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2017-2020

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DO COUTO

MINEIRO DO PEJÃO

PROJETO EDUCATIVO

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Projeto Educativo do Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão Página 1 de 31

Índice INTRODUÇÃO ....................................................................................................................................... 3

I - CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO ........................................................................................... 5

Quadro 1a – População escolar – Pré-Escolar ............................................................................................... 7

Quadro 1b – População escolar – 1º Ciclo ..................................................................................................... 7

Quadro 1c – População escolar – 2º Ciclo ..................................................................................................... 7

Quadro 1d – População escolar – 3º Ciclo ..................................................................................................... 8

Quadro 1e – População escolar – Vocacional Secundário ............................................................................. 8

Quadro 1f – População escolar – Total .......................................................................................................... 8

Quadro 2a – Pessoal docente – Distribuição por género .............................................................................. 9

Quadro 2b – Pessoal docente – Distribuição da componente letiva ............................................................ 9

Quadro 2c – Pessoal docente – Distribuição por categoria ........................................................................... 9

Quadro 2d – Pessoal docente – Distribuição por anos de serviço .............................................................. 10

Quadro 2e – Pessoal docente – Distribuição por idade .............................................................................. 10

Quadro 3a – Pessoal não docente – Distribuição por género ..................................................................... 10

Quadro 3b – Pessoal não docente – Distribuição por anos de serviço ....................................................... 10

Quadro 3c – Pessoal não docente – Distribuição por idade ........................................................................ 11

Quadro 4 – Habilitação escolar dos pais e encarregados de educação ...................................................... 11

Quadro 5 – Situação profissional dos pais e encarregados de educação .................................................... 12

Quadro 6 – Distribuição etária dos pais e encarregados de educação ....................................................... 13

Quadro 7a – Ação Social Escolar - Auxílios Económicos por nível de escolaridade .................................... 14

Quadro 7b – Ação Social Escolar – distribuição por escalões ...................................................................... 14

Quadro 8 – Taxa de aprovação no 1º ciclo .................................................................................................. 15

Quadro 9 – Taxa de aprovação no 2º ciclo .................................................................................................. 15

Quadro 10 – Taxa de aprovação no 3º ciclo ................................................................................................ 15

Quadro 11 – Taxa de sucesso na Prova Final de Português – 9º ano .......................................................... 16

Quadro 12 – Taxa de sucesso na Prova Final de Matemática – 9º ano ....................................................... 16

Quadro 13 – Média das Provas Finais de 9º ano – 1ª fase .......................................................................... 16

II - Elaboração de Horários – CRITÉRIOS ............................................................................................ 17

III - Constituição de Turmas - CRITÉRIOS ........................................................................................... 17

IV - ANÁLISE SWOT ............................................................................................................................. 17

V - MISSÃO ......................................................................................................................................... 18

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VI – VISÃO .......................................................................................................................................... 18

VII- VALORES ...................................................................................................................................... 19

VIII - METAS ........................................................................................................................................ 19

EIXO 1- PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO E PREVENÇÃO DO ABANDONO ESCOLAR PRECOCE ..... 19

EIXO 2 – FORMAR PARA UMA CIDADANIA MAIS ATIVA, PARTICIPADA E RESPONSÁVEL ....................... 20

EIXO 3 – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA/ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA ........................................................ 20

EIXO 4- METODOLOGIAS ATIVAS E EXPERIMENTAIS ............................................................................... 20

IX – DOMÍNIOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO ............................................................................ 21

EIXO 1- PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO E PREVENÇÃO DO ABANDONO ESCOLAR PRECOCE ..... 21

EIXO 2 – FORMAR PARA UMA CIDADANIA MAIS ATIVA, PARTICIPADA E RESPONSÁVEL ....................... 22

EIXO 3 – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA/ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA ........................................................ 23

EIXO 4- METODOLOGIAS ATIVAS, EXPERIMENTAIS E ARTÍSTICAS ........................................................... 24

X - FORMAÇÃO – EIXO TRANSVERSAL ............................................................................................... 25

XI - REDES E PROTOCOLOS ................................................................................................................. 26

XII- MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO .................................................................................................. 26

XIII- ANEXOS ....................................................................................................................................... 28

- Aprovação de Critérios para constituição turmas e elaboração de horários pelo Conselho Geral. ..... 28

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INTRODUÇÃO

O Projeto Educativo é o documento fundamental da política organizacional do

Agrupamento, onde se definem as linhas orientadoras, as prioridades, metas educativas e as

estratégias que nortearão a política educativa do Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do

Pejão.

Trata-se do referencial de ação do Agrupamento, que procura fazer cumprir a verdadeira

missão da escola: a formação integral dos alunos, tornando-os capazes de se adaptarem às

exigências de uma sociedade moderna e em constante evolução, o desenvolvimento de

conhecimento, de capacidades e atitudes que lhes permitam saber, saber fazer, saber ser, saber

estar, saber viver em sociedade, tornando-se pessoas autónomas, responsáveis e cidadãos

ativos.

Tratando-se de um documento aberto, dinâmico e atualizável, o Projeto Educativo

estabelecerá conexões com outros documentos estruturantes do Agrupamento, Regulamento

Interno, Plano Anual de Atividades, Plano de Melhoria e Plano de Ação Estratégica. O documento

inscreve-se numa lógica de continuidade de projetos e planos que estão em vigor e que estarão

sujeitos a um processo de monitorização, durante o período de execução do PE, e toda essa

síntese e interação entre documentos refletirá a identidade do Projeto Educativo.

As constantes mudanças políticas, sociais, económicas e culturais, decorrentes de um

movimento de globalização trouxeram uma mudança na escola, com uma atribuição de novas

funções, novas responsabilidades e novas formas de organização. A escola, hoje, é o retrato da

sociedade plural em que vivemos. A sua heteregoneidade deriva do facto de acolher dentro do

seu espaço uma multiplicidade de perfis de alunos, que apesar de partilharem uma predisposição

para os processos de aprendizagem, diferem nas suas características socioculturais e no modo

como efetivamente integram a escola e diferem no seu processo de escolarização.

A escola deve procurar formar cidadãos dotados de saberes, capacidades e competências

de adaptação, inovação e criatividade, mas muitas vezes, este desígnio é difícil de conciliar numa

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escola em que, por vezes, acumula o papel de compensação face aos vazios presentes na família

e/ou na sociedade. Assim, a escola pode assumir esse compromisso desde que não anule a sua

missão educativa.

Dessa súmula, ressalta como evidente continuar a apostar na construção de uma escola

de união e proximidade entre todos os intervenientes, uma escola educadora e humanizada que

privilegie o fortalecimento das relações interpessoais e potenciadora da igualdade de

oportunidades, priorizar e encarar a escola como uma organização centrada na aprendizagem,

construindo-se respostas inovadoras, diferenciadas, melhorando cada dia os processos de ensino

e aprendizagem e, também, uma escola aberta à diversidade e a outros intervenientes/ agentes

educativos.

Nele se deve rever a maioria, se não a totalidade, dos parceiros responsáveis pelo

processo ensino/aprendizagem – professores, alunos, trabalhadores, encarregados de educação,

autarquias e outros parceiros educativos do meio em que a escola está inserida.

