ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
2
GOVERNADOR DO DISTRITO FEDERAL
Agnelo Queiroz Filho
SECRETÁRIO DE ESTADO DE SAÚDE DO DISTRITO FEDERAL-SES-DF
Rafael Aguiar Barbosa
DIRETOR-EXECUTIVO DA FUNDAÇÃO DE ENSINO E PESQUISA EM CIÊNCIAS
DA SAÚDE-FEPECS
Luciano Gonçalves de Souza Carvalho
DIRETOR DA ESCOLA SUPERIOR EM CIÊNCIAS DA SAÚDE-ESCS
Mourad Ibrahim Belaciano
COORDENADOR DO CURSO DE MEDICINA
Paulo Roberto Silva
Módulo 204 – Proliferação Celular
3
Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Escola Superior de Ciências da Saúde - ESCS
PROLIFERAÇÃO CELULAR
Módulo 204
Manual do estudante
Coordenação
Ivan Rud de Moraes
Vice-coordenação
Francisco Wanderley Fernandes
Colaboração docente
Ana Lúcia Quirino
Brasília
FEPECS/ESCS
2012
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
4
Copyright © 2012 - Fundação de Ensino e Pesquisa em Ciências da Saúde - FEPECS
Curso de Medicina - 2ª Série
Módulo 204: Proliferação celular
Período de realização: 06/02/12 a 16/03/12
A reprodução do todo ou parte deste material é permitida somente com autorização formal da FEPECS / ESCS.
Impresso no Brasil
Capa: Gerência de Recursos Audiovisuais – GERAV/CAO/FEPECS
Editoração gráfica: Núcleo de Informática Médica – NIM/GEM/CCM/ESCS
Normalização Bibliográfica: BCE/NAU/FEPECS
Coordenador do Curso de Medicina: Paulo Roberto Silva
Coordenador da 1ª série: Rosa Tereza Portela
Coordenador da 2ª série: Carlos Alberto Moreno Zaconeta
Coordenador da 3ª série: Francisco Diogo Rios Mendes
Coordenador da 4ª série: Maria Luiza B. Maia Felizola
Grupo de elaboração:
Coordenador: Ivan Rud de Moraes
Componentes: Ana Lucia Quirino
Laboratório Morfofuncional: Ana Lucia Quirino
Tutores:
Aloísio Fernandes Bonavides Junior
Ana Eunice Sobral Feitosa Prado
Cinthya Gonçalves
Claudia da Costa Guimarães
Edivalther Viudes Dantas
Francisco Wanderley Fernandes
Gerson Gianini
Getúlio Bernardo Norato Filho Inês Cristina dos Santos Modeli
Ivan Rud de Moraes
Karlo Josefo Quadros de Almeida
Raissa de França Vasconcelos
Renata Orlandi Rubin
Tomaz Aiza Alvarez
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP)
NAU/ Biblioteca Central /FEPECS
Proliferação celular: módulo 204: manual do estudanter / Ivan Rud de Moraes, Francisco
Wanderley Fernandes, Ana Lúcia Quirino. – Brasília: Fundação de Ensino e
Pesquisa em Ciências da Saúde/ Escola Superior de Ciências da Saúde, 2012.
30 p. (Curso de medicina, módulo 204, 2012).
2ª série do Curso de Medicina
1. Proliferação celular. 2. Oncogênese. 3. Oncologia. I. Escola Superior de Ciências
da Saúde – ESCS
CDU – 616-006.6
SMHN – Quadra 03 – Conjunto A – Bloco 1
70710-100 Brasília – DF
Tel./Fax: 5561 3326-0433
Endereço eletrônico: http://www.saude.df.gov.br/escs
Email: [email protected]
Módulo 204 – Proliferação Celular
5
SUMÁRIO
1 INTRODUÇÃO, p. 6
2 ÁRVORE TEMÁTICA, p. 7
3 OBJETIVOS, p. 8
3.1 Geral, p. 8
3.2 Específicos, p. 8
4 SEMANA PADRÃO, p. 9
5 PALESTRAS, p. 9
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES, p. 9
7 PRÁTICA DE MORFOLOGIA MOD 204, p. 13
8 CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES, p. 13
9 PROBLEMAS, p. 14
9.1 Problema 1: DNA, A descoberta do século, p. 14
9.2 Problema 2: Genoma e expressão gênica, p. 15
9.3 Problema 3: Comunicação celular, p. 16
9.4 Problema 4: Maquinaria bioquímica do ciclo celular, p. 7
9.5 Problema 5: A herança de Lia, p. 18
9.6 Problema 6: O destino das Células, p. 19
9.7 Problema 7: Genes do câncer, p. 20
9.8 Problema 8: Regeneração tecidual e adesão celular, p. 21
9.9 Problema 9: Etapas da oncogênese, p. 22
REFERÊNCIAS, p.
