o grupo nomomento da criação das regras de convivência. Desse modo, deve elaborar planos de aula levandoem conta a duração de cada atividade, para não ultrapassar o horário combinado.
Os planos de atividade sugeridos neste Manual foram elaborados considerando uma carga horáriade quatro horas de trabalho. Em alguns casos, conforme o tema e a atividade prevista, seránecessário realizar mais de um encontro, conforme indicado no planejamento da atividade. Alémdisso, cada grupo tem suas especificidades; logo, o plano previsto aqui para ser executado em umencontro poderá necessitar de dois ou três encontros, de acordo com as demandas daquele grupo.O facilitador precisa estar atento e, dentro do possível, respeitar a dinâmica grupal.
É fundamental que o tempo diário de atividade, acordado pelo grupo, seja mantido até o final doprojeto, pois facilita a comunicação e a organização do trabalho.
Os encontros serão realizados em quatro dias a cada semana, visto que o facilitador necessitará deum dia para planejar, avaliar e discutir sua prática e o desempenho dos participantes do grupo coma equipe de facilitadores e coordenadores.
Para possibilitar um maior aproveitamento do trabalho realizado, o facilitador deve ter o cuidado deescolher estratégias que sejam condizentes com o tempo de formação do grupo, suascaracterísticas, seu relacionamento interpessoal e suas necessidades emergentes.
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A metodologia participativa exige que o facilitador tenha clareza sobre quais objetivos desejaalcançar com o trabalho específico para evitar dispersão nos momentos de debate. Ele é oresponsável por garantir o foco na tarefa, sem, contudo, perder de vista o foco nas relações. Aqui,as habilidades flexibilidade e coerência são fundamentais na prática do facilitador.
É recomendável que o facilitador tenha vivenciado a técnica de grupo antes de aplicá-la. Isso lhedará mais subsídios para entender a dinâmica da atividade, as possíveis reações dos participantes eseu papel de facilitador do grupo. Serão trabalhadas na capacitação em serviço dos facilitadores asmesmas temáticas propostas aos jovens, aliadas ao referencial socioeducativo de trabalho com ajuventude. O facilitador também contará com o acompanhamento de um coordenador de campo,que o apoiará, respaldando a sua prática.
No Programa Jovens Baianos, o trabalho junto aos jovens será realizado ao longo de 12 meses,totalizando 576 horas.
O Programa está distribuído em três etapas:1. Mobilização; 2. Teórico-vivencial; 3. Intervenção Social.
ETAPA DE MOBILIZAÇÃOEsta etapa acontece no início de desenvolvimento do Projeto e tem como objetivo levantar dadossobre a caracterização geral da comunidade e mobilizar o público-alvo e todos os atores envolvidospara o desenvolvimento das ações conjuntamente.
ETAPA TEÓRICO-VIVENCIALEsta etapa contempla temas transversais a serem trabalhados junto aos jovens diariamente.Entretanto, para facilitar a organização e a prática pedagógica, garantindo a reflexão e o debatesobre todos os temas, distribuímos os conteúdos da segunda etapa em cinco módulos: 1.Integração; 2. Desenvolvimento Pessoal e Social; 3. Plano de Vida e Carreira; 4. DesenvolvimentoComunitário; 5. Plano de Ação Piloto. Cada uma dessas fases é constituída por diversos temas esubtemas e por sugestões de atividades. Como já foi ressaltado, para cada tema ou subtemaapresentamos uma breve introdução, bem como a referência bibliográfica utilizada, visando instigaro facilitador a buscar, em outros trabalhos escritos, o aprofundamento teórico sobre tais questões emelhor preparar-se para o desenvolvimento da atividade.
ETAPA DE INTERVENÇÃO SOCIALA terceira etapa é composta por três fases: 1. Execução do Plano de Ação; 2. Avaliação Final doProjeto; 3. Culminância do Projeto. Nesta etapa, os jovens irão executar na comunidade os projetos
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elaborados durante as atividades e irão avaliar as ações realizadas e os resultados alcançados nodecorrer do processo, junto com os demais atores envolvidos no Projeto. Ao final, os ADCs irãocompartilhar os resultados.
Chegou a hora de pegarmos as ferramentas, o tear e, junto aos demais atores desta história,começarmos a tecer esta grande teia.
VAMOS LÁ!
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“AI DE NÓS EDUCADORESSE DEIXARMOS DE SONHARSONHOS POSSÍVEIS.”
Paulo Freire
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ETAPA 1
MÓDULO
Mobilização
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MOBILIZAÇÃOTEMAS
ALINHAMENTO INTERINSTITUCIONAL E CONHECIMENTO DO PROGRAMA E DO PROJETO DEFORMAÇÃO DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO.
INICIAÇÃO DO JOVEM NA PRÁTICA DO PROJETO DE FORMAÇÃO SOCIOEDUCATIVA
• Sondagem de experiências prévias e conhecimentos do grupo
• Lançamento oficial do Projeto na escola
• Apresentação
• O Novo / Levantamento de expectativas
• Constelação de histórias
• Canteiro de sonhos
• A ação do ser humano no espaço social e ambiental
• Trilha Jovem na escola e na comunidade
• Arte visual da escola e do seu entorno comunitário
• Esculturas humanas, museu vivo
• Culminância
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MOBILIZAÇÃO
O QUE É...
Mobilizar é provocar o desejo daspessoas e sua adesão para uma açãoconjunta, com interesses comuns.
FALANDO SOBRE
Mobilizar a sociedade para as questões coletivas é o exercício de chamar os cidadãos para a suaresponsabilidade social.
(...) mobilizar é convocar vontades para atuar na busca de um propósito comum,sob uma interpretação e um sentido também compartilhados. Sendo amobilização uma convocação, ela é um ato de liberdade, oposto damanipulação, um ato público de vontade, de paixão (TORO, 1994, p. 11).
A mobilização ganha força à medida em que conhecemos a realidade que estamos vivenciando e oque já foi feito e se vem fazendo no sentido de transformar essa realidade. É importante saber quemuitas outras pessoas também se preocupam com as mesmas causas que nós, que estão atuandoem suas comunidades para a melhoria da qualidade das relações, assim como nós.
O que dá estabilidade a um processo de mobilização social é saber que o que eu faço e decido,em meu campo de atuação quotidiana, está sendo feito e decidido por outros, em seus próprioscampos de atuação, com os mesmos propósitos e sentidos (TORO, 1996, p. 12).
Segundo Bernardo Toro (1996, p. 35:47), são necessárias três condições básicas para se organizarum projeto de mobilização:
1. A criação de um imaginário provocante, atrativo, que sintetize e represente ofuturo desejado.
2. A definição do campo de atuação dos reeditores (entendidos como indivíduosque têm um público próprio que acredita neles).
3. A coletivização das ações.
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Para a realização de um projeto coletivo é importante mobilizar as pessoas e instituições que farãoparte do processo. Quanto mais motivados e alinhados estiverem todos os atores envolvidos, maisfortes serão as ações realizadas e maiores as chances de alcance dos resultados propostos.
A mobilização no Projeto Jovens Baianos é a primeira etapa de todo o trabalho ao longo dos 12meses e se traduz na identificação e acionamento de pessoas e instituições que compõem a rede deapoio ao jovem para criar um clima favorável à instalação do projeto. É um conjunto de atividadesque pretendem auxiliar o jovem a ampliar a sua visão sobre o espaço da escola e da comunidadecomo instâncias de participação social.
A etapa se consolida em dois momentos: 1. atividades preliminares entre parceiros, para sedimentaro trabalho com o jovem; 2. atividades de apresentação e integração dos beneficiários com oprojeto e aproximação do jovem com a escola e seus entornos comunitários.
