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UNIVERSIDADE REGIONAL DO CARIRI - URCATECNOLOGIA DA CONSTRUO CIVIL
SANEAMENTO BASICO
CONSTRUO DE REDES DE ABASTECIMENTO DE GUA
BRYZA MARIA SILVEIRA NOBRE
EVERTONFABRICIOJOSAFA
JUAZEIRO DO NORTE-CE2012
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I- Historia das redes de abastecimento
Desde o inicio da humanidade o homem tem uma luta constante pela
sobrevivncia, essa luta baseia-se em permanecer vivo diante de dificuldades e
obstculos se adaptando aos diversos problemas existentes no mundo, u fatordecisivo para essa sobrevivncia a conquista e domnio da gua.
Historicamente vemos que isso vem definindo o curso de civilizaes e
populaes inteiras, um bom exemplo disso so as maiores cidades antigas
que geralmente foram construdas em torno de alguma fonte de gua.
Isso, alm de necessrio, com o decorrer do tempo foi evoluindo junto
com o homem para lhe dar maior comodidade, e foi isso que o fez perceberque poderia ainda mais manusear e dominara a gua, dai surgiram o que
podemos chamar de primeiros sistemas de abastecimento de gua, um bom
exemplo eram os canais dgua utilizados pela antiga civilizao Inca que
graas a isso puderam construir um grade imprio para sua poca.
Mas o que seria na verdade um sistema de abastecimento de gua?
De maneira bem grosseira o sistema de abastecimento de gua
responsvel por levar a gua bruta de uma funde, podendo ser essa, rio, poo,
aode ou outra fonte qualquer, para uma estao de tratamento, trat-la e lev-
la at as casas atravs de uma rede, todo esse processo e gerenciado pelas
concessionrias de gua que tambm cobra por isso.
II- Componentes de um projeto bsico
a- Memorial descritivo
A documentao do memorial descritivo dever conter informaes referentes sua defesa, devendo ser avaliados, no mnimo, os seguintes elementos:
descrio sucinta do municpio ou localidade, inclusive principais atividades
econmicas e equipamentos sanitrios urbanos com suas respectivas reas de
abrangncia;
concepo da obra, incluindo a justificativa da alternativa tcnica adotada,
bem como a forma de execuo de cada etapa ou fase da obra projetada;
informaes que possibilitem a aceitao/aprovao:
- da soluo tcnica adotada;
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- dos locais onde sero desenvolvidos os trabalhos;
- dos mtodos executivos;
- da descrio do material a ser utilizado; e
- da forma de implantao de cada etapa.
b- Memorial de clculo
Planilha de dimensionamento de toda e qualquer parte integrante do
projeto, devendo ser observados, no mnimo, o que se segue:
detalhamento dos estudos e dimensionamento da obra ou servio;
detalhamento dos clculos, das quantidades dos servios, inclusive dos
materiais, de acordo com os quantitativos da Planilha Oramentria;
no caso de construo de poo, apresentar o Laudo Geolgico ou estudo de
locao do mesmo;
memria de clculo das quantidades de materiais e servios o projeto
bsico dever apresentar a planilha de quantitativos de materiais e servios,
calculados de acordo com as normas, especificaes e manuais tcnicos e so
de responsabilidade do projetista. A memria de clculo detalhada s ser
exigida em caso de dvidas quanto aos valores apresentados na planilha.
c- Plantas
Verificao bsica:
material grfico completo e suficiente;
a planta de situao dever esclarecer a rea de abrangncia, etapas de
implantao e localizao;
a planta baixa dever apresentar indicao de cotas e dados relevantes do
projeto;
a planta de cortes e detalhes devero ser suficientes para a compreenso;
no caso de construo de poos, dever ser apresentado o croqui construtivodo poo (planta da captao);
rede hidrulica com dimetros de tubulaes e demais dispositivos
localizados;
detalhes referentes aos projetos estruturais, sendo que as instalaes e obras
complementares devero ser suficientes avaliao precisa dos quantitativos
propostos.
