UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL GRUPO ESCOTEIRO IVOTURUCAIA
CLÃ PIONEIRO STONEHENGE
Projeto para conquista da Insígnia de B.-P.
Olin Hendrick Brambilla - 368543-8
Projeto Gesto de Carinho
Campo Limpo Paulista - SP Março / 2012
Olin Hendrick Brambilla - 368543-8
Projeto Gesto de Carinho
Projeto Pioneiro apresentado à União dos Escoteiros do Brasil para a conquista do Distintivo Especial de Insígnia de B.P.
Campo Limpo Paulista - SP Março / 2012
iii
Dedico este trabalho a todos os portadores de leucemia, que esperam ansiosamente por um doador compatível.
iv
AGRADECIMENTOS
Agradeço primeiramente a Deus pela saúde e por ter criado-me com essa vontade
incontrolável de servir ao próximo.
A minha mãe Elisangela Aparecida de Carvalho Brambilla por preparar-me para enfrentar
a vida e sempre me mostrar que a palavra educa mais que a força.
Ao meu Mestre Pioneiro Guilherme Daumichen Mortati, por ter sido muito mais que um
chefe, assumindo por muitas vezes a condição de pai, ao repreender-me, educar-me e ensinar-me
a dar valor a cada momento e a cada centavo.
A Juliana Silva Rodrigues por ter sido um anjo que me deu inúmeros exemplos do que
realmente que dizer altruísmo e boa vontade.
Aos demais integrantes do Grupo Escoteiro Ivoturucaia que nesses oito anos de escotismo
foram minha segunda família.
A Fernanda Martinelli Picchi por agüentar todas as minhas crises e revoltas.
v
RESUMO O trabalho a seguir abordou todas as etapas compreendidas no Projeto Gesto de Carinho,
desde seu planejamento até sua execução e mostrou como alguns passos são fundamentais para a
execução de um Projeto.
Também foi abordado o Câncer e suas formas de manifestação e tratamento, os meios
pelos quais viabilizar uma campanha de cadastramento de prováveis novos doadores de medula
óssea, os cuidados necessários quando na condução de tal campanha e alguns preceitos do
escotismo como a Promessa e a Lei Escoteira, e dos livros destinados aos Pioneiros.
Palavras-chave: Câncer, leucemia, medula, campanha, escotismo.
vi
ABSTRACT
The following work has addressed all of the steps included in the Project Gesto de
Carinho from its planning to its execution and showed how some steps are essential to the
execution of a project.
Also discussed was the Cancer and its manifestations and treatment, the means by which
a viable campaign for registration of prospective new bone marrow donors, the necessary
precautions when driving in such a campaign and some principles of Scouting as a Scout Promise
and Law , and books for the Pioneers
Keywords: Cancer, leukemia, spinal cord, campain, scouting.
vii
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO ····················································································· 9
JUSTIFICATIVA ·················································································· 10
METODOLOGIA ·················································································· 11
OBJETIVOS ························································································ 12
CAPÍTULO 1 – FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA ········································· 13
1.1. CÂNCER E MEDULA ÓSSEA ··················································· 13
1.2. LEUCEMIA ··········································································· 13
1.2.1. LEUCEMIA AGUDA ························································ 14
1.2.1.1. SINTOMAS ·························································· 14
1.2.1.2. DIAGNÓSTICO ····················································· 14
1.2.1.3. TRATAMENTO ····················································· 15
1.2.1.4. PROCEDIMENTOS MÉDICOS ································· 16
1.2.1.4.1. MIELOGRAMA ········································ 16
1.2.1.4.2. PUNÇÃO LOMBAR ·································· 16
1.2.1.4.3. CATETER VENOSO CENTRAL ·················· 16
1.2.1.4.4. TRANSFUSÕES ········································ 17
CAPÍTULO 2 – INÍCIO DO PROJETO ······················································ 17
2.1. A PRIMEIRA IDEIA ································································ 17
2.2. GRENDACC ·········································································· 18
2.3. AMEO ·················································································· 19
2.3.1. CONTATO COM A AMEO ················································ 19
CAPÍTULO 3 – PLANEJAMENTO ··························································· 20
3.1. CRONOGRAMA ····································································· 20
3.2. O DIFERENCIAL ··································································· 21
3.3. ALGUNS ASPECTOS A SEREM DISCUTIDOS ····························· 22
3.4. OFÍCIOS ··············································································· 22
CAPÍTULO 4 – REUNIÃO COM A AMEO ················································· 23
CAPÍTULO 5 – CAMPANHA NO GRENDACC ··········································· 24
CAPÍTULO 6 – DIVULGANDO ······························································· 25
6.1. AFIXAÇÃO DE IMPRESSOS ···················································· 28
viii
6.2. DIVULGAÇÃO NA INTERNET ················································· 28
6.2.1. E-MAIL ········································································· 29
6.2.2. REDES SOCIAIS ····························································· 29
6.3. NAS IGREJAS E OUTROS CENTROS DE FÉ ······························· 29
6.4. CARRO DE SOM ···································································· 31
6.5. JORNAIS ·············································································· 32
6.6. TV TEM ··············································································· 32
6.7. FAIXAS ················································································ 33
6.8. DIVULGAÇÃO NAS SALAS DE AULA ······································· 33
CAPÍTULO 7 – VISITA DA AMEO ··························································· 34
7.1. CROQUI ··············································································· 34
CAPÍTULO 8 – ALGUNS ESCOLHOS ······················································· 36
8.1. MUDANÇA DE LOCAL···························································· 36
8.1.1. REUNIÃO COM O DIRETOR DE ESPORTES ······················ 37
8.2. AUSÊNCIA DE MATERIAIS ····················································· 38
8.2.1. BANDAGENS ANTISSÉPTICAS ········································ 38
8.2.2. COLETORES DE PERFURO CORTANTES ························· 39
8.3. ÔNIBUS ················································································ 40
8.3.1. VIAÇÃO MIMO ······························································ 41
CAPÍTULO 9 – PATROCINADORES ························································ 41
CAPÍTULO 10 – VOLUNTÁRIOS ····························································· 42
CAPÍTULO 11 – NO DIA DA CAMPANHA ················································ 42
CONCLUSÃO ······················································································ 45
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ························································· 46
ANEXO 1 – LISTA DE MATERIAIS DA AMEO ·········································· 47
ANEXO 2 – VOLUNTÁRIOS MOBILIZADOS PARA A CAMPANHA · ············ 55
ANEXO 3 – MODELO DE OFÍCIO ··························································· 56
9
INTRODUÇÃO
O ser humano já descobriu muitas maneiras de prolongar a vida com vacinas e remédios,
inventou formas de criar eletricidade, criou veículos e a Internet para facilitar a comunicação.
Mas ainda não foi capaz de poder prever o Câncer.
Recentemente os brasileiros puderam observar que o Câncer não é exclusivo daqueles
advindos das classes mais pobres, mas que pode manifestar-se em qualquer um como foi o caso
do ex-presidente Luiz Inácio “Lula” da Silva, do ator Reinaldo Gianechini.
A proposta deste Projeto Pioneiro é não apenas descrever as etapas que permearam a I
Campanha de Cadastramento de Doadores de Medula Óssea em Campo Limpo Paulista, mas
também informar as pessoas a se tornarem doadores voluntários para que no futuro a criança
portadora de leucemia que hoje reside num leito de hospital aguardando por um doador
compatível possa viver completa e plenamente livre.
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JUSTIFICATIVA Trata-se de um trabalho no qual todos os conhecimentos adquiridos com a aplicação e
aceitação da Promessa e Lei Escoteiras, que vieram a se tornar virtudes no jovem que caminha
para a idade adulta pronto para se tornar varão ou virago.
Foram virtudes como Verdade, Lealdade, Altruísmo, Fraternidade, Bondade, Felicidade,
Consciência e Pureza1, que conduziram esse trabalho no caminho que leva à Perfeição.
Não obstante, o Câncer é uma doença que muitas vezes podes levar ao óbito, portanto não
somente um estudo, mas uma ação ligada ao combate do Câncer fez-se necessária a fim de fazer
jus ao lema “Servir”, ostentado por todos os Pioneiros do mundo.
1 Virtudes Pioneiras
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OBJETIVOS Definir o que é leucemia, seus tipos e formas de tratamento, descrever e analisar as etapas
que compuseram o Projeto Pioneiro, incentivar o Cadastro de Doadores de Medula Óssea, propor
uma breve reflexão acerca da doação voluntária de Medula Óssea e tacitamente seguir o sexto
objetivo do milênio definido pela ONU: combater a AIDS, a malária e outras doenças e o quarto
objetivo do milênio: reduzir a mortalidade na infância.
12
METODOLOGIA
Para elaboração deste projeto foram feitas análises bibliográficas e principalmente foram
relatadas as experiências obtidas com o processo de realização da Campanha.
13
CAPÍTULO 1 - FUNDAMENTAÇÃO TEÓRICA
Nenhum trabalho deve começar sem que se tenha uma boa base de estudos, por esse
motivo os profissionais, antes de exercer suas profissões devem concluir o ensino superior como
é o caso dos médicos, engenheiros, advogados e outros. Dá pra se imaginar o quão caótico seria o
mundo se tais profissionais não estudassem antes de suas empreitadas. Portanto nesse Capítulo
serão expostas as informações necessárias para que se entenda o problema e a solução adotada
para ele sendo, por isso, de vital importância.
1.1. CÂNCER E MEDULA ÓSSEA
Câncer é a denominação dada ao conjunto de mais de cem doenças caracterizadas pelo
crescimento desordenado de células que invadem tecidos e órgãos.
Devido a sua rápida divisão, estas células tendem a ser muito agressivas e incontroláveis
podendo originar tumores.
A medula óssea é o local de formação das células sanguíneas normais e ocupa a cavidade
dos ossos sendo conhecida popularmente como tutano. Entretanto a medula óssea não tem nada a
ver com a medula espinhal uma vez que esta tem por função a condução de impulsos nervosos e
aquela serve à produção de células sanguíneas.
Na medula óssea são encontradas as células mãe ou precursoras que originam os
elementos figurados no sangue: glóbulos brancos, glóbulos vermelhos (hemácias ou eritrócitos e
plaquetas).
1.2. LEUCEMIA
Conhecida como câncer no sangue, a leucemia caracteriza-se pelo acumulo de células jovens
anormais na medula óssea. Essas células impedem ou prejudicam a formação dos glóbulos
vermelhos, glóbulos brancos e plaquetas.
14
1.2.1. LEUCEMIA AGUDA
É uma doença nos glóbulos brancos (leucócitos) de origem, na maioria das vezes
desconhecida. Sua principal característica é o acumulo de células jovens (blásticas) anormais na
medula óssea, estas por sua vez substituem as células sanguíneas normais. Uma vez instalada a
doença progride rapidamente exigindo que seu tratamento seja iniciado imediatamente após o
diagnóstico e classificação da leucemia.
