PROJETO DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Marau/RS, Fevereiro de 2016
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Sumário APRESENTAÇÃO ......................................................................................................................... 3 1 ASPECTOS INSTITUCIONAIS .................................................................................................... 4
2 NECESSIDADE REGIONAL .................................................................................................. 5
2.1 MISSÃO, OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO, NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO .......... 6 3 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL ........................... 7
3.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL ............................................... 8
3.2 OBJETIVOS E AÇÕES ........................................................................................................ 9
3.3 PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO .................................................................................. 10
4 METODOLOGIA ................................................................................................................. 10
4.1.1 Etapa 1 – Preparação ................................................................................................. 11 4.1.2 Etapa 2 – Desenvolvimento ....................................................................................... 11
4.1.3 Etapa 3 – Consolidação ............................................................................................. 11
4.1. COLETA DE DADOS ........................................................................................................ 11
4.2. TABULAÇÃO DE DADOS ................................................................................................. 12
4.3 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS: RELATÓRIO GERAL .............................................. 12
4.4. DIVULGAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS .......................................................... 12
4.5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES ..................................................................................... 12
4.6. DIMENSÕES E INDICADORES ......................................................................................... 13
Dimensão .................................................................................................................................. 15
Categoria de análise .................................................................................................................. 15
Indicadores ................................................................................................................................ 15
4.8 DETALHAMENTO E PLANO DE TRABALHO DIMENSÕES AVALIATIVAS.......................... 19
PORTARIA CESURG MARAU – 004/2015 ..................................... Erro! Indicador não definido.
PORTARIA CESURG MARAU – 020/2015 ..................................... Erro! Indicador não definido.
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APRESENTAÇÃO
O projeto de avaliação reformulado pelo Centro de Ensino Superior Riograndense –
CESURG, tem como função a coordenação e a articulação do processo interno de avaliação ao
encontro do que estabelece o Sistema Nacional de Avaliação da Educação Superior – SINAES,
instituído pela Lei nº 10.861 de 14.04.2004. Para sua reformulação, foram seguidas a base de
orientação das diretrizes estabelecidas nas orientações do SINAES e na já citada lei.
Organizar a avaliação é de capital importância para que uma instituição desenvolva-se
preocupada com a promoção de uma política pautada na reflexão sobre a prática cotidiana, e disposta
a enfrentar desafios impostos para o seu crescimento. Em sua busca constante na melhoria de seus
métodos e princípios o CESURG | MARAU não deve desconsiderar que sua missão e objetivos
enquanto organização é parte fundamental de uma sociedade.
A Comissão Própria de Avaliação do CESURG | MARAU, permanecerá atenta na busca da
realidade da instituição em seus aspectos: estruturais; de relacionamento; nas políticas de extensão;
em sua forma de realização de pesquisa; em sua função; nas suas finalidades; na direção; em seus
compromissos com a comunidade acadêmica interna e externa; e, com a formação acadêmica. Estará
pautada no reforço de seus pontos de destaque e na correção das deficiências que venham a ser
apresentadas.
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1 ASPECTOS INSTITUCIONAIS
Em dezembro de 2014 a Sociedade Educacional Marau Ltda, que utiliza como denominação
CESURG - Centro de Ensino Superior Riograndense, efetuou a compra da Unidade da Faculdade
IDEAU de Marau, e está em processo de transferência de mantença encontra-se em tramitação junto
ao Ministério de Educação sob n° 201501692.
A Unidade de Marau foi autorizada pela portaria n° 139 de 27 de fevereiro de 2013, sendo
autorizados para o início de seu funcionamento os cursos de Engenharia da Produção (portaria n° 119
de 15.03.2013), Ciências Contábeis (portaria n° 174 de 17.04.2013). Iniciou sua primeira turma em
julho de 2013.
A partir da aquisição da instituição, a mesma passou por transformações das mais diversas
ordens, sendo liberados os cursos de Engenharia Civil (portaria nº 398 de 29.05.2015) Agronomia e
Engenharia Mecânica (portaria nº 200 de 02.06.2016), em seu processo evolutivo o CESURG | MARAU
inclui reformulação do processo avaliativo interno e nomeia novos membros para a composição da
Comissão Própria de Avaliação.
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2 NECESSIDADE REGIONAL
Marau faz parte da Região Norte do Rio Grande do Sul, entretanto cabe destacar que para
um controle mais específico o estado foi subdividido em Conselhos Regionais de Desenvolvimento
(COREDE) que foram sendo estruturados a partir de 1991, mas instituídos legalmente pela Lei
Estadual nº 10.283, de 17 de outubro de 1994, e regulamentado pelo Decreto nº 35.764, de 28 de
dezembro de 1994. Naquele momento foram subdivididas 22 regiões que em 2011 chegaram a 28. A
Lei estabelece que estes conselhos devem ser compreendidos como fóruns regionais de discussão
sobre estratégias, políticas e ações que visem o desenvolvimento regional, constituídos como pessoas
jurídicas de direito privado, organizadas sob a forma de associações civis sem fins lucrativos.
Segundo o estudo “Rumos 2015”, elaborado pela Secretaria de Planejamento do governo do
estado do Rio Grande do Sul, o COREDE Produção é classificado como de alto desenvolvimento
econômico, com baixos níveis de desenvolvimento social e, ainda, uma alta potencialidade física e
socioeconômica. (FINAMORE; MONTOYA; BOGONI, 2010)
Os dados levantados pela Fundação de Economia e Estatística (FEE) do Rio Grande do Sul
indicam que essa região possui uma população de 357.823 habitantes (IBGE, 2014); com uma área de
6.002,7 km²; com densidade demográfica de 57,4 hab/km² (IBGE, 2013); sua taxa de analfabetismo de
pessoas com 15 anos ou mais é de 4,02% (IBGE, 2010); a expectativa de vida ao nascer é de 71,21
anos (IBGE, 2000); o coeficiente de mortalidade infantil foi de 12,74 por mil nascidos vivos (IBGE,
2013); e, as exportações totais em 2014 somaram U$ FOB 915.395.979.
