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Page 1: Qual desses somos nós?

Qual desses somos nós?Por: Elber Mesquita S. J.

Vivemos um fase curiosa em relação à política econômica muito noticiada. Problemas econômicos, parecem ser colocados sistematicamente de forma confusa, acidental ou de forma premeditada, na intenção talvez de desviar a atenção da maioria ou dificultar o entendimento dos fatos.

Muito se discute sobre a atual política, deixando de lado os problemas financeiros e econômicos, que são naturalmente imediatos e por isso urgentes, (sem dinheiro não se faz muita coisa, faz?)... Muitos estão “pregando” ou sutilmente, defendendo este ou aquele partido político e sua visão, numa clara, contínua e velha guerra de ideologias político partidárias. Enquanto isso, a administração pública atual (Executivo), continua produzindo resultados medíocres; o nosso congresso (Legislativo), aprova benefícios que, não são endereçados à população comum, gerando novos milhões de reais de gastos aos cofres públicos, comprometendo ainda mais uma economia que se arrasta!..

Devemos investir numa melhor postura política: (escolha + cobrança rápida de resultados), para colhermos melhores frutos (políticos, financeiros, sociais e etc).

Claro que num regime democrático precisamos discutir e fazer escolhas, político partidárias que represente melhor os ideais preferidos. No entanto, o motivo dessa escolha deveria se apoiar na razão e não basear-se no apelo emocional.

Pessoas estão discutindo política e em pouco tempo, percebe-se no ar uma certa agressividade. Parece que, para alguns é mais importante defender este ou aquele político e seu partido, do que ver os problemas do Brasil realmente resolvidos, (e olha que são muitos)! Lamentável desperdício de tempo e energia.

Enquanto isso países como China e Índia continuam realizando investimentos em setores como: indústria; comércio; educação; dentre outros. Promovendo e fortalecendo a expansão de seus negócios, preservando e demarcando seu espaço, no “tabuleiro da economia global”. Observando isso como um jogo econômico, atualmente os números produzidos por estes, são modestos, mas ainda assim superiores aos nossos.

Enquanto isso continuamos aqui, agarrados nesse eterno processo de acaloradas discussões políticas, na "doce e orgulhosa ilusão" de que democracia é isso, e assim chegaremos a algum lugar. Será?