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PROJETO PEDAGÓGICO DO CURSO DE
LICENCIATURA EM LETRAS - LÍNGUA INGLESA
CAMPUS ZONA SUL
Porto Alegre/ RS, 2018
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SUMÁRIO
Sumário 1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL ..................................................................................................... 6 1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL .................................................................................................... 6 1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS ............................................................................................................. 6 1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS ............................................................................. 6 1.4 FACULDADE DE EDUCAÇÂO, CIÊNCIA E LETRAS ....................................................................... 14 1.5 O CURSO DE LETRAS - LÍNGUA INGLESA DO UNIRITTER .......................................................... 15 2. CURSO ................................................................................................................................................. 18 2.1 NOME DO CURSO ............................................................................................................................. 18 2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO.................................... 18 2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO ........................................................................................ 18 2.4 FORMAS DE INGRESSO .................................................................................................................. 19 2.5 CARGA HORÁRIA .............................................................................................................................. 21 2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO .................................................................................................... 21 2.7 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO ...................................................................... 21 2.8 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO ............................................................................ 23 2.9 DIFERENCIAIS DO CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA DO UNIRITTER .................. 23 3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA ...................................................................................... 26 3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL ............................................................................................................. 26
3.1.1 NATUREZA ECONÔMICA e SOCIAL ......................................................................................................... 26 3.1.2 NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA ........................................................................................................ 26 3.1.3 NATUREZA AMBIENTAL ............................................................................................................................ 29 3.1.4 Direitos Humanos ....................................................................................................................................... 30
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO ................................................................. 32 3.2.1 PESQUISA ................................................................................................................................................... 35 3.2.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ..................................................................................................................... 38
3.3 OBJETIVOS DO CURSO ................................................................................................................... 40 3.3.1 OBJETIVO GERAL ...................................................................................................................................... 40 3.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS ........................................................................................................................ 40
3.4 Perfil do Egresso................................................................................................................................. 41 3.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS ............................................................................................. 42
3.5 Estrutura Curricular ............................................................................................................................. 43 3.5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR ............................. 43 3.5.2 CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO ........................................................... 45
ESTRUTURA CURRICULAR ................................................................................................................... 45 3.6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS ......................................................... 55 3.6.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE ...................................................................... 57 3.6.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA ........................................................................ 61
3.6 Metodologia ........................................................................................................................................ 62 3.6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM EDUCAÇÃO ................................................... 62
3.7 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS ........................................................................................... 67 3.7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA, ESTRUTURA CURRICULAR E AS DCNs .................................................. 67 3.7.2 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO ................................................ 67 3.7.3 POLÍTICAS DE PESQUISA ......................................................................................................................... 71 3.7.4 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA ..................................................................................................................... 73
Programas extensionistas ........................................................................................................................ 74 3.7.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ............................................. 74
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3.8 CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR ....................................................... 76 3.8.1 Caracterização dos estágios supervisionados ....................................................................................... 77 3.8.2 Regulamento para os estágios supervisionados .................................................................................... 77
3.9 Atividades Complementares ............................................................................................................... 78 3.8 CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU MOBILIDADE
REDUZIDA ................................................................................................................................................ 81 3.8.1 DISCIPLINA DE LIBRAS ............................................................................................................................. 83 3.8.2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL ................................................................................................ 83
3.9 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO ..................................... 85 3.10 INTERNACIONALIZAÇÃO ............................................................................................................... 86 3.11 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO ................................................................................. 91 3.12 COORDENAÇÃO DO CURSO ......................................................................................................... 91 3.13 COLEGIADO DO CURSO ................................................................................................................ 92 3.14 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE .............................................................................. 94 3,15 NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES ................................................................................... 95 3.16 APOIO AO DISCENTE ..................................................................................................................... 96 3.16 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso ............................................................... 99 3.17 Tecnologias de Informação e Comunicação .................................................................................. 102 3.18 Número de vagas............................................................................................................................ 104 3.19 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE LOCORREGIONAL .................................... 105
3.19.1 ASPECTOS GERAIS DA INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE .................................... 105 3.19.2 METODOLOGIAS ATIVAS ...................................................................................................................... 106
4. Corpo docente e tutorial .................................................................................................................. 108 4.1 Atuação do Núcleo docente estruturante ......................................................................................... 108 4.2 Atuação do Coordenador .................................................................................................................. 108
4.2.1 Coordenação do Curso ............................................................................................................................ 109 4.2.2 Experiência profissional do coordenador ............................................................................................. 110 4.2.3 Regime de trabalho do Coordenador de curso ..................................................................................... 110 4.2.4 Atendimento E PARTICIPAÇÃO DO GRUPO discente ......................................................................... 110
4.3 CORPO DOCENTE .......................................................................................................................... 111 4.3.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES ............................................... 111 4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE ................................................................................... 111 4.3.3 Experiência profissional do corpo docente ........................................................................................... 112 4.3.4 Experiência de magistério superior do corpo docente ........................................................................ 112 4.3.5 Funcionamento do colegiado do curso ................................................................................................. 112 4.3.7 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica ......................................................................... 114
4.4 Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente ........................................................................ 114 5. Infraestrutura ..................................................................................................................................... 117 5.1 ESPAÇOS DOCENTES ................................................................................................................... 117
5.1.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL .................................... 117 5.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos.......................................... 118 5.1.3 SALA DOS PROFESSORES ..................................................................................................................... 118
5.2 ESPAÇOS DISCENTES ................................................................................................................... 119 5.2.1 SALA DE AULA ......................................................................................................................................... 119 5.2.2 ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA ......................................................... 119
5.4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA ................................................................................................................... 121 5.5 BIBLIOGRAFIA complementar ......................................................................................................... 121 5.6 PLATAFORMA MINHA BIBLIOTECA............................................................................................... 122 5.7 periódicos especializados ................................................................................................................. 122 6. ANEXOS ............................................................................................................................................. 125 6.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR ................................................................................ 125
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MARQUESI, Sueli Cristina; PAULIOKONIS, Aparecida Lino e ELIAS, Vanda Maria (orgs.). Linguística
textual e ensino. São Paulo: Contexto, 2017. ............................................ Erro! Indicador não definido. WACHOWICZ, Tereza Cristina. Análise linguística nos gêneros textuais. Curitiba: Intersaberes, 2012.Erro!
Indicador não definido. 6.2 PERIÓDICOS ................................................................................................................................... 148 6.3 REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES ............................................................. 149 Manual de Atividades Complementares ............................................................................................. 149 Escola de Artes, Design, Moda, Educação e Comunicação............................................................. 149
1) INTRODUÇÃO .................................................................................................................................... 149
2) OPERACIONALIZAÇÃO .......................................................................................................................... 3 6.4 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO ......................................................................... 6 6.5 REGULAMENTO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS ............................................. 12
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1. APRESENTAÇÃO INSTITUCIONAL
1.1 MISSÃO E VISÃO INSTITUCIONAL O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) entende missão como aquilo que define a
finalidade da instituição. Com o foco no presente, embora traçada em função do futuro, sua missão é de
"expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental, formando pessoas
para transformar o mundo". Orientada na ação educativa desenvolvida pela Instituição, envolve
vocação perene. A visão do UniRitter, relacionada à sua missão, aponta para onde a instituição se dirige
a partir do que efetivamente pratica. Portanto, sua visão é de "ser reconhecida pela educação
transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e
responsabilidade social". É exatamente no âmbito de sua missão e sua visão que são elaborados o
Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI) que será referenciado aqui, o Projeto Pedagógico
Institucional (PPI) e o Projeto Pedagógico do Curso de Letras - língua inglesa (PPC – Letras Português).
1.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS As metas e objetivos institucionais, tanto gerais quanto específicos, se encontram descritos no
PDI, mas merecem destaque e algumas considerações, mesmo que de forma pontual.
Como objetivos gerais, destacam-se: defender os valores universais de justiça, igualdade e
solidariedade na busca da paz e do respeito à dignidade; infundir o sentido de responsabilidade social no
ser e fazer universitário do UniRitter, desenvolvendo a Educação Superior e o Ensino Técnico sustentável
local e regional na defesa da memória cultural, da produção artística e do patrimônio histórico, junto aos
demais sistemas de ensino e de desenvolvimento cientifico, tecnológico e cultural do pais; e, como
característica essencial do UniRitter, observar o princípio da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão.
Os princípios e políticas institucionais descritos no PDI são: a Política Institucional de Ensino de
Graduação e Pós-graduação; as Políticas Institucionais de Pesquisa, de Extensão, de Gestão, de
Comunicação, de Relacionamento e de Responsabilidade Social (enfatizando a contribuição à inclusão
social e ao desenvolvimento econômico e social da região). Muitas dessas políticas institucionais serão
abordadas ao longo deste PPC.
1.3 O CENTRO UNIVERSITÁRIO RITTER DOS REIS O Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter) traz, ainda hoje, traços que marcaram sua origem
há mais de 40 anos. Seu fundador, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, de aprimorada formação acadêmica
e profundamente envolvido com a educação, idealizou e fundou as faculdades que formaram o embrião
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do Centro Universitário hoje existente. Na época, final da década de 1960 e início dos anos 1970, a
Educação Superior brasileira passava por modificações decorrentes das pressões sociais em demanda
de maior número de vagas nesse nível de ensino, permitindo a visualização de um futuro que exigiria um
maior preparo de número crescente de jovens.
Alicerçado em sua formação pessoal e profissional, no exercício da advocacia e do magistério, o
Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis deu início à trajetória da Instituição em 18 de outubro de 1971, fundando
a Faculdade de Direito no município de Canoas, situado na região metropolitana de Porto Alegre, no Rio
Grande do Sul.
Em 1976, considerando o surgimento de outra instituição de educação superior no município de
Canoas e a crescente necessidade de formação superior em Porto Alegre, criou, na capital do Estado, a
Faculdade de Arquitetura e Urbanismo. Em 09 de novembro do mesmo ano, através da adaptação de
seu Regimento Unificado, aprovado pela SESu/MEC, as Faculdades de Direito e de Arquitetura e
Urbanismo passaram à tipologia de Faculdades Integradas.
Em 1992, foi fundada, ainda sob a orientação do Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, a Faculdade de
Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia,
com as habilitações de Administração Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Escolar – e pelo
Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa.
Às habilitações do Curso de Pedagogia acima referidas, três anos depois, veio agregar-se a
habilitação de Magistério Séries Iniciais do Ensino Fundamental, desenvolvida em conjunto com as
anteriores.
A habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo Curso de
Letras, também três anos depois, deu origem a duas habilitações: Português e Inglês e respectivas
literaturas e Português e Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001,
seriam transformadas nas habilitações de Língua Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e
respectivas literaturas, de forma a aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas
estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião,
esse Curso voltaria a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa,
ficando, assim, com três habilitações.
No que se refere à qualidade de ensino, cabe ressaltar que os propósitos educacionais e a visão
precursora das necessidades futuras já estavam presentes na proposta de autorização da primeira
faculdade instalada, na forma de um currículo que contemplava unidades curriculares até então
inexistentes em currículos tradicionais, capazes de renovar o curso de bacharelado em Direito e
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antecipando em alguns anos exigências feitas hoje pelo MEC. As outras Faculdades desenvolveram-se
nesse mesmo padrão.
Muitos anos antes da promulgação da Lei nº 10.861/2004 que definiu o Sistema de Avaliação da
Educação Superior (SINAES), já era tradição nos cursos de graduação da Ritter dos Reis a permanente
análise e avaliação do processo acadêmico dos cursos como um todo, visando ao aperfeiçoamento
continuado do desempenho dos professores e dos alunos.
A ação educativa das Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis sempre esteve alicerçada
numa missão claramente definida e voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para
seu tempo. Essa ação desenvolveu-se na compreensão de que na origem da problemática organizacional
estão as concepções de conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto
histórico, social, econômico, político e cultural de sua época.
Num momento de embates de ideias e reavaliação de posições no interior das Instituições de
Educação Superior, a comunidade acadêmica em formação respondeu com um avanço nas inter-relações
institucionais. A qualidade das instalações próprias nos campi de Canoas e de Porto Alegre, adequadas
a conceitos de organização do espaço, confortáveis e estimulantes, contribuiu para que a comunidade
acadêmica percebesse o diferencial qualitativo imprimido desde a idealização da instituição e se sentisse
motivada a investir num ensino de qualidade. O esmero na formação das bibliotecas, o avanço tecnológico
dos laboratórios de informática e demais laboratórios específicos de cursos e a concepção dos espaços
e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa e à extensão visivelmente ofereciam condições altamente
favoráveis à formação acadêmica.
As duas faculdades originárias, a Faculdade de Direito e a Faculdade de Arquitetura e Urbanismo,
desde a sua criação, e a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, em seus momentos iniciais,
tiveram a condução e a participação intensa de seu fundador, no cotidiano do ensino e da
administração, sempre tendo como seu braço direito o filho, Prof. Flávio Romeu D’Almeida Reis, com
formação nas áreas contábil e de Direito.
Em 1993, com o falecimento do fundador, seu filho, Prof. Flávio D’Almeida Reis, assumiu a
condução das Faculdades, na qualidade de Diretor Geral. Em decorrência, e até em consonância com os
tempos em que eclodiam novas ideias e discussões no contexto acadêmico, uma reorganização com
caráter eminentemente participativo foi se instalando sob sua condução. Sua gestão privilegiou a
instalação de um clima de diálogo e de responsabilidades compartilhadas, em que as diferenças de
posições serviram ao aprimoramento de todos os envolvidos e ao enriquecimento educacional.
Dessa forma, já num contexto de crescimento acelerado do ensino superior, as Faculdades
Integradas do Instituto Ritter dos Reis (FAIR) começaram a se destacar, tornando visível sua face de
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empreendimento educacional sério, comprometido com a participação coletiva e que se organizava e se
desenvolvia em bases sólidas.
Em 1999, foi criada a Faculdade de Administração, responsável pelo Curso de Bacharelado em
Administração, ampliando a esfera de ação da Instituição. Com uma coordenação e um corpo docente
qualificado, obteve o conceito máximo na avaliação das condições de ensino com vistas à autorização e,
posteriormente, repetiu o conceito mais alto nas dimensões avaliadas, por ocasião do seu
reconhecimento.
Em 2001, igualmente com conceito máximo nas dimensões avaliadas por ocasião da avaliação in
loco, entrou em funcionamento o Curso de Bacharelado em Sistemas de Informação, da mais nova das
Faculdades Integradas, a Faculdade de Informática. Esse curso, assim como os que o haviam antecedido,
repetiria esse desempenho por ocasião de seu reconhecimento.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis, já com seis cursos de graduação, estavam
em um estágio de desenvolvimento que lhes assegurava condições para avançar em direção à
constituição de um Centro Universitário. A solicitação de credenciamento na nova tipologia educacional
foi feita em fevereiro do ano 2001, através de um processo organizado como fruto de uma verdadeira
ação coletiva, viabilizada pelo consenso da comunidade acadêmica em torno dessa aspiração.
Em dezembro de 2001, as Faculdades Integradas Ritter dos Reis foram avaliadas pela comissão
composta pelos Professores Roberto Fernando de Souza Freitas, da UFMG, e Renato Carlson, da UFSC.
Essa comissão encaminhou um relatório positivo à SESu/MEC sobre a Instituição.
As Faculdades Integradas do Instituto Ritter dos Reis permaneceram aguardando a visita do
Conselho Nacional de Educação até outubro de 2002, quando foram avaliadas pela Conselheira Profª
Marília Ancona Lopez e pelo Conselheiro Prof. Edson Nunes, ambos da Câmara de Educação Superior
desse egrégio Conselho.
O credenciamento do Centro Universitário Ritter dos Reis foi aprovado através do Parecer
CES/CNE nº 379/2002, de 21 de novembro de 2002. Nesse Parecer, a relatora, Profª Marilia Ancona
Lopez, afirmou: “trata-se de uma Instituição de inequívoca qualidade, com história construída ao longo de
30 anos”.
A formalização do credenciamento do UniRitter ocorreu através da Portaria SESu/MEC nº 3.357,
de 5 de dezembro de 2002, publicada no Diário Oficial da União nº 236, de 6 de dezembro de 2002.
Já dentro das ações previstas no seu primeiro Plano de Desenvolvimento Institucional (PDI), o
Curso de Pedagogia passou a desenvolver-se também no turno da noite, iniciando o funcionamento
noturno de cursos de graduação da Instituição. Esse curso também inaugurou na Instituição uma proposta
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pedagógica arrojada, sem a compartimentalização dos departamentos e alicerçada no desenvolvimento
de eixos temáticos semestrais, articuladores, no currículo, da interdisciplinaridade e da integração teoria-
prática construída através da existência, em todos os eixos, das disciplinas de pesquisa em educação,
previstas do início ao fim do curso. A exemplo do Curso de Pedagogia, outros cursos de graduação, entre
eles os Cursos de Letras, adotaram eixos temáticos interdisciplinares como forma de organização
curricular, além de estenderem seu funcionamento para o noturno, indo ao encontro da necessidade dos
alunos que precisam trabalhar durante o dia.
No segundo semestre de 2002, foi a vez da criação do Curso de Bacharelado em Design, da
unidade universitária de mesmo nome, entrar em funcionamento no turno vespertino/noturno, com uma
proposta pedagógica arrojada, envolvendo duas habilitações: Design Gráfico e Design de Produto.
Os Cursos de Letras, de Administração e de Sistemas de Informação sucessivamente em 2002,
2003 e 2004, passaram a desenvolver-se também no noturno. O Curso de Arquitetura e Urbanismo, por
sua vez, a exemplo do Curso de Design, passou a funcionar também no vespertino/noturno.
Na unidade de Canoas, o Curso de Direito também ampliou seu funcionamento, estendendo-o
para os turnos da tarde e da noite. Conforme a previsão feita no PDI, no segundo semestre de 2003,
iniciou, na sede do UniRitter em Porto Alegre, o funcionamento do Curso de Direito, pela manhã e à noite.
Até então esse curso existia somente na unidade de Canoas.
No primeiro semestre de 2007, com respaldo no PDI 2000/2006, foi aberto o Curso Superior de
Tecnologia em Processos Gerenciais, na Faculdade de Administração, e o Curso Superior de Tecnologia
em Análise e Desenvolvimento de Sistemas, na Faculdade de Informática, ambos funcionando pela
manhã e rigorosamente adequados ao Catálogo Nacional de Cursos Superiores de Tecnologia do
MEC/SETEC. Entretanto, em razão da demanda, apenas o Curso Superior de Tecnologia em Análise e
Desenvolvimento de Sistemas segue sendo ofertado.
Naquele mesmo semestre, houve a implantação de nova habilitação na Faculdade de Design:
Design de Moda, também muito bem aceita na comunidade em que se insere o campus de Porto Alegre.
O Curso foi devidamente reconhecido em novembro de 2010, tendo obtido nota 4 na avaliação in loco.
Diante da demanda, os três Cursos (e a partir de 2010, não mais habilitações) da Faculdade de Design
passaram a ser ofertados nos turnos manhã e noite.
Naquele ano, foi concluído o processo de Recredenciamento do UniRitter, conforme consta na
Portaria n. 809/2010, publicada no diário oficial em 21 de junho de 2010.
Além das conquistas mencionadas, o ano de 2010 foi muito importante em razão do anúncio, no
mês de novembro, de que o UniRitter passava a integrar a Rede Laureate International Universities, rede
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global de universidades que surgiu em 1999 na cidade de Madri, na Espanha. Atualmente, oferece
programas de Graduação e de Pós-graduação para mais de 600 mil estudantes ao redor do mundo.
Os estudantes da Laureate International Universities fazem parte de uma comunidade acadêmica
internacional que abrange 27 países, com 55 grandes universidades presentes na América do Norte,
América Latina, Europa, Ásia, África e no Oriente Médio. A Rede mantém mais de 130 cursos de
bacharelado e licenciatura, mestrados e doutorados em áreas como Engenharia, Educação, Negócios,
Medicina, Direito, Arquitetura, Arte, Ciências da Educação, Hotelaria, Culinária, Design e Tecnologia da
Informação.
Mais dois novos cursos foram aprovados pelo Conselho Superior do UniRitter em 2018. Em
outubro, foi aprovada a abertura do Curso de Engenharia Civil. Tal decisão foi tomada diante da
necessidade social constatada, marcada pela falta de profissionais da área, e da experiência e
conhecimento acumulado do UniRitter em seu Curso de Arquitetura e Urbanismo, fundado em 1976. O
outro Curso aprovado no ano de 2010 por nosso Conselho Superior foi o de Relações Internacionais, que
se iniciou no o ano de 2011, nos turnos manhã e noite.
No ano de 2011, o Conselho Superior do UniRitter aprovou a criação de mais 6 Cursos de
Graduação, que iniciaram seu funcionamento no primeiro semestre de 2012, no campus Zona Sul:
Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção, Jornalismo, Publicidade e Propaganda, Fisioterapia e
Biomedicina.
O segundo semestre de 2012 foi marcado pela oferta dos cursos de Design de Games – Superior
de Tecnologia em Jogos Digitais, Enfermagem e Farmácia em Porto Alegre, no campus Zona Sul. O
campus de Canoas iniciou a oferta dos Cursos Superiores de Tecnologia em Marketing e Gestão de
Recursos Humanos.
Assim como em 2012, o ano de 2013 ofertou seis cursos novos visando consolidar as áreas de
Ciências da Educação e Engenharias. Na área da educação, destaca-se a oferta dos Cursos de Nutrição,
Psicologia e Medicina Veterinária. A Faculdade de Engenharia passou a oferecer os cursos de
Engenharia Química, Engenharia Elétrica e Engenharia Ambiental e Sanitária.
Ainda em 2013, passou a ser ofertado o Curso de Administração no campus de Canoas. Em Porto
Alegre, os Cursos de Ciências Contábeis e Ciência da Computação iniciaram seu funcionamento.
Em 2014, a instituição agregou mais um Curso à Faculdade de Comunicação, por meio da oferta
de Relações Públicas, e mais um Curso à Faculdade de Engenharia, o Curso de Engenharia de Controle
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e Automação. No campus de Canoas, passaram a ser oferecidos nesse mesmo ano os cursos de
Engenharia Civil e Enfermagem.
Também no ano de 2014, o UniRitter ampliou suas atividades, ao fundar um novo campus, o
Campus ZONA SUL, para atender à demanda por educação superior de qualidade na Zona Norte de
Porto Alegre. Nesse campus, situado na Av. Manoel Elias, 2001, bairro Alto Petrópolis, encontra-se uma
infraestrutura compatível com o nível dos demais campus da instituição. A partir do ano de 2015,
passaram a ser oferecidos nesse campus os cursos de Arquitetura e Urbanismo, Design de Moda,
Jornalismo, Publicidade e Propaganda, História, Letras Português, Pedagogia, Engenharia Civil,
Engenharia de Produção, Análise e Desenvolvimento de Sistema, Ciências da Computação,
Administração, Ciências Contábeis, Gestão de Recursos Humanos, Marketing e Relações Internacionais,
Biomedicina, Enfermagem, Fisioterapia e Medicina Veterinária, vinculados à Escola de Educação,
Ciências e Letras.
Ainda no ano de 2015, passou-se a oferecer os cursos Ciências da Computação, Arquitetura e
Urbanismo, Engenharia Mecânica, Engenharia de Produção e Fisioterapia no campus de Canoas.
Paralelamente, a política institucional de promoção das atividades de pesquisa e a
qualificação de um corpo docente com formação e trajetória de atuação estritamente acadêmica
levou, em 2006, à aprovação do primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do
UniRitter, o Mestrado em Letras. O corpo docente da área de Letras, com inserção sólida na
Instituição, com corpo docente titulado e empenhado no avanço da pesquisa na área, dedicou-
se à elaboração de proposta submetida à CAPES e aprovada, com o início das atividades do
Mestrado Acadêmico em Letras em 2007.Como primeiro programa de stricto sensu da instituição,
ajudou a abrir as portas para a implantação de novos Programas de Mestrado e, em 2010, para
a aprovação do Programa Associado de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Caxias
do Sul – UCS e do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, em nível de Doutorado, cuja
primeira turma iniciou suas atividades em 2011.
Em 2009, uma resolução colegiada suspendeu temporariamente o oferecimento do
Curso de Licenciatura em Português e Literaturas da Língua Portuguesa a partir do processo
seletivo de julho daquele ano considerando a ausência de candidatos, continuando o ingresso
semestral apenas para a Licenciatura em Língua Estrangeira – Inglês e literaturas da Língua
Inglesa. Entretanto, já em março de 2015, após ter passado por renovação de reconhecimento
pelo MEC obtendo o conceito 5, o mais alto no Brasil, o Curso de Licenciatura em Letras –
Português voltou a ser oferecido, agora no campus ZONA SUL, com um novo currículo,
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desenvolvido com base na interdisciplinaridade de linguagens, culturas e tecnologias. Também
o currículo do Curso de Licenciatura em Letras – Inglês foi alterado naquele ano, considerando
os mesmos princípios interdisciplinares dando destaque à empregabilidade de nossos egressos.
A partir de 2017, respondendo às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Licenciaturas,
de acordo com a Resolução CNE/CP 02, de 3/7/2015, os Cursos de Letras do Centro
Universitário Ritter dos Reis passaram a ter 3200 horas de duração, com 400 horas de atividades
práticas voltadas para a docência e 400 horas para o estágio supervisionado obrigatório.
A trajetória do UniRitter salienta o compromisso que a instituição assume em sua missão com o
desenvolvimento humano sustentável, entendido como desenvolvimento social, cultural, tecnológico,
ambiental e humano, que é motivo de implementação de programas, de projetos e de atividades constante
e crescentemente voltados para esse fim.
A ação educativa do UniRitter sempre esteve alicerçada numa missão claramente definida e
voltada para uma concepção de Educação Superior avançada para seu tempo. Essa ação desenvolveu-
se na compreensão de que, na origem da problemática organizacional, estão as concepções de
conhecimento e de perfil de cidadão-profissional a formar para o contexto histórico, social, econômico,
político e cultural de sua época.
Ao longo de seus mais de 40 anos de existência, o UniRitter investiu fortemente na formação das
bibliotecas, no avanço tecnológico dos laboratórios de informática e nos demais laboratórios específicos
de cursos. Dessa forma, constata-se que o seu crescimento quantitativo em relação ao número de cursos
ofertados foi acompanhado pela construção de espaços e ambientes destinados ao ensino, à pesquisa,
à extensão e à pós-graduação. Além da aquisição do campus FAPA, recentemente foi incorporado o
campus Iguatemi, abrangendo mais cursos de graduação e pós-graduação e ampliando a oferta, vindo
ao encontro dos objetivos da instituição: oferecer educação de qualidade ao maior número de pessoas
possíveis.
Ainda, em todas as suas épocas de funcionamento, a Instituição pautou a abertura de seus cursos
por estudos acerca do mercado de trabalho e das necessidades educacionais de Porto Alegre, Canoas e
região metropolitana, de forma a assegurar a adequada inserção regional do UniRitter, cumprindo, assim,
com seu compromisso para com as comunidades onde atua.
Busca-se com isso a integração entre o UniRitter, a comunidade, o mercado e o meio ambiente,
através da formação de profissionais altamente qualificados, que atuando de forma crítica e reflexiva, e
pautados nos princípios éticos e de sustentabilidade, possam transformar a sociedade em que vivemos,
através de ações para a melhoria na qualidade de vida da população (Figura 1).
14
Figura 1 - Integração UniRitter, comunidade, mercado e meio ambiente.
1.4 FACULDADE DE EDUCAÇÂO, CIÊNCIA E LETRAS Em 1992, foi fundada a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto
Alegre, composta pelo Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração Escolar, Orientação
Educacional e Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras, com a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa. Três anos depois (1995), a habilitação de Língua Portuguesa e
Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo Curso de Letras deu origem a duas habilitações:
Português e Inglês e respectivas literaturas e Português e Espanhol e respectivas literaturas. Essas duas
últimas habilitações, em 2001, seriam transformadas nas habilitações de Língua Inglesa e respectivas
literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a aprofundar a formação profissional na
docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a isoladamente da formação no idioma
vernáculo. Nessa mesma ocasião, o Curso de Letras voltou a oferecer a habilitação de Língua Portuguesa
e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três habilitações.
A integração à Rede Laureate International Universities em 2010, caracterizada por ser a maior
rede mundial de instituições de ensino superior privada, trouxe a excelente oportunidade de
desenvolvimento e implementação, já a partir do primeiro semestre de 2018, de nova matriz curricular,
elaborada a partir da experiência acumulada
A rede Laureate International Universities, reconhecida mundialmente por seus programas
acadêmicos de excelência na área da Educação, acredita que esta é uma área estratégica para o país,
e que a oferta de cursos de Graduação e de Pós-Graduação de qualidade e acessível para um número
cada vez maior de alunos é fundamental para o desenvolvimento social, sendo possível modificar para
melhor a realidade brasileira.
Neste contexto, os Cursos de Letras e Pedagogia juntaram –se ao Curso de História na
Faculdade que agora reúne essas três Licenciaturas. Alinhada com a missão do Centro Universitário
15
Ritter dos Reis, de " expandir a experiência acadêmica aliada à responsabilidade socioambiental,
formando pessoas para transformar o mundo" e com a visão de "ser reconhecida pela educação
transformadora de qualidade, aliando oportunidade, inovação, internacionalidade e
responsabilidade social", esses cursos visam à excelência na qualificação do futuro profissional em
acordo com as definições das novas DCN para as Licenciaturas, definidas na Resolução CNE/CP 02,
de 3/7/2015, e implementadas a partir do primeiro semestre de 2017. Dessa forma, as novas estruturas
curriculares têm cerca de 50% de compartilhamento de disciplinas, o que dá destaque à “integração e
interdisciplinaridade curricular” referida nesse documento. Os pilares norteadores da formação acadêmica em
Licenciaturas são os princípios de interdisciplinaridade, contextualização, democratização, pertinência e relevância
social, ética e sensibilidade afetiva e estética.
1.5 O CURSO DE LETRAS - LÍNGUA INGLESA DO UNIRITTER O curso de Letras do UniRitter, um dos primeiros a serem oferecidos pelo Centro Universitário,
teve sua abertura aprovada em Sessão do Conselho Superior - CONSUPE, sob Resolução no 6 realizada
em 25 de maio de 2016.
O Curso de Letras – Português foi instituído pela Portaria nº 2974, de 18 de dezembro
de 2001, como transformação da Licenciatura em Português e Português e respectivas
literaturas.). O último documento referente a autorização e reconhecimento ou renovação de
reconhecimento do curso, que é oferecido no horário noturno, ocorreu em 2013 através da
Portaria de Renovação de Reconhecimento nº 330, de 24/07/2013. Sua oferta se norteia pela
necessidade de formação de professores de língua portuguesa para trabalharem na educação
básica e de profissionais especializados no uso da língua portuguesa para atuarem em diferentes
ambientes.
O Curso de Licenciatura em Letras – Português forma profissionais com domínio da linguagem
verbal e das metalinguagens, compreensão dos fenômenos linguísticos, culturais e literários,
capacidade de produção e recepção crítica de textos de diferentes gêneros, capacidade de
refletir teoricamente sobre a linguagem e reconhecer as diversidades linguísticas e culturais.
Assim, o egresso deverá ser capaz de atuar nas escolas de ensino regular e em outros
ambientes educativos consciente do papel da linguagem na formação do sujeito e de sua
responsabilidade social no desenvolvimento das habilidades linguísticas essenciais à inserção
e à atuação do cidadão na sociedade. Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas tecnologias
e de compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e
permanente, estando preparado para atuar também em empresas comerciais, editoras,
16
assessorias e consultorias, entre outros ambientes que exijam o domínio da língua portuguesa
e as habilidades desenvolvidas ao longo do curso.
Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios de
clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais. É convergente também
com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Letras, expressas no Parecer
CNE/CES nº 492/2001, aprovado em 03/04/2001, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para
as Licenciaturas, expressas na Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015.
A base de formação em ensino de Língua Portuguesa inclui o domínio da linguagem
verbal e escrita, da Linguística, da Literatura e da Língua Portuguesa, que visam à produção e
recepção crítica de textos de diferentes gêneros e à compreensão das diversidades linguísticas
e culturais, bem como à preparação para o exercício profissional, seja na docência ou em outra
área de atuação. Para isso, o currículo atual do Curso de Licenciatura em Letras – Língua
Portuguesa contempla disciplinas como Tecnologia da Informação e Comunicação na
Educação e Educação de Jovens e Adultos, ambas compartilhadas com o Curso de Pedagogia,
e Produção e Revisão de Textos em Língua Portuguesa, que abordam temas relativos à
tecnologia, didática, metodologias e prática do profissional de Letras, entre outros.
A Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa opera em regime seriado semestral de
matrícula por disciplina, oferecendo 60 vagas por semestre.
O curso tem a duração mínima de quatro anos e máxima de oito anos. Foi estruturado
obedecendo às Diretrizes Curriculares Nacionais instituídas pela Resolução CNE/CES nº 492,
de 3 de abril de 2001, alterada pelo Parecer CNE/CES nº 1.363/2001, e Resolução CNE/CES nº
18, de 13 de março de 2002, bem como as DCNs para as Licenciaturas, definidas na Resolução
CNE/CP de 1º de julho de 2015.
A carga horária total do Curso de Letras – Português é de 3.229 horas, sendo 2.200 horas de
atividades teóricas e teórico-práticas de estudos de formação geral nas áreas específicas e interdisciplinares,
e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e das diversas realidades educacionais, 429 horas
de prática como componente curricular, 400 horas de atividades de estágios supervisionados e 200 horas
de Atividades Complementares, superando, assim, a carga horária de 3200 horas previstas pelas
Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Licenciatura em Letras.
Letras – Língua Portuguesa Currículo 3229 horas
17
Atividades teóricas e teórico-práticas 2200
Horas de prática como componente curricular 429
Atividades de estágios supervisionados 400
Atividades complementares 200
O Curso de Licenciatura em Letras – Língua Portuguesa foi instituído em 1992 e
reconhecido pela Portaria MEC nº 1.111/1995 (D.O.U nº 174/1995). O último documento
referente a autorização e reconhecimento ou renovação de reconhecimento do curso, que é
oferecido no horário noturno, ocorreu em 2010 por meio da Portaria de Renovação de
Reconhecimento nº 2.343, de 21/12/2010. Sua oferta se norteia pela necessidade de formação
de professores de língua portuguesa para trabalharem na educação básica e de profissionais
especializados no uso da língua portuguesa para atuarem em diferentes ambientes.
Em consonância com o disposto nas Diretrizes Curriculares Nacionais (Resolução CNE/CES
492/2001) para a formação do professional de Letras, o curso de Letras – Português do UniRitter
desenvolve profissionais que tenham o domínio e saibam refletir criticamente sobre o saber linguístico e
literário e, como graduados em um curso de Licenciatura, os saberes pedagógicos, entre eles as didáticas,
metodologias e pesquisas de e sobre aprendizagem e ensino. Além disso, em consonância com as DCNs
para as Licenciaturas (Resolução CNE nº 2, de 01 de julho de 2015), que se apropriem dos valores éticos,
linguísticos, estéticos e políticos que dão base ao ensino e aprendizagem.
Em 1992, ainda sob a orientação do fundador do UniRitter, Prof. Dr. Romeu Ritter dos Reis, foi
estabelecida a Faculdade de Educação, Ciências e Letras, instalada na sede de Porto Alegre, então no
hoje campus Zona Sul, composta pelo Curso de Pedagogia, com as habilitações de Administração
Escolar, Orientação Educacional e Supervisão Escolar – e pelo Curso de Letras, com a habilitação de
Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa. Três anos depois, a habilitação de Língua
Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa oferecida pelo Curso de Letras, também três anos depois,
deu origem a duas habilitações: Português e Inglês e respectivas literaturas e Português e Espanhol e
respectivas literaturas. Essas duas últimas habilitações, em 2001, seriam transformadas nas habilitações
de Língua Inglesa e respectivas literaturas e Língua Espanhola e respectivas literaturas, de forma a
aprofundar a formação profissional na docência dos dois idiomas estrangeiros, desenvolvendo-a
18
isoladamente da formação no idioma vernáculo. Nessa mesma ocasião, esse Curso voltaria a oferecer a
habilitação de Língua Portuguesa e Literaturas de Língua Portuguesa, ficando, assim, com três
habilitações. Paralelamente, a política institucional de promoção das atividades de pesquisa e a
qualificação de um corpo docente com formação e trajetória de atuação estritamente acadêmica
levou, em 2006, à aprovação do primeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu do
UniRitter, o Mestrado em Letras. O corpo docente da área de Letras, com inserção sólida na
Instituição, com corpo docente titulado e empenhado no avanço da pesquisa na área, dedicou-
se à elaboração de proposta submetida à CAPES e aprovada, com o início das atividades do
Mestrado Acadêmico em Letras em 2007.Como primeiro programa de stricto sensu da instituição,
ajudou a abrir as portas para a implantação de novos Programas de Mestrado e, em 2010, para
a aprovação do Programa Associado de Pós-Graduação em Letras da Universidade de Caxias
do Sul – UCS e do Centro Universitário Ritter dos Reis – UniRitter, em nível de Doutorado, cuja
primeira turma iniciou suas atividades em 2011.
A partir de 2017, respondendo às novas Diretrizes Curriculares Nacionais para as
Licenciaturas, de acordo com a Resolução CNE/CP 02, de 3/7/2015, os Cursos de Letras do
Centro Universitário Ritter dos Reis passaram a ter 3200 horas de duração, com 400 horas de
atividades práticas voltadas para a docência e 400 horas para o estágio supervisionado
obrigatório. A integração à Rede Laureate International Universities, no ano de 2010, revelou-se uma
excelente oportunidade de trocas e recurso ao conhecimento e experiência acumulados por dezenas de
instituições no Brasil, e, já no primeiro semestre de 2018, permitiu a implantação de novas matrizes
curriculares para todos os cursos de suas instituições. A matriz curricular construída para o Curso de
Letras – Língua Portuguesa
2. CURSO
2.1 NOME DO CURSO Letras – Língua Portuguesa, Licenciatura
2.2 REGIME ESCOLAR E MODALIDADE DE FUNCIONAMENTO DO CURSO Regime regular, com matrícula semestral por unidade curricular/crédito. As unidades curriculares
são presenciais (80%) e a distância (20%), conforme legislação vigente e documentos institucionais.
2.3 LOCAL E TURNO DE FUNCIONAMENTO As atividades didáticas do curso serão realizadas no UniRitter, campus ZONA SUL, localizado na
Avenida Manoel Elias, 2001, Bairro Passo das Pedras, Porto Alegre - RS. As atividades dos Estágios
19
Curriculares Supervisionados na Instituição e em escolas estaduais ou municipais, conforme convênios
estabelecidos com as Secretarias de Educação do Município e do Estado, e instituições e ambientes de
aprendizagem formais e não-formais, de acordo com projeto de docência apresentado pelos discentes.
O curso é oferecido no turno noturno, com aulas de segunda a sexta-feira, e com a possibilidade
de oferta de disciplinas e atividades aos sábados, conforme cronograma de aulas semestral aprovado no
Calendário Acadêmico.
2.4 FORMAS DE INGRESSO Segue, abaixo, a apresentação das sete formas de ingresso ao Curso de Letras – Língua
Portuguesa do UniRitter:
a) Processo Seletivo
O ingresso no Curso de Letras – Língua Portuguesa pode ser realizado via processo seletivo, que
ocorre em duas ocasiões anuais, em dezembro e julho. O ingresso nesta modalidade é realizado mediante
a aplicação de uma prova que abrange conhecimentos específicos referentes ao Ensino Médio e inclui
06 (seis) áreas de conhecimento: Língua Portuguesa, Literatura Brasileira, Matemática, Física, Química
e Biologia.
A prova é organizada em duas partes, sendo 25 (vinte e cinco) questões de múltipla escolha,
abrangendo os conhecimentos das áreas acima, valendo 0,2 (zero ponto dois) pontos cada questão, o
que equivale, no total a 5,0 (cinco ponto zero), e uma questão de Redação em Língua Portuguesa,
valendo 5,0 (cinco) pontos, totalizando 10,0 (dez) pontos.
Para aprovação, o candidato deverá acertar um mínimo de 5 (cinco) questões na prova de múltipla
escolha e obter nota mínima de 1,5 (um ponto cinco) na questão de Redação. Caso o estudante não atinja
a pontuação descrita acima, será reprovado no processo seletivo.
b) ENEM – Exame Nacional do Ensino Médio
O ingresso via ENEM é assegurado nos Editais de Processo Seletivo. Nessa modalidade, é
utilizada a prova seletiva do Enem, como forma alternativa de ingresso e, para essa forma de ingresso,
são reservadas 30% das vagas de cada curso. Com essa forma de seleção, o UniRitter busca estar em
sintonia com o MEC, reforçando a valorização da aprendizagem obtida pelo estudante no Ensino Médio,
enquanto etapa da Educação Básica.
Para ingressar na Instituição por meio do ENEM, o estudante deve ter realizado a avaliação a
partir de 2010. Para concorrer à vaga, o candidato deve ter obtido um mínimo de 250 (duzentos e
20
cinquenta) pontos na Prova do ENEM, não sendo possível zerar a prova de redação. Caso as vagas
destinadas para os candidatos com aproveitamento das notas do ENEM não sejam preenchidas, poderão
reintegrar automaticamente o conjunto de vagas disponíveis aos candidatos que optaram pelo Processo
Seletivo Geral.
c) Transferência Externa
É o processo através do qual o estudante de outra Instituição de Ensino Superior (IES), nacional
ou estrangeira, concorre à vaga existente neste Centro Universitário conforme a disponibilidade no curso.
d) Transferência Ex-officio
Efetivada entre instituições vinculadas a qualquer sistema de ensino, em qualquer época do ano
e independentemente da existência de vaga, quando se tratar de servidor público federal civil ou militar
estudante, ou de seu dependente estudante, se requerida em razão de comprovada remoção ou
transferência de ofício.
e) Ingresso de Diplomado
Nessa forma de ingresso, os portadores de Diploma de Ensino Superior, que desejam ingressar
no Curso de Letras – Língua Portuguesa, são admitidos no curso, desde que haja vagas disponíveis, sem
ser necessário que se submetam à prova de seleção.
f) Reingresso
O aluno que interrompeu o Curso, mas que mantém o vínculo institucional, pode solicitar o retorno.
