5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 1/12
A VOZ DA LIBERDADEVeio da Roménia nadécada de sessenta (pág. 3)
ECALMAÉ injusto ignoraras emergências (pág. 4)
TEATRO EXTREMODivirta-se com“Salamaleques” (pág. 8)
VIVA SETÚBALA parceria que veiodo Sado (pág. 12)
N.º 3 | ABRIL 2012 • Distribuição Gratuita
L E IA - N O S
A B O R D O
Alfeite
A Sagres zarpou...– Que os ventos lhe sejam de feição.
Pág. 5
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:12 Page 1
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 2/12
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 2
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 3/12
DRÁCULANa Roménia nasceu há seis séculos um cidadão aristocrata que a história apagoue deu lugar ao Conde Drácula, vampiro sedento de sangue. Não há certezas sobrea dirtorção histórica mas Arminius Vambery, professor na Univversidade de Bu-dapest foi quem “forneceu” elementos para criar este emblemático personagem
sugador de sangues, dito vampiro. Assim se conheceu a sanguinária figura doséculo XV, Drácula, que na linguagem romena significa “Filho do Diabo”, imor-talizado pela ficção literária e trazido ao cinema remontando há seis séculos atrás.
Memóriasde AbrilMinha raiva, minha sededo meu país por contar…em equilíbrio sem rede;- alma nova a despontar
Meu Abril ! Minha memória !Todo o Povo quis guardaro outro lado da história,que tardou para chegar.
Foi juventude sofrida.Magoada, na raiz.Foi liberdade escondidaem voo lento, de perdiz.
Foi paiol de munições.Tortura. Arrepios e medos,a“tatear” escuridõespor vias de vis degredos.
E das janelas tapadas
viam espiões na esquina,eles, de orelhas ousadas…nem lhes escapava a surdina.
Por entre mágoa pungenteera a justiça adiada;- e por isso morreu gentecom a voz amordaçada.
Meu país, em morte certa,desnudou a madrugadae a canção foi a armae o toque de alvorada.
Versos de Zeca, de Ary e de tantos outros mais
disseram: estamos aqui !trazemos outros ideais.
Foram poetas, cantores,ousadias e recadosa contrapor-se aos “sen-hores”dos ministérios gorados.
Na memória há que reter- mesmo impasse e vã glória-p´ro futuro não esquecero que foi luta e vitória.
Gente do malho e bigorna,do campo, faina do mar…
E o hemiciclo em àgua-mornacontra o Poder Popular
ditas na rádio, e jornais,notícias dadas do estadodestas coisas nos murais,- lutas. Poder adiado.
Solidários com Allende-assassinado no Chile,um Povo que não se rende-Também isso foi Abril !
Portugal nasceu de novoali: parido em Lisboanum Abril sabor a Povo,gaivotas, Tejo, canoa !
Maria Leonor Quaresma- Maio de 1974
A Roménia nas suas capacidades paisagísticas e monumen-tais seduzem quem a visita. Os estrangeiros ao longo doano desfrutam os prazeres da região nas viagens bem su-cedidas e até nos pequenos pormenores menos relevantes;na harmonia da paisagem, não só no caràcter espetacularmas na serenidade emanada de um território descobertoao acaso mais interessante que a proposta turística. Há sin-gularidade nas cidades provinciais, a contrastar com a di-mensão dos amplos centros urbanos. Das profundascamadas da lembrança surgem, a paz sentida em torno deuma Natureza que, através do tempo, conseguiu manteruma beleza intemporal, reflectida nos instantes vividos emmeio rural, nas multitudes de lendas e histórias, partilhadasem volta de uma mesa, lembrando velhos costumes, sem-pre actuais. A Roménia é susceptível de despertar emoçõesem torno das quais as memórias imortais se cristalizam. Avisão idílica do país do norte dos Balcãs existe, apenas, nos
meios urbanos, superdesenvolvidos. Longe destes perma-nece a paisagem diversificada, diferente entre si na sua be-leza, nas montanhas, mar negro, deltas, lagos, vales, grutas,cascatas... “joias” da natureza partilhadas com os turistasonde se alonga uma imaginação sem fim.Nas aldeias da Roménia a tradição não é sinônimo de ana-cronismo. Ao entrar em contacto com a população rural o
Os povos do Leste Europeu, vitoriosos pelas suas conquis-
tas influenciaram as consciências políticas dos portugueses
menos esc larecidos contra a ditadura que dominou Por-
tugal quase 50 anos. Para tal contribuiu a rádio livre que
pela Onda Curta, a partir do estrangeiro –Roménia-, trazia
a Portugal, notícias de Portugal ! Em 1962 mantinha-se a
repressão. A Guerra determinadaaos paises africanos – Co-
lónias – e a miséria vivida levou a agigantar o surto migra-
tório. A juventude que recusasse militar na fraticida guerra
-de falhada reconquista- dos territórios africanos ou saía
do país a “salto” ou era presa pela PIDE. Salazar até desres-
peitava o objector de consicência. O jovem Aurélio, comu-
nista na clandestinidade, emigrou para a Roménia e lá
mesmo criou um programa, faz este ano precisamente 50
anos. E deu voz e alma ao projecto que fez difundir pela
Onda Curta a “Voz da Liberdade”. Por aí sabia Portugal das
atrocidades que o regime perpetrava no povo e que a cen-
sura, através do SNI- Secretariado Nacional de Informação,
dirigido por Cesar Moreira Baptista, proibia de divulgar na
comunicação social da época. E assim se manteve viva “A
Voz” até que em Abril de 74 com a Revolução dos Cravos
Portugal retomou a VOZ da Democracia que a PIDE lhe
embargou quase meio século.
Maria Leonor
A “VOZ” VEIO DA ROMÉNIA
• 3
turista entende melhor os costumes ancestrais que inte-gram a vida quotidiana, onde permanecerá um país re-pleto de riqueza paisagística e monumental que valoriza acultura ancestral, encaixada na rotina do seu povo.
