1Março de 2018
Ano 3 • Nº 27 • Março 2018
Página 6 Páginas 8 e 9
Laboratório para controle de qualidade
Páginas 4 e 5
Parceria Socicana/Fatec
Dia de Campo Soja
Quem planta bem, colhe melhor!
A experiência comprova: quem cuida do plantio, certamente tem uma colheita melhor. Com o suporte do Departamento Técnico-Comercial de Insumos da
Coplana, o produtor conta com assistência técnica de qualidade em todas as etapas do processo produtivo. E, com isso, melhores resultados do plantio à colheita.
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Expediente • Coplana - Cooperativa Agroindustrial - Diretoria: pres. - José Antonio de Souza Rossato Junior, vice-pres. - Bruno Rangel G. Martins e secretário - Francisco A. de Laurentiis Filho, superintendente - Mirela Gradim • Socicana - Associação dos Fornecedores de Cana de Guariba - Diretoria Executiva: Bruno Rangel Geraldo Martins, José Antonio de Souza Rossato Junior e Mauricio Palazzo Barbosa • Comitê de Comunicação - Carlos Eduardo Mucci, César Gonzales, Cezar Cimatti, Cristiane de Simone, Elaine Maduro, Eduardo Pacífico, Francisco Politi, Helton Bueno, José Marcelo Pacífico, Pablo Silva, Pedro Sgarbosa, Regiane Chianezi, Renata Montanari, Roberto Moraes, Valdeci da Silva • Produção - Neomarc Comunicação - Regiane Alves (Jorn. Resp., MTb 20.084), Renata Massafera (reportagens), Ewerton Alves (coordenação de projetos), Karlinhus Mozzambani (design e diagramação). • Contatos: [email protected], [email protected], [email protected]
Nesta edição, conversamos com o produtor Delson Palazzo, que enfatiza a necessidade de atenção redobrada nesta fase do plantio. “Estes cuidados co-meçam desde a eliminação da soqueira, no processo mecânico, e passam pela análise de solo para saber exatamente quais corretivos e fertilizantes deve-mos utilizar”, destacou.
Delson comenta que, no plan-tio, são observados vários pon-tos e nenhum deles pode ser ne-gligenciado. “Depois da erradica-ção da soqueira e análise de solo, passamos a fazer um preparo de solo profundo, colocando produ-tos como o calcário e o gesso, sempre atentos à profundidade, que deve ser de 30 centímetros em média. A terra tem que ficar bem corrigida para depois co-locar os adubos, os nutrientes. Não adianta ‘alimentar’ a planta se o solo não conseguir disponi-bilizar os nutrientes. Será apenas um desperdício", reforçou.
O produtor lembra que uma vez preparada, a terra está apta a receber a muda. E, em sua pro-priedade, ele usa a muda pré-bro-tada (MPB), no sistema de meio-si. Este é justamente outro item apontado como fundamental: a qualidade da muda, que deve ser adquirida de uma empresa
credenciada e reconhecida por oferecer materiais com sanidade. “É muito importante que a muda seja sadia, vigorosa. Também acho essencial para a "saúde da terra" fazer uma rotação com alguma le-guminosa, que no nosso caso da Coplana é a soja ou o amendoim”, disse.
Delson enfatiza que a rotação proporciona aeração ao solo, fixa-ção de nitrogênio e previne a degradação em função do período no qual a área ficaria descoberta. “Após colher a cultura de rotação, é a hora de fazer a desdobra da meiosi para iniciar seu plantio. E é im-portante que o plantio da meiosi seja feito de julho a agosto. Com isso, em março, temos uma muda de seis a sete meses, que está no auge do seu vigor. Procedendo assim, o produtor vai precisar de pou-ca muda dentro do sulco para obter um nascimento de plantas por metro, que seja satisfatório comercialmente”, aconselhou Delson.
