Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio Rua Pacífico Dezem, 428 – Jardim Coopagro – 3277-5314.
Toledo – Paraná [email protected]
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
Toledo/PR
2018
“... o caminho que leva à consciência crítica supõem a passagem da experiência
cotidiana ao conhecimento científico e a métodos de pensamento que propiciem
sólidos conhecimento da matéria e sua aplicação teórica e prática na vida.”
José Carlos Libâneo (1991)
“O mais importante da vida não é a situação em que estamos, mas sim a direção
para a qual nos movemos.”
Oliver Wendell Holmes
SUMÁRIO
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO ................................... 6
1 - IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR .......................... 7
1.1 - Histórico da Instituição ........................................................................................................................ 7
1.2 - Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte” .................................................................................................11
1.3 - Organização e Funcionamento da Instituição Escolar ...........................................................................13 1.3.1 - Sala de Recursos Multifuncionais .................................................................................................14 1.3.2 – Programa de Educação Integral em turno Complementar ............................................................15
Acompanhamento Matemática ..........................................................................................................15 Teatro e Práticas Circenses .................................................................................................................15
1.4 - Organização Da Entidade Escolar .........................................................................................................16
2 - REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO .......................................... 17
2.1 - Caracterização do município de Toledo ................................................................................................18
2.2 - Caracterização do Bairro Jardim Coopagro...........................................................................................19
2.3 - Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar. ....................................................20
2.4 - Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar .....................................................................22 2.4.1 - Perfil de Aluno .............................................................................................................................22
2.4.1.1 - Relações de trabalho na escola .............................................................................................23 2.4.2 - Perfil de Professor/Professor Pedagogo ........................................................................................23 2.4.3 - Perfil de Funcionário .................................................................................................................... 27 2.4.4 – Quadro de Profissionais ...............................................................................................................29
2.4.4.1 - Direção.................................................................................................................................29 2.4.4.2 - Equipe Técnico Pedagógica ...................................................................................................29 Cláudia Eliane Wilcieski ......................................................................................................................29 2.4.4.3 - Corpo Docente .....................................................................................................................29 2.4.4.4 - Agentes de Execução ...........................................................................................................31 2.4.4.5 - Agentes de Apoio .................................................................................................................31 Geny Teixeira de Lima ........................................................................................................................31 Maria Sonia De Siqueira .....................................................................................................................31 CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais ......................................................................................................31 2.4.4.6 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários ..........................................................................31
2.5 - Condições físicas e materiais ...............................................................................................................32
2.6 Resultados Educacionais .......................................................................................................................33
3 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO .......................... 37
3.1 - A importância e os desafios do Ensino Fundamental e do Ensino Médio................................................38
3.2 - Filosofia da Escola ...............................................................................................................................39
3.3 - Concepções .........................................................................................................................................39 3.3.1 - Concepção de Homem .................................................................................................................39 3.3.2 - Concepção de Sociedade ..............................................................................................................40 3.3.3 - Concepção de Educação ...............................................................................................................40 3.3.4 - Concepção de Escola ....................................................................................................................40 3.3.5 - Concepção de Cultura ..................................................................................................................42 3.3.6 Concepção de Tecnologia ...............................................................................................................42 3.3.7 Concepção de Cidadania ...............................................................................................................43 3.3.8 Concepção de Conhecimento .........................................................................................................43
3.3.9 Ensino Aprendizagem .....................................................................................................................44 3.3.10 Concepção de Inclusão .................................................................................................................44 3.3.11 – Concepção de Diversidade étnico-cultural .................................................................................45 3.3.12 - Concepção de Avaliação ............................................................................................................45 3.3.13 Concepção de Recuperação de Estudos ........................................................................................46 3.3.14 Concepção de Letramento e Alfabetização .................................................................................. 47
3.4 - Gestão Democrática e Colegiada da Escola ..........................................................................................48 3.4.1 - Princípios da Gestão Colegiada .....................................................................................................48 3.4.2 - Liberdade e Autonomia ................................................................................................................49
3.4.2.1 - Administrativa ......................................................................................................................49 3.4.2.2 - Pedagógica ...........................................................................................................................50 3.4.2.3 - Financeira ............................................................................................................................50 3.4.2.4 - Jurídica .................................................................................................................................50
3.5 - Instrumentos de Ação Colegiada .........................................................................................................51 3.5.1 Conselho Escolar ...........................................................................................................................51 3.5.2 - Conselho de Classe ......................................................................................................................54 3.5.3 - Grêmio Estudantil ........................................................................................................................54 3.5.4 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF ........................................................................55
3.5.4.1 Fontes de recursos da APMF ..................................................................................................55
3.6 – Concepção de currículo .......................................................................................................................56
3.7 - Flexibilização Curricular .......................................................................................................................56 3.7.1 - O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares..............................................................................58 3.7.2 O Ensino Médio.............................................................................................................................61 3.7.3 - Desafios Sócio Educacionais / Conteúdos Obrigatórios .................................................................64
3.7.3.1 Educação Ambiental ...............................................................................................................64 3.7.3.2 Educação Fiscal ......................................................................................................................65 3.7.3.3 Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente ......................................................65 3.7.3.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena ..............................................................65 3.7.3.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas .....................................................................................66 3.7.3.6 Sexualidade ............................................................................................................................67 3.7.3.7 Educação em Direitos Humanos ..............................................................................................67 3.7.3.8 História do Paraná ..................................................................................................................67 3.7.3.9 Música ...................................................................................................................................67 3.7.3.10 Direito das Crianças e Adolescentes ......................................................................................68 3.7.3.11 Educação Tributária ..............................................................................................................68 3.7.3.12 Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE 17.858/201311. ..........69 3.7.3.13 Programa de Combate ao Bullying (LE 17.335/2012) ..............................................................69 3.7.3.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015) .............................................70 3.7.3.15 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009) .................................................................70 3.7.3.16 Educação Alimentar e Nutricional (LF 11.947/2009) .............................................................. 71 3.7.3.17 Código do Trânsito Brasileiro - Educação para o Trânsito (LF 9.503/97) .................................. 71
3.8 – Sistema de Avaliação Adotado pelo estabelecimento .......................................................................... 72 3.8.1 Critérios de Promoção Adotados pela Escola ................................................................................. 74
3.8.1.1 Avaliação ............................................................................................................................... 74 3.8.1.2 Recuperação de estudos ........................................................................................................ 76 3.8.1.3 Adaptações ............................................................................................................................80 3.8.1.4 Classificação e Reclassificação ...............................................................................................81
3.8.1.4.1 Do Processo de Classificação ..........................................................................................81 3.8.1.4.2 Do Processo de Reclassificação .......................................................................................82
3.8.1.5 Promoção ...............................................................................................................................82 3.8.1.6 Aproveitamento de Estudos ....................................................................................................84 3.8.1.7 Regime de Progressão Parcial .................................................................................................84
4 – PROPOSTAS PEDAGÓGICAS .......................................................................... 85
4. 1 - Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Iniciais para os Anos Finais .....................85
4.2 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais para o Ensino Médio .......................85
4.3 Proposta Pedagógica da Hora Atividade ..............................................................................................86
4.4 – Proposta Pedagógica de Articulação da Instituição com a Família e Comunidade ...............................87 4.4.1 - Programa de Combate a Evasão Escolar........................................................................................87 4.4.2 - Equipe Multidisciplinar ................................................................................................................88
4.5 – Avaliação Institucional ........................................................................................................................88
4.6 – Proposta de Inclusão Educacional .......................................................................................................89
4.7 – Proposta pedagógica de Formação Continuada ...................................................................................90
4.8 – Proposta Pedagógica da Complementação da Carga Horária ..............................................................91
4.9 - Estágio Não obrigatório ......................................................................................................................92
4.10 – Plano de Ação da Escola....................................................................................................................93
5 - PROGRAMAS E PROJETOS INTEGRADOS ..................................................... 95
5.1 – Programa Brigada Escolar...................................................................................................................95
5.2 - Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada .......................................................................96
5.3 - Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada em Turno Complementar ..................................96 5.3.1 Acompanhamento Pedagógico: instrumentalização metodológica para ampliação das oportunidades de aprendizado dos estudantes, com foco na aprendizagem do aluno em Língua Portuguesa e Matemática. Atividades que, necessariamente, possibilitem: .............................................96 5.3.2 Atividades Complementares: Campo das Artes, Cultura, Esporte e Lazer ...................................... 97 5.3.3 Esporte e Lazer:............................................................................................................................. 97 5.3.4 Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal ............................................................... 97
5.4 CELEM - Espanhol - Língua Estrangeira Moderna (LEM) ........................................................................98
5.5 Projetos Integrados ao PPP da Instituição..............................................................................................99 5.5.1 Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte ....................................................................99 5.5.2 Festival de Danças do Colégio Estadual Novo Horizonte (realizado de forma bienal ) .................... 101 5.5.3 Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA .......................................................... 102 5.5.4 Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos .............................................. 102 5.5.5 Projeto Comunidade Aprendente Sanga Cerro Corá ..................................................................... 103 5.5.6 – Prêmio Escola Voluntária ........................................................................................................... 103 5.5.7 - Feira de Ciências, Arte e Cultura: ................................................................................................ 104
Ata de Aprovação pelo Conselho Escolar ........................................................... 105
REFERÊNCIAS ....................................................................................................... 106
ANEXOS ................................................................................................................. 109
Brigada Escolar - Plano de Abandono ........................................................................................................ 109
Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar................................................................................................... 110
Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA ......................................................................... 136
Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos ............................................................ 136
Atividades e organização por ano/série a ser desenvolvidas durante a Feira de Ciências, Arte e Cultura ...... 137
Plano de Ação da Escola 2017 ................................................................................................................... 140
APRESENTAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
A consolidação da Educação Básica como direito de todos os cidadãos é um
objetivo não somente do governo, mas de toda a sociedade brasileira. Além de
garantir as condições de acesso e permanência do educando, é preciso construir um
projeto político pedagógico comprometido com as múltiplas necessidades sociais e
culturais da população.
A construção do Projeto Político Pedagógico exigiu profundas reflexões e
claras definições dos caminhos a serem empreendidos por todos os envolvidos no
processo educativo. Seu processo aglutinou convicções, conhecimentos da
comunidade escolar, do contexto social e cientifico, construindo assim um
compromisso coletivo. Foi concebido com base nas expectativas de professores,
equipe pedagógica, administrativa, serviços gerais, pais, alunos e comunidade
escolar.
O Projeto Político Pedagógico é uma conquista das escolas públicas, sendo
um princípio constitucional, que abrange as dimensões administrativa, pedagógica e
financeira. Sua construção requer a participação do coletivo, numa gestão
democrática, comprometido com interesses e anseios da comunidade escolar.
Priorizando o educando, como sujeito de sua própria formação, propondo a
singularidade no lugar da padronização, a autonomia no lugar da dependência, o
coletivo e a participação no lugar da privacidade do trabalho pedagógico, a gestão
democrática ao invés do autoritarismo, o investir na qualidade de todos, levou-nos a
elaborar o presente Projeto Político Pedagógico, contemplando os seguintes
aspectos:
1 – Identificação e organização do espaço escolar;
2 – Realidade sócio cultural da Instituição
3 - Princípios Didáticos Pedagógicos da Instituição
4 – Plano de ação da instituição
5 – Projetos Integrados
6 – Referências Bibliográficas
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1 - IDENTIFICAÇÃO E ORGANIZAÇÃO DO ESPAÇO ESCOLAR
Identificação da Instituição
Nome: Colégio Estadual Novo Horizonte
Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 Jardim Coopagro – Toledo – CEP
Modalidade: Ensino Fundamental e Ensino Médio
Mantenedora: GOVERNO DO ESTADO DO PARANÁ /SECRETARIA DE ESTADO
DA EDUCAÇÃO / NÚCLEO REGIONAL DE EDUCAÇÃO DE TOLEDO
Ato de Autorização de Funcionamento:
Resolução – 542/1993 12/02/1993
Reconhecimento do Estabelecimento e do Curso do Ensino Fundamental:
Resolução – 222/1995 30/01/1995
Reconhecimento do Ensino Médio:
Resolução – 3120/1998 31/08/1998
Turnos de funcionamento
matutino – vespertino - noturno
1.1 - Histórico da Instituição
O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio foi criado
através da Resolução n º 542 de 12/02/1993 e reconhecido pela Resolução n º
222/95 de 30/01/1995. Desde sua criação até outubro de 2001, teve funcionamento
no prédio da Escola Municipal Carlos Friedrich, sito à Rua Leonardo Francisco
Nogueira, 460 - Jardim Coopagro. Com a construção do prédio próprio, passou a
funcionar na Rua Pacífico Dezem, 428, Residencial Santa Clara, Jardim Coopagro.
Tendo em vista a necessidade de uma escola que possibilitasse a
continuidade dos estudos aos alunos que concluíssem a 4ª série, a comunidade do
bairro, através da Associação de Moradores conseguiu a autorização do NRE para o
funcionamento de duas turmas de 5ª série como extensão da Escola Estadual Dario
8
Velozzo – Ensino de 1º grau, em 02 salas cedidas pela Escola Municipal Carlos
Friedrich, no ano de 1992. A luta da comunidade continuou para que fosse
conseguida uma escola própria para o bairro, pois como extensão os problemas
apresentados eram muitos, desde o deslocamento dos professores que na época
atendiam as duas escolas como o funcionamento da secretaria. Foi criada então a
Escola Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º grau através do Decreto n° 543/93
de 12/02/1993 que iniciou as suas atividades com três turmas no período matutino e
três no período noturno, perfazendo o total de 202 alunos matriculados no ano de
1993, em salas ainda cedidas pelo Município.
O nome da escola foi escolhido pela própria comunidade que, após várias
reuniões optou por aquele que traduzia melhor o valor do estudo para as pessoas e
sua importância na vida das crianças e dos jovens da comunidade.
A cedência do prédio foi realizada através de decreto n º 34 de 25/04/1997,
assinado pelo Senhor Prefeito Municipal Derli Antonio Donin, com o término do prazo
em 31/12/2000. Embora seja uma escola nova, já ocupou lugar de destaque dentre
as Escolas Estaduais do Município. Em 1994 destacou–se a nível de Paraná quando
apresentou no Seminário de Inovações Pedagógicas em Curitiba, o Projeto “Abrindo
Novos Horizontes”, cujo objetivo era trabalhar a cesta básica e situações vivenciadas
pelo aluno fora da Escola para, a partir daí, trabalhar os conteúdos de maneira
interdisciplinar na sala de aula.
Em 1996, participou do Projeto Gestão de Mudanças com outras 07 Escolas
do Núcleo Regional de Educação de Toledo. Neste mesmo ano conseguiu ótima
avaliação no programa Prêmio de Excelência das Escolas do Paraná, obtendo a
pontuação 537 em seu desempenho (a maior pontuação foi 900). Também em 1996
foram realizadas diversas reuniões com todos os professores e funcionários para
fazer o plano de ação para 96/97, onde todos puderam apresentar sugestões para
melhorar o funcionamento da Escola.
A partir de 1998, foi autorizado o funcionamento do então 2º Grau e o
Estabelecimento passou a ser o Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino de 1º e
2º graus. Com a Deliberação 003/ 98 – CEE e a Resolução 3.120/ 98 – SEED, a
nomenclatura passou a ser: “Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino
Fundamental e Médio”.
9
No ano de 2002 foi autorizado o Ensino Médio Diurno Matutino, e o Colégio
matriculou 680 nos três turnos. Devido ao aumento populacional do bairro, foi
impregnada uma luta da comunidade para a construção de uma sede própria, o que
se concretizou no segundo semestre de 2001. Com isso a escola hoje dispõe de 12
salas de aulas, biblioteca, Laboratório de Ciências, de Informática, Sala de Recursos
Multifuncionais, quadra esportiva coberta, que possibilitam condições físicas para o
desenvolvimento da aprendizagem.
O Colégio possui desde 1996 uma APMF – Associação de Pais e Mestres e
um Conselho Escolar constituídos legalmente e atuando sempre que necessário
para garantir uma gestão compartilhada. Graças ao excelente desempenho da
APMF – Associação de Pais e Mestres, Conselho Escolar, ao quadro de
Funcionários, e dos profissionais da Educação que atuam conosco conseguimos
uma gestão compartilhada, favorecendo toda a comunidade escolar.
Continuamos inovando, buscando e aprimorando parcerias com APMF,
Conselho Escolar, Pais e Comunidade, buscando melhores opções para realizar as
ações que nos propomos e desempenhar da melhor maneira possível a nossa
tarefa: ENSINAR PARA A CIDADANIA.
O Ensino Fundamental, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela
Lei Federal 5692, de 1971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com
caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública.
Em 2006, o Ensino Fundamental novamente no Brasil tornou-se foco de
discussões, com a ampliação para 9 (nove) anos, assegurando o aumento dos anos
de escolarização obrigatória para a população brasileira, possibilitando a inclusão de
um número maior de crianças no Sistema Educacional.
A opção por incluir este um ano a mais de escolarização no início do Ensino
Fundamental, segundo o Ministério da Educação, não é uma novidade, pois grande
parte dos países da América Latina já possuía, há décadas, um Ensino Fundamental
e Médio com duração de doze anos, entre eles: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, El
Salvador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.
Essa ação visa resgatar as crianças e incluí-las nas escolas, aumentando a média
de anos de escolarização e o maior tempo da criança dentro do espaço escolar.
10
Assim sendo o PARECER CEE/CEB N.º 407/11 apresenta as
justificativas para a Implantação do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos,
6º ao 9º ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
No ano de 2013, o estabelecimento estabeleceu como meta em seu plano
de ação a redução da distorção idade série, desta forma aderimos ao Plano
Personalizado de Atendimento PPA de acordo com Instrução 08/2012 SUED/SEED
e a partir do ano letivo de 2015 e 2016 ao Programa de Aceleração de Estudos
(PAE).
O Plano Personalizado de Atendimento (PPA) propôs em 2013 a corrigir a
distorção idade/série por meio de estudos independentes para alunos matriculados,
que frequentaram o ensino fundamental e médio, com defasagem de dois ou mais
anos na série em que estuda.
O Plano de Atendimento Individualizado / Distorção/Idade/Série ofereceu
condições para que o aluno avançar em sua trajetória escolar, buscando, assim,
contribuir para a reversão do quadro de repetência e evasão escolar, para que esse
ensino cumpra sua função social, visando recuperar a confiança perdida dos alunos
em sua capacidade de aprender.
Esse processo acabou contemplado um número de 56 alunos que
avançaram de série estando mais adequada a sua faixa etária. No entanto, a
maioria daqueles que avançaram para o oitavo ano, ficaram retidos na série no final
de 2013, em vista que não demonstrarem interesse na aprendizagem durante este
ano letivo.
O estabelecimento no ano de 2013 foi selecionado para participar do Plano de
Atendimento Descentralizado - PAD. O objetivo do PAD é contribuir para que os
alunos tenham uma melhora na leitura, interpretação de textos e resolução de
problemas que são a base para todas as disciplinas presentes nos currículos
escolares.
O atendimento busca também a diminuição das taxas de abandono,
reprovação, aprovação por conselho. Além dos dois Grupos de Articulação, a
proposta envolverá também professores, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil,
Associação de Pais, Mestres e Funcionários e a comunidade escolar na discussão
das ações para ter um sucesso maior na obtenção dos resultados esperados.
11
O Plano de Ações Descentralizadas se dará por meio de acompanhamento
periódico nos estabelecimentos de ensino estaduais. Para realizar este
acompanhamento a SEED contará com um Grupo de Articulação e
Acompanhamento Estadual e Grupos de Articulação Regionais constituídos por
assessores técnico-pedagógicos dos Núcleos Regionais de Educação – NRE.
A partir do ano de 2013, o estabelecimento passou a ofertar o Programa
Jornada Ampliada da Secretaria de Estado de Educação em Turno Complementar
(permanente, periódica, aulas especializadas em treinamento esportivo), que tem
como objetivo ampliar os tempos, os espaços escolares e as oportunidades de
aprendizagem.
Outro Programa de destaque que o estabelecimento vem oferecendo desde o
ano de 2013 é a proposta de Aceleração de Estudos, que busca corrigir a distorção
idade-ano (quando o aluno apresenta defasagem de dois anos ou mais em sua
escolaridade), garantindo assim a qualidade no processo de ensino e aprendizagem.
1.2 - Vocação do Colégio “Arte” e “Esporte”
Embora não notamos, nossas emoções constantemente nos oferecem
informações sobre o mundo, sobre as pessoas e sobre nós mesmos, que podem
determinar nossas atitudes e nosso modo de encarar a vida.
Isto acontece porque o ser humano tem dois modos de conhecimento da
realidade: o racional e o emocional.
O modo racional é o mais consciente e preciso, aquele cujos dados estamos
mais habituados a utilizar.
Porém o modo emocional tem características interessantes, as quais
podemos aplicar, quando as conhecemos. Ele é:
Sintético. Ou seja, reage ao panorama global, enquanto o racional é
analítico, apreendendo parte a parte.
Associativo. Razão pela qual símbolos, imagens e metáforas de uma
realidade têm o mesmo efeito que a própria realidade. Uma música ou história triste
pode nos entristecer, sem que os fatos narrados sejam reais.
12
Impreciso. Nem sempre se sabe qual dos elementos de uma realidade
causou determinada emoção.
Instantâneo. A reação emocional é rápida, muito mais rápida que a
compreensão racional de uma realidade.
A Arte é uma linguagem que dialoga com a mente emocional.
Alegria, angústia, abandono, tristeza, revolta, poder, entusiasmo são
mensagens emocionais que recolhemos das expressões artísticas nas suas mais
diversas modalidades: música, literatura, poesia, dança, teatro, pintura, escultura,
etc.
Entendemos que a arte no sentido amplo deve favorecer a descoberta de
novas fronteiras do conhecimento, integrar competências e habilidades requeridas
dentro do processo produtivo, na qual a junção da criatividade, autonomia e
capacidade de solucionar problemas serão cada vez mais importantes agregando
também os ideais do humanismo, e da diversidade, visando ajudar cada indivíduo a
desenvolver todo seu potencial e tornar–se um Ser Humano completo.
O colégio se propõe a oferecer também a arte através da música, teatro,
resgate de raízes através do folclore e da dança como manifestação cultural de um
povo, aliados ao trabalho interdisciplinar envolvendo a ética da identidade e a
política da igualdade. Com a arte e o esporte, além de proporcionar a busca da
identidade, também devem servir como caminho de combate à violência, através de
uma vida saudável e harmoniosa entre as pessoas da comunidade.
Assim sendo, podemos afirmar que os educadores percebem que a plena
realização do homem não depende apenas de sua capacidade intelectual, mas de
um conjunto de fatores integrados - que levam a um melhor relacionamento com o
mundo.
Por isso, as atividades esportivas e artísticas, por muito tempo isoladas do
contexto pedagógico, retomam seu valor na escola moderna.
Também entendemos que cada vez mais os esportes vem transformando as
escolas no Brasil. A preocupação no ensino vem crescendo e uma maneira de
incentivo aos nossos alunos é buscar o desenvolvimento nos esportes. Por isso, a
importância do esporte na educação.
Os esportes influem positivamente na saúde das crianças e jovens e
exercem importante papel formativo e sociabilizador. O Colégio Estadual Novo
Horizonte enfatiza o aspecto educacional dos esportes. Seus alunos participam de
13
diversos jogos e /ou campeonatos coletivos como futebol masculino e feminino,
além de atividades individuais como atletismo e xadrez. Destacamos que a partir do
ano de 2005, a Prefeitura Municipal entregou a comunidade do Jardim Coopagro o
Centro Esportivo Adenir José Massolla, local este que quando não ocupado com
atividades para a comunidade é cedido para nossa escola.
A prática esportiva como instrumento educacional visa o desenvolvimento
integral das crianças, jovens e adolescentes, capacita o sujeito a lidar com suas
necessidades, desejos e expectativas, bem como, com as necessidades,
expectativas e desejos dos outros, de forma que o mesmo possa desenvolver as
competências técnicas, sociais e comunicativas, essenciais para o seu processo de
desenvolvimento individual e social.
Porém sabemos que o esporte, como instrumento pedagógico, precisa se
integrar às finalidades gerais da educação, de desenvolvimento das
individualidades, de formação para a cidadania e de orientação para a prática
social. O campo pedagógico do Esporte é um campo aberto para a exploração de
novos sentidos/significados, ou seja, permite que sejam explorados pela ação dos
educandos envolvidos nas diferentes situações.
Além de ampliar o campo experimental do indivíduo, cria obrigações,
estimula a personalidade intelectual e física e oferece chances reais de integração
social.
1.3 - Organização e Funcionamento da Instituição Escolar
O Colégio Estadual Novo Horizonte funciona em três turnos: Matutino,
Vespertino e Noturno, em 2017 com 25 (vinte e cinco) turmas regulares, uma turma
do Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada Novo Mais Educação,
duas de Atendimento Educacional Especializado - Sala de Recursos Multifuncional,
uma de Aula Especializada em Treinamento Esportivo, duas de Celem, assim
distribuídas:1
Curso Série/ano Turno Total de Turmas Total de Matrículas
ENSINO FUNDAMENTAL
6º Manhã 2 60
1 Momento referencial 10/04/2017
14
6º Tarde 3 65
7º Manhã 2 60
7º Tarde 2 60
8º Manhã 2 70
8º Tarde 2 70
9º Manhã 2 70
9º Tarde 1 35
ENSINO MÉDIO Série
1ª Manhã 2 80
1ª Noite 1 40
2ª Manhã 1 40
2ª Noite 2 80
3ª Manhã 1 40
3ª Noite 1 40
TOTAL 25
1.3.1 - Sala de Recursos Multifuncionais
Nosso estabelecimento possui Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo I que
é um serviço de apoio complementar especializado, que funciona em período
contrário àquele em que o aluno está matriculado, de natureza pedagógica ofertado
à alunos que apresentam deficiência Intelectual, deficiência física neuromotora,
transtornos globais do desenvolvimento e transtornos funcionais específicos,
matriculados na Rede Pública de Ensino (Instrução 016/11).
Sala de Recursos TURMAS PERIODO
3 Matutino
Total de alunos atendidos 7
Sala de Recursos TURMAS PERIODO
3 Vespertino
Total de alunos atendidos 82
2 O número de matrículas se altera no decorrer do ano letivo.
15
1.3.2 – Programa de Educação Integral em turno Complementar
O Colégio Estadual Novo Horizonte, desde 2013, se integrou ao Programa de
Educação Integral em Jornada Ampliada em Turno Complementar. O Programa na
escola se constitui de Jornada Complementar de quinze horas semanais - Programa
Novo Mais Educação - com uma turma (período vespertino), para alunos do ensino
fundamental e as Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo (AETE), para
alunos do ensino fundamental e médio.
O Programa Novo Mais Educação compreende quinze horas semanais,
sendo três horas diárias, no turno complementar, mais uma hora de almoço. As
Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo (AETE), na modalidade Futsal para
alunos do Ensino Fundamental e Médio , são ministradas em quatro horas
semanais em dois dias da semana, no Ginásio de Esportes Adenir Massola.
As atividades e as turmas de Jornada Ampliada estão distribuídas conforme a
tabela abaixo:
Programa Novo Mais Educação
MACROCAMPO ATIVIDADE
Acompanhamento Pedagógico Acompanhamento Língua Portuguesa:
orientação de estudos de leitura, escrita,
alfabetização e letramento;
Acompanhamento Matemática
Cultura, Artes Dança
Teatro e Práticas Circenses
Esporte e Lazer Tênis de Mesa
Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo
MACROCAMPO ATIVIDADE
Esportes Futsal
Programa Novo Mais Educação
Vagas TURMAS PERIODO
16
30 1 Vespertino
Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo - futsal
Vagas TURMAS PERIODO
25 1 Intermediário
1.4 - Organização Da Entidade Escolar
O colégio organiza o trabalho curricular por ano, sendo 6° ano ao 9ª ano no
Ensino Fundamental, 1ª a 3ª série no Ensino Médio. O tempo é composto por 200
dias letivos e distribuídos em 800 horas anuais, sendo cinco horas-aulas diárias
(com cada aula apresentando a duração de 50 minutos), totalizando vinte e cinco
semanais. Dos dias letivos o aluno terá que comparecer em pelo menos 75% deles.
O colégio funciona e atende a sua comunidade escolar nos períodos manhã, tarde e
noite, conforme tabelas abaixo:
Horário de funcionamento do estabelecimento
PERÍODO HORÁRIOS
Matutino 07 h 30 min – 11 h 50 min
Vespertino 13 h 10 min – 17 h 30 min
Noturno 18 h 50 min – 23 h10 min
As normas de convivência são baseadas na valorização do ser humano e
na crença de que as dificuldades e conflitos serão superados na medida em que
acreditarmos no potencial do ser humano e no poder da educação.
Portanto, o tratamento dispensado à comunidade escolar (alunos, pais e
professores) é aquele que pressupõe amizade, diálogo e compreensão, através de
técnicas de mediação. A partir do reconhecimento das diferenças entre as pessoas,
fruto do processo de socialização e desenvolvimento individual, a Instituição Escolar
irá potencializar as capacidades, ajustando sua maneira de conduzir o processo
educativo.
Para auxiliar a Direção existem os Órgãos Colegiados, APMF, Equipe
Pedagógica e Conselho Escolar, que atuam no sentido de garantir uma gestão
compartilhada e participativa.
17
2 - REALIDADE SÓCIO CULTURAL DA INSTITUIÇÃO
O Brasil ao longo dos tempos vem sofrendo grandes mudanças,
conquistando espaço mundial, avançando no campo tecnológico, ocupando lugar de
destaque na economia, política nas comunicações, muito embora não consiga
avançar no tocante a educação e à redução da miséria e a fome. Neste contexto, o
país ainda ocupa as últimas colocações no índice de desenvolvimento humano, o
que mostra uma grande falta de compromisso dos dirigentes com a educação em
todos os setores, federais, estaduais e municipais. O que vale dizer que muito ainda
é preciso fazer para que nossa sociedade alcance uma melhor posição em nível
mundial nos mais variados campos do conhecimento.
Considerando que, os avanços e os retrocessos de uma sociedade
dependem muito da forma com que se valoriza ou não a educação, pode-se dizer
que o Brasil ainda precisa de muitas mudanças neste campo, ou seja, só se pode
esperar que a sociedade avance se a educação for tomada como prioridade na
busca da retomada do crescimento social.
Partindo do exposto acima, procuramos localizar a escola e seu papel dentro
desta sociedade, mesmo sabendo que seu espaço é limitado, ainda assim
acreditamos que só através dela se pode esperar que um dia esta sociedade se
humanize, conforme Paulo Freire afirma “ a escola não pode tudo, mas alguma coisa
ela pode”.
Nesta perspectiva é preciso que se acredite e se invista neste pouco que a
escola pode, para poder sonhar com um mundo mais humano, pois se acreditamos
na escola, não podemos deixar de nos indignar diante da situação de descaso em
que se encontra, como o próprio Rubens Alves afirma “feliz do homem que ainda
tem a capacidade de duvidar e de se indignar diante de algumas coisas”, pois é na
indignação que busca a saída para os mais variados impasses da vida.
Neste sentido, não é possível estar no mundo sem fazer parte dele, esta é, a
escola, que está presente em nós de forma tão intenso, que não é possível passar
despercebido, já que seu papel é de fundamental importância.