O regime de autonomia confere à escola a responsabilidade de tomar decisões nos

domínios da organização pedagógica, da organização curricular, da gestão dos recursos

humanos, da ação social escolar e da gestão estratégica, patrimonial, administrativa e financeira.

Esta autonomia e este novo desenho organizacional assentam em instrumentos de

regulação, de entre os quais se destaca o PROJETO EDUCATIVO DE ESCOLA.

Ao elaborarmos este nosso projeto, foram estes os princípios que nos moveram, porque

acreditamos que só um trabalho organizado, coerente, participado e partilhado pode levar-nos a

atingir os verdadeiros objetivos do ato educativo, procurando que a escola seja o lugar central do

ensino e da aprendizagem, do conhecimento e do desenvolvimento pessoal, capaz de responder

à diversidade.

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I - CARACTERIZAÇÃO DO AGRUPAMENTO O Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão, homologado a 26 de junho de

2003 pelo Diretor Regional de Educação do Norte, é composto pela escola sede - Escola Básica

do segundo e terceiro ciclos do Couto Mineiro, JI São Pedro, JI Oliveira Arda, EB1/JI Póvoa,

EB1/JI Raiva, EB1/JI Serradelo, EB1 Casal Renda, EB1 Oliveira Arda e EB1 Picão.

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O nome “Couto Mineiro do Pejão” adveio de uma indústria, Empresa Carbonífera do Douro

– formado no ano de 1917, com origem no lugar do Pejão, anteriormente próspera e promotora de

desenvolvimento e, atualmente, desativada, que continua a transmitir a todas as instituições,

associações e população em geral um espírito de unidade e identificação, senão familiar pelo

menos de afinidades socioculturais muito vincadas.

Fruto dessa idiossincrasia territorial e dessa afinidade sociocultural, no âmbito da

reorganização administrativa do território, está constituída, hoje, a união de freguesias de Raiva,

Pedorido e Paraíso, estando o Agrupamento do Couto Mineiro do Pejão concentrado neste

território educativo.

O Agrupamento do Couto Mineiro do Pejão insere-se no concelho de Castelo de Paiva,

concelho que é limitado a norte e a nascente pelo rio Paiva e a poente pelo rio Douro, Castelo de

Paiva confina a sul com o concelho de Arouca e a sudoeste com o concelho de Santa Maria da

Feira.

Confrontado com três concelhos – Arouca, Gondomar e Santa Maria da Feira – possui

uma orografia caracterizada por um relevo acentuado em cordilheira, recortada por vales com

alguma profundidade, nomeadamente o Vale do rio Douro e toda a paisagem sobranceira ao rio

Douro.

Em termos de acessibilidades, o município de Castelo de Paiva e, consequentemente, a

área do Couto Mineiro do Pejão, encontra-se numa situação desfavorecida, dado que se

encontram ausentes vias que estabelecem importantes ligações interurbanas, como é o caso da

A35 com ligação a Penafiel e, particularmente, a todas as vias estruturantes que este município

dispõe, da conclusão da EN 222 com ligação a Santa Maria da Feira e a A32 com ligação a Vila

Nova de Gaia e Oliveira de Azeméis.

Esta marca de interioridade do Concelho evidencia-se na presença de efeitos simultâneos

de envelhecimento e do desemprego elevados nos jovens e na população em idade ativa, num

contexto de um mercado de trabalho desqualificado e muito pouco estruturado. A prevalência do

trabalho precário em pequenas empresas, na construção civil ou na indústria, muitas vezes, em

articulação com o trabalho familiar na agricultura tradicional é um quadro que favorece a

emergência de casos muito acentuados de pobreza e exclusão.

Olhando para o enquadramento social da área territorial, podemos salientar que

constituem problemas, associados ao contexto escolar, com grau elevado de dificuldade de

resolução, os níveis de escolaridade baixos, o insuficiente acompanhamento familiar da vida

escolar, um meio económico e cultural algo deficitário, a fraca valorização das qualificações

escolares a nível individual e social e as baixas expetativas dos pais em relação à escolaridade

motivado por um quadro social fragilizado, onde existem alguns fenómenos de desemprego de

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longa duração, nomeadamente, no que diz respeito à população feminina. No contexto da

exclusão social e marginalidade, constituem problemas com elevado grau de dificuldade, a

existência de situações de pobreza e a existência de famílias socialmente desintegradas,

derivando daqui o aumento de crianças sem retaguarda familiar e o aumento de fenómenos de

delinquência juvenil. No contexto do núcleo familiar, consideram-se problemas com elevado grau

de dificuldade de resolução, o número considerável de situações de pobreza, associado a causas

como a baixa escolaridade, défice de competências pessoais e sociais, inadequados

planeamentos familiares subsidiodependência e problemas associados a fenómenos de exclusão

e marginalidade. (Fonte: Diagnóstico Social Castelo de Paiva).

Quadro 1a – População escolar – Pré-Escolar

PRÉ-ESCOLAR

JARDINS Número de alunos por idade

Total 3 anos 4 anos 5 anos 6 anos

JI São Pedro 3 3 1 0 7

JI Oliveira Arda 9 2 6 1 18

EB1/JI Póvoa 4 2 7 0 13

EB1/JI Raiva 3 0 7 0 10

EB1/JI Serradelo 5 1 3 0 9

Totais 24 8 24 1 57

Quadro 1b – População escolar – 1º Ciclo

1.º CICLO

ESCOLAS 1º CICLO Número de alunos por ano de escolaridade

Total 1.º ano 2.º ano 3.º ano 4.º ano

EB1 Casal Renda 3 8 5 6 22

EB1 Oliveira Arda 15 16 19 18 68

EB1/JI Picão 0 0 8 10 18

EB1/JI Póvoa 8 6 0 0 14

EB1/JI Raiva 7 3 0 0 10

EB1/JI Serradelo 0 0 8 5 14

Totais 33 33 40 40 146

Quadro 1c – População escolar – 2º Ciclo

2.º CICLO

ANOS DE ESCOLARIDADE Número de alunos por turma

Total A B

5.º ano 20 20 40

6.º ano 21 22 43

Totais 41 42 83

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Quadro 1d – População escolar – 3º Ciclo

3.º CICLO

ANOS DE ESCOLARIDADE Número de alunos por turma

Total A B C

7.º ano 25 20 21 66

8.º ano 19 16 15 50

9.º ano 20 25 45

Totais 64 60 36 161

Quadro 1e – População escolar – Vocacional Secundário

VOCACIONAL SECUNDÁRIO

ANOS DE ESCOLARIDADE N.º alunos por turma Total

12.º ano 11 11

Totais 11 11

Quadro 1f – População escolar – Total

PRÉ-ESCOLAR 57

1.º ano 33

2.º ano 33

3.º ano 40

4.º ano 40

1.º CICLO 146

5.º ano 40

6.º ano 43

2.º CICLO 83

7.º ano 66

8.º ano 50

9.º ano 45

3.º CICLO 161

VOC. SECUNDÁRIO 11

TOTAL EB 2/3 255

TOTAL AGRUPAMENTO 458

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Quadro 2a – Pessoal docente – Distribuição por género