Os municípios de maior produto são Passo Fundo, Marau e Carazinho, com 79,79% da
produção regional. Marau, mesmo com uma menor população, apresentou ao longo do período um PIB
maior do que o do município de Carazinho e, ainda, um maior ritmo de crescimento. Outro fato a ser
destacado é que Marau é tido como um dos poucos municípios do COREDE que são considerados
ricos e independentes (não depende do Fundo de Participação Municipal). (FINAMORE; MONTOYA;
BOGONI, 2010). Marau possuía em 2007 uma participação nos serviços de 32,92% da produção
municipal, cabe destacar ainda que:
O município mais industrializado é Marau, com uma participação de 49,51% do total da produção municipal, seguido por Carazinho (23,03%), Passo Fundo (16,81%) e Casca (16,48%). Em São Domingos do Sul e Vila Maria a indústria tem um peso de, aproximadamente, 10% do total produzido. O restante da região possui uma participação média da indústria em torno de 5,52%. (FINAMORE; MONTOYA; BOGONI, 2010, p. 28)
Os autores explicam que os municípios que compõem o eixo industrial do COREDE
Produção – Carazinho, Marau e Passo Fundo – compõem 78,90% do total produzido na região. Em
termos setoriais, esses municípios respondem por 27,01% da agropecuária, 92,44% da indústria e
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85,40% do total de serviços da região. Certamente, esses municípios possuem também a maior parte
da população regional; portanto, concentram um grande número de trabalhadores e empresas. Outro
fator a ser evidenciado é que o COREDE Produção pode ser considerado a região com maior estrutura
logística e de infraestrutura de todas, podendo liderar o desenvolvimento regional.
Quando se avalia o Valor Adicionado Fiscal (VAF) identifica-se que Marau tem a maior
participação nos setores de produção primária (13,6%) e da indústria de transformação (52,23%).
Carazinho tem maior participação na indústria de Montagem (35,38%). Nos demais cabe a Passo
Fundo a maior participação (SECRETARIA DA RECEITA ESTADUAL).
2.1 MISSÃO, OBJETIVOS E METAS DA INSTITUIÇÃO, NA SUA ÁREA DE ATUAÇÃO
VISÃO
“Ser reconhecido nacionalmente pela qualidade no Ensino Superior.”
Ousadia
Um Centro de Ensino Superior capaz de identificar e
buscar novos caminhos e criar novas oportunidades.
VALORES
Conhecimento de Qualidade
O conhecimento de qualidade é obrigação do
CESURG | MARAU para que possamos formar
profissionais competentes e formadores de opinião. O
CESURG | MARAU se preocupa com as estratégias
usadas para a eficácia do planejamento e da gestão.
Responsabilidade
Uma entidade que se preocupa com a
responsabilidade social, ética e sustentável.
Comprometimento
O comprometimento social e ambiental é
insubstituível pelo CESURG | MARAU, pois
acreditamos em um mundo melhor.
Equidade
A equidade da instituição é de suma importância
para que o Centro de Ensino Riograndense seja
reconhecido dentro do Estado do Rio Grande do Sul e
em todo o Brasil.
Transparência
O CESURG tem a responsabilidade consigo mesmo em mostrar a transparência sobre suas atividades.
MISSÃO
“Promover a educação de qualidade nas diversas áreas do conhecimento, para possibilitar a criação de novos
profissionais comprometidos com o desenvolvimento social, cultural, econômico e sustentável do Brasil.”
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Quanto a sua área de atuação o Centro de Ensino Superior Riograndense – CESURG |
MARAU é uma Instituição Superior de Ensino, de acordo com a Portaria nº 139, de 27 de fevereiro de
20131, que no momento prioriza a oferta de cursos de nível, bacharelado e licenciatura (em processo
de liberação) além de cursos de Especialização Lato Sensu.
A relação entre missão e área de atuação ocorre pela promoção da educação nas diversas
áreas do conhecimento, uma vez que visa o desenvolvimento da região de atuação da IES e também
do Brasil, logo que uma IES não pode ser pensada para atender exclusivamente uma determinada
comunidade.
3 AVALIAÇÃO E ACOMPANHAMENTO DO DESEMPENHO INSTITUCIONAL
Sendo um objetivo permanente a procura na melhoria da qualidade de ensino, a avaliação
institucional no CESURG | MARAU se constitui num desafio para todas as instâncias envolvidas. A
avaliação institucional se faz presente no desenvolvimento de suas ações, já que se constitui mais do
que numa necessidade, numa exigência, para verificação da competência e qualidade com que
desenvolve seus encargos acadêmicos.
O CESURG | MARAU, por meio de sua Comissão Própria de Avaliação - CPA busca
mensurar a qualidade do ensino de graduação e pós-graduação, a partir dos parâmetros oferecidos
pelo SINAES, com vistas ao aperfeiçoamento do projeto acadêmico e sócio-político da Instituição,
favorecendo sua autocrítica, o diagnostico das possibilidades e obstáculos institucionais na obtenção
da qualidade acadêmica e a redefinição de um Projeto Pedagógico Institucional, compromissado com a
comunidade acadêmica e sociedade civil. Desta forma, a avaliação é, por natureza, processual e de
movimento permanente. Isso leva a ressaltar o fato de que a autocrítica é a precondição para a
modificação de rumos de atuação, que venham a resultar em avanços no desempenho das funções
primordiais do ensino superior.
Importante é adotar medidas que fomentem no meio universitário, nos segmentos docente,
discente e técnico-administrativo, um processo continuo de aperfeiçoamento do desempenho
acadêmico, capaz de institucionalizar um sistema integrado de planejamento, resultante de um
constante re-pensar os objetivos, processo e resultados, para subsidiar o continuo re-ordenamento,
consolidação e reformulação das ações da Instituição em suas áreas acadêmicas e administrativas. Tal
1Cabe salientar que a instituição está em processo se transferência de mantenedor sob nº 201501692, e que a instituição mantinha como mantenedor o Instituto de Desenvolvimento do Alto Uruguai Ltda.
