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Recursos Energéticos e Meio Ambiente
Professor Sandro Donnini Mancini
9 - Petróleo
Sorocaba, Março de 2016
Instituto de Ciência e Tecnologia de Sorocaba
PETRÓLEOComponente básico de mais de 6.000 produtos, utilizado desde 4.000 a.C., basicamente como impermeabilizante e vedante.
Utilização inicial – obtenção do querosene para iluminação, substituindo o óleo de baleia.Matéria orgânica, animal e vegetal, há milhões de anos, foi depositada no fundo de antigos mares e lagos – bacias sedimentares.
EUA - 1a perfuração de poço com fins comerciais – 1859
Sobre essa camada foram naturalmente dispostas várias camadas de matéria orgânica e inorgânicas, gerando pressão e calor suficiente para decompor essa matéria orgânica em moléculas menores e de consistência viscosa – petróleo. Assim, demandam-se estudos para verificação da existência de jazidas (grandes depósitos) e viabilidade comercial de sua exploração.
2
Terminologia
Jazida – depósito natural
Reserva – quantidade de recursos
Comprovadas - conhecidas e exploráveis com tecnologia e
custos atuais.
Indicadas – conhecidas mas que necessitam melhoramento
tecnológico para se tornar exploráveis.
Inferidas – estimadas a partir de jazidas sabidamente
existentes
Brasil
* Valores nominais; **cada barril tem 159 L
1953 – Campanha “O Petróleo é Nosso” – governo GVCriação da Petrobrás (monopólio).
1939 – encontrado petróleo na Bahia
1969 – Início da exploração marítima (SE) – cara e abandonada
1973 – Crise do Petróleo – U$ 2* para U$ 10*/barril**, tornando exploração marítima compensatória
1979 – Nova crise – U$ 40*/barril1996 - Lucro de U$ 640 milhões1997 – Criação da Agência Nacional do Petróleo (ANP) para a
Regulação, contratação e fiscalização das atividadeseconômicas da indústria do petróleo - Fim do Monopólio
1998 - Leilão de áreas para exploração – não teve muito sucesso
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2004 – Nova crise internacional ; US$ 55/bbl2006 – Auto-suficiência anunciada
Consumo: 700.106 barris/ano, Reservas: 11,7.109 barris
2008 – Anúncio de reservas de até 33 bilhões de barris
2007 – Descoberta do poço Tupi (pré-sal) , com 5-8 bilhões de barris, a até 7 km de profundidade.Empresa ainda detém 98% da produção, refino,importação e transporte de petróleo
2003 – Preço nominal de US$ 28/barril
US$ 127,00/bbl (março);2010 - US$ 80,00/bbbl (março)2012 – US$ 124/bbl (fevereiro - ainda reflexo da crisise dos países árabes)
2013 – US$ 116 (fevereiro)2014 – US$ 108/bbl (março)2015 – US$ 55/bbl (março)2016 – US$ 39/bbl (março)
Ano Produção106 bbl/dia
Resultado109 US$ /ano
2006 2,3 25,9
2007 2,3 21,5
2008 2,4 33,9
2009 2,5 29,0
2010 2,6 35,2
2011 2,6 33,3
2012 2,6 21,2
2013 2,5 23,6
2014 2,8 -21,6
2015 2,8 *
http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo
Petrobrás – desempenho nos últimos 10 anos
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4.
2013
Produção de petróleo: 2,5.106 bbl/dia
Pré-sal: 371.103 bbl/dia
Reservas:16,65109 bbl
Produção de derivados:2,1.106 bbl/dia
Consumo de derivados:2,5.106bbl/dia
http://www.investidorpetrobras.com.br/pt/resultados-financeiros#topo –formulário de referência 2013
http://www.petrobras.com.br/fatos-e-dados/investimentos-respostas-a-deutsche-welle.htm (*)
http://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_petroleo_e_derivados.pdf
5
http://www.economiaemdia.com.br/EconomiaEmDia/pdf/infset_petroleo_e_derivados.pdf
EUA - ~20% do consumo mundial – 16,7.106 barris/dia2o maior produtor (~10 milhões de barris/dia)1o importador (~40% do consumo; 6,7 milhões de barris/dia)
ArábiaSaudita – maior produtor: 11,5 milhões de barris/diaBrasi: 2,5 milhões de barris/dia
Produção diária – do mundo ~ 87 milhões de barris/diada Opep ~ 37 milhões de barris/dia (~42%)
http://www.apetro.pt/documentos/producao.pdf
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-15-grandes-importadores-de-petroleo-no-mundo-ate-agora#6
2013
6
Petrobrás (2008):
Governo federal tem 55% das ações com votoReservas: 11,2 bilhões de barris (2 bilhões em Campos)
Produção de 2 milhões de barris/diaCapacidade de refinar 2 milhões de barris/dia
16 refinarias63 sondas de perfuração (43 marítimas)13.174 poços em operação (~750 no mar).
