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NDICE1- FINALIDADE
2- MBITO DE APLICAO
3- NORMAS COMPLEMENTARES
4- CONSIDERAES GERAIS4.1- QUEDA DE TENSO NO CIRCUITO PRIMRIO4.2- QUEDA DE TENSO NO CIRCUITO SECUNDRIO4.3- LIMITES TRMICOS DOS CONDUTORES PARA REDES DE DISTRIBUIO
5- INSTALAO DE EQUIPAMENTOS5.1- TRANSFORMADORES TRIFSICOS5.2- EQUIPAMENTOS DE PROTEO CONTRA SOBRECORRENTE5.3- PRA-RAIOS5.4- EQUIPAMENTOS DE MANOBRA
6- INSTALAO DE NEUTRO E ATERRAMENTO NA REDE DE DISTRIBUIOURBANA
7- REGISTRO DE REVISO
ANEXOS
ANEXO 1 - REDE SECUNDRIA - PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOSCLCULOS ELTRICOS
ANEXO 2 - REDE PRIMRIA - PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOSCLCULOS ELTRICOS
Norma Tcnica
Distribuio
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1- FinalidadeA presente norma tem como objetivo estabelecer os procedimentos bsicos para aelaborao, pela CPFL ou por terceiros, do dimensionamento eltrico de condutorese equipamentos a serem instalados nas redes areas de distribuio urbanas.
2- mbito de Aplicao
Departamento de Engenharia e Planejamento;Departamento de Servio de Rede Sudeste, Nordeste, Noroeste, Oeste e BaixadaSantista;Departamento de Gesto de Ativos Sudeste, Nordeste, Noroeste e Piratininga.
3- Normas Complementares
- CPFL - GED 3668 - Projeto de Rede de Distribuio - Terminologia
- CPFL - GED 3650 - Projeto de Rede de Distribuio - Condies Gerais
- CPFL - GED 2912 - Proteo de redes areas de distribuio - sobrecorrente
- ANEEL - Resoluo No 505, de 26 de novembro de 2001
4- Consideraes Gerais
Para as redes de distribuio reas urbanas, o clculo eltrico dos projetos para oscircuitos primrios e secundrios sempre feito pelo mtodo de mxima queda detenso admissvel, respeitando-se o limite trmico dos cabos.
4.1- Queda de Tenso no Circuito Primrio
- O circuito primrio urbano representado pelos troncos e laterais dosalimentadores com seus respectivos ramais e sub-ramais, delimitado peloltimo transformador de distribuio;
- Ramais e sub-ramais de comprimentos normais e alimentando somentetransformadores de distribuio no necessitam de clculo de queda de
tenso;
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- Somente ramais mais longos, ligao de cargas comerciais ou industriais demaior vulto (potncia instalada igual ou superior a 225kVA) ou a eletrificao dencleos habitacionais e loteamentos (potncia instalada de trafos igual ousuperior a 225kVA) podem necessitar de clculo de queda de tenso. Nessescasos, o projeto deve ser submetido anlise tcnica da rea de Planejamentoda CPFL.
- Quedas de Tenso Admissveis (adequadas) na Rede Primria
Os valores de tenso de atendimento adequadas na rede primria dedistribuio so definidos pela rea de Planejamento da CPFL, em
conformidade com a Resoluo no
505, de 26 de Novembro de 2001 (ANEEL),que pode variar de acordo com a faixa:
0,95 TC TL 1,03 TC
sendo: TL = Tenso de LeituraTC - Tenso Contratada no Ponto de Entrega
4.2- Queda de Tenso no Circuito Secundrio
- No caso de extenso de rede ou de reforma, deve ser feito o clculo de queda
de tenso para o circuito ou para a extremidade da rede secundria de maiorqueda. Havendo dvida na identificao deste circuito, devero ser feitos osclculos de queda de tenso para tantos circuitos quantos forem necessriospara garantir que o circuito de maior queda foi calculado.