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postura torna-se, hoje, condição indispensável para que o CESURG | MARAU preste contas de suas
ações e, ao mesmo tempo, obtenha legitimidade para sua proposta pedagógica.
Uma instituição de ensino estabelece sua participação na complexidade da sociedade, com a
formação de um sujeito singular. Para cumprir tal papel, é necessário que tenha reconhecimento pela
pluralidade, enfatizada pela diversidade de saberes, e a diversidade cultural dos indivíduos que
convivem nela. Ao considerar a perspectiva plural da IES, a trajetória que o CESURG | MARAU vem
construindo e a lei que estabelece o SINAES, é possível compreender que a avaliação institucional
está sendo uma ferramenta que auxiliará na compreensão dessa pluralidade, e que já cumpre o função
de propor a resiliência necessária ao papel de uma IES.
A avaliação está ancorada no comprometimento com a melhoria na qualidade do CESURG |
MARAU, buscando resultados com maior significância para a formação dos profissionais que a
escolherão para sua formação. A integração entre Instituição, PDI e avaliação institucional estão
articulando, uma vez que a avaliação integra o fazer institucional, o que pode ser observado na última
versão do PDI e na incorporação de apontamentos vindas da CPA. Cabe destacar a participação da
CPA na elaboração da minuta do PDI.
3.1 PROCEDIMENTOS DE AUTOAVALIAÇÃO INSTITUCIONAL
Atendendo a Lei nº 10.861, de 14 de abril de 2004 que instituiu o Sistema Nacional de
Avaliação da Educação Superior – SINAES, a IES constitui sua Comissão Própria de Avaliação,
responsável pela condução dos processos avaliativos internos da instituição, cabendo-lhes a tarefa de
sistematização, de prestação de informações solicitadas pelo INEP conforme diretrizes traçadas.
O processo de autoavaliação institucional está sendo desencadeado sob a forma de um
Programa de Avaliação Institucional - PAI. Compreendido fundamentalmente pelo seu caráter
educativo de mobilização coletiva da comunidade e atendimento às peculiaridades, sejam elas
atreladas aos indivíduos e/ou setores, o PAI é Coordenado pela Comissão Própria de Avaliação (CPA),
cujas atribuições são definidas em normatização própria. Esse processo inicia um novo Ciclo Avaliativo
(2016-2018), que se tornará integral do CESURG | MARAU.
O processo avaliativo busca fornecer indicadores qualitativos e quantitativos substantivos
para que a comunidade acadêmica bem como todo em seus segmentos e suas representações
presentes na CPA, tenham a possibilidade de conhecer e questionar a realidade acadêmico-
administrativa, no que tange à gestão das políticas, processos e práticas da Instituição diante dos
desafios da contemporaneidade.
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Os principais instrumentos utilizados no processo de autoavaliação são: questionários com
abordagem quantitativa e qualitativa aplicados aos alunos, professores e corpo técnico-administrativo.
O CESURG | MARAU por meio da CPA elabora o processo de autoavaliação a cada semestre letivo
(primeiro semestre analisa-se somente o corpo docente, para evitar perdas nesse processo). Este
direcionado à avaliação do desempenho das dimensões recomenda pelo SINAES.
Visando que os resultados e diagnósticos apresentados nas avaliações por meio de relatórios
parciais e finais servirão de referência para a atualização do planejamento estratégico institucional,
definição de programas e projetos que embasem novos procedimentos de gestão administrativa e de
ensino. Que orientem os planos de ensino e de cursos e que discutam com os parceiros institucionais,
objetivando atualizá-los a partir da troca de informações e experiências vivenciadas no mundo do
trabalho. Assim como ocorreu com o relatório do ciclo avaliativo 2013 – 2015.
Desta forma, com base nos resultados coletados na autoavaliação, as ações acadêmico-
administrativas estão acontecendo num movimento contínuo e simultâneo de projetar, auto-avaliar e
replanejar, políticas, programas e projetos, a curto, médio e longo prazos. Sem perder de vista, por um
lado, a gênese e a identidade da Instituição, e garantindo por outro, a excelência acadêmica da
instituição de ensino superior brasileira, em termos da produção científica, da geração de novos
conhecimentos, o ato avaliativo será traduzido em momentos de "escuta" da comunidade.
3.2 OBJETIVOS E AÇÕES
Dar continuidade no processo de autoavaliação, sensibilizando a comunidade acadêmica,
visando promover uma permanente melhoria da qualidade e pertinência das atividades desenvolvidas.
Este objetivo está sendo assegurado por ações específicas tais como:
- Assegurar a qualidade da ação universitária;
- Prestar contas à sociedade das ações da instituição;
- Diagnosticar, planejar e executar melhorias das tarefas acadêmicas nas dimensões de
ensino, pesquisa, extensão e gestão;
- Explicitar as diretrizes de um programa sistemático e participativo de avaliação e,
consequentemente, de ações corretivas;
- Planejar estrategicamente a instituição, adequando-a ao momento histórico em que se
insere e permitindo a capacidade de responder às modificações estruturais da sociedade brasileira;
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- Promover integração do corpo técnico-administrativo, estímulo e aumento da
capacidade pedagógica do corpo docente.
A Avaliação Institucional não é concebida como sendo um ato meramente técnico, possível
de acontecer sem conflitos, muito pelo contrário, é um movimento que envolve uma transformação
profunda na maneira de entender o verdadeiro papel das instituições de ensino superiores brasileiras e
suas relações com o contexto social, político, econômico e cultural em que estão inseridas.