112 plataformas de produção – 78 fixas (até 180m) e 34 flutuantes (>180m)
189 navios25.197 km de dutos
~6.000 postos combustíveisPresente em 27 países (principalmente Argentina e Venezuela)Dados técnicos de 2008 - Fonte: http://www.estadao.com.br/noticias/economia,veja-a-historia-e-os-numeros
da-petrobras,405587,0.htm
Reservas do Pré-sal
http://www.estadao.com.br/noticias/economia,veja-a-historia-e-os-numeros-da-petrobras,405587,0.htm
7
78% das reservas, 42% da produção, 60% das exportações
Hinrichs, R.A. e Kleinbach, M. Energia e Meio Ambiente.Trad. F.M. Vichi e L.F.Mello. São Paulo, Ed. Thomson, 2003
Reservas Mundiais ~ 1 trilhão de barris
Organização dos Países Exportadores de Petróleo (OPEP) Angola, Argélia, Líbia, Nigéria, Venezuela, Equador, Indonésia, Arábia Saudita, Emirados Árabes Unidos, Irã,
Iraque, Kwait e Qatar
Energia no Mundo por recurso energético
1973 – 6.100 Mtep
Renovável: 12,4%
Não Renovável: 87,6%
2013 – 13.541 Mtep
Renovável: 13,8%
Não-Renovável: 86,2%
http://www.iea.org/publications/freepublications/publication/KeyWorld_Statistics_2015.pdf
TPES - Total Primary Energy Supply Oferta de Energia
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EUA - ~20% do consumo mundial – 16,7.106 barris/dia2o maior produtor (~10 milhões de barris/dia)1o importador (~40% do consumo; 6,7 milhões de barris/dia)
ArábiaSaudita – maior produtor: 11,5 milhões de barris/diaBrasi: 2,5 milhões de barris/dia
Produção diária – do mundo ~ 87 milhões de barris/diada Opep ~ 37 milhões de barris/dia (~42%)
http://www.apetro.pt/documentos/producao.pdf
http://exame.abril.com.br/economia/noticias/os-15-grandes-importadores-de-petroleo-no-mundo-ate-agora#6
2013
http://www.guardian.co.uk/business/datablog/2010/aug/03/us-china-energy-consumption-data
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Fonte Mundo, 2013 Brasil, 2014
Não-R
enovável
Petróleo 31,1 39,4
Gás 21,4 13,5
Carvão Mineral 28,9 5,7
Nuclear 4,8 1,3
Total 86,2 60,6*
Ren
ovável
Hidráulica 2,4 11,5
Outras Renováveis (eólica, solar, biodiesel,
outras biomassas etc.)
1,2 4,1
Biocombustíveis & resíduos 10,2 23,8**
Total 13,8 40,4
Total 100 100
Quantidade de Energia Ofertada (106 tep) 13.541 305,6
Brasil = 2,3 % da energia mundial* + 0,7% de outras não renováveis...* Derivados da cana: 15,7% / Lenha e carvão vegetal: 8,1%
http://www.mme.gov.br/documents/10584/1143895/2.1+-+BEN+2015+-+Documento+Completo+em+Portugu%C3%AAs+-+Ingl%C3%AAs+%28PDF%29/22602d8c-a366-4d16-a15f-f29933e816ff?version=1.0
http://www.iea.org/publications/freepublications/publication/KeyWorld_Statistics_2015.pdf
BRASIL
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – dados de 2014 – Disponível em www.mme.gov.br
10
BRASIL
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – dados de 2014 – Disponível em www.mme.gov.br
BRASIL
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – dados de 2014 – Disponível em www.mme.gov.br
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Brasil:Consumo
FinalPor Fonte
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – ano base 2014. Disponível no portal do Ministério das Minas e Energia -www.mme.gov.br
ConsumoFinal porFonte
em %
Outras Fontes Secundárias de Petróleo:Gás de refinaria, coque de petróleo etc.
