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Química Geral

Prof. Alonso Goes Guimarães

Práticas de

Química Geral para

Engenharia

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Química Geral

INTRODUÇÂO

A química é uma ciência experimental e se ocupa especialmente das

transformações das substâncias, de sua composição e das relações entre estrutura

e composição.

O objetivo das aulas no laboratório é propiciar aos alunos a consolidação dos

conhecimentos teóricos, bem como promover e ampliar o seu aprendizado com

experimentos.

Os alunos serão avaliados através dos relatórios, onde valerão uma nota de

0,0 a 10,0 e serão avaliados os seguintes critérios:

a correção e a clareza na redação de relatórios;

o desempenho na execução do levantamento bibliográfico;

a capacidade para trabalhar com independência e eficiência no

laboratório;

o aproveitamento na associação de conceitos teóricos e práticos.

MODELO DE RELATÓRIO

Os relatórios devem ser redigidos pelos alunos considerando que outras

pessoas, além do professor, estão interessadas em obter informações sobre os fatos

observados. A princípio, esses leitores não conhecem o resultado previsto de cada

experiência e precisam ser convencidos da validade dos dados e conclusões

apresentadas. Dessa forma, é importante que todas as etapas do experimento sejam

descritas e discutidas de modo claro e conciso.

FORMATAÇÃO DO RELATÓRIO

Folha de papel A4

Margens:

Esquerda e superior: 3 cm Direita e inferior: 2 cm

Fonte: Arial ou Times New Roman Tamanho: 12

Espaçamento entre linhas: 1,5

Margem do parágrafo: 1,25 cm

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Química Geral

PREPARAÇÃO DO RELATÓRIO DE AULA PRÁTICA

Após a aula prática, reúna-se com seu grupo para pesquisar. Atente para as

partes que vão compor o seu relatório:

1. CAPA

2. INTRODUÇÃO: Essa parte deverá conter uma breve introdução sobre os

assuntos abordados na aula prática (não precisa ser muito extenso). Por

último deve conter os objetivos da aula prática.

Obs.: Na introdução não se deve fazer menção aos resultados observados na

prática.

3. MATERIAIS E REAGENTES

4. PROCEDIMENTOS

5. RESULTADOS E DISCUSSÃO: Apresente e discuta todos os resultados da

execução da prática. Não omita nada. Mesmo que o resultado não seja o

previsto, também faz parte a discussão do que deu errado. Apresente as

reações químicas ocorridas. Explique os fenômenos ocorridos.

6. CONCLUSÃO: Mostre o que você conseguiu entender com essa aula prática

e o que mudou na sua forma de perceber as transformações da matéria. Não

escreva nada direcionado ao professor, principalmente no que diz respeito à

nota do relatório.

7. REFERÊNCIAS

As fontes de pesquisa que você utilizou devem ser mencionadas aqui da

seguinte forma:

SOBRENOME DO AUTOR, Nome. Título da obra. Volume. Edição. Editora.

Cidade. Ano. Nº de páginas.

Observações

Este modelo de relatório é apenas uma sugestão que deve ser adaptada às

necessidades de cada aula prática.

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Química Geral

MATERIAL DE LABORATÓRIO

PRINCIPAIS MATERIAIS E EQUIPAMENTOS UTILIZADOS NO LABORATÓRIO QUÍMICO

O químico trabalha no laboratório com utensílios e equipamentos feitos dos mais

diversos materiais: vidro, metal, cerâmica, plástico. Cada material tem suas

limitações físicas e químicas, e cada utensílio de laboratório tem certa finalidade. O

uso inadequado de utensílios no laboratório, desrespeitando suas peculiaridades,

pode resultar não somente num fracasso do experimento com perda parcial ou total

do material, mas também em acidentes desagradáveis com danos pessoais.

MATERIAIS PLÁSTICOS

Alguns utensílios de laboratório podem ser feitos de materiais como, por exemplo,

polietileno ou polipropileno, que possuem as seguintes características

elasticidade;

boa resistência mecânica química, inclusive ácido fluorídrico;

polietileno e polipropileno são sensíveis a solventes orgânicos aquecidos, tais

como benzeno ou tolueno, sofrendo dissolução parcial;

transparência limitada;

sensibilidade térmica (não devem ser aquecidos nem colocados na estufa de

secagem a temperaturas acima de 110 oC);

a maioria dos materiais plásticos é combustível.