Nas crianças o tipo de leucemia mais comum é a linfoide aguda (ou linfoblástica), já nos
adultos o tipo de leucemia mais comum é mielóide aguda. Esta ultima tem vários subtipos:
mieloblástica, promielocítica, mielomonocítica, monocítica, eritrocítica e megacariocítica.
Segundo estimativas acerca da Incidência de Câncer no Brasil para 2006 feitas pelo
Instituto nacional do Câncer (INCA), as leucemias atingirão 5.330 homens e 4.220 mulheres no
ano de 2006.
1.2.1.1. SINTOMAS
Decorrem do acúmulo de células defeituosas na medula óssea prejudicando ou até mesmo
impedindo a produção dos glóbulos vermelhos (causando anemia), dos glóbulos brancos
(causando infecções) e das plaquetas (causando hemorragias).
1.2.1.2. DIAGNÓSTICO
As manifestações clínicas da leucemia decorrem da proliferação excessiva de células
jovens (blásticas) na medula óssea, essas se infiltram em tecidos tais como: amígdalas, linfonodos
(ínguas), pele, baço, rins, sistema nervoso central (SNC) e outros. Em decorrência da redução da
produção dos eritrócitos aparecem a fadiga, a palpitação e a anemia. Pela redução dos leucócitos
normais (responsáveis pela defesa do organismo) são causadas infecções que podem levar até
mesmo ao óbito.
Outras manifestações clínicas são observadas como dores nas articulações e nos ossos
causadas pela infiltração de células leucêmicas nos ossos, sangramentos, em virtude da
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diminuição na produção de plaquetas (trombocitopenia) e dores de cabeça, náuseas, vômitos,
visão dupla e desorientação são causadas pelo comprometimento do SNC.
Reforça-se a suspeita do diagnóstico através do exame físico. O paciente pode apresentar
palidez, febre, aumento do baço (esplenomegalia) e sinais decorrentes da trombocitopenia, tais
como hemorragia nasasl (epistaxe), hemorragias conjuntivais, sangramentos gengivais, pontos
violáceos na pele (patéquias) e manchas roxas na pele (equimoses). Na análise laboratorial, o
hemograma estará alterado, porém, o diagnóstico é confirmado no exame da medula óssea
(mielograma).
1.2.1.3. TRATAMENTO
O tratamento tem por objetivo destruir as células leucêmicas para que a medula volte a
produzir células normais. Ele é feito através da quimioterapia, do controle das complicações
infecciosas e hemorrágicas e prevenção ou combate da doença no SNC. Para alguns casos é
indicado o transplante de medula óssea. A primeira parte do tratamento dura de um a dois meses
e visa atingir um estado de aparente normalidade que se obtem através da associação de
medicamentos (poliquimioterapia), neste ponto os exames não mais demonstram anormalidades.
Entretanto pesquisas comprovam que muitas células leucêmicas ainda restam no
organismo (doença residual) o que obriga a continuação do tratamento para não haja a recaída da
doença. As outras etapas do tratamento variam de acordo com o tipo de leucemia (linfoide ou
mielóide), entretanto pode-se dividi-las em três fases: consolidação (tratamento intensivo com
substâncias não empregadas anteriormente); reindução (repetição do uso de medicamentos da
primeira parte do tratamento); e manutenção (o tratamento é mais brando e contínuo por vários
meses).
Devido ao fato do tratamento ser uma poliquimioterapia intensiva pode ser que o paciente
tenha de ficar internado nos casos de infecção decorrentes da queda de glóbulos brancos normais
devido ao tratamento
16
1.2.1.4. PROCEDIMENTOS MÉDICOS
Muitas vezes, infelizmente, os medicamentos passam a não mais surtir efeito nos
pacientes com leucemia e passam a ser necessários alguns procedimentos médicos, a fim de
manter sua vida. Entretanto muitos desses procedimentos são dolorosos e a essa dor alia-se a
debilidade do corpo causada pelos quioterápicos e redioterápicos.
1.2.1.4.1. MIELOGRAMA
Este exame consiste na aspiração das células da medula óssea através de punção no osso
esterno (no peito) ou no ilíaco (bacia) feito sob anestesia local. É um exame de suma importância
para o diagnóstico e para avaliação de resposta ao tratamento indicando se as células leucêmicas
foram erradicadas.
1.2.1.4.2. PUNÇÃO LOMBAR
Também chamada de cordão espinhal (devido à sua forma), a medula espinhal é forrada
por três meninges (membranas) dentre as quais circula um líquido claro denominado líquor. A
punção lombar consiste aspiração desse liquido, para realização de exames, e também na injeção
de quimioterápicos para impedir o aparecimento de células leucêmicas no SNC ou para destruí-
las caso a doença já o tenha afetado. Muitas vezes é feita com anestesia local, entretanto no caso
de crianças que não cooperam com o exame opta-se pela anestesia geral.
1.2.1.4.3. CATETER VENOSO CENTRAL
Devido à longa duração do tratamento bem como das sucessivas transfusões, internações
e coletas de sangue é recomendado a aplicação de um cateter de longa permanência em uma veia
profunda, evitando com isso punções venosas repetidas e dolorosas.
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1.2.1.4.4. TRASNFUSÕES
Principalmente durante a fase inicial do tratamento, os pacientes recebem quase
diariamente, transfusões de hemácias e plaquetas até que a medula recupere sua capacidade de
produzir células maduras.
CAPÍTULO 2 - O INÍCIO DO PROJETO
Todo Pioneiro tem por tema o “Servir ao Próximo” derivado do lema “ICH DIEN” escrito
no escudo de um nobre que morreu a serviço de seu povo. Não obstante, numa sociedade na qual
a desigualdade social não mais é chocante, e que homens dormem onde outros homens pisam, na
qual o número de adolescentes entregues às drogas só tem aumentado e que, principalmente no
Brasil, a saúde, pública, é preocupante. Àquele que deseja ajudar, cabe a missão de mensurar suas
ações de maneira a atingir efetivamente a sociedade de maneira a transformá-la.
Noutras palavras, não basta fazer qualquer coisa, deve pensar em fazer algo que realmente
resolverá o problema. Ao invés de doar cestas básicas deve-se proporcionar ao faminto algumas
condições para que ele possa obter seu alimento. Ao invés de dar dinheiro aos pobres, melhor
seria garantir-lhes trabalho, em vez de dar remédios à população, seria mais certo lhes dar saúde.
Alimentado por esse sentimento, surgiu a vontade de fazer algo que realmente mudasse a
vida de alguém, algo que realmente resolvesse o problema, talvez não o problema da sociedade,
mas o problema de um indivíduo integrante da sociedade.
2.1. A PRIMEIRA IDEIA
Ao assistir televisão somos bombardeados por inúmeras propagandas muitas vezes
apelativas, de produtos, na maioria das ocasiões, inúteis. Mas nem sempre é assim, pois
raramente consta na televisão alguma campanha de mobilização social como é a campanha “Doe
Sangue” na qual as pessoas do Brasil inteiro são convocadas a doar sangue.
Considerando que em Campo Limpo Paulista não há hemocentro, todo sangue utilizado
nesta cidade vem do município de Jundiaí, dessa maneira surgiu a ideia de promover uma
campanha de captação de doadores de sangue no município campolimpense.
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Porém, a coleta de sangue em Jundiaí é realizada quase que exclusivamente pela Colsan e
após alguns contatos veio a informação acerca da impossibilidade de realizar coletas de sangue
fora do prédio da empresa por questões de permissão da Vigilância Sanitária e Secretaria da
Saúde.
2.2. GRENDACC
Voltando a captação de ideias (brain storming), foi possível verificar que na cidade de
Jundiaí há um hospital que atende crianças com câncer, esse é mantido pelo Grupo em Defesa da
Criança com Câncer – GRENDACC, através de doações e eventos.
O GRENDACC atende gratuitamente crianças com câncer que residam em Jundiaí e
região, dentro dessa região enquadra-se à cidade de Campo Limpo Paulista.
Para auxiliar o GRENDACC a pagar os medicamentos e outras despesas relativas ao
tratamento do câncer, além dos eventos, periodicamente alguns empresários fazem doações, além
disso algumas pessoas também comprometem-se a ajudar doando certa quantia mensalmente.
Considerando tal nobre e altruísta trabalho dessa instituição bem como relevando a
vontade que a população tem de ajudar, era perceptível que deveria ser feito um projeto que
auxiliasse o GRENDACC direta ou indiretamente.
Pesquisando aspectos dessa instituição pode-se constatar que suas necessidades
embasavam-se em três fatores: a falta de espaço físico para melhor atender aos seus pacientes, os
constantes e elevados gastos com quimioterapia e a pequena probabilidade de se encontrar um
doador compatível caso o transplante fosse necessário.
Tanto o primeiro quanto o segundo fator dependeriam quase que exclusivamente de
dinheiro, mais especificadamente, de muito dinheiro. Assim, decidiu-se que o foco da ação do
projeto seria a captação de doadores de medula óssea.
Em contato com a instituição foi dada a informação de que em Jundiaí já haviam sido
feitas duas campanhas, ambas coordenadas pela Associação de Medula Óssea – AMEO.
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2.3. AMEO
A AMEO é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público (OSCIP) que
iniciou suas atividades em 2002, composta por um grupo de pacientes, familiares e amigos de
pacientes, membros da equipe médica, e profissionais da área da saúde do Hemocentro Santa
Casa de São Paulo.
Sua missão é viabilizar o transplante de medula óssea àqueles pacientes que não possuem
doadores compatíveis em suas famílias e que dependem de um simples gesto de solidariedade da
sociedade civil para salvarem suas vidas.
Para cumprir essa missão a AMEO promove campanhas de captação de doadores de
medula óssea além de trabalhar em conjunto com a comunidade científica para obter melhores
condições para a realização do Transplante de Medula Óssea – TMO.
Após a informação de que a AMEO já haverá promovido duas campanhas em conjunto
com o GRENDACC, era imperativo contatá-los, e isso foi feito por correspondência eletrônica na
qual foram solicitadas informações acerca dos requisitos necessários à realização de uma
campanha de cadastramento de doadores de medula óssea bem como os prazos e investimentos
necessários.
2.3.1 CONTATO COM A AMEO
Respondendo aos pedidos solicitando informações a AMEO informou que primeiramente
seria necessário contatar a Secretaria da Saúde e a Prefeitura Municipal pedindo autorização para
a realização da campanha bem como seu apoio na organização Além das autorizações seria
necessário providenciar um local amplo (um ginásio de esportes, por exemplo) e mais alguns
materiais (ANEXO 01).