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3Março de 2018
Recomendações da Equipe Técnica plantio da cana de 18 meses
• Plano de traçado da área (sentido de sulcação) e sistematização, estruturas de conservação do solo e da água de acordo com a necessidade da área • Correções químicas do solo para alinhar a fertilidade de acordo com a produtividade almejada • Preparo de solo bem executado, para que a área fique livre de camadas com-pactadas e torrões • Época do plantio determinada pela classifica-ção dos solos: os de melhor disponibilidade hídrica apresentam maior produtividade no primeiro corte quando o plantio ocorre no início, diferente dos mais restritivos (ressecados), que proporcio-nam maior produtividade no primeiro corte quando o plantio ocor-re no final do período chuvoso • No momento do plantio, umida-de de solo adequada, para não haver espelhamento dos sulcos e nem formação de torrões pelo excesso. Já a falta de umidade pode proporcionar a formação de torrões no momento da sulca-ção, que atrapalham a brotação das gemas, além de provocar má conformação dos sulcos e baixo estímulo da brotação das gemas • Adubação de acordo com a necessidade da área, sendo funda-mental que o equipamento esteja bem calibrado, com dose pre-vista e adequado para uma distribuição uniforme do fertilizante • Mudas provenientes de viveiros com sanidade atestada e com ida-de adequada (máximo de 8 a 10 meses) • Mudas não devem es-tar colhidas (cortadas) há vários dias, e este limite de tempo pode variar com a modalidade do plantio • No momento da distribuição das mudas, atenção para a uniformidade, sem excessos e nem falhas na deposição das gemas (ideal - 12 gemas viáveis/metro linear de sulco) • Qualidade da cobrição, para evitar excessos que podem dificultar/impedir a emergência dos brotos e também evi-tar a falta de solo sobre as mudas, que pode desidratá-las e/ou não estimular a brotação. No início do plantio, quando ainda po-dem ocorrer chuvas intensas, pode-se trabalhar com 3 a 5 cm de cobertura, elevando para 5 a 8 cm no final do plantio, conforme a menor intensidade das chuvas e a variedade • Defensivos, estimu-ladores e fertilizantes líquidos determinados conforme avaliação da área, atentando-se para a calibração do equipamento, que tam-bém deve estar adequada para uma cobertura satisfatória das mudas e paredes do sulco • Nesta etapa, atentar para o sistema de agitação da calda no tanque do cobridor, para homogeneidade suficiente, pois muitos produtos podem apresentar rápida decan-tação, ocasionando entupimento e irregularidade nas doses apli-cadas. Equipamentos não devem permanecer abastecidos com a calda por horas sem agitação.
Outros fatores igualmente importantes para um plantio bem sucedido e uma posterior colheita com êxito são a aduba-ção, a aplicação de fungicida e inseticida e também a alocação de variedades corretas dentro do ambiente de produção existente. “Para encerrar, é fundamental ter muito critério com a quantidade de terra que você vai jogar sobre a cana. Nem mais, nem menos”, conclui.
Converse com o Agrônomo da Coplana de sua região
para resultados sempre melhores em sua lavoura.
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Parcerias, pesquisas e muita disposição em cres-cer: assim pode ser descrito o desempenho da Facul-dade de Tecnologia Nilo De Stéfani, Fatec Jabotica-bal, que no dia 19 de fevereiro, deu início às come-morações de uma década de fundação na cidade. A primeira atividade comemorativa foi a aula inaugural aos alunos de Tecnologia em Biocombustíveis, mi-nistrada pelo secretário de Agricultura do Estado de São Paulo, Arnaldo Jardim.
O evento contou com a presença do presidente da Socicana, Bruno Rangel Geraldo Martins; dos re-presentantes do Sindicato Rural de Jaboticabal e Re-gião, Sérgio Nakagi e Aldo Bellodi Neto, que também é conselheiro de Administração da Associação; do membro do Conselho Fiscal da Socicana e do Con-selho Consultivo da Coplana, Roberto Cestari; além dos diretores da Faculdade de Ciências Agrárias e Veterinárias (FCAV) - Unesp Jaboticabal, profes- sores Pedro Alves e Antônio Sergio Ferraudo; o ex-reitor da Unesp, Marcos Macari; o prefeito de Jaboticabal, José Carlos Hori, e de Guariba, Fran-cisco Dias Mançano Junior; representantes de entidades; equipe da CATI, professores e diversos profissionais da Fatec.
O diretor da Fatec Jaboticabal, Prof. Dr. Leonar-do Lucas Madaleno, lembrou a trajetória da Facul-dade, que ficou seis anos instalada no campus da Unesp, e elogiou não só a atuação da Secretaria Estadual de Agricultura no apoio à entidade, mas também a parceria com a Socicana, que permitiu um projeto que está indo para o terceiro ano. “Por termos nascido na Unesp, pegamos o DNA da ins-tituição e, além de investirmos no ensino, também investimos em pesquisa. Temos ganhado muitos prêmios com nossos projetos de pesquisa, e a So-cicana é uma grande parceira neste sentido”, elo-giou Madaleno.
