INSTITUTO DE MEDICINA INTEGRAL PROFESSOR FERNADO FIGUEIRA ESCOLA POLITCNICA DE SADE DO IMIP CURSO TCNICO EM RADIOLOGIA
Prof Enfermeiro: Juanito Florentino
PUNO VENOSA
A lavagem das mos um procedimento indispensvel em todos os procedimentos relacionados a terapia intravenosa.
PROCEDIMENTO PARA A PUNO VENOSA1. Selecionar a veia e os materiais Evitar: veias lesadas, avermelhadas e inchadas, veias prximas de reas previamente infectadas, regio de articulao, veia muito pequena para o tamanho do cateter. 2. Garrotear (colocar o torniquete) Aplicar o garrote 15 a 20cm acima do local da puno venosa. Em pacientes com hipotenso mover o garrote to prximo quanto possvel do local da puno. A utilizao do mesmo garrote em mais de um paciente facilita a infeco cruzada. 3. Calar as luvas e realizar antissepsia da pele no local escolhido. A soluo aplicada (alcool 70%) deve secar antes de realizar o procedimento.
PROCEDIMENTO PARA A PUNO VENOSASELEO DA VEIA O local escolhido no deve interferir com a mobilidade. Evitar na regio da fossa antecubital. deve ser evitada, exceto como ltimo recurso. Recomenda-se utilizar primeiro o local mais distal do brao ou da mo, para que punes possam ser movidas, progressivamente, para cima.
Jugular interna e externa
Veia cava superior
Veia subclvia esquerda Veia ceflica baslica Veia cubital mdia
Veias metacarpiais e digitais
Veia antebraquial
A B C D E F G H I J K LUma veia deve ser examinada por palpao e inspeo. Ela deve ser firme, elstica, cheia e arredondada.
A= jugular externa B= jugular interna C= subclavia D= axilar E= ceflica F= braquial G= baslica H=cubital mdia I= ceflica acessria J= antebraquial K= femoral L= digital
C Condio da veia;
s l ci
r l c l?
Tipo de liquido ou medicao a ser infundida; Durao do tratamento; Idade e constituio fsica do paciente; Histria mdica do paciente e condies atuais de sade; Competncia do executor.
APLICANDO O ARROTE (OU TORNIQUETE)A finalidade garrote dilatar a veia; Outras maneiras de evidenciar as veias: colocar o membro pendendo por alguns segundos; friccionar a pele na direo do torniquete; pedir ao paciente para abrir e fechar a mo; aplicar calor local; Ao aplicar o garrote verifique o pulso distal, O garrote deve ser aplicado com cuidado evitando-se as reas onde j foram realizadas punes recentes, pois poder constituir fator de risco para o trauma vascular e formao de hematomas.
Tipos de garrote/torniquete
Garr tt / t r i t - g ral t lt x, ci t fl xv l ara r c rar a r t sa g v s i g rgita t a v ia ara facilitar a t a . vis aliza a v ia
Tc icO acesso venoso poder ser difcil quando as veias perifricas esto: Duras e esclerosadas(doena), Por uso incorreto anterior Freqente terapia medicamentosa Obesidade.
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t Mlti l .
Esta tcnica permite o aumento da presso onctica no interior do tecido, o sangue forado a entrar nas pequenas veias perifricas.
PROCEDIMENTO1- C l car garr t a art alta bra r1a i ixar l cal. v star sici a ara O bra baix a ir a at ica a . s1a i , c l car s g garr t i bra , abaix a f ssa a t c bital l s r t . - S as v ias c lat rais a ar c r bra , c l car t rc ir garr t ls .
TIPOS DE DISPOSITIVO INTRAVENOSOAgulhados ACESSO VENOSO PERIFRICO Dispositivos intravenosos perifricos:
Flexveis
Dispositivos totalmente implantveis ACESSO VENOSO CENTRAL Dispositivos Percutneos
Os dispositivos endovenosos so materiais cilndricos, canulados e perfurantes . COM A FINALIDADE: A viabilizar a drenagem de elementos do tecido sanguneo e/ ou infuso de solues lquidas, na direo exterior corporal ou interior dos vasos, nos respectivos sentidos do fluxo.
Possuem uma extremidade destinada perfurao e penetrao das estruturas corporais .E outra, ao plug adaptador , para promover conexes com seringa(s) ou equipo(s).
C t t r s Ag lh
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16
18
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24
AT
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Pode ser com revestimento de latx a toselante que permite a perfurao com agul a para administrao de medicamentos. Este tipo de tampinha especialmente vantajosa para heparinizao de cateteres, pois permitem uma presso positiva durante a injeo prevenindo o refluxo de sangue no lmen do cateter.
Conector de duas vias
Fixao de dispositivo flexvel com curativo transparente. Dispositivo adaptado a polifix de 2 vias.
Catater fixado com curativo transparente. Polifix sem trava de segurana adaptado ao cateter.
