PROJETO DE LEVANTAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DOS SOLOS DO PARQUE
MUNICIPAL SÃO LUÍS DE TOLOSA
Componente 1 (Solos), pré-requisito para a
revisão do Plano de Manejo do Parque
Municipal São Luis de Tolosa.
Eng. Agrônomo Jefferson Schick
CREA 043772-9
Mestre em Ciências do Solo
Doutorando em Manejo do Solo
Rio Negro, Outubro de 2010
SUMÁRIO
LISTA DE FIGURAS .................................................................................................................. 4LISTA DE TABELAS ................................................................................................................. 51. INTRODUÇÃO............................................................................................................ 61.1. Classes do 1º nível categórico (ordens) ...................................................................... 81.1.1. Nomeclatura das classes............................................................................................. 91.2. Classes do 2º nível categórico (subordens) ................................................................ 101.3. Classes do 3º nível categórico (grandes grupos) ........................................................ 101.4. Classes do 4º nível categórico (subgrupos) ................................................................ 112. OBJETIVOS ................................................................................................................ 113. MATERIAL E MÉTODOS ........................................................................................... 124. SOLOS........................................................................................................................ 164.1. Solos encontrados no Parque Municipal São Luís de Tolosa .................................... 164.1.1. GLEISSOLOS ............................................................................................................. 174.1.1.1 Resumo da classificação do perfil de GLEISSOLOS identificado ............................. 214.1.2. NEOSSOLOS ............................................................................................................. 224.1.2.1. Resumo da classificação dos perfis de NEOSSOLOS identificados ......................... 244.1.3. CAMBISSOLOS ......................................................................................................... 254.1.3.1. Resumo da classificação dos perfis de CAMBISSOLOS identificados ..................... 274.1.4. ARGISSOLOS ............................................................................................................ 284.1.4.1. Resumo da classificação dos perfis de ARGISSOLOS identificados ........................ 284.2. Considerações sobre a conservação dos solos identificados .................................... 294.3. Considerações sobre a fertilidade dos solos identificados ......................................... 315. SOLOS EXISTENTES E RELAÇÃO COM A COBERTURA VEGETAL .................. 325.1. Vegetação existente .................................................................................................... 325.1.1. Floresta Ombrófila Mista Aluvial................................................................................... 335.1.2. Floresta Ombrófila Mista Montana .............................................................................. 346. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS .......................................................................... 397. ANEXOS ..................................................................................................................... 417.1. Anexo 1: Mapa de declividades .................................................................................. 427.2. Anexo 2: Mapa de declividade com localização dos perfis analisados ...................... 437.3. Anexo 3: Fotos dos perfis analisados ........................................................................ 447.4. Anexo 4: Fotos dos perfis analisados ......................................................................... 457.5. Anexo 5: Fotos dos perfis analisados ......................................................................... 467.6. Anexo 6: Laudos de análise de solo ........................................................................... 477.7. Anexo 7: Laudos de análise de solo ........................................................................... 487.8. Anexo 8: Laudos de análise de solo ........................................................................... 497.9. Anexo 9: Laudos de análise de solo ........................................................................... 507.10. Anexo 10: Laudos de análise de solo ......................................................................... 517.11. Anexo 11: Laudos de análise de solo ......................................................................... 527.12. Anexo 12: Laudos de análise de solo ......................................................................... 537.13. Anexo 13: Laudos de análise de solo ......................................................................... 547.14. Anexo 14: Laudos de análise de solo ......................................................................... 557.15. Anexo 15: Laudos de análise de solo ......................................................................... 567.16. Anexo 16: Resumo dos laudos de análise de solo ..................................................... 577.17. Anexo 17: Mapa Pedológico – Parque Municipal São Luís de Tolosa ........................ 58
7.18. Anexo 18: Mapa de solos – Paraná (folha MIR 518) ................................................. 597.19. Anexo 19: Mapa de solos – Paraná (folha MIR 513) ................................................. 607.20. Anexo 20: Uso potencial do solo – Paraná ............................................................... 617.21. Anexo 21: Classificação da cobertura vegetal original – Paraná .............................. 62
LISTA DE FIGURAS
Figura 1 Aprofundamento em corte de estrada para o exame de perfil .............................. 13
Figura 2 Representação de trincheira preparada para a descrição de perfil ...................... 14
Figura 3 Mapa Pedológico do Parque Municipal São Luís de Tolosa................................. 18
Figura 4 Área de ocorrência do GLEISSOLO MELÂNICO Tb Distrófico típico .................. 19
Figura 5 Perfil de GLEISSOLO MELÂNICO Tb Distrófico típico ......................................... 20
Figura 6 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico fragmentário ................................................... 22
Figura 7 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico ............................................................... 23
Figura 8 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico ..................................................... 25
LISTA DE TABELAS
Tabela 1 Perfis amostrados, Coordenadas UTM e Classificação dos solos ..................... 16
Tabela 2 Composição florística de Floresta Ombrófila Mista em São João do
Triunfo, PR .......................................................................................................... 36
Tabela 3 Relação das espécies da vegetação arbustiva e arbórea amostradas
naFloresta Ombrófila Mista Montana, em General Carneiro/PR ........................ 37
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1. INTRODUÇÃO
A classificação de objetos é essencial para organizar os nossos conhecimentos,
proporcionando à mente uma visão global e sistemática dos objetos classificados e facilitar
relacioná-los (LEPSCH et al., 1983). A classificação tem ocupado uma posição de destaque em
todos os ramos das ciências naturais, incluindo estudos de solos.
Os propósitos de uma classificação são:
a) Organizar os conhecimentos;
b) Salientar e entender relações entre indivíduos e classe da população a ser classificada;
c) Levantar propriedades dos objetos classificados;
d) Estabelecer novas relações e princípios entre indivíduos;
e) Estabelecer grupos ou subdivisões (classes) de objetos sob estudo com propósitos definidos.
O solo que classificamos é uma coleção de corpos naturais, constituídos por partes
sólidas, líquidas e gasosas, tridimensionais, dinâmicos, formados por materiais minerais e
orgânicos que ocupam a maior parte do manto superficial das extensões continentais do nosso
planeta, contém matéria viva e podem ser vegetados na natureza onde ocorrem e podem,
eventualmente, terem sido modificados por interferências antrópicas.
Quando examinamos o solo, a partir da superfície, este consiste de seções
aproximadamente paralelas - denominadas horizontes ou camadas - que se distinguem do
material de origem inicial, como resultado dos processos de formação (adições, perdas,
translocações e transformações de energia e matéria). As alterações pedológicas de que são
dotados os materiais do solo revelam contraste com o substrato rochoso ou seu resíduo pouco
alterado, expressando diferenciação pedológica em relação aos materiais pré-existentes.
O levantamento de solos é efetuado com o exame e identificação dos solos, o
estabelecimento de seus limites geográficos, a representação em um mapa de solos, a descrição
dos solos mostrados no mapa e sua interpretação com a finalidade proposta (ZIMBACK, 2003).
Um levantamento de solos tem como objetivo determinar características dos solos, classificá-los
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em unidades definidas de um sistema uniforme de classificação, estabelecer seus limites
arranjados em mapas e prever ou determinar seu comportamento para diferentes aplicações
(interpretação).
Findo o levantamento de solos, o mapa final e o relatório são redigidos. Assim, a partir
deste trabalho, outros técnicos poderão iniciar estudos detalhados de certos aspectos de seu
interesse particular, como:
a) Avaliação dos recursos dos solos - maior eficiência das explorações agrícolas, pastoris
e florestais.
b) Seleção mais apropriada para trabalhos experimentais;
c) Seleção de áreas prioritárias;
d) Zoneamento de culturas;
e) Ensino de pedologia;
f) Programas de adubação, controle à erosão, reflorestamento, irrigação e drenagem;
g) Planejamento de trabalhos de engenharia;
h) Confecção de mapas interpretativos;
i) Previsão de safra.