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
6
1 INTRODUÇÃO
O regime de expansão do conhecimento
em biologia molecular, nos últimos trinta anos,
é impressionante, superando as previsões mais
otimistas.
Os novos conhecimentos advindos desses
avanços e de outros domínios científicos e
tecnológicos moldam a revolução conceitual e
tecnológica para a medicina do século XXI,
denominada Medicina Pós-Genômica.
O conjunto de informações sobre as
moléculas da vida ampliou sobremaneira o
entendimento sobre muitos fenômenos
biológicos, por vezes complexos e interligados.
É o caso, por exemplo, da proliferação celular,
em situações fisiológicas ou não.
A proliferação celular é multifacetada,
envolvendo um sistema genético e gama de
interações bioquímicas, celulares, teciduais e
ambientais. A desordem desse programa é
representada por um dos graves problemas de
saúde pública da atualidade e dos anos
vindouros, o câncer.
A associação entre a exposição a
determinados fatores de risco e o câncer está
mais que documentada. No entanto, o conceito
de que o câncer é curável, se detectado
precocemente, e passível de prevenção
mediante controle dos comportamentos de
risco não está amplamente difundido na
sociedade.
Compreender os mecanismos básicos da
proliferação celular fisiológica, da
carcinogênese, da invasão e da disseminação
tumoral, somados à epidemiologia do câncer,
sua abordagem clínica e programas de
prevenção, é parte importante do currículo das
escolas médicas com orientação comunitária.
Nesse panorama, este módulo visa a que o
aluno correlacione e domine com, devida
profundidade e abrangência, conhecimentos
advindos das ciências básicas, da clínica e da
epidemiologia para melhor compreender e
cuidar da pessoa com câncer e de seus entes.
Muito bem-vindos ao Módulo de
Proliferação Celular. O desafio intelectual das
próximas sete semanas exige esforço, mas,
com certeza, prazeroso ao seu final.
Módulo 204 – Proliferação Celular
7
2 ÁRVORE TEMÁTICA
PROLIFERAÇÃO CELULAR
ESTRUTURA E FUNÇÃO
DO GENE E GENOMA
CICLO CELULAR
MECANISMOS DE
REGULAÇÃO GÊNICA
PROCESSOS
PROLIFERATIVOS
ONCOGÊNESE
Divisão celular
Diferenciação
celular
Reparo do DNA
Apoptose
Genes
supressores
Proto oncogenes
Não
neoplásicos
Neoplásicos
Benignos
Malignos
Hiperplasia
Hipertrofia
Reparo tecidual
Fisiopatologia
Abordagem do
paciente
Predisposição
familiar
Mutagênese
Fatores indutores e promotores
biológicos, físicos e químicos.
Prevenção
Diagnóstico
Bioética
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
8
3 OBJETIVOS
3.1 Geral:
Correlacionar e dominar com devida
profundidade e abrangência, conhecimentos
advindos das ciências básicas, da clínica e da
epidemiologia para melhor compreender e
cuidar da pessoa com câncer e de seus entes.
3.2 Específicos:
Ao término do módulo, o aluno deverá ser
capaz de:
Distinguir genoma de proteoma;
Explicar os principais mecanismos
moleculares e celulares envolvidos na
proliferação celular fisiológica;
Diferenciar as bases moleculares e
aspectos morfológicos da morte celular por
apoptose e por necrose;
Explicar a reposição tecidual;
Explicar a herança multifatorial,
relacionando às doenças mais
prevalecentes;
Distinguir aspectos macroscópicos e
microscópicos das neoplasias benigna e
maligna;
Discutir os mecanismos básicos da
carcinogênese, invasão e disseminação
tumoral;
Explicar a associação entre fatores de
risco, como tabaco, radiações, vírus e
câncer;
Discutir os programas de prevenção do
câncer;
Descrever a evolução do câncer no DF e
no Brasil, relacionando os fatores de risco;
Discutir a expressão gênica, em especial os
proto-oncogenes e os genes de supressão
tumoral;
Explicar as manifestações clínicas mais
frequentemente relacionadas ao câncer;
Descrever os exames complementares
empregados no diagnósticos do câncer;
Descrever os princípios que norteiam a
aplicação dos tratamentos em oncologia e
distinguir seus tipos.