Ao longo da história a escola ocupou vários espaços na sociedade desde
repassadora de saber já construído por outros, seletivo, de mantenedora do poder
vigente, de excludente, alavanca para o poder e de tantas outras funções, que quase
deixou de lado sua verdadeira função que é transmitir a todos o conhecimento
18
elaborado, para que se possa ter um mundo melhor, menos desigual. É claro que a
escola sozinha não dará conta das mudanças que hoje se fazem necessárias, mas
sem estas, a sociedade fica sem alternativa já que, a escola ainda é o melhor
caminho para o desenvolvimento da sociedade. Pois sendo esta, um lugar de
reflexão e, que é na reflexão que se procura saída para os problemas, então, a
escola ainda é o melhor lugar para transformar a situação social do país.
2.1 - Caracterização do município de Toledo
A cidade de Toledo, localiza-se na região oeste, próximo de Cascavel,
formando com este município um eixo de desenvolvimento ligado ao
agronegócio,impulsionado pelo seu solo fértil e plano, que faz concentrar
cooperativas e outras empresas do ramo, tornando-o um dos maiores produtores de
grãos do estado. Sua população é de 119.313 habitantes, conforme o Censo de
2010.A distância rodoviária até a capital do estado é de 540 km.
Toledo está situado numa região de colonização recente, e recebeu seus
primeiros moradores em 1946, colonos oriundos da cidade gaúcha de São Marcos,
na época interior de Caxias do Sul, para o então Território Federal do Iguaçu. Em
1951 o município foi emancipado de Foz do Iguaçu pela Lei nº 790, sancionada pelo
governador do Paraná Bento Munhoz da Rocha Neto.
. Toledo surgiu quando a Industrial Madereira e Colonizadora Rio Paraná S/A -
MARIPÁ, começou a explorar uma área de terra adquirida dos ingleses, denominada
Fazenda Britânia.O desenvolvimento de Toledo se deu de uma forma acelerada,
inicialmente em torno da economia das comunidades agrícolas, o que emprestou à
sociedade um forte espírito gregário. Na década de 1960 para 1970 a modernização
agrícola imprimiu novas relações no campo e a especialização favoreceu a
monocultura e a concentração de propriedade, ocasionando o êxodo rural e a
acelerada urbanização.
Toledo começou a ganhar destaque no cenário nacional com a sua Festa
Nacional do Porco Assado no Rolete, hoje com mais de 33 anos de existência e
conhecida internacionalmente. O prato é tão popular, que a cidade Toledo no
contexto nacional é conhecida como a "Cidade do Porco no Rolete". Deste prato
19
surgiram mais 17 (dezessete) diferentes Festas Populares, consolidando o seu título
de Pólo Gastronômico.
Toledo conta também com um moderníssimo Teatro Municipal, considerado
o segundo do Estado, com capacidade para 1.021 lugares e com uma das
melhores acústicas do país. Toledo possui seis campi de cinco instituições, das
quais duas públicas, uma federal tecnológica e outra estadual multicampi, além de
quatro extensões com 40 cursos de graduação, diversos de PÓS Graduação e
Mestrado e oito mil acadêmicos: UTFPR, UFPR, Unioeste, Unipar, Fasul e PUC.
2.2 - Caracterização do Bairro Jardim Coopagro
O Jardim Coopagro é um dos bairros mais populosos da cidade. Situa-se a
Oeste da Sede do Município. Possui várias atividades socioeconômicas, que
contribuem para o desenvolvimento e sua autossuficiência.
No campo religioso há um grande número de igrejas, resultando numa
diversidade de crenças. Percebe-se, porém, a predominância da religião católica e a
existência da Paróquia São Francisco de Assis.
No setor educacional, o bairro possui dois Centros Municipais de Educação
Infantil (CMEI Vó Tarcila e CMEI Constantina Henkel), sendo que cada
estabelecimento atende em média oitenta crianças na faixa etária de 4 meses a 3
anos. Existem duas escolas – Escola Municipal Carlos Friedrich e Escola Municipal
Engenheiro Waldir Luis Becker que atendem alunos do Pré Escolar ao 5º ano (séries
iniciais). Além disso, existe a atuação de uma instituição denominada DORCAS, que
desenvolve atividades no período de contra turno escolar como danças, teatros,
recreações, auxílio nas tarefas de casa.
Muito próximo a escola existe um Restaurante Popular, freqüentando por
vários moradores do bairro, onde é servido almoço de ótima qualidade pelo preço de
R$ 1,50 a refeição; uma unidade de CERTI (Centro de Revitalização da Terceira
Idade), uma unidade do CRAS (Centro de Referencia em Assistência Social) e um
Centro da Juventude. Defronte ao nosso estabelecimento existe o Ginásio Municipal
Adenir José Massolla, onde são desenvolvidas modalidades esportivas como Vôlei,
Capoeira, Futebol de Salão atividades que são sempre supervisionadas por um
técnico esportivo da Secretaria Municipal de Esportes.
20
Na data de 09 de abril de 2012 foi inaugurado o Cento da Juventude
“Mariana Luiza Von Borstel” que conta com um amplo espaço esportivo, de lazer e
área para atividades, como cursos profissionalizantes e oficinas de arte, busca-se
acolhimento ao jovem, dando oportunidade que nestas estruturas para que ele
busque qualidade de vida através de todas as ações.
O Centro da Juventude do Jardim Coopagro segue o modelo padrão do
Estado, com salas de multiuso, auditório, quadra de esportes coberta e piscina. No
local estão programadas diversas atividades esportivas, recreativas, artísticas,
cursos de música, teatro e dança, além de oficinas de formação, funcionando em
parceria com o Colégio Novo Horizonte para as atividades de contraturno.
2.3 - Caracterização Sócio, Econômica e Cultural da Comunidade Escolar.
O Colégio Estadual Novo Horizonte – Ensino Fundamental e Médio, situa-se
no bairro Jardim Coopagro, sendo esse um dos mais populosos da cidade de
Toledo.
O Colégio reúne educando oriundos de classes sociais variadas,
predominando a classe baixa.
A dinâmica familiar de nossos alunos se apresenta bastante variada, alguns
com uma família regularmente constituída, outros vivendo com avós, tias, irmãos,
irmãs, padrinhos. Essa organização familiar fragmentada traz para a escola uma
série de conflitos tais como: a deficiência ou carência de valores, relações sociais e
de convivência, importantes para a aprendizagem.
As ocupações profissionais exercidas pelos pais de nossos educandos são:
pedreiro, policial, entregador, viajante, guarda, catador de papel, técnico em
eletrônica, motorista, agricultor, carpinteiro, lenheiro, bombeiro, ensacador, soldador,
operador de máquinas, vendedor, chacareiro, comerciante, pintor, açougueiro,
caminhoneiro, metalúrgico, fiscal de ônibus, mecânico, encanadores, operadores de
máquinas, auxiliares de produção na empresa Prati Donaduzzi e/ou Fiasul.
Além disso, destacamos a necessidade do trabalho da esposa/mãe na
complementação do orçamento doméstico. Estas mulheres trabalham como
faxineiras, babás, costureiras, vendedoras, professoras, auxiliares de produção,
enfermeiras, doceiras, auxiliares administrativas.
21
As famílias têm em média três filhos, embora tenham famílias com 10 (dez),
8 (oito), 7 (sete) e 6 ( seis) filhos. Residem no Jardim Coopagro e imediações: como
Jardim Fachinni e Jardim das Orquídeas.
O grau de instrução da maioria dos pais é o ensino fundamental incompleto.
Encontramos vários casos de analfabetismo, como também pais com nível médio e
superior.
Alguns alunos mesmo sendo menor de idade trabalham como aprendizes,
auxiliando na renda familiar. Outros contam com o apoio apenas da Bolsa-Família.
A religião que predomina é a católica. A renda familiar da maioria dos pais é
em média de 1,5 salários mínimos, sendo encontrados muitos casos de desemprego
ou subemprego. A grande maioria mora em casa própria, embora modesta, possui
água encanada, coleta de lixo e energia elétrica e dispõe dos seguintes
eletrodomésticos: TV, rádio, máquina de lavar, geladeira, telefone celular. Poucas
famílias possuem carro ou, são sócios de clubes/agremiações e alguns participam
de atividades de grupos no bairro. Os que participam o fazem através de: Grupos de
Oração, Coral, Catequese, Associação de Moradores. Todos os alunos dizem que
tem um grande número de amigos. Os esportes preferidos e praticados são: Futebol,
Futsal.
As informações acima mostram a necessidade da criação e ampliação dos
espaços culturais e esportivos. Sendo a escola neste contexto, um espaço
viabilizador de momentos culturais tais como: festivais, semana cultural, concursos,
festas juninas entre outros.
Quanto ao aspecto cultural ressalta–se que boa parte dos alunos diz não
gostar de ler, poucos lêem jornais e revistas, poucos lembram o nome de um livro
lido e percebe–se que os livros são somente os exigidos pelo professor e o único
lugar que conseguem ter contato com esse material impresso é na escola. Os
programas de rádio mais ouvidos são os musicais das rádios FM (pelos jovens) e
AM (pelos adultos).
A maioria das famílias possuem telefone celular para comunicação e boa
parte tem acesso a internet e redes sociais.
Observa-se que a comunidade do Jardim Coopagro visualiza perspectivas
em relação à escola como:
Que as famílias participem com maior ênfase nas atividades promovidas pela
escola;
22
Policiamento nas saídas do período de aula;
Cursos Profissionalizantes que exigirá a construção de um novo
estabelecimento para abrigar as turmas de Ensino Médio;
Melhorias na quadra esportiva
2.4 - Perfil dos elementos formadores da Comunidade Escolar
2.4.1 - Perfil de Aluno
Em condições ideais, a faixa etária de alunos de 6ª a 9º ano do Ensino
Fundamental seria de 11 a 14 anos e do Ensino Médio entre 15 a 17 anos. No
entanto em função da acentuada defasagem entre séries e idades, estas séries são
freqüentadas também por alunos mais velhos com idades muito diferenciadas,
sobretudo no ensino noturno.
Assim sendo a faixa etária de nossos educandos é de 10 (dez) a 16
(dezesseis) anos para o período diurno e de 16 (dezesseis) à 33 anos para o
período noturno. No ano de 2013, o estabelecimento estabeleceu como meta em
seu plano de ação a redução da distorção idade série, desta forma aderimos ao
Plano Personalizado de Atendimento PPA de acordo com Instrução 08/2012
SUED/SEED e a partir do ano letivo de 2015 e 2016 ao Programa de Aceleração de
Estudos (PAE).
No ano letivo de 2015, o estabelecimento em seu diagnóstico inicial, observou
a existência da distorção idade série principalmente no que se referia as matrículas
de alunos de turmas de 6º anos, então o colégio optou pela adesão ao Programa de
Aceleração de Estudos - PAE, que consistem na reorganização da Proposta
Pedagógica e do trabalho docente tendo em vista a organização de turmas
específicas de alunos em situação de distorção idade/ ano, respeitando os anos de
matrícula desses estudantes, conforme Instrução Normativa nº 014/2014 - SUED/
SEED e Parecer Nº 19/15 – CEE/PR , visando aperfeiçoar o processo de utilização
de recursos e materiais pedagógicos existentes na escola, assim como diversificar
os encaminhamentos metodológicos realizados pelos professores dessas turmas.
Os alunos participantes das turmas de aceleração de estudos podem, ao final
do ano letivo, acelerar até dois anos de estudos, ou seja, os alunos do 6º ano do
23
Ensino Fundamental poderão ser reclassificados para o 8º ano do Ensino
Fundamental e os alunos do 8º ano do Ensino Fundamental poderão ser
reclassificados à 1ª série do Ensino Médio.
Destacamos que o desenvolvimento do Programa de Aceleração de Estudos,
apresentou resultados bastante satisfatórios com a maioria dos estudantes obtendo
reclassificação para 8º ano e assim, no ano letivo de 2016 oferecemos nova
oportunidade de desenvolvimento do PAE, porém ofertando para turmas de 8º ano.
2.4.1.1 - Relações de trabalho na escola
É necessário assegurar a importância e o desenvolvimento dos papéis de
todos os funcionários deste Colégio. São todos essenciais para concretização dos
objetivos propostos no Projeto Político Pedagógico.
2.4.2 - Perfil de Professor/Professor Pedagogo
O Colégio Estadual Novo Horizonte conta com a colaboração de 42
docentes para o desenvolvimento de suas atividades, todos estes professores
possuem licenciaturas relativas a disciplina que ministram, a grande maioria
possuem nível de especialista e alguns ainda a titulação de mestrado. O
estabelecimento possui quinze professores concluintes do Programa PDE. Quanto
ao Professor Pedagogo, o estabelecimento dispõe de cinco Pedagogas, todas
possuindo a graduação em Pedagogia mais especializações.
Diante de tantas mudanças que vem acontecendo na sociedade, de tanto
descaso com o ser humano, o professor ainda se mantém de um modo geral com
uma atuação dinâmica, democrática e principalmente sensível às diferenças
econômicas, sociais.
Assim como, trabalha buscando sempre a qualidade da educação, com vistas
à formação do educando, possibilitando aos mesmos a conquista de sua cidadania e
a participação na construção da sociedade, ou seja, os professores acreditam que a
educação ainda é o caminho da humanização do homem, como já dizia Paulo Freire
“A escola não pode tudo mas alguma coisa ela pode”. “Quem ensina aprende ao
ensinar, quem apreende ensina ao aprender”.
24
E com esta visão de escola e cidadão é que nossos professores desenvolvem
um trabalho diferenciado respeitando as diferenças dos alunos, tanto no âmbito
social como cultural.
Os professores são responsáveis pela mediação do conhecimento científico
e histórico social, eles dominam os fundamentos explicativos dos objetos de
conhecimento e da prática pedagógica, viabilizando métodos e estratégias mais
pertinentes para o processo ensino-aprendizagem, desenvolvendo procedimentos
que viabilizem a apropriação destes conhecimentos.
O pedagogo responde pela mediação, organização, integração e articulação
do trabalho pedagógico. Portanto, dará suporte teórico-metodológico ao trabalho
docente com relação aos aspectos da prática pedagógica que ocorre neste Colégio.
A Equipe pedagógica garantirá a efetivação do Projeto Político Pedagógico para que
cumpra sua função política pedagógica e social.
São consideradas funções da Equipe Pedagógica
Coordenar a elaboração coletiva e acompanhar a efetivação do projeto político-
pedagógico e do plano de ação da escola;
Coordenar a construção coletiva e a efetivação da proposta curricular da escola,
a partir das políticas educacionais da SEED/PR e das diretrizes curriculares
Nacionais do CNE;
Promover e coordenar reuniões pedagógicas e grupos de estudo para reflexão e
aprofundamento de temas relativos ao trabalho pedagógico e para a elaboração
de propostas de intervenção na realidade da escola;
Participar e intervir, junto à direção, da organização do trabalho pedagógico
escolar no sentido de realizar a função social e a especificidade da educação
escolar;
Participar da elaboração do projeto de formação continuada de todos os
profissionais da escola, tendo como finalidade a realização e o aprimoramento do
trabalho pedagógico escolar;
Analisar os projetos de natureza pedagógica a serem implantados na escola;
Coordenar a organização do espaço-tempo escolar a partir do projeto político-
pedagógico e da proposta curricular da escola, intervindo na elaboração do
calendário letivo, na formação de turmas, na definição e distribuição do horário
25
semanal das aulas e disciplinas, do “recreio”, da hora-atividade e de outras
atividades que interfiram diretamente na realização do trabalho pedagógico;
Coordenar, junto à direção, o processo de distribuição de aulas e disciplinas a
partir de critérios legais, pedagógico-didáticos e da proposta pedagógica da
escola;
Responsabilizar-se pelo trabalho pedagógico-didático desenvolvido na escola
pelo coletivo dos profissionais que nela atuam;
Implantar mecanismos de acompanhamento e avaliação do trabalho pedagógico
escolar pela comunidade interna e externa;
Apresentar propostas, alternativas, sugestões e/ou críticas que promovam o
desenvolvimento e o aprimoramento do trabalho pedagógico escolar, conforme o
projeto Político-pedagógico, a proposta curricular e o plano de ação da escola e
as políticas educacionais da SEED;
Coordenar a elaboração de critérios para aquisição, empréstimo e seleção de
materiais, equipamentos e/ou livros de uso didático-pedagógico, a partir da
proposta curricular e do projeto político-pedagógico da escola;
Participar da organização pedagógica da biblioteca da escola, assim como do
processo de aquisição de livros e periódicos;
Orientar o processo de elaboração dos planejamentos de ensino junto ao coletivo
de professores da escola;
Subsidiar o aprimoramento teórico-metodológico do coletivo de professores da
escola, promovendo estudos sistemáticos, trocas de experiência, debates e
oficinas pedagógicas;
Elaborar o projeto de formação continuada do coletivo de professores e promover
ações para sua efetivação;
Organizar a hora-atividade do coletivo de professores da escola, de maneira a
garantir que esse espaço-tempo seja de reflexão-ação sobre o processo
pedagógico desenvolvido em sala de aula;
Atuar, junto ao coletivo de professores, na elaboração de projetos de
recuperação de estudos a partir das necessidades de aprendizagem identificadas
em sala de aula, de modo a garantir as condições básicas para que o processo
de socialização do conhecimento científico e de construção do saber realmente
se efetive;
26
Organizar a realização dos conselhos de classe, de forma a garantir um processo
coletivo de reflexão-ação sobre o trabalho pedagógico desenvolvido pela escola
e em sala de aula, além de coordenar a elaboração de propostas de intervenção
decorrentes desse processo;
Informar ao coletivo da comunidade escolar os dados do aproveitamento escolar,
de forma a promover o processo de reflexão-ação sobre os mesmos para garantir
a aprendizagem de todos os alunos;
Coordenar o processo coletivo de elaboração e aprimoramento do Regimento
Escolar da escola, garantindo a participação democrática de toda a comunidade
escolar;
Orientar a comunidade escolar a interferir na construção de um processo
pedagógico numa perspectiva transformadora;
Desenvolver projetos que promovam a interação escola-comunidade, de forma a
ampliar os espaços de participação, de democratização das relações, de acesso
ao saber e de melhoria das condições de vida da população;
Participar do Conselho Escolar subsidiando teórica e metodologicamente as
discussões e reflexões acerca da organização e efetivação do trabalho
pedagógico escolar; propiciar o desenvolvimento da representatividade dos
alunos e sua participação nos diversos momentos e órgãos colegiados da escola;
Promover a construção de estratégias pedagógicas de superação de todas as
formas de discriminação, preconceito e exclusão social e de ampliação do
compromisso ético-político com todos ascategorias e classes sociais;
Observar os preceitos constitucionais, a legislação educacional em vigor e o
Estatuto da Criança e do Adolescente, como fundamentos da prática educativa.
Dentre as funções do corpo docente estão:
elaborar com a Equipe Pedagógica, o Currículo Pleno do Estabelecimento de
Ensino, em consonância com as diretrizes pedagógicas da Secretaria de Estado
da Educação;.
desenvolver as atividades de sala de aula, tendo em vista a apreensão do
conhecimento pelo aluno e sua integração ao meio escolar e social;
proceder ao processo de avaliação, tendo em vista a apropriação ativa e crítica
do conhecimento filosófico-científico pelo aluno;
27
promover e participar de reuniões de estudo, encontros, cursos, seminários e
outros eventos, tendo em vista o seu constante aperfeiçoamento profissional;
assegurar que, no âmbito escolar, não ocorra tratamento discriminativo de cor,
raça, sexo, religião e classe social;
estabelecer processos de ensino-aprendizagem resguardando sempre o respeito
humano ao aluno;
manter e promover relacionamento cooperativo de trabalho, com seus colegas,
com alunos, pais e com os diversos segmentos da comunidade;
participar da elaboração dos planos de recuperação a serem proporcionados aos
alunos, que obtiverem resultados de aprendizagem abaixo do desejado, e
executá-los em sala de aula;
proceder a processos coletivos de avaliação do próprio trabalho e da escola com
vistas ao melhor rendimento do processo ensino-aprendizagem;
participar das atividades promovidas na escola, jogos, gincanas, noites culturais,
festas.
Cumprir as horas – atividades na escola;
Colaborar na integração Família X Escola X Comunidade;
2.4.3 - Perfil de Funcionário
No Colégio Estadual Novo Horizonte, contamos com um total de 19
funcionários, assim organizados:
FUNÇÃO Nº de Funcionários
Agentes de Execução 9
Agentes de Apoio 7
Estes servidores não trabalham em uma organização, cujo objetivo esteja
ligado diretamente a sua função, assim sendo existe uma variedade de papéis a
serem exercidos. O que os une é o fato de trabalharem em uma mesma
organização, uma instituição voltada para o ensino, sendo todos educadores.
Os Agentes Educacionais do Colégio Estadual Novo Horizonte atuam
considerando as interações pessoais e profissionais, desenvolvendo suas atividades
de forma a participar das ações educacionais conjuntamente com professores,
28
equipe pedagógica e comunidade. Convergindo esforços coordenados de todos para
a realização das ações pedagógicas, que é o cerne da escola, contribuindo assim
com a efetivação da gestão democrática da escola pública.
O Quadro dos Funcionários da Educação Básica da Rede Pública Estadual
do Paraná é integrado pelos cargos de Agente Educacional I e Agente Educacional
II.
O Agente Educacional I tem suas atribuições definidas pela Lei 123 de 09 de
Setembro de 2008, e poderá realizar sua qualificação profissional em uma das
seguintes áreas de concentração:
I – Manutenção de infraestrutura escolar e preservação do meio ambiente;
II – Alimentação escolar;
III – Interação com o educando.
Para o ingresso no cargo de Agente Educacional I é exigido ensino
fundamental completo, sendo que os nove funcionários deste estabelecimento de
ensino possuem a referida escolarização, sendo que cinco apresentam ensino
médio completo e 1 curso superior completo. Além disso, destes funcionários cinco
cursaram ou estão cursando a Capacitação Profuncionário.
O Agente Educacional II tem suas atribuições definidas por lei e poderá
realizar sua qualificação profissional em ou mais das seguintes áreas de
concentração:
I – Administração escolar;
II – Operação de multimeios escolares.
III - Agente de Leitura
Para o ingresso no cargo de Agente Educacional II é exigido ensino médio
completo, porém dos oito funcionários que compõe este segmento, seis possuem
curso superior e dois estão cursando este nível de ensino. Destaca-se que sete
funcionários já cursaram a capacitação Profuncionário.
A Direção incentiva a participação da qualificação profissional, visando à
valorização do funcionário e à melhoria da qualidade do serviço público, com base
no levantamento prévio das necessidades do Estabelecimento, e de acordo com o
processo de capacitação (Semana Pedagógica, Profuncionário).
Há que se destacar que toda autonomia dos Agentes Educacionais esta
vinculada à concepção da educação pública de qualidade – aquela que expressa as
necessidades daqueles que dependem da educação escolar como via de acesso
29
aos conhecimentos culturais, universais, científicos, artísticos e filosóficos. Neste
sentido, o trabalho dos agentes educacionais esta inserido no Projeto Político
Pedagógico expressando como este segmento deve se organizar em torno da
intencionalidade da escola pública.
2.4.4 – Quadro de Profissionais
2.4.4.1 - Direção
Direção Sadi Nunes da Rosa
Diretor Auxiliar Elisa Splitter
2.4.4.2 - Equipe Técnico Pedagógica
Nome do Funcionário Função
Cláudia Eliane Wilcieski Equipe Pedagógica
Elisa Splitter Equipe Pedagógica
Juliana Menegat Hemkemeier Equipe Pedagógica
Leonita Locatelli Equipe Pedagógica
Sara Eluana Paeze Equipe Pedagógica
Zenaide Gomes Bilhar Equipe Pedagógica
2.4.4.3 - Corpo Docente
Nome do Funcionário Função
Adelaine Dorli Klein Loeblein Pohl Matemática/ciências
Adriana Aleixo Bastos Língua Portuguesa
Adriana Regina Perez Rech Matemática
Angela Calça Língua Portuguesa
Angela de Fatima Martins Língua Portuguesa/ LEM-inglês
Augusto Cesar Bresolin Física
Caroline Andressa Melo Sociologia
30
Cleunice Dias de Morais Geografia
Diana Maria Hoffmann Física
Denise Langer Espanhol - CELEM
Florisvaldo Pereira Sobrinho Matemática
Giuvane Franzoi de Carvalho Língua Portuguesa e LEM-Espanhol
Iara Elisa Schneider Sociologia
Ivair Gugel História
Ivete Carmem Piffer História
Jose Odecio Langer Geografia
Lazara da Silva Francescon Língua portuguesa/ LEM-inglês
Leila Werkhauser Educação Física
Lorena Caumo Ensino Religioso
Lucia de Lima Braga Matemática
Maria Leonida Miliorini Educação física
Maria Lucia Tenorio Geografia
Marilene Galdino Camillo LEM-inglês
Marinalva Matsuo Artes
Marines Aparecida Canzi Língua Portuguesa
Marisa de Fatima Daniel Sala de Recursos Multifuncional
Marlene Marques História
Nilton Sergio Rech Língua portuguesa
Norimar Pedro Gatto Biologia
Rosali Pegorini Ciências
Roseli Coelho Ensino Religioso
Roseni Frandoloso Sala de Recursos Multifuncional
Sandra Aparecida do Nascimento Souza Filosofia
Selia Maria Mattes Finkler Ciências
Selma Dall'oca Maldonado Matemática
Simone Cesario Soares Arte
Tatiane Silva Ensino Religioso
Valeria Terezinha Belaver Arte
Walter Jurgen Isernhagen Educação física
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2.4.4.4 - Agentes de Execução
Nome do Funcionário Função/2016
Elizete MirianMichaelsen Cat. Func.-Apoio/Tec Administrativo
Geovana Aparecida Dias Agente de leitura
Iliana Elisabete Tonial Secretaria/Escola
Luciano Mendes Padilha Cat. Func.-Apoio/Tec Administrativo
Marcilene Aparecida Dos Santos Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
Maria Cristina Martins Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
Vanilda Souza e Silva Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
Vanilda Souza e Silva Cat. Func. - Apoio/Tec Administrativo
2.4.4.5 - Agentes de Apoio
Nome do Funcionário
Função/2016
Eliza Maria Bilibio
Erica Faria de Oliveira
Geny Teixeira de Lima
Maria Sonia De Siqueira
Maria Aparecida Muniz
Santina Aparecida Cruz Araujo
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
Tereza Elizabeth Momesso CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
Vera Lucia Bressan de Oliveira Bloemer
CAT Func- Auxiliar Serviços Gerais
2.4.4.6 – Associação de Pais, Mestres e Funcionários
Dados da APMF
CNPJ: 01.116.875/0001-16
Nome: APMF - NOVO HORIZONTE, COL. EST
Dados do Dirigente
Nome: Vera Alice Ribeiro Mascarello Cargo: PRESIDENTE
32
Documentos Apresentados
CNPJ: Sim Data da Emissão: 27/06/2016
Declaração 3 Autoridades: Sim Ata de Eleição: Sim
Lei da Utilidade Pública: Sim Estatuto: Sim
RAIS: Sim
Cert. Neg. INSS número: 6664. D895.6750.7806 Validade: 31/07/2016
Dados do Mandato
Mandato: 2 Ano(s) e 0 Mês(es)
Data Início Mandato: 04/05/2016
Data Fim Mandato: 04/05/2018
2.5 - Condições físicas e materiais
Até outubro de 2001, a escola funcionava conjugada com a Escola Municipal
Carlos Friedrich. A partir desta data passou a funcionar no prédio próprio com todas
as condições físicas necessárias. A escola recebeu todos os equipamentos de
unidade nova.
Em 2012, foram construídas duas salas de aulas, utilizadas como Biblioteca e
Sala Multiuso, o que possibilitou a ampliação de duas salas de aulas, incluindo ainda
uma Sala de Recursos Multifuncional.
Secretaria 36m²
Sala de Direção 12 m²
Sala da Equipe Ped. 24,5 m²
Área Coberta 120 m²
Almoxarifado 24 m²
Salas de aula (12 salas) 49 m²
Laboratório de Informática 72 m²
Laboratório de Ciências 72 m²
*Sala Multiuso 73 m²
Biblioteca 73 m²
Cozinha 73 m²
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Quadra de esportes na medida padrão, coberta e fechada. Sendo a grande
luta da comunidade escolar é construir vestiários e um palco para apresentações.
Com a ampliação em 2012, a Sala Multiuso do estabelecimento passou a ser
específica. Já ocorreu a necessidade de utilização do Laboratório de Ciências como
sala de aula, situação agora superada. A partir isso, fica evidente que o Colégio
Estadual Novo Horizonte necessita ainda da construção de salas específicas para e
arte/educação física. O pátio da escola passou por melhorias na iluminação em
2013.
No ano de 2016 o Colégio Estadual Novo Horizonte foi selecionado para
receber R$ 100 mil para reparos na estrutura física da escola, através do Programa
Escola 1000. As prioridades foram definidas em audiência publica com a
comunidade escolar e a fiscalização da aplicação dos recursos também terá a
participação da comunidade.
Assim, na data de vinte e quatro de agosto de dois mil e dezesseis a
comunidade escolar, através de audiência pública elencou as prioridades para
aplicação dos recursos.
Através de uma pesquisa, realizada pelo Grêmio Escolar, com 568 alunos, que
indicaram como urgências reformas e reparos nos sanitários, na quadra esportiva e
pintura.
Após discussões, a comunidade, em consenso, estabeleceu a necessidade de
oito intervenções na estrutura física da escola, de acordo com a seguinte ordem de
prioridade: 1) Reforma e modernização dos sanitários de alunos e professores; 2)
Reforma e reparos na quadra esportiva;3)Revisão geral da rede elétrica da escola
com aumento da capacidade do transformador;4) Reparos no telhado;5) Pintura
geral (paredes e pisos); 6) Reforma no acesso à cozinha;7) Lixamento e
enceramento de tacos nas salas de aulas; 8) Colocação de tesouras de ferro nas
laterais.
2.6 Resultados Educacionais
O IDEB foi criado pelo INEP (órgão vinculado ao MEC) em 2007, como um
indicador que pudesse avaliar a qualidade do ensino público e privado. Agrega ao
enfoque pedagógico dos resultados das avaliações em larga escala do Inep a
possibilidade de resultados sintéticos, facilmente assimiláveis, e que permitem traçar
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metas de qualidade educacional para os sistemas. O indicador é calculado a partir
dos dados sobre aprovação escolar, obtidos no Censo Escolar, e médias de
desempenho nas avaliações do Inep, o Saeb – para as unidades da federação e
para o país, e a Prova Brasil – para os municípios.
O IDEB também é importante por ser condutor de política pública em prol da
qualidade da educação.
IDEB – Colégio Estadual Novo Horizonte
ANO LETIVO IDEB OBSERVADO IDEB PROJETADO
2005 3,5 -
2007 4,6 3,5
2009 4,3 3,7
2011 4,2 3,9
2013 3,9 4,3
2015 4,6 4,7
2017 5,5
2019 5,2
2021 5,5
Observando os resultados do IDEB e os resultados educacionais, podemos
afirmar que devemos desenvolver um trabalhar para que ocorra um índice menor de
reprovação e consequentemente a melhoria da aprendizagem.
A preocupação maior conforme os dados estatísticos é com o abandono
escolar no Ensino Noturno, devido ao número de alunos que trabalham, pois não
conseguem conciliar o trabalho com o estudo. Além disso, percebe-se que além do
trabalho outros fatores fazem com que esses alunos abandonem a escola entre eles
podemos citar a gravidez na adolescência, fatores pedagógicos assim não
conseguem acompanhar os estudos e acabam desistindo.