Em geral a carga predominante noturna e o clculo de queda deverconsiderar somente as cargas noturnas (consumidores residenciais acrescidoda iluminao pblica). Quando porm, se tratar de carga diurna de valorprximo da carga noturna, dever ser feito o clculo de queda tambm paraestas cargas, tomando-se o maior valor de queda obtido.
- No caso de extenso de rede recomenda-se usar o mtodo da superposio deefeitos.
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Faz-se o clculo das quedas de tenso somente para as novas cargas e soma-se estas quedas quelas obtidas no relatrio operacional da rede secundriado PRODADIS / GRADE para os mesmos trechos. A carga em kVA das novascargas deve ser obtida conforme os critrios nas respectivas normas(Iluminao Pblica, Ligao de Clientes)
Quando trata-se de carga significativa, devem ser refeitos os clculos de quedade tenso para o novo circuito.
- Para consumidores residenciais, utilizar os coeficientes de queda de tenso comfator de potncia unitrio; para consumidores comerciais e industriais utilizar os
coeficientes de QT para FP = 0,92.- Coeficientes de queda de tenso unitria constam da Tabela II.
- Nas redes secundrias das cidades de Lins e Piratininga, utilizar os coeficientesde queda de tenso unitria para o sistema 380/220V.
- Quedas de Tenso Admissveis na Rede Secundria
De acordo com a Resoluo no 505, de 26 de Novembro de 2001 (ANEEL), atenso secundria, no ponto de entrega, pode variar de acordo com a Tabela I.
TABELA ILIMITES DE VARIAO DA TENSO SECUNDRIA
TensoNominal
Limites adequados devariao da tenso
(V) MNIMO (V) MXIMO (V)
220 / 127 200,2 / 115,6 228,8 / 132,1
380 / 220 345,8 / 200,2 395,2 / 228,8
230 / 115 211,6 / 105,8 241,5 / 120,8
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TABELA IICOEFICIENTES DE QUEDA DE TENSO UNITRIA
REDE SECUNDRIA 380/220 e 220/127 VCONDUTORES DE ALUMNIO NU - CA
REDE SISTEMA 380/220 V SISTEMA 220/127 V
AWG-MCM FP = 0,92 FP = 1,00 FP = 0,92 FP = 1,00
TRIFSICO - 50o C - ee = 252 mm
3A02(02) 0,0706 0,0667 0,2108 0,1990
3A10(04) - - 0,1412 0,12493A10(02) 0,0473 0,0419 0,1412 0,1249
3A10(10) 0,0473 0,0419 0,1412 0,1249
3A20(10) 0,0391 0,0332 0,1166 0,0990
3A20(20) 0,0391 0,0332 0,1166 0,0990
3A30(10) - - 0,0918 0,0720
3A40(10) 0,0273 0,0209 0,0816 0,0624
3A40(20) 0,0273 0,0209 0,0816 0,0624
3A40(40) 0,0273 0,0209 0,0816 0,0624
3A33(30) - - 0,0582 0,0361
2A02(02) 0,1590 0,1501 0,4743 0,4478
2A10(04) - - 0,4516 0,4242
2A10(02) 0,1240 0,1128 0,3699 0,3366
2A10(10) 0,1065 0,0942 0,3177 0,2810
2A20(10) 0,0941 0,0812 0,2808 0,2422
2A20(20) 0,0879 0,0747 0,2624 0,2227
2A30(10) - - 0,2349 0,1938
2A40(10) 0,0765 0,0628 0,2282 0,1873
2A40(20) 0,0763 0,0563 0,2098 0,1678
2A40(40) 0,0615 0,0471 0,1835 0,1404
2A33(30) - - 0,1562 0,1081
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TABELA II (continuao)
REDE SISTEMA 380/220 V SISTEMA 220/127 V
AWG-MCM FP = 0,92 FP = 1,00 FP = 0,92 FP = 1,00