Nesta etapa, o jovem deverá aguçar o seu olhar sobre as relações sociais e o cotidiano, noscontextos imediatos da escola e da comunidade. Trata-se de re-conhecer o tempo e o espaçoconcretamente vividos pelos jovens. Olhar com outros olhos as manifestações do cotidiano, osmoradores da comunidade e suas tradições, os espaços físicos e os funcionários da escola - lertalentos e recursos na escola e na comunidade.
A etapa de mobilização é também o momento de o Facilitador apropriar-se do cenáriointerinstitucional onde irá atuar. Deverá saber situar o Programa no contexto das políticas públicaspara a juventude.
Tanto o Facilitador quanto o jovem beneficiário deverão ter uma visão global do processo deformação continuada do Projeto, bem como da relação de papéis e atribuições do Facilitador e dojovem beneficiário.
Visando mobilizar pessoas e instituições para favorecer a implementação do Projeto, serãorealizadas diversas ações, tais como:
1. Alinhamento interinstitucional e conhecimento do Programa Jovens Baianos e Projeto FLEM.Aqui serão desenvolvidas as atividades preliminares entre parceiros. São elas:
1. Apresentação: Parceiros / Facilitadores / Coordenadores.
2. Apresentação e debate sobre a proposta do Programa e dos projetos convergentes com osFacilitadores.
3. Consolidação da equipe de Coordenadores de Campo e Facilitadores.
4. Capacitação dos Facilitadores.
5. Encontros de sensibilização com as Unidades Escolares - UEs.
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6. Visitas às UEs para conferência e adequação do espaço físico e das instalações das UEs pelosFacilitadores e Coordenadores de Campo.
7. Visitas às UEs para reconhecimento da estrutura e funcionamento da Unidade pelos Facilitadorese Coordenadores de Campo.
8. Encaminhamento de pendências com a SEDES e a SEC.
9. Deslocamento e alojamento do material didático da capacitação dos jovens beneficiários para as UEs.
10. Reunião com a família por grupo de jovens.
2. Iniciação do jovem na prática do Projeto de Formação Socioeducativa
Neste momento serão desenvolvidas as atividades de apresentação e integração dos beneficiárioscom o Projeto e aproximação do jovem com a escola e seus entornos comunitários.
PLANO DE ATIVIDADE 1TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 1 Sondagem de experiências prévias e conhecimentos do grupo.
OBJETIVOS Avaliar o perfil de entrada dos jovens (conhecimentos, habilidades e atitudes iniciais)e promover um maior conhecimento das características pessoais dos participantes.
Data ____________________ Público-alvo ___________________
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Cópia do formulário da Avaliação do Perfil de Entrada 30 unidades
Caneta 30 unidades
Lápis 30 unidades
Borracha 30 unidade
Micro-system 01 unidade
CD música "Metamorfose Ambulante", de Raul Seixas 01 unidade
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: ESCLARECER O OBJETIVO DA ATIVIDADE DO DIA.
2º MOMENTO: AQUECIMENTO: AUDIÇÃO DA MÚSICA "METAMORFOSE AMBULANTE", DERAUL SEIXAS.
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3º MOMENTO: SONDAGEM.• Os participantes deverão responder ao formulário de avaliação individualmente.
• Após responderem ao questionário, os participantes o entregarão ao Facilitador.
DICAO FACILITADOR DEVE ORIENTAR OS JOVENSA RESPONDEREM AO QUESTIONÁRIO COM CALMA.
PERFIL DE ENTRADAOlá, essas questões a seguir têm o objetivo de ajudá-lo a identificar o quanto já está preparadopara assumir o desafio de atuar como Agente de Desenvolvimento Comunitário. Lembre-se de quenão é um teste no qual você será aprovado ou reprovado. O questionário apenas servirá como umindicador que lhe possibilitará perceber o seu potencial, suas habilidades desenvolvidas e suasdificuldades. Deve ser um norte para que se conheça e busque melhorar cada vez mais.
Reflita em cada pergunta e assinale com um X as proposições que se parecem mais com você.
Você está pronto para se tornar um Agente de Desenvolvimento Comunitário?
Confira o seu potencial! Seja sincero e...
BOA SORTE!!
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1. HISTÓRIA E IDENTIDADE DA COMUNIDADE.
( A ) Sei bastante sobre a história da minha comunidade e sobre as características que a fazem única.
( B ) Sei um pouco sobre como minha comunidade foi formada, mas nunca me interessei em saber mais.
( C ) Não me interesso muito pela minha comunidade, pois não me identifico com ela.
2. ELABORAÇÃO DE PROJETO DE ATUAÇÃO NA COMUNIDADE.
( A ) Se eu tivesse que fazer hoje um projeto, já saberia que passos seguir e como escrevê-lo.
( B ) Se eu tivesse que fazer hoje um projeto, precisaria de bastante orientação, pois tenho a idéiamas não sei como apresentá-la.
( C ) Se eu tivesse que fazer um projeto não saberia nem por onde começar.
3. DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO.
( A ) A minha comunidade tem problemas, mas também tem muitas coisas boas e pessoastalentosas. Tem grande chance de se desenvolver.
( B ) A minha comunidade é complicada e tem pouca gente interessada. Acho que ela tem poucaschances de se desenvolver.
( C ) A minha comunidade é muito complicada. São tantos problemas e tanta gente que não ajudaque acho que ela nunca vai ser diferente.
4. TÉCNICAS DE MOBILIZAÇÃO COMUNITÁRIA.
( A ) Eu conheço várias formas de mobilizar a minha comunidade e não tenho dificuldades para fazer isso.
( B ) Eu sei algumas maneiras de mobilizar a minha comunidade, mas nem sempre dá certo.
( C ) Eu não consigo mobilizar a minha comunidade e nem sei como fazê-lo.
5. POLÍTICAS PÚBLICAS VOLTADAS PARA A JUVENTUDE.
( A ) Tenho um bom conhecimento sobre programas sociais e políticas públicas voltadas para ajuventude.
( B ) Conheço um pouco sobre programas sociais e políticas públicas para os jovens, mas nãosaberia identificar nenhum em especial.
( C ) Não conheço nenhum programa social ou política pública voltada para a juventude.
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6. ENFRENTAMENTO DE PROBLEMAS.
( A ) Tento ver sempre o que posso aprender e o que posso ganhar com qualquer situação. “Naminha vida não existem problemas, só soluções!”
( B ) Na minha vida fico agoniado e tento resolver o problema o mais rápido possível.
( C ) Na minha vida só tem problemas e eles me deixam muito triste. São tantos que não sei comoresolvê-los.
7. TOMADA DE DECISÃO.
( A ) Quando preciso, tomo decisões rapidamente e com segurança.
( B ) Só tomo decisão quando necessário e preciso de bastante tempo para fazê-lo.
( C ) Sempre fico indeciso na tomada de decisões. Decidir algo me deixa nervoso.
8. LIDERANÇA.
( A ) Consigo, na maioria das vezes, envolver e entusiasmar as pessoas para algo que eu estejarealizando e assim favoreço que todos participem.
( B ) Quando me dizem o que é para fazer, dou as ordens para que seja feito.
( C ) Eu prefiro que alguém me diga o que tem que ser feito e faço sozinho.
9. ORGANIZAÇÃO.
( A ) Costumo elaborar uma lista do que tenho para fazer e busco cumprir as metas.
( B ) Resolvo as coisas à medida que elas surgem e não gosto de me organizar para nada.