HISTORIA-POLÍTICA
Constituida pela Moldávia, tem capital em Bucareste. De-pois da I Guerra Mundial tornou-se o grande estado do Cár-patos e, em 1941 regista alterações ( Ucrânia a Transnistria).Em 1947 entrega á URSS parte do território e à Bulgáriaoutra parte. Desde o tratado de Berlim até aos principiosdo século XX não regista modfificações nas fronteiras. Apartir da de 1913, ( II Guerra das Balcãs) dá-se a extençãoterritorial.Após a morte de Morto Carlos I, em 1914 um sobrinho pelaaspiração das realizaçóes nacionais assina, em 1916, umacorco com os aliados. Invadida pelas duas fronteiras pelos
alemães e pelos búlgaros e faltando-lhe o apoio da URSS aRoménia reduzida ao bastião da Moldávia, assinava com aÁustria o tratado de Bucareste em 1918 . As eleições de1946 asseguram o triunfo do Partido Comunista que ani-quila a oposição. O rei é forçado a abdicar . É implantadauma República popular .
Sophia Quaresma
A Voz vinha de Bucareste
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 3
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 4/12
4 •
Esta hoje cidade a sul do Tejo, vai dividindo asopiniões sobre o “de” e o “da” do seu nome .
A Enciclopédia Luso-Brasileira de Cultura,Editorial Verbo, regista-a como Costa da Ca-parica.José Mário Costa/Carlos Rocha em 2006,(www.ciberduvidas.com), escreve sobre oseguinte: “ A hesitação entre “de” e “da” tem asua razão de ser no nome da localidade que foinúcleo histórico da zona onde se situa a Costade / da Caparica: o lugar de/da Caparica, con-hecido oficialmente como Monte “de” Ca-parica, embora se ouça, diga e até se escrevaMonte “da” Caparica.José Pedro Machado no Dicionário Onomás-
tico Etimológico da Língua Portuguesa, ligao topónimo a outros de Portugal como Ca-
pareira, Caparide, Caparim, Caparita e Ca-pareiros, adevindos da base latina comum,
cappare ou cappari, «alcaparra».Machado inclui uma atestação do nome emcausa sem artigo («que he em Caparica termoda villa dalmada», 1488), ustificando a formaCosta de Caparica. As Juntas das três freguesiasdo Concelho de Almada que têm Caparica in-cluído no nome (a Charneca, a Costa e oMonte, ficámos a saber que, se diz Monte deCaparica, Charneca de Caparica, mas Costa daCaparica, isto é, só a Costa apresenta a con-tracção da preposição com o artigo, da.”Então vejamos:A Costa da Caparica foi durante muitos anos
chamada por este nome e também pela de-nominação de “Praia do Sol”.
Na década de oitenta, defendia-se o “de” e nãoo “da”.
Após vários anos e com a necessidade de se pro-ceder à legalização dos símbolos heráldicos dafreguesia (hoje cidade), através da Comissão deHeráldica, foi informada a Junta de Freguesiade que, a denominação da terra era a de “Costada Caparica” e não “Costa de Caparica”.A verdade é que, quando foi criada a freguesiae publicado o diploma (dec. Lei n.º 37 301) emDiário da República de Sábado, 12 de Fevereirode 1949 – 1.ª Série – Número 27, a denomi-nação foi a de Costa da Caparica.O nome oficial é, por conseguinte, Costa daCaparica.
Ficam desfeitas das dúvidas sobre esta assunto.António Neves
O “de” e o “da” Costa da Caparica
O condutor transgressor é funcionáriopúblico na autarquia de Almada, époeta e foi cantor mas precisa reciclar-se sobre normas de condução… A im-agem fala por si. Mais que as palavras.A transgressão, condenável, só por“sorte” não causou acidente…A viatura atravessou pela frente docomboio, cruza a via indevidamente epara entrar na faixa da direita, e subir aAv.D.Nuno Alvares Pereira passa, ou-sadamente, pela frente de um auto-
carro da TST assustando os passageiros.Que azar, não é ? oh sr. condutor…ofotógrafo estava lá.
Ousadias na linha da MTS
Um “soldado” da ECALMA, feito “esbirro”de quem serve, insultou, provocou, ameaçouum condutor que, estacionou frente á Paste-laria Páscoa e ás pressas – estava nervoso –pretendeu explicar ao homem a atitude.Ia em socorro de alguém. Mas o “soldado daECALMA” ignorou agindo errado. O condu-tor deixou-o a falar sozinho – nem terá ou-
vido o que o homem disse- e atravessou acorrer entrando no prédio. O homem daECALMA, deixou cair a ética que lhe éexigida, exorbitou competências e lá ficou a
passar a multa… Como “robot” mecanizadoignorou a situação do condutor.Segundos depois uma viatura do INEMchegava ao local. Mais tarde os paramédicostraziam alguém do prédio numa maca e ocondutor vinha também.
O homem da ECALMA seguiu caminho im-passível à injustiça que cometera…Refira-se, no entanto que esta fidelidade “ca-nina” na caça á multa não é padrão coerentepois, amigos, conhecidos e afins, gozam de“outro estatuto”… e estacionam tranquilos.
ECALMA agiu errado…Há quem exorbite as suas competência
... e passou a multa
... e o INEM chegou
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 4
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 5/12
• 5
Sagres...