Módulo 204 – Proliferação Celular
9
4 SEMANA PADRÃO
Período de execução: 06/02/2012 – 16/03/2012.
Duração: 6 semanas Carga horária: 182 horas
Semana Padrão MOD 204 - Proliferação celular Turno Segunda-feira Terça-feira Quarta-feira Quinta-feira Sexta-feira
Manhã Horário protegido
para estudo
H.A em
semiologia IESC
Horário protegido
para estudo
Horário protegido para
estudo
Tarde Tutorial Prática de
morfologia (1)
Prática de
morfologia (1)
Tutorial
H.A em comunicação
Palestra (2)
(1)
Ver cronograma específico, seção 6 - MOD - 204. (2)
Ver cronograma específico ciclo de palestras, seção 5 - MOD - 204.
5 PALESTRAS
Data Horário Local Tema Palestrante/Instituição
10/02
Sexta-feira 16h-18h FEPECS Auditório O genoma humano
17/02
Sexta-feira 16h-18h FEPECS Auditório
24/02
Sexta-feira 16h-18h FEPECS Auditório Ciclo Celular Liga do Câncer
02/03
Sexta-feira 16h-18h FEPECS Auditório Princípios da oncogênese
09/03
Sexta-feira 16h-18h FEPECS Auditório Cuidados paliativos
6 CRONOGRAMA DE ATIVIDADES
SEMANA 1 – 06/02 a 10/02
DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
06/02
Segunda-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–14:30h Abertura do módulo Grande auditório
14:30–18h Tutorial e Abertura do problema 1 Salas de tutoria
07/02
Terça-feira
09–12h Abertura da Habilidade e Atitudes em Semiologia Auditório ESCS
14–16h Prática de Morfologia Grupo A
16–18h Prática de Morfologia Grupo B
14–18h Horário protegido para estudo Grupos C, D, E, F, G e H
08/02
Quarta-feira
08–12h IESC Ver programação
específica
14–16h Prática de Morfologia Grupo C ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Morfologia Grupo D
14–18h Horário protegido para estudo Grupos A, B, E, F, G e H
09/02
Quinta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 1 e Abertura do problema 2 Salas de tutoria
10/02
Sexta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–16h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação
específica
16–18h Palestra 1: O genoma humano Auditório ESCS
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
10
SEMANA 2 – 13/02 – 17/02
DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
13/02
Segunda-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 2 e Abertura do Problema 3 Salas de Tutoria
14/02
Terça-feira
08–12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação
específica
14–16h Prática de Morfologia Grupo E ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Morfologia Grupo F
14–18h Horário protegido para estudo Grupos A, B, C, D, G e H
15/02
Quarta-feira
8–12h IESC Ver programação
específica
14–16h Prática de Morfologia Grupo G ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Morfologia Grupo H
14–18h Horário protegido para estudo Grupos A, B, C, D, E e F
16/02
Quinta-feira
8–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 3 e Abertura do problema 4 Salas de tutoria
17/02
Sexta-feira
8–12h Horário protegido para estudo
14h – 16h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação
específica
16h – 18h Palestra 2 Auditório ESCS
SEMANA 3 – 20/02 a 24/02
DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
20/02
Segunda-feira Recesso
21/02
Terça-feira Carnaval
22/02
Quarta-feira Recesso
23/02
Quinta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 4 e Abertura do problema 5 Salas de tutoria
24/02
Sexta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–16h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação
específica
16–18h Palestra 3 Auditório ESCS
Módulo 204 – Proliferação Celular
11
SEMANA 4 – 27/02 a 02/03
DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
27/02
Segunda-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 5 e Abertura do Problema 6 Salas de Tutoria
28/02
Terça-feira
8–12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação
específica
14–16h Prática de Histologia Grupos A ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Histologia Grupos B
14–18h Horário protegido para estudo Grupos C, D, E, F, G e H
29/02
Quarta-feira
08–12h IESC Ver programação
específica
14–16h Prática de Histologia Grupos C ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Histologia Grupos D
14–18h Horário protegido para estudo Grupos A, B, E, F, G e H
01/03
Quinta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 6 e Abertura do problema 7 Salas de tutoria
02/03
Sexta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–16h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação
específica
16–18h Palestra 4 Auditório ESCS
SEMANA 5 – 05/03 a 09/03
DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
05/03
Segunda-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 7 e Abertura do Problema 8 Salas de Tutoria
06/3
Terça-feira
08–12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação
específica
14–16h Prática de Histologia Grupos E ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Histologia Grupos F
14–18h Horário protegido para estudo Grupos A, B, C, D, G e H
07/3
Quarta-feira
08–12h IESC Ver programação
específica
14–16h Prática de Histologia Grupos G ESCS Lab.