O presidente da Socicana também celebrou a
parceria e explicou que o trabalho conjunto é sobre quantificação de impurezas vegetais e minerais na colheita da cana, que interferem no preço final. “Já temos este projeto há dois anos e estamos indo para o terceiro ano com a certeza de que a pesqui-sa será cada vez mais aprimorada. Fizemos parce-ria também com o IAC (Instituto Agronômico) no desenvolvimento de mudas pré-brotadas (MPB), e o projeto cresceu tanto que já estamos indo para a terceira fase”, citou Bruno.
O sucesso das parcerias foi também elogiado pelo secretário Arnaldo Jardim, que por diversas vezes citou as ações da Socicana e da Coplana, como o papel fundamental dos gestores e conse-lheiros das duas entidades. “Tanto o Bruno Rangel quanto o Roberto Cestari cobram as ações da Se-cretaria, e estamos sempre atentos ao que puder solidificar os avanços alcançados com estas par-cerias”, enfatizou Jardim.
O secretário falou da importância do agronegó-cio e do papel do Estado de São Paulo. “O agrone-gócio paulista ocupa apenas 3% do território brasi-leiro e responde por 18% das exportações do agro nacional. São Paulo é o maior produtor de cana, e temos que comemorar. Porém, há ainda precon-ceitos que devemos combater, como o fato do
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Fatec comemora 10 anos e celebra parceria com Socicana
Há 10 anos, ensino de qualidade
5Março de 2018
Estudo quer avaliar impactos no resultado do produtor
A parceria entre Socicana e Fatec existe desde 2015 e tem sido aprimorada a cada ano. O objetivo do estudo conjunto é de-terminar a influência do desligamento do extrator no aumento de impurezas e veri-ficar a qualidade da cana para o processo produtivo. A colheita mecanizada trouxe vários benefícios, como rendimento e efi-ciência, mas há ainda o incremento da im-pureza vegetal, que passou de níveis máxi-mos de 6%, indicados pela literatura, para relatos de até 26%, com média de 10% em algumas usinas, conforme informou a res-ponsável pelo Laboratório Socicana, Regia-ne Chianezi.
Segundo ela, um dos motivos do au-mento de quantidade de impurezas é o uso ou não do extrator de ponteiro de cana no momento da colheita. “O desponte é impor-tante, pois no ponteiro existem folhas ver-des (com elevada concentração de amido) e gema apical (com muita quantidade de ácidos e impurezas químicas). No entanto, por facilidade de condução da colheita, o operador desliga o despontador, e o nível de impurezas adicionadas à carga é eleva-do. Nosso estudo em parceria com a Fatec verifica a influência da adição de impurezas vegetais na qualidade da cana. Está sendo analisada a qualidade da cana e do caldo para produção de açúcar e etanol”, explicou Regiane.
Fatec JaboticabalEm seu início, eram 40 alunos e, dez anos de-
pois, já são mais de 500 estudantes por ano. Ofe-rece ensino tecnológico público e gratuito em Bio-combustíveis e Gestão Ambiental, além de Ensino à Distância (EAD) de Gestão Empresarial. Tem como horizonte a inovação tecnológica, em fun-ção das necessidades do mercado, tanto no setor produtivo como no de serviços.
O prédio conta com um complexo com labora-tórios, salas de aula, moderna biblioteca, refeitório, cantina, salas de informática e de desenho técni-co e outras dependências. As instalações somam 5.600 m² de área construída, em um terreno de quase 18 mil m².
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feraagricultor ser predador, escravagista e atrasado.
Não é isto o que vemos na realidade. O produtor ru-ral é o maior interessado na preservação do meio ambiente. Ele também está sempre antenado com as novas tecnologias e demonstra respeito pelas questões trabalhistas. Exceções acontecem, mas são raras”, avaliou.