MONOFSICO - 50o C - ee = 200 mm
1A02(02) 0,4239 0,4002 1,2647 1,1940
1A10(04) - - 1,3828 1,3221
1A10(02) 0,3539 0,3257 1,0560 0,9717
1A10(10) 0,2840 0,2512 0,8473 0,74941A20(10) 0,2593 0,2251 0,7735 0,6717
1A20(20) 0,2345 0,1991 0,6997 0,5939
1A30(10) - - 0,6640 0,5590
1A40(10) 0,2240 0,1883 0,6683 0,5619
1A40(20) 0,1993 0,1623 0,5945 0,4842
1A40(40) 0,1640 0,1255 0,4894 0,3744
1A33(30) - - 0,4502 0,3243
Obs: somente deve ser utilizados condutores de aluminio nus, paracomplementao de circuitos existentes
CONDUTORES DE ALUMNIO ISOLADO MULTIPLEXADOS
REDE SISTEMA 380/220 V SISTEMA 220/127 V
(mm2 ) FP = 0,92 FP = 1,00 FP = 0,92 FP = 1,00
3P12(70) 0,0213 0,0204 0,0635 0,0607
3P70(70) 0,0388 0,0393 0,1156 0,11743P50(50) 0,0504 0,0515 0,1503 0,1537
3P35(35) (*) 0,0674 0,0699 0,2012 0,2087
(*) para serem utilizados somente em circuitos exclusivos deiluminao pblica
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- Planilha de Clculo de Queda de Tenso
Para clculo da queda de tenso nos circuitos secundrios de distribuio,utilizar a planilha do modelo da Figura I apresentada a seguir:
As cargas devem ser distribudas poste a poste.
FIGURA I
PLANILHA PARA CLCULO DE QUEDA DE
TENSO EM CIRCUITOS SECUNDRIOSTRECHO CARGA QUEDA DE TENSO
DESIGNAO COMPRIMENTO
DISTRIBUIDANO
TRECHO
ACUMULADA NOFIM DO TRECHO
TOTAL(C/2+D)xB
CONDUTORES UNITRIANO TRECHO
(ExG)TOTAL
A B C D E F G H I
100 m KVA KVA KVAx100m AWG / mm2 % % %
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4.3- Limites Trmicos dos Condutores para Redes de Distribuio
A tabela III, a seguir, contm as correntes mximas admissveis para cada bitola decondutor a ser utilizado nas redes de distribuio areas primrias e secundriasda CPFL.
Os cabos nus para circuitos secundrios devem ser usados somente em situaesespecficas, previstas nesta Norma.
TABELA IIICORRENTES MXIMAS ADMISSVEIS
Condutores de alumnio cobertos em XLPE(Rede Primria Compacta - Spacer Cables)
BITOLA( mm2 )
I MAX( A )
70 266185 510
Corrente admissvel para a mxima temperatura de operao (90C)
Condutores Isolados Multiplexados (0,6/1kV)(Rede Secundria Isolada)
BITOLA(mm2)
I MAX(A)
3P35(35)3P50(50)3P70(70)3P12(70)
129168227311
Corrente mxima para 40C de temperatura ambientee temperatura mxima de operao de 90C
Condutores de Alumnio Nu (CA)(Rede Secundria)
BITOLA(AWG ou MCM)
I MAX(A)
021/02/04/0
336,4
138184234293395
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Condutores de Alumnio Nu (CA)(Rede Primria)
BITOLA(AWG ou MCM)
I MAX(A)
021/04/0
336,4477
138184293395485
Corrente mxima para 20C de temperatura ambiente e30C de elevao (temperatura total 50C)
5- Instalao de Equipamentos
5.1- Transformadores Trifsicos
a) O carregamento dos transformadores deve ser de acordo com a Tabela IV, emque so escolhidos os transformadores de capacidade nominal dentro dasfaixas de demanda calculada (kVAS), tanto para carga diurna como noturna.