morfofuncional 16–18h Prática de Histologia Grupos H
14–18h Horário protegido para estudo Grupos A, B, C, D, E e F
08/03
Quinta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Tutorial
Fechamento do problema 8 e Abertura do problema 9 Salas de tutoria
09/03
Sexta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–16h Habilidades e Atitudes em Comunicação Ver programação
específica
16–18h Palestra 5 Auditório ESCS
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
12
SEMANA 6 – 12/03 a 16/03
DIA HORÁRIO ATIVIDADE LOCAL
12/03
Segunda-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–18h Fechamento do problema 9 Salas de tutoria
13/03
Terça-feira
08–12h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação
específica
14–18h Horário protegido para estudo
14/03
Quarta-feira
08–12h IESC Ver programação
específica
14–18h Horário protegido para estudo
15/03
Quinta-feira
8–12h Horário protegido para estudo
14–18h EAC Salas da Semiologia
16/03
Sexta-feira
08–12h Horário protegido para estudo
14–16h Habilidades e Atitudes em Semiologia Ver programação
específica
16–18h Horário protegido para estudo
Módulo 204 – Proliferação Celular
13
7 PRÁTICA DE MORFOLOGIA MOD 204
Local: Laboratório morfofuncional da ESCS.
Duração: dois períodos de duas horas.
Responsável: Dra. Ana Lucia Quirino
Obs: é obrigatório o uso de jaleco e trazer um par de luvas
Objetivo Geral:
Estudar os processos proliferativos, reparativos e neoplásicos em espécimes macroscópicos e
microscópicos.
Objetivos específicos:
Descrever os aspectos macro e microscópicos do reparo tecidual e aqueles que auxiliam na
diferenciação entre neoplasias benignas e malignas.
Descrição da atividade:
1. Exame macroscópico de peças cirúrgicas, observando cor, consistência, limites,
hemorragia, necrose, calcificação e margens cirúrgicas;
2. Exame microscópico de lâminas das principais neoplasias.
Avaliação Prática
Uma questão do EAC fará referência a assuntos discutidos na prática.
Referências
BRASILEIRO FILHO, Geraldo. Distúrbios do crescimento e da proliferação celular. In:___.
Bogliolo patologia. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. cap. 8.
ROBBINS, Stanley L.; COTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay. Reparo dos tecidos. In: ___.
Robbins patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000.
cap. 4.
ROBBINS, Stanley L.; COTRAN, Ramzi S.; KUMAR, Vinay. Neoplasia. In: ___. Robbins
patologia estrutural e funcional. 6. ed. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2000. cap. 8.
GARTNER, L. P.; HIATT, J. L. Atlas colorido de histologia. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 2002.
JUNQUEIRA, L. C.; CARNEIRO, J. Histologia básica. 10. ed. Rio de Janeiro: Guanabara
Koogan, 1999.
SOBOTTA, Johannes. Sobotta: atlas de histologia: citologia e anatomia microscópica. 6. ed.
Rio de Janeiro: Guanabara Koogan, 2003.