Roberto Cestari, Arnaldo Jardim, Bruno Rangel Geraldo Martins, Leonardo Lucas Madaleno e José Carlos Hori - entidades representadas nos 10 anos da Fatec
Sérgio de Souza Nakagi, Aldo Bellodi Neto e Bruno Rangel Geraldo Martins: representação da cadeia produtiva e parceria no ensino e pesquisa
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O Laboratório representa o "Controle de Qualidade" da cana-de-açúcar
Os laboratórios que determinam o teor de sacarose através da análise têm sido grandes aliados do produtor durante a safra. A ca-na-de-açúcar é uma matéria-prima heterogênea e sua composição varia de colmo a colmo dentro de uma mesma touceira.
A pré-análise visa determinar o grau de maturação da cana e a possibilidade de iniciar a colheita. A maior ou menor concentração do açúcar é um processo fisiológico que, obviamente, depende da interação de vários fatores, fundamentalmente, a influência da varie-dade, do clima e do solo.
A Socicana possui um laboratório à disposição dos associados, para realização da pré-análise, visando à qualidade da matéria-prima.
E o que normalmente acontece nos laboratórios, onde há as roti-nas de análises e amostras? Com o objetivo de identificar o resultado da pré-análise o laboratório pode:• Orientar a melhor hora da colheita para o fornecedor;• Coletar e analisar sub-amostras das usinas para conferir os resul-tados analíticos.
Ao colher a cana fora do ponto de maturação, o produtor é preju-
dicado na remuneração da matéria-prima, já que a lavoura não atin-giu o máximo potencial de produtividade. Vale destacar que a pré-
Mais informações sobre as análises da matéria-prima
e a fiscalização das Unidades Industriais, pelo telefone
(16) 3251 9245.
-análise visa tão somente uma orientação para o planejamento da colheita. Seus resultados não devem ser comparados com os obtidos diretamente na carga dos veículos, em virtude das di-ferenças marcantes existentes nos procedimentos de amostra-gem e na própria apresentação das amostras.
É importante que o produtor conheça a sua lavoura. E isso pode ser feito através da pré-a-nálise, realizada pela equipe do Laboratório da Socicana, sem
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7Março de 2018
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Novas tecnologias marcam5º Dia de Campo Soja Coplana
Variedades de soja recém-lançadas e adapta-das à região, inoculantes aplicados na linha de plantio e inovações tecnológicas visando alta produtividade: estas foram algumas das novida-des apresentadas aos produtores da região, na quinta edição do Dia de Campo Soja Coplana, re-alizada no dia 16 de fevereiro, na Fazenda Santa Cecília, propriedade do cooperado José Francis-co Baratela.
Historicamente organizado pelo departamen-to de Tecnologia Agrícola e Inovação, o evento comemorou cinco safras consecutivas de exper-tise na disseminação de conhecimentos sobre a cultura da soja na região de atuação da Coplana.
Foram apresentadas seis estações dos par-ceiros, que mostraram os avanços em suas áre-as e os impactos positivos na produção: Embra-pa (Fundação Meridional), Dupont, Pioneer, TMG, Stoller e Timac Agro, nas áreas de sementes e defensivos agrícolas; Orion e Case IH - Tracan, na área de máquinas e Tratores. O objetivo desta edição foi expor o que há de mais atual no mer-cado, conforme comentou a superintendente da Cooperativa, Mirela Gradim. “Nosso propósito, entre outros, é oferecer soluções, apontar cami-nhos, desenvolver parcerias, e o Dia de Campo está no DNA da Coplana, uma vez que é uma
ferramenta para difundir as novas tecnologias”, reforçou.
O gestor do departamento de Tecnologia Agrí-cola e Inovação, Pablo Humberto Silva, destacou a importância do evento, “lembrando que a Co-plana oferece a seus cooperados a oportunida-de de, nas condições edafoclimáticas de nossa região, verificar in loco a performance de culti-vares que são lançamento nas maiores regiões produtoras de soja, que aqui são implementadas e testadas, para na safra seguinte, possivelmen-te estarem na prateleira Coplana com nossa chancela de qualidade. Conhecer informações detalhadas sobre os produtos de cada empresa; onde e como cada molécula pode contribuir no acréscimo de produtividade do nosso produtor; abordar sempre a questão da tecnologia e inova-ção para gerar altas produtividades, que vão ao encontro dos anseios do cooperado: estas, sem dúvida, estão entre nossas missões”, destacou Pablo.
