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29 . de Outubrc; a

eleições livres eI

honestas,'Clovis Pestana

"IVO o

Ano 2

fim

... .não fincada o "marco da ci­dade" na ruazinha do jardim,punha-o em um canteiro florido,... não deixaria no abandono &

Canoinh.u, - Santa Catarina, 28 de Outubro de 1948 7' Numero 65 Se a u. D. N.· mandasse ...

Diretor-proprietário : SILVIO A: MAYERRedator e Gerente: ,GUILHERME VARELA

CANOINHAS SANTA. CATARINA------_._------,

Circula às 5as feiras

--,- ,-_._---------------....,�-----

BRASIL

,

O 29 deOutubro em

C'a n o j 11 h a so dia 29 de outubro não

passará despercebido em 'Canoí­nhas, onde o "queremismo" temraizes viçosas e profundas. A Ca­mar Municipál, por pedido dabancada udenista, se reunirá,neste dia, para as devidas <::0-

memorações, realisando uma

sessão extraordinaria, Iazendo-.se ouvir' diversos oradores quediscorrerão sobre -a magna da­ta' tão cara, aos brasileiros., Quinze anos' viveu Q povobrasileiro sob o guante de fer­.1'0 de uma Ditadura,' que ,noslegou uma herança de grandes

-: males 'refletidos " ainda 'hojeem todos. os setores da vidabrasileira ..Já não é necessário recordar

a falta de liberdade do povoao intrometer-se na vida pu­blica como' ora o faz baseadonuma Constituição que garan­te essas intromissões,' e defen­dido pelos seus representantesnas Assembleias, na imprensae em todos os logares onde a

palavra Democracia é saudavel­mente compreendida.

O "golpe de 29 de Outubrodado pelas Forças Armadas e

a consequente quéda do Dita­dor; em cuja sombra muitoserros foram praticados e .muitavingança mesquinha foi póstaem pratica para- guadio dosque se achavam revestidos deautoridade, foi a salvação do

Candidatos à presidencieda Republica

Fala-se, já, nos futuros candi­

��� �atos á presidencia da Republica,tão longe estamos.

Vão aparecendo nomes. A im­

prensa da Capital Federal vai es­palhando pelos' quadrantes da Pa­tria.

Fala-se no Nerêu, no. OtavioMangabeira, no general Canrobert,no... Getulio... -

O general Canrobert, 'diz um

jornal paulista, é. um excelentecandidato, tanto quanto o gene­ral Dutra, é um homem sereno,justo e honesto. Talvez precisas­semos mesmo de um militar ain­da por algum tempo.

O Mangabeira é democrata e

ainda se admira o ardor com quedefendeu as liberdades dernocra­ticas contra a ditadura getuliana.,Tem' talento e é um homem cul­to.

Nerêu é ambicioso ao extremo;

tornou-se. candidato no dia da

posse do Gal. Dutra. Desde esse

dia não 'dorme e tão somente pe­la sua desmedida ambição ê queinsuflou a intervenção em S. Pau­lo e em outros Estados para que(;Jo P. S. D. do qual é presidenteseja de fato, o .maioral.i. Suacandidatura é impopular, antipa­tica e que'só virá a luz pela impo­sição 'e não pela aceitação expon­tanea do povo.

Getulio é o candidato perma­nente. Um homem que durante15 anos riu da legalidade, riudos direitos da pessôa humana,e durante 15 anos implantou o

terror, a arbitrariedade e o des­respeito a lei, querem conduzi-lonovamente á presidencia, onde fa-talmente irá deshonra-la. '

Seria fazer retrogradar a De­mocracia que tão alto preço cus­

tou.

Leia esta �'seu"Queremista

Por determinação do Presi­dente Dutra, no sentido de ex­

tirpar os' fócos "quererriistas"do . Ministério "lo Trabalho, o

, Ministro .ínteríno ordenou quetodos os diretores, sem exceçãopeçam exoneração de seus car­

gos.Igualmente fará substituir os

elementos das juntas.

governa­tivas dos sindicatos. Muitos di­'retores do Ministerio do Tr-iba­lho e dirijentes dos Sindica­tos, óra demitídos, vinham-semantendo ha mais de '15 anos,através oito ministros que teve'a citada pasta" desde sua cria-

ção.'

.

�s,\á na Hóra tle-

iriudar de

- Contra o 'solitariode S. Sorja'

A Industria ervateiravai ser amparadaJá não era sem tempo. Altos

problemas economicos e financei­ros estavam relegados a 'planosinferiores, agóra, porém, pareceque os homens estão se acordan­do.

O sr. Daniel de Carvalho mi­nistro da Agricultura no iniciodos trabalhos da Junta Delibera­tiva do Instituto Nacional do ma-

'te encareceu a obra dessa entida­de pela maior difusão da erva

mate, afirmando, em nome do Go­verno �i:J.e este estava interessadoem prestar o devido apoio a es­

'se desideratum,, Esperava, assim, que a erva

mate que já ocupou um dos prin­cipais lugares na balança dos pro­dutos de exportação brasileira,voltasse ao mesmo posto destaca­do que lhe cabia "no quadro daeconomia do Brasil.Bôa noticia!

,A ultima, páde barro ...