No final de seu e-mail a AMEO indagou sobre qual seria a data cogitada para a realização
da Campanha. Julho foi a resposta, considerando que neste mês boa parte das pessoas estão em
casa, seja em decorrência das férias escolares ou de férias laborais a fim de ficar com a família,
entretanto, já havia uma campanha marcada para julho e justamente no GRENDACC, restavam
então duas opções: junho ou agosto.
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O mês escolhido foi agosto, dessa maneira seria possível estar presente na campanha
organizada pelo GRENDACC para ajudar e também observar como se desenrolavam campanhas
desse tipo, e foi escolhido o sexto dia, um sábado, entretanto não havia nada certo já que o
Secretário da Saúde encontrava-se em férias.
Após cerca de quinze dias o Secretário voltou ao trabalho, e tão brevemente foi marcada
uma reunião na qual ele manifestou seu interesse em ajudar e autorizou a realização da campanha
no dia seis de agosto.
CAPÍTULO 3 - PLANEJAMENTO
Com o aval do Secretário da Saúde era a hora de começar a planejar e estruturar melhor o
projeto uma vez que nada poderia dar errado principalmente quando o projeto é feito na esfera da
saúde pública.
Devido à participação do coordenador da campanha em vários eventos da prefeitura e de
outras entidades, ele já sabia de antemão como conseguir alguns dos materiais da lista a AMEO
(ANEXO 01), mas mesmo assim haveria muito a ser planejado e executado.
Após alguns dias de planejamento um primeiro escopo foi feito e munido desse escopo
juntamente com as primeiras informações dadas pela AMEO, coube ao organizador levar suas
idéias ao Mestre Pioneiro e a COMAD, que aprovaram-na e autorizaram-no a continuar com os
preparativos.
Sabendo dos demais trabalhos do grupo com as outras seções, uma das metas do
organizador foi a de não recorrer aos demais membros do grupo centralizando nele tudo mo que
fosse relativo à campanha, pois dessa maneira, poderia avaliar se realmente estava pronto para
tão grande campanha.
3.1. CRONOGRAMA
Todo projeto deve ter planejamento e todo planejamento deve ser regido por um
cronograma sendo assim, o primeiro trabalho do organizador após a aprovação da COMAD foi
fazer um cronograma.
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A função de um cronograma é guiar as ações durante o projeto de maneira a orientar as
ações para que elas não se acumulem, sendo assim seria mais do que imperativo que se montasse
um cronograma que guiaria as ações do projeto desde o primeiro contato até a campanha
propriamente dita.
CRONOGRAMA Primeira ideia Setembro Contato com o Grendacc 02/12/2010 Contato com a AMEO 07/01/2011 Reunião com o Secretário da Saúde 31/01/2011 Visita à sede da AMEO 10/06/2011 Campanha no GRENDACC 02/07/2011 Reunião com a AMEO Ultima quinzena de agosto Campanha em CLPta 06/08/2011 Entrega dos certificados Após a campanha Tabela 3.1.1. Cronograma 3.2. O DIFERENCIAL
Uma campanha com cunho tão nobre que é a criação de oportunidades de tratamento de
enfermos, principalmente crianças, em decorrência do câncer, deveria atingir o máximo de
pessoas possíveis. Para tanto, se faz necessário um método de divulgação diferente.
Ao invés de apenas utilizar faixas e panfletos, a divulgação também seria feita por líderes
religiosos em seus templos, de maneira a convocar os fiéis a participar desse Gesto de Carinho
em favor do próximo. Também seriam contatados donos de indústrias e outros empresários que
seriam convocados a pedir a colaboração de seus empregados para essa campanha, e tudo isso só
viria a aumentar o número de pessoas cadastradas.
Mas, acima de tudo, aproveitando a globalização, a divulgação seria feita nas redes
sociais e listas de e-mail, pois mensagens eletrônicas são mais facilmente divulgadas e muitas
pessoas podem ter acesso ao seu conteúdo.
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3.3. ALGUNS ASPECTOS A SEREM DISCUTIDOS
Após enviar muitos ofícios e fazer muitos contatos faltavam duas coisas muito
importantes a serem providenciadas: o local e o ônibus para buscar os voluntários em São Paulo.
Acerca do local haviam duas opções levantadas pelo Secretário da Saúde: fazer numa
escola ou no Ginásio Municipal de Esportes, primeiramente decidiu-se fazer numa escola,
todavia a AMEO sugeriu um ginásio, já que este por não possuir divisórias permite um maior
controle de fluxo.
Quanto ao ônibus havia também duas possibilidades: um micro-ônibus, que seria gratuito
provavelmente ou um ônibus fretado, o que seria um pouco mais caro, entretanto comportaria
mais pessoas. Neste caso a AMEO decidiu pelo ônibus fretado, pois seria necessário ter um
bagageiro espaçoso a fim de acomodar todos os materiais necessários à campanha.
3.4. OFÍCIOS
Foram tantos ofícios, e impressos em tantas vias, que mereceram um lugar especial nesse
relatório. Também um modelo de ofício pode ser encontrado no ANEXO 3.
É claro que se pode perguntar: por que tantos ofícios? E a resposta esta no décimo
primeiro artigo da lei escoteira, esse que não foi escrito, mas sim ensinado na passagem das
gerações, tal artigo diz: “o escoteiro não é tolo”.
No convívio em sociedade aprende-se duramente que muitas vezes a palavra de um
homem não tem valor se não for acompanhada de um documento que a comprove, dessa maneira
também é possível enquadrar aquele velho ditado popular: “um homem prevenido vale por dois”.
Com tudo documentado seria muito mais fácil agir caso algum “escolho” viesse a
atrapalhar o “Caminho para o Sucesso” da campanha. Abaixo se encontra a relação do destino do
ofício e o que ele solicitava.
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ENTIDADE O QUE FOI PEDIDO Corpo de Bombeiros Civil (1º CBCVC) Apoio no resgate e atendimento; TyssenKrupp Metalúgica Permissão para afixar cartazes Diretoria de Esporte e Lazer Local para campanha FACCAMP Patrocínio Prefeitura Municipal Alimentação para voluntários Prefeitura Municipal Ônibus Secretaria da Saúde Permissão para realizar campanha Secretaria da Saúde Ambulância no local do evento Secretaria da Saúde Blood Stop e Descarpak Rápido Luxo Campinas Divulgação no Terminal Rodoviário Paróquia N. Sra. Do Rosário Mesas e Cadeiras Comunidade Rainha dos Apóstolos Mesas Tabela 3.4.1 Relação de Ofícios CAPÍTULO 4 - REUNIÃO COM A AMEO
Munido de seu planejamento e carente de novas informações que pudessem guiá-lo a
novas ações, e ainda relevando que o dia seis de agosto cada vez mais perto, era imperativo que
fosse realizada uma reunião entre o coordenador da campanha e a AMEO a fim de que,
pessoalmente, algumas dúvidas fossem esclarecidas bem como alguns documentos fossem
assinados.
Logo então começaram as negociações acerca de qual seria a melhor data e horário para
realização da referida reunião. Após um pequeno embate, uma vez que os horários do
coordenador da campanha em Campo Limpo Paulista não coincidiam com os da representante da
AMEO.
Depois de dias de negociação foi definida a data da reunião para o dia dez de junho no
período matutino, exatamente às 09h30min na sede da AMEO cujo mo endereço é rua Dona
Veridiana, 410 – Sala 32, Vila Buarque – São Paulo – SP – CEP 01238-010.
Na reunião foram atribuídas metas e distribuídas tarefas conforme tabela abaixo além de
ser levantada a possibilidade da criação de panfletos e cartazes para divulgação:
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RELAÇÃO DE ENTIDADES E TAREFAS A SEREM REALIZADAS PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO LIMPO PAULISTA
• Local: Ginásio Municipal de Esportes “Fubazão” • Divulgação: carros de som e jornais
SECRETARIA DA SAÚDE DE CAMPO LIMPO PAULISTA • Autorização para funcionamento • Blood Stops e Descarpacks • Ambulância
FACULDADE CAMPO LIMPO PAULISTA – FACCAMP • Enfermeiros • Público doador
GRUPO ESCOTEIRO IVOTURUCAIA • Documentação (CNPJ) • Voluntários • Materiais para palestra
PARÓQUIA NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO • Mesas e cadeiras • Divulgação junto aos fiéis
PARÓQUIA SANTO ANTÔNIO • Mesas e cadeiras • Divulgação junto aos fiéis
JOÃO CARLOS SOTO RIVA DE OLIVEIRA • Coordenador da equipe de enfermagem
IVAN VICTOR ALVEZ CRUZ • Eletricista de plantão
OLIN HENDRICK BRAMBILLA • Ônibus com quarenta lugares • Alimentação para quarenta pessoas
Tabela 4.1. Relação de Entidades
CAPÍTULO 5 - CAMPANHA NO GRENDACC
Logo após a reunião na sede da AMEO muitas reuniões foram feitas com secretários,
vereadores e até mesmo alguns líderes religiosos, mas mesmo com tantos preparativos era difícil
tentar prever todas as eventualidades sem nunca ter organizado uma campanha do tipo.
Entretanto cerca de um mês antes da campanha em Campo Limpo Paulista haveria uma
Campanha em Jundiaí para cadastrar possíveis doadores de medula óssea. A própria AMEO
sugeriu a presença em tal campanha, dessa maneira, vendo tudo pronto seria mais fácil se
programar para eventuais problemas.
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Dessa forma, no dia dois de julho ocorreu a campanha no GRENDACC com início às dez
horas e término às dezesseis horas.
Neste dia era fundamental chegar antes do início da campanha, e assim foi feito, dessa
forma foi possível observar todos os cuidados na Organização do Evento bem como a infra-
estrutura necessária ao evento além de poder conhecer um pouco mais do GRENDACC, a
instituição que motivava as campanhas tanto de Jundiaí quanto de Campo Limpo Paulista.
Também foi possível realizar alguns desenhos e aprender com os erros lá constatados
como, por exemplo, o fato de que em São Paulo a voltagem residencial é de 110V enquanto em
Campo Limpo Paulista é 220V, dessa maneira seria necessário providenciar transformadores em
número suficiente para todos os equipamentos elétricos, além disso, vários voluntários
reclamaram acerca da falta de café da manhã em quantidade adequada, assim, em Campo Limpo
deveria haver um cuidado muito grande com a eletricidade e com a alimentação.
Feitas as anotações, pouco antes das doze horas já era hora de partir a fim e realizar
algumas mudanças no planejamento a fim de prever os erros constatados. Enfim, se não fosse a
visita a uma outra campanha realizada pela AMEO, sem dúvida seria mais difícil Organizar uma
e, além disso, esta estaria muito mais sujeita a falhas.