– a maior das emoçõesVi, em Fevereiro, a Sagres zarpar do Mar da Palha, en-quanto num cacilheiro atravessei o Tejo. Percorreu-meuma profunda emoção e recuei no tempo vinte anos.Então atracada em Alcântara-Mar a Sagres ultimavapreparativos para mais uma viagem.No jornal diário onde trabalhava, na altura, fui escaladapara fazer reportagem com o navio escola, que viria amerecer chamada de primeira página. E lá fomos, eu e ofotógrafo, rumo ao cais de acostagem .O comandante, - 11º. da Sagres, José Malhão Pereira -, eoficiais, conduziram-nos em visita guiada seguida de umalmoço convívio, que permanecerá para sempre na minhamemória. As narrativas de cada um sobre cada país oucada porto e das “peripécias”, off-de-record que florearame coloriram as conversas foram, sem dúvida, a mais com-pleta viagem ao mundo, que sem sair do Tejo eu poderia“realizar”.Houve lugar para Porto de Honra, no gabinete do coman-dante a encerrar o almoço . Era tempo de regressar áredacção e preparar a peça para o dia seguinte. Acompan-hados pelo comandante subimos a escada de acesso aoconvés. Foi, então, que senti a maior das emoções que na
vida experimentei ao ver ali a marinhagem magnifica-
mente fardada, perfilada em duas alas, a honrar o espaçode despedida para a nossa saída .Maria Leonor
Boa viagem SAGRES !
– que todos os ventos te sejam de feiçãoCavaco Silva, Presidente da República, veio do Alfeite para saudá-la e ex-pressar-lhe votos.A I Sagres foi corveta, construída em madeira, no ano de 1858, emInglaterra e manteve-se fundeada no rio Douro, como navio escola entre1882 e 1898.O actual navio escola Sagres foi construído em 1937, em Hamburgo, pelafirma Blohm & Voss recebendo o nome de Albert Leo Schlageter. Em1948 comprada pelo Brasil baptizaram-no como Guanabara.Em 1961 Portugal comprou-o para substituir a antiga Sagres herdandosímbolos e nome.Desde 1962, já a navegar com bandeira portuguesa assegurava a for-mação de marinheiros/oficiais da Armada. Nas 150 viagens realizadasdesde então pelos mares do mundo, do Atlântico ao Báltico, Pacificoe Indico, Mar Vermelho e Caraíbas, China, Japão fez três voltas aomundo, mais de 600 mil milhas navegadas, como Embaixador itiner-ante de Portugal no mundo.
A última entrada no Alfeite
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 5
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 6/12
6 •
ENGOMADARIA
Packs Preço25 Peças 22,95 €50 Peças 42,95 €75 Peças 55,95 €
100 Peças 72,95 €125 Peças 84,95 €Preço Unitário Sob Consulta
LIMPEZA A SECO
Fato 6,50 €Calça 2,95 €
Casaco 4,20 €Saia 2,95 €
Camisa 2,70 €Camisola 2,70 €Edredon 12,50 €
Pontualidade e profissionalismoé o nosso compromisso
Com o preenchimento do cartão clientebónus limpeza de uma calça
Contactos: 21 275 28 60 - 96 340 85 82
Entregas ao Domicílio
Criança
Senhora
Homem
Variadas
Marcas
PARA BENEFICIAR
10% DESCONTOAPRESENTE O PASSE MTS
VÁLIDO PARA TODOS OS ARTIGOSLoja 1 Almada - CC Faraó, loja 18 cave
Loja 2 Paivas - CC Amora, lojas 103 e 116Loja 3 Baixa da Banheira - Rua 1.º de Maio, n.º 6
Lavandaria • Engomadoria
Luciana Abreu e Yannick Djalóoptam por BEBÉ VIDA
O casal escolhe BEBÉ VIDA para fazer a crio-preservação das células estaminais da se-gunda filha
Luciana Abreu e Yannick Djaló estão prestes a ser nova-mente pais de uma menina, e optam por fazer a crio-preservação das células estaminais do sangue e dotecido do cordão umbilical com o laboratório BEBÉ VIDA.
O Hospital dos Lusíadas foi a unidade hospitalar esco-
lhida para a realização do parto, altura em que será feitaa recolha das amostras do sangue e do tecido do cordãoumbilical a criopreservar no laboratório BEBÉ VIDA, noPorto.
“Estamos a viver esta segunda gravidez com muitaserenidade, entusiasmo e felicidade e, tal como naprimeira, decidimos preservar as células estaminais,pensando sempre em salvaguardar a saúde das nossasfilhas. Optar pela BEBÉ VIDA foi uma decisão muito fácilde tomar, principalmente porque se trata de um banco100% nacional que nos transmite a confiança que neces-sitamos. Para além da recolha das células do sangue docordão umbilical, faremos também a criopreservaçãodas células do tecido do cordão umbilical, um novoserviço disponibilizado pela BEBÉ VIDA, que nos dáainda mais segurança se um dia necessitarmos de uti-lizar a amostra”, refere Luciana Abreu.
O casal optou pelo serviço de criopreservação de célulasestaminais do sangue e do tecido do cordão umbilical a25 anos, que inclui o Plano Protecção de Saúde, válidopor 25 anos. Em caso de necessidade de utilização dosangue do cordão umbilical, a BEBÉ VIDA, compartici-pará com até 20 mil euros, os custos da terapia celular,de acordo com as doenças abrangidas pelo Plano. OPlano Protecção de Saúde é valido para o bebé e fami-
liares directos (pai, mãe e irmãos) e disponibilizado ime-diatamente, sem burocracias.
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 6
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 7/12
editorial
Primavera de esperança O jardineiro aciona a máquina no corte simétrico da relva noParque Urbano.Fica no ar o cheiro dos fenos queperfumam o ar. Sol a pique, lu-minoso, envolve-nos na carícia dum calor suave, primaveril, diade céu translúcido. Aquece a terra e intensifica-se o cheiro darelva cortada. É tão harmoniosa, a Natureza! Mas a mão dohomem, pelo seu irrefletido arbítrio, molesta-a. Na vivência emcomunidade sujeita-a a permanentes mutações e gere mal o
equilíbrio ecológico. Malevolamente desestabiliza-o.O “marketing” impinge á sociedade consumista produtos eserviços dispensáveis flagelando pela “mentalização enganosa”compradores das grandes marcas internacionais.Incaustos cidadãos “subjugam-se, subjugam-se, endividam-se.Ficam cada vez mais dependentes da imagem; do efeito que, us-ando e abusando da economia caseira, causam nos outros. Umasubtil forma de “inveja”, camuflada no ego, no âmago em formade desejo.O chicote do marketing flagela, em cada mês, vergas-tando o que não sobra numa “orgia masoquista” impossível decontrariar. Assim se vive escravo do “TER” alheio á importância,racional, do “SABER SER”.-Saber ser e refrear impulsos!-Usar a vida na essência divina do SABER ESTAR, atento ao quehá em cada um para remover.