De uma carta que rece-

,bemos devidamente assina­

da, sobre o agente do Cor­reio de Felipe -Schmidt haos seguintes topicos. "O talseu Rocha" viajando de ca-

Não sabemos se demitiria Iun­cionarios municipais, pelo menos

impunha-lhes que respeitasse o po­vo, de cujo trabalho estão viven­do......endireitava muita coisa torta futura praça 15, onde vivem' de

que anda por aqui. acôrdo com os fiscais municipais,...não aumentaria Impostos, é ela- bois vacas, bezerros, cabritos e

ro, porque o povo está cançado... cavalos .

... em vez 'de jógos de futebol, ... moralisava, moralizava certosem ocasiões civicas, organisaria : habites, certos costumes, que ain-exposições, etc.' da cheiram a Ditadura ...

Quem p�rguntaquer saber

Lemos algures que as perguntasnunca são indiscrêtas. As respos­tas, sim, essas são indiscrétas. Eporque tais são" muitas vezes dhomem' súa COJIlO um operário pa­ra obter qualquer resposta. Mui-

.tal gente pergunta:-

'

Quanto teria custado a vindado Avaí, afim de abrilhantar, co!mo numero de sensação do pro­grama comemorativo ao 25

'

ani­versario da elevação de Canoinhasá categoria c de cidade?A pergunta fica no ar.

Tem' boi na 'linha porque qúan­do esta está desimpedida a res­

posta vem ferina e batatal.Quando teria custado li vinda

do Avaí?1 ao Ipiranga F. r:.�nafliJ:�ao colega local nada;' afinal quempagou o pato?

'

Teria sido o Biribaê

Choveu ...Foi só para confirmar o nos­

so editorial da semana passadasobre o "Centro de Saúde",que caiu domingo, passado :umachuvazinha sobre a cidade.Muita gente indagou: Serà

mesmo 'que choveu dentro -do"Centro de Saude"?Ora, se choveu,

\

era a res­

posta.

'Um aumentozinho .. '

O deputado pessedista HeitorLiberato, de Itajaí, propoz a ele­vação da Taxa de Saude para umcruzeiro e meio, para atender aostuberculósos e doente pobres.

Bitter Aguiapuro, e a vida' de seu

estomago

de29Outubrol'

Brasil, porque o Ditador jul­gou-se sénhor absoluto' de 40milhões de homens que nasce­

ram livres e livres deviam viver.

Desrespeitando os princi­pios do Homem, principiosde liberdade, de direito e

de justiça, levou-nos á tris­te situação de escravos da­quele poderio imenso quederrubou Hitler, Mussolini edemais totalitaristas .que o

Mundo creara.

Emfim; 'as classes arma­

das estavam vigilantes e riomomento preciso mostrou palpite, seu «querenista» ...

seu prestigio, sua força, sua

dedicação ao Brasil.aiu o Ditador que que­

ria .se perpetuar no Gover­no do Brasil. l:-:'aiu sem es- Está virtualmente organísa­tardalhaçosl Deixaram ainda

"

da uma poderosa' reação con­

que os "queremístas" gri-. tra os "queremistas". São seus

tassem pela sua volta, mas .lideres General Dutra, Adernar

"Ele"'-

lt.

Ide Barros, governador de S.

t"

nao vo ou, nem vo -

Paulo, Walter Jobin, governa-ara. dor do R. G. do Sul e a U. D. N.E ao Exercito, á Marinha,

á.

Aviação vão as nossas

congratulações pela data quea Historia ha' de registrarcomo alta lição de patrio­tismo.

Salve, 29 de Outubro.

minhão disse bobagens con­

tra o nosso jornal. As cus­paradas não atingem a quemestá no-alto, caem quasi sem­pre na cara do cuspidor.Bem no fim da carta vem

-nos a explicação da situa­ção da agencia do correiode Felipe:-

«E sendo que éla é queé a agente, então porquenão faz registrados, não sa­

be tirar a nota de reembol­so, é preciso que se vá trêsou mais vezes na. Agencia,só ficando pronto quando o

«seu Rocha» esteja ali, de.volta da Olaria.

Tudo em pratos' limpos.Que mais desejam?

As comemorações que esteano terão logar em todo o Paiz

por ocasião da data do.. 29 deOutubro representam uma 'an­

tecipação .ao julgamento daHistoria. As classes .armadas,entregando ao Poder judiciárioos destinos do Pais, para -queas eleições se realizassem,' defáto se realizaram, num ambi-,ente de maxima liberdade e

de absoluta segurança, conquis­taram a gratidão imorredourado Povo Brasileiro, 'pela' mes­

ma integral fidelidade aos 'ide�ais democraticos. Assim o maiorsignificado 'das comemoraçõesf1ons.iste- no proposíto altamentepatriotico . de alertar o PovoBrasileiro e as classes armadaspara a necessidade de se- man-

.. terem sempre unidos na defe­sa da Democracia.

Menores. esmoleres

De certo tempo a esta parteaparecem continuadamente pe­la cidade, menores fortes, 1'0-:

.

bustos, solicitando esmolas. Si,entretanto, '. alguem precisa deum menino ou mesmo .de me­

ninas élas, as tais que pedemesmolas, não podem trabalharporque: - papai não deixa!',

,

E' preciso cuidar deste. pro­blema, aliás, muito natural em

, cidades que progridem como

Canoinhas. A tarefa cabe ásexmas. autoridades. Sob a ca­

pa da necessidade escondem-sea malandragem, o vicio e o anal­fabetismo.