MATERIAL REFRATÁRIO

São materiais que resistem temperaturas elevadas (acima de 400 oC). O material

refratário mais utilizado no laboratório químico é a porcelana, além de outros

materiais cerâmicos. O material cerâmico é frágil!

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MATERIAIS METÁLICOS

De modo geral, os metais comuns são facilmente corroídos por diversos agentes

químicos, principalmente pelos ácidos. Portanto, deve-se evitar o contato dos

objetos metálicos com ácidos e outros agentes oxidantes corrosivos.

VIDRARIA

O material mais utilizado em laboratórios químicos é o vidro. O vidro comum é

basicamente um silicato sintético de cálcio e de sódio em estado não cristalino

(estado vítreo), obtido por fusão de uma mistura de sílica (SiO2), carbonato de sódio

(Na2CO3) e carbonato de cálcio (CaCO3) em proporções variáveis. Já o vidro usado

no laboratório (boro-silicato) contém alguns outros componentes (óxidos de boro e

alumínio) que proporcionam maior resistência química, mecânica e térmica. Um

vidro de composição parecida é o chamado vidro pirex, de uso doméstico.

As qualidades mais apreciadas do vidro são

transparência perfeita;

boa resistência química;

resistência térmica razoável, até 300 oC.

O vidro apresenta as seguintes limitações

fragilidade;

sensibilidade a choques térmicos;

deformação, amolecimento ou derretimento a temperaturas elevadas (acima

de 400 oC).

VIDRO BORO-SILICATO

Entre centenas de vidros comerciais produzidos, o vidro boro-silicato tipo Pyrex® é o

que mais se adapta como material para a maioria das aplicações em laboratório. A

composição média do vidro boro-silicato como concentração percentual em relação

ao peso é a seguinte:

SiO2 = 81% B2O3 =13% Na2O = 4% Al2O3 =2%

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Flúor, cloro, sulfatos e antimônio podem estar presentes na faixa de 0,05 a 0,5%.

Com as devidas precauções, ele suporta todas as temperaturas de uso normal em

laboratório e é resistente ao ataque químico. Seu baixo coeficiente de expansão

permite que seja fabricado com paredes mais grossas, possibilitando boa resistência

mecânica e razoável resistência ao calor. Além disso, é um vidro que pode ser

fabricado mais facilmente que a maioria dos outros tipos, o que o torna mais

econômico. Enfim, é o tipo de vidro para as aplicações em laboratório.

Alguns corantes podem ser acrescentados ao vidro para fins específicos. Um

exemplo clássico é o vidro âmbar, fabricado com o corante à base de prata para

produtos químicos sensíveis à radiação. Outro exemplo é o vidro fabricado com a

adição de corante vermelho para a proteção contra radiação ultravioleta.

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Química Geral

Equipamento necessário: 1 fio de liga níquel-crômo 3 vidros de relógio 1 tubo de ensaio

1 bico de bunsen fósforos

Reagentes: Solução concentrada de ácido

clorídrico Cloreto de cálcio

Sulfato de cobre II Cloreto de sódio

Procedimento: Coloque ácido clorídrico em um tubo de ensaio. Acenda o bico de bunsen e, com o auxílio do bastão de madeira, leve o fio de

níquel-crômo ao fogo até que a chama não mude mais de cor. Caso haja presença de cor na chama, mergulhe a ponta do fio no ácido

clorídrico. Passe a ponta do fio no cloreto de cálcio, leve-o à chama e observe. Limpe o fio mergulhando-o novamente no ácido clorídrico. Repita o processo com o sulfato de cobre II, e por último com o cloreto de sódio. Nota: Podem-se usar outros sais que apresentem esses mesmos cátions, desde que sabidamente não sejam tóxicos ou que possam causar algum tipo de dano à integridade física dos operadores. O cloreto de sódio normalmente contamina as demais amostras, adulterando os resultados; por esse motivo, é deixado por último. Anote as cores obtidas:

Resultado de Testes Cálcio: Cobre: Sódio:

Questões

1. Por que os fogos de artifício são coloridos? 2. Se usássemos o sulfato de cálcio em vez de cloreto de cálcio, o resultado do

experimento seria o mesmo? Justifique. 3. Quando se queima palha de aço, verifica-se a presença de fagulhas amarelo-

alaranjadas e ouvem-se estalidos. Qual o comportamento esperado na queima de um sal de ferro?

4. A queima do sal implica a promoção de elétrons, cujo retorno é revelado pela emissão de luz. A que postulado estaria associado tal fenômeno?

Experimento 01: Teste de chama