DIRETORA: Maria Leonor Quaresma EDITORA: Maria João RodriguesREDACÇÃO: Isaac Manuel, Tânia Janeiro e Sofia Quaresma
PAGINAÇÃO: Fernando Martins COLABORAÇÃO: Miguel AlencoãoFOTOGRAFIA: Sonia Ramalho, IMPRESSÃO: Gráfica Torreana, SA, FonteSanta – Torres Vedras PERIOCIDADE: Mensal DISTRIBUIÇÃO : GratuitaTIRAGEM: 20.000 exs.
Av. Nuno Álvares Pereira.N.º 40, 1.º Dtº2800-099 ALMADA
–Atento á necessidade imperiosa de partilhar.Quem esbanja não entende o sublime princípio da partilha.
E quem não partilha não ama !-Seguramente !Falta de amor é o maior flagelo que assola o mundo!Amar é dar para receberTão simples !-Tão primário!E todavia um princípio tão arredio do quotidiano hodierno…Aqui no Parque Urbano o jardineiro ainda trabalha a relva.Alargo olhar no horizonte e deixo-me envolver na harmonia am-biental da manhã. O odor dos fenos perfuma o ar… É primavera.Em mim intensifica-se a esperança de que, um dia, uma Prima-
vera global faça ressurjir um novo mundo, renovo da hu-manidade pela humildade, pela justiça e pelo amor
Maria Leonor
Existem lojas de pequena dimensão quecomportam um mundo de surpresas no seuinterior. É o caso da Companhia dos Encantos,um espaço de decoração. Localizado emCorroios, mesmo em frente à paragem do metroCasa do Povo.
A forma como a proprietária escolhe e dispõemas peças, faz desta loja, um local, diferente eespecial. Os diversos objectos e acessórios, que
vão desde, os candeeiros, almofadas, flores, velas, bijuteria, quadros, loiça, são todos eles
escolhidos de forma agarantir ao clientepeças originais e invulgares. Existede tudo um pouco, para descobrir umobjecto de eleição, basta deixar o olhar,namorar todos os recantos, e com certeza
encontra o que procura. Vá até lá e confirme porsi, se não vai entrar num mundo de encantos…Av. 25 de Abril, 41 – CorroiosTel.: 212 536 523www-companhiadosencantos.pt
Uma loja especial
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 7
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 8/12
8 •
Salamaleque no Extremo…É nome de peça que pode ver em Almada, no Teatro Ex-tremo, até 20 de Maio nas tardes de Sábado ou nas manhãs de
Domingo. Leve as suas crianças pois o espectáculo é paramaiores de seis anos.Salamaleque é a 42.ª criação do grupo que está instalado nazona antiga da cidade perto da Cerca, na Rua Serpa Pinto .
Salamaleque baseia-se em lendas populares anti-gas e “fala” de fadas e mouras encantadas e foi en-cenada por Fernando Jorge Lopes.
Reserve pelo telefone 212 723 660.
Vá e divirta-se.
O "Farol" é uma cervejaria centenária, a mais antiga dodistrito de Setúbal, sendo conhecida pela boa cervejaacompanhada de um bom marisco oriundo dos própriosviveiros, aliado a um ambiente acolhedor com uma excelentevista sobre o Rio Tejo e a cidade de LisboaO nome "Farol" foi atribuído pela existência de um farol, emCacilhas, que outrora ajudava à navegacão de barcos depequeno Este, ainda hoje, é um dos transportes que facilitao acesso de imensas pessoas da capital para a margem Suldo Tejo, que podem aliar o passeio pelo Tejo, ao atractivo depoderem almoçar ou jantar, nesta localidade ribeirinha, umbom peixe ou uma mariscada.
Largo Alfredo Dinis, 1 Cacilhas- Almada - Tel.: 212 765 248
Café Forum Romeu Correia
E porque a sua imagem precisade ser valorizada
apareça e cuide do seu visual
Restaurante FAROLDelicias à beira Tejo
Esplanada com vista sobre a cidadeNo Forum Romeu Correia, em plena Praça S. João Batista, é possível muitomais do que aceder à internet, consultar um livro, ver um vídeo, assistir auma peça de teatro ou ballet. No interior deste espaço, existe um lugar es-
pecial. Um café que não passa despercebido nem a quem entra no recinto,nem a quem passa pelo exterior do edifício. A sua esplanada, comprida, sim-pática, convidativa, atrai clientes que quase sempre se tornam fieis ao local.Mesmo com frio, ou chuva, é sempre possível desfrutar da fantástica es-planada deste café, que, para além da vista excepcional para o mar dapalha, conta com um serviço de primeira. Aqui só pode esperar por muitomimo, doces tentadores, e outras delícias diárias. Nós somos fãs.
Forum Romeu Correia – Almada – Piso Terreo – Tel.: 214 149550
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 8
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 9/12
V E L A
C a t a m a r ã s c o m p e t e m n o S a d o C e r c a d e 5 0 e m b a r c a ç õ e s p a r t i c i p a m n o " X I I I R a i d B i c a s c o S a d o c a t 2 0 1 2 " , q u e s e r e a l i z a n o s d i a s 2 6 e 2 7 d e m a i o , e n t r e o E s t u á r i o d o S a d o e a c o s t a d e T r o i a .