Preliminarmente é importante dizer que quando saímos a campo não, necessariamente,
estamos classificando os solos. A menos que tenhamos muito conhecimento pedológico e trate-se
de uma nova classe de solo. Parece que o mais adequado seria dizer que estamos tentando
reconhecer ou identificar as classes de solos que ocorrem numa determinada paisagem, região ou
propriedade agrícola. A maioria das classes de solos já está classificada, assim como a maioria
das pragas que atacam as nossas lavouras. O que realmente fazemos é, em primeira instância,
descrever um perfil no local, amostrá-lo, analisá-lo corretamente e comparar os resultados
encontrados com o que está padronizado no Sistema Brasileiro de Classificação (EMBRAPA,
2006).
A unidade básica de estudo do Sistema Brasileiro de Classificação é o perfil de solo, que
constitui a menor porção da superfície da terra, apresentando três dimensões e perfazendo um
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volume mínimo que possibilite estudar a variabilidade dos atributos, propriedades e características
dos horizontes ou camadas do solo.
O nível categórico do sistema de classificação de solos é um conjunto de classes definidas
num mesmo nível de generalização ou abstração, incluindo todos os solos que satisfizerem a essa
definição. As características ou propriedades usadas para a definição de um nível categórico
devem ser atributos dos solos que possam ser identificados no campo ou que possam ser
inferidos com base em outros atributos que são reconhecidos no campo ou a partir de
conhecimentos da ciência do solo e de outras disciplinas correlatas. As características diferenciais
para os níveis categóricos mais elevados da classificação de solos devem ser propriedades dos
solos que resultam diretamente dos processos de gênese do solo ou que afetam, diretamente, a
gênese do mesmo, pois estas propriedades apresentam maior número de características
acessórias.
Os níveis categóricos previstos para o Sistema Brasileiro de Classificação de Solos são
seis: 1º nível categórico (ordens), 2º nível categórico (subordens), 3º nível categórico (grandes
grupos), 4º nível categórico (subgrupos), 5º nível categórico (famílias) e 6º nível categórico
(séries).
1.1. Classes do 1º nível categórico (ordens)
As diversas classes no 1º nível categórico foram separadas pela presença ou ausência de
determinados atributos, horizontes diagnósticos ou propriedades que são características passíveis
de serem identificadas no campo mostrando diferenças no tipo e grau de desenvolvimento de um
conjunto de processos que atuaram na formação do solo. Assim, a separação das classes no 1º
nível categórico teve como base os sinais deixados no solo, pela atuação de um conjunto de
processos que a experiência indica terem sido os dominantes no desenvolvimento do solo.
Ressalte-se que a ausência dessas características no solo também foi empregada como critério
para separação de classes neste 1º nível categórico.
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As características diferenciais que refletem a natureza do ambiente e os efeitos (sinais)
dos processos de formação do solo, dominantes na gênese dele, são as que devem ter maior
peso para o 1º nível categórico, porque estas propriedades têm o maior número de características
acessórias. No caso específico dos ORGANOSSOLOS, as características diferenciais tiveram por
objetivo diferenciá-los dos solos constituídos por material mineral. Assim, as propriedades a serem
utilizadas devem contribuir para:
• diferenciá-los dos solos minerais;
• indicar seu potencial de modificação quando drenados e/ou cultivados;
• prever a qualidade do substrato mineral e/ou resíduo mineral;
• selecionar características diferenciais que mudem pouco ou muito lentamente com o uso e
manejo, além de permitir a predição do seu comportamento e potencial agrícola (características
diferenciais com grande número de características acessórias).
1.1.1. Nomeclatura das classes
No primeiro nível categórico (ordem) os nomes das classes são formados pela associação
de um elemento formativo com a terminação “ssolos”. São apresentados a seguir os nomes das
classes, seus respectivos elementos formativos e os seus significados.
Classe - Elemento Formativo: Conotação:
NEOSSOLO – NEO: Novo. Pouco desenvolvimento
VERTISSOLO – VERTI: “Vertere” (inverter). Horizonte vértico
CAMBISSOLO – CAMBI: “Cambiare” (trocar, mudar). Horizonte B incipiente
CHERNOSSOLO – CHERNO: Preto, rico em matéria orgânica
LUVISSOLO – LUVI: “Luere”, (iluvial). Acumulação de argila Ta (alta atividade)
ARGISSOLO – ARGI: “Argilla”. Acumulação de argila Tb ou Ta. Horizonte B textural
NITOSSOLO – NITO: “Nitidus”, brilhante. Horizonte B nítico
LATOSSOLO – LATO: “Lat”. Material muito alterado. Horizonte B latossólico
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ESPODOSSOLO – ESPODO: “Spodos”, cinza vegetal. Horizonte B espódico
PLANOSSOLO – PLANO: “Planus”. Horizonte B plânico
PLINTOSSOLO – PLINTO: “Plinthus”. Horizonte plíntico
GLEISSOLO – GLEI: Glei. Horizonte glei
ORGANOSSOLO – ORGANO: Orgânico. Horizonte H ou O hístico
1.2. Classes do 2º nível categórico (subordens)
As classes foram separadas por propriedades ou características diferenciais que:
• refletem a atuação de outros processos de formação que agiram juntos ou afetaram os
processos dominantes e cujas características foram utilizadas para separar os solos no 1º nível
categórico; ou,
• ressaltam as características responsáveis pela ausência de diferenciação de horizontes
diagnósticos; ou,
• envolvem propriedades resultantes da gênese do solo e que são extremamente importantes para
o desenvolvimento das plantas e/ou para outros usos não agrícolas e que tenham grande número
de propriedades acessórias; ou,
• ressaltam propriedades ou características diferenciais que representam variações importantes
dentro das classes do 1º nível categórico.
1.3. Classes do 3º nível categórico (grandes grupos)
As classes foram separadas por uma ou mais das seguintes características:
• tipo e arranjamento dos horizontes;
• atividade de argila; condição de saturação do complexo sortivo por bases ou por alumínio, ou por
sódio e/ou por sais solúveis;
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• presença de horizontes ou propriedades que restringem o desenvolvimento das raízes e afetam
o movimento da água no solo.
1.4. Classes do 4º nível categórico (subgrupos)
As classes foram separadas por uma das seguintes características:
• representa o conceito central da classe ou o indivíduo mais simples (é o típico);
• representa os intermediários para o 1º, 2º ou 3º níveis categóricos;
• representa os solos com características extraordinárias.
As Classes do 5º (famílias) e do 6º nível categórico (séries) ainda encontram-se em fase
de discussão ou não foram definidas no país, motivo pelo qual neste trabalho trabalhou-se até o
4º nível categórico.
2. OBJETIVOS;
O objetivo deste trabalho foi realizar o levantamento dos solos existentes no Parque
Municipal São Luís de Tolosa de forma a obter as seguintes informações;
- Possibilitar a fragmentação dos diferentes ambientes em unidades de mapeamento de solos, em
escala compatível às demandas do plano de manejo do Parque;
- Obter informações sobre os diversos tipos de solos que compõem a área;
- Inferir sobre potencialidades e fragilidades de pontos específicos dentro do Parque;
- Servir como base para a interpretação da tipologia vegetal original e atual do Parque;
- Indicar medidas e políticas conservacionistas para o Parque.
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3. MATERIAL E MÉTODOS
O presente trabalho foi realizado no Parque Municipal São Luís de Tolosa, que compreende
uma área de 538.792,28 m² (53,87 hectares). O Parque Municipal São Luís de Tolosa situa-se a 4
km do centro do Município de Rio Negro, próximo à BR 116 (Latitude 26º25'50” Sul; Longitude 49º
47'30” Oeste), no chamado “Morro dos Padres”.
O município de Rio Negro está situado a uma altitude de 780 metros. A região é caracterizada
pela vegetação de florestas subtropicais (Ombrófila Mista), e pelo clima subtropical (Cfb), ou clima
temperado propriamente dito; com temperatura média no mês mais frio abaixo de 18º C
(mesotérmico) com verões frescos; temperatura média no mês mais quente abaixo de 22º C e
sem estação seca definida.
O município de Rio Negro tem o substrato rochoso formado principalmente por sedimentos
finos a grosseiros (folhelhos, siltitos, ritmitos, arenitos finos a grosseiros, diamictitos e raras
camadas de carvão) do Grupo Itararé da Bacia Sedimentar do Paraná (SEMA, 2005). A área do
Parque apresenta-se assentada exclusivamente sobre sedimentos pertencentes ao Grupo Itararé,
compreendendo a passagem do intervalo médio para o intervalo superior da Formação Mafra
(PREFEITURA MUNICIPAL DE RIO NEGRO, 2004).