A equipe pedagógica tem acompanhado, com a grande ajuda dos
professores, a frequência dos alunos. Nos casos onde se verifica que o aluno tem
faltado, sem justificativa, a equipe entra em contato com o aluno, com os pais ou
responsáveis, por intermédio de bilhetes, ligações telefônicas. Nos casos em que o
aluno continua faltando ou afirma que irá desistir o caso é encaminhado através de
relatório BUSCA ATIVA ao Núcleo Regional de Educação.
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Sabemos que refletir sobre os alunos é ir além de características etárias: é
preciso considerar também as diferentes situações socioeconômicas em que vivem
as múltiplas experiências, as diferenças individuais.
Portanto cabe a escola considerar estes aspectos, já que nossos alunos são
jovens e vivenciam um momento importante na elaboração de projetos de inserção
social.
O Colégio Novo Horizonte participa das avaliações externas desenvolvidas
pela Secretaria de Estado da Educação através do Sistema de Avaliação da
Educação Básica do Paraná - SAEP e pelo Governo Federal através do SAEB E
PROVA BRASIL, que auxiliam na composição do Índice de Desenvolvimento da
Educação Básica-IDEB.
RENDIMENTO ESCOLAR – COLÉGIO ESTADUAL NOVO HORIZONTE
ENSINO FUNDAMENTAL E MÉDIO
INDICADORES 2007 2008 2009 2010 2011 2012 2013 2014 2015 2016 APROVAÇÃO
Ensino Fundamental – Anos Finais
84,90% 81,60% 78,70% 68,40% 73,30% 72,20% 79,80% 76,00% 86,15% 83,58%
Ensino Médio 69,10% 69,10% 68,80% 58,40% 68,70% 65,60% 66,10% 58,80% 75,00% 67,98% REPROVAÇÃO
Ensino Fundamental – Anos Finais
11,00% 13,30% 15,30% 22,70% 18,30% 22,80% 18,50% 19,50% 13,84% 14,80%
Ensino Médio 15,00% 11,50% 15,60% 22,80% 15,50% 11,70% 15,70% 20,60% 21,00% 14,78% ABANDONO
Ensino Fundamental – Anos Finais
4,10% 5,10% 6,00% 8,90% 8,40% 8,40% 1,70% 4,50% 4,11% 1,52%
Ensino Médio 15,90% 19,40% 15,60% 18,80% 15,80% 22,70% 18,20% 20,50% 26,19% 14,78%
Dados registrados no Sistema Estadual de Registro Escolar
Taxa de Distorção Idade Série 2016– Colégio Estadual Novo Horizonte
Ensino Fundamental e Médio
Ensino Fundamental 9 anos Taxa de Distorção
6º Ano 20,63 %
7º Ano 25,38 %
8º Ano 34,31 %
9º Ano 28,89 %
Total do Ensino 27,46 %
Ensino Médio Taxa de Distorção
1ª Série 52,81 %
2ª Série 42,00 %
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3ª Série 37,50 %
Total do Ensino 45,32 %
Fonte: SERE / ABC Data: 19/06/2017 10:15:35
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3 - PRINCÍPIOS DIDÁTICOS PEDAGÓGICOS DA INSTITUIÇÃO
Considerando os aspectos legais da LDB Lei de Diretrizes e Bases da
Educação 9394/96 a educação é um dever da família e do Estado.
A educação básica, segundo o artigo 12 tem por finalidade a incumbência de
elaborar e executar a sua proposta pedagógica onde os docentes deverão participar
dessa elaboração, o artigo 22 da LDB “desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhe meios para
progredir no trabalho e em estudos posteriores”.
Esta última finalidade deve ser desenvolvida de maneira precípua pelo
ensino médio, uma vez que entre as suas finalidades especificas incluem-se a
preparação básica para o trabalho e a cidadania do educando, levando em conta as
características sociais, culturais e cognitivas do ser humano.
Para que isso se torne possível o PPP precisa garantir e traçar alguns
objetivos como:
Melhorar a qualidade de ensino, inovando e implementando a
prática pedagógica.
Buscar meios para superar a evasão e a repetência.
Buscar meios, técnicas e recursos que se adaptem à realidade de
nosso aluno.
Facilitar o acesso ao saber elaborado de forma crítica, dinâmica e
particular.
Propiciar meios para desenvolver a cidadania.
Oferecer condições para desenvolver a capacidade de
aprendizagem, visando à formação de valores e atitudes e domínios de
conhecimentos.
Organizar atividades que busquem integrar família, escola e
comunidade.
Propor atividades projetos com a finalidade de trabalhar temas
específicos que envolvam aspirações e dificuldades dos pais na educação
dos filhos.
Promover a análise do processo ensino/aprendizagem
considerando diferentes perspectivas da sociedade, da escola, do aluno e
da família.
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Saber utilizar diferentes fontes de informação e recursos
tecnológicos para adquirir e construir conhecimentos.
Neste contexto, os Princípios Didático-Pedagógicos de nossa instituição
escolar baseiam-se em:
Igualdade de condições para o acesso e permanência na escola, vedada
qualquer forma de discriminação e segregação;
Liberdade de aprender, ensinar, pesquisar e divulgar o pensamento, a arte e o
saber;
Respeito à liberdade e apreço à tolerância;
Gratuidade de Ensino;
Valorização dos profissionais de ensino;
Gestão Democrática e colegiada da escola;
Garantia de uma educação básica unitária de qualidade.
Valorização da Experiência Extra – Escolar;
Vinculação entre Educação Escolar, práticas sociais e trabalho;
3.1 - A importância e os desafios do Ensino Fundamental e do Ensino Médio
O Ensino Fundamental com nove anos de duração, de matrícula obrigatória
para as crianças a partir dos 06 anos de idade, tem duas fases sequentes com
características próprias, chamadas de anos iniciais, com cinco anos de duração, em
regra para estudantes de 06 a 10 anos de idade; e anos finais, com quatro anos de
duração, para os de 11 a 14 anos.
Os objetivos deste nível de ensino intensificam-se, gradativamente, no
processo educativo, mediante o desenvolvimento da capacidade de aprender - tendo
como meios básicos o pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo - , e a
compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da economia, da
tecnologia, das artes, da cultura e dos valores em que se fundamenta a sociedade,
entre outros.
O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é
orientado por princípios e finalidades que preveem:
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a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no Ensino
Fundamental, possibilitando o prosseguimento de estudos;
a preparação básica para a cidadania e o trabalho, tomado este como
princípio educativo, para continuar aprendendo, de modo a ser capaz de
enfrentar novas condições deocupação e aperfeiçoamento posteriores;
o desenvolvimento do educando como pessoa humana, incluindo a formação
ética e estética, o desenvolvimento da autonomia intelectual e do pensamento
crítico;
a compreensão dos fundamentos científicos e tecnológicos presentes na
sociedade contemporânea, relacionando a teoria com a prática.
O Ensino Médio tem uma base unitária sobre a qual podem se assentar
possibilidades diversas como preparação geral para o trabalho ou,
facultativamente, para profissões técnicas; na ciência e na tecnologia, como
iniciação científica e tecnológica; na cultura, como ampliação da formação
cultural.
3.2 - Filosofia da Escola
Para atender a demanda da escola pública no sentido de promover a
cidadania, faz-se necessário partir do aluno, sua vida, seus interesses, seus
problemas, suas necessidades e seu universo cultural. A escola deverá cumprir o
seu papel, acreditando no educando que apresenta diferentes possibilidades de
transformar a realidade, preparando-o assim, para assumir responsabilidades na
sociedade, no trabalho.
3.3 - Concepções
3.3.1 - Concepção de Homem
Para responder as demandas do Terceiro Milênio que necessita de um
Homem crítico, participativo, transformador, inovador que detenha o conhecimento
cientificamente mas com formação humanística elaborado, pela humanidade, que
possa atuar produtivamente no mercado de trabalho, que tenha condições para
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progredir e evoluir enquanto ser humano nos estudos e que saiba exercer de forma
consciente a sua cidadania na participação política e social.
3.3.2 - Concepção de Sociedade
A sociedade moderna se defronta com inúmeros problemas, descobertas e
progressos científicos e tecnológicos, aliados a crise de identidade, de trabalho e de
valores. Impõem-se novas formas de organização e participação na vida social e
econômica da comunidade. A sociedade tecnológica e do conhecimento desloca seu
foco de atenção da valorização do capital material para o capital intelectual. Isto
exige das pessoas criatividade, iniciativa, versatilidade, habilidade que são possíveis
de serem desenvolvidas com maior grau de escolaridade formal. Neste ambiente
marcado pelo processo de mundialização cultural e globalização econômica vive o
nosso educando, que deverá estar consciente da necessidade de buscar uma
sociedade integrada em que o ser humano deverá ser a razão principal da vida
social.
3.3.3 - Concepção de Educação
Educação é um processo dinâmico que é construído pelo educando ao longo
de sua vida familiar, escolar e social e que se dá através de diversas situações e
momentos.
A função da Educação Escolar constitui-se em desenvolvimento intencional e
sistemático, planejado e continuado, diferenciando-se de outros processos
educativos que ocorrem em outras instâncias, como na família, no trabalho, na mídia
e no lazer.
Entendemos Educação, como sendo a garantia das aprendizagens essenciais
para a formação de cidadãos autônomos, críticos e participativos, capazes de atuar
com competência, dignidade e responsabilidade na sociedade em que vivem e na
qual esperam ver atendidas suas necessidades individuais, sociais, políticas e
econômicas.
3.3.4 - Concepção de Escola
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As questões sócio-político-ideológicas vêm exigindo uma revisão do papel da
instituição escolar. Busca-se a construção da cidadania, através do desenvolvimento
da capacidade crítica e auto-crítica, de um maior e melhor conhecimento relacional,
do abandono do modelo fragmentado de ensino, que assim como não se relaciona
com a vida, tampouco é utilizado por ela. .
A consciência, no entanto, é um fator de mudança social e a escola pode e
deve contribuir para o desenvolvimento da mesma. Enquanto instituição social, o
trabalho escolar é orientado para o tipo de cidadão que a sociedade deseja formar.
Entendemos que a instituição escolar não poderá servir para a produção de
indivíduos submissos, ou preocupar-se apenas com a transmissão de
conhecimentos. Mais do que nunca, a escola de hoje deverá estar voltada para a
formação de alunos, numa meta de torná-los livres, autônomos, numa íntima relação
entre desenvolvimento intelectual, afetivo e social.
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3.3.5 - Concepção de Cultura
Na busca da sobrevivência, o homem interage com a natureza, modificando-a
e dela extraindo o que necessita, desta forma cria seu mundo com características
humanas, e define a cultura do seu povo. Cultura é tudo o que os homens
produzem, constroem ao longo da história, desde as questões mais simples às
questões mais complexas, manifestadas por meio da arte, religião, costumes,
valores. É papel da educação escolar respeitar essa diversidade e buscar
desenvolver nos alunos, o sentimento de respeito pela diferentes culturas dos povos,
tendo clareza da necessidade de combater a homogeneização tão difundida pelos
meios de comunicação. Respeitando e valorizando por meio do diálogo, o que o
aluno já sabe. A escola, enquanto instituição do saber, participa na produção e
difusão da cultura erudita, mas também repassa a cultura popular. Cabe a escola,
assumir seu papel enquanto instituição nesse processo. Dessa forma, não podemos
nos omitir frente ao papel socializador que a escola possui, assumindo o
compromisso de difundir a cultura erudita, respeitando e valorizando a cultura
popular como expressão do nosso povo, na certeza de atender à diversidade cultual
que nos envolve.
3.3.6 Concepção de Tecnologia
A sociedade brasileira, assim como a maioria das nações globalizadas, vem
sofrendo significativas alterações em seu contexto social por conta do avanço da
tecnologia, nas mais diversas áreas. E a escola, nesse cenário, necessita refletir
sobre sua ação diante destas vertiginosas mudanças uma vez que, no ambiente
escolar, e fora dele, os estudantes interagem cada vez mais com as tecnologias, o
que tem, sobremaneira, influenciado mudanças em seus comportamentos. Assim,
entendemos que as tecnologias devem ser entendidas como um conjunto de
ferramentas aliadas para aproximar os jovens dos conteúdos escolares. Como
navegantes das redes sociais, usuários de aplicativos de comunicação e pesquisa,
eles dispõem da informação e da habilidade de operar equipamentos, porém
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necessitam ser direcionados para transformar esta capacidade em conhecimentos
utilizados na prática social, sendo esta a função da escola.
3.3.7 Concepção de Cidadania
Um dos maiores desafios da instituição escola é dar condições aos
educandos de se tornarem cidadãos conscientes, organizados e participativos do
processo de construção político- social e cultural onde a educação constitui-se em
um dos principais instrumentos de formação da cidadania e deve ser entendida
como a concretização dos direitos que permitem a sua inserção na sociedade.
Compreendemos cidadania como um conjunto de direitos que garantam aos
sujeitos as condições de viver com dignidade no aspecto civil, social e político.
Caminhando paralelamente estão os deveres e responsabilidades que cada sujeito
deve ter com a coletividade para assegurar a garantia destes direitos. Neste sentido,
entendemos que a cidadania pode ser construída coletivamente no âmbito da escola
a partir da ideia de que cada aluno tem o direito à escolarização e o dever de
colaborar para que os demais também possam estudar e crescer juntos.
3.3.8 Concepção de Conhecimento
O conhecimento humano não ocorre individualmente. Ele acontece no social
gerando mudanças internas e externas no cidadão e nas relações sociais, tendo
sempre uma intencionalidade. Ele também adquire diferentes formas: senso comum,
científico, teológico e estético, pressupondo diferentes concepções, muitas vezes
antagônicas que o homem tem sobre si, sobre o mundo e sobre o próprio
conhecimento. Assim, o desenvolvimento pleno do ser humano depende do
aprendizado que um determinado grupo cultural realiza, a partir da interação com
outros indivíduos. A aprendizagem possibilita, orienta e estimula o desenvolvimento
das características psicológicas, especificamente humanas e culturalmente
organizadoras. Respeitar e valorizar as individualidades e as dificuldades significa
dizer que o desafio da escola é ir além das informações e de como são transmitidas.
Uma abordagem pedagógica coerente com uma concepção de aprendizagem
significativa entende que o ponto inicial da aprendizagem deve ser sempre a
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concepção prévia dos estudantes, a partir da qual se deve proceder a escolha das
técnicas, estratégias e atividades a serem desenvolvidas com vistas à mudança dos
conceitos para os científicos.
3.3.9 Ensino Aprendizagem
Pode–se definir ensino como sendo o processo reflexão–ação sobre a
realidade, possibilitando apropriação, socialização e produção do saber. A
aprendizagem é instrumentalização, fazendo do conhecimento um componente do
processo de cidadania unindo o educando a realidade social. Nesse sentido as
aprendizagens que os alunos realizam na escola serão significativas na medida em
que eles consigam estabelecer relações entre os conteúdos escolares e os
conhecimentos previamente construídos, que atendam ás expectativas, intenções e
propósitos de aprendizagem do aluno.
A aprendizagem ativa é construída na interação do educando com os conteú-dos
socioculturais. Um ensino que proporcione uma aprendizagem significativa necessita
envolver ao aluno em ações, nas quais ele participa ativamente, construindo seu
conhecimento e compreendendo a realidade. O aluno aprende nas relações que
desenvolve com o conhecimento. O professor auxilia o aluno a aprender, mas não
transfere a aprendizagem a ele.
3.3.10 Concepção de Inclusão
A história da humanidade nos mostra a tendência do “ser” em busca do
crescimento e da adaptação em relação ao “mundo” e ao “outro”, um espaço onde
ele possa se confirmar em sua existência e estabelecer a segurança que necessita
“a inclusão”.
A partir de 1990, quando da promulgação da Declaração Mundial sobre
Educação para Todos, tem-se assistido o crescimento, na literatura educacional,
sobre a inclusão em educação a ponto tal que ela tem se tornado bandeira de luta e
motivo de reformas de plataformas educacionais em variados países.
No entanto, ainda se verifica que existem muitas confusões a respeito do que
seja a inclusão e a quem se aplica. Ora ela é entendida como parte de um
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movimento mais amplo a favor da constituição de uma escola democrática e justa,
que garanta acesso e permanência dos alunos em uma escola de qualidade, ora ela
é vista como restrita a discussões sobre a integração de certos grupos em especial
no sistema regular de ensino, como por exemplo é o caso dos portadores de
deficiência.
Em nosso estabelecimento de ensino entendemos que a Inclusão em
educação é uma questão de direito, e neste sentido ela se aplica a qualquer
indivíduo ou grupo de cidadãos que estejam vivendo processos excludentes, ou em
risco de os viverem.
Além disso, inclusão deve ser entendida como uma possibilidade que se abre
para o aperfeiçoamento da educação escolar e para o benefício de todos os alunos
com e sem deficiência. Depende, contudo, de uma disponibilidade interna para
enfrentar as inovações principalmente dos sistemas educacionais e aos professores
em geral.
3.3.11 – Concepção de Diversidade étnico-cultural
Para melhor compreender a diversidade cultural faz- se necessário conhecer
o significado de cultura e educação. Perceber a importância de um trabalho efetivo
sobre a diversidade cultural para a construção da identidade social. Reconhecer a
escola como espaço de socialização cultural, que proporciona ao aluno a interação
entre diversas culturas. Perceber o papel da escola no combate ao preconceito,
oferecendo informações que contribuam para a superação de todas as formas de
discriminação. Esclarecer o papel do professor frente à diversidade cultural
promovendo ações que valorizem as diferenças entre raças e culturais. Oferecer e
construir junto com os alunos um ambiente de respeito pela aceitação e pela
valorização das diferenças culturais.
3.3.12 - Concepção de Avaliação
Atualmente a avaliação tem sido vista de uma forma diferente, passando a
envolver o desempenho do aluno, do professor e de todo o contexto escolar. Além
disso, não pretende somente aferir o domínio do conteúdo, mas verificar o
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desenvolvimento da capacidade dos educandos, ou seja, avaliamos para conhecer
não apenas os progressos dos nossos alunos, mas também para refletir sobre as
estratégias de trabalho em sala de aula.
O processo avaliativo parte da relação professor-aluno que assume caráter
dialógico, no processo ensino-aprendizagem. Assim sendo propicia o respeito
mútuo, a cooperação, o trabalho individual e em grupo e a autoconfiança, levando
em consideração valores ético, morais, estéticos e humanos associados aos
conteúdos qualitativos e quantitativos.
Avaliar para promover significa, assim, compreender a finalidade dessa
prática a serviço da aprendizagem, da melhoria da ação pedagógica, visando a
promoção moral e intelectual dos alunos.
O professor assume o papel de investigador, de esclarecedor, de organizador
de experiências significativas de aprendizagem. Seu compromisso é o de agir
refletidamente, criando e recriando alternativas pedagógicas adequadas a partir da
melhor observação e conhecimento de cada um dos alunos, sem perder a
observação do conjunto e promovendo sempre ações interativas, tornando-se
evidente o compromisso do professor e da escola em conhecer e respeitar as
diferenças.
3.3.13 Concepção de Recuperação de Estudos
A recuperação de conteúdos deve acontecer de forma permanente e
concomitante ao período letivo visando a garantia da aprendizagem do aluno e do
padrão de qualidade do ensino. Ela visa reavaliar a metodologia do professor e
recuperar o conteúdo para todos os alunos, dando ênfase especial para os que não
atingirem os objetivos. O professor trabalha os conteúdos com uma estratégia
diferenciada da anterior e revê sua forma de avaliação, visto que o aluno recuperou
o conteúdo podendo melhorar o rendimento escolar em uma reavaliação.
A recuperação de estudos é direito dos alunos, independente do nível de
apropriação dos conhecimentos básicos e específicos e, obrigatória ao professor,
com a anotação no Registro de Classe.
A mesma dar-se-á de forma permanente e concomitante ao processo ensino
- aprendizagem, sendo organizada com atividades significativas, por meio de
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procedimentos didático-metodológicos diversificados, integrando-se à avaliação no
final do trimestre como mais um componente do aproveitamento escolar, conforme
dispõe o Regimento Escolar.
3.3.14 Concepção de Letramento e Alfabetização
Pesquisadores e estudiosos de uma maneira geral comprovam que a Leitura
e escrita são instrumentos básicos para ingresso e participação na sociedade letrada
em que vivemos. São ferramentas para compreensão e a realização da
comunicação do homem na sociedade. É a chave para apropriação dos saberes já
conquistados pela humanidade.
Por meio da alfabetização, o homem se torna um ser global, simbólico,
social, um cidadão inserido na civilização moderna com o domínio dos símbolos da
comunicação humana. Mas, afinal o que alfabetização?
A partir das investigações de Piaget, Emília ferreiro e Vygostsky, sobre o
funcionamento do pensamento da criança quando está aprendendo a ler e escrever,
e qual é a interação que a criança estabelece com o mundo e as pessoas para
chegar ao conhecimento, é que hoje o educador tem condições de perceber
claramente o processo de apropriação do conhecimento, especificamente como
ocorre o processo de reconstrução do código linguístico.
Assim, um dos passaportes para a entrada no mundo da escrita é a
aquisição de uma tecnologia – a aprendizagem de um processo de representação:
codificação de sons em letras ou grafemas e decodificação de letras ou grafemas
em sons; aprendizagem do uso adequado de instrumentos e equipamentos como o
lápis, caneta, borracha, régua, cadernos e livros, aprendizagem correta destes
suportes e a direção da escrita que é de cima para baixo, da esquerda para direita.
Essa aprendizagem do sistema alfabético e ortográfico de escrita e das técnicas
para seu uso é chamada de ALFABETIZAÇÃO.
A alfabetização é um longo processo em que o aprendiz observa,
estabelece relações, organiza e interioriza conceitos, dúvidas, reelabora até chegar
ao código alfabético usado pelo adulto, ou seja, criança apresenta fases/ níveis de
desenvolvimento quanto a construção do pensamento em relação à linguagem
escrita.
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Apropriar-se do conhecimento, escrever e ler envolve um processo contínuo
de construção e reconstrução do código linguístico, porém não é o único passaporte
para participar da cultura letrada.
Para isso é preciso desenvolver habilidades que possibilite a escrita de
diferentes gêneros e tipos de textos, utilizando diferentes suportes. Ler bem, não só
decodificar, mas interpretar extrapolar conceitos, estabelecer relação de novos
conhecimentos, escrever de maneira adequada em diferentes situações
considerando seus interlocutores e os objetivos do texto.
Ser letrado significa conhecer a linguagem para fazer uso nas diferentes
situações cotidianas em que se exige. Significa ler tudo o que existe no ambiente,
interpretando e utilizando os recursos da linguagem para expressar: sentimentos,
conhecimentos científicos, para aprender um procedimento se divertir e divertir,
relatar, comunicar, registrar a cultura dos povos, participar de textos plástico, cênicos
e musicais, imergir em um mundo imaginário, seduzir ou induzir para divertir-se,
orienta-se e informar.
Este desenvolvimento de competências para o uso da tecnologia da escrita é
que se chama de LETRAMENTO, é produzir textos para sua vida, para poder
desenvolver e exercer a sua cidadania ter autonomia na construção de seu próprio
conhecimento e fazer uso deste criar e recriar.
3.4 - Gestão Democrática e Colegiada da Escola
3.4.1 - Princípios da Gestão Colegiada
Com o Projeto Político-Pedagógico (PPP) do Colégio Estadual Novo
Horizonte busca-se redimensionar e organizar o trabalho pedagógico de cada
segmento da escola, que compreende: a direção, a equipe pedagógica, os docentes,
funcionários, alunos, bem como as instâncias colegiadas: Conselho Escolar (CE),
Associação de Pais, Mestres e Funcionários (APMF) e Grêmio Estudantil.
O trabalho é desenvolvido priorizando as seguintes ações:
Agilizar a prática administrativo-pedagógica com qualidade;
Ampliar e conservar o acervo e serviços bibliográficos prestados à comunidade
interna e externa da escola;
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Avaliar os instrumentos utilizados na avaliação dos docentes;
Conscientizar os estudantes sobre a importância de um bom relacionamento;
Democratização do processo de planejamento;
Envolver os diversos segmentos no acompanhamento do projeto político
pedagógico;
Envolver os estudantes e pais no cumprimento do PPP;
Envolver todos os funcionários nas atividades globais da escola;
Estabelecer a participação ativa dos professores na Semana Pedagógica a fim
de cumprir as DCEs do Estado do Paraná;
Estabelecer troca de experiências de sala de aula em reunião de Coordenação
Pedagógica;
Fazer reuniões bimestrais para acompanhamento das atividades;
Fortalecer o Conselho Escolar;
Melhorar a qualidade do ensino;
Promover atividades extra-classe coletivas;
Realizar encontros com todos os segmentos do colégio a fim de melhorar o
relacionamento humano entre direção e os elementos formadores da
comunidade escolar.
3.4.2 - Liberdade e Autonomia
A autonomia da escola é importante para o delineamento de sua identidade.
Para ser autônoma, a escola não pode depender somente dos órgãos centrais e
intermediários que definem a política da qual ela não passa de executora. A escola
deverá ter liberdade, autonomia administrativa, pedagógica, financeira e jurídica,
porém observa-se que isto não ocorre na prática cotidiana.
3.4.2.1 - Administrativa
A autonomia administrativa consiste na possibilidade de elaborar e gerir seus
planos, programas e projetos. Envolve inclusive a possibilidade de adequar sua
estrutura organizacional a realidade a ao momento histórico vivido. Refere-se a
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organização da escola e nela destaca-se o estilo da gestão, a direção como
coordenadora de um processo que envolve relações internas e externas.
Além disso, a autonomia administrativa traduz a possibilidade de a escola
garantir a indicação dos dirigentes por meio do processo eleitoral, que realmente
verifique a qualificação profissional e a liderança dos candidatos; a constituição de
conselhos escolares com funções deliberativas, consultiva e fiscalizadora; a
formulação, a aprovação e a implantação do plano de gestão escolar.
3.4.2.2 - Pedagógica
A autonomia pedagógica abrange os seguintes aspectos: poder decisório
referente a melhoria do processo ensino aprendizagem, adoção de critérios próprios
de organização da vida escolar e do pessoal docente, a celebração de acordos e
convênios de cooperação técnica, bem como, na liberdade de ensino e pesquisa.
Está estritamente ligada a identidade, a função social, a avaliação e ainda aos
resultados, é, portanto, a essência do PPP.
3.4.2.3 - Financeira
Essa autonomia refere-se a existência de recursos financeiros capazes de
das a instituição educativa, condições de funcionamento efetivo. Pode ser total ou
parcial. A autonomia financeira, compreende as habilidades para elaborar e executar
seu orçamento, com fluxo regular do poder público, permitindo a escola planejar e
executar suas atividades independente de outras fontes de receita com fins
específicos.
3.4.2.4 - Jurídica
A autonomia jurídica diz respeito da possibilidade de a escola elaborar suas
próprias normas e orientações escolares, mesmo estando vinculado a legislação dos
órgãos centrais, a instituição escolar deve policiar-se no sentido de não se
transformar numa instância burocrática, para que não descaracterize seu papel de
proporcionar aos educandos, mediante um ensino efetivo, os instrumentos que lhes
permitam conquistar melhores condições de participação cultural, profissional e sócio
político.
51
Ou seja, respeitada a legislação vigente a escola possui autonomia para
elaborar o seu regimento.
Assim sendo, a estrutura organizacional do Colégio Estadual Novo Horizonte
tem a seguinte composição:
I - CONSELHO ESCOLAR
II - EQUIPE DA DIREÇÃO
a) Direção
b) Direção Auxiliar
III - EQUIPE PEDAGÓGICA
a) Equipe Técnico Pedagógica
b) Corpo Docente
c) Conselho de Classe
d) Biblioteca
IV - DA EQUIPE ADMINISTRATIVA
a) Equipe de Execução
b) Equipe de Apoio
V - ÓRGÂOS COMPLEMENTARES
a) Associação de Pais, Mestres e Funcionários
b) Grêmio Estudantil
c) Conselho de Líderes de Turmas
3.5 - Instrumentos de Ação Colegiada
3.5.1 Conselho Escolar
O Conselho Escolar é um órgão colegiado de natureza consultiva,
deliberativa e fiscal, com o objetivo de estabelecer, o Projeto Pedagógico do Colégio,
critérios relativos à sua ação, organização, funcionamento e relacionamento com a
52
comunidade, nos limites da legislação em vigor e compatíveis com as diretrizes e
política educacional traçadas pela SEED (Secretaria de Estado da Educação).
O Conselho Escolar tem por finalidade promover a articulação entre os
vários segmentos organizados da sociedade e os setores do Colégio, a fim de
garantir a eficiência e a qualidade do seu funcionamento, é regido por Estatuto
próprio, devidamente aprovado e pelas normas estabelecidas pela SEED e será
constituído pelas seguintes categorias:
a) Diretor;
b) Representante da Equipe Pedagógica;
c) Representante da Equipe de Execução - Agente II;
d) Representante da Equipe de Apoio – Agente I;
e) Representantes dos Professores;
f) Representantes dos alunos / Conselho de Líderes;
g) Representantes dos pais ou responsáveis por alunos regularmente matriculados;
h) Representante do Grêmio Estudantil;
I) Representante da sociedade entidades organizadas.
Só podem participar do Conselho Escolar, representantes dos segmentos
sociais organizados comprometidos com a escola pública, assegurando-se que sua
representação não ultrapasse 1/5 (um quinto) do colegiado.
O número de representante da escola deverá ser igual ao número dos
demais representantes (pais, alunos e segmentos organizados da sociedade),
obedecendo ao critério de paridade.
Caso haja um maior número de membros entre as categorias de pais e
representantes dos membros organizados da sociedade a paridade se confirmará
com igual número de professores.
No caso do Estabelecimento de Ensino não poder contar com a
representação de uma ou mais categorias, o Conselho Escolar prescindirá desta,
devendo entretanto manter a paridade.
Os membros do Conselho Escolar, bem como seus suplentes, serão
escolhidos por seus pares, nos termos das categorias contidas no artigo anterior.
A Presidência do Conselho Escolar será exercida pelo Diretor do
Estabelecimento de Ensino, na qualidade de membro nato.
53
O Mandato dos integrantes do Conselho Escolar será de dois anos, não
coincidente com o Diretor.
Os representantes das categorias que foram indicadas por seus pares, terão
seus nomes relacionados e encaminhados pelo Diretor do Estabelecimento de
Ensino, a Chefia do Núcleo Regional de Educação, para homologação dos nomes
dos Membros do Conselho Escolar, em ato próprio.
Os Membros do Conselho Escolar não receberão qualquer tipo de
remuneração, nem os representantes das categorias terão qualquer vínculo
empregatício com o Estado.
No caso de um dos Conselheiros infringir as normas estabelecidas neste
Regimento e nos Estatutos o Secretário de Estado da Educação, no uso de suas
atribuições, após apuração e comprovação das irregularidades poderá destituí-lo.