C I N E M A A r r á b i d a n a t e l a d o m u n d o F i l m e s , e x p o s i ç õ e s e c o n f e r ê n c i a s d e c o r r e m e n t r e o s d i a s 2 3 d e m a i o e 3 d e j u n h o n o s c o n c e l h o s d e S e t ú b a l , P a l m e l a e S e s i m b r a n o â m b i t o d o F i n i s t e r r a , f e s t i v a l q u e
m o s t r a o p o t e n c i a l t u r í s t i c o d a r e g i ã o a t r a v é s d e p r o d u ç õ e s c i n e m a t o g r á fi c a s .
M a i o – D i á l o g o I n t e r c u l t u r a l ” I n c l u i , e n t r e o u t r a s a t i v i d a d e s , c o n c e ç ã o d a c o l e t i v a “ A e s c r i t a d a M i n h a T e r r a – A i n t e r c u l t u r a l i d a d e n a c o n s t r u ç ã o e e s c r i t a d o s t e x - t o s ” , a t é 1 5 d e m a i o , e d e p o i s e x p o s i ç ã o e n t r e 1 7 e 3 1 , n o C e n t r o d e C i d a d a n i a A t i v a ; a n i m a ç ã o “ B d e B a i l e ” , p o r L e ó n i a O l i v e i r a , d i a 1 1 , 2 2 h 0 0 , n a C a p r i c h o ; p a s s e i o p e l a c i d a d e , a 1 2 d e m a i o ( i n s c r i ç ã o a t é d i a 7 – 2 6 5 5 4 5 1 7 0 ) ; “ M u n d o s à m e s a – j a n t a r i n t e r c u l t u r a l ” , a 1 8 , n a E s c o l a d e H o t e l a r i a , e m c o n j u n t o c o m a s s o c i a ç õ e s d e i m i g r a n t e s ( r e s e r v a s a t é d i a 1 6 – 2 6 5 0 0 9 9 0 0 ) ; F e i r a d a C i d a d a n i a e d a I n t e r - c u l t u r a l i d a d e , d i a 1 9 , n o P a r q u e U r b a n o d a A l b a r q u e l ; e N o i t e d e P o e s i a d o M u n d o , a 2 6 , à s 2 1 h 3 0 , n a C a p r i c h o S e t u b a l e n s e . O r g . : C M S e m p a r c e r i a c o m a s s o c i a ç õ e s d e i m i g r a n t e s e o u t r a s
D e 3 a 3 0 “ E c o s d o M u n d o ” F o t o g r a fi a s e e n t r e v i s t a s r e a l i z a d a s n a z o n a d o M a r t i m M o n i z , e m L i s b o a , n o â m b i t o d o p r o j e t o E s c o l h a s “ V A I . P E – V a i P e l a E s c o l ( h ) a ” e d o P r o g r a m a E s c o l h a s 4 . ª G e r a ç ã o . B i b l i o t e c a M u n i c i p a l – S e r v i ç o s C e n t r a i s S e g a s e x , d a s 1 3 h 0 0 à s 1 9 h 0 0 S a b , d a s 1 4 h 0 0 à s 1 9 h 0 0
D e 1 a 3 d e j u n h o F e s t i v a l d e M ú s i c a d e S e t ú b a l C e n t e n a s d e c r i a n ç a s e j o v e n s p a r t i c i p a m n o d e s fi l e i n a u g u r a l , n o d i a 1 . O f e s t i v a l c o n t a a i n d a c o m o e n v o l v i m e n t o d e a r t i s t a s c o m o o p e r c u s s i o n i s t a P e d r o C a r n e i r o , d o c o r o d e c â m a r a i n g l ê s C o n t r a - p u n c t u s e d o C o n c e r t o A t l â n t i c o , g r u p o d e P e d r o C a l d e i r a C a b r a l . P r o g r a m a c o m p l e t o e m h t t p : / / w w w . f e s t i v a l m u s i c a d e s e t u b a l . c o m . p t / . O r g . : C M S e f u n d a ç ã o H e l e n H a m l y n T r u s t
D e 1 a 3 d e j u n h o “ H á F e s t a n o P a r q u e ”
T r ê s d i a s d e a n i m a ç ã o p a r a a s f a m í l i a s f e s t e j a m o D i a M u n d i a l d a C r i a n ç a e o e n c e r r a m e n t o d o a n o l e t i v o . P a r q u e d o B o n fi m D a s 1 0 h 0 0 à s 1 9 h 0 0 O r g . : C M S
M u n i c í p i o d e S e t ú b a l | P r a ç a d e B o c a g e , 2 9 0 1 - 8 6 6 S e t ú b a l h t t p : / / w w w . m u n - s e t u b a l . p t T e l . : 2 6 5 5 4 1 5 0 0 | F a x : 2 6 5 5 4 1 6 2 1 L i n h a A z u l : 8 0 8 2 0 0 7 1 7
V E N H A C O M P R A R N O S N O S S O S T A L H O S
M O N T E C A P A R I C A • L A R A N J E I R O
F O G U E T E I R O
B O N S P R E Ç O S
C A R N E S D A M E L H O R Q U A L I D A D E
R U A D O R O Q U E , 1 0 A • F O G U E T E I R O • 2 8 4 5 - 1 5 8 A M O R A T E L . : 2 1 0 1 9 9 1 7 6
T A L H O S
S I L A U S I M B O L O D E Q U A L I D A D E
A v . D . N u n o Á l v a r e s P e r e i r a , 2 7 B • A L M A D A T e l e f . : 2 1 2 7 4 2 1 5 5
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 9
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 10/12
S e b a s t i ã o A r t u r C a r d o s o d a G a m a , P o e t a e P e d a g o g o , 1 9 2 4 - 1 9 5 2 . P o e t a d a S e r r a - M ã e , a u t o r d e " D i á r i o " , e x c e l e n t e p r o f e s s o r e m L i s b o a , E s t r e m o z e S e t ú b a l . C o l a b o r o u n a s R e v i s t a s Á r v o r e e T á v o l a R e d o n d a . F u n d o u a L i g a p a r a a P r o t e c ç ã o d a N a t u r e z a , e m 1 9 4 8 . A s J u n - t a s d e F r e g u e s i a d e S ã o L o u r e n ç o e d e S ã o S i m ã o , i n s t i t u í r a m , c o m o s e u n o m e , u m P r é m i o N a c i o n a l d e P o e s i a . E m V i l a
N o g u e i r a d e A z e i t ã o t e m o M u s e u S e - b a s t i ã o d a G a m a q u e s e d e s t i n a a p r e s e r - v a r a s u a o b r a e m e m ó r i a . D e s e n c a r n o u v i t i m a d e t u b e r c u l o s e r e n a l , d e q u e s o f r i a d e s d e a d o l e s c e n t e . P o s s í v e l m e n t e s e r e m o s m a i s f e l i z e s q u a n d o d e s c o b r i r m o s q u e " P e l o S o n h o é q u e V a m o s " e " O S e g r e d o é A m a r " .