8 CRONOGRAMA DAS AVALIAÇÕES
DATA HORÁRIO LOCAL AVALIAÇÃO
15/03
Quinta-feira 14h-18h Salas de Semiologia EAC
04/04
Quarta-feira 14h-18h Auditório ESCS 1ª Reavaliação
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
14
9 PROBLEMAS
9.1 Problema 1: DNA, a descoberta do
século
No início dos anos 50, com o
objetivo de decifrar a estrutura do DNA, o
bioquímico Erwin Chargaff demonstrou
que o DNA em várias espécies continha
quantidades iguais das bases adenina e
timina, e quantidades iguais das bases
guanidina e citosina. Em seguida, o médico
inglês Maurice Wilkins e a química inglesa
Rosalind Franklin bombardearam o DNA,
usando a técnica de difração de raio X,
observaram que o DNA possui uma
estrutura regular e repetida de unidades
estruturais unidas de uma maneira
específica. Watson e Crick, seguindo os
conceitos acima, construíram uma réplica
da molécula de DNA que é hoje a familiar
dupla hélice.
Observando o modelo do DNA
verificamos que ele é constituído de blocos
estruturais que se unem em longas cadeias
criando um arcabouço açúcar-fosfato
contínuo, formando uma dupla hélice
simétrica em toda a sua extensão e que as
bases são complementares umas às outras
criando moléculas de DNA incrivelmente
longas.
Quando analisamos o material
genético de um núcleo de uma célula,
verificamos que as moléculas de DNA são
incrivelmente longas com várias polegadas
de tamanho e tem que se dobrar para se
ajustar dentro de uma célula que tem um
milionésimo de polegada e dentro do
núcleo. Vários tipos de proteínas ajudam a
comprimir o DNA sem danificá-lo ou
enredá-lo. O DNA se enrola em vários
níveis e fica tão compactado durante a
mitose que os cromossomos apresentam
cromátides condensadas o suficiente para
serem visíveis quando coradas.
Watson e Crick terminaram o seu
relato sobre a estrutura do DNA com a
seguinte afirmação, ¨Não escapou de nossa
percepção que o pareamento específico que
postulamos imediatamente sugere um
possível mecanismo de cópia para o
material genético. Esse mecanismo de
replicação é chamado de semiconservativo
e é resultado da ação das diferentes
proteínas formadoras do complexo
enzimático envolvido nas fases da
biossíntese do material genético nuclear.
Módulo 204 – Proliferação Celular
15
9.2 Problema 2: Genoma e expressão
gênica
O estudo do controle da expressão
gênica começou em 1961, quando os
biólogos franceses François Jacob e Jaques
Monod descreveram a incrível habilidade
da bactéria E.Coli em produzir enzimas que
metabolizam o açúcar lactose apenas
quando a lactose está presente no ambiente
da célula.
A compreensão da expressão gênica
ficou mais clara quando esses
pesquisadores demonstraram que o genoma
contém não só uma série de ¨codificadores
protéicos¨, mas um programa coordenado
de síntese de proteínas e meios de controlar
a sua execução. Nas bactérias, os óperons
(nos eucariontes fatores de transcrição)
atuam como interruptores, ligando ou
desligando a transcrição dos genes em sítios
específicos do cromossomo.
Baseado no mecanismo molecular,
inúmeros antibióticos foram sintetizados
focando os seus efeitos antimicrobianos no
ribossomo bacteriano, que tem
componentes que diferem estruturalmente
dos componentes dos ribossomos
citoplasmáticos dos mamíferos, e permitem
uma ação específica na inibição da síntese
de proteínas necessárias para as bactérias.
As tetraciclinas, por exemplo, se
ligam na subunidade 30S do ribossomo
bacteriano, bloqueando, assim o acesso do
tRNA ao complexo mRNA-ribossomo no
local específico.
Os experimentos também demonstram que
à medida que estas proteínas são
sintetizadas vão se enrolando, e outras
proteínas (chaperonas) supervisionam o
processo de dobramento correto,
contribuindo para conformação e função
adequada da proteína.
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
16
9.3 Problema 3: Comunicação celular
Alguns estudantes da ESCS,
estudando comunicação celular,
comentaram o que conheciam sobre o
assunto:
Paulo, do segundo ano, disse que as
células nervosas quando ativadas por sinais
provenientes do ambiente ou de outras
células nervosas, o neurônio envia, através
de impulsos elétricos e de
neurotransmissores, informações à célula
alvo em menos de um milisegundo.