Plano de Ações do Conselho Escolar:
analisar e aprovar o Plano Anual do Estabelecimento de Ensino;
acompanhar e avaliar o desempenho do estabelecimento face às diretrizes,
prioridades e metas estabelecidas no Plano Anual;
analisar projetos propostos por todas as categorias que compõem a
Comunidade Escolar, no sentido de avaliar sua necessidade de implantação,
e aprovar se for o caso;
apreciar e julgar em grau de recurso os casos dos alunos que forem punidos
por infringirem as normas no Estabelecimento de Ensino, respeitando o ECA;
apreciar e emitir parecer quanto às reivindicações e consultas da Comunidade
Escolar sobre questões de seu interesse ou que digam respeito ao
cumprimento do Regimento Escolar;
apreciar e aprovar o Plano de Aplicação e Prestação de contas de Recursos
Financeiros;
emitir parecer sobre desligamento de um ou mais Membros do Conselho
Escolar, quando do não cumprimento das normas estabelecidas neste
regimento, encaminhando-o ao órgão competente;
aprovar o calendário da unidade escolar e enviar ao NRE para homologação;
deliberar sobre outros assuntos encaminhados pela Direção pertinentes ao
âmbito de ação do Estabelecimento.
54
3.5.2 - Conselho de Classe
O Conselho de Classe é um órgão colegiado de natureza consultiva e
deliberativa em assuntos didático-pedagógico, numa dimensão diagnostica e
contínua, tendo por objetivo acompanhar e avaliar o processo ensino-aprendizagem
na relação professor - aluno garantindo o aperfeiçoamento do processo de
avaliação, tanto em seus resultados sociais como pedagógicos e os procedimentos
adequados a cada caso.
Haverá tantos Conselhos de Classe quantas forem às turmas do
Estabelecimento de Ensino.
O Conselho de Classe é constituído pelo Diretor, Equipe Técnico Pedagógica
e por todos os professores que atuam numa mesma classe, podendo ser estendido
a participação de representantes dos alunos.
A presidência do Conselho de Classe está a cargo do Diretor que, em sua
falta ou impedimento, será substituído pelo Professor Pedagogo.
O Conselho de Classe reunir-se-á ordinariamente em cada trimestre, em
datas previstas no Calendário Escolar, e extraordinariamente, sempre que um fato
relevante assim o exigir.
A convocação para as reuniões será feita através de edital, com antecedência
de 48 horas, sendo obrigatório o comparecimento de todos os Membros
convocados, ficando os faltosos passíveis de desconto nos vencimentos.
3.5.3 - Grêmio Estudantil
O Grêmio Estudantil é formado por alunos do Ensino Fundamental e Médio,
regido por Estatuto próprio com a definição e suas atribuições, finalidades e
objetivos.
Para concorrer a diretoria do Grêmio Estudantil o aluno deverá estar
regularmente matriculado no Colégio com aproveitamento escolar e freqüência
satisfatória.
Plano de Ação do Grêmio Estudantil:
Congregar o corpo discente da escola;
Defender os interesses individuais e coletivos dos alunos da escola;
55
Incentivar a cultura literária, artística e desportiva de seus membros;
Realizar intercâmbios e colaborações de caráter cultural, educacional, cívico,
desportivo e social com entidades côngeneres;
Desenvolver a democracia dentro do ambiente escolar, respeitando as liberdades
fundamentais do homem, sem distinção de raça, cor, sexo, nacionalidade ou
religião.
3.5.4 - Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF
É uma Associação civil, entidade jurídica de direito privado, vinculada à
escola. Funciona como órgão de representação dos pais, professores e funcionários,
na gestão da escola, em prol da qual trabalha sem fins lucrativos. A APMF é formada
por um número de sócios ilimitado das seguintes categorias: efetivos (pais, mestres
e funcionários), colaboradores (ex-alunos, pais de ex-alunos, ex-professores, ex-
funcionários e membros da comunidade) e honorários (indicados por integrantes
efetivos).
Plano de Ação da Associação de Pais, Mestres e Funcionários APMF:
Discutir, colaborar sobre as ações de assistência ao educando, para o
aprimoramento do ensino e integração da família-escola-comunidade;
Integrar a comunidade conservação das instalações e equipamentos do
estabelecimento escolar, sempre dentro de critérios de prioridade e tendo em
vista o benefício dos educandos;
Contribuir para a elaboração e implementação da Proposta Pedagógica da
escola, acompanhando os resultados obtidos e contribuindo para sua
melhoria.
É através da APMF que a gestão de recursos financeiros pode se tornar um
processo efetivo de discussão e decisão democrática, uma vez que é através da
associação que a maior parte dos recursos destinados à escola é movimentado, pois
a aplicação desses recursos só pode ser feita depois de aprovação em Assembléia
geral.
3.5.4.1 Fontes de recursos da APMF
56
a) Contribuições voluntárias dos sócios;
b) Auxílios e subvenções de órgãos públicos;
c) Doações de pessoas físicas e jurídicas;
d) Campanhas e promoções;
e) Convênios e parcerias;
f) Prestação de serviços.
Os recursos arrecadados serão utilizados para a melhoria da qualidade do
ensino e no atendimento do aluno carente, ouvido o Conselho Escolar, em
consonância com a Proposta Pedagógica do Estabelecimento de Ensino.
3.6 – Concepção de currículo
Currículo é uma construção social dos conhecimentos historicamente
produzidos e as formas de assimilá-los. Na organização curricular é preciso
considerar alguns pontos básicos como a de que o currículo não é um instrumento
neutro e isto implica numa análise interpretativa e crítica das culturas populares e
dominante; portanto não pode ser separado do contexto social, uma vez que ele é
historicamente situado e culturalmente determinado.
Podemos dizer que o currículo apresenta quatro características específicas:
ele é um instrumento organizador, é através dele que se materializa a ação
educativa. Ele envolve intenções e práticas colocadas em ação para concretizar as
decisões tomadas. Como intenção, torna-se um conjunto de escolhas tendo
justificativas de acordo com entendimentos e interesses políticos, científicos e
pedagógicos. Sendo assim o currículo gera efeitos, deixa marcas. O planejamento, a
implementação e a avaliação devem ser uma tarefa e uma preocupação constante
em superar o existente e buscar o novo.
Por isso, coletivamente devemos ter condições de decidir o que se considera
significativo para que os alunos aprendam, compreendam o mundo e tentem mudá-
lo. Ampliando seu saber, o estudante constrói capacidades e aptidões sociais,
afetivas e cognitivas e isso só acontece através de um currículo vivo e dinâmico.
3.7 - Flexibilização Curricular
57
De acordo com as Diretrizes Curriculares Da Educação Especial para a
Construção De Currículos Inclusivos (2006), as dificuldades de aprendizagem dos
alunos que apresentam deficiências, ou outros transtornos, manifestam-se como um
contínuo, incluindo desde situações leves e transitórias que podem ser passíveis de
intervenção pedagógica, com estratégias metodológicas adotadas cotidianamente,
até situações mais graves e permanentes que requerem recursos e serviços
especializados para sua superação. O atendimento desse contínuo de dificuldades
requer respostas educacionais adequadas, envolvendo a flexibilização curricular,
que pode configurar poucas ou variadas modificações no fazer pedagógico, para
remover as barreiras que impedem a aprendizagem e a participação dos alunos que
apresentam dificuldades em seu processo de escolarização (CARVALHO, 2001,
2004).
Ao discutir o princípio de flexibilização curricular, Pastor e Torres (1998, p. 105)
não defendem a tendência individualizadora que fez, em determinados momentos, o
objeto de aprendizagem escolar de alguns alunos ditos especiais ser tão diferente
dos ditos normais, que suas oportunidades também sejam bastante diferenciadas:
“adaptar não é recortar conteúdos, porque o que recortamos são possibilidades para
o futuro”. É equívoco afirmar que um aluno apresenta necessidades educacionais
especiais apenas porque manifesta um atraso cognitivo, deficiência visual ou física,
sem levar em conta que a situação de cada aluno frente à aprendizagem escolar
pode ser muito diferente, com respostas surpreendentes em alguns casos.
Assim, as decisões sobre as adequações a serem feitas nos componentes
curriculares – objetivos, conteúdos, critérios de avaliação... –, não podem estar
baseadas sobre o que se entende que sejam as características de aprendizagem
próprias de cada deficiência, mas partir dos interesses e possibilidades do aluno
concreto que se encontra em sala de aula. Em outras palavras, significa colocar em
prática o ponto mais sensível e problemático do currículo: o equilíbrio harmônico
entre o que é comum e o que é individual (PASTOR E TORRES, 1998, p. 110).
O que se quer demonstrar é que nenhuma intervenção será, de fato, efetiva se
for pensada a priori, descontextualizada da realidade do aluno concreto, mobilizando
ações colaborativas entre os diferentes segmentos do sistema educacional. O
objetivo é que o princípio da flexibilização curricular seja incorporado em todos os
níveis e modalidades de ensino, a fim de que não se tenha, novamente, à exemplo
de outras épocas, que produzir propostas específicas, diferenciadas, voltadas
58
apenas a alguns grupos de alunos. A preocupação mais relevante é que não haja
fragmentação nesse processo, tomando a questão da flexibilização curricular como
instrumento de exclusão, em práticas de banalização de conceitos, esvaziamento de
conteúdos e baixa expectativa avaliatória dos alunos rotulados como deficientes,
diferentes ou com necessidades especiais (FERNANDES, 2006b).
3.7.1 - O Ensino Fundamental e as Áreas Curriculares
O Ensino Fundamental, com duração de oito séries, foi criado no Brasil pela
Lei Federal 5692, de 1971, Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, com
caráter de obrigatoriedade e de gratuidade na escola pública.
Em 2006, o Ensino Fundamental novamente no Brasil tornou-se foco de
discussões, com a ampliação para 9 (nove) anos, assegurando o aumento dos anos
de escolarização obrigatória para a população brasileira, possibilitando a inclusão de
um número maior de crianças no Sistema Educacional.
A opção por incluir este um ano a mais de escolarização no início do Ensino
Fundamental, segundo o Ministério da Educação, não é uma novidade, pois grande
parte dos países da América Latina já possuía, há décadas, um Ensino Fundamental
e Médio com duração de doze anos, entre eles: Argentina, Bolívia, Chile, Equador, El
Salvador, Guatemala, México, Panamá, Paraguai, República Dominicana e Uruguai.
Essa ação visa resgatar as crianças e incluí-las nas escolas, aumentando a
média de anos de escolarização e o maior tempo da criança dentro do espaço
escolar. Assim sendo o PARECER CEE/CEB N.º 407/11 apresenta as justificativas
para a Implantação do Ensino Fundamental, regime de nove (09) anos, 6º ao 9º
ano, de forma simultânea no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.
O Ensino Fundamental compõem juntamente com a Educação Infantil e o
Ensino Médio, o que a Lei Federal nº 9394, de 1996 – nova LDB – nomeia como
Educação Básica e que por finalidade “desenvolver o educando, assegurar-lhe a
formação indispensável para o exercício da cidadania e fornecer-lhes meios para
progredir nos trabalhos e estudos posteriores”.
De acordo com a LDB, o ensino fundamental no Brasil tem por objetivo a
formação básica do cidadão mediante:
59
I – o desenvolvimento da capacidade de aprender, tendo como mais básicos o
pleno domínio da leitura, da escrita e do cálculo;
II – a compreensão do ambiente natural e social, do sistema político, da
tecnologia, das artes e dos valores em que se fundamenta a sociedade;
III – o desenvolvimento da capacidade de aprendizagem, tendo em vista a
aquisição de conhecimentos e habilidade e a formação de valores e atitudes;
IV – o fortalecimento dos vínculos de família, dos laços de solidariedade
humana e de tolerância recíproca em que se assenta a vida social.
Para o Ensino Fundamental optou-se pelas Áreas do Conhecimento assim
distribuídas: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias, Ciências Humanas e suas
Tecnologias, Ciências da Natureza, Matemática e suas Tecnologias e a Parte
Diversificada.
No ensino fundamental – anos finais - a Base Nacional Comum das Matrizes
Curriculares deverá ser composta, obrigatoriamente, pelas disciplinas de Arte,
Ciências, Educação Física, Geografia, História, Língua Portuguesa e Matemática,
em todas as séries, e da disciplina de Ensino Religioso nos 6º e 7º anos.
Na Parte Diversificada da Matriz Curricular deverá estar especificada uma
Língua Estrangeira, como disciplina obrigatória, definida pela comunidade escolar,
observando-se a disponibilidade de professor habilitado e as características da
comunidade atendida. No caso do Colégio Estadual Novo Horizonte optou-se por
Língua Inglesa.
Curso: Ensino Fund 6/9 Ano Série - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2013- Simultânea
Disciplina Composição Curricular
Carga Horária Semanal por Série
6º 7º 8º 9º
Carga Horária Total
25 25 25 25
Arte Base Nacional Comum
2 2 2 2
Ciencias Base Nacional Comum
3 3 3 3
Educacao Fisica Base Nacional Comum
2 2 2 2
60
Disciplina Composição Curricular
Carga Horária Semanal por Série
6º 7º 8º 9º
Geografia Base Nacional Comum
2 3 3 3
Historia Base Nacional Comum
3 2 3 3
Lingua Portuguesa Base Nacional Comum
5 5 5 5
Matematica Base Nacional Comum
5 5 5 5
Ensino Religioso Base Nacional Comum
1 1
L E M-ingles Parte Diversificada
2 2 2 2
Fonte: SAE Data: 10/11/2017 19:20:47
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9.394/96. * Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.
Curso: Ensino Fund 6/9 Ano Série - Turno: Tarde - Ano de Implantação: 2013- Simultânea
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal por Série
6º 7º 8º 9º
Carga Horária Total
25 25 25 25
Arte Base Nacional Comum
2 2 2 2
Ciencias Base Nacional Comum
3 3 3 3
Educacao Fisica Base Nacional Comum
2 2 2 2
Geografia Base Nacional Comum
2 3 3 3
Historia Base Nacional Comum
3 2 3 3
Lingua Portuguesa Base Nacional Comum
5 5 5 5
Matematica Base Nacional Comum
5 5 5 5
61
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal por Série
6º 7º 8º 9º
Ensino Religioso Base Nacional Comum
1 1
L E M-ingles Parte Diversificada
2 2 2 2
Fonte: SAE Data: 10/11/2017 19:20:47
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9.394/96. * Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.
3.7.2 O Ensino Médio
O Ensino Médio, etapa final do processo formativo da Educação Básica, é
orientado por princípios e finalidades nos termos das diretrizes curriculares nacionais
da RESOLUÇÃO No 2, DE 30 DE JANEIRO 2012 e das diretrizes do Estado do
Paraná, que preveem:
I - formação integral do estudante;
II - trabalho e pesquisa como princípios educativos e pedagógicos,
respectivamente;
III - educação em direitos humanos como princípio nacional norteador;
IV - sustentabilidade ambiental como meta universal;
V - indissociabilidade entre educação e prática social, considerando-se a
historicidade dos conhecimentos e dos sujeitos do processo educativo, bem
como entre teoria e prática no processo de ensino-aprendizagem;
VI - integração de conhecimentos gerais e, quando for o caso, técnico-
profissionais realizada na perspectiva da interdisciplinaridade e da
contextualização;
VII - reconhecimento e aceitação da diversidade e da realidade concreta
dos sujeitos do processo educativo, das formas de produção, dos processos de
trabalho e das culturas a eles subjacentes;
VIII - integração entre educação e as dimensões do trabalho, da ciência,
da tecnologia e da cultura como base da proposta e do desenvolvimento
curricular.
62
§ 1o O trabalho é conceituado na sua perspectiva ontológica de
transformação da natureza, como realização inerente ao ser humano e como
mediação no processo de produção da sua existência.
§ 2o A ciência é conceituada como o conjunto de conhecimentos
sistematizados, produzidos socialmente ao longo da história, na busca da
compreensão e transformação da natureza e da sociedade.
§ 3o A tecnologia é conceituada como a transformação da ciência em força
produtiva ou mediação do conhecimento científico e a produção, marcada,
desde sua origem, pelas relações sociais que a levaram a ser produzida.
§ 4o A cultura é conceituada como o processo de produção de expressões
materiais, símbolos, representações e significados que correspondem a valores
éticos, políticos e estéticos que orientam as normas de conduta de uma
sociedade.
No ano de 2010, tornou-se obrigatório o ensino de Filosofia e de Sociologia
nos três anos do Ensino Médio, fazendo desta forma, parte integrante na matriz
curricular do Ensino Médio contemplado a Lei nº 11.684/08, Lei esta que tem o
intuito de contribuir para o desenvolvimento do pensamento crítico.
A Lei n° 13.381/2001 também torna obrigatório no Ensino Fundamental e
Médio da Rede Pública Estadual de Ensino de conteúdos na disciplina História do
Paraná, deliberando no Art. 1º que o objetivo é formar cidadãos conscientes da
identidade, potencial e valorização do nosso Estado. Além disso, trata no Art. 1°
inciso § 1º. que “A disciplina História do Paraná deverá permanecer, como parte
diversificada, no currículo, em mais de uma série ou distribuídos os seus conteúdos
em outras matérias, baseada em bibliografia” .
Curso: Ensino Médio - Turno: Manhã - Ano de Implantação: 2011- Simultânea
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal por Série
1o. 2o. 3o.
Carga Horária Total
29 29 29
Arte Base Nacional Comun 2
Biologia Base Nacional Comun 2 2 2
Educacao Fisica Base Nacional Comun 2 2 2
63
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal por Série
1o. 2o. 3o.
Filosofia Base Nacional Comun 2 2 2
Fisica Base Nacional Comun 2 2 2
Geografia Base Nacional Comun 2 2 2
Historia Base Nacional Comun
2 2
Lingua Portuguesa Base Nacional Comun 3 4 3
Matematica Base Nacional Comun 4 3 4
Quimica Base Nacional Comun 2 2 2
Sociologia Base Nacional Comun 2 2 2
L E M-espanhol Parte Diversificada 4 4 4
L E M-ingles Parte Diversificada 2 2 2
Fonte: SAE Data: 09/11/2017 22:34:45
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9.394/96.
* Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.
Curso: Ensino Médio - Turno: Noturno - Ano de Implantação: 2011- Simultânea
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal por Série
1o. 2o. 3o.
Carga Horária Total
29 29 29
Arte Base Nacional Comun 2
Biologia Base Nacional Comun 2 2 2
Educacao Fisica Base Nacional Comun 2 2 2
Filosofia Base Nacional Comun 2 2 2
Fisica Base Nacional Comun 2 2 2
Geografia Base Nacional Comun 2 2 2
64
Disciplina Composição
Curricular
Carga Horária Semanal por Série
1o. 2o. 3o.
Historia Base Nacional Comun
2 2
Lingua Portuguesa Base Nacional Comun 3 4 3
Matematica Base Nacional Comun 4 3 4
Quimica Base Nacional Comun 2 2 2
Sociologia Base Nacional Comun 2 2 2
L E M-espanhol Parte Diversificada 4 4 4
L E M-ingles Parte Diversificada 2 2 2
Fonte: SAE Data: 09/11/2017 22:34:45
Matriz Curricular de acordo com a LDB nº 9.394/96.
* Opcional para o aluno e computada na carga horária da matriz curricular.
3.7.3 - Desafios Sócio Educacionais / Conteúdos Obrigatórios
Desafios Educacionais Contemporâneos são demandas que possuem uma
historicidade, por vezes resultado das contradições da sociedade capitalista, outras
vezes oriundas dos anseios dos movimentos sociais e, por isso, prementes na
sociedade contemporânea. São de relevância para a comunidade escolar, pois estão
presentes nas experiências, práticas, representações e identidades de educandos e
educadores.
Os principais desafios educacionais contemporâneos que demandam
abordagens pedagógicas no cumprimento da função social da escola pública são:
3.7.3.1 Educação Ambiental
A abordagem pedagógica da Educação Ambiental desenvolve num processo
permanente de formação e de busca de informação voltada para a preservação do
equilíbrio ambiental, para a qualidade de vida e para a compreensão das relações
entre o homem e mio biofísico, bem como para os problemas relacionados a esses
fatores.
65
3.7.3.2 Educação Fiscal
A proposta pedagógica sobre a Educação Fiscal visa despertar a consciência
dos estudantes sobre os direitos e deveres em relação ao valor social dos tributos e
do controle social do Estado democrático.
3.7.3.3 Enfrentamento à Violência contra criança e o adolescente
Realizar ações de conscientização, prevenção, diagnose e combate ao
Bullying Lei 13.185/2015, de acordo com recomendação administrativa nº 01/2016
do Ministério Público do Estado do Paraná
Ao desenvolver estudos relativos a esta temática, o objetivo é propiciar um
entendimento mais amplo sobre a questão da violência, compreendendo as diversas
realidades em que se apresenta, visando o desenvolvimento da cultura da paz em
oposição à cultura da violência.
3.7.3.4 História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena
A abordagem pedagógica sobre esta demanda objetiva promover o
reconhecimento da identidade, da história e da cultura da população paranaense,
assegurando a igualdade e valorização das raízes africanas ao lado das indígenas,
européias e asiáticas a partir do ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e
Indígena.
O ensino de História e Cultura Afro-Brasileira e Africana é trabalhado em
todas as disciplinas, assegurando igualdade de condições, respeito e valorização da
cultura do outro, sendo também trabalhado a cultura indígena, a européia, latino
americana e a asiática na construção da cultura brasileira. Compreendendo que a
sociedade brasileira é formada por pessoas que pertencem a grupos étnico-raciais
distintos, que possuem cultura e história próprias, e igualmente valiosas e que em
conjunto constroem, na nação brasileira, sua história.
66
Cabe a escola conduzir o educando ao conhecimento sistematizado e a
valorização da história construída ao longo dos anos dos povos africanos, indígenas,
asiáticos, latino-americanos europeus e da cultura afro-brasileira na construção
histórica e cultural brasileira.
Em nosso estabelecimento, conforme orientações da Seed (Secretaria de
Estado da Educação), encontra-se organizada a equipe multidisciplinar, ressaltando-
se que esta equipe já desenvolveu trabalhos significativos na temática. Cabe à
Equipe Multidisciplinar “orientar e auxiliar o desenvolvimento das ações relativas à
Educação das Relações Étnico-Raciais e ao Ensino de História e Cultura Afro-
Brasileira, Africana e Indígena, ao longo de período letivo” (Res. Nº 3399/2010-
GS/SEED) contribuindo para que o aluno negro e indígena volte sua atenção para os
aspectos positivos da história e da cultura de seu povo, da contribuição para o país e
para a humanidade.
O trabalho da Equipe Multidisciplinar será aplicado conforme o Plano de Ação
elaborado. As ações pensadas estão articuladas aos fatos históricos e atuais
solidificando os conteúdos curriculares na tarefa de levar aos alunos, os
conhecimentos científicos.
3.7.3.5 Prevenção ao Uso Indevido de Drogas
No Projeto Político Pedagógico do colégio a abordagem pedagógica proposta
para esta temática é no sentido de que os profissionais da educação junto aos
alunos realizem uma abordagem fundamentada em resultados de pesquisa,
desprovida de valores e crenças pessoais, visando o conhecimento dos efeitos e a
prevenção ao uso indevido de drogas.
67
3.7.3.6 Sexualidade
A sexualidade é entendida como uma construção social, histórica e cultural.
Sendo assim, precisa ser discutida na escola, pois essa se constitui em espaço
privilegiado para o tratamento pedagógico desse desafio educacional
contemporâneo.
3.7.3.7 Educação em Direitos Humanos
A abordagem pedagógica deste desafio educacional deve ter, em sua
essência, a busca da dignidade humana, o respeito aos diferentes sujeitos de direito
e fomento maior da justiça social. As ações desenvolvidas na comunidade escolar,
quer seja por meio de atividades extra curriculares, quer seja por meio de recortes
de conteúdos disciplinares, devem visar a implementação do Plano Nacional de
Educação em Direitos Humanos no espaço escolar.
3.7.3.8 História do Paraná
A Lei nº 13381 de 19/12/2001 torna obrigatórios, no Ensino Fundamental e
Médio da Rede Pública Estadual de Ensino, conteúdos da disciplina de História do
Paraná, objetivando a formação dos cidadãos conscientes da identidade, potencial e
valorização do nosso Estado. Os conteúdos integram a parte diversificada, no
currículo, em mais de uma série e distribuídos em outras matérias, baseada em
bibliografia especializada. Devem também ser abordados os símbolos do Estado
como, a Bandeira, o Escudo e o Hino do Paraná.
3.7.3.9 Música
O Brasil possui uma riqueza cultural e artística que precisa ser incorporada,
de fato, no seu projeto educacional. Isso só acontecerá se escola e espaços que
trabalham com educação começarem a valorizar e incorporar, também, conteúdos e
formas culturais presentes na diversidade da textura social. Através da Lei nº
68
11.769/2008, torna-se obrigatório o ensino da música nas escolas de educação
básica, para o Ensino Fundamental e Médio. O Colégio Novo Horizonte já realiza
atividades relacionadas ao ensino da música através do Festival de Dança, atividade
de jornada ampliada – contraturno escolar, no Macrocampo Cultura e Arte como
“Canto e Coral”, além de integrar o conteúdo da disciplina de Arte.
3.7.3.10 Direito das Crianças e Adolescentes
Para fazer valer o artigo 227, foi promulgada em 1990 o Estatuto da Criança e
do Adolescente. Os direitos das crianças e dos adolescentes, bem como as
obrigações da família, da sociedade e do governo para com eles estão
descritos nessa Lei. O essencial é que o ECA estabelece que a criança e o
adolescente são prioridade no Estado brasileiro e que devem receber todos os
cuidados referentes à sua proteção e desenvolvimento. Veja o que diz esse artigo do
Estatuto de Criança e do Adolescente:
Art. 4º - É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder
público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à
vida, à saúde, à alimentação, à educação, ao esporte, ao lazer, à profissionalização,
à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e
comunitária.
Assim, como instituição de educação, a escola além de promover garantia
dos direitos, trabalha com conteúdos em varias disciplinas que visam informas aos
alunos os direitos e também os deveres estabelecidos no ECA.
3.7.3.11 Educação Tributária
Alicerça-se na necessidade de compreensão da função socioeconômica do
tributo, da correta alocação dos recursos públicos, da estrutura e funcionamento de
uma administração pública pautada por princípios éticos e da busca de estratégias e
meios para o exercício do controle democrático.
A Educação Tributária busca contribuir para conscientização dos nossos
estudantes sobre direitos e deveres, relativos aos tributos e à aplicação dos
69
recursos públicos, incentivando o controle social para o efetivo exercício da
cidadania.
3.7.3.12 Estatuto do Idoso (LF 10.741/2003) e Política de Proteção ao Idoso (LE 17.858/201311.
Visa regular os direitos assegurados às pessoas com idade igual ou superior
a 60 (sessenta) anos (Art. 1º), detalhando o que está contido na Constituição
Federal, de 1988.Esses documentos/desafio sócio educacional vedam qualquer tipo
de negligência, discriminação, violência, crueldade ou opressão ao idoso.
Todo o atentado aos seus direitos, por ação ou omissão, será punido, bem
como é dever de todos prevenir a ameaça ou violação aos direitos do idoso. Todo o
cidadão que tenha testemunhado ou tenha conhecimento de qualquer forma de
violação ao Estatuto e a Política de Proteção Idoso, tem o dever de comunicar o fato
à autoridade competente, sob pena de ser responsabilizado.
3.7.3.13 Programa de Combate ao Bullying (LE 17.335/2012)
O Programa de Combate ao Bullying, tem ação interdisciplinar e participação
comunitária, nas Escolas Públicas e Privadas do Estado do Paraná. O Programa
objetiva as seguintes ações:prevenir e combater a prática de bullying nas escolas;
capacitar docentes e equipe pedagógica para a implementação das ações de
discussão, prevenção, orientação e solução do problema; incluir, no Regime Escolar,
após ampla discussão no Conselho de Escola, regras normativas contra o bullying;
esclarecer sobre os aspectos éticos e legais que envolvem o bullying; observar,
analisar e identificar eventuais praticantes e vítimas de bullying nas escolas;
valorizar as individualidades, canalizando as diferenças para a melhoria da
autoestima dos estudantes; integrar a comunidade, as organizações da sociedade,
as políticas setoriais públicas e os meios de comunicação nas ações
interdisciplinares de combate ao bullying; coibir atos de agressão, discriminação,
humilhação e qualquer outro comportamento de intimidação, constrangimento ou
violência; realizar debates e reflexos a respeito do assunto, com ensinamentos que
70
visem à convivência harmônica na Escola e na comunidade; promover um ambiente
escolar seguro e sadio, incentivando a tolerância e o respeito mútuo; propor
dinâmicas de integração entre alunos, professores, demais profi ssionais da
educação e da comunidade; estimular a amizade, a solidariedade, a cooperação e o
companheirismo no ambiente escolar; orientar pais e familiares sobre como
proceder diante da prática de bullying; auxiliar vítimas e agressores, orientando-os e
encaminhando-os para a rede de serviços sociais, sempre que necessário.
3.7.3.14 Semana Estadual Maria da Penha nas escolas (LE 18.447/2015)
Incentivar a reflexão entre os estudantes e seus familiares contra atos de
violência doméstica e também conscientizar a comunidade escolar sobre a
importância do respeito aos direitos humanos.
Com esses objetivos foi criada a Lei estadual nº 18.447/2015, que instituiu a
“Semana Estadual Maria da Penha” nas escolas públicas paranaenses. A iniciativa
prevê que no mês de março de cada ano sejam realizadas atividades nos colégios
estaduais com o objetivo de explicar aos alunos sobre a Lei Maria da Penha, que
criminaliza e pune atos de violência contra a mulher.
3.7.3.15 Direitos Humanos – PNEDH3 (Decreto 7037/2009)
Concebe a efetivação dos direitos humanos como uma política de Estado,
centrada na dignidade da pessoa humana e na criação de oportunidades para que
todos e todas possam desenvolver seu potencial de forma livre, autônoma e plena.
Parte, portanto, de princípios essenciais à consolidação da democracia no Brasil:
diálogo permanente entre Estado e sociedade civil; transparência em todas as áreas
e esferas de governo; primazia dos Direitos Humanos nas políticas internas e nas
relações internacionais; caráter laico do Estado; fortalecimento do pacto federativo;
universalidade, indivisibilidade e interdependência dos direitos civis, políticos,
econômicos, sociais, culturais e ambientais; opção clara pelo desenvolvimento
sustentável; respeito à diversidade; combate às desigualdades; erradicação da fome
e da extrema pobreza.
71
O PNDH-3 estrutura-se em torno dos seguintes eixos orientadores: I.
Interação Democrática entre Estado e Sociedade Civil; II. Desenvolvimento e
Direitos Humanos; III. Universalizar Direitos em um Contexto de Desigualdades; IV.
Segurança Pública, Acesso à Justiça e Combate à Violência; V. Educação e Cultura
em Direitos Humanos; e VI. Direito à Memória e à Verdade.
3.7.3.16 Educação Alimentar e Nutricional (LF 11.947/2009)
O Programa Nacional de Alimentação Escolar (Pnae), implantado em 1955,
garante, por meio da transferência de recursos financeiros, a alimentação escolar
dos alunos de toda a educação básica (educação infantil, ensino fundamental,
ensino médio e educação de jovens e adultos) matriculados em escolas públicas e
filantrópicas.
O objetivo é atender as necessidades nutricionais dos alunos durante sua
permanência em sala de aula, contribuindo para o crescimento, o desenvolvimento,
a aprendizagem e o rendimento escolar dos estudantes, bem como promover a
formação de hábitos alimentares saudáveis.
A Lei nº 11.947/2009 determina a utilização dos recursos repassados pelo
FNDE para alimentação escolar, na compra de produtos da agricultura familiar e do
empreendedor familiar rural ou de suas organizações, priorizando os assentamentos
de reforma agrária, as comunidades tradicionais indígenas e comunidades
quilombolas.
