PROJETOS / FERRAMENTAS PARA UMA EDUCAÇÃO DO FUTURO
60 MINUTOS DE TRABALHO SIMULTÂNEO EM GRUPOS
PROGRAMA SENAC DE CULTURA DE PAZ
ANDREA DOS SANTOS PEREIRA NUNES | SENAC SÃO PAULO
Em maio de 1945, (fim da II Guerra Mundial), representantes de todos os setoresprodutivos, de todo o Brasil, expressaram na Carta da Paz Social o desejo de humanizaras relações entre capital e trabalho por meio da criação dos serviços sociais da indústria edo comércio.
Os princípios da Cultura de Paz estão na origem do Senac
Festival de Vídeos pela Paz
Guerra pela Paz é eleito o vencedor do 5º Festival de Vídeos pela Paz – 180 segundoscontra a violência do Senac Tiradentes. Aprendizes produziram filmes de três minutos paraexpressar suas ideias sobre cultura de paz. O título concorreu com outros 12 trabalhos criados por 180aprendizes e foi eleito por estudantes da unidade, empresas parceiras do Programa Aprendizagem efuncionários do Senac. No total, foram 2.254 votos.
O Programa Senac de Cultura de Paz tem como objetivo
disseminar conceitos, valores e práticas que sustentam a cultura de
paz por meio de ações educativas que favoreçam a transformação
dos conflitos em oportunidades de aprendizagem.
Diálogo, Empatia e Complexi-
dade
A Condição Humana
Educação Emocional
e Social
Comunica-ção Não Violenta
Práticas Restaura-
tivas
O Princípio da Não
Violência
1 2 3 4 5 6
1
5
6
4
2
3
O diálogo, a empatia e o paradigma da complexidade como ferramentas de ampliação
da compreensão e valorização das diferenças
O acolhimento e a humanização das relações a partir da consciência, autonomia e
regulagem emocional: a canalização da agressividade e a pausa restauradora
Diferenciação entre as conquistas evolutivas da biologia humana e o que é construído socialmente a partir do ambiente e da cultura
A Comunicação Não-Violenta como metodologia compassiva na determinação de limites
e identificação de necessidades não atendidas
A realização das Práticas Restaurativas para mediação de conflitos e construção
de valores em ambientes educacionais
A natureza desejável do conflito como ferramenta para o progresso por meio da
formação de redes sociais comunitárias (o Princípio da Não-Violência e a luta pacífica)
• Articular áreas afins
• Especializar a coordenação do Programa
• Mapear, acompanhar e disseminar ações
• Criar e manter página exclusiva na intranet
• Criar grupo virtual por e-mail
• Desenvolver identidade visual e distribuir cartilha
Sensibilizar
• Captar e manter relacionamento com parceiros
• Filmar e compartilhar palestras
• Criar rede interna com rodas de diálogo
• Criar acervo nas bibliotecas
• Ministrar palestras e oficinas
Aprofundar
• Desenvolver capacitação (8h e 16h)
• Capacitar multiplicadores
• Desenvolver capacitação específica de Práticas Restaurativas (8h)
Capacitar
• Acompanhar ações dos multiplicadores
• Desenvolver Catálogo de Orientações Psicossociais
• Desenvolver banco de práticas
• Transversalizar o tema nos cursos
• Desenvolver avaliação de clima
Multiplicar
AÇÕES
CONTÍNUAS
“Ouvir de forma mais efetiva; analisar a complexidade de cada ato violento e que necessidade está por trás; observar a negligência como ato violento; reconhecer que conflitos são importantes desde que a agressividade seja motricidade para
ações positivas; reconhecer a importância do equilíbrio emocional e das formas como eu, como docente mediador, devo me desenvolver e me adaptar aos novos cenários.”
“Não julgar; analisar o contexto e histórico de vida de cada um para apresentar outras alternativas; procurar ouvir mais; fazer as perguntas que levem o outro a refletir; não impor minha ideia; ver os diversos pontos de vistas sobre todos os assuntos;
buscar empatia através da observação e da curiosidade afetiva; equilibrar-me emocionalmente pela pausa restauradora.”
“O meio tem papel fundamental no comportamento humano, por isso meu compromisso agora é gerar um ambiente favorável e emocionalmente confiante, onde todos são respeitados de forma igualitária, em sala de aula, trazendo à tona necessidades,
valores, crenças e emoções nas rodas de diálogo.”
“Utilizarei todas as metodologias em sala de aula, sobretudo a Educação Emocional para o aluno visualizar e identificar onde se encontra no processo de regulagem; sugerir aos alunos que pesquisem e se inspirem em líderes pacíficos do passado e do presente; resolver conflitos através do Círculo Restaurativo; identificar formas de gerenciar a raiva coletivamente; respeitar a
minha pausa restauradora.”
“Conscientização dos alunos sobre a importância do Diálogo, da Não-Violência e da empatia; trabalharei a cultura de paz no módulo de promoção a saúde com alunos e comunidade.”