, Combatamos taes males an­

tes qu� seja tarde.

o presidente do' R.8.do Sul

é quem fala sobre o' -dll29 de Outubro

"O que se comemora no dia29 de outubro é a ressurreição doespirito democrático do Brasil, porisso mesmo todo o esforco deve'ser feito no sentido. de alertar,estimular e defender a Democra­cia contra qualquer movimenteque possa abater de novo quais­quer que 'sejam as origens.'Mobilisa-se uma vez mais a

consciencia nacional com o. espi­rito da Ditadura. Toda nação cujopovo não' possue em alto gráuuma firme convicção de· respeitoás normas legais e de representa­ção das liberdades fundamentaisdo homem será sempre um alvodeparado .pela demagogia".

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

I.

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CORREIO 00 NORTE

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Silvio'" Ilredo MeyerRedator" ger.,nt,,: Guilherme Varei.

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V I D E I R A Sta. Catarina - Brasil

Representante ne'sta . cidade

Waldemrro Schoftz(Arrabalde da Estação)

AnUDcie'm este S�manarioAcervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

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DE PUER,I'CULTURA 'E PEDIATRIA

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,

A mortalidade infantil em to-,elo o territorio nacional, segun­do inqueritos estatisticos e ae­rriográficos, apresenta cifrasfortes e muito fortes, o que, comjusta razão, tem impressionado'

, gravemente'os higienistas bra­sileiros ,e 'preocupado 'os ho­mens de gôvêrno responsaveispela saúde. economica e bemestar de seu povo.-Abordando esta questão não

'-tenho outro desejo que não., seja tornar-me algo útil aos in­fantes nacionais. e do mundo,pois qile êste grave problemaacomete não só as nossas po­pulações infantis mas tambemas de outras nações deste pla-,nefa.- ,

O que é mortal�dade 'infan"til?Si bem que' a infancia este ...

, ja dividida, clinicameJ;lte em

varias, periodos ou idaQ_e quan-,do falamos em mortalidade in­fantil, devem<k entender sem­

pre tratar-se do lactente, ou

creança abaixo de um ano deidade.-A questão da mortalidade in­

fantil pela sua importancia eco­

,nómico-d�mográfica dos povos,:

ultrapassa os distrito,s da pro­filaxia e da higiene publicas,para se engolfar no campo mais'vasto da própria', sociologia.

É poi1\ um. complexo econó­'mico, demografo-sanitário e ,80-:

� ciologico.- ) "

o,, Do conhecimento exato deste

�problema entre nós, deCOi'rem,naturalmente as medidas sani­tárias postas em b prática ten­dentes a reduzir a mortalidadelnfantil, de cujo corolário seinJerem os conselhos e diretri­zes ecohómico - adrninistràtivasde nossos governos, com vistasde, não só preservar, como tam-

) '\

.

1

r�; ;.,

/ir

Jornada Brasileira:

Geométrica:, - ,1.2.4.8.16.Aritmétca: - 1.2.3.4.5.6,Segundo esta teoria desde a

segunda geração em diarite deviase estabelecer o flagrante dese­quilibrio entre à. progressão docrescimento da humanidade e a

progressão do crescimento dosmeios de subsistê,ncia.-Malthus, para que desapare-'

cessem. os perigos do desequilíbriodas duas 'progressões, aplicadas áevolução dos poyos, teria aconse­

lha0 a restrição dos nascimentose teria considerado as guerras e

as call;lmidades públicas como

necessárias para manter· o status­

quó, por êle previstos' em sua

teoria.-,

,Malthus 'fôra muitó combatidoem sua época e levantaram-secontra as suas teorias'argumentosde ordem moral, quando hàviaêle proposto uma ques,tão' de or­

dem puramente económica sôbrea evolução dos povos.,.Malthus não fôra cómpreendi­

do nem pelos seus detratdres nem

pelos seus discípulos neo-malthu-

sianos que tomaram como verda­deiras estas teorias.-As estatisticas demográficas vi­

eram provar,que as teorias mal­thusianas e -neo-malthusianas pe­cavam quando aplicadas á evolu­çã,p natural dos povos>

Os métodos estatísticos demo­gráficos aplicados aos povos daEuropa ocidental, logo após aque­le vertiginoso crescimento permi­tiram verificar em seguida um

decrescimo progressivo e naturaldos nascimentos naquela parte docontinente europêu e quanto.maiscivilizado era o Estado maior e­

ra a crise de nascim�-Esta verificação foi a determi­

nante de novos rumos ao estudodas populações que conduziram ao

abandono das teorias malthusianase adotará-se desde então a teoriaciclica da evolução dos povos.