d- Planilha oramentriaDevero ser observados, no mnimo, o que se segue:
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detalhamento, item por item, de todos os servios que compe cada fase da
execuo;
o detalhamento dever incluir material e mo-de-obra e estar compatvel com
as aes propostas;
para construo de poos, dever ser apresentado a Planilha de servios e
materiais de todas as fases construtivas do mesmo, sendo que o projeto
dever estar compatibilizado com a geologia descrita no laudo geolgico ou
no estudo de locao;
o custo das obras ou servios dever estar atualizado com base nos preos
de mercado praticados regionalmente;
a indicao dos servios preliminares dever estar de acordo com as
respectivas unidades e quantidades propostas,
caso seja indispensvel a implantao de canteiro de obras, o custo dos
servios preliminares dever estar abaixo de 4% do valor da obra;
verificar se o BDI (Bonificao e Despesas Indiretas) e encargos sociais esto
embutidos nos preos unitrios de servios e materiais;
os custos de mobilizao e desmobilizao de equipamentos devero estar
relacionados com a utilizao de equipamentos pesados;
as unidades devero estar compatveis, evitando-se itens globais.
e- Cronograma fsico-financeiro
Dever ser observado:
compatibilizao do prazo de execuo da obra ou dos servios com as
aes propostas;
pertinncia do cronograma fsico-financeiro com o custo e durao das obras
ou servios;
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Rede de distribuio de gua
1.0- Definio
A Rede de Distribuio de gua (RDA) definida como o conjunto de
tubulaes e rgos acessrios destinados a atender demanda de gua
segura para consumo humano de uma populao, de forma contnua, em
quantidade, qualidade e presso adequadas. Apesar de ser o componente de
maior custo de implantao do sistema de abastecimento de gua,
normalmente a RDA contm menos de 2% do volume total de gua do sistema.
2.0- Componentes da rede de distribuio de gua
As redes de distribuio de gua basicamente so formadas pelas
tubulaes e dispositivos. Na literatura, o sistema de medio e as ligaes
domiciliares so considerados isoladamente da rede de distribuio, apesar de
estarem ligados a ela neste estudo eles foram considerados como parte da
rede de distribuio de gua e deles ser realizada uma breve descrio.
2.1- Tubulaes
Nome dado ao conjunto de tubos e conexes assentados com a
finalidade de transportar um fluido ou uma mistura deles de um ponto a outro.
Tubos so condutos fechados, geralmente de seo circular semelhantes a
cilindros ocos. Podem funcionar como condutos forados, isto , o lquido neles
escoa sob presso diferente da presso atmosfrica; so fechados e
funcionam sempre totalmente cheios de gua; ou como condutos livres, que
quase sempre apresentam superfcie livre do nvel de gua com presso
interna igual presso atmosfrica (AZEVEDO NETTO et al., 1998). Os
principais tipos de materiais de que so fabricados os tubos e conexes
utilizados em sistemas de distribuio de gua so: ferro fundido dctil,
policloreto de vinila (PVC) e polietileno (PE). Alm desses materiais, tambm
so utilizadas tubulaes de ao com junta soldada ou elstica, ferro fundido
cinzento, PVC reforado com fibra de vidro e polister reforado com fibra de
vidro e fibrocimento. O Quadro abaixo mostra informaes gerais sobre os
diversos tipos de tubulaes usadas em redes de distribuio de gua.
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2.2- Dispositivos usados nas redes de distribuio
Alm das tubulaes implantadas na maioria das vias pblicas
necessrio que sejam instalados dispositivos que auxiliem a operao e
manuteno das redes de distribuio.
Os dispositivos compostos por vlvulas de controle; por exemplo,
vlvulas redutoras de presso, vlvulas de reteno e vlvulas reguladoras,
tambm so utilizados para melhorar a eficincia da operao de uma rede
com relao s presses, abastecimento de gua e custo de energia eltrica.
Todos os dispositivos necessitam ser projetados e instalados corretamente e
necessariamente requerem manuteno regular. A correta localizao de um
dispositivo pode ser efetuada com uso de um programa computacional para
modelagem de rede de distribuio de gua.