Após alguns dias foi divulgado que em Jundiaí a campanha cadastrou quatrocentos e
noventa e cinco pessoas, um número considerado pequeno uma vez que Jundiaí possuí cerca de
quatrocentos mil habitantes.
CAPÍTULO 6 - DIVULGANDO
Como a campanha não contava com muitos recursos financeiros a arte gráfica, utilizada
nos cartazes e panfletos, teve de ser feita pelo próprio organizador, e esse foi um dos pontos mais
difíceis uma vez que restara a uma pessoa que nunca tinha utilizado qualquer editor de imagens a
missão de providenciar um dos aspectos mais importantes da campanha, a divulgação por
impressos.
Durante a primeira semana dedicada a esse propósito nada considerável era obtido e tudo
vinha a piorar uma vez que faltava aproximadamente um mês para o dia seis de agosto. Mas foi
na tentativa de copiar o cartaz feito pelo GRENDACC, fazendo pequenas retificações, que até
então fora obtido o melhor resultado.
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De repente, com uma inspiração momentânea surgiu a idéia de utilizar o logo das
campanhas de doação de sangue, a gota vermelha, que, por ser mundialmente conhecida teria
uma melhor aceitação.
Depois de aproximadamente trinta horas de trabalho foram criados três arquivos: o cartaz
e o folder parte externa e interna. Mesmo assim, ainda faltavam alguns retoques como logotipos
dos patrocinadores bem como algumas informações sobre a AMEO.
Feitos os retoques, os cartazes e folders receberam as cores Verde, Vermelho e Laranja
em homenagem ao Grupo Escoteiro Ivoturucaia e finalmente estavam prontos para o envio.
Quando do dia onze de julho os materiais a serem impressos foram enviados à sede da
AMEO via correio eletrônico. Foram necessárias duas pequenas modificações e, dia treze de
julho foram aprovados e poderiam ser impressos.
Figura 6.1. Cartaz
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Figura 6.2. Folder Fora.
Figura 6.3. Folder Dentro.
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6.1. AFIXAÇÃO DOS IMPRESSOS
Após a impressão dos cartazes e panfletos faltava o mais importante: distribuí-los. Nesse
momento foram mobilizados vários voluntários que tinham por missão fixar o maior número de
cartazes nos locais onde moravam, trabalhavam ou estudavam.
Visando melhor distribuir os cartazes foi criada uma planilha de controle na qual constava
o local, o bairro e a quantidade de cartazes afixados.
Local Bairro Resp QTD Ambulatório Central Vila Cardoso Olin 1 Autopeças Zagui Monte Alegre Olin 1 Comunidade Moinho Moinho Olin 1 Comunidade rainha dos Apóstolos Monte Alegre Olin 1 Comunidade Sto. Expedito Jardim América Olin 1 Comunidade Vista Alegre Vista Alegre Olin 1 Estação Juventude Monte Alegre Olin 1 FACCAMP Jd América Olin 10 Hospital Municipal Santa Lúcia Olin 1 Mercado Real Santa Lúcia Olin 1 Paço Municipal Centro Olin 3 Papelaria Sheila Monte Alegre Olin 1 Paróquia Nossa senhora do Rosário Centro Olin 2 Paróquia Santa Luzia Santa Lúcia Olin 2 ThyssenKrupp Santa Catarina Olin 2 UBS Santa Lúcia Santa Lúcia Olin 1 Mercado do Luiz Monte Alegre Olin 1 Padaria do Marsola Vila Olímpia Olin 1 Drograria Kairós Monte Alegre Olin 1 Sandro Monte Alegre Olin 1 Doce Vita Marsola Fernanda 1 EE XV de Outubro Vila Thomazina Fernanda 2 Farmácia do Luiz Centro Fernanda 1 Moça Bonita Centro Fernanda 1 Esquina dos Pães Masola Fernanda 1 Academia Hidroação Centro Fernanda 1 Micenas Centro Fernanda 1
Tabela 6.1.1. Locais com cartazes poucos dias antes da campanha.
6.2. DIVULGAÇÃO NA INTERNET
Um ponto característico do projeto foi a divulgação feita na Internet, esta teve dois
aspectos muito importantes: a participação de outros membros do Grupo Escoteiro Ivoturucaia
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como multiplicadores e a oportunidade das pessoas estarem esclarecendo algumas dúvidas de
antemão.
6.2.1. E-MAIL
Foram enviados e-mails para várias pessoas e grupos de conversação como a lista de e-
mail dos Jovens Líderes Paulistas, além disso, todos os e-mails enviados pelo organizador do
projeto continham a seguinte frase:
Figura 6.2.1.1. Frase contida nos e-mails enviados pelo organizador do evento. 6.2.2. REDES SOCIAIS
Assim que foi dada permissão para veiculação dos materiais de divulgação as fotos de
perfil do organizador da campanha bem como de seus amigos foram substituídas pelo cartaz de
divulgação da campanha.
Além disso, várias pessoas foram convidadas, através das redes sociais, a participarem da
campanha por meio de solicitações de participação em evento, algumas delas enviadas pelo
próprio organizador, outras por pessoas simpatizantes ou até mesmo por membros do Grupo
Escoteiro Ivoturucaia.
6.3. NAS IGREJAS E OUTROS CENTROS DE FÉ
Num movimento no qual Deus é o primeiro tópico a ser valorizado seria incoerente que
não se envolvesse a religião ainda mais quando se considera a causa tão humanista da campanha.
VOCÊ QUER SALVAR UMA VIDA?
DOE MEDULA ÓSSEA
SUAS AÇÕES VALEM MAIS DO QUE VOCÊ IMAGINA
06/08/2011 CADASTRO DE NOVOS DOADORES EM CLPta no FUBAZÃO
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E foi, apelando para o amor ao próximo, pregado por todas as religiões, que se embasaram
os argumentos do organizador ao tentar mobilizar os fiéis.
Primeiramente foi escolhido um centro religioso próximo: a Comunidade Rainha dos
Apóstolos, instalada no mesmo bairro onde o organizador mantém residência. Por estar
familiarizado com os rituais da Igreja Católica Apostólica Romana foi fácil para organizador se
aproximar do padre e pedir-lhe permissão para avisar os presentes da campanha prestes a ocorrer.
Mais do que imediatamente este acudiu aos pedidos feitos e permitiu que fosse dada palavra ao
organizador ao final da celebração. Deve-se, todavia ressaltar que tal permissão apenas foi tão
facilmente conseguida uma vez que já eram mantidos contínuos contatos acerca da campanha e o
padre já era conivente com a idéia.
De início passava pela mente do organizador que o aviso seria simplesmente transmitido
informalmente, todavia quanto mais pessoas chagavam maior tornava-se a ansiedade do
organizador.
Finda a missa procederam-se os avisos feitos pelo próprio padre até que este se valendo
de um microfone convocou o organizador para ir à frente dos fiéis explicar um pouco sobre sua
campanha.
Neste ponto o organizador percebeu que não se trataria de uma mera explicação como
todas as que ele já vinha dando, dessa vez seria diferente, a platéia seria muito maior e estaria
muito mais atenta ao que fosse dito, o menor erro, a ínfima ambigüidade seria capaz de imprimir
naquelas mentes opiniões eternas sobre o assunto tão importante que é a Doação de Medula
Óssea.
Vontade de fugir não faltou, entrementes, o ideal a que o organizador servia era muito
maior e, no momento no qual o microfone tocou suas mãos todas as palavras vinham a sua mente
como se abastecidas de uma fonte superior sabedoria.
Após conseguir com excelência discursar para mais de trezentas pessoas não foi difícil
discursar no dia seguinte para outras duzentas, no Bairro Jardim América, e outras 500 na Igreja
Matriz Nossa Senhora do Rosário.
Feita a divulgação em toda a região central fez-se necessário partir para regiões mais
periféricas assim, foi escolhida a Paróquia Santa Luzia, do Bairro Jardim Santa Lucia uma vez
que tal bairro era mais próximo a sede escoteira do 274º Grupo Escoteiro Ivoturucaia.
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Na Paróquia Santa Luzia não foi necessário falar diretamente com os fiéis pios o próprio
padre se comprometeu a fazê-lo bem como fixar cartazes sobre a campanha.
Noutras entidades religiosas a divulgação se deu por parte de amigos e outras pessoas
ligadas ao organizador ou ao Grupo Escoteiro Ivoturucaia. Neste ponto é difícil estimar quantas e
quais foram as comunidades alcançadas, entretanto, tem-se certeza que foram atingidos, além das
comunidades católicas já citadas, alguns centros espíritas e pelo menos duas igrejas evangélicas.
6.4. CARRO DE SOM
Não há nada que chama mais atenção na rua do que um carro de som, pode-se estar
trabalhando e quando ele passa ouvimos, mesmo sem querer, o que ele anuncia, mesmo quando
estamos longe e pensamos finalmente termos encontrado o silêncio lá esta a passar um carro de
som.
Foi pensando nisso que se fazia necessário conseguir um carro de som para que fosse
possível atingir o maior número de campolimpenses possível e durante uma simples conversa que
visava a permissão para afixar um cartaz que a Drogaria Kairós ofereceu seu carro de som para
divulgar a campanha.
Estava tudo certo para iniciar a divulgação com carro de som, faltava apenas ter algum
áudio para ser transmitido já que não havia ainda a disponibilidade por parte do organizador de
conseguir dirigir-se a um estúdio de som ou pedir para que alguém o fizesse. Assim tudo indicava
que apesar da oferta generosa, não haveria divulgação por carro de som.
Isso não poderia acontecer, não se tratando de um projeto de cunho tão importante, dessa
maneira o organizador valeu-se de alguns programas de edição de áudio, de uma sala fechada e
de um celular para gravar, com a própria voz, um anúncio cujo texto encontra-se na Figura 6.4.1.:
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Figura 6.4.1. Frase reproduzida por carro de som Após algumas horas de trabalho ininterrupto, já que o organizador não tinha experiência
alguma no trato com arquivos de áudio, foi possível finalizar a gravação, esta era composta pela
música “May It Be” do Grupo Musical Celtic Womans, como plano de fundo e pela leitura em
tom grave e pausado do texto acima destacado.
6.5. JORNAIS
Devido às proporções tomadas pelos pelo projeto, alguns jornais interessaram-se wm
divulgar a campanha, o jornal “A Verdade” por exemplo, numa matéria sobre o Grupo escoteiro
Ivoturucaia citou a Campanha de Cadastramento que seria realizada.
E a jornalista Amanda, da prefeitura municipal, também redigiu um texto acerca da
Campanha, tal texto seria divulgado nos canais da Prefeitura Municipal.