O professor W:Veich do Joh­ne Hopkins University, consideranão obstante ainda Malthus tãoatual como jamais.-Está provado haver biológica­

mente limitação 110 crescimentodos povos.-A curva' damográfica da vida

das, gentes, mostra que o seu cres­

cimento é cíclico, isto é, tem pe­riodos de prosperidade e grandedesenvolvimento, como aconteceuna Europa ocidenial e períodosde limitação e, decrescimento co­

mo se verific<;>Ju na França no co­

meço do século, onde a baixa na­

talidade fôra. considerada em altasvozes como um flagrante perigo'nacional.-

'

Mas a baixa natalidade daFrança Iôra plenamente compen­sada pela baixa mortalidade in­fantil, o que careteriza os paíseschamados do tipo econômico.>

Segundo: a ocurv�,-demográficae o índice de' vitalidade ' podemos países ser· divididos em doistipos fundamentais:- do tipó e­

conómico e do tipo anti-econo­mico como já nos referimos aei­ma.-

Os países do tipo económicosão aqueles que tenha um índicede natalidade baixo têin ao mes­

mo tempo um coeficie�te de mor­talidade infantil também baixo.-

Os do anti-económico são a­

queles que tendo um índice denatalidade elevado é tàmbém e­

levado o seu coeficiente de mor­

talidade.-O tipo economlCO carateriza

os paizes adiantados em civiliza­ção e cultura.-

O tipo anti;'económico carate­riza os países jovens e em forma­'ção quanto a' civilização e cultu-ra.- ..

A quantidade de capital, a

quantidade de trabalho e a qua­lidade de tecnica que pouco a

pouco. vai se incorporando porunidade de cultura no solo per­mite sempre novas margens degarantia á nutrição e ao desen':'volvimento das populações, ffl;toêste que não só desvanece., como

afasta o perigo, quer económico,quer biológico da super popula-ção do uniyerso:-

,

O Dr. Neurath no congressode Economia Dirigida reunido em

1931, baseando-se em dados ,de­mqgrafo"estatisticqs ,mundiais afir­mara categoricamente "que nãoha nenhum perigo de escassearem

os produtos essenciais, por faltade capacidade de produção. Ci­fras concretas da produção mun­

dial mostram que a taxa de in­Cl'emento da produção, agrana,mineral, e industri,al é proporcio­nalmente superior a de incremen­to das populações". • �

�, Ao mesmo tempq, que ,Corrado'Gini apresentava 8ua teoria iÇicl�:!ca das populações, baseada no fa­to já provado da limitação natu­ral do crescimeIito das populaçõeslOswaldo Spengler apresentava as

bases de sua teoria cíclica da cul­tura: o que vem coroborar para

Palestra proferiaa "O'microfone da Radio Z YP 6 na "Se­mana da Creanca" pelo sr. dr. Clemente Procopiak

as ideas de afastamento definiti­vo dos conceitos de super popu­lação do globo terrestre.-Desde então finguem mais pen­

sou em salvar o mundo com con­

ceitos e medidas restritivas diri­gidas contra, a natural ' evoluçãodemográfica.-Antes pelo contrário ficára

evidente a necessidade de ado­tar uma política demográfica

nova não restritiva mas,estimulativa capaz de incremen­tar o crescimento dos povos.-Em um congresso internacio­

nal de demográfia reunido em

Genebra, Os delegados de to­dos os paises ali representadosacabaram por aceitar unaní­mente esta politica.-Em todos os paises áli repre-'

sentados, ,foram aplicadas obje­tivamente medidas côm baseno principio de incrementaçãodo crescimento dos povos.-É claro 'que as medidas pos­

tas em prá tica não deviam ser

identicas, mas de acordo com

o indice de mortalidade infan­til e segundo se tratasse deum pais do tipo econômico ou

do tipo anti-económico,-Nos países 40 tipo económi­

co onde o índice de mortalida­de infantil é o mais baixo pos­sivel dirige-se a nova politicano sentido de incrementar o

'seu número de nascimento.-Nos paises do tipo anti-eco­

nómico, 'onde é grande o nú­mero de nascimento, mas tam­bem' grande o coeficiente, demortalidade infantil, esta poli­tica dirige-se contra a morta­lidade e contra o desperdíciode sua capacidade de reprodu­cão>Quando tecnícamente . bem

diriigida esta nova politica sur­

te efeitos consideraveis, prin­cipalmente sob o ponto de vis­ta da mortalidade infantil.-Mortalidade infantil como já

vimos é mortalidade do infan-• te abaixo df" um ano.-

Podemos dividi-la em doiscasos mortalidade infantil pro­priamente dita que vai de O a 1ano e múrtalidade neo-natal quevai até o fim da primeira se­

mana de vida.-Coeficiente de mortalidade

infantil em um ,dado ano é a

relação entre os óbitos de cre­

anças daquele ano multiplica­do por mil e dividido pelo nú­mero de nascidos vivos.-A mortalidade será fraca,

moderada, forte e muito forte,(segundo fiquem os coeficientes,abaixo de 50, entre 50 e 70,entre 70 é 100, ou acima de100, 'sempre referida a -1.000nascidos vwos.-SITUAÇÃO NO BRASIL E

,

NO MUNDO'A situação no Brasil é algo

desconsoladora pois que quaseem'toda a parte é sempre muitoforte a mortalidade, seg...tndodados estatisticos de 1934.-.Eis porque em todo o Brasil

'sob os auspicias e orientaçãodo Departamento Nacional deSaúde, Pública e 'da SegundaJOrn'ada�Brasileira de Puericul­tura e Pediatria se comemoraa semana ela creançá, e se,pro­movem organizações e Instituí­ções tendentes aq esforço deamparo e proteção á materni-dade e á iniancia.- 1-

. Considerando as grmdes cau­sas médicas da mortalidade in­fantil teremo-las:

1. - O perigo congenito.2. - O: perigo alimentar.3. - O'perígo infetuoso.