Os produtores foram recebidos pela equipe do departamento de Tecnologia Agrícola e Ino-vação, pela família do proprietário da Fazenda Santa Cecília e pelo presidente da Coplana, José Antonio de Souza Rossato Junior, que abriu o Dia de Campo. "A história da soja na Coplana acom-
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9Março de 2018
Com a palavra, o produtorO anfitrião do Dia de Campo, José Francisco
Baratela, agradeceu pela presença de todos e também à Cooperativa. “É um privilégio ter sido a minha propriedade a escolhida [para o evento], e sei que isto se deve não só à sua localização”, comentou. Baratela tem uma trajetória de par-cerias na Cooperativa e lembrou que começou junto com o ex-ministro Roberto Rodrigues, o binômio soja/cana. “Desde então, a cultura evoluiu muito. Hoje, temos um ciclo mais curto, mais variedades e maior produtividade”, disse.
O produtor Edson Bellodi elogiou a iniciativa da Coplana e comentou que o Dia de Campo é uma excelente oportunidade, não só para co-nhecer novas tecnologias, mas, principalmente, para trocar informações com outros produtores. “Todos vêm em busca de novidades, e aprovei-tamos para ter um intercâmbio com outros pro-dutores para saber o que está dando certo para cada um e que pode ser aproveitado pelo outro. As inovações tecnológicas são ótimas, e é mui-to interessante ter acesso a elas, mas, antes de mais nada, o mais importante é a comprovação, no campo, do êxito dos produtos e serviços que as empresas oferecem”, avaliou Edson.
Azael Pizzolato Neto lembrou que o apoio da Cooperativa à cultura de soja, que vem ganhan-do mais importância a cada ano, é fundamental. “É uma iniciativa muito válida. No Dia de Campo, temos a oportunidade de conhecer os detalhes dos produtos - insumos, sementes ou maquiná-rio -, que são oferecidos pela Coplana.”
Sérgio Nakagi concorda. O cooperado citou a importância de novos produtos no controle de pragas e, neste sentido, a relevância das no-vas tecnologias apresentadas. “O Dia de Campo acaba sendo um canal de comunicação direto do produtor com as empresas e seus agrôno-mos, o que é muito produtivo, sem contar o networking que fazemos com os outros produ-tores”, concluiu Nakagi.
panhou sua trajetória no Brasil. Sua expansão em nossa região ganhou força e vigor na década de 1980, quando nosso ex-presidente e produtor Roberto Rodrigues capitaneou o uso da cultura em áreas de reforma de cana-de-açúcar, na épo-ca intitulado de "sistema Coplana de produção". Na última safra, recebemos o maior volume de soja na história da Coplana. Além deste au-mento no volume de soja recebido, a Coopera-tiva tem evoluído na gestão do negócio silos e realizado investimentos que têm proporcionado redução dos custos operacionais e maior cele-ridade e qualidade no recebimento e expedição. O Núcleo de cooperados tem nos auxiliado nas discussões acerca do negócio silos na Coplana", afirmou.
Rossato destacou algumas inovações do negócio soja na Coplana, como a utilização do programa MIP (Manejo Integrado de Pragas), o qual revela com rapidez e precisão, a situação das pragas na lavoura. O produtor recebe em seu celular a flutuação populacional das pragas e a recomendação sobre a real necessidade de pulverização para o controle. Outra inovação em andamento é o projeto em caráter experimental que objetiva aumentar a produtividade da cultu-ra para 100 sacas/ha.
Dia de Campo Soja - foco nos resultados
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Lojas Coplana - Plantão para melhor atender o produtorComo todos os anos, as Lojas Coplana implementaram o Plantão para a Safra de Amendoim, nas filiais de Guariba, Jaboticabal, Dumont e Taquaritinga, todos os dias da semana.
• O sistema está funcionando desde o dia 17 de fevereiro • Para o atendimento, o Setor de Varejo colocou à disposição diversos tele-fones • O cooperado liga nos números indicados e se dirige à Loja mais próxima • O colaborador estará no local, pronto para atendê-lo.
CONTATOS DOS PLANTONISTASGuariba - José Mário (9.9227-8269) • Jaboticabal - Roberto (9.9114-8285) e Rubinho (9.9994-4165) • Dumont - Luiz (9.9753-8241) • Taquaritinga: Júnior (9.9701-9660) e Paulo (9.9111-6284)
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