Ao reingressar no curso, o acadêmico deve adaptar-se às alterações que eventualmente tiverem sido
introduzidas no currículo da graduação.
g) Certidão de Estudos
O UniRitter receberá transferência de alunos que tenham iniciado um curso superior e que estejam
desvinculados da sua Instituição de origem, desde que apresentem o respectivo histórico escolar original
21
e documentação comprobatória do vínculo já existente com aquela Instituição, independente da
regularidade atual desse vínculo.
2.5 CARGA HORÁRIA Duração do Curso: 8 semestres – 4 anos.
Total de Créditos: 193.
Carga Horária: 3.229 horas, distribuídas da seguinte forma:
2200 horas em atividades teóricas e teórico-práticas de estudos de formação geral, das áreas
específicas e interdisciplinares, e do campo educacional, seus fundamentos e metodologias, e
das diversas realidades educacionais,
429 horas de prática como componente curricular,
400 horas em Estágios Curriculares Supervisionados e
200 horas de Atividades Complementares.
2.6 TEMPO PARA INTEGRALIZAÇÃO O tempo de integralização mínimo é de 4 anos (8 semestres) e o máximo é de 8 anos (16
semestres).
2.7 COMUNICAÇÃO INTERNA E EXTERNA DO CURSO O processo de comunicação é vital no Curso de Letras – Língua Portuguesa e diz respeito ao
diálogo com seus diversos públicos, quer seja externo, quando se volta para a comunidade em que se
insere o campus e a sociedade local e regional, quer seja interno, com sua própria comunidade acadêmica
(professores, funcionários e acadêmicos).
A comunicação interna está estruturada primordialmente a partir da própria organização curricular
do Curso, nas áreas de estudo em cada semestre e entre semestres nos campos de conhecimento
(literatura, linguística, didáticas, etc.). Assim, a comunicação com professores e entre professores em
torno do trabalho regular fica favorecida. Além disto, ocorrem reuniões para acompanhamento dos
processos acadêmicos, em especial os avaliativos, das ações gerais no âmbito do Curso e das atividades
em EaD (disciplinas oferecidas na modalidade de Educação à Distância).
22
A intranet é um canal importante de comunicação interna, e o site do UniRitter na Internet também
tem um papel fundamental na comunicação interna e externa do Curso de Letras, tanto por apresentar o
perfil do curso, sua grade curricular, preços e lista de docentes, como por oferecer canais de contato com
a Coordenação e professores para o público interno e externo.
Os seminários de qualificação docente institucionais, na medida em que se constituem em espaço
de compartilhamento para diversas finalidades, também são canal para a comunicação interna.
A comunicação com as outras instâncias da Instituição acontece em reuniões de Congregação,
Conselho de Ensino (CONSEPE) e Conselho Superior (CONSUPE), e os participantes que representam
o Curso de Letras – Língua Inglesa disseminam as informações, deliberações e discussões aos demais
professores do curso.
Cada semestre têm um representante discente eleito por seus pares que, sistematicamente,
participa de reuniões ordinárias e extraordinárias para tratar, por exemplo, da organização de eventos ou
de questões acadêmicas em geral, como atividades de Extensão, entre outras. Também um
representante do Curso é escolhido por seus colegas estudantes para representação junto ao Colegiado
do Curso, e atua como ligação entre o corpo de professores e Coordenação do Curso e os alunos. Além
disto, todos representantes participam do Fórum de Representação Estudantil (FORES), previsto nos
artigos 114 e 115 do Regimento Geral do UniRitter, onde discutem as mais variadas questões, entre elas
os resultados gerais dos processos avaliativos institucionais.
A comunicação externa se dá através dos canais institucionais, com publicações em rede sociais,
por exemplo, e participação em eventos para públicos externos promovidos pelos diferentes setores
institucionais. Também se dá pela participação extensionista em diferentes espaços da comunidade. Além
disso, representantes do curso participam de Feiras de Profissões em todas as escolas que
oferecem essa oportunidade para o Curso de Letras, bem como da Feira organizada em nossos
campi, quando recebemos alunos de ensino médio de escolas locais para conhecerem nosso
trabalho, com a organização do Núcleo de Apoio ao Discente e outros departamentos de
marketing e comunicação na instituição.
A participação de professores em seminários e congressos locais, nacionais e internacionais
também faz parte dos canais de contato com o ambiente acadêmico externo, e funciona tanto para a
divulgação de nossas atividades, quanto para a atualização sobre os desenvolvimentos da comunidade
acadêmica em geral.
23
2.8 EMBASAMENTO LEGAL INTERNO E EXTERNO Interno:
Regimento Geral do UniRitter, Projeto Pedagógico Institucional (PPI), Projeto de Desenvolvimento
Institucional (PDI) e Regulamentos de Estágio Curricular e Regulamento de Horas de Atividades
Complementares.
Externo:
Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de julho de 2015 - Define as Diretrizes Curriculares Nacionais para a formação inicial em nível superior (cursos de licenciatura, cursos de formação pedagógica para graduados e cursos de segunda licenciatura) e para a formação continuada.
Resolução CNE/CP nº 1, de 9 de agosto de 2017 - Altera o Art. 22 da Resolução CNE/CP nº 2, de 1º de 2015, que
define o prazo para os cursos se adaptarem a essa Resolução.
Resolução CNE/CES nº 18, de 13 de março de 2002 - Estabelece as Diretrizes Curriculares para os cursos de
Letras.
Parecer CNE/CES nº 83/2007, aprovado em 29 de março de 2007 - Consulta sobre a estruturação do curso
de Licenciatura em Letras, tendo em vista as Diretrizes Curriculares Nacionais para os Cursos de Graduação em Letras e para a Formação de Professores.
Resolução CNE/CP nº 1, de 18 de março de 2011 Lei 9.795/1999, Decreto 4,281/2002 e Res.
CP 02/2012. - Educação ambiental.
Leis 10.639/2003, 11.645/2008 e resolução CP 01/2004- História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
Lei 10.741/2003- Estatuto do Idoso.
Resolução CP/CNE 01/2012- Diretrizes Nacionais em Direitos Humanos.
2.9 DIFERENCIAIS DO CURSO DE LETRAS – LÍNGUA PORTUGUESA DO UNIRITTER
4 estrelas no Guia do Estudante; (classificação de 1, nota mínima, a 5, grau máximo);
Infraestrutura moderna, com laboratórios e equipamentos de última geração;
Incentivo às atividades complementares, propiciando ao aluno maior vivência acadêmica e
profissional;
Corpo docente qualificado composto em sua maioria por mestres e doutores capacitados
para o trabalho interdisciplinar, integrando diferentes áreas do mercado;
Incentivo aos intercâmbios com instituições da Rede de Universidades Laureate no exterior,
possibilitando ao estudante adquirir conhecimentos técnico, científico e cultural muito além
das fronteiras locais.
24
O UniRitter, ciente do importante papel do profissional de Letras e do professor na sociedade,
oferta um curso de graduação diferenciado e de qualidade, baseado num currículo moderno, que
aproxima a prática e a teoria desde o primeiro semestre, adotando metodologias ativas, com alta
qualidade das atividades práticas. Dirige seu foco para as diversas áreas de atuação profissional em
Letras, enfatizando o papel do professor que atua em diversos ambientes, tanto formais quanto não
formais.
Destacam-se como principais diferenciais do curso de Graduação em Letras – Língua Portuguesa
do UniRitter:
a) Matriz curricular interdisciplinar, com disciplinas compartilhada com outras licenciaturas,
como História, Ciências Biológicas e Pedagogia
b) Curso verdadeiramente voltado para a ação competente e ampla do profissional de Letras,
como professor, gestor e promotor de atividades de aprendizagem em diversos ambientes, tanto através
de suas unidades curriculares, quanto nos programas e atividades extensionistas.
c) Modelo Pedagógico diferenciado, em que a formação do profissional em Letras ocorre através
da aprendizagem baseada nas competências do futuro profissional. Em consonância com o perfil de
nossos alunos, adultos jovens, o trabalho coloca a construção da aprendizagem no centro do processo,
mobilizando habilidades, conhecimentos e atitudes na resolução de situações do mundo do trabalho, e o
docente como facilitador que guia a aprendizagem profunda e significativa, já que voltada à resolução de
problemas. Ocorre a integração dos conceitos pedagógicos consolidados, como o desenvolvimento de
competências e habilidades e a utilização de metodologias inovadoras e recursos tecnológicos para o
ensino em línguas e literatura, como, por exemplo, o uso de ferramentas digitais para as atividades
didáticas.
d) Infraestrutura moderna e atualizada, com laboratórios de informática para atividades de
práticas pedagógicas, pesquisa, uso de ferramentas digitais e aprendizagem linguística.
e) Incentivo às atividades complementares de ensino, pesquisa, extensão e práticas
profissionais, propiciando ao aluno uma maior vivência tanto acadêmica quanto profissional.
f) Sistema de avaliação pedagógica constante não só dentro do curso, como também de forma
institucional, através da Autoavaliação Institucional do UniRitter, um processo coletivo de reflexão sobre
a prática, os compromissos com a sociedade e as diferentes atividades na busca permanente de
excelência acadêmica. Este processo democrático e emancipatório leva a ações avaliativas que permitem
explicar e compreender, criticamente, as estruturas e relações do UniRitter, possibilitando um
questionamento sistemático de todas as suas ações, seus fins, seus meios, o ensino, a pesquisa e a
25
extensão, bem como a gestão, a infraestrutura e as condições gerais de trabalho, colocando alternativas
viáveis para seu aperfeiçoamento. Este processo é fundamentado no conceito de avaliação emancipatória
para o desenvolvimento de estratégias que gerem melhorias, com o intuito de aperfeiçoar continuamente
o Curso e a Instituição. Além disso, o UniRitter possui um Núcleo de Apoio aos Discentes que oferece
programas para qualificar a formação universitária, oferecendo serviços de apoio pedagógico,
psicopedagógico e psicológico, no propósito de desenvolver ações educativas voltadas não só para o
aprimoramento de habilidades instrumentais, mas também de outras dimensões fundamentais da
personalidade humana, como o desenvolvimento pessoal, a participação social e a ação comunicativa
orientada para o entendimento.
g) Promoção da Internacionalidade com o incentivo a intercâmbios com instituições da Rede de
Universidades Laureate no exterior, possibilitando ao acadêmico apropriar-se de conhecimento técnico,
científico e cultural em outros ambientes. Através do International Office, oferece-se auxílio para os
acadêmicos e docentes.
h) Parceria com a Secretaria Municipal de Educação, Secretaria Estadual de Educação e
com Instituto Federal do Rio Grande do Sul, campus Restinga, já consolidadas e estruturadas, o que
garante os ambientes para a realização das atividades práticas e de estágio para todos os estudantes de
Letras – Língua Portuguesa.
O Curso também oferece ao acadêmico: educação permanente para transformação das práticas
de ensino e aprendizagem; ensino de qualidade e consistente, atualizado e condizente com a atuação do
profissional de Letras; formação de um profissional que integra conhecimentos inter- e multidisciplinares,
preparado para atuar de maneira ética e responsável; estimulo as atividades extracurriculares;
envolvimento com o desenvolvimento da pesquisa através da oferta de participação em projetos de
iniciação científica e a busca do aprimoramento associado à atividade do profissional de Letras, do bem
social e dos direitos humanos; atualização e incorporação constante às novas tecnologias educacionais
e linguísticas.
Tais fatos colaboram com a justificativa do curso de Letras – Língua Portuguesa do UniRitter,
comprometido com a necessidade de formar um profissional de Letras e um professor voltado às
necessidades da população da sua região, promovendo uma formação humanista, crítica e reflexiva,
ensinando o resgate do respeito à vida e à educação, considerando as circunstâncias sociais, éticas e
educacionais.
26
3. ORGANIZAÇÃO DIDÁTICO-PEDAGÓGICA
3.1 CONTEXTO EDUCACIONAL
3.1.1 NATUREZA ECONÔMICA e SOCIAL
A ideia de educação como um bem público expressa a compreensão de que os ganhos individuais
obtidos pela educação formal não podem ser apenas resultado do uso de um produto econômico
chamado educação. Esta, para ter caráter público, necessita possuir um conteúdo de formação teórico-
prática comprometido eticamente com o aprimoramento da vida social e das relações humanas.
O UniRitter se localiza na região Centro Sul, composta pelos bairros: Camaquã, Campo Novo,
Cavalhada, Nonoai, Teresópolis e Vila Nova. A Região tem 110.889 habitantes, representando 7,87% da
população do município, com área de 28,82 km², representa 6,05% da área do município, sendo sua
densidade demográfica de 3.847,64 habitantes por km². A taxa de analfabetismo é de 2,08% e o
rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 4,09 salários mínimos (Prefeitura Municipal de
Porto Alegre e IBGE 2010).
Além dessa região, a Região Sul é outro campo de abrangência, composta pelos bairros: Espírito
Santo, Guarujá, Hípica, Ipanema, Jardim Isabel, Pedra Redonda, Serraria, Tristeza, Vila Assunção e Vila
Conceição. A Região tem 83.312 habitantes, representando 5,91% da população do município. Com área
de 29,73 km², representa 6,24% da área do município, sendo sua densidade demográfica de 2.802,29
habitantes por km². A taxa de analfabetismo é de 1,99% e o rendimento médio dos responsáveis por
domicílio é de 6,69 salários mínimos (Prefeitura Municipal de Porto Alegre e IBGE 2010).
Outra importante região de abrangência do UniRitter, a Região da Restinga possui 60.729
habitantes, representando 4,31% da população da capital, distribuídos em uma área 38,56 km2 (8,10%
da área total de Porto Alegre), sendo sua densidade demográfica de 1.574,92 habitantes por km².
Considerada uma das mais vulneráveis do município, possui uma taxa de analfabetismo de 4,03% (272%
maior que a média de Porto Alegre) e o rendimento médio dos responsáveis por domicílio é de 2,1 salários
mínimos (Prefeitura Municipal de Porto Alegre e IBGE 2010).
3.1.2 NATUREZA CULTURAL E POLÍTICA
O presente PPC do Curso de Letras - língua inglesa leva em conta as Diretrizes Curriculares
Nacionais para Educação das Relações Etnicorraciais e para o Ensino de História e Cultura Afro-brasileira
e Indígena, previstas pela Lei nº 11.645 de 10/03/2008 e pela Resolução CNE/CP N° 01 de 17 de junho
27
de 2004, que trata da Educação das Relações Etnicorraciais, bem como o tratamento de questões e
temáticas que dizem respeito aos afrodescendentes.
A unidade curricular eletiva Identidade e Diversidade Etnicorraciais tem como base a
transmissão da diversidade cultural, enfocando nos aspectos étnicos e raciais, tendo em vista a
pluralidade étnica, racial, cultural, social e política no nosso país. O foco dos estudos é a equidade social
a partir de temáticas e problemáticas que envolvem nosso cotidiano, como políticas públicas específicas,
entre elas a Política Nacional de Educação Integral da População Negra e a Política Nacional de Atenção
à Educação de Povos Indígenas. Além disso, discussões vinculadas à Antropologia Médica, como
repercussões sociais da anemia falciforme serão abordados. Igualmente, discussões acerca de pesquisas
científicas produzidas em nosso país sobre a temática são ponto de impacto para o ensino. O foco da
disciplina está nos aspectos veiculados pela Antropologia Social e Cultural.
Soma-se a esta temática questões culturais, políticas, sociais e ambientais, inerentes à formação
cidadã, que são abordadas em diversas unidades curriculares, destacando-se: Desenvolvimento
Humano e Social (no segundo semestre), Educação Pública Global (no terceiro semestre), Desafios
Contemporâneos (quinto semestre) e Antropologia e Cultura Brasileira (sexto semestre). Além disto,
é importante salientar que estes temas também são abordados transversalmente, ao longo do curso,
através de atividades inseridas nas unidades curriculares e através de atividades de extensão.
Na unidade curricular Desenvolvimento Humano e Social serão abordados os conteúdos
referentes a forma pela qual o ser humano se constitui como indivíduo e as influências culturais e
institucionais neste processo. Nesse sentido, temáticas relacionadas às minorias sociais são abordadas
por conteúdos teóricos acerca da percepção individual. Tal temática é enfatizada para que o aluno tenha
acesso, entendimento e pensamento reflexivo sobre como nossa própria percepção, em termos afetivos,
sociais e cognitivos interferem nos nossos modos de relação (percepção interpessoal). Assim, normas de
conduta, valores morais e éticos, convívio social e a forma que estes nos foram transmitidos ao longo de
nosso desenvolvimento são apresentados. Nas unidades de ensino são propostas atividades de
metodologias ativas, nas quais os alunos são responsáveis por trazer assuntos atuais sobre as questões
culturais, sociais, raciais, religiosas, vinculando-as com o desenvolvimento humano. Exemplo disso, é a
proposta de discutir sexualidade, nascimento, parto, morte nas culturas indígenas e afro-descentes, e de
que modo elas, ao mesmo tempo diferem e não diferem da nossa. Tal item é importante, pois a disciplina
não possui caráter etnocêntrico, sendo sua proposta destituir os pensamentos e condutas dos alunos que
se veiculem desta forma, a partir de sua participação e engajamento ativo na produção do conhecimento.
Nesse sentido, o estudo do processo perceptivo é fundamental, pois envolve aspectos complexos
do nosso funcionamento psíquico, e a partir do estudo de como nossa percepção funciona, podemos
estar mais atentos e capacitados em como resolver demandas em diferentes situações, com
28
comportamentos mais adequados e com convício social satisfatório. Fatores de institucionalização dos
nossos modos de pensar e que nos induzem a ter comportamentos, olhar e julgar de forma estereotipada
são abordados. Nessa direção, costumes e tradições das minorias sociais são discutidas para que as
interpretações de condutas sejam feitas de forma adequada e, não, generalizada.
Na unidade curricular de Educação Pública Global o aluno terá acesso e refletirá acerca de
diferentes visões de educação e seus determinantes, bem como a forma como estas se mantém e
influenciam o fazer do profissional da educação em termos de demandas sociais, étnicas e raciais. Os
assuntos serão abordados a partir de documentários, dramatizações, e apresentações de casos, no
intuito de criar, nos alunos, opiniões empáticas e respeitosas frente ao encontro com a diversidade. Além
disso, aspectos referentes aos diferentes estilos de vida e compreensão pessoal de educação, em função
de comportamento, são abordados ao longo das unidades de ensino. Neste sentido, busca-se promover
a reflexão crítica acerca do que cada pessoa transmite e dos fundamentos culturais e sociais que moldam
o pensamento individual. Exemplo disto, são as escolhas religiosas e os modos de vestir-se.
Aspectos vinculados ao que se entende, de modo geral, como educação e estilo de vida, a partir
de pesquisas científicas são enfatizadas, a fim de que os discentes tenham distinção clara entre o que se
é adequado ou do que pode ser prejudicial para o indivíduo ou grupo de indivíduos. Assuntos como uso
de terapias indígenas alternativas, modos de relação afetiva (casamentos, por exemplos), rituais afro
descentes são debatidos. As norteadoras desta disciplina são as problemáticas relacionadas à
responsabilidade social do profissional enquanto cidadão e consigo mesmo, vinculando os aspectos
emocionais, sociais e físicos com o seu trabalho no encontro com o outro (paciente e colegas, por
exemplo).
Já os conteúdos abordados em Desafios Contemporâneos (quinto semestre) buscam um olhar
integrado sobre as questões contemporâneas, em especial demandas sociais, ambientais, éticas e a
formação cidadã, conectando com seus impactos na política e economia brasileira. Em Antropologia e
Cultura Brasileira (sexto semestre), foca-se nas relações do homem com a sociedade, a cultura, a
ciência, o meio natural/ambiental, a arte e o senso comum, considerando a identidade e cultura brasileira.
Ainda, a estrutura curricular contempla as unidades curriculares eletivas de Direitos Humanos e
de “LIBRAS” – Língua Brasileira de Sinais, ambas contendo dois (2) créditos, o equivalente a trinta (30)
horas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005. Estas disciplinas podem ser
cursadas pelo aluno, preferencialmente, no terceiro semestre, em que se disponibiliza, na estrutura
curricular, dois créditos para a unidade de ensino Eletiva.
29
3.1.3 NATUREZA AMBIENTAL
O Curso de Letras - língua inglesa enfatizará questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002,
onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo e permanente.
Embora também desenvolvido de forma transversal, algumas unidades curriculares evidenciam maior
vocação para tratar o tema, tais como Educação Pública Global, que aborda temas relacionados ao
estilo de vida, educação e meio ambiente integrados aos determinantes de educação, Bioética
Odontologia Legal I e II, que aborda as questões bioéticas envolvidas na relação ser humano e
ambiente, e o Programa Interdisciplinar Comunitário onde, através de uma atuação prática na
comunidade, os alunos poderão identificar os fatores ambientais e seus impactos na educação da
população, da flora e da fauna, propondo ações de melhoria. Além disto, outras unidades curriculares
utilizam-se de temáticas como o descarte correto de resíduos hospitalares e clínicos, descartes de
reagentes, o desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade para
abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão ambiental, da
relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para os processos
produtivos.
Conforme descrito no PDI da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a Política de Educação
Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes que visam implantar ou adaptar ações
institucionais que possibilitem promover a sustentabilidade, estando também relacionada ao Programa
UniRitter Sustentável, que consiste na verificação de todos os aspectos e impactos ambientais de suas
atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento de Aspectos e
Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas potenciais em todos os espaços físicos e
recomenda ações corretivas, visando à redução desses impactos.
Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a estruturação da gestão
ambiental da instituição, a fim de promover a educação ambiental e colaborar significativamente com a
melhoria contínua do desempenho ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os
seus impactos ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.
São princípios do Programa UniRitter Sustentável:
I – A sustentabilidade – assegurar o uso dos recursos ambientais de forma sustentável,
economicamente viável, socialmente justa e culturalmente aceita, para usufruto desta e das futuras
gerações;
II – a prevenção – adotar medidas capazes de prevenir, eliminar ou atenuar os efeitos dos impactos
ambientais negativos no meio ambiente;
30
III– a cooperação – estimular a participação e a interatividade dos diversos atores internos e externos,
de modo a torná-los parceiros e responsáveis pela proteção ambiental;
IV – a informação ambiental – compartilhar e publicar as informações que amparem um processo
educativo ambiental participativo e democrático em espaços de tomada de decisões e na elaboração e
monitoramento de políticas públicas na defesa do meio ambiente;
V – a melhoria contínua – institucionalizar conhecimentos, habilidades, práticas e valores
desenvolvidos no processo de gestão ambiental visando o constante aprimoramento;
VI – a integração de saberes – compartilhar conhecimentos através de processos educativos que
promovam o desenvolvimento humano e a consciência ambiental transformadora.
Assim, atividades relacionadas a temática ambiental, conectando graduação, extensão e pós-
graduação, permitem a inovação de práticas ambientais, principalmente nas ações e programas
planejados pelos Cursos nas práticas pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a
concretização de metodologias ativas de aprendizagem que incluam a educação ambiental e a
sustentabilidade como eixo norteador.
3.1.4 Direitos Humanos
A Declaração Universal dos Direitos Humanos de 1948, a Declaração das Nações Unidas sobre
a Educação e Formação em Direitos Humanos e a própria Constituição Federal de 1988 constituem-se
como referências para conteúdo do Curso de Letras - língua inglesa.
No plano das relações internacionais, e especificamente na atuação do Brasil em tal dimensão,
destacam-se o humanismo, que tradicionalmente orienta e diferencia o perfil brasileiro no espaço mundial.
Tal referência estabelece a percepção positiva dos Direitos Humanos como referência fundamental para
a formação dos acadêmicos do Curso, sendo trabalhada de forma transversal ao longo dos semestres.
Ainda nessa perspectiva, essa orientação diplomática universalista e multilateral praticada pelo Brasil ao
longo de sua história diplomática coloca a solidariedade internacional e a cooperação entre os povos
como vetores da ação internacional do Brasil através do quais se projeta a concepção e o senso de
relevância conferida à questão dos Direitos Humanos na perspectiva da atuação e da formação dos
profissionais na área da educação.
Reforça-se ainda que o UniRitter tem destacado papel na temática, como por exemplo o
Mestrado em Direito, cuja área de concentração é Direitos Humanos. Além disto, a IES mantém desde
2012 uma “Clínica de Direitos Humanos”, objetivando o estudo de problemas sociais e a proposição de
31
soluções. O projeto integra professores, graduandos e pós-graduandos. Dentre os temas abordados,
destacam-se o crime de pederastia, previsto no art. 235 do Código Penal Militar, a violação de Direitos
Humanos no Presídio Central de Porto Alegre, o direito de manifestação e de reunião (a questão do uso
de máscaras em manifestações públicas) e direitos indígenas (aspectos relativos ao marco temporal e
demarcações das terras indígenas).
No âmbito específico do Curso de Letras - língua inglesa, embora desenvolvido de forma
transversal e institucional durante a graduação, algumas unidades curriculares evidenciam mais
claramente situações onde a temática Direitos Humanos é desenvolvida. Podemos destacar a Introdução
à Odontologia, no primeiro semestre, Desenvolvimento Humano e Social, no segundo semestre;
Educação Pública Global e Bioética e Odontologia Legal I e II, no terceiro e quarto semestres;
Educação Coletiva, no quarto semestre; Desafios Contemporâneos, no quinto semestre;
Antropologia e Cultura Brasileira, no sexto semestre; além da Eletiva Direitos Humanos.
Destaca-se ainda a unidade curricular Odontologia para Pacientes com Necessidades
Especiais, no nono semestre, e seu respectivo Estágio Supervisionado, no décimo, que aborda o
atendimento clínico integrado e personalizado às necessidades odontológicas do paciente portador de
necessidades especiais, em âmbito generalista.
32
3.2 POLÍTICAS INSTITUCIONAIS NO ÂMBITO DO CURSO A Escola de Educação, Ciências e Letras do UniRitter conta atualmente com oito cursos de
graduação: Biomedicina, Ciências Biológicas, Enfermagem, Farmácia, Fisioterapia, Medicina Veterinária,
Nutrição e Psicologia. Embora existam perspectivas e abordagens diversas, todos os cursos
compartilham uma visão integradora, interdisciplinar e complexa, compreendendo a Educação como um
todo, onde cada um dos cursos afirmam sua singularidade e diferença complementando e fomentando a
produção de saberes e práticas dos demais. Não havendo hierarquia entre os saberes, cada prática,
técnica e abordagem, tem sua contribuição na construção de conhecimentos científicos, afetivos e
aplicados ao cotidiano acadêmico e profissional dos alunos, professores, gestores e comunidades. Nesse
sentido Ensino, Pesquisa e Extensão tanto no âmbito da Escola de Educação, Ciências e Letras quanto
no Curso de Letras - língua inglesa, se tornam integrados e complementares aos processos de ensino e
aprendizagem da IES.
A indissociabilidade entre as atividades-fim
da Universidade é condição sine qua non para a tipologia
de Universidade e, consequentemente, para um Centro
que pretenda ser universitário. Sua exigência parte
do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser
vista sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-Graduação;
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a pesquisa docente
institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim, é vista como
princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se especificamente aos
processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior. A aprendizagem que resulta
desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos alunos. Isso está associado a métodos
nos quais a construção dos saberes envolve uma dimensão política, que diz respeito aos interesses da
sociedade ou de um grupo da mesma, que venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao ensino. Tal
união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo de todo o curso é
condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação Científica, que o aprofundam na
Graduação), por ser fundamental para o seu processo de aprendizagem permanente enquanto condição
da formação continuada requerida pela globalização e pela velocidade vertiginosa das mudanças. Ensino
com pesquisa envolve o professor e o aluno na construção de conhecimentos, como parceiros no contexto
33
de suas atividades curriculares. Isso é muito mais importante do que apenas ensinar determinados
saberes, uma vez que instiga o aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele
poderá aprender sempre.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o aluno na
realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a identificar tanto as
necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no âmbito de sua profissão.
Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno compreende que um saber nunca é
neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a prática como componente curricular,
desenvolvida ao longo do curso, através da produção contextualizada do conhecimento, desenvolvida em
diferentes formas de atividades práticas vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares,
atuação em projetos extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses
projetos e núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área
profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,
relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da Educação
Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular. Essa foi
obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos mínimos” para as
“diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o desenvolvimento de atividades
complementares de integralização curricular que podem ser oportunizadas por atividades de ensino, de
pesquisa e de extensão, embora, via de regra, ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua dimensão
teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas atividades no curso,
com o desenvolvimento que assegura a vocação definida para o mesmo. A pesquisa, por sua vez,
realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação continuada e, simultaneamente,
as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão em
cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro Universitário requer
uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de um todo maior do curso. A
estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que a soma das partes.
34
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão, vistas
no seu âmbito institucional1, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada uma dessas atividades-
fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES, com a sua missão, a sua visão,
a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas, enfim, com a sua identidade. Essa
identidade institucional é construída e desenvolvida através de uma ação coletiva, que exige
corresponsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto
atividades-fim exige:
políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida com
a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a extensão,
no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação do Curso de Letras - língua inglesa. Assim como
ela dá origem à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem
aos grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro não
só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações comunitárias
e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação do Curso de Letras -
língua inglesa, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das duas
outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional.
A realização da indissociabilidade entre Ensino, Pesquisa e Extensão, se efetiva através de uma
série de projetos e ações. Entre eles, destacam-se o evento anual da instituição, a Semana de Extensão,
Pesquisa e Pós-Graduação do UniRitter (SEPesq), na qual alunos e professores se reúnem para discutir
e pensar novas produções científicas, inovadoras e sustentáveis com enfoque interdisciplinar.
1 A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo 207), exigido
para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
35
3.2.1 PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa como uma
atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a pesquisa que qualifica
o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na medida em que o comprometem
com a construção do conhecimento na busca do “aprender a aprender” e do “pensamento crítico e
criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se limitando à reprodução inerente a uma formação
técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios
norteadores:
(a) Liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo aos
interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da Instituição decida
privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de pesquisa”;
(b) Liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o desenvolvimento da
pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens epistemológicas, condição para um
ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) Utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das restrições inerentes
ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só como um
modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação profissional,
comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a qualificação da
graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta articulação expressa
através de linhas de pesquisa, tem origem no foco dos diferentes cursos de graduação, garantindo-lhes
qualificação e identidade.
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de pesquisa
para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam, também, as propostas
de cursos de pós-graduação.
Para tanto, os cursos de pós-graduação deverão explicitar a relação com os focos dos cursos de
graduação, sugerindo as temáticas que melhor contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais
temáticas, articuladas em linhas de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de
extensão, estimulando-as e integrando-as.
36
Cabe destacar que o Curso de Letras - língua inglesa, por sua vez, deverá evoluir na modalidade
de pós-graduação na medida em que as linhas e grupos de pesquisa sejam formados e estiverem
solidificados. As propostas convergentes com a constituição de grupos de pesquisa, cadastrados no
Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, estão sendo incentivadas.
Dentro desta perspectiva a rede Laureate tem incentivado o corpo docente no âmbito da pesquisa
por meio de editais, com valores de até U$ 20.000,00 (vinte mil dólares) nas seguintes linhas de pesquisa:
(a) Pesquisa em Ensino-Aprendizagem Digital:
O modelo de Ensino‐Aprendizagem híbrido é a incorporação da tecnologia digital na experiência
de aprendizagem.
A tecnologia digital pode ser incorporada através de mídias sociais, jogos online e aplicativos,
multimídia, aplicativos de produtividade, computação em nuvem, sistemas interoperáveis e dispositivos
móveis.
O Ensino-Aprendizagem digital pode envolver conteúdo acadêmico ensinado totalmente on-line
ou alguma experiência que combine a aprendizagem mediada por tecnologia com o ensino tradicional. A
pesquisa em Ensino‐Aprendizagem digital procura aprofundar o entendimento do impacto da tecnologia
educacional no processo de ensino e aprendizagem, incluindo estratégias de ensino, as práticas
docentes, a administração da sala de aula e o sistema educativo em geral.
A pesquisa no processo de Ensino-Aprendizagem híbrido objetiva, também, explorar novas
tecnologias que possam impactar nos recursos digitais e aumentar o acesso global à educação de nível
superior.
(b) Pesquisa acerca do bem público e do compromisso cívico/comunitário global:
A pesquisa sobre o bem público e sobre o compromisso cívico/comunitário global apoia
abordagens práticas e políticas eficazes de longo prazo para os desafios apresentados pelas
comunidades. Estas pesquisas estão associadas ao envolvimento da comunidade e às mudanças sociais
que podem ser "necessárias para a realização dos direitos fundamentais de todas as pessoas", como
afirmado no relatório da UNESCO de 2015, apelando para um papel mais forte da educação na realização
de um bem comum global.
37
A compreensão do bem comum de uma comunidade local é definida mutuamente com a
comunidade e, portanto, situada em uma compreensão mais ampla da relação dessa comunidade com
um bem comum global e um futuro global compartilhado. A pesquisa pode incluir uma reflexão crítica e
explorar as dimensões morais, éticas, políticas, econômicas, religiosas, sociais, históricas, educacionais
e culturais dos problemas comunitários, avaliando as necessidades e identificando as causas dos
problemas sociais, propondo possíveis soluções e avaliando sua eficácia a curto e longo prazo. Além
disso, a pesquisa pode examinar os respectivos papéis, contribuições e efeitos de todas as partes
interessadas envolvidas na comunidade.
(c) Pesquisa acerca do desenvolvimento e avaliação de competências profissionais:
A Laureate desenvolveu um projeto que visa o desenvolvimento de competências tanto
acadêmicas quanto profissionais.
As competências profissionais referem‐se às habilidades que são críticas e essenciais para que
os novos graduados tenham sucesso no mercado de trabalho. Estas competências incluem habilidades
como comunicação oral e escrita, pensamento crítico, liderança, trabalho em equipe, comportamento
ético, habilidades tecnológicas e pensamento global. Estas são as habilidades que podem ser ensinadas
em nosso currículo, através de experiências práticas e estágios.
A avaliação das competências profissionais realizadas pela Laureate inclui o desenvolvimento de
um instrumento global validado e confiável para avaliar os níveis de desenvolvimento dentre um conjunto
de competências no local de trabalho. O instrumento de avaliação será único: será desenvolvido, desde
sua concepção, para ser intercultural e interdisciplinar. A pesquisa vinculada ao desenvolvimento deste
instrumento inclui a validação do quadro de competências para o sucesso no local de trabalho, bem como
projetos que objetivem verificar sua validade preditiva.
(d) Edital UniRitter de Reconhecimento e Incentivo à Publicação de Artigos Científicos:
O UniRitter divulga, anualmente, um edital cujo objetivo é identificar, reconhecer e premiar a
publicação científica independente, voluntária e qualificada dos professores do UniRitter em bases
indexadas.
38
No âmbito do curso, a formação acadêmica do estudante de Odontologia irá propiciar uma
importante aproximação com a pesquisa, que será fomentada no Curso de modo transversal na estrutura
curricular. As unidades curriculares Bioestatística e Epidemiologia, Metodologia Científica, Trabalho de
conclusão do curso I e Trabalho de conclusão II evidenciam fortemente atividades ligadas à pesquisa.
Além disso das atividades de Iniciação Científica (descritas abaixo), será estimulado, ao longo do
curso, a criação de grupos de pesquisa, de projetos sustentáveis e de responsabilidade social, de projeto
internacional de pesquisa, além da participação e apresentação em congressos.
3.2.1.1 INICIAÇÃO CIENTÍFICA
O programa de iniciação científica fundamenta-se na premissa de que o aluno de graduação deve
ser orientado não só para tomar conhecimento do saber já produzido, mas, também, entender o processo
de busca de novos conhecimentos. E entendendo esse processo, envolver-se com ele e tentar dar o
primeiro passo no caminho árduo de fazer ciência.
A inserção da iniciação científica no projeto pedagógico é, assim, a manifestação de nossa
convicção de que o aluno não pode e não deve ficar vinculado apenas a estudos livrescos, limitando-se
a repetir os textos e os conteúdos de aula, sem uma visão crítica do processo de construção do
conhecimento humano.
Temos a convicção de que a iniciação científica é imprescindível para a formação do aluno,
independentemente de vir a ser um pesquisador ou abraçar outra profissão, pois, entre outras, a
capacidade de raciocínio lógico, a aptidão de levantar hipóteses e testar as relações de causa e efeito
são atributos que valorizam os profissionais de diferentes áreas de atuação no mercado de trabalho.
O programa de iniciação científica tem sua política estabelecida em edital publicado anualmente
no site Institucional. No âmbito da Odontologia, será padronizado e regulado pelo “Regulamento Interno
do Programa de Iniciação Científica do Curso de Bacharelado em Odontologia”.
3.2.2 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no UniRitter é concebida como o processo educativo, cultural e científico
que articula o ensino e a pesquisa de forma indissociável e viabiliza a relação transformadora entre
Universidade e Sociedade. Envolve atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de
graduação. A excelência é construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado,
como estratégia interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da
instituição as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento
39
profissional engajado ao contexto e às realidades sociais contemporâneos. É também, a extensão, o
caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da sociedade civil e
profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se alguns de
seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão Universitária aprovado
na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na 106ª Reunião do CONSUPE em 23
de agosto de 2006:
(a) Democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à sociedade
organizada, através da interação contínua;
(b) Interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração entre
teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e ou científico, o
que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
(c) Promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) Disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de nível superior
desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus cursos que, contribuindo
para a superação da seletividade, estendem os benefícios do conhecimento a toda comunidade;
(e) Compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à rapidez das
mudanças do nosso tempo;
(f) Ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de graduação
já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de integralização
curricular” (AC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais constantes no
Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, o Núcleo de Extensão
Universitária no UniRitter criou a figura dos Programas Institucionais de Extensão, afetos à Pró-Reitoria.
A política institucional de extensão prioriza a construção de ambientes e de atividades práticas que
estabeleçam a comunicação dos discentes, orientados pelos docentes, pesquisadores e técnicos com a
realidade social extramuros.
O Curso de Letras - língua inglesa participará ativamente de atividades de extensão, em conjunto
com os demais cursos do UniRitter, uma vez que se considera a extensão uma importante atividade para
o desenvolvimento da educação interprofissional, o exercício da responsabilidade social e da prática
40
colaborativa. Além disso, atividades de cunho extensionistas estarão distribuídas nas unidades
curriculares evidenciando o papel do cirurgião dentista junto à comunidade na qual está inserido.
3.3 OBJETIVOS DO CURSO
3.3.1 OBJETIVO GERAL
O objetivo do Curso de Letras – Português é formar professores éticos capazes de uma prática
profissional competente e inclusiva que contribua para o desenvolvimento humano sustentável e
para atuação em espaços profissionais que exijam proficiência em língua portuguesa, com ênfase na
formação linguística, didático-pedagógica, cultural e literária, incluindo sólido conhecimento da
língua e das literaturas de língua portuguesa e formação competente para a atuação como professor.
3.3.2 OBJETIVOS ESPECÍFICOS
a) Formar professores de língua portuguesa e literaturas preparados para mediar processos de
aprendizagem de língua como instrumento de acesso a informações e a outras culturas e grupos
sociais.
b) Propiciar uma formação linguística ampla que permita tanto a atuação profissional como
professor quanto como assessor e especialista em questões linguísticas.
c) Preparar professores comprometidos com a inovação no ensino, com as demandas
tecnológicas e com sua formação e atualização contínuas.
d) Favorecer a integração das disciplinas e atividades curriculares, promovendo a
interdisciplinaridade.
e) Propiciar a construção do conhecimento integrando ensino, pesquisa e extensão, tornando o
estudante sujeito do processo de aprendizagem.
f) Buscar a articulação entre os estudos linguísticos, literários e culturais, visando à compreensão
da diversidade linguística e cultural.
41
3.4 Perfil do Egresso
O Curso de Letras – Português forma profissionais proficientes em língua portuguesa para atuar como
professores em escolas de ensino regular, em cursos de preparação para exames e em empresas
comerciais, bem como especialista ou consultor em editoras, assessorias e consultorias linguísticas,
entre outros ambientes que exijam o domínio de língua portuguesa, o conhecimento de linguística e
literaturas de língua portuguesa e as habilidades e competências docentes. O Curso busca formar
profissionais que demonstrem domínio da linguagem verbal e das metalinguagens pertinentes à área,
compreensão dos fenômenos linguísticos, culturais e literários, sólida formação nos usos do português e
preparação competente para atuar profissionalmente no ensino básico. A base de formação em ensino
de Língua Portuguesa não exclui o domínio da Linguística e das Literaturas de Língua Portuguesa, que
visam à produção e recepção crítica de textos de diferentes gêneros, à compreensão das diversidades
linguísticas e culturais e o conhecimento e usos das tecnologias relacionadas aos usos da língua
portuguesa, sempre em consonância com o objetivo de formação do licenciado para atuação na
educação.