Rodrigo, que já estava no internato,
disse que em uma discussão clínica sobre a
doença cólera, aprendeu que esta é causada
por uma bactéria que se multiplica no
intestino, onde produz uma proteína
chamada toxina da cólera, que penetra nas
células que revestem o intestino, não
permitindo que a proteína G seja
desativada, provocando um contínuo efluxo
de sódio e água da célula resultando em
diarréia e desidratação catastróficas.
Bia, também do segundo ano, disse
que na ¨Reação ao estresse¨, , onde foi
descrita uma reação de alarme simpática,
aprendeu que a liberação do hormônio
adrenalina, pela glândula supra renal, tem
como uma das conseqüências, um aumento
de AMP cíclico no músculo esquelétic),
causando uma rápida degradação do
glicogênio em glicose.
Pedro, do primeiro ano, comentou
que estava aprendendo no módulo de
Metabolismo, que alguns hormônios como
a insulina, ativam as principais vias de
sinalização intracelular, acopladas a
receptores da superfície celular, receptores
tirosino-quinases (RTKs), promovendo uma
cascata de conversões enzimáticas que vão
permitir a entrada da glicose na célula.
Rodrigo acrescentou que no estudo
de receptores tirosina quinase estão
acoplados a uma pequena proteína
sinalizadora intracelular chamada Ras,
responsável pela propagação do sinal da
membrana citoplasmática até o núcleo,
estimulando a proliferação celular. Assim
uma mutação nesta proteína estimula as
células a se dividirem contribuindo para a
formação do câncer.
Disse também, que os caracteres
sexuais secundários dos homens e mulheres
são estabelecidos por proteínas cuja síntese
é ativada por hormônios esteróides que
ativam seus receptores de uma maneira
mais direta.
Após a discussão, os estudantes
perceberam que as contribuições trazidas
por cada colega, foram muito úteis para
entender os mecanismos mais importantes
pelos quais as células de animais se
comunicam e interpretam os sinais que
recebem.
Módulo 204 – Proliferação Celular
17
9.4 Problema 4: Maquinaria bioquímica do
ciclo celular
Interessados em aprofundar a
compreensão sobre o ciclo celular, o grupo
de pesquisa de Carla desenvolveu um
experimento relacionado à regulação
interna deste processo.
Carla verificou que alguns tipos de
células, como as hepáticas, normalmente
sofrem divisão uma vez a cada dois anos,
enquanto células epiteliais do intestino
dividem-se mais de duas vezes por dia.
Carla verificou na literatura que esses fatos
acontecessem porque a célula permanece
em G1, às vezes denominado de Início, e
entra no estado G0, chamado ponto de
checagem, onde pode permanecer por dias,
semanas e até mesmo anos antes de sofrer
nova divisão.
Carla fez o seguinte experimento:
sabe-se que, tomando-se ovos de rã em um
estágio determinado do ciclo celular, pode-
se obter um extrato de ovo representando
aquele estágio do ciclo celular. A atividade
biológica de tal extrato pode ser testada
injetando-o em um oócito de rã Xenopus (o
precursor imaturo do ovo não fertilizado) e
o efeito no ciclo celular pode ser observado.
Em seu experimento, Carla
verificou que o extrato de um ovo de rã em
fase M, adicionado a uma cultura de oócitos
de rã na fase de checagem de G2 promove
instantaneamente a progressão para a fase
M no oócito. No entanto, isto não ocorreu
quando os oócitos foram colocados em
contato com extratos de ovo em outra fase
do ciclo. Revendo a literatura Carla
verificou que quando foi descoberto, o fator
responsável por esta atividade foi
simplesmente denominado de fator
promotor de fase M ou MPF.
Utilizando-se de citoplasma obtidos
de diferentes estágios do ciclo celular foi
demonstrado que a atividade do MPF oscila
dramaticamente durante o curso de cada
ciclo celular.
Carla observou, também, que em
algumas células em que o DNA estava
danificado, havia uma interrupção do ciclo
em G1, um aumento tanto na concentração
como na atividade de uma proteína de
regulação gênica, denominada p53 e um
aumento da proteína p21. Carla começou a
pensar quais seriam as conseqüências se
houvesse uma ausência ou um defeito
genético na proteína p53.
Antes de ir para casa, o orientador
de Carla pediu a ela que explicasse a
relação entre um tumor infantil raro dos
olhos denominado retinoblastoma, a
proteína Retinoblastoma (Rb) e a
proliferação celular.