M e s t r e L i m a d e F r e i t a s , P i n t o r , D e s e n - h a d o r e E n s a í s t a , 1 9 2 7 - 1 9 8 8 . G é n i o S e t u b a l e n s e , P o r t u g u ê s , E u r o p e u e U n i v e r s a l . F r e q u e n t o u a E s c o l a S u p e r i o r d e B e l a s A r t e s d e L i s b o a . I l u s t r o u m a i s d e u m a c e n t e n a d e l i v r o s . É o a u t o r d o s 1 4 p a i n é i s d a e s t a ç ã o f e r r o v i á r i a d o R o s s i o , i n s p i r a d o s e m M i t o s e L e n d a s d e L i s b o a . C o m o E n s a í s t a e s t á n u m a " o i t a v a a c i m a " e m r e l a ç ã o a o v u l g o n a á r e a d o s " M i t o l u - s i s m o s " . A r t i s t a c o m p l e t o e a l q u i m i s t a . F o i , e m c o n j u n t o c o m o f r a n c ê s E d g a r
M o r i n e o r o m e n o B a s a r a b N i c o l e s c u , o p r o m o t o r d o P r i m e i r o C o n g r e s s o M u n d i a l T r a n s d i s c i p l i n a r q u e s e r e a l i z o u , e m 1 9 9 4 , n a S e r r a d a A r r á b i d a , n o C o n v e n t o . É o n o s s o S e t u b a l e n s e d e e l e i ç ã o e , p o s - s i v e l m e n t e , o m a i o r M e s t r e P i n t o r - F i l ó - s o f o d a h i s t ó r i a P o r t u g u e s a , e n ã o s ó . D e s e n c a r n o u n u m d i a 5 d e O u t u b r o .
J o s é M á r i o M o u r i n h o F é l i x , P r o f e s s o r e T r e i n a d o r d e F u t e b o l , 1 9 6 3 - ? O " S p e c i a l O n e " é , a c t u a l m e n t e , o S a d i n o d e m a i o r p r o j e c ç ã o m u n d i a l . E m 1 0 d e J a n e i r o d e 2 0 1 1 f o i e l e i t o p e l a F I F A o m e l h o r t r e i n a d o r d o m u n d o , r e l a t i - v a m e n t e à é p o c a d e 2 0 1 0 . F i l h o d o a n t i g o j o g a d o r i n t e r n a c i o n a l F é l i x M o u r i n h o . G a n h a a p r i m e i r a L i g a d o s C a m p e õ e s , a o s e r v i ç o d o F C P o r t o , e m 2 0 0 4 . R e p e t e t r i - u n f o s e t í t u l o s e m I n g l a t e r r a , I t á l i a e E s - p a n h a . A l u n o d o P r o f . M a n u e l S é r g i o , n a
U n i v e r s i d a d e d a M o t r i c i d a d e H u m a n a , f o i o p r i m e i r o S a d i n o a t e r u m D o u t o r a m e n t o " H o n o r i s C a u s a " . P o s s í v e l m e n t e , s e o D e s - t i n o a s s i m o d i t a r , s e r á c o n s i d e r a d o , u m d i a , c o m o o m a i o r e m e l h o r t r e i n a d o r d e f u t e b o l d e t o d o s o s t e m p o s . A o c o n t r á r i o d e m u i t o s o u t r o s , a s s u m e s e m p r e o s e u V i - t o r i a n i s m o e a m o r a S e t ú b a l .
O G A T E M - G r u p o d e A n i m a ç ã o e T e a t r o E s p e l h o M á g i c o é u m g r u p o
S e t u b a l e n s e . T e m u m a v o c a ç ã o p a r a o t e a t r o m u s i c a d o . S e u p ú b l i c o a l v o é o i n f a n t o - j u v e n i l , m a s n ã o s ó . E s t e m e r i t ó r i o g r u p o s u r g e a p a r t i r d e d o i s p r o g r a m a s r a - d i o f ó n i c o s : A r e s t a s d e V e n t o e E s p e l h o M á g i c o . S e u s m e n t o r e s , R i c a r d o C a r d o s o e C é u C a m p o s . A c t u a l m e n t e e m c e n a e s t ã o a s p e ç a s " P i n ó q u i o " , " A F e i t i c e i r a d e O z " e " U m p r e s e n t e e s p e c i a l " . N o p a s s a d o a n o 2 0 1 1 o g r u p o v e n c e u o C o n c u r s o N a c i o n a l d e T e a t r o d a F u n d a ç ã o I n a - t e l c o m a j á c i t a d a " A F e i t i c e i r a d e O z " . E s t e a n o , e m
P ó v o a d e L a n h o s o , o G A T E M c o n s e g u i e s t a r , m a i s u m a v e z , n a f i n a l e o s r e s u l t a d o s f o r a m e x c e l e n t e s . S e i s n o m e a ç õ e s e m s e t e p o s s í v e i s e d o i s p r i m e i r o s l u g a r e s : C e n o g r a f i a e M e l h o r G u a r d a - R o u p a . S e n d o u m g r u p o S a d i n o f a z e m P a l m e l a u m C o n c u r s o d e C a n ç õ e s I n f a n t o - J u v e n i s s e m p r e c o m u m a e s t r e i a t e a t r a l o r i g i n a l . A q u i f i c a u m b r e v e a p o n t a m e n t o a o d i s p o r d e t o d a s a s C â m a r a s M u n i c i p a i s , J u n t a s d e F r e g u e s i a e C o l e c t i v i - d a d e s n a c i o n a i s . C a s o q u e i r a m c o n t r a t a r e s t e g r u p o c o n t a c t e m : C é u C a m - p o s t e l m . 9 6 5 0 5 1 3 4 7 .