As capacidades padronizadas para transformadores trifsicos para instalao
em postes, nas tenses de 15 e 23 kV, so: 30; 45; 75; 112,5; 150; 225 e300kVA, porm a instalao de transformadores de 225 e 300 kVA na rede dedistribuio fica condicionada ao atendimento de grandes blocos de carga que justifiquem a utilizao dessas potncias de transformadores, por exemplo:Ligao de Edificios Residenciais e / ou Comerciais.
Obs: Para ncleos habitacionais e loteamentos, consultar a respectiva NormaTcnica
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TABELA IVCARREGAMENTO DE TRANSFORMADORES
Horriode Pico
de Carga
TransformadorCapacidade
Nominal(kVA)
DemandaMxima dos
Transformadores(KVAS)
CargaNoturna
(*)
304575
112,5
150
at 56,256,3 a 83,7
83,8 a 140,0140,1 a 210,0
210,1 a 280,0
CargaDiurna
(*)
304575
112,5150
at 52,552,6 a 78,7
78,8 a 131,2131,3 a 196,2196,3 a 261,0
Nota (*): para efeito de KVAT, considera-se:KVAT diurno = 1,4 x KVA nominalKVAT noturno = 1,5 x KVA nominal
b) Os cabos de ligao dos transformadores rede devero ser conforme
indicado abaixo, com cabos de cobre com isolao para 0,6/1,0 kV XLPE.
TRANSFORMADOR(kVA)
BITOLA(mm2)
30 / 45 5075 / 112,5 185
150 2x185225 / 300 2x185
NOTAS: 1) Nas redes secundrias para Lins e Piratininga,onde a tenso nominal de 380/220 V, devem
ser projetados cabos de ligao de bitola 50mm2 por fase e neutro.
2) Nas demais localidades, onde a tenso nominal de 220/127 V, na substituio detransformador de potncia de 30 ou 45 kVA,por 75 kVA, os cabos de ligao 50 mm2devem ser substitudos por 185 mm2;
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c) A proteo de transformadores para sobrecorrente (GED 2912) feita atravsde elos fusveis (conforme tabela a seguir), instalados em chaves fusveis nolado da alta tenso de capacidade nominal 100 A.
ELO FUSVELPOTNCIA(kVA) 11,9 kV 13,8 kV 23 kV
30 2 H 2 H 1 H45 3 H 3 H 2 H75 5 H 5 H 3 H
112,5 6 K 6 K 5 H150 8 K 8 K 5 H
225 (*) 12 K 12 K 8 K
300 (*) 20 K 20 K 10 K
(*) casos especiais
5.2- Equipamentos de Proteo contra Sobrecorrente
A proteo contra sobrecorrente na rede primria area urbana, est definida naNorma Tcnica - GED 2912 - Proteo de Redes Areas de Distribuio -Sobrecorrente onde, em funo do sistema, so estabelecidos critrios a seremobservados para a aplicao, localizao e dimensionamento dos equipamentosde proteo (chave fusvel / elo fusvel, disjuntor / rel, religador e
seccionalizador).No caso do planejamento de novos alimentadores e estudos avaliativos dealimentadores existentes, a rea de Planejamento da CPFL define os pontos paraa instalao destes equipamentos, conforme critrios e procedimentosespecficos.
Nas redes de distribuio de loteamentos e ncleos habitacionais, deve serproposto a instalao de chaves (fusveis ou de faca) para grupos de no mximocinco transformadores, visando facilitar a futura operao das redes primrias.
5.3- Equipamentos de Proteo contra Sobretenses
Para proteo contra descargas atmosfricas, devem ser utilizados jogos de pra-raios de invlucro polimrico, a xidos metlicos, sem centelhador, providos dedesligador automtico, para uso em redes de distribuio area, corrente dedescarga nominal 10 kA, tenso nominal 12 kV (para redes em 11,9 ou 13,8 kV) e21 kV (para redes em 23 kV).
a) Transformador
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Instalar um jogo de pra-raios em todos os transformadores de distribuio,seguindo as seguintes orientaes:
1- Instalar o jogo de pra-raios, no mesmo nvel de cruzeta das chaves fusveisou na cruzeta de linha, dependendo da estrutura, em todos ostransformadores de distribuio de obras novas.