( C ) Não tenho paciência para organizar as coisas. Quando elas estão muito confusas, eu desisto.
10. RELACIONAMENTO INTERPESSOAL.
( A ) Fico à vontade quando tenho que conversar com pessoas que não conheço. É sempre bomouvir pontos de vista diferentes.
( B ) Preciso me esforçar para interagir com pessoas que não conheço.
( C ) Sinto-me muito mal em ambientes que não conheço ninguém. Fico na minha!
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11. SER PROATIVO.
( A ) Eu sempre começo a fazer as coisas, mesmo que seja sozinho.
( B ) Só consigo começar algo quando alguém me ajuda a fazer.
( C ) Só começo a fazer algo quando sou obrigado.
12. ASSUMIR RISCOS.
( A ) Gosto de correr riscos. “Arriscar é comigo mesmo!”
( B ) Gosto sempre do novo, mas me preparo e me organizo até ter um pouco de segurança paranão correr muitos riscos.
( C ) Gosto de lidar sempre com situações que eu já conheça e que me sinta seguro.
13. DETERMINAÇÃO.
( A ) Quando começo algo, gosto de ir até o fim. Enfrento as dificuldades e nunca desisto!
( B ) Se tudo estiver indo bem, continuo, mas quando as coisas começam a ficar difíceis, penso emdesistir.
( C ) Por que me esforçar para algo que não sei se vai dar certo? Não consigo ver as vantagens deinsistir muito nas coisas.
14. AUTOCUIDADO.
( A ) Respeito meu corpo e procuro sempre me cuidar.
( B ) Esforço-me para estar bem comigo e com meu corpo, mas não me preocupo muito com isso.
( C ) Não tenho tempo para me cuidar.
15. ENGAJAMENTO NA COMUNIDADE.
( A ) Geralmente participo de atividades na minha comunidade, propondo novas ações,compartilhando idéias com outras pessoas.
( B ) Quando sou convidado a participar de atividades na minha comunidade, e não tenho outracoisa para fazer, vou com prazer.
( C ) Não sei muito bem o que está rolando na minha comunidade. Tenho outros interesses.
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16. CIDADANIA.
( A ) Procuro estar sempre informado sobre o que acontece no nosso país, fico chocado com o queos políticos fazem com o dinheiro público e acho que o voto é um instrumento de mudança.
( B ) Sei que tem muita corrupção no nosso país, mas isso não tem nada a ver comigo, pois nãosou político.
( C ) Nem gosto de saber sobre os problemas do nosso país. Não me interesso por política.
17. RELAÇÃO COM A ESCOLA.
( A ) Vejo a escola como um local de troca e aprendizagem.
( B ) Preciso me esforçar para ficar atento às aulas. Só gosto de vir à escola para encontrar meusamigos.
( C ) Não vejo a hora de sair da escola. Estudo por obrigação.
18. RELAÇÃO COM A FAMÍLIA.
( A ) Minha família é a minha base. Divido com eles minhas alegrias e dificuldades.
( B ) Quando preciso, peço ajuda à minha família. Mas tem coisas que não dá para contar a eles.
( C ) Não dá para conversar muito com a minha família, eles não me entendem!
19. JOVEM COMO AGENTE DE TRANSFORMAÇÃO.
( A ) Acredito que os jovens têm um poder de transformação muito grande. Se quisermos, podemosmudar a comunidade!
( B ) Acho que os jovens têm boas idéias, mas não possuem oportunidades para contribuir, commudanças, em sua comunidade.
( C ) Os jovens não têm nada a fazer por sua comunidade.
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Metamorfose Ambulantepor Raul SeixasPrefiro ser essa metamorfose ambulanteEu prefiro ser essa metamorfose ambulanteDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
Eu quero dizer agora o oposto do que eu disse antesEu prefiro ser essa metamorfose ambulanteDo que ter aquela velha opinião formadasobre tudoDo que ter aquela velha opinião formadasobre tudo
Sobre o que é o amorSobre o que eu nem sei quem souSe hoje eu sou estrela amanhã jáse apagouSe hoje eu te odeio amanhãlhe tenho amorLhe tenho amorLhe tenho horrorLhe faço amorEu sou um ator
É chato chegar a um objetivo num instanteEu quero viver essa metamorfoseambulanteDo que ter aquela velhaopinião formada sobre tudoDo que ter aquela velhaopinião formada sobretudo
Sobre o que é o amorSobre o que eu nem seiquem souHoje eu sou estrela
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amanhã já se apagouSe hoje eu te odeio amanhã lhe tenho amorLhe tenho amorLhe tenho horrorLhe faço amorEu sou um ator
Eu vou lhes dizer aquilo tudo que eu lhes disse antesPrefiro ser essa metamorfose ambulanteDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudoDo que ter aquela velha opinião formada sobre tudo
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PLANO DE ATIVIDADE 2TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 2 Lançamento Oficial do Projeto na Escola.
OBJETIVOS Formalizar o lançamento do Projeto na Unidade Escolar e integrar os parceiros darede de apoio ao jovem para o início da formação socioeducativa.
Data ____________________ Público-alvo ___________________
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Data-show 01 unidade
Monitor 01 unidade
Som com entrada para CD 01 unidade
Caixa amplificadora 01 unidade
CD musical 01 unidade
Cópia da história: “O Mito da Origem da Estrela-do-mar” 01 uni por jovem
Cópia da música "Alma",de Pepeu Gomes e Arnaldo Antunes, por Zélia Duncan 01 uni por jovem
1º MOMENTO: RECEPÇÃO ARTÍSTICA.• Na entrada do auditório estarão alunos pintados, com pernas-de-pau, fazendo malabarismo ou
desenvolvendo outras habilidades que garantam um clima de entretenimento na recepção dopúblico participante.
• Esses alunos distribuirão estrelas de papel para os convidados e sussurrarão em seus ouvidos:"Deixe a sua estrela brilhar!".
2º MOMENTO: INSTALAÇÃO DA TEIA REDONDA.• O mestre de cerimônia deverá ser, preferencialmente, um representante da instituição co-gestora
ou um parceiro da rede. Serão convidados para compor a mesa os seguintes representantes:dirigente escolar, estudantil / grupo focal, Comitê Gestor, família e outros parceiros.
• A mesa deverá ser chamada de TEIA REDONDA, para enaltecer o sentido da rede de apoio aojovem. Ao fundo, deverá estar presente uma imagem de teia de aranha ou similar.
• Poderá ser utilizada música ambiente suave.
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3ª MOMENTO: NARRAÇÃO DE HISTÓRIA: "O MITO DA ORIGEM DA ESTRELA-DO-MAR".• O mestre de cerimônia apresentará o(s) Facilitador(s) da Unidade e o(s) convocará para contar a
história.
• Em seguida, os participantes do plenário deverão pegar as estrelas que receberam na entrada dosalão e colocar uma palavra que represente o seu entendimento sobre a lição da narrativa.
• Ao final, o microfone será aberto à TEIA REDONDA e ao plenário. Os convidados deverão fazerrelações entre a história e a proposta do projeto.
4º MOMENTO: APRESENTAÇÃO DO PROJETO DE FORMAÇÃO DOS JOVENS.• A proposta do projeto será apresentada em slides sintéticos, intercalados com dois poemas
recitados por alunos ou parceiros do projeto, em combinação prévia no planejamento.
• Em seguida, a palavra será aberta ao plenário para tirar dúvidas ou comentar o material exposto.
5º MOMENTO: CANTO COLETIVO: "ALMA", DE PEPEU GOMES E ARNALDO ANTUNES, PORZÉLIA DUNCAN.• O mestre de cerimônia convidará o público para cantar a música "Alma", cuja letra estará
exibida em data-show. Todos deverão estar de mãos dadas.