,

4. - Perigos não capítulados.,Em um- inquerito estatistico

de 1.934, verificou-se em onze

capitais do Brasil um indicegeralmente forte de mortalida­de.FortalezaJoão PessôaManaos e

Recife,apresentaram o indice variandode 342 a 210 por mil.Porto AlegreBelo HorizonteRio de JaneiroBelem do ParáSão Paulo e

Niteroi

apresentaram um índice que vaide 197 a 123 por mil. -

Finalmente veio a cidade deCuritiba com apenas 76 por mil,que fôra o indice mais auspi­cioso na série considerada na­

quele imo, o que de. sobre mo-.do honra a capital do Paraná,a qual goza de há muito defóros de cidade l.miversitária.-Segurido os três grandes pe­

rigos de mertalídade infantil,Jácapitulados coube pelo ínque­rito realizado no Brasil os se­

guintes percentuais de causas ;

mortis:'

Perigo infectuoso - 50%'Perigo alimentar - 32 %Pt'rigo congenito - 10 %Perigos não 'capi -

tulados - li %No petiodo neo-natál, isto é,

na primeira �emana de vida'segunçlo o mesmo iriquerito cou­

be 10 % de mortalidade total.-,Assim como dos 12 primeiros

mêses de vida verificou-se pa­ra o primeiro mês 33,3 %' demortalidade.- ,;

A mortalidade da' primeirasemana ou neo-natal é chama­da precoce e considerada fra�,ca, moderada, forte ou muito,'forte,\ segundo o coeficiente.atingirá a 15, de 15 a 22, de22 a 30 ou mais de 30.-O índice de letalidade infan­

til no Brasil anda pelos 175 pormil e é o maior dos 23 paisesdo mundo considerados no in-

Continua no proximo número----------------------------.

{: './L/�,',.i Gentilmente convidado há bem melhorar a nossa' nacíona­'dias do mês 'próximo passado, lidade.-pela Comissão 'Executiva da 'É pois de transcedental ím­

,

Segunda Jornada Brasileira de portância para QS governantesPliei'icultura e Pediatria, a rea- Q conhecimento da curva de­Hzar;..se em 'Curitiba, de 10, a 17 mográfica d _ seu Pais, por ser­

, de- Outubro de 1948, sob o pa- vir-lhes de base p.ira adoçãoJt ,� trociníoçdo Governo ;

do Est�- de princípíos e "medidas acon-'; do dQ, Paraná, e sob os a?Spl- sell:;tave'is.;:; apropriadas>cios:� Departamento Naclon�l Para um paísatnda jovem e

daf:Çrelj\nça' -e Soeíedade Bra- em formação cófno o nosso, cu­

s,y,eíra de pediatria -

paJ�nht(t jo poveamento apenas começa,,,:lI;lar.,:garte ,�� oferecer a nu a ;;,e 'por' cons�9�ência 'ainda tão, QPscurl;l:'coJi�ribúição aos magnos- ;J�lt8"de bràços, para expl?r�-f.p:rpbl�m�-s· considerados dura�- •. çao Çl� suas riquezas 'potencíaís,",."te' a' �ferida [ornada atinentes '.o problerlia de gente que am­

<:â Puericultura e á' Pediatria : pllci M sêus horizontes de tra­i Brasileiras, - e, não me haven- ",qa.ihº,�'e que transforme as suas

2 do sido possível tomar Pll.r:te riquezas ainda inexploradas em

',diretamente, venho hoje, e por "}iqüezas atuais e reais, este,

este meio, .prestar .esta deslus- 'problema demográfico, ,repitotrada adesão em prol de tão é inconstentavelmente de Im­

.magno certamem. " "

. .'. portâncía imediata e de, cara­, 'Antes de prosseguir cumprê- ter altamente económico-nacio­me formular aqui os meus sín- nal.-ceros agradecimentos ao $F· Dr. Para se conseguir pois o ca-

,

Fernando Machuca, ' distinto Di- pital humano empregado na: , retor da Rádio Calújiriffas Ltda., produção, e transformação" das, não só por causa da gentileza de riquezas naturais e potenciais,.: seu convíte.. como, 'lambem por devem os homens responsaveiso,, ter posJo á,"m.íij.h�' disposição o pelo destino das nações, con­

.; roicr-Qwne,odestli' emissora local, siderar em pritneíro plano o

;,fato êste ';g\;le "me permite di- problema da Mortalidade' In­fun.di.:, alguns conhecimentos fantil, de cuja conjuração ou

; ad,qllÃ�dos atravez do tema que melhoria depende naturalmen­-

3ch�i ,;por bem escolher em be- te o melhor destino destas mes­neficio do infante brasileiro.- mas nações e dos' povos dos

'"

>

,:rais agradecimentos torno .díversos contínentes.-.extensivos ao Sr. Dr. Chefe do Este problema é e;ncarado di-

, •.,:)0. Distrito, Sanitário de Sta. versamente segundo uma na-Catárina,« ção é considerada demografi-A organísação tecnícatda re- camente do tipo económico ouferida jornada houve por bem do ,tipo anti-eeonómino.­distribuir tres temas fundamen- Quando a população da Eu­tais e' obrígatéríos, tais' como:

rapa ocidental começou a cres­Tuberculose Infantil, Físio-Pa-

cer vertiginosamente de 1'750tologia do Recen-nato, e' Infan- a 1860, cuja densidade passoucia Desajustada, sendo que em de 150.000.000 para 265.000.000,sua 40. Secção' permitira temas 'em cem anos, este fato assus­livreS.;'