Produtos Não energéticos de petróleo:Graxas, lubrificantes, asfalto,solventes etc.
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – ano base 2014. Disponível no portal do Ministério das Minas e Energia -www.mme.gov.br
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Onde achar petróleo ?
Hinrichs, R.A. e Kleinbach, M. Energia e Meio Ambiente.Trad. F.M. Vichi e L.F.Mello. São Paulo, Ed. Thomson, 2003
Bio – Revista Brasileira de Saneamento e Meio Ambiente – Ano XIX – n. 58 – jan/mar 2011, p.31
Exploração de Petróleo
Hinrichs, R.A. e Kleinbach, M. Energia e Meio Ambiente.Trad. F.M. Vichi e L.F.Mello. São Paulo, Ed. Thomson, 2003
Obtém-se Petróleo, Gás Natural e Água, separados por densidade
Oleodutos e/ou navios petroleiros levam o óleo para refinarias
www.petrobras.com.br
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Refino
bandejas
www.petrobras.com.br
Bandeja produzida na Jaraguá - Sorocaba
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Na verdade, ocorrem duas destilações, com ajuda de vapor d’água:
�Destilação atmosférica
Topo – GLP
Bandejas - Gasolina, querosenes, diesel, nafta, solventes
Fundo - hidrocarbonetos mais pesados
vão para a destilação à vácuo.
�Destilação à vácuo
Bandejas - Óleo diesel e óleo combustível
Fundo - Óleo combustível pesado ou cimento asfáltico
Todos os produtos obtidos precisam passar por tratamento(s) adicional(is), para melhorar a qualidade como reforma catalítica e hidrodessulfuração.
Temperaturas típicas e derivados do petróleo normalmente
destilados:
OBS: o número de carbonos de cada produto e suas temperaturas de obtenção
podem variar em cada refinaria, de acordo com o processo, com o petróleo etc.
� > 360oC : óleo combustível (+ de 70 átomos de carbono);
�250oC – 350oC : diesel – 35% do destilado brasileiro
Entre C12-C22 - O diesel típico é C15H32
�175oC – 325oC : querosene – C9-16
�60-100oC – Nafta (alcanos): C5-9 → Petroquímica
�40-205oC – Gasolina ( alcanos e cicloalcanos): C5-12
Melhor C8
�< 40oC – Gás Liquefeito de Petróleo (botijão): C3-C4
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Outras etapas comuns:
�Craqueamento Térmico ou CatalíticoMoléculas relativamente grandes (C>14) são quebradaspara a produção de mais gasolina ou coque.Sobram alcanos e alcenos (óleos mais leves).Catalisadores: alumina, sílica, bentanina ou platina.
�AlquilaçãoMoléculas pequenas de alcanos e alcenos, oriundas do craqueamento, são juntadas para a obtenção de mais gasolina.
�HidrodessulfuraçãoReação da gasolina e diesel com altas quantidade de H2
a 350oC e 3-100 atm, obtém-se H2S
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/principais-operacoes/refinarias/ (*)
16
Disponível em http://www1.folha.uol.com.br/folha/especial/2003/petrobras50anos/fj0310200319.shtml.Acesso 03 mai. 2004
�Formação geológica recente → petróleo pesado, baixo valor;
�Pequena fração de hidrocarbonetos leves;
�Refino direcionado à produção de diesel;
�Possui pouco lubrificante.
PETRÓLEO BRASILEIRO
17
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – ano base 2014. Disponível no portal do Ministério das Minas e Energia -www.mme.gov.br
Fonte: Balanço Energético Nacional 2015 – ano base 2014. Disponível no portal do Ministério das Minas e Energia -www.mme.gov.br
18
http://www.petrobras.com.br/pt/nossas-atividades/areas-de-atuacao/exploracao-e-producao-de-petroleo-e-gas/pre-sal/ (*)
2009
16%
6,5%
40,0%
8,0%
8,0%
21,5%
Font
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Disel: 42,2%Gasolina: 21,8%
GLP: 7,0%Nafta: 5,2%
Óleo Combustível: 3,4%Querosene: 3,1%
Outras Fontes Energéticas (ppalmente coque e gás de refinaria): 10,3%Outras Fontes Não-Energéticas: 6,7%
PETRÓLEO (2014)
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Font
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2014 = 4.441.103 m3 para o setor de transporte aéreo
2014 = 10.696 m3 para o setor residencial
Font
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NAFTA
Líquido incolor e volátil, trata-se de uma mistura de hidrocarbonetos com 6-10 átomos de carbono, que sofre destilação e/ou craqueamento para a produção de mais de Produção de mais de 6.106 toneladas de: eteno, propeno, butadieno, xilenos, toluenos e benzenos.