Quadro 2b – Pessoal docente – Distribuição da componente letiva

Quadro 2c – Pessoal docente – Distribuição por categoria

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Quadro 2d – Pessoal docente – Distribuição por anos de serviço

Quadro 2e – Pessoal docente – Distribuição por idade

Quadro 3a – Pessoal não docente – Distribuição por género

Quadro 3b – Pessoal não docente – Distribuição por anos de serviço

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Quadro 3c – Pessoal não docente – Distribuição por idade

Quadro 4 – Habilitação escolar dos pais e encarregados de educação

Habilitações Nº Pais Percentagem N.º Mães Percentagem

S/ escolaridade 3 0,7% 1 0,2%

1.º Ciclo 32 7,0% 23 5,0%

2.º Ciclo 181 39,5% 137 29,9%

3.º Ciclo 116 25,2% 119 26,0%

Secundário 61 13,3% 93 20,3%

Bacharelato 3 0,7% 2 0,4%

Licenciatura 15 3,3% 46 10,0%

Mestrado 0 0,0% 0 0,0%

Doutoramento 0 0,0% 0 0,0%

Formação desconhecida/falecidos 47 10,3% 37 8,2%

TOTAL 458 100% 458 100%

O nível de qualificação é um dos indicadores que melhor determina o grau de

desenvolvimento de um território, reconhecendo-se o nível relativamente baixo de escolaridade

dos pais e encarregados de educação do Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão,

verificando-se que 67% do referido público não tem o ensino secundário completo, propiciando de

alguma forma a existência de baixas expectativas escolares e uma incipiente valorização das

qualificações por parte dos pais e encarregados de educação em relação aos seus educandos.

Por este facto, investir na qualificação dos adultos significa mais conhecimento, mais saber e uma

maior capacitação para saber lidar com os assuntos da parentalidade e da educação, elevando e

valorizando o papel das qualificações, num quadro de desenvolvimento e progresso das

comunidades.

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Quadro 5 – Situação profissional dos pais e encarregados de educação

Situação profissional dos Pais e Encarregados de Educação Alunos Pré-

escolar Alunos Básico

Alunos Secundário

Total

Oficiais das Forças Armadas - 2 - 2

Representantes do poder legislativo e de órgãos executivos, dirigentes superiores da Administração Pública, de organizações especializadas, diretores e gestores de empresas 1 3 - 4

Diretores de serviços administrativos e comerciais - 1 - 1

Diretores de produção e de serviços especializados - 3 - 3

Diretores de hotelaria, restauração, comércio e de outros serviços - 11 - 11

Especialistas das ciências físicas, matemáticas, engenharias e técnicas afins 1 3 - 4

Profissionais de saúde 1 - - 1

Professores 3 26 - 29

Especialistas em finanças, contabilidade, organização administrativa, relações públicas e comerciais - 1 - 1

Especialistas em tecnologias de informação e comunicação (TIC) - 1 - 1

Especialistas em assuntos jurídicos, sociais, artísticos e culturais 2 5 - 7

Técnicos e profissões das ciências e engenharia, de nível intermédio 1 9 - 10

Técnicos de nível intermédio, das áreas financeira, administrativa e dos negócios 2 13 - 15

Técnicos de nível intermédio dos serviços jurídicos, sociais, desportivos, culturais e similares - 1 - 1

Técnicos das tecnologias de informação e comunicação - 1 - 1

Empregados de escritório, secretários em geral e operadores de processamento de dados - 9 - 9

Pessoal de apoio direto a clientes - 1 - 1

Operadores de dados, de contabilidade, estatística, de serviços financeiros e relacionados com o registo 3 17 - 20

Outro pessoal de apoio de tipo administrativo 1 2 - 3

Trabalhadores dos serviços pessoais 2 13 - 15

Vendedores 2 22 - 24

Trabalhadores dos cuidados pessoais e similares 4 24 - 28

Pessoal dos serviços de proteção e segurança 3 16 - 19

Agricultores e trabalhadores qualificados da agricultura e produção animal, orientados para o mercado 1 - - 1

Trabalhadores qualificados da floresta, pesca e caça, orientados para o mercado - 1 - 1

Trabalhadores qualificados da construção e similares, excepto eletricista 2 53 2 57

Trabalhadores qualificados da metalurgia, metalomecânica e similares 3 34 - 37

Trabalhadores qualificados da impressão, do fabrico de instrumentos de precisão, joalheiros, artesãos e similares - 2 - 2

Trabalhadores qualificados em eletricidade e em electrónica - 8 - 8

Trabalhadores da transformação de alimentos, da madeira, do vestuário e outras indústrias e artesanato 1 44 2 47

Operadores de instalações fixas e máquinas 8 93 4 105

Trabalhadores da montagem - 7 - 7

Condutores de veículos e operadores de equipamentos móveis 5 30 - 35

Trabalhador de limpeza - 5 - 5

Trabalhadores não qualificados da indústria extractiva, construção, indústria transformadora e transportes 3 11 - 14

Assistentes na preparação de refeições - 1 - 1

Vendedores ambulantes (excepto de alimentos) e prestadores de serviços na rua 1 1 - 2

Trabalhadores dos resíduos e de outros serviços elementares 1 3 - 4

Outra 61 285 5 351

Situação profissional desconhecida/falecidos 2 18 9 29

TOTAL 114 780 22 916

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A grande maioria dos pais e encarregados de educação exerce a sua atividade

profissional, fundamentalmente, nas indústrias existentes na região e arredores (calçado,

componente de automóveis, metalomecânica, confecção) e na construção civil, completando esse

trabalho com atividades agrícolas apenas para consumo familiar.

As suas profissões são muito variadas, no entanto, regista-se um elevado número a

desempenhar funções nas seguintes áreas:

- Trabalhadores não qualificados da indústria extractiva, construção, indústria

transformadora e transportes;

- Operadores de Instalações fixas e máquinas;

- Trabalhadores qualificados da construção e similares;

- Trabalhadores qualificados da metalurgia, metalomecânica e similares;

- Trabalhadores da transformação de alimentos, da madeira, do vestuário;

- Condutores de veículos e operadores de equipamentos móveis;

- Trabalhadores dos cuidados pessoais e similares;

- Professores;

Quadro 6 – Distribuição etária dos pais e encarregados de educação

Idade N.º Pais Percentagem N.º Mães Percentagem

21 a 30 anos 18 3,9% 37 8,1%

31 a 40 anos 152 33,2% 208 45,4%

41 a 50 anos 211 46,1% 173 37,8%

51 a 60 anos 30 6,6% 7 1,5%

> 60 anos 0 0,0% 0 0,0%

Idade desconhecida/falecidos 47 10,3% 33 7,2%

TOTAL 458 100% 458 100%

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Quadro 7a – Ação Social Escolar - Auxílios Económicos por nível de escolaridade

Quadro 7b – Ação Social Escolar – distribuição por escalões

Relativamente à Ação Social Escolar do Agrupamento, verifica-se que 59% dos alunos

beneficiam deste apoio, sendo 34% Escalão A e 25% Escalão B, traduzindo-se num contexto algo

desfavorecido, do ponto de vista socioeconómico.