O G A T E M G r u p o d e A n i m a ç ã o e T e a t r o E s p e l h o M á g i c o
V U L T O S C U L T U R A I S S E T U B A L E N S E S
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 10
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 11/12
N a d a a c o n t e c e p o r a c a s o . E p o r a c a s o n ã o f o i q u e c o -
n h e c i a d i r e c t o r a d a Q u o t i d i a n o s . C o m e ç a , a q u i e a g o r a , u m a p a r c e r i a . C o m e ç a , n e s t e n º 3 , a c o n s t r u i r - s e u m a p o n t e c u l t u r a l e n t r e S e t ú b a l e A l m a d a . C u r i o s a - m e n t e a s d u a s m i n h a s c i d a d e s . N a s c i e m A l m a d a , f r e g u e s i a d a C o v a d a P i e d a d e , e s e m p r e v i v i e m S e t ú b a l , f r e g u e s i a d e S . S e - b a s t i ã o . A R e v i s t a V i v a S e t ú b a l M a g a z i n e D i s t r i t a l e x i s t e p a r a e l e v a r o b o m n o m e d e S e t ú b a l e s e u D i s t r i t o . S o m o s p e l a c u l t u r a e t e n t a m o s f a z e r a t a l p o n t e e n t r e a p a r t e d i t a
p o p u l a r e a c h a m a d a e r u d i t a . A n o s s a R e g i ã o é f é r t i l e m h o m e n s e m u l h e r e s l i g a d o s à c u l - t u r a . T e m o s m u i t o s e b o n s . A p o s - t a m o s n e s t a m a i s v a l i a . N o s t e m p o s c o n t u r b a d o s p e l o n e o - l i b e r a l i s m o i m p o r t a s e r m o s , c a d a v e z m a i s , s á b i o s n a s e s c o l h a s . E a c u l t u r a s e r v e , t a m b é m , p a r a s a b e r m o s e s c o l h e r m e l h o r . P o r i s s o p e n s a m o s e s e n t i m o s q u e e s t a p a r c e r i a e n t r e V i v a S e t ú b a l e Q u o t i d i a n o s n ã o a c o n t e c e
m e s m o n a d a p o r a c a s o . C o m o d i z i a a m i n h a m a d r i n h a : " F i l h o . . . o a c a s o é , a p e n a s e s ó , o p s e u d ó n i m o d e D e u s " . S u b s c r e - v o . F a ç o v o t o s p a r a q u e o s n o s - s o s l e i t o r e s e p r e z a d o s a n u n - c i a n t e s s i n t a m o m e s m o .
E
L u i s F i l i p e E s t r e l a
J o s é M a r i a T a v a r e s , e r a c o n h e c i d o p o r t o d o s c o m o s e n d o o Z é M a l u c o d o s G a t o s . D e s e n - c a r n o u , n o p a s s a d o d i a 1 4 d e M a r ç o , c o m 8 5 b e m v i v i d a s e s o f r i d a s p r i m a v e r a s . H o m e m s i n - g u l a r , f o i c o n s i d e r a d o p e l o J o r n a l O S é c u l o " o p r i m e i r o h i p p i e P o r t u g u ê s . C o n s i d e r a v a - s e c a m p e ã o d o m u n d o à b i s c a d e 9 . U s a v a l o n g a s b a r b a s e c a b e l o s c o m p r i d o s . E r a u m a p o s t a d o r n a t o . F o i p o r c a u s a d e u m a a p o s t a q u e a p a r e c e u n a t e l e v i s ã o e m d i a d e j o g o d e P o r t u g a l e m h o - q u e i e m p a t i n s . F o i o p r i m e i r o a p e r c e b e r o " e f e i t o - T V " . O a c t u a l " e m p l a s t r o " , a o s e u l a d o , é u m m e r o a p r e n d i z . T a m b é m e r a f a b u l o s o n o s
m a t r a q u i l h o s . E n o s t r u q u e s c o m c a r t a s e d e - m a i s m a t e r i a i s . M a r c h a v a , n a s u a j u v e n t u d e , c o m o p o u c o s . N a p a r t e f i n a l d a e x i s t ê n c i a t e r - r e n a , a p a i x o n o u - s e p e l o F a d o . E l á c a n t a v a à s u a m a n e i r a . S e u p o e m a p r e f e r i d o : a I g r e j a d e S a n t o E s t e v ã o , e l e q u e n ã o s a b i a l e r n e m e s c r - e v e r . Q u e s e s a i b a n u n c a n i n g u é m l h e c o n h e c e u m u l h e r . T r a b a l h a r , t r a b a l h o u m a s à s u a m a n e i r a . V e n d i a c a u t e l a s . A s u a p a i x ã o , o s g a t o s . T e v e , d u r a n t e a v i d a , c e n t e n a s . O Z é f o i o 2 2 d e S e t ú b a l , o L o u c o d o T a r o t . E x c ê n t r i c o , d e s a r - m a n t e , r e p e n t i s t a , d i f e r e n t e . H o m e m d e 5 t a l - e n t o s : c a r t a s , d a d o s , a p o s t a s , b a t o t a e f a d o s . N o s
ú l t i m o s t e m p o s v i v e u n o C e n t r o S o c i a l N o s s a
S e n h o r a d a P a z , d a C a r i t a s D i o c e s a n a d e S e t ú b a l . E u g é n i o d a F o n s e c a , I s a b e l J o r d ã o e C é u C a m p o s , e n t r e o u t r a s p e s s o a s , t i v e r a m o p r e v i l é g i o d e c o m e l e l i d a r e p r i v a r . L e v á m o s o s e u c a i x ã o c o b e r t o c o m a b a n d e i r a d a c i d a d e d e S e t ú b a l . E l e b e m o m e r e c e u . G o s t a m o s d e S e r e s H u m a n o s a s s i m . C o r a j o s o s , l i v r e s , ú n i c o s , i m o r t a i s . T u d o i r e m o s f a z e r p a r a q u e o a m i g o e i r m ã o Z é M a l u c o d o s G a t o s t e n h a u m b u s t o e m p l e n a A v . L u í s a T o d i . C o n t a m o s c o m a b o a v o n - t a d e d a E d i l i d a d e S a d i n a e c o m a v o s s a c o m - p r e e n s ã o . A f i n a l q u e m t i v e r s e m p e c a d o , o u l o u c u r a , q u e a t i r e a p r i m e i r a p e d r a . . .