Assim, o egresso deverá ser capaz de atuar no ensino básico e em outros ambientes educativos,
consciente do papel do português no desenvolvimento das habilidades linguísticas essenciais à inserção
e à atuação do cidadão na sociedade. Deve ainda ser capaz de fazer uso de novas tecnologias e de
compreender sua formação profissional como processo contínuo, autônomo e permanente. O egresso
deverá demonstrar:
1. Proficiência no uso da língua oral e escrita
2. Desenvoltura na comunicação
3. Capacidade de realizar ações amplas e contextualizadas de aprendizagem e desenvolvimento
pessoal
4. Habilidade de promover interações e processos de aprendizagem
5. Capacidade de estabelecer interfaces entre diferentes linguagens
6. Sensibilidade literária e cultural
7. Capacidade de mediação cultural
8. Autonomia na construção e realização de projetos
Este perfil está em consonância com os objetivos do Curso e atende a critérios de clareza e coerência em
relação às necessidades profissionais e sociais. Além disso, de acordo com Diretrizes Curriculares Nacionais para
o Curso de Letras (PARECER N.º: CNE/CES 492/2001, aprovado em 03/04/2001), o curso se caracteriza pela
“flexibilidade na organização e a consciência da diversidade e heterogeneidade do conhecimento do aluno, tanto
no que se refere à sua formação anterior, quanto aos interesses e expectativas em relação ao curso e ao futuro
exercício da profissão” (p. 29). Em síntese, o perfil do profissional que se espera formar, e em torno do qual o
Projeto Pedagógico do Curso (PPC) foi construído, é o de um profissional que tenha uma postura criativa, sólida
formação acadêmica e compromisso com a transformação social. Este perfil está em consonância com os
42
objetivos do Curso e atende a critérios de clareza e coerência em relação às necessidades profissionais e sociais.
É convergente também com as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de Letras, expressas no Parecer
CNE/CES nº 492/2001, aprovado em 03/04/2001, e nas Diretrizes Curriculares Nacionais para as Licenciaturas,
expressas na Resolução CNE/CP nº 2, de 01 de julho de 2015.
3.4.1 COMPETÊNCIAS E HABILIDADES GERAIS
Abaixo, apresentamos a lista de competências que compõe o perfil do egresso da área de Educação e
no Curso de Letras – Língua Inglesa especificamente, alinhadas com as Diretrizes Curriculares
Nacionais, editais do ENADE e demais documentos pertinentes. Estão classificadas em Competências
Gerais do egresso de qualquer área, Competências Gerais do egresso da área de Educação e
Competências Específicas do Curso de Letras.
A - COMPETÊNCIAS GERAIS (FORMAÇÃO DO EGRESSO DE QUALQUER ÁREA)
I. ANALISAR E RESOLVER PROBLEMAS II. TRABALHAR EM EQUIPE III. ATINGIR OBJETIVOS IV.
ADAPTAR-SE À MUDANÇA V. APRENDER E AUTODESENVOLVER-SE VI. COMUNICAR-SE
ORALMENTE E POR ESCRITO
B - COMPETÊNCIAS GERAIS (FORMAÇÃO DO EGRESSO DA ÁREA DE EDUCAÇÃO)
VII - ELABORAÇÃO DE PROJETOS EDUCACIONAIS - Elaborar, implantar e executar projetos
educacionais que contemplem a diversidade e as inter-relações das distintas esferas do social: cultural,
ética, estética, científica e tecnológica. VIII- ENSINO E TECNOLOGIA - Utilizar as tecnologias
educacionais nos processos didático-pedagógicos oportunizando aprendizagens significativas. IX -
GESTÃO DE SALA DE AULA - Gerir o tempo e os recursos em sala de aula visando a eficiência e os
resultados do processo de aprendizagem. X - INVESTIGAÇÃO-AÇÃO - Investigar a sua prática
docente, a realidade escolar e o contexto em que a escola está inserida e propor ações tendo como
suporte os fundamentos epistemológicos da Educação. XI - INCLUSÃO E DIVERSIDADE - Promover a
inclusão do educando com necessidades físicas, cognitivas e afetivas nas relações individuais e
coletivas do contexto educacional, além das demais diversidades existentes em nossa sociedade.
C - COMPETÊNCIAS ESPECÍFICAS (FORMAÇÃO DO EGRESSO POR CURSO)
LETRAS
43
XII - LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL - Ler, analisar, interpretar e produzir textos de variados
gêneros, considerando suas especificidades estilísticas e discursivo-pragmáticas. XIII - ESTUDOS DA
LINGUAGEM E DA LITERATURA - Investigar e analisar diferentes teorias dos estudos da linguagem e
dos estudos literários, aplicando-as ao fenômeno da linguagem e à literatura, bem como a problemas
relativos ao ensino-aprendizagem de Língua Portuguesa e de Língua Inglesa, num processo contínuo
de construção do conhecimento. XIV - ENSINO DE LÍNGUA E DE LITERATURA - Planejar e exercer o
ensino de Língua Portuguesa e Língua Inglesa no Ensino Fundamental e Médio, apresentando uma
postura de educador pesquisador e reflexivo, capaz de redimensionar sua prática docente.
3.5 Estrutura Curricular A opção por uma proposta pedagógica diferenciada tem por finalidade o engajamento acadêmico
no processo de mudança, incluindo o envolvimento discente no processo de ensino aprendizagem, a
inserção de conteúdos e práticas relativas à língua, às linguagens e às culturas, bem como a ampliação
das parcerias, com expansão das atividades práticas para além da sala de aula.
Esta mudança metodológica vem superando limites, integrando as unidades curriculares e
desenvolvendo experiências complementares da aprendizagem. Gradativamente, o processo ensino-
aprendizagem vem evoluindo no sentido de ampliar referenciais teóricos e de desenvolver situações de
aprendizagem que articulam teoria e prática, tendo por base uma postura reflexiva e propositiva acerca
de questões educacionais e de gestão vivenciadas em diferentes situações.
3.5.1 PRINCÍPIOS PEDAGÓGICOS NORTEADORES DA CONSTRUÇÃO CURRICULAR
O Curso de Letras, seguindo orientações Institucionais e mantendo o que preconizam as DCNs,
organiza sua matriz curricular de forma a atender os requisitos exigidos pelo MEC em manutenção do
padrão de qualidade do profissional formado pelo UniRitter.
Nossa proposta curricular se caracteriza principalmente pela interdisciplinaridade, buscando
atingir níveis máximos de aprendizado, através de processos integrados de ensino, pesquisa/iniciação
científica e extensão. A estrutura curricular é composta de unidades curriculares, distribuídas de acordo
com a complexidade de cada uma e, ao mesmo tempo agrupadas, segundo as características
complementares e comuns que apresentam entrem si. A integralização curricular se complementa com a
oferta de Estágios Supervisionados, Disciplinas Eletivas e Atividades Complementares em suas áreas de
atuação.
Com isto, o Curso fortalece sua identidade e a formação do discente e enfatiza aspectos
humanísticos e crítico-reflexivos da profissão e os diferentes modelos de intervenção, de forma que o
futuro profissional possa atuar na educação com base no rigor científico e intelectual.
44
Seguem alguns pontos que servem como base para esta estrutura:
I - Currículo Integrado: a organização dos conteúdos encontra-se de forma interdisciplinar, sendo
relacionada a grade curricular e a realidade, a relação entre os conteúdos para a compreensão e
intervenção na sociedade, sendo exigida uma capacidade para trabalhar em equipe, tomada de decisões,
e enfrentar situações em constantes transformações. O ensino está centrado na perspectiva dialética
teoria-prática, com a educação partindo do mundo do trabalho. As experiências vividas num determinado
cenário de ensino-aprendizagem, nas escolar e/ou na comunidade, estimula a prática profissional de
forma reflexiva e articula a compreensão do currículo como objeto social. Constrói o significado
profissional do graduado em Letras e estimula a construção do conhecimento articulado às contínuas
aproximações da realidade a partir da compreensão sobre o que está ocorrendo, o que o acadêmico pode
fazer com os problemas identificados e como pode intervir numa dada realidade enquanto profissional de
Letras em formação.
II - Interdisciplinaridade: entendida como atitude que potencializa o desenvolvimento integrado
de atividades, a interdisciplinaridade é realizada dentro dos eixos onde as unidades que seguem uma
mesma linha unem-se para integralização do conhecimento, sendo potencializadas pelas diferentes
percepções das diversas áreas. Isso ocorre dentro do curso e em conjunto com os demais cursos da área
da educação e ciências humanas, na perspectiva de melhor instrumentalizar o acadêmico para a sua
prática profissional, enfatizando-se o trabalho interprofissional uma vez que a percepção de outros
colegas dentro de unidades curriculares compartilhadas torna-se estímulos contínuos. Pressupõe o
diálogo entre os saberes das ciências linguísticas e educacionais e de outros campos do conhecimento
que lhe sejam afins.
III - Articulação teoria-prática: estimulada mediante atividades teóricas, teórico-práticas e
estágios obrigatórios, colocando o acadêmico em contato com situações inerentes às futuras atividades
profissionais. O curso desenvolverá a articulação entre teoria e prática desde o primeiro semestre, tanto
nas disciplinas básicas, como Literatura e Produção Textual, quanto em disciplinas relacionadas às
práticas específicas, como nos estágios supervisionados obrigatórios.
IV - Integralidade: fundamenta a ideia de que são necessárias aproximações graduais e
sucessivas do aluno à compreensão do homem numa perspectiva holística e ao conhecimento do que é
a linguística, a literatura e a cultura, das ciências que as embasam, de como, onde, para quê ou para
quem trabalha e qual o papel do professor no ensinar, gerenciar e investigar, como também a
possibilidade de uma prática multiprofissional.
V - Flexibilidade curricular: confere ao curso a possibilidade de tratamento diversificado dos
vários conteúdos, possibilitando ao discente o acesso a saberes, instrumentos, técnicas e condutas
45
inerentes às questões educacionais, científicas, filosóficas, éticas, políticas, sociais e culturais implicadas
na atuação do profissional de Letras. Além disto, flexibiliza-se ao aluno do Curso o conhecimento de
outras áreas através de disciplinas eletivas e possibilidade de atividades complementares diversificadas.
VI – Conteúdos Essenciais: tomando como base o disposto nas DCNs do Curso, os conteúdos
essências distribuídos ao longo das disciplinas que compõem o currículo do Curso de Letras – Língua
Portuguesa do UniRitter estão relacionados com todo o processo educacional na escola, na família e na
comunidade, e integrados à realidade profissional. Além disso, contempla de forma excelente os
conteúdos relacionados às áreas de Literatura, Linguística, Pedagogia e Didáticas, como pode ser melhor
evidenciado no item 10.1 do presente PPC.
3.5.2 CURRÍCULO ORGANIZADO EM BLOCOS DE CONHECIMENTO
A estrutura curricular do Curso de Graduação Letras – Língua Portuguesa do UniRitter acompanha
a proposta pedagógica, através da adoção de um modelo onde as unidades curriculares estão distribuídas
em oito semestres, conforme mostrado na matriz curricular vigente. Assim, a integração entre as unidades
de ensino é evidente e o sinergismo é observado na grade curricular, sustentada por essa distribuição.
ESTRUTURA CURRICULAR
A organização da estrutura curricular reflete a proposta pedagógica do curso, ofertando
disciplinas de língua, literatura e linguística ao longo de todos os semestres em coordenação com
disciplinas práticas e pedagógicas que têm como objetivo permitir o desenvolvimento de tópicos
interdisciplinarmente. Também inclui, em consonância com as DCN para os Cursos de Letras, a
preparação para a atuação no mercado de trabalho, e instrumentaliza os alunos para o uso de tecnologias
e a prática de tradução, por exemplo, de forma a capacitá-los para a aplicação de recursos
contemporâneos na área de língua, linguagens, códigos e tecnologias.
A estrutura curricular também prevê a oferta de disciplinas optativas como forma de responder à
necessidade de abordar tópicos e áreas de estudo essenciais à formação do estudante de ensino superior
em Letras, tais como Direitos Humanos e Tecnologias, Filosofia e Educação e Ambientes de Software
Livre, utilizando-se as muitas ofertas que a UniRitter, em seus diversos cursos, disponibiliza.
A estrutura curricular atual, classificada como matriz curricular 04 da Licenciatura em Letras –
Língua Portuguesa, foi implantada no primeiro semestre do ano de 2018 para todos os alunos que
ingressaram no curso a partir da vigência das DCNs para as Licenciaturas (Resolução CNE nº 2, de 01
de julho de 2015). As alterações curriculares foram motivadas pela percepção de que a carreira no campo
46
de Letras hoje deve oferecer espaços de reflexão e ação sobre os novos campos de atuação do
profissional de Letras e das Humanidades. Tradicionalmente, essas áreas são vistas como avessas aos
conceitos de inovação e empreendedorismo, considerados muitas vezes de forma estrita como
atendimento a demandas do mercado. No entanto, no mundo contemporâneo, as linguagens –
indissociáveis da relação com as tecnologias e a cultura - assumem uma importância cada vez maior,
sobretudo com o uso dos meios eletrônicos e das mídias digitais, que alteram não só os modos de
produção de conhecimento, como os próprios objetos de estudo. Além disso, não são desprezíveis os
efeitos dessas práticas sobre a organização social, as formas de relações pessoais e as interações entre
diversas manifestações do saber, produções culturais e discursivas de variadas ordens.
Os trânsitos contemporâneos são cada vez mais velozes, e o momento atual apela para arranjos
criativos do conhecimento, novos métodos de pesquisa e ensino. Os movimentos multi, inter e
transdisciplinares surgem como o grande desafio epistemológico da ciência em um mundo complexo e
dinâmico. Vivemos em um mundo de informações em rede, no qual códigos e linguagens se intercalam
e alternam continuamente, demandando-nos não apenas uma capacidade de dominar sua gramática e
decifrá-los, mas de compreendê-los crítica e contextualmente, o que implica desenvolver competências
discursivas, dado que a linguagem não é apenas comunicação, mas uma poderosa ferramenta por meio
da qual não apenas explicamos o mundo, mas criamos formas de nele intervirmos. Nessa medida, a área
de Letras buscou, em nossa instituição e em consonância com as orientações institucionais nacionais,
reconfigurar-se enquanto campo de conhecimento científico, começando por refletir sobre a sua
contribuição à sociedade, não apenas no campo da educação básica, mas explorando novos espaços de
transferência e aplicação do conhecimento que produz, tomando a linguagem humana como fator de
interações e possibilidades de significação da experiência individual e coletiva.
De forma a articular-se com a proposta institucional, o currículo de Letras – Língua Portuguesa
foi pensado para oferecer uma formação inovadora que prepare o egresso para atuar tanto em contextos
de ensino como em mercados emergentes de trabalho, que operam a partir da articulação entre
linguagens, tecnologias e culturas (tais como em setores da indústria criativa, da economia da cultura e
do empreendedorismo cultural).O currículo de Letras está estruturado em unidades curriculares, divididas
em núcleos específico, com componentes interdisciplinares, institucionais e de compartilhamento, que
formam um espaço dinâmico; sua estrutura, funcionamento e atividades deverão estar atentos às
possibilidades de articulação entre os cursos da instituição, buscando explorar as potencialidades de
inovação e empreendedorismo, transferência e aplicabilidade do conhecimento, apoiadas em sólida
formação acadêmica.
Os novos currículos, e especificamente o currículo da Licenciatura em Letras – Língua
Portuguesa, trazem benefícios acadêmicos e institucionais. A articulação das dimensões do pensar e do
47
fazer da linguagem, enfatizando a inovação e o empreendedorismo, bem como o contexto das
transformações culturais e tecnológicas, proporciona a formação de profissionais em sintonia com as
demandas das atividades culturais e econômicas atuais, com o compromisso de aliar saberes e
experiências da tradição cultural e científica às demandas do mundo contemporâneo, com
responsabilidade ética e social. Ao mesmo tempo, permite o compartilhamento de espaços, atividades e
recursos humanos, visando promover a construção coletiva e interdisciplinar do conhecimento e a
construção de uma base sólida indutora de políticas, programas e projetos institucionais capazes de
integrar ensino, pesquisa e extensão na formação profissional.
Na nova matriz curricular, a carga horária total do Curso de Letras – Língua Portuguesa, 3229
horas, é composta por 2.200 horas de disciplinas teóricas, 429 horas de atividades práticas nos
componentes curriculares e 400 horas de estágios supervisionados. O total de 3029 horas, adicionadas
das 200 horas destinadas às atividades complementares, completa 3229 horas-, superando, assim, a
carga horária de 3200 horas previstas pelas Diretrizes Curriculares Nacionais para o Curso de
Licenciatura em Letras.
Os quadros abaixo descrevem a estrutura curricular implantada em 2018, com cargas horárias e
sua divisão em atividades teóricas, práticas e de estágio, bem como as disciplinas de outros cursos de
nossa IES, oferecidas de forma eletiva, não contando para a carga horária total do curso, mas que podem
ser aproveitadas como horas de atividades complementares, além de proporcionarem a formação de
nosso egresso em áreas afins importantes.
ESTRUTURA CURRICULAR DO CURSO DE LETRAS – INGLÊS
SEMESTRE CÓDIGO DISCIPLINAS
CH Teórica
CH Prática
CH
1ª
AIM0205 COMUNICAÇÃO 88 88
AIM0568 IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA
66 66
AIM0607 INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS EM LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0634 LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 44 22 66
AIM0906
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
55 11 66
2ª
AIM0260 DESENVOLVIMENTO E USO DA LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0325 EDUCAÇÃO INCLUSIVA 44 22 66
AIM0415 ESTUDOS LITERÁRIOS 44 22 66
AIM0646 LINGUÍSTICA 66 66
48
AIM0687 METODOLOGIA CIENTÍFICA 88 88
3ª
AIM0131 ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DA LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0246 CULTURA E CIVILIZAÇÃO ANGLO-SAXÔNICA
66 66
AIM0279 DIDÁTICA 55 11 66
AIM0549 HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO 88 88
AIM0995 SOCIOLINGUÍSTICA 66 66
4ª
AIM0139 AVALIAÇÃO E CURRÍCULO 88 88
AIM0533 GRAMÁTICA TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0643 LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO DE LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0650 LITERATURA INGLESA 66 66
AIM1006
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO E DA COMUNICAÇÃO NA EDUCAÇÃO
55 11 66
5ª
AIM0126 AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM DE LE E L2
66 66
AIM0132 ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO
88 88
AIM0455
PROJETO INTEGRADOR: PRÁTICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL - ESPAÇOS FORMAIS E NÃO FORMAIS
22 44 66
AIM0651 FONÉTICA E FONOLOGIA DA LINGUA INGLESA
44 22 66
AIM0891 LITERATURA NORTE-AMERICANA
66 66
AIM1101 ESTÁGIO SUPERVISIONADO I 100 100
6ª
AIM0122 ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
88 88
AIM0653
LITERATURAS CONTEMPORÂNEAS EM LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0699 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I
55 11 66
AIM0847 PRODUÇÃO TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA
55 11 66
AIM0958 SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM1102 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 100 100
7ª AIM0526 GESTÃO ESCOLAR 88 88
49
AIM0701 METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO II
55 11 66
AIM1031 TEORIAS DO TEXTO E DO DISCURSO
66 66
AIM1054 TÓPICOS ESPECIAIS INTEGRADORES
77 22 99
AIM1103 ESTÁGIO SUPERVISIONADO II 100 100
8ª
AIM0199 COMPREENSÃO E PRODUÇÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA
66 66
AIM0637 LIBRAS 22 44 66
AIM0839 PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
22 44 66
AIM1104 ESTÁGIO SUPERVISIONADO IV 100 100
ATIVIDADES COMPLEMENTARES
200 200
EMENTAS
DISCIPLINAS CH EMENTA
ANTROPOLOGIA E CULTURA
BRASILEIRA (EAD) 88
Trata da construção do conhecimento antropológico e
o objeto da antropologia. Analisa a constituição da
sociedade brasileira em suas dimensões histórica,
política e sociocultural; a diversidade da cultura
brasileira e o papel dos grupos indígena, africano e
europeu na formação do Brasil. Enfatiza o papel dos
Direitos Humanos.
AQUISIÇÃO E APRENDIZAGEM
DE LE E L2 66
Percorre a origem da psicolinguística, suas raízes e
evolução do campo, e estudos da psicolinguística. Trata
da aquisição da linguagem e aprendizagem de língua
estrangeira e segunda língua, descrevendo o processo
de apropriação e processamento da leitura e da escrita.
Por fim, relaciona psicolinguística com o ensino das
línguas.
ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS
DA LÍNGUA INGLESA 66
Estuda conceitos e morfemas, flexão e derivação e os
processos de formação de palavras, além de discorre
sobre categorias gramaticais e sua aplicação. Introduz
a Língua Inglesa, conceitos. Sintagmas, e a ordem dos
constituintes imediatos.
50
ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E
LEGAIS DA EDUCAÇÃO (EAD) 88
Analisa criticamente as políticas públicas de educação,
que envolvem a organização escolar e a legislação
educacional nos âmbitos nacional, estadual e
municipal. Estuda as relações entre educação, estado e
sociedade, a atual conjuntura da organização do
trabalho, da organização social, político-econômica e
seus vínculos com as propostas na área educacional.
AVALIAÇÃO E CURRICULO (EAD) 88
Analisa as teorias do currículo, relacionando-as com a
cultura escolar e a construção do conhecimento.
Realiza estudo contextualizado do currículo e de
diferentes abordagens da avaliação na educação
brasileira
COMPREENSÃO E PRODUÇÃO
ORAL EM LÍNGUA INGLESA 66
Envolve a prática da língua inglesa em nível
intermediário-avançado, e a capacidade de interagir
oralmente, aprofundando estruturas gramaticais e
conceitos e usos fonéticos da língua. Trata ainda da
prática de exposição e compreensão da comunicação
oral, e discussões e interpretações textuais.
COMUNICAÇÃO (EAD) 88
Estuda o processo comunicativo em diferentes
contextos sociais. Discute o uso de elementos
linguísticos adequados às peculiaridades de cada tipo
de texto e situação comunicativa. Identifica e reflete
sobre as estratégias linguístico-textuais em gêneros
diversificados da oralidade e da escrita.
CULTURA E CIVILIZAÇÃO
ANGLO-SAXÔNICA 66
Discorre sobre a cultura e expressão americana e
britânica, a atuação do profissional em língua inglesa
no mercado de trabalho local e nacional e a sua
educação continuada. Discute metodologias
inovadoras aplicáveis ao ensino de inglês.
DESENVOLVIMENTO E USO DA
LÍNGUA INGLESA 66
A disciplina aborda o processo de aprendizagem da
língua inglesa, em nível intermediário. Estuda a
gramática e o uso da língua, explora a prática da
comunicação oral e escrita inspirada pela temática
Indivíduo e Sociedade.
DIDÁTICA 66
Aborda a trajetória histórica da didática e suas relações
com as concepções de conhecimento, educação,
sociedade. Estuda a função social do ensino, as
relações entre epistemologia, ciência, cotidiano e a
organização da ação pedagógica a partir dos temas
51
transversais, do trabalho Inter e transdisciplinar.
Analisa os processos de ensinar e aprender e diferentes
formas de organizar a ação educativa.
FONÉTICA E FONOLOGIA DA
LINGUA INGLESA 66
Estuda a fonética articulatória; Som, fone e fonema.
Aborda transcrições fonética e fonológica, processos
fonológicos, bem como teorias e métodos de análise
fonológica. Apresenta e analisa o sistema e processos
fonológicos do inglês, tendo em vista os diversos
aspectos pertinentes ao processo de ensino e de
aprendizagem.
GESTÃO ESCOLAR (EAD) 88
Estuda a gestão educacional analisando criticamente a
complexidade das relações vividas na escola e em
outros espaços educativos, considerando os desafios e
demandas impostas pela sociedade contemporânea.
Aborda os novos paradigmas que norteiam a gestão
educacional e enquadra enfoques de atuação coletiva
e democrática. Discute as mudanças e avanço nos
processos socioeducativos.
GRAMÁTICA TEXTUAL DA
LÍNGUA INGLESA 66
Analisa os aspectos textuais-discursivos em textos,
falados e escritos, do inglês. Estuda as contribuições
dessa análise para o ensino da língua inglesa e realiza a
articulação da fundamentação teórica e sua utilização
em produções textuais.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO (EAD) 88
Estuda a educação como atividade inerente ao ser
humano e como ato social. Analisa dois grandes eixos:
o da Educação como parte do processo histórico e
social e, em especial a história e a produção teórica,
específicas da Educação Brasileira, destacando a
evolução política, analisa os três grandes períodos:
Colônia, Monarquia e República.
IDENTIDADE, LÍNGUA E
CULTURA 66
Trata das abordagens teóricas e metodológicas da
inter-relação de identidade, língua e cultura. Discute a
função da língua e da cultura na constituição da
identidade, cultura nacional e local, escola e mídia na
formação identitária. Trata de contatos culturais,
etnocentrismo, relativismo, multiculturalismo,
identidades e diferenças, interculturalidade e
hibridização, identidade e pós-modernidade.
52
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS EM
LÍNGUA INGLESA 66
A disciplina estuda a escrita da língua inglesa, e discute
estratégias de leitura e os gêneros textuais, e as
estruturas da Língua Inglesa em uso. Introduz os
principais aspectos fonológicos da língua inglesa.
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL 66
A disciplina dedica-se ao estudo da interação: autor-
texto-leitor, a retextualização de textos orais em
textos escritos, bem como ao planejamento das ideias
e a constituição dos diversos parágrafos de um texto.
LIBRAS 66
Trata de conceitos, cultura e a relação histórica da
surdez com a língua de sinais. Discute noções
linguísticas de Libras: parâmetros, classificadores e
intensificadores no discurso. Examina a legislação e a
relação com a educação de surdos. Enfoca a estrutura
gramatical da língua de sinais e os aspectos culturais do
cotidiano das pessoas surdas.
LINGUÍSTICA 66
A disciplina estuda a história da linguística, o
estruturalismo linguístico, Saussure e a teoria do signo,
a teoria gerativa e o paralelo entre a linguística
estruturalista e gerativista, além do funcionalismo.
LINGUÍSTICA APLICADA AO
ENSINO DE LÍNGUA INGLESA 66
Versa sobre história, conceitos, origem e as múltiplas
dimensões do campo teórico da linguística aplicada:
aprendizagem e ensino de línguas, política de ensino,
formação de professores, linguagem em contextos
institucionais. Discute teorias e tendências na
educação, e dedica-se à metodologias, abordagens,
métodos e técnicas de ensino em Língua Inglesa.
LITERATURA INGLESA 66
Dedica-se à literatura do período Anglo-Saxão,
literatura medieval, literatura renascentista,
romantismo, Era Vitoriana, literatura do século XIX,
modernismo: romance e poesia, drama e pós-
modernismo.
LITERATURA NORTE-
AMERICANA 66
Estuda a contexto histórico e cultural nas origens da
literatura norte-americana, sua relação com aspectos
religiosos, e entre produção literária e lutas pela
independência. Analisa a poesia e a prosa romântica, e
o realismo na prosa e na poesia. Dedica-se ainda aos
movimentos de vanguarda, teatro e cinema, e a
literatura contemporânea nos Estados Unidos.
53
LITERATURAS
CONTEMPORÂNEAS EM LÍNGUA
INGLESA
66
Estuda textos em literatura inglesa, literatura de
propaganda e revolucionária nos Estados Unidos,
romantismo nas literaturas de língua inglesa, realismo
na poesia, na prosa e no teatro, literatura pós-colonial,
e produção modernista em literaturas da língua
inglesa. Discute a contemporaneidade na literatura e
os movimentos de resistência.
METODOLOGIA E PRÁTICA DE
ENSINO I 66
Estuda referenciais teóricos para o ensino da
licenciatura: métodos, técnicas e recursos didáticos.
Discute os fundamentos históricos e características da
educação de jovens e adultos no Brasil no âmbito do
Ensino Fundamental e trata da elaboração de projeto
de ação prática do ensino e para a Educação de Jovens
e Adultos nas series finais do ensino fundamental.
METODOLOGIA
CIENTÍFICA (EAD) 88
A disciplina discute o conhecimento e o método
científico. O enfoque recai nas etapas de pesquisa
científica e as normas de apresentação de trabalhos
acadêmicos. Versa ainda sobre os gêneros textuais
científicos e aspectos éticos na pesquisa.
METODOLOGIA E PRÁTICA DE
ENSINO II 66
Fornece referenciais teóricos para o ensino de Letras:
métodos, técnicas e recursos didáticos. Apresenta
fundamentos históricos e características da educação
de jovens e adultos no Brasil. O enfoque recai sobre
projetos práticos do ensino de Letras voltado para a
educação de jovens e adultos.
PRODUÇÃO DE MATERIAL
DIDÁTICO 66
A disciplina aborda o conceito, definição e aspectos da
produção de material didático. Trata do produto
pedagógico adequado a diferentes realidades. Discute
materiais impressos, materiais audiovisuais e materiais
digitais.
PRODUÇÃO TEXTUAL EM
LÍNGUA INGLESA 66
Trata das características dos elementos textuais
(parágrafos, tópico frasal, coesão e coerência textual),
da tipologia textual aplicada à textos escolares e
acadêmicos. Discute argumentação e produção de
texto, a questão da articulação e linguagem, bem como
aspectos formais da produção de texto.
54
PROJETO INTEGRADOR:
PRÁTICA EM EDUCAÇÃO
AMBIENTAL - ESPAÇOS
FORMAIS E NÃO FORMAIS
66
Aborda a necessidade da educação ambiental na
contemporaneidade, a diferenciação entre espaços
formais e não formais educativos e a investigação
nesses espaços para delimitação e implementação de
projetos de educação ambiental. Enfatiza o papel das
comunidades de aprendizagens interdisciplinares com
responsabilidade social frente às transformações da
realidade.
PSICOLOGIA DO
DESENVOLVIMENTO E DA
APRENDIZAGEM
66
Aborda as principais correntes teóricas da psicologia e
suas relações com os processos de ensino-
aprendizagem. Abrange conhecimentos relativos aos
aspectos evolutivos do desenvolvimento do ser
humano e de suas relações interpessoais, analisando
sua contribuição ou interferência nos processos de
aprendizagem. Discute a aplicação prática na área de
conhecimento do curso.
SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DA
LÍNGUA INGLESA 66
Explora os fundamentos teóricos da semântica em
língua inglesa. Discute sentido e implicatura,
pragmática linguística e semântica, ambiguidade e
valência, além de denotação e conotação na língua
inglesa. Enfoca ainda a relação, referência, dêixis e
sentido.
SOCIOLINGUISTICA 66
Conceito de Sociolinguística. Linguagem, comunicação
e sociedade. Níveis de linguagem e preconceito
linguístico. Sociointeracionismo. Variação e mudança
linguística. Reflexão sobre os usos da língua em
diferentes contextos.
TECNOLOGIA DA INFORMAÇÃO
E DA COMUNICAÇÃO NA
EDUCAÇÃO
66
Explora a utilização de ferramentas e recursos de
aprendizagem, refletindo sobre o uso educativo das
tecnologias da informação e da comunicação. Aborda
as dimensões do aprender e produzir situações
didáticas usando diferentes mídias. Enfatiza, também,
a importância da inclusão digital em uma sociedade
informatizada.
TEORIAS DO TEXTO E DO
DISCURSO 66
Trata as teorias de texto e de discurso e aspectos
sociocognitivos do processamento textual. Explora as
condições de produção dos enunciados,
intertextualidade e interdiscursividadea, além de
gêneros do discurso. Discute ainda enunciação e ethos,
construção do sentido: ideologia, língua e sujeito.
55
TÓPICOS ESPECIAIS
INTEGRADORES 99
Analisa os tópicos emergentes da educação e
requisitos para a inserção do docente no mercado de
trabalho. Enfoca produção acadêmica organizada sob a
forma de Ensaio sobre determinado tema,
problematizado à luz dos estudos e práticas
relacionados à área.
3.6.3 PLANEJAMENTO DAS ATIVIDADES DIDÁTICO-PEDAGÓGICAS
A organização e planejamento das atividades pedagógicas são fundamentais para que a proposta
pedagógica obtenha êxito. Neste contexto, além do tradicional Plano de Ensino, o curso adota um Plano
de Aulas para cada uma das unidades curriculares, com a descrição detalhada do conteúdo, da
metodologia utilizada, das atividades do docente e do discente, dos objetivos específicos da aula/sessão,
das metas de aprendizagem e da bibliografia utilizada. Assim, é possível mensurar qualitativa e
quantitativamente as atividades práticas e teóricas desenvolvidas, garantindo a qualidade no
desenvolvimento das habilidades e competências gerais e específicas do cirurgião dentista.
Durante o planejamento didático pedagógico, é necessário observar a coerência entre a
metodologia utilizada e o objetivo específico de determinada aula/sessão. A avaliação também deve ser
ponto de reflexão, uma vez que também deve ser condizente com o objetivo proposto.
Muitos são os instrumentos existentes para apoiar a estruturação, a organização, a definição de
objetivos e a escolha de instrumentos de avaliação para uma determinada aula/sessão. Buscando
estabelecer bases teóricas que fundamentem e auxiliem os docentes na escolha e no planejamento das
atividades pedagógicas de forma que se possa atingir todos os níveis de aquisição do conhecimento,
desde os mais simples até os mais complexos, é estimulado que os docentes utilizem como referência
os princípios da Taxonomia de Bloom. Seguindo esta Taxonomia, as atividades de ensino do Curso de
Letras - Língua Inglesa devem contemplar três domínios principais: cognitivos, psicomotor e afetivo.
Domínio cognitivo (saber-saber): aprendizagem intelectual.
56
Domínio que representa a atividade mental ou intelectual. Diz respeito à aquisição de informações,
ao desenvolvimento de capacidades e estratégias cognitivas e à
sua aplicação a situações novas.
Nesse domínio, os objetivos foram agrupados em seis
categorias (representadas ao lado) e possuem uma hierarquia de
complexidade e dependência (categorias), do mais simples ao
mais complexo. Para ascender a uma nova categoria, é
preciso ter obtido um desempenho adequado na anterior, pois
cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio psicomotor (saber-fazer): habilidades físicas específicas.
Domínio que representa as atividades motoras. São propostas cinco categorias (representadas ao
lado) que incluem ideias ligadas a reflexos, percepção,
habilidades físicas, movimentos aperfeiçoados e comunicação
não verbal. Estas categorias estão dispostas de forma
hierárquica de complexidade e, assim como no domínio
cognitivo, para ascender a uma nova categoria é preciso ter
obtido um desempenho adequado na anterior, pois cada uma utiliza
capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
Domínio afetivo (saber-estar/ser/atitudes): habilidades relacionadas aos sentimentos e posturas.
Domínio que envolve atividades ligadas ao desenvolvimento da área emocional e afetiva, que
incluem comportamento, atitude, responsabilidade, respeito, emoção e valores. Estão dispostas em
categorias (representadas ao lado) de forma hierárquica de complexidade e, assim como no domínio
cognitivo e psicomotor, para ascender a uma nova categoria é preciso ter obtido um desempenho
adequado na anterior, pois cada uma utiliza capacidades adquiridas nos níveis anteriores.
57
Sabendo que a formação profissional de excelência
exige que o graduando desenvolva habilidades e competências
nos três domínios de forma equitativa e harmônica, faz-se
necessário fomentar ao estudante a aprendizagem e a formação
integral. Cientes da tendência natural em priorizar o domínio
cognitivo nas atividades didáticas, o corpo docente do curso de
Graduação em Odontologia será periodicamente convidado a
discutir e revisitar as estratégias de aprendizagem e as atividades
propostas, na forma de reuniões e/ou de capacitações,
objetivando uma melhor distribuição das atividades nos diferentes domínios da Taxonomia de Bloom.
Sendo assim, durante o planejamento pedagógico incentiva-se a busca por ações que desenvolvam
níveis cognitivos, psicomotores e afetivos mais elevados, em atividades que envolvam a avaliação,
interpretação, análise, construção, criação, organização, domínio de movimentos, execução, entre outras.
Assim, o projeto pedagógico do Curso de Letras - língua inglesa está voltado para estimular o
desenvolvimento do indivíduo em sua totalidade, por meio do conhecimento, da busca de sua identidade
e de sua realização pessoal e profissional. Busca transformar o estudante num cidadão socialmente
comprometido, detentor de competência tecnológica, formador de opiniões, crítico e capaz de enfrentar
os desafios, buscando soluções inovadoras e que possa contribuir para o crescimento de si próprio e da
comunidade, promovendo a melhora da qualidade de vida das pessoas.
3.6.4 FORMAS DE ASSEGURAR A INTERDISCIPLINARIDADE
A interdisciplinaridade passou a ser foco de atenção na produção do conhecimento
científico, no início do século XX, pela necessidade de superar a fragmentação causada pela
epistemologia positivista, que dividiu as ciências em muitas disciplinas, dificultando a
compreensão da complexidade das experiências humanas e dos fenômenos da natureza.
A separação entre as ciências e as necessidades da vida cotidiana, determinadas pela
hiperespecialização dos saberes científicos, apresentam na interdisciplinaridade a possibilidade
de construção de um novo paradigma, que indaga continuamente o conhecimento existente, ao
problematizar a realidade e busca, através do intercâmbio e da cooperação, a construção de
novas respostas e intervenções que religam e superam os saberes existentes.
58
A interdisciplinaridade, no UniRitter, é encarada como uma nova postura frente ao
conhecimento, ao processo ensino-aprendizagem e à própria organização curricular. Pode ser
analisada como definidora de princípios e como indicadora de procedimentos e práticas no
projeto pedagógico institucional.
O movimento da interdisciplinaridade permite uma evolução na ideia de integração
curricular, visto que exige um novo olhar sobre essa integração. Professores e alunos adotam
uma postura de aprendentes, daqueles que aprendem, pesquisando. A interdisciplinaridade,
pois, é um modelo dinâmico que suscita uma nova ordem no projeto curricular.
Entende-se que, para se adotar uma atitude interdisciplinar na Educação Superior, é
necessário conhecer o contexto da política educacional em seu desenvolvimento, possuir uma
acurada leitura disciplinar e ter comprometimento com o ensino contextualizado às necessidades
e às demandas da realidade - isso envolve um ensino ligado à pesquisa e à extensão.
Pautando-se em uma ação em movimento, a interdisciplinaridade exige um
enfrentamento das contradições, o exercício do questionamento, uma postura dotada de
humildade, desapego, espera, respeito, cooperação e busca de coerência. Ela leva os cursos e
seus docentes às parcerias e às trocas intersubjetivas. Uma das formas de organização curricular
que tem privilegiado a interdisciplinaridade é aquela que busca articular as disciplinas em torno
de eixos temáticos que enfatizam a relação teoria-prática, superando os modelos
tradicionalmente adotados, através dos departamentos.
No contexto da internacionalização da Educação Superior, a interdisciplinaridade
assume um papel importante nas trocas que são feitas entre professores-pesquisadores e a
Instituição.
Em quaisquer das dimensões que se enfoque, porém, é necessário que se tenha, a seu
respeito, bastante clareza conceitual, adquirida graças a um sólido processo de reflexão.
Tanto a pesquisa como as didáticas interdisciplinares implicam a necessidade de um
novo movimento que não pode negar o antigo, do qual se gerou, mas que precisa explicitar-se
adequadamente. Ao revisitar as rotinas antigas, somente disciplinares, abre-se a possibilidade
para superá-las. O trabalho com conceitos, tanto na pesquisa como na didática interdisciplinar,
permite ao docente que questione as suas proposições paradigmáticas e as suas próprias
matrizes pedagógicas em sua consistência.
59
Com a nova postura dialética, no diálogo com as produções e nas parcerias
estabelecidas, surgem novas sínteses, em que um pensar é complementado por outros
pensares. Busca-se a totalidade do conhecimento, sempre em construção, através da não-
fragmentação de saberes, respeitando-se, contudo, a especificidade das disciplinas, que é
preservada. O todo, no entanto, sempre será maior do que apenas a soma das partes, e a
realidade, mais complexa do que qualquer teoria.
Cabe destacar que a interdisciplinaridade exige rigor acadêmico, intencionalidade,
vontade de integrar-se e projetos curriculares que a viabilizem - projetos esses que tenham um
conteúdo, um processo de elaboração, uma execução e uma avaliação. Para tanto, deve-se
cultivar a postura de ação coletiva, com base no princípio de que várias ciências têm algo a
contribuir no estudo de um determinado tema ou eixo temático, que orienta todo o trabalho de
um grupo de professores, em um determinado espaço de tempo. Neste sentido, uma forma
cooperativa e solidária de trabalho substitui procedimentos individualistas. Essa proposta
relaciona-se com a linha de ação participativa adotada pelo UniRitter
O processo interdisciplinar ajuda a formar uma cultura entre professores e alunos em
que os estudos linguísticos de língua portuguesa e literaturas de língua portuguesa possam ser
relacionados. No Curso de Letras – Português, as disciplinas de Teorias da Narrativa, Projetos
e Práticas em Língua Portuguesa e Literatura e Internacionalização, em especial, garantem o
ambiente e a oportunidade de integração curricular. Na nova matriz curricular, a
interdisciplinaridade está pensada também para fora das fronteiras do Curso, estimulando o
diálogo entre áreas distintas para promover relações produtivas com os outros Cursos da
Instituição, ao incluir disciplinas de outros cursos, principalmente Pedagogia e Psicologia, no rol
de disciplinas obrigatórias, em diálogo com as disciplinas mais específicas de Letras. Ao mesmo
tempo, são oferecidas disciplinas optativas que tratam de questões presentes hoje em qualquer
projeto de ação, como Direitos Humanos, do Curso de Direito, e software, do Curso de
Informática, por exemplo, ao lado de disciplinas que também provêm a necessária abordagem
da diversidade, como Identidades e Diversidade Etnicorraciais, oferecida pelo Curso de
Pedagogia.
A pesquisa docente institucionalizada e sistematizada em linhas constitui outra forma de
realização da interdisciplinaridade. Muitos dos professores da graduação do Curso de Letras -
língua inglesa são pesquisadores, e vários alunos do Curso de Letras fazem parte de seus
60
grupos de pesquisa. A participação nos dois âmbitos promove a ligação entre saberes e formas
de abordá-los, bem como a busca interdisciplinar de respostas a problemas contemporâneos,
como, por exemplo, questões de leitura, língua, cultura e identidade.