Os trabalhos foram iniciados com o levantamento dos dados já disponíveis no Parque, entre
eles:
- Plano de Manejo do Parque;
- Mapa topográfico, contendo as curvas de nível da área;
- Localização das principais tipologias vegetais existentes na área;
Também foram adquiridos os Mapas de Solos do Estado do Paraná (BHERING & SANTOS,
2008), de forma a se identificar os principais tipos de solos existentes na região.
Posteriormente, com auxílio de programas computacionais, foi gerado um mapa com as
principais classes de declividades do Parque (Anexo 1), que, juntamente com o levantamento de
reconhecimento, permitiu obter uma noção inicial da topografia do Parque, além de indicar áreas
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prioritárias para o estudo dos perfis de solo, dada a relação existente entre os diferentes tipos de
solos e a topografia.
No levantamento de reconhecimento foi realizada uma prospecção geral da área,
percorrendo-se o máximo possível do Parque. Foi efetuado o exame das características
morfológicas dos diferentes perfis de solos em cortes de estradas e, mediante tradagens
(pequenas perfurações de solo, com diâmetro de aproximadamente 10 centímetros, com
profundidade variável). Estas informações foram correlacionadas com as variações de relevo,
altitude, vegetação, geologia, drenagem e uso, a fim de se identificar as unidades de mapeamento
e de se obter idéia geral do conjunto dos fatores que determinaram a formação e distribuição dos
solos.
Após a geração do mapa de declividade, o levantamento de reconhecimento com a
identificação inicial da variabilidade de solos e as tipologias florestais existentes no Parque,
identificou-se (Anexos 2 a 5) doze áreas prioritárias. Nestas áreas foram abertas trincheiras para a
identificação de perfis de solos que serviram de base para a identificação dos tipos de solos e a
retirada de amostras para fins de determinações físicas e químicas necessárias. Os perfis eram
analisados se aproveitando dos cortes de estradas/trilhas já existentes (Figura 01), ou então
através da abertura de trincheiras (Figura 02).
Figura 1: Aprofundamento em corte de estrada para o exame de perfil
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Figura 2: Representação de trincheira preparada para a descrição de perfil
A classificação do solo foi obtida a partir dos dados morfológicos, físicos, químicos e
mineralógicos do perfil que o representou. Aspectos ambientais do local do perfil, tais como clima,
vegetação, relevo, material originário, condições hídricas, características externas ao solo e
relações solo-paisagem, também foram utilizadas.
A descrição detalhada dos métodos utilizados em análises para caracterização dos solos está
contida no Manual de Métodos de Análise de Solos (EMBRAPA, 1979). As determinações foras
feitas na terra fina seca ao ar, proveniente do fracionamento subseqüente à preparação da
amostra. Os resultados de análises foram referidos à terra fina seca a 105ºC (Anexos 6 a 16).
Para o agrupamento dos solos em classes e para a divisão destas, foi utilizada a
classificação proposta pelo Sistema Brasileiro de Classificação de Solos (EMBRAPA, 2006); a
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caracterização morfológica foi realizada segundo o manual de Descrição e Coleta de Solo no
Campo (LEMOS & SANTOS, 1996); e a designação de horizontes, conforme Definição e Notação
de Horizontes e Camadas do Solo (EMBRAPA, 1988). Inicialmente, no processo de agrupamento
dos solos em classes, é fundamental a identificação precisa dos chamados horizontes
diagnósticos e das características diagnósticas dos solos estudados, visto que as classes de mais
alto nível categórico são definidas, basicamente, em função da presença (ou ausência) desses
horizontes, mormente os subsuperficiais, e de algumas características diagnósticas. A chave de
classificação é organizada de tal maneira que cada classe tem precedência sobre a que se segue.
Assim, passo a passo, procede-se na seguinte ordem:
- Entra-se na chave para as ordens e procurar, na seqüência, a primeira classe cuja definição e
cujos requisitos incluam o solo que está sendo classificado. Depois de encontrada a classe de 1º
nível categórico, passa-se ao capítulo 3, no qual se encontram conceituações e definições mais
completas, somente para conferir a classificação do solo em questão neste nível, comparando-se
as propriedades do solo com os requisitos da classe;
- Uma vez encontrada a classe de 1º nível categórico, passa-se ao 2º nível e assim,
sucessivamente, até o 4º nível categórico, observando sempre a ordem de precedência para a
classificação do solo. Tanto no 2º nível categórico como no 3º e 4º níveis, as classes estão
dispostas no texto numa sequência que tem caráter de chave para classificação. Por exemplo,
dentro do 2º nível categórico (subordens), o usuário tem que começar pela 1ª subordem e ir
eliminando uma por uma, até encontrar, na sequência, a subordem que satisfaz os critérios
utilizados na definição do solo.
Posteriormente à classificação dos perfis de solos analisados, com base nos dados obtidos
no levantamento de reconhecimento, bem como no mapa de declividade gerado, realizou-se com
o auxílio de programa computacional, a delimitação geográfica dos diferentes tipos de solos
encontrados no Parque São Luís de Tolosa (Anexo 17).
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4. SOLOS
4.1. Solos encontrados no Parque Municipal São Luís de Tolosa
A análise dos perfis avaliados, juntamente com todas as demais informações levantadas,
demonstrou a existência de quatro ordens de solos no Parque Municipal São Luís de Tolosa,
conforme tabela 01;
Tabela 01: Perfis amostrados, Coordenadas UTM e Classificação dos solos;
Perfil amostrado
Coordenadas UTM
(Universal Transversa Mercator)
Classificação do solo
Norte Leste
1 7.114.636 619.751 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico
2 7.114.363 619.717 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico
4 7.114.225 619.616 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico fragmentário
5 7.114.714 619.851 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico
6 7.114.812 620.219 CAMBISSOLO HÁPLICO Alítico léptico
7 7.114.865 619.790 ARGISSOLO VERMELHO AMARELO Distrófico
8 7.114.615 620.175 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico
9 7.114.490 619.865 CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico
10 7.114.396 620.279 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico fragmentário
11 7.114.697 620.326 NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico
12 7.114.575 620.417 GLEISSOLO MELÂNICO Tb Distrófico típico
17
Nos mapas de solos que compreendem Rio Negro (PR) e municípios vizinhos (Anexos 18
e 19), obtidos por BHERING & SANTOS (2008), também se observam as mesmas classes de solo
encontradas neste trabalho, porém o maior detalhamento deste trabalho permitiu a identificação
de praticamente todos os solos da região ocorrendo na área do Parque Municipal São Luís de
Tolosa. Tal fato é explicado pela variabilidade de condições topográficas existentes no Parque,
onde ocorrem desde áreas planas e hidromórficas junto ao Rio Passa-Três, à áreas não
hidromórficas de relevo variando do plano ao montanhoso, no restante do Parque.
Em relação às áreas ocupadas pelas classes de solo no Parque Municipal São Luís de
Tolosa (Figura 3), entre os solos não hidromórficos destacam-se os CAMBISSOLOS e
NEOSSOLOS (com destaque para os primeiros), ambos ocorrendo nas áreas de relevo mais
acidentado (Anexo1). Os ARGISSOLOS também ocupam áreas expressivas, porém de relevo
mais suave (Anexo 1). Em relação aos GLEISSOLOS, observa-se (Figura 3) sua ocorrência
restrita às áreas hidromórficas e planas, próximas ao Rio Passa Três.
A seguir são apresentadas as características básicas das classes de solos encontradas no
Parque Municipal São Luís de Tolosa. Este resumo da classificação permitiu obter a identificação
dos solos encontrados, bem como algumas considerações sobre a disponibilidade de nutrientes e
suscetibilidade à erosão dos solos avaliados;
4.1.1. GLEISSOLOS
Nestes solos a água é removida do solo lentamente, a ponto de permanecerem saturados
com água por grande parte do ano. As condições de má drenagem são devidas ao lençol freático
elevado. Os solos desta classe são caracterizados pela forte gleização, em decorrência de
ambiente redutor que ocorre em meio anaeróbico, com muita deficiência ou mesmo ausência de
oxigênio devido ao encharcamento do solo por um longo período ou mesmo durante o ano todo
(Figura 04 e Anexo 17). São em geral pouco profundos, mal ou imperfeitamente drenados e com
permeabilidade muito baixa, principalmente em se tratando de variedade de textura argilosa.