O Mito da Origem da Estrela-do-marIn: CAVALCANTI, Ricardo C. Saúde Sexual e Reprodutiva:Ensinando a ensinar. Art 07. p. 244Dizem que um pequeno grão de areia apaixonou-se,
ao olhar para o céu, por uma estrela.
Imaginou então coisas de amor.
Passaram-se muitos e muitos anos.
Ela no céu, ele no mar.
Nunca se encontraram...
Mas, muito tempo depois...
sem que ninguém pudesse explicar como,
apareceu a estrela-do-mar!
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Almapor Zélia DuncanAlma....Alma, deixa eu ver sua alma, a epiderme da alma, superfície,Alma, deixa eu tocar sua alma, com a superfície da palma da minha mão, superfícieEasy, fique bem easy, fique sem nem razão, da superfície,Livre fique sim, livre, fique bem com razão ou não, aterrize,Alma, isso do medo se acalma,Isso de sede se aplaca,Todo pesar não existe,Alma, como um reflexo na água,Sobre a última camadaQue fica na superfície,Crise,Já acabou, livre,Já passou o meu temor, do seu medo sem motivo,Riso, de manhã, riso, de neném a água já molhou a superfície,Alma, daqui do lado de fora nenhuma forma de trauma sobrevive,Abra a sua válvula agora, a sua cápsula, alma, flutua na superfície,Lisa, que me alisa, seu suor, o sal que sai do sol, da superfície,Simples, devagar, simples, bem de leve a alma já pousou na superfície.
Alma, daqui do lado de fora nenhuma forma de trauma sobrevive,Abra a sua válvula agora, a sua cápsula, alma, flutua na superfície,Lisa, que me alisa, seu suor, o sal que sai do sol, da superfície,Simples, devagar, simples, bem de leve a alma já pousou na superfície,Alma, deixa eu ver sua alma, a epiderme da alma, superfície,Alma, deixa eu tocar sua alma, com a superfície da palma da minha mão, superfície
Alma...deixa eu ver...deixa eu tocar...
superfície...ALMA.
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PLANO DE ATIVIDADE 3TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 3 Apresentação.
OBJETIVO Conhecer os participantes do grupo dos jovens.
Data ____________________ Público-alvo JOVENS DO PROJETO
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Papel carmo diversas cores 30 folhas
Revistas Diversas
Tesoura 15 unidades
Cola 02 litros
Piloto 20 unidades
Hidrocor 02 caixas
Lápis de cor 02 caixas
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: BOAS-VINDAS.• O Facilitador dará as boas-vindas aos participantes, fará uma apresentação inicial e esclarecerá
a atividade do dia e seu objetivo.
2º MOMENTO: AQUECIMENTO: RECONHECENDO O CENÁRIO.• O Facilitador solicitará que os jovens caminhem em silêncio pela sala.
• Eles devem olhar para cada uma das pessoas do grupo enquanto caminham, sem palavras,estabelecer contato com o olhar.
• Devem também observar todos os detalhes da sala: objetos, cores, móveis, formas...
3º MOMENTO: APRESENTAÇÃO DO NOME.• No grupo em círculo, cada jovem fala seu nome e o grupo repete.
• Cada jovem repete seu nome, levantando o braço, até que todos falem, fazendo uma onda.
• No centro da roda, cada um cria uma melodia e canta seu nome.
• Cada pessoa escolhe uma outra pessoa do círculo, aponta e diz seu nome.
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4º MOMENTO: CONSTRUÇÃO DO CRACHÁ PESSOAL.• Os participantes deverão confeccionar o seu crachá de apresentação pessoal com os recursos
disponíveis, pontuando, através de desenhos, palavras ou de outras formas criativas, suascaracterísticas principais, qualidades, defeitos, seu nome e o significado deste.
• Os participantes terão 20 minutos para a confecção do crachá.
• Eles devem apresentar individualmente seus crachás para o grupo, explicando as característicasexpostas.
• O Facilitador também apresenta seu crachá.
DICA
TANTO A FORMA QUANTO AS CORES UTILIZADAS, FORMATO E TAMANHODO CRACHÁ ESTARÃO SIMBOLIZANDO COMO OS JOVENS SE SENTEM NESSEMOMENTO DE SUAS VIDAS.
5º MOMENTO: FECHAMENTO: COMENTÁRIO DO FACILITADOR.• O Facilitador conclui a atividade, ressaltando que o grupo terá 12 meses de trabalho para se
conhecer melhor e aprender com as características uns dos outros.
6º MOMENTO: AVALIAÇÃO: CADA PARTICIPANTE AVALIARÁ A ATIVIDADE DO DIA, ORALMENTE.
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PLANO DE ATIVIDADE 4TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 4 O Novo / Levantamento de Expectativas.
OBJETIVOS Identificar as expectativas dos participantes do grupo e perceber a importância denovas experiências e conhecimentos para o desenvolvimento pessoal e social.
Data ____________________ Público-alvo ___________________
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Caixa de chocolate 01 caixa
Fita adesiva 01 unidade
Papel de presente 07 folhas
Caixas para embalar o chocolate 05 caixas
Durex 01 unidade
Tesoura 03 unidades
Piloto 03 caixas
Fichas de cartolina ou papel carmo 30 unidades
Papel-metro 03 folhas Construção da Árvore
Micro-system 01 unidade
CD música dançante 01 unidade
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: ESCLARECER AS ATIVIDADES DO DIA E SEUS OBJETIVOS
2º MOMENTO: AQUECIMENTO: COMO ESTOU?• Grupo em círculo, cada participante escreverá em uma ficha de papel: como estou em relação
ao trabalho de hoje?
• Todos devem socializar sua resposta para o grupo.
DICAESTA ATIVIDADE POSSIBILITA AO FACILITADOR OBSERVAR COMO ESTÁ ADISPOSIÇÃO DO GRUPO PARA O TRABALHO.
3º MOMENTO: TÉCNICA: CAIXA DE CHOCOLATE.
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• O Facilitador solicita que o grupo faça um círculo.
• Com a caixa de presente na mão (várias caixas de presente, uma dentro da outra; a última deveconter vários chocolates), embalada de forma bastante atrativa, o Facilitador dirá que trouxe umpresente para o grupo.
• Orienta o grupo para que, enquanto a música tocar, os participantes devem passar o presente demão em mão até a música parar. Quem estiver com o presente na mão quando a música pararserá o ganhador do presente. Em tom grave, o Facilitador deve dizer: "Só tem um probleminha...(fazer suspense): quem ganhar o presente terá que usá-lo aqui, na frente de todo mundo. E aí,vocês concordam?".
• Na primeira rodada, parar a música e, quando o participante terminar de retirar a primeiracaixa, recomeçar a música e solicitar que comecem tudo de novo, repetindo este processo atéque o presente seja desembrulhado de várias caixas por diversos participantes.
• Ao final, conversar sobre o novo em nossas vidas. O Facilitador deve levar os participantes adizerem quais os sentimentos que tiveram durante a atividade, qual a expectativa sobre oconteúdo da caixa. Discutir sobre o medo e refletir como este sentimento pode nos impossibilitarde viver e conhecer coisas novas.
DICASABRA ESPAÇO PARA QUE O GRUPO EXPRESSE SEUS SENTIMENTOS E IDÉIAS.FAÇA COMENTÁRIOS E ASSOCIAÇÕES A PARTIR DAS FALAS DOS PARTICIPANTES.