61
3.6.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE TEORIA E PRÁTICA
As atividades de integração teoria-prática têm como objetivo formar um profissional
autônomo, capaz de articular conhecimentos para atender a novas demandas educacionais,
propondo projetos inovadores para a resolução de problemas em sua atividade profissional.
A teoria e prática se integram no Curso de Letras de forma disciplinar e interdisciplinar.
Nas disciplinas de Produção e Revisão de Textos e, Língua Portuguesa, por exemplo, o aluno
tem a oportunidade de pôr em prática sua própria produção textual e atuar como revisor, valendo-
se dos conceitos e recursos vistos em disciplinas de língua e linguística. Já uma das disciplinas
de Estágio Supervisionado oferece a possibilidade de o aluno realizar seu estágio em ambiente
de aprendizagem que não a escola regular, o que oferece a oportunidade, por exemplo, de atuar
como monitor para falantes de outras línguas que, como parte dos projetos de
internacionalização institucionais, estudam em nossos vários cursos. Já em Criação Literária, o
trabalho acadêmico é a própria criação do texto literário, com os desdobramentos de circulação
mais ampla de seus textos em diversos meios, inclusive na publicação de livros.
Interdisciplinarmente, as disciplinas de Linguística e Ensino e Projetos e Práticas trazem
ao aluno as diferentes facetas da ação do profissional de Letras – Português, seja na visita a
escolas e na observação de atividades desenvolvidas naquele ambiente, seja no intercâmbio
com pesquisadores e na elaboração de textos típicos do nosso campo de atuação. Algumas
disciplinas, como Educação de Jovens e Adultos, por exemplo, se articulam com as propostas
de ação pedagógica com base em observações e análises da realidade, permitindo a criação de
recursos para serem colocados em prática tanto imediatamente, em atividades de monitoria ou
miniaulas, ou no futuro, nas atividades de Estágio Supervisionado. Em particular, as disciplinas
de Linguística e Ensino e Projetos e Práticas preparam para a elaboração de projetos e sua
aplicação, visando articular a teoria e a prática de ações pedagógicas.
Para os alunos do Curso de Letras, a articulação entre a teoria e a prática se concretiza
também nas monitorias, onde podem voluntariamente atuar no auxílio a colegas ou alunos
falantes de outras línguas, na produção e revisão de textos e nos diversos programas de
extensão oferecidos em nossa instituição.
Por fim, as atividades complementares de cunho prático também favorecem a articulação
teoria e prática. Entre elas estão atividades que preveem o envolvimento do aluno em cursos,
62
palestras, monitorias e oficinas pedagógicas, tanto na condição de participante quanto de
ministrante, ou em estágios não obrigatórios, em que seu contato com a prática se dá
diretamente no mercado de trabalho.
3.6 Metodologia
3.6.1 MODELO ACADÊMICO LAUREATE PARA ENSINO EM EDUCAÇÃO
A Educação Superior pautada em abordagens tradicionais de aprendizagem abre espaço para um
novo conceito educacional. Entra em evidência a aprendizagem baseada em competências, centrada no
estudante, com o docente como facilitador, respeitando os princípios andragógicos de aprendizagem.
Faz-se, assim, necessário o desenvolvimento de atividades que tenham algum sentido para o estudante,
que se relacione com suas experiências anteriores e que priorize metodologias ativas e práticas, para
que se possa promover e facilitar o processo de aprendizagem de adultos pelo experienciar, fazer e ser,
envolvendo competências técnicas e atitudinais. Esta realidade, consonante com as teorias sobre os
níveis de desenvolvimento de competências, mostra que a aprendizagem do adulto passa por níveis e
etapas distintas, desde o desenvolvimento de conhecimentos até sua total integração com a prática.
Baseado nas melhores práticas mundiais, na educação de vanguarda, nas regulações
específicas nacionais, na excelência, na internacionalidade, na responsabilidade social e na formação
interprofissional,
No que se refere à avaliação dos alunos, consideram-se as prescrições legais, desde
a LDB ao Regimento Geral do UniRitter que dedica um capítulo inteiro ao seu regramento (artigos
80 a 87). A aprovação dos alunos, em um componente curricular em curso, implica a avaliação
do seu rendimento escolar, que envolve dois aspectos fundamentais: o aproveitamento e a
frequência. Para avaliar o aproveitamento, o PPC considera as previsões regimentais para os
momentos avaliativos previstos na Instituição (Graus A, B e C) e para a sua operacionalização.
Pedagogicamente, entende-se fundamental a observância dos princípios do processo
de avaliação, definidos institucionalmente no Regimento Geral do UniRitter em seu artigo 82 e
seguintes, a seguir transcritos:
Art.82 O processo de avaliação do rendimento escolar, com os seus princípios e
detalhamento, se refere aos resultados semestrais de cada disciplina e compreende a avaliação
do aproveitamento e a apuração da assiduidade dos alunos.
Art. 83 - A avaliação do rendimento escolar tem como base os seguintes princípios:
63
I - a definição de procedimentos, de instrumentos e do tempo dedicados à avaliação da
aprendizagem são partes fundamentais integrantes do processo de ensinar e aprender;
II - a avaliação da aprendizagem é concebida como processo continuado, cumulativo e
gradativo que envolve, de forma ascensional, situações de complexidade crescente que se
refiram aos conteúdos, às habilidades cognitivas de observação, descrição, comparação,
análise, síntese, expressão, elaboração, aplicação e, suplementarmente, memorização;
III - é fundamental a explicitação de critérios e indicadores de aplicação dos mesmos na
identificação, no acompanhamento e no julgamento do desempenho dos alunos;
IV - a utilização de atividades, de instrumentos e de formas de aferição da aprendizagem
deve ser adequada às características, funções e especificidade de cada disciplina;
V - o sistema de avaliação prevê a manutenção da simplicidade e da transparência da
fórmula, através da qual são apurados os níveis de desempenho atingidos pelos alunos, como
predicados da mensuração e expressão dos resultados inerentes ao processo de ensino-
aprendizagem;
VI - o desempenho dos alunos é base para a orientação, para a retroalimentação e para
o ajuste da prática docente e consiste em um auxílio para a reorientação discente no processo
de aprendizagem;
VII - o processo de avaliação é visto como incentivo para os alunos, no sentido de superar
os requisitos mínimos exigidos para a aprovação, e também como orientação para o
desenvolvimento de suas potencialidades, buscando um desempenho que prime sempre pela
qualidade.
Art. 84 Em se tratando de cursos presenciais, o rendimento escolar do aluno deve ser
avaliado no decurso do período letivo, em cada disciplina teórica e teórico-prática, através de
exercícios, trabalhos teóricos, trabalhos práticos, testes, provas ou outras modalidades de
avaliação de aprendizagem, com vistas a apurar três situações de formalização de resultados
obtidos:
I – Grau A
II – Grau B
64
III – Grau C
§ 1º Os resultados obtidos são formalizados através de símbolos numéricos
compreendidos entre 0 (zero) e 10 (dez) e expressos até o décimo.
§ 2º Nos componentes curriculares que não possuem terminalidade em si e não são
avaliados da forma descrita no caput do artigo, tais como: oficinas de prática, estágios não-
obrigatórios, atividades complementares de integralização curricular e 1ª etapa do trabalho de
conclusão de curso (quando esse é desenvolvido em 2 (duas) disciplinas que ocorrem em 2 (dois)
semestres letivos), o resultado será formalizado através da indicação de cumprido ou não
cumprido, devendo, também, ser registrada a carga horária desenvolvida.
§ 3º O aluno que obtiver, nos Graus A e B, média aritmética ponderada de, no mínimo, 6,0
(seis) e frequência mínima de 75% (setenta e cinco) das aulas dadas é considerado aprovado.
§ 4º Deve submeter-se à avaliação prevista para o Grau C o aluno que não lograr obter a
média prevista no artigo anterior, uma vez que tenha a frequência mínima de 75%, (setenta e
cinco), sendo considerado aprovado, neste caso, o aluno que obtiver média aritmética ponderada
de, no mínimo, 6,0 (seis).
§ 5º A avaliação do rendimento escolar obedece aos seguintes aspectos:
I – o Grau A formaliza os resultados obtidos em procedimentos de avaliação que
envolvam o conteúdo desenvolvido até a sua apuração e tem peso 1 (um);
II – o Grau B formaliza os resultados obtidos através de, no mínimo, dois procedimentos
de avaliação diferentes que envolvam a integralidade dos conteúdos abordados no semestre e
tem peso 2 (dois). No caso de a disciplina exigir trabalho(s) prático(s), a apresentação deste(s)
é condição obrigatória para se submeter aos procedimentos de avaliação que integram o Grau
C, se este for necessário;
III – o Grau C formaliza os resultados decorrentes de procedimentos de avaliação que
envolvam os conteúdos abordados no semestre e possibilita a substituição de um dos graus
anteriores ou a recuperação de um dos graus, quando inexistente;
IV – no caso de substituição ou recuperação do Grau A, o Grau C tem peso 1 (um) e, no
caso de substituição ou recuperação do Grau B, tem peso 2 (dois);
65
V – a aplicação dos diferentes procedimentos e instrumentos de avaliação destinados a
constituir os graus em cada disciplina é definida em cronograma estabelecido pelo professor,
constante no seu plano de ensino e divulgado previamente aos alunos, observadas as
determinações constantes no Calendário Acadêmico Institucional;
VI – o prazo limite para a realização dos procedimentos de avaliação destinados a
constituir os Graus B e C, estabelecidos no Calendário Acadêmico Institucional, não isenta o
professor do cumprimento efetivo do período letivo, do programa e das atividades previstas para
a disciplina;
VII – a análise com os alunos dos resultados obtidos com base nos referenciais que
orientaram o processo de avaliação, integra os procedimentos didáticos referentes à avaliação
da aprendizagem;
VIII – a revisão dos resultados obtidos nos Graus A e B é feita diretamente com o
professor da disciplina após a análise e a divulgação;
IX – a revisão dos resultados obtidos no Grau C é feita com o professor da respectiva
disciplina, após a análise e a divulgação, na última semana de aula do período letivo.
Art. 85 - Quanto aos cursos na modalidade a distância, o processo avaliativo será
realizado em duas etapas:
I - Atividades a distância (AD) consistem em diversas atividades online desenvolvidas ao
longo do semestre que possibilitam avaliar o aluno continuamente;
II - Atividades presenciais (AP) consistem em uma ou mais provas presenciais,
individuais e sem consulta.
Art. 86 - A nota final do aluno em cursos de graduação a distância será a obtida com a
seguinte fórmula: MF= (0,4AD + 0,6AP).
Parágrafo Único - Caso o aluno não alcance a média para aprovação, poderá recuperar
a nota AP mediante a realização de uma prova presencial, individual e sem consulta observando-
se a mesma fórmula para cálculo da média final.
66
Art. 87 - Nas disciplinas a distância, a frequência será apurada a partir da completude
das atividades propostas no ambiente de aprendizagem, seguindo o mesmo critério para
aprovação previsto no regimento acadêmico.
Art. 88 –Em caso de necessidade de arredondamento para expressar a média final até o
décimo, são adotados os seguintes procedimentos:
I – se o algarismo dos centésimos for menor que 5 (cinco), permanece o valor do décimo;
II – se o algarismo dos centésimos for igual ou maior que 5 (cinco), o valor do décimo
fica acrescido de 1(uma) unidade.
Art. 89 Nas disciplinas de caráter eminentemente prático, que não as teóricas e teórico-
práticas, de acordo com o PPC de cada curso, dada a sua especificidade, serão mantidos,
somente, os Graus A e B.
§ 1º O grau A expressa a avaliação de processo referente à prática desenvolvida na
disciplina e deve receber a sinalização definida no seu plano de ensino, previamente aprovado na
forma de organização curricular em que o componente curricular se insere e homologado pelo
Colegiado de Curso.
§ 2º O grau B expressa a avaliação final da disciplina, englobando a recuperação do grau
A, quando necessária. Sendo a avaliação da atividade prática contínua, gradativa e cumulativa, o
seu resultado final contém a retroalimentação e a recuperação das etapas intermediárias avaliadas
pelo grau A.
§ 3º É considerado aprovado na disciplina o aluno que obtiver, no grau B, nota igual ou
superior a 6 (seis).
§ 4º O grau C fica suprimido, considerando-se que a retroalimentação e a recuperação
da atividade prática acontecem simultaneamente ao longo do semestre e estão expressas no grau
B.
§ 5º Cada curso, através de seu Colegiado de Curso, identifica as disciplinas que se
enquadram como sendo de caráter eminentemente prático, regulamentando os seus padrões de
desempenho, encaminha para a Pró-Reitoria de Graduação que as submeterá à aprovação do
CONSEPE.
67
Art. 90 O aluno reprovado, por não ter atingido, seja a frequência mínima, seja as notas
mínimas exigidas nos graus, deve repetir a disciplina, sujeito, na repetência, aos mesmos
requisitos de frequência e de aproveitamento estabelecidos neste Regimento Geral.
Parágrafo Único O aluno repetente é obrigado a fazer novos trabalhos de prática ou de
pesquisa, não sendo válidos os do semestre anterior.
Art. 91 Não será atribuído crédito:
I às horas dedicadas à realização de estudos individuais, atividades co-curriculares e
outras similares, a critério do Colegiado de Curso;
II às disciplinas em que houver reprovação.
3.7 REQUISITOS LEGAIS E NORMATIVOS
3.7.1 PROPOSTA PEDAGÓGICA, ESTRUTURA CURRICULAR E AS DCNs
As Diretrizes Curriculares Nacionais dos Cursos de Graduação em Odontologia foram instituídas
com a Resolução CNE/CES 3, DE 19 DE FEVEREIRO DE 2002. Com base nestas Diretrizes, o Curso
de Letras - língua inglesa do UniRitter desenvolveu o Projeto Pedagógico do Curso visando a formação
de um profissional generalista, humanista, crítico e ético, com base na realidade econômica, política,
social e cultural a nível regional e nacional.
3.7.2 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO
Esse princípio vincula-se ao desenvolvimento das atividades-fim das IES: ensino,
pesquisa e extensão e à sua indissociabilidade, buscada, historicamente, na Educação Superior
universitária.
A indissociabilidade entre as atividades-fim da Universidade é condição sine qua non
para a tipologia de Universidade e, consequentemente, para um Centro que pretenda ser
universitário. Sua exigência parte do artigo 207 da Constituição Federal de 1988 e deve ser vista
sob dois enfoques:
1º) como princípio pedagógico de desenvolvimento do ensino na Graduação e na Pós-
Graduação;
68
2º) em termos mais amplos, quando assume um âmbito institucional e envolve a
pesquisa docente institucionalizada e a extensão de cunho universitário propriamente dito.
O primeiro enfoque, quando a adoção da indissociabilidade das atividades-fim é vista
como princípio pedagógico fundamental da Graduação e da Pós-Graduação, refere-se
especificamente aos processos de ensino e de aprendizagem nesse nível da Educação Superior.
A aprendizagem que resulta desse processo implica a apropriação crítica dos saberes pelos
alunos. Isso está associado a métodos nos quais a construção dos saberes envolve uma
dimensão política, que diz respeito aos interesses da sociedade ou de um grupo da mesma, que
venha a se beneficiar desse saber.
Ensino e pesquisa, unidos, isso não significa apenas que a pesquisa dá suporte ao
ensino. Tal união representa, também, o fato de que o método investigativo praticado ao longo
de todo o curso é condição essencial para todos os alunos (e não só para os de Iniciação
Científica, que o aprofundam na Graduação), por ser fundamental para o seu processo de
aprendizagem permanente, condição da formação continuada requerida pela globalização e pelo
caráter vertiginoso das mudanças. Ensino com pesquisa envolve o professor e o aluno na
construção de conhecimentos, como parceiros no contexto de suas atividades curriculares. Isso
é muito mais importante do que apenas ensinar determinados saberes, uma vez que instiga o
aluno a aprender a aprender e, ao adquirir autonomia intelectual, ele poderá aprender sempre.
Desta maneira, o ensino pode nutrir-se de inúmeras formas com a pesquisa.
Ensino e extensão, unidos, por sua vez, asseguram a percepção política, por inserir o
aluno na realidade social da sua área de formação. Através dessa relação, o aluno passa a
identificar tanto as necessidades sociais como os interesses gerais e particulares existentes no
âmbito de sua profissão. Pelo ensino com extensão, em seus aspectos comunitários, o aluno
compreende que um saber nunca é neutro. A extensão, como princípio pedagógico, implica a
prática como componente curricular, desenvolvida ao longo do curso, através da produção
contextualizada do conhecimento, desenvolvida em diferentes formas de atividades práticas
vinculadas a teorias (ação/reflexão/ação), estágios curriculares, atuação em projetos
extensionistas ou em núcleos comunitários institucionais e outras atividades. Esses projetos e
núcleos possuem função pedagógica, uma vez que servem ao ensino com extensão, na área
profissional para a qual o aluno está sendo formado; porém, através de sua função pedagógica,
69
relacionada com o exercício profissional atendem, também, à responsabilidade social da
Educação Superior.
O ensino com extensão também é oportunizado por meio da flexibilização curricular.
Essa foi obtida pela Educação Superior, quando da passagem da exigência de “currículos
mínimos” para as “diretrizes curriculares nacionais”. A flexibilização dos currículos permitiu o
desenvolvimento de atividades complementares de integralização curricular que podem ser
oportunizadas por atividades de ensino, de pesquisa e de extensão, embora, via de regra,
ocorram pela extensão.
Há, pois, uma correspondência biunívoca: o ensino é flexibilizado e apresenta a sua
dimensão teórico/prática garantida via pesquisa e extensão e, ao mesmo tempo, nutre ambas
atividades no curso, com o desenvolvimento que assegura à vocação definida para o mesmo. A
pesquisa, por sua vez, realimenta e qualifica tanto a formação inicial do ensino como a formação
continuada e, simultaneamente, as relações comunitárias da extensão.
A adoção do princípio pedagógico da indissociabilidade entre ensino, pesquisa e
extensão em cada curso de Graduação e de Pós-Graduação das unidades que integram o Centro
Universitário requer uma gestão pedagógica em que cada docente se reconheça como parte de
um todo maior de curso. A estrutura curricular de um curso é um todo, que é muito maior do que
a soma das partes.
Quanto ao segundo enfoque da indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e a
extensão, vistas no seu âmbito institucional2, aplica-se o mesmo raciocínio acerca do todo. Cada
uma dessas atividades-fim precisa ter o entendimento de que faz parte de um todo, que é a IES,
com a sua missão, a sua visão, a sua ação educativa desenvolvida sobre referências e políticas,
enfim, com a sua identidade. Essa identidade institucional é construída e desenvolvida através
de uma ação coletiva, que exige co-responsabilidade e participação.
Vale ratificar que, no âmbito institucional do ensino, da pesquisa e da extensão, enquanto
atividades-fim exige:
2A indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão, vista sob enfoque institucional, é um princípio constitucional (artigo
207), exigido para todas as universidades, como tipologia mais completa de IES.
70
- políticas institucionais que regulamentem o ensino, a pesquisa e a extensão e que se
articulem entre si;
- ação educativa desenvolvida sob o paradigma conceitual da Instituição, comprometida
com a ação coletiva, coerente com os princípios de participação ativa;
- estrutura interna articulada e integradora.
Atendidos os aspectos acima citados, a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e
a extensão, no âmbito institucional, concretiza-se na forma como são estabelecidas as suas
interfaces.
O ensino é desenvolvido com base na vocação de cada curso. Assim como ela dá origem
à sua estrutura curricular, ela gera as suas linhas de pesquisa que, por sua vez, dão origem aos
grupos que as desenvolvem. Pesquisa e ensino estão, pois, intimamente imbricados um ao outro
não só no interior dos cursos como no âmbito institucional.
A extensão, por sua vez, com seus programas de educação continuada, de relações
comunitárias e de parcerias interinstitucionais, é alimentada pelo desenvolvimento da vocação
dos cursos, pelo conhecimento construído e disseminado e possui reforçada a articulação das
duas outras atividades-fim com a comunidade regional, nacional e internacional. É a extensão
que impede a construção de barreiras entre a formação inicial e a continuada dos alunos (uma
vez aluno, aluno sempre, sem a dimensão de ex), estabelecendo as pontes necessárias que
permitirão a permanência de sua formação.
No âmbito do Curso de Letras – Português, a indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão se dá, entre outras formas, pela participação de nossos professores da graduação
também nos projetos de pesquisa e extensão. Os saberes construídos nas diferentes instâncias
circulam e se enriquecem continuamente nas aulas dos pesquisadores e na participação do
aluno em sala de aula ou como bolsista de pesquisa. O Curso de Letras tem participação
importante na SePesq – Semana de Pesquisa e Extensão da UniRitter, e muitas sessões são
assistidas por alunos da graduação como parte de atividades vinculadas às suas atividades
disciplinares.
Além disso, o Curso de Letras tem tradição na condução de programas de extensão,
sempre com a participação de alunos de graduação. Seus projetos de educação continuada
71
para professores de escolas de ensino básico, em convênios com secretarias de educação, e
em projetos com mulheres encarceradas, por exemplo, o tornam referência no trabalho com a
comunidade.
3.7.3 POLÍTICAS DE PESQUISA
A Educação Superior tem na geração e disseminação do conhecimento a sua principal
especificidade. A geração do conhecimento é uma condição inalienável que impõe a pesquisa
como uma atividade essencial e constitutiva de seu caráter e referência de sua identidade. É a
pesquisa que qualifica o ensino, juntamente com a extensão, tornando-o Educação Superior na
medida em que o comprometem com a construção do conhecimento na busca do “aprender a
aprender” e do “pensamento crítico e criativo”, garantidores de excelência acadêmica, não se
limitando à reprodução inerente a uma formação técnico-profissional limitada.
Com base nesta concepção as ações de Pesquisa norteiam-se por alguns princípios
norteadores:
(a) liberdade na escolha do objeto de estudo, tendo apenas mecanismos de incentivo
aos interesses que contribuam para o fortalecimento das áreas temáticas que o conjunto da
Instituição decida privilegiar tanto sob a forma organizacional de "grupos" e de “linhas de
pesquisa”;
(b) liberdade na escolha do método que seja capaz de ordenar e propiciar o
desenvolvimento da pesquisa como decorrência da multidiversidade de abordagens
epistemológicas, condição para um ambiente acadêmico fértil e criativo;
(c) utilização de conhecimentos, vindos de diferentes áreas do saber, livre das
restrições inerentes ao corporativismo profissional, em abordagem multidisciplinar.
A pesquisa, entendida como princípio científico e educativo, isto é, concebida não só
como um modus operandi da ciência, mas também como um meio de educação e qualificação
profissional, comprometido com a construção do conhecimento, é condição necessária para a
qualificação da graduação e da pós-graduação, organicamente articuladas na Instituição. Esta
articulação expressa através de linhas de pesquisa tem origem no foco dos diferentes cursos
de graduação, garantindo-lhes qualificação e identidade.
72
Com base nesta concepção política, docentes e discentes orientam seus interesses de
pesquisa para a convergência com os focos dos cursos de graduação, os quais orientam,
também, as propostas de cursos de pós-graduação. Para tanto, os cursos de pós-graduação
deverão explicitar a relação com os focos dos cursos de graduação, sugerindo as temáticas que
melhor contribuem para a sua implantação e consolidação. Tais temáticas, articuladas em linhas
de pesquisa, devem ser, também, inspiradoras das atividades de extensão, estimulando-as e
integrando-as.
Cabe destacar que o Curso de Letras, por sua vez, foi pioneiro em nossa instituição na
evolução da modalidade de pós-graduação (lato sensu) para uma modalidade superior (stricto
sensu), e o primeiro Mestrado da UniRitter foi o de Letras. A constituição de grupos de pesquisa,
cadastrados no Diretório de Grupos de Pesquisa do CNPq, a produção qualificada de nossos
professores e seu esforço para a consolidação do stricto sensu também nos levaram a ser o
primeiro, e até o momento o único, programa de Doutorado da UniRitter, em associação com a
Universidade de Caxias do Sul
As atividades de pesquisa se desenvolvem na Instituição em pesquisa docente e
iniciação científica. A pesquisa docente é constituída por projetos aprovados por comissão
interna e avaliador ad hoc, desenvolvidos com apoio institucional. Organiza-se em torno de duas
linhas no Mestrado de Letras, abrigadas pelo Grupo de Pesquisa Língua e Literatura na
Formação do Sujeito: Linguagem e Aprendizagem e Linguagem, discurso e sociedade; e em
duas novas linhas de pesquisa ligadas ao Doutorado em Letras: Leitura e Processos Culturais e
Leitura e Processos de Linguagem.
O Programa de Doutorado em Letras do Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)
em associação à Universidade de Caxias do Sul (UCS) está vinculado ao Programa de Pós-
Graduação em Letras, Cultura e Regionalidade - PPGLet/UCS e ao Programa de Pós-Graduação
em Letras - PPGL/UniRitter. Suas atividades são desenvolvidas sob coordenação e supervisão
das Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Desenvolvimento Tecnológico (UCS) e da Pró-Reitoria
de Pesquisa, Pós-Graduação e Extensão (UniRitter). Aprovado pela CAPES em 3 de outubro de
2010, o Doutorado em Letras iniciou suas atividades em 2011 com o conceito 4. As linhas de
pesquisa do Doutorado em Letras são: Leitura e Processos Culturais - a leitura na sua relação
com práticas e processos próprios dos sistemas culturais. Fundamentos teóricos acerca de
propostas e políticas de leitura, no contexto histórico e social contemporâneo; e Leitura e
73
Processos de Linguagem - investigação dos fundamentos epistemológicos e simbólicos da
linguagem verbal, considerando a constituição e expressão da (Inter)subjetividade nos processos
de comunicação e de leitura.
3.7.4 EXTENSÃO UNIVERSITÁRIA
A Extensão Universitária, no Centro Universitário Ritter dos Reis é concebida como o
processo educativo, cultural e científico que articula o ensino e a pesquisa de forma
indissociável e viabiliza a relação transformadora entre Universidade e Sociedade. Envolve
atividades que venham a contribuir para a excelência do ensino de graduação. A excelência é
construída através do estímulo ao conhecimento científico sistematizado, como estratégia
interativa e complementar ao processo formativo. Para tanto, traz para o interior da instituição
as vertentes culturais, técnicas, conceituais e operativas, para a produção do pensamento
profissional engajado ao contexto e à realidade social contemporâneos. É também, a extensão,
o caminho pelo qual esta produção científica produzida disponibiliza-se ao conjunto da
sociedade civil e profissional.
Tendo em vista a concepção de Extensão, resumidamente aqui indicada, destacam-se
alguns de seus princípios norteadores conforme o Regulamento Institucional da Extensão
Universitária aprovado na Câmara de Extensão em 11 de agosto de 2006 e homologado na
106ª Reunião do CONSUPE em 23 de agosto de 2006:
(a) democratização do conhecimento produzido e acumulado, disponibilizando-o à
sociedade organizada, através da interação contínua;
(b) interpretação da extensão como um espaço para a instrumentalização da integração
entre teoria e prática em uma perspectiva interdisciplinar e como processo educativo, cultural e
ou científico, o que denota toda a gama de possibilidades de ações extensionistas;
(c) promoção de ações acadêmicas junto à sociedade;
(d) disseminação do conhecimento, além da pesquisa e da formação profissional de
nível superior desenvolvida pelo ensino. Isto é uma função da extensão, por intermédio de seus
cursos que, contribuindo para a superação da seletividade, estendem os benefícios do
conhecimento a toda comunidade;
74
(e) compromisso com o princípio de “formação continuada” como indispensável à
rapidez das mudanças do nosso tempo;
(f) ênfase no papel de vital importância da extensão na flexibilização dos currículos de
graduação já que interage com o ensino no oferecimento de “Atividades Complementares de
integralização curricular” (ACIC), indispensáveis para solidificar ainda mais a formação inicial.
Para articular projetos e ações vinculadas às diferentes políticas institucionais
constantes no Projeto Pedagógico Institucional (PPI) e desenvolvidas no âmbito dos Cursos, a
Extensão Universitária no UniRitter desenvolve programas de extensão afetos à Pró-Reitoria.
O princípio da indissociabilidade também se expressa através da atuação do Curso de Letras
nos demais cursos deste Centro Universitário, em atividades de apoio institucional, como a
atuação dos docentes como professores de língua portuguesa em outros cursos, e no
envolvimento de alunos em atividades de revisão e assessoria linguística e monitorias de língua
portuguesa para alunos estrangeiros em estágios no UniRitter.
O envolvimento em projetos de extensão leva professor e aluno a observar e questionar
as práticas político-sociais e interferir nessa realidade. Os projetos extensionistas integram as
atividades desenvolvidas em dois programas, o Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita e o
Programa de Liberdade pela Escrita, por exemplo, algumas já com dez anos de existência,
como a Sexta-feira do Professor.
Programas extensionistas
Sexta-feira do Professor
Comitê ProLer Porto Alegre
3.7.5 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO
A integração entre graduação e pós-graduação se efetiva primeiramente pela forma
como os cursos de pós-graduação são propostos, a partir da consolidação do trabalho na
graduação e na pesquisa docente. Vários dos professores que atuam na Pós-Graduação atuam
também na Graduação, o que facilita a interação e a integração entre os dois níveis de ensino.
Os cursos de pós-graduação apresentam-se como um prolongamento das concepções e dos
objetivos da graduação. Os cursos expressam tanto a preocupação com a formação
75
complementar do docente quanto com a formação de profissionais aptos a atuar em outras áreas
em que o conhecimento linguístico e as habilidades a ele relacionadas são pressupostos.
Essa integração evidencia-se, ainda, na atuação dos proponentes dos cursos. Os
professores que pensaram e elaboraram os projetos dos Cursos de Pós-Graduação são também
os responsáveis pelo preparo e execução curricular da graduação. A vinculação entre as
instâncias não se dá, entretanto, de forma automática, pois é mediada e alimentada pelas
próprias pesquisas docentes, que tanto resultam do trabalho nesses níveis, quanto contribuem
para o aprimoramento acadêmico. Além disso, vários professores fazem parte do corpo docente
do Mestrado e do Doutorado em Letras, evidenciando a integração da graduação com a pós-
graduação.
Pós-Graduação Stricto Sensu nas modalidades de Mestrado e Doutorado
No âmbito da integração entre o Programa de Pós-Graduação e a Graduação em Letras, destacam-
se as seguintes modalidades de atividades:
Atuação dos professores na graduação e no PPGL
Em 2018, 100% dos professores permanentes do programa atuaram em disciplinas da graduação.
Orientação de Iniciação Científica
Todos os professores do PPGLet têm vinculados aos seus projetos de pesquisa estudantes de
graduação, que atuam como Bolsistas de Iniciação Científica (BIC FAPERGS, CNPq, PROBIC, BIC
UniRitter).
Participação em Grupos de Pesquisa
Alunos bolsistas de IC e bolsistas voluntários participam das reuniões dos Grupos de Pesquisa, atividade
que contribui para o desenvolvimento de atitudes investigativas indispensáveis à produção do
conhecimento científico.
Orientação Bolsistas PIBID e Residência – novo projeto
Planejamento e orientação de bolsistas PIBID e Residência, envolvendo atividades e oficinas de ensino
realizadas em escolas.
76
Estágio De Docência
Realização de estágio de docência por parte de mestrandos e doutorandos, que ministram aulas nas
disciplinas da graduação em Letras, oferecem cursos de extensão e oficinas.
Eventos acadêmicos
Os eventos promovidos pelo Programa, como minicursos, seminários, palestras, exposição e oficinas,
contam com a participação dos alunos da Graduação e dos cursos de Mestrado e Doutorado.
Bancas de Qualificação e Defesa de Dissertação e Tese
Alunos da graduação participam das bancas de qualificação e Defesa do PPG Letras, podendo
contabilizar como carga horária de Atividades Complementares.
Projetos de extensão
Os projetos de extensão coordenados por professores do stricto-sensu contam com a participação
conjunta de estudantes da graduação, mestrandos e doutorandos.
3.8 CONCEPÇÃO E COMPOSIÇÃO DO ESTÁGIO CURRICULAR
O Curso de Letras do UniRitter entende a disciplina de Estágio Supervisionado como
importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo uma etapa na formação
do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo social no qual se
desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se caracteriza pela ação
reflexiva que se desenvolve em etapas – observação, problematização, investigação, análise do
contexto, intervenção e reflexão embasada em referencial teórico. Esse processo é expresso em
dois relatórios, um para cada disciplina de Estágio Supervisionado, que são concebidos como
trabalho de conclusão de curso.
As atividades da Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado, de modo
a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de educação formal ou
não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes projetos e programas:
a) projetos pedagógicos a serem desenvolvidos em escolas públicas (municipais e
estaduais) ou privadas;
1. projetos ligados a programas mantidos pela instituição junto a escolas,
comunidades e instituições culturais;
77
2. projetos a serem desenvolvidos em centros e associações culturais nos quais o uso
da linguagem seja considerado habilidade fundamental para o exercício profissional ou para a
inclusão no universo letrado;
3. projetos de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e
ONGs que podem ser caracterizados como experiências que propiciem ao estagiário a
possibilidade de articular ensino e pesquisa.
3.8.1 Caracterização dos estágios supervisionados
A prática de ensino sob forma de estágio supervisionado tem sua preparação iniciada
nas disciplinas práticas, desenvolvidas a partir do quarto semestre, e efetiva-se nas disciplinas
de Estágio Supervisionado I e II, cada uma com 114 horas, desenvolvidas nos dois últimos
semestres do curso.
As duas disciplinas finais, chamadas propriamente de estágio supervisionado, orientam-
se pelos seguintes objetivos, expressos também no Regulamento Institucional de Estágios
Curriculares Supervisionados.
I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da
transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do
exercício profissional afeto ao curso;
II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o
currículo acadêmico e o mundo do trabalho;
III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional através
da elaboração do projeto de Estágio Curricular Supervisionado e de sua execução.
3.8.2 Regulamento para os estágios supervisionados
As atividades de estágio no Curso de Letras orientam-se pela Lei 11.788, de 25 de
setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro, em substituição aos
dispositivos legais emanados a partir da Lei anterior, de número 6.494/77, que foi revogada, e
que dá novos contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e os não obrigatórios;
e pelo Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados, aprovado na
Câmara de Ensino de Graduação, na 60ª. Sessão; aprovado no CONSEPE, na sua 1ª. Sessão
78
e posteriormente no CONSUPE, na 111ª. Sessão. Em anexo, apresentamos o Regulamento de
Estágios Curriculares Supervisionados da Escola de Educação, Ciências e Letras do UniRitter.
3.9 Atividades Complementares Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de Letras - língua inglesa
do UniRitter, as Atividades Complementares de Integralização Curricular (AC) são ações pedagógicas
que objetivam o enriquecimento da vida acadêmica do aluno compreendendo uma flexibilização
curricular que se opõe ao antigo engessamento dos currículos mínimos. As AC oferecem uma
possibilidade ímpar de articulação do Ensino com a Pesquisa e a Extensão, sendo uma área de
intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como foram regulamentadas na instituição e pelas
modalidades com que podem ser desenvolvidas. Conforme as DCNs (CNE/CES n.3/2002), o
planejamento acadêmico deve assegurar o envolvimento dos alunos em atividades individuais e de
equipe.
Conforme o art. 1º do Regulamento Institucional, documento que regula no UniRitter a proposição
desse componente curricular, “as Atividades Complementares de Integralização Curricular, presentes nas
estruturas curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter, são ações pedagógicas que têm como
principal objetivo o aprofundamento das temáticas estudadas, o enriquecimento das vivências
acadêmicas e o desenvolvimento das potencialidades individuais”.
As AC estão expressas como uma necessidade na Lei de Diretrizes e Bases da Educação
Nacional (LDB), (Lei 9394/96), reforçada no Plano Nacional de Educação/2000, que estabelece as
diretrizes gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam: (1) estimular o desenvolvimento
do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em particular dos
nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e estabelecendo com esta uma
relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-se a
importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos que
desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao final do curso,
o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular, que viabiliza a absorção
das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa exigência neste Projeto Pedagógico
de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes Curriculares Nacionais dos cursos de
Graduação em Odontologia.
O Curso de Letras - língua inglesa desenvolve as atividades complementares de integralização
curricular em consonância com as características acima mencionadas e tem por objetivo formar
profissionais habilitados a atuar em vários campos da área da educação, através de uma formação
79
humanista, crítica e reflexiva com competências e habilidades que prepare o aluno para pensar
criticamente, analisar situações problema e buscar soluções com ampla segurança em tomada de
decisões dentro do seu âmbito profissional. Para tanto, é de fundamental importância o desenvolvimento
das atividades complementares à sua formação acadêmica.
Levando-se em conta o Princípio da Indissociabilidade, estabelecido pelo artigo 207 da
Constituição Brasileira de 1988, onde Ensino, Pesquisa e Extensão tornam-se igualmente importantes e
indispensáveis para a evolução do conhecimento e das práticas educacionais, o UniRitter oportuniza aos
acadêmicos e à comunidade uma série de atividades complementares com suas parcerias pré-
estabelecidas, que atendem a demanda por estes três vértices da Educação.
Componente curricular obrigatório que integraliza o currículo do Curso de XXX do
UniRitter, as atividades complementares oferecem uma possibilidade ímpar de flexibilização
curricular e de articulação do Ensino do curso com a Pesquisa e a Extensão. As atividades
complementares são uma área de intersecção nessa tríade universitária, pela maneira como
foram regulamentadas na Instituição e pelas modalidades com que podem ser desenvolvidas.
O documento fundamental que regula no UniRitter a proposição desse componente curricular
do PPC é o Regulamento Institucional para as Atividades Complementares de Integralização
Curricular nos Cursos de Graduação elaborado pelas Câmaras de Ensino e de Extensão, em
conjunto. Destaca-se que esse regulamento está em sintonia com a Resolução CES/CNE nº
4/2005, no seu artigo 8º, que conceitua e caracteriza atividades complementares nas DCN do
Curso de Administração.
A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/96) estabelece diretrizes
gerais para elaboração de currículos, das quais se destacam (1) estimular o desenvolvimento
do espírito científico, (2) o pensamento reflexivo e (3) o conhecimento dos problemas, em
particular dos nacionais e regionais, prestando serviços especializados à comunidade e
estabelecendo com esta uma relação de reciprocidade.
Levando-se em consideração o disposto pela própria LDB em seu artigo 43, destaca-
se a importância de se ir além dos “currículos mínimos”, tornando imperativo oferecer elementos
que desenvolvam a busca autônoma do conhecimento, a autonomia intelectual para que, ao
final do curso, o egresso seja o autor da sua educação continuada. A flexibilização curricular,
que viabiliza a absorção das transformações nas fronteiras das ciências, constitui-se numa
exigência neste Projeto Pedagógico de Curso. Também o referencial geral para as Diretrizes
Curriculares Nacionais dos cursos de Graduação.
80
O Curso de Letras desenvolve as atividades complementares de integralização
curricular em consonância com as características acima mencionadas. Desta forma, contempla
uma série de atividades que, antes de se constituírem em complementação curricular,
favorecem um patamar superior de performance.
As atividades complementares são ofertadas aos interessados por iniciativa da
Instituição, de livre escolha dos alunos, caracterizando-se por possibilitar a estes vivências e
experimentos acadêmicos, internos ou externos ao Curso. Além disso, buscam estimular a
prática de estudos independentes, transversais, opcionais, de interdisciplinaridade, de
permanente e contextualizada atualização profissional específica, sobretudo nas relações com
o mundo do trabalho, integrando-se às diversas peculiaridades regionais e culturais. Também
permitem a introdução, durante o desenvolvimento do currículo, de novos conteúdos gerados
por avanços nas diferentes áreas de conhecimento, possibilitando, com isso, sua atualização
permanente. As atividades complementares oferecem, assim, espaço na dinâmica curricular, a
conteúdos e temas emergentes do cotidiano sociocultural, ligados à atualidade renovada e não
contemplados previamente na estrutura curricular do curso.
Todas as atividades implicam participação ativa do aluno, medida através da frequência
e da comprovação da aprendizagem de conhecimentos, de forma a desenvolver a desejada
autonomia intelectual e profissional.
No anexo D, apresentamos a resolução que define a oferta e contabilização de atividades
complementares no Curso de Letras, em conformidade com as Diretrizes Curriculares Nacionais
dos Cursos de Letras, definidas no Parecer CNE/CES nº 492/2001:
1. Domínio do uso da língua portuguesa ou de uma língua estrangeira, nas suas
manifestações oral e escrita, em termos de recepção e produção de textos;
2. Reflexão analítica e crítica sobre a linguagem como fenômeno psicológico,
educacional, social, histórico, cultural, político e ideológico;
3. Visão crítica das perspectivas teóricas adotadas nas investigações linguísticas e
literárias, que fundamentam sua formação profissional;
4. Preparação profissional atualizada, de acordo com a dinâmica do mercado de
trabalho;
5. Percepção de diferentes contextos interculturais;
6. Utilização dos recursos da informática;
81
7. Domínio dos conteúdos básicos que são objeto dos processos de ensino e
aprendizagem no ensino fundamental e médio;
8. Domínio dos métodos e técnicas pedagógicas que permitam a transposição dos
conhecimentos para os diferentes níveis de ensino.
As atividades complementares de integralização curricular, presentes nas estruturas
curriculares dos Cursos de Graduação do UniRitter e também no Curso de Letras, são ações
pedagógicas que objetivam o aprofundamento das temáticas estudadas e o enriquecimento das
vivências acadêmicas. Essas atividades têm como objetivo atender às demandas dos estudantes
e desenvolver suas potencialidades individuais, com especial atenção ao conhecimento
científico.