2- Instalar ou substituir o jogo de pra-raios em transformadores de redesexistentes, quando de reformas completas dos postos transformadores.
b) Reguladores de Tenso
Instalar dois jogos de pra-raios, sendo um do lado da fonte e outro no lado dacarga, na prpria estrutura do regulador, conforme padro de instalao
especfico.
c) Religadores e Seccionalizadores
Instalar dois jogos de pra-raios, sendo um do lado da fonte e outro no lado dacarga, na prpria estrutura do religador ou seccionalizador, conforme padro deinstalao especfico.
d) Banco de Capacitores
Instalar um jogo de pra-raios em todos os bancos de capacitores, conformepadro de instalao especfico
e) Entradas Primrias SubterrneasInstalar um jogo de pra-raios em toda entrada primria subterrnea.
f) Chaves a leo (ou Chaves Seccionadoras Trifsicas)
No instalar pra-raios nas chaves a leo "normalmente fechadas" ; No caso de chaves a leo "normalmente abertas", instalar pra-raios nos
postes adjacentes ao da chave a leo ; Chaves a leo "normalmente abertas" e em postes junto a derivaes em
meio de vo, devero ser protegidas de acordo com a Figura II.
g) Finais de redes primrias
Instalar um jogo de pra-raios no final definitivo de redes primrias, ou seja,onde no houver continuidade da rede primria. No caso de cruzamento entreredes compactas, no devem ser instalados pra-raios. Quando houvercruzamento entre rede compacta e rede nua, seguir a orientao do item h).
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FIGURA II
NOTA: Para a proteo da chave a leo ou seccionadoratripolar, deve-se instalar pra-raios na posio 1 ou 2ou 3, bem como na posio 4.
h) Cruzamento entre Redes Primrias Compactas e de Cabos Nus
Nos cruzamentos de rede primria compacta com rede primria com cabosnus, instalar um jogo de pra-raios em cada um dos postes adjacentes aocruzamento, na rede compacta.
Nos cruzamentos entre redes compactas, no devem ser instalados pra-raios.
5.4- Equipamentos de Manobra
A definio de localizao, tipo e capacidade das chaves a serem instaladas narede de distribuio para manobras, dada pela rea de Planejamento em
conjunto com as reas de Operao da CPFL.Os critrios seguidos so os seguintes:
- Na sada de cada alimentador deve ser instalado um jogo de chaves faca. Estaschaves podem ser instaladas no primeiro poste ou, caso sejam melhoradas ascondies para sua manobra, nos postes seguintes, antes porm da ligaoatual ou futura de qualquer carga na rede primria ;
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- Nas interligaes de troncos de alimentadores, quando se prev inverso dofluxo de carga por manobras entre alimentadores, no mesmo alimentador ouentre subestaes, devem ser instaladas chaves trifsicas de abertura em carga;
- No instalar equipamentos de manobra em postes que sustentam mais de umalimentador. Nesses casos deve-se instalar a chave no primeiro poste aps asada da derivao primria.
6- Instalao de Neutro e Aterramento na Rede de Distribuio Urbana
O padro da CPFL determina a existncia do neutro contnuo e multiaterrado em
toda a rea urbana com rede primria e/ou secundria.6.1- Alimentadores
6.1.1- Em alimentadores deve ser instalado o neutro, com bitola mnima de acordo coma Tabela V , desde a subestao (o neutro deve ser interligado ao sistema deterra da subestao) at uma distncia de 500m da mesma. Em locais ondeainda no existe a rede secundria instalada, como em trechos rurais dealimentadores, deve ser utilizado somente o neutro de cabo nu de alumnio, deacordo com a Tabela V.