Brasil – 4 pólos petroquímicos: Mauá (SP), Camaçari (BA), Triunfo (RS) e Duque de Caxias (RJ).
Na extração
�Estudo geológico;
�Perfuração;
�Construção e manutenção de estruturas de apoio
(continente e mar)
�Possibilidade de acidentes;
�Tratamento e devolução da água separada (metais pesados);
�Energia gasta.
Principais Impactos Ambientais da Indústria do Petróleo
22
No Transporte
�Construção e manutenção de rede de dutos;
�Carga e descarga de dutos e navios tanque;
�Energia gasta;
�Água de lastro;Utilizada para dar estabilidade (até 100 milhões de litros de água/navio) a grandes
navios em viagens sem carga, podendo conter espécies invasoras (até 7 mil
espécies/navio), transmissores de doenças. Cerca de 5 trilhões de litros de água de
lastro são trocados anualmente no mundo. No Brasil, troca de lastro só é permitida a
370 km da costa em águas com mais de 200m de profundidade.
Transporte marítimo: 5% do comércio mundial; U$ 400 bilhões/ano só em frete;
6 bilhões de t ao ano viajando 7 milhões de km
Mexilhão Dourado – molusco de rios da China. 1991 – Argentina, 1998 – RS, 2000-MS.
http://www.antaq.gov.br/portal/MeioAmbiente_AguaDeLastro.asp (*)
Principais Impactos Ambientais da Indústria do Petróleo
Derramamento de petróleo
Estimativas:
� 1 t de petróleo se espalha em 112 km2 (25% evapora);
� o resto sofre emulsificação, dissolução, decantação,
oxidação, decomposição por UV, mistura com areia (ondas) e
degradação biológica;
� 96% do lançamento ocorre por vazamento no porto, no
transporte ou pela lavagem de tanques e descarga de água
utilizada como lastro. Só 4% são acidentes.
No transporte (continuação)
�Possibilidade de acidentes (derramamento).
Principais Impactos Ambientais da Indústria do Petróleo
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Acidentes Históricos Mundiais http://exame.abril.com.br/mundo/noticias/10-maiores-acidentes-petroliferos-historia-556774 (*)
�Iraque, 1991 – petróleo no mar (630 milhões de litros?)
Solo (bilhões de litros no deserto)?
Queimado (3 milhões de barris/dia)?
�Prestige, Espanha, 2002 – 11 milhões de litros
1100 km de praias, morte de 20 mil aves.
Até 2015, fim dos navios de casco simples.
�Poço de Campeche, México, 1979 – vazamento de 500 milhões
de litros;
�Exxon Valdez, Alasca, 1989 – 44 milhões de litros
2590 km de praias
Morte de 580 mil pássaros e 6 mil outros animais
�Golfo do México, EUA, 2010 – válvula com defeito causou
sobrepressão nas tubulações em 20/4 e poço a 5,5 km de
profundidade começou a vazar.
http://divulgarciencia.com/categoria/eua/
http://na.unep.net/geas/real_time/alert_2010_08.php
24
leilacordeiro.blogspot.com
�Golfo do México, EUA, 2010 (cont.):11 funcionários da British Petroleum morreram;
4 milhões de barris vazaram em 87 dias (46 mil barris/dia);
~ 640 milhões de litros em cerca de 200.000 km2 (~ PR);
Cúpula tampou o buraco em 15/7;
Cimento “selou” o poço em 18/9.