3.3 PROCESSO DE AUTOAVALIAÇÃO
O processo de auto-avaliação do CESURG | MARAU teve início em abril de 2015, com a
nomeação da Comissão Própria de Avaliação (CPA) por meio da Portaria 004/2015, que sofreu ajustes
por desligamento de colaboradores e pela inclusão de novos membros. Estando a equipe da CPA com
a seguinte composição:
Eduardo Toledo Martins - Membro do Corpo Técnico Administrativo e Coordenador da CPA;
Cláudio Alberto dos Santos - Membro do Corpo Docente;
João Luis Zeni Montenegro – Membro do Corpo Docente
Guilherme Klaus Rossetto - Membro do Corpo Técnico - Administrativo;
Alisson Ferronato - Membro da Sociedade Civil;
Caroline Rigo Piton- Membro do Corpo Discente;
Leandro Pavan - Membro do Corpo Discente;
Felipe Diehl – Membro do Corpo Discente;
André Katagiri – Membro do Corpo Discente;
Marcio Soldá – Membro do Corpo Discente.
4 METODOLOGIA
A metodologia do trabalho seguirá três etapas, apresentadas a seguir:
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4.1.1 Etapa 1 – Preparação
Reformulação da Comissão Própria de Avaliação do CESURG | MARAU, se necessário;
Revisão, discussão e aprovação do Regimento da CPA;
Avaliação, discussão e ajustes do Projeto de Autoavaliação institucional;
Análise, incrementos e validação dos instrumentos de coleta de dados: questionários;
Sensibilização da comunidade a fim de que permaneça envolvida na re-construção do
sistema avaliativo.
4.1.2 Etapa 2 – Desenvolvimento
Revalidação do instrumento envolvendo todas as dimensões;
Sistematização das contribuições oriundas das reuniões e encaminhamentos;
Definição dos procedimentos para novas avaliações;
Revalidação de instrumentos de coleta de dados;
Análise e interpretação dos dados;
Redação dos relatórios parciais.
4.1.3 Etapa 3 – Consolidação
Sistematização dos resultados da avaliação nas 10 dimensões;
Elaboração do relatório parcial e final, ao término do ciclo avaliativo;
Divulgação;
Reflexão sobre o processo avaliativo.
4.1. COLETA DE DADOS
Para a coleta de dados a CPA do CESURG | MARAU utiliza questionários com questões
fechadas e com apontamento de observações. Busca-se uma metodologia de aplicação com grupo de
discussão que ainda está em processo de análise. Ambos serão permanentemente revistos e
reconstruídos para atender as necessidades de cada contexto.
Os questionários que serão aplicados para docentes, discentes e técnico-administrativos,
terão o intuito de coletar dados efetivamente necessário que servirão de referência para a melhor
compreensão da realidade da IES.
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4.2. TABULAÇÃO DE DADOS
Dois serão os tratamentos aplicados aos dados coletados, indicadores qualitativos e
quantitativos. O resgate dos dados quantitativos se dará por meio de sistema estatístico informatizado
(uso exclusivo da Comissão de Avaliação do CESURG | MARAU). Já os dados qualitativos serão
confrontados com os dados estatísticos, visando complementar e fomentar o conhecimento das
variáveis e aspectos focalizados.
Desta forma, com base nos resultados coletados as ações acadêmico-administrativas
acontecerão num movimento contínuo e simultâneo de projetar, auto-avaliar e replanejar, políticas,
programas e projetos, a curto, médio e longo prazo.
4.3 COMUNICAÇÃO DOS RESULTADOS: RELATÓRIO GERAL
Essa etapa supõe a sistematização da análise dos resultados, envolvendo o balanço crítico
dos aspectos avaliativos. Os relatórios obtidos por meio da avaliação institucional são transformados
em relatórios descritivos, precedidos de indicações de encaminhamentos e sugestões que visem
melhorias qualitativas. O relatório em comento deve ser encaminhado aos envolvidos no processo de
avaliação, bem como para aqueles que têm o poder de tomada de decisões.
4.4. DIVULGAÇÃO E UTILIZAÇÃO DOS RESULTADOS
Os resultados obtidos são disponibilizados para os diversos setores de acordo com a
pertinência e/ou responsabilidade institucional. Evidenciando os pontos fortes, as extenuações e as
possíveis ações a serem implementadas pela gestão para a sua superação. A CPA divulga e debate os
dados obtidos por meio de reuniões, debates e discussões com vistas à elaboração do plano de
atividades para amenizar as dificuldades encontradas.
4.5. CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
ETAPAS MESES
01 02 03 04 05 06 07 08 09 10 11 12
01 Reformulação/Ajustes do Instrumento
02 Sensibilização
03 Reuniões com a comunidade / Sistematização das contribuições
04 Consolidação da proposta de auto-avaliação
05 Determinação das fontes de dados / Seleção de documentos
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06 Planejamento de instrumentos de avaliação / Validação
07 Coleta de Dados
08 Tabulação de Dados
09 Integração de Dados
10 Relatório Final
11 Divulgação de Resultados
4.6. DIMENSÕES E INDICADORES
Com vistas a efetivação do processo de autoavaliação, a IES seguiu a dimensões avaliativas
sugeridas pelo MEC, especificadas no art. 3º da Lei nº 10.861 de 14 de abril de 2004. São elas: a
missão e o plano de desenvolvimento institucional; a política para o ensino, a pesquisa, a pós-
graduação e a extensão; a responsabilidade social da instituição; a comunicação com a sociedade; as
políticas de pessoal, as carreiras do corpo docente e do corpo administrativo; organização e gestão da
instituição; infra-estrutura física; planejamento e avaliação; políticas de atendimento aos estudantes,
bem como a sustentabilidade financeira.
Cabe frisar, que em decorrência do CESURG | MARAU ainda não ter turmas formadas, o
item como pesquisa e atendimento a alunos egressos ainda não apresentam condições de serem
avaliados. O quadro que segue demonstra as dimensões, categorias de análise e o detalhamento dos
indicadores considerados mais significativos e passíveis de serem avaliados, considerando a estrutura
da IES:
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Dimensão Categoria de análise Indicadores
Missão e PDI
Plano de Desenvolvimento Institucional.