4º MOMENTO: LEVANTAMENTO DE EXPECTATIVAS: TÉCNICA: PLANTIO E COLHEITA.• O Facilitador coloca na parede o desenho de uma árvore com a copa, o caule e um vaso grande.
• Distribui duas fichas de cores diferentes para cada participante.
• Orienta os participantes a escreverem na ficha de determinada cor o que eles trarão paracontribuir com o desenvolvimento do grupo, "o adubo", e na ficha de outra cor o que elesesperam obter de resultado ao final do desenvolvimento de todo o trabalho, ou seja, "o fruto"que eles irão colher.
• Distribui dois pedaços de fita adesiva para cada participante para que sejam colados atrás das fichas.
• Quando todos os participantes tiverem terminado, um de cada vez, de pé, diante da árvore, irádizer em voz alta qual é seu adubo e qual será seu fruto, colando as fichas na árvore: "o adubo"no vaso e "o fruto" na copa.
• O Facilitador conclui com comentário sobre a importância de estabelecermos metas para nossasações e estratégias para conseguir alcançá-las.
5º MOMENTO: AVALIAÇÃO ORAL.
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PLANO DE ATIVIDADE 5TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 5 Levantamento de Expectativas.
OBJETIVOS Conhecer as expectativas dos jovens sobre o Projeto e reconhecer a importânciaindividual na formação do grupo.
Data ____________________ Público-alvo JOVENS DO PROJETO
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Papel A4 30 unidades
Cópias da música "O Amanhã" 30 unidades
Micro-system 01 unidade
CD música "O Amanhã" 01 unidade
CD música clássica "Cânon Et Gigue em Ré Maior" 01 unidade
1º MOMENTO: ESCLARECIMENTO DOS OBJETIVOS DO ENCONTRO.
2º MOMENTO: AQUECIMENTO: MÚSICA "O AMANHÃ".• Grupo em círculo, todos sentados no chão.
• Audição da música, acompanhada de reflexão.
• Comentário dos jovens.
• Conclusão do Facilitador, considerando as falas do grupo.
3º MOMENTO: LEVANTAMENTO DE EXPECTATIVAS.• O Facilitador entrega papel e caneta a todos.
• Pede que cada pessoa responda às seguintes questões (sugestões):a ) O que eu espero deste processo?b ) O que eu não quero que aconteça?c ) O que eu quero que aconteça?d ) O que eu gostaria de sair daqui praticando?
• O Facilitador divide o grupo em cinco subgrupos.
• Pede que cada grupo sintetize as expectativas dos seus membros, fazendo uma única lista.
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• Ao final, cada subgrupo deve apresentar suas conclusões.
• Cada subgrupo, ao apresentar suas conclusões, deve fazer uma "bola" com o papel ondeescreveu as expectativas individuais, envolvidas pelas expectativas do grupo, e assimsucessivamente: a bola vai crescendo, suscitando a idéia de crescimento das expectativas.
• O Facilitador, ao final, vai amarrar a grande bola e guardá-la para um momento posterior,oportuno para a discussão de tais expectativas.
4º MOMENTO: FECHAMENTO: DANÇA DA VIDA.• Em círculo, os participantes ficam de costas uns para os outros, braço direito no ombro esquerdo
do colega da frente, os dois pés juntos.
• Ao som da música clássica "Cânon Et Gigue em Ré Maior", cada um dá um passo com a pernadireita, subindo o calcanhar esquerdo.
• Retorna o calcanhar esquerdo e suspende o calcanhar direito, como se fosse retornar.
• Dá outro passo com a perna esquerda, repetindo todo o processo.
• O Facilitador deve atentar para a reação do grupo.
• O Facilitador solicita silêncio e atenção.
• Após alguns minutos de repetição, a depender da evolução do grupo,solicita que fechem os olhos.
• Após alguns minutos, todos se sentam em círculo para a discussão sobre os sentimentossuscitados pela atividade.
• O Facilitador irá fazer a ponte entre as falas dos participantes e a idéia de grupo, estimulá-los aalcançar os objetivos coletivos juntos, o respeito às diferenças de ritmo e mobilidade corporal,tolerância, interdependência entre os membros do grupo.
5º MOMENTO: AVALIAÇÃO ORAL COM UMA PALAVRA.
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O Amanhãpor SimoneA cigana leu o meu destinoEu sonheiBola de cristal, jogo de búzios, cartomanteEu sempre pergunteiO que será o amanhãComo vai ser o meu destinoJá desfolhei o mal-me-querPrimeiro amor de um meninoE vai chegando o amanhecer
Leio a mensagem zodiacalE o realejo dizQue eu serei feliz, sempre felizComo será o amanhãResponda quem puderO que irá me acontecerO meu destino será como Deus quiser.
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PLANO DE ATIVIDADE 6TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 6 Constelação de Histórias.
OBJETIVOS Apresentar e identificar aspectos relevantes da história de vida dos jovensbeneficiários e do Facilitador responsável pelo grupo.
Data ____________________ Público-alvo JOVENS BENEFICIÁRIOS
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Cópia do poema de Drummond: "O Homem, as Viagens" 30 unidades
Cartões de cartolina, tamanho 20x20 30 unidades
Fita adesiva 01 unidade
Mural de papel-metro - 2 m 01 unidade
Tubo pequeno de cola 01 unidade
1º MOMENTO: LEITURA E INTERPRETAÇÃO DO TEXTO "O HOMEM, AS VIAGENS",DE CARLOS DRUMMOND DE ANDRADE.• Leitura do texto.
• Discussão da relação do texto com a necessidade do autoconhecimento para o desenvolvimentopessoal e social do jovem.
2º MOMENTO: QUEM SOU EU?• Cada participante deverá montar um boneco de papel, procurando pintá-lo e recortá-lo a partir
da consigna: "quem sou eu?", identificando potenciais pessoais.
• O Facilitador dará um tempo de 15 minutos para que o jovem execute a atividade.
• Cada participante deverá apresentar o seu boneco de papel ao grupo e afixá-lo ao muralpreviamente colocado em sala.
3º MOMENTO: UMA ESTRELA É MAIS ESTRELA QUANDO É CONSTELAÇÃO.• O Facilitador deverá finalizar a atividade devolvendo para os jovens o caráter enriquecedor da
convivência em grupo e da nova história que se forma quando todos se reúnem em prol de umacausa conjunta.
• O Facilitador deverá concluir trazendo a sua história como jovem protagonista, destacando adiferença que a prática de projetos fez em sua vida e o enriquecimento pessoal de estar naconvivência de outros. Poderá mostrar fotos, produções e outras criações pessoais.
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O Homem, as viagensCarlos Drummond de AndradeO homem, bicho da Terra tão pequenochateia-se na Terralugar de muita miséria e pouca diversão.Faz um foguete, uma cápsula, um módulotoca para a Luadesce cauteloso na Luapisa na Luaplanta bandeirola na Luaexperimenta a Luaciviliza a Luahumaniza a Lua. Lua humanizada: tão igual à Terra.O homem chateia-se na Lua.Vamos para Marte - ordena a suas máquinas.Elas obedecem, o homem desce em Martepisa em Marteexperimentacolonizacivilizahumaniza Marte com engenho e arte. Marte humanizado, que lugar quadrado.Vamos a outra parte?Claro - diz o engenhosofisticado e dócil.Vamos a Vênus.O homem põe o pé em Vênusvê o visto - é isto?idemidemidem. O homem funde a cuca se não for a Júpiterproclamar justiça junto com injustiçarepetir a fossarepetir o inquietorepetitório.Outros planetas restam para outras colônias.O espaço todo vira Terra-a-terra.