Acidentes Históricos Nacionaishttp://ambientes.ambientebrasil.com.br/energia/acidentes_ambientais/principais_acidentes_com_petroleo_e_derivados_no_brasil.html
http://fotos.estadao.com.br/galerias/cidades,relembre-os-ultimos-vazamentos-de-petroleo-na-costa-do-brasil,9625,230526
�Rio Iguaçu (PR), 2000 – 4 milhões de litros
�S.Sebastião (SP) – ~ 150 vazamentos nos últimos 30 anos
�P-36, 2001 (RJ) Plataforma flutuante afundou pois válvula defeituosa levou água, óleo e gás
a um tanque inoperante. A pressurização no tanque causou a explosão,
atingindo uma das colunas de sustentação da plataforma.
11 funcionários da Petrobrás morreram.
diariodopresal.wordpress.com
25
�Poço da Chevron, 2011 (RJ) – mancha de 162 km2, a 120 km do
litoral, 140 mil litros.
http://noticias.r7
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20111116.h
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�Pré-sal , 2012 (SP) – tubulação que liga poço à superfície –
25,5 mil litros, a 250 km do litoral.
�Tramandaí, 2014 (RS) – 4 mil litros, a 6 km do litoral, durante
descarregamento de navio.
�Aracruz, 2015 (ES) – Vazamento de gás e posterior explosão
mata 9 trabalhadores em navio-plataforma “alugado” para a
Petrobrás a 120 km da costa.http://economia.estadao.com.br/noticias/geral,acidente-em-navio-plataforma-da-petrobras-no-espirito-santo-deixa-tres-mortos,1632895
�Itaguaí e Mangaratiba, 2015 (RJ) – Roubo de combustível ? –
600 L de óleo que foram para o córrego e oceano.http://g1.globo.com/rio-de-janeiro/noticia/2015/06/vazamento-de-oleo-em-duto-da-petrobras-atinge-praias-do-rj.html (*)
26
Efeitos na vida aquática atingida:
�Óleo é menos denso - camada dificulta entrada de sol e gases;
�Nos animais marinhos pode provocar: película que dificulta
trocas gasosas, intoxicação, alteração do comportamento
(efeito narcótico) e ateração do sabor;
�Nas plantas causa obstrução dos estômatos(↓ fotossíntese).
Procedimentos em acidentes:
�Contenção (redes com material impermeáveal ao óleo);
�Bombeamento de água e óleo misturados;
�Captura e tratamento de animais de médio e grande porte;
�Remediação química;
�Biorremediação – produção de biossurfactantes.
Na armazenagem�Construção de tanques;�Corrosão;�Acidentes (vazamentos, raios, incêndios).Santos, 2015 – tanques de etanol e gasolina pegam fogo por dias...http://www1.folha.uol.com.br/cotidiano/2015/04/1611680-tanque-de-combustivel-explode-e-causa-incendio-em-deposito-de-santos.shtml
Principais Impactos Ambientais da Indústria do Petróleo
No Refino�Construção do empreendimento;�Resíduos Sólidos (aterro); Efluentes líquidos (ETE) e gasosos;�Possibilidade de acidentes;�Energia gasta.
Distribuição e transporte de derivados (dutos, navios e caminhões)�Perigo de acidentes �Construção (dutos);�Energia Gasta (combustível).
27
�Perigo de acidentes;
�Impermeabilização do solo (cimento asfáltico);
�Disposição final (óleo lubrificante);
�Combustão completa e incompleta;
�Gases de exaustão quentes.
Consumo dos derivados
Atendimento às legislações, sendo algumas:
�CONAMA 315/2002 (novas metas do Proconve) e 301/2003;
�ANP (309/01, 310/01, 104/02, 32/2007)
HC + O2 → CO2 + H2O + energia
HCmenores, CO, C, NOx, SOx
Antidetonantes(aditivos para auxiliar o combustível a suportar grandes pressões antes da faísca)
Inicialmente, à base de chumbo – Chumbo tetraetila –Pb (C2H5)4 – desenvolvido nos anos 20 – Causa poeira metálica –
proibido no Brasil desde 1986.
EUA e Europa - a partir dos anos 70 utilizou-se o MTBE (C5H12O)– Metil-terc-butila-éter.
Brasil – desde 1986 etanol em grandes quantidades na gasolina. (20-25%) – FEV 2015: 27%
Tendência – substituição do MTBE por Etanol (max 10%!!)
Na gasolina, o melhor hidrocarboneto para a explosão é o octano (C8H18) – não explode “fora de hora”.