.

tara os economistas da época,Com base nesta 40. Secção ,preocupados com as possibili­'

escolhi de proposito a tese se- 'dades naturais de nosso plane-guinte: ta e cuja tão brusca ascençãoMORTALIDADE INFANTIL da CUlva demográfica verifica­

da em 1850, 'veio provocar a

sensa«:ão aparente de superpo­voamento do globo e deu co­

mo resuÍtado a reconsideraçãoe renascim 'Cnto das teorias Mal­thm;ianas, das quais se inferiaa necessidade da limitação dosnascimentos com base na p0S­sivef insuficiência dos meiosnaturais de subsistência ás po­pulações tão numerosas.-

Todos sabem que as teoriasde Malthus sôbre as. questõeseconómico-sociais assim se a-,

núnciavam:

A humanidade cresce segundouma progressão geométrica, ao pas­so ,que os meios de subsi�tênciacrescem segundo uma razão arÍt­mética; isto' é:

Tenha um estamago for­

te" usando

Fabrica

É3itter Aguiade Balas e Carámelos

5õnta Terezi�haFuAD SELEME elA lTDA.de

Especialidade em

AN�XO-

E"9ar,�a.famento de jB�bidasA9�ard�nte de Cana. ,Ip.gá

,

Rua Senador 'Felipe $chmidt,Caixa Postal II. 78.

B.las Enle.das

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina

�.I�o:

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, .

I

I.!

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rPELOS !.!rRES CORREIO DoNORTEe La O CD ce§; �__--'----

A uma filh�Por acaso té lembrastesDe fazer uma corôaPara levares ao túmuloDa tua mãezinha tão bôa?

Apósto que te esquecestes'Do tempo que jà se vae,Já hoje não mais recordasQue um dia tivestes. pai!'

Daqueles irmãos pequeninosQue para o céu Jesus chamou,Esqueceste-os completamente,Deles mais ninguem lembrou.

Assim mesmo � que é a vidaTão cheia de fantasiaNem uma flôr para os mortosTu dedicas hoje em dia,

A VELAR

Lares em festasUm filhinho homem. veiu u­

nir com mais amor o lar felizdo sr. Moacir Nqvak e exma ..

. esposa e .trazer santas alegriasá sua vovó sra. d. Maria da LuzFernandes.

Nossos parabens.Mais um garotinho nascido

semana passada veiu fazer fe­liz o lar do sr. João Prazerese exma. esposa, residentes nes­

ta cidade.FeliCidades. '

Uma robusta garotinha che­gou dia 26 para alegrar o lardo nosso amigo sr. CasemiroSberzer, ativo gerente da "Ití­berê 3" e. de sua E'xma. esposae. Judite .S. Sberzer,

Felicidades.

, Anlversarios'.Fizeram apos ontem:o jovem

Waldir Varéla, residente na Ca­pital Federal e a prendada srtaZakie diléta filha do sr. SimãoSeleme.

Itoje, dia 28, os nossos dis­tintos assinantes 81'S. ArturBurgardt, conceituado comer:'cíante nesta praça: W. NarcisoProchmann proprietario . de bem'sortida: casa comercial e o sr.

dr. Raul Tadeu, hábil cirurgiãodentista em Tres Barras.

Dia -29, a exma. sra. d. Terciade Oliveira, os garotos Marcosfilho do sr. Wiegando Olsen e'Wilson filho do sr, HenriqueStoerbel, de Curitiba.No dia 30, Rui f. do sr. Elias

Sloboda; a exrria. sra. d. Adelí­na Bartnik e a gentil srta. �li­ce Silva.

No dia 31, o nosso assinantesr, Armando _ Gonçalves, da Po­licia Militar, o sr. GuilhermeBossow; o sr. Gus.tavo Brandese seu filho Gustavo; a exma.

sra. d. Adelaide virtuosa esposado sr. Darci Vilanova; a gracil

menina Cirene, dileta fiJ1Jil docasal Severo de Almeida Filho,-

o sr. Generoso Prohmann muitoestimado em Tres .Barras.

Dia 1 de Novembro a exma.

sra, d. 'Divair Z. de Carvalho,virtuosa esposa do deputadoSr. dr. Aroldo C. de Carvalho,a exma. sra. d. Adelina vene­randa esposa do sr. FredericoKohler; o sr. Emílio Tinel, ve­

reador municipal e o esperan­çoso jovem Helio Bastos.

-

'Dia 2 de Novembro a exma.

sra. d. Berta digna esposa dosr. Jacob TremeI; a exma. sra.d. Elvira excelsa esposa do sr.

Antonio Cordeiro; os srs, Emi­lio Lemke e Estefano Bedetri­chuk propríetario, e a gentilNilda diléta filha do sr. Valé­rio Silva.

,Dia, 3 de novembro, a gra­ciosa Soeli Terezinha f. do ca­

sal Basilio Humenhuk e o tra­vêsso Amauri, f. do sr. Alfre­do Carneiro de Paula, de Pon-ta Grossa.

.

A todos os nossos parabens.