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O homem chega ao Sol ou dá uma voltasó pra te ver?Não - vê que ele inventaroupa insiderável de viver no Sol.Põe o pé e:mas que chato é o Sol, falso touroespanhol domado. Restam outros sistemas forado solar a colonizar.Ao acabarem todossó resta ao homem(estará equipado?)a difícil dangerosíssima viagemde si a si mesmo:pôr o pé no chãodo seu coraçãoexperimentarcolonizarhumanizaro homemdescobrindo em suas próprias inexploradas entranhasa perene, insuspeitada alegriade conviver.
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PLANO DE ATIVIDADE 7TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 7 Canteiro de sonhos.
OBJETIVO Refletir sobre a relevância da prática do Projeto como instrumento de intervenção social.
Data ____________________ Público-alvo ___________________
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Cópia do poema de Damário da Cruz: "O Mundo" 25 unidades
Revistas usadas 10 unidades
Bola de papel carmo azul 01 unidade
Cordão cru 01 rolo
Tubo pequeno de cola 05 unidades
Tesouras 30 unidades
Micro-system 01 unidade
CD música “Girassol” 01 unidade
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: CONVERSA SOBRE A ATIVIDADE DO DIA.
2º MOMENTO: AQUECIMENTO: INTERVENÇÃO POÉTICA DO FACILITADOR E AQUECIMENTOCORPORAL.• Recital do poema "O mundo".
• Audição do poema cantado.
• Puxada de roda com movimentos espontâneos do grupo.
3º MOMENTO: O MUNDO SONHADO...• O Facilitador deverá convidar o grupo a refletir sobre a necessidade da inclusão social,
buscando de cada jovem as atitudes que cada um poderá desenvolver para fazer diferença,como cidadão em formação.
• Serão distribuídas revistas usadas, e cada jovem escolherá e recortará uma imagemrepresentativa da forma de como ele se vê atuando para fazer um mundo melhor, maishumanizado e mais justo.
• Após cortar a imagem, o jovem deverá guardá-la para o momento seguinte.
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4º MOMENTO: O VELHO SÁBIO.• O Facilitador refletirá na necessidade de se cultivarem sonhos para impulsionar o
desenvolvimento de potenciais.
• Ao som de música instrumental, conduzirá uma visualização criativa, solicitando que os jovens secoloquem em uma posição confortável, direcionando a desaceleração da respiração.
• Então, o jovem imaginará uma pessoa idosa de quem gosta muito e em quem confia. Pode seralguém de sua família, do seu bairro ou da sua escola. Imaginar-se-á com essa pessoa idosanum lugar tranqüilo, de seu agrado, que lhe faça bem.
• Andará de mãos dadas ou abraçado com esse "Velho Sábio". Perguntará a ele: "o que eu precisofazer para realizar os meus sonhos?" O Facilitador deverá repetir a pergunta algumas vezes edizer que o jovem não racionalize a resposta, que deixe a fala do "Sábio" fluir.
• Lentamente, o Facilitador convidará o grupo a retornar ao ambiente da sala, registrando amensagem do "Sábio" num papel à parte.
5º MOMENTO: COMPARTILHANDO SONHOS E ATITUDES.• O Facilitador convidará o jovem a socializar com o grupo suas produções de imagens, atitudes,
sonhos e a mensagem do "Velho Sábio" através de verbalização e, posteriormente, anexandosuas imagens e mensagens ao painel redondo de papel carmo azul.
6º MOMENTO: SONHO QUE SE SONHA JUNTO É REALIDADE.• O Facilitador deverá refletir com o grupo que, entre os jovens, cada um tem um sonho e que é
preciso descobrir o que fazer para o sonho acontecer. Ele deverá trazer a necessidade doconhecimento e da formação de habilidades e atitudes para que o jovem crie competências paraque tenha a possibilidade de fazer do seu sonho um exercício de desenvolver potenciais pessoais.
• Deverá expor, de forma participativa, as idéias centrais, pertinentes às categorias:CONHECIMENTO, HABILIDADES, ATITUDES E COMPETÊNCIAS, utilizando pequenos letreirosou, se tiver disponibilidade, utilizando data-show.
• O Facilitador deve situar a formação socioeducativa do Projeto como instrumental deempoderamento do seu mundo interno e do mundo social, observando a escola e a comunidadecomo contextos sociais imediatos para montar uma rede de apoio à realização dos seus sonhos.A seguir vêm as reflexões do Facilitador.
7º MOMENTO: MÚSICA: "GIRASSOL", DE CIDADE NEGRA.• Audição e apreciação da música.
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• O Facilitador convidará os jovens para uma intervenção na área livre da escola, combinandopreviamente com a Direção escolar uma área para plantio e uma parede para pintura.
• Prática de plantio na escola. Plantar a muda de girassol pensando nos sonhos.
• Fotografar a produção.
O MundoDamário da CruzO mundo é meuO mundo é seuMesmo ele grandePequeno euUm pedaço é meuUm pedaço é seuA gente juntaE ninguém perdeu
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O GirassolCidade NegraA favor da comunidade, que espera o bloco passarninguém fica na solidãoembarca com suas dores pra longe do seu lugara favor da comunidade, que espera o bloco passarninguém fica na solidãoo bloco vai te levarninguém fica na solidão
A verdade prova que o tempo é o senhordos dois destinos, dos dois destinosjá que pra ser homem tem que tera grandeza de um menino, de um meninono coração de quem faz a guerranascerá uma flor amarelacomo um girassolcomo um girassolcomo um girassol amarelo, amarelo
Todo dia, toda hora, na batida da evoluçãoa harmonia do passista vai encantar a avenidae todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrire todo o povo vai sorrir, sorrir, sorrir.
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PLANO DE ATIVIDADE 8TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 8 A Ação do Ser Humano no Espaço Social e Ambiental.
OBJETIVOS Estudar a forma de exploração desigual do espaço social e ambiental e refletircriticamente a estruturação social capitalista.
Data ____________________ Público-alvo ___________________
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Cópia de vídeo "A Ilha das Flores" 01 unidade
Papel carmo amarelo 08 folhas
Papel carmo verde 02 folhas
Tesoura 25 unidades
Cola 05 unidades
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: REFLEXÃO.• O Facilitador refletirá sobre as conseqüências da ação exploradora irracional do ser humano
sobre o espaço social.
• Situará os objetivos da atividade.
2º MOMENTO: VÍDEO: "A ILHA DAS FLORES".• Apreciação do vídeo.
• Anotação, no caderno de campo, da frase do filme que mais chamou a atenção.
• Divisão aleatória em subgrupos. Os subgrupos deverão relacionar e discutir o que mais chamousua atenção no filme.
• Discussão em subgrupo: "Como a Ilha das Flores seria trabalhada pelo jovem do Projeto sefizesse parte do entorno comunitário escolar?"
• Socialização no grupão.
3º MOMENTO: AVALIAÇÃO ORAL DO ENCONTRO.
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PLANO DE ATIVIDADE 9TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 9 Trilha Jovem na Escola e na Comunidade.
OBJETIVO Iniciar o jovem na leitura de recursos e talentos da escola e da comunidade.
Data ____________________ Público-alvo JOVEM BENEFICIÁRIO
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Cópias do roteiro da trilha 30 unidades
A Trilha Jovem consiste num primeiro exercício de observação do jovem sobre o espaço escolar ecomunitário a partir de um roteiro de observação previamente trabalhado com o Facilitador e de umroteiro de caminhada definido com o grupo. Ao mesmo tempo, é uma oportunidade para oFacilitador aprofundar o conhecimento sobre o relacionamento e a visão do jovem sobre essescontextos. O Facilitador deve observar se o jovem tende a focar nos problemas e obstáculos ou nosrecursos e talentos existentes na comunidade. Deve observar também que valores movem asrelações desses jovens.