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Quadro 8 – Taxa de aprovação no 1º ciclo

Quadro 9 – Taxa de aprovação no 2º ciclo

Quadro 10 – Taxa de aprovação no 3º ciclo

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Quadro 11 – Taxa de sucesso na Prova Final de Português – 9º ano

Quadro 12 – Taxa de sucesso na Prova Final de Matemática – 9º ano

Quadro 13 – Média das Provas Finais de 9º ano – 1ª fase

MÉDIAS DAS PROVAS FINAIS DE PORTUGUÊS E MATEMÁTICA - 1ª FASE

PORTUGUÊS

DIFERENÇA MATEMÁTICA

DIFERENÇA

INTERNA NACIONAL INTERNA NACIONAL

9º ANO

2014-2015 58% 58% 0,0% 47% 48% -1,0%

2015-2016 51% 57% -6,0% 44% 47% -3,0%

2016-2017 58% 58% 0,0% 53% 53% 0,0%

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II - Elaboração de Horários – CRITÉRIOS Os critérios para a elaboração de horários são definidos conforme o que está previsto nos

normativos legais. Cabe ao Conselho Pedagógico definir os critérios gerais a que deve obedecer a

elaboração de horários, tendo depois o Conselho Geral competência para se pronunciar sobre os

mesmos. De todo esse trabalho, foi elaborado o documento, que segue em anexo.

III - Constituição de Turmas - CRITÉRIOS Sempre suportada na legislação em vigor, a constituição de turmas, nos diferentes níveis de

ensino, pode, por proposta do Conselho Pedagógico, ou de outras estruturas de coordenação

educativa, propor aspetos relevantes para essa constituição, acautelando e prevenindo situações

de indisciplina e/ou de insucesso escolar (ver documento em anexo).

IV - ANÁLISE SWOT PONTOS FORTES

O trabalho desenvolvido pelo Agrupamento em prol da inclusão, promoção e integração social e o seu reconhecimento pela comunidade que, em complementaridade, desenvolve um conjunto de boas práticas com impacto na integração e motivação dos alunos para as aprendizagens; Liderança aberta, sempre disponível e solícita, procurando gerar consensos e equilíbrios entre todos. Bom ambiente de trabalho, nomeadamente, ao nível do trabalho colaborativo entre docentes, assistentes operacionais e assistentes técnicos, mantendo uma relação de proximidade com os discentes. Proximidade entre o Pessoal Docente e Não Docente Estabilidade do Corpo Docente Adequada articulação entre o Pré-Escolar e o 1º Ciclo Representatividade do Pré-Escolar na Direção Mobilização dos recursos da Comunidade existentes no concelho em prol do desenvolvimento da escola; A dinâmica inclusiva do Agrupamento, evidenciada nas respostas educativas diferenciadas e no apoio empenhado aos alunos com necessidades educativas especiais e às famílias; A eficácia e a dinâmica da direção e das lideranças intermédias na gestão dos recursos materiais e humanos e na busca de interações com o meio onde o Agrupamento se encontra inserido;

PONTOS FRACOS Insucesso escolar relevante nas disciplinas de português, matemática e Inglês; Insuficiência de mecanismos de acompanhamento e supervisão da prática letiva como estratégia de promoção do desenvolvimento profissional dos docentes; Indisciplina em meio escolar; Existência de alunos com comportamentos disruptivos; Recurso mais sistemático a metodologias de ensino ativas e experimentais de forma a criar espaços de aprendizagens mais estimulantes e significativas para os alunos; Reduzido índice de escolaridade dos pais dos alunos, carência socioeconómica e cultural das famílias; Resultados insuficientes nas provas de avaliação externas, principalmente no 3º ciclo- português e matemática;

Desvalorização da importância da escola no seio das famílias, refletindo-se nas baixas expectativas destas relativamente aos seus educandos; Interesses dos alunos divergentes dos escolares.

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AMEAÇAS Reduzida Taxa de Natalidade Desemprego Emigração Migração

OPORTUNIDADES Oferta de Prolongamento de Horário nas atividades de Apoio à Família contribuindo para o aumento da frequência das crianças nos estabelecimentos de Educação Pré-Escolar; Capacitação e Mobilização de Instituições e/ou projetos da comunidade para o aumento da sua ação educativa a favor do desenvolvimento da escola; Utilização de Apoios Financeiros comunitários para o desenvolvimento de projetos pedagógicos da escola; Reativar e Redinamizar a Associação de Pais do Couto Mineiro

V - MISSÃO Formação integral dos alunos, tornando-os capazes de se adaptarem às exigências de

uma sociedade moderna e em constante evolução, o desenvolvimento de conhecimento, de

capacidades e atitudes que lhes permitam saber, saber fazer, saber ser, saber estar, saber viver

em sociedade, tornando-se pessoas autónomas, responsáveis e cidadãos ativos.

VI – VISÃO

Procurar assegurar o acesso a uma educação de qualidade para todas as crianças e

jovens do Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão, centrando o processo

educativo nas aprendizagens e na recuperação das mesmas, mobilizando todos os

recursos – humanos, tecnológicos e pedagógicos – num apoio personalizado,

sistemático e diversificado junto dos alunos, concretizando-se, logo ao primeiro sinal de

dificuldade.

Implementar mecanismos flexíveis no desenvolvimento do currículo, explorando formas

e mecanismos diferentes de organizar os tempos escolares, mais compatíveis com a

singularidade de cada aluno, apostando em metodologias ativas e experimentais,

reforçando os laços entre a escola e a família, numa diálogo parental mais profícuo que

valorize o estudo, investindo na formação ao longo da vida e mobilizando os recursos

da comunidade em prol da escola.

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VII- VALORES

Responsabilidade e Integridade

Respeitar-se a si mesmo e aos outros, saber agir eticamente, livre escolha, bem comum,

equidade;

Cidadania e Participação

Respeitar a diferença e agir de acordo com os princípios dos direitos humanos, ter

sensibilidade e ser solidário e tolerante para com os outros, ser autónomo, interventivo e

tomar iniciativa;

Esforço e Exigência

Ser esforçado e persistente perante as dificuldades, aspirar ao trabalho bem feito;

Curiosidade

Querer aprender mais, desenvolver o pensamento crítico, reflexivo e criativo.