Tampinha de latx
Tampinha de plstico rgido
Fixao de dispositivo flexvel Adaptado a uma torneirinha . Com esparadrapo
Fechado para este lado
T r
iri h
Aberto para este lado
Dispositivointermedirio, tambm conhecido por cnula, um dispositivo descartvel, estril, que favorece as infuses mltiplas de solues IV e/ou medicamentos, constituda por um volante girat rio com setas indicativas.
Est fechado para este lado.
O ajuste da torneira com o equipo deve ser perfeito para evitar vazamento, o acionamento deve ser fcil, preciso e suave de forma a prevenir ocorrncia de movimentos acidentais.
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Equipos de infuso so estruturas destinados a introduo de grande volumes de lquido na circulao sangunea. Os materiais que fazem parte do equipo de infuso so: .r g l r fl x serve pra controlar o gotejamento do lquido; 2. t rf r t adapta o equipo ao frasco de soluo parenteral de grande volume; 3. r t t r acess rio que se adapta a extremidade do equipo; ct r componente tipo macho; 4.c 5.c i h onde goteja o lquido a ser infundido; 6.i j t r l t r l acess rio disponvel para permitir injees;
O
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Copinho
2Ponta perfurante
6Injetor lateral
1Regulador de fluxo
As luvas devem ser caladas antes da puno venosa e mantidas at que o risco de exposio ao sangue tenha sido eliminado.
Antes de puncionar puxe a pele abaixo do local de insero, para fixar a pele e prevenir que a veia dance , ou seja, que se mova. Checar se a iluminao est adequada.
O ngulo para puno de 15 a
.
Posicionamento correto do cateter na veia
Refluxo de sangue
Formao de hematoma por acidentes de puno
NOTA: Se a veia foi transfixada com uma perfurao e um hematoma se desenvolve, remova imediatamente o cateter e aplique presso direta no local. No reaplique torniquete onde h pouco foi realizada uma tentativa de puno venosa, por que um hematoma pode ser formado (Weinstein, 2001)
Puno venosa com cateter flexvel (tipo abocath) 1. Preparo do material
3-Colocar a luva
2-Aplicar garrote no local escolhido
4-Realizar anti-sepsia anti-
Inserir agulha em ngulo de 30 a 45o
Retirar agulha e introduzir cateter
6. Penetrar a pele e inserir o cateter
7. Observar retorno venoso
8. Avanar 1/4cm
9. Tracionar estilete (ou guia interno) e avanar o cateter na veia
1010-Soltar o garrote
11. Retire o estilete (guia ou mandril)
Observar o refluxo de sangue, se no houver, o cateter pode ter sido incorretamente inserido no espao extravascular ou na parede da veia. Remover o cateter e recomear o procedimento com outro cateter estril. NO REENCAPAR A AGULHA.
12. Adapte uma coneco e lave o cateter
13. Fixar o cateter de uma forma que no interfira com a visualizao e avaliao do local. fixao reduz o risco de complicaes relacionadas TIV, tais como flebite, infiltrao, septicemia e migrao do cateter (PHILIPS, 2001).
14. Identificar o local com data, hora nmero do cateter e nome do profissional.
15. Descartar o material na caixa de perfurocortantes e guardar os demais.
16. Desinfeco do garrote. Se no for descartado, deve sofrer desinfeco com hipoclorito de s dio por 30 minutos. Para tanto a unidade deve dispor de vrios garrotes.
Cabe resssaltar a importncia de retirar a agulha aps a introduo do cateter e descart-la de maneira segura para prevenir acidentes perfurocortantes.
Puno venosa com cateter agulhado com asasEmbora menos indicado, o c t t r g lh c s s (tipo butterfly/scalp) tambm utilizado para puno venosa.
Dispositivo de agulha rgida (conhecido como Escalpe/ "butterfly")- com asas, constitudo por uma agulha, tubo transparente e conector( tampinha ). mais indicado para terapia I.V. de curta durao desvantagem a maior durao. incidncia de infiltraes por ser um dispositivo rgido.
A tcnica da puno semelhante puno com cateter flexvel, ou seja, o ngulo de introduo o mesmo, deve ser realizada anti-sepsia, colocado garrote. Deve-se utilizar luvas de proteo e proceder a fixao do cateter aps a puno e identificao.
Nesta tcnica no retiramos a agulha como feito com o cateter flexvel, uma vez que esta permanecer na veia dopaciente at a sua retirada.
Obrigado!!!!!REFERNCIAS BIBLIOGRFICAS l T r i I tr v s . P rt Al gr ,: PHILLIPS, D. L. M Artmed, 2001. WEINSTEIN, S. Pri ci l s Pr ctic f I tr v s Th r y. New York, Lippincott, 2001. i cr ibly sy- S ri gh s , 998. I.V. Th r y -PHILLIPS, D. L. Manual de Terapia Intravenosa. Porto Alegre,: Artmed, 2001 -SCHULL, P. D. Enfermagem Bsica: teoria e prtica Cap. 6 A Terapia Intravascular p.277. Rideel, So Paulo, 1996.
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