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Conceito- compreende solos hidromórficos, constituídos por material mineral, que apresentam
horizonte glei dentro dos primeiros 150 cm da superfície do solo, imediatamente abaixo de
horizontes A ou E (com ou sem gleização), ou de horizonte hístico com menos de 40 cm de
espessura; não apresentam textura exclusivamente areia ou areia franca em todos os horizontes
dentro dos primeiros 150 cm da superfície do solo ou até um contato lítico, tampouco horizonte
vértico, ou horizonte B textural com mudança textural abrupta acima ou coincidente com horizonte
glei ou qualquer outro tipo de horizonte B diagnóstico acima do horizonte glei. Horizonte plíntico,
se presente, deve estar à profundidade superior a 200 cm da superfície do solo.
Os solos desta classe encontram-se permanente ou periodicamente saturados por água
(Figura 04), salvo se artificialmente drenados. A água permanece estagnada internamente, ou a
saturação é por fluxo lateral no solo. Em qualquer circunstância, a água do solo pode se elevar
por ascensão capilar, atingindo a superfície. Caracterizam-se pela forte gleização, em decorrência
do regime de umidade redutor, virtualmente livre de oxigênio dissolvido em razão da saturação por
água durante todo o ano, ou pelo menos por um longo período, associado à demanda de oxigênio
pela atividade biológica. O processo de gleização implica na manifestação de cores acinzentadas,
azuladas ou esverdeadas (Figura 05), devido à redução e solubilização do ferro, permitindo a
expressão das cores neutras dos minerais de argila, ou ainda precipitação de compostos ferrosos.
Figura 04: Área de ocorrência do GLEISSOLO MELÂNICO Tb Distrófico típico
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São solos mal ou muito mal drenados, em condições naturais, que apresentam sequência
de horizontes A-Cg, A-Big-Cg, A-Btg-Cg, A-E-Btg-Cg, A-Eg-Bt-Cg, Ag-Cg, H-Cg, tendo o horizonte
superficial cores desde cinzentas até pretas, espessura normalmente entre 10 e 50 cm e teores
médios a altos de carbono orgânico.
Figura 05: Perfil de GLEISSOLO MELÂNICO Tb Distrófico típico
O horizonte glei, que pode ser um horizonte C, B, E ou A, possui cores dominantemente
mais azuis que 10Y, de cromas bastante baixos, próximos do neutro.
São solos que ocasionalmente podem ter textura arenosa (areia ou areia franca) somente
nos horizontes superficiais, desde que seguidos de horizonte glei de textura franco arenosa ou
mais fina.
Afora os horizontes A, H ou E que estejam presentes, no horizonte C, a estrutura é em
geral maciça, podendo apresentar fendas e aspecto semelhante ao da estrutura prismática
21
quando seco ou depois de exposta a parede da trincheira por alguns dias. No horizonte B, quando
este ocorre, a estrutura é em blocos ou prismática composta ou não de blocos angulares e
subangulares. Podem apresentar horizonte sulfúrico, cálcico, propriedade solódica, sódica, caráter
sálico, ou plintita em quantidade ou posição não diagnóstica para enquadramento na classe dos
Plintossolos.
São solos formados principalmente a partir de sedimentos, estratificados ou não, e sujeitos
a constante ou periódico excesso d’água, o que pode ocorrer em diversas situações. Comumente,
desenvolvem-se em sedimentos recentes nas proximidades dos cursos d’água e em materiais
colúvio-aluviais sujeitos a condições de hidromorfia, podendo formar-se também em áreas de
relevo plano de terraços fluviais, lacustres ou marinhos, como também em materiais residuais em
áreas abaciadas e depressões. São eventualmente formados em áreas inclinadas sob influência
do afloramento de água subterrânea (surgentes). São solos que ocorrem sob vegetação hidrófila
ou higrófila herbácea, arbustiva ou arbórea.
4.1.1.1. Resumo da classificação do perfil de GLEISSOLOS identificado
- GLEISSOLOS (Classe do 1º nível categórico – Ordem);
Solos constituídos por material mineral com horizonte glei iniciando-se dentro de 150 cm da
superfície, imediatamente abaixo de horizontes A ou E, ou de horizonte hístico com menos de 40
cm de espessura e não apresentando horizonte vértico ou horizonte B textural com mudança
textural abrupta acima ou coincidente com horizonte glei, tampouco qualquer outro tipo de
horizonte B diagnóstico acima do horizonte glei, ou textura exclusivamente areia ou areia franca
em todos os horizontes até a profundidade de 150 cm da superfície do solo ou até um contato
lítico. Horizonte plíntico se presente deve estar à profundidade superior a 200 cm da superfície do
solo.
- GLEISSOLOS MELÂNICOS (Classe do 2º nível categórico – Subordem)
Solos com horizonte H hístico com menos de 40 cm de espessura, ou horizonte A húmico,
proeminente ou chernozêmico.
22
- GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos (Classe do 3º nível categórico – Grande Grupo)
Solos com argila de atividade baixa (T < 27 cmolc/kg de argila) e baixa saturação por bases (V <
50%) na maior parte do horizonte diagnóstico subsuperficial até o limite de 100 cm a partir da
superfície do solo, excluindo horizontes intermediários
- GLEISSOLOS MELÂNICOS Tb Distróficos típicos (Classe do 4º nível categórico - Subgrupos)
Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores.
4.1.2. NEOSSOLOS
Compreendem solos minerais, não hidromórficos, bem a moderadamente drenados, muito
pouco desenvolvidos, rasos, com espessura em geral inferior a 40 cm (Figura 06), com o
horizonte A assentado diretamente sobre a rocha consolidada (Figura 07), ou apresentando um
horizonte C pouco espesso entre o A e o R.
Figura 06: NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico fragmentário
23
Conceito- compreende solos constituídos por material mineral, ou por material orgânico pouco
espesso, que não apresentam alterações expressivas em relação ao material originário devido à
baixa intensidade de atuação dos processos pedogenéticos, seja em razão de características
inerentes ao próprio material de origem, como maior resistência ao intemperismo ou composição
química, ou dos demais fatores de formação (clima, relevo ou tempo), que podem impedir ou
limitar a evolução dos solos.
Figura 07: NEOSSOLO LITÓLICO Distrófico típico
Possuem sequência de horizonte A-R, A-C-R, A-Cr-R, A-Cr, A-C, O-R ou H-C sem
atender, contudo, aos requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes dos
Chernossolos, Vertissolos, Plintossolos, Organossolos ou Gleissolos. Esta classe admite diversos
tipos de horizontes superficiais, incluindo os horizontes O, com menos de 20 cm de espessura
quando sobrejacente à rocha, ou horizonte A húmico ou proeminente com mais de 50 cm quando
sobrejacente à camada R, C ou Cr.
Alguns solos podem ainda apresentar horizonte B, mas com insuficiência de requisitos
(muito pequena espessura, por exemplo) para caracterizar qualquer tipo de horizonte B
24
diagnóstico. Podem ocorrer horizontes C diagnósticos para outras classes, porém em posição que
não permite enquadrá-los nas classes dos Gleissolos, Vertissolos ou Plintossolos.
4.1.2.1. Resumo da classificação dos perfis de NEOSSOLOS identificados
- NEOSSOLOS (Classe do 1º nível categórico – Ordem);
Solos pouco evoluídos constituídos por material mineral, ou por material orgânico com menos de
20 cm de espessura, não apresentando qualquer tipo de horizonte B diagnóstico. Horizonte glei,
plíntico, vértico e A chernozêmico, quando estão presentes, não ocorrem em condição diagnóstica
para as classes Gleissolos, Plintossolos, Vertissolos e Chernossolos, respectivamente.