TABELA V
BITOLA MNIMA DO NEUTRO EM FUNO DABITOLA DOS CONDUTORES DA REDE PRIMRIA
REDE PRIMRIA15 ou 23 kV
NEUTRO DA REDESECUNDRIA
1/0 AWG 1/0 AWG4/0 AWG 2/0 AWG
336,4 MCM 2/0 AWG477 MCM 2/0 AWG
70 mm2 (rede compacta) 1/0 AWG ou 50 mm2
185 mm
2
(rede compacta) 2/0 AWG ou 70 mm
2
3x240 + 1x120 mm2(multiplexado) 2/0 AWG ou 70 mm
2
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NOTAS :
1- As bitolas indicadas em mm2 do NEUTRO, referem-se s seesdos condutores neutros dos cabos isolados multiplexados dasredes secundrias;
2- Os condutores nus podero ser utilizados para trechos dealimentadores ligando subestaes fora das cidades a estasltimas ou que se estendam alm da rea urbanizada paraalimentar indstrias ou urbanizaes separadas das cidades deorigem destes alimentadores;
3- O cabo de ao (mensageiro) de 9,5 mm da Rede Compacta no deveconsiderado como neutro
6.1.2- Os trechos de alimentadores construdos com cabos nus e com comprimentosno superiores a 10 ou 15 km, ligando subestaes fora das cidades a estasltimas, ou que se estendam alm da rea urbanizada para alimentar indstriasou urbanizaes separadas das cidades de origem destes alimentadores, quepercorrem reas onde seja possvel a locao definitiva dos postes, devem serconstrudos conforme padro urbano, com vos de 80 m, sempre que possvel, ecom neutro de acordo com a Tabela V. Caso mesmo esse tipo de trecho dealimentador seja construdo com rede primria compacta, o vo mximo deve
ser de 40m.
6.1.3- Em alimentadores rurais ou linhas de distribuio rurais, exceo feita aos casosacima citados, no lanado o condutor neutro, sendo obedecido o padro rural.
6.2- Nos casos onde no existe neutro contnuo e multiaterrado, o aterramentolocal deve ser auto-suficiente, utilizando-se aterramentos especiais,conforme especificado no item 6.3.c.
6.3- Tipos de Aterramento (vide padro de montagem para a rea urbana)
a) Aterramento Simples: Constitui-se basicamente de um determinado
comprimento de arame de ao zincado de 6,05 mm de dimetro (4 BWG)conectado a 1 (uma) haste cantoneira perfilada de ao zincado de 2,40 m decomprimento.
- aplicado somente onde existe o neutro contnuo e multiaterrado.
- Deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuio urbana:
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a.1) nos transformadores de distribuio e nos pra raios;a.2) nos seccionamentos e fins de linhas definitivos das redes secundrias,
excluindo-se os construdos unicamente para sustentao mecnica docruzamento secundrio ;
a.3) a cada 300 m, aproximadamente, de modo que nenhum ponto da redefique a mais de 200 m de um ponto de aterramento, seja esteaterramento simples ou especial ;
NOTA: Tendo sido projetados os aterramentos conforme os itens a.1 e a.2, sefaz a verificao do item a.3 adicionando aterramentos intermedirios
caso for necessrio ou mesmo em um fim de linha no definitivo, seestiver a mais de 200 m do ltimo aterramento.
b) Aterramento com trs Hastes de ao galvanizado em Linha: Constitui-sebasicamente de um determinado comprimento de arame de ao zincado de6,05 mm de dimetro (4 BWG) conectado a 3 (trs) hastes cantoneira perfiladade ao zincado de 2,40 m de comprimento em linha. Vide figura 9 do GED3613, aterramento e montagem.
- aplicado somente onde existe o neutro contnuo e multiaterrado.