Metas a serem alcançadas; Articulação do PDI com o PPI, servindo se substrato para os Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC); Inserção na região de forma dinâmica e participativa.
Política para o ensino, a pesquisa, pós- graduação e extensão
Extensão
Projeto Pedagógico Institucional; Projetos dos cursos de graduação e pós-graduação.
Políticas de extensão
A formação do discente deve estar em consonância com as exigências sociais e o desenvolvimento científico, econômico, cultural, tecnológico e artístico do mundo atual; Pautada na melhoria qualitativa e quantitativa dos cursos de graduação; Ampliação e consolidação de programas de pós-graduação; Pautado na implantação de novas formas de ensino, estruturadas com a tecnologia disponível; Integração das bibliotecas, em um sistema informatizado; Revisão curricular e associação dos currículos a programas de formação continuada; Apoio pedagógico ao docente; Apoio ao discente.
Integrar a formação teórica com a atuação prática da Instituição, e dessa com a comunidade na qual está inserida, integrando os saberes e buscando o desenvolvimento social; Oferta de cursos, programas e serviços, para a difusão de conhecimentos e técnicas pertinentes a área de sua atuação; Participação dos estudantes nas ações de extensão; Ações que primem pela formação humana, sociopolítica e ambiental, expandindo seu caminho para questão social e cultural; Natureza das relações com organizações não governamentais, entidades privadas e órgãos públicos.
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Pesquisa
Programas, projetos e ações.
Articulação com as atividades de ensino e extensão; Fortalecer e ampliar a produtividade com vistas a contribuir no desenvolvimento da comunidade local e regional e da sociedade; Promoção da pesquisa por meio de projetos próprios e em convênios; Operacionalização das pesquisas por meio de programas, projetos e ações que visem apoiar e incentivar a iniciação científica (nível de graduação) e o aperfeiçoamento (nível de pós-graduação latu sensu); Apoio as formas de divulgação dos resultados das pesquisas desenvolvidas na Instituição; Estabelecimento de contatos com agências de fomento e entidades patrocinadoras de projetos de pesquisa e de iniciação científica, buscando aportes para ampliação dos recursos institucionais.
Responsabilidade social da Instituição.
Políticas e ações desenvolvidas pela instituição.
Comprometimento com a responsabilidade social, por meio de projetos institucionais; Participação de campanhas voltadas à comunidade; Prestação de serviços subsidiados; Parcerias em programas governamentais, cumprindo sua missão de promover o desenvolvimento da pessoa através do ensino.
Comunicação com a sociedade
Estratégias, recursos e qualidade da comunicação (interna e externa); Imagem pública da IES nos meios de comunicação social.
Meios usados para publicizar as atividades da Instituição na comunidade externa Espaço de divulgação nos canais de comunicação; Eficaz comunicação interna.
Políticas de pessoal, de carreiras do corpo docente e corpo técnico-administrativo, seu aperfeiçoamento, desenvolvimento profissional e suas condições de trabalho
Regulamentação dos planos de carreira para o corpo docente e técnico-administrativo; Programas de qualificação profissional; Clima institucional, relações interpessoais, estrutura de poder, graus de satisfação pessoal e profissional.
Corpo Técnico-administrativo: Regime de trabalho pela CLT; Colaboradores que assumam o compromisso de respeitar os princípios, valores, objetivos e finalidades da Instituição; Plano de carreira; Cronograma de expansão: progressão funcional; Qualificação do pessoal técnico-administrativo; Corpo Docente: Plano de carreira; Cronograma de expansão: prevista na ampliação da carga horária; Critérios claros para a seleção e contratação dos professores; A relação de trabalho entre a IES e os docentes das instituições mantidas,
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segue as normatizações da CLT, o Regimento Interno da IES e pelo Plano de Carreira; Contínua qualificação do corpo docente; Profissionalização, entendida como dedicação ao magistério; Paridade de remuneração para os docentes integrantes da carreira, com qualificação análoga; Progressão na carreira, mediante promoção; Titulação.
Organização e gestão da instituição, especialmente o funcionamento e representatividade dos colegiados, sua independência e autonomia na relação com a mantenedora e a participação dos segmentos da comunidade universitária nos processos decisórios
Gestão Institucional.
A Direção (Órgão Executivo da Administração Superior) é a responsável pela definição e execução das políticas de gestão da Instituição; Estimulo à utilização racional dos recursos; Fortalecimento das relações de trabalho; Políticas de recursos humanos; Modernização dos serviços administrativos; Macro-diretrizes institucionais são definidas em comum acordo com a Mantenedora
Infraestrutura física, especialmente a de ensino e de pesquisa, biblioteca, recursos de informação e comunicação
Adaptar a infraestrutura da IES; Políticas institucionais de conservação, atualização, segurança e de estimulo à utilização dos meios em função dos fins; Utilização da infraestrutura no desenvolvimento de práticas pedagógicas inovadoras.
Número e condições de salas de aula, salas instalações administrativas, salas de coordenação, salas de reuniões, salas para atendimento ao acadêmico, auditório, laboratório de informática, instalações sanitárias; Espaço para portadores de necessidades especiais, áreas de convivência, praça de alimentação e estacionamento; Condições da biblioteca: acervo, base de dados, conservação dos livros, número de livros e periódicos, acesso; Equipamentos disponíveis aos docentes: projetor data-show
Planejamento e avaliação, especialmente em relação aos processos, resultados e eficácia da auto-avaliação institucional
Programa de Avaliação Institucional – PAI; Procedimentos de avaliação e acompanhamento do planejamento institucional.
Atendimento às peculiaridades, sejam elas atreladas aos indivíduos e/ou setores; Avaliação do desempenho docente; Avaliação do desempenho do discente; Avaliação das políticas de atendimento aos estudantes e da infra-estrutura física e recursos de apoio.