A aquisição de gêneros alimentícios é realizada, sempre que possível, no
mesmo município das escolas. As escolas poderão complementar a demanda entre
agricultores da região, território rural, estado e País, nesta ordem de prioridade.
3.7.3.17 Código do Trânsito Brasileiro - Educação para o Trânsito (LF 9.503/97)
Código de Trânsito Brasileiro (CTB), Lei n. 9.503, de 23 de setembro de
1997quepassou a vigorar a partir de 22 de janeiro de 1998, é considerado como um
dos códigos mais avançados do mundo, pois trouxe consigo muitas inovações. Uma
das mais significativas é que, pela primeira vez, o código traz um capítulo exclusivo
à educação, determinando, entre outros aspectos, a implementação da educação
para o trânsito em todos os níveis de ensino.
72
A inserção do trânsito como tema transversal às áreas curriculares é um
importante desafio lançado aos educadores brasileiros para que seja possível a
construção de um espaço público mais justo, mais humano.
Além disso, a Educação para o trânsito torna-se imprescindível, pois o
trabalho permanente nas escolas provocará, indubitavelmente, mudanças de
atitudes que contribuirão para garantir a segurança das crianças no espaço público.
3.8 – Sistema de Avaliação Adotado pelo estabelecimento
A avaliação, como processo contínuo e dinâmico não pode estar centralizada
aprovação e/ou na reprovação do aluno, nem tão pouco ser excludente ou seletiva.
Deve antes, priorizar a aprendizagem o desenvolvimento, a capacidade de reflexão,
criticidade e problematização da realidade.
A avaliação nunca será uma atividade neutra: mas sim um processo dinâmico,
coletivo em que se privilegia a reflexão pedagógica avaliativa a respeito dos
impasses, das diferenças e ritmos de aprendizagem que marcam ou determinam o
progresso do aluno.
É primordial que o professor veja o aluno como produto do conhecimento, que
lhe possibilite ler a realidade e estabelecer comparações, para que haja um avanço
deste, que conseqüentemente levará o professor a uma nova postura de reflexão.
Nesse contexto, há necessidade de referenciais que sejam claros no processo
avaliativo, não podendo se limitar à verificação da aprendizagem de conteúdos ou
atividades, usando-se tão somente os instrumentos de provas e notas, embora
façam parte desse processo.
Por isso, a avaliação deve contemplar uma concepção mais ampla, uma vez
que envolve formação de juízos e apreciação de aspectos qualitativos. Essa deve
ser compreendida como uma ação reflexiva do processo da aprendizagem, pois é
um instrumento essencial no desenvolvimento social, afetivo e cognitivo.
A avaliação será um constante diagnóstico da realidade escolar, do currículo o
aluno, dos professores com a finalidade de superar preconceitos, aumentando-se o
interesse e a participação, a responsabilidade e a criatividade.
Nem sempre conhecemos o “ponto de partida” do conhecimento
aluno/professor, nem mesmo a localização formal de tempo e espaço dos envolvidos
73
no processo avaliativo. Isto nos leva a uma prática distinta da necessária e ainda
sem motivação, pois os indivíduos não se sentirão sujeitos do processo de
desenvolvimento escolar.
Desta forma é primordial levarmos estas teorias para a prática, ou seja,
precisamos melhorar a qualidade de ensino e da Escola, reduzir a repetência,
diminuir a taxa de evasão e repetência, estimular o estudo no qual se obtém o
crescimento intelectual, conhecer o significado dos conceitos e compreender a
escola como “ importante para o crescimento social, político, cultural e econômico”.
Na recuperação não se busca um “pronto socorro” e sim um crescimento
constante, participativo e planejado.
As responsabilidades de avaliação devem ser divididas entre os sujeitos do
processo avaliativo definido:
- O que aprender?
- Qual o objetivo?
- Por quê?
- Como?
- Quais os critérios para correção?
- Como realizar tarefas e trabalhos?
- Qual a importância das avaliações, frente às outras alternativas de aferições?
Os professores precisam de constantes momentos de reflexão e de atualização.
Com a hora atividade, professor pode recuperar e orientar as dificuldades
encontradas, melhorando a qualidade e diminuindo repetência.
A Escola precisa de um quadro docente efetivo ( QPM), onde o professor saiba
em que escola trabalhará nos próximos anos, pois dessa maneira todo seu
empenho e projetos de trabalho terão uma continuidade e poderá traçar metas a
curto, médio e longo prazo, acompanhando os alunos em todas as séries.
Os alunos precisam de um acompanhamento individualizado, pois não
podemos considerá–los todos com a mesma capacidade de produção e raciocínio. O
ideal seria que o número de educandos reduzidos em cada sala, evitando assim a
evasão por desânimo, falta de orientação e incentivo, entre outros. Para tanto é
necessário que se valorize e que se invista mais em pequenos projetos das escolas
que tem como principal objetivo, formar grandes homens.
74
É preciso avaliar as diferentes realidades educacionais e as diversas
possibilidades de mudança da estrutura escolar e neste contexto a nossa escola
começa a fazer a sua parte.
Avaliando a aprendizagem, avalia-se o ensino, num processo contínuo, pois o
que se pretende questionar com isso é a forma ensinada, sua adequação às várias
maneiras de desenvolver as aprendizagens apresentadas na sala de aula, levando-
se em consideração a contextualização e fatos históricos vividos pelos alunos que
influenciam na sua forma de aprender.
É necessário que o professor conheça as características do grupo como um
todo, o desenvolvimento cognitivo, psicológico e social e, a partir daí, organize
condições adequadas para a aprendizagem, redirecionando o planejamento, dentro
de seus aspectos de flexibilidade, e suas estratégias de ensino, pois aprender é
construir significados e ensinar é oportunizar esta construção.
Após o envio do resultado para o colégio, este é divulgado à comunidade
escolar com análise dos índices da aprendizagem. Com os professores esta mesma
análise é realizada em Reuniões Pedagógicas, reavaliando a prática pedagógica e o
processo de aprendizagem dos alunos, definindo-se metas ou ações para melhorar
a cada ano os resultados destas avaliações externas.
3.8.1 Critérios de Promoção Adotados pela Escola
3.8.1.1 Avaliação
A avaliação do aproveitamento escolar é regida pela Deliberação 007/99 do
Conselho Estadual do Paraná, pelo Artigo 24 da Lei 9.394/96 e pela Instrução nº
15/2017.
- A avaliação do aproveitamento escolar deverá incidir sobre o desempenho do
aluno em diferentes situações de aprendizagem.
- A avaliação utilizará técnicas e instrumentos diversificados.
- Na avaliação do aproveitamento escolar, deverão preponderar os aspectos
qualitativos da aprendizagem.
- Dar-se-á relevância à atividade crítica, à capacidade de síntese e à elaboração
pessoal, sobre a memorização.
75
- A avaliação deverá ser permanente, cumulativa e concomitante ao período letivo.
- Na avaliação os aspectos qualitativos preponderam sobre os quantitativos.
- A avaliação deverá ser registrada no Registro de Classe Online, devendo o
instrumento apresentar critérios claros como valor de cada questão e critérios de
correção.
- O registro de notas será feito numa escala de 0,0 a 10,0, conforme o peso de
cada avaliação;
- O sistema de avaliação adotado pelo Colégio Estadual Novo Horizonte é o
trimestral, com Média Somatória, com aplicação de no mínimo 03 (zero três)
instrumentos de avaliação em cada trimestre na seguinte forma:
Mínimo de 02 (duas) Avaliações (objetiva ou descritiva, oral, digital e
prática, entre outras), com valor total 7,0 (sete vírgula zero) pontos, ficando
a critério de cada um a distribuição dos 7,0 (sete vírgula zero) pontos e a
quantidade de avaliações.
No mínimo 01 (um) Instrumento de avaliação diversificado (produção
escrita, gráfica, cênica ou oral, relatório, mapa conceitual, seminário, portfólio,
exposição, pesquisas, entre outros), com valor de 3,0 (três vírgula zero)
pontos, ficando a critério de cada professor a distribuição dos 3,0 (três vírgula
zero) pontos com outras avaliações.
- Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de Classe
OnLine, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e autenticidade de sua vida
escolar.
- O cálculo da média para efeito de promoção será feito de acordo com a seguinte
fórmula(forma automática no RCO):
MA= 1º TRIMESTRE + 2º TRIMESTRE + 3º TRIMESTRE= 60
3
- Para fins de promoção a média é 60.
- Os(as) estudantes que retornarem à instituição de ensino após as ações de
combate ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento), no cômputo geral do total de horas letivas, ainda
que com média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), serão retidos no
anos/períodos/etapas/ciclos/semestres/blocos:
76
A estes estudantes deverá ser ofertado um Plano de Estudos Especiais para
recuperação dos conteúdos;
Àqueles que obtiverem rendimento satisfatório deverão ser ofertados os
processos de Reclassificação no ano seguinte, conforme preceitos legais.
- A disciplina de Ensino Religioso e os componentes curriculares eletivos do Ensino
Fundamental, anos finais, e do Ensino Médio não se constituem em objetos de
aprovação e reprovação dos(as) estudantes, no entanto, suas frequências deverão
ser consideradas no cômputo geral mínimo de 75% para a aprovação.
- Visando ao desenvolvimento formativo e cultural do (a) estudante, a avaliação do
ensino da Educação Física e de Arte, além dos critérios específicos quanto aos
conteúdos, poderá adotar também critérios que considerem comprometimento e
envolvimento dos(as) estudantes nas estratégias metodológicas/atividades
propostas.
– A avaliação dos estudantes da Educação Especial, bem como daqueles que
apresentarem laudo, deverá ser flexibilizada, adotando diferentes critérios,
instrumentos, procedimentos e temporalidade de forma a atender às especificidades
de cada estudante.
- Os resultados obtidos pelo estudante no decorrer do ano letivo serão devida e
imediatamente inseridos no sistema informatizado, para fins de registro e expedição
de documentação escolar.
3.8.1.2 Recuperação de estudos
De acordo com as Diretrizes Curriculares Estaduais:
A recuperação de estudos deve acontecer a partir de uma lógica simples: os conteúdos selecionados para o ensino são importantes para a formação do aluno, então, é preciso investir em todas as estratégias e recursos possíveis para que ele aprenda. A recuperação é exatamente isso: o esforço de retomar, de voltar ao conteúdo, de modificar os encaminhamentos metodológicos, para assegurar a possibilidade de aprendizagem. Nesse sentido, a recuperação da nota é simples decorrência da recuperação de conteúdos. (DCEs, p.32 e 33)
O professor, no processo de ensino-aprendizagem, ao diagnosticar
defasagens na compreensão dos conteúdos deve realizar a recuperação seguindo
os seguintes critérios:
77
A Recuperação de Conteúdos será planejada e imediata, constituindo-se num
conjunto integrado ao processo de ensino, além de se adequar e atender as
dificuldades dos alunos, devendo ser organizada de forma contínua e
concomitante ao período letivo, com atividades significativas e
procedimentos didático-metodológicos, quando diagnosticadas as
dificuldades de aprendizagem.
Na recuperação de conteúdos deverão ser indicados conteúdos básicos e
específicos da disciplina de acordo com as Diretrizes Curriculares e Plano de
Trabalho Docente, com a devida anotação no campo destinado ao registro de
Conteúdos no Registro de Classe Online.
A recuperação não recupera os instrumentos e sim os conteúdos, sendo tais
instrumentos utilizados como via para aprender e como diagnóstico para auto
regular o processo. A recuperação de conteúdos será organizada de forma
contínua e concomitante ao período letivo, com atividades significativas e
procedimentos didático-metodológicos diversificados, sempre que
diagnosticadas as dificuldades de aprendizagem. Na recuperação de
conteúdos deverão ser indicados conteúdos básicos e específicos da
disciplina, de acordo com as Diretrizes Curriculares e Plano de Trabalho
Docente, com a devida anotação no campo destinado ao registro de
Conteúdos, no Registro de Classe de Classe Online.
A recuperação de estudos dar-se-á de forma contínua e concomitante ao
processo ensino e aprendizagem no período letivo.
Os resultados das avaliações dos alunos serão registrados no Registro de
Classe OnLine, a fim de que sejam asseguradas a regularidade e
autenticidade de sua vida escolar;
A avaliação referente aos conteúdos curriculares, objeto de recuperação
contínua e concomitante ao longo do trimestre, inclusive das atividades
diversificada, será realizada e lançada no Registro de Classe Online,
constituindo-se em mais um componente do aproveitamento escolar.
A recuperação de estudos é direito subjetivo dos educandos, e obrigatória a
oferta pelos professores, independentemente do nível de apropriação dos
conhecimentos básicos, cuja renúncia à sua realização pelo deverá ser
78
devidamente registrada pelo professor e, havendo fundado risco de
reprovação, comunicar a equipe pedagógica.
A recuperação contínua e processual bem como a reavaliação poderão
assumir várias formas, como prova questões objetivas e subjetivas e
atividades diversificadas, como trabalhos individuais, seminários, pesquisas,
produção textual, etc., sempre relacionadas aos conteúdos curriculares não
apreendidos pelos alunos.
A recuperação será substitutiva, sendo aplicado no mínimo 02 (zero dois)
instrumentos de recuperação por trimestre, prevalecendo sempre a maior
nota, sendo obrigatória sua inserção no Registro de Classe Online.
Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED a recuperação deve ser
entendida como um dos aspectos do processo ensino-aprendizagem pelo
qual o(a) docente reorganizará sua metodologia em função dos resultados de
aprendizagem apresentados pelos(as) estudantes.
A recuperação de estudos deve acontecer de forma permanente e
concomitante ao processo de ensino-aprendizagem, realizada ao longo do
período avaliativo (trimestre), assegurando a todos os estudantes novas
oportunidades de aprendizagem.
A oferta de recuperação de estudos é obrigatória e visa garantir a efetiva
apropriação dos conteúdos básicos, portanto deve ser oportunizada a
todos(as) os(as) estudantes, independente de estarem ou não com o
rendimento acima da média.
Compreende-se que a recuperação de estudos é composta de dois
momentos obrigatórios: a retomada de conteúdos e a reavaliação, ficando
vetada a aplicação de instrumento de reavaliação sem a retomada dos
conteúdos;
a) considerando que o processo de ensino-aprendizagem visa o pleno
desenvolvimento do(a) estudante e que o processo de recuperação de
estudos visa recuperar 100% (cem por cento) dos conteúdos trabalhados, é
vetado oportunizar um único momento de recuperação de estudos ao longo
do período avaliativo (trimestre );
b) fica vedado realizar apenas a recuperação das provas escritas.
79
Caso o(a) estudante tenha obtido, no processo de recuperação, um valor
acima daquele anteriormente atribuído, a nota deverá ser substitutiva, uma
vez que o maior valor expressa o melhor momento do(a) estudante em
relação à aprendizagem dos conteúdos;
a) os resultados da recuperação deverão ser tomados na sua melhor forma e
registrados no Livro Registro de Classe on line(RCO).
Conselho de classe
Conforme a instrução 015/2017 SUED/SEED a reunião de Conselho de
Classe deverá ser registrada em Ata, a qual deverá expressar os dados, avanços,
dificuldades/necessidades e os encaminhamentos definidos coletivamente.
A organização do Conselho de Classe compreende três etapas: Pré conselho
(levantamento de dados), reunião do Conselho de Classe (proposição) e Pós-
conselho (encaminhamentos das ações previstas na reunião do Conselho de
Classe).
Os encaminhamentos demandados na reunião de Conselho de Classe podem
implicar em ações pertinentes:
a) à Equipe Pedagógica, como orientação aos estudantes, orientação ou
retorno aos pais ou responsáveis, subsídios aos planejamentos dos
docentes, entre outras;
b) aos Docentes, como a retomada do Plano de Trabalho Docente
(conteúdos, encaminhamentos metodológicos, recursos, critérios e
instrumentos de avaliação), na gestão da sala de aula, em
encaminhamentos para situações específicas ou individuais;
c) à Equipe Diretiva, dando suporte para as decisões tomadas pelo
colegiado.
O Conselho de Classe Final é o momento em que o colegiado retoma as
ações e registros realizados (Pré-conselhos, Conselhos e Pós-conselhos), para
80
fundamentar, avaliar e definir, dentre os(as) estudantes com rendimento insuficiente,
aqueles que possuem ou não condições para prosseguir e acompanhar o
período/ano subsequente, desde que apresentem frequência igual ou superior à
75% (setenta e cinco por cento) no cômputo geral do total de horas letivas.
a) neste momento, os Conselhos de Classe anteriores e os resultados dos
encaminhamentos realizados são referenciais que devem servir para
definir parâmetros – que não são quantitativos ou restritivos, mas sim
qualitativos;
b) os parâmetros para promoção estão nos critérios definidos em conjunto.
O parecer dos docentes das disciplinas sobre os componentes curriculares
obrigatórios ou eletivos deve ser equânime, sendo que a situação de cada
estudante a ser discutida no Conselho Final, passa pela análise
pedagógica de todos(as);
c) os professores das Atividades dos Programas que compõem a
Educação Integral em Turno Complementar deverão participar do
Conselho de Classe e apresentar o percurso formativo dos estudantes de
forma a contribuir para a consolidação do processo educativo na
instituição de ensino.
d) o registro na Ata final deve expressar a relação entre os parâmetros, as
discussões e os encaminhamentos realizados durante o ano/período
letivo;
e) o(a) estudante aprovado por deliberação do colegiado no Conselho de
Classe Final não terá a sua nota alterada no RCO.
3.8.1.3 Adaptações
A adaptação de estudos de disciplinas é atividade didático-pedagógica
desenvolvida sem prejuízo das atividades previstas na Proposta Pedagógica
Curricular, para que o aluno possa seguir o novo currículo. A adaptação de estudos
81
far-se-á pela Base Nacional Comum. Na conclusão do curso, o aluno deverá ter
cursado, pelo menos, uma Língua Estrangeira Moderna. A adaptação de estudos
será realizada durante o período letivo.
A efetivação do processo de adaptação será de responsabilidade da equipe
pedagógica e docente, que deve especificar as adaptações a que o aluno está
sujeito, elaborando um plano próprio, flexível e adequado ao aluno. Ao final do
processo de adaptação, será elaborada Ata de resultados, os quais serão
registrados no Histórico Escolar do aluno e no Relatório Final.
3.8.1.4 Classificação e Reclassificação
3.8.1.4.1 Do Processo de Classificação
A classificação no Ensino Fundamental e Médio é o procedimento que a
instituição de ensino adota para posicionar o aluno na etapa de estudos compatível
com a idade, experiência e desenvolvimento adquiridos por meios formais ou
informais, podendo ser realizada:
I - Por promoção, para alunos que cursaram, com aproveitamento, a série anual
nesta instituição;
II. Por transferência, para os alunos procedentes de outras escolas, do país ou do
exterior, considerando a classificação da escola de origem;
III. Independentemente da escolarização anterior, mediante avaliação para
posicionar o aluno na série/ano, compatível ao seu grau de desenvolvimento e
experiência, adquiridos por meios formais ou informais.
A classificação tem caráter pedagógico centrado na aprendizagem, e exige
as seguintes ações para resguardar os direitos dos alunos, das escolas e dos
profissionais:
I. Organizar comissão formada por docentes, pedagogos e direção da escola para
efetivar o processo;
II. Proceder avaliação diagnóstica, documentada pelo professor ou equipe
pedagógica;
82
III. Comunicar o aluno e/ou responsável a respeito do processo a ser iniciado, para
obter o respectivo consentimento;
IV. Arquivar Atas, provas, trabalhos ou outros instrumentos utilizados;
V. Registrar os resultados no Histórico Escolar do aluno.
3.8.1.4.2 Do Processo de Reclassificação
A reclassificação é um processo pedagógico que se concretiza através da
avaliação do aluno matriculado e com frequência na série/ano, sob a
responsabilidade da instituição de ensino que, considerando as normas curriculares,
encaminha o aluno à série/ano compatível com a experiência e desempenho escolar
demonstrados, independentemente do que registre o seu Histórico Escolar.
O processo de reclassificação poderá ser aplicado como verificação da
possibilidade de avanço em qualquer série/ano do nível da Educação Básica,
quando devidamente demonstrado pelo aluno experiência e desempenho, sendo
vedada a reclassificação para conclusão do Ensino Médio.
Esta instituição de ensino, quando constatar possibilidade de avanço de
aprendizagem, apresentado por aluno devidamente matriculado e com frequência na
série/ano, deverá notificar o setor competente do NRE, via ofício, para que este
proceda a orientação e acompanhamento quanto aos preceitos legais, éticos e das
normas que o fundamentam. Os alunos, quando maiores, ou seus responsáveis,
poderão solicitar reclassificação, facultando à escola aprová-lo.
O aluno reclassificado deve ser acompanhado pela equipe pedagógica,
durante dois anos, quanto aos seus resultados de aprendizagem. O resultado do
processo de reclassificação será registrado em Ata e integrará a Pasta Individual do
aluno.
3.8.1.5 Promoção
A promoção é o resultado da avaliação do aproveitamento escolar do aluno,
83
aliada à apuração da sua frequência. Na promoção ou certificação de conclusão,
para os anos finais do Ensino Fundamental, Ensino Médio a média final mínima
exigida é de 6,0 (seis vírgula zero), observando a frequência mínima exigida por lei.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental, e Ensino Médio, que
apresentarem frequência mínima de 75% do total de horas letivas e média anual
igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero) em cada disciplina, serão considerados
aprovados ao final do ano letivo. Poderão ser promovidos por Conselho de Classe
os alunos que demonstrarem apropriação dos conteúdos mínimos essenciais e que
demonstrem condições de dar continuidade de estudos séries/anos seguintes.
Os alunos dos anos finais do Ensino Fundamental e do Ensino Médio serão
considerados retidos ao final do ano letivo quando apresentarem:
I. frequência inferior a 75% do total de horas letivas, independentemente do
aproveitamento escolar;
II. frequência superior a 75% do total de horas letivas e média inferior a 6,0 (seis
vírgula zero) em cada disciplina. Para efeito de cálculo da média anual, do ensino
Fundamental anos iniciais, finais e Ensino Médio, é aplicada a seguinte fórmula:
Média Anual = 1º trimestre+ 2º trimestre +3º trimestre = /3.
Os (as) estudantes que retornarem à instituição de ensino após as ações de
combate ao abandono escolar, e que não apresentarem frequência igual ou superior
a 75% (setenta e cinco por cento), no cômputo geral do total de horas letivas, ainda
que com média final igual ou superior a 6,0 (seis vírgula zero), serão retidos no
anos/períodos/etapas/ciclos/semestres/blocos:
A estes estudantes deverá ser ofertado um Plano de Estudos Especiais para
recuperação dos conteúdos;
Àqueles que obtiverem rendimento satisfatório deverão ser ofertados os
processos de Reclassificação no ano seguinte, conforme preceitos legais.
A disciplina de Ensino Religioso não se constitui em objeto de retenção do
aluno, não tendo registro de notas na documentação escolar. Os resultados obtidos
pelo aluno no decorrer do ano letivo serão devidamente inseridos no sistema
informatizado, para fins de registro e expedição de documentação escolar.
84
3.8.1.6 Aproveitamento de Estudos
Os estudos concluídos com êxito serão aproveitados. A carga horária
efetivamente cumprida pelo aluno, na instituição de ensino de origem, será transcrita
no Histórico Escolar, para fins de cálculo da carga horária total do curso.
O aluno oriundo de Ensino Médio organizado por bloco de disciplinas
semestrais, ao se matricular neste estabelecimento de ensino deverá cursar as
disciplinas contempladas na matriz curricular que não foram concluídas na
organização por blocos podendo fazer o aproveitamento de estudos daquelas já
concluídas com êxito.
Este estabelecimento de ensino proporcionará a recuperação dos conteúdos
trabalhados no primeiro semestre da organização anual das disciplinas que estará
cursando no segundo semestre, atribuindo resultado de acordo com o sistema de
avaliação estabelecido no regimento escolar.
3.8.1.7 Regime de Progressão Parcial
A matrícula com Progressão Parcial é aquela por meio da qual o aluno, não
obtendo aprovação final em até 3 (três) disciplinas em regime seriado, poderá cursá-
las subsequente e concomitantemente às séries seguintes. Esta instituição de
ensino não oferta aos seus alunos matrícula com Progressão Parcial. As
transferências recebidas de alunos com dependência em até 3 ( três) disciplinas
serão aceitas e deverão ser cumpridas mediante plano especial de estudos.
85
4 – PROPOSTAS PEDAGÓGICAS
4. 1 - Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Iniciais para
os Anos Finais
A transição do Ensino Fundamental – Anos Iniciais para o Ensino
Fundamental – Anos Finais, costuma gerar ansiedade e incerteza.
Os professores, equipe pedagógica, direção, agentes educacionais devem ser
incentivados a elaborar estratégias que auxiliem a adaptação dos alunos às novas
demandas. Desenvolver ações educacionais com os alunos e sua família para
fortalecer o convívio entre todos. Essas ações educacionais irão ajudá-los a
compreender a mudança do ciclo como um passo para uma etapa mais complexa da
escolaridade.
As reuniões de pais e toda a comunicação realizada com eles são importantes
ferramentas para informar sobre eventuais mudanças na rotina dos estudantes e
orientá-los no sentido de ajudar crianças e jovens a enfrentar os novos desafios
pedagógicos e pessoais que terão pela frente.
É fundamental criar diferentes estratégias que auxiliem todos os alunos a
superar desafios enfrentados ao longo da escolaridade e, ao mesmo tempo,
trabalhar para que essas exigências se tornem cada vez mais complexas.
4.2 Proposta de articulação entre o Ensino Fundamental - Anos Finais para o
Ensino Médio
Na transição do Ensino Fundamental – Anos Finais para o Ensino Médio,
também são desenvolvidas ações educacionais auxiliando-os a compreender a
mudança de ciclo. No Ensino Médio deve-se priorizar a formação – intelectual e
emocional do aluno, principalmente para que ele enfrente com segurança, os
desafios da vida.
A escola deve ainda, nesta última fase da educação básica, proporcionar aos
nossos alunos, situações e propostas pedagógicas, em sala de aula, que favoreçam
o despertar para o reconhecimento e o comprometimento com a próxima etapa que
86
virá: uma graduação e inserir-se no mercado de trabalho, preparando-os a enfrentar
os obstáculos sem medo e com determinação
4.3 Proposta Pedagógica da Hora Atividade
A hora atividade constitui o tempo reservado aos professores em
exercício de docência voltado para estudos, planejamento e avaliação, incluído na
carga de trabalho (LDBN 9394/96). Portanto esse momento deve possibilitar ao
docente refletir acerca da sua prática, planejar ações de intervenção com base no
diagnóstico da realidade escolar, participar de formação continuada e atender e
estreitar laços com a comunidade escolar, contribuindo com a melhoria da qualidade
do processo educativo.
Partindo do pressuposto da necessidade de se garantir que esse espaço
seja efetivamente voltado à melhoria do processo educacional, a Secretaria de
Estado da Educação encaminhou aos Núcleos Regionais de Educação no final de
2011, a proposta de implementação da hora atividade concentrada por disciplina,
que tem como objetivos possibilitar:
• aos pares da disciplina que atuam no mesmo estabelecimento/turno um momento
semanal de discussão sobre os encaminhamentos teórico-metodológicos que
embasam a prática pedagógica do ensino da disciplina;
• às equipes pedagógicas uma maior integração com os professores, bem como
uma melhor organização pedagógica da hora atividade;
• a análise, discussão e implementação do Projeto Político Pedagógico e da
Proposta Pedagógica Curricular;
• a análise, discussão e implementação das Diretrizes Curriculares Estaduais
Orientadoras da Educação Básica para a Rede Estadual;
• a oferta de formação continuada em horário de trabalho, sem prejuízo pedagógico
aos alunos;
Através da INSTRUÇÃO N.º 008/2015 – SUED/SEED, orienta que os
estabelecimentos de Ensino devem organizar a hora atividade do professor seguindo
a tabela abaixo da Hora Atividade Concentrada3:
3 Obs: Seguindo o rodízio proposto anualmente, as disciplinas contempladas com hora-atividade em um determinado dia da semana no ano letivo, no ano seguinte, devem
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Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
História Biologia Matemática Língua Port. Artes
Filosofia Ciências Física LEM Ed. Física
Sociologia Química
Geografia
Ens. Religioso
O Colégio Novo Horizonte, organiza a hora atividade dos professores conforme a
orientação acima, mas também, de acordo com as possibilidades de horário dos
professores que atuam em mais de uma escola.
4.4 – Proposta Pedagógica de Articulação da Instituição com a Família e
Comunidade
4.4.1 - Programa de Combate a Evasão Escolar
Com esse Programa busca-se confirmar a concepção democrática da escola
como direito de todos, não apenas um direito legal, mas uma preocupação com
situações que impeçam a permanência ou o acesso de crianças e adolescentes na
escola.
As ações apresentadas nesse Programa, objetivam evitar que o abandono
escolar venha a se efetivar como evasão escolar. Termos que conceitualmente não
podem ser utilizados como sinônimos, pois constituem-se situações educacionais
distintas. Conforme Saraiva (2013) “abandono é a condição de infrequência escolar
que ocorre durante o andamento do ano letivo, porém no outro ano escolar o (a)
estudante é rematriculado. Já na evasão escolar, não ocorre a rematrícula no ano
posterior”.
retroceder um dia na semana. Por exemplo, 2015 as disciplinas de Física e Matemática fizeram hora-atividade na terça-feira, no ano de 2016, farão hora-atividade na quinta-feira. Tal organização justifica-se para não incorrer que a hora-atividade das mesmas disciplinas coincida com feriados nos mesmos dias da semana, em anos subsequentes.
88
O Colégio Estadual Novo Horizonte, segue as orientações descritas no
Caderno do Programa de Combate ao Abandono Escolar, da Secretaria de Estado
de Educação do Paraná, em relação aos alunos menores de idade, quando
constatado ausência consecutivas ou alternadas as aulas.
4.4.2 - Equipe Multidisciplinar
Equipes Multidisciplinares são instâncias do trabalho escolar oficialmente
legitimadas pelo Artigo 26A da LDB, Lei nº 9394/96, pela Deliberação nº 04/06
CEE/PR, pela Instrução nº 017/06 SUED/SEED, pela Resolução nº 3399/10
SUED/SEED e a Instrução nº 010/10 SUED/SEED.
São espaços de debates, estratégias e de ações pedagógicas que fortaleçam a
implementação da Lei nº 10.639/03 e da Lei nº 11.645/08, bem como das Diretrizes
Curriculares Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o
ensino de História e Cultura Afro-Brasileira, Africana e Indígena no currículo escolar
das instituições de ensino da rede pública estadual e escolas conveniadas do
Paraná.
Na perspectiva da construção de uma educação de qualidade, da consolidação
da política educacional e da construção de uma cultura escolar que conhece,
reconhece, valoriza e respeita a diversidade étnico-racial, as Equipes
Multidisciplinares tem como prerrogativa articular os segmentos profissionais da
educação, instâncias colegiadas e comunidade escolar.
4.5 – Avaliação Institucional
A avaliação institucional ocorrerá por meio de mecanismos criados pela
instituição de ensino e/ou por meio de mecanismos criados pela Secretaria de
Estado da Educação. A avaliação institucional ocorrerá anualmente,
preferencialmente no fim do ano letivo, e subsidiará a organização do Plano de Ação
da Escola no ano subseqüente.