6.6. TV TEM
Até mesmo a TV TEM, afiliada da Rede Globo fez uma matéria sobre a Campanha de
doadores em Campo Limpo Paulista. Tal matéria foi ao ar às sete horas e cinqüenta e cinco do
dia cinco de agosto para as residências da região de Jundiaí.
VOCÊ QUER SALVAR UMA VIDA? DIA SEIS DE AGOSTO
DAS DEZ DA MANHÃ AS QUATRO DA TARDE CADASTRO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA EM CAMPO LIMPO PAULISTA
ESSA É SUA CHANCE DE SE TORNAR UM HERÓI SÁBADO, SEIS DE AGOSTO
NO GINÁSIO DE ESPORTES NENEZÃO CADASTRO DE DOADORES DE MEDULA ÓSSEA
ORGANIZAÇÃO GRUPO ESCOTEIRO IVOTURUCAIA
APOIO FACCAMP
PREFEITURA MUNICIPAL DE CAMPO LIMPO PAULISTA TONINHA VIAGENS
VIAÇÃO MIMO E
DROGARIA KAIRÓS CUIDANDO DA SUA SAUDE
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Com duração de um minuto e vinte e quatro segundos a matéria chamava-se “Para doar
basta ter entre 18 e 54 anos” infelizmente pela mídia impressa não é possível passar vídeos,
segue o link:
http://tn.temmais.com/noticia/5/51264/campanha_incentiva_a_doacao_da_medula_em_campo_
limpo_paulista.htm
6.7. FAIXAS
No dia da Campanha observou-se necessidade de destacar o ginásio de esportes a fim de
tornar a campanha ainda mais visível aos olhos dos transeuntes. Sendo a chefia do Grupo
Escoteiro Ivoturucaia imediatamente organizou-se e comprou uma lata de tinta spray na cor preta
e alguns metros de TNT (Tecido não tecido). Laranja foi a cor escolhida para o TNT por dois
motivos, o primeiro refere-se à alusão às cores do Grupo Escoteiro Ivoturucaia e o segundo
reporta ao fato da cor laranja ser fácil de ser percebida, haja vista o fato das cores dos coletes
salva vidas serem na sua grande maioria laranjas.
Nas mãos de quaisquer outros esses materiais poderiam não ter serventia a não ser que
fossem acompanhados de mais alguns itens, entretanto, nas mãos do Mestre Guilherme Mortati
estes materiais se tornaram faixas legíveis, úteis, práticas e até mesmo visualmente agradáveis.
Obviamente que o Organizador da campanha acompanhou o processo criativo das faixas e
até mesmo auxiliou com seus parcos conhecimentos artísticos, para que então a Campanha
tivesse mais duas faixas, cada uma com cerca de seis metros de largura por um metro de altura.
6.8. DIVULGAÇÃO NAS SALAS DE AULA
Faltando poucos dias para a campanha a Direção da FACCAMP permitiu que a campanha
fosse divulgada nas salas de aula, vez que os alunos haviam recém começado o retorno às aulas,
pois suas férias haveram acabado dia vinte e nove de julho e o primeiro dia de aula seria o dia
primeiro de agosto.
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Como apenas na FACCAMP estudam mais de quatro mil pessoas conseguir tal permissão
foi uma conquista uma vez que mesmo que vários alunos não compareçam à primeira semana de
aula a outra parcela, presente na primeira semana, ciente da campanha, poderia avisá-los.
Ao passar pelas salas o organizador pode sanar algumas dúvidas e até mesmo recrutar
alguns voluntários. Tal ação, no dia da campanha se mostraria ter sido de imenso valor.
CAPÍTULO 7 – VISITA DA AMEO
Faltando pouco mais de quinze dias para a realização da Primeira Campanha de
Cadastramentos de Doadores de Medula Óssea em Campo Limpo Paulista foi necessário que a
AMEO conhecesse o local no qual realizar-se-ia a campanha.
Através de alguns e-mails foi combinado que a melhor data seria dia vinte e cinco de
julho no período matutino, por volta das catorze horas e trinta minutos e que o encontro dar-se-ia
na parte frontal do Ginásio.
No referido dia, quando das catorze horas e vinte e cinco minutos o aplicador já estava a
esperar os membros da comitiva da AMEO que chegaram poucos minutos atrasados uma vez que
se perderam e acabaram por conhecer o município vizinho.
Vieram apenas dois representantes da AMEO, tão logo foram feitas as apresentações e
todos adentraram ao ginásio a fim de serem apresentados ao local que receberia a campanha.
Muitas foram as indagações acerca de: pontos de energia disponíveis, ventilação,
quantidade e tamanho de entradas e saídas para controle de fluxo, localidade e conhecimento da
população acerca do local.
Com todas as dúvidas sanadas após um hora de reunião os representantes da AMEO
deixaram a cidade esperançosos de que haveria de acontecer uma boa campanha haja visto todo
trabalho te agora realizado pelo Organizador.
7.1. CROQUI
Logo no dia seguinte a reunião, foi enviado ao organizador um croqui para orientá-lo na
organização das mesas para melhor administração do fluxo de pessoas bem como das fontes de
energia disponíveis no local.
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Figura 7.1.1. Croqui do local.
Figura 7.1.2. Mesas por setor.
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Tabela 7.1.3. Total de cadeiras e carteiras.
CAPÍTULO 8 – ALGUNS ESCOLHOS
Assim como o Lord of Gilwell escreve que na viagem da vida com destino a felicidade,
aparecerão alguns escolhos, o Projeto encontrou algumas barreiras que, cumprindo com o oitavo
artigo da Lei Escoteira, foram superados, entretanto faz-se necessário citá-los a fim de advertir
futuros projetos que porventura possam via a embasar-se neste.
8.1. MUDANÇA DE LOCAL
Aos vinte dias do mês de julho quase todos os preparativos já haviam sido
providenciados, muitos cartazes afixados, discursos feitos, jornais veiculados e ofícios foram
entregues.
E era justamente com os ofícios que residia a preocupação maior, uma vez que três fatores
importantes estavam previstos de serem providenciados pela Prefeitura Municipal, eram eles: o
ônibus para transporte do voluntários da AMEO, a alimentação e o local.
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Em conversa telefônica com funcionários da Diretoria Municipal de Esportes e Lazer foi
possível aferir que o Ginásio de Esportes “Fubazão” estaria disponível para o dia seis de agosto
(data da campanha). Dias após a essa conversa um ofício foi entregue à Diretoria a fim de
oficializar a solicitação do local, neste momento foi dito ao organizador que caso houvesse algum
problema este seria comunicado.
Pois bem, no dia citado no primeiro parágrafo desse subtítulo, o organizador estava a
visitar a Secretaria de Saúde quando se deparou com um cartaz de uma outra campanha que se
realizaria no mesmo dia e mesmo local da campanha de cadastramento.
Inconformado com essa coincidência o organizador foi ter com o a Diretoria de Esportes.
Atendido por uma funcionária, esta lhe disse que já havia contatado o “responsável pela
campanha” bem como lhe avisado da impossibilidade de utilizar o local já que outra entidade o
utilizaria no referido dia.
Entretanto ao ser informada que naquele momento estava a falar com o real organizador
da campanha a funcionária não soube esclarecer com que tinha efetivamente falado uma vez que
certamente não havia sido com o organizador.
Aborrecido com a situação que se desenrolava o organizador solicitou que fosse marcada
uma reunião em caráter emergencial com o Diretor de Esportes.
8.1.1. REUNIÃO COM O DIRETOR DE ESPORTES
No dia seguinte foi feito o encontro entre o Diretor de Esportes e o Organizador, no
cumprimento do oitavo e quinto artigo da lei escoteira este sorriu nas dificuldades e foi cortês na
sua reunião. Embora não lhe faltassem motivos para transformar aquela reunião num desabafo de
mágoas contidas, o organizador procurou não tratar do problema nem de sua causa, mas sim de
sua solução.
Muito foi dito para com o senhor Natalino Berardino Calderaro, Diretor de Esportes, mas
pode-se constatar que aquele que estava perante o organizador tratava-se de um homem honrado
que fora traído pela incompetência de seus subordinados.
Na ânsia de retratar-se mais do que brevemente, o Diretor aprovou, em caráter de
urgência, que o Ginásio de Esportes “Nenezão” fosse disponibilizado no dia seis de agosto para o
Grupo Escoteiro Ivoturucaia a fim de realizar a Primeira Campanha de Cadastramento de
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Doadores de Medula Óssea em Campo Limpo Paulista, campanha esta encabeçada pelo Pioneiro
Olin Hendrick Brambilla.
8.2. AUSÊNCIA DE MATERIAIS
Em concomitância aos contratempos relacionados ao local onde se realizaria a campanha,
o organizador foi avisado por telefone que a Secretaria da Saúde não dispunha dos materiais
requeridos e tampouco poderia fornecer ajuda de custo para que os referidos fossem adquiridos.
Dessa maneira restava ao organizador a árdua tarefa de conseguir comprar duas mil
bandagens anti-sépticas redondas e dez coletores para material perfuro cortante em apenas duas
semanas.
A partir daquele momento, todos os dias, horas eram perdidas frente ao computador a fim
de encontrar fornecedores que entregassem num prazo inferior a duas semanas tal quantidade de
materiais.
Sem sucesso, neste momento uma forte dúvida pairou sobre a cabeça do organizador: será
que valeria a pena tanto trabalho para realizar uma campanha que sequer traria frutos financeiros?
Foi após uma noite de sono que a reposta veio embasando-se na Promessa Escoteira
“Prometo pela minha honra fazer o melhor possível: para ajudar o próximo em toda e qualquer
ocasião e obedecer a Lei Escoteira”2. E foi na esperança de ajudar ao próximo em toda e
qualquer ocasião que o organizador permaneceu-se firme pelo ideal do Cadastramento de Novos
Doadores de Medula Óssea.
8.2.1. BANDAGENS ANTISSÉPTICAS
Próximo à casa do organizador havia uma farmácia recém inaugurada, e como se sabe,
nas farmácias alguns procedimentos são realizados como testes para medição da glicose, aferição
de pressão arterial, pesagem e perfuração corporal a fim de aplicação de piercing ou brincos.
Nesse ultimo procedimento faz-se necessário que se utilize uma bandagem a fim de conter o
sangue que naturalmente se esvai no ato da perfuração.
2 Escotismo para rapazes p.24.
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Munido dessas considerações o organizador, sob o pretexto de apenas fixar o cartaz de
divulgação da campanha, contou ao proprietário da farmácia suas dificuldades em conseguir
bandagens anti-sépticas, este logo se afastou para uma sala reservada e retornou trazendo uma
embalagem contendo duzentas bandagens.