Políticas de atendimento a estudantes e egressos
Políticas de acesso; Projetos e programas para a democratização do Ensino;
Processo seletivo; Transferência de alunos regulares de outras IES; Bolsas, programas de Iniciação Científica; Programas de nivelamento; SAE- Serviço de apoio ao estudante;
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Estímulos a permanência do estudante; Acompanhamento de egressos; Participação dos egressos na vida da Instituição.
Organização estudantil (representação em diretórios acadêmicos e diretório central de estudantes); Mecanismos de acompanhamento e programas voltados para a educação continuada dos discentes.
Sustentabilidade financeira, tendo em vista o significado social da continuidade dos compromissos na oferta da educação superior
Sustentabilidade financeira da Instituição e políticas de captação de recursos; Políticas direcionadas á aplicação de recursos.
Planilha financeira que compõe o PDI; Relação das receitas e das despesas.
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Como parâmetro de qualidade são adotados os critérios utilizados também pelo MEC
(Ministério da Educação), quando da verificação in loco dos cursos de graduação.
São utilizados os métodos quantitativos e qualitativos, sendo que este deverá permear a
maioria das dimensões.
Serão organizados subgrupos de avaliação, que tomarão por base cada curso. Desse
modo se garantirá a participação de representantes dos diferentes segmentos acadêmicos neste
processo.
Cabe salientar que durante a efetivação deste projeto de Autoavaliação do CESURG |
MARAU, serão discutidas estratégias para garantir o caráter permanente da atividade avaliativa.
4.8 DETALHAMENTO E PLANO DE TRABALHO DIMENSÕES AVALIATIVAS
O plano detalhado de trabalho, que serve como norteador do processo avaliativo
das diferentes dimensões, tem como base os indicadores dos núcleos optativos
fornecidos pelo MEC.
1. Missão e PDI Aspectos a serem analisados:
Existe uma formulação clara dos objetivos e finalidades da Instituição?
Qual é o grau de conhecimento e apropriação do PDI pela comunidade acadêmica?
Existe coerência entre as ações e práticas realizadas na IES?
Os dirigentes, os corpos docente e técnico-administrativo e os órgãos colegiados
participam dessas atividades?
Como se dá a articulação entre o PDI e o projeto pedagógico no que diz respeito às
políticas de ensino, pesquisa, extensão, gestão acadêmica e administrativa e avaliação
institucional?
Qual é o perfil esperado dos egressos da IES?
2. Ensino
Aspectos a serem analisados:
Os Projetos Pedagógicos dos Cursos estão sendo implementados em
consonância com a concepção de currículo e organização didático-pedagógica
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(métodos, metodologias, planos de ensino e de aprendizagem e avaliação da
aprendizagem) de acordo com os fins da IES, as diretrizes curriculares e a inovação da
área?
As práticas pedagógicas estão sendo cumpridas de acordo com o prescrito nas
Diretrizes Curriculares dos cursos?
Com qual sistemática e periodicidade é feita à revisão de currículos? A
periodicidade é adequada? Os mecanismos de atualização são adequados? Existem
responsáveis pelo processo?
Os currículos (concepção e prática), tendo em vista os objetivos institucionais,
as demandas sociais (científicas, econômicas, culturais, etc.) e as necessidades
individuais, estão pertinentes?
Os conteúdos curriculares estão atendendo às necessidades de formação
profissional nas áreas dos cursos ofertados?
Os currículos e programas de estudo de cada curso respondem ao perfil do
egresso?
Quais os critérios orientadores da atualização curricular?
3. Pós-graduação Aspectos a serem analisados:
Existe algum órgão institucional responsável pela coordenação das atividades e
da política de pós-graduação na IES? Se existe, como é sua dinâmica de
funcionamento?
A IES desenvolve cursos de pós-graduação (lato sensu e stricto sensu)?
Quantos?
Os cursos oferecidos têm relação com as atividades acadêmicas da IES? Qual é
o seu impacto sobre elas?
Há auxílio de verbas, interno e externo à IES, na realização dos cursos
oferecidos?
Os conceitos da avaliação da CAPES estão demonstrando a realidade dos
cursos?
Existe integração entre graduação e pós-graduação? E entre ensino e pesquisa?
Avalie.
21
4. Pesquisa Aspectos a serem analisados:
A produção cientifica da Instituição é coerente com a sua missão e com os
investimentos e políticas propostas para o seu desenvolvimento? E com as
necessidades sociais e as exigências da ciência?
Existem na IES grupos de pesquisa cadastrados? Os projetos recebem apoio de
agências de fomento?
A IES possui veículos de divulgação da produção intelectual, artística e cultural
dos corpos docente e técnico-administrativo?
A IES promove fóruns que permitam a divulgação da iniciação científica
desenvolvida pelos corpos docente, discente e técnico- administrativo?
Existe política de auxílio aos membros da IES em relação à apresentação de
trabalhos científicos em eventos nacionais e internacionais? Quais?
Existe política que auxilia na formação de novos pesquisadores na IES (bolsas,
auxílios)? Descreva.
São desenvolvidas atividades que permitam a inter-relação do ensino com a
pesquisa? Quais?
Existe mecanismo que registre a produção e o desenvolvimento das atividades
dos pesquisadores da IES? Explicite sua forma de funcionamento.
Existe órgão responsável pela relação interinstitucional e internacional da IES?
Explicite sua dinâmica de funcionamento.
As pesquisas desenvolvidas pela IES apresentam relevância social e científica?
Qual a importância das pesquisas para o desenvolvimento local e regional?
5. Extensão Aspectos a serem observados:
Existe um órgão institucional responsável pela coordenação das atividades e da
política de extensão? Se existe, qual é sua dinâmica de funcionamento?
Existe preocupação por parte da IES em desenvolver atividades de extensão
que atendam à comunidade regional? Como se manifesta?
Há sistemáticas de avaliação das atividades de extensão desenvolvidas pela
IES? Quais?
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Qual o impacto das atividades de extensão na comunidade e na formação dos
estudantes?
Como as atividades de extensão se articulam com as de ensino e pesquisa?