A avaliação será elaborada anualmente com base nos elementos da
qualidade da escola, nas seguintes dimensões:
1 – Órgãos Colegiados de Gestão;
89
2 – Profissionais da Educação;
3 – Condições Físicas e Materiais;
4 – Prática Pedagógica
5 – Ambiente Educativo
6 – Acompanhamento e Avaliação dos Índices Educacionais
4.6 – Proposta de Inclusão Educacional
No Brasil, a partir da Constituição Federal de 1988, a educação assume um
enfoque diferente das versões anteriores. Em seu art. 205, “a educação, direito de
todos e dever do estado e da família, será promovida e incentivada com a
colaboração da sociedade, visando ao pleno desenvolvimento da pessoa, seu
preparo para o exercício da cidadania e sua qualificação para o trabalho.” Além
disso, a Constituição deixa claro, que um dos princípios do ensino será “igualdade
de condições para o acesso e permanência na escola” (BRASIL, 1988). Este
documento também deixa claro que o dever do estado com a educação será
efetivado mediante a garantia de “atendimento educacional especializado aos
portadores de deficiência, preferencialmente na rede regular de ensino”.
Conforme pode ser observado é garantido às pessoas com e sem deficiência,
transtornos globais do desenvolvimento ou altas habilidades/superdotação,
indistintamente, o ingresso e a permanência nas escolas e salas comuns da
educação, bem como o acesso aos bens culturais da humanidade como modo de
reconhecimento de sua cidadania e condição humana. Além disso, fica claro que a
escola e os sistemas de ensino devem realizar esforços para que os sujeitos com
algumas dessas características tenham garantido o direito ao atendimento
educacional especializado para vencer possíveis dificuldades no que tange à
aquisição das competências educacionais.
Para efetivação do processo de inclusão educacional, torna-se necessário o
envolvimento de todos os membros da equipe escolar no planejamento de ações e
programas voltados à temática. Docentes, diretores e funcionários apresentam
papéis específicos, mas precisam agir coletivamente para que a inclusão escolar
seja efetivada nas escolas. Por outro lado, torna-se essencial que esses
profissionais dêem continuidade ao desenvolvimento profissional e ao
aprofundamento de estudos, visando à melhoria do sistema educacional.
90
Nosso estabelecimento oferece a Sala de Recursos Multifuncionais – Tipo I,
no período matutino e vespertino que é um serviço de apoio complementar
especializado, que funciona em período contrário àquele em que o aluno está
matriculado, de natureza pedagógica ofertado à alunos que apresentam deficiência
Intelectual, deficiência física neuromotora, transtornos globais do desenvolvimento e
transtornos funcionais específicos, matriculados na Rede Pública de Ensino . A Sala
de Recursos Multifuncional – Tipo I, esta organizada com materiais didáticos de
acessibilidade, recursos pedagógicos específicos adaptados, equipamentos
tecnológicos e mobiliários. Entre estes destacam-se os jogos pedagógicos que
valorizam os aspectos lúdicos, estimulam a criatividade, a cooperação, a
reciprocidade e promovem o desenvolvimento dos processos cognitivos.
4.7 – Proposta pedagógica de Formação Continuada
Aprender é característica única do ser humano, posto que (re) constrói dia
a dia o seu espaço e o seu tempo. Quanto mais se vivenciar a realidade mais estará
consumado o processo de aprendizagem, isto é, de apreensão dos fatos, processos
e/ou fenômenos que permeiam as nossas especialidades e temporalidades. A
aprendizagem é o ato ou processo contínuo que promove no indivíduo vários tipos
de habilidades, dentre elas, citam se: habilidade sensório-motora, associação
mental, conceitos e, sobretudo, habilidades em resolver problemas.
Se faz necessário que os nossos professores se atualizarem aprimorando
seus conhecimentos, através de muitas leituras, reuniões pedagógicas, estudos na
hora atividade, parceria com IES, grupos de estudos, cursos de atualização, cursos
de especialização, PDE, GTR, TV Paulo Freire, estudo dos livros da biblioteca do
professor, eventos promovidos pela SEED - NRE e outros para que assim possam
saber pensar, aprender para melhor intervir e inovar junto aos alunos. Assim se
constitui um quadro de profissionais melhores preparados em conhecimentos e
conteúdos para conduzirem uma educação de maior qualidade e competência sendo
capaz de acompanhar os avanços da tecnologia e as exigências do mercado de
trabalho atual.
O mesmo encaminhamento se faz aos demais profissionais do
estabelecimento de ensino, dentro de suas funções. Tanto os diretores, pedagogos,
91
agentes educacionais professores, devem buscar aprimoramento através da
formação continuada.
Assim sendo, a Capacitação Continuada no Colégio Estadual Novo
Horizonte tem como objetivo oportunizar, a todos os envolvidos no processo
educativo, a possibilidade de aperfeiçoamento e discussão.
4.8 – Proposta Pedagógica da Complementação da Carga Horária
De acordo com a Deliberação nº 02/2000 – CEE/PR, art. 2º e art. 3º, dispõem para o
Sistema Estadual de Ensino, a Formação Continuada e Reuniões Pedagógicas em
função do trabalho Pedagógico e do aperfeiçoamento dos docentes. Estas
atividades não são horas letivas, pois não contam com a presença física dos alunos.
Ao inserir no planejamento anual e no calendário escolar, estas atividades
contemplam cinco por cento (5%) do total de dias letivos, ou seja, dez (10) dias do
decorrer do ano.
Desta forma, em caso de não cumprimento de ao menos 192 dias letivos com
cinco aulas de 50 minutos para o cômputo de 800 horas, será necessária a
complementação da carga horária para o cumprimento dos dias letivos previstos em
lei. A complementação da carga horária previstas para os alunos deve ser realizada
com atividades de cunho pedagógico e a efetiva participação dos alunos e
professores, inclusive fora de sala de aula. Sendo assim, o Colégio Novo Horizonte
se necessário, poderá desenvolver a complementação da carga horária através das
seguintes atividades: .
Festival de Dança: realizado de forma bienal, apresentações de danças dos
alunos e também dos professores, com a presença dos pais prestigiando o evento,
com carga horária de 4 (quatro) horas.
Feira de Ciências, Arte e Cultura: também realizada de forma bienal , durante o
terceiro trimestre, tem como objetivo principal promover a construção e a divulgação
de conhecimentos gerados no cotidiano dos alunos e apresentá-los à comunidade,
sendo assim, uma forma de articulação da família com a comunidade.
Dia da Diversidade: realizada no 3º trimestre, são atividades relacionadas ao Dia
da Consciência Negra; onde são realizadas apresentações, exposição de trabalhos,
jogos africanos, leitura de poesias e textos e mais uma oportunidade de articulação
da família com a comunidade.
92
4.9 - Estágio Não obrigatório
Em conformidade com a Lei nº 11.788/08, a Deliberação 02/2009 do CEE e a
instrução 006/10, que trata das normas e orienta para a organização e a realização
de Estágio obrigatório e não obrigatório dos estudantes do Ensino Médio.
Entendendo o estágio, conforme consta em seu Art. 1º do Capítulo I – Lei nº
11.788/08, como ato educativo escolar supervisionado e no Parecer nº 02/09 que
dispõe sobre o Estágio de estudantes e dá providências para normatização do
estágio a ser implementado no Sistema Estadual de Ensino do Paraná, concebendo
este como “atividade curricular e Ato Educativo intencional da escola”, devendo ser
desenvolvido no ambiente de trabalho produtivo dos educandos que estejam
frequentando o ensino regular em instituições de Ensino Médio. Sendo este
obrigatório ou não-obrigatório, conforme determinação das diretrizes curriculares da
etapa, modalidade e área de ensino e do projeto pedagógico do curso e descrito no
Plano de estágio.
O Estágio Curricular não-obrigatório constitui-se em atividade complementar à
formação acadêmico e/ou profissional realizada por opção do educando e ainda que
tenha por objetivo a preparação para o trabalho, deve articular-se para a formação
da pessoa humana, com a valorização para o mundo do trabalho, voltado para uma
educação comprometida com a formação humana, que entende o homem como ser
concreto, social e histórico e que não está a serviço de interesses de grupos
privilegiados, da elite, e sim na busca da emancipação dos filhos da classe
trabalhadora, num processo dialético, preocupada com o desenvolvimento humano e
na busca de uma sociedade com desejo de mudança social e mudança da ideologia
imposta, assim consequentemente na garantia de uma sociedade mais justa e
igualitária.
Para que o Estágio Curricular não-obrigatório possibilite ao educando a
conquista de sua emancipação sócio-econômica e política através da aquisição de
conhecimentos que permitam a atuação do educando no mundo do trabalho, a
formação do sujeito deve ser contemplada pelas diferentes disciplinas que
favoreçam a aquisição pelo aluno de subsídios teóricos historicamente construídos.
Nesta perspectiva, o estágio pode e deve permitir ao estagiário que as ações
desenvolvidas no ambiente de trabalho sejam trazidas para a escola e vice-versa,
93
relacionando-as aos conhecimentos universais necessários para compreendê-las a
partir das relações de trabalho.
4.10 – Plano de Ação da Escola
O planejamento é um processo fundamental para estabelecer e atingir metas,
pois organiza as intenções estabelecendo ações, ou seja, é a forma pela qual é
possível passar da teoria à prática, sistematizando tempo e recursos.
Assim, o Plano de Ação da Escola é um documento que deve ser elaborado a
cada início de ano letivo prevendo as ações a serem realizadas ao longo do ano de
forma a efetivar o Projeto Político-Pedagógico – PPP. Trata-se de um instrumento de
trabalho dinâmico, no qual são elencados os desafios e a previsão de ações para
superá-los.
O Plano de Ação da escola consiste em um instrumento de trabalho dinâmico
com o intuito de propiciar ações, ressaltando seus principais problemas e os
objetivos dentro de metas a serem alcançadas, com critérios de acompanhamento e
avaliação pelo trabalho desenvolvido. A elaboração do Plano de Ação da escola
também é o momento de planejar para rever a prática educativa por todo o coletivo
escolar. Nesse sentido, o planejamento dos objetivos, metas, ações e resultados
esperados devem ser seguidos pela equipe de gestão, no início do ano letivo,
prevendo os desafios a serem enfrentados no decorrer do ano, em conformidade
com o diagnóstico dos indicadores da qualidade da educação.
O Plano de Ação deve integrar:
- As Experiências de Educação existentes e conhecidas no sistema de ensino
e na educação não formal;
- O Diagnóstico do contexto escolar partindo de uma leitura da realidade
escolar, identificando as necessidades e o potencial da escola;O Planejamento de
Ações Educativas, articulando as metas aos objetivos, os fundamentos, os
conteúdos e as estratégias metodológicas, considerando os contextos comunitário e
escolar, as condições e o ambiente educacional, os sujeitos envolvidos, a qualidade,
a habilidade e a experiência dos educadores (as) e o processo de avaliação e
acompanhamento (SILVA; ZENAIDE, s/d)
As dimensões que devem ser contempladas no Plano de Ação da escola são:
gestão escolar democrática; prática pedagógica; avaliação; acesso, permanência e
94
sucesso na escola; ambiente educativo e formação dos profissionais da escola.
Essas dimensões, definidas como elementos da qualidade pedagógica da escola,
foram organizadas pela Seed. Em anexo consta as propostas, metas e ações
prevista para cada ano letivo.
95
5 - PROGRAMAS E PROJETOS INTEGRADOS
5.1 – Programa Brigada Escolar
O Programa Brigadas Escolares – Defesa Civil na Escola é uma parceria da
Secretaria de Estado da Educação e da Casa Militar da Governadoria – Divisão de
Defesa Civil. Tem por objetivo promover a conscientização e capacitação da
Comunidade Escolar para ações preventiva e de enfrentamento de eventos
danosos, naturais ou causados pelo homem, bem como o enfrentamento de
situações emergenciais no interior das escolas para garantir a segurança dessa
população e possibilitar, em um segundo momento, que tais temas cheguem a um
grande contingente da população civil do Estado do Paraná
O Programa Brigada Escolar: Defesa Civil na Escola visa verificar a
adequação das unidades escolares às normas legais do Corpo de Bombeiros quanto
à prevenção de incêndios e pânico, consiste na adequação das escolas estaduais,
por meio de placas de sinalização, luz de emergência e extintores de incêndio, bem
como a formação de brigadas escolares em todas as escolas estaduais
A Brigada Escolar trata-se de um grupo de cinco servidores do
estabelecimento que atuarão em situações emergenciais, além de desenvolverem
ações no sentido de:
identificar riscos na edificação e nas condutas rotineiras da comunidade
escolar;
garantir a implementação do Plano de Abandono por meio da execução de
exercícios simulados, previstos no Calendário Escolar, na segunda quarta-
feira do mês de março e na segunda quarta-feira do mês de agosto -
promover revisões periódicas do Plano de Abandono;
apontar mudanças necessárias, tanto na edificação escolar, bem como na
conduta da comunidade escolar, visando o aprimoramento do Plano de
Abandono;
promover reuniões bimestrais entre os integrantes da Brigada Escolar para
discussão de assuntos referentes a segurança do estabelecimento de ensino,
com registro em livro ata específico ao Programa;
96
verificar constantemente o ambiente escolar e a rotina da escola, em busca
de situações inseguras, comunicando imediatamente o Diretor para as
providências necessárias.
Os cinco integrantes das Brigadas serão capacitados pelo Corpo de
Bombeiros Militar na modalidade de ensino a distância - EAD, com carga-horária de
60 horas. Três dentre os cinco servidores que participaram do módulo EAD, à
escolha do Diretor da escola, participarão da modalidade PRESENCIAL, com carga
horária de 8 horas.
5.2 - Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada
O Colégio Estadual Novo Horizonte, desde 2013, se integrou ao Programa de
Educação Integral em Jornada Ampliada em Turno Complementar. O Programa na
escola se constitui de Jornada Complementar de quinze horas semanais - Programa
Novo Mais Educação - com uma turma para alunos do ensino fundamental (período
vespertino) e as Aulas Especializadas de Treinamento Esportivo( AETE), para alunos
do ensino fundamental e médio.
O Programa Mais Educação compreende quinze horas semanais, sendo três
horas diárias, no turno complementar, mais uma hora de almoço. As Aulas
Especializadas em Treinamento Esportivo (AETE), na modalidade Futsal para alunos
do Ensino Fundamental e Médio, são ministradas em quatro horas semanais em
dois dias da semana, no Ginásio de Esportes Adenir Massola.
5.3 - Programa de Educação Integral em Jornada Ampliada em Turno
Complementar
5.3.1 Acompanhamento Pedagógico: instrumentalização metodológica para
ampliação das oportunidades de aprendizado dos estudantes, com foco na
aprendizagem do aluno em Língua Portuguesa e Matemática. Atividades que,
necessariamente, possibilitem:
Acompanhamento de Língua Portuguesa: orientação de estudos de Leitura,
escrita, alfabetização e letramento;
97
Acompanhamento de Matemática;
5.3.2 Atividades Complementares: Campo das Artes, Cultura, Esporte e
Lazer
CULTURA, ARTES: incentivo à produção artística e cultural, individual e
coletiva dos estudantes como possibilidade de reconhecimento e recriação estética
de si e do mundo, bem como da valorização às questões do patrimônio material e
imaterial, produzido historicamente pela humanidade, no sentido de garantir
processos de pertencimento ao local e à sua história. Atividades:
- Dança: organização de danças coletivas (regionais, clássicas, circulares e
contemporâneas) que permitam apropriação de espaços, ritmos e
possibilidades de subjetivação de crianças, adolescentes e jovens. Diferentes
estilos de dança e suas raízes culturais. Promoção da saúde e socialização
por meio do movimento do corpo em dança.
- Teatro/Práticas Circenses: Promoção por meio de jogos teatrais de
processos de socialização e criatividade, desenvolvendo nos estudantes a
capacidade de comunicação pelo corpo em processos de reconhecimento em
práticas coletivas.
5.3.3 Esporte e Lazer:
Desenvolvimento de atividades baseadas em práticas corporais, lúdicas e
esportivas, enfatizando o resgaste cultural local, bem como o fortalecimento da
diversidade cultural. As vivências trabalhadas na perspectiva do esporte educacional
devem ser voltadas para o desenvolvimento integral do estudante, atribuindo
significado às práticas desenvolvidas com criticidade e criatividade. O acesso à
prática esportiva por meio de ações planejadas, inclusivas e lúdicas visa incorporá-
la ao modo de vida cotidiano.
Atividade: Tênis de Mesa.
5.3.4 Aulas Especializadas em Treinamento Esportivo – Futsal
98
Desde setembro de 2013, a escola desenvolve projeto de aulas
especializadas de treinamento esportivo em futsal, para alunos do Ensino
Fundamental. As aulas são ministradas no horário intermediário (17h30 às 19h10) no
ginásio Adenir Massola, do Município de Toledo.
Segundo a Instrução 001/2013/SEED/SUED, a atividade reúne no mínimo
20 e no máximo 25 anos, do Ensino Fundamental, na modalidade futsal, visando a
descoberta de talentos esportivos e representação da escola nas competições
escolares oficiais.
5.4 CELEM - Espanhol - Língua Estrangeira Moderna (LEM)
Dando continuidade a proposta da SEED, oferta-se o Curso de Língua
Estrangeira Moderna CELEM – Espanhol para os alunos do Ensino Fundamental e
Médio, funcionários e comunidade, como ensino extra-curricular e plurilinguista de
LEM. É realizado no contraturno, em sala de aula adequada, visando o
desenvolvimento do Ser Humano quanto a compreensão de valores sociais, a
aquisição de conhecimento sobre as diferentes culturas e que se sinta parte
integrante da comunidade.
Propõe-se que a aula de Língua Estrangeira constitua um espaço para que o
aluno reconheça e compreenda a diversidade linguística e cultural, de modo que se
engaje discursivamente.
A proposta curricular obedecerá os critérios estabelecidos na
regulamentação dos Centros de Línguas Estrangeiras Modernas - CELEMs.
Inicialmente é ofertado o CURSO DE APRENDIZADO (BÁSICO) para os alunos
matriculados no Ensino Fundamental, no Ensino Médio, para todos os funcionários e
professores que estejam no efetivo exercício de suas funções (num total de até 10%
das vagas sobre o número máximo de alunos por turma.). E também para a
comunidade desde que se obedeça um total de 20%.
A carga horária é de 320 horas/aula e 480 horas/aula, organizada em 4 e 6
semestres de 80 horas/aula cada, carga horária semanal de 4 horas/aula,
distribuídas em 2 dias letivos; As turmas são formadas com um mínimo de 15 e
máximo de 30 alunos.
99
A equipe pedagógica e administrativa prestará assessoramento aos
professores do CELEM, na formação, desenvolvimento e no acompanhamento das
turmas, bem como na organização e documentação dos alunos.
As atividades do CELEM serão integradas às demais atividades do
estabelecimento, subordinando-se a todas as suas instâncias pedagógicas e
administrativas, de acordo com as normas e resolução nº 3977/2006 de 24.08.2006.
Ao ensinar e aprender uma língua estrangeira, alunos e professores
percebem ser possível construir significados além daqueles permitidos pela língua
materna. Os sujeitos envolvidos no processo pedagógico não aprendem apenas
novos significados nem produzi-los, mas sim aprendem outras maneiras de produzir
sentidos, outros procedimentos interpretativos, que alargam suas possibilidades de
entendimento do mundo.
5.5 Projetos Integrados ao PPP da Instituição.
5.5.1 Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte
A experiência estética, os fazeres artísticos têm feito parte da construção
cotidiana de vida desde os primeiros passos dados pelo homem na construção de
cultura, quando começou a cantar, dançar, deixar marcas gráficas, nos desenhos
pinturas nas cavernas e outros espaços.
Por essa razão, podemos afirmar que a importância da Arte na formação de
crianças, jovens e adultos, está ligada à função indispensável que a arte ocupa na
vida das pessoas e na sociedade desde os primórdios da civilização, o que a torna
um dos fatores essenciais de humanização (Ferraz & Fusari, 1993:16). A importância
do exercício da expressão artística não está apenas no desenvolvimento da
criatividade que ela promove, ou no aprimoramento das formas de percepção por
parte das pessoas: a Arte é relevante enquanto objeto de conhecimento que amplia
a compreensão do homem a respeito de si mesmo e de sua interação com o mundo
no qual vive.
100
A Arte e a Educação têm estado indiscutivelmente ligadas ao longo da
história da humanidade, de muitas maneiras e segundo diferentes concepções, de
acordo com o contexto sociocultural.
O conhecimento a ser construído no ensino da Arte Educação está
organizado em torno de três eixos: a produção artística, a apreciação artística e a
contextualização histórico-cultural dos diferentes fazeres em Arte, que são
explicados assim:
Produzir refere-se ao fazer artístico (como expressão, construção,
representação) e ao conjunto de informações a ele relacionadas, no âmbito
do fazer do aluno e do desenvolvimento de seu percurso de criação. O ato de
produzir realiza-se por meio da experimentação e uso das linguagens
artísticas.
Apreciar refere-se ao âmbito da recepção, incluindo percepção,
decodificação, interpretação, fruição de arte e do universo a ela relacionado.A
ação de apreciar abrange a produção artística do aluno e a de seus colegas,
a produção histórico-social em sua diversidade, a identificação de qualidades
estéticas e significados artísticos no cotidiano, nas mídias, na indústria
cultural, nas práticas populares, no meio ambiente.
Contextualizar é situar o conhecimento do próprio trabalho artístico, dos
colegas e da arte como produto social e histórico, o que desvela a existência
de múltiplas culturas e subjetividades.
(Brasil, 1998:50)
Desse modo, entende-se que cumpre à escola assegurar aos seus alunos a
efetiva construção de conhecimento em Arte, o que significa mais do que a mera
reprodução de formas, ou execução de técnicas muitas vezes destituídas de
qualquer dimensão estética efetiva. Significa oportunizar aos alunos o domínio dos
elementos das diversas linguagens, de modo que possam expressar-se com
autonomia por meio delas, e, ao mesmo tempo, possam apreciar diferentes fazeres
artísticos, reconhecendo seu valor estético e compreendendo suas relações com o
tempo, a história e o ambiente em que foram produzidos.
Diante desta concepção de Arte Educação, o Colégio Estadual Novo
Horizonte, realiza anualmente no mês de setembro realiza o Festival de Arte, que
compreende a exposição de trabalhos artísticos, apresentações de teatro, poesia,
101
danças, interpretação de músicas a comunidade escolar é convidada assistir a
produção dos alunos.
O Festival de Artes do Colégio Estadual Novo Horizonte é um importante
trabalho educativo, pois procura, através das tendências individuais, encaminhar a
formação do gosto, estimular a inteligência e contribuir para a formação da
personalidade do individuo, saem ter como preocupação única e principal a
formação de artistas.
Observa-se que o Festival de Artes, através de seu trabalho criador,
proporciona ao aluno utilizar e aperfeiçoar processos que desenvolvam a percepção,
a imaginação, a observação, o raciocínio, capacidades estas que influem na
aprendizagem.
Arte é um importante trabalho educativo, pois procura, através das
tendências individuais, encaminhar a formação do gosto, estimula a inteligência e
contribui para a formação da personalidade do indivíduo, sem ter como preocupação
única e mais importante à formação de artistas.
No seu trabalho criador, o indivíduo utiliza e aperfeiçoa processos que
desenvolvem a percepção, a imaginação, a observação, o raciocínio, o controle
gestual. Capacidade psíquica que influem na aprendizagem. No processo de criação
ele pesquisa a própria emoção, liberta-se da tensão, ajusta-se, organiza
pensamentos, sentimentos, sensações e forma hábitos de trabalho. Educa-se.
Tais atividades acontecem próximo ao final do segundo semestre letivo e
constitui movimento de complementação de carga horária para compensar os 10
dia letivos usados para ações de formação continuada.
5.5.2 Festival de Danças do Colégio Estadual Novo Horizonte (realizado de
forma bienal )
Na criança a dança aparece muito cedo, logo que ela domina a marcha e
assim também percebemos que ela se perde cedo, seja por vergonha, repressão ou
ate mesmo por falta de estímulos de profissionais que muitas vezes deixam de
trabalhar esse conteúdo por pensarem que não sabem ou por acharem difíceis de
serem ensinados. Com o Festival de danças do Colégio Estadual Novo Horizonte
pretende-se libertar os movimentos e trabalhar as expressões, porém atentos aos
cuidados com o tipo de música que se vai trabalhar dentro da escola.
102
Assim o Festival de Danças pretende despertar o interesse dos alunos e
professores para as aulas de dança na escola. Todo ser humano precisa de
experiências de comunicação criativa e interpretativa por meio de movimentos. A
experiência da dança integrada as experiências de aprendizagem da criança
oferecerá opções para esse tipo de expressão.
O aluno necessita ter a “sensação” de alegria e movimentar-se alegremente;
retratar esse humor através da expressão de movimentos. Esses movimentos
motivados pela emoção podem transmitir expressões francas e diretas de
sentimentos reprimidos, através de uma experiência de dança totalmente
desenvolvida.
5.5.3 Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA
A proposta é a realização de um trabalho de parceria entre Núcleo Regional
de Educação, 20ª Regional de Saúde, Secretaria Mun. de Saúdde, Ecoclube,
Cidadão Ambiental, que visa o acompanhamento dos adolescentes em escolas e
grupos de convivência, que se tornarão multiplicadores ou facilitadores de
informação em prevenção da gravidez na adolescência, DSTs e AIDS bem como
outros assuntos de acordo com o interesse da comunidade escolar.
5.5.4 Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artísticas,
literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico,
o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do
pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir
suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura, onde a Associação de Senhoras
e Rotaryanos fornecem a escola s uma “mala” contendo livros de histórias infantis,
selecionados a partir de indicativos de qualidade, considerando a faixa etária do
estudante e diferentes gêneros e um “instrumentos” (cadernos, apostilas) de
registro, onde terão que registrar e recontar a história lida; usando escrita, colagem,
dobraduras, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
103
5.5.5 Projeto Comunidade Aprendente Sanga Cerro Corá
Este projeto começou em 2005, com circuito de palestras sobre a situação
da água no planeta, objetivando a sensibilização dos alunos e comunidade para o
uso racional da mesma.
Nos anos seguintes, o projeto cresceu em atividades e importância, já que
se expandiu para além dos muros do Colégio. Em uma visita à Sanga, um grupo de
alunos e professores elaborou um projeto para adoção da mesma, que foi
apresentado ao Conselho Municipal de Meio Ambiente.
A partir daí, várias atividades foram realizadas na localidade da Sanga Cerro
Corá, tais como: Concurso de Maquetes, passeatas com panfletagem e mutirão de
limpeza e análise da água , realizada pelo IAP.
Neste período, a Comunidade Aprendente Cerro Corá participou de todas as
atividades promovidas pelos órgãos ambientais de Toledo, (dia mundial da água, dia
da árvore), pois o Colégio prima pela participação ativa dos alunos e a sua formação
cidadã, comprometida com os problemas sociais e ambientais e na busca de
superação dos mesmos. No mês de maio de 2011 este projeto recebeu
Manifestação de Voto de Aplauso da Câmara Municipal de Toledo.
Neste ano, em parceria com a Campanha da Fraternidade das igrejas cristãs,
realizamos uma caminhada para sensibilizar e denunciar a situação de descaso que
há em relação às nascentes aqui em nosso município, já que o local está sendo
utilizado como local de depósito de sólidos pela comunidade.
Em 2013, foram retiradas do local 15 toneladas de lixo.
5.5.6 – Prêmio Escola Voluntária
No ano de 2014, o Colégio Estadual Novo Horizonte participou do Prêmio
Escola Voluntária que é uma iniciativa da Fundação Itaú Social e da Rádio
Bandeirantes quem tem como objetivo formar, incentivar e reconhecer escolas de
Ensino Fundamental e Médio, públicas ou privadas, que desenvolvem projetos de
voluntariado junto à comunidade. O projeto contou com a participação voluntária de
alunos do 9º ano do Ensino Fundamental e/ou em qualquer série do Ensino Médio.
104
Onde foram apresentados exemplos de mobilização das escolas em prol de suas
comunidades apresentados pelos participantes por meio das reportagens de rádio
produzidas pelos alunos.
A troca de experiências entre as escolas finalistas motiva estes jovens, que
acreditam na responsabilidade social, a continuarem neste caminho, também é uma
forma de incentivar escolas que promovem o voluntariado a ensinar que cidadania e
solidariedade começam na sala de aula, é um dos objetivos desta iniciativa. O
Colégio Estadual Novo Horizonte ficou entre os três primeiros colocados na
premiação. A participação entre os dez finalistas fica marcada na história do Colégio
como o reconhecimento pelo trabalho desenvolvido e como um experiência
enriquecedora para todos os envolvidos no projeto Comunidade Aprendente Sanga
Cerro Corá.
5.5.7 - Feira de Ciências, Arte e Cultura:
Também realizada de forma bienal , durante o 2º trimestre (nesse ano letivo dias
23,24 e 25 de junho), tem como objetivo principal promover a construção e a
divulgação de conhecimentos gerados no cotidiano dos alunos e apresentá-los à
comunidade, sendo assim, uma forma de articulação da família com a comunidade.