A operao de vlvulas pode ser feita de ponto remoto e,
necessariamente, deve ser realizada de maneira a minimizar os efeitos
indesejveis de transientes hidrulicos. importante que a rede de distribuio
tenha acessrios que possam ser operados atravs do uso de prticas de
manuteno e operao que, alm de higinicas, dispensam mnimo tempo de
interrupo da operao. O uso de dispositivos com by-pass, conexes com
flanges e juntas de desmontagem permite a retirada de servio de vlvulas
redutoras de presso e de medidores para a devida manuteno. Esta soluo
possibilita a instalao de uma segunda vlvula, de tal modo, que sempre
existir uma vlvula em uso enquanto a outra estiver em manuteno. As
caixas de proteo dos dispositivos devem ter dimenses compatveis com os
servios de manuteno a serem realizados e apresentar adequado sistema de
drenagem para reduzir a possibilidade de ingresso de contaminantes. Todos os
acessrios devem ser cadastrados pela rea operacional para possibilitar arpida localizao e acesso a essas unidades. Os principais acessrios usados
em distribuio de gua so:
- Dispositivos:
- de manobra ou de controle;
- de descarga;
- redutor de presso;
- sustentador de presso;- de entrada ou eliminao de ar;
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- de proteo das redes;
- de combate a incndio;
- Sistema de medio, e
- Ligaes prediais.
Utilizamos o termo dispositivo, ao invs da denominao mais simples
vlvula ou hidrante, para caracterizar o conjunto de elementos que
constituem um dispositivo em que a vlvula ou o hidrante apesar de ser o
elemento mais importante - apenas um dos seus elementos. Cada dispositivo
possui seu prprio esquema de montagem e os cuidados a serem tomados so
especficos para cada um deles.
3.0- Tipos de Rede de distribuio de gua
Uma rede de distribuio de gua normalmente composta por dois
tipos de condutos ou tubulaes (ABNT, 1994):
3.1- Principais: denominados tambm conduto tronco, tubulao
mestra ou primria, com maior dimetro, tm por finalidade abastecer os
condutos secundrios. Essas tubulaes so responsveis pela
conduo da gua desde a sada de reservatrios ou unidades de
bombeamento at a rea de abastecimento. A manuteno da rede
primria usualmente com dimetros superiores a 200 mm via de
regra mais difcil de ser realizada em comparao com as tubulaes
secundrias; os operadores precisam estar conscientes dos riscos e
danos associados com as redes primrias para planejar as intervenes.
3.2- Secundrias: demais tubulaes da rede de distribuio de gua.
4.0- Configurao das redes de distribuio de guaAs redes tm diferentes configuraes devido disposio das
tubulaes principais e ao sentido de escoamento nas tubulaes secundrias
e, desta forma, podem ser classificadas como ramificadas, malhadas ou
mistas.
4.1- Rede ramificada
O abastecimento neste tipo de rede feito a partir de uma tubulao
principal, alimentada por um reservatrio ou estao elevatria, e a distribuio feita diretamente para os condutos secundrios. A Figura 1 mostra a
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configurao de uma rede ramificada. Este tipo de rede apresenta vrias
pontas secas ou mortas extremidades de tubulaes em que h grande
probabilidade de acmulo de material da rede e estagnao da gua, por haver
pouca possibilidade de circulao da gua. A instalao de dispositivos de
descarga estrategicamente instalados e sua operao peridica constituem
medidas necessrias para garantir a qualidade da gua distribuda.
Figura 1: Esquema de uma rede ramificada.
Fonte: Tsutiya (2004).
4.2- Rede Malhada
As redes malhadas so compostas por tubulaes principais que
formam anis ou blocos, de modo a ser possvel abastecer qualquer ponto do
sistema por mais de um caminho, como mostra a Figura 2. Este tipo de rede
permite maior flexibilidade operacional para atender a demanda e facilidades
com a sua manuteno, com pouca interrupo no fornecimento de gua. Este
traado tambm tem vantagens em relao qualidade da gua, pois oescoamento da gua pode ocorrer nos dois sentidos da tubulao, alm de no
haver formao de pontas mortas.