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: CONVERSA SOBRE A ATIVIDADE DO DIA.
2º MOMENTO: AQUECIMENTO: O AMBIENTE EM QUE VIVEMOS.• O Facilitador solicitará que o grupo reflita como é a escola, seus recursos, qual a cor, quais os
problemas.
• O Facilitador concluirá ressaltando a importância de conhecermos o ambiente em que vivemospara melhorar a nossa qualidade de vida nesses locais.
• O Facilitador proporá ao grupo uma trilha na escola e na comunidade para conhecer taisambientes.
• Distribuição, leitura e esclarecimento do Roteiro de Observação, a ser preenchido durante atrilha.
DICAS
O FACILITADOR DEVE ORIENTAR O JOVEM A COLETAR MATERIAIS SÓLIDOSENCONTRADOS NA ESCOLA E NA COMUNIDADE PARA QUE SEJAM APROVEITADOS NAATIVIDADE SEGUINTE DE CONSTRUÇÃO DE MAQUETE.
DEVERÁ AINDA ORIENTAR O GRUPO PARA CAMINHAR NA ESCOLA E NA COMUNIDADE,PONDERANDO QUE ESTA É UMA ATIVIDADE EDUCATIVA E QUE AS REGRAS DE
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PROGRAMA JOVENS BAIANOS
NA TEIA - MANUAL PARA FACILITADORES DE GRUPOS NA FORMAÇÃO DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
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CONVIVÊNCIA DEVERÃO SER RESPEITADAS. OS JOVENS DEVERÃO UTILIZAR UMCADERNO PARA ANOTAR SUAS OBSERVAÇÕES. O FACILITADOR DEVE INCENTIVAR OGRUPO A PARTICIPAR, SEJA ATUANDO OU OBSERVANDO.
NÃO DEVE DEIXAR QUE A FALA SE CONCENTRE EM APENAS UMA PESSOA. AROTATIVIDADE DE PAPÉIS DEVE SER ESTIMULADA DURANTE AS CAMINHADAS PELOCIRCUITO TRAÇADO.
ESTA ATIVIDADE DEMANDARÁ PELO MENOS QUATRO ENCONTROS.
ROTEIRO DE OBSERVAÇÃONA ESCOLA
ASPECTO FÍSICO• Espaço físico escolar
• Equipamentos escolares (quadra esportiva, rádio, laboratório de multimídia, audiovisuais)
• Sistemas de segurança
• Qualidade ambiental (salubridade e estética)
ASPECTO PEDAGÓGICO E SOCIAL• Tradição em projetos e programas de protagonismo juvenil
• Formas de interação com a comunidade
• Outros
CLIMA ORGANIZACIONAL• Relações interpessoais
• Valores observados
• Expressão e comunicação
• Identificação e disponibilidade ao programa pelas UEs
• Escola desejada
NO ENTORNO COMUNITÁRIO• Tradições
• Curiosidades
• Expressões orais utilizadas na comunidade
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• Ações empreendedoras na comunidade
• Potenciais criativos
• História do bairro
• Situação intergeracional
• Infra-estrutura básica
• Moradia
• Organização social e política da comunidade
• Bairros que compõem o entorno escolar que constitui área de residência do jovem
PLANO DE ATIVIDADE 10TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 10 Arte Visual da Escola e do seu Entorno Comunitário.
OBJETIVOS Sintetizar os aspectos observados na Unidade Escolar e no seu entornocomunitário durante a Trilha Jovem.Observar o entendimento do jovem sobre a comunidade a partir do conceito deTalentos e Recursos.Iniciar o jovem na leitura de recursos e talentos da comunidade.
Data ____________________ Público-alvo JOVEM BENEFICIÁRIO
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Papelão grosso para reutilização 6 metros Solicitar, pelo menos quatro dias antes daatividade, que os jovens procurem omaterial a ser reutilizado em locais deacesso fácil, como lojas deeletrodomésticos e supermercados.
Cola branca 6 tubos pequenos
Resíduos sólidos Solicitar aos jovens que, nos dias daTrilha Jovem na escola e na comunidade,atentem para os resíduos sólidospredominantes nesses espaços e osrecuperem e guardem para a atividadeproposta.
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PROGRAMA JOVENS BAIANOS
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100
Tesoura sem ponta 30 unidades
Cordão 04 rolos
Linha colorida 10 rolos Cores variadas
Agulha para linha de costura 10 unidades Cuidado com a utilização do objeto
Retalhos de tecido e/ou cami colorido diversos Solicitar previamente ao grupo
1º MOMENTO: ALINHANDO A PROPOSTA.• O Facilitador comunicará ao grupo os objetivos da atividade, enfatizando a necessidade de
construção coletiva para compartilhar com os parceiros da escola, da comunidade e familiares.
• É interessante lembrar, também, que a atividade finalizará a Etapa 1, levando os grupos daescola a conhecerem os resultados das atividades desenvolvidas na instalação do Projeto.
2º MOMENTO: TRABALHANDO EM SUBGRUPOS.• Os jovens conhecerão as possibilidades de representação visual: mapa, maquete ou estandarte e
optarão por uma delas, trabalhando em equipes de cinco a sete participantes;
• O Facilitador solicitará que na construção do grupo seja contemplado o máximo de aspectoscontidos no roteiro de observação desenvolvido e sistematizado na Trilha Jovem, atentando paratalentos e recursos locais - conceito trabalhado anteriormente.
• Os trabalhos deverão ser expostos com placas de identificação, com nomes reais e simbólicosque representem a aprendizagem que o grupo desenvolveu.
3º MOMENTO: SOCIALIZANDO AS REPRESENTAÇÕES VISUAIS.• Após construção em subgrupo, os jovens elegerão um ou mais relatores para apresentar a sua
produção no espaço grupal e na culminância no dia seguinte.
DICA
A CONFECÇÃO DA REPRESENTAÇÃO VISUAL E APRESENTAÇÃO DA MESMA PODERÁDEMANDAR TRÊS DIAS DE ATIVIDADE.
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PLANO DE ATIVIDADE 11TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 11 Esculturas Humanas, Museu Vivo.
OBJETIVO Iniciar a construção do conceito de liderança de transformação.
Data ____________________ Público-alvo JOVEM BENEFICIÁRIO
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Papel-metro 01 caixa
Piloto 01 caixa
Materiais sólidos encontrados naescola e na comunidade diversos
Cola 03 tubos pequenos
Giz de cera 05 caixas
Slides "A lição dos gansos" 01 unidade
Data-show 01 unidade
Computador 01 unidade
Adereços e maquiagem
1º MOMENTO: CONSTRUINDO UM CONCEITO.• O Facilitador deverá introduzir o tema liderança, buscando identificar, no grupo, que colegas
cada jovem indicaria para liderar situações diversas. Ex.:- Quem do grupo vocês indicariam para liderar um grupo de estudo?- Quem do grupo vocês indicariam para liderar um torneio de futebol?- Quem do grupo vocês indicariam para liderar uma festa?
• Ao final das indicações para liderar os diferentes eventos, o Facilitador deverá perguntar aosjovens:- O que podemos afirmar sobre o conceito de liderança, a partir das sugestões diferenciadas nogrupo? Anotar os conceitos do grupo em quadro branco ou flip-chart.