Como as atividades de extensão se articulam com as necessidades e as
demandas do entorno social?
Quais as políticas existentes na Instituição para o desenvolvimento das
atividades de extensão? Existem incentivos institucionais ou de outras fontes? Quais são
eles?
6. Responsabilidade Social
Aspectos a serem observados:
Quais os critérios adotados pela IES para ampliar o acesso, inclusive para
portadores de necessidades especiais?
Quais as ações desenvolvidas pela IES no sentido da inclusão e assistência a
setores ou grupos sociais discriminados e/ou sub-representados no interior de cada
segmento da comunidade acadêmica (professores, estudantes e funcionários)?
Qual a contribuição da IES no que tange a criação de conhecimentos para o
desenvolvimento científico, técnico ou cultural na região a qual está inserida e para o
país?
Existem atividades institucionais em interação com o meio social? Em qual (is)
áreas? Caracterize as atividades.
Existe uma avaliação sobre o modo como as atividades de vinculação com o
meio favorecem o desenvolvimento das finalidades da IES? Como ela é feita?
Existem políticas institucionais de inclusão de estudantes em situação
econômica desfavorecida? Quais?
A IES favorece a inclusão de estudantes portadores de necessidades especiais?
Desenvolve estratégias para a intervenção destes nas aulas? Possui políticas de
contratação de pessoal com necessidades especiais?
Quais as relações estabelecidas pela IES com o setor público, com o setor
produtivo, com o mercado de trabalho, com as instituições sociais, culturais e
educativas?
Existem políticas de formação de pesquisadores? De formação de docentes
para a educação básica e para a educação superior?
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7. Comunicação com a sociedade Aspectos a serem observados:
Quais são os meios de comunicação utilizados pela Instituição?
A comunicação da IES é efetiva e comprometida com sua missão? Como se
manifesta?
A comunicação interna da IES é freqüente? Quais os canais de comunicação
utilizados?
Existe uma adequada comunicação entre os membros da IES?
A informação entregue aos usuários da IES é completa, clara e atualizada?
A informação divulgada inclui os aspectos que dizem respeito às atividades da
IES (objetivos, recursos, duração dos cursos, orientação sobre a formação, regimentos
sobre admissão, titulação oferecida, lista de currículos diretivos e docentes, incentivos e
bolsas para estudantes, valor da mensalidade, serviços, procedimentos burocráticos,
etc.)?
Como está a imagem pública da IES nos meios de comunicação?
Há serviço de ouvidoria? Como ele funciona?
Existem mecanismos de comunicação e sistemas de informação eficazes para a
coordenação dos diferentes cursos/unidades?
Existe uma estrutura de informação sobre a realidade institucional, as
características do meio, os recursos e outros elementos semelhantes para avaliar o
cumprimento das metas e objetivos?
8. Políticas de pessoal Aspectos a serem observados:
Qual a relação entre o número de estudantes dos cursos e os recursos humanos
(pessoal docente e técnico-administrativo) existentes?
O número de pessoal docente e técnico-administrativo é suficiente para
responder aos objetivos e funções da IES?
O quantitativo de docentes mestres e doutores atende as diretrizes do MEC no
concernente aos cursos universitários?
Existem mecanismos claros e conhecidos para a seleção, contratação,
aperfeiçoamento e avaliação dos corpos docente e técnico-administrativo?
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A experiência profissional, a formação didático-pedagógica dos docentes e a
formação e experiência profissional do pessoal técnico-administrativo permitem
desenvolver com qualidade a missão institucional?
Existem instâncias que permitem conhecer o grau de satisfação do corpo
docente com as condições de trabalho, os recursos e outros aspectos vinculados com
sua função?
Existem instâncias que permitam conhecer o grau de satisfação do corpo
técnico-administrativo com as condições de trabalho, os recursos e outros aspectos
vinculados à sua função?
Há instâncias que fomentam a qualificação dos corpos docente e técnico-
administrativo?
Existem incentivos e outras formas de apoio para o desenvolvimento das
funções dos corpos docente e técnico-administrativo?
Existem políticas de assistência e de melhoria da qualidade de vida do pessoal
técnico-administrativo?
Existe integração entre os membros da instituição e um clima institucional de
respeito?
9. Organização e gestão da IES Aspectos a serem observados:
Existem, na IES, procedimentos adequados e conhecidos para organizar e
conduzir os processos de tomada de decisões? Quais são?
A gestão está orientada para resultados ou processos? Justifique.
Existem, na IES, procedimentos adequados e conhecidos para organizar e
conduzir os processos de tomada de decisões? Quais são eles? Como funcionam?
Existem, na IES instâncias de apoio, participação e consulta para tomar
decisões? Como funcionam? O grau de centralização ou descentralização existente na
IES é adequado para a gestão da instituição?
Os sistemas de arquivo e registro são eficientes para dar conta das funções da
IES?
Existem instruções normativas formuladas e conhecidas sobre os procedimentos
institucionais (estatutos, organogramas, regulamentos internos, normas acadêmicas e
outros)?
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Os órgãos colegiados funcionam permitindo a participação e a democracia
interna, com critérios de composição?
Existe um organograma institucional explicitando a hierarquia das funções e a
dinâmica de funcionamento da IES? Ele é desenvolvido de acordo com o proposto?
Outras funções e relações são estabelecidas fora do organograma institucional?
10. Infraestrutura física Aspectos a serem observados:
A quantidade de laboratórios é adequada para as necessidades da instituição
em relação aos cursos e à quantidade dos estudantes?
O espaço é suficiente para que os estudantes desempenhem as atividades
programadas?
Qual é o nível de funcionalidade dos laboratórios, biblioteca, oficinas, espaços
experimentais?
Qual é o estado de conservação dos laboratórios e bibliotecas? Quais são as
carências mais relevantes?
Os equipamentos dos laboratórios são adequados em qualidade e quantidade?
Justifique.
Quais são as características dos laboratórios no que tange à iluminação,
refrigeração, acústica, ventilação, mobiliário e limpeza?