Mas gasolina tem vários tipos de hidrocarbonetos, que não tem a mesma propriedade.
28
Diesel – metropolitano – 500 ppm de enxofre
Muito do material particulado está associado a sulfatos.
SOx - podem envenenar catalisadores do conversor catalítico
típicos de motores ciclo Otto .
Diesel com menos enxofre – permite sistema anti-poluição
Meta brasileira para 2009 ! : 50 ppm, “atingida” em 2012
Europa: 10ppm (2013 no Brasil)
PROCONVE 7
interior – 1800 ppm de enxofre (fim em 2014) ht
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29
EGR – regeneração de gases de escapeNOx é formado com mais facilidade em altas temperaturas.
Gases de escape são “devolvidos” à câmara de combustão após resfriamento. A mistura ar / gases de escape (até 30%) em temperatura menor dificulta formação de NOx.
SCR – conversão catalítica seletivasolução de uréia/água é pulverizada nos gases de escape, formando amônia, que reage com NOx formando N2 e água.
Arla 32 (32,5% de uréia de alta pureza)
Nos dois casos, há posteriormente o conversor catalítico de oxidação.
http://sites.petrobras.com.br/minisite/assistenciatecnica/perguntas.asp
http://sites.petrobras.com.br/minisite/assistenciatecnica/perguntas.asp
30
Termelétricas
Atlas da ANEEL – novembro de 2008:
Brasil (2007) – dos 102 GW de potência instalada, 26,14% provém de termelétricas;
626 termelétricas abastecidas a diesel, óleo combustível, ultra-viscoso e gás de refinaria
Em 2007 termelétricas a base de derivados de petróleo produziram 13,7 TWh (2,8% do total produzido)
Brasil (2014) – dos 624,3 TWh de eletricidade ofertada 32,9% vieram de termelétricas (2013 = 610 TWh ofertados, 28,3% de termelétricas)
Mundo (2013) – 77% da eletricidade veio de termelétricas (41,3% do carvão mineral, 21,7% do gás natural, 10,6% do urânio e 4,4% de derivados do petróleo (2012 = 78,8%)
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétria, 06/04/2015
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/OperacaoCapacidadeBrasil.cfm
O Brasil possui 3.705 empreendimentos em operação, totalizando 143,5 GW de potência instalada (Térmicas: 8,63% biomassa; 17,86 % fósseis; 1,39% urânio; = 27,9%).
6,26%
31
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétria, 13/02/2016
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/FontesEnergia.asp?
O Brasil possui 4.450 empreendimentos em operação, totalizando 141,6 GW de potência instalada.
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétria, 19/03/2016
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/FontesEnergia.asp? (*)
O Brasil possui 4.481 empreendimentos em operação, totalizando 146,6 GW de potência instalada.
10,4 GW (7,1% do total) de derivados de petróleo
32
ANEEL – Agência Nacional de Energia Elétria, 19/03/2016
http://www.aneel.gov.br/aplicacoes/capacidadebrasil/FontesEnergia.asp? (*)
Termelétricas à base de derivados de petróleo
2014
Fon
te:
Balanç
o Ene
rgético
Nacion
al 2015 –
Dispo
níve
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me.g
ov.b
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IMPORTAÇÕES – 33,8 TWhOFERTA: 624,3 TWh
CONSUMO: 531,1 TWh
Brasil (2013) – 32,9% da oferta de energia brasileira vem de termelétricas.
33
Fonte: Balanço Energético Nacional 2014 – Disponível em www.mme.gov.br
2013
Brasil (2013) – 28,3% da oferta de energia brasileira vem de termelétricas.
IMPORTAÇÕES – 39,9 TWh // OFERTA: 609,9 TWh // CONSUMO: 516,3 TWh
Fonte: Balanço Energético Nacional 2013 – Disponível em www.mme.gov.br
Brasil (2012) – 22,3% da oferta de energia brasileira vem de termelétricas.
IMPORTAÇÕES: 40,2 TWhOFERTA: 592,8 TWh CONSUMO: 498,4 TWh
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Atlas da ANEEL
3ª. Ed.
Brasília, 2008
Disponível em
www.aneel.gov.br
Geração de CO2 na cadeia produtiva do petróleo:
Consumo: 91,7%
Refino: 5%
Transporte até as refinarias: 2,3%
Transporte dos derivados: 1%
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