105
Ata de Aprovação pelo Conselho Escolar
Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio
Rua Pacífico Dezem, 428 - Residencial Santa Clara – 3277-5314. Toledo – Paraná
ATA DE APROVAÇÃO PELO CONSELHO ESCOLAR
ATA Nº 20/2017 Aos oito de novembro de dois mil e dezesseis, na sala de reuniões do Colégio Estadual Novo Horizonte, reuniram-se os membros do Conselho Escolar, para análise e aprovação das alterações no Projeto Político Pedagógico. Após a exposição pelo Diretor Sadi Nunes da Rosa da importância do Projeto Político Pedagógico, para que o ambiente escolar seja democrático, com qualidade social, garantindo o acesso e permanência do aluno, promovendo o seu desenvolvimento, passou-se a votação sendo aprovado por unanimidade Nada mais havendo a constar, encerrou-se a reunião e esta ata será assinada por todos os membros presentes. Diretor(a): Sadi Nunes da Rosa ________________________________________ Representante dos Docentes: Ivair Gugel_________________________________ Representante da Equipe Pedagógica: Leonita Locatelli:_________________________________________________________ Representante dos Funcionários que atuam nas Áreas de Administração Escolar e Operação de Multimeios: Elizete Mirian M. da Rocha ___________________________________________________________________ Representante dos Funcionários nas Áreas de Manutenção/Infraestrutura Escolar e Preservação do Meio Ambiente, Alimentação Escolar e Interação com o Educando: Maria Ivanir Xavier:____________________________________________________ Representante da APMF: Vera Alice Ribeiro Mascarello:__________________________________________________________ Representante do Grêmio Estudantil e/ou Alunos: Alexandre Henrique Both ___________________________________________________________ Representante dos Pais: Rivelino Rodrigues dos Santos ___________________________________________________________________ Representante dos Movimentos Sociais Organizados da Comunidade: Neire Aparecida Santos Oliveira:______________________________________________
106
REFERÊNCIAS
BRASIL, Constituição Federal,1998. BRASIL. Ministério da Educação. Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional nº 9394/96. Brasília: MEC, 1996. BRASIL. Departamento Nacional de Trânsito. Diretrizes nacionais da educação para o trânsito no ensino fundamental. Conselho Nacional de Trânsito. – Brasília: Ministério das Cidades, 2009. Disponível em file:///C:/Users/COORDENA%C3%87%C3%83O_/Downloads/42_1423168622_DIRETRIZES_EDUCACAO_FUNDAMENTAL.pdf. Acesso em 09 nov 2017
CARVALHO, R. E. Removendo barreiras à aprendizagem, Porto Alegre: 2000. CÓCCO, Maria Fernades, Didática de Alfabetização:decifrar o mundo: Alfabetização e sociocontrutivismo – São Paulo: FDT, 1996
DECRETO Nº 7.037, DE 21 DE DEZEMBRO DE 2009. Aprova o Programa Nacional de Direitos Humanos - PNDH-3 e dá outras providências. http://www.planalto.gov.br/ccivil_03/_ato2007-2010/2009/decreto/d7037.htm Acesso 9 nov 2017
ECA, Estatuto da Criança e do Adolescente. Brasília, DF,1990. GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis: Vozes, 1990. GUSSO, Angela Mari...[ et al] Ensino Fundamental de nove anos: orientações para os anos iniciais- Secretaria de Estado da educação -Paraná 2010. LDB, Lei de Diretrizes e Bases da Educação. Mec.1996. LIBÄNEO, J. C. Democratização da escola pública. “A pedagogia crítico social dos conteúdos”. Loyola, SP.1995. LIBÂNEO, J. C. O professor e a leitura crítica. O ato pedagógico em questão: O que é preciso saber. A didática e as tendências pedagógicas. In: Curso de extensão: temas sobre a organização do trabalho escolar. UFPR,1991. BRASIL, Ministério da Educação. Manual Operacional da Educação Integral 2014. Disponível em: http://portal.mec.gov.br/index.php?option=com_docman&view=download&alias=15842-manual-operacional-de-educacao-integral-2014&category_slug=junho-2014-pdf&Itemid=30192. Acesso em 11 mar. 2016
107
PARANÁ. A pessoa idosa e os seus direitos : informações e orientações / vários autores. - Curitiba : SEED/PR., 2013
PARANÁ. Conselho Estadual de Educação. Deliberação CEE nº 02/2003: normas para a educação especial, modalidade da educação básica para alunos com necessidades educacionais especiais, no Sistema de Ensino do Estado do Paraná. Curitiba: CEE, 2003. PARANÀ, Secretaria de Estado da Educação. Currículo Básico para Escola Pública do Estado do Paraná. Curitiba. SEED,1989. PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Programa de Combate ao Bullying (LEI 17.335/2012). Disponivel http://www.legislacao.pr.gov.br/legislacao/listarAtosAno.do?action=exibir&codAt. o=77838&indice=3&totalRegistros=412&anoSpan=2017&anoSelecionado=2012&mesSelecionado=0&isPaginado=true. Acesso 9 nov 2017 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. DIRETRIZES CURRICULARES DA EDUCAÇÃO ESPECIAL PARA A CONSTRUÇÃO DE CURRÍCULOS INCLUSIVOS.http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/diretrizes/dce_edespecial.pdf. Acesso em: 9 mar. 2016 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Novo Horizonte. Toledo, 2017 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Regimento Escolar do Colégio Estadual Novo Horizonte. Toledo, 2018 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Instrução nº 15/2017 SUED/SEED Estadual Novo. Disponível Porta de Educação Dia a Dia.
SAVIANI, D. Escola e democracia. Cortez/Autores Associados, SP.1984. VEIGA, I. P. A. . Educação básica e educação superior: projeto político-pedagógico. Campinas: Papirus, 2004. VEIGA, I. P. A. . Projeto politico-pedagógico da escola: uma construção coletiva.. In: Ilma Veiga. (Org.). Projeto político-pedagógico da escola: uma construção possível. 40ª ed. Campinas - SP, 1999, v. , p. 11-52. VEIGA, I. P. A. . Projeto político-pedagógico: novas trilhas para a escola. In: Veiga, I.P.A.; Fonseca, M.. (Org.). As dimensões do Projeto político-pedagógico. 1 ed. Campinas/SP, 2001, v. , p. 45-66. DIVERSIDADE CULTURAL E DESIGUALDADES SOCIAIS: www.seed.pr.gov.br/.../602_ Texto_da_Prof._Regina_oficina.doc
108
GUSSO, Angela Mari...[ et al] Ensino Fundamental de nove anos: orientações para os anos iniciais- Secretaria de Estado da educação -Paraná 2010.
109
ANEXOS
Brigada Escolar - Plano de Abandono
110
Plano de Ação da Equipe Multidisciplinar
PLANO DE AÇÃO
PLANO DE AÇÃO EQUIPE MULTIDISCIPLINAR 2017
1. IDENTIFICAÇÃO
Instituição de Ensino: Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e
Médio
Município: Toledo
NRE: Toledo
Coordenadora da Equipe Multidisciplinar: Juliana Menegat
Componentes da Equipe Multidisciplinar:
Pedagogas: Elisa Splitter, Juliana Menegat.
Agentes Educacionais I: Tereza Elizabeth Momesso, Santina da Cruz Araújo.
Agentes Educacionais II: Elizete Mirian Michaelsen, Maria Cristina Martins
Professores área das Ciências Humanas: Sadi Nunes da Rosa, Marlene Marques.
Professores área de Exatas: Adriana Regina Perez Rech, Florisvaldo Pereira
Sobrinho.
Professores área Ciências da Natureza: Adelaine Dorli Klein Pohl, , Sélia Maria
Mattes Finkler.
Professores área de Linguagens: Valéria Terezinha Belaver, Marines Aparecida
Canzi.
Aluna: Letícia Estela Bussolaro
2. JUSTIFICATIVA
Para viver democraticamente em uma sociedade plural é preciso conhecer,
respeitar e valorizar a diversidade étnica e cultural que a forma. As Leis Nº
10.639/03 e Nº 11.645/08 deixa nítida a obrigatoriedade do ensino de conteúdos
sobre a matriz negra africana / indígena na constituição de nossa sociedade e no
âmbito de todo o currículo escolar. Com encontros periódicos, leituras, estudos e
discussões, os integrantes da Equipe Multidisciplinar tem a oportunidade de
aprofundar seu conhecimento quanto a questões relativas ao racismo dissimulado
e perverso que ocorre na nossa sociedade, sensibilizando-se ao longo da
111
implementação com a realidade vivida pelo alunado negro/indígena,
reconhecendo e valorizando a diversidade étnico-racial brasileira, repensando o
currículo, as atividades pedagógicas, o ambiente escolar, as formas racistas de
ensinar, a relação entre o professor e aluno, o material didático. Os encontros
propostos pelas equipes multidisciplinares proporcionam reflexões sobre a
realidade do povo negro/indígena no que diz respeito ao preconceito e ao racismo
diariamente vivido por eles na sociedade e no âmbito escolar.
O presente Plano de Ação, foi desenvolvido pela Equipe Multidisciplinar do
Colégio Estadual Novo Horizonte, no intuito de desenvolver ações que efetivem a
implementação das Leis Nº 10.639/03 e Nº 11.645/08 e das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e o ensino de História e
Cultura Afro-Brasileira e Africana. Neste sentido, busca contemplar ações
voltadas à: valorizar conhecimentos sobre as questões que envolvem a cultura
afro-brasileira e dos povos indígenas através de pesquisas com fontes
históricas, estabelecendo relação entre o passado e o presente; promover
momentos para manifestar opiniões e debater ideias voltados a construção da
cidadania com ênfase na valorização da diversidade; compreender através de
uma abordagem crítica os problemas da juventude atual e preconceitos étnicos e
social; vivenciar e desenvolver competências e habilidades com produções e
construção e na apresentação de trabalhos sobre as temáticas evidenciadas.
Os trabalhos serão desenvolvidos em sala de aula, de maneira interdisciplinar, ao
longo do ano letivo, culminando com a exposição dos trabalhos na Semana
Cultural, a ser realizada em novembro.
3. OBJETIVO GERAL
Desenvolver ações que efetivem a implementação das Diretrizes Curriculares
Nacionais para a Educação das Relações Étnico-Raciais e para o Ensino de
História e Cultura Afro-Brasileira e Africana e Indígena das Leis Nº 10.639/03 e Nº
11.645/08.
4. PLANEJAMENTO DAS AÇÕES
Ações Práticas didático-pedagógicas para efetivar o ensino de História e Cultura
Afro-Brasileira, Africana e Indígena nas disciplinas curriculares.
112
A Equipe Multidisciplinar do Colégio Estadual Novo Horizonte propõem um
trabalho conjunto dos integrantes e comunidade escolar, a fim de proporcionar
pesquisas, levantamentos de dados, discussões, reflexões e encaminhamentos
pedagógicos. A fim de garantir a implementação de estratégias de identificação de
indicadores presença, abandono, reprovação e aprovação dos estudantes
indígenas e negras/os, bem como, a implementação de ações/medidas para
mudanças de perspectivas e melhoria dos indicadores.
Ação Mobilizadora de Reconhecimento e Valorização Afro-Brasileira, Quilombola e
Indígena.
É preciso valorizar os sujeitos que constroem a história nesse país com uma
grande diversidade étnico-racial, resultante da formação socioeconômica que o
colonizou, onde as diferenças culturais e físicas foram usadas como lógica da
dominação criada ao longo dos séculos. As desigualdades que hoje percebemos
vêm sendo construídas historicamente.
Assim, através práticas pedagógicas para a mobilização, articulação e
multiplicação de conhecimentos por meio de ações que visibilizam positivamente
as especificidades étnico-raciais, sociais, territoriais e culturais dos povos
indígenas, população negra. Além disso, desenvolver um trabalho de
reconhecimento e valorização dos conhecimentos e processos próprios de ensino
e aprendizagem da diversidade étnico-racial dos povos indígenas e populações
negras na formação da sociedade brasileira.
Ação de incentivo à autodeclaração.
Debater sobre respeito e valorização da identidade das/os estudantes negras,
negros e indígenas, bem como a preocupação com a autodeclaração no
requerimento de matrícula, a fim de desencadear uma reflexão crítica incentivando
o autorreconhecimento e a autodeclaração do pertencimento étnico.
113
Ações para a Promoção de Igualdade Racial garantindo a participação e atuação
multiplicadora dos Agentes Educacionais e Estudantes integrantes da EM.
Devemos compreender que a luta contra o preconceito, ao “diferente‟ pode se
efetivar através de práticas docentes voltadas para diversidade étnica cultural,
uma prática que seja política, ideológica e humanamente comprometida.
Sobretudo promover um processo que envolva o combate às formas de
intolerância, que através do debate, possa promover a inclusão. É necessário criar
condições para que a política educacional, o currículo, os materiais didáticos, os
programas de formação dirigidos aos professores contemplem toda a diversidade
que caracteriza nossa sociedade. Dessa forma, é relevante a construção de
propostas inclusivas voltadas para uma educação como prática do
reconhecimento da diferença e de uma escola enquanto direito social, mediadora
dos dilemas sociais.
O trabalho desenvolvido pelas equipes multidisciplinares proporciona ações de
igualdade dentro do ambiente escola, bem como desperta a atenção à complexa
questão racial brasileira, a partir do maior conhecimento adquirido sobre a história
e cultura afro-brasileira e africana. Assim, o trabalho da equipe multidisciplinar
pretende diminuir consideravelmente os índices de preconceito e discriminação
racial dentro e fora do espaço escolar. A educação sobre a temática pode levar ao
alcance dessas mudanças, pois de posse do conhecimento o ser humano pode
reconhecer e valorizar o que antes julgava de forma pejorativa. Outros aspectos
almejados são: um maior conhecimento sobre a história brasileira no que se refere
a contribuição de índios, negros e negras e uma maior autoafirmação por parte de
estudantes afrodescendentes, bem como uma maior autoestima dos mesmos.
Realização do seminário na Semana da Consciência Negra.
Durante o ano letivo será desenvolvida atividades que busquem debater e
refletir sobre as diferenças raciais e a importância de cada um no processo de
construção de nosso país, estado e comunidade. Este trabalho buscará
desenvolver a valorização do ser humano ultrapasse as fronteiras da violência,
do preconceito e do racismo.
114
Assim, na data de vinte de novembro, além dos debates já realizados, o
Seminário a ser desenvolvido oferecerá atividades que busquem valorizar a
cultura negra e afrodescendentes na escola e fora dela. Nessa data, a equipe
multidisciplinar organizara um almoço na escola, quando os alunos do período
matutino e vespertino serão organizados no refeitório para degustação de
feijoada( para alunos matriculados no período noturno, será oferecida em forma de
janta). Após a refeição será oferecida a participação em oficinas com Jogos
Africanos (Mancalá, Yopé, Shisima, Terra e Mar*), oficinas de adornos nos cabelos
(com temas africanos, “tereres”), Oficina de Bonecas Africanas “Abayomi e ainda a
exposição de trabalhos e painéis que valorizem a participação do negro e do
indigena s na história de nosso país.
Com esse seminário pretendemos tratar da importância e valorização da cultura
negra dentro da escola, criando espaços para manifestações artísticas que
proporcionem reflexão crítica da realidade e afirmação positiva dos valores
culturais negros pertencentes a nossa sociedade.
*Professores de Matemática desenvolvem todo material necessário, bem como o conhecimento e domínio das regras para aplicação dos Jogos em suas aulas, no dia 21/11, esses alunos serão os monitores, que irão auxiliar a comunidade escolar a “jogar”.
Ações pedagógicas o assessoramento e monitoramento das EM das instituições de
ensino.
CAMPO A SER PREENCHIDO SOMENTE PELA EQUIPE MULTIDISCIPLINAR DOS NRE.
5. CRONOGRAMA
Ação
Objetivo
Data/Período
Responsáveis
Enquete: ação
desenvolvida pelos
Realizar uma
enquete a fim de
Mês de
setembro/outubro.
Equipe
Multidisciplinar,
115
integrantes do
Projeto Jornal
Escolar “Curtindo a
Escola”,
entrevistando
estudantes do
Colégio Estadual
Novo Horizonte
saber se os alunos
do
estabelecimento
se consideram
branco, negro,
pardo, indígena.
alunos e
Professores do
Jornal Escolar.
Reportagens e
textos da
atualidade que
tratam sobre o
tema Diversidade
Étnica Racial
Promover
reflexões positivas
de reportagens
jornalísticas e
textos da
atualidade que
tratam sobre o
tema
negro/indígena;
Elaboração de
painel com
destaque as
reportagens
estudadas
Os trabalhos serão
desenvolvidos em
sala de aula, de
maneira
interdisciplinar, a
partir do mês de
julho, culminando
com a exposição
dos trabalhos na
Semana Cultural, a
ser realizada em
novembro.
Equipe
Multidisciplinar,
Professores de
Sociologia,
História, Filosofia,
Língua
Portuguesa.
Filmes
relacionadas a
temática Educação
das Relações
Étnico-Raciais
A escola
desenvolve de
forma quinzenal o
momento da
leitura, onde são
debatidos através
de textos,
pequenos vídeos,
temas sobre
desafios
Setembro/Outubro Organização
Equipe
Multidisciplinar,
participação e
desenvolvimento
professores e
estudantes do
colégio.
116
educacionais
contemporâneos.
Durante os meses
de setembro e
outubro a proposta
será de trabalhar
com recortes de
filmes que
debatam sobre o
preconceito racial
e/ou cultura
africana e indígena
Sugestão de
filmes:
Mordomo da Casa
Branca, Misissipi
em Chamas,
Invictos, Mãos
Talentosas
Degustação de
prato típico
Feijoada –
organização de
almoço para
alunos do período
matutino e
vespertino, jantar
para alunos do
período noturno
Conhecer prato
típico da culinária
africana, estimular
a respeito da
origem da culinária
africana
Dia 22/11 durante
o Seminário da
Consciência
Negra.
Equipe
Multidisciplinar
Jogos Africanos
Confeccionar e
aplicação dos
Pesquisa histórica
sobre o surgimento
dos jogos
Aplicação das
Oficinas em 22/11
Equipe
Multidisciplinar
117
jogos africanos e
indígenas
contemplando
Confecção e
aplicação de jogos
envolvendo todos
os alunos do
colégio em uma
forma de interação
Oficinas de
Tererês nos
cabelos.
O tererê, é um
aplique de linhas
coloridas sobre
uma trança de
cabelo tererê
(aplique de linhas
coloridas sobre o
cabelo).
Integrantes da
Equipe
Multidisciplinar em
forma de oficina
desenvolverão a
atividade com os
alunos
interessados.
Mês de novembro
dia 22/11
Equipe
Multidisciplinar
Oficina de
Bonecas Africanas
“Abayomi”
Confecção de
bonecas Abayomi,
compreensão e
discussão da
importância
Mês de novembro
dia 22/11
Equipe
Multidisciplinar
118
histórica e social
entorno das
bonecas.
6. AVALIAÇÃO
A avaliação será observada através do envolvimento direto da participação dos
alunos no decorrer da realização dos trabalhos propostos em sala de aula, bem
como, a participação dos professores, funcionários, comunidade escolar no
desenvolvimento das atividades. Além disso, observar se as ações desenvolvidas
pela Equipe Multidisciplinar estão auxiliando nas soluções para dinâmicas e
conflitos relacionais, que permeiam o cotidiano da escola e que visando assim
uma educação efetivamente democrática.
7. REFERÊNCIAS
CABRINI, Conceição. História Temática: Diversidade cultural e conflitos. 6ª série. São Paulo, Scipione.2004. Vídeos TV Escola. Nota Dez, Cor da Cultura. BRAICK, Patricia Ramos. História: das cavernas ao terceiro milênio. 2ª ed. São Paulo; Moderna, 2010. MARÇAL, Maria Antônia. Uma Outra História Incursões acerca de experiências de educação das relações étnico-raciais. Disponível em: http://www.africaeafricanidades.com/documentos/Incursoes_a_cerca_de_experiencias_de_educacao_ das_relacoes_etnico_raciais.pdf Acessado em 12 de novembro de 2010. MILLE, Cathy et allii. Contos e Lendas da Africa . São Paulo: Companhia das Letras ,2005. MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO/SECRETARIA DE EDUCAÇÃO FUNDAMENTAL. Parâmetros Curriculares Nacionais: Apresentação dos Temas Transversais. Rio de Janeiro, DP&A, 2000. O Índio Brasileiro: o que você precisa saber sobre os povos indígenas no Brasil de hoje. Coleção Educação para todos. Disponível
119
em:http://www.educadores.diaadia.pr.gov.br/arquivos/File/pacto_nacional_em/artigos/indio_ brasileiro.pdf. Acesso em 18 ago 2015 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. ORIENTAÇÃO Nº 001/2015 DEDI/CERDE/CEEI. Disponível em: http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/orientacoes/2015/orientacao_01_2015_dedi.pdf. Acesso em 22 set. 2015 PARANÁ, Secretaria de Estado da Educação. ORIENTAÇÃO Nº 002/2015 DEDI/CERDE/CEEI. Disponívelem:http://www.educacao.pr.gov.br/arquivos/File/orientacoes/2015/orientacao_02_2015_dedi.pdf Acesso em 22 set. 2015 PARANÁ. Secretaria de Estado da Educação. Projeto Político Pedagógico do Colégio Estadual Novo Horizonte. Toledo, 2014 PROHMANN, Mariana e outros. O sujeito negro e a educação tecnológica: potencialidades a partir de aproximações conceituais de Clovis Moura e Andrew Feenberg. Universidade Tecnológica do Paraná. Disponível em: http://www.senept.cefetmg.br/galerias/Anais_2014/GT09/GT_09_x14x.PDF. Acesso em 18 ago de 2015 VERGER, Pierre. Influências; olhar a África e ver o Brasil. São Paulo: Ibep,
2005
Data: 11 de setembro de 2017.
_____________________________ Sadi Nunes da Rosa – Diretor do
Estabelecimento
_____________________________ Sadi Nunes da Rosa – Presidente do Conselho
Escolar
_____________________________ Juliana Menegat – Coordenadora da Equipe
Multidisciplinar
120
Estágio Não Obrigatório
Colégio Estadual Novo Horizonte Ensino Fundamental e Ensino Médio
Rua Pacífico Dezem, 428 - Residencial Santa Clara – 3277-5314.
Toledo – Paraná. Email [email protected]
1. Identificação da Instituição de Ensino
Nome do estabelecimento: Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino
Fundamental e Ensino Médio
Entidade mantenedora: Governo do Estado do Paraná
Endereço: Rua Pacífico Dezem, 428 – Santa Clara I – Jardim Coopagro
Município: Toledo
NRE: Toledo
2. Identificação do curso Curso: Ensino Médio
Carga horária total: 2.400
3. Nome do Professor Orientador de estágio Professor Pedagogo: Leonita Locatelli 4. Justificativa
Segundo o Item 1 da Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED “o Estágio, é um
ato educativo escolar supervisionado, desenvolvido no ambiente de trabalho, cujas
atividades devem ser adequadas às exigências pedagógicas relativas ao
desenvolvimento cognitivo, pessoal e social do educando, de modo a prevalecer
sobre o aspecto produtivo”.
Podem ser estagiários os estudantes devidamente matriculados e que
estejam frequentando o ensino nas instituições de ensino que ofertem Cursos da
Educação Profissional, do Ensino Médio, inclusive a modalidade de Educação de
Jovens e Adultos, da educação Especial e dos anos finais do Ensino Fundamental
exclusivamente na modalidade da Educação de Jovens e Adultos.
Para a prática do estágio não-obrigatório é exigida a idade mínima de 16
(dezesseis) anos.
121
O Estágio se distingue das demais atividades educativas por ser o momento
de inserção do aluno no mundo do trabalho, tem como objetivo contribuir para a
formação do aluno na articulação entre a teoria e a prática.
O Estágio Profissional Supervisionado, de caráter não-obrigatório, previsto na
legislação vigente, deve ser planejado, executado e avaliado de acordo com as
atividades educativas previstas, considerando os dispositivos da legislação
específica:
1 a Lei nº 9.394/1996, que trata das Diretrizes e Bases da Educação
Nacional;
2 a Lei N° 11.788/2008, que dispõe sobre o estágio de estudantes;
3 a Lei Nº 8.069/1990, que dispõe sobre o Estatuto da Criança e do
Adolescente, em especial os artigos, 63, 67 e 69 entre outros, que
estabelece os princípios de proteção ao educando;
4 o Art. 405 do Decreto Lei que aprova a Consolidação das Leis do
Trabalho- CLT, que estabelece que as partes envolvida devem tomar os
cuidados necessários para a promoção da saúde e prevenção de doenças
e acidentes, considerando principalmente, os riscos decorrentes de fatos
relacionados aos ambientes, condições e formas de organização do
trabalho;
5 a Deliberação N° 02/2009 – do Conselho Estadual de Educação e
6 A Instrução Nº 006/2009 – SUED/SEED.
5. Objetivos do Estágio Contribuir para a formação do aluno no desenvolvimento de atividades
relacionadas ao mundo do trabalho que oportunizem concebê-lo como ato
educativo.
6. Objetivos Específicos do Estágio Proporcionar ao aluno o contato com o mundo do trabalho.
Oportunizar experiência profissional diversificada no que diz respeito a formação
integral do educando.
Relacionar conhecimentos teóricos com a prática profissional a partir das
experiências realizadas.
122
Garantir a contextualização entre os saberes e os fenômenos comuns, objeto de
estudo de cada ciência ou área de conhecimento específico.
7. Local (ais) de realização do Estágio
O estágio poderá ser realizado desde que nos locais qualificados para este
fim, conforme legislação vigente e após firmado os termos de convênio.
8. Distribuição da Carga Horária
A jornada de estágio deve ser compatibilizada com as atividades escolares
sem ônus a ela.
A jornada de estágio não poderá ultrapassar:
Seis (6) horas diárias e trinta (30) horas semanais, para estudantes do Ensino
Médio, inclusive na modalidade de Educação de Jovens e Adultos:
A carga horária do estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o
cumprimento dos demais compromissos escolares.
A duração do estágio, contratado com a mesma instituição concedente, não
poderá exceder 2 (dois) anos, exceto quando se tratar de estagiário com
deficiência.
Fica assegurado ao estagiário, sempre que o estágio tenha duração igual ou
superior a 1 (um) ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado
preferencialmente durante suas férias escolares.
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em
que o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas
como parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino
como ato educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta
Curricular.
9. Atividades do Estágio
As atividades de estágio, previstas e desenvolvidas, serão consideradas como
parte do currículo, devendo ser assumidas pela instituição de ensino como ato
educativo, previstas no Projeto Político Pedagógico e na Proposta Curricular.
123
O Estágio Supervisionado, como ato educativo, representa o momento de
inserção do aluno na realidade do mundo do trabalho, permitindo que coloque os
conhecimentos construídos ao longo das séries em reflexão e compreenda as
relações existentes entre a teoria e a prática.
Por ser uma experiência pré-mundo do trabalho, servirá como instante de
seleção, organização e integração dos conhecimentos construídos, porque
possibilita ao estudante contextualizar o saber, não apenas como educando, mas
como cidadão crítico e ético, dentro de uma organização concreta do mundo
trabalho, no qual tem um papel a desempenhar.
O estágio curricular representa as atividades de aprendizagem social,
profissional e cultural proporcionadas aos estudantes pela participação em situações
reais de vida e trabalho.
O desenvolvimento do estágio deverá obedecer aos princípios de proteção ao
estudante, vedadas atividades:
- incompatíveis com o desenvolvimento do adolescente;
- noturnas, compreendidas as realizadas no período entre vinte e duas
horas de um dia às cinco horas do outro dia;
- realizadas em locais que atentem contra sua formação física, psíquica
e moral;
- perigosas, insalubres e penosas.
Deverão ser observadas as atividades de:
atividades de integração social;
o uso das novas tecnologias;
produção de textos;
aperfeiçoamento do domínio do cálculo;
aperfeiçoamento da oralidade;
compreensão das relações do mundo do trabalho, tais como: planejamento,
organização e realizações de atividades que envolvam rotina administrativa,
documentação comercial e rotinas afins.
10. Atribuições da Mantenedora/Colégio Estadual Novo Horizonte - Ensino
Fundamental e Ensino Médio
124
O Estágio Profissional Supervisionado, concebido como procedimento
didático-pedagógico e como ato educativo intencional é atividade pedagógica de
competência da instituição de ensino, sendo planejado, executado e avaliado em
conformidade com os objetivos propostos para a formação profissional dos
estudantes, previstos no Projeto Político-Pedagógico, e descritos no Plano de
Estágio.
O estágio deverá ser desenvolvido com a mediação da professora pedagoga,
a qual será responsável pelo acompanhamento e avaliação das atividades.
A pedagoga responsável pelo estágio deverá aferir, mediante relatório, as
condições para a realização do estágio firmadas no Plano de Estágio e no Termo de
Convênio;
A instituição de ensino é responsável pelo desenvolvimento do estágio,
observados:
Termo de Convênio para estágio com o ente público ou privado e concedente de
estágio;
a) nas instituições de Ensino da Rede Pública Estadual, de acordo com o
Decreto nº 897/07 de 31/05/07, para a formalização do Termo de Convênio será
necessário a prévia e expressa autorização do Governador do Estado do Paraná;
4. Termo de Compromisso para ser firmado com o educando ou com seu
representante ou assistente legal e com a parte concedente, indicando as
condições adequadas do estágio à proposta pedagógica do curso, à etapa e
modalidade da formação escolar do estudante e ao horário e calendário
escolar;
Plano de Estágio que deverá ser submetido à análise e aprovação do NRE,
juntamente com o Projeto Político-Pedagógico – ou em separado;
São atribuições das instituições de ensino:
I. Indicar o pedagogo como responsável pelo acompanhamento e avaliação das
instituições do estágio;
5. celebrar Termo de Compromisso com o educando, se for ele maior de 18
anos; com seu assistente legal, se idade superior a 16 e inferior a 18 (idade
125
contada na data de assinatura do Termo) ou com seu representante legal, se
idade inferior a 16 anos e com o ente concedente, seja ele privado ou público;
11. Atribuições do Pedagogo responsável Compete ao pedagogo orientador:
Solicitar da parte concedente relatório, que integrará o Termo de
Compromisso, sobre a avaliação dos riscos inerentes às atividades a serem
desenvolvidas pelo estagiário, levando em conta: local do estágio; agentes
físicos, biológicos e químicos; equipamentos de trabalho e sua utilização;
os processos de trabalho; as operações e a organização do trabalho; a
formação e a instrução para o desenvolvimento das atividades de estágio;
Exigir do estudante a apresentação periódica de relatórios das atividades,
em prazo não superior a 6 (seis) meses, no qual deverá constar todas as
atividades desenvolvidas nesse período.
Auxiliar o educando com deficiência, quando necessário, na elaboração de
relatório de atividades.
Elaborar normas complementares e instrumentos de avaliação dos estágios
de seus estudantes.
Esclarecer à parte concedente do estágio o Plano de Estágio e o
Calendário Escolar.
Proceder avaliações que indiquem se as condições para a realização do
estágio estão de acordo com as firmadas no Plano de Estágio e no Termo
de Compromisso, mediante relatório.
Zelar pelo cumprimento do Termo de Compromisso.
Observar se o número de horas estabelecidas para o estágio compromete
o rendimento escolar do estudante e, neste caso, propor uma revisão do
Termo de Compromisso.
Respeitar legislação vigente.
126
Esclarecer aos estagiários as determinações do Termo de cooperação
técnica e Termo de Compromisso;
Realizar visitas nas instituições concedentes para avaliar as condições de
funcionalmente do estágio;
Orientar previamente o estagiário quanto:
- às exigências da empresa;
- as normas de estágio;
- aos relatórios que fará durante o estágio;
- aos direitos e deveres do estagiário.
12. Atribuições do /instituição que concede o Estágio A instituição de ensino e a parte concedente de estágio poderão contar com
serviços auxiliares de agentes de integração, públicos ou privados, mediante
condições acordadas em instrumento jurídico apropriado.
Considerar-se-ão parte concedente de estágio, os dotados de personalidade
jurídica pública ou privada e profissionais liberais, desde que estejam devidamente
registrados em seus respectivos conselhos de fiscalização profissional.
A organização escolhida como concedente do estágio deverá possuir
condições mínimas de estrutura, que permitam ao aluno observar, ser assistido e
participar das atividades, durante a execução do estágio curricular supervisionado.
A empresa concedente ou Instituição de ensino deverão viabilizar
acompanhamento de profissionais especializados aos estagiários com necessidades
educativas especiais.
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.
Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)
ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
127
Os dias de recesso serão concedidos de maneira proporcional nos casos em que
o estágio tiver duração inferior a 1 (um) ano.
Ao estagiário aplicasse a legislação relacionada à saúde e segurança no
trabalho, sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do
estágio.
A documentação referente ao estágio, deverá ser mantida a disposição para
eventual fiscalização.
A oferta de estágio pela parte concedente será efetivada mediante:
Celebração do Termo de Compromisso com a instituição de ensino e o
estudante;
Celebração de Convênio com a entidade mantenedora da instituição de
ensino;
A oferta de instalações que tenham condições de proporcionar ao estudante
atividades de aprendizagem social, profissional e cultural;
Indicação de funcionário do seu quadro de pessoal, com formação ou
experiência profissional na área de conhecimento desenvolvida no curso do
estagiário, para orientar e supervisionar até 10 (dez) estagiários simultaneamente no
que diz respeito ao desenvolvimento das atividades de estágio;
Contratação de seguro contra acidentes pessoais em favor do estagiário, cuja
apólice seja compatível com valores de mercado, devendo constar no Termo de
Compromisso de Estágio.