Fuad SelemeE' para nós grande satisfa­

ção registrar nestas colunas a

passagem do dia 2-8 no qualcomemora mais um ano deutil e fecunda exístencia o pre­zado amigo Fuad Seleme.

... Moço dotado de fortes predi­cados, honesto e bom a datade hoje será muito festejada.Aos inúmeros parabens jun­

tar-se-ão os desta, casa, ,dese­jandO':'lhe supremas venturas .•

Sarg. Levi CavalheiroFestejará dia 3 seu natalício

o estimado· radio telegrafistasr. Sargento Levi 'Cavalheiro,da Policia Militar de SantaCatarina que aqui conta com

inumeras amizades.Parabens.

VlslrasDeu-nos o prJzer de sua visita

o sr. Nestor da Cunha Ramos,residente em Papanduva, que pa­gou sua assinatura, visitou-nos,tambem. o nosso amigo sr. Arnol­do Moritz.

Gratos

Sr. Domingos T. d. SantosEm visita a seu digno genro

sr. Euclides . Lago 'encontra-senesta cidade -acompanhado' desua exma. sra. o sr. DomingosTeodoro dos Santos, capitalistaem 'I'ijucas, neste Estado ..

Cumprimentos.

"Seu" Berlnjéla não voltouQue teria acontecido com

"seu" Berinjéla? foi a perguntaque fizemos a nós mesmos. Ohomem saiu de bóte, foi pescare até agora?! Que anaará inven­tando? E dá-nos saudade, por­que afinal é êle quem 'nos ofe­rece assuntos para a nossa cro­

nica semanal. O v-elho Já tem"fans" torcedores, segundo jános disse, as moças lhe pedemautógrafos, fotografias etc. E' o"bamba" da zona, muitas vezes

. tem piadas salgadas, salgadíssí­mas, mas aqui é preciso tomar

.uma bôa dóse de sal' para nãoemagrecer, não estragar os in­testinos, não criar papos e tra­zer o couro envernizado, bri­lhante sem perébas e carrapa­tos, mas ás vezes as .suas lam­badas filosoficas dão que fazerá turma."Seu" Berinjela foi pescar.

f Sabe Deus, se "comeu rama"e entendeu de beber agua até'secar o rio.Que volte breve são

sos vótos.MANE'CO

os nos-

F rancis�o SchumacherAos noticiarmos a esta­

dia deste nosso 'ramigo, nes­

ta cidade, dissemos ser êlefuncionario da firma Lepper,quando o sr. Schumackeré socio gerente da acredita­da' firma. Gugelmim ' Cia.Ltda. de Joinvile, exporta­dora de madeiras.Desfeito o equivoco agra­

decemos a visita que nos

fez.

AgradecimentoAgradecemos por meio desta a

todas as pessoas que nos auxilia­ram por ocasião do falecimentoda nossa' filhinha Eriem Maria;aos que enviarem flôres e pesamese aos que acompanharam a pe­queninha até á sua ultima mo­

rada e em especial a Dna. Her­mina Gârtner pelo valioso auxi­lio que prestou no momento; ao

Snr. Pastor Jorge Weger pelaslindas palavras de conforto em

casa e a beira do Túmulo; aos

Srs. Drs.·Reneau Cubas e Fer­nando de Oliveira pela atenç.iocom que atenderam a pequenaErien Maria.A todos eterna gratidão.

Edmundo Uhlig e Familia

Antonio Maron 8�cilNa noite de sabado ultimo,

quando viajava de caminhãode Curitiba a esta cidade, foivitima de um desastre o nos­so destacado amigo e valorosoprocer udenistasr. Antonio Ma­ron Becil. O' veiculo em queviajava, pouco aquem de SãoJoão dos Cavalheiros, jiÍ neste

municipio, desviou-se da estra­da ê ao envez de tomar a pon­te existente sobre um arroio

foi barranco ab-aixo sucedendosoterrar-se toda a parte dían­teira.-O condutor do veiculo sofreu.. .. --

pequenas escorraçois ao passoque ,.t}.ntonio Maron sofreu feri­mentos de naturesa grave, sen­do socorrido incontinente pormoradores da visinhança queo conduziram em carro da fir­ma Pigato ao Hospital SantaCruz desta cidade, onde se en­

contra sob os cuidados do ilus­tre facultativo sr. dr. Cubas.O seu estado é lisonjeiro. Vi­

sitamo-lo augurando prontorestabelecimento.

Morr�u no poçoNa ocasiao que tirava

agua do poço, uma meninade quatro anos e pouco,caiu dentro dêle, sendo re­

tirada morta.

Morreu afogadoSabado que passou Sebastião

Machado e Elias 'Sloboda, lWl­bos funcionarios ferroviarios com­

binaram uma pescaria e lá se fo­rams Em meia viagem Sebastiãobaixou-se para beber agua, o bô­te fugio, caindo ambos os pesca­dores na agua. Elias a muito cus­

to salvou-se e Sebastião morreu

afogado. As autoridades tomaram

conhecimento do caso. A vitimafoi sepultada no dia seguinte.Deixa viuva e quatro flhos pe­

quenos.

EnfermoEsteve bastante enfermo

o nosso digno assinante sr.

Dagoberto Schramm, altofuncionario da firma IrmãosProcopiak.Breve restabelecimento

são os nossos vótos.