Z É D O S G A T O S A M A I O R F I G U R A T Í P I C A S E T U B A L E N S E D E S E N C A R N O U
V U L T O S C U L T U R A I S S E T U B A L E N S E S S e t ú b a l t e m m u i t o s e b o n s v u l t o s c u l t u r a i s . H o j e v a m o s f a l a r , e m c u r t a s í n t e s e , d e c i n c o .
M a n u e l M a r i a B a r b o s a D u B o c a g e , P o e t a , 1 7 6 5 - 1 8 0 5 . P o s s i v e l m e n t e o m a i o r r e p r e s e n t a n t e d o A r c a d i s m o L u s i t a n o . G é n i o r e p e n t i s t a e S o n e t i s t a d e e l e i ç ã o . N a s c e u a 1 5 d e S e t e m b r o e e s s e d i a é f e r i - a d o m u n i c i p a l e m S e t ú b a l . D e s e n c a r n o u n o d i a 2 1 d e D e z e m b r o n o n 2 5 d a t r a v e s s a A n d r é V a l e n t e , e m L i s b o a .
N u n c a f o i “ p a c h o r r e n t o ” , c o m o a s c e n - s u r a d a s e d i ç õ e s d o A u t o - r e t r a t o n o s d i z e m . P e l o c o n t r á r i o , s e m p r e “ s e a c h o u c a g a n d o a o v e n t o ” e s o b r e “ F r a n ç a s e Q u i n t a n i l h a s , m i j a n d o ” . E m g e r a l o a n e d o t ó r i o q u e l h e é a t r i b u i d o n ã o c o r r e s p o n d e à v e r d a d e , m a s o a l t o n í v e l l i t e r á r i o , s i m .
L u í s a R o s a d e A g u i a r T o d i , C a n t o r a L í r i c a , 1 7 5 3 - 1 8 3 3 . E s t r e o u - s e e m 1 7 7 1 n a c o r t e p o r t u g u e s a d e D . M a r i a I . E m 1 7 7 7 p a r t e p a r a L o n d r e s . E m 1 7 7 8 e s t á e m P a r i s e V e r s a l h e s . E m 1 7 8 0 é a c l a m a d a e m T u r i m , n o T e a t r o R é g i o , t e n d o a s s i n a d o c o n t r a t o c o m o “ p r i m a - d o n a ” . B r i l h a a i n d a n a E s p a n h a , Á u s t r i a , A l e m a n h ã e R ú s s i a .
A t i n g e a g l ó r i a n a c o r t e d e C a t a r i n a I I e m S ã o P e t e r s b u r g o . P e r d e a s s u a s f a m o s a s j ó i a s n o t r á g i c o a c i d e n t e d a P o n t e d a s B a r - c a s , n o P o r t o . D e s e n c a r n a e m L i s b o a c o m d i f i c u l d a d e s e c o n ó m i c a s e c e g a . P o s s í v e l m e n t e a m a i o r m e i o - s o p r a n o p o r - t u g u e s a , e n ã o s ó , d e t o d o s o s t e m p o s .
F I C H A T É C N I C A D i r e c t o r :
L u í s F i l i p e E s t r e l a C o l a b o r a d o r e s :
Á l v a r o F é l i x • C é u C a m p o s
C u s t ó d i o P i n t o • E l í s i o A l v e s F e r n a n d o P a u l i n o • M a n u e l E r n e s t o
M i g u e l N e v e s • R i c a r d o C a r d o s o R u i R o c h a • R u i P a l m e l a
R o g é r i o S i l v a
S . P . A . 1 0 5 2 C o n t a c t o s : 9 1 4 2 0 4 1 3 5 v i v a s e t u b a l @ g m a i l . c o m
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 11
5/17/2018 QuotidianosAbril2012 Layout 1 - slidepdf.com
http://slidepdf.com/reader/full/quotidianosabril2012-layout-1 12/12
P a r c e r i a c o m a r e v i s t a Q u o t i d i a n o s • D i s t r i b u i d a a b o r d o d o M e t r o T r a n s p o r t e d o S u l
Z É D O S G A T O S A m a i o r f i g u r a t i p i c a s e t u b a l e n s e
O G A T E M G r u p o d e A n i m a ç ã o e T e a t r o E s p e l h o M á g i c o
V u l t o s C u l t u r a i s S e t u b a l e n s e s
D i r e t o r : L u i s F i l i p e E s t r e l a • A n o 2 0 1 2 • E m a i l : v i v a s e t u b a l @ g m a i l . c o m • C o n t a c t o s : 9 1 4 2 0 4 1 3 5 • 9 6 4 4 6 9 9 0 4
M a g a z i n e D i s t r i t a l
QuotidianosMarço2012:Layout 1 07-05-2012 15:13 Page 12