- NEOSSOLOS LITÓLICOS (Classe do 2º nível categórico – Subordem)
Solos com horizonte A ou hístico, assentes diretamente sobre a rocha ou sobre um horizonte C ou
Cr ou sobre material com 90% (por volume), ou mais de sua massa constituída por fragmentos de
rocha com diâmetro maior que 2 mm (cascalhos, calhaus e matacões) e que apresentam um
contato lítico típico ou fragmentário dentro de 50 cm da superfície do solo. Admite um horizonte B
em início de formação, cuja espessura não satisfaz a qualquer tipo de horizonte B diagnóstico.
- NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos (Classe do 3º nível categórico – Grande Grupo)
Solos com saturação por bases baixa (V < 50%)
- NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos fragmentário (Classe do 4º nível categórico – Subgrupos)
Solos com contato lítico fragmentário.
e
- NEOSSOLOS LITÓLICOS Distróficos típico (Classe do 4º nível categórico – Subgrupos)
Outros solos com contato lítico que não se enquadram na classe anterior.
25
4.1.3. CAMBISSOLOS
Grupamento de solos pouco desenvolvidos com horizonte B incipiente. A pedogênese
pouco avançada evidenciada pelo desenvolvimento da estrutura do solo, ausência ou quase
ausência da estruturada rocha, croma mais forte, matizes mais vermelhos ou conteúdo de argila
mais elevada que os horizontes subjacentes.
Representam um maior grau de evolução em relação ao NEOSSOLOS, devido ao
aparecimento do horizonte B incipiente (Figura 08). Na área do Parque São Luís de Tolosa,
ocorrem em áreas de relevo acidentado, porém de menor intensidade em relação aos
NEOSSOLOS (Anexos 2 e 17).
Figura 08: CAMBISSOLO HÁPLICO Tb Distrófico léptico
Conceito- compreendem solos constituídos por material mineral, com horizonte B incipiente
subjacente a qualquer tipo de horizonte superficial, desde que em qualquer dos casos não
satisfaçam os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes Vertissolos,
26
Chernossolos, Plintossolos ou Gleissolos. Têm sequência de horizontes A ou hístico, Bi, C, com
ou sem R.
Devido à heterogeneidade do material de origem, das formas de relevo e das condições
climáticas, as características destes solos variam muito de um local para outro. Assim, a classe
comporta desde solos fortemente até imperfeitamente drenados, de rasos a profundos, de cor
bruna ou bruno-amarelada até vermelho escuro, e de alta a baixa saturação por bases e atividade
química da fração argila.
O horizonte B incipiente (Bi) tem textura franco-arenosa ou mais argilosa, e o solum,
geralmente, apresenta teores uniformes de argila, podendo ocorrer ligeiro decréscimo ou um
pequeno incremento de argila do A para o Bi. Admite-se diferença marcante do A para o Bi, em
casos de solos desenvolvidos de sedimentos aluviais ou outros casos em que há descontinuidade
litológica ou estratificação do material de origem.
A estrutura do horizonte Bi pode ser em blocos, granular ou prismática, havendo casos,
também, de solos com ausência de agregados, com estrutura em grãos simples ou maciça.
Horizonte com presença de plintita ou com gleização pode estar presente em solos desta
classe, desde que não satisfaça os requisitos exigidos para ser incluído nas classes dos
Plintossolos ou Gleissolos.
Alguns solos desta classe possuem características morfológicas similares às dos solos da
classe dos Latossolos, mas distinguem-se destes por apresentarem, no horizonte B, uma ou mais
das características abaixo especificadas, não compatíveis com solos muito evoluídos:
- 4% ou mais de minerais primários alteráveis ou 6% ou mais de muscovita, determinados na
fração areia, porém referidos à TFSA; e/ou
- capacidade de troca de cátions, sem correção para carbono, > 17 cmolc/kg de argila; e/ou
- relação molar SiO2/Al2O3 (Ki), determinada na ou correspondendo a fração argila, > 2,2; e/ou
27
- relação silte/argila igual ou maior que 0,7 quando a textura for média, sendo igual ou maior que
0,6 quando for argilosa ou muito argilosa; este critério é aplicado a solos cujo material de origem é
relacionado ao embasamento cristalino, como rochas graníticas e gnáissicas;
- 5% ou mais do volume do solo apresenta estrutura da rocha original, como estratificações finas,
ou saprólito, ou fragmentos de rocha semi ou não intemperizada.
4.1.3.1. Resumo da classificação dos perfis de CAMBISSOLOS identificados
- CAMBISSOLOS (Classe do 1º nível categórico – Ordem);
Solos constituídos por material mineral com horizonte B incipiente subjacente a qualquer tipo de
horizonte superficial, exceto hístico com 40 cm ou mais de espessura, ou horizonte A
chernozêmico, quando o B incipiente apresentar argila de atividade alta e saturação por bases
alta. Plintita e petroplintita, horizonte glei e horizonte vértico, se presentes, não satisfazem os
requisitos para Plintossolos, Gleissolos e Vertissolos, respectivamente.
- CAMBISSOLOS HÁPLICOS (Classe do 2º nível categórico – Subordem)
Outros solos que não se enquadram nas classes anteriores.
- CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos (Classe do 3º nível categórico – Grande Grupo)
Solos com argila de atividade baixa e baixa saturação por bases (V < 50%) na maior parte dos
primeiros 100 cm do horizonte B (inclusive BA).
CAMBISSOLOS HÁPLICOS Tb Distróficos lépticos (Classe do 4º nível categórico – Subgrupos)
Solos com contato lítico entre 50 cm e 100 cm da superfície do solo.
28
4.1.4. ARGISSOLOS
Conceito- Compreende solos constituídos por material mineral, que têm como características
diferenciais a presença de horizonte B textural de argila de atividade baixa, ou alta conjugada com
saturação por bases baixa ou caráter alítico. O horizonte B textural (Bt) encontra-se
imediatamente abaixo de qualquer tipo de horizonte superficial, exceto o hístico, sem apresentar,
contudo, os requisitos estabelecidos para serem enquadrados nas classes dos Luvissolos,
Planossolos, Plintossolos ou Gleissolos.
Grande parte dos solos desta classe apresenta um evidente incremento no teor de argila
do horizonte superficial para o horizonte B, com ou sem decréscimo, para baixo no perfil. A
transição entre os horizontes A e Bt é usualmente clara, abrupta ou gradual.
São de profundidade variável, desde forte a imperfeitamente drenados, de cores
avermelhadas ou amareladas, e mais raramente, brunadas ou acinzentadas. A textura varia de
arenosa a argilosa no horizonte A e de média a muito argilosa no horizonte Bt, sempre havendo
aumento de argila daquele para este.
São forte a moderadamente ácidos, com saturação por bases alta, ou baixa,
predominantemente cauliníticos e com relação molecular Ki, em geral, variando de 1,0 a 3,3.
4.1.4.1. Resumo da classificação dos perfis de ARGISSOLOS identificados
- ARGISSOLOS (Classe do 1º nível categórico – Ordem);
Solos constituídos por material mineral, apresentando horizonte B textural imediatamente abaixo
do A ou E, com argila de atividade baixa ou com argila de atividade alta conjugada com saturação
por bases baixa e/ou caráter alítico na maior parte do horizonte B, e satisfazendo, ainda, os
seguintes requisitos:
Horizonte plíntico, se presente, não satisfaz os critérios para Plintossolo;
Horizonte glei, se presente, não satisfaz os critérios para Gleissolo.
29
- ARGISSOLOS VERMELHO-AMARELOS (Classe do 2º nível categórico – Subordem);
Outros solos de cores vermelho-amareladas e amarelo-avermelhadas que não se enquadram nas
classes anteriores.
- ARGISSOLOS VERMELHO-AMARELOS Distróficos (Classe do 3º nível categórico – Grande
Grupo);
Solos distróficos (saturação por bases < 50%) na maior parte dos primeiros 100 cm do horizonte B
(inclusive BA).
- ARGISSOLOS VERMELHO-AMARELOS Distróficos espessarênicos (Classe do 4º nível
categórico – Subgrupos);
Solos com textura arenosa desde a superfície do solo até uma profundidade superior a 100 cm e
B textural dentro de 200 cm da superfície do solo.