VIII - METAS

EIXO 1- PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO E PREVENÇÃO DO ABANDONO ESCOLAR PRECOCE

No final do projeto educativo, queremos:

TAXAS DE SUCESSO POR CICLO

Taxa de sucesso

1º Ciclo 98,5%

2º Ciclo 95%

3º Ciclo 91%

TAXAS DE SUCESSO POR DISCIPLINA

Taxa de sucesso

Português 1º Ciclo 96%

Matemática 1º Ciclo 95%

Português 2º Ciclo 93%

Matemática 2º Ciclo 89%

Inglês 2º Ciclo 91%

Português 3º Ciclo 90%

Matemática 3º Ciclo 85%

Inglês 3º Ciclo 87%

TAXAS DE SUCESSO POR ANO

Taxa de sucesso

1º ano 100%

2º ano 96,7%

3º ano 98,5%

4º ano 100%

5º ano 99,3%

6º ano 95,3%

7º ano 92%

8º ano 97%

9ºano 93%

Fonte: Simulador de retenção ou desistência do Programa Nacional de Promoção do Sucesso Escolar

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QUALIDADE DO SUCESSO POR DISCIPLINA

Menções = ou > a BOM e níveis > a 3

Português 1º Ciclo 73%

Matemática 1º Ciclo 73%

Português 2º Ciclo 33%

Matemática 2º Ciclo 40%

Inglês 2º Ciclo 49%

Português 3º Ciclo 26%

Matemática 3º Ciclo 35%

Inglês 3º Ciclo 40%

Manter acima dos 70% o número de alunos com aproveitamento a todas as

disciplinas;

Procurar obter resultados em linha com as médias das provas nacionais.

EIXO 2 – FORMAR PARA UMA CIDADANIA MAIS ATIVA, PARTICIPADA E RESPONSÁVEL

Diminuir o número de participações disciplinares, em 20%;

Reduzir os procedimentos disciplinares, em 10%;

Reduzir o número de medidas disciplinares corretivas, em 10%;

Reduzir o número de medidas disciplinares sancionatórias, em 10%;

Aumentar o número de alunos acompanhados sujeitos a tutorias, em 20%.

EIXO 3 – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA/ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA

Aumentar o número de pares pedagógicos;

Existência de quatro momentos de acompanhamento por pares pedagógicos;

Aumentar a Partilha e a Articulação Pedagógica;

Promover a Articulação e Sequencialidade

EIXO 4- METODOLOGIAS ATIVAS E EXPERIMENTAIS

Realização de 2 atividades experimentais, por período, para os alunos do 1º ciclo, no laboratório

da escola sede do agrupamento, seguindo o método científico;

Realização de 2 aulas práticas obrigatórias, por período, em todos os anos, nos 2º e 3º ciclos

com o respetivo relatório;

Desenvolvimento de 1 Projeto TIC junto das turmas do 3º e 4º ano de escolaridade, na

componente do Currículo – Oferta Complementar;

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IX – DOMÍNIOS ESTRATÉGICOS DE INTERVENÇÃO

EIXO 1- PROMOÇÃO DO SUCESSO EDUCATIVO E PREVENÇÃO DO ABANDONO ESCOLAR PRECOCE

Objetivos Estratégias Recursos

Reforçar a aquisição de

competências na educação pré-escolar;

Orientar a escola para novas práticas pedagógicas e organizacionais;

Organizar a escola para o sucesso educativo;

•Melhorar práticas de trabalho

colaborativo, proporcionando melhores aprendizagens e, consequentemente, melhores resultados escolares;

Orientar a educação especial como uma modalidade de ensino para todos os alunos;

Apostar na oferta formativa/educativa

Manter os níveis residuais de abandono escolar

Realização de Atividades Lúdicas, sistemáticas e estruturadas, no âmbito da literacia emergente: - Linguagem Expressiva/Recetiva;

- Consciência Fonológica.

Proporcionar Situações Lúdicas que possibilitem desenvolver o raciocínio lógico-matemático;

Criação de Oportunidades para desenvolver conteúdos e aprendizagens matemáticas;

Plano de Ação Estratégica;

Constituição Temporária de grupo de alunos (Metodologia Fénix, desdobramentos, Coadjuvações em Sala de aula, no 1º, 2º e 3º ciclos);

Apoio Pedagógico Personalizado;

Apoio ao Estudo;

Atividades de Apoio ao Estudo;

Apoio Tutorial;

Projeto Hora do Conto;

Metodologias de ensino ativas – Valorização e Implementação;

Rentabilização da Biblioteca escolar como espaço efetivo de aprendizagem

Implementação de Estratégias de Pedagogia Diferenciada

Aulas/Sessões de Preparação para Exame

Oficina das Letras – Na ponta da mina

Oficina das Línguas – Português e Inglês

Reforço do apoio extraordinário aos alunos, ao longo do ano letivo e após o términus das atividades letivas para os alunos que realizam provas finais, aferição e exames;

Apoios Pedagógicos estruturados, ao primeiro sinal de dificuldade;

Celebração de protocolos com instituições locais para a integração, acompanhamento especializado e aquisição de competências dos alunos com NEE;

Desenvolvimento de projetos de conteúdo lúdico/expressivo/desportivo para os alunos de necessidades educativas especiais, integrado nos desenhos curriculares;

Promover a orientação vocacional dos alunos que concluem o 3.º ciclo

Reforçar a criação de cursos de ensino vocacional e profissional

Concretizar, atempadamente, através dos serviços de psicologia e orientação, as sessões de orientação vocacional

Fazer diagnóstico dos interesses vocacionais e profissionais dos alunos, procurando consonância com

Câmara Municipal Terapeutas da Fala Terapeutas Ocupacionais Docentes Educadoras Centro de Formação Terras de Santa Maria Alunos Pais/Encarregados de Educação Assistentes Operacionais IPSS Serviços de Psicologia e Orientação Biblioteca Escolar Junta de Freguesia

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Aumentar a qualificação escolar e profissional da população adulta

as necessidades da região e do mercado

Elencar os alunos que revelem mais dificuldades no percurso curricular regular ou menor interesse no prosseguimento de estudos, procurando o seu encaminhamento para área vocacional adequada, evitando o abandono escolar sem qualificação

Dotar a população adulta de níveis de escolaridade mais elevados

Dotar a população adulta de competências académicas e profissionais que lhe permita o ingresso no mercado de trabalho

Dotar os encarregados de educação de conhecimentos que lhes possibilitem prestar ajuda aos seus educandos, nas tarefas escolares Continuar a aposta na criação de cursos de nível básico e secundário bem como de unidades de formação de curta duração

Outras Entidades da Comunidade

EIXO 2 – FORMAR PARA UMA CIDADANIA MAIS ATIVA, PARTICIPADA E RESPONSÁVEL

Objetivos Estratégias Recursos

Incentivar comportamentos e atitudes adequados na escola;

Enriquecer as experiências de socialização e de formação através da aprendizagem e interiorização de regras cívicas indispensáveis a uma correta inserção na sociedade;

Promover uma cultura de respeito pelo próprio e pelos outros;

Reduzir os níveis de conflitualidade e indisciplina;

Plano de Ação Estratégica

Elaboração de Planos de Tutoria;

Implementação de tutorias nas turmas de maior insucesso e ou mais indisciplinadas dos 2º e 3º ciclos;

Dinamização do espaço Ludomineiro, na escola sede, em articulação com o Departamento de Expressões e com Recursos da Comunidade;

Dinamização das assembleias de turma periódicas, nas aulas de educação para a cidadania, no sentido de fomentar a interiorização dos deveres e direitos dos alunos;

Análise em contexto de sala de aula dos direitos e deveres dos alunos que constam do regulamento interno e estatuto do aluno;

Envolvimento dos alunos na definição de regras de atuação na escola;

Criação do Gabinete de Apoio ao Aluno;