“Aplicarei jogos cooperativos e atividades que gerem vínculos nos alunos para criar um ambiente apropriado para a aprendizagem; buscarei dinâmicas que gerem autorreflexão para despertar sobre as violências que causamos a nós mesmos e
nas relações; treinarei a Comunicação Não Violenta; combaterei o bullying com todos os envolvidos (platéia, alvo e autor). Buscarei mudanças estruturais pela força da resistência e luta pacíficas, em rede, pelo Princípio da Não Violência.”
Qualificação das competências desenvolvidas nas ações de capacitação (depoimentos das equipes pedagógicas)
84
29
65
31
1216
32
78
38
rodas dediálogo
capacitações oficinas epalestras
projetos unidades
2013 2014
Quantificação das ações do Programa
Projeto da Unidade Educacional
Competências da equipe
Alinhamento Institucional
Necessidades locais
Promoveram atividades de boas-vindas a novos alunos, com abraços, jogos cooperativos e exposições de cartazes e frasesinspiradoras, gerando motivação e melhoria da convivência (destaque à Santos que vem promovendo a integração comalunos com deficiência intelectual).
Largo Treze, Santos,
Jaboticabal, Rio Preto e São Carlos
Scipião, Tito, Fáustolo, Consolação,
Largo Treze, Aclimação,
Tiradentes, Santana, Jabaquara, Santo André, Campinas,
Guaratinguetá Limeira e Bauru
Estimularam a expressão humana, individual e coletiva, por meio da música, do audiovisual, da dramatização, daescrita, dos quadrinhos, da pintura, da fotografia e das artes em geral para valorizar a diversidade de culturas etalentos, de alunos e funcionários.
Primavera, Campus Santo
Amaro, Ribeirão Preto,
Campinas e Itapetininga
Fizeram de suas Bibliotecas espaços de convivência e trocas de gentileza.
Transversalizaram o tema em seus cursos com resultados na interação produtiva e inovadora dos alunos, na redução dos conflitos e da evasão.
Santana, 24 de Maio,
Jabaquara, Itaquera e
Jaú
Articulação política, comunitária e com as famílias (destaque a Itapira que fomentou a criação uma rede social temática de cultura de paz na cidade).
Jabaquara, Penha, Aclimação, Tatuapé, Santana, 24 de Maio, Vila Prudente, Jundiaí, São José dos Campos, Taubaté, Itapira, São
João da Boa Vista, Botucatu, São Carlos, Catanduva e Bauru
Tiveram colaboradores convidados a palestrar sobre o tema e que transformaram em publicações, estudos e reflexões.
Jabaquara Limeira e São Carlos
Aclimação, Jabaquarta, 24 de Maio, Consolação,
Scipião, Tito e Fáustolo, Penha,
Americana, Piracicaba, Sorocaba, Campinas, Franca, Catanduva e
Bebedouro
Criaram redes internas de cultura de paz para a realização periódica de rodas de diálogo para integração,celebração, planejamento coletivo e também na resolução de problemas complexos pontuais
3 projetos
Abertura da Exposição Paz e Justiça no Centro Universitário Senac, CampusSanto Amaro, que mobilizou alunos, e a realização de debate comrepresentantes do PNUD, SMDHC, além de Ivo Herzog e Nannete Konig, amigade Anne Frank. A exposição Aprendendo com Anne Frank passará por todas asunidades do Senac até 2016.
As 30 turmas do Programa Aprendizagem do Senac Santo André se misturaramna formação de grupos para pensar apresentações artísticas que focassem otema da Paz e da Diversidade. Foram danças, músicas, peças, fotografias edesenhos. Também convidaram para o evento o grupo teatral Trupe do Trapo(PCDs), além de uma oficina de fotografia para cegos com o professor JoãoKulcsár, do Bacharelado em Fotografia, e de João Signorelli encenando Gandhi:Líder Servidor.
Pela PAZ. Pelo 3º ano consecutivo, o projeto do Senac Bauru visa compartilharsaberes e experiências de convívio, celebrar a união, vivenciar a paz, repensaratitudes e contemplar o sagrado em busca do desenvolvimento humano e social.São parceiros o Sesc, a Secretaria Municipal de Cultura de Bauru e a Rede SocialEntrelaços. As atividades permeiam a semana do dia 25/07, Dia Municipal daCultura de Paz e mobilizam toda a cidade.
Roda de Diálogo (em grupo)
Investigação Apreciativa é uma metodologia para planejar mudanças positivas a partir da identificação de experiências de sucesso.
Cultura de Paz no Senac
Descoberta
O que há de melhor?
Apreciar
Sonho
O que poderia ser?
Visualizar resultados
Planejamento
O que é ideal?
Co-criar soluções
Destino
Como empoderar, aprender e
ajustar?
Sustentar
Como essas metodologias podem ser aplicadas em seus contextos de trabalho e de vida? Como se compatibilizam com outras abordagens que estão aplicando?
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