4.2. Considerações sobre a conservação dos solos identificados
O material de origem formado por sedimentos grosseiros, presentes na maioria dos perfis
avaliados, explica os elevados teores de areia (Anexos 14 e 15) presentes nos solos do Parque
Municipal São Luís de Tolosa. Embora a textura arenosa garanta boa drenagem aos solos não
hidromórficos observados (NEOSSOLOS, CAMBISSOLOS e ARGISSOLOS), tal fato, juntamente
com o baixo grau de estruturação que ocorrem nos perfis, bem como a existência de relevo
acidentado, conferem aos solos avaliados elevada suscetibilidade à erosão hídrica. Tal
característica também foi observada por IPARDES (2004), conforme o mapa de uso potencial do
solo (Anexo 20).
A classe dos ARGISSOLOS, embora esteja localizada em áreas de topografia menos
acidentadas que os NEOSSOLOS e CAMBISSOLOS (Anexos 1 e 17), possui situação agravada
pela existência de incremento de argila do horizonte A (superficial) para o horizonte B
30
(subsuperficial), o que também confere a estes solos elevada suscetibilidade à erosão hídrica.
Assim, caso se opte por algum tipo de uso do solo que não seja o da manutenção da vegetação
nativa, recomenda-se o uso de práticas conservacionistas intensivas, principalmente nas áreas de
maior declividade.
Entre os solos avaliados, NEOSSOLOS e CAMBISSOLOS são os solos menos profundos,
além de estarem localizados nas áreas mais acidentadas (Anexos 1 e 17), com destaque para os
NEOSSOLOS nas duas situações. Tais fatores juntamente com a textura arenosa, o baixo grau de
estruturação destes solos e a boa precipitação na região, determinam a necessidade de cuidados
especiais para estas duas classes de solos em relação à conservação do solo, sob o risco dos
mesmos sofrerem elevado grau de degradação, podendo inclusive comprometer o
desenvolvimento vegetal. Salienta-se que em condições naturais (solos com cobertura vegetal
original) esse risco é muito pequeno, dado o efeito protetor que a vegetação nativa exerce sobre
os solos. Entretanto, caso seja necessário a retirada da vegetação nativa, para a construção de
passarelas ou outras estruturas, estas devem estar acompanhadas de medidas conservacionistas
que minimizem o escoamento superficial (enxurrada), bem como acompanhadas de estruturas
que disciplinem a enxurrada para áreas devidamente protegidas.
Os GLEISSOLOS identificados no Parque Municipal São Luís de Tolosa estão localizados
às margens do Rio Passa-Três, área sujeita a alagações periódicas, o que, além da própria
legislação, impede a utilização deste solo para qualquer atividade que não seja a de conservação.
A topografia em que se encontra este tipo de solo geralmente é plana, desfavorecendo a
ocorrência da erosão hídrica. Entretanto, sem a cobertura vegetal, este solo pode sofrer a
chamada erosão de taludes, na qual a correnteza do rio acaba promovendo a desmoronamento e
perda do leito do rio, além do efeito de eventuais cheias sobre as áreas planas, porém
descobertas. Esta classe de solo é importante para a depuração das águas superficiais,
possuindo elevada capacidade de fixação de carbono. Também predomina em áreas de alta
fragilidade ambiental e de grande importância para a regularização da vazão dos rios bem como
para a manutenção da biodiversidade. Assim, como todas as demais áreas, recomenda-se a
manutenção da vegetação nativa, como a melhor forma de preservação dos solos em questão.
31
4.3. Considerações sobre a fertilidade dos solos identificados
O material de origem dos solos observados (Itens 3 e 4.2.), a textura arenosa presente
nestes solos (Anexos 14 e 15) e boa disponibilidade de precipitação na região contribuem para a
baixa fertilidade natural destes solos (Anexos 6 a 13). Tal fato também foi observado por
IPARDES (2004), no mapa de uso potencial do solo (Anexo 20).
A baixa disponibilidade dos nutrientes essenciais aos vegetais, aliada à presença de
elevados teores de Alumínio e acidez excessiva, além da pequena profundidade que as plantas
possuem para explorar o solo (áreas de ocorrência de NEOSSOLOS e CAMBISSOLOS) podem
ser fatores que prejudiquem ou atrasem a implantação e/ou enriquecimento das áreas com
espécies florestais. Neste sentido destacam-se as áreas de ocorrência dos ARGISSOLOS e
algumas áreas de CAMBISSOLOS, que embora também tenham baixa disponibilidade de
nutrientes, possuem maior profundidade do solo, o que permite a extração de maior quantidade de
nutrientes às plantas, permitindo o estabelecimento de espécies mais exigentes e de maior porte.
Sugere-se atenção especial à manutenção da cobertura original destes solos, bem como
aos resíduos vegetais presentes na superfície do solo, como forma de manter e aumentar os
teores de matéria orgânica do solo e consequentemente, aumentar o armazenamento e a
disponibilidade de nutrientes às plantas. No caso de se observar dificuldades no estabelecimento
de espécies florestais na área, motivadas pela baixa fertilidade natural do solo, sugere-se a
melhoria da fertilidade do solo por meio da utilização da adubação verde, utilização de compostos
orgânicos ou ainda adubação mineral, de forma a suprir as eventuais deficiências.
32
5. SOLOS EXISTENTES E RELAÇÃO COM A COBERTURA VEGETAL
A seguir são apresentadas algumas relações existentes entre os tipos de solos e a
vegetação correspondente, de acordo com a literatura especializada e adaptada às condições do
Parque. As relações apresentadas não têm como objetivo determinar as espécies florestais
específicas que devem ser trabalhadas, mas servir de subsídio aos demais trabalhos que vêm
sendo realizados na área. Também se destaca a necessidade de respeitarem-se os diferentes
estágios sucessionais em eventuais recomposições e/ou enriquecimentos.
5.1. Vegetação existente
Conforme trabalho de RODERJAN et al. (2002), e na classificação da cobertura vegetal do
Estado do Paraná (IPARDES – Anexo 21), a vegetação existente na área do Parque Municipal
São Luiz de Tolosa é classificada como Floresta Ombrófila Mista.
A floresta Ombrófila Mista, segundo RODERJAN et al., (2002), é uma unidade fitoecológica
na qual se contempla a coexistência de representantes das floras tropical (afro-brasileira), em
marcada relevância fisionômica de elementos Coniferales e Laureales, onde domina Araucária
angustifólia (Bertol.) Kuntze (Araucariaceae), espécie gregária de alto valor econômico e
paisagístico. Compreende as formações florestais típicas e exclusivas dos planaltos da região Sul
do Brasil, com disjunções na região Sudeste e em países vizinhos (Paraguai e Argentina).
Encontra-se predominantemente entre 800 e 1200 m de altitude, podendo eventualmente ocorrer
acima desses limites.
Essa unidade, conforme VELOSO et al. (1991) foi subdividida em quatro formações
consoante as variações altitudinais existentes ao longo da região sul-brasileira - aluvial,
submontana, montana e altomontana, caracterizadas por fisionomias muito peculiares. Em razão
do tema deste estudo, recai o interesse sobre as formações Aluvial e Montana, presentes na área
em questão.
33
5.1.1. Floresta Ombrófila Mista Aluvial
Conforme RODERJAN et al. (2002), A Floresta Ombrófila Mista Aluvial corresponde às
florestas ripárias, também denominadas de florestas ciliares ou de galeria, que se desenvolvem às
margens dos rios, percorrendo terrenos de geomorfia plana até suave - ondulada, não raro
fazendo limite a várzeas (formações pioneiras) de extensão variável. Podem apresentar diferentes
graus de desenvolvimento, desde comunidades simplificadas pelo grau de hidromorfia dos solos
(Neossolos Flúvicos e Gleissolos), onde Sebastiania commersoniana (B.) L. B. Smith & R. J.