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
18
9.5 Problema 5: A herança de Lia
Lia, 8 anos, apresentava desde o
nascimento, alterações de pele
caracterizadas por atrofia, pigmentação e
descamações que pioravam com a
exposição ao sol. Os pais, Marta e João,
primos em 1° grau, notaram aumento de
algumas dessas lesões e levaram-na ao
pediatra. Após a entrevista e o exame físico,
foi feito o teste apropriado em laboratório
de pesquisa. O resultado foi compatível
com deficiência de reparo do DNA.
Na consulta de retorno, o pediatra
explicou aos pais de Lia que se tratava de
uma doença hereditária rara relacionada ao
controle celular e associada a um
determinado tipo de câncer. O portador
dessa doença é obrigado a viver sempre em
interiores, com luz artificial, pois mesmo
uma rápida exposição à luz solar causa
feridas dolorosas. Recomendou, então,
acompanhamento periódico da criança,
medidas rigorosas de proteção solar,
principalmente para a irradiação ultravioleta
A e B, e esclareceu que a criança sempre
teria determinadas restrições na vida em
família e no convívio social, mesmo na
idade adulta.
Módulo 204 – Proliferação Celular
19
9.6 Problema 6: O destino das células
Luciana, estudante do segundo ano
de medicina, em seu estudo de oncologia
observou que os agentes agressores
(radicais livres, agentes químicos, toxinas,
etc), ao agirem sobre as células, causam
lesões, principalmente em seu DNA. Nessas
situações, as células irremediavelmente
danificadas e que não podem mais ser
reparadas sofrem morte celular. Esta pode
ocorrer por um fenômeno de necrose, que
interrompe as funções vitais da célula, com
extravasamento extracelular, disseminando
as enzimas celulares potencialmente
destrutivas, que danificam os tecidos
adjacentes e evocam uma resposta adversa
do hospedeiro. Outras células destinadas a
morrer, por não serem mais
fisiologicamente necessárias ao organismo
ou por serem proveniente de estados
patológicos, degradam o seu DNA nuclear e
as proteínas citoplasmáticas através de
mecanismos específicos. Nesses casos a
célula morta após ter cumprido a sua função
é eliminada rapidamente, antes que o seu
conteúdo possa extravasar, sem causar
transtorno para as demais células do tecido
ou órgão. Luciana observou, também, que
uma grande família de genes regulam esse
mecanismo tanto nas células normais como
nas células tumorais.. Como tudo isso
acontece? É a grande dúvida de Luciana.
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20
9.7 Problema 7: Genes do câncer
Marília, olhando as fotos de seu filho
Lúcio de 1 ano e 6 meses, notou uma
mancha branca na pupila de ambos os
olhos. Assustada, levou-o ao pediatra que o
encaminhou para o oftalmologista, para um
exame mais detalhado.
O especialista informou sobre a
gravidade do caso e que se tratava de uma
doença de caráter familiar, um tumor
chamado retinoblastoma. Orientou para que
fosse feita uma avaliação dos aspectos
genéticos dos familiares e de outros irmãos
da paciente.
O oftalmologista, discutindo o caso
de Lúcio com os residentes, informou que
esta doença é mais comum principalmente
nos dois primeiros anos de vida e acontece
quando o gene pRB sofre uma mutação,
sendo considerado como um exemplo
clássico para a hipótese dos dois eventos de
Knudson.
Discutindo sobre os mecanismos de
oncogênese, os residentes concluíram que o
gene do retinoblastoma e o gene p53
pertencem ao grupo dos genes supressores
tumorais, que ao contrário dos proto-
oncogenes, causam alguns tipos de câncer
resultantes de uma alteração genética
recessiva.
Módulo 204 – Proliferação Celular
21
9.8 Problema 8: Regeneração tecidual e
adesão celular
Marilene, 54 anos, agricultora,
apresenta pele branca. Há cerca de três
anos observou lesão nodular em dorso, que
cresceu lentamente, medindo hoje cerca de
3 cm de diâmetro. Procurou atendimento
médico, realizando excisão cirúrgica da
lesão. O médico a tranqüilizou após o
procedimento, dizendo tratar-se
provavelmente de neoplasia benigna, por
suas características macroscópicas. Ao
exame microscópico evidenciou-se
grupamento subcutâneo circunscrito de
adipócitos maduros, circundado por fina
cápsula fibrosa, não alterando a estrutura da
matriz extra celular nem a adesão das
células da pele.