4.3- Rede Mista
Esse tipo de rede predomina em nossos sistemas de abastecimento de
gua; ele composto pela associao de redes ramificadas com redes
malhadas.
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Figura 2: Esquema de uma rede malhada com anis ou malhas.
Fonte: Tsutiya (2004).
5.0- Redes de distribuio de gua simples e dupla
As RDA podem ser assentadas de duas formas distintas. As tubulaes
podem ser assentadas nas ruas e, normalmente, so constitudas de uma
nica linha, denominada rede simples, ou ento as chamadas redes duplas,
pois as tubulaes so assentadas em ambas as caladas da rua.
As redes duplas apresentam as seguintes vantagens:
podem ser assentadas em profundidades menores, pois no estosujeitas s aes do trnsito pesado do meio da rua;
permitem economia no custo de reposio de pavimentao;
atrapalham menos o trnsito na fase inicial de implantao e na
manuteno; e
reduzem os custos das ligaes domiciliares (TSUTIYA, 2004).
A NBR 12.218/1993 prescreve o uso de rede dupla nos seguintes casos:
a) em ruas principais de trfego intenso;b) quando o estudo demonstrar que a rede dupla ser mais econmica.
Para Wiendl (1973) a nica desvantagem das redes duplas, que a
inviabiliza como soluo geral para a cidade, seu custo mais elevado. Esse
fator, por sua prpria natureza, deve ser bem avaliado e confrontado com as
vantagens apresentadas.
Algumas Prefeituras de cidades do interior do Estado de So Paulo tm
aprovado leis que obrigam a instalao de redes duplas pela concessionriados servios de abastecimento de gua e esgotos. A razo principal para essa
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medida a freqente necessidade de reposio asfltica principalmente em
bairros com pavimentao recente.
A SABESP prescreve para novos empreendimentos imobilirios a serem
instalados no interior do Estado de So Paulo, em ruas pavimentadas ou com
previso de serem, a implantao de redes duplas construdas nos centros dos
passeios. Em casos excepcionais, aps a aprovao da unidade operacional
da SABESP, elas podero ser construdas no tero mais alto carrovel das
ruas, onde elas devero ser executadas, incluindo tambm as ligaes
domiciliares dos dois lados da rua (SABESP, 2002). Aqui tambm observado
o cuidado com as futuras reposies asflticas em pavimentos recentes.
Para Wiendl (1973) a escolha pelo assentamento de tubulao nica
unicamente por convenincia hidrulica. A tubulao nica em ruas deveria ser
localizada meia distncia das casas, isto , no meio da rua; entretanto isto
nem sempre possvel, devido s interferncias com galerias de guas
pluviais, redes coletoras de esgotos etc. A colocao no tero mdio permite
manter uma distncia adequada em relao aos coletores de esgotos e
galerias de guas pluviais e, desta forma, reduz a possibilidade de
contaminao da RDA.
6.0- Normas
ASSOCIAO BRASILEIRA DE NORMAS TCNICAS.
NBR 10156- Desinfeco de tubulaes de sistema pblico de abastecimento
de gua. Rio de Janeiro, 1987.
NB 593- Elaborao de projetos de reservatrios de distribuio de guas para
abastecimento pblico. Rio de Janeiro, 1997.
NB 594- Elaborao de projetos hidrulicos de redes de distribuio de gua
potvel para abastecimento pblico. Rio de Janeiro, 1997.
NB 587- Estudos de concepo de sistemas pblicos de abastecimento de
gua. Rio de Janeiro, 1989.
NB 591- Projeto de guas para abastecimento pblico. Rio de Janeiro, 1991.
7.0- Traado dos condutos
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Os traados dos condutos principais devem levar em conta, de
preferncia:
- ruas sem pavimentao;
- ruas com pavimentao menos onerosa;
- ruas de menor intensidade de trnsito;
- proximidade de grandes consumidores;
- proximidade das reas e de edifcios que devem ser protegidos contra
incndios.