- Adotar sua instalao na rede de distribuio urbana, para
transformadores de distribuio em fim de linha e nos pra-raios em fim delinha.
c) Aterramento Especial na rede com Neutro Multiaterrado: Constitui-sebasicamente de um determinado comprimento de cabo de cobre nu 02 AWGconectado a 3 (trs) hastes cilndricas cobreadas de 14,5 mm de dimetro e3,00 m de comprimento.
Deve ser instalado nos seguintes pontos da rede de distribuio urbana:
b.1) Chaves a leo (tripolares com operao em carga)
b.2) Bancos de capacitores
b.3) Reguladores de tenso em poste
b.4) Religadores
b.5) Seccionalizadores
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b.6) PTRs (Pontos de Telecontrole Remoto)
d) Aterramento Especial na rede sem Neutro Multiaterrado: Constitui-sebasicamente de dois anis concntricos de cabo de cobre nu 02 AWG, enterrados aprofundidades diferentes, conectado a 4 (quatro) hastes cilndricas cobreadas,emendadas ou no, de 14,5 mm de dimetro e 3,00 m de comprimento, que poderser complementado (caso no se obter o valor mnimo de aterramento), por mdulosadicionais, constitudos de 2 (duas) hastes, emendveis ou no, e 6 m de cabo decobre nu 02 AWG.
Nota: o projetista poder orar, alm do aterramento bsico, 1 a 8 mdulos
adicionais, dependendo do projeto de aterramento, sendo que onmero de hastes no poder ser maior que 20 (vinte). Caso com 20hastes no se conseguir a resistncia mxima admissvel, deve serconsultado o Departamento de Engenharia da CPFL ;
- Deve ser instalado nos mesmos equipamentos citados no item 6.3.c, sempre queno local do aterramento no houver neutro contnuo e multiaterrado, bem como empra-raios em reas rurais;
- Quando os referidos equipamentos forem instalados prximos malha do neutromultiaterrado, deve ser feita a extenso do neutro, atravs da posteao existente,at o poste do equipamento e interligar com o aterramento especial .
6.4- Aterramento de Transformadores de Pequenas Localidades
- Se uma pequena localidade possuir mais de 4 transformadores de distribuio,com os neutros interligados, sero utilizados aterramentos com trs hastes de aogalvanizado alinhadas;
- Se uma pequena localidade possuir at 4 transformadores, devero ser aplicadosaterramentos com trs hastes de ao galvanizado alinhadas, e o transformadorque estiver no local de mais fcil aterramento dever ser aterrado conforme o itemAterramento Especial na rede sem Neutro Multiaterrado, e os neutros devem ser
interligados a ele.
6.5- Aterramento de Transformadores em Loteamentos Isolados
No caso de loteamentos isolados, normalmente de caractersticas urbanas masconstrudo na rea rural e alimentado por trecho de alimentador ou rede primria
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sem neutro contnuo e multiaterrado, devem ser utilizados o sistema deaterramento com trs hastes de ao galvanizado alinhadas.
Obs: Em reas mais crticas, mesmo com neutro contnuo e multiaterrado, ostransformadores podero ser aterrados com trs hastes de ao galvanizadoalinhadas.
6.6- Outros Aterramentos
a) aterramento de consumidores secundrios: vide Norma Tcnica paraFornecimento de Energia a Edificaes Individuais
b) aterramento de quadros de medidores coletivos: vide Norma Tcnica paraFornecimento de Energia em Edificaes de Uso Coletivo
c) aterramento de cabinas, cmaras transformadoras e outras instalaes comFornecimento em tenso primria de distribuio: vide Norma Tcnicarespectiva.
d) aterramento de transformadores rurais: vide Norma Tcnica para Projetos deLinhas de Distribuio Rural
6.7- Valores Admissveis de Resistncia de Aterramento
Tipo de AterramentoResistncia de
Aterramento ()Tolerncia ()
Simples qualquer -Especial com Neutro Multiaterrado qualquer -Especial sem Neutro Multiaterrado 25 + 25Trafo de distribuio em localidadeque possui:
- mais de 4 trafos- menos de 4 trafos
qualquer25
-+ 25
Nota: valores mximos para terreno seco (no pode ser medido em perodo dechuvas)
7- Registro de Reviso
Versoanterior
Data dapublicao Alterao
1.2 12/12/2003 Incluso do item 7 Registro de Reviso.