Os Opererics da 8rah·ma est-ão de persbensA companhia Cervejaria Brah­

ma, filial de Curitiba, concedeuaos seus operarios diaristas; em

numero superior a 300, o descan­so semanal remunerado, muitoembora €onste da Constitução Fe­deral mas que ainda não estáem vigêr_ no paiz.É a prtlheira empreza a con­

ceder tal beneficio aos operarios.Aos operarias mensalistas concedeuuma' melhoria de vencimentos.

Em Colonia VieiraDomingo terá legar grande

festa em Colonia Vieira. . Ben­ção de 2 nóvos sinos. Missagratulatoria aos padrinhos, de­pois bazar, leilão, comidas e

bebidas.O onibus do Sr. Moreschi

transportará passageiros paraali. Oiçam os horarios pela Ra­dio Canoinhas..

'

Tenha um' estomago for­

te, usando

Bitter Aguia.',

Festival do IpirangaTerá' 'lagar no proximo sabado,

no salão -da S. B. Operaria um

grandioso festival em beneficiodos cofres do Ipiranga F. Clube,constante devendadeflôres,fitas,etc.Terminará com um formidável

baile.

Sr. Otavio TabalipaGuardando o leito em sua reslden­

cia, em Três Barras, encontra-se e

honrado Prefeito sr. Otavio 'I'abalípaque tem sido muito visitado.Fazemos votos pela suas melhoras.

,

Qu� gente é esse?Fpolis, 27 - A bordo do na­

via' "Ana", da firma Hoepcke,chegaram a S. Francisco 47 imi­grantes estrangeiros, sem indica­ção oficigl do destino e sem ou­

tra qualquer documentação.

Salão Moderno

AvisoAviso aos moradores do quarteí-'

rão de Cereia e demais visinhos quede hoje a 60 dias não -consínto cri­ação' de qualquer especie, sobremeu terreno, uma vez que é consi­derado terra de cultura, 'dos criado­res sem cerca.Canoinhas, 27 de Outubro de 9.8.

JOSt.,' GRlTTEN

Quer concertar seu sapato1Concertos em geral como saltosquebrados e defeitos de fabri-

.

cação procure GregorioSumanoski

Rua Coronel Albuoue-que,,,t... Ceatr. II. Ilalle

Voltl, RlIS (Usta •. �.Fpolis, 27 - Foram profusa-]

mente distribuidos .nesta capital cartões com. o retrato d!

.

ex Ditador com' os seguinte. dizeres: «Se nós quízermos E1voltará».

Rua Felipe Schmidt s/nOndull�io permlnente, 1I"ni.

cure, penteados.Preçosmodico.

Em Gasparposto de PuericuJtur .

Fpolis, 27 - A Legião Brasileira de Assistencia inaugurará no

.

proximo sábado na cidade de Gas­par "um p&'sto de puericultura.

NUNOÇ-l EXISTIU IGURl

Versos p. ra Cantar.O Incendio da' Igreja de Santa Cruz

CenciusãoUm monte mixto licouCheio de cinzá. e de brasa,Foi o fim da exísteneíaDaquela sagrada

-

c,ass.

Deus, porém, que tudo vêFez a sua profecia,Que só fogo de promessa,Seu templo consumiria!

Trínt' anos d'encantamentoDerramando bens a fluxMarcou na fuga do tempoA igreja de Santa Cruz.

A vinte e nove de marçoAno de quarenta e cinco,Votivo fogo, de fáto,Consumiu-a até o zinco!

.

Era quinta feira santaDia bem assinalado;A tarde calma caía

. Quando o fogo foi notado.\

Grandes rolos de fumaçaSaiam de porta toraNum ronco triste, medonho,Como granada que estóra!

O fogo com grande furiaNada, nada respeitava,Destruia com loucura,O que na frente encontrava.

As vidraças suportavamPor momentos o calõr,Porém, todas, num só tempoEstouraram com fragôr.

Faiscas, chamas e cinza,Voavam na calmaria,Como se fossem dar fim

.

Aquele tão triste dia. .••

Ouviu-se um estrondo fórteDe troar de' artilharia;Ficou o povo assombrado ...Era o této .que caía!

Muita gente apareceuPara socorro prestar,Nada mais poude fazerTudo estava pra acabar!

A trajedia termlnáraE toram rés inocentes,Velas que foram acêsasPelo fervor d'alguns crentes!

Foram mudas ,testemunhasDos tristes fatos narrados,Os eédros verdes, robustos .:

Que, tambem, foram queimados!

Aqui termina a noticiaDo incendio e seus horrores,Pra pedir a nosso povoNovas preces e favores.

Uma capéla bonitáNaquele mesmo lugar,Conservando a tradiçãoVai o povo levantar.

Já ficou eonstítuítíaUma nova comissão,Que recebe donàtivosP'ra futura construção.

Almas finas, bem formadasLevantam nova bandeira,Chamando o povo a. formarNesta cruzada .altaneíral

"

Esmolas que dê o Povo,Mas que as dê de coração,Para Deus pagar dobradoO valor da doação,

_=-=.L.�,.:��.P A R A f E R I D l\ 5., i!E C Z E MAS,INFLAMAÇOES,,C O C.E I rtAS,IFR'EI�USPfNHAS,

A S,ETC.

Acervo: Biblioteca Pública de Santa Catarina