Downs (Euphorbiaceae) é a espécie mais característica, até associações mais complexas, em que
Araucaria angustifolia tem participação expressiva na fisionomia. Destacam-se também no dossel
dessa formação Schinus terebinthifolius Raddi (Anacardiaceae), Allophylus edulis (A. St.-Hill.,
Cambess. & A. Juss.) Radlk. (Sapindaceae), Blepharocalyx salicifolius (Kunth) O. Berg
(Myrtaceae) e Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke (Verbenaceae), sendo menos freqüentes
Luehea divaricata, Syagrus romanzoffiana, Erithryna crista-galli L. (Fabaceae) e Salix
humboldtiana Wild. (Salicaceae). São comuns nos estratos inferiores Myrciaria tenella (DC.) O.
Berg, Myrceugena euosma (O. Berg) D. Legrand, Calyptranthes concinna DC. (Myrtaceae),
Daphnopsis racemosa Griseb. (Thymelaeaceae) e Psychotria carthagenensis Jacq. (Rubiaceae).
KLEIN e HATSCHBACH (1962), ao se referirem às florestas aluviais situadas ao longo
do rio Iguaçu e de seus contribuintes, caracterizaram-nas como florestas de galeria estreitas e
homogêneas, compostas por pequeno número de árvores de tamanho mediano (5m), produto das
condições pedológicas especiais. Eles observaram uma dominância aproximada de 60-80% para
o branquilho, a presença sempre marcante de agrupamentos irregulares de Syagrus
romanzoffiana (Cham.) Glassman (jerivá), além da frequência de Luehea divaricata (açoita-cavalo)
e da abundância de Erythrina crista-galli L. (corticeira-do-banhado) nas áreas mais brejosas. Entre
as espécies de árvores e arbustos mais representativos do sub-bosque desta comunidade, os
autores ainda salientam Sebastiania brasiliensis Spreng. (leiteiro-da-várzea), Guettarda
uruguensis Cham. & Schltdl. (veludinho), Myrceugenia regnelliana (O. Berg) D. Legrand & Kausel
(cambuí-do-brejo), Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke (tarumã), Duranta vestita Cham.
34
(grão-de-galo), Daphnopsis racemosa Griseb. (embira-branca) e Symplocos laxiflora Benth.
(maria-mole), que imprimiam uma fisionomia aparentemente simplificada à vegetação.
BARDDAL (2002), analisando os aspectos florísticos e fitossociológicos do componente
arbóreo-arbustivo de uma floresta ombrófila mista aluvial, localizado sobre um GLEISSOLO, em
Araucária, PR, verificou que as principais espécies que se destacavam no sub-bosque da floresta
estudada: Sebastiania commersoniana, Allophylus edulis, Myrciaria tenella, Guettarda uruguensis,
Eugenia uniflorae, Myrrhinium atropurpureum; enquanto Daphnopsis racemosa dividia com Scutia
buxifolia E. as demais espécies da regeneração, sobretudo Eugenia uruguayensis, Sebastiania
brasiliensis, Matayba elaeagnoides E., Maytenus ilicifolia, o espaço inferior analisado neste
trabalho. Formadoras do estrato superior da floresta, despontando como emergentes, foram
evidenciadas principalmente: Blepharocalyx salicifolius, Lithraea brasiliensis, Luehea divaricata.
5.1.2. Floresta Ombrófila Mista Montana
Segundo IBGE (1992) a Floresta Ombrófila Mista Montana corresponde às formações
existentes entre altitudes de 400 m até aproximadamente 1.000 m de altitude. Geralmente está
associada à ocorrência dos solos das ordens dos Neossolos, Cambissolos, Argissolos e
Latossolos (à exceção dos Latossolos, todas as demais classes de solos ocorrem no Parque
Municipal São Luis de Tolosa). A seguir é apresentada a relação básica das espécies que
ocorrem nesta formação, e posteriormente são apresentados alguns levantamentos florestais
realizados em municípios próximos à área de estudo e sobre solos semelhantes aos encontrados
no parque.
Conforme RODERJAN et al., (2002), na Floresta Ombrófila Mista Montana, a Araucaria
angustifolia forma um estrato dominante e contínuo acima de 30 m de altura, podendo ocorrer
indivíduos emergentes acima de 40 m. Diferentes espécies ocorrem associadas, onde são
comuns Ocotea porosa (Nees & C. Mart.) Barroso, O. puberula (Rich.) Nees, O. pulchella
(Lauraceae), Capsicodendron dinisii (Schwacke) Occhioni (Canellaceae), Gochnatia polymorpha
(Less.) Cabrera (Asteraceae), Podocarpus lambertii Klotzsch ex Eichler (Podocarpaceae), Ilex
35
paraguariensis, Cedrella fissilis, Campomanesia xanthocarpa O. Berg (Myrtaceae), Matayba
elaeagnoides Radlk. (Sapindaceae), Sloanea lasiocoma K. Schum. (Elaeocarpaceae), Luehea
divaricata Mart. (Tiliaceae), Mimosa scabrella Benth. (Mimosaceae), Dalbergia brasiliensis Vogel
(Fabaceae), Jacaranda puberula Cham. e Tabebuia Alba (Cham.) Sandwith (Bignoniaceae). Nos
estratos inferiores são comuns inúmeros representantes de Myrtaceae, notadamente dos gêneros
Myrcia, Eugenia, Calyptranthes e Gomidesia, acompanhados de Flacourtiaceae (Casearia e
Xylosma), Sapindaceae (Allophyluse Cupania), Rutaceae, Symplocaceae e Aquifoliaceae. Fetos
arborescentes (Dicksoniae Cyathea) e gramíneas cespitosas (Chusqueae Merostachys) são
freqüentes. O epifitismo é presente, no entanto, de modo bem menos expressivo do que ocorre
na Floresta Ombrófila Densa.
SCHAAF et al. (2001) no levantamento realizado em Floresta Ombrófila Mista Montana
(São João do Triunfo – PR), em área de ocorrência de Argissolo Vermelho-Amarelo distrófico,
Cambissolo distrófico álico e Neossolos Litólicos, verificou a ocorrência das espécies relacionadas
na tabela 02.
36
Tabela 02: Composição florística de Floresta Ombrófila Mista em São João do Triunfo, PR.
(Adaptado de SCHAAF et al., 2001)
Família Nome científico Nome vulgar
Anacardiaceae Lithraea brasiliensis L. March Schinus terebinthifolius Raddi
Bugreiro Aroeira
Aquifoliaceae Ilex brevicuspis Reissek Ilex dumosa Reissek Ilex paraguariensis A. St.-Hil. Ilex theezans Mart.
Orelha-de-mico Congonha Erva-mate Caúna
Aracauriaceae Araucaria angustifolia (Bert.) Kuntze Araucária
Arecaceae Syagrus romanzoffiana (Cham.) Glassman Jerivá
Asteraceae Baccharis elaeagnoides Steud. Ex Baker Gochnatia polymorpha (Less.) Cabrera Vernonia discolor (Spreng.) Less.
Vassourão Cambará Vassourão-preto
Bignoniaceae Jacaranda puberula Cham. Caroba
Canellaceae Capsicodendron dinisii (Schw.) Occh. Pimenteira
Celastraceae Maytenus ilicifolia (Schrad.) Planch. Espinheira-santa
Cunoniaceae Lamanonia speciosa (Camb.) L.B. Smith Guaperê
Elaeocarpaceae Sloanea lasiocoma K. Schumann Sapopema
Erythroxylaceae Erythroxylum deciduum A. St.-Hil. Concon
Euphorbiaceae Sebastiania brasiliensis Spreng. Leiteiro
Fabaceae Dalbergia brasiliensis Vogel Farinha-seca
Flacourtiaceae Casearia inaequilatera Camb. Guaçatunga-graúda
Icacinaceae Citronella paniculata (Miers) Howard Citronela
Lauraceae Cinnamomum sellowianum (Ness& C. Martius ex Nees) Kosterm. Cinnamomum vesiculosum (Ness) Kosterm. Nectandra grandiflora Ness et Mart. Ex Ness Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez Ocotea corymbosa Mez Ocotea porosa (Nees & C. Mart.) Barroso Ocotea puberula Ness Persea sp.
Canela Pau-alho Canela-amarela Canela-imbuia Canela-coqueiro Imbuia Canela-guaicá Pau-andrade
Meliaceae Cedrela fissilis Vell. Cedro
Mimosaceae Albizia sp. Mimosa scabrella Benth.