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2º MOMENTO: "A LIÇÃO DOS GANSOS".• O Facilitador deverá introduzir a necessidade de todos investirem nos seus potenciais de
liderança para que se desenvolvam como sujeitos individuais e sociais. Convidará o grupo paraassistir e apreciar os slides de "A lição dos gansos".
• O Facilitador deverá abrir para a reflexão em subgrupos de cinco a sete jovens, buscando saberqual a "lição dos gansos" que mais chamou a atenção de cada jovem e se esta se relaciona compessoas observadas na escola e na comunidade.
3º MOMENTO: MONTANDO AS ESCULTURAS.• Nos mesmos subgrupos de reflexão, os jovens deverão montar esculturas humanas das
lideranças observadas na escola e na comunidade para apresentar na atividade de culminância.Procurar adereços e maquiagem para compor as esculturas. Identificá-las como se estivessemnum museu, colocando o nome e a "lição do ganso" associada.
PLANO DE ATIVIDADE 12TEMA MOBILIZAÇÃO
ATIVIDADE 12 Culminância da Etapa 1: Cirandando na Escola.
OBJETIVO Compartilhar as produções do jovem beneficiário na Etapa de Mobilização comos parceiros escolares, familiares e outros representantes do entorno comunitário.
Data ____________________ Público-alvo JOVEM BENEFICIÁRIO
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Esculturas humanas 01 por equipe
Produções visuais sobre a escolae o entorno comunitário 01 por subgrupo
Mesa ou suporte para expor 01 unidade Compatibilizar estrutura para acomodaras produções visuais identificadas as produções de acordo com as
construções do grupo
Som com caixa amplificadora 01 unidade
Microfones 02 unidades
Cópias do poema deDamário da Cruz: “O Mundo”
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PROGRAMA JOVENS BAIANOS
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A atividade de culminância deverá ser trabalhada ao longo da Etapa 1 com os devidos cuidadossobre utilização do espaço físico, convite à família e comunidade e escolha de representantes paradepoimentos, como assinalado abaixo. Os trabalhos deverão estar organizados por subgrupos dejovens, num clima de cooperação, simulando processos de liderança, mobilização, expressão ecomunicação dos jovens, fundamentais ao processo de empreendedorismo social. O Facilitadordeverá sugerir ao jovem que ornamente a escola ou o local reservado para a culminância da Etapa1, preferencialmente onde foi grafitado e plantado o girassol.
1º MOMENTO: ALINHAMENTO - BOAS-VINDAS.• O Facilitador dará as boas-vindas a todos e indicará a proposta da atividade.
• Recitará o poema de Damário da Cruz.
• Solicitará que um representante da escola, outro da família e outro da comunidade digam o queestão trazendo de contribuição para o encontro de culminância: um sentimento ou um valorhumano.
2º MOMENTO: EXPOSIÇÃO.• Os convidados serão orientados a circular pelas exposições das esculturas humanas
apresentadas pelos jovens responsáveis.
• Em seguida, as esculturas se desmontam e os jovens apresentam as produções visuais,identificando com nome simbólico os talentos e recursos observados.
• Também estará exposta a constelação de estrelas do grupo.
3º MOMENTO: ENCERRAMENTO.• O Facilitador convidará os participantes para compor um grande círculo.
• Emitirá considerações e agradecimentos aos presentes pela participação na culminância.
• Convidará um jovem para falar em nome do grupo sobre a aprendizagem desenvolvida na Etapa 1.
• Convidará a todos para dançar a Ciranda de Lia de Itamaracá, procurando incluir o maiornúmero de pessoas e ocupar a maior área possível da escola.
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O MundoDamário da CruzO mundo é meuO mundo é seuMesmo ele grandePequeno euUm pedaço é meuUm pedaço é seuA gente juntaE ninguém perdeu
Minha CirandaLia de Itamaracá - Cirandeira de PernambucoEssa ciranda não é minha sóEla é de todos nós,ela é de todos nós.
A melodia principalquem guia é a primeira voz,é a primeira voz.
Pra se dançar ciranda,juntamos mão com mão,fazendo uma roda, cantando uma canção,cantando uma canção, cantando uma canção.
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ATIVIDADE DE AVALIAÇÃOOBJETIVO Avaliar o processo de ensino-aprendizagem e o Projeto Jovens Baianos durante operíodo.
Data ____________________ Público-alvo ___________________
MATERIAL QTD OBSERVAÇÃO
Cópias do questionário 30 unidades
Flip-chart 01 unidade
Folhas de flip-chart 30 unidades
Papel A4 30 unidades
Caneta 30 unidades
Pilotos 10 unidades
1º MOMENTO: ALINHAMENTO: ESCLARECER A ATIVIDADE DO DIA E SEU OBJETIVO.
2º MOMENTO: QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO.• O Facilitador distribui o questionário individual para os participantes do grupo.
• Aguarda uma hora para que os participantes respondam às questões.
• Os participantes entregam ao Facilitador os questionários preenchidos.
3º MOMENTO: AVALIAÇÃO GRUPAL DA "TEIA".• O Facilitador divide a turma em subgrupos.
• Os jovens fazem a avaliação do processo de ensino-aprendizagem e do Projeto Jovens Baianosdurante o período, respondendo às questões:a ) O que você mais gosta no Projeto Jovens Baianos? Como está a produção desta "teia"?b ) Do que você não gosta e o que mudaria?c ) Sugestões para melhorar.d ) Você está na "teia"?
• O Facilitador escreve os resultados em flip-chart.
• Socializa para o grupo.
• O Facilitador promove a discussão, após as apresentações de todos os grupos.
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PROGRAMA JOVENS BAIANOS
NA TEIA - MANUAL PARA FACILITADORES DE GRUPOS NA FORMAÇÃO DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
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4º MOMENTO: FECHAMENTO: CONCLUSÃO DO FACILITADOR.DICAO FACILITADOR DEVE RESSALTAR QUE O RESULTADO DO PROJETO DEPENDETAMBÉM DA PARTICIPAÇÃO E DO EMPENHO DE TODOS OS PARTICIPANTES DOGRUPO, CONTRIBUINDO NA ATIVIDADE DIÁRIA E NO MOMENTO DA AVALIAÇÃO,NA BUSCA DE UMA MELHOR FORMA DE REALIZAR O PROJETO.
QUESTIONÁRIO DE AVALIAÇÃO PERIÓDICA
NOME
TURMA
FACILITADOR
COORDENADOR DE ÁREA
1. Como você avalia a qualidade das atividades realizadas no Projeto?
Ruim Regular Bom Ótimo Não sabe responder
2. Se as atividades socioeducativas do Projeto fossem começar hoje, o que você mudaria, o quefaria diferente?
3. Como você avalia:a ) A qualidade dos recursos materiais utilizados durante as atividades:
Ruim Regular Bom Ótimo
b ) A qualidade dos Facilitadores envolvidos nas atividades:
Ruim Regular Bom Ótimo
c ) O seu aproveitamento após a participação das atividades?
Ruim Regular Bom Ótimo
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PROGRAMA JOVENS BAIANOS
NA TEIA - MANUAL PARA FACILITADORES DE GRUPOS NA FORMAÇÃO DE AGENTES DE DESENVOLVIMENTO COMUNITÁRIO
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4. Você considera que as atividades de que participou contribuíram para melhorar a sua vida? Sim Não
De que forma / em que aspecto?
5. Você ficou satisfeito com a sua participação na(s) atividade(s)? Sim Não
Por quê?
6. Você está aplicando na sua vida pessoal e profissional os conhecimentos adquiridos? Sim Não
De que maneira?
7. Como você avalia a participação dos demais atores envolvidos no Projeto?
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