Nesta mesma ocasião o médico
percebeu, também no dorso, mancha de 1,5
cm de extensão, com bordos irregulares,
vermelho-acastanhada, mais escura no
centro. Realizada a excisão, observou-se ao
exame histopatológico células com
características neoplásicas, com
crescimento em direção às camadas mais
profundas da derme, aumentando o risco de
metástase.
Marilene retornou um mês depois
se queixando do aspecto da cicatriz. O
médico explicou que o processo de
cicatrização foi de segunda intenção, sem
formação de quelóide.
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22
9.9 Problema 9: Etapas da oncogênese
O Sr. Renato, 60 anos, sedentário,
faz uma alimentação com alto consumo de
gordura animal com baixo conteúdo de
fibras vegetais e apresenta história familiar
de polipose hereditária desde os quarenta
anos. Quando mais jovem teve diagnóstico
de colite ulcerativa que foi tratada, com
melhora do quadro. Desde os quarenta anos
não apresenta nenhum sintoma
significativo, mas nos últimos dois meses
começou a apresentar constipação intestinal
e algumas vezes diarréia com laivos de
sangue. Há quinze anos, em um exame
preventivo, o Sr. Renato fez uma
colonoscopia, quando foram retirados
vários pólipos para estudo histopatológico.
A biópsia revelou adenomas tubulares,
exceto um deles que correspondia a
adenocarcinoma in sit, classificado como
Estadio 0 (TisN0M0). Foi feito o tratamento
adequado e recomendado que o Sr Renato
repetisse a colonoscopia a cada cinco anos,
que ele não fez. Devido ao quadro atual foi
feita nova colonoscopia, quando foram
encontrados alguns pólipos, cujo exame
anátomo patológico evidenciou células
neoplásicas invadindo a camada muscular
própria da parede interna do cólon,
classificado como T2N0 M0. Transcorridos
mais cinco anos, o Sr. Renato, então, com
65 anos, encontra-se debilitado, emagrecido
e com cansaço freqüente. Na tomografia
observá-se comprometimento dos
linfonodos regionais e metástase no fígado
e nos pulmões, classificado como Estadio 4
(T4bN2M1b) .
Módulo 204 – Proliferação Celular
23
FORMATO 5 MT
AVALIAÇÃO DE MÓDULO TEMÁTICO
1 – Avalie os objetivos educacionais, quanto à clareza, pertinência e adequação? Justifique.
Os objetivos educacionais foram alcançados? Justifique.
Conceito: Satisfatório Insatisfatório
2.1–Título do 1º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.2–Título do 2º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.3–Título do 3º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.4–Título do 4º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.5–Título do 5º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.6–Título do 6º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
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24
2.7–Título do 7º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.8–Título do 8º problema: ____ _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.9–Título do 9º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.10–Título do 10º problema: ___________
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
2.11–Título do 11º problema: _____
Como foi o problema para o processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
3 – Comentários adicionais e/ou recomendações sobre objetivos educacionais e problemas:
4 – Como foram as atividades práticas no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
Módulo 204 – Proliferação Celular
25
5 – Como foram as palestras, mesas redondas ou conferências no processo de aprendizagem?
Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
6 – Como foram os recursos educacionais no processo de aprendizagem? Justifique.
Conceito Satisfatório Insatisfatório
7 – Comentários adicionais e/ou recomendações:
Conceito Final Satisfatório Insatisfatório
ESCS – Escola Superior de Ciências da Saúde
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REFERÊNCIAS
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OUTRAS REFERÊNCIAS SUGERIDAS (não constam do acervo da biblioteca da ESCS)
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São Paulo: Atheneu, 2003. (Coleção clínica médica: v.1).
CARVALHO, Hernandes F.; RECCO-PIMENTEL, Shirley. A célula. Barueri: Manole, 2001.
ÉTTIENE, Jacqueline. Bioquímica genética e biologia molecular. Tradução de Arthur Jardim
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FERREIRA, Carlos Gil; ROCHA, José Cláudio (Ed.). Oncologia molecular. São Paulo:
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