Dinamização de ações e espaços de diálogo e formação parental, em articulação com diversas entidades e serviços, abordando temas como: Educação Parental, Parentalidade Positiva e Resolução de Conflitos Intra e Intrafamiliares, em articulação com diversas entidades e serviços;

Envolvimento e Responsabilização dos Encarregados de Educação no desenvolvimento de competências sociais nos alunos através de reuniões, ações de sensibilização, contratos de conduta e reforço de medidas preventivas;

Diálogo com as diferentes instituições locais para estabelecimento de protocolos de cooperação com as mesmas, que viabilizem a integração de alunos

Docentes Alunos Encarregados de Educação Dinamizadores/Técnicos e animadores de Entidades externas Psicólogos Assistentes Sociais IPSS

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Respeitar os

equipamentos e espaços escolares;

com os quais desenvolverão trabalho comunitário ou serviço cívico, principalmente em situações de aplicação da medida disciplinar de suspensão da escola;

Participação em projetos de âmbito local ou nacional que promovam a valorização das competências sociais e de cidadania, bem como os valores da solidariedade, partilha, tolerância e responsabilidade;

Reforçar sempre a vigilância nos recreios de forma a tornar mais eficaz a melhoria do clima de escola e da convivência entre alunos;

Criação de mecanismos de participação dos alunos em processos de resolução de conflitos com base no diálogo, na negociação e no compromisso;

Envolvimento dos alunos e encarregados na reparação de danos causados em equipamento/estruturas escolares

SPO Assistentes Operacionais Forças de Segurança (GNR, Escola Segura)

EIXO 3 – SUPERVISÃO PEDAGÓGICA/ARTICULAÇÃO PEDAGÓGICA

Objetivos Estratégias Recursos

Otimizar o desempenho das estruturas intermédias;

Otimizar a dinâmica dos Departamentos;

Reforçar a articulação inter e intra- ciclos

Promover a sequencialidade das aprendizagens, tendentes a facilitar uma adequada transição de ciclo e a melhoria dos resultados escolares;

Fomentar a reflexão, a partilha de boas práticas e a aprendizagem conjunta;

Melhorar a qualidade do ensino e das aprendizagens;

Fomentar o trabalho colaborativo e o relacionamento interpares

Promoção do trabalho de cooperação entre

docentes de diferentes áreas disciplinares e de

diferentes ciclos;

Incentivo à reflexão das boas práticas em sala de

aula, nas estruturas intermédias (Departamentos

curriculares, conselhos de turma e Conselho de

Diretores de turma);

Manter a organização de eventos comuns a todas as escolas do agrupamento, mobilizando a comunidade educativa;

Constituição de pares pedagógicos por adesão

voluntária dos professores, escolhendo os seus

pares de acordo com os níveis de confiança e

empatia existentes entre ambos;

Instituição de uma cultura de cooperação e

colegialidade interpares através da preparação,

planificação e aferição de estratégias comuns

Disponibilização de um espaço comum quinzenal

para trabalho cooperativo e colaborativo, pensando

a ação educativa e as práticas pedagógicas do

Agrupamento, através de:

Construção de testes em conjunto; construção de

testes de aferição por ano, por disciplina, com a

respetiva matriz/calendário.

Planificação de atividades e Planificação didática em

conjunto;

Docentes Centro de Formação de Terras de Santa Maria Câmara Municipal Junta de Freguesia IPSS

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O espaço comum deve possibilitar que os pares

troquem formalmente conhecimentos e práticas

pedagógicas através do feedback mútuo sobre o

trabalho de cada um dos pares;

Promoção de uma maior Partilha de Experiências

Educativas e elaboração de materiais comuns;

Implementação de momentos de partilha sobre as

práticas pedagógicas, a inovação e diversificação de

metodologias de ensino e aprendizagem;

Realização de reuniões entre os docentes dos diferentes ciclos de ensino para trabalharem as transições entre ciclos. (Conselhos de Turma e Professores Titulares de Turma; Departamentos de 1ºciclo, Departamento de Línguas, Departamento de Matemática e Ciências Experimentais);

Realização de atividades conjuntas entre os diferentes ciclos/níveis de ensino

Técnicos Externos

EIXO 4- METODOLOGIAS ATIVAS, EXPERIMENTAIS E ARTÍSTICAS

Objetivos Estratégias Recursos

Valorizar as Artes e o desporto na prática letiva e na vida da escola

Contribuir para que o Ensino Experimental das Ciências se incorpore na prática letiva e na vida da escola;

Promover a articulação (vertical e horizontal) intra e interciclos;

Investir em metodologias de ensino ativas e experimentais de forma a criar espaços de aprendizagem;

Execução de atividades experimentais na Educação Pré-Escolar – Projeto “Semear a Ciência”;

Investimento em Atividades de Enriquecimento Curricular com foco no caráter lúdico das atividades;

Investir em Projetos de Desporto Escolar

Implementação do Projeto “A Música que vinha de dentro da mina” e a Educação Físico-Motora, na Educação Pré-escolar

Realizar regular de aulas práticas com recurso a atividades experimentais nos 1º ciclos em estudo do Meio, no 2º ciclo a Ciências Naturais e no 3º ciclo a Ciências Naturais e Ciências Físico- Químicas, por ano de escolaridade;

Realização de atividades experimentais, no laboratório da escola sede do agrupamento, no âmbito do projeto “Cons`Ciência no Pejão;

Planificação e calendarização das atividades a realizar envolvendo os docentes do 1º ao 3º ciclos;

Recolha, organização e representação de dados das experiências realizadas;

Desenvolvimento, em contexto de sala de aula, de momentos de ensino experimental das ciências;

Desdobramento das turmas em Ciências Naturais e Ciências Físico-Químicas, num bloco de 90 minutos, no 3º ciclo;

Construção de uma matriz de aulas práticas por ano, com a planificação do método e dos instrumentos a utilizar para o desenvolvimento da aula e para a sua avaliação.

Docentes Alunos Assistentes Operacionais Pais e Encarregados de Educação Câmara Municipal IPSS Junta de Freguesia

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X - FORMAÇÃO – EIXO TRANSVERSAL

O desenvolvimento profissional dos professores, colaboradores e demais técnicos constitui

uma prioridade decisiva, constituindo a formação um eixo transversal e nuclear, que atravessa

todos os eixos anteriormente identificados, estando devidamente articulada com os objetivos, as

estratégias e as metas a atingir. Através da parceria com o Centro de Formação de Terras de

Santa Maria e, eventualmente, outras Instituições que possam surgir – Ensino Superior e não só -

procuraremos desenvolver percursos de aprendizagem permanentes, constituindo a formação

docente uma das estratégias nucleares para alcançar uma educação de qualidade, e para isso,

estes espaços formativos serão momentos de reflexão-ação sobre práticas instituídas, quer

académicas, quer sociais, propiciando mudanças nas práticas. O plano de formação estará

estruturado, focado e comprometido nas didáticas e nas metodologias de ensino ativas e

experimentais criando e (re) criando novos e renovados espaços pedagógicos que garantam,

essencialmente, melhores aprendizagens para todos os alunos.