O proprietário contou que semanalmente um entregador passa pela farmácia e que caso o
organizador precisasse, esse poderia pedir, em nome da farmácia, algumas bandagens que, em
decorrência de serem adquiridas por uma pessoa jurídica, teriam valor monetário reduzido se
comparadas às adquiridas por pessoas físicas.
Imediatamente combinou-se o preço de dezenove reais por pacote de bandagens, cada
pacote teria duzentas bandagens totalizando duas mil bandagens.
Na semana seguinte a encomenda foi retirada com sucesso e este escolho pode se
contornado com êxito.
8.2.2. COLETORES DE PERFURO CORTANTES
A procura por coletores de perfuro cortantes sempre trazia como resultados todos os tipos
de coletores, menos o de um litro e meio com desconector de agulha, pois este tem uma procura
reduzida, portanto sua oferta é reduzida.
E para o coletor não haveria como apelar às farmácias uma vez que tal coletor demora a
completar-se e muitas vezes quem o tem, não tem em quantidade suficiente para doá-lo.
A essa altura, nada mais abalava o organizador, era questão de tempo que uma idéia
iluminasse sua mente com a solução para tal contratempo. Essa idéia infelizmente não veio dele,
mas de um de seus familiares.
Numa de suas visitas a sua tia Leila Carvalho Brambilla, que trabalha num consultório
odontológico, o organizador narrou sua apreensão em não conseguir fornecedores para coletores
de perfuro cortantes que realizassem entregas em Campo Limpo Paulista esta, para espanto do
organizador disse que poderia ajudá-lo uma vez que um dos fornecedores de materiais para
consultório odontológico trabalhava com coletores de perfuro cortantes.
Parecia que tudo estava resolvido quando ela pegou o telefone e ligou para a fornecedora,
esta disse ter o material em estoque. Não obstante foi dado o assentimento para a compra e esta
foi efetuada. Cinco dias após a solicitação por telefone a encomenda estava entregue.
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8.3. ÔNIBUS
A Prefeitura Municipal não se manifestava acerca do ofício solicitando o ônibus, tal ofício
havia sido entregue aos cuidados do gabinete do Vereador Marcão.
Foi feita a escolha do Vereador Marcão uma vez que este foi sugerido pelo Diretor do 16º
Distrito Escoteiro da 3ª Área do estado de São Paulo. O referido ofício solicitava a
disponibilização, por parte da Prefeitura Municipal, de um ônibus que buscasse os voluntários da
AMEO e os levasse de volta a São Paulo, e foi entregue ao assessor do vereador.
Com o advento da campanha cada vez mais próximo foi necessário que o organizador
retornasse À Prefeitura Municipal a fim de cobrar providências que agilizassem a tomada de
decisões. Para sua surpresa, ao perguntar sobre o ofício, funcionários da Prefeitura disseram
sequer ter conhecimento dele e já advertiram o organizador que a Prefeitura não concede ônibus
para viagens intermunicipais.
Espantado com a informação de que seu oficio sequer fora entregue o organizador foi ter
com o Vereador e este, por meio de chamada telefônica disse que nada lhe havia sido entregue
por seu assessor e que o organizador deveria comparecer ao seu gabinete a fim de requisitar que o
ofício fosse-lhe devolvido.
Minutos depois da chamada feia ao Vereador o telefone do organizador toca e do outro
lado da linha falava o assessor que havia outrora recebido seu ofício, este pedia para que o
organizador fosse vê-lo no gabinete do Vereador Marcão.
Quando da sua chegada ao gabinete o organizador ainda teve de esperar por mais de trinta
minutos até que o assessor chegasse ao local combinado e quando chegou começou um discurso
que, resumidamente, dizia que ele tinha extraviado o ofício.
Pos sorte o organizador tinha uma segunda via do oficio em seu poder naquele momento,
tal via foi fotocopiada e entregue à Secretaria de Governo em caráter de urgência.
Dois dias após a entrega, a Secretaria de Governo informou que não seria possível
disponibilizar ônibus em virtude de problemas com a empresa de transporte coletivo que presta
serviços à Prefeitura Municipal e também em virtude da entrega sem antecedência do ofício.
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Não adiantaria nada falar que o assessor foi quem havia sido o responsável pelo atraso na
entrega do ofício uma vez que este havia sido entregue aos cuidados do gabinete quase um mês
antes.
8.3.1.VIAÇÃO MIMO
Até esse momento o organizador tinha evitado pedir ajuda aos demais elementos do
Grupo Escoteiro Ivoturucaia a fim de deixá-los livres pois, uma vez que a idéia tinha partido
apenas do organizador caberia a ele a resolução dos problemas advindos dela.
Mas nesse ponto não havia mais como protelar, caso nada fosse feito não haveria como
buscar os voluntários da AMEO e, sem voluntários da AMEO não haveria campanha.
Restou então, ao organizador, ligar à Diretora Administrativa do Grupo Escoteiro
Ivoturucaia, pedindo para que ela o ajudasse a, em uma semana, conseguir um ônibus fretado
num valor inferior a oitocentos reais.
Na mesma tarde a Diretora Deise F. Soares retornou a ligação dizendo que havia
conseguido um ônibus por trezentos reais, tal ônibus seria da viação MIMO e havia sido
conseguido através do apoio da agência Toninha Viagens.
CAPÍTULO 09 – PATROCINADORES
Com tantas etapas, materiais de divulgação e detalhes a serem acertados, além de se
considerar que a campanha contempla a área da saúde e por isso alguns cuidados de higiene
tiveram de ser observados a fim de se obter a liberação da Secretaria da Saúde de Campo Limpo
Paulista, seria muito difícil para uma única pessoa arcar com todos os gastos, sendo assim alguns
patrocinadores e parceiros forma muito importantes, pois sem eles certamente a campanha não
teria obtido os bons resultados que obteve por isso, agradeço-os imensamente.
Todos eles: Toninha Viagens, Viação MIMO, Leila Brambilla, Drogaria Kairós,
FACCAMP, Grupo Escoteiro Ivoturucaia e todos àqueles que direta ou indiretamente me
ajudaram certamente foram indispensáveis a este Projeto e compartilham das graças e frutos que
ele redeu e renderá.
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CAPÍTULO 10 – VOLUNTÁRIOS
Os voluntários são a peça chave para qualquer trabalho filantrópico, seja uma organização
do tamanho da UEB que utiliza mão-de-obra voluntária para difusão e operacionalização do
escotismo ou uma campanha para cadastrar doadores de Medula Óssea.
E para tal campanha o que não faltaram foram os voluntários que eram muitos, em
decorrência das muitas funções necessárias ao evento.
Foram voluntários: os Oficiais e alunos do Corpo de Bombeiros Civis Voluntários de
Várzea Paulista totalizando seis pessoas, todos os membros, de lobos à diretores do Grupo
Escoteiro Ivoturucaia, uma Guia do Grupo Escoteiro Fênix, quatro alunos do curso de
enfermagem da FACCAMP e os mais de quarenta voluntários enviados pela AMEO.
Somando todas as pessoas voluntárias e os três funcionários da Prefeitura Municipal (um
eletricista um enfermeiro e um motorista) chega-se a um total de aproximadamente oitenta
pessoas trabalhando em prol da campanha e sob supervisão do Organizador.
E todas essas pessoas exerceram seus cargos com extrema competência e profissionalismo
e merecidamente devem ser parabenizadas por tal feito, pois ,como já foi dito, o serviço de cada
uma delas foi essencial ao bom resultado da campanha.
CAPÍTULO 11 – NO DIA DA CAMAPANHA
O dia seis de agosto começou cedo, por volta das seis da manhã, quando o organizador
dirigiu-se até o Ginásio de Esportes “Nenezão” para averiguar se este estava aberto e pronto para
sediar o evento, verificando se tudo estava como deveria estar e aproveitando para lá deixar os
coletores de perfuro cortantes e as bandagens anti-sépticas.
Logo às sete da manhã, munido de uma caminhonete, deu-se a coleta de 20 mesas
pequenas de metal (seis a mais do que fora solicitado com o intuito de precaução). Lotando a
caçamba da caminhonete, deu-se a descarga das cadeiras no Ginásio, onde nesse momento já
aguardavam alguns escoteiros que ajudaram a descarregar.
Com a chegada de outra caminhonete, esta munida de uma caçamba auxiliar, partiu-se
para a Paróquia Nossa Senhora do Rosário a fim de pegar as mesas grandes e as cadeiras,
chegando lá houve um pequeno contratempo vez que o responsável pelo empréstimo dos
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materiais não estava presente naquele momento e foi preciso esperar que ele chegasse para nos
recepcionar e liberar os materiais.
Durante a carga dos veículos o celular do aplicador não parou de tocar nem por um
minuto, a todo o momento os voluntários da AMEO ligavam-lhe a fim de perguntar como
estavam os preparativos e que brevemente eles estariam chegando.
Logo eles chegaram e o primeiro veículo foi despachado de volta ao Ginásio a fim de
agilizar os preparativos, o organizador foi no segundo veículo minutos depois.
Voltando ao Ginásio o organizador deparou-se com todo o Grupo Escoteiro Ivoturucaia,
unido como uma família e trabalhando por um mesmo ideal: fazer acontecer. E trabalharam tão
bem que terminaram toda a arrumação com trinta minutos de antecedência.
Enquanto alguns trabalhavam, outros tomavam um bom café ou tomavam um suco com
bolachas, tal café da manhã era sempre reposto quando algum item se acabava e, a fim de
proporcionar maior comodidade tanto aos voluntários da AMEO quanto aos membros do Grupo
Escoteiro Ivoturucaia, o café foi disponibilizado do começo ao fim do evento.
O principal problema de organizar uma campanha tão grandiosa é que os materiais
costumam se esvair mais rapidamente, e foi isso mesmo que aconteceu com os materiais de
divulgação que foram separados para entrega durante a campanha. Logo o organizador da
campanha teve que deixar seu Mestre Pioneiro como seu substituto e partiu em busca de mais
cópias, o que conseguiu numa papelaria a 500 metros do local da campanha.
Já de posse dos materiais de divulgação, o organizador distribuiu tarefas aos escoteiros,
lobos e seniores presentes sendo que os lobos tinham de ficar andando pelo centro esportivo
procurando atrair a atenção dos transeuntes, aos escoteiros foi dada a missão de divulgar a
campanha propriamente dita através de panfletagem, aos seniores foi designado o trabalho de
cadastro informatizado de doadores (também foi alocada nesse cadastro uma Guia pertencente ao
G.E. Fênix) e aos Pioneiros não foi passada nenhuma função de maneira a lhes dar maior
possibilidade de ação caso observassem algum problema.