Em geral, podem ser definidos trs tipos principais de redes de distribuio,
conforme a disposio dos seus condutos principais:
a) Redes em espinha de peixe - os condutos principais so traados, a
partir de um conduto principal central, com uma disposio ramificada;
Figura 3
b) Redes em grelha - os condutos principais, que so ligados a uma
canalizao mestre numa extremidade, so mais ou menos paralelos
entre si;
Figura 4
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c) Redes malhadas as canalizaes principais formam circuitos
fechados.
Figura 5
8.0- Execuo de obras de rede de abastecimento de gua
A primeira etapa da construo de uma rede de abastecimento de guase inicia pelo planejamento, onde h todo um estudo seno esse, da forte degua a ser explorada, das diferenas de nvel em relao a estao detratamento, to como da rede em si.
E logicamente aps esse estudo h a fase de projeto, onde sero
estabelecidos todos os oramentos e prazos previstos alm de trabalhos aserem realizados como retirada de pavimentos, escavaes de valas, uso demaquinrios pesados, dentre outros.
Aps essa fase de projeto concluda e a constatao da viabilidade daobra ser definida, partisse para a execuo.
Na fase de execuo o primeiro passo instalar o canteiro de obra, querequer certa destreza, pois uma m instalao de canteiro pode definir umcusto a mais na obra, afinal quanto mais vivel ficar esse ponto de apoio da
obra mais simples se torna o trabalho.
O passo posterior sinalizar a obra, pois dependente de onde se estatrabalhando haver uma mudana considervel e s vezes at prejudicial aofluxo de trafego de pessoas e veculos, nesse caso se o impacto for muitoconsidervel devesse haver uma boa estratgia de logstica, mas na maioriadas vezes isso analisado na fase projeto.
O transporte do material pode no aparecer no oramento mas tambm uma fase que requer uma certa ateno pois nesse momento pode haver
danos irreversveis a materiais importantes para a rede, por exemplo danificar
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uma bomba por conta de transporte feito de maneira errada, pode acarretar enecessidade da substituio desse material gerando prejuzos.
8.1- Instalao do canteiro de obras
O canteiro de obras deve ser instalado com cuidado, para que seja um
local de trabalho adequado e para que no oferea risco aos trabalhadores
nem aos habitantes do local.
8.2- Sinalizao da obra
Devem ser utilizadas placas de sinalizao indicando
obras no local, principalmente no caso de valas
abertas. No caso de interferncia no trfego de
veculos devem-se colocar placas nas redondezas
indicando a localizao do ponto de bloqueio de
trnsito e os desvios.
Tambm necessria a instalao de placas com
avisos de segurana para os trabalhadores, com
lembretes de normas, organizao e uso dos
equipamentos de proteo individual e coletiva.
Figura 6
Figura 7
Aps essa faze de instalao concluda a execuo em si tem inicio.Iniciando-se geralmente pela escavao das valas, que podem ou no
envolver retirada de pavimento, essa escavao Poe se dar de trs formas:manual com uso de trabalho braal, mecnica com uso de maquinrio pesadocomo, por exemplo, retroescavadeira, ou ainda intercalando as duas formas deescavao.
Em alguns casos dependentes da profundidade ou do material doterreno h a necessidade de escorar a vala que pode ser feito de varias
maneiras.
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Aps a vala est pronta e feita a instalao da tubulao sendo essacomposta por: montagem dos tubos, conexes, aparelhos e peas especiaiscomo estaes elevatrias e redutores de preo por exemplo.
Aps a instalao das tubulaes faz-se um reaterro parcial da vala para
que o tubo fique parcialmente prezo ao cho, podendo ser retirado rapidamentese necessrio.
Ento feito um teste de estanqueidade que compe-se de colocargua na tubulao para se verificar se no h vazamentos nas juntas, dai ajustificativa para um reaterro parcial, esse teste deve ser feitopreferencialmente no mximo a cada 500 metros.