As atividades complementares do UniRitter orientam-se pelas Diretrizes para as
Atividades Complementares de Integralização Curricular no UniRitter, instrumento institucional
que caracteriza e define modalidades, estabelece critérios, rotinas de matrícula e de registro
acadêmico, bem como os fluxos operacionais decorrentes. Encontram-se regulamentadas no
Regimento das Atividades Complementares de Integralização Curricular no UniRitter,
consideradas a Lei 9.394, de 20 de dezembro de 1996 (LDB), as Diretrizes Curriculares
Nacionais dos diferentes cursos de graduação e as próprias diretrizes institucionais
3.8 CONDIÇÕES DE ACESSIBILIDADE PARA PESSOAS COM DEFICIÊNCIA OU
MOBILIDADE REDUZIDA O Curso de Letras - língua inglesa, assim como os demais cursos do Centro Universitário Ritter
dos Reis contará com o programa temático PRÓ-INCLUSÃO oferecido pelo Núcleo de Apoio ao
Discente. Este programa tem como objetivo promover a inclusão da pessoa com deficiência com
base na lei nº 13.146, de 6 de julho de 2015 (http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2015-
2018/2015/lei/l13146.htm) que institui a Lei Brasileira de Inclusão da Pessoa com Deficiência
(Estatuto da Pessoa com Deficiência). Neste cenário são oferecidos pela instituição recursos
para todos tipos de deficiência (psicossocial, física, visual, auditiva e intelectual) elencados na
Tabela 7 e de acordo com a deficiência:
Tabela 7 - Recursos oferecidos pelo UniRitter para alunos com deficiência
82
Tipo de deficiência Recursos utilizados*
Psicossocial**
Monitores de inclusão
Acompanhamento pedagógico e psicossocial a turmas e
professores
Oferta de acompanhante especializado em caso de
necessidade
Provas adaptadas
Física
Monitores de inclusão
Adaptação do mobiliário
Provas adaptadas com uso de computadores ou hardware
específico
Visual
Monitores de inclusão
Adaptação do mobiliário
Sinalização em braile de placas
Piso tátil
Software de leitura e escrita instalados em computadores de
uso comum
Ambiente de ensino virtual acessível
Portal do aluno (web) acessível
Auditiva
Monitores de inclusão
Intérprete L.I.B.R.A.S. em sala de aula e em monitorias de
disciplina
Acompanhamento pedagógico e psicossocial a turmas e
professores
Provas adaptadas com intérprete L.I.B.R.A.S.
Intelectual
Monitores de inclusão
Acompanhamento pedagógico e psicossocial a turmas e
professores
Provas adaptadas
*Os recursos apresentados não são de exclusividade para o tipo de deficiência. ** A deficiência psicossocial é aquela oriunda de um transtorno mental grave e incurável, no qual a pessoa se encontra em estágio/fase crônica. São considerados também no seguimento de pessoas com deficiência psicossocial àquelas que apresentam um transtorno global do desenvolvimento (TGD), asseguradas pela Convenção dos Direitos da Pessoa com Deficiência – CDPD desde 2006, como: Síndrome de Rett, Síndrome de Asperger e Autismo.
83
3.8.1 DISCIPLINA DE LIBRAS
A estrutura curricular contempla a unidade curricular obrigatória LIBRAS – Língua Brasileira de
Sinais, com 66 horas. Desta forma, o Curso atende ao disposto no Decreto nº 5.626/2005. Esta disciplina
pode ser cursada pelo aluno até o último semestre.
3.8.2 POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL
O Curso de Letras - língua inglesa enfatizará questões relacionadas às Políticas de Educação
Ambiental de que trata a Lei nº 9.795, de 27 de abril de 1999 e Decreto Nº 4.281 de 25 de junho de 2002,
onde atenta para o tratamento da integração da educação ambiental, de modo contínuo e permanente.
Embora também desenvolvido de forma transversal, algumas unidades curriculares evidenciam maior
vocação para tratar o tema, tais como Educação Pública Global, que aborda temas relacionados ao
estilo de vida, educação e meio ambiente integrados aos determinantes de educação, Bioética
Odontologia Legal I e II, que aborda as questões bioéticas envolvidas na relação ser humano e
ambiente, e o Programa Interdisciplinar Comunitário onde, através de uma atuação prática na
comunidade, os alunos poderão identificar os fatores ambientais e seus impactos na educação da
população, da flora e da fauna, propondo ações de melhoria. Além disto, outras unidades curriculares
utilizam-se de temáticas como o descarte correto de resíduos hospitalares e clínicos, descartes de
reagentes, o desenvolvimento e as diferentes concepções do Estado, das empresas e da sociedade para
abordar as diferentes dimensões do desenvolvimento sustentável, na ótica da gestão ambiental, da
relação homem-natureza, da economia social e das tendências tecnológicas para os processos
produtivos.
Conforme descrito no PDI (2017-2021) da Instituição, o curso irá seguir e contribuir com a Política
de Educação Ambiental do UniRitter, um conjunto de princípios e diretrizes que visam implantar ou
adaptar ações institucionais que possibilitem promover a sustentabilidade, estando também relacionada
ao Programa UniRitter Sustentável, que consiste na verificação de todos os aspectos e impactos
ambientais de suas atividades, utilizando como metodologia a ferramenta de gestão LAIA (Levantamento
de Aspectos e Impactos Ambientais), que examina a ocorrência das causas potenciais em todos os
espaços físicos e recomenda ações corretivas, visando à redução desses impactos.
Este diagnóstico permite à Instituição estabelecer objetivos e metas para a estruturação da gestão
ambiental da instituição, a fim de promover a educação ambiental e colaborar significativamente com a
melhoria contínua do desempenho ambiental do UniRitter, assim prevenindo a poluição e reduzindo os
seus impactos ambientais negativos, em conformidade com a legislação vigente.
Estas ações também permitem a inovação de práticas ambientais, principalmente nas ações e
programas planejados nos Projetos Pedagógicos dos Cursos (PPC’s) de Graduação e nas práticas
84
pedagógicas de sala de aula, assim proporcionando a concretização de metodologias ativas de
aprendizagem que incluam a educação ambiental e a sustentabilidade como eixo norteador.
85
3.9 MODOS DE INTEGRAÇÃO ENTRE GRADUAÇÃO E PÓS-GRADUAÇÃO O nível da pós-graduação foi implantado na Instituição ainda na tipologia de Faculdades
Integradas. Adotou-se o princípio de que o mesmo deveria ser intrinsecamente ligado e desenvolvido a
partir da graduação. Cada curso de graduação possui uma vocação, um foco definido em torno do qual
são desenvolvidos tanto o ensino propriamente dito, em suas peculiaridades de organização curricular,
como a pesquisa, com suas linhas de pesquisa e grupos definidos, e a extensão que contextualiza
socialmente o ensino e se desenvolve através dos Programas de Educação Continuada e da relação da
instituição com a comunidade evidenciada nos projetos de extensão e nas ações de responsabilidade
social.
Desde o início de sua atuação na área da pós-graduação, o UniRitter tem realizado
exclusivamente cursos com: a) carga horária presencial e a distância; b) corpo docente formado, na sua
maioria, por professores mestres ou doutores; c) realização de monografias ou artigos de conclusão d)
vinculação às linhas de pesquisa institucionais. Esses aspectos constam nos projetos pedagógicos de
cada curso de especialização. Os cursos têm uma coordenação específica, relacionada com a
Coordenação do Curso de Graduação, ao qual a área do curso de especialização está integrada.
A Instituição tem uma rotina comum para o lançamento, a abertura, o encerramento e a avaliação
de cada curso de especialização. O histórico deixa visível que o UniRitter já tem uma sólida trajetória na
área da Pós-Graduação Lato Sensu, voltando-se continuamente para o aprofundamento e a
continuidade dos cursos e no entrelaçamento da pesquisa com os mesmos.
86
3.10 INTERNACIONALIZAÇÃO A internacionalização constitui um estimulante desafio que se impõe às IES atualmente. Para o
UniRitter – Rede Laureate Universities, a internacionalização é um indicador que vem ao encontro de um
dos pilares da instituição. O UniRitter tornou-se uma IES genuinamente internacional ao se tornar parte
da maior rede de universidades de todo o mundo, a Laureate International Universitites, que congrega
mais de oitenta IES, em trinta países. Possibilitar aos docentes e alunos a experiência da
internacionalização constitui um dos objetivos principais do UniRitter.
Em novembro de 2010, quando se consolidou a participação do UniRitter na Rede Laureate
Universities, o International Office (Gabinete/Escritório Internacional - IO) foi um dos primeiros órgãos
estabelecidos no novo organograma institucional, com o objetivo de propiciar a internacionalização. O IO
está vinculado diretamente à Reitoria e possui um local próprio para trabalho e atendimento, sendo sua
equipe integrada por um coordenador e funcionários capacitados para fomentar a internacionalização no
UniRitter.
Dentre as atividades desenvolvidas pelo International Office destacam-se:
a) possibilitar o intercâmbio de alunos e professores - em 2014, por exemplo, 71 alunos e 14
professores participaram de diversos programas de mobilidade acadêmica;
b) desenvolver a cooperação com IES estrangeiras e buscar múltiplos programas de
internacionalização para alunos, professores e colaboradores.
c) participar de diversas competições internacionais nas diversas áreas do ensino, da
extensão e da pesquisa, como o Prêmio James McGuire e o Here for Good;
d) estimular o acesso dos alunos e professores a importantes conferências internacionais,
promovendo-as e apoiando-as financeiramente.
e) Internacionalizar a educação oferecida no UniRitter, possibilitando o acesso universal aos
conteúdos e eventos realizados pela própria IES, por meio de transmissões ao vivo webinars ou
streaming.
O UniRitter coopera, sobretudo, com as IES localizadas nos países em que a Rede Laureate atua.
A internacionalização no UniRitter já ultrapassou em muito a noção do intercâmbio, pois a
internacionalização precisa compor, fazer parte, estar inserida no dia a dia da IES. Para além do
intercâmbio, é o sentimento e a experiência da pertença internacional, sem fronteiras, que o UniRitter
possibilita, por meio da cooperação com IES estrangeiras aos alunos, professores e funcionários. Dentre
as inúmeras iniciativas da cooperação que buscam, além do intercâmbio, aportar a internacionalização
para o contexto acadêmico diário do UniRitter, destacam-se as seguintes:
87
- Laureate Live: o Laureate Live é um programa que divulga grandes nomes da academia, eventos
e conteúdos, disponibilizados ao vivo e on line, para o corpo discente, docente e colaboradores. Quando
uma IES da Rede Laureate promove, em qualquer local do mundo, um evento que o UniRitter considera
importante transmitir e compartilhar com os nossos alunos, possibilita-se o acesso a esse evento por uma
plataforma própria da Rede – o Global Portal. Muitas Faculdades do UniRitter já adeririam ao Laureate
Live, como a Faculdade de Educação, a Faculdade de Engenharia e a Faculdade de Negócios. Desde
2013, além de receptor de conteúdo e dos grandes eventos internacionais promovidos pelo Laureate Live,
o UniRitter capacitou-se também como transmissor de eventos para toda a Rede. Com o apoio da
estrutura de tecnologia da informação da Rede Laureate, cada Faculdade da UniRitter é estimulada a
promover pelo menos um evento internacional por ano, transmitindo para as IES estrangeiras. Destaca-
se, dentre os eventos promovidos e transmitidos internacionalmente pelo UniRitter, a palestra proferida
pelo ex-Primeiro-Ministro do Reino Unido, Tony Blair, em 2013, tendo sido a primeira vez que o ex-
Primeiro-Ministro esteve no estado do Rio Grande do Sul. Além disso, o UniRitter promove um evento
mensal, com no mínimo oito encontros anuais, em que dois professores entrevistam um renomado
professor visitante. Essas entrevistas são transmitidas ao vivo e também ficam disponíveis no Global
Portal para que os alunos e professores de outras IES da Rede Laureate possam acessar seu conteúdo
e fazer uso livremente da produção do conhecimento do UniRitter.
- Dupla Titulação. Em 2013, o UniRitter firmou seu primeiro acordo de cooperação para dupla
titulação com uma IES estrangeira. A dupla titulação dá a oportunidade para o aluno, após graduado pelo
UniRitter, ter parte de seus créditos validados pela IES estrangeira e, cumprindo os requisitos legais do
outro país, receber um segundo diploma/título para trabalhar no exterior. Esse primeiro acordo foi
alcançado pela Faculdade de Tecnologia do UniRitter com a CIBERTEC do Peru. Em 2014, o UniRitter,
na busca da internacionalização constante e na defesa do acesso de toda a academia à
internacionalização, desenvolveu a primeira dupla titulação online, na Faculdade de Negócios,
possibilitando a todos os alunos que vivenciem a internacionalização sem deslocar-se fisicamente do
campus, com uma disciplina por semestre ministrada por professores da Walden University. Ao término
do curso de graduação do UniRitter, os créditos são validados pela IES estrangeira, conforme as agências
reguladoras locais, e os alunos viajam para o Estados Unidos e conhecem os professores que ministraram
as disciplinas online durante os quatro anos da graduação na UniRitter.
- Concursos Internacionais. São inúmeros os concursos internacionais promovidos pela Rede
Laureate que os alunos e docentes do UniRitter participam. Anualmente, destacam-se os seguintes:
Photo Contest - concurso internacional de fotografia desenvolvido para as Faculdades de Comunicação
Social -, Robotic Awards - concurso que estimula a construção de um robô apto a desempenhar diferentes
desafios, em 2013 desenvolveu-se um robô apto a apresentar o campus do UniRitter a um visitante
portador de deficiência ou mobilidade reduzida, em 2014, o desafio foi desenvolver um drone capaz de
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medir a qualidade do ar no UniRitter e agir para melhorá-la em condições críticas -, Clinton Global Initiative
- concurso que possibilita aos alunos do UniRitter participar, em diferentes funções – organizador,
repórter, fotógrafo – em um dos maiores eventos do mundo, promovido pelo ex-Presidente dos Estados
Unidos Bill Clinton -, Willian Dennis Scholarship – concurso internacional da Rede Laureate que fornece
três bolsas de estudos integrais para qualquer IES, em qualquer país, que o aluno escolher. O UniRitter
destaca-se por ser uma das IES da Rede Laureate que possui um dos maiores índices de participação,
obtendo resultados altamente positivos nas competições, pelo estímulo à internacionalização promovido
pelo International Office local. Cabe destacar que o estímulo ao contato internacional por meio das
competições gera impactantes efeitos positivos na área da pesquisa, ao propiciar o contato de alunos e
docentes de áreas afins, com desafios comuns e que se encontram para compartilhar o conhecimento.
A internacionalização do UniRitter constitui um dos principais objetivos colocados pela Rede
Laureate para a instituição. Com a finalidade de averiguar o incremento da internacionalização, a Rede
Laureate desenvolveu o Índice de Desenvolvimento Internacional Laureate (LIDI). Pelo LIDI, o UniRitter
submete à Rede Laureate, trimestralmente, todos dos dados referentes aos números de alunos brasileiros
enviados ao exterior e de alunos estrangeiros recebidos pelo UniRitter, eventos internacionais promovidos
e seu respectivo impacto na comunidade acadêmica, disciplinas com compartilhamento de docentes
nacionais e estrangeiros, dentre outras dimensões que compõe o Índice de Internacionalidade. Nesse
sentido, a internacionalização é um indicador de qualidade inserido no contexto do UniRitter, cuja
evolução é acompanhada de forma criteriosa e submetida à avalição periódica. Por isso, a inclusão desse
indicador no novo instrumento de avaliação institucional do MEC possibilita ao UniRitter demonstrar um
de seus pilares fundamentais.
Pelo volume crescente dos alunos em intercâmbio, optou-se por redigir e validar com todos os
órgãos envolvidos nesse processo (International Office, Secretaria Acadêmica, Reitoria, Pró-Reitoria de
Graduação, Gestão Financeira e Mantenedora) uma Política de Intercâmbio, finalizada em novembro de
2013. Nesse documento, tem-se acesso aos critérios gerais, os procedimentos iniciais, concomitantes e
finais do intercâmbio, os objetivos, o registro da documentação e as diversas modalidades de intercâmbio
ofertadas. Esse documento institucional rege todos os procedimentos internos para organizar o processo
de intercâmbio de alunos e professores e torná-lo transparente e conhecido, com o objetivo de dar
segurança e estimular que mais alunos, professores e colaboradores se engajem na internacionalização.
As ações internacionais do UniRitter não se resumem à Rede Laureate. O UniRitter participa dos
programas do Ministério da Educação (MEC) e de outras instituições financiadoras para promover a
internacionalização. Nesse sentido, o UniRitter foi uma das IES pioneiras a aderir ao Programa Ciências
Sem Fronteiras (CsF), fomentado pelo CNPq e pelas CAPES, participando desde os primeiros editais,
abertos ainda em 2012. O incremento do número de acadêmicos participantes do CsF exigiu a
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Coordenação Institucional do Programa CsF se vinculasse à Reitoria compartilhando, com isso, as
funções de internacionalização com o International Office.
Outro programa fomentado pelo MEC, ao qual o UniRitter aderiu já em seu primeiro edital, sendo
financiado pela Capes, é o Programa de Mobilidade Acadêmica Regional para Cursos Acreditados do
MERCOSUL (MARCA). Inicialmente, o curso de Arquitetura do UniRitter foi acreditada no MERCOSUL,
sendo que o envio e recepção de alunos entre os países iniciou em 2013, com oito alunos. Essas ações
demonstram os estreitos laços que o UniRitter busca estabelecer com os programas do Governo Federal
de fomento à internacionalização.
Destaca-se ainda a cooperação mantida pelo UniRitter com o programa Santander Universidades.
O UniRitter aderiu a três programas de internacionalização vinculados ao Santander: o programa Top
China, o programa Ibero-americano e o programa Fórmula Santander. Em todos os programas a UniRitter
possui alunos e/ou professores em intercâmbio de forma intermitente. O programa Top China possibilita
tanto a alunos e professores diversas possibilidades de intercâmbio para a China. No programa Ibero-
Americano, mais antigo, o UniRitter vem aumentando sua participação consideravelmente, tendo em vista
que o grande número de alunos do UniRitter que se inscrevem nesse programa específico e o concluem
com sucesso implica positivamente que mais bolsas sejam concedidas a cada ano, ampliando os
intercâmbios e a internacionalização. O programa Fórmula, lançado em 2014, já teve a participação do
UniRitter, com um aluno estudando na Espanha.
Tendo em vista o número expressivo de oportunidades e programas de internacionalização que o
UniRitter oferece, sentiu-se a necessidade de criar um espaço e um momento específico para apresentá-
los à comunidade acadêmica. Desde 2011, o UniRitter promove uma Feira Internacional (conhecido pela
comunidade como International Fair), da qual participam expositores de IES estrangeiras que, por meio
de acordos de cooperação firmados com o UniRitter, promovem seus programas. Atualmente, o UniRitter
possui acordos de cooperação firmados com mais de 20 IES estrangeiras. Durante a Feira, uma série de
eventos voltados à temática internacional ocorre paralelamente, visando a atingir todas as Faculdades e
Cursos do UniRitter. O International Fair tornou-se um evento aguardado pelos docentes e alunos do
UniRitter, constituindo um forte estímulo à internacionalização da instituição.
No âmbito do curso, a política de internacionalização será promovida através de concessão de
bolsas de estudos docente e discente, de forma a beneficiar e promover o conhecimento e aprimoramento
técnico-científico. Na busca do constante aprimoramento de lideranças, ocorrem a cada dois anos
encontros de melhores práticas em cada área, os Best Practices da Rede Laureate. Nestas oportunidades
são possíveis assistir e debater com as diversas IES da rede mundial como estão sendo promovidas as
melhores práticas para atender os pilares do modelo acadêmico de educação preconizado e atuante no
Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter.
90
A rede disponibiliza aos docentes o recurso digital OneFolio. Trata-se de uma ferramenta que
oferece os melhores conteúdos para instrução diferenciada do professor e apoio ao avanço do ensino e
aprendizagem digital (Figura 13). Ele oferece a capacidade de navegar e procurar por recursos e coleções
de diversos assuntos, como administração, ciências da educação e tecnologia da informação. São
disponibilizados diversos materiais de instrução aos docentes, incluindo vídeos, arquivos de áudio,
exercícios e amplo acervo de material bibliográfico. Professores do Curso de Letras - língua inglesa do
UniRitter serão membros desta plataforma e ainda do recurso digital Community of Practice. Esta
comunidade reúne seus pares Laureate (diretores / coordenadores/ professores) de uma variedade de
países através do portal on-line Community of Practice, que o integrante/professor poderá compartilhar
documentos e artigos, trocar ideias, resolver dúvidas e manter a promoção das melhores práticas no
âmbito da rede. No interior da plataforma é possível acessar diversas categorias como artigos científicos
internacionais que revelam as melhores práticas, o compartilhamento de aulas práticas e cenários de
simulação aplicados em laboratórios, tutoriais, vídeos e outros recursos para implementação em
atividades na sala de aula.
OneFolio – Centro de Recursos Digitais Internacionais ofertados aos docentes da Rede Laureate.
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A UniRitter tem oferecido oportunidades constantes de aprimoramento, tanto em âmbito nacional
quanto internacional, e neste ensejo todas as políticas de incentivo ao corpo docente e discente do curso
têm sido propagadas.
3.11 PERFIL DO CORPO DOCENTE DO CURSO
O corpo docente do Curso é formado por professores com sólida formação acadêmica,
Mestrado e/ou Doutorado na área de Literatura ou Linguística, e experiência profissional, tanto
no ensino de graduação e pós-graduação, quanto na gestão acadêmica, como participação em
comissões, tais como a Câmara de Ensino, a Comissão Permanente de Avaliação Institucional
e os Núcleos de Extensão, entre outras.
Como docentes do curso de Letras estão ligados ao Mestrado em Letras e ao Doutorado
em Letras, o curso conta com doutores, e quase todos os professores possuem pelo menos
Mestrado. Além disso, o corpo permanente do mestrado e do doutorado, todos doutores, ministra
disciplinas na graduação. A maioria desses professores atua na instituição em tempo integral e
com participação na sua gestão, como nas Coordenações de cursos de pós-graduação lato e
stricto sensu.
Em termos de titulação e quantidade, o Curso de Letras possui seis professores
diretamente vinculados aos seus programas, dos quais três são Mestres e três são Doutores.
Em processo de qualificação, há três docentes com Doutorado em andamento. Além disso, os
professores de disciplinas institucionais e de disciplinas compartilhadas, com vínculo primário a
outros cursos na instituição, têm pelo menos o grau de especialista, sendo que a maioria tem
pelo menos o Mestrado.
3.12 COORDENAÇÃO DO CURSO
As coordenações de curso têm suas funções na IES muito bem definidas e
regulamentadas. Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação,
controle e avaliação em relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada
pelos artigos 29 e 30 do Regimento Geral vigente. A atualização desses dois documentos –
Estatuto e Regimento Geral – proposta como parte do processo de recredenciamento do Centro
Universitário, renovam as atribuições das coordenações de curso, trazendo-as para o novo
momento vivido pela educação superior, após aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do
Decreto 5.733/2006 (Educação Superior).
92
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida.
Dela é esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no
proposto, entre outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico
do Curso, viabilizar a avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático
para ele previsto e a ação docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo
isso num clima de trabalho alimentado por excelentes relações interpessoais. A atenção aos
discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio aos Discentes,
e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional
de Ensino.
O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do curso, tem sua
participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos relacionados
aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE e
CONSUPE.
Todas as decisões são discutidas em suas instâncias, de forma que emergem sempre
do coletivo. Dessa forma, o coletivo está sempre representado pelos integrantes que escolhe
para representá-lo atuando nas diversas subcomissões de cada curso (de pesquisa, de pós-
graduação, de ensino, de extensão e de avaliação institucional).
No Curso de Letras, a Coordenadora, além da sua atuação definida institucionalmente,
faz parte do Núcleo Docente Estruturante, instância que, a partir de discussões das condições
do curso, análises dos eventos relevantes e resultados dos processos de avaliação, define
prioridades e estratégias para o Curso.
3.13 COLEGIADO DO CURSO
O Colegiado do Curso organiza-se de acordo com o Estatuto do UniRitter. As reuniões
do Colegiado oportunizam a discussão da proposta pedagógica do curso e dos meios de sua
concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa colaboração dos professores na definição
dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem como das estratégias pedagógicas
que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade entre o ensino, a pesquisa e
a extensão, a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
Os órgãos colegiados do Curso de Letras são:
93
1. Colegiado de Curso: é um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-
pedagógica, disciplinar e administrativa. O Colegiado de Curso é constituído, de acordo com o
artigo 33 do Estatuto pelos seguintes membros: o Reitor; Coordenador de Curso,
Coordenadores Setoriais, Coordenadores de Eixos Temáticos/Áreas de Estudos ou Ciclos e por
outros três professores indicados pelo CONSUPE quando a Coordenação do Curso não estiver
estruturada na forma descrita no inciso III, do referido artigo da normativa institucional.
2. Congregação: conforme artigo 37 do Estatuto é o órgão colegiado da Instituição
de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso e é composta pelo
Reitor, que a preside, pelo Vice-Reitor, pelo Pró–Reitor de Graduação, Pró-Reitor de Pesquisa
e Extensão, pelo Coordenador(es) de Curso, pelo corpo docente, por um representante dos
alunos, indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da Mantenedora.
Os docentes do Curso de Letras participam dos seguintes colegiados:
Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE, órgão da
administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino, a
pesquisa e a extensão, é integrado pelos seguintes membros: Reitor; Vice-Reitor; Pró-Reitores;
Direção Administrativa; Coordenadores de Unidade e de Curso; dois representantes da Câmara
de Ensino, eleitos por seus pares; dois representantes da Câmara de Pesquisa e Pós-graduação,
eleitos por seus pares; dois representantes da Câmara de Extensão, eleitos por seus pares; um
representante do Corpo Discente, indicado pelo DCE.
Conselho Superior (CONSUPE): órgão colegiado de deliberação superior, de natureza
consultiva, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, é instância máxima de deliberação
e final de recurso. De representação ampla, é integrado pelo Reitor, Vice-Reitor, Pró-Reitores,
Direção Administrativa, Coordenadores de Unidade e de Curso, um representante do Corpo
Docente de cada curso eleito por seus pares, dois representantes do corpo técnico-
administrativo, dois representantes discentes indicado pelo Diretório Central de Estudantes
(DCE), um representante discente indicado pelo Diretório Acadêmico de cada Faculdade,
alternadamente, o Coordenador da Comissão Própria de Avaliação (CPA) e um representante
da Mantenedora. Reúne-se pelo menos duas vezes por semestre.
94
3.14 NDE – NÚCLEO DOCENTE ESTRUTURANTE
Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma
democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a
Coordenação do Curso, exercida por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas
envolve o Núcleo Docente Estruturante, complementando a ideia de coordenação ampliada, em
que o NDE é mais uma instância.
O Núcleo Docente Estruturante do Curso (NDE), segundo o Instrumento de
Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP, consiste no “Conjunto de
professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e parcial, que
respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto Pedagógico
do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos à
gestão do curso e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Letras é composto pela Coordenação de Curso e por docentes
selecionados pela sua experiência e comprovado conhecimento, envolvimento com este PPC,
e funções que exercem. Esse Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da
ação educativa do Curso.
A seguir, apresenta-se a composição do NDE, destacando-se que são condições para
integrar o mesmo:
a) Titulação mínima obtida em programa stricto sensu (mestrado e/ou doutorado);
b) Regime de trabalho de tempo contínuo (parcial ou integral);
c) Experiência profissional fora do magistério, na área do Curso;
d) Perfeito domínio acerca do PPC do Curso;
e) Desempenho docente adequado às políticas institucionais expressas no Projeto
Pedagógico Institucional (PPI).
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, o NDE do Curso de Letras
possui cinco professores, dos quais quatro são Doutores.
95
3,15 NÚCLEO DE APOIO AOS PROFESSORES
A política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento. A
primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação Institucional que assegura a
presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no
UniRitter. Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos
mesmos e que se envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos
relatórios de avaliação institucional dos cursos.
Além dessa forma de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se
como muito importante a ação decorrente do Programa Institucional de Apoio à Formação e
Qualificação Pedagógica Docente, vinculado à Pró-Reitoria de Graduação. Esse programa é
desenvolvido através de três (3) formas especiais de apoio aos professores, quais sejam:
1. Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu;
2. Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária;
3. Apoio à participação em eventos técnico-científicos para a atualização na
docência ou na área de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu, primeira forma de
capacitação do programa, é encontrado no artigo 12 do plano de carreira, sob a forma de rubrica
orçamentária para apoio à qualificação (CA). Para fazer jus à concessão de horas semanais
pela rubrica CA, no seu regime de trabalho, o professor deve encaminhar ao departamento
responsável, via coordenação de curso, sua solicitação dentro dos padrões estabelecidos,
acompanhada da comprovação da matrícula do docente no programa stricto sensu.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é
realizada, tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante
os semestres letivos, como através de um seminário de caráter intensivo realizado nos períodos
de recesso (julho e janeiro). O Seminário de Pedagogia Universitária constitui-se na mais
recente ação de qualificação docente tendo sido realizado janeiro e julho de 2009,
contemplando uma parte geral e uma específica. A parte geral é comum a todos os docentes,
mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo das Faculdades, de acordo com os
resultados dos relatórios de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do grupo.
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A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o
preenchimento de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse
formulário solicita breve descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de
substituição para aulas que deveria desenvolver no período do evento, além dos custos
solicitados. Após deferimento pela coordenação do curso, o docente a encaminha para a
Reitoria, que toma as providências necessárias junto à Direção Administrativa do Centro
Universitário.
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca
(livros, periódicos, filmes, etc.) mantém os docentes em constante contato com as novas
produções intelectuais.
Além do estímulo à produção científica, o trabalho docente é divulgado através da
publicação de artigos, ensaios, monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e
outros após a seleção por comissões editoriais dos periódicos da Instituição ou para a produção
de livros individuais.
3.16 APOIO AO DISCENTE O apoio aos acadêmicos do Curso de Letras - língua inglesa será dado através do Núcleo
de Apoio aos Discentes (NAD) que se ancora em alguns conceitos dos quais se destaca: ”postula-se uma
teoria que leve à educação transformadora, emancipatória em todas as dimensões da vida humana e que
colabore para uma sociedade mais justa. Para tanto, pretende-se atingir, em todos os cursos, uma ação
pedagógica que busque o essencial, que é o aprimoramento do próprio existir humano social.”
O Núcleo de Apoio aos Discentes (NAD) – é o setor institucional do UniRitter destinado à
construção de espaços onde os acadêmicos de todos os cursos encontram permanentemente disponíveis
aos discentes as seguintes atividades de apoio (Figura 16):
(a) Integração dos acadêmicos novos, ingressantes por processo seletivo ou transferência, na
Instituição através do Programa Temático Abraço;
(b) Apoio pedagógico aos acadêmicos através de mecanismos de nivelamento (oficinas
pedagógicas e monitorias de ensino) – Programa Temático Progredir;
(c) Acompanhamento psicológico e psicopedagógico aos acadêmicos (ações de
aconselhamento, grupos operativos, espaços para reflexão e debate, encaminhamento para
97
clínicas conveniadas, se for o caso) - Programa Temático de Acompanhamento Psicológico e
Psicopedagógico aos Discentes (Psicoped);
(d) Disponibilização de serviços de orientação profissional e vocacional (visitas, palestras,
aplicação e análise de testes vocacionais) para os acadêmicos do UniRitter e para a comunidade
escolar de ensino médio de Porto Alegre e Região Metropolitana – Programa Temático de
Orientação Profissional;
(e) Apoio à participação dos discentes em eventos (seminários, congressos, encontros,
palestras e outros) internos e externos - Programa Temático de Apoio à Participação Discente em
Eventos;
(f) Atendimento especializado e personalizado aos acadêmicos portadores de necessidades
educacionais especiais (deficientes físicos, visuais e auditivos) - Programa Temático Pró-Inclusão;
(g) Apoio aos acadêmicos concluintes de cursos de graduação na elaboração do seu Trabalho
de Conclusão de Curso (TCC) (Oficinas de Metodologia de Pesquisa, Revisão de Textos, Normas
da ABNT, Normalização do Trabalho Acadêmico) - Programa Pró-Egresso;
(h) Preparação para a conclusão do curso e a inserção no mercado de trabalho (Oficinas sobre
Planejamento de Carreira, de Elaboração do Curriculum Vitae, de Entrevista para Emprego e
outras; auxílio nos preparativos das solenidades de colação de grau) dos formandos em termos
de - Programa Temático Pró-Egresso;
(i) Apoio aos egressos dos cursos do UniRitter em suas ações de qualificação profissional,
através do Programa Institucional de Educação Continuada e da Política de Ensino de Pós-
graduação praticada na Instituição.
(j) Assistência financeira aos acadêmicos através da concessão de bolsas de estudo parciais,
e bolsas acadêmicas (de ensino, pesquisa e extensão), conforme disposições do Regimento Geral
do UniRitter, de estágios remunerados na área de formação dos cursos de graduação, na própria
Instituição ou externos, via posto do CIEE, e de encaminhamento para financiamento estudantil
pelo Fundo de Financiamento ao Estudante Superior - FIES, - Programa de Assistência Financeira
(PROAF);
As Bolsas Acadêmicas encontram-se normatizadas no Regimento Geral do UniRitter, em seus
artigos 117 a 129. As Bolsas Parciais de Estudo encontram-se normatizadas no Regimento Geral do
UniRitter, em seus artigos 130 a 137.
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Programas oferecidos pelo Núcleo de Apoio ao Discente.
99
3.16 Ações decorrentes dos processos de avaliação do curso Sobre a avaliação do curso em seu processo acadêmico total, pondera-se que este PPC atende
às disposições da Política de Avaliação Institucional, parte integrante do PDI, do UniRitter, que se adéqua
por inteiro tanto às determinações da Lei nº 10.841/2004 que instituiu o Sistema Nacional de Avaliação
da Educação Superior (SINAES) como à Portaria/MEC nº 2.051/2004 que regulamentou a referida Lei.
A autoavaliação do Centro Universitário, entendida como um processo coletivo e emancipatório
de reflexão sobre sua prática e seu compromisso para com a sociedade, encontra respaldo institucional
para a sua ação no PDI. Para tanto, o Centro Universitário conta com o Plano de Avaliação Institucional
(PAI), que prevê a avaliação da ação acadêmica de Ensino, de Pesquisa e de Extensão e a avaliação da
ação administrativa, envolvendo o planejamento, a gestão e o apoio a infraestrutura.
A Comissão Própria de Avaliação (CPA) é o órgão que a Instituição conta para a execução do
Plano de Avaliação Institucional (PAI), em consonância com a Lei do Sistema Nacional de Avaliação da
Educação Superior (SINAES). A CPA, na sua composição, é formada por um coordenador, dois docentes,
dois discentes, dois funcionários técnico-administrativos e dois representantes da sociedade civil.
A sistemática de avaliação do Curso obedecerá às diretrizes do Plano de Avaliação
Institucional/PAI do UniRitter em seus direcionamentos e será realizada de forma participativa. O
processo acadêmico do curso se desenvolverá em torno das previsões de seu Projeto Pedagógico de
Curso (PPC) que será avaliado a cada semestre pelos acadêmicos, professores e coordenação do curso.
Essa avaliação da ação educativa do Curso, tendo por pano de fundo o seu PPC compreende: (1) as
disciplinas; (2) o desempenho docente; (3) a turma de acadêmicos; (4) a autoavaliação dos acadêmicos;
(5) o trabalho de conclusão de curso; (6) as formas de organização curricular; (7) as atividades
complementares.
Compete à CPA aplicar os instrumentos de coleta de dados, bem como proceder à categorização,
ao tratamento e à análise dos mesmos. As ações avaliativas geram vários tipos de relatórios de avaliação
institucional, conforme o tipo de avaliação realizada. A divulgação e análise dos resultados constantes
nesses relatórios contemplam todos os envolvidos no processo, através de seminários, reuniões,
distribuição e exposição de material informativo. Os resultados são consolidados em relatórios específicos
do curso, entregues à sua coordenação e divulgados em reuniões dos diferentes colegiados institucionais.
O Relatório de Avaliação do Processo Acadêmico envolve os tipos de avaliação realizados com
todos os resultados expressos numericamente, em gráficos, contendo todas as observações feitas de
ordem descritiva. Os Relatórios de Avaliação por Disciplina são desmembrados do Relatório de Avaliação
do Processo Acadêmico e envolvem os mesmos elementos, mas referentes apenas à disciplina. Esses
relatórios particularizados são entregues aos docentes de cada disciplina.
100
A comunicação dos resultados do processo de avaliação do curso também será feita aos
acadêmicos, através de um Painel de Avaliação Institucional do Curso em que serão expostos num
saguão de acesso às salas do mesmo, todos os gráficos referentes à avaliação do semestre anterior,
para divulgação e análise pelos acadêmicos.
O importante nesse processo de avaliação institucional é a utilização desses dados na
realimentação do processo acadêmico com um todo, em todos os seus ângulos. Estimula-se uma análise
ampla dos resultados da avaliação da ação acadêmica em torno do PPC. Podemos exemplificar com a
avaliação do processo acadêmico do curso. Inicialmente a análise dos resultados dessa avaliação é feita
sob a forma de reflexão individual - pelo próprio ator envolvido, de posse somente de seus próprios
resultados - depois sob a forma de reflexão coletiva - em diferentes grupos:
(a) professores de um mesmo semestre analisando o seu desenvolvimento;
(b) professores por área de estudo, analisando o seu desempenho com o coordenador setorial de
ensino de graduação que os congrega;
(c) professores integrantes do grupo de coordenação ampliada do Curso, analisando os resultados
gerais do curso com a coordenação de curso;
(d) os colegiados do curso (Colegiado de Curso e CONGREGAÇÃO)
(e) o Fórum de Representação Estudantil - FORES, analisa os resultados gerais e combinam uma
forma de atingir aos demais acadêmicos;
(f) a Reitoria analisa os resultados gerais do Curso com a Direção Administrativa e as Pró-Reitoria
Acadêmica;
(g) a Pró-Reitoria Acadêmica analisa os relatórios do Curso no seu âmbito de ação;
(h) o Núcleo de Apoio aos Discentes os analisam tendo em vista o desencadeamento de
necessárias ações de apoio aos acadêmicos do Curso;
(i) o Núcleo de Apoio à Educação a Distância (NE@D) dá suporte às atividades desenvolvidas de
forma presencial por meio do uso da Plataforma Blackboard;
(j) o Núcleo de Apoio aos Professores (NAP) analisa os resultados do desempenho docente em
geral e do rendimento escolar dos acadêmicos/turmas.
A Coordenação do Curso realizará tantas entrevistas individuais quantas se fizerem necessárias
com os integrantes do curso, a fim de equacionar as observações feitas pelos acadêmicos. Serão, nesses
101
momentos, realizados os reforços positivos aos aspectos favoráveis mencionados e pensadas formas de
correção dos desvios apresentados pelos acadêmicos ou por eles interpretados como tal.
Os instrumentos próprios de avaliação do Curso, as estratégias de aplicação e o cronograma de
aplicação serão previstos em acordo com o Calendário Acadêmico Institucional. Além da autoavaliação,
há previsão dos momentos de Avaliação Externa do Curso, prevista no SINAES e realizada pelo
INEP/MEC.
É da mais fundamental importância que os resultados de ambos os âmbitos de avaliação
apontados - dos acadêmicos e do curso – sejam amplamente analisados pelos sujeitos envolvidos,
subsidiando a tomada de decisões, pela coordenação ampliada (coordenação de curso, coordenações
setoriais, de formas de organização curricular), no sentido de corrigir os desvios, sanar as dificuldades e
aproveitar as potencialidades vislumbradas.
O PPC sinaliza que é importante o compromisso com o ensino, porém é fundamental o
compromisso com a aprendizagem - isso também é educação inclusiva. Sem saneamento de lacunas,
não pode haver autonomia intelectual. Esse exemplo aplica-se às dificuldades com interpretação de
textos, com produção textual e com outras que são basilares para todas as disciplinas da graduação.
O mesmo modus operandi é articulado em relação aos resultados da avaliação do processo
acadêmico do curso, quando são apontadas as defasagens em termos de desempenho docente. Parte-
se do princípio de que encontrar o erro é possibilitar o aperfeiçoamento. Vale lembrar que, também para
isso, a Instituição mantém o Programa Institucional de Apoio à Formação e à Qualificação Pedagógica
Docente que utiliza o Núcleo de Apoio Pedagógico (NAP) para apoiar os docentes em termos de
pedagogia universitária.
Outra relevante atividade institucional desenvolvida no âmbito do Curso serão as Monitorias de
Ensino, que terão como finalidade auxiliar os docentes e discentes na construção das unidades
curriculares. As monitorias se dividem em voluntárias, nas quais os monitores recebem horas
complementares, de acordo com sua duração, e monitorias com contrapartida financeira, nas quais além
das horas complementares, os monitores recebem desconto na mensalidade. As Monitorias de Ensino
para Discente ajudam acadêmicos com deficiência e/ou mobilidade reduzida. Esses monitores são
supervisionados pelas Psicopedagogas do Núcleo de Apoio aos Discentes. As Monitorias de Ensino para
Laboratório auxiliam os professores responsáveis pelo mesmo, nas ações desenvolvidas, com supervisão
do professor responsável. As Monitorias de Ensino para Docentes auxiliam no desenvolvimento da
disciplina mais complexa, onde o professor responsável acredita ser necessária a ajuda de um monitor.
Outro programa desenvolvido pelo NAD é o Psicoped, Programa Temático de Atendimento
Psicopedagógico e Pedagógico. Nele são oferecidos atendimentos individualizados para ajudar os
102
acadêmicos nas questões de aprendizagem. Quando necessário, é feito encaminhamento para
profissionais da área, como psicólogos, psiquiatras, psicopedagogos, fonoaudiólogos conveniados com
a Instituição.