Cuvitinga Bracatinga
Myrsinaceae Rapanea ferruginea (Ruiz &Pav.) Mez Capororoca
Myrtaceae Campomanesia guazumifolia (Camb.) Berg Campomanesia xanthocarpa Berg Eugenia hyemalis Camb. Eugenia involucrata DC. Eugenia sp. Eugenia speciosa Camb. Eugenia uniflora L. Gomidesia sellowiana Berg. Myrcia obtecta (Berg.) Kiaersk.
Solta-capotes Guabiroba Guamirim-vermelho Cerejeira Murta Araca Pitanga Guamirim Cambui
Proteaceae Roupala brasiliensis Klotz. Carvalho-brasileiro
Rosaceae Prunus brasiliensis (Cham. &Schltdl.) Dietrich Pessegueiro-bravo
Rutaceae Zanthoxylum kleinii (R.S. Cowan) Waterman Juveve
Sapindaceae Allophylus edulis (A. St.-Hil., Cambess. & A. Juss.) Radlk. Cupania vernalis Camb. Matayba elaeagnoides Radlk.
Vacum Cuvata Miguel-pintado
Styracaceae Styrax leprosus Hook. & Arn. Carne-de-vaca
Symplocaceae Symplocos tenuifolia Brand Pau-de-cangalha
Ttiliaceae Luehea divaricata Mart. et Zucc. Açoita-cavalo
Verbenaceae Vitex megapotamica (Spreng.) Moldenke Taruma
Winteraceae Drimys brasiliensis Miers Casca-de-anta
37
WATZLAWICK et al. (2005) na caracterização da composição florística e estrutura de uma
floresta ombrófila mista Montana (General Carneiro – PR), localizada em área de ocorrência de
Neossolos Litólicos, Cambissolos e Argissolos, encontrou as espécies relacionadas na tabela 03;
Tabela 03: Relação das espécies da vegetação arbustiva e arbórea amostradas na Floresta
Ombrófila Mista Montana, em General Carneiro/PR (adaptado de WATZLAWICK et al., 2005)
Nome científico Nome vulgar Família
Allophylus edulis (A. St.-Hil. et al.) Radlk. chal-chal Sapindaceae
Araucaria angustifolia (Bertol.) Kuntze pinheiro-do-Paraná Araucariaceae
Calyptranthes concinna DC. guamirim-ferro Myrtaceae
Campomanesia xanthocarpa O. Berg guabiroba Myrtaceae
Casearia decandra Jacq. café-do-mato Flacourtiaceae
Clethra scabra Pers. carne-de-vaca Clethraceae
Cupania vernalis Cambess. miguel-pintado graúdo Sapindaceae
Dicksonia sellowiana Hook. xaxim Cyatheaceae
Drimys brasiliensis Miers cataia Winteraceae
Ilex dumosa Reissek caúna-miúda Aquifoliaceae
Ilex microdonta Reissek congonha Aquifoliaceae
Ilex paraguariensis A. St. - Hil. erva-mate Aquifoliaceae
Ilex theezans Mart. caúna-graúda Aquifoliaceae
Jacaranda puberula Cham. caroba Bignoniaceae
Lamanonia ternata Vell. guaperê Cunoniaceae
Lithraea brasiliensis Marchand bugre Anacardiaceae
Matayba elaeagnoides Radlk. miguel-pintado miúdo Sapindaceae
Mimosa scabrella Benth. bracatinga Mimosaceae
Myrcia sp. guamirim Myrtaceae
Myrsine ferruginea (Ruiz & Pav.) Mez capororoquinha Myrsinaceae
Myrsine umbellata Mart. capororoca Myrsinaceae
Nectandra megapotamica (Spreng.) Mez canela-imbuia Lauraceae
Ocotea porosa (Ness & Mart. ex Ness) L. Barroso imbuia Lauraceae
Ocotea puberula (A. Rich.) Ness canela-guaicá Lauraceae
Ocotea pulchella Mart. canela-lageana Lauraceae
Persea major (Nees) Kopp. pau-andrade Lauraceae
Piptocarpha angustifólia Dusén vassourão-branco Asteraceae
Prunus brasiliensis (Cham. & Schltdlo.) D. Dietr. pessegueiro-bravo Rosaceae
Quillaja brasiliensis (A. St.- Hil. et Tul.) Mart. pau-sabão Rosaceae
Sapium glandulatum (Vell.) Pax. leiteiro Euphorbiaceae
Schinus terebinthifolius Raddi Aroeira Anacardiaceae
Sebastiania brasiliensis Spreng. branquilho-miúdo Euphorbiaceae
Sebastiania commersoniana (Baill.) L.B. Sm. & Downs branquilho Euphorbiaceae
Sloanea lasiocoma K. Schum. sapopema Elaeocarpaceae
Styrax leprosus Hook. & Arn. maria-mole-graúda Styracaceae
Symplocos celastrina Mart. ex Miq. maria-mole-branca Symplocaceae
Symplocos uniflora (Pohl) Benth. sete-sangria Symplocaceae
Vernonia discolor (Spreng.) Less. vassourão-preto Asteraceae
Xylosma sp. Sucará Flacourtiaceae
38
Ao contrário da Floresta Ombrófila Mista Aluvial, na qual a principal ordem de solos são os
Gleissolos (solos hidromórficos), na Floresta Ombrófila Mista Montana não há o predomínio de
uma ordem específica de solo, ocorrendo geralmente em Neossolos, Cambissolos, Argissolos e
Latossolos (todos solos não hidromórficos, e à exceção dos Latossolos, observados na área do
Parque). Também em razão desta maior variabilidade de solos em que pode ser encontrada, não
é tão comum na literatura a identificação das espécies florestais existentes em função dos
diferentes tipos de solos encontrados, principalmente na região específica deste trabalho.
A obtenção de dados mais precisos em relação às espécies a serem utilizadas nos
diferentes tipos de solos não hidromórficos (Neossolos, Cambissolos e Argissolos) existentes no
Parque, pode ser obtida por meio do levantamento fitossociológico a ser realizado nas diferentes
áreas dos solos identificados, o que forneceria informações concretas e precisas de espécies
locais, adaptadas às diferentes situações existentes e próprias a serem utilizadas em eventuais
recomposições e enriquecimentos da flora do Parque. Tal levantamento também poderia fornecer
informações a nível regional para projetos de repovoamento e enriquecimento com espécies
florestais nativas na região, dada à representatividade encontrada no parque no que se refere aos
tipos de solos e de espécies florestais.
39
6. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS;
BARDDAL, M. L. Aspectos florísticos e fitossociológicos do componente arbóreo-arbustivo de uma
Floresta Ombrófila Mista Aluvial – Araucária, PR. 90f. Dissertação (Mestrado) – Setor de Ciências
Agrárias, Universidade Federal do Paraná, Curitiba, 2002.
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Brasília: Embrapa Produção de Informação; Rio de Janeiro: Embrapa Solos, 1999. 412p.
EMBRAPA. Centro Nacional de Pesquisa em Solos. Sistema Brasileiro de Classificação de Solos
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EMBRAPA. Serviço Nacional de Levantamento e Conservação de Solos (Rio de Janeiro, RJ).
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40
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ZIMBACK, C.R.L. Levantamento de solos. Botucatu, Universidade Estadual Paulista – Faculdade
de Ciências Agronômicas (apostila), 2003, 16p.
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ANEXO 3
Fotos dos perfis de solos analisados no Parque Municipal São Luis de Tolosa;
Figura 01: Perfil 01 Figura 02: Perfil 02
Figura 03: Perfil 04 Figura 04: Perfil 05
ANEXO 4
Fotos dos perfis de solos analisados no Parque Municipal São Luis de Tolosa;
Figura 05: Perfil 06 Figura 06: Perfil 07
Figura 07: Perfil 08 Figura 08: Perfil 09
ANEXO 5
Fotos dos perfis de solos analisados no Parque Municipal São Luis de Tolosa;
Figura 09: Perfil 10 Figura 10: Perfil 11
Figura 11: Perfil 12 Figura 12: Área de ocorrência do perfil 12
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