Depois de constatada a qualidade das ligaes da tubulao feitoreaterro total da vala, sendo esse realizado em finas camadas para evitar
problemas como camalees de terra no meio da rua, isso pode ser feitomanualmente ou mecanicamente.
Aps feito o reaterro total e realizado a desinfeco da tubulao pararetirada de germes e bactrias existentes, isso e feito com gua e uma grandedosagem de cloro, geralmente 50 MG/L, injetado na tubulao, mas deve-setomar cuidado para que essa mistura no chegue aos consumidores, pois ela enociva a sade.
Aps tudo isso recolocado o pavimento de preferncia o mais breve
possvel e do mesmo material que havia antes para que o trafego sejarestabelecido.
E por fim e feita a limpeza total da obra retirando tudo que no fornatural do locar, exceto o sistema de abastecimento que agora esta apto afuncionar.
A seguir segue alguns dos passos anteriores mais detalhados.
8.3- Abertura de valas
Os passos para locao das valas so:- Marcao do eixo da vala;
- Marcao das paredes laterais das valas a partir do eixo;
- Pintura das delimitaes das paredes das valas.
8.4- Remoo de pavimento
A remoo do pavimento costuma ser feita por um profissional operando
uma picareta ou um martelo demolidor com posterior remoo do entulho comuma p.
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Valas maiores costumam ser feitas utilizando-se a prpria
retroescavadeira que ser utilizada na remoo de terra.
Podem ser usados equipamentos mais sofisticados, como ferramentas
que cortam o asfalto, permitindo mais rapidez e limpeza durante o servio.
8.5- Escavao e escoramento de vala
A escavao e o escoramento das valas devem ser
realizados com cuidado, adotando-se as tcnicas
necessrias de escavao e o escoramento de acordo com
o tipo de solo do local.
Figura 8
8.6- Preparo da Vala
A tubulao a ser assentada deve ter seu eixo demarcado a cada 20 m.
Os pontos de instalao de conexes, registros, ventosas, e cruzamentos em
nvel com outras tubulaes ou elementos enterrados, tambm devem ser
identificados.
8.7- Largura da vala
A largura da vala para os tubos Amanco PBAfort varia com a
profundidade:
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* Obs: Recomenda-se instalar os tubos em valas com no mnimo 60 cm de
profundidade. No existe limite mximo de profundidade para instalao. No
incio da escavao da vala, todo entulho resultante da quebra do pavimento
ou eventual base de revestimento do solo deve ser afastado da sua borda para
evitar o uso indevido no envolvimento da tubulao.
8.8- Fundo da Vala
O fundo da vala deve ser uniforme,
sem colos nem ressaltos. Para tanto, deve
ser regularizado.
No caso de solo rochoso (rochadecomposta, pedras soltas e rocha viva)
necessrio executar um leito de material
isento de pedras (areia), de no mnimo 15
cm sob os tubos.
No caso de solo argiloso, tabatinga ou
lodo, sem condies mecnicas
mnimas ara assentamento do tubo,deve-se executar uma base de
cascalho ou concreto
Convenientemente estaqueada. A
tubulao sobre tais bases deve ser
assentada, apoiada sobre bero de
areia ou material escolhido.
8.9- Assentamento da Tubulao
Assentamento da Tubulao Preferencialmente cada tubo assentado
deve ter como extremidade livre uma bolsa, na qual ser acoplada ponta do
tubo subseqente .
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Assentar a tubulao, com ligeira sinuosidade, ao longo do eixo da vala
para permitir futura dilatao sem prejuzo para o sistema.
Os podem sofrer pequenas deflexes durante a instalao. As regiesde emenda devero estar alinhadas e ancoradas. Abaixo a Tabela 4 apresenta
deflexo para tubos de 6 metros de comprimento total de acordo com o
Dimetro Nominal.
* Obs: No permitido o aquecimento dos tubos com a finalidade de se obter
curvas, execuo de bolsas ou furos.