Nas proximidades das doze horas um veículo chegou trazendo as mamitex, logo em
seguida foi preparado um suco e uma mesa em sala separada, e então foi organizada a escala de
alimentação tendo prioridade os voluntários da AMEO seguidos pelos jovens do ramo lobo,
escoteiro, sênior, pioneiro, chefia e por ultimo o organizador.
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Durante todo o período de execução da campanha o organizador realizou, além de sua
função de organizador, a função de comunicador entre o Grupo Escoteiro e a AMEO, relações
públicas, sanando dúvidas de cidadãos comuns e autoridades e principalmente de fiscalização,
para garantir que tudo corresse em perfeita ordem como planejado.
Com o fim do período de execução da campanha, às 17h00min iniciou-se o processo de
desmontagem dos materiais e organização das cadeiras e mesas para devolução. Tal processo
perdurou por pouco mais de uma hora, e por volta das 18h30min os voluntários da AMEO já
estavam embarcados no ônibus que os levaria de volta à São Paulo, mas não antes que fosse
tirada uma foto de recordação.
Após a despedida dos voluntários da AMEO e dispensa dos membros juvenis do G.E.
Ivoturucaia foi a vez de devolver os materiais emprestados para a campanha. A primeira parada
foi na Paróquia Nossa Senhora do Rosário, para a devolução de cadeiras e mesas. Logo em
seguida foi a vez da Comunidade Rainha dos Apóstolos, onde foram entregues as cadeiras
remanescentes e as mesas quadradas. E por último foi feita a devolução dos materiais utilizados
para o café e os estabilizadores para a FACCAMP.
De volta ao seu lar por volta das vinte e uma horas, após cerca de quinze horas de trabalho
duro, o organizador finalmente podia ter a sensação de dever cumprido que tanto esperava, afinal,
segundo a AMEO haviam sido cadastradas 321 pessoas. Apesar de parecer um numero muito
baixo de adesões, a campanha foi considerada pela AMEO um sucesso, pois o percentual de
cadastrados, em função da quantidade de habitantes do município foi alto.
Em contato posterior via e-mail a AMEO parabenizou a organização da campanha,
ressaltando que o organizador não apenas cumpriu as exigências da AMEO com também as
superou, fornecendo-lhes “alimentação balanceada, água e café”.
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CONCLUSÃO
Após um ano de trabalho, tempo compreendido entre a primeira idéia e a entrega dos
certificados aos voluntários, é possível ver, ao analisar as etapas que compuseram esse projeto o
quanto o oitavo artigo da Lei Escoteira foi seguido, vez que não faltaram ocasiões para ser alegre
e sorrir nas dificuldades.
Obviamente que houve inúmeras ocasiões de raiva, cansaço, tristeza, revolta. Mas ao
olhar cada situação dessa pode-se notar que tais ocasiões ocorreram pois naquele momento o
organizador não estava pronto para lidar com elas.
Hoje, após todas essas sensações, após toda a experiência adquirida com esse Projeto, é
notável que o organizador está mais bem preparado para coordenar outros projetos e outras
equipes, escoteiras ou não.
Pois, ao assumir todas as funções necessárias à execução do Projeto o organizador teve
noções de comunicação, propaganda, documentação, desenho, áudio, pesquisa, planejamento,
coordenação, finanças e almoxarifado, além das noções com programas de computador como
Word, Excel, PowerPoint, CorewDraw, e documentos de áudio.
Tal campanha realmente deixou marcas na população campolimpense, pois aqueles que
participaram tem certeza que fizeram a própria parte para a construção de uma sociedade mais
fraterna e os que não participaram sabem que uma nova campanha não será realizada tão
brevemente e ficarão na expectativa de uma próxima vez.
Todos os objetivos desse projeto não somente foram cumpridos como também
ultrapassaram a expectativa, pois não há nada melhor do que ir dormir com a sensação de um
dever bem feito, com a sensação de ter feito algo pela sociedade, com a sensação de poder fazer a
diferença na vida de alguém. E após esse projeto é essa a sensação que prevalece nos que dele
participaram ou que para ele contribuíram.
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REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BADEN-POWELL, Robert S.S. Caminho para o sucesso: um livro para rapazes sobre o esporte da vida, 2ª Edição, Editora Escoteira, 1984. BADEN-POWELL, Robert S.S. Escotismo para rapazes, Edição comemorativa, Editora Escoteira, 2006. BEHRMAN, Richard. Et al. Nelson, Tratado de Pediatria. Vol 2. 18ª Edição. RJ:Elsevier, 2009. FONSECA, Selma Montosa da. Manual de quimioterapia antineoplástica. RJ: Reichmann e Affonso, 2000. UNIÃO dos Escoteiros do Brasil. Guia Pioneiro. 5ª Edição. Editora Escoteira, 2007.
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ANEXO 01 – Lista de materiais da AMEO
www.ameo.org.br
São Paulo At. Ref. Campanha de Doação de Medula Óssea
CARTA DE ESTRUTURA PARA ORGANIZAÇÃO DE CAMPANHA PAR A O CADASTRO DE 2000 DOADORES
Atendendo sua solicitação, vimos pela presente, informar a estrutura que deverá ser providenciada para a visita de nossa equipe de Captação de Doadores Voluntários de Medula Óssea prevista para dia 06/08/2011. HORÀRIO: 10h00 às 16h00 É necessário consultar o Hemocentro Regional sobre a possibilidade de realizar a campanha em sua cidade. No caso da falta de disponi bilidade deste a AMEO terá o prazer em atendê-los. Visando a viabilidade e eficiência do evento, sugerimos a realização do passo a passo, orientado por nós, a seguir:
1- ESPAÇO FISICO: Ginásio coberto ou salão de festa s de clube • Local central, conhecido pela população da cidade e de fácil acesso. • O espaço deve ser protegido de sol e chuvas, bem ventilado, com instalação de
segurança vistoriada e aprovada pelos bombeiros. • Deve acomodar cerca de 200 (duzentas) pessoas sentadas • Providenciar a planta do local, com as medidas (dimensões), a indicação de
entradas e saídas (medidas), para a análise e aprovação da AMEO. Destacar local de instalação da rede elétrica, voltagem e posição das tomadas.
• É preferível que o local seja amplo e sem divisória s para facilitar a organização de fluxo e realização de atividades de forma integrada.
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1.1-Infra estrutura do local e material.
o Microfone e aparelho de som no local da Campanha para avisos importantes (Opcional)
o É necessário que o local tenha 3 (três) acessos de energia (110V) de origens distintas e estejam distribuídas próximas umas das outras, na mesma extremidade do local (ginásio ou salão).Também será necessário 1 eletricista de plantão no local durante todo o evento. Sob pena de perdermos os equipamentos por uso indevido !!!
o Banheiros femininos e masculinos de fácil acesso, limpos e em condições de uso (com papel higiênico e papel toalha)
o Água mineral ou bebedouros à disposição o Ventiladores e ventilação natural (portas e janelas amplas) o Manutenção da limpeza do local o 1 ambulância com 2 macas, disponível no local para eventual atendimento
ao público
2- Divulgação e mídia
Sabemos que a população é muito solidária e costuma comparecer quando toma conhecimento da necessidade de alguma família. Além de passar a informação correta É FUNDAMENTAL SENSIBILIZAR!! Será fornecido um MODELO do material informativo nos formatos: folheto, outdoor, banner, textos para chamada de imprensa, etc. O solicitante deverá, baseando-se no modelo da Associação, desenvolver o modelo de sua Campanha. Todo material de divulgação veiculado na mídia ou distribuído à população deverá conter a frase: Realização AMEO e apoio do H emocentro da Santa Casa de São Paulo. Todo material de divulgação deve ser revisado e ap rovado pela Associação ANTES DE SER VEICULADO (60 dias de antecedência no mínimo).
A AMEO oferece propostas de material de divulgação , escolha o seu formato e inicie a divulgação. OBS: No dia do evento toda mídia que comparecer no local deve se reportar primeiramente à Coordenação da AMEO. Sugerimos que a divulgação seja feita em todos os locais que a família freqüenta como escola, trabalho, igreja, clube, posto de saúde, banco, etc. Peça ajuda na Igreja, pois é muito importante que o representante da igreja apóie e peça ajuda aos fiéis.
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A família também poderá divulgar a campanha através da distribuição de folhetos, carreatas, caminhadas, radio TV e jornais locais. Até 10 (dez) dias antes da Campanha, o solicitante deverá enviar para a AMEO todos os nomes e endereços dos patrocinadores para que possamos enviar carta de agradecimento futuramente.
3- Transporte
Providenciar ônibus para buscar e trazer a equipe de 40 (quarenta) pessoas que se deslocará de São Paulo até a sua cidade para a realização da Campanha. O ônibus deverá possuir bagageiro amplo para acomodação dos materiais necessários.
4- Acomodação O pernoite será necessário quando a Cidade do solicitante for a mais de 200 km de distância de São Paulo (Capital). Neste caso deverá ser oferecido, pelo solicitante, o pernoite para toda equipe em pousadas ou hotéis próximos ao local da Campanha, em acomodações para 2 ou 3 pessoas, com banheiro. A equipe da AMEO chegará na noite anterior a Campanha, para preparar o local para o inicio das atividades no dia seguinte pela manhã. O ônibus deve ficar à disposição da equipe da AMEO durante todo o período da Campanha.
5- Alimentação No dia do evento deverá ser providenciada a alimentação para a equipe de enfermeiros e voluntários. Pela manhã, um café da manhã simples, durante todo evento; café e água à disposição e um almoço reforçado (arroz, feijão, salada e carne) para toda equipe. Em caso de pernoite, deverá ser providenciado um lanche à noite no momento da chegada e café da manhã no dia seguinte cedo.
6- Setores / Etapas para o cadastramento na Campanh a ENTRADA
6.1- Recepção do doador e orientação de fluxo; 6.2- Rodas de conversa (palestras); 6.2.a- Área para preenchimento manual das fichas 6.3- Cadastro manual e informatizado; 6.3.a- Cadastro Manual: conferência das fichas e preenchimento de
etiquetas para identificação dos tubos de sangue (realizada por uma equipe de voluntários do cadastro manual) e;
6.3.b- Cadastro informatizado: digitação online dos dados dos doadores realizada pela equipe de voluntários (cadastro informatizado).
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6.4- Coleta da amostra de sangue para o exame de compatibilidade realizada pela equipe de enfermagem, finalizando o cadastro.
6.5- Organização de fichas e tubos realizada pela equipe de voluntários.
Material necessário em cada setor/Etapa: 6.1 - Recepção e orientação de fluxo
o Cartolinas brancas, canetas piloto grossas (tipo retroprojetor) e fita crepe para organização do fluxo
o Bancos de madeira ou fitas amarelas de sinalização de trânsito com estacas para separar as áreas.