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ANEXO 1REDE SECUNDRIA
PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOS CLCULOS ELTRICOS
Material Cdigo Bitola Resistncia(ohm/km)Reatncia(ohm/km)
A04 04 AWG 1,5285 0,3603A02 02 AWG 0,9632 0,3420A10 1/0 AWG 0,6045 0,3249A20 2/0 AWG 0,4791 0,3155
A40 4/0 AWG 0,3020 0,2983
ALUMINIO SEMALMA DE AO
A33 336,4 MCM 0,1907 0,2765C06 06 AWG 1,3765 0,3822C02 02 AWG 0,5561 0,3467C10 1/0 AWG 0,3504 0,3257
COBRE NU
C20 2/0 AWG 0,2783 0,3170P12 120 mm2 0,2940 0,0942P25 25 mm2 1,3900 0,1055P35 35 mm2 1,0100 0,1138P50 50 mm2 0,7440 0,1092
MULTIPLEXADO
P70 70 mm2 0,5680 0,0945
TRIPLEX M63 06 AWG /16 mm2 2,6550 0,0999
QUADRUPLEX M64 06 AWG /16 mm2
2,6550 0,1189
TRIPLEX M43 04 AWG /25 mm21,6710 0,0963
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ANEXO 2REDE PRIMRIA
PARMETROS DOS CABOS UTILIZADOS NOS CLCULOS ELTRICOS
Cdigo Bitola R1(ohm/km)
X1(ohm/km)
Ro(ohm/km)
Xo(ohm/km)
Iadm(A)
15 kVA04 04 AWG 1,5040 0,4861 1,9768 1,6666 100A02 02 AWG 0,9477 0,4687 1,4205 1,6492 138A10 1/0 AWG 0,5954 0,4513 1,0682 1,6312 184
A30 3/0 AWG 0,3810 0,4019 0,7531 1,4380 275A40 4/0 AWG 0,2977 0,4249 0,7705 1,6054 293A33 336,4 MCM 0,1876 0,4033 0,6604 2,5837 395A47 477 MCM 0,1330 0,3901 0,6058 1,5706 485C06 06 AWG 1,4854 0,5078 1,9547 1,8512 97C04 04 AWG 0,9341 0,4904 1,4034 1,8338 130C02 02 AWG 0,5935 0,4671 1,0628 1,8105 188C10 1/0 AWG 0,3766 0,4513 0,7778 1,4824 242C20 2/0 AWG 0,2989 0,4431 0,2989 0,4431 281C40 4/0 AWG 0,1876 0,4249 0,4983 1,3583 378
U10 (*) 1/0 AWG 0,6912 0,1510 1,7110 0,9534 183
U75 (*) 750 MCM /500 mm2 0,0659 0,1140 1,5194 0,7540 370
P24 240 mm2 0,1622 0,1142 0,6400 0,4350 430P35 35 mm2 1,1068 0,1515 1,5846 0,8946 140
E70 (**) 70 mm2 0,5682 0,3077 1,2205 1,6989 266E18 (**) 185 mm2 0,2112 0,2666 0,8635 1,6579 510
23 kVA04 04 AWG 1,5289 0,4924 1,9496 1,7117 100A10 1/0 AWG 0,6047 0,4447 1,0254 1,6641 184A30 3/0 AWG 0,3810 0,4288 0,7622 1,3671 275A33 336,4 MCM 0,1908 0,3984 0,4918 1,2395 395
(*) cabos isolados em trechos subterrneos(**) rede primria compacta
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