O NAD conduz, também, o Programa de Representação Estudantil – FORES. O Fórum de
Representação Estudantil é um órgão colegiado do curso que tem como função servir de ligação
sistemática entre a coordenação do curso e o seu corpo discente, buscando a integração entre
professores, acadêmicos e os demais setores da Instituição. O FORES reúne-se pelo menos duas vezes
por semestre e é convocado pelo Coordenador do Curso, que o preside. Também compõem o FORES
uma Pedagoga Institucional atuante no NAD, o presidente do Diretório Acadêmico do Curso (D.A.), aqui
referenciado pois é uma pretensão dos alunos do Curso, ou seu representante, e por um ou mais
acadêmicos representantes de cada turma do curso, eleito por seus pares.
3.17 Tecnologias de Informação e Comunicação No cotidiano, a integração das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) criou novas
formas de interação entre as pessoas, que implicaram no redimensionamento das funções e dos papéis
sociais. As TICs permitem a transição do papel professor de único detentor do saber para mediador no
processo de formação, possibilitando ao estudante a adoção de condutas mais ativas. Nesse contexto, a
participação do acadêmico como ator no processo de construção do seu conhecimento é fundamental,
mas o professor deve estar presente para orientar, interpretar e contextualizar as necessidades
individuais e grupais.
Para proporcionar práticas pedagógicas que integram recursos de tecnologia de informação e
comunicação na mediação do processo ensino-aprendizagem, o UniRitter, dispõe de equipamentos de
informática para o professor em todas as salas de aula, como por exemplo: retroprojetor e internet
wireless. Todas as unidades possuem conexão à internet, garantindo acesso aos serviços internos como
portal do acadêmico, sistema acadêmico, sistema de EAD, biblioteca e outros. O portal do acadêmico
permite a criação de fóruns para discussão via online de tópicos específicos da unidade curricular e pode
anteceder a aula expositiva dialogada ou ser utilizada no tempo de aula presencial como ferramenta de
TICs (Tutorial de Fóruns BlackBoard).
A disponibilidade de acesso permite a utilização de ferramentas para discussão de temas da
educação como os sistemas de informação em educação de agravos/doenças e os consolidados de
resultados de dados gerados pelo próprio sistema de educação vigente, o SUS. Sobre sistemas de
informação em educação entende-se como um mecanismo de coleta, processamento, análise e
transmissão da informação necessária para se planejar, organizar, operar e avaliar os serviços de
educação. A transformação de um dado em informação exige, além da análise, a divulgação e elaboração
de recomendações para melhoria da qualidade da oferta de serviços de educação. Para tal, o professor
103
poderá utilizar dados e informações em tempo oportuno do sistema de educação a nível regional,
municipal e federal, para fundamentar discussões sobre indicadores e estado de educação da população.
O uso de TICs é uma realidade vivenciada pelos alunos do UniRitter que uma vez que matriculados
obtêm acesso ao portal do aluno através do seu número de matricula. O acesso pode ser realizado de
qualquer computador, celular ou tablet. Na página personalizada o aluno irá encontrar orientações que
irão permear a sua vida acadêmica. No portal do aluno, basicamente, estão informações sobre as
unidades curriculares matriculadas, horários e sala das aulas, planos de ensino, acesso a biblioteca,
avaliações individuais e institucional e o ambiente virtual de ensino aprendizagem Blackboard. O discente
pode também ter acesso às informações quanto ao vínculo com a instituição, histórico escolar,
acompanhamento de notas, boletos de pagamento e demais requerimentos de interesse acadêmico, via
internet através do portal. Além disso, é possível personalizar a página inicial com os serviços que o aluno
mais utiliza ou que são mais relevantes a sua vida acadêmica, e um sistema de notificações avisará todas
as novidades importantes da instituição.
A comunidade acadêmica conta com webspaces para acesso à internet e rede wi-fi em todo o
campus. As salas de aulas são equipadas com multimídias e para algumas aulas são disponibilizados
tablets com programas especiais e equipamentos de realidade virtual aumentada.
O professor em sala de aula procura usar recursos tecnológicos (uso de rádio, televisão,
computador, data show, internet, ipads) no processo ensino-aprendizagem que estimulam a
concentração, motivam e estimulam o desenvolvimento crítico. Ao pedir trabalhos e seminários os
professores incentivam os acadêmicos a usarem a internet delimitando perguntas e dando sugestão de
páginas da web para serem usadas. Assim, procura-se focar nas dificuldades que possivelmente poderão
ser somadas no processo de ensino-aprendizagem, o que favorece um pensamento criativo e capacidade
de tomar decisões e potencializa a autonomia e a responsabilidade individual e grupal.
Neste aspecto o professor poderá utilizar recursos que a instituição oferece como Ipads, poderá
utilizar até mesmo o aparelho de celular pessoal do acadêmico conectado ao WiFi da IES, ao utilizar
ferramentas como o aplicativo PadLet para discussão e aprendizagem entre pares através de
metodologias ativas.
O Curso de Letras - língua inglesa utilizará as TICs no processo de ensino e de aprendizagem
permitindo executar o projeto pedagógico do curso. Por intermédio da utilização dos portais do professor
e do estudante, o docente tem condições de interagir intensamente com o aluno, postando o material
recomendado em sala de aula como suporte ao processo de aprendizagem, além da criação de fóruns
de discussão, da elaboração de enquetes e do compartilhamento de conhecimento professor-aluno e
aluno-aluno. O docente também conta com a disponibilidade dos laboratórios de informática, recebe
104
treinamento para melhor utilizar as ferramentas e é estimulado para que o utilize como forma de
familiarizar o aluno ao uso da tecnologia.
O registro e controle acadêmico, envolvendo todas as atividades discentes, são feitos pela
Secretaria Acadêmica da Instituição por meio de programas informatizados apropriados para este fim. O
registro acadêmico é feito por um sistema que atende aos requisitos de segurança, confiabilidade,
transparência e agilidade das informações. O UniRitter mantém em sua página na Internet atualizada, no
endereço www.UniRitter.edu.br, com informações sobre o calendário acadêmico, bem como as últimas
informações institucionais, que se fazem necessárias sempre que a Reitoria edita Ofício Circular
comunicando as informações importantes para o bom andamento das atividades prevista.
Portanto, a integração de TICs nos Cursos de Graduação tem potencialidade de despertar para a
transição do ensino baseado na transferência de conteúdos para um ensino mais autônomo, dinâmico,
não-linear e proativo.
3.18 Número de vagas O Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter oferece 120 vagas anuais.
‘
105
3.19 INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE LOCORREGIONAL
3.19.1 ASPECTOS GERAIS DA INTEGRAÇÃO DO CURSO COM A COMUNIDADE
3.19.1.1 RESPONSABILIDADE SOCIAL DO CURSO
O Curso de Letras responde à política de extensão e responsabilidade social, inerente
à vida acadêmica, com qualidade e ética, seguindo a linha de atuação definida para as
instituições de ensino superior. As ações relativas à responsabilidade social do curso são
contempladas tanto por disciplinas, especialmente as de caráter mais prático, quanto pelas
atividades de extensão ligadas aos Programas Institucionais de Relações Comunitárias da Pró-
Reitoria de Pesquisa e Extensão. A conscientização da responsabilidade social visa
prioritariamente contribuir para o aperfeiçoamento da formação de acadêmicos à medida que
propicia a realização de atividades que envolvem observação e intervenção em determinadas
realidades sociais. Os projetos voltados para a intervenção social decorrem dos saberes
produzidos no interior do curso e das demandas do público-alvo e se constituem em processos
de inclusão social pelo letramento crítico.
Internamente, a responsabilidade social é orientada pela busca do princípio da
indissociabilidade entre ensino e extensão, que se consolida nas disciplinas práticas, e de
Estágio Supervisionado. São disciplinas que, por meio da análise crítica da realidade, buscam
conscientizar o sujeito de sua responsabilidade em relação ao meio social e orientá-lo para a
realização de práticas de intervenção.
Além dessas, cita-se LIBRAS, disciplina de caráter essencialmente inclusivo. Oferecida
inicialmente como atividade complementar; tornou-se, posteriormente, opcional; e, no currículo
novo, disciplina obrigatória. Além disso, é oferecida, pelo Curso de Letras, como opcional para
todos os outros cursos da instituição.
Externamente, as atividades sociais promovidas pelo Curso de Letras estão ligadas aos
Programas de Extensão. Seus projetos atendem comunidades de professores, educadores e
gestores das redes estadual, municipal e particular, participantes de ONGs e associações
comunitárias e desenvolvem atividades junto à comunidade do entorno e dos bairros próximos
ao UniRitter. Suas formas de atuação são palestras, oficinas, seminários, fóruns, jornadas,
cursos e debates, assessoria, leitura e produção textual, contação de histórias e atividades de
recreação.
106
O impacto social dos projetos extensionistas desse núcleo, apresentados em seção
específica deste documento, vem sendo acompanhado e sistematizado pelo Curso de Letras,
conforme o quadro a seguir:
PROJETO IMPACTO SOCIAL
Sexta-feira do professor
Qualificação de professores e mediadores de leitura; melhoria da educação e formação de cidadãos.
Comitê ProLer Inserção na comunidade; práticas de leitura na comunidade.
As atividades de responsabilidade social desenvolvidas pelo Curso de Letras obtiveram
reconhecimento em diferentes âmbitos. Em 2006, obteve reconhecimento local e nacional
quando o Sindicato dos Estabelecimentos do Ensino Privado no Estado do Rio Grande do Sul
(SINEPE) conferiu ao Programa de Incentivo à Leitura e à Escrita o Prêmio SINEPE/RS de
Responsabilidade Social.
No âmbito nacional, o projeto Liberdade pela Escrita, liderado pela professora Neiva Tebaldi Gomes e
desenvolvido junto às detentas do Presídio Feminino Madre Pelletier, teve seu reconhecimento com a
obtenção do prêmio Viva Leitura, promovido pelo Ministério da Educação, Ministério da Cultura e
Organização dos Estados Ibero-Americanos (OEI). A premiação em dinheiro foi destinada à construção
de uma creche nas dependências do presídio para oferecer condições mais humanas às crianças no
período em que ali se encontrarem (http://pfmp.blog.terra.com.br/2008/10/17/inauguracao-da-nova-
creche-na-pfmp/).
3.19.2 METODOLOGIAS ATIVAS
As metodologias ativas estão alicerçadas em um princípio teórico significativo: a AUTONOMIA
de Paulo Freire (1996). O processo ensino-aprendizagem é complexo, caráter dinâmico e não acontece
de forma linear. As ações direcionadas para que o discente aprofunde e amplie os significados elaborados
mediante sua participação e exige do docente a reflexão permanente, disponibilidade para o
acompanhamento, que pressupõe a emergência de situações imprevistas e desconhecidas. É necessária
a incorporação efetiva da educação de adultos, na qual o que impulsiona a aprendizagem é a superação
de desafios, resolução de problemas e a construção do conhecimento novo a partir dos conhecimentos e
experiências prévias dos indivíduos (FREIRE, 1996).
Para Jacques Delors (2003) é ativo e apto a aprender a aprender, aprender a conhecer, aprender
a fazer, aprender a conviver e aprender a ser.
107
As metodologias ativas levam a rupturas com a forma tradicional de ensinar e aprender,
estimulando gestão participativa dos protagonistas da experiência e reorganização da relação
teoria/prática objetivando o aprendizado profundo.
Dentro das metodologias problematizada, a problematização e a aprendizagem baseada em
problemas (ABP) são duas propostas distintas que “trabalham intencionalmente com problemas para o
desenvolvimento dos processos de ensinar e aprender” (BERBEL, 1998).
As metodologias ativas desenvolvem a formação de sujeitos sociais com competências éticas,
políticas e técnicas e dotados de conhecimento, raciocínio, crítica, responsabilidade e sensibilidade para
as questões da vida da sociedade
Na Problematização o acadêmico é motivado diante do problema e estimulado a examinar, refletir,
relacionar para ressignificar suas descobertas, desenvolvendo assim a produção do conhecimento. O
acadêmico como promotor do seu próprio desenvolvimento. Como exemplo compreende-se o Arco
Maguerez na Figura 31.
Método do Arco proposto por Maguerez
_____________________________________________________________________
BERBEL, N. A. N. A problematização e a aprendizagem baseada em problemas: diferentes termos ou diferentes caminhos? Interface, Comunicação, Educação e Educação, v. 2. n. 2, 1998. DELORS, J. Educação: um tesouro a descobrir. 2ed. São Paulo: Cortez Elabore três tipos de fichas (citação, resumo e analítica) com base no texto: “Os 4 pilares da Educação” de Jacques Delors. Brasília, DF: MEC/UNESCO, 2003. FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: Saberes Necessários à prática educativa/ Rio de Janeiro: Paz e Terra,1996.
108
4. Corpo docente e tutorial
4.1 Atuação do Núcleo docente estruturante Seguindo a política institucional do Centro Universitário, a gestão é exercida de forma democrática
e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não apenas a Coordenação do Curso, exercida
por docente de regime de trabalho de tempo integral, mas envolve também, de modo integrado e
colaborativo, o Núcleo Docente Estruturante (NDE), complementando a ideia de coordenação ampliada,
em que o NDE é mais uma instância.
O NDE, segundo o Instrumento de Avaliação de Cursos de Graduação elaborado pelo MEC/INEP,
consiste no “Conjunto de professores, de elevada formação e titulação, contratados em tempo integral e
parcial, que respondem mais diretamente pela criação, implantação e consolidação do Projeto
Pedagógico do Curso”. Esse Núcleo reúne-se sempre que necessário para articular os assuntos relativos
à gestão do curso e operacionalização deste PPC.
O NDE do Curso de Letras - língua inglesa será composto pela Coordenação de Curso e por
docentes selecionados pela sua expertise, envolvimento com este PPC, e funções que exercem. Esse
Núcleo responsabiliza-se, mais diretamente, pela qualificação da ação educativa do Curso. O NDE do
Curso de Letras - língua inglesa, é composto por pelo menos 5 (cinco) professores, de elevada formação
e titulação, contratados em tempo integral ou parcial, sendo que este promove as discussões do Projeto
Pedagógico do Curso e das atividades educativas, tais como alterações da matriz curricular, normatização
de estágios, de práticas de ensino, bem como acerca da realização dos trabalhos acadêmicos, Trabalhos
de Conclusão de Curso, atividades curriculares complementares e demais ferramentas inerentes ao
desenvolvimento do curso e em total consonância com o Regulamento Geral do Núcleo Docente
Estruturante do UniRitter, bem como o acompanhamento do planejamento do curso desde o momento de
sua concepção até sua consolidação e contínua realização. Incumbe aos membros do NDE, deliberar
acerca das atribuições que constam no art. 3º do Regulamento Geral do Núcleo Docente Estruturante
dos Cursos de Graduação do UniRitter, formulando pareceres e relatórios, os quais devem ser
encaminhados ao Colegiado para aprovação.
4.2 Atuação do Coordenador As coordenações de curso têm suas funções, na IES, muito bem definidas e regulamentadas.
Responsáveis pelas funções de planejamento, organização, coordenação, controle e avaliação em
relação ao Curso em questão, onde, a sua atuação é regulamentada pelos artigos 29 e 30 do Regimento
Geral vigente. A atualização desses dois documentos – Estatuto e Regimento Geral – proposta como
parte do processo de recredenciamento do Centro Universitário, renovam as atribuições das
109
coordenações de curso, trazendo-as para o novo momento vivido pela educação superior, após
aprovação da Lei 10.861/2004 (SINAES) e do Decreto 5.733/2006 (para os Cursos de Graduação -
Educação Superior).
A coordenação de curso tem mandato de um (1) ano, sendo a recondução permitida. Dela é
esperado o desenvolvimento das atribuições definidas no Regimento Geral vigente e no proposto, entre
outras, a responsabilidade de coordenar a elaboração do Projeto Pedagógico do Curso, viabilizar a
avaliação institucional, supervisionar o cumprimento do regime didático para ele previsto e a ação
docente, discente e técnico-administrativa desenvolvidas, fazendo isso num clima de trabalho alimentado
por excelentes relações interpessoais. O Coordenador do Curso, além de sua atuação nos colegiados do
curso, tem sua participação efetiva nos órgãos superiores da Instituição que tratam de assuntos
relacionados aos Cursos, como é o caso do colegiado institucional, Conselhos Superiores – CONSEPE
e CONSUPE.
As coordenações de cursos do UniRitter participam de qualificação permanente através do
Programa Lidera, organizado pela área de Recursos Humanos, ofertado pela Rede Laureate, objetivando
o domínio de legislação e de tecnologias educacionais coerentes com o desenvolvimento na área da
educação e gestão de processos, além dos projetos de mudança curricular.
A gestão acadêmica do Curso de Letras - língua inglesa, seguindo os princípios que norteiam a
Instituição, é exercida de forma democrática e participativa. Assim, os processos de gestão envolvem não
apenas a Coordenação do Curso, mas adota a noção de coordenação ampliada, incluindo os
Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e de Extensão, de Trabalhos de Conclusão de Curso e de
Estágios Curriculares Obrigatórios.
4.2.1 Coordenação do Curso
A coordenadora do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter é a profa. Anelise Teixeira
Burmeister, graduada em Letras Português e Inglês e respectivas literaturas pela Faculdade Porto-
Alegrense (FAPA) em 1986 e mestre em Linguística – Aquisição da Linguagem pela Universidade Federal
do Rio Grande do Sul (2005).
O coordenador participa ativamente do desenvolvimento do Projeto Pedagógico do Curso desde
2005.
A Coordenação Geral do Curso de Letras - língua inglesa conta com um Coordenador Adjunto
(profa. Alessandra Trindade Camilo), que apoia o Coordenador do Curso nas atividades acadêmicas e
administrativas, auxiliando na implementação do Projeto Pedagógico.
110
A equipe de professores forma um grupo de profissionais comprometidos com a docência e a
prática profissional, e com a interface das diversas abordagens teóricas e campos do conhecimento. São
planejadas reuniões institucionais, as congregações, que ocorrem a todo início de semestre, duas vezes
por ano, além de reuniões de colegiado e NDE, no mínimo uma vez durante cada semestre, a fim de
discutir as questões sobre o andamento do curso e atualização do Projeto Pedagógico do Curso.
A coordenação oferece total acessibilidade aos estudantes, com o horário disponível divulgado na
página do Curso no site da instituição, como uma proposta tanto da coordenação como da própria cultura
de proximidade com o estudante existente no UniRitter. Apenas através da proximidade e da
comunicação clara entre coordenação, docentes e discentes é que conseguiremos construir a identidade
do profissional de Letras desejada e apontada nos objetivos do curso e no perfil do egresso.
4.2.2 Experiência profissional do coordenador
A coordenadora do Curso, Profa. Anelise Teixeira Burmeister, tem mais de 40 anos de atuação
profissional, sendo boa parte destes anos também dedicados às atividades docentes em IES e de gestão
acadêmicas.
4.2.3 Regime de trabalho do Coordenador de curso
O regime de trabalho previsto para o coordenador do Curso é de tempo parcial.
4.2.4 Atendimento E PARTICIPAÇÃO DO GRUPO discente
A atenção aos discentes recebe um olhar especial, advindo do Programa Institucional de Apoio
aos Discentes, e a atenção aos docentes recebe o apoio do Programa Institucional de Apoio à Formação
e Qualificação Pedagógica Docente. Ambos os programas são vinculados à Política Institucional de
Ensino.
Os acadêmicos são atendidos pela coordenação via requerimentos no portal do acadêmico,
presencialmente no campus de origem nos horários dispostos, via e-mail e por atendimento no ramal da
coordenação. Os registros referentes aos atendimentos são efetuados via requerimentos de atendimentos
no sistema, via e-mail institucional e presencialmente.
O Foro de Representação Estudantil (FORES) que congrega os alunos do Diretório Central de
Estudantes, do Diretório Acadêmico e Representantes de Turma do Curso de Letras - língua inglesa, bem
como a Coordenação do Curso, serão um espaço de democratização da gestão do Curso. Além disto, a
Coordenação do Curso será um espaço sempre aberto aos docentes, bem como aos discentes.
111
4.3 CORPO DOCENTE Os professores e a Coordenação do curso deverão trabalhar de forma integrada, para que seja
possível o cumprimento do Projeto Pedagógico do Curso. Os componentes do corpo docente poderão
ser de regime de tempo integral, parcial ou horista, distribuídos nas unidades curriculares conforme as
suas áreas de atuação e a qualificação do docente, sendo preferencialmente mestres ou doutores. O
docente do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter terá papel primordial na materialização das
práticas acadêmicas indissociadas entre Ensino, Pesquisa e Extensão. Para tanto, a identificação com
os princípios institucionais definidos no PDI e PPI torna-se decisiva na constituição do perfil docente e
consolidação de uma prática pedagógica extensionista e de pesquisa que contribua para o fortalecimento
da identidade institucional.
4.3.1 TITULAÇÃO DO CORPO DOCENTE E PERCENTUAL DE DOUTORES
Em termos de titulação e quantidade total de docentes, seis professores estão diretamente
vinculados ao Curso de Letras – Língua Portuguesa, enquanto os outros professores têm vínculo com o
Curso de Pedagogia, História e o Departamento de Disciplinas a Distância. Dos seis professores, três são
doutores e três são mestres.
4.3.2 REGIME DE TRABALHO DO CORPO DOCENTE
Segue abaixo a lista de professores diretamente vinculados ao Curso de Letras – Língua
Portuguesa, com sua titulação, regime de trabalho e unidade curricular.
Tabela 11 – Professores diretamente vinculados ao Curso de Letras - língua inglesa
NOME TITULAÇÃ
O
REGIME DE
TRABALHO
Alessandra da Rosa Trindade Camilo (coordenadora
adjunta) Doutoranda Tempo Parcial
Anelise Teixeira Burmeister (coordenadora) Mestre Tempo Parcial
Fabio Antônio Dias Leal Doutorando Horista
Maria Alzira Leite Doutor Tempo Integral
112
Mariana Giacomini Botta Doutor Tempo Integral
Raquel Bello Vazquez Doutor Tempo Parcial
4.3.3 Experiência profissional do corpo docente
Todos docentes do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter possuem experiência profissional
de mais de 02 (dois) anos.
4.3.4 Experiência de magistério superior do corpo docente
Todos docentes do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter possuem experiência de
magistério superior em sua área de atuação de pelo menos 3 (três) anos.
4.3.5 Funcionamento do colegiado do curso
A colegialidade, extremamente consistente no âmbito institucional e de Curso, como se pode ver
no Estatuto do UniRitter, tem consciência de compartilhar os objetivos e os significados da identidade
com todos os seus atores. A forma colegiada das reuniões oportuniza a discussão da proposta
pedagógica do curso e dos meios de sua concretização. Dessa forma, fica assegurada a ativa
colaboração dos professores na definição dos conteúdos programáticos e objetivos das disciplinas, bem
como das estratégias pedagógicas que serão utilizadas, as quais devem privilegiar a indissociabilidade
entre o ensino, a pesquisa e a extensão, a interdisciplinaridade e a integração entre teoria e prática.
O Colegiado do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter é regulamentado e implantado de
forma efetiva, com representatividade de todos os segmentos. O colegiado se reúne periodicamente,
registrando através de atas as discussões e deliberações oriundas dessas reuniões.
Serão colegiados do Curso de Letras - língua inglesa:
(a) Colegiado de Curso: É um órgão consultivo e deliberativo em matéria didático-pedagógica,
disciplinar e administrativa, respeitadas as atribuições dos demais colegiados, reunindo-se, pelo menos,
uma vez por semestre, constituído na forma do artigo 33 do Estatuto do UniRitter.
(b) Congregação: Conforme artigo 37 do Estatuto do UniRitter, é o órgão colegiado da Instituição
de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao Curso.
Seguindo o disposto no Estatuto, integrarão o Colegiado de Curso: o Diretor da Escola de
Educação, Ciências e Letras; Coordenador do Curso; o Coordenador Adjunto do Curso; da Escola de
Educação, Ciências e Letras; o Coordenador de Práticas do Curso e os docentes selecionados pela sua
área de formação e atuação no Curso. O Colegiado de Curso, de acordo com o art. 25 do Regimento
113
Geral do Centro Universitário reúne-se pelo menos uma (1) vez por semestre, com a maioria absoluta
dos seus membros, ordinariamente e, extraordinariamente, quando convocado pela Reitoria, ou, por
delegação da mesma, pelo Diretor da Escola, ou por um terço (1/3) dos membros em exercício.
As reuniões ordinárias são convocadas com antecedência mínima de oito (8) dias, e as
extraordinárias, com antecedência mínima de quarenta e oito (48) horas, constando da convocação a
pauta dos assuntos.
Em se tratando da Congregação do Curso, o art. 37 do Estatuto prevê que se trata de um órgão
colegiado da Instituição de caráter deliberativo e consultivo sobre assuntos referentes ao (s) curso(s) do
UniRitter. Compõem essa instância o Reitor, que a preside, os Gerentes das Faculdades e de Escolas,
o(s) Coordenador(es) de Curso(s), um representante do corpo docente, um representante dos alunos,
indicado pelo Diretório Acadêmico e pelo representante da Mantenedora.
As Congregações, segundo dispõe o art. 20 do Regimento Geral, reúnem-se obrigatoriamente
pelo menos uma vez em cada semestre letivo, convocadas pelo Reitor, seu presidente nato; pelos
Gerentes de Faculdades ou Escolas, ou, ainda, mediante requerimento de um terço (1/3) de seus
membros, com um mínimo de 48 (quarenta e oito) horas de antecedência, com a indicação da matéria
principal a ser tratada.
A Congregação delibera com a presença da maioria de seus membros presentes. No caso de não
haver quórum, é, desde logo, efetuada uma segunda convocação, com qualquer número de presentes.
Nas decisões da Congregação, o Reitor possui voto de qualidade.
A descrição das competências e detalhamentos de cada instância colegiada está disponível no
Estatuto e no Regimento Geral do Centro Universitário Ritter dos Reis.
São colegiados institucionais que contarão com a participação de docentes do Curso de
Graduação em Odontologia:
(a) Conselho de Ensino Pesquisa e Extensão (CONSEPE): o CONSEPE está previsto como órgão
da administração superior com funções deliberativa, normativa e consultiva sobre o ensino, a pesquisa e
a extensão, sendo integrado pelos membros descritos no artigo 15 do Estatuto do UniRitter.
(b) Conselho Superior / CONSUPE: O CONSUPE é o órgão colegiado de deliberação superior, de
natureza normativa, deliberativa, jurisdicional, consultiva e disciplinar, sendo instância máxima de
deliberação e final de recurso. Tendo representação ampla, sua estrutura está prevista no artigo 13 do
UniRitter.
114
4.3.7 Produção científica, cultural, artística ou tecnológica
Mais de 50% dos integrantes do corpo docente do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter
possuem mais de 9 produções científica, cultural, artística ou tecnológica nos últimos 03 anos.
4.4 Núcleo de apoio pedagógico e experiência docente O desempenho do corpo docente tem na avaliação do processo acadêmico, realizada
semestralmente pela Comissão Própria de Avaliação (CPA) sua principal forma de acompanhamento.
Essa avaliação é realizada pelos principais atores: professores e alunos. No processo, inclui a avaliação
dos respectivos desempenhos nas unidades curriculares, no semestre do curso como um todo, na turma,
além das próprias autoavaliações. Além da avaliação do processo acadêmico, existe a avaliação especial
realizada pelos alunos formandos de cada curso que avaliam o curso como um todo, seu currículo, o
desempenho de seus docentes, de suas coordenações e da IES como um todo. A CPA conta, para ambas
as avaliações, com a ação importante da comissão de avaliação de cada curso. A análise dos resultados
junto a todos os envolvidos tem se revelado forma eficaz de correção de fragilidades em termos de
docência e de investimento nas potencialidades do corpo docente e se constitui na base principal para a
política de qualificação dos docentes.
Cabe destacar que política de qualificação docente prevê mais de uma forma de desenvolvimento.
A primeira forma direta de qualificação ocorre por conta da ação institucional que assegura a
presença de atores fundamentais no processo de qualificação da pedagogia universitária no UniRitter.
Esses atores são docentes do curso que exercem funções de gestão acadêmica nos mesmos e que se
envolvem diretamente com a superação das fragilidades apontadas nos relatórios de avaliação
institucional dos cursos. Além da Coordenação de Curso, propriamente dita, cada Curso conta com a
existência dos Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e Extensão e os Coordenadores de Práticas.
Também com base nos resultados da avaliação enquanto forma principal de acompanhamento da ação
educativa dos cursos, o UniRitter conta com a ação dos coordenadores das formas de organização
curricular adotadas pelos cursos (eixos temáticos, áreas de estudo, sequências e/ou ciclos) que realizam
reuniões mensais com os docentes que as integram. Os coordenadores das formas de organização
curricular desenvolvem sua ação de gestão acadêmica no curso, juntamente com o Coordenador Setorial
de Ensino, Pesquisa e Extensão dos cursos.
O desenvolvimento dessa forma de acompanhamento docente realizada por essas
coordenações consiste numa forma de qualificação da atuação dos professores enquanto docentes
universitários. O Coordenador Setorial de Ensino, Pesquisa e Extensão trabalha em equipe com os
demais coordenadores das formas de organização setorial dos cursos. Nessas reuniões se buscam
formas de assegurar a interdisciplinaridade, de trabalhar com a indissociabilidade entre ensino, pesquisa
e extensão como princípio pedagógico de desenvolvimento do curso, viabilizador da articulação entre a
115
teoria e prática e da inserção regional do curso. Essas reuniões também oportunizam a análise das
dificuldades encontradas e o planejamento de estratégias comuns de ensino, tendo por base os
referenciais definidos institucionalmente no PPI e no PPC do curso.
Também contribui, de forma indireta, para a qualificação dos docentes, a atuação do NAP (Núcleo
de Apoio Pedagógico) da Educação, a atuação dos Coordenadores Setoriais de Ensino, Pesquisa e
Extensão, existentes em cada Curso, e os Coordenadores de Práticas, que dinamizam o desenvolvimento
dos grupos e das linhas de pesquisa dos cursos, suas ações de educação continuada e de relações
comunitárias. Como Centro Universitário, apoiado pelo Decreto nº 5.786/2006, que dispõe sobre essa
tipologia de instituição de educação superior, o UniRitter não precisaria levar a efeito especial
investimento em pesquisa ou extensão, já que, como diz esse decreto, deve caracterizar-se pela
excelência do ensino oferecido, pela qualificação de seu corpo docente e pelas condições de trabalho
oferecidas à comunidade escolar. Ocorre, porém, que a Instituição entende ser indissociável o
investimento em pesquisa e em extensão, com o ensino e, é esta articulação que torna o Centro realmente
Universitário, e contribui sobremaneira para a qualificação do ensino e obtenção de seu nível de
excelência, uma vez que qualifica seus docentes. A pesquisa do UniRitter, interessada principalmente na
qualificação do ensino superior oferecido, e a extensão, interessada na formação continuada dos
profissionais das comunidades em que se insere e nas relações que com elas estabelece no cumprimento
de sua responsabilidade social, pela forma como se desenvolvem consistem, sem dúvida, em políticas
de qualificação do corpo docente da Instituição.
Além dessas formas de desenvolvimento da política de qualificação docente, aponta-se como
muito importante a ação decorrente do o Programa Institucional de Apoio à Formação e Qualificação
Pedagógica Docente, vinculado à Reitoria. Esse programa é desenvolvido através de 3 formas especiais
de apoio aos professores, quais sejam:
(1) Apoio à formação dos professores em nível de pós-graduação stricto sensu (Doutorado).
(2) Apoio à qualificação didático-pedagógica, em termos de pedagogia universitária.
(3) Apoio à participação em eventos técnicos-científicos para a atualização na docência ou na área
de formação.
O apoio à formação em nível de pós-graduação stricto sensu (primeira forma de capacitação do
programa) é encontrado nos artigos 19 e seguintes do plano de carreira. De acordo com o referido
documento é compromisso permanente do UniRitter, prover mecanismos de acompanhamento e
avaliação do desempenho docente que permitam direcionar os professores para a sua própria
qualificação pedagógica e para o atendimento das necessidades e objetivos institucionais. Cumpre
116
destacar que o apoio à formação e à qualificação docente leva em conta a disponibilidade financeira
destinada para este fim.
A segunda forma de apoio à capacitação dos docentes dentro do referido programa é realizada,
tanto através de cursos e outras atividades desenvolvidas extensivamente durante os semestres letivos
como através de eventos de caráter intensivo realizado nos períodos de recesso (julho e janeiro). Essa
parte geral é comum a todos os docentes, mas agrega-se a ela uma parte específica, a cargo dos cursos,
de acordo com os resultados dos relatórios de avaliação do processo acadêmico e com os interesses do
grupo.
A terceira forma de qualificação, referente à participação em eventos, demanda o preenchimento
de formulário específico para afastamento temporário do professor. Esse formulário solicita breve
descrição do evento, justificativa para sua participação, previsão de substituição para aulas que devesse
desenvolver no período do evento, além dos custos solicitados. Deferida pela coordenação do curso de
lotação do docente, é por ele encaminhada à Reitoria, que procede às interfaces necessárias junto à
Direção Administrativa do Centro Universitário.
Ressalta-se, ainda, a realização, a partir de 2012, do Programa de Desenvolvimento de
Lideranças, promovido pela Reitoria para a qualificação dos Coordenadores de Curso e Coordenadores
Adjuntos. O propósito desta atividade é capacitar técnica e pedagogicamente docentes que atuem na
gestão de cursos de graduação do Centro Universitário Ritter dos Reis.
Há ainda uma outra forma de qualificação que se dá através da oferta de cursos on line, pela
Laureate, com a seguinte programação (Tabela 12):
Oferta de qualificação on line da Laureate para docentes
117
MÉTODOS DE
APRENDIZAGEM CH
CERTIFICADO LAUREATE EM
ENSINO APRENDIZAGEM NO
ENSINO SUPERIOR
CH
Aprendizagem Colaborativa 20 h Introdução - (Módulo I) 30 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas
20 h Ensino Centrado no Aluno -(Módulo II) 20 h
Aprendizagem Baseada em
Problemas
20 h Ferramentas de Aprendizagem -
(Módulo III)
20 h
Aprendizagem Orientada a
Projetos I
20 h Ferramentas de Avaliação -(Módulo IV) 20 h
Aprendizagem Orientada a
Projetos I
20 h Ferramentas Tecnológicas - (Módulo V) 20 h
TOTAL 100h TOTAL 110h
A permanente divulgação das novas aquisições em termos de acervo da Biblioteca (livros,
periódicos, ebooks, filmes) mantém os docentes em constante contato com as novas produções
intelectuais.
O estímulo à produção científica dos docentes com a publicação de seus artigos, ensaios,
monografias, dissertações ou teses, inventos tecnológicos e outros selecionadas pelas respectivas
comissões editoriais, nas publicações da Instituição (periódicos ou individuais).
5. Infraestrutura
5.1 ESPAÇOS DOCENTES
5.1.1 GABINETES DE TRABALHO PARA PROFESSORES DE TEMPO INTEGRAL
Os professores de tempo integral do Curso de Letras - língua inglesa utilizarão gabinetes de
trabalho localizados em diversos locais do campus. Esses gabinetes atendem plenamente aos requisitos
de dimensão, limpeza, iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.
Os gabinetes são dotados de mobiliários apropriados e de computadores com acesso à internet e
à impressora rápida a sua disposição.
118
Os professores em tempo integral e parcial, integrantes da equipe de Coordenação possuem uma
sala com seis (7) postos de trabalhos, com computadores conectados à Internet e com acesso a duas
impressoras, localizada no prédio A.
Os docentes em regime de tempo integral também podem atuar em uma sala situada no térreo do
prédio C. A sala possui oito (8) gabinetes de trabalho com mesas e computadores com acesso à Internet
e impressora.
Os docentes possuem ainda a sua disposição uma sala de reuniões para pequenos grupos de
professores e para recepcionar alunos e visitantes. Trata-se da sala do Núcleo Docente Estruturante,
disponível para agendamento por parte dos docentes em regime de tempo contínuo. A sala fica disponível
no segundo andar do prédio A, localizada ao lado da sala de Coordenação. O espaço dispõe de uma
mesa redonda de reuniões e duas mesas com dois computadores com acesso à internet e impressora.
Por fim, destaca-se que todos os ambientes mencionados ficam disponíveis nos três turnos de
funcionamento do campus.
5.1.2 Espaço de trabalho para coordenação do curso e serviços acadêmicos
O coordenador do Curso de Letras - língua inglesa possuirá um gabinete específico para a
realização de suas atividades. Esse gabinete atende plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, conservação e comodidade. Os mobiliários são apropriados e a sala
possui computadores com acesso à internet e impressora rápida a sua disposição.
5.1.3 SALA DOS PROFESSORES
As salas dos professores atendem plenamente aos requisitos de dimensão, limpeza, iluminação,
acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.
As salas são climatizadas e equipadas com computadores dotados de acesso à internet e
possibilidade de impressão de materiais, via Setor de Apoio aos Docentes, conjugado à sala dos
professores. A sala dos professores do prédio C, a mais utilizada pelos professores do Curso, foi
ampliada, e possui uma sala com espaço para pequenas reuniões e computadores individuais. O campus
ainda possui uma sala de professores no prédio A, nos mesmos moldes, e que também pode ser utilizada
pelos docentes do Curso.
As salas dos professores também possuem um espaço de convivência com poltronas e sofás,
com revistas e jornais disponíveis. Há escaninhos e armários para guarda de material.
119
Nessa sala, os docentes encontram, permanentemente, à sua disposição, cafezinho e água
filtrada e gelada, de fácil acesso.
5.2 ESPAÇOS DISCENTES
5.2.1 SALA DE AULA
Todas as salas de aula que serão utilizadas pelo Curso de Letras - língua inglesa atendem de
maneira excelente aos requisitos de dimensão, em função das vagas previstas e autorizadas, limpeza,
iluminação, acústica, ventilação, acessibilidade plena, conservação e comodidade.
As salas de aula são dotadas de:
mesas;
cadeiras estofadas;
computador;
projetor multimídia;
acesso à Internet (cabo e wifi);
quadro branco;
ar condicionado.
O campus Zona Sul do UniRitter possui o total de 116 salas de aula com capacidade média para
55 alunos cada. Em se tratando do Curso de Letras - língua inglesa, a maior parte das unidades
curriculares são alocada no Prédio C. Suas instalações comportam 55 salas de aula. A previsão é de que
o curso, quando totalmente implementado, utilize cerca de 10 salas em cada turno.
5.2.2 ACESSO DOS ALUNOS À EQUIPAMENTOS DE INFORMÁTICA
A infraestrutura do Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter atende de maneira excelente a
disponibilização de equipamentos de acesso à informática no que tange a quantidade de equipamentos
relativa ao número total de usuários, acessibilidade plena, velocidade de acesso à internet, wifi, política
de atualização de equipamentos e softwares e adequação do espaço físico.
Os estudantes têm acesso aos computadores nos laboratórios de informática e a WebSpaces de
uso livre localizados nos prédios A, C e D, total de 140 computadores. O Campus ainda possui mais
laboratórios e Ateliês informatizados para aula com 1082 computadores e todos com sistema operacional
Windows 7 Enterprise e Office 2013.
120
Neles os estudantes podem fazer seus trabalhos acadêmicos, realizar consultas na internet e
acesso ao portal do estudante, onde estão armazenadas suas informações acadêmicas.
Os requisitos de quantidade de equipamentos relativa ao número total de usuários, acessibilidade
plena, velocidade de acesso à internet, política de atualização de equipamentos e softwares, e adequação
do espaço físico são atendidos pelo UniRitter.
O UniRitter possui rede wireless com cobertura em todas as dependências do campus, sendo
disponibilizada para toda a comunidade acadêmica.
O campus de Porto Alegre possui vinte e dois (22) laboratórios sala de aula com o total de 686
microcomputadores. Além disto os alunos têm a sua disposição quatorze (14) espaços (laboratórios,
salas, ilhas com computadores e acesso à internet espalhados por diversos locais do campus, como os
corredores dos prédios, etc.), de Informática de uso livre, localizados entre os Blocos A, C e D, que ficarão
abertos nos três turnos de funcionamento da Instituição. Os estudantes poderão, ainda, utilizar os
computadores disponíveis na biblioteca. Sendo assim, os estudantes do Curso de Letras - língua inglesa
poderão utilizar 142 máquinas nestes espaços de uso livre. Todos os alunos possuem acesso livre a rede
wi-fi, de alta velocidade, disponível em todo o campus para computadores e dispositivos portáteis
individuais.
Cabe ainda salientar que, devido as características da proposta pedagógica do curso, a
infraestrutura de laboratórios específicos como, por exemplo, o Laboratório de Estrutura e Função, possui
computadores e tablets disponíveis para os alunos, permitindo a dinamização das atividades de ensino e
facilitando o acesso aos materiais de apoio das unidades curriculares.
5.4 BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A Biblioteca do UniRitter é compreendida como um complemento pedagógico de vital importância
pelo seu apoio ao ensino, à pesquisa e à extensão e pela divulgação da informação, atendendo às
expectativas e necessidades dos seus usuários, e participando ativamente do processo educativo nele
desenvolvido. A seleção do acervo é norteada pela priorização dos assuntos das áreas relacionadas ao
currículo acadêmico, às linhas de pesquisa institucionais, às atividades desenvolvidas, e pelas crescentes
e dinâmicas necessidades dos usuários. O acervo da Biblioteca é composto por diversos tipos de
materiais informacionais que servem de apoio às atividades acadêmicas de diversos cursos e dos quais
há a contemplação de títulos específicos para o Curso de Letras - língua inglesa, tais como: livros,
periódicos, folhetos, bases de dados, multimídia, mapas, trabalhos acadêmicos e documentos online. A
atualização do acervo para os livros da bibliografia básica é processada nos recessos semestrais, a partir
de:
bibliografias constantes nos planos de ensino das unidades curriculares, com a indicação
mínima de três (3) obras;
análise de catálogos e índices especializados;
livros e periódicos sugeridos pessoalmente ou por intermédio do website da biblioteca, de
acordo com a política de complementação do acervo, que se baseia na análise da
comunidade alvo e nas diretrizes de seleção, aquisição, descarte e avaliação da Biblioteca.