6.2 - Rodas de conversa � 75 cadeiras para as rodas de conversa (5 rodas de 15 cadeiras)
6.2.a- Local para preenchimento de fichas:
� 2 mesas pequenas* e 2 cadeiras para organização das pranchetas, das canetas e das fichas que serão distribuídas aos doadores para o preenchimento do cadastro manual.
� 20 mesas pequenas* com 20 cadeiras (ou carteiras escolares) para o preenchimento das fichas pelos doadores, ou cadeiras escolares com braço, ou arquibancada.
6.3.a- Cadastro manual
� 10 mesas pequenas* com 10 cadeiras para a conferência das fichas pelos voluntários e confecção das etiquetas dos tubos de coleta das amostras de sangue
� 2 mesas pequenas e 2 cadeiras para gerenciamento e distribuição de etiquetas e fichas.
6.3b - Cadastro informatizado � 18 mesas pequenas* e 36 cadeiras para a acomodação dos laptops dos
voluntários e dos doadores a serem cadastrados � 3 mesas grandes e resistentes de 1,5m X 1,0m e 3 cadeiras para
acomodação do equipamento de informática, servidor, impressoras e material necessário
6.4 - Coleta � 10 mesas pequenas * e 20 cadeiras para acomodar os doadores para a
coleta das amostras de sangue realizada pela enfermagem � 2.000 Bandaid bolinha (blood stop). � 01 caixa de coletor de agulhas de 1,5 l (com 10 unidades cada) - (material
de biossegurança)
6.5 – Área para organização dos tubos
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� 2 mesas grandes 1,5m X 1,5m com 6 cadeiras para a organização dos tubos de sangue e do material de coleta
� Freezer (refrigerador com regulagem de temperatura) horizontal para os tubos de coleta de amostra de sangue e gelox, com fonte de energia próxima
6.6 – Área para organização do material em geral (s ala separada) � 5 mesas pequenas* e 5 cadeiras para armazenagem e organização de todo
material levado pela AMEO 6.7 – Exposição de camisetas da AMEO
� 1 mesa grande e com 4 cadeiras para exposição e organização das camisetas da AMEO (ver capítulo a respeito de venda de camisetas)
7- Material
Total de mesas e cadeiras aproximadamente: 70 (sete nta) mesas pequenas* , 185 (cento e oitenta e cinco) cadeiras e seis mes as grandes se não houver arquibancada no local. Havendo disponibilidade de arquibancada, diminuir 5 0 mesas pequenas e cinqüenta cadeiras do total. OBS – Mesas pequenas* = tipo mesa de bar Mesas grandes = mesa 1,5m X 1,00m
7- RH - Equipe de voluntários É necessário definir antecipadamente a função de ca da voluntário para que, tão logo a equipe da AMEO chegue ao local do evento , possamos dividir as equipes e dar as instruções necessárias para que as atividades se desenvolvam corretamente. Para cada setor da campanha a AMEO tem um coordenad or que dará as orientações e distribuirá o serviço aos voluntários . Recomendamos que sejam feitos crachás para os volun tários, constando nome e função de cada um, como: recepção, fluxo, ca dastro manual, cadastro informatizado, enfermagem, manutenção do l ocal, alimentação.
Voluntários a serem providenciados pelo solicitante da Campanha e divididos da seguinte forma:
• 2 voluntários para a recepção dos doadores • As palestras são realizadas por voluntários capacitados da AMEO. As
rodas de conversa de esclarecimento são realizadas durante todo o dia (das 10h00 às 16h00) e terão duração aproximada de 10 minutos. Nenhum doador será cadastrado sem antes ouvir escla recimentos sobre o processo de doação de medula óssea. É importante ter em mente que a doação de medula óssea é diferente da doação de sangue, exige comprometimento e consciência do doador, o que não acontecerá
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se ele for cadastrado sem saber como funciona este processo e sem ter consciência do que é se cadastrar como doador. Todos doadores independente de profissão, classe so cial , idade e raça DEVEM ENTENDER O QUE È DOAR MEDULA ÓSSEA. IS TO É FEITO NO ATO DO CADASTRO, ATRAVÉS DA PALESTRA.
• 3 voluntários para a distribuição de pranchetas, fichas e canetas
• 10 (dez) voluntários para a colaboração no cadastro manual dos doadores. Recomendamos que essas pessoas tenham bom grau de instrução e letra legível.
• 20 (vinte) voluntários para a colaboração no cadastro informatizado dos doadores. Solicitamos que estas pessoas tenham experiência em digitação e conhecimentos básicos de informática.
• 10 voluntários para a organização do fluxo de doadores (preferência por pessoas altas e com facilidade de comunicação com o público, como bombeiros e escoteiros)
• Voluntários extras para ajudar na alimentação, manutenção de limpeza do local.
• Total :45 voluntários
8- Equipe de enfermagem voluntária: 15 enfermeiros e ou auxiliar/técnico de enfermagem para a coleta de sangue Enviar lista com nome da enfermagem e COREN de cada um, uma semana antes da Campanha. É imprescindível que os profissionais tenham experiência em coleta a vácuo e tenham concluído o curso. Não serão aceitos, em hipótese alguma, estudantes de enfermagem mesmo se acompanhados de s eus professores. Os enfermeiros deverão estar devidamente vestidos, todos com jalecos (obrigatório) sapatos fechados e as mulheres com os cabelos presos.
OBS – Os voluntários e a enfermagem deverão permane cer no local da Campanha em período integral, ou seja, durante todo o período da Campanha (das 10h00 às 16h00).
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Regras • Não é necessário senha ou cadastro para comparecer ao evento, portanto
não é aconselhável criar um cadastro previamente ou distribuir senhas. • Não é permitida a arrecadação de doações em dinheir o ou o depósito em
contas bancárias de pessoa física ou jurídica em no me da Campanha. • Não é permitida a associação da Campanha a nenhum p artido político ou
apoio individual a qualquer político. • As Campanhas estão programadas para o atendimento de 2000 (dois mil)
doadores. • A AMEO terá a prerrogativa de finalizar o cadastro de doadores quando
acabar o material de coleta ou quando ultrapassar o horário pré-estabelecido do término do evento, o que acontecer primeiro. A coordenação da AMEO poderá interromper a Campanha n a ocorrência de qualquer motivo que impossibilite a execução das ta refas adequadamente e com segurança.
• É proibida a venda de quaisquer itens relacionados à Campanha, seja antes ou no dia do evento. A AMEO é uma Associação Civil sem fins lucrativos cujo objetivo primordial é aumentar o número de Doadores de Medula Óssea cadastrados no REDOME. Para desenvolver nossos projetos e dar continuidade às nossas atividades, necessitamos da arrecadação que conseguimos com as camisetas da associação. Tendo em vista que esta é uma das poucas oportunida des para arrecadarmos doações para a instituição, pedimos qu e não sejam confeccionadas camisetas (ou outros objetos) relaci onadas à sua Campanha para serem comercializados em sua cidade.
• A Doação é um ato altruístico que não deve ser vinc ulada à qualquer tipo de benefício ao doador (Lei 10.936) . Por lei é proibido distribuir brindes e benefícios aos doadores !!!
• É possível que o solicitante tente arrecadar material em sua cidade para a coleta (agulhas, tubos, seringas e escalpe). Isto acontece quando o solicitante acredita que terá mais doadores (mais de 2000). Neste caso, o material arrecadado deve ser doado para a AMEO até 02 (dois) dias antes da Campanha. Este material só será utilizado se for previamente aprovado pela equipe técnica (qualidade e viabilidade) e assim poderá ser utilizado para ampliar a coleta no dia da Campanha. Material doado no dia da Campanha não será utilizad o na mesma. A AMEO não é obrigada a utilizar este materi al caso o período de coleta seja ultrapassado, ou não haja possibilidade de ampliar a coleta.
• O nome e o logotipo da AMEO somente poderão ser uti lizados após a autorização por escrito dos responsáveis pela Assoc iação.
• Não serão permitidas ocorrências de outros eventos e campanhas no mesmo local sem autorização prévia da AMEO.
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• Todos os integrantes do grupo da cidade que partici param da organização do evento devem conhecer e estar de acordo com esta s normas da campanha.
A AMEO está associada ao Hemocentro da Santa Casa de São Paulo. Assim, não é necessário, nem permitido, que seja chamada a equipe de outro Hemocentro para participar do cadastramento de doadores no evento. Após ler e concordar com a estrutura acima, solicitamos que todos os responsáveis e envolvidos na organização da Campanha, assinem uma cópia deste documento e encaminhem a AMEO, antes do inicio de quaisquer providencias. A coordenação do evento é de responsabilidade da AMEO. Estamos à disposição para esclarecimentos adicionais. Atenciosamente,
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ANEXO 2 – Voluntários mobilizados para a campanha
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ANEXO 3 – Modelo de ofício
UNIÃO DOS ESCOTEIROS DO BRASIL REGIÃO SÃO PAULO
274º GRUPO ESCOTEIRO IVOTURUCAIA
Campo Limpo Paulista, 05 de Julho de 2011. À Secretaria de Saúde Campo Limpo Paulista – SP
Considerando que muitas vezes a única esperança de um paciente com leucemia é o transplante de medula óssea que hoje a chance de se encontrar uma pessoa compatível é de uma em cem mil.
Solicitamos ao senhor Dr. Hugo Komei Samejima que seja-nos
dada permissão para que dia 06/08/2011 possamos realizar, no Ginásio de Esportes “Nenezão”, uma Campanha de Cadastramento de Novos Doadores de Medula Óssea.
Tal campanha será coordenada pela AMEO – Associação de
Medula Óssea, uma entidade mantida pela Santa Casa de São Paulo que há anos promove campanhas como essa sendo ícone de referência no setor em que atua.
Pedimos seu consentimento para que dessa maneira possamos
ampliar o quadro de pessoas cadastradas no REDOME – Registro Nacional de Doadores de Medula Óssea, e assim, se possível, salvar vidas. OLIN H. BRAMBILLA (Organizador da Campanha) – (11) 7164-9078 / [email protected]
______________________________ Guilherme D. Mortati Diretor – Presidente
Reconhecida de Utilidade Pública Federal pelo Decre to n° 3.297 de 11/07/1917, reiterada pelo Decreto n ° 5.497 de 23/07/1928 e como Instituição de Educação Extra- Escolar e Órgão Máximo do Escotismo Brasileiro pelo Decreto-Lei n° 8.828 de 24/01/1946 e Utilidade Pública Esta dual pela Lei n° 7.014 de 17/01/91. Rodovia Edgard Máximo Zambotto, Km 54,5 – Bairro do Moinho - Campo Limpo Paulista – SP . Tel: 4039 - 4 024