Objetivos Estratégias Recursos

Promover um plano de formação contínua para docentes e não docentes que possibilite um melhor desempenho profissional e pessoal;

Desenvolver ações de formação com nas competências emergentes da leitura e escrita (consciência fonológica, fonémica e silábica); Desenvolver ações de formação no Ensino Experimental das Ciências no 1º, 2º e 3º ciclos; Desenvolver ações de formação: 1º ciclo – Resolução de Problemas, geometria, TD, Número e Operações e Álgebra; 2º e 3º ciclos – Resolução de Problemas, Geometria, OTD, Números e Operações e álgebra Desenvolver Ações de Formação: Programas Tutoriais; Indisciplina na sala de aula; Mediação de Conflitos. Investir na formação contínua do pessoal não docente, dando enfoque a ações no domínio do relacionamento interpessoal, na gestão de conflitos, na relação educativa aluno-assistente operacional;

Centro de Formação de Terras de Santa Maria Docentes Formadores Técnicos/Especialistas

Promover a articulação e a sequencialidade; Promover o reforço da reflexão sobre as práticas pedagógicas e desempenho profissional;

Desenvolver ações de formação: Supervisão pedagógica; Realização de debates, seminários, colóquios, conferências sobre temas do interesse da escola, realizados entre escolas e nas escolas; Promoção de encontros, partilha de experiências e visitas a escolas que desenvolvam projetos inovadores capazes de serem replicados noutros territórios educativos.

Formadores Técnicos/Especialistas

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XI - REDES E PROTOCOLOS Como já mencionado na análise SWOT, a mobilização dos recursos da comunidade

existentes no concelho, em prol do desenvolvimento da escola, é um dos pontos fortes do

Agrupamento. Através de um conjunto de parcerias e protocolos de colaboração, o Agrupamento

de Escolas do Couto Mineiro do Pejão, no desenvolvimento da sua ação educativa, nas mais

variadas facetas, aproveita e utiliza as sinergias da comunidade, a nível da logística, dos projetos

de ação social e comunitária, da saúde, da segurança, do ambiente, do desporto e outras de

conteúdo mais curricular e formativo, sempre no sentido de concretizar ações e soluções

pedagógicas que vão ao encontro das características e necessidades dos discentes, promovendo

bons desempenhos escolares e qualidades nas aprendizagens e um adequado funcionamento do

Agrupamento. A escassez de recursos, as necessidades e os constrangimentos existentes

propiciam a participação e o envolvimento em redes de cooperação, estando previsto, entre

outras, o desenvolvimento das seguintes parcerias:

Câmara Municipal de Castelo de Paiva;

União de Freguesias da Raiva, Pedorido e Paraíso;

Associação de Pais do Couto Mineiro do Pejão;

ACES/Unidade Pública de Saúde;

Bombeiros Voluntários de Castelo de Paiva;

Núcleo Territorial da GNR;

Centro de Formação de Terras de Santa Maria;

Centro Social do Couto Mineiro do Pejão;

ARPIP;

Centro Social de Santa Maria de Sardoura;

APPACDM;

Centro Social de Sol Nascente Stº Ildefonso;

Associação Comercial e Industrial de Castelo de Paiva;

Pergaminho

ADRIMAG

Hotéis/Restaurantes/Pastelaria - Estágio Formativo

XII- MONITORIZAÇÃO E AVALIAÇÃO O Projeto Educativo é um documento em permanente construção e passível de

reajustamento, enriquecimento e adequação aos contextos em que vai ser implementado. Para

que seja possível detetar erros, alterar estratégias, reajustar metodologias e retomar novos

caminhos é necessário proceder a uma avaliação contínua.

A avaliação do projeto educativo pretende regular e acompanhar a sua implementação

durante o próximo triénio. Desse trabalho, deve ser feita uma reflexão sobre a qualidade da

execução do projeto, verificar se os objetivos e as estratégias propostos foram atingidos, validar a

adequação e dimensionamento dos recursos afetos às atividades planificadas e certificar de que

forma as metas traçadas contribuíram para o sucesso dos alunos e, consequentemente, para a

melhoria do serviço educativo prestado pelo Agrupamento de Escolas do Couto Mineiro do Pejão.

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A avaliação deste projeto será feita em dois momentos: no final de segundo ano e no

último ano da sua vigência. No seio do Conselho Geral será criada uma comissão responsável

pela definição dos instrumentos de análise da informação que pretende recolher: grelhas de

análise do projeto educativo e indicadores de referência das metas traçadas. O método de recolha

de informação será estabelecido de acordo com o tipo de atividade/projeto e de indicadores

disponíveis, podendo variar entre: questionários, análise documental, análise estatística, focus

group e observação direta entre outros considerados pertinentes e validados pela respetiva

comissão.

Para que a avaliação possa ser, tanto quanto possível, objetiva e eficaz, deverão ser tidos

em conta, entre outros, os seguintes indicadores:

Resultados escolares dos alunos;

Prestação do serviço educativo/ Intervenções praticadas, com vista à promoção do

sucesso educativo;

Atividades e níveis de satisfação dos dinamizadores e dos destinatários;

Dimensão e índices de satisfação no trabalho em equipa;

Ações de formação frequentadas por docentes e não docentes

Nível de participação dos pais e encarregados de educação quer nas ações a eles

destinadas, quer no acompanhamento do processo ensino / aprendizagem dos seus

educandos.

Níveis de execução de projetos ambientais, sociais e outros inerentes à promoção do

exercício da cidadania

Protocolos/parcerias e sua execução

Estes instrumentos de avaliação serão aplicados ao pessoal docente, em departamentos

curriculares, aos alunos, encarregados de educação, pessoal não docente e agentes educativo.

Caberá, ainda, à referida comissão o tratamento dos instrumentos de avaliação utilizados,

produzindo um relatório de avaliação que será apreciado pelo conselho geral, em cumprimento do

disposto na alínea c) do ponto 1 do artº13º do Decreto-lei nº137/2012, de 2 de julho. O referido

relatório passará a integrar o documento final de avaliação interna do Agrupamento.

É decorrente de todo este processo avaliativo que o Agrupamento de Escolas do Couto

Mineiro do Pejão, nos dois momentos avaliativos, pode determinar se o projeto deve ser mantido,

melhorado ou modificado. Assim, evita-se a noção de um modelo definitivo e acabado e,

simultaneamente, validamos o discurso coletivo com responsabilidade e comprometimento na

decisão de todos os destinatários.

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XIII- ANEXOS

- Critérios para constituição turmas e elaboração de horários.

Critérios para a constituição de turmas e elaboração de horários.

A legislação que define as principais regras a observar na constituição de turmas é o Despacho Normativo nº 7-B/2015, de 7 de maio, na sua redação atual.

• Na constituição das turmas devem prevalecer critérios de natureza pedagógica, tendo em conta as propostas dos educadores, professores titulares de turma, diretores de turma, coordenador dos Diretores de Turma, equipa de Educação Especial e conselho pedagógico, competindo à Diretora aplicá-los, no respeito pelos normativos legais em vigor, no quadro de uma eficaz gestão e rentabilização de recursos humanos e materiais existentes no Agrupamento.