A quantidade de postos na biblioteca e salas de leitura è adequada às
necessidades dos usuários? Justifique.
Os horários e calendários da biblioteca respondem às necessidades dos
estudantes nos turnos oferecidos pela IES (diurno e noturno)? Justifique.
Os equipamentos da biblioteca têm a quantidade e a qualidade necessárias?
Justifique.
A organização dos materiais e o volume de consultas e empréstimos são
adequados? Justifique. São informatizados?
Qual é a disponibilidade dos materiais em relação à demanda?
Qual é a disponibilidade da bibliografia básica ou complementar em relação à
demanda?
Qual é o grau de satisfação dos usuários com relação ao sistema de acesso aos
materiais e à sua consulta? Justifique.
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Qual é o grau de satisfação dos usuários com quantidade, qualidade e
acessibilidade da bibliografia? Justifique.
Qual é o grau de satisfação dos estudantes com os laboratórios e as bibliotecas
da IES? Justifique.
Existem procedimentos claros para adquirir, manter, revisar e atualizar as
instalações e recursos necessários?
São suficientes a infra-estrutura, as instalações e os recursos educativos?
Justifique.
A instituição possui, em seu quadro de pessoal, os profissionais técnico-
administrativos necessários para o uso e manutenção das instalações/infra-estrutura?
Justifique.
As instalações são adequadas e adaptadas para os estudantes com
necessidades especiais? Justifique.
Há locais de convívio disponíveis aos discentes, docentes e funcionários
técnicos administrativos? Descreva-os.
Há coerência entre as bibliotecas, laboratórios, equipamentos de informática e
as práticas pedagógicas dos docentes? Justifique.
11. Planejamento e avaliação. Aspectos para serem observados:
Existe um planejamento das atividades da IES? Como funciona?
O planejamento incorpora ações para a melhoria continua? Existe relação entre
a auto-avaliação e o planejamento? Justifique.
Quais são os mecanismos para a realização dessas ações?
Existe consenso sobre os objetivos do processo de auto-avaliação?
Houve acordos sobre a metodologia utilizada e os objetivos a atender?
Houve, no decorrer do processo de auto-avaliação, as condições necessárias
para uma avaliação efetiva? Justifique.
Houve participação suficiente para assegurar o comprometimento e a
apropriação dos resultados da auto-avaliação da maior parte da comunidade? Justifique.
Foi possível colher e sistematizar as informações importantes disponíveis na IES
quando foi realizada a auto-avaliação? Justifique.
Foi necessário gerar informação adicional? Por quê?
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O processo de auto-avaliação permitiu gerar juízos críticos sobre a IES?
O relatório de auto-avaliação conseguiu comunicar bem as conclusões do
processo de avaliação interna?
Houve discussão dos resultados, dos relatórios, com a comunidade?
Houve ações e mudanças imediatas como resultado do processo de auto-
avaliação?
Houve modificações incluídas no planejamento de futuras atividades?
Quais foram as questões mantidas e quais mudaram para haver continuidades
do processo de auto-avaliação no âmbito do Sinaes?
Houve divulgação interna do processo e dos resultados da avaliação interna?
12. Políticas de atendimento Aspectos para serem observados:
Os critérios de admissão são conhecidos, discutidos e divulgados? Como são
construídos?
Existem mecanismos de apoio acadêmico, compensação e orientação para os
estudantes que apresentam dificuldades acadêmicas e pessoais?
Estão regulamentados os direitos e deveres dos estudantes? Como?
O processo de ensino contempla as condições acadêmicas de ordem de
matricula dos estudantes matriculados? Justifique?
Existem mecanismos que permitem comprovar se foram alcançados os objetivos
dos planos de estudos? Como funcionam?
Existem mecanismos para incorporar novas tecnologias no processo de ensino-
aprendizagem? Como funcionam?
Tem se desenvolvido indicadores para medir os resultados obtidos pelos
estudantes? Quais?
Como têm evoluído esses indicadores nos últimos cinco anos? São empregados
os resultados na revisão e organização dos processos de ensino-aprendizagem?
Quais são as condições institucionais desenvolvidas no que diz respeito às
questões burocráticas (inscrições, transferências, horários e outros)?
Quais são os aspectos positivos e negativos detectados no que diz respeito às
políticas de atendimento ao estudante?
Quais são as dificuldades detectadas? Existe um plano para superá-las?
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Há instâncias que forneçam bolsas de ensino, pesquisa e extensão? Quais?
Informe a quantidade de bolsas e tipos.
Há instâncias que favoreçam a participação dos estudantes em eventos?
Existem programas de mobilidade e intercâmbio? Estão baseados em normas e critérios
para sua concessão? Quais são elas?
Há políticas claras de incentivo à participação dos estudantes em projetos com
os docentes? Quais?
Há políticas de incentivo para a criação de empresas-júnior, incubadoras?
Descreva.
Há políticas de incentivo a estágios, intercâmbio com instituições e estudantes
do exterior? Descreva-as.
Há programas e práticas de iniciação à ciência e de formação inicial de futuros
pesquisadores? Descreva-as.
13. Sustentabilidade financeira Aspectos a serem observados:
No que tange o Plano de Desenvolvimento Institucional, há relação entre a
proposta de desenvolvimento da IES e o orçamento previsto?
Há compatibilidade entre cursos oferecidos e as verbas e os recursos
disponíveis?
As obrigações trabalhistas estão sendo cumpridas?
Há regularidade no pagamento dos salários dos corpos docente e técnico-
administrativo?
Os equipamentos necessários para o desenvolvimento do Projeto Pedagógico
Institucional são atualizados em número e qualidade?
Há uma política de espaço físico para atualização e adequação das instalações
no atendimento das demandas da IES?
Compõe o orçamento a destinação de verbas para a capacitação dos corpos
docente e técnico-administrativo?
Existe controle entre as despesas efetivas e àquelas referentes à despesa
correntes, de capital e de investimento?
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