Entrega do termo de realização do estágio à instituição de ensino por ocasião do
desligamento do estagiário, com indicação resumida das atividades desenvolvidas,
dos períodos e da avaliação de desempenho;
Relatório de atividades, enviado à instituição de ensino, elaborado pelo
funcionário responsável pela orientação e supervisão de estágio, com prévia e
obrigatória vista do estagiário e com periodicidade mínima de 6 (seis) meses;
Zelar pelo cumprimento do Termo de compromisso.
Manter contatos com o Coordenador de estágio da escola;
128
Avaliar o rendimento do estagiário nas atividades previstas;
Propiciar ambiente receptivo e favorável ao desenvolvimento do estágio;
A remuneração do agente integrador pelos serviços prestados, se houver;
O descumprimento de qualquer um dos itens acima, ou de qualquer
obrigação, contida no Termo de Compromisso, caracteriza vínculo de emprego do
educando com a parte concedente de estágio para todos os fins legais da legislação
trabalhista e previdenciária.
O número máximo de estagiários em relação ao quadro de pessoal das
entidades concedentes de estágio deverá atender às seguintes proporções:
I. de 1 (um) a 5 (cinco) empregados: 1(um) estagiário;
II. de 6 (seis) a 10 (dez) empregados: até 2 (dois) estagiários;
III. de 11 (onze) a 25 (vinte e cinco) empregados: até 20% (vinte por cento) de
estagiários.
Na hipótese de a parte concedente contar com várias filiais ou
estabelecimentos, os quantitativos previstos nos incisos deste artigo serão aplicados
a ceda um deles.
13. Atribuições do Estagiário O estagiário deverá, considerando a concepção de estágio:
1. Ter assiduidade e pontualidade, tanto nas atividades desenvolvidas na parte
concedente como a instituição de ensino;
2. Celebrar Termo de Compromisso com a parte concedente e com a instituição
de ensino;
3. Respeitar as normas da parte concedente e da instituição de ensino;
4. Associar a prática de estágio com as atividades previstas no plano de estágio;
5. Realizar e relatar as atividades do plano de estágio e outras, executadas, mas
não previstas no plano de estágio;
6. Entregar os relatórios de estágio no prazo previsto;
129
A jornada de estágio deve ser compatível com as atividades escolares e
constar no Termo de Compromisso, considerando:
A anuência do estagiário, se maior, ou concordância do representante ou
assistente legal, se menor;
A concordância da instituição de ensino;
7. A concordância da parte concedente;
8. O estágio não pode comprometer a frequência às aulas e o cumprimento dos
demais compromissos escolares;
9. A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte,
alimentação e saúde, entre outros, não caracteriza vínculo empregatício;
10. Fica assegurado ao estagiário que recebe bolsa ou outra forma de
contraprestação, sempre que o estágio tenha duração igual ou superior a 1 (um)
ano, um período de recesso de 30 (trinta) dias, a ser gozado preferencialmente
durante suas férias escolares.
11. Ao estagiário aplica-se a legislação relacionada à saúde e segurança no trabalho,
sendo sua implementação de responsabilidade da parte concedente do estágio.
Cabe ao estagiário:
Conhecer a organização da Unidade Concedente;
Acatar as normas estabelecidas pela Unidade Concedente;
Zelar pelo nome da Instituição e da Escola;
Manter um clima harmonioso com a equipe de trabalho;
Cumprir o Plano Individual de Estágio e o Termo de Compromisso firmado
com a Instituição de Ensino e a Unidade Concedente.
Manter contatos periódicos com o Professor Orientador de Estágio para
discussão do andamento do estágio;
Ter postura e ética profissional;
130
Zelar pelos equipamentos, aparelhos e bens em geral da Empresa e
responder pelos danos pessoais e materiais causados.
14. Forma de acompanhamento do Estágio
O aluno deverá ser acompanhado durante seu Estágio em Instituições
Públicas e/ou Privadas pelo pedagogo responsável ;
1 – O profissional responsável no colégio pelo Estágio, será o elo de ligação entre a
Escola e o local de realização do Estágio.
2 - Supervisor da empresa será responsável pela condução e concretização do
Estágio na Instituição, procurando seguir o plano estabelecido pelo Aluno e pelo
Professor Orientador.
As formas de acompanhamento serão de acordo com a realidade da situação
do estágio. Podendo ser através de visitas, relatórios, contatos telefônicos,
documentação de estágio exigida pela escola, de maneira a propiciar formas de
integração e parceria entre as partes envolvidas. Oportunizando o aperfeiçoamento
das relações técnicas-educativas a serem aplicadas no âmbito do trabalho.
15. Avaliação do Estágio
A avaliação do Estágio Profissional Supervisionado é concebida como um
processo contínuo e como parte integrante do trabalho, devendo, portanto, estar
presente em todas as fases do planejamento e da construção do currículo, como
elemento essencial para análise do desempenho do aluno e da escola em relação à
proposta.
O orientador do estágio deverá analisar em que medida o Plano de Estágio
está sendo cumprido.
a) No que se refere ao aluno: embora não tenha função de veto ao estágio,
faz-se necessário avaliar em que medida está contribuindo ou não para o
desempenho escolar do aluno.
b) No que se refere à parte concedente: o orientador, mediante visitas às
instituições e análise dos relatórios, tem a incumbência de avaliar as condições de
funcionamento do estágio, recomendando ou não sua continuidade. Aspectos a
131
serem observados: Cumprimento do Artigo 14 da Lei 11.788 e Artigos 63, 67 e 69 da
Lei 8.069/90 – Estatuto da Criança e do Adolescente.
Caso o professor orientador do estágio constate descumprimento da
legislação, deve comunicar a irregularidade à parte concedente para adequação
imediata. Quando a parte concedente não cumprir a legislação, a instituição de
ensino deve registrar em relatório, comunicar ao aluno e seu responsável e
aconselhar o estagiário para procurar outro local de estágio.
16. Observações Gerais
É compulsório o recebimento de bolsa ou outra forma de contraprestação
acordada, bem como auxílio-transporte.
A eventual concessão de benefícios relacionados ao auxílio-transporte.
Alimentação e saúde. Entre outros, não caracteriza vínculo empregatício.
132
IV - FESTIVAL DE DANÇAS NOVO HORIZONTE
Regulamento Geral - 2017
Comissão Organizadora: Professores Arte, Educação Física, Professores Regentes,
Luciano, Anna Carolina, Equipe Pedagógica, Direção e Direção Auxiliar
Apoio: demais professores e Agentes Educacionais I e II
- Todos os professores estarão envolvidos com o Festival de Danças. Os
professores de Educação Física, Arte e/ou professor regente da turma serão
responsáveis pela coordenação, apoio pedagógico e incentivo de sua turma para
participação no FESTIVAL DE DANÇAS.
- O tema selecionado em 2017, será definido em consulta aos alunos pelo Grêmio
Estudantil.
- Cabe aos professores apoiar, ajudar, dar sugestões e condições para que haja o
preparo adequado da apresentação artística ligada ao tema proposto elaborando ou
criando a coreografia;
No caso de Educação Física e Arte, o valor da nota do 3º trimestre levar-se-á em
consideração o envolvimento, a participação, a organização dos alunos
envolvidos na apresentação dança..
Uma das notas do 3º trimestre nas referidas disciplinas, levará em consideração a
apresentação realizada no dia do Festival; Os alunos que não participarem do
festival, deverão realizar um trabalho relacionado ao tema.
Para quem participar do festival será concedido, na média, de cada disciplina de 0,0
a 1,0 pontos, para o 3º trimestre.
Todos os professores e Funcionários estão convocados para o evento. A não
participação no dia do festival deverá ser justificada por escrito e com
antecedência.
Terminada a apresentação, o professor responsável pela turma levará os alunos
para os lugares reservados para eles, desta forma poderão assistir as demais
apresentações;
Para os alunos que não irão participar do festival de dança, será cobrado trabalhos
avaliativas nas disciplinas de Arte e Educação Física ( estas atividades ficam a
133
critério do professor)
DOS ALUNOS:
DA INSCRIÇÃO:
1 - A participação da turma DEVERÁ SER definida conforme o seguinte
cronograma:
ATÉ 25/09: enviar no e-mail [email protected] a identificação da turma; nome
e número de chamada dos alunos participantes, ritmo/música escolhida; nome dos
professores de Educação Física, Arte e Regente; em anexo a música gravada.
ATÉ 16/10: definir a coreografia e o figurino.
ATÉ 03/11: enviar no e-mail [email protected] a mensagem e histórico da
música; caso a música seja internacional, a tradução da letra.
Após as inscrições os responsáveis pelos alunos participantes serão convocados
para uma reunião com a Coordenação Geral, para assinatura do Termo de
Compromisso.
OBS - somente será permitida a participação dos alunos, cujos responsáveis
assinarem o termo de compromisso.
2 - Podem participar do festival, alunos devidamente matriculados neste
estabelecimento no Ensino Fundamental e Médio.
3 - Não será permitido a junção de turmas.
4 - É permitido somente um grupo por turma.
5 - O Festival de Dança do Colégio Estadual Novo Horizonte acontecerá no dia
17/11/2017 a partir das 19 horas no Teatro Municipal de Toledo.
6 - Os ensaios acontecerão na escola sob a orientação dos professores de
Educação Física e Arte. O ensaio geral acontecerá no Teatro Municipal com data e
horário a ser definido;
7 - Cada aluno (a) deverá adquirir seu figurino até a data máxima ajustada com
todas as turmas;
7.1 – Cada turma, mediante autorização por escrito da direção, com a liderança de
um adulto (pais, professor, etc.), poderá buscar patrocínio em até duas empresas do
bairro ou de fora, para auxiliar no pagamento do figurino;
134
7.2 A empresa que patrocinar com valor mínimo, a ser estabelecido, terá seu
nome/logo/vídeo mostrado no sistema multimídia durante o evento.
8 – Não será permitida a desistência ou a devolução do dinheiro após o início dos
ensaios.
9 - Não será permitido convidar alunos de outra turma, caso não haja mínimo de
integrantes para a dança.
10 - Os ensaios acontecerão no período das aulas de Educação Física e Arte, e em
horário contraturno no CEJU (Centro da Juventude).
11 - O grupo é livre em sua manifestação artística, porém são vedadas
músicas\gestos que insinuem ou façam apologia à violência, ao sexo, às drogas,
palavras de baixo calão que causem constrangimento;
12 - Todas as músicas deverão estar coerentes com o ritmo e tema musical
proposto;
13 - O figurino fica a critério do grupo, com apoio dos professores responsáveis.
14 - Os figurinos são de responsabilidade dos professores regentes e/ou
responsáveis pela turma, que deverão agendar com a costureira escolhida a tiragem
das medidas e outros encaminhamentos necessários
15 - O valor deve ser pago na Biblioteca;
16 - Gravação das músicas deverá ser de responsabilidade dos grupos, mas caso
tenham dificuldades, procurem os funcionários da Escola junto ao Laboratório de
Informática para ajudarem na gravação.
17 - Somente será permitida a apresentação dos grupos em que os elementos
estejam todos trajados. Havendo elementos não trajados o grupo deverá optar em
não apresentar ou apresentar-se sem o componente.
CRITÉRIOS:
5 O tempo para apresentação será no mínimo de 3 minutos e máximo de 7 min. A
equipe não terá obrigatoriedade de cumprir o tempo máximo, porém, caso
ultrapasse estará sob pena de desclassificação;
6 As categorias serão assim definidas:
- Categoria 1 – 6º e 7º ano – Ritmos Nacionais
- Categoria 2 – 8º, 9º e Ensino Médio – Ritmos Latinos, Pop, Internacional
- Os jurados serão definidos pela Coordenação Geral, sendo que nenhum terá
135
vinculo com o colégio.
- As notas serão atribuídas de 0,0 a10,0 para os seguintes quesitos:
Coreografia; Sincronia; Músicas: Tema e Mensagem; Figurino.
Contagem de votos: sob a responsabilidade dos professores indicados pela
Comissão.
ATENÇÃO:
O participante deverá trazer para os camarins, apenas o estritamente
necessário para sua maquiagem e vestimenta, em sacolas ou bolsas que estejam
identificadas com seu nome completo, série e turma, para evitar transtornos com
materiais desnecessários ou a perda de objetos, pois o colégio não se
responsabilizará pelo extravio de qualquer material;
Aconselha-se a conferir o material a ser usado, antes de adentrar ao local do
evento, pois não serão permitidas saídas dos alunos;
O grupo é responsável por fazer a maquiagem e comparecer pronto, evitando
atrasos.
Não será permitida a presença de alunos que não fazem parte do grupo que
irá se apresentar, bem como as pessoas estranhas e/ou convidadas pelas
equipes, nas ante-salas da apresentação; solicita-se, ainda, a compreensão
dos pais ou acompanhantes dos alunos, para que permaneçam na plateia,
evitando um número excessivo de pessoas nos camarins, por questão de
segurança e melhor andamento das atividades;
6. Após as apresentações, os grupos poderão retornar aos camarins para pegar
seus pertences, e seguir instruções dos regentes sobre o local que deverão
permanecer na plateia.
7. As equipes que transitarem, após as apresentações, nas antessalas e/ou
camarins, ou mesmo na plateia, PODERÃO SER ADVERTIDAS COM A PERDA DE
10 PONTOS sobre a nota dos jurados. Serão designados dois PROFESSORES para
este controle com uma planilha de todas as turmas e participarão da soma dos
pontos. A entrada para a plateia somente poderá ser feita com a presença do
professor responsável pela turma.
8. Os grupos que causarem qualquer transtorno dentro, ou nas proximidades, do
136
local do evento, terão a equipe desclassificada, mesmo após a divulgação dos
resultados.
Desentendimento (tumulto) entre os componentes do grupo acarretará perda de
10% na pontuação, e até mesmo a exclusão do grupo no Festival,
dependendo da gravidade;
As equipes que descumprirem este regulamento, poderão ser desclassificadas
do FESTIVAL DE DANÇAS NOVO HORIZONTE.
A forma de premiação será definida pela comissão e direção e informada
posteriormente.
INGRESSOS: cada aluno que dançar receberá 3 (três) ingressos para o dia
do festival. Para os demais será comercializado.
As atividades realizadas fora do período letivo regular serão compensadas como
carga horária letiva de reposição das horas letivas utilizadas para a formação
continuada.
Projeto de Prevenção da Gravidez na Adolescência - PPGA
A proposta é a realização de um trabalho de parceria entre Núcleo Regional
de Educação, 20ª Regional de Saúde, Secretaria Mun. de Saúdde, Ecoclube,
Cidadão Ambiental, que visa o acompanhamento dos adolescentes em escolas e
grupos de convivência, que se tornarão multiplicadores ou facilitadores de
informação em prevenção da gravidez na adolescência, DSTs e AIDS bem como
outros assuntos de acordo com o interesse da comunidade escolar.
Projeto em Parceria Com a Associação de Senhoras de Rotaryanos
Visando aperfeiçoar e valorizar o cidadão através das linguagens artísticas,
literária e histórica, a partir da compreensão do seu papel enquanto sujeito histórico,
o projeto enfoca o ato de ler como ponto de partida para a construção do
pensamento lógico, com isso, possibilitando a capacitação do aluno em construir
suas relações diante do mundo.
Trata-se de um projeto de prática de leitura, onde a Associação de Senhoras
e Rotaryanos fornecem a escola s uma “mala” contendo livros de histórias infantis,
selecionados a partir de indicativos de qualidade, considerando a faixa etária do
137
estudante e diferentes gêneros e um “instrumentos” (cadernos, apostilas) de
registro, onde terão que registrar e recontar a história lida; usando escrita,
colagem,dobraduras, desenhos e tudo que a imaginação mandar.
Atividades e organização por ano/série a ser desenvolvidas durante a Feira de Ciências, Arte e Cultura
I FEIRA DE CIÊNCIAS, ARTE E CULTURA 23, 24 e 25 de junho SALAS TEMÁTICAS 6º A e B
Túnel do tempo
6º C, D e E
Decomposição de materiais
7º A e B Cuidados necessários para ter qualidade de vida
7º C, D e E
Combate e prevenção da dengue
8º A e B
Custo comparativo entre legisladores
8º C, D e E
O preço do liberalismo e do neoliberalismo para a população
9º A e B
Holocausto
9º C, D e E
A política brasileira
ENSINO MÉDIO
- TEMA GERAL JUVENTUDE
Drogas
138
Maioridade penal
Gravidez na adolescência
Química no cotidiano
Física – física no cotidiano – efeito da cama elástica
139
Calendário Escolar
140
Plano de Ação da Escola 2017
DIMENSÃO: GESTÃO DEMOCRÁTICA
Reflexão Desafios Público Alvo AÇÕES CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL A SEREM REALIZADAS
As informações pertinentes à escola são disponibilizadas a toda a comunidade escolar?
não apresenta problemas
Há participação atuante das Instâncias Colegiadas na escola?
Pessoas estarem dispostas a participar destas Instâncias Colegiadas. Falta de conhecimento dos participantes das instâncias colegiadas do verdadeiro papel, função no Conselho Escolar, APMF, Grêmio Estudantil.
As Instâncias Colegiadas
Fomentar a participação de pessoas garantindo a formação dos princípios do exercício da cidadania, através das Instâncias Colegiadas.
A partir da segunda quinzena de março
Equipe gestora
141
Estudantes, pais, mães ou responsáveis legais participam ativamente da escola?
1º Participação dos pais, aquém das necessidades do colégio. 2° Embora constituído, a atuação do Grêmio Estudantil do CENH, está aquem da sua importância como colegiado.
1 – Alunos e família. 2–Grêmio Estudantil, APP-Sindicato, UPES, Secretaria da Juventude, Centro da Juventude do Município de Toledo.
1° Promover eventos festivos, comemorativos e pedagógicos (dia das mães/pais, festa junina, festival de danças) buscando integração com os pais/responsáveis. Reuniões com pais no início do ano letivo: para apresentar a proposta pedagógica da escola e acolhimento; reuniões de entrega de boletins, em todos os bimestres; permanecer o encaminhamento da equipe pedagógica de convocação de pais quando necessário; convidar à escola pais de alunos que apresentam um bom desempenho escolar (estudantes que apresentam no Conselho de Classe apontamento Bom aluno) 2º - Promover/ofertar formação política aos integrantes e futuros integrantes do Grêmio Estudantil. Encontros de integração entre os membros do Grêmio Estudantil.
Durante o ano letivo. 1 e 2 - Equipe Escolar
A comunidade Sim, porém existe a Comunidade Ampliar as discussões, Durante o ano letivo. Equipe Gestora e
142
escolar participa da definição da utilização dos recursos financeiros destinados á escola?
necessidade de ampliar a participação da mesma na definição da utilização dos recursos financeiros destinados à escola.
escolar informações dos recursos que a escola recebe e sua aplicabilidade diante das necessidades do estabelecimento.
escolar.
DIMENSÃO: PRÁTICA PEDAGÓGICA
Reflexão
Desafios
PÚBLICO ALVO
AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Não apresenta problemas
A Proposta pedagógica curricular (PPC) é definida e conhecida por todos?
Os docentes elaboram e cumprem o que está previsto no PTD?
Aproximar-se o máximo possível dos objetivos elencados no PTD.
Equipe escolar e discentes.
Durante o ano letivo, reavaliar, reorganizar de acordo com a realidade dos alunos em sala de aula.
Durante todo ano letivo. Equipe Escolar.
143
Há contextualização dos conteúdos disciplinares?
Sempre que possível os (as) professores (as) buscam trazer para o centro do debate pedagógico, as questões sócio-educacionais e científicas relevantes à sua disciplina.
Equipe Escolar
Selecionar conteúdos da realidade sócio- econômica e cultural e articular esses mesmos conteúdos com a prática disciplinar e social.
Durante o ano letivo Equipe Escolar
Há variedades de estratégias e recursos de ensino-aprendizagem utilizados pelos docentes?
Desafio: os recursos disponíveis são limitados, além, da dificuldades de alguns profissionais utilizar os recursos disponíveis
Equipe escolar. Troca de informações e experiências entre os profissionais;
Durante o ano letivo (sempre que se fizer necessário)
Equipe Escolar
Há atendimento Educacional Especializado/AEE
Dificuldade em lidar com alunos inclusos. Troca informações com prof regular e sala de recursos.
Equipe escolar.
Buscar o apoio da rede (saúde mental, assistência social, conselhos, outros).
Maior trocas de experiências entre os
Durante todo ano letivo Equipe escolar.
144
professores regentes, professores de apoio
permanente e professora da Sala de Recurso
Multifuncional, nestas trocas de experiências os
docente pretendem divulgar
encaminhamentos realizados que
apresentaram bons resultados. Promover
encontro de profissionais de diferentes áreas, a fim
de realizar orientações aos professores sobre casos de alunos inclusos. As
professoras do atendimento educacional especializado, elaboram
relatórios sobr o diagnóstico do aluno, bem como, encaminhamentos
possíveis de serem realizados em sala de aula.
Os relatórios devem ser entregues a todos os
professores da turma na qual o aluno está
matriculado.
As questões socio-educacionais são
Sim, nos diferentes momentos de trabalho do
145
consideradas nas práticas pedagógicas?
estabelecimento, realizamos o encaminhamento das atividades sempre observando as questões socio educacionais de nossos estudantes.
Há um planejamento da equipe pedagógica acerca da conclusão do nível de ensino para o estudante da EJA?
Nosso estabelecimento não oferta EJA
Outros
146
DIMENSÃO: AVALIAÇÃO
Reflexão DESAFIOS PÚBLICO ALVO
Ações a serem realizadas CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
É realizado o acompanhamento periódico e contínuo do processo de aprendizagem dos alunos e promovida a recuperação paralela, se necessária, pelos docentes ?
Dificuldade de avaliar os alunos individualmente de acordo com seu ritmo de aprendizagem, considerando o número elevado de alunos em sala.
Equipe escolar e comunidade escolar (pais, alunos, agentes I e II, professores, equipe pedagógica e equipe diretiva)
Solicitar à mantenedora, no início do período letivo à abertura dos programas de acompanhamento escolar. Praticar diferentes formas de aproximação com o aluno, identificando seu potencial e limitações.
Durante as aulas e no decorrer do ano letivo.
Equipe escolar
Há diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos, considerando as especificidades e metodologias utilizadas pelos docentes?
Sim, os docentes em sua prática pedagógica buscam
diversificação dos instrumentos de avaliação dos alunos,
considerando as especificidades e metodologias utilizadas.
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São utilizados os indicadores oficiais de avaliação das escolas e redes de ensino para (re)planejamento da prática pedagógica?
Sim, os indicadores oficiais de avaliação são considerados para
o planejamento da prática pedagógica.
Há formas de avaliação da atuação dos profissionais da escola?
Rever coletivamente e periodicamente o trabalho desenvolvido pelos profissionais da escola.
Equipe escolar
Dentro das condições que são apresentadas discutimos novos procedimentos e pensamos em novas estratégias para solucionar os problemas apresentados.
Constantemente, conforme situações de urgência e emergência e trocas de informações nas paradas pedagógicas e reuniões do conselho escolar e APMF.
Comunidade escolar
Há inserção dos alunos no mundo do trabalho? (para os colégios com Educação profissional)
O estabelecimento não oferece Educação Profissional
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DIMENSÃO: ACESSO, PERMANÊNCIA E SUCESSO NA ESCOLA
REFLEXÃO
DESAFIOS
PÚBLICO ALVO
AÇÕES A SEREM REALIZADAS CRONOGRAMA
RESPONSÁVEL
Há abandono da escola pelos alunos? O documento Caderno do Programa Combate ao Abandono Escolar é conhecido e suas orientaçãoe são efetivadas?
Número elevado de faltas dos alunos, bem como, atrasos para início das aulas, que estão aumentando consideravelmente em todos os períodos. Observamos que a falta à escola, é um desafio que vai além da prática pedagógica, envolve questões sociais e externas.
Pais e/ou responsáveis e alunos
Intensificar as informações junto às famílias e alunos da importância da assiduidade à escola. Utilizar o Programa de Combate a Evasão Escolar (Busca Ativa), quando menores de 18 anos. Para os alunos acima de 18 anos, orientações sobre a importância da frequência as aulas. Valorizar e identificar a importância da escola na formação como cidadão.
Durante todo o ano letivo.
Equipe Escolar.
Há formas de acolhimento e de recuperação de conteúdos para os alunos que retornam do abandono?
Falta de interesse com a aprendizagem por parte dos alunos. Retornam por obrigatoriedade.
Alunos que retornam do abandono escolar.
Acolhimento, diálogo, sobre a importância da escola. Acompanhamento da frequência escolar, atividades pedagógicas para recuperação de conteúdos.
Durante todo ano letivo, quando se fizer necessário.
Equipe Escolar.
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A escola tem formas de atender aos alunos com defasagem de aprendizagem?
Problemas com a assiduidade às aulas do ensino regular, ocasionando defasagem de conteúdos, bem como, frequência irregular aos Programas de Apoio à Aprendizagem (Sala de Apoio, Sala de Recursos, Contraturno Escolar/Mais Educação). Número elevado de alunos em sala, não permite um acompanhamento mais individualizado pelo professor. Algumas famílias não apresentam interesse e comprometimento com a aprendizagem de seus filhos.
Pais e/ou responsáveis e alunos
Orientar as famílias e alunos sobre a importância da assiduidade às aulas do período regular, bem como, aos programas de contra turno. Troca de experiências entre os educadores com relação à aprendizagem dos alunos.
Durante todo o ano letivo.
Equipe Escolar.
A escola propõe formas de melhorar a qualidade de ensino e a taxa de aprovação?
Falta de interesse com a aprendizagem por parte dos alunos. Algumas famílias não apresentam interesse e comprometimento com a aprendizagem de seus filhos.
Alunos, pais e/ou responsáveis.
Continuar as ações desenvolvidas pelo estabelecimento, entrega de boletins
com pais e professores, reuniões individualizadas quando necessárias.
Durante todo ano letivo
Comunidade Escolar
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DIMENSÃO: AMBIENTE EDUCATIVO
REFLEXÃO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONO-
RESPONSÁVEL AÇÕES A SEREM REALIZADAS GRAMA
(QUANDO FAZER)
O ambiente da escola é cooperativo e solidário?
A organização do espaço/tempo escolar, dificulta relações humanas
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
Intensificar ações que possam melhorar, estimular a cooperação e a colaboração entre os sujeitos do ambiente escolar.
Durante todo ano letivo.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
Há comprometimento entre professores, alunos e pais?
Comunidade escolar apresenta um comportamento passivo diante dos desafios contemporâneos como: drogras, violência, cidadania e direitos.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
Intensificar o trabalho de orientação e ações preventivas frente aos desafios contemporâneos citados. Palestras com profissionais referentes a Prevenção ao Uso de Drogas. Implantação do projeto dos professores que participam do Curso de Prevenção ao Uso de Drogas.
Durante todo ano letivo.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
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Há respeito entre todos na escola?
Que todos os sujeitos envolvidos na ação educativa respeitem e sejam respeitados.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
Dar continuidade as ações desenvolvidas que buscam qualidade nos relacionamentos humanos.
Durante todo ano letivo.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
Há discriminação ou preconceito evidenciado na escola?
Oportunizar situações que proporcionem o desenvolvimento intelectual e social de todas as diversidades e gêneros.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
A escola deve estar atenta a todas as situações que envolvam desrespeito a diversidade cultural, religiosa, gênero e sexual, étnico-racial e da educação especial.
Durante todo ano letivo.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
A disciplina existente no espaço escolar permite a atenção necessária aos processo de ensino eaprendizagem?
Respeito, por parte dos alunos, das regras de convivência na escola, estabelecidas no regimento escolar.
Comunidade escolar (pais, alunos, equipe diretiva, equipe pedagógica, professores, agentes I e II).
Leitura e discussão do regimento escolar com os alunos, e os mesmos realizando sua autoavaliação.
Durante o ano letivo.
Equipe Escolar
OUTROS
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DIMENSÃO: FORMAÇÃO DOS PROFISSIONAIS DA ESCOLA (PROFESSORES E AGENTES I E II)
REFLEXÂO DESAFIOS PÚBLICO ALVO
AÇÕES CRONO-
RESPONSÁVEL (O QUE FAZER) GRAMA
(QUANDO FAZER)
Todos os profissionais da escola participam da Semana Pedagógica?
O material enviado pela SEED para realizar o trabalho é muito extenso e não deixa tempo para que o grupo desenvolva o trabalho voltado para a escola. Distribuição de aulas para Professores e Pedagogos e contratação de Agentes I e II, durante a Semana Pedagógica.
Equipe Escolar (direção, equipe pedagógica, professores e agentes educacionais I e II);
Análise de todo o material enviado e priorização das discussões que sejam importantes para a realidade escolar, orientando a todos os profissionais que o material está disponibilizado no site da SEED. Quando o quadro de funcionários está completo, realizar troca de informações e experiências entre Professores, Agentes I e II sobre os temas discutidos na Semana Pedagógica.
Início do primeiro e segundo semestre
Direção e equipe pedagógica
Todos os profissionais da escola partticipam do Formação em Ação?
Problema: os temas trabalhados no ano anterior e a forma como foi organizada (na própria escola) não atendem efetivamente a expectativa da escola.
Equipe Escolar (direção, equipe pedagógica, professores e agentes educacionais I e II);
Solicitar junto à mantenedora novo formato de capacitação, com profissionais com formação específica de acordo com cada área.
No início do ano letivo
Equipe Escolar (direção, equipe pedagógica, professores e agentes educacionais I e II);
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A hora atividade é utilizada para cumprir seus objetivos, segundo a legislação?
Professores que assumem aulas em mais de uma escola e até mesmo em duas disciplinas, dificultando a organização do horário de aulas para organizar a Hora Atividade Concentrada, para que os professores possam trocar experiências, planejarem juntos, de acordo com sua área de atuação.
Professores(as)
A escola procura ajustar a hora atividade da melhor maneira possível, sempre seguindo a instrução de distribuição de aulas e de hora atividade concentrada.
Quando se faz necessário
Equipe Escolar (direção, equipe pedagógica, professores e agentes educacionais I e II);
Há equipe multidisciplinar atuante na escola?
Desafio: Manter e desenvolver novos trabalhos e atividades. Problemas: 1 - Estudos organizados pela mantenedora somente aos sábados. 2 - Falta de recursos financeiros para desenvolver as atividades.
Equipe Escolar (direção, equipe pedagógica, professores e agentes educacionais I e II);
Estudos, pesquisas, visitas técnicas, motivar o maior número de profissionais para contribuir. Enviar documento à mantenedora, elaborado pelos profissionais da escola, solicitando que o horário de estudos e encontros possa ser realizado de acordo com a realidade da mesma e viabilização de recursos para desenvolvimento das atividades.
No decorrer do ano letivo
Equipe Escolar (direção, equipe pedagógica, professores e agentes educacionais I e II);
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Os estudos de Formação do professor PDE revertem em ações relevantes para a escola?
Em alguns casos, não há recursos pedagógicos, físicos, humanos e tecnológicos disponibilizados e mantidos pela mantenedora, para que o professor PDE aplique, desenvolva e possa dar continuidade no seu projeto de pesquisa.
Comunidade escolar Para desenvolver o trabalho é preciso
adequação das propostas de acordo com os recursos disponíveis
Durante o ano letivo.
Professor PDE.
Os materiais disponíveis no portal da SEED são utilizados no formação dos professores?
Sim, com adequações.
A formação do professor especialista em Educação Especial ocorre de forma colaborativa com os professores das disciplinas?
Sim, dentro das possibilidades.
Outros
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