8.10- Comprimento de Montagem (CM)
O comprimento total (CT) bem como o comprimento de montagem (CM)
dos tubos atendem norma NBR 56471/2004. O comprimento total (CT)
igual a 6,0 m (+ 1,0 %).
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8.11- Reaterro parcial da vala
Aps a colocao defi nitiva dos tubos, conexes e peas especiais no
fundo da vala, as partes laterais sero preenchidas.
O preenchimento feito at a meia altura dos tubos, com material
totalmente livre de pedras e em camadas com espessuras no superiores a 10
cm. Em cada camada, o material de enchimento dever ser forado a ocupar
tambm a parte inferior da tubulao, por meio da movimentao adequada de
ps ou, se o material for muito arenoso, pela execuo de aterro hidrulico
(com saturao de gua).
O adensamento dessas camadas iniciais dever ser feito de forma
cuidadosa, podendo ser usado soquetes manuais ou compactadores
mecnicos adequados, que garantam a no ocorrncia de choques com a
tubulao j assentada.
8.12- Teste de estanqueidade
O teste avalia a estanqueidade das juntas nas tubulaes de gua.
realizado com a utilizao de bombas e equipamentos adequados.
O teste executado atravs da aplicao, no trecho de rede, de
presses superiores presso de servio, por determinado perodo de tempo e
computado o volume de vazamento.
Sempre que possvel, todas as juntas devem ser verificadas quanto
sua estanqueidade, antes do seu recobrimento total. Os testes de
estanqueidade devero ser realizados preferencialmente entre derivaes e, no
mximo, a cada 500m de tubulao.
8.13- Reaterro total da vala
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O reaterro total deve ocorrer aps a realizao do teste de
estanqueidade e aps a correo dos vazamentos porventura constatados.
As zonas deixadas descobertas nas proximidades das juntas devero
ser aterradas com os mesmos cuidados utilizados nas etapas anteriores, de
modo a se garantirem condies homogneas de reaterro tambm nessas
reas.
O restante do reaterro, at a superfcie do terreno, dever ser realizado,
sempre que possvel, com o material proveniente da prpria escavao da
vala, desde que livre de pedras com
dimenses superiores a 3cm. Esse
material de enchimento ser
compactado em camadas com 20cm a
30cm de espessura, de modo a se
obter adensamento aproximadamente
igual do terreno original.
8.14- Desinfeco da tubulao
A desinfeco necessria para eliminar organismos nocivos,
causadores de doenas, que se encontrem no interior da rede de distribuio
de gua.
A desinfeco, geralmente, feita utilizando-se soluo de cloro com
concentrao de 50 mg/L.
Deve-se tomar cuidado para que a gua utilizada na desinfeco no
reflua tubulao de gua potvel.
Sempre que houver necessidade de se inserir, na tubulao j
desinfetada, pea ou conexes, estas devero ser previamente tratadas com
soluo adequada de cloro, sendo todas as operaes efetuadas na presenade fiscalizao.
8.15- Recomposio do pavimento
A recomposio de pavimentos dever ser realizada com a maior
brevidade possvel aps a concluso do reaterro, para permitir o
restabelecimento do trfego normal no local de execuo da obra ou servio.
Os materiais para a recomposio de pavimentos devero ser,
preferencialmente, da mesma natureza daqueles que existiam no pavimentodemolido.
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Alm de outros transtornos, falhas no pavimento das vias de trfego
podem causar acidentes de trnsito.
8.16- Limpeza do local da obra
Uma vez concluda a obra ou servio, dever ser procedida a imediata
limpeza do local de sua execuo. Esta uma providncia muito importante
para evitar mais incmodos vizinhana e tambm riscos de acidentes.
Contribui igualmente para a boa imagem da empresa encarregada da
execuo ou contratao da obra ou servio.
A limpeza pode consistir em simples varrio ou incluir limpeza com
aplicao de gua.
Cuidados devem ser adotados para evitar a propagao excessiva de
poeira e evitar entupimento de bocas-de-lobo e prejuzo ao adequado
escoamento de guas pluviais. Os entulhos resultantes devem ser
transportados para local adequado.
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