• Na constituição das turmas deve ser respeitada a heterogeneidade das crianças e jovens, podendo, no entanto, a Diretora, perante situações pertinentes e após ouvir o conselho pedagógico, atender a outros critérios que sejam determinantes para a promoção do sucesso e o combate ao abandono escolares.

• Um aluno retido nos, 2º ou 3º anos, deverá ser integrado numa turma desse ano de escolaridade.

• Um aluno retido nos 2.º ou 3.ºanos de escolaridade pode integrar a turma a que pertencia por decisão da Diretora, sob proposta do professor titular de turma, ouvido o conselho de docentes.

• Qualquer exceção ao ponto anterior deverá ser proposta pelo professor titular de turma, ouvido o Conselho de docentes e devidamente fundamentada em ata de reunião de Conselho de Docentes.

• Os alunos transferidos serão integrados nas turmas do mesmo ano de escolaridade, cujo o número de alunos mais se afaste do limite legal, salvo recomendações em contrário.

• A constituição, a título excecional, de turmas com número inferior ao estabelecido, carece

de autorização da Direção Geral dos Estabelecimentos Escolares, mediante proposta fundamentada da Diretora.

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• A constituição ou continuidade a título excecional, de turmas com número superior ao

legalmente estabelecido, carece de autorização do Conselho Pedagógico.

• As turmas dos anos sequenciais podem ser constituídas com número de alunos inferior ao previsto na lei, desde que se trate de assegurar o prosseguimento de estudos aos alunos que, no ano letivo anterior, frequentaram o estabelecimento de ensino, com aproveitamento, mediante prévia autorização.

• Os alunos abrangidos pelo Decreto-lei nº 3/2008, de 7 de janeiro, cujos os seus Programa Educativo Individual não contemplem turma reduzida, devem ser distribuídos de forma equitativa pelas turmas, e sempre que possível, agrupados por tipologia/problemática até um máximo aconselhável de dois por turma.

• Quando as turmas/grupos integrem crianças ou alunos com necessidades educativas especiais de caráter permanente, cujo Programa Educativo Individual assim o preveja e o seu grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 crianças/alunos, não podendo incluir mais de dois nestas condições. Caso o número de alunos desse grupo/ano não permita a constituição de uma outra turma, excecionalmente, serão incluídos mais de dois alunos com Necessidades Educativas Especiais, após autorização do Conselho Pedagógico.

• As transferências de turma podem ocorrer no prazo de 10 dias úteis, após a afixação das listas das turmas, mediante a apresentação de requerimento devidamente fundamentado, por parte do Encarregado de Educação;

• À Diretora cabe o direito de decisão sobre os pedidos de transferência de turma.

Constituição de turmas na educação pré-escolar

• Na educação pré-escolar as turmas são constituídas por um número mínimo de 20 e um máximo de 25 crianças.

• Quando se trate de um grupo homogéneo de crianças de 3 anos de idade, o número de crianças por turma não poderá ser superior a 15.

• As turmas da educação pré-escolar que integrem crianças com necessidades educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 crianças, não podendo incluir mais de 2 crianças nestas condições.

Constituição de turmas no 1º ciclo

• As turmas do 1.º ciclo do ensino básico são constituídas até ao limite máximo de 26 alunos.

• As turmas, nos estabelecimentos de ensino de lugar único, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 18 alunos.

• As turmas do 1º ciclo do ensino básico, nos estabelecimentos de ensino com mais de 1 lugar, que incluam alunos de mais de dois anos de escolaridade, são constituídas por 22 alunos.

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• No primeiro ciclo do ensino básico, sempre que possível, deverão ser constituídas turmas

por ano de escolaridade;

• As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.

• A redução prevista no número anterior fica dependente do acompanhamento e permanência das crianças no grupo em pelo menos 60% do tempo curricular.

• As turmas do 1º ano deverão ser constituídas, sempre que possível, por grupos de alunos

provenientes do mesmo Jardim de Infância.

• Os docentes titulares de turma do quarto ano de escolaridade deverão fazer parte da

equipa responsável pela elaboração das turmas do 5º ano;

Constituição de turmas nos 2.º e 3.º ciclos do ensino básico

• As turmas do 5.º ao 9.º ano de escolaridade são constituídas por um número mínimo de 26 alunos e um máximo de 30 alunos.

• As turmas que integrem alunos com necessidades educativas especiais de carácter permanente, cujo programa educativo individual o preveja e o respetivo grau de funcionalidade o justifique, são constituídas por 20 alunos, não podendo incluir mais de 2 alunos nestas condições.

• A redução prevista no nº anterior fica dependente do acompanhamento e permanência das crianças no grupo em pelo menos 60% do tempo curricular.

• No 2º e 3º Ciclo, sempre que possível, o número de alunos do sexo feminino e do sexo masculino deverá ser sensivelmente igual.

• Os alunos retidos devem ser distribuídos equitativamente pelas várias turmas, salvo

indicações em contrário dos conselhos de Turma, aprovadas em sede de Conselho

Pedagógico.

• Dever-se-á dar continuidade ao grupo turma ao longo de todo o ciclo, salvo proposta

contrária, devidamente fundamentada, apresentada em ata da última reunião de

avaliação, por parte do Conselho de Turma ou departamento curricular do primeiro ciclo.

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Horários das turmas

Na elaboração dos horários das turmas deve ter-se em conta os seguintes princípios:

1. No 1º ciclo as disciplinas de Português e Matemática serão lecionadas,

preferencialmente no período da manhã;

2. As Atividades de Enriquecimento Curricular no 1º ciclo desenvolvem-se, após o período

letivo, não havendo lugar a flexibilizações;

3. As disciplinas de Línguas Estrangeiras não poderão ser lecionadas em dias e/ou

tempos consecutivos;

4. As aulas de Educação Física não poderão decorrer em dias consecutivos e só poderão

iniciar-se 1 hora depois de findo o período que a escola definiu para o almoço de cada

turma;

5. O horário da disciplina de E.M.R.C. não deverá originar tempos livres, (vulgo furo) nos

horários dos alunos.

6. Sempre que as atividades escolares decorram no período da manhã e da tarde, o

intervalo para almoço não poderá ser inferior a 60 minutos nem superior a 135 minutos;

7. O horário dos alunos deve ter uma distribuição equilibrada, não podendo ser

lecionados diariamente mais de 8 tempos letivos;

8. Nos dias com maior carga letiva, os horários deverão ter uma distribuição onde se

integrem disciplinas de caráter teórico e disciplinas de caráter prático;

9. Sempre que possível, os primeiros tempos da manhã deverão ser destinados à

lecionação das disciplinas do domínio teórico e abstrato, e os últimos tempos da tarde

destinados às disciplinas de caráter mais prático;

10. As disciplinas cuja carga horária semanal seja igual ou inferior a três tempos letivos

deverão ser lecionadas em dias alternados;

11. Na distribuição da carga letiva semanal deve evitar-se a existência de aulas isoladas e

de tempos letivos desocupados.

A Presidente do Conselho Pedagógico ______________________________

(Maria Emília Teixeira da Silva)

Aprovado em reunião do Conselho Geral de 24 de julho de 2017

O Presidente do Conselho Geral

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(Jorge Tomé Martins de Pinho)