Para o Curso de Letras - língua inglesa, o acervo contempla materiais em obras, periódicos e
DVDs, referentes a todas as áreas dos dois primeiros anos de conhecimento do Curso. Levando em conta
a implementação do curso e que a Odontologia também aborda temas atuais e novas tecnologias, novos
itens para o acervo serão constantemente adquiridos, enriquecendo e atualizando os materiais
disponíveis, em concordância com o desenvolvimento e com as novas necessidades do curso.
O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da bibliografia básica
em relação ao número de vagas anuais autorizadas.
5.5 BIBLIOGRAFIA complementar No UniRitter, os planos de ensino contemplam no mínimo, como parâmetro, cinco (5) livros
referentes à bibliografia complementar. A biblioteca, com a periodicidade semestral, faz a atualização do
acervo dos livros constantes na bibliografia complementar. Além disso, o corpo docente e o discente do
Curso podem – e são estimulados a isso – a qualquer momento, solicitar a compra de livros, periódicos e
demais materiais que complementem a formação do conhecimento dos alunos.
O Curso atende às exigências legais referentes à proporção de exemplares da bibliografia
complementar em relação ao número de vagas anuais autorizadas.
5.6 PLATAFORMA MINHA BIBLIOTECA Através da plataforma Minha Biblioteca®, os estudantes possuem acesso rápido e fácil a milhares
de títulos acadêmicos entre as principais publicações de diversas áreas de especialização: direito,
ciências sociais aplicadas, educação, entre outras. Ela é formada por um consórcio entre as quatro
principais editoras de livros acadêmicos do Brasil: Grupo A, Grupo Gen-Atlas, Manole e Saraiva -
oferecendo às instituições de ensino superior uma plataforma prática e inovadora para acesso a um
conteúdo técnico e científico de qualidade pela internet, podendo ser acessado por qualquer dispositivo
conectado.
Grupo A - Uma holding formada pelos selos editoriais Artmed, Bookman, Artes Médicas, McGrawHill,
Penso e Tekne. Responsável pela publicação de livros científicos, técnicos e profissionais nas áreas de
biociências, ciências humanas, exatas, sociais e aplicadas. Possui mais de 2.000 títulos em catálogo.
Grupo Gen-Atlas - A fusão da Editora Atlas ao Grupo GEN – Grupo Editorial Nacional –, que já reunia
as consagradas editoras Guanabara Koogan, Roca, Santos, AC Farmacêutica, LTC, Forense, Método,
Forense Universitária e E.P.U, agora possui um acervo com cerca de 6.000 títulos de referência em
administração, direito, enfermagem, engenharias, fisioterapia, medicina, nutrição, odontologia,
contabilidade, economia, administração de empresas, direito, ciências humanas, métodos quantitativos,
informática entre outros.
Grupo Manole - Há mais de 40 anos no mercado, a Manole segue inovando por meio de seus selos
editoriais, que contemplam áreas de interesse geral, literatura infantil, educação à distância, auto
publicação e novas plataformas digitais.
Grupo Saraiva - É a maior editora brasileira no segmento de obras jurídicas e uma das mais importantes
editoras de livros universitários nas áreas de administração, economia, contabilidade, marketing e
negócios, além de editar obras de interesse geral. Seu catálogo reúne cerca de 3.000 títulos para o público
universitário. É também uma das primeiras no ranking de livros didáticos e paradidáticos para ensino
fundamental e médio.
No Curso de Letras - língua inglesa, os alunos poderão contar com acesso a mais de 7 mil
exemplares na área da Educação, para acesso individualizado e simultâneo de todos os alunos. O
seu acesso será realizado através do Portal do Aluno, aumentando a mobilidade e praticidade dos
conteúdos a serem explorados.
5.7 periódicos especializados O Centro Universitário Ritter dos Reis possui acesso, através do Portal do Aluno, a uma base de
dados para periódicos, sendo constituído pelos seguintes acessos:
Portal de Periódicos CAPES - O Portal de Periódicos, da Coordenação de Aperfeiçoamento de
Pessoal de Nível Superior (Capes), é uma biblioteca virtual que reúne e disponibiliza a instituições de
ensino e pesquisa no Brasil o melhor da produção científica internacional. Ele conta com um acervo de
mais de 38 mil títulos com texto completo, 134 bases referenciais, 11 bases dedicadas exclusivamente a
patentes, além de livros, enciclopédias e obras de referência, normas técnicas, estatísticas e conteúdo
audiovisual.
O Portal de Periódicos foi criado tendo em vista o déficit de acesso das bibliotecas brasileiras à
informação científica internacional, dentro da perspectiva de que seria demasiadamente caro atualizar
esse acervo com a compra de periódicos impressos para cada uma das universidades do sistema superior
de ensino federal. Foi desenvolvido ainda com o objetivo de reduzir os desnivelamentos regionais no
acesso a essa informação no Brasil. Ele é considerado um modelo de consórcio de bibliotecas único no
mundo, pois é inteiramente financiado pelo governo brasileiro. É também a iniciativa do gênero com a
maior capilaridade no planeta, cobrindo todo o território nacional.
O Portal de Periódicos atende às demandas dos setores acadêmico, produtivo e governamental e
propicia o aumento da produção científica nacional e o crescimento da inserção científica brasileira no
exterior. É, portanto, uma ferramenta fundamental às atribuições da Capes de fomento, avaliação e
regulação dos cursos de Pós-Graduação e desenvolvimento da pesquisa científica no Brasil.
Scopus - É a maior base de dados de citações e resumo de literatura revisada por pares: revistas
científicas, livros e conferências. O Scopus oferece ferramentas inteligentes para rastrear, analisar e
visualizar a pesquisa, fornecendo uma visão abrangente da produção mundial de pesquisa nas áreas de
ciência, tecnologia, medicina, ciências sociais e artes e humanidades.
Possui mais de 60 milhões de registros de periódicos em sua base de dados, sendo mais de 21500
periódicos revisados por pares, dos quais mais de 4.200 são de acesso aberto completo, mais de 5000
editoras internacionais, incluindo Cambridge University Press, Institute of Electrical and Electronics
Engineers (IEEE), Nature Publishing Group, Springer, Wiley-Blackwell e Elsevier.
Dentre os livros disponíveis, possui mais de 130 mil exemplares disponíveis sendo adicionado em
torno de 10 mil novos exemplares por ano. Além disso, mais de 1100 Séries Livro que contém mais de
34.000 volumes individuais dentro das áreas temáticas: Foco em Ciências Sociais e Artes e
Humanidades, mas também inclui Ciência, Tecnologia e Medicina (STM). Os livros são divididos em:
monografias, volumes editados, as principais obras de referência e livros de texto de pós-graduação.
Science Direct - É a principal solução de informação da Elsevier para pesquisadores, professores,
estudantes, profissionais de educação e profissionais da informação. Combina publicações científicas,
técnicas e de educação de texto completo revisados por pares com funcionalidade inteligente e intuitiva
para que possa manter a atualização dentro do campo de formação profissional. Sendo dividido em:
Mais de 14 milhões de artigos e capítulos livros;
Mais 3.800 títulos de periódicos e mais de 35.000 livros eletrônicos;
Um crescente número de periódicos de acesso aberto disponível gratuitamente.
O acervo de periódicos é atualizado e possui continuidade nas assinaturas. Os artigos dos
periódicos são indexados e disponíveis, para consulta, via Internet, sob a forma impressa ou virtual,
conforme dispositivos previstos na legislação ministerial. A política de aquisição de periódicos é similar a
dos livros, ou seja, atende às solicitações de coordenadores, professores e alunos, contemplando títulos
indispensáveis e complementares à área. A coleção é composta por periódicos nacionais e internacionais.
Ainda no que tange aos periódicos, a Biblioteca possui várias assinaturas de jornais locais e nacionais,
bem como de revistas nacionais e estrangeiras de cultura geral.
O Curso de Letras - língua inglesa do UniRitter terá acesso a todas as bases acima descritas.
6. ANEXOS
6.1 BIBLIOGRAFIA BÁSICA E COMPLEMENTAR
Primeiro Semestre
COMUNICAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 55h Prática: 11h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CAVALCANTE, M. M. Os Sentidos do Texto. São Paulo: Contexto, 2002. Disponível em Biblioteca
Pearson.
GUIMARÃES, T. Comunicação e linguagem. São Paulo: Pearson, 2012. Disponível em Biblioteca
Pearson.
TERRA, Ernani. Linguagem, Língua e Fala. São Paulo: Scipione, 2008. Disponível na biblioteca
Pearson.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLIKSTEIN, I. Falar em Público e Convencer: Técnicas e Habilidades. São Paulo: Contexto, 2016.
Disponível em Biblioteca Pearson.
FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em
Biblioteca Pearson.
KOCH, I. G. V.; TRAVAGLIA, L. C. A Coerência Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em
Biblioteca Pearson.
KOCH, I. G. V. A Coesão Textual. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em Biblioteca Pearson.
KUNSCH, M. M. K. (org.). Comunicação organizacional: linguagem, gestão e perspectivas. São Paulo:
Saraiva, 2009. Disponível em Minha Biblioteca.
INTRODUÇÃO AOS ESTUDOS EM LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FONTANA, N. M.; PAVIANI, N. M. S.; PRESSANTO, I. M. P. Prática de Linguagem: gêneros discursivos
e interação. Caxias do Sul: Educs, 2009. Disponível em:
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570615336.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e Escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.
Disponível em: http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788572444231/pages/_1.
LAPKOSKI, G. A. De O. Do Texto ao Sentido: teoria e prática de leitura em língua inglesa. Curitiba:
Intersaberes, 2012. Disponível em:
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582122808/pages/-2.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica, 2014. Disponível em:
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582179017/pages/2.
LIMA, D. De. Gramática de Uso da Língua Inglesa: a gramática do inglês na ponta da língua. Rio de
Janeiro: Grupo Editorial Nacional, 2015. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/978-85-216-2864-4/cfi/6/2!/4/2/2@0:0.
MARQUES, F. S. Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula. Curitiba:
Intersaberes, 2012. Disponível em:
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788582123201/pages/-2.
PAVIANI, N. M. S.; FONTANA, N. M.; AZEVEDO, T. M. De. (Orgs.). Gêneros de Texto: subsídios para o
ensino em diferentes disciplinas. Caixas do Sul: Educs, 2012. Disponível em:
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788570615145/pages/-1.
SIQUEIRA, V. L. O Verbo Inglês: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2006. Disponível em:
http://fmu.bv3.digitalpages.com.br/users/publications/9788508103157/pages/_1.
IDENTIDADE, LÍNGUA E CULTURA.
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FRAGA, Valderez Ferreira. Rumos Culturais da Constelação USA: um olhar verde e amarelo. Barueri,
SP: Manole, 2017. Disponível em Minha Biblioteca.
MOREIRA, Antônio Flávio e CANDAU, Vera Maria (orgs.). Multiculturalismo: diferenças culturais e
práticas pedagógicas. 10. ed. Petrópolis, RJ: Vozes, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARGOLIS, Maxine L. Goodbye, Brazil: emigrantes brasileiros no mundo. Tradução: Aurora M. S.
Neiva. São Paulo: Contexto, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHICARINO, Tathiana (org). Antropologia social e Cultural. São Paulo: Pearson Prentice Hall, 2014.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
SANTOS, Leonor Werneck, RICHE, Rosa Cuba e TEIXEIRA, Claudia Souza. Análise e produção de
textos. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MICHALISZYN, Mario Sergio. Educação e diversidade. Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária.
LEITURA E PRODUÇÃO TEXTUAL
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 22 Prática: 44
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, José Luiz; SAVIOLI, Francisco. Para entender o texto: leitura e redação. São Paulo: Ática,
2007. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).
GOLDSTEIN, Norma. O texto sem mistério: leitura e escrita na universidade. São Paulo: Ática, 2009.
(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).
KOCH, Ingedore. O texto e a construção dos sentidos. São Paulo: Contexto, 2011. (Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária).
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
AUGUSTO, Antônio; GALVÃO, Ana Maria. Oralidade e escrita: uma revisão. Disponível em:
<http://www.scielo.br/pdf/cp/v36n128/v36n128a07 > . Acesso em 09 out. 2017.
BARRERA, Sylvia; SANTOS, Maria José dos. Escrita d e textos narrativos sob diferentes condições de
produção. Disponível em:
< http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1413-85572015000200253&lng=pt&tlng=pt > .
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FIGUEIREDO, Luiz. A redação pelo parágrafo. Disponível em:
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Acesso em 09 out. 2017.
FONTANA, Niura; PORSHE, Sandra. Leitura, escrita e produção oral: propostas para o ensino superior.
Caxias do Sul: EDUCS, 2008. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).
KOCH, Ingedore . A referenciação como atividade cognitivo-discursiva e interacional. Disponível em:
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______. ELIAS, Vanda Maria. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto,
2010. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária).
______. Ler e compreender: os sentidos do texto. São Paulo: Contexto, 2010. (Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária).
PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 55 Prática:
11
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NOGUEIRA, Makeliny Oliveira Gomes e LEAL, Daniela. Teorias da aprendizagem: um encontro entre
os pensamentos filosófico, pedagógico e psicológico. 2. ed. Curitiba: Intersaberes, 2015. Série
Construção História da Educação. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
PILETTI, Nelson. Aprendizagem: teoria e prática. São Paulo: Contexto, 2013. (Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária)
PILETTI, Nelson; ROSSATO Solange e Rossato Geovaneo. Psicologia do Desenvolvimento. São Paulo:
Contexto, 2014. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ASSIS, Árbila Luiza Armindo. Influências da psicanálise na educação: uma prática psicopedagógica.
Curitiba: Intersaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
Segundo Semestre
EDUCAÇÃO INCLUSIVA
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 44 Prática: 22
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BUDEL, Gislaine Coimbra; MEIER, Marcos. Mediação da aprendizagem na educação especial. Curitiba:
InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
FACION, José Raimundo. Transtornos do desenvolvimento e do comportamento. Curitiba: InterSaberes
Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
FERNANDES, Sueli. Fundamentos para educação especial. Curitiba: InterSaberes Série Inclusão
Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BUENO, Jocian Machado. Deficiência motora: intervenções no ambiente escolar. Curitiba: InterSaberes,
2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
FERNANDES, Sueli. Educação de surdos. Curitiba: InterSaberes, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária
KLEINA, Claudio. Tecnologia assistiva em educação especial e educação inclusiva. Curitiba:
InterSaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
MOSQUERA, Carlos Fernando França. Deficiência visual na escola inclusiva. Curitiba: InterSaberes,
2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
PAN, Miriam. O direito à diferença: uma reflexão sobre deficiência intelectual e educação inclusiva.
Curitiba: InterSaberes Série Inclusão Escolar, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
SCHMIDT, Carlo. Autismo, Educação e Transdisciplinaridade. Campinas: Papirus, 2013. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária
ESTUDOS LITERÁRIOS
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BENJAMIN, W. Origem do drama trágico alemão. Belo Horizonte: Autêntica, 2013. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária.
COSTA, L. M. A poética de Aristóteles. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
COSTA, L. M. O foco narrativo. São Paulo: Ática, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BOSI, Alfredo (org.). Leitura de Poesia. São Paulo: Ática, 2007. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
FIORIN, J. L. Em Busca do Sentido: estudos discursivos. São Paulo: Contexto, 2008. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária.
FREUD, S. Arte, literatura e os artistas. Belo Horizonte: Autêntica, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
GOTLIB, N. B. Teoria do Conto. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MEDVIEDEV, P. N. Método formal nos estudos literários - introdução crítica a uma poética sociológica.
São Paulo: Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
DESENVOLVIMENTO E USO DA LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LAPKOSKI, G. A. De O. Do texto ao sentido: teoria e prática de leitura em língua inglesa. Curitiba:
Editora Intersaberes, 2012. Biblioteca Virtual Universitária .
LIMA, T. C de S. Língua Estrangeira Moderna: Inglês. Educação de Jovens e Adultos (EJA). Curitiba:
Editora Intersaberes, 2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
MARQUES, F. S. Ensinar e aprender inglês: o processo comunicativo em sala de aula. Curitiba: Editora
Intersaberes, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BLINKSTEIN, I. Técnicas de comunicação escrita. São Paulo: Ática, 2006. Disponível em: Biblioteca
Virtual Universitária.
COSTA, S. R. Dicionário de gêneros textuais. Belo Horizonte: Autêntica Editora, 2014. Disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
FERRO, J. Around the world: introdução à leitura em língua inglesa. Curitiba: Editora Intersaberes,
2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
KOCH, I. V.; ELIAS, V. M. Ler e escrever: estratégias de produção textual. São Paulo: Contexto, 2010.
Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
SIQUEIRA, V. L. O verbo inglês: teoria e prática. São Paulo: Ática, 2006. Disponível em: Biblioteca
Virtual Universitária.
LINGUÍSTICA
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h
Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à linguística. Objetos teóricos. São Paulo: Contexto, 2014. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária.
FIORIN, J. L. (Org.) Introdução à linguística II. Princípios de Análise. São Paulo: Contexto, 2014.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARTELOTTA. M. E. (org.) Manual de Linguística. São Paulo Contexto, 2008. Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CANÇADO, Márcia. Manual de Semântica. Noções básicas e exercícios. São Paulo, Contexto, 2013.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
ILARI, Rodolfo. Introdução ao estudo do léxico: brincando com as palavras. 5ed. São Paulo: Contexto,
2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
LYONS, John. Lingua(gem) e linguística: uma introdução. Trad. Marilda Winkler Averburg; Clarisse
Sieckenius de Souza. Rio de Janeiro: LTC, 2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
ROCA, Pilar; PEREIRA, Regina Celi (Orgs.) Linguística Aplicada. Um caminho com diferentes acessos.
São Paulo: Contexto, 2010. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
ROCHA, Décio. Perspectiva Foucaultiana. In: BRAIT, B.; SOUZA-E-SILVA, M. C. Texto ou Discurso?
São Paulo: Contexto, 2012. pp. 47- 80. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
METODOLOGIA CIENTÍFICA
(sem plano)
Terceiro Semestre
DIDÁTICA
CARGA HORÁRIA: 66 h Teórica: 44 h Prática:
22 h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ANTUNES, Celso. Como desenvolver competências em sala de aula. 11ª ed. Petrópolis, RJ: Vozes,
2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
ARAÚJO, Ulisses. Temas transversais, pedagogia de projetos e mudanças na educação. São Paulo:
Summus, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
ZABALA, Antoni ARNAU, Laia, COLOMER, Teresa CAMPS, Anna, PERRENOUD, Philippe,
BASSEDAS, Eulàlia. Didática Geral. Porto Alegre: Penso, 2016. Disponível em Minha Biblioteca.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BARBOSA, Maria Carmen Silveira ; HORN, Maria da Graça Souza. Projetos Pedagógicos na Educação
Infantil. Porto Alegre: Artmed, 2008. Disponível em Minha Biblioteca.
BECKER, Fernando. Educação e Construção do Conhecimento. 2ª ed. Porto Alegre: Artmed, 2012.
Disponível em Minha Biblioteca.
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTD, 2017. Disponível em Minha
Biblioteca.
MELO, Alessandro de e URBANETZ, Sandra Terezinha. Fundamentos de Didática. Curitiba:
Intersaberes, 2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
PERRENOUD, Philippe. Desenvolver competências ou ensinar saberes? A escola que prepara para a
vida. Tradução: Laura Solange Pereira. Porto Alegre: Penso, 2013. Disponível em Minha Biblioteca.
ASPECTOS MORFOSSINTÁTICOS DA LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
DELAHUNTY, Gerald P. & GARVEY, James J. “Morphology and Word Formation”. In: The English
Language: from sound to sense. Fort Collins, Colorado: The WAC Clearinghouse and Parlor Press,
2010, pp. 121-146. Disponível em: http://wac.colostate.edu/books/sound/.
LIMA, Denilso de. Gramática de Uso da Língua Inglesa. Rio de Janeiro: EPU, 2017. (Disponível em:
Minha Biblioteca).
LAPKOSKI, Graziella Araujo de Oliveira. Do Texto ao Sentido: teoria e prática de leitura em língua
inglesa. Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CORRÊA, C.R.A.S. A influência do latim sobre a língua inglesa: uma possibilidade de diálogo no ensino
a lusófonos. (páginas 5-38) Disponível em: https://www.puc-
campinas.edu.br/handlers/arquivos/?arquivo=2666
DOTA, Maria I. Mateus. Uso de aspectos morfológicos na leitura de textos da mídia. Artigo disponível
em: http://www.gel.org.br/estudoslinguisticos/volumes/37/EL_V37N2_02.pdf
WALESKO, Angela Maria Hoffmann. Compreensão oral em língua inglesa. Curitiba: InterSaberes, 2012.
Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
LIMA, Thereza Cristina de Souza.Língua Estrangeira Moderna: Inglês. Curitiba: InterSaberes, 2016.
(Coleção EJA: Cidadania Competente, v. 2). Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
MARQUES, Florinda Scremin. Ensinar e Aprender Inglês: o processo comunicativo em sala de aula.
Curitiba: InterSaberes, 2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 88h Teórica: 88h (EAD) Prática:
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
NADIA GAIOFATTO GONÇALVES. Constituição Histórica da Educação no Brasil. Curitiba:
Intersaberes, 2013. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
GHIRALDELLI JR., Paulo. Filosofia e História da Educação Brasileira - 2ª edição. São Paulo: Manole,
2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
VEIGA, Cynthia Greive. História da Educação. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MALHEIROS, Bruno Taranto. Didática Geral. Rio de Janeiro: LTC, 2017. Disponível em: Minha
Biblioteca.
JÉLVEZ, Julio Alejandro Quezada. História da educação. Curitiba: Intersaberes,2012. Disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
CLAUDIO PILETTI, NELSON PILETTI. HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO: DE CONFÚCIO A PAULO FREIRE.
São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
NETO, Alexandre Shigunov. História da Educação Brasileira. São Paulo: Salta, 2015. Disponível em:
Minha Biblioteca.
ALVES, Silvane Rodrigues Leite. História e Cotidiano na Formação Docente: desafios da prática
pedagógica. Curitiba:Intersaberes, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
CULTURA E DIVERSIDADE ANGLO-SAXÔNICAS
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: Prática: 66h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BURKE, Peter; PALLARES-BURKE, Maria Lúcia Garcia. Os ingleses. São Paulo: Contexto, 2016.
Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
MORAES, Luís Edmundo. História Contemporânea: da Revolução Francesa à Primeira Guerra Mundial.
São Paulo: Contexto, 2017. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
TOTA, Antônio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FARIA, Ricardo de Moura. Da Guerra Fria à Nova Ordem Mundial. 2. ed. São Paulo: Contexto, 2016.
TOTA, Antônio Pedro. Os americanos. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível em: Biblioteca Virtual
Universitária.
KARNAL, Leandro et al. História dos Estados Unidos: das origens ao século XXI. São Paulo: Contexto,
2007. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
MARQUES, Adhemar Martins, BERUTTI, Flávio, FARIA, Textos de História Contemporânea. Ricardo.
12. ed. 1a reimpressão. São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
RIBEIRO, Luiz Dario Teixeira, SILVA, André Luiz Reis da. Relações internacionais da Ásia e da África.
Curitiba: InterSaberes, 2015. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
TULCHIN, Joseph S. América Latina x Estados Unidos: uma relação turbulenta. São Paulo: Contexto,
2016. Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
SOCIOLINGUÍSTICA
CARGA HORÁRIA: 66 h Teórica: 66 h Prática: 0 h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
1. BORTONI-RICARDO, S.M. Manual de Sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2014. Disponível em
Biblioteca Virtual Universitária.
2. COELHO, I.L.; GÖRSKI, E.M.; Souza, C.M.N. de; MAY, G.H. Para Conhecer Sociolinguística. São
Paulo: Contexto, 2015. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
3. TARALLO, F. A pesquisa sociolinguística 8ª ed. São Paulo: Ática, 2007. Disponível em Biblioteca
Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
1. BAGNO, Marcos. A Língua de Eulália: novela sociolinguística. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível
em Biblioteca Virtual Universitária.
2. LUCCHESI, D. Língua e Sociedade Partidas: a polarização sociolinguística do Brasil. São Paulo:
Contexto, 2015. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
3. MOLLICA, M. C.; BRAGA, M. L. (Org.). Introdução à Sociolinguística: o tratamento da variação. São
Paulo: Contexto, 2008. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
4. MOLLICA, M.C.; FERRAREZI Jr, C (Org.). Sociolinguística, Sociolinguísticas: uma introdução. São
Paulo: Contexto, 2016. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
5. MARTINS, M.A.; VIEIRA, S.R.; TAVARES, M.A. (Org.). Ensino de Português e Sociolinguística. São
Paulo: Contexto, 2014. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
Quarto Semestre
AVALIAÇÃO E CURRÍCULO
CARGA HORÁRIA: 88h
(Sem plano)
GRAMÁTICA TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza. Ensino de Produção Textual. 1. ed. São Paulo: Contexto,
2016. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
O texto na sala de aula / João Wanderley Geraldi organizador: Milton José de Almeida... [et al.]. - 4. ed.
– São Paulo: Ática, 2006. (Disponível
na Biblioteca Virtual 3.0)
Leitura, Escrita e Produção Textual: propostas para o ensino superior. / org. Niura Maria Fontana,
Sandra Cristina Porsche – Caxias do Sul:
EDUCS, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em sala de aula: guia de estudos e exercício. Rio de Janeiro:
Lexikon, 2012.
KOCK, Ingedore Villaça. Escrever e Argumentar. / Ingedore Villaça Kock e Vanda Maria Elias. – São
Paulo: Contexto, 2016.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. – 10. Ed. – São Paulo: Ática, 2006.
Textos em contextos: reflexões sobre o ensino da língua escrita / Silvia M. Gasparian Colello (org.) – 29.
ed. São Paulo: Summus, 2011.
Análise e produção de textos. / Leonor Werneck Santos, Rosa Cuba Riche, Claudia Souza Teixeira. – 1.
ed. – São Paulo: Contexto, 2012.
(Coleção linguagem e ensino/coordenação de Vanda Maria Elias).
LINGUÍSTICA APLICADA AO ENSINO
CARGA HORÁRIA: 66 horas Teórica: 66 horas Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FIORIN, J. L. (org.) Introdução à linguística I: objetos teóricos. 6. Ed., São Paulo: Contexto, 2010. (Livro
eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
GERALDI, J. W. (org.). O texto na sala de aula. 4. Ed.,São Paulo: Ática, 2006. (Livro eletrônico).
Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
CORREA, Vanessa Loureiro, CAPUTO, Angelo Renan Acosta, BARBOSA, Cláudia Soares e KRÁS,
Cléa Silvia. Linguística aplicada. Curitiba: InterSaberes, 2013 (Série Por Dentro da Língua Portuguesa).
(Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em sala de aula: guia de estudos e exercícios. Rio de Janeiro:
Lexikon, 2012. (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
CAGLIARI, L. C. Alfabetização e linguística. São Paulo: Scipione, 2009.(Coleção Pensamento e ação na
sala de aula). (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
PEREIRA, Regina Celi; ROCA, Pilar (orgs.). Linguística Aplicada: um caminho com diferentes acessos.
São Paulo: Contexto, 2009. (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
FIORIN, José Luiz (org.). Novos caminhos da Linguística. São Paulo: Contexto, 2017. (Livro eletrônico).
Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza (orgs.). Ensino de Produção Textual. São Paulo: Contexto,
2017. (Livro eletrônico). Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
LITERATURA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FARNAM, Henry W. & FRANCO, Gustavo H.B. A economia de Shakespeare: o retrato do capitalismo
quando jovem. Rio de Janeiro: Zahar, s.d. Disponível em: Minha Biblioteca.
VASCONCELOS, Sandra G. T. A formação do romance inglês. Ensaios Teóricos. Disponível em:<
https://literaturaemodernidade.files.wordpress.com/.../sandra-guardini-vasconcelos.pdf>.
DEFOE, Daniel. Robinson Crusoé. São Paulo: Penguin Classics Companhia das Letras, 2011.
Disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
CHAUCER, Geoffrey. Os Contos de Cantuária. Apres. E Trad. Paulo Viziolli. T. A. Queiroz, Ed.
Disponível em:<
https://ayrtonbecalle.files.wordpress.com/2015/07/chaucer-g-os-contos-de-cantuc3a1ria.pdf.>
MEDEIRO, M. M. de. A história da literatura e a compreensão dos meandros da sociedade inglesa da
Baixa Idade Média. Disponível em:<
https://revistas.pucsp.br/index.php/cordis/article/viewFile/14415/10514>. Acesso em: 19 out. 2017.
Materiais didáticos para professores. Disponível em:
<https://www.britishcouncil.org.br/atividades/shakespeare-lives/materiais-didaticos>. Acesso em: 20 out.
2017.
WATT, Ian. Realism and the Novel Form. In: The Rise of the Novel. California: W.B. Carnochan, 2001.
Disponível em https://books.google.com.br/books?id=PmwfH7X-IKAC&printsec=frontcover&hl=pt-
BR&source=gbs_ge_summary_r&cad=0#v=onepage&q&f=false
SCOTT, Jenny. “Old English vs Modern English”.
June 30, 2012. In: Foreign Languages vs English. Disponível em: < http://www.icaltefl.com/old-english-
vs-modern-english> Acesso em: 17 out. 2017
TECNOLOGIAS DA COMUNICAÇÃO E DA INFORMAÇÃO NA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 66 h Teórica: 55 h Prática: 11 h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
A bibliografia básica deve ser composta por 3 (três) indicações de e-books da Biblioteca Virtual.
Obedecer ABNT.
CARVALHO, Fábio Câmera Araújo de; IVANOFF, Gregorio Bittar. Tecnologias que Educam: ensinar e
aprender com as tecnologias de informação e comunicação. Pearson. ISBN: 9788576053675 (Biblioteca
Pearson)
MORAN, José Manel, MASETTO, Marcos T., BEHRENS, Marilda Aparecida. Novas tecnologias e
mediação pedagógica. Papirus. ISBN: 9788544901380 (Biblioteca Pearson)
MOREIRA, Vani Kenski. Educação e tecnologias: O novo ritmo da informação. Papirus. ISBN:
9788530811549 (Biblioteca Pearson)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A bibliografia complementar deve ser composta por CINCO obras virtuais (e-books da Biblioteca
Virtual), artigos científicos eletrônicos, sites etc. Obedecer ABNT.
BRITO, Glaucia da Silva; PURIFICAÇÃO, Ivonélia da. Educação e Novas Tecnologias: um repensar.
Editora Intersaberes. ISBN: 9788582120217 (Biblioteca Pearson)
MORAN, José Manuel. A educação que desejamos: Novos desafios e como chegar lá. Papirus. ISBN:
9788530810894 (Biblioteca Pearson)
MUNHOZ, Anotonio Siemsen. Objetos de aprendizagem. Editora Intersaberes. ISBN: 9788582126608
(Biblioteca Pearson)
ROSSONI, Alessandro M. As Novas Tecnologias da Informação e a Educação a Distância. Cengage
Learning Editores, 09/2012. [Minha Biblioteca].
SANTOS, Edméa. Mídias e Tecnologias na Educação Presencial e à Distância. LTC, 03/2016. [Minha
Biblioteca].
Quinto semestre
ASPECTOS SOCIAIS, POLÍTICOS E LEGAIS DA EDUCAÇÃO
CARGA HORÁRIA: 88h Teórica: 88h
Prática: 0h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL. Constituição (1988). Constituição da República Federativa do Brasil. Brasília, DF: Senado,
1988. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/constituicao/constituicaocompilado.htm acesso em: out. de
2017.
BRASIL. Lei n. 9.394 de 20 de dezembro de 1996. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional,
Brasília, 1996. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L9394.htm Acesso em: out.de 2017
BRASIL. Lei n. 8.069 de julho de 1990. Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, 1990,
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/leis/L8069.htm acesso em: out, 2017
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRASIL. LEI Nº 13.005, DE 25 DE JUNHO DE 2014. Plano Nacional de Educação. Aprova o Plano
Nacional de Educação - PNE e dá outras providências, Brasília, 2014.
http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2011-2014/2014/lei/l13005.htm acesso em: out. 2017
BRASIL. Diretrizes Curriculares Nacionais Gerais da Educação Básica / Ministério da Educação.
Secretaria de Educação Básica. Diretoria de Currículos e Educação Integral. Brasília: MEC, SEB,
DICEI, 2013. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15548-d-c-n-educacao-
basica-nova-pdf&Itemid=30192 Acesso em out. 2017.
Brasil. Secretaria de Educação Fundamental. Parâmetros curriculares nacionais: introdução aos
parâmetros curriculares nacionais / Secretaria de Educação Fundamental. – Brasília: MEC/SEF, 1997,
vol.1. http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro01.pdf
SAVIANI, Dermeval. Sistemas de ensino e planos de educação: o âmbito dos municípios. Educ. Soc.
[online]. 1999, vol.20, n.69, pp.119-136. ISSN 0101-7330. http://dx.doi.org/10.1590/S0101-
73301999000400006.
Vieira, Sofia Lerche. Estrutura e funcionamento da educação básica / Sofia Lerche Vieira . – 2. ed. atual.
– Fortaleza : EdUECE, 2015. 128 p. : il. SBN: 978-85-7826-281-5
FONÉTICA E FONOLOGIA DA LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0
CELCE-MURCIA, Marianne; BRINTON, Donna M.; GOODWIN, Janet M.;GRINER, Barry. Teaching
Pronunciation: a course book and reference guide. Cambridge University Press, 2010. GOH, Christine
C. M. Teaching speaking: a holistic approach. Cambridge University Press, 2012. ROACH, Peter.
English Phonetics. A practical course. Third Edition. Cambridge University Press. 2004. WALESCO,
Ângela Maria Hoffmann. Compreensão oral em língua inglesa. Curitiba, IBEPEX. 2012. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
SILVA, Thaïs Cristófaro. Pronúncia do inglês: para falantes do português brasileiro. São Paulo:
Contexto, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
MARQUES, Florinda Scremin. Ensinar e aprender inglês: o processo comunicativo em sala de aula.
Curitiba: Intersaberes, 2012. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
GILBERT, Judy B. Clear speech from the start: basic pronunciation and listening comprehension in north
American English. Cambridge, 2001.
HEWINGS, Martin. Pronunciation practice activities: a resource book for teaching English pronunciaion.
Cambridge University Press. 2002.
HOLDEN, Susan; ROGERS, Mickey. O ensino da língua inglesa. São Paulo: Special Book Services
Livraria, 2001. (20)
ESTÁGIO I
CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h
(Sem plano)
LITERATURAS E CULTURAS EM LÍNGUA PORTUGUESA
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66 Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CASTRO, Elis Crokidakis. Temas de Literatura Brasileira: Um Passeio por sua história e crítica.
Disponível em
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788522491193, acesso em 6 de outubro de 2017.
GASPARETTI, Angela Maria (Org.). Literatura Brasileira I. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2015.
KAVISKI, Ewerton e FUMANERI, Maria Luísa Carneiro. Literatura brasileira: uma perspectiva histórica.
Curitiba: InterSaberes, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
ALEXANDER, Ian. Formação nacional e cânone ocidental. Porto Alegre: EDIPUCRS, 2013.
ANDRADE, Mário de. Macunaíma: o herói sem nenhum caráter. Petrópolis, RJ: Vozes, 2016.
FACINA, Adriana. Literatura e sociedade. Disponível em
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537807552, acesso em 6
de outubro de 2017.
STEINBERG, Vivian, Literatura estrangeira em língua portuguesa. Curitiba: InterSaberes, 2015.
THIÉL, Janice. Pele silenciosa, pele sonora: a literatura indígena em destaque. Belo Horizonte:
Autêntica Editora, 2012.
LITERATURA NORTE AMERICANA
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 66 Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERRO, Jeferson. Introdução às literaturas de língua inglesa [livro eletrônico]. 2. Ed. Curitiba:
InterSaberes, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
ROYOT, Daniel. A literatura americana. Trad. Maria Helena Vieira de Araújo. São Paulo: Ática, 2009.
(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
VANSPANCKEREN, Kathryn. Perfil da literatura americana. [s.l.]: Departamento de Estado dos Estados
Unidos da América, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRADBURY, Malcolm. O Romance Americano Moderno. Rio de Janeiro: Jorge Zahar, 1991.
CAMPBELL, Neil.; KEAN, Alasdair. American cultural studies: An Introduction to American Culture.
Londres: Routledge, 2006.
HIGH, Peter. An outline of American Literature. Londres: Longman, 1986.
LANE, Jack. A twentieth-century American reader: 1900-1945. Washington: Office of English Language
Program, 1999.
RULAND, Richard; BRADBURY, Malcolm. From puritanism to postmodernism. Londres: Penguin, 1991.
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
CARGA HORÁRIA: 88 Teórica:
Prática:
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2397-7/pageid/0
GOMES, Flávio e DOMENGUES, Petrônio (orgs). Políticas de raça: experiências e legados da abolição
e da pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2014. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. E-book.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864
PROJETO INTEGRADOR: PRÁTICA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL – AMBIENTES FORMAIS E NÃO
FORMAIS
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 22h Prática: 44
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRASIL - SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Meio
Ambiente e Saúde. Brasília, Ministério da Educaação e do Desporto - SEF, 1997. Disponível em:
http://portal.mec.gov.br/seb/arquivos/pdf/livro091.pdf
BAUMAN, Zygmunt. Vida para consumo: a transformação das pessoas em mercadoria. Rio de Janeiro:
Zahar, 2008. Disponível em Minha Biblioteca.
PHILIPPI JR, Arlindo e PELICIONI, Maria Cecília F. (orgs.). Educação ambiental e sustentabilidade. 2ª
ed. Barueri, SP: Manole, 2014. (Coleção ambiental, vol. 14). Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária.
SATO, M. & CARVALHO, I.C.M. Educação Ambiental: pesquisa e desafios. Porto alegre: Artmed,
2005. Disponível em Minha Biblioteca.
Documentário: Território do Brincar: Diálogo com as escolas. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=ng5ESS9dia4>
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BACCI, D.C.; JACOBI, P. R.; Santos, V.M.N. Aprendizagem social nas práticas colaborativas: exemplos
de ferramentas participativas envolvendo diferentes atores sociais. Alexandria (UFSC), v. 6, p. 227-243,
2013. Disponível em: https://periodicos.ufsc.br/index.php/alexandria/article/view/38160
JACOBI, Pedro Roberto; MONTEIRO, Fernando; FERNANDES, Maria Lídia. Educação e
Sustentabilidade. Caminhos e Práticas para uma Educação Transformadora. São Paulo, EVOLUIR,
2009.
LEONARD, Annie. A história das coisas – da natureza ao lixo, o que acontece com tudo que
consumimos. Rio de Janeiro: Zahar, 2007. Filme: A história das coisas. Disponível em
<https://www.youtube.com/watch?v=7qFiGMSnNjw>
MORAES, Antônio Carlos Robert. Geografia, Interdisciplinaridade. GEOUSP,v. 18, nº 1(2014) .
OLIVEIRA, Maria Dosciatti et al. Cidadania, Meio Ambiente e sustentabilidade. Caxias do Sul, RS:
Educs, 2017. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
Vídeo: Destino: Educação- Escolas Inovadoras. Disponível em
https://www.youtube.com/watch?v=kE6MlnwML8Y
ANTROPOLOGIA E CULTURA BRASILEIRA
CARGA HORÁRIA: 88 Teórica:
Prática:
EMENTA
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
GEERTZ, Clifford. A interpretação das culturas. Rio de Janeiro: LTC, 2014. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/978-85-216-2397-7/pageid/0
GOMES, Flávio e DOMENGUES, Petrônio (orgs). Políticas de raça: experiências e legados da abolição
e da pós-emancipação. São Paulo: Selo Negro, 2014. E-book. Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária
LARAIA, Roque de Barros. Cultura: um conceito antropológico. Rio de Janeiro: Zahar, 2000. E-book.
Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537801864
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GEERTZ, Clifford. Nova luz sobre a antropologia. Tradução: Vera Ribeiro. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/books/9788537813577/epubcfi/6/2[;vnd.vst.idref=body001]!/4/6
@0:0
GOMES, Mércio Pereira. Os índios e o Brasil – passado, presente e futuro. São Paulo: Contexto, 2012.
E-book. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
LARA, Gláucia Muniz P. e LIMBERTI, Rita de Cássia P. (Orgs.). Representações do outro: discurso,
(des)igualdade e exclusão. Belo Horizonte: Autêntica, 2016. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788551300299
MATTOS, Regiane. História e cultura afro-brasileira. São Paulo: Contexto, 2007. E-book. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária
MÉRITI DE SOUZA, Francisco e MARTINS, José Newton (orgs). Dimensões da violência:
conhecimento, subjetividade e sofrimento psíquico. São Paulo: Casa do Psicólogo. 2011. E-book.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária
MONDAINI, Marco. Direitos Humanos no Brasil. São Paulo: Contexto, 2009. E-book. Disponível na
Biblioteca Virtual Universitária
OLIVEIRA, Lúcia Lippi. O Brasil dos imigrantes. Rio de Janeiro: Zahar, 2001. E-book. Disponível em:
https://integrada.minhabiblioteca.com.br/#/books/9788537803035
ESTÁGIO II
CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h
ESTÁGIO I
(Sem plano)
LITERATURAS CONTEMPORÂNEAS EM LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 55h Prática: 11h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
FERRO, Jeferson. Introdução às literaturas de língua inglesa [livro eletrônico]. 2. Ed. Curitiba:
InterSaberes, 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
SOARES, Marcos. Literatura em Língua Inglesa: Tendências Contemporâneas. Curitiba: IESDE Brasil
S.A., 2009.
VANSPANCKEREN, Kathryn. Perfil da literatura americana. [s.l.]: Departamento de Estado dos Estados
Unidos da América, 1994.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BROWN, Calvin S. The Relations between Music and Literature as a Field of Study. Comparative
Literature, Vol. 22, No. 2, Special Number on Music and Literature (Spring, 1970), pp. 97-107.
Disponível em:< https://www.jstor.org/stable/1769755>. Acesso em: 19 fev. 2018.
CAMPBELL, Neil.; KEAN, Alasdair. American cultural studies: An Introduction to American Culture.
Londres: Routledge, 2006.
HIGH, Peter. An outline of American Literature. Londres: Longman, 1986.
RULAND, Richard; BRADBURY, Malcolm. From puritanism to postmodernism. Londres: Penguin, 1991.
WALKOWITZ, Rebecca L. Contemporary Literature, Vol. 47, No. 4 (Winter, 2006), pp. 527-545.
Disponível em: <http://www.jstor.org/stable/4489178?seq=1#page_scan_tab_contents>. Acesso em: 19
fev. 2018.
PRODUÇÃO TEXTUAL DA LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 80h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
COELHO, Fábio André; PALOMANES, Roza. Ensino de Produção Textual. 1. ed. São Paulo: Contexto,
2016. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
GERALDI, João Wanderley (org). O texto na sala de aula. 4. ed. – São Paulo: Ática, 2006. (Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
KRIEGER, Maria da Graça. Dicionário em sala de aula: guia de estudos e exercício. Rio de Janeiro:
Lexikon, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
KOCK, Ingedore Villaça e ELIAS, Vanda Maria. Escrever e Argumentar. São Paulo: Contexto, 2016.
(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. – 10. Ed. – São Paulo: Ática, 2006. (Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária)
COLELLO, Silvia M. Gasparian (org). Textos em contextos: reflexões sobre o ensino da língua escrita.
29. ed. São Paulo: Summus, 2011. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
SANTOS, Leonor Werneck e RICHE, Rosa Cuba. Análise e produção de textos. 1. ed. – São Paulo:
Contexto, 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO I
CARGA HORÁRIA: 66 hs Teórica: 55 hs Prática: 11 hs
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
WEISZ, Telma; SANCHEZ, Ana. O Diálogo Entre o Ensino e Aprendizagem. 2.ED.,São Paulo: Ática,
2009. E-book disponível em: Biblioteca
Virtual Universitária.
CERVI, Rejane de Medeiros. Planejamento e Avaliação Educacional. Curitiba, InterSaberes, 2013
(Série Avaliação Institucional).
GERONE JUNIOR, Acyr de. Desafios ao educador contemporâneo: perspectivas de Paulo Freire sobre
a ação pedagógica de professores.
Curitiba: InterSaberes, 2016. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
MCKERNAN, James. Currículo e Imaginação: Teoria do Processo, Pedagogia e Pesquisa-Ação. São
Paulo: ArtMed, 2015. E-book disponível em:
Minha Biblioteca.
PAULA, Déborah Helenise Lemes de e PAULA, Rubian Mara de . Currículo na escola e currículo da
escola: reflexões e proposições. Curitiba:
InterSaberes, 2016.
OLIVEIRA, Maria Rita N.S. ; PACHECO,José Augusto (orgs.). Currículo, didática e formação de
professores. Campinas, SP:Papirus, 2015 (Série
Prática Pedagógica). E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
FACION, José Raimundo. Inclusão Escolar e suas Implicações. Curitiba: InterSaberes, 2012 (Série
Inclusão Escolar). E-book disponível em:
Biblioteca Virtual Universitária.
STRECK, Danilo Romeu. Da Pedagogia do Oprimido às Pedagogias da Exclusão: um Breve Balanço
Crítico. Educação & Sociedade, Campinas, v.
30, n. 107, p.539-560, 2009. Trimestral. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/es/v30n107/12.pdf>.
SEMÂNTICA E PRAGMÁTICA DA LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 33 Prática: 33
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
CANÇADO, Márcia. Manual da Semântica: noções básicas e exercícios. São Paulo: Contexto, 2012.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
GAVIOLI-PRESTES, C. M.; LEGROSKI, M.C. Introdução à sintaxe e a semântica da língua portuguesa.
Curitiba: Intersaberes, 2015. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
PERNA, C.B.L., GOLDNADEL, M.; MOLSING, K.V. (Org.). Pragmáticas: Vertentes contemporâneas.
Porto Alegre: EDIPUCRS, 2016. . Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
FIORIN, J.L. (Org.). Introdução a Linguística II: princípios de análise. São Paulo: Contexto, 2010.
Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
COLELLO, S. M. G. (org.). Textos em contextos: reflexões sobre o ensino da língua escrita. 29ª ed. São
Paulo: Summus, 2011. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
ILARI, R.; GERALDI, J.W. (org.). Semântica. 11ª ed. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária.
GUIMARÃES, Elisa. A articulação do texto. 10ª Ed. São Paulo: Ática, 2006. Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária.
FERRAREZI Junior, C.; BASSO, R. (org.) Semântica, Semânticas: Uma introdução. São Paulo: Contexto,
2013. Disponível na Biblioteca Virtual Universitária.
Sétimo Semestre
ESTÁGIO III
CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h
ESTÁGIO I
(Sem plano)
GESTÃO ESCOLAR
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66h Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
PARO, Vitor Henrique. Gestão escolar, democracia e qualidade de ensino. 9ª ed. São Paulo: Atica,
2007. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
DI PALMA, Márcia Silva. Organização do Trabalho Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2012.
(Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
ABBUD, Fernanda da Silva Ribeiro. Introdução à Gestão em Educação. São Paulo: Person Education
do Brasil, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
HORA, Vera Lúcia Cabral. Gestão democrática na escola: Artes e ofícios da participação coletiva.
Campinas, SP: Papirus, 1994. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
LÜCK, Heloísa. Concepções e processos democráticos de gestão educacional. 9.ed. – Petrópolis, RJ:
Vozes, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
MAIA, Benjamin Perez; COSTA, Margarete Terezinha de Andrade. Os desafios e as superações na
construção coletiva do Projeto Político- Pedagógico. Curitiba: InterSaberes, 2013. (Disponível na
Biblioteca Virtual 3.0)
COSTA, Vilze Vidotte. Fundamentos da gestão educacional. São Paulo: Pearson Education do Brasil,
2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
GROCHOSKA, Marcia Andreia. Organização Escolar: Perspectiva e enfoques. Curitiba: InterSaberes,
2013. (Disponível na Biblioteca Virtual 3.0)
METODOLOGIA E PRÁTICA DE ENSINO II
CARGA HORÁRIA: 66 hs Teórica: 55 hs Prática: 11 hs
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
LIBÂNEO, José Carlos. Formação de Professores e Didática para Desenvolvimento Humano. Educação
& Realidade, Porto Alegre, v. 40, n.
2, p.629-650, 2015. Bimestral. Disponível em: <http://www.scielo.br/pdf/edreal/v40n2/2175-6236-edreal-
46132.pdf>.
ZITKOSKI, Jaime José. Paulo Freire & a Educação. 2. ed.,Belo Horizonte : Autêntica Editora, 2010.
(Coleção Pensadores & Educação). E-book
disponível em: Minha Biblioteca.
VEIGA, Ilma Passos Alencastro (org.). Projeto Político-Pedagógico da Escola: uma construção possível.
29. Ed., Campinas, SP: Papirus, 2011.
E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
PAULA, Cláudia Regina de e OLIVEIRA, Marcia Cristina de. Educação de Jovens e Adultos: a
educação ao longo da vida. Curitiba:
InterSaberes, 2012. E-book disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
HORA, Dinair Leal da. Gestão Democrática na Escola: artes e ofícios da participação coletiva. 17a.,
Campinas, SP: Papirus, 1994. E-book
disponível em: Biblioteca Virtual Universitária.
FEITOSA, Sonia. Método Paulo Freire. Princípios e Práticas de uma Concepção Popular de Educação.
São Paulo: FE-USP, 1999. Disponível
em: http://www.acervo.paulofreire.org:8080/jspui/handle/7891/141
SANTOS, Enio Serra dos. Educação De Jovens E Adultos: Políticas E Práticas Educativas. Rio de
Janeiro : NAU Editora : EDUR, 2011 P. 223 –
238. Disponível em:
https://www.academia.edu/7791464/Educa%C3%A7%C3%A3o_de_Jovens_e_Adultos_pol%C3%ADtic
as_e_pr%C3%A1ticas_educativas
WITTMANN, Lauro Carlos; KLIPPEL, Sandra Regina. A Prática da Gestão Democrática no Ambiente
Escolar. Curitiba: InterSaberes, 2012.
TEORIAS DO TEXTO E DO DISCURSO
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 66 Prática: 0
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BRAIT, Beth (org.). Bakhtin: outros conceitos-chave. São Paulo: Contexto, 2006. Disponível em
Biblioteca Virtual Universitária.
BRAIT, B.; SOUZA-E-SILVA, M. C. Texto ou Discurso? São Paulo: Contexto, 2012. Disponível em
Biblioteca Virtual Universitária.
MOTTA, A. R.; SALGADO, Luciana (orgs.). Ethos Discursivo. São Paulo: Contexto, 2008. Disponível em
Biblioteca Virtual Universitária.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
BRAIT, B. (org.). Bakhtin: dialogismo e polifonia. São Paulo: Contexto, 2009. Disponível em Biblioteca
Virtual Universitária.
DI FANTI, M. G.; BARBISAN, L. B. Enunciação e discurso - tramas de sentidos. São Paulo: Contexto,
2012. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
FIORIN, J. L. Introdução ao Pensamento de Bakhtin. São Paulo: Contexto, 2016. Disponível em
Biblioteca Virtual Universitária.
FLORES, V. do N. ...[et al.]. Dicionário de Linguística e Enunciação. São Paulo: Contexto, 2009.
Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
PIOVEZANI, C.; SARGENTINI, V. Legados de Michel Pêcheux: inéditos em análise do discurso. São
Paulo, Contexto, 2011. Disponível em Biblioteca Virtual Universitária.
MILANEZ, N.; GASPAR, N. R. A (Des)ordem do Discurso. São Paulo: Contexto, 2010. Disponível em
Biblioteca Pearson.
PIOVEZANI, C.; SARGENTINI, V. Legados de Michel Pêcheux: inéditos em análise do discurso. São
Paulo, Contexto, 2011. Disponível em
Biblioteca Pearson.
TÓPICOS ESPECIAIS INTEGRADORES
CARGA HORÁRIA: 99 Teórica: 77 Prática: 22
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
ALMEIDA, Vanessa Sievers. Educação em Hannah Arendt. S.P.: Cortez, 2011.
BAUMAN, Zygmunt. Modernidade líquida. Rio de Janeiro: Zahar, 2001.
CANÁRIO, Rui. A escola tem futuro?: das promessas às incertezas. Porto Alegre: Artmed, 2007.
CARDOSO, Delmar. Pensadores do Século XX. Editora Paulus, 2012. ISBN: 9788515038855
CÓSSIO, Maria de Fátima. Gestão democrática da Educação. IN: CAMARGO, Ieda. Gestão e Políticas
da Educação. Santa Cruz do Sul: Edunisc, 2006.
CORTINAZ, Tiago; FETTER, Jordana Z. A gestão democrática como possibilidade através do
planejamento participativo e da formação continuada de professoras e professores. In: BATISTA,
Neusa; FLORES, M.L. (org). Formação de Gestores escolares para a educação básica. POA: Evangraf,
2016. Disponível na web: https://www.ufrgs.br/einaroda/wp-
content/uploads/2017/05/formacaodegestoresescolares.pdf
FREIRE, Madalena. Educador, educa a dor. S.P.: Paz e Terra, 2008
FREIRE, Paulo. Pedagogia da indignação: cartas pedagógicas e outros escritos. São Paulo: Unesp,
2000. 136 p. ISBN 85-7139-291-5
OLIVEIRA-FORMOSINHO, Júlia (org.). Pedagogia(s) da infância: dialogando com o passado,
construindo o futuro. POA: Artmed, 2007.
PORCHEDDU, Alba. Zygmunt Bauman: entrevista sobre a educação. Desafios pedagógicos e
modernidade líquida. Cad. Pesqui., São Paulo , v. 39, n. 137, ago. 2009 . Disponível em
<http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0100-15742009000200016&lng=pt&nrm=iso>.
RIOS, Terezinha Azerêdo. Ética e Competência. S.P.: Cortez, 2011.
VASCONCELLOS, Celso. Coordenação do Trabalho Pedagógico – Do projeto político pedagógico ao
cotidiano da sala de aula. S.P.: Libertad, 2004.
VASCONCELLOS, Celso. Planejamento – Projeto de Ensino-Aprendizagem e Projeto Político
Pedagógico. S.P.: Libertad, 2014.
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
A bibliografia complementar deve ser composta por CINCO obras virtuais (e-books da Biblioteca
Virtual), artigos científicos eletrônicos, sites etc. Obedecer ABNT.
FREIRE, Paulo. Pedagogia da autonomia: saberes necessários à prática educativa. 15. ed. São Paulo:
Paz e Terra, 2002. 165 p. (Coleção leitura) ISBN 85-219-0243-3
VASCONCELLOS, Celso dos S. Construção do conhecimento em sala de aula. 12. ed. São Paulo:
Libertad, 2002. 108 p. (Coleção Cadernos Pedagógicos do Libertad) ISBN 85-85819-01-4 2
Oitavo Semestre
ESTÁGIO IV
CARGA HORÁRIA: 100h Teórica: 0h Prática: 1000h
(Sem plano)
LIBRAS
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 22 Prática: 44 h
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BOTELHO, Paula. Linguagem e letramento na educação dos surdos - Ideologias e práticas
pedagógicas - 3ª Edição. Rio de Janeiro, RJ. Editora Autêntica. 2002. (Disponível em Minha
Biblioteca)
LUCHESI, Maria Regina C. Educação de pessoas surdas: Experiências vividas, histórias narradas.
Rio de Janeiro, RJ. Editora Papirus. 2012. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
FERNANDES, Sueli. Educação de Surdos. Curitiba: InterSaberes, 2012. (Disponível na Biblioteca
Virtual Universitária)
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
LOPES, Maura Corcini. Surdez e Educação. 2ª ed. Belo Horizonte, MG: Autêntica, 2011. (Disponível
na Biblioteca Virtual Universitária)
PFEIFER, Paula. Crônicas da Surdez. São Paulo: Plexus, 2013. (Disponível na Biblioteca Virtual
Universitária)
SILVA, Rafael Dias (org.) Língua brasileira de sinais libras. São Paulo, SP. Editora Pearson. 2015.
(Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
_______ Educação Bilíngue e Língua Brasileira de Sinais – LIBRAS - São Paulo, SP. Editora
Pearson. 2015. (Disponível na Biblioteca Virtual Universitária)
QUADROS, Ronice Müller de. Educação de surdos: a aquisição da linguagem. Porto Alegre, RS:
Artmed, 1997. (Disponível em Minha Biblioteca)
PRODUÇÃO DE MATERIAL DIDÁTICO
CARGA HORÁRIA: 66 Teórica: 22 Prática: 44
BIBLIOGRAFIA BÁSICA
BANDEIRA, Denise. Material Didático. Criação, Mediação e Ação Educativa. Curitiba, PR: InterSaberes,
2017.
BANDEIRA, Denise. Material Didático. Curitiba, PR: IESDE, 2009.
http://www.academia.edu/10850993/Materiais_did%C3%A1ticos
BRASIL. Base Nacional Comum Curricular. MEC, 2017. In. portal.mec.gov.br
BIBLIOGRAFIA COMPLEMENTAR
GONÇALVES, Adair V; FERRAZ, Mariolinda R. R. Sequências Didáticas como Instrumento Potencial da
Formação Docente Reflexiva. In. D.E.L.T.A, 2016. http://www.scielo.br/pdf/delta/v32n1/0102-4450-delta-
32-01-00119.pdf
OSTERMANN, Fernanda; CAVALCANTI, Claudio José de Holanda. Teorias de Aprendizagem.
Universidade Aberta do Brasil. Porto Alegre, RS: Editora Evangraf, 2011.
http://www.ufrgs.br/sead/servicos-ead/publicacoes-1/pdf/Teorias_de_Aprendizagem.pdf
OTA, Ivete Aparecida da Silva. O livro didático de língua portuguesa no Brasil. In. Educar. Curitiba:
UFPR, 2009. http://www.scielo.br/pdf/er/n35/n35a16.pdf
PRIMI, Ricardo; et all. Competências e Habilidades Cognitivas: Diferentes Definições dos Mesmos
Construtos. In. Psicologia: Teoria e Pesquisa. Brasília: 2001.
http://www.scielo.br/pdf/%0D/ptp/v17n2/7875.pdf
ZAMBON, Luciana Bagolin; TERRAZZAN, Eduardo Adolfo. Políticas de material didático no Brasil:
organização dos processos de escolha de livros didáticos em escolas públicas de educação básica.
Estudos RBEP. http://www.scielo.br/pdf/rbeped/v94n237/a12v94n237.pdf
COMPREENSÃO E PRODUÇÃO ORAL EM LÍNGUA INGLESA
CARGA HORÁRIA: 66h Teórica: 0h Prática: 0h
(Sem plano)
6.2 PERIÓDICOS PERIÓDICOS LETRAS
nº TÍTULO ACERVO LINK/ OBSERVAÇÕES
1 ANNUAL REVIEW OF APPLIED LINGUISTICS
401817
periódico annual
2 CERRADOS UNB on line (ATÉ 2013)
549901 http://seer.bce.unb.br/index.php/cerrados/issue/view/933/showToc
3 ILHA DO DESTERRO (UFSC) on line
549913 https://periodicos.ufsc.br/index.php/desterro/issue/archive
4 LÍNGUA PORTUGUESA
402110 renovação ok, acervo ok!
5 LINGUISTIC INQUIRY
400951 renovação ok (impresso + on line), aguardando entregas de fornecedor (estrangeiro)
6 NONADA (POA) Impresso
400530 Acervo até 2012, edições de 2013 ainda não publicadas
7 NONADA (POA) on line
555606 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/nonada/issue/archive
8 CENÁRIOS on line 439600 http://seer.uniritter.edu.br/index.php/cenarios/issue/archive
9 REVEL 556097 http://www.revel.inf.br/pt/edicoes/?mode=anterior
10 LITERARTES 556102 http://revistas.usp.br/literartes/issue/view/3922
11 LINHA D'ÁGUA on line
556105 http://www.revistas.usp.br/linhadagua/issue/archive
12 CISMA on line 556108 http://www.revistas.fflch.usp.br/cisma/issue/archive
13 CADERNOS DE TRADUÇÃO on line
556112 https://periodicos.ufsc.br/index.php/traducao/issue/archive
14 CADERNOS DO IL on line(ATÉ 2013)
http://seer.ufrgs.br/index.php/cadernosdoil/issue/archive
15 TRABALHOS EM LINGUÍSTICA APLICADA
Scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0103-1813&lng=en&nrm=iso
16 REVISTA LETRAS on line (ATÉ 2013)
http://ojs.c3sl.ufpr.br/ojs2/index.php/letras/issue/current
17 ALFA:
REVISTA DE LINGUÍSTICA
549695 http://seer.fclar.unesp.br/alfa
18 DELTA scielo http://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_serial&pid=0102-4450&lng=en&nrm=iso
19 REVISTA DA AMPOLL
556114 http://www.anpoll.org.br/revista/index.php/revista/issue/archive
6.3 REGULAMENTO DE ATIVIDADES COMPLEMENTARES Manual de Atividades Complementares
Escola de Artes, Design, Moda, Educação e Comunicação
1) INTRODUÇÃO
As Atividades Complementares constituem práticas acadêmicas obrigatórias, para os estudantes
dos cursos de graduação, em conformidade com a legislação que institui as Diretrizes Curriculares Nacionais para o Ensino Superior e com a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional. Estão formalizadas na Instituição por meio de Regulamento próprio devidamente aprovado pelas instâncias superiores.
As Atividades Complementares possibilitam a flexibilização curricular a partir da criação de
oportunidades para o enriquecimento do processo ensino- aprendizagem e estímulo à prática de estudos independentes. Além disso, permitem a ampliação dos conhecimentos e o reconhecimento de habilidades e competências adquiridas além da sala de aula, estimulando a iniciativa e autonomia do estudante em formação, como agente e sujeito do seu processo formativo profissional junto a sociedade na qual atuará.
As Atividades Complementares proporcionam progressiva autonomia intelectual dos estudantes, ampliando a possiblidade de apropriação do aprendizado advindo das relações com o mundo do trabalho, sua diversidade e peculiaridade, em conformidade com seus objetivos pessoais e profissionais.
Constituem objetivos das Atividades Complementares: (i) Expandir as áreas de abrangência e formação do estudante, para além da sala de aula; (ii) Flexibilizar o currículo acadêmico, alinhado aos interesses formativos e profissionais do discente; (iii) Oportunizar diversificadas formas de aprendizado e trocas de experiências em cenários diversos, a partir de atividades de cunho teórico ou prático, presencial ou a distância.
O cumprimento das Atividades Complementares dar-se-á pela integralização da carga horária definida na matriz curricular de cada curso, devendo ser cumprida pelo estudante ao longo e até ao término do curso, respeitando o que está contido nesse Manual e que delimita sua abrangência, em acordo com o projeto pedagógico do curso, perfil do egresso e diretriz curricular nacional, quando existente.
As Atividades Complementares são incentivadas e valorizadas em alinhamento ao projeto pedagógico do curso e projeto pedagógico institucional, contemplando as esferas ensino, pesquisa e extensão.
3
2) OPERACIONALIZAÇÃO
O responsável pelo processo de validação das Atividades Complementares realizadas pelo estudante poderá, mediante análise documental, validar (ou não) o cadastramento, podendo demandar a entrega de documentos comprobatórios e/ou original à Coordenação do Curso que, por sua vez, poderá deferir uma carga horária menor da certificada nos casos em que não houver correspondência plena.
Para o registro/entrega das atividades complementares o estudante deverá seguir as orientações institucionais.
Os comprovantes podem assumir formas variadas: declaração ou certificado de participação, ficha de inscrição, dentre outras possibilidades que contenham o nome completo do aluno, a carga horária, nome do curso e/ou atividade realizada, identificada a instituição promotora.
As atividades previstas nos três grupos referenciados – ensino, pesquisa e extensão, são:
E N S I N O
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima
(até)
Cursos online de nivelamento e extracurriculares, institucionais e
da Rede Laureate, disponíveis no Blackboard e/ou outros
ambientes virtuais institucionais.
20h cada
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima
(até)
Participação em Programa de Intercâmbio Acadêmico e
Experiência Acadêmica Internacional (cursos de imersão, cursos
livres e intercâmbios internacionais), desde que extracurriculares.
80h por
atividade 80h CH máxima
Monitoria Voluntária conforme calendário acadêmico e edital
40h por
atividade 80h CH máxima
Participação em Curso de Idiomas extracurriculares
20h por atividade
40h CH máxima
Proficiência em Língua Estrangeira certificada em exame
reconhecido internacionalmente, como TOEFL, IELTS (mínimo de
60% de aproveitamento) ou similares de acordo com o Quadro
Comum Europeu de Referência para Línguas (Common European Framework of Reference for Languages – CEFR).
40h por
atividade
40h CH máxima
Certificações Profissionais que habilitam para atuação
profissional.
40h por
atividade 40h CH máxima
Cursos (presenciais e/ou a distância) na área do curso.
10h por atividade
40h CH máxima
4
Visitas técnicas sob a orientação de professor, desde que não
seja atividade prevista no plano de ensino e vinculada à carga
horária de disciplina.
10h por
atividade 20h CH máxima
Participação em Simulados de Preparação Acadêmica para
provas e concursos (determinados pelo curso em que o aluno
está matriculado).
5h por atividade 50h CH máxima
Premiação em concursos na área do curso.
10h por
atividade 20h CH máxima
P E S Q U I S A
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima
(até) Iniciação Científica conforme calendário acadêmico e edital 80h
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima
(até)
Apresentação de trabalho em eventos científicos (conferência,
congresso e simpósios) na área do curso.
10h por
atividade 40h CH máxima
Participação em comissão organizadora de eventos científicos na
área do curso.
10h por
atividade 20h CH máxima
Publicação de artigo ou trabalhos científicos na área do curso, em periódicos, anais de congresso ou revistas indexadas.
20h por
atividade 60h CH máxima
Participação como ouvinte em eventos científicos na área do
curso. (Conferência, Congresso e Simpósios).
4h por atividade
20h CH máxima
Geração de produtos técnicos, artísticos e/ou culturais na área de
formação.
10h por atividade
20h CH máxima
E X T E N S Ã O
Atividades Complementares Institucionais CH Máxima
(até)
Projeto de Extensão conforme calendário acadêmico e edital 80h
Reconhecimentos na área de Responsabilidade Social, nacional e
internacional, institucional e da Rede Laureate. 80h
Atividades Complementares Específicas do Curso CH Máxima
(até)
Participação e engajamento em Trabalhos Voluntários externos à
Instituição.
10h por
atividade 20h CH máxima
5
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à Instituição relacionados à Educação Ambiental.
10h por
atividade
30h CH máxima
Participação em atividades ou projetos internos ou externos à
Instituição relacionados com relações Étnico Raciais e Culturais.
10h por
atividade
30h CH máxima
Participação em atividades ou projetos, internos ou externos à
Instituição relacionados à Direitos Humanos.
10h por atividade 30h CH máxima
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras,
exposições e viagens culturais organizadas pela Instituição ou coordenação do curso.
10h por
atividade
20h CH máxima
Participação em Comissão Organizadora de eventos, mostras,
exposições e viagens, externas à Instituição.
10h por
atividade
10h CH máxima
Participação em Atividades de Extensão (núcleos de prática, clínicas,
etc.) específicos do curso ou da área.
5h por
atividade
20h CH máxima
Monitoria em Eventos, Palestras, Workshops, Campeonatos, Festivais, Congressos, Seminários e afins, relacionados à área do curso.
5h por atividade 10h CH máxima
Participação em Eventos, Palestras, Conferências, Workshops, Campeonatos e Festivais relacionadas a área do curso.
5h por
atividade
20h CH máxima
Atuação em Ambientes/Organizações Acadêmicas que estimulem a
prática como: Empresa Jr, Agências de Comunicação, Agência
Multidisciplinar, Estúdios, Laboratórios, Núcleo de Prática Jurídica,
dentre outros ambientes institucionais de atuação discente. Válido
para participação mínima de um semestre, desde de que não esteja vinculado às atividades curriculares.
20h por
atividade
40h CH
máxima
Participação em Projetos Específicos promovidos por Empresa Junior
ou similar da Instituição ou do curso.
10h por
atividade
20h CH máxima
Representação Profissional em atividades em que o estudante
represente a Instituição, junto à conselhos de classe e afins.
Participação mínima de um semestre.
10h por
atividade
40h CH máxima
Atuação como Representante/Suplente de turma ou participação
estudantil em Diretório Acadêmico. Participação mínima de um
semestre.
10h por
atividade
20h CH máxima
6
6
Participação Estudantil como Representante ou Suplente em Órgãos
Representativos da IES (Conselhos/Colegiados institucionais ou de
Curso; Comissão Local de Acompanhamento e Controle Social
ProUni-COLAP; Comissão Permanente de Supervisão e
Acompanhamento do FIES-CPSA, dentre outros). Participação mínima de um semestre.
5h por atividade 20h CH
máxima
Estágio Extracurricular (não obrigatório), desde de que relacionado à área do curso.
30h por
atividade
60h CH máxima
Atividades Culturais como filmes, acervo próprio ou cinema,
exposições, teatro, feiras, dentre outras atividades culturais que
tenham pertinência com a área do curso.
5h por
atividade
20h CH máxima
6.4 REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
FACULDADE DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIAS E LETRAS
CURSO DE LETRAS, HISTÓRIA E PEDAGOGIA
REGULAMENTO DE ESTÁGIO SUPERVISIONADO
Disciplina as atividades de estágio supervisionado do Curso de Letras, História e Pedagogia.
Capítulo I
Concepção
Os Cursos de Licenciaturas do UniRitter entendem as disciplinas de Estágio
Supervisionado como importante forma de articulação entre a teoria e a prática, constituindo um
estágio na formação do futuro professor e propiciando a interação entre o Curso e o campo social
no qual se desenvolvem as práticas educativas. Trata-se de um processo que se caracteriza pela
ação reflexiva que se desenvolve em etapas – observação, problematização, investigação,
análise do contexto, intervenção e reflexão embasada em referencial teórico. Esse processo é
expresso em relatórios, um para cada disciplina de Estágio Supervisionado, que são concebidos
como trabalhos de conclusão de curso.
As atividades durante o Estágio Supervisionado têm seu âmbito de atuação ampliado,
de modo a atender às demandas de diferentes espaços educativos, sejam eles de educação
formal ou não-formal. Podem constituir atividades de prática diferentes projetos e programas:
7
7
4. desenvolvidos em escolas públicas (municipais e estaduais), privadas ou espaços
formais e não-formais;
5. ligados a programas mantidos pelo Centro Universitário Ritter dos Reis (UniRitter)
junto a escolas, comunidade e instituições culturais;
6. desenvolvidos em centros e associações culturais;
7. de inclusão social desenvolvidos por Secretarias de Educação e Cultura e
organizações civis;
Os estágios supervisionados devem se caracterizar como experiências que propiciem ao
estagiário a possibilidade de articular experiências de aprendizagem e pesquisa.
Capítulo II
Caracterização dos estágios supervisionados
Nos cursos de Licenciatura em Letras e História, o estágio supervisionado efetiva-se
nas disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, III e IV com 100 horas cada, tendo como
ênfases:
Experiência de exercício profissional
Modalidade
Estágio I Espaços não-formais Docência compartilhada alunos
Estágio II Espaço escolar Docência compartilhada: aluno e professor
regente
Estágio III Ensino Fundamental Docência individual, sob supervisão do professor regente
Estágio IV Ensino Médio Docência individual, sob supervisão do professor regente
Os alunos das Licenciaturas em Letras e História serão atendidos conjuntamente em
disciplinas de Estágio Supervisionado sempre que possível.
No curso de Licenciatura em Pedagogia, o estágio supervisionado efetiva-se nas
disciplinas de Estágio Supervisionado I e II, III, IV e V com 88 horas cada, tendo como ênfases:
Experiência de exercício profissional Modalidade
Estágio I Ação pedagógica na Educação Infantil Docência compartilhada
Estágio II Ação pedagógica no ciclo de alfabetização Docência compartilhada
Estágio III Ação pedagógica na EJA, 3º, 4º e 5º anos Docência compartilhada
Estágio IV Ação pedagógica na Educação Infantil, Anos Iniciais ou EJA
Docência individual
8
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Estágio V Gestão escolar e formação continuada de educadores Docência compartilhada
As disciplinas de Estágio Supervisionado orientam-se pelos seguintes objetivos,
expressos também no Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionados.
I – oportunizar vivência profissional em ambiente real ou simulado, através da
transposição e do aprimoramento de conhecimentos teórico-práticos característicos do
exercício profissional afeto ao curso;
II – contribuir para a formação do futuro profissional, evidenciando a relação entre o
currículo acadêmico e o mundo do trabalho;
III – desenvolver habilidades e competências relativas à formação profissional através
da elaboração do projeto de Estágio Supervisionado e de sua execução.
Capítulo III
Regulamentação doss estágios supervisionados
As atividades de estágio nos Cursos de História, Letras e Pedagogia orientam-se pela
Lei 11.788, de 25 de setembro de 2008, que trata dos estágios no território brasileiro e que
define contornos às questões referentes aos estágios obrigatórios e não obrigatórios; e pelo
Regulamento Institucional de Estágios Curriculares Supervisionado do Centro Universitário
Ritter dos Reis - UniRitter.
Em consonância com a legislação brasileira e o regulamento institucional, as práticas
sob a forma de estágio supervisionado obedecerão ainda às seguintes determinações de ordem
mais específica:
I – Cada disciplina de Estágio Supervisionado terá 100 horas, no mínimo, nas
Licenciaturas em História e Letras e 88 horas, no mínimo, na Licenciatura em Pedagogia,
distribuídas em atividades específicas de orientação, discussão, análise, prática,
acompanhamento e avaliação.
II - A escolha do local em que serão realizadas as atividades práticas poderá ser feita
pelos alunos, respeitando as características de cada estágio e a política de integração com a
comunidade e privilegiando o desenvolvimento local. As escolas e espaços alternativos definidos
9
9
para a realização de atividades de estágio devem estar localizados preferencialmente nos bairros
próximos a cada campus do UniRitter.
III - Para realização do estágio, faz-se necessário que o(a) aluno(a) disponha de horário
não coincidente com o horário de aula de outras disciplinas.
IV - O(a) estagiário(a) deverá comparecer regularmente ao local do estágio nos dias e
horários combinados e preencher a ficha de frequência disponibilizada por seu professor de
estágio. Essa ficha deverá ser rubricada pelo profissional responsável pelo estagiário no local
de estágio.
V. Compete ao(à) estagiário(a) respeitar e cumprir os regulamentos institucionais, bem
como as instruções que lhe forem transmitidas.
VI. O(a) estagiário(a) deverá obter autorização expressa da escola, órgão competente
ou local onde realiza o estágio para utilização de informações e documentos de que necessita
para conhecimento da realidade onde atuará, utilizando, para isso, o termo de Autorização
(Anexo 1).
VII. O(a) estagiário(a) deverá zelar pela manutenção de uma postura profissional,
mantendo as relações interpessoais em nível de cortesia e ética.
VIII. A avaliação do estagiário será feita conforme as disposições regimentais e levará
em conta os critérios e instrumentos definidos na metodologia constante do Plano de Estágio.
IX. O estágio supervisionado não envolve nenhum vínculo empregatício, nem direito à
remuneração.
X. O estagiário(a) elaborará, ao longo de cada um dos estágios, um relatório no qual
refletirá e discutirá, com embasamento teórico-prático, aspectos observados no contexto do
ambiente onde se realizou o estágio, tais como o funcionamento e as vivências durante os
períodos de observação e prática.
Capítulo IV
Atribuições dos envolvidos nos estágios supervisionados
São atribuições dos(as) professores(as) responsáveis pelo estágio supervisionado:
10
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8. Estudo do Plano de Estágio Discente em seu regulamento, metodologia e
supervisão junto aos(às) estagiários(as) e zelo pelo cumprimento do mesmo.
9. Atualização constante e análise dos aspectos legais e da dinâmica didático-
pedagógica que envolve os currículos da Educação Básica e os parâmetros de ação
profissional.
10. Orientação dos(as) estagiários(as) na escolha da instituição, conveniada ou não
onde será realizado o estágio, bem como no seu encaminhamento.
11. Supervisão dos(as) estagiários(as) em sala de aula através de tarefas semanais,
de acordo com as modalidades de funcionamento previstas na metodologia.
12. Efetivação da avaliação do estagiário em consonância com a regulamentação do
estágio e de acordo com os critérios e instrumentos previstos na metodologia.
13. Utilização e arquivamento dos instrumentos definidos para registro das
atividades de estágio.
São atribuições dos(as) alunos(as) estagiários(as):
14. Apresentar-se junto à equipe diretiva da Instituição onde busca realizar o estágio,
com uma carta fornecida pelo professor da disciplina de Estágio Supervisionado;
15. Comparecer regularmente à Instituição de Estágio nos dias e horários
combinados, e lá preencher a ficha de frequência fornecida pelo UniRitter;
16. Respeitar e cumprir os regulamentos do local onde realiza o estágio e do UniRitter,
bem como as orientações recebidas no curso;
17. Obter autorização da instituição onde realiza o estágio para utilização de
informações e documentos (Anexo 1), e manter atitude ética quanto aos dados
observados/pesquisados no cotidiano do estágio;
18. Manter postura ética profissional, integrando-se à dinâmica da instituição de
estágio, evidenciando cortesia, estabelecendo relações interpessoais de parceria e zelando
pelo nome da instituição formadora;
19. Registrar e documentar as atividades desenvolvidas nos diferentes momentos do
estágio, analisando os dados da realidade com propriedade e com consistência teórica;
11
11
20. Avaliar o desenvolvimento do projeto que elaborou para o estágio e realizar a
autoavaliação como estagiário.
21. Participar dos encontros no UniRitter de acordo com as orientações do(a)
professor(a) da disciplina para orientação e assessoria de estágio, visitas a instituições, ou outra
estratégia proposta que venha qualificar sua formação, bem como participar de seminários e
oficinas durante o período do estágio, como previsto no plano de ensino da disciplina de estágio.
Capítulo V
Metodologia para os estágios supervisionados
A realização do estágio segue as seguintes etapas:
22. Encontros iniciais na sala de aula da disciplina de estágio para orientações gerais
e esclarecimento de dúvidas
23. Elaboração de propostas pedagógicas coerentes com os princípios das teorias
dos conteúdos básicos dos Cursos e das teorias que sustentam a formação profissional,
trabalhadas no decorrer do curso e de acordo com a proposta de ação do local onde se realizará
o estágio.
24. Planejamento de atividades em instituições da comunidade durante o período
regulamentar de estágio, com base nas necessidades de desenvolvimento dos alunos e nos
demais aspectos da realidade observada. Tais atividades deverão ser registradas em relatório.
25. Investigação e acompanhamento do processo de construção do conhecimento
dos (as) alunos(as), através de uma intervenção desafiadora e problematizadora.
26. Desenvolvimento do trabalho docente, quando requerido no estágio, abrangendo
as diferentes áreas do conhecimento, incluindo novas abordagens que possam dar conta da
complexidade das situações de ação na comunidade.
27. Desenvolvimento do processo de reflexão-ação, mantendo uma postura
investigativa em relação à prática, com sua documentação em relatório final de estágio.
Capítulo VI
Avaliação do Estágio
12
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A avaliação será orientada pelas disposições regimentais e levará em conta os critérios
descritos abaixo na ficha de avaliação do aluno estagiário, preenchida pelo professor da
disciplina de Estágio (Anexo 2), e na ficha de avaliação do(a) aluno(a) estagiário(a) pelo
professor regente (Anexo 3A) ou por pessoa que acompanhou o trabalho do estagiário no local
do estágio (Anexo 3B).
CAPÍTULO VII
Disposições Finais
Art. 12º. Os casos omissos deste Regulamento serão decididos pelas Coordenações dos
Cursos, com base na legislação vigente e regulamentos Institucionais.
6.5 REGULAMENTO DE ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
REGULAMENTO DAS ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS
Este Regulamento dispõe sobre a estruturação e normatização das
Atividades Práticas Supervisionadas - APS desenvolvidas sob a orientação docente.
Art. 1° - O presente Regulamento estabelece as Atividades Práticas Supervisionadas (APS) do Centro Universitário
Ritter dos Reis obedecendo ao disposto na Lei nº 9.364, de 20 de dezembro de 1996, no Parecer CNE/CES nº 575,
de 04 de abril de 2001, no Parecer CNE/CE, no Parecer CNE/CES nº 261, de 09 de novembro de 2006, da
Resolução CNE/CES nº 2, de 18 de junho de 2007 e da Resolução CNE/CES nº 3, de 02 de julho de 2007.
Art. 2° - As Atividades Práticas Supervisionadas (APS) são atividades acadêmicas desenvolvidas sob a orientação,
supervisão e avaliação de docentes e realizadas pelos alunos regularmente matriculados na disciplina em que esta
atividade seja exigida, em horários diferentes daqueles destinados às atividades realizadas em sala de aula ou
laboratórios de ensino aprendizagem na presença de docentes.
Art. 3° - As Atividades Práticas Supervisionadas têm como finalidade promover um trabalho pedagógico integrado
com intuito de aprimorar resultados de aprendizagem estimulando a interface entre teoria e prática. E
especificamente visam proporcionar ao estudante:
a) A aplicação dos conhecimentos adquiridos na respectiva disciplina;
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b) O desenvolvimento de sua autonomia no cumprimento das tarefas;
c) A corresponsabilidade pelo seu aprendizado;
d) A contextualização das especificidades da área de conhecimento e/ou mercado de trabalho.
Art. 4º - As Atividades Práticas Supervisionadas estão previstas nos Projetos Pedagógicos dos Cursos e somam-se
à carga horária total das disciplinas dos cursos, correspondendo à integralização da hora-aula em hora relógio,
conforme preconiza a legislação que a embasa.
Art. 5º - As Atividades Práticas Supervisionadas correspondem a um grau elevado de complexidade no âmbito da
disciplina, respeitando a etapa do curso no qual estão alocadas, e podem ser desenvolvidas individualmente ou
em grupo conforme especificação docente.
Art. 6º - As Atividades Práticas Supervisionadas têm seu objetivo contido nos Planos de Ensino das disciplinas e
serão publicadas de maneira detalhada no ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, tendo sido pelo
aprovadas pela Coordenação de Curso, a quem cabe o seu acompanhamento.
Art. 7º - O cumprimento das Atividades Práticas Supervisionadas pelos discentes deve ocorrer em conformidade
com o calendário acadêmico, depositadas e registradas, obrigatoriamente no ambiente virtual de aprendizagem
Blackboard.
Art. 8º - A avaliação e/ou validação das Atividades Práticas Supervisionadas pelos docentes deve ser,
obrigatoriamente, documentada e registrada no ambiente virtual de aprendizagem Blackboard, além de
registrada no diário de classe.
Art. 9º. – Os casos omissos serão resolvidos pelas Gerências Acadêmicas de Escolas e Coordenação do Curso.
Art. 10º. – O presente Regulamento terá vigência após sua data de publicação.
Porto Alegre, 16 de Maio de 2018.
Prof. Germano Schwartz
Reitor do Centro Universitário Ritter dos Reis
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